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revista Ano 2 nº 2 julho a setembro de 2012 Na rota do varejo Raízen relança Shell Responde e Clube Irmão Caminhoneiro Shell

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r e v i s t a

Ano 2 nº 2 julho a setembro de 2012

r e v i s t a

Ano 2 nº 2 julho a setembro de 2012

Na rota do varejoRaízen relança Shell Responde e Clube Irmão Caminhoneiro Shell

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Revista Raízen

Giro Rápido Revenda Reunida

4

Responsabilidade SocialQualificação

sem fronteiras

6Páginas Roxas

Expansão logística

8

SegurançaGestão estruturada

nos terminais

12

10Sustentabilidade

Sustentabilidade que vale Ouro

NegóciosEmissões limitadas

14

Bioenergia Energia verde

20

Tecnologia e Inovação Excelência na rede

22

Mercado Voando alto

28

Raízes do Brasil No coração da

Amazônia

25

Índice

Capa Novo formato,

mesmo sucesso

16

Expressão Talvez menos sustos

em 2013

30

Indicadores Combustível do

sucesso

31

STO

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a raízen possui pouco mais de um ano de existência, mas já nasceu com a herança de muitas décadas de experiência vividas por Shell e Cosan. De um lado, a excelência na distribuição de combustíveis em todo o território nacional. Do outro, o conhecimento técnico da produção da cana-de-açúcar.

a junção, que posiciona a raízen na vanguarda do setor sucroenergético brasileiro, destaca a empresa não apenas por suas dimensões em termos de negócio, mas pela qualidade de seus produtos, pela eficácia em suas operações e por sua capacidade de inovar. Dos canaviais até os postos de serviço, a relação de confiança com os consumidores permanece.

isso só é possível porque a raízen busca sempre as melhores soluções. Um exemplo é a aposta cada vez maior na bioeletricidade, recurso estratégico para a empresa. Neste ano-safra, estamos ampliando investimentos na modernização do parque industrial para a geração de mais energia elétrica em três de nossas 13 termoelétricas.

A iniciativa alia a rentabilidade e a eficiência no processo produtivo de etanol e açúcar à sustentabilidade. Com o uso da palha, folhas e bagaço para a geração de energia, evitamos a queima destes materiais no campo, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa, vilões das mudanças do clima.

No Varejo, a certeza da excelência operacional e da qualidade é ainda mais latente quando nossos clientes procuram um dos nossos 4.700 postos e sabem que encontrarão os melhores produtos e um alto padrão de atendimento.

Para reforçarmos ainda mais esse relacionamento bem-sucedido, precisamos estar próximos, conectados. Por isso, resolvemos resgatar e repaginar dois programas consagrados no passado, o Shell responde e o Clube

irmão Caminhoneiro Shell. Em nossa matéria de capa, explicamos um pouco mais sobre esta estratégia e os detalhes destas iniciativas que cumpriram magistralmente o seu papel nos anos 80 e 90: o de criar um forte canal de comunicação com nossos consumidores.

O espaço e o respeito que conquistamos no mercado é consequência do trabalho integrado de diferentes setores na raízen. O segmento de aviação, neste quesito, segue acima da média. Na seção Negócios, revelamos nosso desempenho com números expressivos e traçamos o plano de investimentos para os próximos anos – de R$ 200 milhões –, que pretende superar os desafios impostos por este setor, que não para de crescer.

resultados como esses podem ser observados na nova seção da revista raízen, que inauguramos nesta edição: indicadores. Em um formato simples e direto, apresentamos o desempenho e os dados mais relevantes sobre a nossa atuação no setor produtivo, responsável pela fabricação de mais de 2 bilhões de litros de etanol e 4 milhões de toneladas de açúcar.

Estas e outras iniciativas mostram que o compromisso da raízen, no campo ou na cidade, na produção ou no varejo, é crescer de forma sustentável. E que gerar energia para o presente e para o futuro, maximizando valor para nossos clientes, acionistas e parceiros, é mais do que nossa missão: faz parte, inevitavelmente, do nosso DNa.

Excelência do campo ao posto

Pedro Mizutani vice-presidente Executivo de Etanol, açúcar e Bioenergia (EaB)

Editorial 3

ExpedienteGerência de Comunicação Interna: Giselle innecco Valdevez Castro Coordenação e Jornalistas Responsáveis: andréa melissa Pereira (mTb/SP 038015) Carina andion angulo (mTb/rJ 31804) regina maia (mTb/SP 49785)

Produção Gráfica e Editorial: Cajá – agência de Comunicação Octacílio Freire (mTb/rJ 18296)

Conselho Editorial: Cláudio Oliveira; Flávio Santiago; José Vitório Tararam; leonardo Pontes; luis Carlos Veguin; márcio Fogaça; Natascha Nunes da Cunha; renata Bezerra; renata manhães; rômulo maia; Sandra mainenti.

Fotografia: arquivo raízen/ marcos issa/ Clarissa Di Ciommo/ Tulio Vidal/ Paulo rodrigues. Capa: JWT

Impressão: laborgraf

E-mail de contato: [email protected]

Tiragem: 10.000 exemplares

As declarações expressas neste documento são efetuadas pela Raízen na qualidade de licenciada das marcas Shell e não refle-tem necessariamente a opinião da Shell Brands International.

Revista Raízen

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4 Giro Rápido

Para aprimorar o conheci-mento da equipe da área de logística, Distribuição e Trading, a raízen firmou uma parceria inédita com o Centro de inovação em Engenharia de Siste-mas logísticos (Cislog). a instituição, que pertence ao Departamento de En-genhar ia de Produção da Universidade de São Paulo (USP) e da Fun-dação Vanzolini, deverá aproximar a empresa do meio acadêmico.

a iniciativa, a princípio, terá duração de dois anos e promoverá encontros com pesquisadores e es-pecialistas para abordar temas como sustentabili-

dade, eficiência energéti-ca, logística em megaci-dades e suprimentos. “É uma ótima oportunida-de para trocar experiên-cias e contar com o su-porte da Cislog para de-senvolver novas práticas sustentáveis”, destaca o vice-presidente Executi-vo de logística, Distribui-ção e Trading da raízen, leonardo Gadotti.

Para o executivo, a capta-ção de talentos está entre os objetivos principais do programa. “Buscamos jo-vens com atitude e que pensem grande para in-tegrar a nossa equipe e superar novos desa-fios”, frisa.

O maior evento do setor de distribuição de combustíveis da américa latina, a ExpoPostos & Conveniência, completou uma década de existência. a edição comemorativa, reali-zada no rio de Janeiro, entre os dias 21 e 23 de agosto, contou mais uma vez com a participação da raízen. Em um estande de 100 m², a empresa apresentou produ-tos fundamentais para a sua plataforma de Varejo, como lojas Select, Cartão Shell Santander, combustíveis Shell V-Power, Shell Evolux e lubrificantes, além de retratar a paixão pelo automobilismo com o patrocínio à Stock Car.

a feira, que ao longo dos anos se tornou o ambiente ideal para fazer negócios e ampliar a rede de relacionamentos, reuniu diretores de empresas, revendedores e empresários do setor. Neste ano, a ExpoPostos recebeu 15 mil visitan-tes e abrigou 170 expositores com as novidades em ser-viços e tecnologias para a revenda brasileira.

“O evento se tornou uma referência e é uma oportunidade única para buscar informações e dividir conhecimento so-bre combustíveis e lojas de conveniência. além disso, é um momento importante para fomentar discussões sobre temas relativos à operação dos postos de serviços”, ressaltou o gerente de relações Setoriais da raízen, James assis.

Revenda reunida

PaRCERIa ESTRaTéGICa

Executivos da Raízen na cerimônia de assinatura do contrato de parceria com os professores da USP Hugo Yoshizaki e Claudio Cunha

Estande da Raízen na ExpoPostos 2012

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No dia 14 de junho, em Brasília, a raízen recebeu o selo de reconhecimento “Empresa Compromissa-da” pelo trabalho realizado em suas 24 unidades pro-dutoras. A certificação foi entregue pela presidente Dilma rousseff a rubens Silveira mello, presidente do Conselho de adminis-tração da empresa.

O selo, concedido pela Comissão Nacional de Diálogo e avaliação do Compromisso Nacional para aperfeiçoar as Con-dições de Trabalho na Ca-na-de-açúcar, está previs-to no Compromisso Na-cional. lançado em 2009, este acordo envolve em-

presários, trabalhadores e governo federal e tem como objetivo disseminar as boas práticas de segu-rança nas operações do setor sucroenergético.

luis Carlos Veguin, diretor de recursos Humanos da raízen para a área de Eta-nol, açúcar e Bioenergia, foi um dos representantes da companhia no even-to. "a obtenção do selo é consequência do trabalho desenvolvido nos últimos cinco anos e uma sinaliza-ção para que outras em-presas do setor tenham a mesma iniciativa, permitin-do a melhoria sustentável das condições de traba-lho", analisa.

Compromisso Nacional

O diretor de Recursos Humanos EAB, Luis Carlos Veguin (à esq.), com Élio Neves, presidente da Federação dos Empregados Rurais de São Paulo, Gilberto Carvalho, ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, e Elimara Sallum, da Unica

Etanol tipo ExPoRTaçãoa raízen deu mais um passo na direção da internacionalização do etanol brasileiro, com a entrega de seu primeiro carrega-mento do biocombustível na Europa. Foram fornecidos, em agosto, 3.000 m³ de etanol certificado pelo Bonsucro, um dos padrões exigidos na União Europeia, que garante a sustentabilidade da produção.

“Este é um momento histórico para to-dos os que participaram da certif ica-ção, desde o entendimento dos princí-pios exigidos até a conquista do selo sustentável. O início da comercialização do

nosso produto no exterior é o indicativo per-feito de que transformar o etanol em uma commodity global é um processo que já co-meçou”, comemora o gerente de Desenvol-vimento Sustentável da raízen, Davi araújo.

O etanol enviado à Europa foi produzido na unidade Costa Pinto, em Piracicaba (SP), e todas as etapas produtivas e lo-gísticas para a entrega do biocombustível foram avaliadas e aprovadas pela iniciativa Bonsucro, cujas normas ambientais e so-ciais determinam a adoção das melhores práticas de mercado.

nosso produto no exterior é o indicativo per-feito de que transformar o etanol em uma

global é um processo que já co-meçou”, comemora o gerente de Desenvol-

aízen, Davi araújo.

O etanol enviado à Europa foi produzido na unidade Costa Pinto, em Piracicaba (SP), e todas as etapas produtivas e lo-

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Revista Raízen

6 Páginas Roxas: Leonardo Gadotti

Expansão logísticaFundamental para a competitividade da raízen no mercado, a área de logística, Distribuição e Trading (lD&T) trabalha para otimizar suas operações com investimentos expressivos em infraestrutura. Em entrevista, o vice-presidente Executivo de lD&T, leonardo Gadotti Filho, destaca as estratégias do segmento para dar suporte aos planos de crescimento da empresa.

O Brasil enfrenta, ainda hoje, gargalos na infra-estrutura de transporte e distribuição. Como a área de LD&T encara o desafio de superar as barreiras logísticas do país?

investimos para tornar a intermodalidade e os processos de distribuição competitivos e eficazes. Neste ano-safra, prevemos investimentos da ordem de r$ 600 milhões para o segmento logístico. Os recursos envolvem a cons-trução de novos terminais, ampliação e remodelação de unidades existentes, melhorias na tancagem e no es-coamento de líquidos por ferrovias e hidrovias.

atualmente, estamos voltando nossas atenções para o Tocantins, para o maranhão e também para o Centro--Sul. Entre os novos projetos está o primeiro sistema logístico de etanol a operar no Brasil: um etanolduto que ligará os estados de Goiás, mato Grosso do Sul, minas Gerais, São Paulo e rio de Janeiro. Estamos construindo essa malha como um dos sócios da em-presa logum.

Quais são as principais estratégias para a am-pliação da capacidade logística?

Queremos ser competitivos e oferecer a melhor estru-tura e suporte logístico em todos os locais de atuação

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Revista Raízen

6 Páginas Roxas: Leonardo Gadotti

Expansão logísticaFundamental para a competitividade da raízen no mercado, a área de logística, Distribuição e Trading (lD&T) trabalha para otimizar suas operações com investimentos expressivos em infraestrutura. Em entrevista, o vice-presidente Executivo de lD&T, leonardo Gadotti Filho, destaca as estratégias do segmento para dar suporte aos planos de crescimento da empresa.

O Brasil enfrenta, ainda hoje, gargalos na infra-estrutura de transporte e distribuição. Como a área de LD&T encara o desafio de superar as barreiras logísticas do país?

investimos para tornar a intermodalidade e os processos de distribuição competitivos e eficazes. Neste ano-safra, prevemos investimentos da ordem de r$ 600 milhões para o segmento logístico. Os recursos envolvem a cons-trução de novos terminais, ampliação e remodelação de unidades existentes, melhorias na tancagem e no es-coamento de líquidos por ferrovias e hidrovias.

atualmente, estamos voltando nossas atenções para o Tocantins, para o maranhão e também para o Centro--Sul. Entre os novos projetos está o primeiro sistema logístico de etanol a operar no Brasil: um etanolduto que ligará os estados de Goiás, mato Grosso do Sul, minas Gerais, São Paulo e rio de Janeiro. Estamos construindo essa malha como um dos sócios da em-presa logum.

Quais são as principais estratégias para a am-pliação da capacidade logística?

Queremos ser competitivos e oferecer a melhor estru-tura e suporte logístico em todos os locais de atuação

Revista Raízen

equipe. No último ano-safra, tivemos somente um acidente com afastamento na área de lD&T. Nossa meta é chegar a zero, garantindo a saúde dos nossos funcionários e a excelência de nossas operações. realizamos revisões e treinamentos fre-quentes com a equipe e, além disso, trabalhamos com o Sis-tema integrado de Gestão das Operações (SiGO), que nos for-nece suporte adequado na gestão dos processos operacionais.

Como avalia o trabalho da equipe de LD&T no último ano-safra?

O sucesso das nossas operações foi resultado da integração da equipe de lD&T com as áreas de Etanol, açúcar e Bioener-gia (EaB), Comercial e os setores corporativos de uma forma geral. Nossa equipe está sempre focada na capacitação dos funcionários para que conheçam os detalhes da operação e es-tejam aptos a gerir o negócio de forma mais eficiente e segura. Os resultados obtidos até hoje dão a dimensão deste trabalho, baseado nas melhores práticas de mercado, e sinalizam que o comprometimento da nossa equipe vai fazer a diferença para crescermos ainda mais.

“Queremos ser competitivos e oferecer

a melhor estrutura e suporte logístico em todos os locais de atuação da

Raízen. Isso significa disponibilizar bases de operação

24 horas por dia durante os sete dias da semana, utilizando a melhor opção de modal de transporte.”

da raízen. isso significa disponibilizar bases de operação 24 horas por dia durante os sete dias da semana, utilizando a melhor opção de modal de transporte.

Hoje, operamos 57 terminais de unidades de dis-tribuição e 24 terminais de usinas, e percorremos cerca de 130 milhões de quilômetros por ano em rodovias para o transporte dos nossos pro-dutos. ao todo, são movimentados 35 milhões de m³ de hidrocarbonetos e biocombustíveis em nossa malha.

Desde a formação da empresa, já contamos com um plano estruturado para atingir este objetivo: sempre operar da forma mais eficien-te possível com a infraestrutura que já temos e utilizar as melhores soluções para a ampliação da nossa capacidade com novos projetos.

A área de Trading é responsável pela ex-pansão da empresa no cenário global. Quais são as dimensões do braço interna-cional da Raízen?

Nossa mesa p r i nc ipa l de negoc iações offshore está em Genebra (Suíça). além disso, temos escritórios em londres (reino Unido), em Houston (EUa) e em Cingapura. a nossa área de Trading internacional opera na compra e ven-da do etanol de terceiros em qualquer lugar do mundo, e na venda do próprio etanol que pro-duzimos. Hoje passam pelas mesas de trading da raízen (Brasil e Offshore) aproximadamente 7 bilhões de litros de etanol por ano.

Quais os principais destaques e desafios deste segmento?

Estamos sempre em busca das melhores oportu-nidades tanto na compra quanto na venda de eta-nol. Esse é o nosso primeiro ano de operação na área internacional, e os resultados são bem ani-madores. Já estamos desenvolvendo estratégias para a abertura de novos mercados no exterior.

Para isso, ampliamos acordos de tancagem em Houston, roterdã (Holanda), e buscamos novos contratos e operações nas Filipinas, na Ásia.

Dada a complexidade das operações na área de LD&T, qual a importância do que-sito segurança nas operações?

Segurança é a nossa prioridade, é um ponto fundamental para a área operacional. Nossos veículos percorrem 400 mil km por dia e o ín-dice de acidentes é próximo a zero. São indica-dores muito positivos, um orgulho para nossa

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8 Responsabilidade Social

Qualificação sem fronteirasa capacitação profissional oferecida pela Fundação da raízen ganhou mobilidade para percorrer o Brasil. Em agosto foi lançado o Núcleo móvel de Formação, uma unidade itineran-te que levará cursos de qualificação às comunidades próximas aos locais onde a empresa mantém operações. O lançamento do Núcleo móvel aconteceu na cidade de Guariba (SP), onde fica a unidade produtora Bonfim.

“Nosso objetivo com esse projeto é alcançar mais comuni-dades, fazendo com que as pessoas conheçam as ações sociais da raízen e se beneficiem delas”, comenta a geren-te de responsabilidade Social da empresa, lucia Teles. No total, foi investido r$ 1 milhão no projeto, realizado com o

apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Para que a qualidade dos serviços prestados pela Fundação chegue a qualquer localidade, uma sala de aula – equipada com o que há de mais moderno – foi montada dentro de uma car-reta de 15 metros de comprimento e 4,5 metros de altura. Com capacidade para 24 alunos, a unidade oferecerá cursos de até 200 horas para jovens com idade entre 18 e 30 anos.

além do deslocamento entre as cidades, outra vantagem do pro-jeto é a possibilidade de oferecer várias atividades, devido ao seu modelo flexível. “O veículo tem mesas rebatíveis, e sua estrutura interna segue o conceito multiuso”, pontua lucia.

Fundação da raízen inaugura Núcleo móvel de Formação

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Os primeiros cursos oferecidos na unidade móvel serão de auxi-liar de manutenção automotiva e auxiliar de manutenção elétrica, com carga horária de 180 horas cada. a unidade móvel tem es-trutura para realizar, além desses, outros 30 cursos, dentro do escopo de manutenção, elétrica e automação.

Segundo a gerente, os temas das aulas podem ser substituídos de acordo com as necessidades das comunidades por onde a carreta irá passar. “O objetivo principal é capacitar jovens para inserção no mercado de trabalho, além de suprir a demanda por profissionais qualificados tanto na Raízen como nos municípios que receberão o núcleo móvel”.

Para atender às necessidades da unidade Bonfim, por exemplo, o veículo oferecerá, inicialmente, aulas sobre manutenção indus-trial e agrícola. “Queremos também aproveitar o espaço para organizar palestras e cursos de geração de renda para jovens empreendedores”, explica.

Os próximos destinos e o roteiro a ser percorrido pela carreta em 2013 estão em avaliação. a raízen considera as neces-sidades locais apresentadas, a otimização de recursos e a praticidade. “a partir dos resultados, estudaremos, ainda, a aquisição de outros veículos voltados para ações comunitárias como esta”, adianta lucia.

Estrutura completa

Parceiros da educaçãoa gestão do Núcleo móvel de Formação se rá rea l i zada em parcer ia com uma consul tor ia espec ia l izada em pro jetos de qualificação profissional. a ideia é firmar acordos com alguns órgãos munic ipa is, como o Posto de atendimento ao Trabalhador (PaT), Secretarias de Trabalho e Emprego e escolas técnicas locais. “Vamos atuar em conjunto com as prefeituras das cidades, para que possamos estacionar o veículo em locais com estruturas básicas – água, luz e segurança –, oferecendo conforto aos participantes”, conta lucia.

“Nosso objetivo com esse projeto é alcançar mais comunidades,

fazendo com que as pessoas conheçam as ações sociais da

Raízen e se beneficiem delas”

Lucia Teles Gerente de Responsabilidade Social

Núcleo Móvel de Formação da Fundação da Raízen estacionado

em Guariba (SP)

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Revista Raízen

“Mais do que colocar a sustentabilidade à frente de suas ações, a Raízen quer se tornar um exemplo de compromisso com o futuro do planeta.” É assim que o gerente de Desenvolvimento Sustentável, Davi Araújo, resume a estratégia de respeito às pessoas e ao meio ambiente da empresa, que, em seu primei-ro ano de existência, já dá passos importantes neste sentido.

Um deles foi a conquista, em julho, da classificação Ouro em qualidade de elaboração de seu inventário de emis-sões de Gases de Efeito Estufa (GEEs) – reconhecimento máximo do GHG Protocol, que conta com apoio técnico da Fundação Getúl io Vargas (FGV) para a adaptação da metodologia à realidade nacional.

O documento é uma espécie de “raio-X” da companhia e contribui para a redução dos impactos ambientais, pois de-termina a quantidade e a origem das emissões que preci-

sam ser evitadas. A partir de um conhecimento detalhado, a Raízen tem mais condições de desenvolver e implantar me-didas e investimentos eficazes para mitigar os impactos ao meio ambiente em suas operações.

A categoria Ouro representa o mais alto nível de maturidade, complexidade e transparência do inventário. “A classifica-ção demonstra nosso comprometimento com a criação de um histórico das nossas emissões e a elaboração de estra-tégias mais eficientes para combater GEEs na atmosfera, tornando -nos referência no mercado”, explica o gerente.

Após a conclusão do inventário, uma terceira empresa é responsável pela auditoria e confirmação destes índices. No caso da Raízen, a análise técnica dos dados foi realiza-da pela empresa Way Carbon, e a validação conduzida pela Ernst & Young Terco.

10 Sustentabilidade

Sustentabilidade que vale OuroPrograma Brasileiro GHG Protocol atesta qualidade do inventário de emissões de gases de efeito estufa da Raízen

Revista Raízen

ISTO

CK

PH

OTO

/R-J

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“Mais do que colocar a sustentabilidade à frente de suas ações, a Raízen quer se tornar um exemplo de compromisso com o futuro do planeta.” É assim que o gerente de Desenvolvimento Sustentável, Davi Araújo, resume a estratégia de respeito às pessoas e ao meio ambiente da empresa, que, em seu primei-ro ano de existência, já dá passos importantes neste sentido.

Um deles foi a conquista, em julho, da classificação Ouro em qualidade de elaboração de seu inventário de emis-sões de Gases de Efeito Estufa (GEEs) – reconhecimento máximo do GHG Protocol, que conta com apoio técnico da Fundação Getúl io Vargas (FGV) para a adaptação da metodologia à realidade nacional.

O documento é uma espécie de “raio-X” da companhia e contribui para a redução dos impactos ambientais, pois de-termina a quantidade e a origem das emissões que preci-

sam ser evitadas. A partir de um conhecimento detalhado, a Raízen tem mais condições de desenvolver e implantar me-didas e investimentos eficazes para mitigar os impactos ao meio ambiente em suas operações.

A categoria Ouro representa o mais alto nível de maturidade, complexidade e transparência do inventário. “A classifica-ção demonstra nosso comprometimento com a criação de um histórico das nossas emissões e a elaboração de estra-tégias mais eficientes para combater GEEs na atmosfera, tornando -nos referência no mercado”, explica o gerente.

Após a conclusão do inventário, uma terceira empresa é responsável pela auditoria e confirmação destes índices. No caso da Raízen, a análise técnica dos dados foi realiza-da pela empresa Way Carbon, e a validação conduzida pela Ernst & Young Terco.

10 Sustentabilidade

Sustentabilidade que vale OuroPrograma Brasileiro GHG Protocol atesta qualidade do inventário de emissões de gases de efeito estufa da Raízen

Revista Raízen

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Revista Raízen

Sustentabilidade que vale Ouro

Mapeamento As emissões de GEEs sob controle operacional da Raízen foram divididas em três áreas: Escopo 1 (emissões diretas), Escopo 2 (emissões indiretas por consumo de energia) e Escopo 3 (demais emissões indiretas). Os três fatores juntos fornecem informações suficientes para identificar excessos e diminuir a quantidade de gases lançados pelas ativida-des da empresa.

Entre os pontos abordados no relatório, atestou-se que, por exemplo, o uso de corretivos e de fertilizantes para o solo no plantio de cana-de-açúcar contribui com 26% do total de gases emitidos pela empresa. “Vamos utilizar os dados deste primeiro relatório da Raízen como fonte para medições fu-turas e como base para a implementação de políticas mais efetivas. Teremos resultados mais atrativos e específicos para o próximo ciclo a partir do direcionamento eficaz dos nos-sos investimentos”, garante o diretor de Relações Externas e Sustentabilidade, Cláudio Oliveira.

O documento constatou, também, que a chamada ‘com-bustão estacionária’, relativa à queima do bagaço da cana nas caldeiras das usinas, representa cerca de 24% das emissões de GEEs. “Este percentual nos leva a buscar prá-ticas mais sustentáveis, com a aplicação de investimentos em queimadores e lavadores de gases mais eficientes”, pontua o diretor.

O índice proveniente do tratamento de efluentes industriais e sanitários e as emissões derivadas da combustão de diesel nos motores dos veículos cortadores de cana também fo-ram analisados. Outro percentual que consta no relatório se refere às viagens realizadas pelos executivos da companhia.

“A Raízen busca a adoção das melhores práticas disponíveis no mercado, que garantem a redução de suas emissões em todas as áreas de negócio”, assinala Davi Araújo sobre a postura da empresa quando o assunto é sustentabilidade.

O GHG Protocol é o programa mais utilizado mundialmente pelas empresas e governos para entender, quantificar e gerenciar emis-sões. Desenvolvida em parceria com o World Business Council for Sustainable Development (WBSCD), a ferramenta destaca-se pela estru-tura para contabilização de GEEs e pelo seu caráter modular e flexível.

Além disso, a metodologia é compatível com as normas ISO e do Painel Intergovernamen-tal de Mudanças Climáticas (IPCC). Sua apli-cação no Brasil acontece de modo adaptado ao contexto nacional. A classificação é divi-dida em três categorias:

• Bronze – Inventário Parcial, no qual são informadas parte das emissões solicitadas pelas especificações do Programa Brasileiro GHG Protocol;

• Prata – Inventário Completo Autodeclara-do, do qual são informadas todas as emis-sões solicitadas pelas especificações do Pro-grama Brasileiro GHG Protocol, mas não há verificação de terceira parte;

• Ouro – Inventário Completo e Verificado, no qual são informadas todas as emissões solicitadas pelas especificações do Progra-ma Brasileiro GHG Protocol, e há verificação de terceira parte.

Emissões

26%

24%13%

24%

1%8% 0,3%

4%

Atividades Agrícolas

Outros

Transporte e Distribuição (Upstream)

Emissões Fugitivas

Efluentes

Combustão Móvel Direta

Combustão Estacionária Direta

Bens e Serviços Comprados

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12 Índice

Cerca de 14 milhões de horas trabalhadas, mais de 130 mi-lhões de quilômetros percorridos nas estradas brasileiras e 35 milhões de m³ de combustíveis movimentados por ano. Com uma operação tão complexa e ampla como essa, a segurança tornou-se a prioridade número um nos processos logísticos e de distribuição da raízen.

a área de lD&T conta com uma ampla gestão de operações e processos, que estabelece padrões e procedimentos ade-quados para cada atividade, reduzindo os riscos. “Existe um gerenciamento estruturado de todas as etapas do nosso tra-balho, com avaliação periódica e monitoramento de resultados. Sempre que identificamos uma necessidade de aprimoramen-to, mobilizamos todas as interfaces e decidimos qual o melhor processo para implementar as mudanças”, explica o diretor de Operações em lD&T, luiz renato Gobbo.

Para o diretor, garantir a segurança pressupõe também uma boa gestão da equipe nas mais distintas fases dos processos operacionais. “Do planejamento à execução, precisamos de profissionais comprometidos e focados em suas atividades, que busquem soluções inovadoras e eficientes”, assinala.

Gestão estruturada nos terminais

12 Segurança

Revista Raízen Revista Raízen

“Do planejamento à execução, precisamos

de profissionais comprometidos e

focados em suas atividades, que busquem soluções

inovadoras e eficientes”

Luiz Renato Gobbo Diretor de Operações em LD&T

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Gestão estruturada nos terminais

Plano de ContingênciaMesmo com todos os cuidados de segurança, é impor-tante que se esteja atento a emergências. Por isso, a Raízen inclui em seus procedimentos a resposta ade-quada para os momentos de crise. A empresa conta com um plano que busca minimizar os danos às pesso-as, ao meio ambiente, aos seus ativos e à sua imagem.

O plano, que envolve todas as unidades operacionais de logística e distribuição (incluindo filiais de transportadoras contratadas), pretende dar uma resposta rápida e efi-ciente quando surge algum tipo de emergência. Em sua composição estão todos os passos e cada atitude que precisa ser tomada nestes casos. “Este plano de emer-gência contém, por exemplo, uma lista de pessoas a con-tatar, primeiros socorros, remediações imediatas, ações de combate a incêndio e atividades de gerenciamento de crises potenciais”, enumera Leandro Silva.

No dia a dia, o gerente de SSMA Corporativo e de LD&T, Leandro Silva, destaca algumas estratégias da empresa para garantir a segurança. Uma delas é a implantação do Sistema Integrado de Gestão de Operações (SIGO), que, desde o início do ano, tem estabelecido padrões e metodologias de Saúde, Segurança e Meio Ambiente na Raízen. “O SIGO é composto por nove elementos que orientam as ações dos funcionários. O principal deles é o item liderança, comprometimento e res-ponsabilidade da gerência”, avalia.

Para Leandro, uma operação segura começa com a postura exemplar da liderança da Raízen. Apenas dessa forma, em sua opinião, é possível atingir um comportamento adequado em todos os níveis da companhia. “Chegar a um estágio no qual todos os funcionários e contratados ajam de forma se-gura é o nosso principal desafio”, revela Leandro. Segundo levantamento feito na empresa, cerca de 90% das causas dos acidentes estão relacionadas ao descumprimento de regras e procedimentos operacionais.

O gerente ressalta a importância da participação de todos para que a Raízen produza um ambiente seguro, tendo em vista os riscos envolvidos na operação. Para conscientizar e difundir a informação, a empresa lançou, no início deste ano, a campanha “Se não for seguro, não faça”.

A iniciativa baseia-se em três pilares fundamentais: o conheci-mento dos riscos de suas atividades; o cumprimento de todos os procedimentos; e a intervenção em situações inseguras. “É preciso pensar antes de agir e de tomar uma decisão”, aponta Leandro.

O cuidado com cada ação na área de LD&T já trouxe resultados positivos. “A atual performance comprova a atenção especial da área com a segurança e o sucesso da implementação do SIGO. Neste ano-safra, estamos sem casos de acidente com afastamento e com índice de acidentes com veículos automoto-res em 1,05 (em acidentes por milhão de quilômetros rodados). No ano passado, esse número era de 1,91”, descreve o gerente.

O SIGO

“Chegar a um estágio no qual todos os funcionários e

contratados ajam de forma segura é o nosso principal desafio”

Leandro Silva

Gerente de SSMA Corporativo e de LD&T

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14 Negócios

Revista Raízen Revista Raízen

EMISSõES LIMItadaSCom nova legislação para reduzir as emissões dos veículos a diesel, a raízen se prepara para atender à demanda de arla 32 com a construção de uma planta própria de envase

A planta da Raízen para o envase de Shell Evolux Arla 32,

em Araucária (PR), recebeu R$ 2 milhões de investimentos

Revista Raízen Revista Raízen

O setor de transportes entrou definitivamente na rota da sustentabilidade. A recente legislação brasileira que deter-mina limites para emissões dos motores a diesel está tra-zendo novos padrões ambientais e influenciando a tomada de decisão da Raízen para a realização de investimentos no setor. A empresa, antevendo o aumento da demanda de Arla 32 – agente redutor de resíduos nos motores a die-sel –, inaugurou uma nova planta para o envase de Shell Evolux Arla 32, em Araucária, no Paraná.

“A Raízen mostra, com este projeto, que está preparada para atender à legislação brasileira e atenta à comercializa-ção de novos produtos. A empresa conta com uma oferta completa e verticalizada em relação ao diesel de baixo teor de enxofre reunida sob a marca Shell Evolux, garantin-do competitividade, confiabilidade e qualidade”, comenta o vice-presidente executivo de Logística, Distribuição e Trading (LD&T), Leonardo Gadotti Filho.

O novo empreendimento da Raízen, que recebeu R$ 2 milhões de investimentos, tem o objetivo de manter o alto nível de serviço da empresa, garantindo a distribuição do produto aos clientes da região Sul e parte dos estados do

Sudeste. “A planta foi projetada, construída e certificada em prazo recorde. Decidimos por um lugar estratégico, em Araucária, a poucos quilômetros da nossa fornecedora de Arla, a Vale Fertilizantes, e próxima a grandes mercados consumidores. Estarmos bem posicionados em termos de infraestrutura e logística é primordial para crescermos e continuarmos competitivos”, ressalta Leonardo Piuzana, gerente de Projetos de LD&T da Raízen.

A unidade tem capacidade instalada para envase de cer-ca de 1 milhão de litros por mês de Shell Evolux Arla 32. O produto é embalado em bombonas de 10 e 20 litros e tambores de 200 litros, além de miniteps (similiar aos con-têineres) de 1.000 litros.

O Arla 32, abreviação de “Agente Redutor Líquido de NOx Automotivo”, deve ser utilizado nos motores Euro 5, em con-junto com o diesel de baixo teor de enxofre (S-50), de acordo com as regras do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve 7 ou P-7) do Ministério do Meio Ambiente. O objetivo é ajudar os veículos, produzidos a partir de janeiro de 2012, a reduzir em até 80% a emissão de materiais particulados e em até 60% os níveis de NOx.

Benefícios ambientaisO Brasil possui, atualmente, cerca de 3 milhões de veículos movidos a diesel. A queima de combustíveis, segundo estudos do Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema), responde por 53% das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) no país. Neste sentido, o P-7 pretende estabelecer limites mais rígidos que incluem modificações nos motores, novos sistemas para tratamento dos gases de escapamento e a utilização do diesel com reduzido teor de enxofre (S-50 e S-10, a partir de janeiro de 2013).

Para atender às novas regras, a Raízen passou a comercializar desde o início deste ano o Shell Evolux Diesel S-50, que, além do menor teor de enxofre, tem fórmula exclusiva que oferece até 3% de economia de combustível, baixo custo de manutenção, redução nas emissões de CO2, mais potência e melhor desempenho do motor, quando comparado ao S-50 comum.

O Shell Evolux Arla 32, por sua vez, é o único com garantia de qualidade Shell. O agente – solução aquosa contendo 32,5% de ureia tecnicamente pura e 67,5% de água desmineralizada – é abastecido em outro tanque presente nos novos veículos com a tecnologia SCR (Redutor Catalítico Seletivo, na sigla em inglês). O sistema funciona como um pós-tratamento que transforma, a partir de uma reação química, a solução, injetada no catalisador, em nitrogênio e vapor d´água.

DesafiosO projeto prioriza o carregamento de embalados, e a expectativa é trabalhar, no futuro, com produto a granel também. “Buscare-mos a adaptação a diferentes sitemáticas para garantir sempre uma operação eficiente”, pontua Piuzana.

Segundo ele, a nova planta proporciona à Raízen maior com-petitividade logística e operacional, com reflexo positivo para os consumidores. “Além disso, temos maior controle da pro-dução e, também, a certeza sobre a qualidade do produto a ser entregue ao cliente final.”

Bombonas de 20 litros de Shell Evolux Arla 32

Revista Raízen

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Revista Raízen

O setor de transportes entrou definitivamente na rota da sustentabilidade. A recente legislação brasileira que deter-mina limites para emissões dos motores a diesel está tra-zendo novos padrões ambientais e influenciando a tomada de decisão da Raízen para a realização de investimentos no setor. A empresa, antevendo o aumento da demanda de Arla 32 – agente redutor de resíduos nos motores a die-sel –, inaugurou uma nova planta para o envase de Shell Evolux Arla 32, em Araucária, no Paraná.

“A Raízen mostra, com este projeto, que está preparada para atender à legislação brasileira e atenta à comercializa-ção de novos produtos. A empresa conta com uma oferta completa e verticalizada em relação ao diesel de baixo teor de enxofre reunida sob a marca Shell Evolux, garantin-do competitividade, confiabilidade e qualidade”, comenta o vice-presidente executivo de Logística, Distribuição e Trading (LD&T), Leonardo Gadotti Filho.

O novo empreendimento da Raízen, que recebeu R$ 2 milhões de investimentos, tem o objetivo de manter o alto nível de serviço da empresa, garantindo a distribuição do produto aos clientes da região Sul e parte dos estados do

Sudeste. “A planta foi projetada, construída e certificada em prazo recorde. Decidimos por um lugar estratégico, em Araucária, a poucos quilômetros da nossa fornecedora de Arla, a Vale Fertilizantes, e próxima a grandes mercados consumidores. Estarmos bem posicionados em termos de infraestrutura e logística é primordial para crescermos e continuarmos competitivos”, ressalta Leonardo Piuzana, gerente de Projetos de LD&T da Raízen.

A unidade tem capacidade instalada para envase de cer-ca de 1 milhão de litros por mês de Shell Evolux Arla 32. O produto é embalado em bombonas de 10 e 20 litros e tambores de 200 litros, além de miniteps (similiar aos con-têineres) de 1.000 litros.

O Arla 32, abreviação de “Agente Redutor Líquido de NOx Automotivo”, deve ser utilizado nos motores Euro 5, em con-junto com o diesel de baixo teor de enxofre (S-50), de acordo com as regras do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve 7 ou P-7) do Ministério do Meio Ambiente. O objetivo é ajudar os veículos, produzidos a partir de janeiro de 2012, a reduzir em até 80% a emissão de materiais particulados e em até 60% os níveis de NOx.

Benefícios ambientaisO Brasil possui, atualmente, cerca de 3 milhões de veículos movidos a diesel. A queima de combustíveis, segundo estudos do Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema), responde por 53% das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) no país. Neste sentido, o P-7 pretende estabelecer limites mais rígidos que incluem modificações nos motores, novos sistemas para tratamento dos gases de escapamento e a utilização do diesel com reduzido teor de enxofre (S-50 e S-10, a partir de janeiro de 2013).

Para atender às novas regras, a Raízen passou a comercializar desde o início deste ano o Shell Evolux Diesel S-50, que, além do menor teor de enxofre, tem fórmula exclusiva que oferece até 3% de economia de combustível, baixo custo de manutenção, redução nas emissões de CO2, mais potência e melhor desempenho do motor, quando comparado ao S-50 comum.

O Shell Evolux Arla 32, por sua vez, é o único com garantia de qualidade Shell. O agente – solução aquosa contendo 32,5% de ureia tecnicamente pura e 67,5% de água desmineralizada – é abastecido em outro tanque presente nos novos veículos com a tecnologia SCR (Redutor Catalítico Seletivo, na sigla em inglês). O sistema funciona como um pós-tratamento que transforma, a partir de uma reação química, a solução, injetada no catalisador, em nitrogênio e vapor d´água.

DesafiosO projeto prioriza o carregamento de embalados, e a expectativa é trabalhar, no futuro, com produto a granel também. “Buscare-mos a adaptação a diferentes sitemáticas para garantir sempre uma operação eficiente”, pontua Piuzana.

Segundo ele, a nova planta proporciona à Raízen maior com-petitividade logística e operacional, com reflexo positivo para os consumidores. “Além disso, temos maior controle da pro-dução e, também, a certeza sobre a qualidade do produto a ser entregue ao cliente final.”

Bombonas de 20 litros de Shell Evolux Arla 32

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Após duas décadas longe dos holofotes, duas grandes plataformas de relacionamento da marca Shell no Vare-jo estão de volta. Vivos na memória dos consumidores mais fiéis, o Shell Responde e o Clube Irmão Caminho-neiro Shell, sucessos dos anos 80 e 90 nos postos, fo-ram reformulados, atualizados e relançados pela Raízen em agosto deste ano.

A empresa pretende estreitar cada vez mais os laços com seus consumidores, estabelecendo uma conexão mais direta. Com focos distintos – um é voltado aos postos de cidade e o outro para os de rodovia –, os programas têm o mesmo objetivo:

fidelizar os clientes à marca Shell. A estratégia faz parte de um conjunto de ações de marketing que prevê cerca de R$ 150 milhões em investimentos entre abril de 2012 e março de 2013.

De acordo com a gerente de Marca e Comunicação, Ingrid Bückmann, a decisão de retomar os dois programas consi-derou fatores como o alto grau de afinidade dos consumi-dores com as plataformas e a possibilidade de interagir mais facilmente com esses clientes. “O relançamento aconteceu após um intenso trabalho da nossa equipe para repaginar e adequar as iniciativas aos atuais padrões de comunicação”, explica Ingrid.

Dúvidas?Shell Responde

A adaptação do Shell Responde inclui um item fundamen-tal na relação social dos brasileiros: a Internet. O país é o quinto no ranking entre os que mais acessam a rede mun-dia l de computadores, com 75,9 mi lhões de usuár ios, de acordo com estudo real izado pela empresa Business Software Alliance. Na opinião do gerente de Marca e Mídia, Camilo Reis, esse contexto permitiu que o programa de relacio-namento voltasse em uma plataforma totalmente digital. “O Shell Responde foi muito relevante para a nossa marca, e o fato de estarmos sempre online nos ajuda muito a criar vínculos; por isso, ele retornou nesse novo formato”, destaca Camilo.

Lançada em 1982, a primeira versão do Shell Responde era um con-junto de cartilhas informativas com dicas e instruções sobre trânsito, manutenção de automóveis, produtos e outros itens relacionados ao

Raízen relança programas bem-sucedidos – Shell

Responde e Clube Irmão Caminhoneiro Shell – para aproximar ainda mais os

consumidores à marca Shell

16 Capa

Revista Raízen

Novo fo

rmato

,

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cesso

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Após duas décadas longe dos holofotes, duas grandes plataformas de relacionamento da marca Shell no Vare-jo estão de volta. Vivos na memória dos consumidores mais fiéis, o Shell Responde e o Clube Irmão Caminho-neiro Shell, sucessos dos anos 80 e 90 nos postos, fo-ram reformulados, atualizados e relançados pela Raízen em agosto deste ano.

A empresa pretende estreitar cada vez mais os laços com seus consumidores, estabelecendo uma conexão mais direta. Com focos distintos – um é voltado aos postos de cidade e o outro para os de rodovia –, os programas têm o mesmo objetivo:

fidelizar os clientes à marca Shell. A estratégia faz parte de um conjunto de ações de marketing que prevê cerca de R$ 150 milhões em investimentos entre abril de 2012 e março de 2013.

De acordo com a gerente de Marca e Comunicação, Ingrid Bückmann, a decisão de retomar os dois programas consi-derou fatores como o alto grau de afinidade dos consumi-dores com as plataformas e a possibilidade de interagir mais facilmente com esses clientes. “O relançamento aconteceu após um intenso trabalho da nossa equipe para repaginar e adequar as iniciativas aos atuais padrões de comunicação”, explica Ingrid.

Dúvidas?Shell Responde

A adaptação do Shell Responde inclui um item fundamen-tal na relação social dos brasileiros: a Internet. O país é o quinto no ranking entre os que mais acessam a rede mun-dia l de computadores, com 75,9 mi lhões de usuár ios, de acordo com estudo real izado pela empresa Business Software Alliance. Na opinião do gerente de Marca e Mídia, Camilo Reis, esse contexto permitiu que o programa de relacio-namento voltasse em uma plataforma totalmente digital. “O Shell Responde foi muito relevante para a nossa marca, e o fato de estarmos sempre online nos ajuda muito a criar vínculos; por isso, ele retornou nesse novo formato”, destaca Camilo.

Lançada em 1982, a primeira versão do Shell Responde era um con-junto de cartilhas informativas com dicas e instruções sobre trânsito, manutenção de automóveis, produtos e outros itens relacionados ao

Raízen relança programas bem-sucedidos – Shell

Responde e Clube Irmão Caminhoneiro Shell – para aproximar ainda mais os

consumidores à marca Shell

16 Capa

Revista Raízen

Novo fo

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qual a diferença entre turbo e compressor?

shell responde

por que a durabilidade do Óleo sintÉtico É tÃo maior do que a do mineral?

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quem É que inventa os nomes dos mode-los de carro?

shell responde

eXiste mesmo a to-lerÂncia de “cinco minutinhos” para o rodÍZio municipal?

shell responde

ShellResponde

universo do motorista. A frase “Que chuva, não?” do comercial de TV veiculado para divulgar o programa acabou ficando na cabeça dos fãs. Era o anúncio do primeiro número, que trazia dicas de como dirigir na chuva com segurança.

Na época, foram impressos 29 facísculos com diferentes temas úteis. Desta vez, o Shell Responde volta com a sua 30º edição, ou melhor, a versão 3.0, totalmente digital e tão informativa quanto os fascículos anteriores. Utilizando recursos como vídeos, infográficos e interação de outros motoristas, a plataforma poderá ser acessada inicialmente na Internet e compartilhada nas principais redes sociais.

Para o fim deste ano, a Raízen pretende ampliá-lo com a criação de aplicativos específicos para celulares e tablets.

Além disso, o Shell Responde fará parte de campanhas em jornais, rádio e TV.

O público que a empresa pretende atingir são aqueles que procuram qualidade e querem o melhor para o seu carro, e os que buscam vantagens com a fidelização a determi-nada marca.

A expectativa é alcançar, até 2013, 500 mil membros e, em cinco anos, cerca de 3 milhões de usuários na plataforma. “Queremos que essas pessoas estejam, de fato, conectadas conosco. A ati-vidade é extremamente campeã com o consumidor por tornar a sua vida mais fácil com dicas e informações úteis. Para nós, o Shell Responde é uma chance de estarmos ainda mais próximos e engajarmos nossos clientes”, ressalta Ingrid.

Reprodução visual da plataforma online do Shell Responde

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“O relançamento aconteceu após um intenso trabalho da nossa equipe para repaginar e adequar

as iniciativas aos atuais padrões de comunicação”

Ingrid Bückmann Gerente de Marca e Comunicação da Raízen

Na estrada de sucesso

O motor que impuls ionará o re lac ionamento da Raízen com os seus clientes do segmento de rodovia é o Clube Irmão Caminhoeiro Shell. Voltado para os mo-toristas de caminhão, o programa também retornou, em agosto, com a mesma força e essência, porém em um novo formato.

O objetivo, conta a gerente de Marketing de Produtos Com-bustíveis da Raízen, Rachel Risi, é fidelizar este público aos postos Shell, indo além do simples encontro entre bomba de combustível e tanque. “Queremos aproveitar tudo o que existia de bom na época do Clube e incorporar novidades”, explica Rachel.

A maior parte da rede de rodovia da empresa, que con-ta com cerca de 600 postos, já está preparada para atender o modelo estabelecido pelo programa. O as-sociado terá, entre outros benefícios, acesso a salas de descanso, promoções exclusivas, festas, gincanas, além de um alto padrão de qualidade de atendimento.

A escolha de retomar o Clube levou em consideração o sucesso obtido anos atrás, mas também a expressi-vidade deste mercado para a Raízen, justifica Mariana Santarém, coordenadora de Oferta de Rodovia da Raízen. “O segmento de rodovia é um dos mais representativos para a Raízen em termos de volume de combustível comerciali-zado e tem ganhado uma atenção especial da empresa”, diz. De acordo com dados do Sindicato das Empresas Dis-tribuidoras de Combustíveis (Sindicom), o diesel representa 40% do combustível vendido nos postos de varejo do país.

Revista Raízen

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ANTÔNIO PEREIRA DA SILVA12345678910

Vantagens na rodovia: cartão de sócio da nova versão do Clube Irmão Caminhoneiro Shell

Originalmente lançado em 1988, o Clube chegou a reunir 400 mil sócios em seu auge. “O retorno do Clube Irmão Caminhoneiro Shell é a materialização da nossa estratégia, que hoje está mais focada na rodovia e mais próxima dos nossos clientes”, explica a gerente Rachel Risi. “Estamos trabalhando com ações para ofe-recer o que há de melhor em produtos, com a linha Shell Evolux, que inclui tanto a nossa oferta de diesel aditivado quanto de Arla 32, e serviços para rodovia, por exemplo”, complementa.

Entre as ações programadas para o Clube até o fim deste ano, estão shows de lançamento gratuitos com a dupla ser-taneja Chitãozinho e Xororó, blitz da Carreta do Clube Irmão Caminhoneiro Shell com iniciativas para entretenimento, além de promoções exclusivas nos postos.

O momento para dar vida nova ao Clube não poderia ser mais propício. O setor de transportes no Brasil passa por uma refor-mulação com a regulamentação da profissão de motorista. Entre as normas aprovadas, estão a parada obrigatória para descanso de meia hora a cada quatro horas trabalhadas e o intervalo de 11 horas entre duas jornadas de trabalho.

Além disso, o fim da carta-frete, meio de pagamento que impe-dia que o motorista de caminhão escolhesse o local de abaste-cimento, também deixou a sua contribuição para o retorno do Clube. “Consideramos o volume comercializado desse segmen-to, mas também vimos uma oportunidade de comunicação de forma mais direta. Nossa ideia é influenciar a tomada de decisão dos profissionais sobre o local de abastecimento e tornar os postos Shell uma referência de qualidade e fidelização”, desta-ca Mariana Santarém.

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Desde julho deste ano, a raízen aumentou em 400 mil mWh o volume excedente de energia produzida a partir da biomassa de cana-de-açúcar. O feito, que reafirma o compromisso da empresa com a sustentabilidade, é consequência do proces-so de modernização termoelétrica aplicado em três unidades produtoras de etanol.

De acordo com o diretor de Bioenergia e Tecnologia da raízen, João alberto abreu, reutilizar ao máximo e da melhor forma possível os resíduos da produção de etanol é um de-safio em um país onde a cogeração representa apenas 6% da matriz energética. “Hoje, o parque industrial da raízen é autossuficiente, e os novos equipamentos nos permitem ex-portar energia na safra e na entressafra”, pontua.

localizadas no Estado de São Paulo, as três usinas moderni-zadas (Barra, Univalem e ipaussu) receberam caldeiras de alta pressão (100 bar) e alta temperatura que geram mais energia térmica a partir da biomassa processada. O resultado é a am-pliação da disponibilidade de energia elétrica no Sistema inter-ligado Nacional (SIN). Com o aumento da eficiência, a Raízen

chega a 934 MW de capacidade nominal instalada, o suficiente para suprir, por exemplo, as necessidades residenciais de uma cidade de cerca de cinco milhões de habitantes.

“as termoelétricas responsáveis por gerar essa energia estão associadas a 13 das nossas 24 usinas de etanol”, explica João alberto. ainda segundo ele, do total, 33% são consumidos nos próprios processos produtivos (autogeração), e cerca de 67% são exportados no mercado: “Com este volume, estamos aptos a atender nossos contratos no mercado regulado e também ge-rar renda com a venda no mercado livre (no qual é possível co-mercializar energia excedente, que não foi negociada em leilões).

Neste ano-safra será comercializado 1,8 milhão de mWh, sendo 65% no ambiente regulado e 35% no mercado livre. a meta da empresa é ampliar o volume ofertado para impulsionar a receita por meio da geração de energia. a ideia é atingir 1.300 mW de capaci-dade instalada em suas usinas nos próximos anos. “a cogeração é importante não só pelas receitas, mas principalmente por contri-buir para a geração de caixa e a rentabilidade dos nossos projetos com a redução de gastos com energia elétrica”, destaca o diretor.

20 Bioenergia

Revista Raízen

Aposta na bioeletricidade dá mais eficiência à operação e o destino certo à biomassa residual da produção de etanol

Energia verde

Revista Raízen

Hoje, a cogeração de energia a par-tir da biomassa de cana representa 6% da matriz energética brasileira ou 8.000 mW de capacidade ins-talada, de acordo com dados da agência Nacional de Energia Elétrica (aneel). apesar de reduzido se com-parado com outras fontes, o volume é signif icativo na medida em que abastece as unidades produtoras de etanol, é uma matéria-prima susten-tável e também dá o destino ade-quado aos resíduos da produção de biocombustíveis.

“a raízen contabiliza 27 milhões de toneladas de biomassa por ano-safra. Este potencial nos dá a certeza de que teremos insumo suficiente para alcançar os nossos planos para a cogeração, traba-lhando com um produto 100% re-novável”, assinala antônio Valezi, gerente de Produção e Eficiência Energética da raízen.

Entre as vantagens destacadas pelo gerente, estão: maior confiabilidade no fornecimento de energia, maior

eficiência energética e menor emis-são de poluentes. isto porque com a cogeração de energia se evita a queima da biomassa no campo, res-ponsável por grandes emissões de gases de efeito estufa (GEE).

além disso, como a região Centro--Sul detém 87% da produção de cana-de-açúcar no Brasil, e é tam-bém o maior mercado consumidor de energia do país, o aumento da geração de energia por meio da biomassa resultaria na redução dos custos de transmissão e distribuição de eletricidade no país, por exemplo.

a natureza se encarregou, ainda, de agregar mais um estímulo à produção de eletricidade por meio do processa-mento de biomassa. De acordo com especialistas do setor, este tipo de ge-ração é complementar à hidráulica – principal fonte brasileira de energia, com 66% da matriz – porque o perío-do em que a safra é colhida é o mes-mo no qual a vazão dos reservatórios está em baixa e a geração hidrelétrica em queda.

Vantagens da cogeração

“A cogeração é importante não só pelas receitas, mas

principalmente por contribuir para a

geração de caixa e a rentabilidade dos nossos projetos”

João Alberto Abreu Diretor de Bioenergia e Tecnologia

Revista Raízen

À esquerda: vista geral das caldeiras instaladas na termelétrica associada à Usina da Barra, em São Paulo. Abaixo: sala de controle e operação da geração termoelétrica

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Revista RaízenRevista Raízen

Hoje, a cogeração de energia a par-tir da biomassa de cana representa 6% da matriz energética brasileira ou 8.000 mW de capacidade ins-talada, de acordo com dados da agência Nacional de Energia Elétrica (aneel). apesar de reduzido se com-parado com outras fontes, o volume é signif icativo na medida em que abastece as unidades produtoras de etanol, é uma matéria-prima susten-tável e também dá o destino ade-quado aos resíduos da produção de biocombustíveis.

“a raízen contabiliza 27 milhões de toneladas de biomassa por ano-safra. Este potencial nos dá a certeza de que teremos insumo suficiente para alcançar os nossos planos para a cogeração, traba-lhando com um produto 100% re-novável”, assinala antônio Valezi, gerente de Produção e Eficiência Energética da raízen.

Entre as vantagens destacadas pelo gerente, estão: maior confiabilidade no fornecimento de energia, maior

eficiência energética e menor emis-são de poluentes. isto porque com a cogeração de energia se evita a queima da biomassa no campo, res-ponsável por grandes emissões de gases de efeito estufa (GEE).

além disso, como a região Centro--Sul detém 87% da produção de cana-de-açúcar no Brasil, e é tam-bém o maior mercado consumidor de energia do país, o aumento da geração de energia por meio da biomassa resultaria na redução dos custos de transmissão e distribuição de eletricidade no país, por exemplo.

a natureza se encarregou, ainda, de agregar mais um estímulo à produção de eletricidade por meio do processa-mento de biomassa. De acordo com especialistas do setor, este tipo de ge-ração é complementar à hidráulica – principal fonte brasileira de energia, com 66% da matriz – porque o perío-do em que a safra é colhida é o mes-mo no qual a vazão dos reservatórios está em baixa e a geração hidrelétrica em queda.

Vantagens da cogeração

“A cogeração é importante não só pelas receitas, mas

principalmente por contribuir para a

geração de caixa e a rentabilidade dos nossos projetos”

João Alberto Abreu Diretor de Bioenergia e Tecnologia

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À esquerda: vista geral das caldeiras instaladas na termelétrica associada à Usina da Barra, em São Paulo. Abaixo: sala de controle e operação da geração termoelétrica

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22 Tecnologia e Inovação

a união de duas fortes culturas corpora-tivas permitiu à raízen, entre outras coi-sas, desenvolver soluções inovadoras que agregam tecnologia e eficiência às suas operações. Um dos exemplos de suces-so é a plataforma virtual de autoatendi-mento, batizada de Centro de Serviços Online (CSonline). Em apenas um ano de funcionamento, a ferramenta – principal canal de comunicação entre a empresa e os clientes – já tem aproximadamente 200 mil acessos por mês e responde por mais de 90% dos pedidos de combustí-veis da empresa.

Com o sistema, os clientes têm à disposi-ção um canal onde é possível realizar, além

do pedido de entrega de combustível, boa parte das operações do dia a dia, como emissões de segunda via de boletos e de faturas com datas de pagamento diferen-tes, verificação de extratos de lançamentos, consultas de preços e de status de pedidos, e outras ações.

Para o diretor de Serviço ao Cliente, F láv io Sant iago, o bom desempe-nho do CSonline é proporcional à ino-vação oferecida: “O CSonline garan-te maior confiabilidade e a certeza de que o pedido será atendido de acordo com a solicitação enviada. além dis-so, oferece rapidez, segurança e reduz custos operacionais”.

Plataforma de relacionamento online garante a qualidade na interface com clientes

Para manter a excelência e o alto nível do serviço do CSonline, a raízen está desenvolvendo novas funcionalidades que deverão entrar em operação até o fim deste ano. Uma delas é a possibilidade de re-gistro de solicitações via internet. “O cliente poderá fazer uma soli-citação, sugestão ou reclamação sem precisar ligar para a Central de atendimento”, explica o geren-te de relacionamento com Cliente, marcus Prado.

Outra estratégia da empresa é dis-ponibilizar o sistema web para 100% dos clientes da área de distribuição de combustíveis. “Desde junho, por exemplo, estamos incluindo o segmento de aviação regional no CSonline”, descreve o gerente.

Novas ferramentas

“O CSonline garante maior

confiabilidade e a certeza de

que o pedido será atendido de acordo com a solicitação

enviada”

Flávio Santiago Diretor de Serviço ao Cliente

Revista Raízen

Excelência na rede

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De acordo com pesquisas realizadas pela raízen, cerca de 98% dos clientes que utilizam a plataforma estão satisfei-tos com o serviço. “a cada cinco sema-nas, recebemos um levantamento feito com 400 clientes aleatórios que opinam sobre CSonline. Os resultados são muito satisfatórios”, ressalta Prado.

além dos recursos disponíveis na pá-gina da internet, os clientes podem fa-zer solicitações por meio de uma cen-tral telefônica. Neste caso, a operação é terceirizada, realizada pela empresa atento. Hoje, 40 mil ligações são aten-didas mensalmente e envolvem desde o esclarecimento de dúvidas e infor-mações sobre entrega de pedidos até elogios e reclamações.

“No início da operação da Central de atendimento, recebíamos 70 mil liga-ções por mês. Nosso objetivo é diminuir ao máximo este número para o cliente fazer a maioria dos pedidos via web”, explica Santiago.

Alto nível

Revista RaízenRevista Raízen

“A cada cinco semanas, recebemos um levantamento

feito com 400 clientes aleatórios que opinam sobre o CSonline.

Os resultados são muito satisfatórios”

Marcus Prado Gerente de Relacionamento com Cliente

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Os operadores da Atento, responsáveis pelo atendimento aos clientes da Raízen, se concentram em uma central telefônica, instalada em Campinas (SP). O treinamento destes profissionais é um dos trunfos para manter a ex-celência no atendimento.

“A Raízen possui um programa estruturado de treinamento e uma equipe especializada em desenvolver as competências necessárias para a excelência do serviço. Além das aulas de capacitação, os atendentes recebem reciclagens sobre procedimentos e técnicas de atendimento, objetivando a melhoria contínua do processo”, comenta a coordenadora de Suporte ao Cliente da Raízen, Sonia Dalefi.

A estratégia é responsável pelos bons resultados conquis-tados nas pesquisas realizadas ao final de cada ligação. O levantamento avalia a percepção do cliente com relação ao atendimento e à resposta recebida. Cerca de 98% deles es-

tão satisfeitos com o operador, e 90% têm sua solicitação atendida de forma rápida e eficaz.

“Treinamos os operadores para manter a qualidade do aten-dimento. O cliente, por exemplo, não espera mais do que 20 segundos em 80% das ligações que recebemos diariamente na Central. Este índice é um referencial no mercado”, atesta Marcus Prado.

O treinamento inicial, segundo a coordenadora, dura, aproxi-madamente, 15 dias. Após o término, o operador ainda tem à sua disposição aulas no próprio trabalho para auxiliá-lo durante as primeiras semanas de trabalho.

“Além das instruções sobre técnicas de atendimento, temos uma equipe na Raízen responsável por elaborar e atualizar o material de treinamento. Os chamados ‘multiplicadores da Atento’ são capa-zes de transferir os conhecimentos adquiridos a todos os níveis da Central”, completa Sonia.

Treinamento eficaz

Central telefônica da empresa Atento, que atende a Raízen em Campinas (SP)

24 Tecnologia e Inovação

Revista Raízen

“A Raízen possui um programa estruturado de treinamento e uma equipe especializada

em desenvolver as competências necessárias

para a excelência do serviço”

Sonia Dalefi Coordenadora de Suporte

ao Cliente

Raízes do Brasil 25

No coração da AmazôniaRaízen marca presença na região Norte e reflete a diversidade de um país com dimensões continentaisO verde e o silêncio da imponente e exube-rante floresta amazônica contrastam com a pulsante metrópole de 1,8 milhão de ha-bitantes, que detém o sexto maior Produto interno Bruto (PiB) entre as capitais brasilei-ras. Trata-se de manaus, onde os elemen-tos, por mais paradoxais que pareçam, es-tão integrados para a formação da cidade mais desenvolvida da região Norte.

loca l i zada no co ração da mata , a capital do estado do amazonas abriga uma das unidades operacionais da raízen – o Terminal de manaus, que, assim como a re-gião em si, conta com várias particularida-des. Uma delas é o uso do modal fluvial, base da logística da região, 90% da qual é irrigada por rios e afluentes.

O rio Negro, de águas escuras como sugere o nome, banha as instalações da empresa, que detém um terminal flutuante, espécie de porto para carga e descarga de combustíveis.

as balsas chegam a transportar 2 mil m³ de produtos – como gasolina, diesel, etanol e até mesmo o diesel marítimo, bastante utilizado no abastecimento das embarcações.

mensalmente, o terminal distr ibui 60 mil m3 de combustíveis para três ter-minais secundários da raízen: Por to Velho (rO), Santarém e itaituba (Pa). as via-gens duram cerca de sete dias no período de cheia do rio, e 13 dias na vazante (de julho a dezembro), com o percurso com-posto pela biodiversidade da maior floresta tropical do mundo.

“O Terminal de manaus funciona como um ponto primário para o abastecimen-to do Norte do país. Nossa localização é estratégica para o suprimento dos outros terminais, que recebem os produtos por meio de embarcações”, explica o supe-rintendente do Núcleo manaus da raízen, Franko Barroso.

“Temos uma expectativa muito boa em termos de

consumo na região Norte, inclusive com a diversificação do

diesel S-50”

Franko Barroso Superintendente do Núcleo

Manaus da Raízen

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Revista Raízen

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Os operadores da Atento, responsáveis pelo atendimento aos clientes da Raízen, se concentram em uma central telefônica, instalada em Campinas (SP). O treinamento destes profissionais é um dos trunfos para manter a ex-celência no atendimento.

“A Raízen possui um programa estruturado de treinamento e uma equipe especializada em desenvolver as competências necessárias para a excelência do serviço. Além das aulas de capacitação, os atendentes recebem reciclagens sobre procedimentos e técnicas de atendimento, objetivando a melhoria contínua do processo”, comenta a coordenadora de Suporte ao Cliente da Raízen, Sonia Dalefi.

A estratégia é responsável pelos bons resultados conquis-tados nas pesquisas realizadas ao final de cada ligação. O levantamento avalia a percepção do cliente com relação ao atendimento e à resposta recebida. Cerca de 98% deles es-

tão satisfeitos com o operador, e 90% têm sua solicitação atendida de forma rápida e eficaz.

“Treinamos os operadores para manter a qualidade do aten-dimento. O cliente, por exemplo, não espera mais do que 20 segundos em 80% das ligações que recebemos diariamente na Central. Este índice é um referencial no mercado”, atesta Marcus Prado.

O treinamento inicial, segundo a coordenadora, dura, aproxi-madamente, 15 dias. Após o término, o operador ainda tem à sua disposição aulas no próprio trabalho para auxiliá-lo durante as primeiras semanas de trabalho.

“Além das instruções sobre técnicas de atendimento, temos uma equipe na Raízen responsável por elaborar e atualizar o material de treinamento. Os chamados ‘multiplicadores da Atento’ são capa-zes de transferir os conhecimentos adquiridos a todos os níveis da Central”, completa Sonia.

Treinamento eficaz

Central telefônica da empresa Atento, que atende a Raízen em Campinas (SP)

24 Tecnologia e Inovação

Revista Raízen

“A Raízen possui um programa estruturado de treinamento e uma equipe especializada

em desenvolver as competências necessárias

para a excelência do serviço”

Sonia Dalefi Coordenadora de Suporte

ao Cliente

Raízes do Brasil 25

No coração da AmazôniaRaízen marca presença na região Norte e reflete a diversidade de um país com dimensões continentaisO verde e o silêncio da imponente e exube-rante floresta amazônica contrastam com a pulsante metrópole de 1,8 milhão de ha-bitantes, que detém o sexto maior Produto interno Bruto (PiB) entre as capitais brasilei-ras. Trata-se de manaus, onde os elemen-tos, por mais paradoxais que pareçam, es-tão integrados para a formação da cidade mais desenvolvida da região Norte.

loca l i zada no co ração da mata , a capital do estado do amazonas abriga uma das unidades operacionais da raízen – o Terminal de manaus, que, assim como a re-gião em si, conta com várias particularida-des. Uma delas é o uso do modal fluvial, base da logística da região, 90% da qual é irrigada por rios e afluentes.

O rio Negro, de águas escuras como sugere o nome, banha as instalações da empresa, que detém um terminal flutuante, espécie de porto para carga e descarga de combustíveis.

as balsas chegam a transportar 2 mil m³ de produtos – como gasolina, diesel, etanol e até mesmo o diesel marítimo, bastante utilizado no abastecimento das embarcações.

mensalmente, o terminal distr ibui 60 mil m3 de combustíveis para três ter-minais secundários da raízen: Por to Velho (rO), Santarém e itaituba (Pa). as via-gens duram cerca de sete dias no período de cheia do rio, e 13 dias na vazante (de julho a dezembro), com o percurso com-posto pela biodiversidade da maior floresta tropical do mundo.

“O Terminal de manaus funciona como um ponto primário para o abastecimen-to do Norte do país. Nossa localização é estratégica para o suprimento dos outros terminais, que recebem os produtos por meio de embarcações”, explica o supe-rintendente do Núcleo manaus da raízen, Franko Barroso.

“Temos uma expectativa muito boa em termos de

consumo na região Norte, inclusive com a diversificação do

diesel S-50”

Franko Barroso Superintendente do Núcleo

Manaus da Raízen

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Revista Raízen

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Revista Raízen

Distribuição

A logística planejada pela Raízen fun-ciona como uma engrenagem bem calibrada para levar os produtos de qualidade da marca Shell aos consu-midores no extremo norte do Brasil.

O gerente da região Norte na área de vendas, Ian Dobereiner, conta que a empresa trabalha pela exce-lência operacional, mesmo com o desafio das dimensões continentais a superar. “Trouxemos para o meio da floresta a mesma qualidade apre-sentada pela marca no restante do

país. Temos aqui todas as ofertas que encontramos em São Paulo ou em qualquer outra grande cidade”, ressalta o gerente.

No comando de cerca de 200 pos-tos Shell, o carioca Ian, em Manaus há um ano e meio, ficou fascinado com a região, onde tudo funciona em grande escala. A começar pela floresta: “Quem vem do Centro-Sul não faz ideia do que representa a Amazônia. É algo surpreendente em tamanho e beleza”, descreve.

Os produtos saem da Refinaria de Manaus (Reman) por meio de 400 m de dutos e são armazenados no Terminal de Manaus para o suprimento de clientes locais e das embarca-ções atracadas no terminal flutuante. Carregadas, as balsas rumam em direção aos terminais secundários que abastecem outras cidades da região Norte por modal fluvial.

Já o etanol produzido na região Centro-Oeste faz o caminho in-verso: percorre as estradas até o Terminal de Porto Velho (RO). Lá, parte do volume é destinada ao atendimento local, e outro

carregamento é embarcado nas balsas e entregue no Terminal de Manaus para o abastecimento da cidade e também de ter-minais secundários da região.

Além do posicionamento favorável, a unidade foi construída em uma cidade que só tende a crescer em termos de volume de-mandado. Para se preparar para esse movimento, a empresa está ampliando a capacidade do terminal em 8 mil m³ com a construção de mais dois tanques. “Temos uma expectativa mui-to boa em termos de consumo na região Norte, inclusive com a diversificação do diesel S-50”, adianta Franko.

Carregamento

26 Raízes do Brasil

Praça São Sebastião, no centro de Manaus (AM)

Terminal flutuante, responsável pelo escoamento da produção em balsas

“Quem vem do Centro-Sul não faz ideia do que

representa a Amazônia. É algo surpreendente em

tamanho e beleza”Ian Dobereiner

Gerente da região Norte na área de vendasSTO

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Revista Raízen

Distribuição

A logística planejada pela Raízen fun-ciona como uma engrenagem bem calibrada para levar os produtos de qualidade da marca Shell aos consu-midores no extremo norte do Brasil.

O gerente da região Norte na área de vendas, Ian Dobereiner, conta que a empresa trabalha pela exce-lência operacional, mesmo com o desafio das dimensões continentais a superar. “Trouxemos para o meio da floresta a mesma qualidade apre-sentada pela marca no restante do

país. Temos aqui todas as ofertas que encontramos em São Paulo ou em qualquer outra grande cidade”, ressalta o gerente.

No comando de cerca de 200 pos-tos Shell, o carioca Ian, em Manaus há um ano e meio, ficou fascinado com a região, onde tudo funciona em grande escala. A começar pela floresta: “Quem vem do Centro-Sul não faz ideia do que representa a Amazônia. É algo surpreendente em tamanho e beleza”, descreve.

Os produtos saem da Refinaria de Manaus (Reman) por meio de 400 m de dutos e são armazenados no Terminal de Manaus para o suprimento de clientes locais e das embarca-ções atracadas no terminal flutuante. Carregadas, as balsas rumam em direção aos terminais secundários que abastecem outras cidades da região Norte por modal fluvial.

Já o etanol produzido na região Centro-Oeste faz o caminho in-verso: percorre as estradas até o Terminal de Porto Velho (RO). Lá, parte do volume é destinada ao atendimento local, e outro

carregamento é embarcado nas balsas e entregue no Terminal de Manaus para o abastecimento da cidade e também de ter-minais secundários da região.

Além do posicionamento favorável, a unidade foi construída em uma cidade que só tende a crescer em termos de volume de-mandado. Para se preparar para esse movimento, a empresa está ampliando a capacidade do terminal em 8 mil m³ com a construção de mais dois tanques. “Temos uma expectativa mui-to boa em termos de consumo na região Norte, inclusive com a diversificação do diesel S-50”, adianta Franko.

Carregamento

26 Raízes do Brasil

Praça São Sebastião, no centro de Manaus (AM)

Terminal flutuante, responsável pelo escoamento da produção em balsas

“Quem vem do Centro-Sul não faz ideia do que

representa a Amazônia. É algo surpreendente em

tamanho e beleza”Ian Dobereiner

Gerente da região Norte na área de vendasSTO

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Revista Raízen

História

manaus surgiu na segunda metade do século XVii e foi nomeada com refe-rência aos índios manaos, que habi-tavam o local. Durante um longo perí-odo viveu isolada do restante do país até participar, no século XiX, do ciclo internacional da borracha, cuja matéria--prima é o látex extraído das seringuei-ras. A riqueza gerada neste período fi-nanciou a instalação, em plena selva, de modernas construções.

Com o declínio do comércio da bor-racha, a capital do maior estado do Brasil caiu em uma espécie de es-quecimento. readquiriu importância econômica apenas nos anos 50 com a instalação de um parque industrial incentivado pela instituição de uma Zona Franca que hoje abriga empre-sas de alta tecnologia, nos setores de eletroeletrônicos, de informática e de comunicação.

O Terminal de manaus foi construído nos anos 70 para escoar a produção da Refinaria de Manaus e atender a região: mais uma iniciativa do empresário isaac Benaion Sabbá. Posteriormente a família Sabbá associou-se à Shell, formando a Petróleo Sabbá, parceria que se esten-de aos dias de hoje, sendo o braço de distribuição da raízen na região Norte para o mercado automotivo.

Parceria de longa data

Vista aérea do Terminal de Manaus, com infraestrutura de escoamento pelo modal aquaviário

Teatro de Manaus (AM), uma das construções mais antigas da cidade

A logística planejada pela Raízen funciona como uma engrenagem

bem calibrada para levar os produtos de qualidade da marca

Shell aos consumidores no extremo norte do Brasil

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28 Mercado

O crescimento econômico do país atrelado à redução das tarifas praticadas pelas companhias resultou em uma alteração comportamental dos passageiros, que migraram dos terminais rodoviários para os saguões dos aeroportos. Nos últimos quatro anos, o mercado brasileiro de aviação observou um expressivo aumento de demanda, que pôs na mesa uma série de desafios para o setor, principalmente no que diz respeito à infraestrutura.

Com um número 60% maior de passageiros em 2011, se comparado com 2008, o segmento aeroportuário registra hoje 180 milhões de clientes, segundo dados Infraero, e terá de se preparar, ainda, para eventos internacionais como a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Para acompanhar este desenvolvimento, a Raízen traçou um plano de investimentos de R$ 200 milhões para os próximos cinco anos no segmento de aviação.

Os recursos serão apl icados na operação de abastecimento de combustível nos aeroportos, em armazenagem, na aquisição de caminhões-tanque, hidrantes e sistemas de segurança.

O montante destaca-se quando comparado ao aplicado nos últimos cinco anos: cerca de R$ 125 milhões. A previsão é de um crescimento de, no mínimo, 50% em volume de combustível para a aviação até 2017, o que resultará em mais pontos de abastecimentos e caminhões na pista, segundo o diretor de Aviação da Raízen, Paulo Borgerth. O executivo acrescenta que, “somente em 2012, a Raízen já adquiriu 30 veículos e pretende investir em outras áreas para aperfeiçoar a operação”.

O vice-presidente Comercial da Raízen, Luis Henrique Guimarães ressalta o trabalho da empresa no segmento: “Com quase 90 anos de operação no mercado brasileiro de aviação, por meio da marca Shell, vislumbramos um cenário muito positivo para os próximos anos e, consequentemente, níveis de investimento que pretendem acompanhar a necessidade de infraestrutura e aumentar a capilaridade da nossa rede, buscando prover os melhores serviços aos nossos clientes”, comenta o VP.

Voando alto

ExpansãoPresente em 54 aeroportos, que juntos respondem por aproxi-madamente 95% da demanda do mercado de combustível de aviação no Brasil, a Raízen expandirá suas operações ainda neste ano em três novas localidades. Outras 15 estão em pro-cesso de avaliação, com previsão para início em 2014. “Nossa estratégia consiste em conquistar novos clientes, acompanhar as necessidades de infraestrutura nacional e abrir novos hori-zontes”, ressalta Borgerth.

Na avaliação do diretor, a área de combustíveis para aviação da Raízen ainda tem espaço para crescer. Segundo informações da

Embraer, hoje existem cerca de 130 aeroportos regionais, e o governo federal pretende ampliar esse número para 210 até 2014.

Além do segmento de aviação comercial, a Raízen quer expandir sua atuação no ramo da aviação executiva. De acordo com dados de um levantamento realizado pela empresa americana Honeywell (fabricante de motores de aviação), o mercado de jatos nos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) deve crescer 6,3% este ano. “É um setor com grande potencial de desenvolvimento. Hoje, temos, aproximadamente, três mil campos de pouso no país, o que nos garante maior participação para este serviço”, explica.

Raízen investirá R$ 200 milhões nos próximos cinco anos para acompanhar a evolução do setor de aviação

Revista Raízen Revista Raízen

VolumeA distribuição de combustível no mercado aéreo brasileiro confirma a posição de destaque da Raízen, que detém aproximadamente 35% de par ticipação no mercado. Na safra 2011/2012 foram movimentados mais de 2,5 bilhões de l itros de combustíveis, e a previsão para 2012/2013 é ainda maior. Hoje, a empresa possui 320 funcionários que atendem a cerca de 1,2 mil clientes neste segmento.

“Nos s a e sc a l a na av i aç ão é s igni f icat iva, e o di ferencia l da empresa é adequar a logística para manter a eficiência no atendimento das necess idades dos nossos clientes, assegurando que todos os contratos firmados sejam cumpridos. O crescimento no setor deve estar relacionado à qualidade do produto, das operações e, principalmente, ao cumprimento das normas de segurança”, finaliza Borgerth.

“Nossa estratégia consiste em conquistar novos clientes,

acompanhar as necessidades de infraestrutura nacional e abrir

novos horizontes”Paulo Borgerth

Diretor de Aviação

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Revista Raízen

VolumeA distribuição de combustível no mercado aéreo brasileiro confirma a posição de destaque da Raízen, que detém aproximadamente 35% de par ticipação no mercado. Na safra 2011/2012 foram movimentados mais de 2,5 bilhões de l itros de combustíveis, e a previsão para 2012/2013 é ainda maior. Hoje, a empresa possui 320 funcionários que atendem a cerca de 1,2 mil clientes neste segmento.

“N os s a e sc a l a na av i aç ão é s igni f icat iva, e o di ferencia l da empresa é adequar a logística para manter a eficiência no atendimento das necess idades dos nossos clientes, assegurando que todos os contratos firmados sejam cumpridos. O crescimento no setor deve estar relacionado à qualidade do produto, das operações e, principalmente, ao cumprimento das normas de segurança”, finaliza Borgerth.

“Nossa estratégia consiste em conquistar novos clientes,

acompanhar as necessidades de infraestrutura nacional e abrir

novos horizontes”Paulo Borgerth

Diretor de Aviação

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30 Expressão

Revista Raízen

O ano de 2012 ficará marcado por muita ansiedade no mercado de distribuição e revenda de combustíveis. A “folhinha” nem acabara de virar a página, anunciando o ano-novo, e todo o sistema de distribuição e revenda já deparava com o desafio de atender ao primeiro consumidor que chegasse aos postos demandando o diesel S-50. Bem menos poluente que os demais tipos de óleo diesel, o S-50 é recomendado para uso na nova geração de motores de caminhões e ônibus conhecida como Euro 5. A combinação dos dois (diesel S-50 e motor Euro 5) é capaz de reduzir em até 80% a emissão de material particulado na atmosfera. Mas, se usado nos antigos motores, a redução não chega a ser tão expressiva (cerca de 10%).

O novo diesel chegou aos postos, mas não havia consumidores. É que somente a partir de janeiro as montadoras passaram a produzir os novos caminhões, conforme compromisso acer tado com as autoridades. No entanto, as revendedoras de veículos tiveram ainda o prazo de 90 dias para desovar seus estoques, formado essencialmente nos últimos meses de 2011. Enquanto esse estoque não foi absorvido, as vendas de novos caminhões e ônibus Euro 5 não decolaram, mantendo baixo o consumo do S-50. Por ser um pouco mais caro, a frota antiga de caminhões continuou optando pelos demais tipos de diesel. Além disso, o uso do S-50 pela frota mais moderna deve ser acompanhado do Arla 32, um catalisador para os motores, outra novidade no abastecimento.

Como era esperado, o mercado vem se ajustando, e não está longe o dia em

que o abastecimento de caminhões com o S-50 será uma rotina.

Mas essa ansiedade que envolveu a distribuição e a revenda não se resumiu apenas ao diesel. O consumo de gasolina continuou em 2012 a apresentar um forte ritmo de crescimento, em detrimento do etanol. A escassez do hidratado elevou os preços do produto, afugentando o consumidor, mesmo aqueles que, proprietários de carros com motores flex, já haviam se acostumado a abastecer seus veículos frequentemente com etanol.

Por questões de política econômica, os preços domésticos da gasolina não têm acompanhado a trajetória internacional, e tal defasagem reduziu a competitividade do etanol no mercado interno. Muitos produtores perderam capacidade de investimento, de modo que a perspectiva de escassez se mantém no horizonte. Para a distribuição e a revenda, a substituição do etanol hidratado pela gasolina significou uma mudança considerável na logística de transporte e no armazenamento dos combustíveis, exigindo uma fixação de preços para os produtos mais compatível com os custos.

Questões operac iona is também movimentaram o mercado. Muitos revendedores têm se queixado da variação da qualidade do biodiesel, misturado na proporção de 5% ao diesel de petróleo. Problemas de oxidação de peças das bombas e dos tanques são atribuídos a essa variação de qualidade. As autoridades fiscalizadoras prometem mais rigor na avaliação do biodiesel

entregue ao mercado, até porque estão disponíveis para os fabricantes instrumentos de aferição devidamente testados pelo Inmetro.

O ano de 2013 deve apresentar me-nos obstáculos no que se refere aos pontos aqui abordados. Em compen-sação, a economia brasileira cresce-rá mais e o consumo de combustí-veis seguirá essa trajetória.

Talvez menos sustos em 2013

Revista Raízen

George Vidor, colunista do jornal O Globo e comentarista econômico da Globonews

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30 Expressão

Revista Raízen

O ano de 2012 ficará marcado por muita ansiedade no mercado de distribuição e revenda de combustíveis. A “folhinha” nem acabara de virar a página, anunciando o ano-novo, e todo o sistema de distribuição e revenda já deparava com o desafio de atender ao primeiro consumidor que chegasse aos postos demandando o diesel S-50. Bem menos poluente que os demais tipos de óleo diesel, o S-50 é recomendado para uso na nova geração de motores de caminhões e ônibus conhecida como Euro 5. A combinação dos dois (diesel S-50 e motor Euro 5) é capaz de reduzir em até 80% a emissão de material particulado na atmosfera. Mas, se usado nos antigos motores, a redução não chega a ser tão expressiva (cerca de 10%).

O novo diesel chegou aos postos, mas não havia consumidores. É que somente a partir de janeiro as montadoras passaram a produzir os novos caminhões, conforme compromisso acer tado com as autoridades. No entanto, as revendedoras de veículos tiveram ainda o prazo de 90 dias para desovar seus estoques, formado essencialmente nos últimos meses de 2011. Enquanto esse estoque não foi absorvido, as vendas de novos caminhões e ônibus Euro 5 não decolaram, mantendo baixo o consumo do S-50. Por ser um pouco mais caro, a frota antiga de caminhões continuou optando pelos demais tipos de diesel. Além disso, o uso do S-50 pela frota mais moderna deve ser acompanhado do Arla 32, um catalisador para os motores, outra novidade no abastecimento.

Como era esperado, o mercado vem se ajustando, e não está longe o dia em

que o abastecimento de caminhões com o S-50 será uma rotina.

Mas essa ansiedade que envolveu a distribuição e a revenda não se resumiu apenas ao diesel. O consumo de gasolina continuou em 2012 a apresentar um forte ritmo de crescimento, em detrimento do etanol. A escassez do hidratado elevou os preços do produto, afugentando o consumidor, mesmo aqueles que, proprietários de carros com motores flex, já haviam se acostumado a abastecer seus veículos frequentemente com etanol.

Por questões de política econômica, os preços domésticos da gasolina não têm acompanhado a trajetória internacional, e tal defasagem reduziu a competitividade do etanol no mercado interno. Muitos produtores perderam capacidade de investimento, de modo que a perspectiva de escassez se mantém no horizonte. Para a distribuição e a revenda, a substituição do etanol hidratado pela gasolina significou uma mudança considerável na logística de transporte e no armazenamento dos combustíveis, exigindo uma fixação de preços para os produtos mais compatível com os custos.

Questões operac iona is também movimentaram o mercado. Muitos revendedores têm se queixado da variação da qualidade do biodiesel, misturado na proporção de 5% ao diesel de petróleo. Problemas de oxidação de peças das bombas e dos tanques são atribuídos a essa variação de qualidade. As autoridades fiscalizadoras prometem mais rigor na avaliação do biodiesel

entregue ao mercado, até porque estão disponíveis para os fabricantes instrumentos de aferição devidamente testados pelo Inmetro.

O ano de 2013 deve apresentar me-nos obstáculos no que se refere aos pontos aqui abordados. Em compen-sação, a economia brasileira cresce-rá mais e o consumo de combustí-veis seguirá essa trajetória.

Talvez menos sustos em 2013

Revista Raízen

George Vidor, colunista do jornal O Globo e comentarista econômico da Globonews

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Indicadores 31

Combustíveldo sucesso

A atuação da empresa

destaques (ano-safra 2011/2012)Postos de serviços

4.700* Presença em aeroportos 54

Unidades produtoras

24Terminais de distribuição 57*

Produção anual de etanol

2 bilhões de litros

Produção anual de açúcar

4 milhões de toneladas

Colheita mecanizada

86%

Volume comercializado de energia

1,5 milhão de MWh

Volume comercializado de combustível

21 bilhões de litros

Quilômetros percorridos na distribuição

130 milhões

Uma das maiores empresas em faturamento do Brasil, a Raízen apresenta, em apenas um ano de operações, números imponentes que dão a sua dimensão no mercado

Revista Raízen

Talvez menos sustos em 2013

Presença nos estados

Escritórios administrativos no Brasil

Produtoras de açúcar, etanol e energia

Postos de serviços

* Números de postos e terminais de distribuição referentes a agosto de 2012.

Terminais de distribuição em aeroportos

Terminais de distribuição

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A marca Shell é licenciada para Raízen, uma joint venture entre Shell e Cosan. *Lista de postos disponível no site www.clubeirmao.com.br

DIGA ADEUS À SOLIDÃONAS ESTRADAS: O CLUBEESTÁ DE VOLTA.O Clube irmão Caminhoneiro Shell voltou cheiode novidades exclusivas. Vire sócio e aproveite.Faça sua inscrição nos postos da rede Shellde rodovia*, pela central de atendimento0800 600 8083 ou pelo www.clubeirmao.com.br