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Revista Nesta edição: Comissão Europeia vai criar mercado único de acesso à Net móvel O Windows Phone 7 já está “pronto a seguir” Facebook bate pela primeira vez a Google Já existem “vírus” para o Android Em 2012 Londres terá 100% cobertura de Wi-fi Irá o Facebook lançar um telemóvel? Intel adquire McAfee por 7.68 biliões de dólares “Killer App procura-se” por Hugo Miranda “Passado e valores, que Futuro” por Pedro Bernado Série i nº.3 outubro 2010 comissão de alunos do depaRtamento de infoRmática novo ano no di

Revista - opest.ul.pt · O Windows Phone 7 já está ... respectivo artigo. ... Em Portugal o conceito de Outsourcing diferencia-se da maioria dos

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Revista

Nesta edição:

Comissão Europeia vai criar mercado único de acesso à Net móvel

O Windows Phone 7 já está “pronto a seguir”

Facebook bate pela primeira vez a Google

Já existem “vírus” para o Android

Em 2012 Londres terá 100% cobertura de Wi-fi

Irá o Facebook lançar um telemóvel?

Intel adquire McAfee por 7.68 biliões de dólares

“Killer App procura-se” por Hugo Miranda

“Passado e valores, que Futuro” por Pedro Bernado

Série inº.3outubro 2010

comissão de alunos do depaRtamento de infoRmática

novo ano no di

editorial

Termo de responsabilidadeOs artigos assinados são da responsabilidade da secção, entidade ou autor que venha indicado no respectivo artigo. Só os artigos sem nenhuma indicação são da responsabilidade da CADI.

noTaOs artigos publicados são da exclusiva responsabilidade dos autores e não do meio da sua publicação.

direcção e ediçãoPedro Silva

redacçãoAndré Rosa, António Borges, Hugo Miranda, Hugo Silva, Nuno Martins, Marco Lourenço, Pedro Silva.

revisão de TexTosA. Branco

propriedadeComissão de Alunos do Departamento de InformáticaFaculdade de Ciência da Universidade de Lisboa;Bloco C6, 3º piso, 1749-016 Lisboae-mail: [email protected]://www.cadi.di.fc.ul.pt

design gráficoRaquel Ferreiraraqueldinizferreira.wordpress.com

impressão e acabamenToFergráfica - Artes Gráficas, S.A.

exemplares300

periodicidadeTrimestral

disTribuição graTuiTa

Índice

4 novidades 6 artigos 10 tema de Capa 14 diz o aluno 15 diz o professor 16 personalidade 17 dispositivos móveis 18 lazer

Esta edição contou com o apoio de:

Ano novo, a mesma vida…

Para quem já frequenta o Ensino Superior, o início de cada ano lectivo tem o dom de ser um período em que somos forçados a afugentar os (maus) há-bitos que tendencialmente se instalam durante as merecidas férias de Verão. A rotina de despertar mal o galo cante e voltar a entrar nas salas de aulas para tentar manter a concentração durante vários minu-tos consecutivos urge. O regresso às aulas é tam-bém normalmente acompanhado de alguma dose de ansiedade por todos nós pois somos confronta-dos com novos desafios e novas realidades, novas matérias e novos projectos. Mas apesar de todos os obstáculos superamos todas estas ansiedades e receios graças à nossa sede pelo conhecimen-to. Sede esta que através de uma aprendizagem constante leva-nos a aperfeiçoar o nosso engenho para o ofício que escolhemos para sustento futuro. Aprendizagem esta que, infelizmente, nem sempre é facultada através do veículo mais adequado e o que quando combinada com um sprint de avalia-ções por vezes leva a alguma frustração.A Praxe Académica é algo que tendo o seu expoen-

te de visibilidade neste período inicial do ano lecti-vo foi inevitável abordar nesta edição. Fonte de pa-rasitismo académico para uns, modo de vida para outros. Fomos falar com quem tem visões distintas acerca deste tema.

Ano novo, nova vida…

Para quem agora, pela primeira vez, deu o salto do Secundário para o Ensino Superior já deve ter cons-

tatado que existe um verdadeiro fosso entre estas duas realidades. Cabe a cada um de vós encarar esta fase inicial como uma fase transitória na vossa vida académica e encontrar dentro de si a capacida-de para contornar estas dificuldades iniciais.Muita dedicação e empenho às cadeiras será o

apelo que vários professores terão mencionado no início das aulas, mas talvez não terão mencionado algo que considero eu ser mais importante: esta fase, a de estudantes universitários, é uma das eta-pas mais marcantes, criativas e enriquecedoras na vida de todos vós. Têm de aproveitar com todos os pesos e medidas (porque existe vida para além das aulas e projectos), mas nunca esquecendo o main goal: assegurar para vocês mesmos um crescimen-to pessoal, cívico e intelectual, de forma a que me-lhor possam explorar a vossa formação académica.Cedo perceberão que a vida académica é como em-

barcar numa viagem de auto-descoberta onde tes-tamos os nossos limites e capacidades, elevamos o nosso pensamento, descobrimos e interagimos com novas realidades, mas sobretudo tornamo-nos cidadãos de um mundo globalizado e em constante mudança.

Termino deixando um adeus a estas páginas e desejando a melhor das sortes à futura CADI com votos que sejam tão ou mais ambiciosos do que a CADI que brevemente irá cessar funções.

Boa leituraPedro Bettencourt da Silva

Uma viagem de mil milhas começa com um simples passo

O acidente num dos aviões da companhia áerea Spanair, que em 2008 provocou a morte de 154 pessoas, pode ter tido origem num vírus informático que, na altura, contaminava o sistema informático desta companhia, relata o jornal El País.Este sistema, responsável por detectar falhas nos aviões da Spanair,

está configurado para emitir um sinal de alerta aquando da ocorrên-cia de três falhas simultâneas, como era o caso do avião que se des-penhou ao sair do aeroporto de Barajas, em Madrid. Se o sistema estivesse a funcionar correctamente este teria impedido o processo de descolagem, visto que, pouco antes do avião partir, foi regista-da uma falha técnica num sensor da aeronave. Sendo que a mes-ma falha manifestou-se duas vezes no dia anterior. Nesta situação o computador teria acusado a repetição, alertando os técnicos da companhia aérea. O ataque com vírus do tipo cavalo de Tróia terá, aparentemente, impedido a notificação destas falhas.

Chile publica lei que garante neutralidade da Internet

Foi apresentada uma proposta de cria-ção de um mercado único para a ban-da larga móvel nos 27 estados-mem-bros sendo que a medida a ser aceite pode produzir efeitos a partir de 2012.A proposta apresentada tem como

ponto de partida o aproveitamento dos feixes hertzianos que vão ficar livres após a migração das trans-missões de TV analógica para o sinal de televisão digital terrestre que deverão ocorrer em 2012.Segundo os responsáveis da Comissão Europeia estes afirmam que

a criação de um mercado único pode gerar um efeito de escala po-tenciando o desenvolvimento de serviços e dispositivos com custos mais acessíveis para todos os consumidores europeus.

O Chile torna-se assim o primeiro país no mundo a publicar uma lei que protege o principio da neutralidade na internet.Segundo a lei, cujo diploma foi aprovado

em Junho último, está explicito que os for-necedores de Internet não podem, de for-ma arbitrária, bloquear, interferir, discrimi-nar, impedir ou restringir o direito de qual-quer utilizador a usar, enviar receber ou oferecer qualquer conteúdo, aplicação ou serviço legal através da Internet.Contudo, a lei admite que “os concessio-

nários de serviço público de telecomunica-ções e os fornecedores de acesso à Internet

poderão tomar as medidas ou acções ne-cessárias para a gestão do tráfego e a ad-ministração da rede, no âmbito exclusivo da actividade que lhes tenha sido autoriza-da, sempre que não tenha por objectivo re-alizar acções que afectem ou possam afec-tar a livre concorrência”.

A Intel Corp.fez a sua maior aquisição em 42 anos de história, ao comprar a McAfee Inc. por $7.68 biliões de dólares. Em 3 anos e meio, o acordo é o 6º Maior do mun-do entre duas companhias de tecnologias, de acordo com a Capital IQ.A McAfee irá ajudar a melhorar a seguran-

ça dos chips (que se encontram em 80% dos PCs de todo o mundo), mas também

abrir uma nova fonte de receitas para a In-tel, que planeia vender o software de segu-rança com os seus chips para PC’s e para outros aparelhos com ligação à internet. Este negócio poderá ser a forma da Intel se

sobrepor a outras companhias em merca-dos em que é mais fraca, como é o caso dos telemóveis, já que irá oferecer vantagens significativas em termos de segurança.

O grande “culpado” são os jogos olímpicos que irão decorrer naquela cidade no verão de 2012.Boris Johnson, o Mayor de Londres, prome-

teu que tudo o que será poste de ilumina-ção e paragem de autocarro estará munido de dispositivos que serão capazes de fazer cumprir esta sua promessa. Este projec-

to, intitulado “Wifi London” está também envolvido numa ambição antiga de tornar Londres a capital tecnologia, não só do “velho continente” mas, de todo o mundo. Estas são boas notícias para os milhares de turista que pretendem seguir a tocha olím-pica uma vez mais.

Intel adquire McAfee por 7.68 biliões de dólares

novidades4 Revista CADI | Junho de 2010

Facebook bate pela primeira vez a GoogleActualmente os internautas norte-americanos passam mais tempo no Facebook do que em pesquisas através do Google. Quem avan-ça com esta informação são os investigado-res da empresa comScore Inc..Em Agosto último, a navegação pelas pá-

ginas da Google Inc.’s (incluindo YouTube, Gmail e Google News) foi ultrapassada pela navegação no Facebook: 39,8 vs 41,1 mi-lhões de minutos, o equivalente a 9,6% e

9,8% do tempo total que os utilizadores passaram na Internet du-rante o mês de Agosto. Em 3.º lugar ficou a Yahoo Inc. com 9,1%.

Em Agosto do ano passado Facebook e Google ocupavam, cada um deles, menos de 5% do total do tempo dispendido pelos utilizadores na Internet, enquanto que a Yahoo ocupava 12%. Em Julho deste ano, pela primeira vez o Facebook conseguiu ul-trapassar a Yahoo.

Comissão Europeia vai criar mercado único de acesso à

Net móvel

O Google sobrepõem-se às companhias de telefone por internet, como o Skype, ao permitir que os utilizadores realizem cha-madas para telemóveis e telefones fixos a partir do Gmail, sem ser necessária a insta-lação de uma aplicação adicional.Por enquanto o serviço estará disponível

apenas nos EUA e Canadá. A principal van-tagem para os utilizadores é o facto de as chamadas terem um custo bastante reduzido (2cent/min para Reino-Unido, França, China, Alemanha e custo 0 para os EUA e Canadá).O principal concorrente da Google será o

Skype, no entanto este último pode ser uti-lizado através do browser dos telemóveis, conferindo-lhe assim uma vantagem.De forma a chegar aos não utilizadores do

Gmail, a Google já entrou em contacto com campus Universitários e aeroportos para instalar cabines telefónicas.

Já é possível efectuar chamadas telefónicas através do Gmail

Em 2012 Londres terá 100% cobertura de Wi-fi

norte-americanas ofereceram iPads aos seus novos alunos

Cerca de 10 Universidades

está previsto ser lançado antes do final de 2010O Google Chrome OS

Vírus em sistema informático da Spanair pode ter sido causa de acidente de 2008

Privacidade é mote para nova rede socialO Facebook que se cuide pois já foi recentemente lançada uma rede social cuja principal preocupa-ção é a privacidade dos seus utilizadores. Esta nova rede, de seu nome diaspora, foi desenvolvida por quatro estudantes norte-americanos durante o re-

cente ataque que o Facebook sofreu devido às alte-rações que tinha efectuado à politica de privacidade dos seus clientes. Segundo um dos seus criadores um dos objectivos era “devolver o controlo acerca do que estes partilham com o resto do mundo”.

como browser predefinido, preterindo o Internet Explorer

A IBM adoptou o Firefoxartigos6 Revista CADI | Junho de 2010

Uma pergunta que se coloca muito hoje em dia no nosso departa-mento é: “o que vamos fazer depois de acabar o curso?”. Na maio-ria dos casos a resposta passa por ir para uma empresa de consul-tadoria fazer Outsourcing. Mas o que é o Outsourcing afinal?!Em Portugal o conceito de Outsourcing diferencia-se da maioria dos

outros países, digamos que grande parte do Outsourcing que se faz em Portugal nos dias de hoje, é o que nos outros países denominam por BodyShop. Pode-se dizer que o BodyShop é um tipo de Outsour-cing de tecnologia da informação, e que ambos os conceitos estão fortemente ligados à ideia de subcontratação de serviços. A diferen-ça real entre elas é o facto de que no BodyShop o serviço consiste em sub-contratação de “mão de obra” especializada para responder as necessidades do cliente, enquanto o Outsourcing é a subcontra-tação baseada em projectos com princípios, meio e fim.Esta diferença entre os conceitos implica também diferenças para

as três partes envolvidas, a empresa cliente, a empresa empreen-dedora e o empregado. No caso de um contrato de BodyShop a empresa cliente contrata

a empresa empreendedora mão-de-obra com o know-how preten-dido pelo cliente, isto é, há a contratação de um ou mais profissio-nais com conhecimentos necessários para atender as necessida-des da empresa cliente. Neste caso a empresa cliente é quem fica responsável pela gerência dos profissionais e o seu rendimento, ficando assim o profissional a trabalhar na casa da empresa clien-te e a empresa empreendedora com a responsabilidade de gerir os benefícios, salários e prémios dos profissionais. Se for um contrato de Outsourcing as coisas mudam um pouco,

a empresa cliente contrata a empresa de Outsourcing para pres-tar serviços baseados num projecto. Ou seja com o Outsourcing a responsabilidade de gerência do projecto, dos profissionais e os seus rendimentos ficam também a cargo da empresa de Outsour-cing, possuindo assim um forte compromisso com os resultados alcançados e podendo assim a empresa cliente dedicar-se ao seu negócio principal sem preocupações da parte que não é a sua área. Neste caso, os profissionais por norma trabalham na casa da empresa de Outsourcing. Mas para isto ser possível a empresa de Outsourcing tem que garantir que os profissionais destacados

para o projecto têm para alem do know-how necessário, o conheci-mento necessário acerca do negocio da empresa cliente.Para a empresa cliente os contractos de Outsourcing podem mini-

mizar os custos, mas o principal benefício do Outsourcing é mesmo diminuir o número elevado de fornecedores e a sua transformação de provedores de mão-de-obra para parceiros estratégicos de ne-gócios. No caso do Outsourcing a empresa cliente saberá sempre ao certo o que vai pagar, e não pagará pela ineficiência que possa existir, caso que não acontece no BodyShop porque a gerência dos profissionais fica ao cargo da empresa cliente. Mas como em tudo o Outsourcing também atrai alguns riscos, a

possível falta de conhecimento sobre o negócio do cliente por par-te da empresa de Outsourcing, empresas pouco cumpridoras, mas o maior risco e medo das empresas clientes é a perda de controlo da execução das actividades, confidencialidade e a possibilida-de de conflitos de interesse, no caso da empresa de Outsourcing prestar serviços idênticos a concorrentes seus. Estes factores são os principais para que muitas das empresas prefiram contratos de BodyShop, porque o risco de perderem informação interna para os seus principais rivais é demasiado arriscado. Uma empresa de Outsourcing tem de garantir a total confidencialidade ao ponto, como muitos de nós sabemos, de não poder divulgar apenas os projectos, mas também, não poder divulgar os seus clientes. No mundo dos negócios toda esta confidencialidade faz sentido, por-que nos dias de hoje a informação é o bem mais precioso de todos. Mais empresas, aos poucos e poucos, estão a alterar os seus contra-

tos de BodyShop, para Outsourcing. Mas para esta mudança de para-digma as empresas têm de estar bem preparadas, adaptando-se e re-estruturando-se em novos modelos de organização de modo a poder fazer contratos de Outsourcing para melhorarem os seus projectos. O Outsourcing não veio substituir de todo o BodyShop. A necessida-

de de contratação de profissionais especializados para alguns servi-ços, de tecnologias de informação, terá sempre um papel importante. Todavia, se uma empresa está fortemente ligada ao desenvolvimento de sistemas, independentemente da sua área de negócios, será ine-vitável não se converter aos contratos de Outsourcing.

Outsourcing e o BodyShop

por Nuno Martins

uma simples pesquisa no Google consome meio mililitro de água

Segundo um relatório da IEEE

Imaginas um mundo em que a tua navegação na Internet é condicio-nada pelo pacote de serviço que tens com o teu fornecedor? Pacote este que te pode dar uma prioridade mais elevada aos teus pedi-dos em relação a de outros utilizadores. Em que consegues aceder ao Facebook como se um dos seus servidores estivesse à porta de tua casa mas que para acederes ao site das finanças demorarias uma eternidade. Apesar de este último caso ser uma realidade a hierarquização de utilizadores na Internet (ainda) não o é. E não o é porque algo que sempre prevaleceu na Internet, desde os seus primórdios, foi a sua neutralidade. Mas o que é afinal o conceito da neutralidade quando se refere à Internet. De forma muito breve po-demos definir esta com o exemplo do pedido de acesso que vocês fazem quando querem aceder ao vosso site favori-to e o pedido que o Presidente Cavaco Silva efec-tua quando quer aceder ao seu e-mail. Estes são tratados pelo respectivos fornecedores sem que exista uma atribuição de prioridade a um em rela-ção aos demais o que leva a que todos tenham o mesmo tratamento no que toca à solicitação e en-caminhamento de pedidos. Ora a neutralidade na Internet voltou a ser tema de discussão desde que surgiram rumores que a Google estaria a negociar com a Verizon, uma empresa de telecomunicações norte-americana, no sentido de alterar a forma como encaramos a Internet. A Google (sendo ela própria um utilizador) sempre foi um dos maiores defensores da neutralidade na net, contudo com esta parceria com a Verizon parece deitar por ter-ra não só essa forma de ver a net mas também o próprio lema da Google que diz: “Don’t be Evil”. Desde o seu lançamento algo que sempre distinguiu a Internet foi o facto de não discriminar nenhum cliente/serviço ou afins. A informação sempre viajou de forma igual e equilibrada. É precisamente isso que a proposta conjunta da Goo-gle e da Verizon pretende mudar. Antes de mais o que ambas pre-tendem é a divisão da Internet em duas categorias, fixa e wireless. O que faz todo o sentido. Contudo as regras que apresentam para ambas são distintas. A neutralidade na net fixa seria salvaguardada

enquanto por wireless deixaria de existir deixando aos fornecedores de Internet a possibilidade destes fazerem as suas próprias regras. Tudo desde o bloqueio de sítios e aplicações até à hierarquização de clientes de acordo com o plano de pagamento estaria ao seu al-cance. Ora sabendo nós que o futuro da Internet tende para uma massificarão da utilização da sua componente wireless facilmente se percebe o porquê de tanto alarido à volta desta proposta. A di-visão da Internet móvel em duas faixas, uma para serviços pagos e outra para os comuns mortais é algo que mais do que subverter o princípio que sempre vigorou na Internet como também irá condi-cionar o desenvolvimento do próximo Google e do próximo Youtube. Mas como é possível tudo isto estar a acontecer? Graças a uma enti-

dade reguladora do governo dos EUA (a Federal Communications Commission) que é incapaz de se impor aos interesses tanto da Google como da Verizon graças a uma decisão judicial que impede esta de ter a autoridade de policiar a actividade dos fornecedores de Internet. Esta decisão judicial só poderá ser contrariada se o congresso dos EUA assim o entender e agir no sentido em alterar a legislação em vigor. Contu-do teme-se que o poder de lobby, sobretudo da Google, seja capaz de influenciar um Congresso que diria eu tem por norma deixar as grandes empresas regular-se a si próprias e esperar pelo melhor (assim aconteceu com a BP e a platafor-ma petrolífera responsável pelo maior derrame de sempre). Pela Europa já se começam a ouvir

vozes no sentido a garantir a neutralidade na Internet a 100%. A Comissão Europeia tem efectuado esforços no sentido a sensibilizar os seus estados-membros para que estas clarifiquem ou definam no seu quadro legislativo quais são as regras do jogo de forma a que os fornecedores de Internet também eles próprios estão conscien-tes de quais são os limites. Da América do Sul, região muito conhe-cida pelas suas ditaduras de esquerda, vêm boas notícias para os defensores da neutralidade na net, sendo o Chile o primeiro pais a garantir a neutralidade na Internet.

“Don’t be Evil” !=

“Do no Evil”?

A informAção Sempre viAjou de formA iguAl e equilibrAdA. é preciSAmente iSSo que A propoStA conjuntA dA google e dA verizon pretende mudAr.

por António Borges

A FAVORConselho Veteranos do DI

Como membro do CV, o que é para ti a praxe?Para mim a praxe é uma parte muito marcante da minha vida, por-que foi aqui que conheci alguns grandes amigos, amigos verdadei-ros capazes de realmente darem a camisola a quem está ao lado. Vivi momentos únicos que deixam saudades, momentos de arrepiar e entristecer, com um sorriso saudoso. Foi onde descobri limites pessoais, onde ultrapassei dogmas e tabus. No fundo posso dizer que foi na praxe onde aprendi muito e cresci muito como pessoa, ar-riscaria dizer que metade daquilo que sou hoje foi devido as inúme-ras experiências que passei pela praxe sozinho e juntamente com os meus amigos. Por mais que tentasse descrever a praxe não me era possível, porque a praxe não se explica nem quantifica. A praxe vive-se, aprende-se, gosta-se e deseja-se.

Qual o objectivo da praxe?A praxe no DI-FCUL pretende integrar e ajudar todo o novo aluno do

Departamento de Informática da FCUL. Não pretende, ao contrário da ideologia popular, humilhar ou prejudicar o “caloiro”. A praxe

tem um Código de Praxe que é o regulamento desta mesma, e o qual é respeitado por toda a comunidade que nela participa. Não obstante faço questão de salientar que a praxe rege-se a ela pró-pria, baseando-se largamente no bom senso de quem a aplica e de quem a recebe.Na nossa praxe, a comissão de praxe trabalha para os caloiros,

apesar de muitas pessoas pensarem que não. A comissão de praxe dedica-se de corpo e alma para criar actividades que incutam os 3 princípios da praxe, sendo eles a humildade, união e inteligência. Por mais que uma praxe aparente ser de extrema dificuldade ou mesmo impossível, existe uma solução. Nas praxes preservamos imenso o sentido de união entre os caloiros, para que o mesmo seja mantido durante anos, quer seja em motivos pessoais ou académicos. A praxe tem ainda um outro factor importante: dar a conhecer uma

vida académica não lectiva. Este factor é muito importante também pois uma vida sem experiências de lazer não é uma vida saudável, por este motivo a comissão de praxe, realiza algumas actividades de lazer, quer seja dentro do campus da universidade, quer seja por Lisboa ou mesmo noutros locais de Portugal.

CONTRAAluno do DI, Joao C.(nome fictício)

Como aluno do DI, o que é para ti a praxe?Actualmente a praxe é uma mera desculpa para alguém se pronun-ciar sobre a sua superioridade. O aluno que praxa ordena o caloiro e este acaba por ter pouca ou nenhuma oportunidade de opinar. É também uma desculpa para alguns alunos faltarem a aulas, tendo a praxe como descanso para a consciência ou quando a bebedeira não chega. Em muitos casos é declaradamente uma tentativa de rapazes de aproximarem das novas raparigas do curso (isto talvez não tanto aqui na FCUL). A praxe é a luta entre o elo mais forte e o mais fraco, num espaço temporal, onde, efectivamente, nesse ambiente existe um elo mais forte e um mais fraco e que apenas o mais forte ganha porque só ele existe.

Qual o objectivo da praxe?Sei que a ideia que circula é a de integração. A teoria de integração

por trás da praxe é um engano. Integrar não é acabar o dia com 100 flexões, não é o caloiro estar impedido da sua liberdade neste con-texto, não é simular actos sexuais, não é ser obrigado a estar na facul-

dade às 7 da manhã. Integrar é realizar actividades em conjunto onde existe uma socialização entre caloiros e veteranos, é dar a conhecer algo que é desconhecido. Em que patamar está o aluno que me praxa para eu não poder olhá-lo nos olhos durante a praxe? Isto não é que-rer passar uma mensagem de superioridade? Não sei se algum dia no passado a praxe foi a ideia que tenho dela, mas acredito que até há bem pouco tempo era uma prática saudável mas sempre associada aos alunos que posteriormente têm piores resultados escolares. A praxe devia servir para caloiros se conhecerem uns aos outros e na verdade, como muitas vezes vi, eles estão privados de um relaciona-mento durante algumas práticas da mesma. Outra questão que me coloco é: serão mesmo necessárias 3 ou 4 semanas de praxe para integrar? Ou uma mera desculpa para estarem em festa? Vamos ser realistas, como seres humanos dotados de inteligência que somos, chegamos aqui com pelo menos 18 anos, sem nunca ter passado por uma praxe e não foi por isso que passei esses 18 anos fechado em casa sem socializar e sem me adaptar a novas situações. Com todos estes anos de existência, é agora que vou precisar de ajuda? A praxe é inútil, que se assuma aquilo que ela realmente é.

8 Revista CADI | Junho de 2010

artigos Association of America foi “atacado” em resposta a medidas anti-pirataria adoptadas

O sítio da Motion Pictureque apresenta resultados de pesquisa sem pressionar o botão pesquisar

Google lança uma nova funcionalidade

Com o começo de mais um ano lectivo, a Faculdade de Ciências voltou a receber os seus já conhecidos alunos e, como todos os anos, entra-ram os caloiros e com eles as praxes. Assunto sempre muito debatido nesta fase do ano escolar, a praxe académica divide a opinião pública que muita vez se questiona sobre o que é realmente a praxe e se a pra-xe praticada hoje segue os mesmos traços tradicionais e objectivos da praxe praticada na sua origem ou, pelo menos, os que conhecemos. Praxe provém do latim praxis que significa actividade ou acção. É con-siderada uma tradição que nasceu em Coimbra no séc. XIII - aquando da criação, por D. Dinis, da primeira Universidade em Portugal - e con-sistia na imposição de horas de estudo e de recolha obrigatória aos estudantes da Universidade. Já no sec. XVIII, D. João V proíbe a prática da praxe, na sequência da morte de um estudante da Universidade, voltando esta a ser praticada a meio do séc. XIX com a abertura da Universidade do Porto e de Lisboa. É nesta altura que surgem os pri-meiros grupos anti-praxe. A praxe é novamente proibida em 1910 com a implementação da República voltando ao activo legal dez anos mais tarde, sendo o Estado Novo o grande impulsionador da causa e usando-a como forma de repressão e intimidação sobre os novos alunos. Já na crise académica de 1969 o luto académico instala-se - como forma de luta contra o fascismo – e com ele é abolida não só a praxe como também toda a prática de “tradição académica”. No ini-

cio dos anos 80, a praxe volta à prática por todo o país e nos anos 90 surgem os primeiros grupos de estudantes anti-praxe organizados.Mas qual a relação entre a história da praxe e a praxe como a conhe-cemos? O que pensam hoje as pessoas sobre a praxe? Para respon-der a esta questão, compreenda-se os dois lados da opinião, os que são a favor e os que são contra. Para um dos membros do Conselho de Veteranos do Departamento de Informática (DI) e, claro, a favor das práticas, a praxe “é uma parte muito marcante da minha vida” porque “conheci alguns grandes amigos, amigos verdadeiros ca-pazes de realmente darem a camisola a quem está ao lado”. Como membro activo nesta causa, não contém as palavras e afirma que “foi onde descobri limites pessoais, onde ultrapassei dogmas e tabus. No fundo posso dizer que foi na praxe onde aprendi muito e cresci muito como pessoa”. Do lado oposto, um estudante do DI (João C., nome fictício) e que se declara anti-praxe, dá uma opinião corrosiva sobre o significado da praxe para si, definindo-a como “uma mera desculpa para alguém se pronunciar sobre a sua superioridade”. Para João C. a sua falta de presença à praxe académica desde o seu ingresso na FCUL deve-se a esta ser uma “luta entre o elo mais forte e o mais fraco, num espaço temporal, onde, efectivamente, nesse ambiente existe um elo mais forte e um mais fraco e que apenas o mais forte ganha porque só ele existe”.

Sem meio-termo entre as opiniões, as diferenças saltam à vista. A praxe continua a ser praticada com todo o amor por quem a defende e criticada com unhas e dentes por quem é contra. Existiu no passado alunos que avançaram com processos contra as instituições que fre-quentavam alegando danos morais e físicos. Um dos casos mais me-diáticos remonta ao ano de 2002 com uma caloira do Instituto Piaget, Ana Damião, que se queixou de praxes violentas avançando mesmo com um processo contra o instituto. A caloira alegava que foi obrigada a simular orgasmos com uma planta, um poste de electricidade e ain-da martelos de plástico; despir a roupa e virá-la do avesso, etc. Isto leva-nos a outra questão: qual o objectivo da praxe? Confrontado com esta pergunta, o CV do DI defende que “a praxe no DI-FCUL pretende integrar e ajudar todo o novo aluno do Departamento de Informática da FCUL. Não pretende, ao contrário da ideologia popular, humilhar ou prejudicar o caloiro. (…) A praxe tem ainda um outro factor impor-tante: dar a conhecer uma vida académica não lectiva. Este factor é muito importante também pois uma vida sem experiências de lazer não é uma vida saudável (…)”. O aluno João C. assume um discurso completamente oposto, não vendo qualquer objectivo de integração ou de ajuda na praxe praticada: “a teoria de integração por trás da praxe é um engano. Integrar não é acabar o dia com 100 flexões, não é o caloiro estar impedido da sua liberdade neste contexto, não é si-

mular actos sexuais, não é ser obrigado a estar na faculdade às 7 da manhã. Integrar é realizar actividades em conjunto onde existe uma socialização entre caloiros e veteranos, é dar a conhecer algo que é desconhecido. Em que patamar está o aluno que me praxa para eu não poder olhá-lo nos olhos durante a praxe? Isto não é querer passar uma mensagem de superioridade?”. Será sempre com dificuldade que se poderá concluir qual dos lados está mais certo que o outro. A verdade é que na praxe académica nem tudo é bem mas também nem tudo é mau. Os chamados “pican-ços” com outros cursos, como por exemplo Biologia, onde ambos os departamentos invocam alto e bom som os seus cânticos são uma componente do lado bom, porém o conteúdo dos cânticos são uma componente do lado mau. As actividades nocturnas como a Festa do Caloiro, Rally Tascas ou Rally Metro são, também elas, actividades saudáveis para os novos alunos, que desta forma podem conviver uns com os outros num ambiente mais relaxado e de lazer mas onde muitas vezes são incentivados a beber em demasia e, posteriormen-te, praxados de forma menos correcta. Caberá a cada um fazer um julgamento e lutar pela sua causa mas também não é menos verdade que cabe a cada Conselho de Vete-ranos regular e perceber em que ponto do bom senso se encontra a situação. Bons estudos.

por Hugo Sousa

Como anda a Praxe no DIIntegração Académica

AULAS

FESTAS

INSCRIÇÕES

EXAMES

PRAXE PROJECTOS

AVALIAÇÕESORAIS

Ano novo no DITESTES

12 Revista CADI | Junho de 2010

Sendo esta a primeira edição da revista CADI do ano lectivo 2010/2011 não podíamos deixar de dar especial atenção aos novos alunos do nos-so Departamento tendo inclusive efectuado um inquérito na tentativa de os conhecer melhor. Os resultados podem ser consultados abaixo. Todos nós guardamos uma lembrança do nosso primeiro contacto

com a realidade, que só a FCUL consegue oferecer. Aquele impacto ini-cial com um aglutinamento de edifícios ímpar, a confusão habitual nas inscrições, os doutores da praxe sempre à procura de olhares de quem ainda está um pouco perdido no meio da multidão, o primeiro contacto com futuros colegas de curso… o primeiro contacto com algo novo. Após devidamente instalados na nossa nova rotina do dia-a-dia, so-

mos forçados a adaptarmo-nos a uma vivência completamente distin-ta do que estávamos habituados. As matérias são dadas a um ritmo alucinante, o distanciamento (exagerado por vezes) que o docente cria entre ele e os seus pupilos, prazos rígidos para a entrega de projec-tos, novos círculos de amigos, aprender as alcunhas dos professores (que agora deixam de ser stôres). Entre outros, estes são elementos que acompanham o tiro de partida nesta nova etapa do nosso percur-so académico. Esta etapa é tendencialmente difícil mas é um período que deve ser encarado como um desafio à nossa auto-determinação. Desafio que tem o condão de revelar o quão “verdes” ainda nos encon-tramos, mas também por vezes revela o quão maduros já somos. Este será, certamente, o primeiro teste do período de auto-descoberta que é frequentar o Ensino Superior. Para quem não criou ainda hábitos de estudo terá certamente uma fase inicial um pouco mais atribulada. É fácil sentirmo-nos perdidos se não apanhamos uma ou outra matéria que é parte integrante do resto do planeamento preparado para uma cadeira, mas o importante é que nunca devemos desanimar. Os horá-

rios de dúvidas, que são obrigatórios para todas as cadeiras, existem sobretudo para colmatar estes casos. Falando de aulas, reforço a ideia já pregada pelos professores: é im-

portante ir às aulas, sobretudo às práticas. Reconheço porém que tal missão nem sempre é fácil de cumprir. Geralmente nas aulas teóricas sentimos que estar ali um professor a falar durante uma hora ou um qualquer reprodutor de áudio teríamos o mesmo resultado. Contudo se tiverem a felicidade de terem um professor que opta por um modelo em que é esperada reciprocidade por parte dos alunos, tratem de olhar para o tópico da aula antes de ir para esta. Vejam o que será abordado e investiguem um pouco acerca dessa matéria. Meditem, reflictam e, se tiverem essa possibilidade, troquem perspectivas com colegas vos-sos que tenham feito o mesmo. Se seguirem estes passos irão consta-tar não só que as aulas deixam de ser um martírio tão grande, em que por vezes parece que estamos a ser muito lentamente esmagados por um rolo compressor, passando a sentirem-se livres para a partilha e criação um espaço de debate enriquecedor.Para além da ida às aulas, também vos foi dito que o trabalho que

desenvolvem fora das aulas assume cada vez mais importância. Para quem conhece o tratado de Bolonha, e a sua especificidade, saberá que este reforça a importância desse trabalho. Acrescentando também que quanto mais cedo este começar, melhor. Criem o hábito de estar umas horas por semana nos laboratórios. A forma mais simples de obrigarem vocês mesmos a cumprir esta recomendação é reservarem um ou mais períodos de tempo, durante a semana, no qual se compro-metem a estar nos laboratórios a aprofundar o que deram nas aulas, seja aquele exercício de IP que ficou por fazer ou até um que saiu da vossa cabeça, ou a resolver novamente os exercícios de cálculo para

que o provável copy-paste que fizeram do quadro evolua para mais do que isso. Obviamente que utilizar este período que reservaram no vos-so horário para jogar e estar no Facebook é batota.Para aqueles que escutaram com atenção as palavras do Director da

FCUL, durante a sua intervenção aquando da sessão de boas-vindas aos novos alunos, estarão lembrados que este reforçou a ideia que vocês “estão cá para estudar”. Vocês, por mérito, estão a ocupar uma vaga que certamente outros pretenderam mas que não conseguiram alcançar, referiu ele. Indo um pouco mais além nesta ideia diria que existe um compromisso e uma grande dose de responsabilidade para todos nós que, ao contrário de outras gerações de portugueses, tive-mos a possibilidade de ingressar no Ensino Superior. Lembrem-se que devem incutir em vós um princípio de exigência nas matérias que vos são ensinadas. Se até à década passada um dos grandes problemas da Economia portuguesa era a falta de formação da sua massa críti-ca, actualmente verificamos que a formação existe mas que o nível de desempenho ainda não atingiu níveis satisfatórios. Contudo, além da responsabilidade de adquirirem o vosso Grau Académico de eleição, com bom aproveitamento, existe também o dever complementar de se tornarem cidadãos devidamente formados, para que quando saírem deste Templo de Saber, que é a FCUL, consigam ser parte activa de uma sociedade que atravessa um período muito conturbado.É verdade que a comparação do actual paradigma do estudante do En-

sino Superior com o de umas décadas atrás leva-nos a uma triste con-clusão: a competitividade que o mercado de trabalho nos exige hoje deixa-nos pouco, ou nenhum, tempo para despender em actividades extra-curriculares. O resultado é facilmente previsível. Apesar de termos indivíduos que serão mais tecnicamente competentes, também teremos

um défice de formação cívica e humana nos alunos. Actualmente exis-te uma noção que os jovens adultos que frequentam o Ensino Superior estão distanciados das questões fundamentais que são os pilares da sociedade. Que estes preferem viver num mundo de ignorância (que é abençoada segundo alguns) em que só os seus objectivos a médio/lon-go prazo importam, indiferentes ao estado actual, e futuro, da sociedade na qual estão integrados. Mesmo antes de chegarem à sociedade civil estes efeitos já se sentem na micro sociedade na qual estão inseridas. Quantos serão os alunos que participam em acções de voluntariado?

Quantos são aqueles que pertencem a uma associação, a uma comis-são de curso, a uma juventude partidária ou até aos escuteiros? Quan-tos por cá no seu dia-a-dia comentam o estado em que se encontram alguns edifícios da FCUL no ano em que esta comemora o seu centená-rio? Quantos estão indignados pelo olho negro (C1) que a FCUL mostra a Lisboa e ao mundo desde 2008? Quantos serão aqueles que votam livremente para os diversos cargos ou órgãos sociais na qual irão estar representados por colegas seus? E desses que votam quantos farão uma devida reflexão daquilo que é realmente importante para si e para os seus colegas não se deixando levar pela conversa do amigo ou dou-tor de praxe ou apenas por conhecer alguém na lista x ou y. Quantos são aqueles que perante o comportamento pedante de um docente avançam com uma queixa contra este a quem de direito?O número exacto ninguém saberá dizer mas garanto-vos que já foram

mais. Cabe às geração que actualmente frequentam o ensino superior e que serão os futuros informáticos, físicos, químicos, biólogos, ma-temáticos, etc… inverter esta tendência de desresponsabilização do cidadão perante a sociedade.Sejam bem-vindos ao DI.

Factor decisivo para a escolha da faculdade Factor decisivo para a escolha da faculdadeDe 0 a 5, que valor atribuem à: De 0 a 5, que valor atribuem à:

Alunos de 1ª opção Alunos deslocados

Sim 55,81%

Não 44,19%

Alunos de 1ª opção

Sim 20%

Não 80%

Alunos deslocados

Sim 77,27%

Não 22,73%

Conheciam o Plano Curricular

Alunos de 1ª opção

Sim 55,81%

Não 44,19%

Alunos de 1ª opção

Sim 20%

Não 80%

Alunos deslocados

Sim 77,27%

Não 22,73%

Conheciam o Plano Curricular

Alunos deslocados

Sim 55,81%

Não 44,19%

Alunos de 1ª opção

Sim 20%

Não 80%

Alunos deslocados

Sim 77,27%

Não 22,73%

Conheciam o Plano Curricular

Conheciam o Plano Curricular Conheciam o Plano Curricular

Resultado dos inquéritos realizados a 30 de Setembro, a 44 dos 63 novos alunos de LTIC Resultado dos inquéritos realizados a 30 de Setembro, a 51 dos 64 novos alunos de LEI

Killer App procura-se

Passado e valores, que futuro

diz o docentediz o aluno

14 Revista CADI | Junho de 2010

Proposta para um pequeno passatempo. 1) pensar num número entre 0 e 20. 2) No telemóvel, activar o modo de descoberta de dispositivos do Bluetooth. 3) contar o número de dispositivos en-contrado e comparar com o número estimado em 1). 4) (opcional) tentar adivinhar qual dos desconhecidos que se encontra num raio de 5m chamou “biritu” ao seu telemóvel. Este passatempo tem a vantagem de poder ser realizado em qualquer lugar, sendo que, na maioria dos locais públicos de uma grande cidade, o valor será quase sempre maior que 0. Por exemplo, a experiência suge-re que no autocarro 750 à saída do Campo Grande, 3 é uma boa estimativa. No comboio das 18h37 em Entrecampos: aproximadamente 14.Estes números contam apenas com os utilizadores

que permitem a descoberta do seu dispositivo. No caso geral, os potenciais membros de uma hipotéti-ca rede sem fios seriam muito mais, pois à também que incluir todos aqueles que dispõem de disposi-tivos com interface de rede IEEE 802.11 (WiFi) e os que não permitem a descoberta do seu equipamen-to com Bluetooth. Actualmente, o conjunto destes dispositivos representa apenas um “potencial de comunicação” uma vez que não há muito para co-municar. Para que exista comunicação efectiva, fal-ta o interesse dos utilizadores. Este, por sua vez, nunca existirá sem as aplicações que permitiam discutir o desempenho do Benfica no campeonato, saber a velocidade do comboio pelo GPS do vizi-nho, obter recomendações de restaurantes ou jogar cartas com 3 outros participantes da rede.Os serviços de rede que suportariam estas aplica-

ções estão presente sem quase todos os disposi-tivos móveis mas não têm recebido muita atenção. Em complemento ao modo com infraestrutura, vul-garmente utilizado nas redes WiFi e que obriga à presença de um equipamento de suporte (o ponto de acesso), o protocolo IEEE 802.11 inclui também o modo ad hoc, em que os equipamentos comunicam directamente entre si. Por dispensar a infraestrutura, o modo ad hoc permite criar uma rede em qualquer lugar onde

existam pelo menos dois dispositivos. Adicionalmente, liberta as redes sem fios dos operadores de telecomunicações, ou seja, permite a criação de uma rede sem custos. Na família das redes sem infraestrutura incluem-se também as redes de sensores (com aplicações, por exemplo, na monitorização ambiental) e as redes veiculares.Os equipamentos de rede que suportam as redes com infraes-

trutura assumem o papel de fiáveis restadores de serviço. Por exemplo, o ponto de acesso de uma rede WiFi distribui um en-

dereço único a cada dispositivo, encaminha mensa-gens e coordena as transmissões dos dispositivos. Se o ponto de acesso falha, a rede deixa de estar operacional. Os dispositivos utilizam estes serviços através de bibliotecas fornecidas pelo sistema ope-rativo e por isso dispensam conhecimentos espe-cializados dos programadores das aplicações. Nas redes ad hoc é necessário encontrar uma for-

ma de assegurar os serviços básicos prestados pelo ponto de acesso sabendo que os dispositivos não são fiáveis. Há que distribuir e replicar respon-sabilidades, algo que aumenta significativamente a complexidade da rede. Contudo, a atenção que a comunidade científica tem vindo a dedicar a es-tas redes permitiu já resolver o conjunto mínimo de problemas necessário à sua utilização prática. Falta agora o processo de normalização, que, à se-melhança da Internet, permite que equipamentos de vendedores distintos comuniquem entre si, e a incorporação das normas em novas bibliotecas de sistema operativo. Mas mesmo isso poderá estar para mudar. Existem já algumas versões de sis-temas operativos open source para dispositivos móveis (vide por exemplo o Maemo). E, em último

caso, é sempre possível contornar a ausência de suporte das bi-bliotecas, incorporando estes serviços nas aplicações. Ou seja, aquilo que realmente falta, é um grupo de programadores motiva-dos para o desafio, marketing e imaginação para conceber a killer app. Existirá por ai alguém com estas características?

A Atenção que A comunidAde científicA tem vindo A dedicAr A eStAS redeS [Ad Hoc]permitiu já reSolver o conjunto mínimo de problemAS neceSSário à SuA utilizAção práticA.

por Hugo Mirandapor Pedro Bernado

No início de mais um ano lectivo no Mestrado em Engenharia Infor-mática somos bombardeados com o objectivo do mesmo. Essa infor-mação é-nos confidenciada pelos professores, está à clara no sitio do mesmo. O objectivo é claro: valorizar os alunos para que estes es-tejam ao encontro das necessidades do mercado de trabalho. Cabe--me a mim, por mera preocupação, debruçar-me e teorizar sobre o assunto, não porque discorde por completo, talvez mais da maneira que está a ser levado a cabo. Vejamos: A oferta de cadeiras opcionais este ano baixou consideravelmente; podemos simplesmente espe-cular. Talvez tenha havido pouca procura em anos anteriores, profes-sores com elevada carga horária ou até mesmo uma mera consequencia fruto de decisões administrativas. O próprio mercado de trabalho mostra sinais de es-tagnamento. Não é que exista uma falta de procura de mão-de-obra qualificada, assim como não existe falta de oferta da mesma; simplesmente existe demasiada consultadoria e outsourcing. Quanto à investigação, existiu um aumento na ordem dos 50% nas bolsas concedidas pela FCT a alunos licenciados, o que por si só demonstra uma aposta (ou compensação), apesar de o estatuto de bolsista ainda ser demasiado anti-quado: não há descontos, exige-se exclusividade...Partindo destas premissas, podemos facilmente con-

cluir que a qualidade do nosso mestrado vai diminuir. A diminuição da oferta de cadeiras cujo o seu poten-cial está a emergir de forma gritante (Trabalho Coorpe-rativo, Reconhecimento e Síntese de Fala, Prospecção e Descoberta de Informação, entre outras), vai restringir a nossa opor-tunidade de ganharmos bases nessas matérias. Consequentemente, o facto de a extinção destas cadeiras não ter levado ao aparecimento de outras, fará com que as cadeiras que já eram amplamente procura-das pelos alunos, ainda mais o sejam. Isto traduz-se em mais alunos, mais projectos para serem avaliados, menos tempo para os profes-sores e os seus projectos de investigação. Posto isto pergunto, onde está o aumento de valor? Entenda-se valor pessoal e o profissional (estudantes), valor educacional e pedagógico (professores) e até mesmo valor empresarial. Será que quando entrarmos no mercado de trabalho vamos conseguir ter diferentes perspectivas sobre deter-

minados problemas? Será até mesmo benéfico para uma empresa de topo captar colaboradores com conhecimentos equiparaveis? A meu ver não. Simplesmente porque à semelhança do mundo empresarial, a universidade tem de conseguir estar um passo à frente do merca-do, sem que tenha de depender deste. E isso consegue-se através da multidisciplinaridade oferecida aos seus alunos, que consequente-mente traduz-se num aumento do conhecimento, o que leva ao pró-prio aumento do prestígio da faculdade. Um ciclo simples e limpo, que nada afecta a lógica do mercado, antes pelo contrário, refinaria--a. A própria qualidade da investigação subiria. Teriamos alunos ain-

da mais decididos, ainda mais informados, com uma consciencia e um controlo maior sobre diversos ramos de informática, que possibilitaria a criação de mais projectos, mais interessantes e até mesmo com uma maior aplicação ao mundo real. E isto sem tocar nos fundos que o nosso departamento conseguiria captar, com o tal aumento de prestigio... Talvez os próprios re-cem mestrados não tivessem de se submeter à logica de mercado actual, conseguido eles próprios ditar as regras do seu futuro. Talvez seria demasiado utópico, mas se a altura para ser criativo e explorar caminhos diferentes não for esta, quando será? A meu ver devia existir uma presença ainda mais forte

do nosso departamento não só a nivel da nossa facul-dade, como da própria Universidade de Lisboa. Quer seja em participações nos projectos de investigação já existentes ou até mesmo a fazer de centro de informá-

tica. Seria uma maneira de conseguir financiamento para as faculda-des e até mesmo uma fonte de rendimento para os estudantes. Já que é tanto dinheiro investido para a nossa formação, porque não aproveitarmos o resultado desse investimento em projectos de re-modelação de software administrativo? Quantos projectos de inves-tigação não ganhariam com um informático na equipa, libertando os investigadores para aquilo que melhor sabem fazer? Imaginem que essa cooperação abria ainda mais as portas para integração de ca-deiras de outras faculdades no nosso curriculum... As possibilidades são infinitas e sairiamos certamente a ganhar. Não é um problema de visão, basta que haja vontade para tal.

à SemelHAnçA do mundo empreSAriAl, A univerSidAde tem de conSeguir eStAr um pASSo à frente do mercAdo, Sem que tenHA de depender deSte.

projecto, baseado no contexto do hipertexto, tendo como princi-pal objectivo facilitar a partilha e a actualização da informação existente entre os investigadores. Tendo este projecto sido enca-rado com bons olhos, com a ajuda de Robert Cailliau, é criado o protótipo de um sistema a que se chamou Enquire. Foi este siste-ma que serviu de base para a proposta que Berners-Lee apresen-ta em 1989 para um sistema global utilizando o hipertexto que viria ser chamado a World Wide Web. Berners-Lee tratou então de escrever o primeiro servidor da

World Wide Web, a que chamou “http” e o primeiro cliente, a que chamou “WorldWideWeb ”. Ambos corriam através do NeXTStep. Berners-Lee começou a trabalhar no projecto que lhe garantiu uma página nos livros de História em Outubro de 1990 tendo apresentado, e tornado disponível, o “WorldWideWeb” aos seus colegas no CERN em Dezembro desse mesmo ano. No verão de 1991 este chega à Internet sendo, claro, a primeira página Web a existir. O endereço escolhido foi http://info.cern.ch/info.cern.ch. Esta primeira página apresentava uma explicação do que era a World Wide Web, a forma como criar um browser, como configurar um servidor Web entre outras informações úteis. Entre 1991 e 1993, à medida que a tecnologia se ia espalhando

por todo o globo a Web foi aperfeiçoada por Tim utilizando fee-dback de utilizadores de todo o mundo sendo refinados a sua especificação inicial para os URI, o HTML e o HTTP. O primeiro ser-vidor fora do continente europeu surgiu em Dezembro de 1991. Em Novembro de 1992 já existiam 26 servidores em todo o mun-do e em Novembro de 1993 já eram cerca de 200. O lançamento do Mosaic pelo National Center for Supercomputing Applications sediado na Universidade de Illinois permitiu o acesso à Web por utilizadores de PC e Macintoshes.Já no MIT, em 1994, com o auxílio de várias empresas que par-tilhavam a sua visão, cria o World Wide Web Consortium (W3C) com o objectivo de desenvolver tecnologias (especificações, guidelines, software e ferramentas) para o melhoramento constante da Web. A filosofia de Tim de uma web sem custos adicionais tem sido sempre cumprida ao longo dos anos, tendo

inclusive o W3C decidido em 2003 que os standards ditados por estes baseados em tecnologias que não requerem o paga-

mento a terceiros. Em Dezembro de 2004 aceita o cargo de Pro-

fessor na Universidade de Southamp-ton de forma a poder trabalhar num

novo projecto, a Web semântica.Em Junho 2009 foi convidado pelo primeiro-ministro britânico Gordon Brown a integrar a sua administração com o objectivo de melhorar a acessibilidade aos documentos do seu governo na Web.

Vários foram os títulos que foi coleccionando sobretudo de-pois de 1994 onde se desta-cam a ordenação de cavaleiro pela Rainha de Inglaterra, o primeiro vencedor do Millen-nium Technology Prize (atri-buído pela Finlândia), sendo também membro da National Academy of Sciences(EUA).

Nascido a 8 de Junho de 1955, em Londres, Tim Berners-Lee fez juz ao ditado popular que diz “filho de peixe sabe nadar”. Filho de mate-máticos que, curiosamente, se conheceram quando estavam a criar o primeiro computador para ser vendido ao público em geral, Tim foi, desde cedo, influenciado por estes a pensar e trabalhar de forma ino-vadora. Tendo herdado o interesse dos pais pela tecnologia associada aos

computadores, Tim aos 21 anos decidiu construir o seu próprio com-putador utilizando materiais que tinha em casa. Este seu interesse por computadores levou a que um certo dia, enquanto estudante no Queen’s College, a utilizar o computador da Universidade para algo a que podemos chamar de brincadeira inocente. Após ter sido detec-tada o acesso ilegal, Berners-Lee foi banido de utilizar o computador da Universidade. Em 1976 licenciou-se em Física tendo nesse mesmo ano começado a trabalhar como programador para uma empresa de telecomunicações.Em 1980, como consultor externo no CERN, redige uma proposta de

personalidade dispositivos móveis

16 Revista CADI | Junho de 2010

Após vários meses de trabalho intensivo a Microsoft terminou o Windows Phone 7 fal-tando agora só que as operadoras móveis terminem os pormenores finais para vermos no mercado smartphones com este novo SO.A Microsoft afirmou que este novo SO é a

sua plataforma móvel mais testada de sem-

pre, com “quase dez mil dispositivos a correr testes automatizados numa base diária, e mais de meio milhão de horas de utilização”.Não foi avançada nenhuma data para a co-

mercialização do primeiro smartphone com a ultima jóia da coroa da Microsoft mas es-pecula-se que Novembro será o mês eleito.

Estará o Facebook a seguir as pisadas da Google no que toca ao lançamento de um smartphone? Segundo o TechCrunch.com a resposta é sim. Tal resposta até podia ser posta em causa não fosse o TechCrunch.com quem noticiou em primeira mão, há cerca de um ano, que a Google iria lançar um telemóvel (que revelou-se ser o Nexus One). Tal como é a prática comum, é avan-çado que ao Facebook caberá o desenvol-vimento do software sendo que o hardware será feito por uma terceira parte.

Segundo as fontes da noticia sensivelmen-te uma ano atrás o Facebook tornou-se mais receoso do cresciemento das plataformas iPhone e Android. Apesar de existirem vá-rias Facebook apps para ambas as platafor-mas foi assumido que estas a longo prazo não iriam ser suficientes para conter a longo prazo a ameaça competitiva.

Quem o diz é a própria Google pela voz de Hugo Barra, Director de produtos para dis-positivos móveis. Segundo este, apesar de existirem várias tablets no qual o Android efectivamente corre, após alguns minutos de interacção facilmente se percebe que a experiência não está optimizada sendo que algumas apps, nomeadamente o market, simplesmente não funcionam. Hugo Barra não quis adiantar contudo se o Gingerbre-ad (Android 3.0) está a ser desenhado para tablets dizendo apenas que a Google tem sempre em mente a experência ideial para os seus utilizadores

O Windows Phone 7 já está “pronto a seguir”

Irá o Facebook lançar um telemóvel?

Android 2.2 não foi desenvolvido para o formato tablet

Já existem “vírus” para o AndroidApesar de ser considerado um dos SO mais seguros já começaram a surgir vírus espe-cificamente criados para atacar o SO para smartphones da Google. O mais recente foi criado por dois expecialistas em segurança que permite a leitura de várias informações pessoais contidas no smartphone tal como ler mails e mensagens SMS. O código em questão, dizem os autores, foi desenvolvi-do em pouco mais de duas semanas sendo que o móbil para a sua criação foi pressio-nar os fabricantes a corrigir diversos bugs existentes que, como ficou provado, põe em risco a privacidade dos utilizadores.

a principal candidata a lançar o primeiro telemóvel Android com dual core

A LG assume-se como

quemEh

“Anyone who has lost track of time when using a computer knows the propensity to dre-am, the urge to make dreams come true and the ten-dency to miss lunch.”

“Anyone who slaps a ‘this page is best viewed with Browser X’ label on a Web page appears to be yearning for the bad old days, before the Web, when you had very little chance of reading a document written on another computer, another word pro-cessor, or another network.”

(“Tim Berners- -Lee”)

lazer

Alguma vez deste por ti a

pensar o porquê da Google

ter conseguido emergir

num nicho de mercado

extremamente competitivo,

tornando-se numa das

maiores empresas do mundo?

18 Revista CADI | Junho de 2010

Envia e-mail para: [email protected]

Achas que tens algo a dizer?

Rediges textos melhor do que programas?

Revista

Nesta edição:

Internet nomeada para Nobel da Paz

Ministra da Cultura diz que pirataria não é crime

Veja tweets de outro mundo

O Google abandona a China

Apple lança iPad

Saiba quem inventou o rato

Vodafone pode ter vendido telemóveis com vírus

Descubra quem é mais rápido,um pombo correio ou uma ligação aDsL

Série inº1Abril 2010

comissão De aLunos Do DepaRtamento De infoRmática

estamos De voLta

Revista

Nesta edição:

Apple poderá criar o seu motor de busca

“I Love You” faz 10 anos

Portugal é o sétimo país com mais bots

Endereços IPv4 estão a esgotar-se

Sony anuncia fim das disquetes

Mais de 40% do software utilizado em Portugal é ilegal

HTC e Nokia processam Apple

“A beleza do uso e o uso da beleza” por Carlos Duarte

“O valor de um Professor” por Hugo Sousa

Série inº2junho 2010

comissão de alunos do depaRtamento de infoRmática

Realizou-se mais uma edição da

infoRmaniapowered by CADI

Queres ajudar a crescer o projecto Revista CADI?

Passamos a ilustrar um pouco da magia (a que é do conhecimento público) que tornou um simples trabalho desenvolvido por dois estudantes numa fórmula mágica para o sucesso:

É adicionado novo conteúdo à Web

A Google estima o domínio e

a hierarquia da página baseada nas ligações

existentes

A página é verificada de acordo com os

padrões editoriais existentes

São aplicadas as devidas

penalidades a essa página

A página tem agora vários pedaços de

dados que auxiliam as pesquisas

Os bots da Google encontram este novo conteúdo

Após encontrada, esta nova página é

indexada em segundos

Conjunto de resultado

de pesquisa é criado

O conjunto é ordenado pelo domínio e pela

hierarquia

Os resultados duplicados

são eliminadosOs filtros são aplicados e

os resultados apresentados

Google sugere palavras-chave

baseadas no que o utilizador vai

escrevendo

Google

utiliza sinónimos para procurar palavras semelhantes a incluir na expressão que foi

procurada

O utilizador faz a pesquisa

E tudo isto em menos de 1 segundo… biliões de vezes por dia…

Revista

Nesta edição:

Comissão Europeia vai criar mercado único de acesso à Net móvel

O Windows Phone 7 já está “pronto a seguir”

Facebook bate pela primeira vez a Google

Já existem “vírus” para o Android

Em 2012 Londres terá 100% cobertura de Wi-fi

Irá o Facebook lançar um telemóvel?

Intel adquire McAfee por 7.68 biliões de dólares

“Killer App procura-se” por Hugo Miranda

“Passado e valores, que Futuro” por Pedro Bernado

Série inº.3outubro 2010

comissão de alunos do depaRtamento de infoRmática

novo ano no di

notícias,

curiosidades,

propostas de emprego,

calendários de exames,

um fórum para trocares ideias,

tudo isto e mais no site da tua comissão:

www.cadi.di.fc.ul.pt