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www.pack.com.br ANO•16 JANEIRO/ FEVEREIRO 2014 197 EMBALAGEM TECNOLOGIA DESIGN INOVAÇÃO R$ 15,00 EDIÇÃO DE MARÇO Rótulos e etiquetas Autoadesivas Codificação e marcação Ações para a Copa ENTREVISTA Conselho editorial da Pack fala sobre o mercado PRODUTIVIDADE Indústria gráfica deverá investir em melhorias de processos, capacitação e tecnologia RETROSPECTIVA DO SETOR EMPRESAS DE PAPEL CARTÃO E PAPELÃO ONDULADO ESTÃO SATISFEITAS

Revista Pack 197 - Janeiro/ Fevereiro 2014

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Revista do mercado de embalagens. Papel Cartão, papelão ondulado, maquinas, equipamentos, industria gráfica.

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EDIÇÃO DE MARÇO

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Ações para a Copa

ENTREVISTAConselho editorial da Pack fala

sobre o mercado

PRODUTIVIDADEIndústria gráfi ca deverá investir

em melhorias de processos, capacitação e tecnologia

RETROSPECTIVA DO SETOR

EMPRESAS DE PAPEL CARTÃOE PAPELÃO ONDULADO ESTÃOSATISFEITAS

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carta ao leitor

THAIS MARTINSEDITORA CHEFE [email protected]

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2014: ESTAMOS PRONTOS!

começo do ano já é caracterís-tico por ser o período em que pessoas e empresas traçam suas metas, fazem seus planejamen-tos e, aguardam, ansiosamente o início do ano em termos de negócios e realizações pessoais.

Esta edição fala basicamente sobre isso: Como as companhias fecharam 2013 e o que esperam de 2014. Para o mercado de papel cartão, papelão ondulado e cartonadas, o ano passado foi de gran-des conquistas, recordes de vendas, premiações, ampliação de unidades fabris, investimentos para aumento de capacidade produtiva. E a meta agora é aprimorar esses resultados. A Suzano, por exemplo, obteve um crescimento de aproxima-damente 5% acima das expectativas iniciais, o que representa uma retomada nos volumes de vendas, chegando aos níveis que o setor esteve em 2010. Já a Antilhas investiu mais de R$ 30 milhões em projetos de automação e aquisição de novas máquinas, capazes de gerar vantagens competitivas a médio e longo prazo em produ-tividade com menor custo. O setor de máquinas e equipamentos vive mo-mentos difíceis, mas não deixa de acreditar em qualidade, novas tecnologias e atenção ao cliente para voltar a crescer. Com base nos indicadores conjunturais, apresentados pela Associação Bra-sileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o setor teve em 2013 um desempenho inferior ao de 2012. A expectativa do presidente da Associação, Luiz Aubert Neto, é que 2014 se inicie com a esperança de que as recentes demonstrações do governo, no sentido de des-burocratizar e acelerar o programa de concessões públicas, possam significar a realização e estímulo

O aos investimentos, fundamentais para o cresci-mento do País e, consequentemente, capazes de recolocar a indústria no caminho da recuperação.Para obter ganhos em produtividade, a indústria gráfica deverá investir em melhoria de processos internos, na capacitação pessoal e em tecno-logia. Atualmente, este segmento sofre com a concorrência acirrada, sendo que o volume de tra-balhos impressos não acompanha o crescimento. Nossos entrevistados, Heidelberg, Feva e Vitopel afirmam que a automação é a ferramenta base para tornar a produção competitiva, até porque está presente de modo inerente na indústria de máquinas e equipamentos.E, como presente para os leitores, reunimos nosso conselho editorial para falar sobre o mercado de embalagem como um todo, como tem se destaca-do, os desafios que tem enfrentado e, claro, quais são as expectativas para este ano. Um bate-papo com especialistas renomados: Assunta Camilo Napolitano, diretora da FuturePack e do Instituto de Embalagens; Eduardo Tadashi Yugue, gerente de embalagens da Nestlé Brasil; Geraldo Cardoso Guitti, diretor do Conselho Administrativo da Refrigerantes Convenção; Iorley Correia Lisboa, gerente P&D e Inovação de Embalagens – Mar-cas Exclusivas do Walmart Brasil; João Batista Ferreira, CEO da J2B Innovation to Business; Lincoln Seragini, presidente da Seragini Design; e Luis Fernando Madi, diretor-geral do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL). Garanto que vale a pena conferir.

Bom ano. Boa leitura!

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197A N O • 1 6J A N E I R O /FEVEREIRO

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sumário

SEÇÕES6 AGENDA

14 PACK ONLINE

17 VAIVÉM DO MERCADO

18 ATUALIDADES

24 VANGUARDA

8 ENTREVISTAAssunta Napolitano, FuturePack; Eduardo Yugue, Nestlé; Geraldo Guitti, Refrigerantes Convenção; Iorley Lisboa, Walmart; João Ferreira, J2B Innovation to Business; Lincoln Seragini, Seragini Design; e Luis Madi, ITAL, falam sobre o mercado.

16 POR DENTRO DAS LEISRafael Gatto, da Abe, Guimarães e Rocha Neto Advogados fala sobre conceitode insumo do PIS/COFINS e o impacto para o setor de embalagens e varejo.

26 PANORAMAEmpresas de papel cartão e de papelão ondulado comemoram conquistas, recordes de vendas, prêmios, ampliação de unidades fabris e investimentos.

36 PRODUTIVIDADE, O GRANDE DESAFIOIndústria gráfi ca deverá investir em melhoria de processos internos, na capacitação de pessoal e em tecnologia.

42 ESPECIAL KRONESEmpresa fornece linhas de envase para o Grupo Petrópolis; é fornecedora integral de tecnologias na nova unidade do Grupo; e possui seis sistemas de bloco de sopro.

46 MAQUINÁRIO A POSTOSSetor de equipamentos vive momentos difíceis, mas não deixa de acreditar em qualidade, novas tecnologias e atenção ao cliente para voltar a crescer.

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36

ENTREVISTAConselho editorial da Pack fala sobre o mercado de embalagens

DIFERENCIALIndústria gráfi ca deverá investir em melhorias de processos, capacitação e tecnologia

26CAPAEmpresas de papel cartão e papelão ondulado estão satisfeitas. E querem melhorar

50 SUSTENTABILIDADE

52 DIRETO DA GÔNDOLA

53 PACK LEITURA

54 NOTAS TÉCNICAS

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5EDITORA B2B

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PBEDITORA BANASPB EDITORA BANAS

PBEDITORA B2B6 EDITORA B2B

agenda

E-MAIL [email protected]

TELEFONE 11 3500-1921 | FAX 11 3500-1935

PARA SE CORRESPONDER COM A REDAÇÃO

ERRATA

END

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Rua dos Três Irmãos, 771Jardim Progredior – São Paulo-SP – CEP 05615-190

EMBALAGEM | TECNOLOGIA | DESIGN | INOVAÇÃO

Filiada à

É permitida a divulgação das informações contidas na revista desde que citada a fonte.PACK reserva-se o direito de publicar somente informações que considerar relevantes

e do interesse dos leitores da revista.

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PUBLISHER: Fernando LopesEDITORA CHEFE: Thais Martins

COLABORAÇÃO: Cecilia Borges, Zulmira Felício e Rodrigo Almeida

ASSESSORA TÉCNICA: Assunta Camilo (FuturePack) [email protected]ÃO: Nazaré Baracho

PROJETO GRÁFICO: Editora B2B PRODUÇÃO: Luciano Tavares de Lima (gerente)

DESIGNER: Ana Claudia MartinsCAPA: Ana Claudia Martins

FOTO DA CAPA: Sig Combibloc

CONSELHO EDITORIAL

Assunta Camilo Napolitano, diretora da FuturePack e do Instituto de Embalagens – Eduardo Tadashi Yugue, gerente de embalagens da Nestlé Brasil – Geraldo Cardoso Guitti,

diretor do Conselho Administrativo da Refrigerantes Convenção – Iorley Correia Lisboa, gerente P&D e Inovação de Embalagens – Marcas Exclusivas do Walmart Brasil – João

Batista Ferreira, CEO da J2B Innovation to Business – Lincoln Seragini, presidente da Seragini Design – e Luis Fernando Madi, Diretor Geral do Instituto de Tecnologia

de Alimentos (ITAL)

COMERCIALMarília de Paula

Marí[email protected].: (11) 3500-1908

Rajah [email protected]

Tel.: (11) 3500-1909

Executivos de Negócios – São Paulo – InteriorAqueropita Intermediações de Negócios Ltda. Contato:

Aparecida A. StefaniTel.: (16) 3413-2336 – Cel.: (11) 9647-0044 – Fax: (11) 3500-1935

[email protected]

Rio Grande do Sul Interface Comunicação e Propaganda Ltda. Contato:

Vera AnjosAv. Taquara, 193 – Cj. 406 – CEP 90460-210 – Porto Alegre-RS

Tel./Fax: (51)3737.9200 (51)[email protected]

Rio de Janeiro Art Comunicação S/C Ltda. Contato: Francisco NevesRua Des. João Claudino Oliveira e Cruz, 50 – cj. 607 –

CEP 22793-071 – Rio de Janeiro-RJTels.: (21) 2269-7760 – (11) 9943-5530 – Fax: (21) 3899-1274

[email protected]

REPRESENTANTE INTERNACIONAL

ARGENTINA 15 de Noviembre 2547 – C1261 AAO –

Capital Federal – Republica ArgentinaTel.: (54-11) 4943-8500 – Fax y Mensajes: (54-11) 4943-8540

www.edigarnet.com

Rua dos Três Irmãos, 771Jardim Progredior – São Paulo-SP – CEP 05615-190

CNPJ 07.570.587/0001-13 – I.E. 149.349.995-116TELEFONE (11) 3500-1900

IMPRESSÃO: HAVAII GRÁFICACIRCULAÇÃO NACIONAL: Tiragem – 10 000 exemplares

PERIODICIDADE: MENSALASSINATURA: Anual (Brasil) = R$ 180,00 • Nº Avulso = R$ 15,00

JANEIRO / FEVEREIRO 2014

PACK – EMBALAGEM | TECNOLOGIA | DESIGN | INOVAÇÃO é uma publicação mensal da Editora B2B.

A PACK é dirigida aos profissionais que ocupam cargos técnicos, de direção, gerência e supervisão em empresas fornecedoras,

convertedoras e usuárias de embalagens, bem como prestadores de serviços relacionados à logística, design e todos os processos

relacionados a indústrias de embalagem.

NA EDIÇÃO DE OUTUBRO DA REVISTA PACK, EM NOTAS TÉCNICAS, A BRASKEM INFORMA QUE O CORRETO É QUE “OS SACOS SÃO FEITOS COM POLIETILENO À BASE DE ETANOL, TECNOLOGIA DA EMPRESA E COM A PRODUTORA DE EMBALAGENS FLEXÍVEIS PLASTRELA”.

RETIFICANDO, O SITE CORRETO DA FUTUREPACK É WWW.FUTUREPACK.COM.BR

NA EDIÇÃO, NA MATÉRIA SOBRE PALETES DE MADEIRA, A LEGENDA DA FOTO ERA DA DIRETORIA DA PALETES SANTA CRUZ, PORÉM A FOTO DIVULGADA FOI DE UM EQUIPAMENTO DA EMPRESA.

FEIRAS NO BRASIL

DATA FEIRA LOCAL CONTATO

1º a 3 de abril

ExpoAlumínio 2014 - Exposição Internacional do Alumínio

Centro de Convenções Imigrantes (SP) www.expoaluminio.com.br

8 a 11 de abril Brasil Alimenta Parque de Eventos

Bento Gonçalves (RS) www.brasilalimenta.com.br

8 a 11 de abril Envase Brasil Parque de Eventos

Bento Gonçalves (RS) www.envasebrasil.com.br

22 a 25 de abril

Fiema Brasil 2014 - Feira Internacional de Tecnologia para o Meio Ambiente

Parque de Eventos Bento Gonçalves (RS) www.fi ema.com.br

3 a 6 de junho

Fispal Tecnologia - Feira Internacional de Embalagens, Processos e Logística para Indústrias de Alimentos e Bebidas

Pavilhão do Anhembi (SP) www.fi spaltecnologia.com.br

24 a 27 de junho

Fispal Food Service – Feira Internacional de Produtos e Serviços para Alimentação Fora do Lar

Expo Center Norte (SP) www.fi spalfoodservice.com.br

DATA FEIRA LOCAL CONTATO

3 a 5 de março Packinno 2014 China Import & Export

Fair Pazhou Complex – Guangzhou – China

www.packinno.com

3 a 5 de março Sino-Pack 2014

China International Exhibition on Packaging Machinery & Materials - China Import & Export Fair Pazhou Complex – Guangzhou – China

www.chinasinopack.com

1º a 3 de abril

Propak East Africa 2014

Kenyatta International Conference Centre – Quênia

www.propakeastafrica.com

8 a 14 de maio Interpack 2014 Processes and

Packaging - MDK Feiras www.interpack.com

FEIRAS NO EXTERIOR

outubro / 2013

dezembro/ 2013

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PBEditora BanasPB Editora Banas

Cartas&E-mails

É muito interessante observar como esta avaliação feita por este veículo É considerada e comentada no segmento. reforça a abrangência que a pack tem, bem como a isen-ção da pesquisa e seus dados. parabÉns!

Fábio Yassuda, diretor ComerCial da C-PaCk.

ficamos satisfeitos em saber que esses pontos abordados pela pesquisa pack são os fortes da nossa empresa.

Paulo alexandre Pavelski, diretor da kimadeira.

estamos orgulhosos com o resultado da pesquisa. certamente, a satisfação dos nossos clientes É o que nos inspira a buscar sempre a melhor solução em embalagens e nos coloca, consequentemente, como referência no setor.

Paulo iserhard, viCe-Presidente da mWv rigesa.

recentemente, realizamos uma pesquisa de satisfação com nossos clientes. o resultado foi que 95% responderam que atendemos as necessidades do setor e grande parte desse percentual indicou que superamos as expectativas. esses números, juntamente com o resultado da pesquisa pack, só mostram que estamos no caminho certo.

Fabio braghiroli, diretor ComerCial da emibra.

receber essa qualificação É uma realização para todos nós, colaboradores da Wheaton. parabÉns para a pack.

renato massara, diretor ComerCial.

É com muito orgulho e responsabilidade que recebemos a notícia de que fomos citados por nossos clientes como destaque na categoria ‘embalagens flexíveis’ da revista pack. este prêmio reflete todo o esforço que temos feito para atender o setor.

antonio Carlos PonCe Filho, gerente de marketing da dixie toga.

para nós, conquistar o 1º lugar na categoria ‘embalagens plásticas sopradas’ da revista pack É sinônimo de orgulho e reconhecimento de nossa dedicação ao mercado. obrigado.

Juan ProCel - diretor ComerCial - amCor brasil.

agradecemos à revista pack e aos nossos clientes pela oportunidade e reconhecimento do nosso traba- lho. É uma grande satisfação fazermos parte deste rol conceituado que É cadeia de fornecedores de embalagens plásticas.

Wladimir brandão Quadros, diretor ComerCial da inCaPaCk.

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entrevista

8 EdiTorA B2B

CONSELHO EDITORIAL DA PACK DÁ PANORAMA GERAL

SOBRE O SETOR

CONSELHO EDITORIAL DA CONSELHO EDITORIAL DA

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POR THAIS MARTINS

rofissionais renomados que atuam direta-mente com a área de embalagem fazem parte de nossa equipe editorial. E para começar o ano, batemos um papo com cada um para compartilhar suas experiên-

cias e falar sobre as perspectivas deste segmento para 2014. na lista de executivos estão Assunta Camilo napolitano, diretora da FuturePack e do instituto de Embalagens; Eduardo Tadashi Yugue, gerente de embalagens da nestlé Brasil; Geraldo Cardoso Guitti, diretor do Conselho Administrativo da refrigerantes Convenção; iorley Correia Lisboa, gerente P&d e inovação de Embalagens – Marcas Exclusivas do Walmart Brasil; João Batista Ferreira, CEo da J2B in-novation to Business; Lincoln seragini, presidente da seragini design; e Luis Fernando Madi, diretor-geral do instituto de Tecnologia de Alimentos (iTAL).

Revista PACK: Em primeiro lugar, conte-nos, por favor, sobre sua trajetória profi ssional no setor de embalagens.

Assunta Napolitano: decidi trabalhar com em-balagens aos seis anos por ter entendido a grande contribuição dela na vida das pessoas. desde então comecei a preparar-me, estudando e observando suas características. Quando ingressei na Universidade, procurei desenvolver pesquisa e estágios na área, iniciei na rhodia, depois na Cyklop, segui 11 anos na dixie Toga e, ainda, passei pela Tetra Pak e ripa-sa. Após ter trabalhado na indústria, estudado aqui e no exterior, ter feito vários estágios na Alemanha e nos Estados Unidos, decidi abrir minha empresa de consultoria, a FuturePack, hoje com 16 anos e, com isso, senti a necessidade de fundar (há quase nove anos) o instituto de Embalagens, para suprir a carência de conhecimento sobre esse assunto. Já par-ticipei de muitos projetos, feiras e congressos e, agora, após coordenar nove livros, estou consolidando dois novos: “Embalagens Mundo afora” e “Embalagens e sustentabilidade”. o setor é muito dinâmico, o que me motiva sempre para frente!

Eduardo Yugue: Tenho mais de 20 anos de experiência em desenvolvimento de embalagens para alimentos e

Pbebidas, com atuação local e regional. Essa vivência teve início na Paoletti (Etti) em 1990, na área de Embalagens Metálicas, e, ao longo do tempo, traba-lhei na Heublein e na Pepsico/Quaker (1996/2003), ocupando a posição de gerente de desenvolvimento de Embalagens e Processos – América Latina. Atuei também por mais de quatro anos em indústria de transformação de plástico - injeção, sopro, extrusão e termoformagem. na nestlé Brasil, iniciei, em 2005, como responsável da área de inovação de Embalagem e, desde 2007, ocupo a posição de gerente corporativo de embalagem. sou formado em Engenharia Quími-ca pela Unicamp, com especialização em Polímeros (UFsCar/Astra), Engenharia da Qualidade industrial (Unicamp), pós-graduação em Administração de Marketing (Uniso) e também MBA na Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Geraldo Guitti: iniciei meu trabalho dentro da linha de produção “chão de fábrica”, atuando sempre no setor industrial e, em seguida, no comercial das fábri-cas. Com isso, adquiri experiência, principalmente, no dia a dia do setor, produção, estoques de matérias--primas e produto acabado, logística ao distribuidor, supermercados e consumidor final. sempre participei de feiras, eventos, visitas aos fornecedores, viagens nacionais e internacionais e o que contribuiu muito foi a conclusão de curso de embalagens na Escola superior de Propaganda e Marketing (EsPM).

Iorley Lisboa: Possuo larga experiência na indústria e no varejo em P&d Embalagens, carreira iniciada na multinacional norte-americana Johnson&Johnson, passando pelo varejo (Grupo Pão de Açúcar) e, atu-almente, responsável pelas Embalagens de Marcas Exclusivas do Grupo Walmart Brasil. sempre tive participação ativa na evolução tecnológica e estrutural dos sistemas de impressão, arquitetura de marcas, design, identidade e apresentação visual das emba-lagens no Brasil. Hoje, as marcas do varejo crescem e são rentáveis, ditam regras de tendências, inovação e sustentabilidade. É um trabalho muito satisfatório e já fui reconhecido com 43 prêmios de design de embalagem no varejo (nacional e internacional);

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fui nomeado diretor Executivo do Conselho da Associação Brasileira de Embalagem (ABrE); faço parte do Conselho Editorial da revista Pack; jurado dos trabalhos de marketing da FGV; membro dos Comitês da ABrE e da Associação Brasileira de Anunciantes (ABA); dentre inúmeras contribuições para o desenvolvimento e crescimento da embalagem no Brasil.

Lincoln Seragini: Este ano co-memoro 46 anos de carreira. ini-ciei como engenheiro de emba-lagem, evoluindo para o design e, posteriormente, gestão. Tra-balhei em empresas usuárias e fabricantes de embalagem, como a Colgate-Palmolive, nestlé, dixie Toga e Johnson&Johnson. Em 1981, fundei a agência seragini/Young&rubicam, que evoluiu para a atual seragini design.

Luis Madi: Minha trajetória foi extremamente influenciada pela área internacional. Em 1973 entrei

no iTAL como pesquisador de embalagem e acondicionamento; iniciei o mestrado na área na Escola de Embalagem de Michigan state University – EUA; em 1975, assumi a chefia da seção de embalagem do iTAl, época em que também fui co-ordenador internacional da onUdi das nações Unidas, para a criação do Centro nacional de Embalagem no México, em 1980, passando três anos depois a assumir o projeto no Brasil para a criação do Centro de Embalagem do iTAL (CETEA). de 1985 até o atual presente, sou professor adjunto da Escola de Embalagem da MsU nos EUA. Já recebi o prêmio de personalidade de ano da revista Embanews; prêmio da Universidade de Michigan, nos EUA. Também já fui coordenador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) e, atual-mente, sou diretor-geral do iTAL.

Revista PACK: Qual sua opinião sobre o mercado de embalagens?

Assunta: Em 2013 andamos de lado, ou seja, o crescimento foi ir-relevante e, ao longo do ano, muito inconstante. Houve sensível melho-ra na impressão das embalagens e rótulos, bem como na selagem e fechamento, porém ainda há muito o que fazer. A falta de pesquisa e inovação, característica em todos os setores do nosso País, prejudica e muito a evolução dos produtos brasileiros. Ainda é comum que o mesmo design venha pronto da casa-matriz e tenha que passar por processo de adequação para caber em todas as linhas.

Yugue: o mercado de embalagem no Brasil é bastante dinâmico, com constantes lançamentos de novas embalagens, acompanhando a economia. o aumento de consumo da classe C e a melhoria do poder aquisitivo também têm demandado o desenvolvimento de produtos e embalagens mais sofisticadas e de maior valor agregado. outra constatação é que as empresas têm utilizado, cada vez mais, a

embalagem como ferramenta de marketing, inovando, trazendo diferenciação à gôndola, criando vantagem competitiva, com maior valor percebido pelo consumidor. Em relação aos fornecedores, atu-almente a maioria dos grandes players globais de embalagens já tem operação no Brasil ou atua por meio de alguma parceria local. Há muitos fornecedores prospectando o mercado nacional, em função das oportunidades surgidas através dos lançamentos. Com o foco na utilização da embalagem como fer-ramenta estratégica de marketing e apoio dos fornecedores, o País tem tido importantes lançamentos, com inovação em termos de design e tec-nologia, tendo várias embalagens se destacando mundialmente.

Guitti: o Brasil conta com gran-des empresas que investem no setor de inovações de produtos e embalagens, visando atender as grandes redes de mercados já espa-lhadas nas regiões centrais do País. Encontramos muitas dificuldades na cadeia produtiva, nos trans-portes, na mão de obra e hábitos culturais, mas, nos últimos anos o setor em geral acordou e apostou no crescimento. A qualidade dos produtos e das embalagens está bem próxima dos países mais

entrevista

Luis Fernando Madi, diretor-geral do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)

Lincoln Seragini, presidente da Seragini Design

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undada em 1985, com sede própria na cidade de rio Claro (sP), a Trans Erg especializou-se no desenvolvimento de soluções para movimentação manual de materiais, com foco em equipamentos

standard ou especiais, com elevação manual ou motorizada, para atender as necessidades na in-tralogística das indústrias.Com projetos simples, econômicos e funcionais, a empresa conquistou clientes de todo o Brasil, “por oferecer vantagens como baixa manutenção e grande durabilidade”, afirma o sócio-diretor da Trans Erg, Carlos Paulo Taveira. de acordo com o executivo, a empresa está sempre aprimorando sua linha de equipa-mentos para atender às exigências do mercado, além de investir constantemente no desenvolvi-mento de produtos especiais.no portfolio da Trans Erg, destacam-se os pro-dutos para uso geral com garfo ou plataforma, com capacidades de 200, 250, 400, 800 e 1.600 kg c/ elevação elétrica, ou por manivela c/ freio automático. A empresa fabrica equipamentos para o segmento de bobinas, paletes, setup, tambores e projetos especiais, como clamp para bobinas, garra para fixação e giro de peças, lanças roletadas, e muitas outras soluções.

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desenvolvidos. os investimentos na cadeia produtiva dos produtos e embalagens dependem muito do setor e do segmento. nossos custos são altos, a carga tributária onera o produto final, porém, existem pro-dutos que comportam esses custos, por atenderem uma classe social diferenciada disposta a consumi-los. A partir daí, verificamos que somos competitivos em relação aos outros países.

Lisboa: o mercado de embalagem é fascinante, quando bem explorado, a resposta positiva é imediata. Temos um oceano de oportunidades para crescer, o setor não deve nada para o mercado internacional quanto

à qualidade das embalagens, tec-nologia, design, matéria-primas, capacitação profissional etc. o setor gráfico evoluiu muito, máquinas impressoras e equipamentos de pré-impressão com tecnologia de última geração. não há limites para o criativo, temos aqui designers que não deixam a desejar para nenhum lugar do mundo. o setor no Brasil é diferenciado e muito respeitado no mercado internacional.

João Ferreira: A embalagem adqui-riu uma qualidade de atributos ino-vadores, não só no Brasil emergente do consumismo, mas um fenômeno global. Hoje, vivemos na civilização do espetáculo, da frivolidade. são

João Batista Ferreira, CEO da J2B Innovation to Business

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ofertas infinitas de variações do mesmo serviço agregado a um tipo de produto. Certamente o papel “vendedor” da embalagem do pro-duto é o que importa para chamar a atenção e destacar outros atributos deste território formado pelo desejo de consumo e a oferta da marca. Creio que a evolução no Brasil coincide com uma maturidade do design de embalagens, que passou a ocupar posição relevante na organi-zação. Estabeleceu-se o imperativo dos objetivos empresariais no ponto de venda com todas as suas implica-ções cognitivas, desde a posição na prateleira, a própria prateleira, até a logística de reposição. o moderno design de embalagens tem todas estas variáveis à mão para fazer um bom trabalho. neste quesito, o Brasil está ocupando uma posição vanguardista com sua alta taxa de criatividade aplicada à rede de valor do consumo.

Seragini: Evoluímos muito nas tecnologias, disponibilidade de ma-teriais e processos, assim como na qualidade do design. Falta avançar no entendimento da contribuição estratégica da embalagem e na

própria gestão da atividade de em-balagem na empresa.

Madi: o mercado de embalagem no Brasil e no mundo é um dos mais estratégicos para nossa sociedade nos dias de hoje. As mudanças de estrutura social, comportamentos, educação, renda e outros pontos fazem com que os mercados usu-ários de embalagem se adequem a esta nova realidade. Trabalhando nesta área desde 1973, afirmo o grande salto e melhoria do merca-do brasileiro. o Brasil Pack Trends 2020 (www.brasilpacktrends.com.br) mostra com precisão os nú-meros apresentados pelo Graham Wallis da datamark, os fatores que influenciam o mercado de bens de consumo e as cinco macros tendên-cias, elaboradas pelo trabalho que são: conveniência e simplicidade; estética e identidade; qualidade e novas tecnologias; sustentabilidade e ética; segurança e assuntos regu-latórios. Com base neste trabalho, podemos observar o quanto o Brasil evoluiu nestes últimos anos e mais importante ainda, como deverá ser o futuro na área de embalagem.

Revista PACK: Em sua opinião, como será o ano de 2014 para o setor?

Assunta: A gangorra deve continu-ar. o sobe e desce de estoques e pe-didos deve ser muito influenciado pelo evento da Copa do Mundo. As eleições devem aumentar a insta-bilidade do quadro. importações de produtos prontos e embalagens prontas devem aumentar em fun-ção de alguns entraves tributários e da nossa baixa competitividade.

Yugue: Atuando em empresa usuá-ria de embalagem, posso mencionar que manteremos o foco no desen-volvimento e lançamentos que tra-gam diferenciação, inovação e valor agregado ao consumidor. Por outro lado, também manteremos a busca contínua por melhorias nas embala-gens existentes, visando otimizar o consumo e reduzir os desperdícios, com foco na sustentabilidade.

Guitti: Acredito em um cresci-mento de consumo interno, prin-cipalmente, com a vinda de muitos estrangeiros a nosso País, que, de certa forma, obrigou as empresas a acelerarem os projetos de novos lançamentos para atender a deman-da por novidades, nas questões das embalagens e produtos.

Lisboa: sou bem otimista, acredito que será um ótimo ano para o setor. Mas, temos que ser cautelosos, trabalhar cada desenvolvimento de forma assertiva e inteligente, valorizando e investindo de ma-neira correta na apresentação visual e estrutural das embalagens no ponto de venda. Temos a Copa do Mundo, consumidores de diferen-tes culturas, ávidos por consumir/comprar! As empresas que aposta-rem de forma inteligente e assertiva nos lançamentos de produtos e, principalmente, “produtos promo-cionais” e “ponto de venda” farão toda diferença.

Ferreira: 2014 é um ano especial que vai marcar a sociedade com a Copa do Mundo e suas inespera-das consequências em um ano de

entrevista

assunta Camilo napolitano, diretora da FuturePack e do Instituto de Embalagens

Eduardo Tadashi Yugue, gerente de embalagens da Nestlé Brasil

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eleição. Embora haja espectadores, também haverá mais consciência do valor do dinheiro. o mercado deve crescer acima da inflação, mas com qualidade.

Seragini: Crescente preocupação do tema sustentabilidade e redução de custos. Esta será a pauta de 2014.

Madi: o ano de 2013 não foi bom para o Brasil, em especial para o setor industrial. Em várias apre-sentações, o iTAL tem reforçado a necessidade de estabelecermos um Programa nacional para a indústria de Alimentos e Bebidas, que são os maiores consumidores de embala-gem no mundo. o Custo Brasil, associado à baixa competitividade do setor industrial, prejudica enor-memente este potencial que temos.

Revista PACK: Como será o ano de 2014 para sua empresa?

Assunta: somos uma consultoria, então temos dois aspectos: em-presas buscando novos mercados para venderem mais, ou melhor, por meio de melhores produtos e embalagens; e empresas buscando aumentar a competitividade através de revisão de processos e melhores embalagens. Temos expectativa de crescer 20% em relação a 2013.

Guitti: Esperemos crescer e estamos preparados para atender a demanda em função dos novos eventos. de-vido ao grande número de lança-mentos de novos tipos de cervejas, refrigerantes, sucos e bebidas em geral, acredito em um crescimento de até 5% no consumo, por produ-tos mais conhecidos.

Lisboa: 2014 é nossa principal apos-ta, nos estruturamos e trabalhamos duramente em 2013 na reconstru-ção e revitalização de nossas marcas e embalagens. Este será o ano da implementação e do crescimento.

Seragini: Temos a expectativa de um crescimento previsto de 20% em todos os negócios, não só em embalagem.

Madi: os números de 2013 ainda

estão sendo avaliados devido aos fatores câmbio, PiB e balança comercial. A falta de uma política estratégica para este setor por parte do Governo Federal, com incenti-vos em pesquisa, desenvolvimento e inovação, apoio à micro e pequena empresa, e todos os outros fatores já mencionados anteriormente, fazem com que as perspectivas para 2014 não sejam boas. Estaremos fadados a lamentar, ano após ano, resultados pouco expressivos.

Revista PACK: Há quanto tempo participa do conselho editorial da Pack? Qual sua opinião sobre a nossa atuação no setor?

Assunta: Creio que desde 2004. desde então, houve sensível evolu-ção no conteúdo que passou a con-tar com temas como sustentabilida-de e embalagens internacionais. A diagramação deixou a revista muito mais agradável para ler e guardar. o Prêmio destaque Pack de Prefe-rência já se consolidou e tornou-se um guia de referência na busca por conceituados fornecedores. A informação é algo muito relevante para a gestão dos profissionais e, por isso, o conteúdo da Pack é funda-mental para que o mercado evolua seguindo tendências mundiais e co-nhecendo as recentes e constantes transformações e inovações.

Yugue: Tenho a honra de participar do Conselho há cinco anos. A revis-ta é uma referência na área e traz informações relevantes que ajudam a desenvolver tanto o setor, quanto os profissionais de embalagem. o fato de ter esses profissionais no seu conselho editorial mostra a preocupação e o compromisso em estar alinhado com as tendências e as necessidades do setor.

Guitti: Participo há quatro/ cinco anos. A revista está mais moderna, tem conteúdo mais definido e está sempre presente e atualizada nos segmentos de maior relevân-cia. Já fui abordado por diversos

profissionais que me disseram que acompanham as entrevistas e têm contribuído com os estudos.

Lisboa: Aproximadamente três anos. Trata-se de uma revista muito respeitada e de grande credibili-dade no setor, pelo seu conteúdo, apresentação, entre outros pontos. Um veículo com forte penetração e aceitação de todos os profissionais de embalagens, formadores de opinião, indústria e varejo. A Pack, com certeza, contribui muito para o desenvolvimento do setor e pro-fissionais de embalagem.

Seragini: desde a fundação. Tive a honra de ser o primeiro entrevistado e gostaria de parabenizar a história e qualidade da revista Pack, que está sempre evoluindo.

Madi: Tenho a honra de participar do Conselho da revista há vários anos e o prazer de compartilhar informações com outros mem-bros do Conselho, como o amigo Lincoln seragini. A Pack é extre-mamente moderna e adequada ao setor (embalagem e usuários).

Iorley Correia Lisboa, gerente P&D e Inovação de Embalagens – Marcas Exclusivas do Walmart Brasil

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PBEDITORA B2B14 EDITORA B2B

POR TATIANA GOMES | [email protected]

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Dado Bier lança superlatão de 710 ml

Em linha com a nova onda do mercado de bebidas brasileiro, a Dado Bier, primeira microcervejaria do País com referência na fabricação de cervejas especiais, acaba de lançar sua versão de 710 ml. A lata é produzida pela Rexam, líder na produção de tampas e embalagens para bebidas na América do Sul.

O SITE DA PACK TRAZ NOTICIÁRIO ATUALIZADO DIARIAMENTE, ARTIGOS EXCLUSIVOS E TUDO SOBRE O MERCADO DE EMBALAGEM. MAIS: VÍDEOS, FOTOS E A VERSÃO DIGITAL NA ÍNTEGRA DA EDIÇÃO DO MÊS, ALÉM DAS ANTERIORES!

http:/www.pack.com.br/maisnoticias.aspx

RESULTADO JANEIRO/2014

NESTE MÊSInteraja! Confi ra a enquete do mês e vote nahome do site! Onde achar? http://www.pack.com.br

Sim, com medidas de incentivo fi scal, por exemplo (60%)

Não, mas foi um ano estável (20%)

Não (20%)

Sim (0%)

Sim, o mercado estava aquecido (0%)

A economia nacional de 2013 benefi ciou seu setor?

[ENQUETE ]

1 Indústria de tintas deve produzir e vender 1,4 bi de litros dos quais 1,15 será usado na construção civilSetor prevê crescimento para os próximos anos apoiado fortemente pelos grandes eventos esportivos que o Brasil sediará até 2016.

2 Coca-Cola dá boas-vindas à Copa com ação em todo o planeta A marca leva brasileiros para mais de 16 países como Colômbia, China, Espanha, Inglaterra e Japão, para passarem a mensagem de

que todo mundo é bem-vindo na Copa. 

3 Etiquetas RFID robustas e com elevada capacidade de memóriaNova geração de etiquetas apresenta funcionamento até oito vezes mais rápido do que o estabelecido pela norma ISO 15693.

4 Brasilata premiada entre as mais inovadoras do Brasil A fabricante de latas de aço no País � gura como exemplo de gestão e está, novamente, entre as 20 organizações mais criativas.

5 Adesivos da Henkel para fabricação de embalagens fl exíveis atendem integralmente nova normaA regulamentação técnica também se aplica aos revestimentos poliméricos em contato direto com alimentos, aplicados sobre suportes de outro material.

Fonte: Google Analytics * Período de 16/12/13 a 16/1/14

Confi ra a lista das 10 notícias mais acessadas no site e as leia na íntegra!

Amway lança body splashes e sabonetes com fórmula vegetal para o verão

A empresa lança duas linhas que prometem fechar o ano com chave de ouro: os body splashes, com três fragrâncias diferentes, e os sabonetes da linha Ertia, com duas opções de essência. Além da alta qualidade, os produtos possuem belas embalagens para presentear.

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Page 16: Revista Pack 197 - Janeiro/ Fevereiro 2014

por dentro das leis

ecentemente, repercutiu na mídia uma decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (SP e MS) que negou a uma rede varejista o direito ao crédito do PIS/COFINS relativo a despesas operacionais. Trata-se de ação judicial em que

o Magazine Luiza pretende ver reconhecido seu direito de apurar créditos de PIS/COFINS oriundo das suas despesas com manutenção de sua operação de vendas, como telefonia e serviços de dados para o e-commerce.

À primeira vista, nada mais legítimo do que uma empresa varejista considerar despesas de vendas como insumos de sua atividade para fins de apuração de créditos de PIS/COFINS. Entretanto, todo cuidado é pouco. Para melhor compreensão da discussão, vale uma digressão sobre a legislação dos créditos do PIS/COFINS e o conceito de insumo nesse contexto.

Ao contrário do sistema de créditos e débitos do ICMS e do IPI, o sistema da não-cumulatividade do PIS/COFINS não está bem definido na Constituição Federal. As hipóteses para apuração dos créditos do PIS/COFINS estão taxativamente elencadas no artigo 3º das Leis 10.637/2002 e 10.833/2003, cujo inciso II dispõe que as pessoas jurídicas poderão apurar créditos relativos a “bens e serviços, utilizados como insumo na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda (...)”.

Sobre o alcance do conceito de insumo desse dispositivo legal é que a Receita Federal e os contribuintes estão travando uma batalha judicial. Para a Receita Federal, o conceito de insumo a ser usado no caso é mais restrito, seria apenas o material que fisica-mente é ligado ao produto final vendido pela empresa. Essa ideia de ligação física é mais utilizada quando se trata da não-cumulatividade do ICMS e do IPI. Já para os contribuintes, a abrangência do termo insumo nesse caso é mais ampla, seria também qualquer despesa operacional necessária para a manutenção da atividade fim da em-presa. Por sua vez, o conceito de despesa operacional é próprio da sistemática do Imposto de Renda.

CONCEITO DE INSUMO DO PIS/COFINS E O IMPACTO PARA O SETOR DE EMBALAGENS E VAREJO

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Felizmente já se tem notícia de diversas decisões judiciais e ad-ministrativas favoráveis aos con-tribuintes nessa disputa.Consi-derando que o PIS/COFINS são tributos de apuração com base no faturamento/receita bruta, toda a sua sistemática normati-va é construída utilizando con-ceitos da legislação do Imposto de Renda. Parece-nos, portanto, mais adequado tecnicamente que o conceito de insumo para fins de apuração do crédito de PIS/COFINS seja mais abrangen-te, podendo abarcar todas as des-pesas operacionais relaciona-das à atividade fim da empresa.

Sobre o alcance do conceito de insumo desse dispositivo legal é que a Receita Federal e os contribuintes estão travando uma batalha judicial

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NOVO DIRETOR NA CCRR PARTICIPAÇÕES

A CCRR Participações tem um novo diretor comercial para suas unidades de negócio Colacril (laminação), RR Etiquetas (conversão), Identify Brasil (RFID) e bobinas de PDV.Dirceu Varejão, profissional com gradua-ção em Engenharia Mecânica de Produção pela FEI e com pós-graduação no Brasil, nos EUA e na China, tem mais de 23 anos de experiência na gestão da área comercial como diretor de vendas e marketing na Vitopel e atuou como gerente nas empre-sas HB Fuller, Votocel (Grupo Votoran-tim) e Fitesa (Grupo Petropar).

MARIA STEINER ASSUME GERÊNCIA DA DATAMAX-O’NEIL

A Datamax-O’Neil, fornecedora de tec-nologias de códigos de barras industriais, RFID e impressoras para códigos de barras, anuncia Maria Luiza Steiner como sua nova gerente de produto e marketing para a América Latina. Formada em Adminis-tração de Negócios Internacionais e Finanças pela Universidade Internacional da Flórida (EUA), Maria Luiza tem mais de 14 anos de experiência em gestão de produtos e relacionamento de canais na área de tecnologia, com passagens pela Samsung, Sony e Ingram.Entre suas responsabilidades, estão a concretização das metas de marketing para a região; a ampliação e consolida-ção da marca apoiadas no gerenciamento das soluções de impressão, alinhando as estratégias da empresa e fortalecendo sua posição na América Latina.

Vaivém do mercado

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Nesse contexto, realmente parece legítimo o pleito do Magazine Luiza e dos varejistas em geral, para que se permita o cálculo do crédito do PIS/COFINS com re-lação às despesas de vendas, que obviamente são relacionadas à atividade fim dessas. Ocorre que o dispositivo legal acima trans-crito, que garante o crédito de PIS/COFINS para os insumos, elenca mais um requisito para tanto. Não basta que a despesa seja considerada como insumo, também é necessário que esse insumo seja aplicado “na presta-ção de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda”.

Como se verifica, o dispositivo aplica-se apenas para as ativida-des da indústria e de serviços. A atividade comercial varejista não está elencada nas hipóteses em que a legislação concede direito ao crédito de PIS/CO-FINS dos insumos. Para a ati-vidade varejista, aplica-se mais tipicamente outro inciso do artigo 3º das Leis 10.637/2002 e 10.833/2003 segundo o qual as pessoas jurídicas poderão apurar créditos relativos a “bens adquiridos para revenda”.

Diante dessa evidência norma-tiva, a única conclusão possível é a de que não há reparos a se fazer na decisão judicial que

*Rafael Augusto Oliva Gatto

Advogado especialista em Direito Tributário pela PUC/SP. Atua na área consultiva por meio da elaboração de pareceres e opiniões legais para implementação de procedimentos fiscais em planejamento tributário. Analisa aspectos tributários das auditorias legais e atua em contencioso tributário com foco em processos administrativos no escritório Abe, Guimarães e Rocha Neto Advogados.

negou a possibilidade dos cré-ditos ao Magazine Luiza. A decisão é tecnicamente perfeita!

A crítica fica, infelizmente, mais uma vez, para a indefensável complexidade da legislação tri-butária, principalmente no que diz respeito ao PIS/COFINS. O regime não-cumulativo do PIS/COFINS surgiu, segundo a justificativa oficial, para com-pensar um aumento da alíquota de 3,65% para 9,25%. Entretan-to, com esse tipo de manobra legislativa o direito ao crédito de PIS/COFINS do contribuinte foi reduzido, resultando em um regime não-cumulativo diferente e prejudicial para as empresas. Novamente, no fim, temos o aumento da carga tributária e o consequente aumento do custo Brasil.

A embalagem é um insumo por sua própria natureza. Quando é vendida para um estabelecimen-to industrial, não deve haver dúvida quanto à possibilidade de apuração de créditos do PIS/COFINS. Entretanto, caso haja algum distribuidor/atacadista na cadeia, é necessário muita atenção, pois, provavelmente, haverá uma quebra da não-cumulatividade do PIS/CO-FINS. Nesse caso, o resultado é inevitável, ou a margem de lucro diminui, ou o preço aumenta.

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Page 18: Revista Pack 197 - Janeiro/ Fevereiro 2014

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notíciasatualidades | especial prêmio abre

Confira a seguir os vencedores das categorias “Prata” e “Bronze” do Prêmio ABRE da Embalagem Brasileira 2013, promovido pela Associação Brasileira de Embalagem, com o objetivo de incentivar a eficiência dos processos, o desenvolvimento sustentável, entre outras iniciativas importantes para o crescimento e a valorização do segmento no Brasil.

ESPECIAL prêmio abre

MÓDULO embaLaGem1

BEBIDAS NÃO ALCOÓLICASGrenat Cafés EspeciaisVencedor Prata: HAL9000 Comunicação e Design

Design: HAL9000 Comunicação e Design

Convertedor: Lamipack Embalagens / Rangel

Brand owner: Grenat Cafés Especiais

Água Mineral MormaiiVencedor Bronze: O3 Design

Design: O3 Design

Convertedor: Inan Plásticos

Brand owner: Mormaii

BEBIDAS ALCOÓLICASLord 79Vencedor Prata: Barão do Ouro

Design: Indústria da Imagem

Convertedor: Premier Pack

Brand owner: Barão do Ouro

Weber Haus Cachaça Extra Premium Lote 48Vencedor Bronze: Cachaçaria Weber Haus

Design: Visograf Criação Gráfica

Convertedor: Cristaleria Raiar Aurora / Giordani e Hartmann / Brisa Embalagens / Automação Indústria Gráfica

Brand owner: Cachaçaria Weber Haus

COSMÉTICOS E CUIDADOS PESSOAISColeção de Esmaltes PinkVencedor Prata: Casa Granado

Convertedor: J. Sholna / Kawagraf / Alphacolor / Baralan Brasil

Brand owner: Casa Granado

Linha Panvel SpaVencedor Bronze: Zandei Plásticos

Design: Up Design / Lifar

Convertedor: Zandei / Braskem

Brand owner: Panvel Farmácias

PERFUMESProjeto Bronze – Natura Una DeoParfumVencedor Prata: Natura

Design: Chelles & Hayashi Design / Inobi

Convertedor: Aptar / Box Print

Brand owner: Natura

Make Me Fever 100mlVencedor Bronze: Lavezzo Cosmográfica

Design: Olymayer Arte e Comunicação

Convertedor: Grupo Suzano / Lavezzo

Brand owner: Mahogany

ALIMENTOS DOCESOvos de Páscoa Gift – Marca Exclusiva Walmart BrasilVencedor Prata: Walmart Brasil

Design: Eba! Design

Convertedor: Batistense Cartonagem

Brand owner: Walmart Brasil

Linha DociGummies FormatosVencedor Bronze: Converplast

Convertedor: Converplast

Brand owner: Docile

ALIMENTOS SALGADOSTomates como AntigamenteVencedor Prata: O3 Design

Design: O3 Design

Convertedor: Gráfica 43

Brand owner: Sakata Seeds Sudamerica

Queijo Faixa Azul 18 meses de maturaçãoVencedor Bronze: Jofer

Convertedor: Klabin / Jofer

Brand owner: Vigor

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Page 19: Revista Pack 197 - Janeiro/ Fevereiro 2014

19Editora B2B18 Editora B2B

atualidades | especial prêmio abre

MPES (MICRO E PEQUENAS EMPRESAS)Atum SaleraVencedor Prata: Salera Alimentos

Design: Indústria da Imagem

Convertedor/Converter: Gráfica Hélios / Owens Illinois / Rojek

Brand owner: Salera Alimentos

Seu Momento DunatiVencedor Bronze: Dunati

Design: Carrara & Carrara /

Mendes Martins

Convertedor: Floriprint

Brand owner: Dunati Produtos Alimentícios

PRODUTOS EM GERALAerossol Expandido WurthVencedor Prata: Brasilata

Convertedor: CSN / Brasilata

Brand owner: AP Winner

Revisão de Cartelas Blister para Ganchos CommandVencedor Bronze: 3M do Brasil

Design: WR Comunicação

Marketing Design

Convertedor: Kawagraf / Elastofilm

Brand owner: 3M

FAMÍLIA DE PRODUTOSNatura AquarelaVencedor Prata: NaturaDesign: TátilConvertedor: Albéa / Rexam / Impacta / CartonDruck Brand owner: Natura

Embalagem QoyVencedor Bronze: 2Pontos ComunicaçãoDesign: 2Pontos Comunicação Convertedor: Papirus / KingrafBrand owner: Qoy

PROMOCIONALLatas Comemorativas Lacta 100 AnosVencedor Prata: B+G, the brand-inDesign: B+G, the brand-inConvertedor: Brasilata / Alcan Alumíniodo BrasilBrand owner: Mondelez

Panettone Brasilgrafica 2012Vencedor Bronze: BrasilgraficaDesign: Team CreatifConvertedor: Klabin / Kurz do Brasil / Brazillaser / BrasilgraficaBrand owner: Brasilgrafica

SUSTENTABILIDADEEmbalagem Tipo A da Linha Embalare CompactaVencedor Prata: Embalare Embalagens ExclusivasConvertedor: Embalare Embalagens ExclusivasBrand owner: Renault do Brasil

Nova Linha Natura PlantVencedor Bronze: NaturaDesign: Chelles & Hayashi DesignConvertedor: BrasAlpla / Albéa / Baumgarten / Dixie Toga / IndeplastBrand owner: Natura

FOOD SERVICE, DELIVERY E TAKE AWAYChocolate Classic Zero – Nestlé ProfessionalVencedor Prata: B+G , the brand-inDesign: B+G, the brand-inConvertedor: Converplast EmbalagensBrand owner: Nestlé

Fish and Chips La CariocaVencedor Bronze: 6DDesign: 6DConvertedor: BufraBrand owner: La Carioca Cevicheria

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notíciasatualidades | especial prêmio abre

MÓDULO desiGn Gráfico2

BEBIDAS NÃO ALCOÓLICASCappuccino #Pronto 3 CoraçõesVencedor Prata: Pande

Design: Pande

Convertedor: Tetra Pak

Brand owner: Grupo 3 Corações

Grenat Cafés EspeciaisVencedor Bronze: HAL9000 Comunicação e Design

Design: HAL9000 Comunicação e Design

Convertedor: Lamipack Embalagens / Rangel

Brand owner: Grenat Cafés Especiais

FAMÍLIA DE PRODUTOSLinha Scott HouseholdVencedor Prata: Pande

Design: Pande

Convertedor: Ibratec

Brand owner: Kimberly-Clark

Linha Faça Você MesmoVencedor Bronze: Tramontina Garibaldi

Design: Tramontina Garibaldi / Alopra Estúdio

Convertedor: Rota Indústria Gráfica

Brand owner: Tramontina Garibaldi

COSMÉTICOS, CUIDADOS PESSOAIS, SAÚDE E FARMACÊUTICOSIandê – Linha AisóVencedor Prata: SA2 Design e Comunicação

Design: SA2 Design e Comunicação

Convertedor: Impressora Mayer / ByPacking / Herztampo / Insingt / Itali

Brand owner: Iandê Cosméticos

HAVOCVencedor Bronze: DBH – Publicidade e Propaganda

Design: Vicente Staffico / DBH – Publicidade e Propaganda

Convertedor: Lavezzo / Suzano / R&Q Embalagens

Brand owner: NeoNutri Suplementos Nutricionais

REDESIGN DE ALIMENTOS E BEBIDASMID Vira ShakeVencedor Prata: Komm Design

Design: Komm Design

Convertedor: Embalagens Flexíveis Diadema

Brand owner: Ajinomoto do Brasil

JuréiaVencedor Bronze: Di20 Design & Arquitetura

Design: Di20 Design & Arquitetura

Convertedor: JR Clicheria / Rica Plast / Aranha

Brand owner: Biguá Alimentos

ALIMENTOS DOCESGrego - BatavoVencedor Prata: A10 Ideias que Transformam

Convertedor: Plast Pack / Baumgarten / Carlos Cremer / Proverpack

Design: A10 Ideias que Transformam

Brand owner: BRF

Moça DocinhosVencedor Bronze: Pande

Design: Pande

Convertedor: Metalúrgica Mocóca

Brand owner: Nestlé

ALIMENTOS SALGADOSAtum SaleraVencedor Prata: Indústria da Imagem

Design: Indústria da Imagem

Convertedor: Gráfica Hélios / Owens-Illinois / Rojek

Brand owner: Salera Alimentos

Tomates como AntigamenteVencedor Bronze: O3 Design

Design: O3 Design

Convertedor: Gráfica 43

Brand owner: Sakata Seeds Sudamerica

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Page 21: Revista Pack 197 - Janeiro/ Fevereiro 2014

21Editora B2B20 Editora B2B

atualidades | especial prêmio abre

MÓDULO desiGn GráficoREDESIGN DE PRODUTOS EM GERALLinha Profissional InglezaVencedor Prata: Ingleza

Convertedor: Maxcor

Brand owner: Ingleza

Projeto Transformer – Renovação Natura PlantVencedor Bronze: RAF Design

Design: RAF Design / Chelles & Hayashi Design

Convertedor: Baumgarten / Dixie Toga

Brand owner: Natura

FORMASOUVencedor Prata: Natura

Design: Tátil / Questto Nó

Convertedor: Dixie Toga / Embalagens Flexíveis Diadema

Brand owner: Natura

Mini Ovos de Páscoa LactaVencedor Bronze: Mondelez Brasil

Design: Narita Design

Convertedor: Emplal Embalagens / Graffo Soluções em Embalagens / Brasilgrafica

Brand owner: Mondelez Brasil

FUNCIONALIDADEAgecare OlhosVencedor Prata: Mantecorp

Convertedor: Aptar / C-Pack

Brand owner: Mantecorp (Hypermarcas)

Crystal 1LVencedor Bronze: Coca-Cola Brasil

Design: Tátil Design

Convertedor: Plasc Embalagens / America Tampas / Engepack

Brand owner: Coca-Cola Brasil

MÓDULO TecnoLoGia em embaLaGens de cosméTicos, cuidados pessoais, saúde e farmacêuTicos4

Sacola Holográfica O BoticárioVencedor Prata: Antilhas Embalagens

Convertedor: Suzano Papel e Celulose / Antilhas

Brand owner: Grupo Boticário

Fragrância Linda Lindinha de O BoticárioVencedor Bronze: Wheaton

Design: Brainbox Design

Convertedor: Wheaton / MWV Calmar / Gráfica Magistral / Albéa

Brand owner: Grupo Boticário

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MÓDULO desiGn esTruTuraL3

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Page 22: Revista Pack 197 - Janeiro/ Fevereiro 2014

atualidades | especial prêmio abre

COMPEtItIvIDADE inTernacionaL – aLimenTos e bebidas5

Cambraia CafésVencedor Prata: Cambraia Cafés

Design: Do Design-s Design e Marketing

Convertedor: Santa Rosa Embalagens Flexíveis

Brand owner: Cambraia Cafés

Petit Gateau 1,2kgVencedor Bronze: Mr. Bey Sobremesas Premium

Design: I10as Comunicação

Convertedor: Gráfica Litoband

Brand owner: Mr. Bey Alimentos

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Page 23: Revista Pack 197 - Janeiro/ Fevereiro 2014

empresa de origem alemã, presente nos cinco continentes, está com um lançamento em siste-ma automativo de carregamento de caminhão. O SpeedFlexx® da Haver & Boecker Latinoamericana

possui uma velocidade total de 260 toneladas/hora, tem o ciclo de carregamento totalmente automático, abastece a duas pistas de caminhões ao mesmo tempo e faz a mudança de pista em apenas 11 segundos. “O equipamento é robusto, garante o manuseio de qualquer tipo de palete convencional, seus processos são todos em movimentos eletromecânicos e é controlado por painel de operação”, detalha o gerente de ensacamento, Clélio Tonelli Filho.

Presente no Brasil há 40 anos, a empresa oferece as melhores soluções de ensacamento possíveis, atendendo aos mais diversos segmentos. “As máquinas são escolhidas pelo cliente de acordo com a sua necessidade, garantindo aumento de capacidade e produtividade, automação, precisão de pesagem, operação extremamente limpa, indicação de falhas (por meio do sistema

HAVER & BOECKER INVESTE EM SISTEMA AUTOMATIVO PARA CARREGAMENTO

Ade diagnóstico), entre outras vantagens”, aponta o gerente.

Conquistar e manter a con-fiança do cliente, dispondo de tecnologia e inovação para garantir a eficácia em suas so-luções é o que rege a política de qualidade da Haver. Na visão de Toneli Filho, mesmo com a realização de grandes eventos no Brasil, o que pode afetar diretamente a econo-mia, a empresa está confiante em alcançar bons resultados em 2014. Haver & Boecker(19) 3879-9100 | www.haverbrasil.com.br

informe publicitário | haver & boecker

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Page 24: Revista Pack 197 - Janeiro/ Fevereiro 2014

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demanda por sofis-ticação, diversidade, exclusividade e perso-nalização está presente em todos os setores do

comércio, desde o imobiliário, em que notamos apartamentos e casas com decoração personali- zada, até as embalagens, passando por moda, entre outros serviços e produtos. os consumidores estão ávidos por objetos para chamar de “seu”, que façam parte de seu estilo e momento de vida, porque para cada momento querem uma solução específica.Não seria diferente para os pro-dutos de consumo. a Coca-Cola, ao lançar as latinhas nomeadas na austrália, talvez não imaginasse que esse processo daria tanto re-torno. tem sido assim em todos os países e para toda a sorte de itens. a Nivea recentemente apostou em latinhas personalizadas e com entrega na hora (ver matéria da coluna direto da Gôndola – Se-tembro/2013, www.institutode embalagens.com.br/artigos), que

Aestampam uma foto e uma frase dos consumidores. a impressão digital chega agora com força às bisnagas.Normalmente, as bisnagas são em-balagens extrusadas ou laminadas. Elas se destacaram na Feira K, a maior feira de plásticos do mundo, que apresentou muitas novidades para esse mercado. a alemã Hin-terkopf lançou a máquina para decoração de bisnagas digital com cura em UV e com a maior velo-cidade possível até o momento, além de alta definição (1200 dpi). Notam-se a qualidade de impres-são e das fotos de rosto, as nuances e os dégradés com pontos de altas luzes e de sombras. o resultado final, seja sobre negros ou brancos, é excepcional, superando inclusive as impressões convencionais.a empresa iSiMat lançou o in-line foiling, que permite a inclusão de efeitos metálicos va-riáveis, criando efeitos especiais customizados. a suíça aiSa, para não ficar de fora, anunciou parceria com a Heidelberg, garantindo a

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Impressão digital chega às bisnagas!

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opção de impressão digital nos tubos laminados (de 600 dpi), embora off-line. assim também aconteceu com as empresas Packsys e Polytype, ambas aten-tas em atender à nova demanda por embalagens “praticamente” exclusivas. tivemos também a oportunidade de conferir as no-vas bisnagas em vários mercados na Europa, que deverão chegar aqui logo logo.as bisnagas com impressão di-gital podem e estão encantando os consumidores pela beleza e customização.

*Assunta Napolitano Camilo: Diretora da FuturePack – Consultoria de Embalagens e do Instituto de Embalagens – Ensino & Pesquisa. Profissional de embalagens há mais de 30 anos. Pesquisa feiras e PDVs do mundo desde 1986. Articulista, professora e palestrante internacional de embalagens. Coordenadora dos livros: Embalagens Flexíveis; Embalagens de Papelcartão; Guia de embalagens para produtos orgânicos; Embalagens: Design, Materiais, Processos, Máquinas & Sustentabilidade. Coordenadora do Kit de Referências de Embalagens. Membro do Conselho Científico-Tecnológico do ITEHPEC.

vanguarda

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tuando há 20 anos no seg-mento de codificação indus-trial, a Salazar comercializa equipamentos, insumos e

peças de reposição em todo o território nacional, representando marcas como a Panasonic (Japão), Citronix e Squid Ink (ambas americanas), Limitronic (Espanha) e Reiner (Alemanha). Para o setor de marcação e codificação, a empresa traz como novidade a linha Limitronic alta resolução com cura UV: maquinários em que se pode fazer uma impressão com alta resolução em superfícies lisas, tipo plásticos metais, madeiras e vidros, marcando textos, logos, códigos de barra e imagens, além de oferecer a possibilidade para impressão colorida.

De acordo com o diretor Wilson Salazar Navas, a empresa foca na área de codificação, trabalhando com três frentes: linha ink jet manuais Reiner, em que são pioneiros no Brasil; linha ink jet Citronix para marcação em linhas de produção de alto desempe-nho; linha Auto Pilot e Limitronic, equipamentos para impressão em caixas de embarque, em que é possível imprimir os dados do produto de for-ma automática, substituindo o uso de etiquetas. “Nossa meta para este ano é buscar representantes e parceiros comerciais fora do estado de São Paulo e, com isso, temos uma expectativa de aumentar as vendas na ordem de 20% em relação ao ano passado”, finaliza.

EXPECTATIVA DA SALAZAR É AUMENTAR VENDAS EM 20%

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Wilson Salazar Navas, diretor da Salazar Componentes

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Retrospectiva do setor

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IBEMA: papel em processo de produção dentro da fábrica de Turvo (PR)

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CECÍLIA BORGES

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Retrospectiva do setor

m ano para entrar na história da empresa. assim o diretor comercial da ibema, fabricante de papel cartão, Jorge Grandi define 2013: “tivemos grandes conquistas em todas as áreas. Batemos dois recordes de vendas e pro-

dução, ambos inéditos e consecutivos, além de termos alcançado os maiores faturamentos mensais em mais de cinco décadas de empresa, comercializando 7.656 toneladas/ mês”. Naturalmente, ele explica, os bons números são consequências do alinhamento e do esforço conjunto das equipes e dos departamentos. outro resultado expressivo foi superar a meta anual com três meses de antecedência, no mês de outubro. além de tudo, no final do ano, a ibema recebeu o Prêmio Mundial de Embalagens, o the WorldStar Competition , oferecido pela World Packaging organisation (WPo) da alemanha. o reconhecimento veio do trabalho conjunto da ibema com a Future Pack na elaboração da champanheira Salton.

a Suzano Papel e Celulose considerou 2013 um ano muito positi-vo para o mercado de papel cartão. o crescimento da empresa foi de aproximadamente 5% em relação ao ano anterior, acima das expectativas iniciais. o aumento representa uma retomada nos volumes de vendas, chegando aos níveis que o setor esteve em 2010. Claudia Sia, gerente de planejamento e de marketing da antilhas, também comemora os resultados positivos de 2013. a executiva ressalta que o ano foi bom para a empresa em todas as áreas, in-clusive de embalagens produzidas em papel cartão. a companhia, nos dois últimos anos, investiu mais de r$ 30 milhões em projetos de automação e aquisição de novas máquinas, capazes de gerar vantagens competitivas a médio e longo prazos em produtividade com menor custo. “tivemos ganhos representativos, conquistando clientes e prospecções, pois este investimento foi percebido pelo cliente”, afirma Claudia.

de oLho no fUtURo

Quando se termina um ano tão bom como foi 2013 para a ibe-ma, nada mais natural que as expectativas continuem positivas. “Estamos otimistas com o crescimento da economia e, sobretudo, com as perspectivas para o nosso setor. Em 2014, vamos continuar ampliando resultados e buscando novos recordes”, acredita Gran-di. Claudia Sia, da antilhas, revela: “Nossa meta agora é ampliar a oferta de soluções diferenciadas. Estamos antenados com as tendências do mercado internacional para incorporá-las ao nosso portfolio.” Já a Suzano destaca que, historicamente, as taxas de evolução do mercado de papel cartão estão muito atreladas ao crescimento do Produto interno Bruto (PiB) e, por isso, acaba se tornando um considerável indicador da economia. a compa-nhia acredita que a variação entre o mercado e o PiB estimado não possa ser distante este ano. Portanto, a expectativa fica alinhada com as estimativas da economia brasileira em geral.

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Grandes conquistas, recordes de vendas, prêmios, ampliação de unidades fabris, investimentos para aumento de capacidade produtiva. Empresas de embalagens de papel cartão, de papelão ondulado e cartonadas estão satisfeitas. E querem melhorar

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a ibema está trabalhando em parceria com alguns clientes para o desenvolvimento de novas tecnologias em barreira de água e gordura, e em ter-momoldáveis, produtos até então não oferecidos. E mais, a empresa investiu também na aquisição de maquinários de ponta, como a cortadeira Pa-saban, importada da Europa, e o duoshake, comprada da Voith, instalada em fevereiro. Já a Suzano pretende manter

a linha completa de papel cartão no mercado nacional e continuar com a estratégia de atender o mercado com produtos específicos e ideais a cada segmento de atuação.

depois de um ano de forta-lecimento e investimento, a antilhas apresenta ao mercado diferentes soluções e acaba-mentos inovadores, como a Pick and Place, tecnologia que diferencia embalagens,

principalmente nos mercados premium – como perfumes, cuidados pessoais, chocolates finos e bebidas. Em 2013, a empresa fez grandes investi-mentos, preparando-se para o crescimento estruturado e com bases sólidas para 2014. “acreditamos que esse ano será especial para a antilhas”, finaliza Claudia.

Rota constante

o ano de 2013 foi novamente de crescimento para a tetra Pak, impulsionado principal-mente pelas vendas de equi-pamentos de processamento para as indústrias alimentícias. as vendas de embalagens também apresentaram au-mento. Eduardo Eisler, vice--presidente de estratégia de negócios da tetra Pak, conta que a companhia manteve a introdução de novos formatos de embalagens e novas abertu-ras. atualmente, mais de um terço do portfolio da empresa é formado por produtos que não existiam há cinco anos. “Um

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Eduardo Eisler, vice-presidente da Tetra PakClaudia Sia, gerente de planejamento e de marketing da Antilhas

Jorge Luis Grandi, diretor comercial da Ibema

Unidade Ponta Grossa da Tetra Pak

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exemplo foi o lançamento das tampas de ‘polietileno verde’, produzido a partir de cana-de--açúcar, iniciativa pioneira no mundo”, informa Eisler.a Sig Combibloc também comemora o ano que passou. Luciana Galvão, gerente de marketing para a américa do Sul, destaca que a companhia encerrou 2013 com um cres-cimento de mais de 40% em relação ao período anterior, considerado um excelente resultado. “Conquistamos novos clientes e também es-treitamos a parceria com os atuais – líderes regionais e nacionais”, detalha. além disso, foi inaugurado o Centro de treinamento, em junho de 2013, com mais r$ 10 milhões de investimentos.

Este ano também será de crescimento, acredita a tetra Pak. “Concluiremos as obras da duplicação da fábrica de Ponta Grossa (Pr), o que au-mentará em 70% a capacidade produtiva no Brasil e nos capa-citará para atender a crescente demanda dos próximos anos”, esclarece o vice-presidente. E as inovações continuam: a empresa inicia, em breve, a produção das embalagens com o plástico verde como componente das camadas pro-tetoras. “a mudança significará que as embalagens produzidas no Brasil serão compostas por aproximadamente 82% de materiais provenientes de fontes renováveis”, conta, satisfeito. Para a Sig Combi-bloc, as perspectivas seguem

positivas. “Nossa expectativa é manter um crescimento de dois dígitos”, acredita Luciana.

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Luciana Galvão, gerente de marketing da SIG Combibloc para a América do Sul

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optima do Brasil tem se estru-turado para atender a américa Latina e hoje, graças aos bons negócios, conta com uma área construída de 8.920 m², aproxi-

madamente sete vezes a área que possuía em 2000, ano de inauguração de sua fábrica em Vinhedo (SP). Para ivair Santos, diretor de Vendas américa Latina, a empresa ob-servou no ano passado um crescimento em relação ao ano anterior e 2014 já começou com grandes projetos. “Nossa perspectiva é que as exportações correspondam a 80% do nosso faturamento anual, enquanto a indústria brasileira mantém um perfil mais conservador com relação a investimentos, em função dos eventos nacionais: Copa do Mundo e Eleições Presidenciais”, aponta.Para os clientes da optima do Brasil, a grande novidade é o B2P (Builtto Print): nova estratégia que consiste na fabricação nacional de equipa-mentos do portfolio da optima alemanha. “Seguindo minuciosamente os desenhos e as especificações técnicas da nossa matriz, somos capazes de replicar com exatidão a tecnologia de anos de experiência e fornecê-la para os mercados da américa Latina. Esta estratégia é extremamente vantajosa do ponto de vista do cliente que busca qualidade máxima com fornecedores locais, além da praticidade em termos de localização, comunicação, serviços e fornecimento de peças”, afirma Santos. Para a empresa, isto demanda alto investimento com a transferência de conhe-cimento e tecnologia, que vem sendo realizada por meio de treinamentos diretos na matriz, bem como através da vinda da equipe da alemanha para o Brasil. o B2P, no médio prazo, irá capacitar a unidade do Brasil para fornecer equipamentos para o mundo todo.atualmente, a empresa desenvolve e fabrica máquinas de produção, envase e embalagem para atender à demanda do mercado latino- americano, além de oferecer serviços completos de pós-vendas. “Nos-

OPTIMA INVESTE NA FABRICAÇÃO NACIONAL DE SEUS EQUIPAMENTOS

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sa atuação compreende desde a Costa rica à argentina. as demais localidades do conti-nente americano são atendidas pelas subsidiárias no México e nos Estados Unidos. além destas, o grupo também possui outras unidades internacionais espalhadas em pontos estratégi-cos: alemanha (matriz), Coreia, Japão, China, Índia, Malásia, reino Unido, França e itália”, enumera o diretor.

caRRo-chefePara o mercado Consumer (Cos-mético, Químico e alimentício) a aposta da empresa é a oPtiMa Moduline, máquina de envase e fechamento com design mo-dular que possibilita uma ampla variação de módulos para incre-mentar capacidades e atender a novos formatos e produtos, podendo trabalhar simultanea-mente com produtos líquidos, viscosos, em pó ou granulados, desde pequenos lotes a grandes lotes. Para atender ao mercado de flexíveis possuem as máquinas oPtiMa Pd e oPtiMa tS, que produzem sachês e sticks. “a procura por estes equipamentos tem aumentado muito, já que os produtos em suas versões ‘single serve’ oferecem praticidade, esti-mulam a experimentação, reno-vam o produto e ainda também dão um toque de sofisticação’, afirma Santos. Seguindo a ten-dência de flexibilidade, na área de Nonwovens, o destaque da empresa é a embaladora oPti-Ma oS7, que permite produzir pacotes de fraldas descartáveis de 4a 200 produtos, com as opções de múltiplas fileiras e camadas.

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ivair Santos, Diretor de Vendas da Optima América Latina

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envase com pedaços

Uma das grandes novidades da Sig é o lançamento da tec-nologia drinksplus no Brasil. “Posso adiantar que se trata de um produto único”, comunica a gerente. o drinksplus possi- bilita o envase de pedaços verdadeiros de frutas, vegetais e cereais em grãos em bebidas acondicionadas em embala-gens cartonadas assépticas. Em termos de instalação, a Sig está concluindo as expansões da sua fábrica em Campo Largo (Pr). o investimento para triplicar o volume de produção, de 1 bilhão para 3 bilhões de embalagens car-tonadas assépticas por ano, acaba de ser totalmente fina-lizado; e a instalação da linha de extrusão, que é responsável pela laminação do papel cartão com polímero e alumínio, será inaugurada até a metade deste ano. os projetos concretizam o investimento anunciado

inicialmente de r$ 270 mi-lhões na planta brasileira.

“2013 foi um ótimo ano para a Klabin”, afirma a diretora da divisão de Embalagens de Papelão ondulado, Gabriella Michelucci, ressaltando que a companhia se destacou pelo desenvolvimento da embala-gem para exportação de frutas frescas. Com atributos que contribuem para sua com-petitividade, a embalagem reduz o consumo de energia elétrica - por meio de uma refrigeração mais rápida dos alimentos -, aumenta o espaço útil e possui alta resistência que permite a integridade do produto ao longo do trans-porte. outra característica é que a embalagem pode ser montada manualmente, o que auxilia o manuseio dos pequenos produtores.

ainda dentro da área de negó- cios de papelão ondulado, a Klabin expandiu sua operação

na Unidade Goiana (PE). Com o investimento, a produção local foi ampliada de 71 mil toneladas/ano para 146 mil. outro destaque foi o anúncio da aprovação das condições de capitalização do Projeto Puma, maior investimento da história da Klabin. “o projeto demandará aplicação de r$ 5,8 bilhões, excluindo-se ati-vos florestais, melhorias em infraestrutura e impostos. a nova fábrica, que será insta-lada na cidade de ortigueira (Pr), tem inauguração pre-vista para 2016”. Com a nova unidade, a capacidade de produção da Klabin irá dobrar em três anos. a fábrica terá capacidade anual de produção de 1,5 milhão de toneladas, sendo 1,1 milhão de tone- ladas de fibra curta e 400 mil toneladas de fibra longa.

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Gabriella michelucci, diretora da divisão de embalagens de papelão ondulado da Klabin

Linha de produção da Klabin

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empenho

Um aumento de 50% na produção em quatro a cinco anos é o que a rigesa espe-ra como consequência dos investimentos estratégicos e uma reestruturação na com-panhia feito em 2013. o vice--presidente para o negócio de papelão ondulado, Paulo iserhard afirma que estão em-penhados em consolidar-se, cada vez mais, neste segmen-to. os investimentos de mais de r$ 1 bilhão no Brasil, nos últimos anos, foram feitos em florestas certificadas, na ex-pansão da fábrica de papel em três Barras (SC) e na aquisi-ção de uma máquina para a

fabricação de papel ktaft. “isso sem falar na abertura de uma nova fábrica de conversão em araçatuba (SP) e da moderni-zação das demais unidades para aumentar a nossa capacidade e elevar ainda mais o nosso pa-tamar de qualidade”, salienta.

o ano que passou foi considera-do desafiador para Maria Lúcia Muterle, diretora comercial da artivinco. “o segmento de papelão ondulado registrou, até este momento, um crescimen-to de 2,88%, muito próximo ao PiB, que ficou aquém do previsto.” Para 2014, a com-panhia está investindo na área de logística e no aumento de capacidade produtiva,

além da melhoria contínua na área de pós-venda com técnicos capacitados.

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ediada em Sumaré-SP, a 3M possui, atualmente, mais de quatro mil funcionários no Brasil, que atende cinco grandes grupos de negócios: Consumo, Eletrônicos e Energia, Saúde, industrial, Segurança e Gráficos. reconhecida como uma das 100 Melhores Marcas Globais pela consultoria de marcas

estratégicas interbrand, em 2012, eleita a empresa Mais inovadora do Brasil edições 2012 e 2013 pela consultoria a. t. Kearney em parceria com a revista Época Negócios, e vencedora do 1º lugar do Prêmio Nacio- nal da inovação CNi 2012 – categoria Gestão da inovação, a empresa tem sua filosofia de inovação constante e incentiva projetos de desen-volvimento de novos produtos e soluções em serviços e equipamentos. de acordo com o gerente Unidade de Negócios/ divisão de Soluções & inovações para Embalagens, Luis Fernando rigaud de Castro, um recente lançamento é a FL-360, equipamento especial para fechamento de caixas tampa e fundo, tanto para o mercado frigorífico quanto para outros segmentos que necessitam deste tipo de embalagens para trans-porte. “Em conjunto com uma fita especialmente desenvolvida para ser aplicada em ambientes frios, a FL-360 proporciona uma solução para fechamento da embalagem, sem danificá-la. Já em relação à automa-tização, lançamos o aplicador de etiquetas PaFlex, de fácil manuseio, robusto e moderno que faz aplicação das etiquetas, proporcionando maior flexibilidade, qualidade e rastreabilidade das informações dos produtos”, explica.a divisão de Negócios Soluções & inovações para Embalagens da 3M surgiu a partir de fitas adesivas e equipamentos para fechar caixa maleta de papelão, “estes equipamentos fechadores de caixa são até hoje carro-chefe da empresa, pois são consagrados pelo mercado por sua robustez, qualidade de aplicação, velocidade e segurança para o operador. Usamos para nossa linha de equipamentos a marca 3M-Matic, linha esta líder nos Estados Unidos, Europa e Brasil”, afirma Castro.

Para 2014, a 3M do Brasil está otimista com o aque-cimento do mercado e preparados para atendê-lo, especialmente no que se refere ao primeiro semes-tre, “pois alguns segmen-tos, ligados ao setor de produtos de consumo, têm como meta produzir 60% do volume anual até maio para atender a demanda gerada por conta da Copa do Mundo e dos eventos correlacionados”, explica o gerente, afirmando que o segundo semestre ainda é uma incógnita em termos

3M DO BRASIL: INOVAÇÃO CONSTANTE E INCENTIVO AO DESENVOLVIMENTO

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de demanda, “mas sempre temos um aquecimento no mercado devido a datas como dia das Crianças e Natal. de todo modo, as perspectivas de inflação para 2014 preocupam todo o mercado em relação à possibilidade de desaquecimento da demanda, bem como não temos expectati-vas em relação à redução do dólar neste ano”, complementa.Na visão do executivo, o mercado de máquinas vem apresentando crescimentos acumulados nos úl-timos anos, principalmente, com a necessidade da modernização e aumento de produtividade da in-dústria. “o Brasil destaca-se com o maior mercado consumidor e fabricante de equipamentos den-tro da américa Latina, e devido às mudanças no consumo que têm ocorrido nos últimos anos, princi-palmente, com o crescimento das classes C e d, tivemos uma série de investimentos em novas linhas e modernizações das atuais, tan-to em termos de produtividade bem como na flexibilidade delas”, finaliza.

3M do Brasil0800 0132333www.3m.com.br/solucoesparaembalagens

luis Fernando rigaud de Castro, gerente da Unidade de Negócios/ Divisão de Soluções & Inovações para Embalagens da 3M

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matéria de capa | produtividade

Produtividade, o grande desafi o......e, para superá-lo, a indústria gráfi ca deverá investir em melhoria de processos internos, na capacitação pessoal e em tecnologia

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Zulmira Felicio

Brasil tem um longo caminho a percorrer se quiser man-ter os avanços sociais registrados nos últimos tempos. terá que andar a passos largos e mirar no crescimento econômico. Nesse aspecto, o aumento da produtividade

das empresas consiste numa das saídas. Segundo o instituto Bra-sileiro de Geografia e Estatística (iBGE), até setembro a indústria cresceu 0,9% em um ano marcado pelo início da recuperação da economia. Uma pesquisa da Federação das indústrias de São Paulo (Fiesp), que analisou dados econômicos, políticos e tecnológicos para medir a competitividade industrial, revelou que o Brasil possui uma das mais baixas taxas do mundo. No estudo que envolveu 43 países, a indústria nacional ficou na 37ª posição bem distante da China, figurando na 21ª, por exemplo. Para voltar a crescer, a solução para a indústria brasileira é investir em produtividade. atualmente, o mercado gráfico brasileiro sofre com a concorrência acirrada, sendo que o volume de trabalhos impressos não acom-panha o crescimento. o resultado disso se traduz em margens cada vez menores. diante desse descompasso, a única maneira de mudar o cenário é investir em melhoria de processos internos, na capacitação pessoal e em tecnologia/automação, apontaram as

Oempresas Heidelberg, Feva e Vi-topel, entrevistadas pela revista Pack para abordar o assunto. Especificamente, a automação é a ferramenta base para tornar a produção competitiva, até porque ela está presente de modo inerente na indústria de máquinas e equipamentos.

Sinal amarelo

“2013 foi um ano complexo para indústria mundial, o Brasil sentiu o peso da instabilidade do mercado, registrando sinais de melhoras a partir de novembro. Esta mudança no final do ano gerou expectativas para 2014, de tal forma, esperamos a retomada gradativa dos investimentos,

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matéria de capa | produtividade

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çãoprincipalmente, no mercado

interno, em função do calen-dário com Copa do Mundo e eleições”, analisa Marco aurélio de oliveira, gerente de Negócios da Feva, baseado em sua larga experiência no setor, ao longo de 24 anos de atuação na em-presa. Com 78 anos de operação no mercado, a Feva é uma das pioneiras no desenvolvimento de maquinários para indústria gráfica. Hoje, se destaca em dois segmentos: impressoras flexo-gráficas e máquinas de corte e vinco, além de atuar no ramo metalúrgico, com curvadora de tubos, prensas hidráulicas e máquinas de corte plasma.

“Estamos iniciando este ano com um bom número de pe-didos em fabricação, o que nos dá uma excelente perspectiva para 2014”, informa argemiro Quio Jr., gerente de Produto Soluções Planas Formato a1 e VLF da Heidelberg, referindo- se também aos eventos, como: Expoprint 2014 (São Paulo),

Copa e eleições que serão reali-zados no País e que, sem dúvida, irão atrair ainda mais investi-mentos. a Heidelberg é líder de mercado na comercialização de impressoras planas e soluções integradas para o segmento grá-fico. “Somos o único fornecedor que oferece soluções completas, desde à pré-impressão até o acabamento, incluindo o forne-cimento local de peças, serviços e consumíveis”, diz o gerente, destacando que apesar do difícil ano de 2013, a empresa registra três anos excelentes com recorde de vendas de equipamentos novos no Brasil.

também deixando para trás a pressão exercida em 2013 não só para a indústria de BoPP, como para o restante da cadeia de for-necimento do segmento, a Vi-topel prevê que 2014 deverá ser bem melhor do ponto de vista de oportunidades de inovação e otimização dos conceitos atuais de embalagens. Esperança que ganha força na medida em que

“somos capazes de dimensionar os ganhos que tais oportunida-des trazem e que, efetivamente, é o que vai motivar os avanços”, acrescenta aldo Mortara, geren-te de desenvolvimento de No-vos Negócios. a Vitopel atua no segmento de transformação de polímeros plásticos para a pro-dução de filmes flexíveis, mais especificamente, de polipropi-leno biaxialmente orientados (BoPP). “Para o BoPP é impor-tante ter um cenário propício a análises de oportunidades de ganho mútuo para compensar as pressões vindas dos extremos da cadeia de fornecimento”, sustenta Mortara.

Tecnologia, a ferramenTa

Para assegurar uma boa posição no mercado cada vez mais com-petitivo, é fundamental que se ofereça produtos de qualidade, um portfolio abrangente de produtos somado a um serviço eficaz. Para atingir tal objetivo, empresas como a Heidelberg investem pesado em tecnologia

matéria de capa | produtividade

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e desenvolvimento de soluções para que seus clientes possam aumentar sua produtividade, reduzir os custos operacionais e desperdícios. “investimos na maior estrutura de atendi-mento que, aliada à tecnologia, faz com que os equipamentos tenham o maior valor de revenda do mercado, excelente liquidez, ga-rantindo um apoio financeiro para o próximo aporte”, argumenta Quio Jr.

além da assistência técnica e estoque local de peças originais para os diversos produtos, a Heidelberg treina seus técnicos na fábrica da alemanha, podendo assim multiplicar conhecimentos nos dois centros de treina-mento em São Paulo, localizados no Senai Bresser e Senai Barueri. além disso, a Hei-delberg Serviços oferece um portfolio que abrange desde o suporte técnico e serviços, baseados na máquina, até consumíveis coordenados, e a variedade de serviços de treinamento e consultoria. todos os serviços são elaborados com a finalidade de auxiliar empresas de mídia impressa a fortalecer e expandir seu desempenho e competitividade no longo prazo.

“Neste ambiente competitivo, uma empresa deve investir em profissionais capacitados e bem treinados. Na maioria das vezes, en-contramos a tecnologia ideal para o cliente, inovadora e, não necessariamente, se traduz em aumento de custo. inclusive, existem casos que há redução de componentes e, por consequência, a diminuição de custos”, res-salta oliveira, gerente de Negócios da Feva.

Segundo o executivo, a empresa prioriza o fator humano para manter sua capacidade de desenvolver produtos inteligentes. “acompa-nhamos as tendências dos mercados - interno e externo - para extrairmos o que pode se transformar em benefício para os clientes”, ressalta oliveira.

aumenTo da capacidade

Mortara, da Vitopel, explica que uma parcela considerável dos filmes de BoPP são subme-tidos a um processo de metalização. Neste sentido, no ano passado, a empresa - líder nos

países em que possui operações - promoveu aportes na expansão da capacidade instalada de metalização, com um projeto paralelo de automatização e modernização de todo o processo de movimentação de material e corte. “Com este aporte, conseguimos aumentar a capacidade de filmes metalizados em cerca de 40%, com uma otimi-zação de movimentação e trocas de trabalhos, através da aquisição de máquinas de corte e um projeto de layout e movimentação otimizado. devido aos novos equipamen-tos, o nível de automação introduzido foi fundamental para viabilizar o aumento de capacidade, permitindo o controle de toda a complexidade gerada pela ampliação do fluxo simultâneo de materiais, cortados em larguras variadas para diversos clientes”, completa o gerente.

Em sua opinião, este é um caso típico em que a auto-mação é um instrumento viabilizador de um processo complexo e dinâmico, ou seja, operações programáveis e repetidas são realizadas com muito maior segurança e asser- tividade em um ambiente com alto nível de automação.

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INFORMAÇÕES

GRupO FEvAwww.feva.com.br | (11) 4613-9133

HEIdElbERG dO bRASIl www.br.heidelberg.com | (11 ) 5525-4500 vItOpEl dO bRASIlwww.vitopel.com | (11) 3883 7701

Segurança na produção

de maneira geral, o mercado está cada vez mais exigente até pelo acesso à informação e, neste sentido, pede máquinas e equipamentos diferenciados. Por isso, a Feva investe em projetos e engenharia. Para oli-veira, os projetos de máquinas e equipamentos devem estar aliados ao custo-benefício e, principalmente, segurança na produção. “a implantação de CLP nos painéis e sensores das diversas funções tornam nossos projetos mais otimizados e se-guros. o controle de qualidade e produção - por acesso remoto ao equipamento - faz com que a assistência técnica e até ajustes sejam feitos a distância. Por fim, estes fatores permitem elevar a produtividade porque o operador trabalha de forma se-gura, e a tecnologia inteligente da máquina diminui a margem de erros e perda de produ- ção”, avalia.

Para garantir a máxima produ-tividade associada à excelente

qualidade, os especialistas da Heidelberg identificam o po- tencial de melhorias das grá-ficas. Como exemplo, o Ge-renciamento de Cores - Print Color Management - ajuda a reduzir os tempos de acerto e o desperdício, enquanto colabora para manter a mesma qualidade de impressão. o sistema de peri-féricos Star da empresa oferece produtos feitos sob medida para a impressora. Componentes perfeitamente coordenados e integrados abrem caminho para tempos reduzidos de acerto, máxima produtividade, quali-dade de impressão e eficiência energética ideal. a instalação e a manutenção são realizadas por especialistas da Heidelberg. isso cria uma solução inte- grada da própria impressora com periféricos coordenados individualmente.

Um dos diferenciais das impres-soras Speedmaster da Heidel-berg é o Prinect Press Center, capaz de combinar todas as funções de controle da impres-sora, como cor e registro, em um único console central. aliado ao Prinect Press Center, o inovador guia de operação de processos, o intellistart faz com que as trocas de trabalhos sejam mais simples e rápidas. assim que o próximo trabalho é escolhido, o software compara o que está sendo impresso com os dados do trabalho a ser feito, a partir daí calcula-se uma lista com todos os passos necessários para a tro-ca, reduzindo sensivelmente os tempos de acerto e desperdício de insumos.

a Vitopel também acredita que desenvolver projetos personali-

zados é o diferencial que deve ser cada vez mais intensificado. os filmes de BoPP produzidos e direcionados para os con-vertedores e clientes diretos são adquiridos em larguras variadas e, portanto, a operação de planejamento do corte (e a própria operação) trabalha com muitas variáveis e trocas de trabalho. a otimização da con-jugação de larguras de clientes para a largura total dos rolos de máquina é feita com auxílio de um software que leva em conta as características das máquinas, bem como a perda de tempo e de custos gerados pelas trocas de trabalho. da mesma forma, sistemas de automação têm sido desenvolvidos para redu-zir significativamente a perda de tempo devido à troca de trabalho. Este sistema recebe a informação gerada pelo software e dispara comandos eletrônicos para mecanismos automáticos de posicionamento de lâminas de corte e das estações de rebo-binamento. além da redução no tempo de troca de trabalho, o sistema traz a grande vantagem de evitar erros de digitação ou medição que podem ocorrer em uma operação manual. “tudo isto impacta positivamente a produção e a qualidade de nossos produtos entregues aos clientes”, conclui Mortara.

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Aldo Mortara, gerente de Desenvolvimento de Novos Negócios da Vitopel

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ornecedor de soluções completas de envase, acondicionamen-to e embalamento dentro de um portfolio diversificado de segmentos, o Grupo Coesia aposta na América Latina como parte de seu planejamento de crescimento, já que a região representa, aproximadamente, 9% do faturamento global do

Grupo. Para isso, no início de 2014, a empresa iniciou suas atividades em novas instalações, em Jundiaí (SP), onde terá uma área produtiva 40% maior. De acordo com o diretor-geral da Coesia América Latina, e presidente da GD Brasil, Stefano Nanni, a globalização gerou uma exigência maior do consumidor local em mais qualidade, inovação, embalagens e processos inteligentes. “Para crescer e estreitar relaciona-mento com nossos clientes, apostamos na adequação de espaço e em uma estrutura mais moderna”, aponta.Para o setor de embalagens, o investimento impactará diretamente na agilidade em produzir suas próprias máquinas. “Além disso, concentra-remos em um único prédio a estrutura para as 14 empresas do Grupo, impulsionando sinergia entre diferentes soluções disponibilizadas ao mercado, como máquinas de envase, acondicionamento e embalamento para segmentos de Bens de Consumo, Tabaco, Cuidados com a Saúde e Eletrônicos”, explica Nanni. Outro ponto relevante é o maior espaço para estoque de peças, o que possibilitará reduzir o tempo de entrega e, consequentemente, minimizar o risco de equipamentos parados em seus clientes. “Futuramente, teremos um Centro de Inovação local que hoje existe apenas em nossa matriz, na Itália, com foco no desenvolvimento de novas tecnologias para sistemas de envase e embalamento, assim como inovação em embalagens (formatos, design e novas aplicações em escala industrial), em um modelo de co-criação com todos os nossos parceiros (materiais, design, convertedores) e nossos clientes”.O portfolio da Coesia está focado nos sistemas de envase, acondicio-namento e embalamento, atuando com diversas tecnologias de emba-lagem, como pouch flexível, flowpack, foldwrapping, chub e cartões assépticos, envase de frascos, tubos, cápsulas de café, aerossol, sachês de chá, moldes de batom e finais de linha como encartuchadeiras, traypack e case packer. Outros equipamentos que também fazem parte do mercado de embalagem são os sistemas de impressão, track&trace, inspeção e visão, e atmosfera modificada (aumento de shelflife). O setor de Bens de Consumo vem recebendo os maiores investimentos do Grupo nos últimos anos. “Como trabalhamos com o conceito de solução completa, além de produzirmos as máquinas, investimos nas soluções logísticas, como os transportadores FlexLink”, complementa o diretor.

GRUPO COESIA FOCA OPERAÇÕES NA AMÉRICA LATINA

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informe publicitário | grupo coesia

Nos últimos cinco anos, a Coesia alcançou um crescimento global de 75% sobre o faturamento, im-pactado pelas aquisições durante o período. De acordo com Nanni, 2013 foi um ano positivo, com crescimento global de 15%, tendo a América Latina uma importante participação e, que a partir de agora, contará com estrutura local técnica e comercial na Argentina, com o objetivo de melhor atender a região do Cone Sul, oferecendo respostas mais rápidas e competi-tivas aos seus clientes.

Sobre a empreSaA Coesia iniciou suas atividades no Brasil em 1981 como GD do Brasil focada, inicialmente, no segmento de Tabaco, produzindo, em seguida, máquinas voltadas ao mercado de descartáveis. Em 2005, ampliou seus negócios criando o CoesiaGroup. Com sede em Bolonha, na Itália, o Grupo tem hoje presença global, atuando com 92 unidades opera-cionais em 30 países, sendo suas empresas líderes em máquinas automáticas, logística de alta eficiência, sistemas de controle de qualidade e impressão e engre-nagens de precisão. Atualmente, 14 companhias fazem parte do Grupo Coesia: GD, Sasib, Acma-Volpak, rA Jones, GDM, Norden, IPI, CitusKalix, FlexLink, Hapa, Laetus,Sacmo, ADMV e Cima.

Grupo Coesia(11) 4431-4000 | www.coesia.com

stefano Nanni, diretor-geral da Coesia América Latina, e presidente da GD Brasil

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Krones em expansãoEm quase 15 anos, a empresa já forneceu 12 linhas completas de envase para o Grupo Petrópolis; é a fornecedora integral de todas as tecnologias adotadas pela nova unidade da fábrica do Grupo, em Alagoinhas; além de ter no mercado seis sistemas de bloco com alto rendimento de sopro

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Fábrica do Grupo Petrópolis

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íder mundial no fornecimento de máquinas e equipamentos para a indústria de bebidas, a Krones investe de 6 a 7% de seu faturamento anual bruto em desenvolvimento tecnológico, oferecendo máquinas de rotulagem, enchimento, inspeção,

sopro, empacotamento e paletização, transporte, além de soluções em reciclagem e logística interna. Conhecida por oferecer soluções completas ao cliente, a empresa monta cervejarias, com suporte tanto na parte tecnológica, quanto na mercadológica, como custos, mercado e tipos de cerveja. Uma das parcerias de peso que possui é com o Grupo Petrópolis. Em quase 15 anos, a Krones já forneceu 12 linhas completas de envase para todas as unidades da segunda maior cervejaria do Brasil. Em cerca de uma década, o Grupo passou de menos de 1% para mais de 11% do mercado de cerveja no Brasil, única com capital 100% nacional do setor. “a Petrópolis é uma empresa que valoriza investi-mentos em novas tecnologias e busca a expansão de seus negócios de forma sustentável. Nos sentimos honrados por ter acompanhado o seu grande crescimento pelo Brasil”, afirma Silvio rotta, diretor comercial da Krones do Brasil.

Cervejarias Completasa Krones está fornecendo duas plantas completas, incluindo todo o processo de fabricação da cerveja até a embalagem da bebida pa-letizada, para as novas plantas do Grupo Petrópolis, instaladas nas cidades de alagoinhas, na Bahia, e itapissuma, em Pernambuco. a companhia já contava com 10 linhas completas de envase da Krones, distribuídas em suas unidades. o projeto de alagoinhas entrou em operação em novembro de 2013. a planta foi construída em cerca de um ano a partir do início da preparação do terreno. a de itapissuma, por sua vez, será inaugurada no primeiro semestre de 2014.as linhas de envases de alagoinhas são compostas de uma linha de vidro e outra de latas. a linha para embalagens de vidro tem rendi-mento de 62 mil garrafas por hora; a de latas, velocidade de até 128 mil

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a Krones está presente em todas as cinco unidades do Grupo petrópolis: Boituva (sp), petrópolis (rj), teresópolis (rj), rondonópolis (mt) e alagoinhas (Ba) – e está montando a nova planta de itapissuma (pe), que será inaugurada no primeiro semestre de 2014

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Produto do Grupo Petrópolis

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SELO HIGIÊNICOAlém de investir em linhas, a Petrópolis foi a primeira empresa de bebidas do mundo a adotar o selo higiênico em latas, aplicado pela rotuladora Taxomatic, da Krones. O selo, que oferece uma embalagem mais segura aos consumidores, é usado em todos os produtos em lata da Petrópolis, dono das marcas de cerveja Crystal, Lokal, Itai-pava, Black Princess, Petra e Weltenburger; do energético TNT Energy Drink; do isotônico Ironage; das vodkas Blue Spirit e Nordka; e da água Petra.

latas por hora. Esta é a linha de latas mais veloz já fornecida pela Krones com apenas uma enchedora.Projetada para alcançar os melhores resultados de aproveitamento de resíduos, diminuição de emissões e educação ambiental, a unidade de alagoinhas tem como um de seus principais diferenciais o aproveita-mento da água na produção, que deve atingir 3,3 litros de água para cada litro de cerveja, um resultado só alcançado em cervejarias interna-cionais de alto padrão. além disso, tem um dos mais avançados pro-gramas de resíduos do Brasil, com o índice de 98% de reaproveitamento do material. Em relação à matriz energética, a fábrica foi projetada para ter maior utilização possível

de luz solar, além de utilizar gás natural, diminuindo drasticamente a emissão de poluentes.Com capacidade de produção de 6 milhões de hectolitros por ano, a Petrópolis investe cerca de r$ 600 milhões para o desenvolvimento da unidade fabril no período de cinco anos, podendo chegar até r$ 1,1 bilhão com o negócio de distribuição. a unidade de alagoinhas, primeira do Grupo no Nordeste, tem a meta de gerar 600 empregos diretos e três mil indiretos. a expectativa é grande: “ampliar a partici-pação no mercado de cervejas do Nordeste, distribuindo os produtos no norte de Minas Gerais até alagoas. Uma meta estratégica para uma empresa 100% brasileira”, prevê o diretor de Mercado do Grupo Petrópolis, douglas Costa. as duas fábricas aumentarão em 48% a capacidade de produção da empresa. Quando estiverem funcionando, serão 86 centros de distribuição em nove estados nordestinos.

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Inauguração da Unidade de Alagoinhas do Grupo Petrópolis

Processo operacional do Grupo Petrópolis

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Krones já alcança na prática, em algumas em-presas engarrafadoras, o rendimento em volume mais alto para uma fabricante de máquinas de bebidas no mundo. Com a Contiform 3, a nova

geração desta série de sopradoras da Krones, o merca-do conta agora com máquinas de cavidade pequena – SC (Small Cavity) – para níveis de rendimento que chegam a 81 mil garrafas por hora. Esta sopradora, destinada a garrafas de até 750 ml, possui uma nova estação de sopro, que trabalha completamente sem lubrificação, reduzindo o tempo de engraxamento manual da máquina em 70% na comparação com o modelo anterior.

Além de estabelecer um recorde mundial quanto à veloci- dade produtiva de uma sopradora, permite uma economia de custos da linha. Quatro máquinas Contiform 3 SC já atingem este alto rendimento em uma engarrafadora dos Estados Unidos. Outros dois equipamentos deste modelo já foram comercializados com uma grande empresa de bebi-das. Todas estas seis unidades de sopro operam dentro de um ErgoBloc L, sistema de bloco de parte úmida da Krones. Um dos objetivos da integração é oferecer aos usuários má-quinas de fácil operação e pouca manutenção, com tempos de parada breves. Além disso, instalar máquinas individuais em unidades integradas (bloco) diminui a complexidade de uma linha de produção e aumenta a sua eficiência. O Ergo-Bloc L é um exemplo perfeito deste sistema. Neste caso, a Krones integrou a tecnologia de sopro para embalagens menores com a rotuladora Contiroll equipada com armazém automático de bobinas Multireel, e a enchedora Modulfill.

“Já vendemos no mundo mais de 50 projetos com o Ergo-Bloc L. Deste total, seis modelos já operam com a Contiform 3 SC de rendimento máximo de 81 mil garrafas por hora. Uma prova de que estas tecnologias estão se tornando cada vez mais aceitas pelo mercado”, confirma Rotta.

KRONES POSSUI SISTEMAS DE BLOCO COM ALTO RENDIMENTO DE SOPRO

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“além da rapidez no trabalho de montagem, com comissio-namento, start-up e aceite final de duas linhas de alta produtivi-dade, é importante destacar que este é um projeto que chama-mos de turn-key, ou seja, em que a Krones é a fornecedora integral de todas as tecnologias adotadas pela fábrica”, ressalta rotta.

teCnoloGiaSegundo ayrton irokawa, ge-rente comercial da Krones do Brasil, a área de processos de alagoinhas foi concebida com as mais modernas soluções para a elaboração de cerveja. Entre estas tecnologias, estão o Variomill (moagem de malte úmido, proporcionando uma maior filtrabilidade na tina filtro e menor arraste de taninos na cerveja), o ShakesBeer (siste-ma de maceração que garante maior estabilidade de sabor e boa filtrabilidade, por meio de vibrações com baixa frequên- cia), o Pegasus C (solução in-teligente de filtração de mosto para se obter mosto de alta qualidade com baixo conteú- do de substâncias sólidas), e o Stromboli (cozimento de mosto que consome até 40% menos energia em relação aos sistemas tradicionais). Estas tecnologias são utilizadas na parte quente.o processo conta, ainda, com outras soluções da Steinecker, na parte fria, como o twin Flow System (tecnologia de filtração de cerveja com excelentes graus de estabilidade e de conservação da cerveja e longos ciclos de fil-tração) e as válvulas EvoGuard (para aplicações em processos sanitários, com desenho que permite combinar perfeitamen-te segurança e rentabilidade).

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ErgoBloc L, sistema de bloco de parte úmida da Krones

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Maquinário a postosSetor de máquinas e equipamentos vive momentos difíceis, mas não deixa de acreditar em qualidade, novas tecnologias e atenção ao cliente para voltar a crescer

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Krones Modulpal Pro 1AD

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RODRIGO ALMEIDA

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copo está meio vazio ou meio cheio? Difícil chegar a uma conclusão quando os indicadores e o cenário atual – negativos – se confrontam com as expectativas – otimis-tas – para o futuro que se apresenta. Assim é a realidade

do segmento de máquinas e equipamentos no Brasil. Com base nos indicadores conjunturais apresentados pela Associação Brasileira da indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) na última semana de janeiro, o setor teve em 2013 um desempenho inferior ao de 2012. Luiz Aubert Neto, presidente da Abimaq, reiterou em artigo publi-cado em novembro que as medidas adotadas nos últimos anos como estímulo ao setor foram importantes, mas paliativas e incapazes de restabelecer a competitividade da indústria nacional. Por outro lado, lembra Neto, também é fato que alguns poucos setores da indústria de máquinas, ligados à agricultura e ao consumo, vem caminhando razoavelmente bem. “E, agora, iniciamos 2014 com a esperança de que as recentes demonstrações do governo, no sentido de desburo-cratizar e acelerar o programa de concessões públicas possam signi-ficar a realização e estímulo aos investimentos, fundamentais para o crescimento do País e, consequentemente, capazes de recolocar a nossa indústria no caminho da recuperação”, resume.No recorte feito pela Associação com base na Pesquisa industrial Mensal de Produção Física (PiMPF) realizada pelo instituto Brasi-leiro de Geografia e Estatística (iBGE), a indústria de máquinas e equipamentos registrou crescimento de 7,0% em relação ao ano de 2012. Embora positivo, existe uma discrepância entre produção física e o faturamento, 5,7% inferior ao ano anterior, por consequência de eventuais aumentos de estoque e da queda relativa dos preços. “O setor de bens de capital, por exemplo, amarga um faturamento cerca de 5% inferior ao ano de 2012, com queda de 11% nas exportações e aumento de 7% nas importações”, ressalta Neto.Os indicadores conjunturais da indústria trazem ainda dados im-portantes sobre as tendências e perspectivas a médio e longo prazo. “No ano, o aumento das importações está disseminado em parte dos setores, o que confirma o efeito preço na substituição da produção nacional. A exceção se deu nos setores fabricantes de máquinas para logística, construção civil e agricultura. Na ponta, ocorreu queda nos setores relacionados a componentes para a indústria de bens de capital, máquinas para petróleo e energia renovável e máquinas para agricultura”.

PaRa eMBalagenSPara trazer um pouco da realidade vivida no setor de máquinas e equipamentos que, direta ou indiretamente, está relacionado ao de embalagens, a Revista Pack ouviu alguns executivos que traçaram um balanço do ano que passou e as perspectivas para 2014.Para a Flexo Tech, empresa do ramo de máquinas flexográficas, o primeiro semestre de 2013 não foi exatamente positivo: “Foi calmo.

OMas, vale frisar que esta ‘calma-ria’ não significa uma retração do setor. Ao contrário, revela sinais de um mercado mais for-te, mais cauteloso e com mais planejamento”, explica Silvio Polo, gerente de vendas da em-presa. Já o segundo semestre de 2013 deu sinais de melhora ao setor de bens de capital. “Nossos clientes voltaram a acreditar na possibilidade de crescimento do mercado e, portanto, voltaram a pensar em novos projetos”. E para 2014, a Flexo Tech projeta grandes investimentos no setor. O gerente ressalta que o panora-ma ainda está aquecido por um cenário oportuno para compras. “As taxas de juros referentes ao crédito para bens de capital oferecido pelo BNDES se en-contram relativamente equili-bradas, levando-se em conta a realidade praticada no Brasil em sua perspectiva histórica”.Em outra frente de atuação, o mercado de máquinas e equi-pamentos de vaccum forming, o diretor técnico da Brawel Má-quinas, André Luiz de Oliveira Bordignon, lembra a sensação de um ano mais curto gerada pelos eventos como a Copa do Mundo de 2014 e as eleições como fator diferencial nas perspectivas da empresa. “Em virtude deste pensamento, já notamos que muitos pedidos de máquinas estão sendo an-tecipados. Janeiro, geralmente um mês mais calmo, teve um aumento de quase 75% em relação aos anos anteriores. isso é bem animador”, afirma Bor-dignon. Esta injeção de vendas fez com que também anteci-passe o aumento no quadro de

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funcionários, o que seria feito apenas em julho em função do lançamento de uma nova planta da companhia.Na contramão das perspectivas das vaccum forming, o plane-jamento para o mercado das paletizadoras pode sofrer com a questão da Copa do Mundo, segundo a opinião do diretor comercial da Krones do Brasil, Silvio Rotta. Ele explica que o fornecimento dos equipa-mentos é feito normalmente apenas quando são lançadas novas linhas, ou, quando há alguma readequação para subs-tituição de equipamento. Em 2014, a empresa deve apre-sentar ao mercado brasileiro uma nova paletizadora baixa de alta velocidade. (Confira mais informações na sequência da reportagem). Alexandre Magno, gerente de produto da Manroland no Bra-sil, tem observado nos últimos anos uma queda na demanda por impressoras offset com quatro cores. “O mercado vem migrando para impressoras com maior quantidade de co-res e acabamentos em linha. Entretanto, essa mudança no perfil de investimento ainda não compensou a crise pela qual vem passando a cadeia atrelada à indústria gráfica”. De acordo com Magno, considerando-se os três grandes segmentos dessa indústria gráfica – promocional, editorial e embalagem – o que tem tido melhor desempenho é o segmento de embalagens, “que também já trabalha com margens menores, não conse-guindo repassar na totalidade o aumento de seus custos”.Por conta dessa característica

do mercado gráfico atual, a empresa tem observado um maior percentual dos investi-mentos voltados ao segmento de embalagens. “Como a Man-roland tem seu nome fortemen-te associado a esse segmento da indústria gráfica, apesar das difi-culdades, estamos conseguindo atingir os nossos objetivos”, enfatiza Magno. Para 2014, a empresa crê em um cenário parecido com o de 2013. “Um panorama em que a maioria dos clientes que investirem, o farão em equipamentos que tragam valor agregado ao impresso, com a possibilidade de impressão nos mais diversos substratos e que fujam da dicotomia papel/cartão que norteia o segmento”. O gerente enxerga, ainda, outros nichos em potencial para serem explorados, como os de higiene pessoal e cosméticos que pro-curam gráficas que tenham so-luções em cartões metalizados.

TecnologiaO investimento em novas tec-nologias e no aprimoramento de processos é outra caracte-rística marcante no segmento de máquinas e equipamentos. Satisfação do cliente, foco em desempenho e competitivida-de estão muitas vezes entre as prioridades dessas empresas.Atualmente a Flexo Tech vem evoluindo no sistema de pré- impressão com o desenvol-vimento de novas tecnolo-gias para gravação de clichês. “Vale também destacar a evolu-ção dos Anilox com a tecnologia GTT, que reduz a troca dos mes-mos em máquina, reduzindo ainda mais o tempo de set-up nas impressoras da linha Gear Less Access Premium. Outro

destaque é o sistema de lavagem de Alinox em linha integrado ao Viscosímetro”, ressalta o gerente de vendas da empresa.No segmento de vaccum forming, André Bordignon acredita que os compradores brasileiros de máquinas não estejam familiarizados com o conceito de produção “en-xuta”, muito mais forte em outros países. “Em geral, no Brasil ainda é mais importante a informação de ‘quanto mais produzir melhor’ do que ter uma produção exata para a necessidade. É raro entrar em uma fábrica brasileira e ver uma célula de produção com máquinas integradas de ponta a ponta.” O executivo explica que a produção enxuta no segmento de máquinas para embalagem, em especial vacuum forming, foca no set-up rápido, abaixo de nove segundos, com tamanhos de máquinas otimizados para facilitar a integração desta ao layout da planta. Desde a fabricação das impres-soras offset até o atendimen-to técnico, a Manroland atua

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Alexandre Magno, gerente de produto da Manroland no Brasil

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INFORMAÇÕES

AbIMAq(11) 5582-6311 | www.abimaq.org.br

bRAwEl MáquINAS(11) 2296-5651 | www.brawel.com.br

FlExO TEch(41) 3204-1538 | www.flexotech.com.br

KRONES dO bRASIl(11) 4075-9500 | www.krones.com

MANROlANd(11) 4903-9200 www.manrolandsheetfed.com

pensando na satisfação do clien-te. “Por isso, estamos em cons-tante evolução para garantir a máxima qualidade de im-pressão, com acertos cada vez mais rápidos e menor nível de maculatura”, descreve Magno. “Estamos em um momento de consolidação de tecnologias já existentes e a necessidade de amadurecimento de novos processos que estão surgindo. É visível que hoje o grande inte- resse está em melhor conhecer as impressoras com dupla torre de verniz, impressoras que possam imprimir com tintas e vernizes UV/convencionais, aplicação de películas metalizadas e a possi-bilidade de impressão nos mais diversos substratos. Já quando falamos em redução do tempo de acerto, a grande novidade é a tecnologia de servomotores nos cilindros de chapa, chamada DirectDrive (DD)”. Nessa tec-nologia, os processos inerentes às trocas de trabalho – lavagens e trocas de chapa – que antes eram feitos sequencialmente, passam a ser feitos de forma simultânea, diminuindo acentuadamente os tempos de acerto. É uma tecnologia que vem ao encontro de um mercado caracterizado pela diminuição das tiragens.

LANÇAMENTOS

bRAwEl MáquINASA Vacuum Forming Multiestação, equipamento mais conhecido como Vacuum Forming Carrossel. A empresa trabalha na integração de processos e, pensando na relação entre a embalagem e o produto, desenvolveu equipamento que se funde com a montagem.

FlExO TEch O último lançamento da empresa, fei-to em junho de 2013, é a Laminadora Evolution Solventless com sistema shaftless e freios motores. O modelo oferece ao mercado flexibilidade para trabalhos com substratos mais finos e oferecer set-ups mais rápidos. Além disso, a nova plataforma de automação traz conforto na operação e melhor produtividade.

KRONESLança este ano no mercado brasileiro a paleti-zadora baixa de alta velocidade - um cabeçote empurra e conforma a camada e o outro faz o papel de elevação. Com um sistema de pre-paração robótica, o equipamento tem como grande diferencial a paletização baixa de altís-sima velocidade. O sistema foi apresentado na Drinktec 2013, realizada em setembro na cidade de Munique, na Alemanha.

MANROlANd ShEETFEd A novidade é a impressão híbrida, que mistura a qualidade de impressão offset com a versatilidade da impressão digital. Em parceria com a Atlantic Zeiser, a empresa está desenvolvendo um sistema de impres-são a jato de tinta que pode ser integrado em offset, permitindo imprimir dados variáveis diretamente na máquina offset, economizando tempo e acerto.

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SiG Combibloc, em parceria com a Cooperativa Central Mineira de Laticínios – Cemil, concluiu recentemente a entrega de um projeto de educação ambiental e logística reversa em Belo Horizonte (MG). As empresas, juntas, participam como apoiadoras do Programa Portas Abertas,

do Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR), que oferece visitas orientadas e oficinas para disseminar informações a crianças, jovens e adultos sobre consumo consciente e questões ambientais. O programa é composto por palestras, intervenções lúdicas, arte sustentável e oficinas com materiais recicláveis. “Nosso apoio inclui a revitalização da sala de aula do Programa Portas Abertas, revitalização da casa ecológica que foi construída com placas produzidas com embalagens longa vida, doação de ma-

teriais didáticos de educação ambiental e doação de produtos Cemil para o lanche das crianças e cozinha experimental. Tam-bém já foram doadas cartilhas de educação ambiental produzidas pela SiG em parceria com o instituto de Embalagens”, explica Luciana Galvão, ge-rente de Marketing da SiG Combibloc para a América do Sul. O Portas Abertas atende aproximadamente 12

SIG Combibloc e Cemil entregam projeto ambiental em Belo Horizonte

Amil crianças, jovens e adultos por ano.

O CMRR é um programa do Governo de Minas que reúne a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), a Funda-ção Estadual do Meio Ambiente (Feam) e o Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), além do Sebrae-MG.

NOVIDADES NAS EMBALAGENS CEMILO ano de 2013 também marcou o uso do selo FSC (Forest Steward-ship Council, em português Conselho de Manejo Florestal) nas embalagens da Cemil for-necidas pela SiG Combibloc. Este selo atesta que as fibras da madeira utilizadas na fabricação das embalagens são provenientes de florestas com manejo susten-tável. As embalagens da Cemil serão impressas com o endereço exclusivo do portal “Eu Penso Meio Ambiente”: www.cemileupensomeioambiente.com.br

Warlei Tana, diretor executivo de vendas, marketing e logística da Cemil; Luciana Galvão, gerente de marketing da SIG Combibloc para a América do Sul; e Felix Colas, diretor da SIG Combibloc no Brasil

Programa Portas Abertas alerta crianças, jovens e adultos sobre consumo consciente e questões ambientais

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m parceria com a Friotec, a Danfoss – fabricante de sistemas para indústrias de refrigeração – propôs para a indústria de embalagens sopradas Greco & Guerreiro uma solução composta por compressores de velocidade variável, válvulas de expansão eletrônica e controladores eletrônicos visando à economia de energia para suas unidades de água gelada. O resultado é mais precisão de temperatura, reduzindo o consumo de energia elétrica e o aumento da produtividade da empresa.

De acordo com Renato Souza, responsável pelo departamento de projeto e desenvolvimento da Friotec, os maquinários antigos funcionavam com modulagem de 50 e 100% da capacidade de refrigeração, de acordo com a carga térmica aplicada ao processo. “Deste modo, o equipamento estava ligado em carga plena, 50%

ou completamente desligado. Os compressores antigos utilizavam um sistema de partida direta que eleva de quatro a 12 vezes a cor-rente nominal; sendo que, se for corretamente dimensionado, essa partida pode acontecer de oito a 10 vezes por hora, o que aumenta consideravelmente o consumo de energia”, explica.“A solução empregada na G&G consiste em compressores VSH088 e VSH117, que trabalham exatamente segundo a demanda da fábrica, reduzindo o consumo de energia elétrica; controles e válvulas de ex-pansão eletrônica EXD316 e ETS25, que controlam com precisão a temperatura e reduzem o consumo de energia; controlador MCX08M, para o gerenciamento total do sistema visando minimizar custos e melhorar o desempenho no processo; e o trocador de calor a placas, que reduz o consumo de fluido refrigerante, de energia e de espaço físico”, detalha o engenheiro de vendas da Danfoss, Lincoln Martins.

EIndústria de embalagens sopradas adota solução para reduzir energia

Programa de Logística Reversa de Cartões de PVC funciona há pouco mais de dois anos e comemora o acesso de mais de um milhão de pessoas aos coletores Papa Cartão® espalhados por estações do metrô em São Paulo; escolas em Santos; Shopping em Recife;

e em empresa de Maceió. A iniciativa nasceu com o objetivo de dar um descarte correto e seguro aos cartões de banco (débito e crédito), de lojas e supermercados (fidelidade), seguro-saúde, cartões telefônicos, presentes, credenciais e assim por diante - que perderam a validade ou se danificaram. “Os cartões são cortados em pontos estratégicos, inutilizando inclusive tarjas magnéticas e chips”, garante o criador do programa, Renato Soares de Paula.Em Recife, no Shopping RioMar, por exemplo, já foram recolhidos mais de dois mil cartões, e a meta é instalar, no futuro, uma fábrica de reciclagem no estado de Pernambuco. Em parceira com o programa educacional Escola Total da prefeitura de Santos (SP), a reciclagem de cartões vem circulando de forma itinerante por 18 instituições de ensino. Em São Paulo, o coletor pode ser encontrado nas estações do metrô Sé, Conceição, Paraíso e Consolação; no Continental Shopping; no Conjunto Nacional; e na sede da escola São Francisco de Assis, no bairro do Tatuapé. Já em Maceió, o coletor funciona como um projeto piloto dentro da sede do Sebrae. www.programarc.eco.br

Reciclagem de cartões de PVC comemora acesso de mais de um milhão de pessoas

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direto da gôndola

AssuntA nApolitAno CAmilo*

Do fundo do rio para o prato principal!

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primeiro “direto da Gôndola” de 2014 vem destacar literal-mente um produto do fundo do rio. trata-se dos pescados, uma categoria que tem crescido na preferência dos consumi-dores em tempos de cruzada contra as carnes vermelhas e a preocupação com a saúde. a qualidade da proteína, a leveza,

a suavidade e o delicado sabor dos peixes, sejam de mar, lagoas ou rios, têm feito o consumo aumentar em quantidade e diversidade.Nas prateleiras, as ofertas são de peixes empanados, pratos prontos, pré-cozidos, crus, peças, postas, entre outros. Há ainda saladas e patês em latinhas ou stand up pouchs. Em Portugal, por exemplo, foram lançados hambúrgueres de atum em práticas embalagens assépticas similares a bolsas flexíveis, laminadas com filme plástico, garantindo a alta barreira. Cada cartucho contém dois envelopes desses hambúrgueres. a empresa raNaC®, de Santa Catarina, entendeu a demanda por produtos naturais e frescos e lançou o Filé de tilápia numa apresentação diferenciada. a embalagem se destaca no ponto de venda pelo posicio-namento através de um cartucho de papel cartão, enquanto os demais concorrentes se apresentam em sacos plásticos comuns. trata-se de uma caixa cuidadosamente desenhada em cores sóbrias e sofisticadas, como é o caso do cinza e do azul-marinho. o nome do produto fica em um box cian que dá muito destaque. a produção fotográfica foi esmerada, passando a impressão de estarmos vendo os filés por meio de uma janela. a foto dos filés temperados em um prato espelhado promete o frescor do produto. a qualidade de impressão off set e a laminação do papel cartão permitem que sejam vistos os reflexos e as gotinhas de água, despertando a sensação de “água na boca”.No cartucho, há ainda o destaque para a quantidade de calorias por porção, já que essa é uma preocupação da maior parte da população. também constam as informações nutricionais completas e claras, uma receita e a chamada para mais informações no site. Para permitir o envase rápido, o cartucho tem sistema de fundo automático, e os filés são pré-embalados

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*Assunta Napolitano Camilo: Diretora da FuturePack – Consultoria de Embalagens e do Instituto de Embalagens – Ensino & Pesquisa. Profissional de embalagens há mais de 30 anos. Pesquisa feiras e PDVs do mundo desde 1986. Articulista, professora e palestrante internacional de embalagens. Coordenadora dos livros: Embalagens Flexíveis; Embalagens de Papelcartão; Guia de embalagens para produtos orgânicos; Embalagens: Design, Materiais, Processos, Máquinas & Sustentabilidade. Coordenadora do Kit de Referências de Embalagens. Membro do Conselho Científico-Tecnológico do ITEHPEC.

Embalagem melhor. Mundo melhor.

Mais fotos e referência de embalagens você encontra no www.clubedaembalagem.com.br

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em sacos plásticos. a trava com siste-ma de lacre confere grau de segu-rança aos consumidores cada vez mais atentos.o posicionamento premium obtido e a clareza de informações de forma visual e rápida têm feito o produto saltar das geladeiras dos mercados para os carrinhos de compra. Sinal inequívoco de que investir numa embalagem bem cuidada faz toda a diferença.

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LEITURA

DESIGN DE EMBALAGEM

100 FUNDAMENTOS DE PROJETO E APLICAÇÃO

São 200 páginas de projetos inspiradores de design para embalagens do mundo todo, proporcionando uma visão prática do trabalho de diversos profi ssionais de sucesso. O livro é um guia completo e motivador, reunindo os desafios do design com desenvoltura, criatividade e praticidade, proporcionando uma grande variedade de exemplos úteis para cada estágio do processo, incluindo o briefi ng criativo, o desenvolvimento do conceito, impressão, apresentação e marketing.

Candace Ellicott e Sarah Roncarelli são diretoras da Fifty Strategy & Creative, uma empresa especializada em design de marcas e

em marketing. Elas criam logotipos, identidades de marcas e aplicações para todas as mídias, incluindo transmissão e distribuição de informações, peças impressas e internet para produtos e serviços de vários setores de mercado.AUTORAS: SARAH RONCARELLI E CANDACE ELLICOTT

EDITORA: BLUCHER

Nº PÁGINAS: 208PREÇO: R$ 74

A EMPRESA CONECTADA

Os avanços tecnológicos e os novos meios de comunicação deram aos consumidores o poder da voz ativa, antes dominado pelas empresas. Clientes estão adotando tecnologias inovadoras mais rapidamente do que a empresa pode se adaptar. Quando satisfeitos, eles podem amplifi car sua mensagem por meios que, até então, eram impossíveis. Entretanto, quando o desempenho permanece aquém de sua promessa, os clientes podem assumir o controle da mensagem passada pela marca, espalhando seu desapontamento e sua frustração mais rapidamente do que a companhia pode acompanhar.

A “Empresa Conectada” mostrará como engajar funcionários, parceiros e clientes para sobreviver a esse ambiente em constante mudança e não ser afetado pela revolução do consumidor. O livro examina o que essas empresas estão fazendo, como estão fazendo e por que o que fazem funciona.

AUTORES: DAVE GRAY E THOMAS VANDER WAL

EDITORA: NOVATEC

Nº PÁGINAS: 360PREÇO: R$ 79

DESTAQUE

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ção em marketing. Elas criam logotipos,

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serviços de vários setores de mercado.AUTORAS: SARAH RONCARELLI

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EmpacotadoraA Indumak Mini é indicada para embalar produtos em quantidades pequenas ou em embalagens individuais. A capacidade de produção pode chegar a 70 pacotes/min, mas, foi desenvolvida para alcançar mais velocidade, aumentando a quantidade de empacotamento. Com design, compacto e moderno, possui alimentação manual para garantir mais flexibilidade na dosagem de produtos em cada embalagem. Admite embalagem de largura entre 70 a 225 mm e de comprimento entre 65 a 280 mm. Para a bobina, a largura máxima é de 470 mm, com diâmetro externo de 500 mm e para o interno, entre 70 a 90 mm. Funciona entre 220 a 440 V (trifásica), tendo consumo de 2,2 kVA.

Indústria de máquinas KrEIS Ltda./INdUmaKTel.: (47) 2106-0510 | www.indumak.com.br

máqUINa dE EmpacotamENto vErtIcaLO modelo AFV25 é uma máquina de empacotamento vertical, dotada de tecnologia de ponta em componentes eletrônicos e pneumáticos, oferecendo flexibilidade e confiabilidade no processo produtivo. O custo operacional é baixo e o sistema automático, realizado por meio do CLP - controlador lógico programável, torna fácil a operação, com troca rápida do conjunto formato pelo tubo formador e colarinho, que possibilitam a mudança de formatos. Opera também com tensão elétrica opcional em 440 V e 50 Hz. Possui dosador de rosca e alternativa para pacotes de quatro soldas com fundo chato, além de ser possível a escolha por diversos tamanhos e de variados pesos do produto.

aLFatEcH technology pakagingTel.: (41) 3045-8081 | www.alfatechtba.com.br

codIFIcadora A Salazar Sistemas de Codificação apresenta a linha de impressoras de alta resolução da Limitronic para codificação de caixas de papelão que opera com velo-cidade de 60 caixas/minuto. Conta com uma cabeça de impressão de 70 e 35 mm de altura e 200 dpi de reso-lução, além de impressão de dados variáveis, códigos de barra, logotipos, contadores e vários outros recursos para rastreabilidade e personalização da embalagem. O equipamento pode ser usado para impressão de dados variáveis via PC ou sistemas remotos, substituindo o uso de etiquetas. A Serie Limitag V5 L780 está disponível em até quatro cabeças totalmente independentes. Esse equipamento possibilita a marcação em alta resolução em qualquer tipo de material através de seu sistema de cura UV.

SaLaZar Sistemas de codificaçãoTel.: (11) 4976-2682www.salazarcomponentes.com.br

notas técnicas | especial máquinas

IHm com coNtroLador programávELO produto agrega a função IHM - interface homem-máquina com CLP - controlador lógico programável, para solu-ção das necessidades do segmento industrial. Além de possibilitar montagem descompli-cada, economia de espa-ço, redução no custo de instalação em até 15%, é

indicado para o gerenciamento de pequenas máquinas e aplicações de processo. Possibilita, também, acesso remoto por meio de smartphones, tablets ou pela porta USB, como torres de iluminação, botão biométrico e teclado operacional. É acompanhado de apenas um dis-positivo modular, mas, capaz de incorporar as principais funções, como IHM gráfica TFT de alta resolução, com tela de 3,5” e 5,7” e 65 mil cores; E/S digitais que incluem HSC e PTO/PWM e E/S analógicas com entradas de temperatura etc. O IHM Magelis SCU é flexível e possui três redes incorporadas (Ethernet, CanOpen e Modbus).

Schneider Electric Brasil Ltda.Tel.: (11) 2165-5227 | www.schneider-eletric.com

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rotULadora para adESIvoS ENvoLvENtESAperfeiçoada pela Krones, a Contiroll HS é uma máquina voltada para a indústria de bebidas. O corte dos rótulos é feito eletronicamente e, devido à troca rápida do cilindro de transferên-cia a vácuo, o mesmo equipamento processa embalagens de diferentes diâmetros e obtém, em apenas uma linha, rendimento de produção com uma grande variedade de embalagens para serem envasadas e decoradas. A vida útil do corte da lâmina equivale à cerca de 100 milhões de cortes. Os cilindros de transferência a vácuo são mais fáceis de limpar, pois são mais leves e têm tiras de sucção de troca rápida com cobertura antiaderência. Utiliza filmes entre 20 µm a 35 µm de espessura. O conjunto de colagem do adesivo quente, construído com um sistema de isolamento térmico, processa 81.000 garrafas/hora.

KroNES do BrasilTel.: (11) 4075-9500 | www.krones.com.br

ImprESSora tampográFIca dE tINtEIro móvEL

O modelo TMW100-S é uma máquina tam-

pográfica de tin-teiro móvel que pode ser selado com ø 75 mm ou aberto de 100 x 100 mm. Possui comando RISC 16 bits e pro-dução de 3600 ciclos/h. Proje-tada sem con-troles de ajus-tes nas laterais,

permite que várias máquinas, colocadas

lado a lado, formem con-juntos para diversas cores ou, resultem em montagens compactas. O ajuste é rea-lizado de maneira rápida e prática devido à existência do exclusivo sistema de controle de posição de tampão em malha fechada (encoder) e dos manômetros digitais (linha e raspagem). Pode ser utilizado para impressão so-bre a superfície de plástico, madeira, vidro fosco, couro etc. com aplicações nas indústrias eletroeletrônica, autopeças, alimentícias, de brindes, plásticos, brinque-dos, embalagens, cosméti-cos, eletrodomésticos etc.

WUtZL Sistemas de Impressão Ltda. Tel.: (11) 2475-4233 www.wutzl.com.br

ImprESSoraS com rEcortE INtEgradoA VersaUV LEC, fabricada pela Roland, é da linha de impressoras com recorte integrado jato de tinta UV, disponíveis em 76 cm e 137 cm. Possui um siste-ma de cura que funciona por meio de lâmpadas LED de baixo aquecimento. Imprime com o exclusivo conjunto de cores cmyk + branca + verniz (brilho ou fosco) etc. Tem um sistema inteligente de circulação de tinta para evitar desperdícios. Utiliza uma grande variedade de substratos com até 1 mm de espessura, como materiais metálicos e sintéticos; chapas; BOPP, PE, PET; lona; vinil; PVC; tecido etc., inclusive papel cartão e policarbonatos. Imprime com resolução de até 1.440 dpi; provas em diversos tipos de materiais gráficos; texturas percepíveis ao toque etc. Utiliza tecnologia de pontos variáveis; software RIP Roland VersaWorks etc.

roLaNd Brasil I. e c. repr. Servs. Ltda.Tel.: (11) 3500-2600 | www.rolanddg.com.br

EmBaLadora tErmoENcoLHívELO modelo Tiátira, da Maksiwa, opera em linhas de envase de frascos em geral, como litros, garrafas, latas, potes etc. O sistema Overlap de embalamento termoencolhível opera automaticamente. Separa os frascos em grupos orga-nizados e, em seguida, envolve-os com uma película de PEBD termocontrátil. Produz 40 embalagens/min. Mantém a temperatura do túnel em até 300ºC. Opera com potência nominal de 32 kW e tensão de 220 V ou 380 V. A esteira de entrada possui 3 m de comprimento x 0,15 m de largura x 0,83 m de altura. A embaladora tem 4,5 m de comprimento x 1 m de largura x 0,83/1,6 m de altura. Túnel e resfriador têm medidas equivalentes a 4 m de comprimento e, respecti-vamente, 1 m/0,7 m de largura x 0,83 m/1,4 m de altura, sendo que a esteira de entrada possui 2 m.

maKSIva Indústria e comércio de máquinas Ltda.Tel.: (41) 3621-3218 www.maksiwa.com.br

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ATEdiTorA BAnAsAT EdiTorA BAnAs

índice de anunciantes

página empresa site página empresa site

34 e 35 ... 3M .......................................................www.3m.com.br

3ª Capa .... ABRE ....................................................www.abre.org.br

4ª Capa .... ANTILHAS ....................................www.antilhas.com.br

29 ............. ATCO PLÁSTICOS ............................... www.atco.com.br

33 ............. BANDEIRANTE .................www.indbandeirante.com.br

55 ............. FCE PHARMA .......................... www.fcepharma.com.br

22 ............. FUTURE PACK ........................ www.futurepack.com.br

2ª Capa e 41...GRUPO COESIA ............................www.coesia.com

53 ............. GUAÇU EMBALAGENS.................... www.guacu.com.br

23 ............. HAVER & BOECHER BRASIL ..www.haverbrasil.com.br

3 ............... IBEMA .............................................www.ibema.com.br

57 ............. INSTITUTO DE .................................................................

58 ............. INTERNATIONAL FOODTEC BRASIL ...............................

56 ............. INTERTEC ........................... www.intertecequip.com.br

7 ............... KAPERSUL ..................................www.kapersul.com.br

30 e 31 .... OPTIMA ........................................www.optima-bra.com

25 ............. SALAZAR ................ www.salazarcomponentes.com.br

15 ............. SIG COMBIBLOC...................................www.sig.com.br

11 ............. TRANSERG ................................. www.transerg.com.br

39 ............. VIDROPORTO ........................... www.vidroporto.com.br

.................. EMBALAGENS ....www.institutodeembalagens.com.br

................................................................www.foodtecbrasil.com.br

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