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Revista Resumo Ed. 70

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A Revista da Paraíba

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2 Revista RESUMO

Imagens meramente ilustrativas. Reservamo-nos o direito de corrigir qualquer falha gráfica e/ou erro de digitação. Promoção válida até 31/05/15 ou enquanto durar o estoque. O Novo Jeep® Renegade Sport® (15/16) R$ 69.900,00 à vista. Wrangler Sport 2p (15/15) R$ 164.900 à vista+Frete. Jeep Grand Cherokee Laredo (15/15) R$ 219.900,00 à vista +Frete. Cherokee Longitude (15/15) R$ 199.900,00 à vista + Frete. Condições sujeitas a alterações sem aviso prévio.

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Imagens meramente ilustrativas. Reservamo-nos o direito de corrigir qualquer falha gráfica e/ou erro de digitação. Promoção válida até 31/05/15 ou enquanto durar o estoque. O Novo Jeep® Renegade Sport® (15/16) R$ 69.900,00 à vista. Wrangler Sport 2p (15/15) R$ 164.900 à vista+Frete. Jeep Grand Cherokee Laredo (15/15) R$ 219.900,00 à vista +Frete. Cherokee Longitude (15/15) R$ 199.900,00 à vista + Frete. Condições sujeitas a alterações sem aviso prévio.

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4 Revista RESUMO 4 Revista RESUMO •

EDITORIAL

Expediente

CAPAJosé Carlos da Silva Júnior: o criador do cuscuz que conquistou o paladar dos nordestinos

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20

TURISMOCapital assume ranking de destinos para eventos

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44

ICMSConfira a lista dos Maiores Contribuintes

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ORÇAMENTOICMS da PB registra 2º maior crescimento do país

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Diretoria ExecutivaMozart Coelho MontenegroSuperintendenteHélio Nóbrega ZenaideFinanceiroElizabeth Lima Montenegro

EditorJorge Rezende

Conselho EditorialMozart Coelho Montenegro, Hélio Zenaide, Jesuino La-cerda de Oliveira, Sônia Iost e Manoel Gomes da SilvaRedaçãoMozart Coelho Montenegro e Hélio Zenaide

Diagramação e projeto gráfico: EstampaPB - (83) 3042-0806

RevisãoMaria Antoniêta dos Santos Carvalho

ColaboradoresJesuino Lacerda de Oliveira, Fernando Schuler, José Virgolino de Alencar, Hélia Botelho, Hayley Misael, Fernando Pires, Abílio Plácido de Oliveira, Rogério Almeida, Humberto Ferreira e Silvia Batista.

Endereço: Engº Gustavo Torres Trócolli, 55 - Bairro dos EstadosJoão Pessoa – Paraíba - Telefax: (83) 3224-4122E-mails: [email protected] - [email protected]

Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores, não refletindo obrigatoriamente a opinião da revista.

IMÓVEISSempre é tempo de investir

MERCADOPresidente da Aspad-PB vê exagero nos discursos de crise

Contribuintes e estado em sintonia

Nesta edição especial, a Revista Resumo traz dois grandes desta-ques. O primeiro já entrou para o calendário social, político, econô-mico e editorial paraibano há décadas: os 100 maiores contribuintes do ICMS na Paraíba. Nesta 35ª edição do evento, mais uma vez o diretor-superintendente da Resumo, Mozart Montenegro, consegue reunir em um mesmo ambiente os principais nomes dos diversos setores produtivos do estado, que contribuem, ano a ano, para o con-gresso e a consolidação do crescimento do estado da Paraíba.

Mais do que reunir empresários e dirigentes para um evento social, o ‘Jantar de Confraternização dos 100 Maiores Contribuin-tes do ICMS’ também já se consolidou há tempos em um momento ímpar no quotidiano da Paraíba. Tornou-se num instante de opor-tunidade, transformando um evento festivo em uma aproximação mais intensa e íntima entre a cadeia produtiva e os entes adminis-trativos do estado.

São 35 anos sendo prestigiados pela iniciativa privada e pelo apoio do governo do estado. Em retribuição, a Resumo cumpre o seu papel de fazer o elo, a aproximação mais forte, o canal de con-tato entre os dois segmentos, governo e empresariado, fomentando o desenvolvimento do estado da Paraíba.

Todos ganham com a iniciativa. Os empresários, com a divul-gação ainda maior de suas atividades, além do acesso ao “estado--maior” da administração pública estadual; o governo, com o diá-logo mais aberto e qualificado junto aos que produzem a riqueza do estado; e a Revista Resumo que também ganha a confiança e o respeito de ambos os segmentos.

O outro destaque desta edição é uma matéria de capa com um dos maiores e mais importantes empresários da história paraibana: José Carlos da Silva Júnior. Uma matéria fruto de uma entrevista concedida pelo fundador da São Braz, em que ele relata, de manei-ra mais informal, seu pensamento político, sua visão econômica e, é claro, o surgimento, o crescimento, a construção e o sucesso das empresas do Grupo São Braz.

Sempre olhando de uma maneira positiva e otimista o futu-ro do estado e do Brasil, o Conselho Editorial da Revista Resumo mais uma vez se coloca à disposição de todos para a boa infor-mação, dando um “chega-pra-lá” em qualquer tese que fomente a cultura da crise. Enfim, uma boa leitura a todos!

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6 Revista RESUMO

O comércio de Campina Grande em 2015 está bem se comparado ao mesmo período

de 2014, apesar da propalada cri-se econômica pela qual o país es-taria preste a mergulhar. É o que mostram dados do Cadastro Ge-ral de Empregados e Desempre-gados (Caged), do Ministério do Trabalho.

Segundo números divulgados pelo Caged, no primeiro trimestre do ano o comércio contratou 1.510 trabalhadores formais e demitiu outros 1.278, terminando o último mês com um saldo positivo de 232 empregos. Já no mesmo período do ano passado, houve 1.010 ad-missões e 977 desligamentos, fe-chando março de 2014 com saldo de apenas 33 empregos.

De acordo com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojis-tas (CDL) de Campina Grande,

José Artur Melo de Almeida, esses números mostram que tanto os empresários quanto a população de Campina Grande estão dando uma lição de superação.

“Não é fácil estar na contramão de uma situação macroeconômica tão desfavorável como essa que o Brasil apresenta hoje. Por isso, a CDL está desenvolvendo ações e buscando novas oportunidades para que possamos continuar li-dando com essa crise anunciada de forma positiva”, explica o pre-sidente.

Para Artur, nos momentos de crise é que surgem grandes opor-tunidades, sendo com ações efeti-vas que o comércio pode superar a crise ou a chegada dela, e continu-ar atraindo consumidores. “Des-tacamos a ‘13ª Edição da Liquida Campina’, campanha já consolida-da no calendário da cidade; a par-ceria com o Programa de Qualida-

de Empresarial, juntamente com a Fiep, para atender à demanda por qualificação empresarial, entre outras ações que estão em fase de desenvolvimento e que trarão um impacto positivo no comércio lo-cal”, esclarece Artur Almeida.

Outro setor que vai bem na ci-dade é o de serviços, com 893 ad-missões contra 732 desligamentos, ficando com saldo positivo de 161. Por outro lado, diferente dos bons resultados observados nos setores de comércio e serviços de Campi-na Grande, a indústria paraibana não estaria indo bem das pernas.

Cidades como Santa Rita, na Região Metropolitana de João Pes-soa, registraram um número ex-pressivo de demissões no mês de março. Na capital do estado, os nú-meros também não são positivos, assim como em Mamanguape. A indústria campinense também fe-chou o mês de março em baixa.

Na contramão da criseCOMÉRCIO

Campina Grande dá exemplo de superação e, segundo dados do Caged, registra alta na geração de empregos

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A vida merece ser mais verde

A Cristal acredita que para alcançar bons resultados

e perpetuar sua atuação no mercado é preciso

priorizar a saúde e a segurança dos empregados,

investir na redução dos impactos ambientais e

promover o desenvolvimento da comunidade. Em

resumo, é preciso ser sustentável! Na Cristal

Mineração, o Programa de Recomposição de Dunas

é considerado modelo pelo IBAMA por restituir a

fauna e a flora e envolver a comunidade na

produção das mudas usadas no replantio. Dessa

forma, a Cristal contribui para o desenvolvimento

sustentável do setor. Cristal Mineração, o verde já é

da nossa natureza.

Sem título-1 1 10/06/2014 22:39:37

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8 Revista RESUMO

O indicador anual de dí-vidas em atraso com o comércio registrou a quinta queda con-

secutiva na série histórica calcu-lada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Con-federação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). A variação ne-gativa no último mês de março foi de 0,82% negativos na comparação com o mesmo mês de 2014.

De acordo com os dados apu-rados, o comércio varejista detém quase a totalidade das pendências devidas ao comércio: 92%, seguido pelo setor do atacado (6%) e pelo comércio de automóveis (2%).

O número de dívidas não pa-gas apresenta tendências distintas dentre as categorias que compõem o comércio varejista. O segmento que inclui estabelecimentos como supermercados, armazéns, lojas de

departamento e variedades regis-trou alta de 26,85%.

Outras categorias que tam-bém apresentaram crescimento da inadimplência foram os de artigos culturais, recreativos e esportivos (6,62%), de produ-tos alimentícios, bebidas e fumo (5,30%) e de produtos farmacêu-ticos (2,02%). As variações nega-tivas ficaram por conta do comér-cio de artigos de informática e comunicação (-17,47%), comér-cio de combustíveis (-7,07%) e materiais de construção (0,19%).

Na avaliação da economista--chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a tendência de queda da inadimplência no comércio como um todo e de desaceleração em alguns segmentos reflete a difícil conjuntura macroeconômica pela qual o país estaria atravessando. “Além dos juros e da inflação em

patamares elevados e da perda de dinamismo do mercado de traba-lho, que influenciam fortemente a confiança dos consumidores, os estabelecimentos comerciais es-tão mais seletivos na concessão de crédito, fato que tem como con-sequência imediata a redução da quantidade de atrasos nas compras parceladas”, explica a economista--chefe do SPC Brasil.

Embora o comércio tenha a segunda maior participação no número total de dívidas não pagas no Brasil (20,42%), ficando atrás apenas dos bancos (47,71%), nos últimos anos o setor vem perden-

do força relativa na comparação com os demais segmentos. Em 2010, por exem-

plo, o comércio era responsável por mais de um quarto (26,6%) de todas as dívidas em aberto no país. Em cinco anos houve uma queda de 6,18 pontos percentuais de participação. Uma das razões que ajudam a explicar essa mu-dança, segundo os economistas do SPC Brasil, é a substituição do financiamento próprio das lojas, geralmente crediário, pelo cartão de crédito bancário.

Os dados apurados pelo SPC Brasil mostram ainda que a maior parte das dívidas pertence aos consumidores adultos com idade entre 30 e 39 anos (30%). O des-taque da inadimplência de pessoas físicas com o comércio varejista foi na Região Centro-Oeste, onde o crescimento foi mais expressivo: 5,25%. Em segundo lugar aparece a Região Norte (5,13%), seguida pelas Regiões Sudeste (2,47%) e Sul (1,77%). Na outra ponta, des-toando das demais regiões brasi-leiras, o Nordeste registrou leve queda de 0,16%.

Queda da inadimplênciaINDICADORES

Dívidas com o comércio têm o quinto recuo anual consecutivo, revela o SPC Brasil

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Revista RESUMO 9

Foto: José Marques

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Mais de 200 pessoas, representantes de Conse-lhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentá-vel (CMDRS), secretários municipais, presidentes de associações de produtores rurais, entre outros, parti-ciparam de audiências públicas no início deste mês em João Pessoa, Areia, Campina Grande e Patos, organizadas pelo Projeto Cooperar, a fim de apresentar o ‘Manual de Procedimentos Ambientais’, com as novas regras de proteção ao meio ambiente que deverão ser seguidas pelos próximos projetos a serem im-plantados no Projeto PB Rural Sus-tentável, previsto para ser executado ainda este ano.

De acordo com o engenheiro ambiental e consul-tor Pedro Rogério Rocha, agora a equipe técnica re-torna os trabalhos de desenvolvimento dos manuais para incorporar as sugestões das audiências, como a inclusão de um programa de capacitação para utili-zação de fertilizantes naturais e para adequar as novas contribuições dos consultores do Banco Mundial. “O

documento deve ser concluído ainda este mês e avalia-do pela missão do Bird que o Cooperar receberá nes-te final de maio, para, a partir daí, ser disponibilizado para todos”, adiantou.

O gestor do Projeto Cooperar, Roberto Vital, destacou que a fina-lidade do marco socioambiental, como o próprio nome sugere, será a referência para a atuação de todos os agentes envolvidos no processo de implementação do PB Rural Susten-tável. Para isso, paralelamente à sua elaboração contratada junto à Fun-dação de Apoio ao IFPB (Funetec--PB), o Cooperar está formalizando parcerias com os Centros de Pesqui-

sas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), universidades e institutos tecnológicos.

“Essas parcerias visam à aplicação massiva de tec-nologias de redução de vulnerabilidade agroclimática nos primeiros 100 municípios, onde a situação, cien-tificamente comprovada, esteja mais crítica”, lembrou Roberto Vital.

Desenvolvimento rural

Cooperar fecha ciclo de audiências com participação

expressiva nas quatro mesorregiões da

Paraíba

PROJETO

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Revista RESUMO 11

Direto do Vale do Coco pra você

www.cocodovale.com.br

A Coco do Vale tem orgulho de trabalhar com produtos saudáveis, que trazem benefícios ao consumidor. Há 14 anos no mercado, já está entre as 3 maiores empresas

de derivados de coco do Brasil e entre os 100 maiores contribuintes do Estado da Paraíba.

/cocodovale

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O criador do cuscuz que

conquistou o paladar

dos nordestinos

José Carlos da Silva Júnior

Um dos empresários mais bem sucedidos da história da Paraíba transformou um empreendimento que surgiu lá em 1951, com a associação entre ele e seu pai, o velho José Carlos da Silva, em uma empresa expressiva da economia

paraibana: a São Braz

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CAPA

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Genuinamente parai-bana e mais uma vez líder estadual na arre-cadação do Imposto

Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), a São Braz é uma empresa criada em Campina Grande no ano de 1951, depois de uma trajetória bastante expressiva de uma pequena ex-ploração de café que o empresário José Carlos da Silva Júnior havia criado com seu pai, o recifense José Carlos da Silva.

“Resolvemos tornar uma em-presa de mais expressão para com-petir e participar do mercado, não só de Campina Grande, de onde nós somos oriundos, mas esten-der o empreendimento para todo o estado”, relembra José Carlos da Silva Júnior, em uma entrevista concedida no início deste mês de

maio aos jornalistas Mozart Mon-tenegro e Jorge Rezende, respecti-vamente, diretor-superintendente e editor-geral da Revista Resumo.

Um tanto arredio à entrevistas – mesmo às empresas de comuni-cação criadas por ele (Jornal da Pa-raíba, TVs Cabo Branco e Paraíba, além de algumas emissoras de rá-dio) –, José Carlos da Silva Júnior surpreendeu e cedeu um espaço de sua agenda para receber a equipe da Resumo, para um bate-papo de cerca de uma hora em seu amplo escritório instalado na sede da fá-brica São Braz, em Cabedelo, às margens da BR-230, na Região Metropolitana de João Pessoa.

No início da década de 1950, a atividade de café possuía mais ou menos umas dez empresas na Paraíba, das quais em Campina Grande havia três indústrias de

torrefação de café. “Consegui lide-rar a nossa atividade e depois con-segui comprar uma das empresas expressivas que tinha lá, que pos-suía uma linha de produtos mais extensa do que a nossa e nós resol-vemos fabricar não só café, como farinha de milho, condimentos, farinha para bolo. E começamos a estender a linha de produtos sem-pre focados na área de derivados de milho”, explica José Carlos.

O crescimento da empresa, se-gundo ele, decorreu de uma série de fatores, inclusive, uma partici-pação expressiva que ele tinha na comunidade. “Me tornei sócio de várias atividades de classes, como na Federação das Indústrias, As-sociação Comercial e atividades de caráter social. Me tornei uma pessoa que tinha uma participação ativa na comunidade, como tam-bém fazia viagens para o exterior, aproveitando os eventos que acon-teciam em congressos, não só vol-tados para atividades sociais, mas também para atividades econô-micas. Algumas delas à custa dos nossos próprios custos e outras, às vezes, financiadas e estimuladas pela Federação das Indústrias.

José Carlos da Silva Júnior foi o vice-presidente da Federa-ção das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep) durante um longo tempo em Campina Grande, na época da administração de Agos-tinho Velloso da Silveira. Juntos, com tantos outros empresários de Campina Grande, fizeram um esforço e um trabalho grande no sentido de consolidar a entidade, hoje respeitada no Brasil, sendo uma das duas únicas sedes da Fe-deração da Indústria instaladas no interior. A outra fica no estado do Piauí, na capital Teresina.

Nessa convivência com a Fe-deração das Indústrias, José Carlos

E nós adquirimos experiência e partimos para o crescimento da São Braz”,

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manteve contato com lideranças que a Federação sempre trazia para a comunidade, não só na área econômica como também experts na atividade industrial. “E nós ad-quirimos experiência e partimos para o crescimento da São Braz”, explica, acrescentando: “Em razão da experiência que eu tinha adqui-rido na atividade de café, circulei por centros maiores, não só no Brasil, mas também do exterior. E tive oportunidade de comprar equipamentos especializados, do melhor nível de tecnologia do mo-mento, não só para desenvolver a minha indústria de torrefação de café, como também outros produ-tos que eu industrializava”.

Isso já era por volta do ano de 1970, quando a São Braz tinha adquirido a sua maturidade. “Re-solvemos desenvolver a empre-sa e alcançar outros estados”. Foi então desenvolvido um trabalho de cobertura de uma área na Re-gião Nordeste, que ia do Ceará até Sergipe. “Colocamos produ-tos em todos esses estados, que hoje são estados que nós ainda damos cobertura com o nível de receptividade na comunidade, que permitiu que à nossa empresa se tornasse uma empresa líder na re-gião”, orgulha-se o empresário.

Em 1982, José Carlos da Silva Júnior, pelo então PDS (hoje trans-formado em DEM), foi eleito vice--governador da Paraíba ao lado do governador Wílson Braga, também do PDS. “Fui a convite de amigos da comunidade convocado a parti-cipar da atividade politica do meu estado. Fiz com interesse de par-ticipação da minha comunidade e de também poder proporcionar ao meu estado melhor desenvol-vimento, que, naquela época, se formalizava aqui no Nordeste, em razão de incentivos fiscais que a

Sudene oferecia”, jus-tifica José Carlos da Silva Júnior.

“Tive uma par-ticipação ativa inte-ressante nesse bom relacionamento que eu tinha com Wilson Braga, da confiança que ele tinha em mim e na convivência que nós tivemos durante quatro anos, no qual eu dei um pouco da minha contribuição”, relembra, continuan-do: “E aprendi algu-mas nuances da ati-vidade política... Não significa que eu tenha deixado de desenvol-ver as minhas ativi-dades, apesar de vi-ver prestando algum serviço à atividade política, mas eu man-tinha sempre a admi-nistração da minha empresa e cuidava do crescimento do negócio à mercê da experiência que eu já tinha adquirido”.

Nessa mesma época, José Car-los fez importação de equipamen-tos interessantes do exterior. “Era um tipo de equipamento de ali-mentos que não era comum aqui no Brasil naquela época, princi-palmente pelas dificuldades que tínhamos de importação”. Como fabricante de farinha de milho, ele desenvolveu uma nova tecnologia no sentido de se manufaturar uma farinha de milho para fazer um dos mais tradicionais alimentos do Nordeste: o cuscuz, de forma mais simples, mais prática e de muito melhor paladar.

Esse foi o período de maior de-senvolvimento das atividades em-presariais de José Carlos da Silva

Júnior. “O que não foi difícil para mim, em razão de ter um produ-to com qualidade superior a todos os nossos concorrentes e de co-brir toda a região”. E ele relembra: “Iniciamos fabricando farinha de milho em pequenas quantidades. Com o desenvolvimento da tec-nologia que eu tinha conquistado, não só com o conhecimento das técnicas de mecânica de Campina Grande, como também da impor-tação de equipamento que eu sou-be fazer naquela oportunidade do exterior, crescer a empresa de tal forma que chegasse a operar uma área de moagem de milho em vo-lumes acima de dez mil toneladas por mês”.

Naquela época, as importações não eram tão fáceis, mas existia o Porto de Cabedelo e a Rede Ferro-viária Federal em funcionamento

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CAPA

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na Paraí-ba, que fazia o trânsito de Cabede-lo ao interior, servindo de instru-mento para que a São Braz fizesse importações expressivas de milho para conseguir garantir o abas-tecimento. A produção de milho aqui na região, mal dava – ou ain-da dá – para o abastecimento das pequenas cidades ou das granjas existentes em todas elas. Não só nós, como as grandes empresas de alimentos que estão aqui no Nor-deste, se abastecem lá no Sul e eu, naquela época, já importava milho lá do Rio Grande do Sul. José Car-los chegou a importar milho da Argentina, para atender às neces-sidades da São Braz e atingir volu-mes expressivos de crescimento de sua atividade.

José Carlos da Silva Júnior transformou o empreendimento

que tinha surgido lá em 1951, com a associação entre ele e seu pai, o velho José Carlos da Silva, em uma empresa expressiva do estado da Paraíba.

Quase uma década depois de ter passado pelo Palácio da Re-denção como vice-governador da Paraíba, o empresário “do café, do milho e do cuscuz”, José Carlos da Silva Júnior, volta a ter mais uma experiência na política partidá-ria na segunda metade dos anos de 1990. Dessa vez, já no PMDB, como suplente do então senador eleito Ronaldo Cunha Lima, tam-bém peemedebista, para a 50ª (de 1º/2/1995 a 31/1/1999) e 51ª (de 1º/2/1999 a 31/1/2003) Legislatura do Senado Federal.

Por duas vezes, José Carlos chegou a assumir o mandato: no período de 2 de junho de 1999 a

1º de novembro de 1999 e de 12 de setembro de 1996 a 12 de janeiro de 1997. “Após o crescimento da nossa empresa, aqui fiquei e fiz política, posteriormente, convida-do pelo prezado amigo Ronaldo Cunha Lima. Me fiz suplente de senador, tive um período, inclusi-ve, representando nosso estado lá no Senado. Tive o prazer de repre-sentar muito bem a Paraíba, no lo-cal mais nobre e de maior grande-za que existe na atividade política do país”.

Perguntado qual das duas ex-periências – no Poder Executivo e no Poder Legislativo – foi a que mais lhe agradou, José Carlos res-ponde com desenvoltura: “Era muito mais louvável, embora a titularidade da governança seja o cargo mais importante do estado, onde qualquer pessoa esteja ocu-pando, mas a titularidade também do Senado é também extrema-mente louvável. Eu tive a felicidade de ter sido escolhido ou convidado pelos amigos para desfrutar desse cargo mais importante que existe na atividade política, afora a titu-laridade do governo do estado e a presidência da República. Sinto--me muito feliz de ter prestado esse serviço ao meu estado, mas senti também que não era a minha vocação”.

E ele explica: “Apesar de fazê--la com muita honra, a atividade industrial sempre me prendia mais às novidades da área e da indús-tria da tecnologia industrial. Daí eu ter voltado para a minha in-dústria e ter retornado ao desen-volvimento da mesma, não só na atividade como empresário na área da indústria de alimentos, como também pelo fato de ter criado excelente relacionamento na área política, com velhos amigos, como senador Milton Cabral e o nos-

Iniciamos fabricando farinha de milho em pequenas quantidades. Com o desenvolvimento da tecnologia que eu tinha conquistado, não só com o conhecimento das técnicas de mecânica de Campina Grande, como também da importação de equipamento que eu soube fazer naquela oportunidade do exterior, crescer a empresa de tal forma que chegasse a operar uma área de moagem de milho em volumes acima de dez mil toneladas por mês”.

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so velho e querido amigo Wilson Braga. Conseguimos a concessão de um sistema de televisão. E ini-ciamos na área televisiva e esten-demos as nossas utilidades, não só na área de televisão, como também de rádio e jornal”.

Em relação ao Jornal da Paraí-ba, ele conta que a manutenção do impresso foi em razão de um apelo feito “por sua cidade” a um gru-po de amigos para a fundação do jornal “Dos quais muitos amigos se foram e hoje eu ainda cuido do jornal, apesar de já ter passado dos seus quarenta anos de fundação”.

Sobre sua atual militância polí-tico-partidária, José Carlos da Silva Júnior é enfático: “Recebi convites para retornar à atividade políti-ca pelo bom relacionamento que tenho em todas as áreas daqui do estado. Recebi mais de um convite. Todavia, pela minha vocação e pelo fato das minhas atividades indus-triais me prenderem àquilo que eu gosto de fazer, eu as recusei”.

Voltando ao assunto da São Braz, nos dias de hoje, José Car-

los tem a consciência de que ain-da tem nas mãos uma indústria de alimentos respeitável, pela varie-dade e também pela sua grande-za. “Nós somos hoje uma das oito maiores indústrias de torrefação no Brasil e eu tenho muita satisfa-ção de que, durante alguns perío-dos, administrei a presidência da nossa entidade, a Associação Bra-sileira da Indústria do Café, a Abic, promovendo eventos em vários es-tados aqui do Brasil e do exterior, fazendo com que se consolidasse a qualidade do café, não só daqui no Brasil, mas nas exportações”.

Mesmo já tendo destacado o período do ‘boom’ da São Braz na década de 1980, com a fabricação do cuscuz, que virou preferência regional, perguntado sobre o me-lhor momento da empresa, José Carlos ressalta: “Acredito que, como realização pessoal, nos anos de 1980 foi o melhor momento, mas em termos de realização de grandeza da empresa, o melhor momento está sendo vivido agora”.

Para justificar, ele explica que

o grupo dirigido por ele hoje tem atividades na área da indústria de torrefação e moagem de café e outros alimentos; o sistema de comunicação que é respeitado no estado pelo número de outros afi-liados que tem a esse sistema; e, para atender a uma das solicita-ções de um dos seus conselheiros, é a entrada na área de revenda de veículos.

“Temos oito agências na Paraí-ba e nos estados do Rio Grande do Norte e Tocantins. Isso tem sido uma realização pessoal muito boa para nós, porque tem permitido um crescimento homogêneo de todas as atividades que nós temos exercido com sucesso, com respei-to e com perspectiva de futuro ra-zoável”, avalia.

Sobre possíveis ampliações dos negócios, ele revela que na área da comunicação não preten-dem sair para outros estados, a não ser que surja alguma operação que eles não possam prever. Quanto à comunicação na Paraíba, “acredi-tamos que, nas áreas que a gente considera interessante, nós já da-mos cobertura”. Na área de reven-da de veículos, ele lembra que tem nas mãos duas respeitáveis marcas, não só em João Pessoa, mas em Campina Grande também.

“No momento que estamos vivendo uma fase em que a ativi-dade automobilística não está em expansão, nós não temos nenhu-ma perspectiva de mercado, mas desde que o mercado brasileiro re-torne ao seu ritmo de crescimento que vinha, como aconteceu nos últimos quinze, vinte anos, nós es-taremos sempre à disposição”.

Em relação à tão propalada cri-se econômica no país, José Carlos da Silva é contundente: “Nós esta-mos vivendo um período em crise, à mercê de uma administração de-

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CAPA

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sastrada que nós tivemos no man-dato anterior da atual presidente e que nós esperamos que, com a grandeza da economia brasileira e do sistema econômico e financeiro e dos recursos que o Brasil tem, a gente, num prazo não muito lon-go, possa retornar à posição que nós tivemos anteriormente”.

Por outro lado, ele não vê cri-se galopante por todos os lados. “Não são todas as atividades que sofrem o impacto imediatamente à crise que estamos vivendo hoje. A gente sente, por exemplo, como havia por parte do governo finan-ciamento expressivo da atividade da construção civil, então esse seg-mento ser uma das primeiras ativi-dades que começam a sofrer”.

Ele também destaca que a in-dústria automobilística também recebia incentivos do governo e uma série de outras atividades da economia ligada à economia do-méstica, também recebiam incenti-vos do governo. “Isso formou uma crise em cadeia, que ela demorará, talvez alguns anos, até retornar ao normal. Na área da indústria de ali-mentos, nós temos já a experiência anterior e estamos sentindo uma leve queda de vendas na atividade da indústria de alimentação. No en-tanto, há empresas líderes que, ape-sar da crise que está se implantando em nosso estado, estão mantendo suas posições”.

Para ele, a São Braz se man-tém longe da crise decantada pelos quatro cantos do país. “Felizmente, a São Braz está incluída entre elas – empresas líderes que estão man-tendo suas posições –, e nós acha-mos que época de crise é época de se testar as boas e más adminis-trações. E nós esperamos, com a nossa experiência que adquirimos desses anos passados, que tenha-mos as condições de adotarmos

mento a gente não pode absoluta-mente ‘alimentar’ que possa haver o que se chama uma melhoria das condições econômicas dela”. E ele continua: “A esperança da Paraíba, de todos nós paraibanos, é de que aquele programa do PAC coloque as águas do Rio São Francisco para o atendimento às nossas necessida-des aqui”.

Se isso ocorrer, conforme suas análises, será um instrumento que trará uma riqueza, ajudando tre-mendamente a economia paraiba-na, já acostumada a períodos lon-gos de estiagem. “Como isso ainda não aconteceu, como o governo não tem apresentado até o mo-mento promessas e nem medidas que a gente consiga manter a espe-rança de receber recursos em pra-zo curto, tenho a lamentar os pro-blemas que a Paraíba está vivendo agora e que o governo que aí está só está sendo como qualquer um que ‘ali’ ocupasse”.

Por onde, então, recomeçar a economia do país e da Paraíba para a retomada do seu cresci-mento? José Carlos da Silva Júnior não tergiversa: “Acho que uma das providências a ser tomada nesse país é mudar a cabeça dos partidos que governam o Brasil nos últimos vinte anos. Eles resolveram, vamos dizer, engessar a economia bra-sileira com a criação e fazer com que todas as atividades econômi-cas importantes no Brasil fossem estatizadas”.

Para ele, o processo de esta-tização é caro e ineficiente. “Isso trouxe o Brasil para essa situação. Espero que a experiência com re-sultados maus que adquiriram, sirvam de exemplo para que eles mudem essa orientação. Eu não tenho a menor dúvida de que o Brasil, que tem bastante riqueza, tenha como se recuperar”.

medidas adequadas, no sentido de sairmos melhor do que entramos”.

José Carlos da Silva Júnior faz questão de ressaltar: “Sou otimis-ta em relação ao Brasil. Não foca-lizando figura de A ou de B, mas acho que, pelo potencial que o Brasil tem, desde que surja o bom senso e queiram colocar o país no caminho certo, não tenho a menor dúvida de que, no prazo não muito longo, recuperaremos a nossa eco-nomia”.

Para ele, o Brasil é um país que tem um potencial econômico mui-to grande no seu consumo e tem também um potencial maior ainda na produtividade de grãos, de me-tais e de uma série de outros pro-dutos básicos, que são produtos que engrossam muito o volume das exportações brasileiras, que permitirão ao Brasil, desde que encontre o caminho adequado, re-cuperar sua economia num prazo não muito longo.

Sobre o crescimento do estado da Paraíba, o líder do Grupo São Braz avalia: “Particularizando a Pa-raíba, eu que participei do governo, tenho uma observação particular pelo nosso estado. Infelizmente, a Paraíba tem sua localização geográ-fica com mais de 50% no Semiárido e, por conta dos últimos períodos de estiagem que tivemos, no mo-

Felizmente, a São Braz está incluída entre as empresas líderes”

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Para quem busca emagrecimento com saúde e acompanhamento profissional em um período de re-laxamento e lazer, o Summer Spa by Prodieta ofere-ce uma ótima oportunidade de 24 a 31 de maio. No período, o Summerville, que agora passa a se chamar Grand Mercure Summerville Resort, promove pacote com programação especial diária e coordenação da nutricionista Sylvia Lobo, que é especialista em ree-ducação alimentar. Com a ajuda da equipe Prodieta composta de médico, professores de educação física e recreadores, os participantes têm todo o apoio para atingirem os seus objetivos.

Summer Spa by Prodieta oferece programação dedicada à saúde e lazer

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Com a preocupação primordial de atender ao público de maneira personalizada e segura, solicita-se que o interessado em participar do programa apresente um parecer cardiológico liberando para praticar ati-vidades físicas. Outro cuidado tomado durante a semana do Summer Spa é que, diariamente, os spazianos passam por consultas com a nutricionis-ta para que cada um seja aconselhado da melhor forma com o intuito de ter os progressos desejados. Mas, além desse acompanhamento no resort, quem participa do spa ainda tem direito a um mês de acompanhamento nutricional em uma das unidades da Prodieta, o que faz com que as no-vas medidas se tornem naturalmente implantadas na rotina das pessoas.

As atividades físicas são elaboradas para desenvolver interação entre o grupo e, ainda, tem a intenção de sair da monotonia com programa-ções dinâmicas e divertidas. Caminhada com gincana, aulas de aeróbica, alongamento e dança, jogos na areia, ping-pong, arco e flecha, vôlei, tê-nis e sauna são algumas práticas indicadas para emagrecer sem perceber. Hidroginástica diferenciada, biribol, caiaque, stand up paddle e aulas de ginástica funcionais, na areia e no gramado, também são sugestões de programas para o gasto calórico ser eficiente e prazeroso.

Hidratação, momentos de relaxamento e informação também são importantes fatores para uma mudança permanente de hábitos. Por isso, os spazianos possuem, sempre à disposição, opções diversas de líquidos para repor os nutrientes e saciar a sede. Palestras também estão na pro-gramação, como a do médico Carlos Homero Cabral, que conversa com o público sobre os avanços da cirurgia plástica. Passeio de Catamarã para a praia dos Carneiros, apresentações de música e dança à noite, duas massagens relaxantes e spa dos pés também estão inclusos no pacote.

Serviço:Summer Spa by Prodieta* Período: de 24 a 31 de maio de 2015* Local: Summerville Beach Resort (PE-09, Acesso Muro Alto, s/no, Praia de Muro Alto, Porto de Galinhas, Ipojuca, PE)* Hospedagem em apartamento duplo Superior**, com pensão completa: R$ 3.225, por pessoa (ambos participantes do spa).** Outros tipos de acomodação, preço sob consulta.* Parcelamento em até 6X no Mastercard ou Dinners. 5x no American Express. Demais cartões em até três vezes. Desconto para pagamento à vista.* Reservas: (81) 3463-4183 / 3241-5961 / 3269-1409 / 3325-1784 ou pela Central de Atendimento da rede Pontes Hotéis - (81) 3302.4446.

O pacote para o Spaziano inclui:- 05 refeições diárias (café da manhã, almoço, jantar e 2 lanches por pessoa) com dietas personalizadas e 03 pontos de apoio hídrico;- 02 massagens relaxantes no Enjoy Spa;- 01 tratamento de Spa dos Pés;- 01 passeio de Catamarã até a praia dos Carneiros;- Acompanhamento especializado de toda a equipe da Prodieta com nutricionista, médico, professores de educação física e recreadores;- 01 mês de acompanhamento nutricional pós-spa em uma das clínicas Prodieta.

Mais informações: www.prodieta.com.br e www.summerspa.com.br

ALIMENTAÇÃOO cardápio é pensado nos mínimos detalhes para repor as energias de forma saudável e sem grandes sacrifícios. O spaziano possui cinco refeições diárias (café da manhã, almoço, jantar e dois lanches) com dietas personalizadas, de acordo com as metas que se quer atingir. O café da manhã inclui opções como iogurte, torradas, bolos e coalhada light, bolachas integrais, pães dietéticos, geléia diet, tapioca, frutas, queijos e frios magros. Sementes e grãos saudáveis também fazem parte do cardápio como linhaça dourada, gergelim, chia, granola, farelo de aveia e cereais sem açúcar.

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Sempre é tempo de investir

IMÓVEIS

A cidade de João Pes-soa, em apenas quatro anos, agregou uma população de 57.223

novos moradores. Essa impres-sionante realidade é detectada a partir de dados do IBGE, pois, se-gundo a estimativa populacional do órgão de estatística, em 2010, o contingente populacional da ca-pital paraibana era de 723.515 ha-bitantes e saltou para 780.738 mo-radores, até 2014, ou seja, 57.223 cidadãos a mais. Este comporta-mento explica, em parte, os pro-blemas de mobilidade urbana e a alta demanda por imóveis.

O Sindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa (Sinduscon-JP), que há 35 anos contribui para construir uma ci-dade melhor, tem participado ativamente do processo de cres-cimento e desenvolvimento local, tanto com a oferta diversificada de tipologias de imóveis, como com a introdução de novos pro-cessos construtivos, com a adoção de tecnologias recentes, com o aperfeiçoamento dos padrões ar-quitetônicos, e, em especial, com a geração de renda, seja por meio da contratação de 31 mil trabalha-dores formais, seja pela movimen-tação da cadeia produtiva, com a compra de material de fabricantes cerâmicos ou de grandes empresas distribuidoras.

“Atualmente, no Brasil, a cons-trução civil é representativa na participação do Produto Interno Bruto. Em paralelo, também tem significativa contribuição na eco-nomia local”, explica o empresário e engenheiro civil, Fábio Sinval Ferreira, presidente do Sinduscon--JP. Ele acrescenta que, ao ofertar apartamentos, casas e salas, as em-presas transformam a cidade pois realizam empreendimentos dentro de padrões de qualidade.

Nos últimos cinco anos, o seg-mento teve uma grande expan-são, pelas linhas de crédito ofer-tadas através do sistema bancário e, também, impulsionado pelos programas oficiais como Minha Casa, Minha Vida. “É importante

observar que o imóvel é sempre um bom investimento. Ele forma o patrimônio e a valorização é uma constante. Além disso, pode ser uma fonte de renda, quando se compra um imóvel para loca-ção. Se o investimento for feito em salas comerciais, tende a ser mais rápido”, acrescentou o empresário.

O presidente do Sinduscon-JP explicou que, embora tenham sido anunciadas novas taxas de juros para os financiamentos imobiliá-rios, o mercado está se adequando e os negócios estão acontecendo. “Apesar do impacto inicial das me-didas da atual política econômica, o cliente voltou não só a procurar, como a realizar negócios. O mer-cado está com amplo leque de pro-

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Gustavo CordeiroContador

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dutos – apartamentos de um, dois, três e quatro quartos, empreendi-mentos na orla, nos bairros mais estruturados, ou seja, temos imó-vel de vários padrões e preços, e isso é muito bom para o consumi-dor porque tem condições de esco-lher o que realmente se adequa ao seu estilo de vida e nível de renda”, realça Fábio Sinval, observando que, para quem tem disponibilida-de financeira, é sempre tempo de investir em imóveis.

Por fim, ele ainda comentou que, hoje, as construtoras estão cada vez mais voltadas para prá-ticas construtivas que tanto aliem estética arquitetônica com sus-tentabilidade, além da oferta de vários itens de conforto para os moradores, observando melhor aproveitamento dos recursos na-turais como boa iluminação natu-ral e ventilação.

“Moramos numa cidade bela, com uma orla linda e, ao mesmo tem-po, com amplos espaços verdes e isso contribui muito para a qualidade de vida de quem vive aqui. Além disso, somos grandes geradores de receita para o município de João Pessoa, porque, ao licenciarmos uma obra pa-gamos elevadas taxas, depois, se tem o ITBI e cada imóvel ocupado passa a pagar IPTU. Muitas vezes, também, através da contrapartida social, re-cuperamos praças, calçamos ruas e outras benfeitorias, que fazem parte da vida cotidiana da capital paraibana”, concluiu o empresário.

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Superintendente do BNB na Paraíba, José Maria Vilar da Silva

Maior iniciativa empresarial do segmento de autopeças completa 8 anos de atuação no mercado paraibano

Fundada pelos empreende-dores Campinense Delano de Oliveira Aleixo e José Gilson Dantas de Brito as

empresas do Grupo a “Ideal Peças” e a “Ideal Distribuidora de Peças”, juntas geram empregos diretos e mais de mil empregos indiretos, sendo destaque no segmento de au-

topeças da Paraíba, figurando anu-almente na lista dos maiores contri-buintes do ICMS da Paraíba.

Tudo começou há 8 anos quando os amigos empreendedo-res Delano de Oliveira Aleixo e José Gilson Dantas de Brito, ex--funcionários de uma loja de auto-peças da cidade de Campina Gran-

de, decidiram investir no so-nho de terem seu próprio negócio e hoje comandam a maior iniciati-va empresarial do segmento de autopeças da Paraíba.

Apesar de começarem quase sem recursos, acreditando apenas na vocação e no conhecimento da área, aos poucos eles foram aumen-tando a variedade de produtos dis-poníveis.

Segundo o empresário Delano de Oliveira, um diferencial de des-taque do sucesso e crescimento no mercado, é o fato da Ideal comprar das maiores fábricas do Brasil e também de multinacionais.

Os amigos têm planos de ex-pansão de filiais em outras regiões do Estado e do país.

Principal empresa de autopeças da Paraíba, a Ideal Distribuidora de Peças, de atuação no mercado, conquistando cada vez mais credibilidade e confiança dos seus clientes.

Delano de Oliveira Aleixo, químico industrial e diretor-presidente da Ideal Distribuidora de Peças e José Gilson Dantas de Brito, sócio, responsável pelo setor de compras e pela parte comercial da empresa

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CAPITAL DESTAQUE

Entre as dez mais...

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JOÃO PESSOA assume nona posição no ranking de destinos para eventos internacionais

João Pessoa está entre os dez destinos que mais se-diaram eventos internacionais no Brasil em 2014, segundo dados do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), ocupando o nono lugar no ranking na-cional.O ranking pontua eventos realizados dentro dos critérios da International Congressand Convention Association (ICCA), que contabiliza os eventos iti-nerantes, com periodicidade fixa e no mínimo de 50 participantes. O excelente desempenho de João Pessoa fez com que a cidade se mantivesse entre os top 10 no ranking da Embratur/Icca. Nessa pesqui-sa, João Pessoa teve destaque ao lado de Salvador (BA), Fortaleza (CE) e Natal (RN) e ficou à frente de cidades brasileiras consolidadas no turismo de segmento Mice.Para o secretário do Turismo e Desenvolvimento Econômico, Laplace Guedes, a posição da capital paraibana no ranking é prova de que o trabalho conjunto que vem sendo desenvolvido pela Secreta-ria, o Centro de Convenções e PBTur vem atenden-do à recomendação da Embratur para João Pessoa.“Quando estivemos em Brasília, em fevereiro pas-sado, firmamos o compromisso de desenvolver João Pessoa no segmento Mice e isso vem acontecendo. Precisamos agora manter e potencializar o trabalho e corrigir eventuais descompassos para crescer cada vez mais vez mais no ranking”, declarou. Mice sig-nifica meetings,(encontros), incentives (incentivos), conferences (conferências) e exhibitions (feiras).

Segundo o presidente do Convention & Visitors Bureau de João Pessoa, José Camilo Juliani, para se alcançar essa posição, o ‘Destino João Pessoa’ vem trabalhando sério e fortemente nos processos de captação de congressos e eventos que atraem fluxo de turistas para a cidade na baixa temporada.“Esse feito só foi possível graças à dedicação e con-tínuo esforço de nossa diretoria e equipe operacio-nal, além das alianças estratégicas com a Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico/PBTur, Sebrae, Centro de Convenções e ABIH, que vem colaborando com o trabalho e apoio incondicional aos processos de captações de eventos, divulgação da capital e no desenvolvimento do nosso destino e de sua infraestrutura receptiva”, explicou o pre-sidente.O diretor do Centro de Convenções de João Pessoa, Ferdinando Lucena, afirmou que essa posição do destino deve ser fator motivador para que a cida-de de João Pessoa conquiste melhores posições em 2015 se equiparando a outros destinos tradicional-mente reconhecidos.“A expectativa para 2015 é animadora devido à par-ceria sólida com o Convention Bureau, na captação de congressos e em relação aos eventos internacio-nais que serão realizados na cidade, a exemplo do Internet Governance Forum (IGF), trazendo uma perspectiva de avanços, com a conclusão definitiva do nosso Centro de Convenções pelo governador Ricardo Coutinho (PSB)”, estimou.

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A perspectiva de cresci-mento do mercado de gás natural veicular (GNV) num cenário

de alta no preço da gasolina foi um dos temas debatidos no I Con-gresso Nacional de Engenharia de Petróleo, Gás Natural e Biocom-bustíveis (Conepetro), realizado de 13 a 15 de maio, no Centro de Convenções Raymundo Asfora, em Campina Grande.

O I Conepetro foi realizado pelo Curso de Engenharia de Pe-tróleo de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Cam-pina Grande (UFCG), com apoio da Companhia Paraibana de Gás (PBGás), que convidou dois pa-lestrantes de renome nacional no segmento do gás natural.

Para falar sobre o ‘Mercado de GNV no Brasil – Situação e Pers-pectivas’, a PBGás convidou o ge-rente de Planejamento Estratégico e Competitividade da Associação Brasileira de Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegas), Marcelo Mendonça.

Também foi convidado o di-retor de Marketing e Desenvol-vimento de Negócios da Ecogen Brasil, Pedro Luiz Mendes, que proferiu palestra sobre ‘Gera-ção Distribuída e Coogeração de Energia nos Segmentos Industrial e Comercial’. Profissionais, geren-tes e professores da Petrobrás, da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), do Ibec-RJ, da Universidade Fe-deral Fluminense, da UFRN e da UFCG estavam entre os palestran-tes do Congresso.

O presidente da PBGás, Geor-ge Morais, afirmou que faz parte da missão da companhia promover ações inovadoras que fomentem o desenvolvimento tecnológico e econômico do estado. Ele destacou

a importância de estar junto com a UFCG nesse espaço de discus-são sobre a produção, extração e as inovações tecnológicas no campo do petróleo e do gás natural.

George Morais destacou que a PBGás acredita no potencial de Campina Grande com a execu-ção do projeto Borborema, com investimentos de mais de R$ 7,7 milhões na ampliação da rede de distribuição do gás residencial e comercial nos Bairros do Catolé e Mirante, além do segmento in-dustrial com 12 grandes indústrias como a Coteminas, Alpargatas e Vitamassa que utilizam o gás natu-ral como combustível.

Ações inovadorasABASTECIMENTO

Congresso debate perspectivasde crescimento do gásnatural veicular

Durante os três dias do evento, a PBGás esteve com um stand no local, onde fez exposição de ma-terial técnico de regulagem e me-dição de gás natural residencial, além de vídeos institucionais e materiais informativos sobre cam-panhas do GNV, gás residencial e industrial e serviços da companhia no estado.

O encontro reuniu pesqui-sadores, docentes, estudantes de pós-graduação e graduação e pro-fissionais de empresas nas áreas de interesse, onde foi incentivado o debate, a reflexão e o enfrentamen-to dos desafios teóricos e práticos na área de gás e petróleo.

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Os avanços no desenvolvi-mento econômico e social da Pa-raíba nos últimos quatro anos e as estratégias de crescimento nos próximos dez anos promovidas pelo governo do estado foram o tema central de uma sessão espe-cial realizada no mês de abril pela Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

O secretário de Estado do Planejamento, Gestão e Finanças, Tárcio Pessoa, fez uma explanação sobre ‘As potencialidades Estra-tégicas da Paraíba’. O objetivo da sessão foi o de debater e contribuir com o trabalho realizado pelo Po-der Executivo, e o que tem execu-tado atualmente em parceria com a Assembleia Legislativa.

Tárcio Pessoa, utilizando da-tashow, mostrou aos parlamenta-

Potencialidade paraibana

CRESCIMENTO

Avanços no desenvolvimento econômico-social e estratégias para os próximos anos são apresentados pelo governo do estado

res e ao público presente à sessão as estratégias de desenvolvimento em cinco eixos: micrologística de transporte, desenvolvimento in-dustrial, matriz energética, tele-comunicação e tecnologia da in-formação e capacitação do capital humano. O tema recursos hídricos também foi abordado.

Ele explicou que os ‘Eixos Inte-grados de Desenvolvimento’ é um estudo que aponta perspectivas de crescimento econômico da Paraíba para os próximos dez anos. E apre-sentou números que comprovam o bom desempenho econômico e so-cial do estado no período de 2011 a 2014, que compreende o primeiro mandato do governador Ricardo Coutinho (PSB), e outros dados que projetam os caminhos futuros de desenvolvimento do estado.

Tárcio Pessoa avalia que em tempo de tão propalada crise eco-nômica no país, o governo da Pa-raíba tem buscado o melhor cami-nho para sair do que classificou de tempestade. “Estamos moderni-zando o estado e melhorando nos-sa capacidade de investimentos”, pontuou.

Ele observou, inclusive, que o governo do estado se preparou para a possível crise deste ano que estaria afetando o país. “Dinheiro sobrando não tem, mas garanto que não vai faltar recursos para investimentos, para pagamento dos servidores. A Paraíba vai pas-sar tranquila por essa fase dentro de uma lógica de preparação, de planejamento e estados que não se organizaram vão sofrer”, destacou, concluindo que o governo parai-bano não está longe de uma crise.

O secretário informou ainda que o Banco Nacional de Desen-volvimento Econômico e Social (BNDES) já assegurou a liberação de R$ 700 milhões para execução de obras e outros empréstimos es-tão em tramitação. “Nós somos um dos estados menos endividados da Federação. Nosso endividamento, levando em consideração a dívida pública, é só de 14% da capacida-de, quando o endividamento total é de 30% da capacidade. Então te-mos uma grande margem”, expli-cou, adiantando que o Cooperar II tem recursos na ordem de U$S 90 milhões.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adriano Gal-dino (PSB), e a maioria dos demais parlamentares participaram da sessão especial, além do secretário de estado do Desenvolvimento e Articulação Municipal, Waldson de Souza, e do presidente da Agên-cia Executiva de Gestão das Águas (Aesa), João Fernandes da Silva.

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No início deste mês, o gover-nador Ricardo Coutinho (PSB) vi-sitou o Centro de Inovação e Tec-nologia Industrial (Citi) do Senai, em Campina Grande, para conhe-cer uma usina que transforma lixo em brita sintética.

Na visita ao Citi, Ricardo Cou-tinho acompanhou de perto as instalações do Projeto da Usina de Beneficiamento de Resíduos Sóli-dos Urbanos (UBRSI), desenvolvi-do pelo Senai e a empresa Mundial Tech. O governador foi recebido pelo presidente da Fiep, Francisco Benevides Gadelha, pela diretora regional do Senai, Patrícia Gonçal-ves, e pelo empresário da Empresa Mundial Tech, Romero Leite, além de outras autoridades.

Fruto de 18 anos de pesquisa, a Usina de Beneficiamento de Re-síduos Sólidos Urbanos trata-se de uma iniciativa pioneira no Brasil, voltada à destinação adequada de resíduos sólidos que transforma lixo urbano em brita sintética du-rável, que pode ser utilizada em diversos setores da construção civil. Com o apoio do Senai-PB, o equipamento foi desenvolvido pela empresa campinense Mundial Tech. Para produzir a brita sintéti-ca, a usina utiliza sacolas plásticas, garrafas pets, pneus, madeira e ou-tros produtos.

Testes em laboratório feitos com a brita sintética apontaram que o material possui resistên-cia sete vezes maior do que a bri-ta convencional, além de maior densidade e durabilidade. “Essa tecnologia visa solucionar um pro-blema cada vez mais presente nos grandes centros em todo o mundo. Para se ter uma ideia, apenas 2% do lixo produzido no Brasil é re-ciclado atualmente. Com o uso da usina é possível reduzir o acúmulo de resíduos em aterros sanitários

em até 80%”, explicou o coordena-dor do projeto, Romero Leite.

Para o governador Ricardo Coutinho, a proposta da Usina de Beneficiamento de Resíduos Sóli-dos Urbanos é excelente, porque vem atender a uma demanda não apenas econômica, mas da socie-dade mundial. “Estamos diante de uma iniciativa excelente, por-que aponta soluções a um grande problema da humanidade, que é o descarte do lixo. Sabemos que esse problema está associado de forma direta ao modelo de consumo atu-al e sua contínua expansão que se materializa em lixo e nos grandes aterros sanitários”.

Lixo transformadoTECNOLOGIA

Usina desenvolvida porempresa e pelo Senai emCampina Grande transformaresíduo em brita sintética

“Portanto, quando se descobre alternativas para transformar o lixo em algo utilizável, de forma com-petente, está se contribuindo com a sociedade mundial. Por isso o go-verno do estado se propõe a tam-bém contribuir com esse projeto, disponibilizando incentivos fiscais, além de articular novas parcerias que possam fortalecer essa ideia”, revelou Ricardo Coutinho.

A visita foi acompanhada tam-bém pelo secretário de Estado da Comunicação Institucional, Luiz Torres, o secretário executivo de Meio Ambiente, Fabiano Lucena, e o chefe de Gabinete do Estado, Fábio Maia.

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Mais próximo ao cliente

NA PARAÍBA

O funcionário de carreira do Banco do Nordeste Wesley Márcio Gonçalves Maciel é o novo superin-tendente da empresa na Paraíba, assumindo a fun-ção desde o mês de maio. Nascido em Minas Gerais e exercendo a superintendência pelo norte mineiro e do Espírito Santo (nas áreas em que o Banco do Nor-deste também atua), Wesley Maciel pretende reforçar as parcerias com as entidades de classe e instituições do desenvolvimento, colocando o Banco do Nordeste como referência para soluções financeiras.

O novo superintendente é formado em Adminis-tração, com especializações em Gestão Empresarial e Pecuária Leiteira. Possui MBA em Administração Financeira e atualmente cursa mestrado em Admi-nistração. A avaliação de Wesley Maciel é de que o crescimento do Banco do Nordeste nos últimos anos, com a expansão da sua rede de agências (saltando de 180 para 350), permite a aproximação dos clientes.

Esse fator, somado aos convênios firmados com importantes parceiros, como Sebrae, Câmaras de Di-rigentes Logistas (CDL), Federações das CDLs, de-monstram que o Banco do Nordeste tem se colocado à disposição das instituições e associados.

“Este ano, vamos continuar a realizar parcerias e criar novas com as instâncias de governo e revisitar clientes que já trabalharam conosco. Ressalto que, com apenas 8% das agências bancárias no estado, o Banco do Nordeste responde por quase 70% de todo investimento de longo prazo. Por tudo isso, o BNB tem atuado fortemente no desenvolvimento do Nor-deste, cumprindo assim a sua missão”, destaca Wesley Maciel, reforçando a ampliação dos recursos aplica-dos pelo Banco em todo o Nordeste.

“De uma média de R$ 200 milhões em 2002, che-gamos a mais de R$ 13 bilhões em 2014, com recur-

Wesley Maciel assume superintendência do Banco do Nordeste na Paraíba

sos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Só na Paraíba foram mais de R$ 600 milhões, além de recursos do Crediamigo (progra-ma de microcrédito urbano) e recursos internos do próprio banco. Somados, esses valores ultrapassam R$ 1,5 bilhão aplicado na Paraíba em 2014, o que sig-nifica o apoio às iniciativas de empreendedores que geram emprego e renda na região”, ressalta.

A busca de médios e grandes investimentos para a Paraíba é outro ponto que o superintendente desta-ca em sua agenda administrativa: “Vamos fazer um trabalho nas nossas agências de relacionamentos de grandes centros do país, como as que existem no Rio de Janeiro, Brasília e em São Paulo, vendendo a Para-íba como um bom local para o empresariado do eixo Sudeste-Sul. Isso para que possamos ofertar as nos-sas condições aliadas às condições que o governo do estado ou municípios colocam para as empresas que queiram vir se instalar”, destaca Wesley Maciel.

O Banco do Nordeste deve disponibilizar, para 2015, R$ 820 milhões em recursos referentes ao Fun-do Constitucional de Financiamento do Nordeste, somente para a Paraíba. O valor equivale a 26,34% a mais do que no ano passado, mas o recurso disponível prescinde da apresentação de projetos de qualidade.

“Precisamos que bons projetos sejam encami-nhados, no sentido de que os recursos alocados possam ser aplicados em conformidade. O Banco do Nordeste cresceu muito na última década, am-pliando os recursos que coloca na economia. A ins-tituição é uma empresa como outra qualquer, com suas metas de atuação e crescimento espelhadas em seu planejamento estratégico, como a aplicação do Fundo Constitucional e a recuperação de crédito”, observa.

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Distribuidora de bebida da Paraíba planeja expandir seu mercado o ano que vem para o estado do Rio Grande do Norte

Novamente entre as dez empresas ge-nuinamente paraibanas que figuram como as maiores contribuintes do Imposto sobre Circulação de Merca-

dorias e Serviços (ICMS) da Paraíba, a B&A Comer-cial, uma das mais bem sucedidas distribuidoras de bebidas no estado, anuncia a abertura de sua segunda filial para 2016. Desta vez, de olho no mercado do es-tado do Rio Grande do Norte.

“Por enquanto, só atendemos ao mercado parai-bano, mas estamos trabalhando no projeto de abrir-mos a nossa filial no próximo ano em Natal, de onde pretendemos conquistar o mercado de todo o estado do Rio Grande do Norte”, revela o diretor da B&A, o empresário Severino Domiciano Cabral, lembrando que a primeira filial foi aberta no segundo semestre

do ano passado, na cidade de Patos, na Região do Alto Sertão paraibano.

A matriz da B&A Comercial está localizada em João Pessoa, no Distrito Industrial, ocupando uma área total de 14 mil metros quadrados, sendo seis mil metros quadrados de área construída. “Nossa meta é ampliar”, volta a afirmar o diretor, ressaltando que a escolha do Rio Grande do Norte é planejada.

“O mercado de lá é interessante. Se assemelha muito ao estado da Paraíba, seja em números ou se-melhanças. São dois estados vizinhos que se parecem. Então fica mais fácil desenvolver o trabalho lá”, expli-ca ele, acrescentando: “Além do mais, os fornecedores de lá têm nos cobrado, querem a nossa presença. Eles estão carentes de um trabalho como é o desenvolvido pela B&A aqui na Paraíba”.

Genuinamenteparaibana

Diretor da B&A, Severino Domiciano Cabral

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Criando novos caminhosAssociação de Supermercados da Paraíba empossa nova diretoria

MUDANÇAS

Em meio à onda de alertas sobre a crise econômica e o aumento de impos-tos, o setor supermer-

cadista paraibano acredita no fortalecimento do segmento e na construção de políticas na área para que não chegue até o consu-midor final. “O cliente é o nosso maior patrimônio e é sabido que neste momento precisamos tra-balhar muito mais e combater a inflação”, disse o novo presidente da Associação de Supermercados da Paraíba (ASPB), José Willame de Araújo, que assumiu a direção

da entidade em abril.Segundo ele, sua

gestão irá atuar junto às instituições gover-namentais do estado da Paraíba e órgãos de controle para for-talecer as parcerias, bem como atuar ain-da mais na interio-rização das ações de trabalho coletivo e transparência junto

aos associados.“Nosso estado tem ganhado

destaque na área devido o traba-lho árduo e os passos curtos que temos dado em meio a grandes obstáculos e dificuldades. Com a participação em grandes eventos e feiras pelo país, é possível levar mais tecnologia, inovação e, com isso, mais comodidade e conforto aos clientes. À frente desta gestão, pretendo criar novos mecanismos e maior envolvimento dos associa-dos”, prometeu o novo presidente.

Durante a realização do ‘V Encontro de Supermercados do

Sertão’, segundo José Willame, foi possível gerar mais negócios, apresentar novas oportunidades e conhecer as novidades do merca-do supermercadista e atacadista. As altas tecnologias de logística, destacou ele, foram um dos pontos mais discutidos devido sua flexi-bilidade, agilidade em processos e resultado final com poucas perdas.

Com mais de 29 expositores, o evento recebeu grandes marcas que expuseram seus produtos e fizeram mais uma vez um acontecimento com visão e geração de negócios. “Só temos a agradecer aos visitantes e empresários do Sertão, da capital e dos estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco”.

A Associação de Supermerca-dos da Paraíba é uma entidade sem fins lucrativos, cuja finalidade é defender os interesses da categoria supermercadista, prestando servi-ços e benefícios, profissionalizan-do o setor, além de manter junto às autoridades, órgãos públicos e imprensa uma relação de parceria mútua.

O cliente é o nosso maior patrimônio e é sabido que neste momento precisamos trabalhar muito mais e combater a inflação”

Presidente da Associação de Supermercados da Paraíba (ASPB), José Willame de Araújo

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Um dos carros-chefes da eco-nomia paraibana, o setor ataca-dista, vai bem das pernas e as perspectivas para o ano que vem são das melhores. O pensamento otimista é do presidente da Asso-ciação Paraibana de Atacadistas e Distribuidores (Aspad-PB), Zezé Veríssimo Diniz. Para ele, a situa-ção do país hoje não é catastrófi-ca e nem desesperadora. “É muito exagero do pessoal. Não consigo ver essa crise toda. O que se vê é um arrefecimento leve, suave”, ga-rante o empresário.

No final da primeira quinzena deste mês de maio, as informa-ções que circulavam eram de que o varejo na Paraíba registrava uma queda superior à média nacional, que foi de 4,1% no primeiro tri-mestre de 2015. Zezé Veríssimo admite que, infelizmente, a pers-pectiva para 2015 não é das me-lhores. “Hoje, não é o que nós fa-zíamos há dois anos, pois o nosso setor, o atacadista, é um reflexo, é um espelho do varejo. Se o varejo vai bem, nós vamos bem. Ou seja, se existe circulação de dinheiro, se o consumidor está adquirindo os produtos de melhor valor, melhor qualidade, da marca de preferência dele, nós vamos bem”.

Sem catástrofe, nem desespero

MERCADO

Presidente da Aspad-PB vê exagero nos discursos de crise, diz que 2015 é de ajustes e que em 2016 tudo vai ser bem melhor

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ICMS. No aspecto físico, a Aspad também está estruturada fisica-mente.

“Conseguimos adquirir sede própria, ali na Avenida Epitácio Pessoa, em João Pessoa. Foi adqui-rida com recursos próprios”, come-mora ele, acrescentando: “Quanto à estrutura de relacionamento, te-mos provido os nossos associados com informações técnicas e jurídi-cas, bem como de negociações que são feitas nessas gestões junto aos governos”.

Ainda destaca Veríssimo: “Recentemente, temos orientado sobre a lei da periculosidade dos motociclistas, no qual a Aspad, junto com todas as associações e a associação nacional, conseguiu judiciar uma liminar suspendendo a aplicação da lei de forma imedia-ta, todavia, deixando a critério de cada associado utilizar ou não essa conquista judicial”.

A Aspad, lembra Zezé Veríssi-mo, tem uma central de negócios que, por exemplo, tem oferecido aos seus associados a aquisição de caminhões da Man América Latina, em condições bastante di-ferenciadas. “Isso é um convênio

em nível nacional, que tem bene-ficiado nossos associados”, explica Zezé Veríssimo, complementando: “Temos vários convênios com o Ceasa, Sebrae... Isso tudo facilita a vida dos associados”.

A Aspad também tem um programa de capacitação de va-rejo competitivo e independente. “Na prática, estamos capacitan-do nossos pequenos varejos para que não sumam, não desapare-çam perante os grandes. Então a gente capacita, ‘layoutiza’, orienta

o pequeno varejo, fortalece, para que ele permaneça independen-te e mais forte. É esse cliente que mantém o abastecimento nos re-cantos mais distantes do estado, nas pequenas cidades. Isso chega a ser até um serviço social, por-que as grandes redes não vão para as cidades de pequeno porte. E nas cidades de médio porte, o pe-queno varejo tem recebido uma assistência diferenciada para que ele se capacite e evolua”.

Por outro lado, Zezé Veríssi-mo faz questão de enfatizar que hoje o mercado está cada vez mais difícil, devido a ‘invasão’ dos gran-des varejistas \(como a Walmart),

Para ele, o governo central tem trancado alguns recursos para a população de uma forma geral. “Estamos vendo aí uma dificulda-de ao acesso ao seguro desempre-go, por exemplo, e isso tudo acaba gerando um arrefecimento suave. Nós não estamos sendo pessimis-tas. Estamos conscientes de que é um ano de ajustes. Em 2016, com certeza, vai ser melhor”, prevê o presidente da Aspad.

Zezé Veríssimo, além de diri-gir a Aspad, administra seu tempo na administração das empresas Nordece e Nordil. Aliás, essas duas atacadistas estão entre as três em-presas da Paraíba que foram des-taque nacional no que se refere ao crescimento em 2014. Segundo os últimos dados do ranking da As-sociação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad), divulga-dos no final do mês de abril, o Ata-cadão Rio do Peixe registrou um faturamento de R$ 925,2 milhões, seguido da Nordece e da Nordil, respectivamente, com R$ 540,9 e R$ 144,4 milhões.

Conforme a Abad, o setor atacadista da Paraíba cresceu de forma nominal (sem descontar a inflação), 11,2% em 2014, taxa um pouco acima da média do Nordes-te (11%). As empresas do setor fa-turaram R$ 2,5 bilhões no ano pas-sado, contra R$ 2,248 bilhões em 2013. O país registrou crescimento nominal de 7,3%. Já descontada a inflação, as taxas reais da Paraíba (4,8%), Nordeste (4,6%) e do país (0,9%) foram mais aquém.

Em relação à entidade que di-rige, Zezé Veríssimo revela que a Aspad está com uma boa estrutura e vem cumprindo a sua finalidade, para a qual foi criada: estreitar o relacionamento com os órgãos pú-blicos, principalmente com o go-verno estadual no tratamento do

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que instalaram atacados na Paraí-ba. “Isso é até meio desleal. É uma competição muita acirrada com o cash & carry (autosserviço), mes-mo porque, em muitos estados da Federação, o cash & carry é obri-gado a identificar o comprador e tem que comprar acima de deter-minados valores. Na Bahia, por exemplo, isso é obrigado”, lamenta o presidente da Aspad.

“O nosso governo aqui”, con-tinua Zezé Veríssimo, “ainda não despertou para isso. Vamos come-çar a fazer essa gestão, porque, o que acontece, é que o transforma-dor, o pequeno comerciante, vai se abastecer no cash & carry e acaba trabalhando sem o pagamento do imposto, sem a devida nota fiscal; porque ele não é identificado na compra. Isso é até uma forma de evasão de recursos. Estamos jun-tando documentação de outros es-tados para fazer essa gestão junto ao governo da Paraíba”.

Ele avisa que irá conversar so-bre o tema com o governo ainda este mês. “A Secretaria da Receita tem sido responsável e atenciosa. Ela sempre tem visado tratamento ao ICMS, então, se é devido, tem que ser recolhido”, avalia. Veríssi-mo ainda lembra que, na Paraíba, os grupos mais antigos, como a

Nordil, a Nordece, o Grupo Rio do Peixe, o Grupo Atacadão Farias, a Pollybalas, têm evoluído e se man-tido no mercado. “Tem surgido pequenos atacadistas com desta-que, que estão se mantendo no mercado, o que é difícil”.

Atualmente, a Aspad soma 105 associados, considerado um número razoável, englobando também o setor de autopeças. “Na verdade, essa longevidade sadia do setor atacadista na Paraíba se deve também a uma parceria com o go-verno, que, desde 1999, quando aqui... o Grupo Martins (o maior atacadista da América Latina) se instalou, foi conseguido uns ter-mos de acordo para que houvesse uma isonomia fiscal e isso contri-buiu para a evolução e longevidade do setor. Aumentou muito a arre-cadação do estado e de ICMS do nosso setor”.

O setor atacadista é uma ati-vidade que exige elevado número de mão de obra. “Para se ter uma ideia, fazemos a entrega de merca-doria. Nossa automatização é ad-ministrativa fiscal, mas a entrega da mercadoria precisa de gente... Para cada caminhão, por exemplo, tem que ter pelo menos três em-pregados. Então, só aí, é uma mão de obra muito grande”.

Em relação à homenagem da Revista Resumo aos 100 maiores contribuintes de ICMS do estado, Zezé Veríssimo Diniz destaca: “Na verdade, a gente vê o governo, digo o governo... como qualquer es-fera, como um ente frio e calado. Então, a revista tem contribuído ao longo desses 35 anos, de forma significativa, para a integração, um relacionamento, com o governo. A revista humaniza, abre as portas do diálogo entre os contribuintes e o governo”.

Veríssimo lembra que os em-presários chegam ao jantar dos 100 maiores contribuintes e lá está o secretário, o governador, o vice-governador, o pessoal da cúpula... “Então existe uma conversa, uma apresentação. O governo sabe quem é quem, o secretário conhece um, conhece outro. É uma forma de entrosar, aproximar, porque, na verdade, nós somos parceiros. Estamos no mesmo barco. A gente precisa contribuir para que o estado se desenvolva e o governo precisa contribuir para que a gente tenha longevidade e contribua mais para a sobrevivência das empre-sas. É de suma importância esse evento que a Revista Resumo re-aliza”.

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Nº Empresa Local Atividade Recolhimento

1º PETRÓLEO BRASILEIRO S.A CABEDELO PETRÓLEO 565.988.065,31

2º ENERGISA PARAÍBA - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A. JOÃO PESSOA ENERGIA ELÉTRICA 302.972.537,31

3º TELEMAR NORTE LESTE S/A JOÃO PESSOA TELEFONIA FIXA 82.965.521,04

4º OI MÓVEL S/A JOÃO PESSOA TELEFONIA MÓVEL 76.850.076,85

5º TIM CELULAR S/A JOÃO PESSOA TELEFONIA MÓVEL 76.457.556,94

6º SOUZA CRUZ S A JOÃO PESSOA CIGARROS 64.293.046,31

7º AMBEV S.A. JOÃO PESSOA FÁB. DE CERVEJAS 63.126.489,71

8º CLARO S/A JOÃO PESSOA TELEFONIA MÓVEL 52.152.643,05

9º ENERGISA BORBOREMA - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A. CAMPINA GRANDE ENERGIA ELÉTRICA 50.175.801,35

10º CARREFOUR COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA JOÃO PESSOA COMÉRCIO VAREJISTA DE MERCADORIAS EM GERAL, COM PREDOMINÂNCIA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS HIPERMERCADOS 42.365.940,63

11º LAFARGE BRASIL S.A. CAAPORÃ FÁB. DE CIMENTO 39.649.569,04

12º REFRESCOS GUARARAPES LTDA JOÃO PESSOA FABRICACÃO DE REFRIGERANTES 38.554.543,85

13º BOMPRECO SUPERMERCADOS DO NORDESTE LTDA JOÃO PESSOA COMÉRCIO VAREJISTA DE MERCADORIAS EM GERAL, COM PREDOMINÂNCIA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS SUPERMERCADOS 34.478.725,31

14º ATACADÃO DISTRIBUIÇÃO COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA JOÃO PESSOA COMÉRCIO VAREJISTA DE MERCADORIAS EM GERAL, COM PREDOMINÂNCIA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS HIPERMERCADOS 31.606.554,01

15º MAGAZINE LUIZA S/A ALHANDRA LOJAS DE DEP. OU MAGAZINES 30.672.841,13

16º CCB - CIMPOR CIMENTOS DO BRASIL LTDA JOAO PESSOA FABRICAÇÃO DE CIMENTO 25.279.593,73

17º N CLAUDINO & CIA LTDA CAJAZEIRAS COMÉRCIO VAREJISTA DE MÓVEIS 24.488.192,12

18º NAZARIA DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA CAMPINA GRANDE COM. ATAC. DE MED. E DROGAS DE USO HUMANO 21.408.486,12

19º EMP. BRASILEIRA TELECOMUNICAÇÕES S.A EMBRATEL JOÃO PESSOA TELECOMUNICAÇÕES POR SATÉLITE 20.946.789,02

20º NET SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO S/A. JOÃO PESSOA OP. DE TV POR ASSINATURA POR CABO 20.892.062,73

21º JOHNSON & JOHNSON DO BRASIL JOÃO PESSOA COMÉRCIO ATACADISTA DE PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL 20.513.763,04

22º COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO JOÃO PESSOA COMÉRCIO VAREJISTA DE MERCADORIAS EM GERAL, COM PREDOMINÂNCIA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS HIPERMERCADOS 19.187.180,57

23º TELEFÔNICA BRASIL S.A JOÃO PESSOA SERVIÇOS DE TELEF. FIXA COMUTADA STFC 18.352.784,47

24º GLOBAL VILLAGE TELECOM S.A. JOÃO PESSOA SERVIÇOS DE TELEFONIA FIXA COMUTADA STFC 16.839.342,41

25º LOJAS RIACHUELO S/A JOÃO PESSOA COMÉRCIO VAR. DE ART. DO VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS 15.940.192,46

26º BORBOREMA ENERGÉTICA S A CAMPINA GRANDE GERACÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 14.849.136,70

27º FIORI VEÍCULO LTDA JOÃO PESSOA CONCESSIONÁRIAS 14.213.187,13

28º TNL PCS S/A JOÃO PESSOA TELEFONIA MÓVEL CELULAR 13.766.346,27

29º C & A MODAS LTDA JOÃO PESSOA LOJAS DE DEP. OU MAGAZINES 13.409.403,88

30º M DIAS BRANCO S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS BAYEUX COMÉRCIO ATAC. DE PÃES, BOLOS, BISCOITOS E SIMILARES 12.806.366,71

31º MARTINS COMÉRCIO E SERVICOS DE DISTRIBUIÇÃO S/A JOÃO PESSOA COMÉRCIO ATAC. DE MERCADORIAS EM GERAL, SEM PREDOMINÂNCIA DE ALIMENTOS OU DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS 12.792.252,52

32º INDAIÁ BRASIL ÁGUAS MINERAIS LTDA SANTA RITA FABRICAÇÃO DE ÁGUAS ENVASADAS 12.587.083,37

33º ALPARGATAS S.A. MOGEIRO FAB. DE CALCADOS DE MAT. NAO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE 12.320.067,22

34º CARAJÁS MATERIAL DE CONSTRUÇÃO LTDA JOÃO PESSOA COM. VAR. DE MAT. DE CONST. EM GERAL 10.829.988,29

35º COTEMINAS S.A. JOÃO PESSOA TECELAGEM DE FIOS DE ALGODÃO 10.359.571,58

36º LOJAS AMERICANAS S/A JOÃO PESSOA COMÉRCIO VAREJISTA DE MERCADORIAS EM GERAL, COM PREDOMINÂNCIA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS SUPERMERCADOS 10.234.171,08

37º CARVALHO & FILHOS LTDA JOÃO PESSOA CONCESSIONÁRIAS 9.356.705,35

38º CASA PIO CALCADOS LTDA JOÃO PESSOA COM. VAREJISTA DE ART. DO VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS 9.010.369,25

39º BRAZMOTORS VEÍCULOS E PEÇAS LTDA JOÃO PESSOA CONCESSIONÁRIAS 9.023.543,67

40º BONANZA SUPERMERCADOS LTDA PATOS COMÉRCIO VAREJISTA DE MERCADORIAS EM GERAL, COM PREDOMINÂNCIA DE PRODUTOS ALIMENTICÍOS SUPERMERCADOS 8.909.710,06

41º BARCELONA COMÉRCIO VAREJISTA E ATACADISTA S/A JOÃO PESSOA COMÉRCIO VAREJISTA DE MERCADORIAS EM GERAL, COM PREDOMINÂNCIA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS 8.860.123,01

42º ATACADÃO DOS ELETRODOMÉSTICOS DO NORDESTE LTDA JOÃO PESSOA COMÉRCIO ATAC. DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS DE USO PESSOAL E DOMÉSTICO 8.640.203,68

43º SÃO BRAZ S A INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS CAMPINA GRANDE COMÉRCIO ATACADISTA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS EM GERAL 8.331.164,78

44º CAVALCANTI PRIMO VEÍCULOS LTDA CAJAZEIRAS CONCESSIONÁRIAS 8.147.914,28

45º PETROBRÁS DISTRIBUIDORA S. A BAYEUX COMÉRCIO ATACADISTA DE ÁLCOOL CARBURANTE, BIODIESEL, GASOLINA E DEMAIS DERIVADOS DE PETRÓLEO, EXCETO LUBRIFICANTES, NÃO REALIZADO POR TRANSPORTADOR RETALHISTA (TRR) 7.812.089,39

46º MAKRO ATACADISTA S/A JOÃO PESSOA COM. ATACADISTA DE MERCADORIAS EM GERAL, SEM PREDOMINÂNCIA DE ALIMENTOS OU DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS 7.272.156,45

47º JAPUNGU AGROINDUSTRIAL S.A SANTA RITA FABRICACÃO DE ÁLCOOL 7.227.673,28

48º NESTLÉ BRASIL LTDA JOÃO PESSOA COMÉRCIO ATAC. DE MERCADORIAS EM GERAL, COM PREDOMINÂNCIA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS 7.111.830,65

49º B & A COMERCIAL EIRELI JOÃO PESSOA COM. ATAC. DE BEBIDAS NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE 6.918.979,41

50º ATACADÃO DE ESTIVAS E CEREAIS RIO DO PEIXE LTDA CAMPINA GRANDE COMÉRCIO ATAC.DE MERCADORIAS EM GERAL, COM PREDOMINÂNCIA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS 6.767.952,81

51º MARISA LOJAS SA JOÃO PESSOA COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DO VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS 6.538.789,13

OS 100 MAIORES CONTRIBUINTES DO ICMS DA PARAÍBA 2014

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Revista RESUMO 49

52º LOJAS RENNER SOCIEDADE ANÔNIMA CABEDELO LOJAS DE DEP. OU MAGAZINES 6.535.526,01

53º TAMBAÍ MOTOR E PEÇAS LTDA BAYEUX CONCESSIONÁRIAS 6.442.179,52

54º NORDECE NORDESTE REPRESENTAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO LTDA BAYEUX COMÉRCIO ATACADISTA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS EM GERAL 6.374.802,39

55º NORDIL NORDESTE DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA LTDA JOÃO PESSOA COMÉRCIO ATACADISTA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS EM GERAL 6.362.809,93

56º AUTOVIA VEÍCULOS JOÃO PESSOA CONCESSIONÁRIAS 6.135.555,87

57º CRISTAL MINERAÇÃO DO BRASIL LTDA MATARACA EXT. MIN. DE COBRE, CHUMBO, ZINCO E OUTROS MIN. METÁLICOS NAO FERROSOS NAO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE 5.816.987,56

58º PROMAC VEÍCULOS MÁQUINAS E ACESSÓRIOS LTDA JOÃO PESSOA CONCESSIONÁRIAS 5.733.522,88

59º LOJAS INSINUANTE LTDA JOÃO PESSOA LOJAS DE DEP. OU MAGAZINES 5.567.342,55

60º INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA DO VALE LTDA LUCENA MOAGEM E FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL 5.250.417,03

61º CERÂMICA ELIZABETH LTDA JOÃO PESSOA FABRICAÇÃO DE AZULEJOS E PISOS 5.186.838,64

62º ELIZABETH REVESTIMENTOS LTDA JOÃO PESSOA FABRICAÇÃO DE AZULEJOS E PISOS 5.178.380,00

63º GONZAGA INDÚSTRIA COMÉRCIO E REPRESENTAÇÃO LTDA CAJAZEIRAS COM. ATAC. DE CEREAIS E LEGUMINOSAS BENEFICIADOS 4.934.942,87

64° EXTREMOZ TRANSMISORA DO NORDESTE - ETN S.A. JOÃO PESSOA TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 4.808.862,81

65º FRIGELAR COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO S/A JOÃO PESSOA COM. ATAC. DE MÁQ. E EQUIPAMENTOS PARA USO COMERCIAL, PARTES E PEÇAS 4.752.866,15

66º BRAZAUTO COMÉRCIO DE VEÍCULOS E PEÇAS LTDA JOÃO PESSOA CONCESSIONÁRIAS 4.641.065,75

67º AUTOCLUB VEÍCULOS E PEÇAS LTDA JOÃO PESSOA CONCESSIONÁRIAS 4.588.221,40

68º DEMILLUS S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO SANTA RITA COMÉRCIO ATACADISTA DE ARTIGOS DO VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS, EXCETO PROFISSIONAIS E DE SEGURANÇA 4.571.939,17

69º PROSEGUR BRASIL S/A - TRANSPORTADORA DE VAL E SEGURANCA JOÃO PESSOA ATIVIDADES DE TRANSP. DE VALORES 4.504.987,31

70º ELIZABETH PORCELANATO LTDA CONDE FAB. DE ART. DE CERÂMICA E BARRO COZIDO PARA USO NA CONSTRUÇÃO, EXCETO AZULEJOS E PISOS 4.489.116,25

71º WAL MART BRASIL LTDA CONDE COM. ATACADISTA DE MED. E DROGAS DE USO 4.479.391,92

72º MERCADINHO FARIAS LTDA CAMPINA GRANDE COMÉRCIO VAREJISTA DE MERCADORIAS EM GERAL, COM PREDOMINÂNCIA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS SUPERMERCADOS 4.468.306,72

73º ES ATACADO LTDA CONDE COM. ATACADISTA DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS DE USO PESSOAL E DOMÉSTICO 4.163.808,51

74º PLUMATEX COLCHÕES INDUSTRIAL LTDA BAYEUX FABRICAÇÃO DE COLCHÕES 4.090.481,66

75º DÃO SILVEIRA MOTORS LTDA CAMPINA GRANDE CONCESSIONÁRIAS 4.000.267,81

76º SKY BRASIL SERVIÇOS LTDA SÃO PAULO OPERADORAS DE TV POR ASSINATURA POR SATÉLITE 3.886.484,89

77º LOJÃO DE ELETRO DOMÉSTICO RIO DO PEIXE LTDA CAJAZEIRAS COMÉRCIO VAREJISTA ESPECIALIZADO DE ELETRODOMÉSTICOS E EQUIPAMENTOS DE ÁUDIO E VÍDEO 3.812.366,94

78º CIL COMÉRCIO DE INFORMÁTICA LTDA JOÃO PESSOA COMÉRCIO ATACADISTA DE ARTIGOS DE ESCRITÓRIO E DE PAPELARIA 3.764.748,50

79º VIA VAREJO S/A CAMPINA GRANDE COMÉRCIO VAREJISTA ESPECIALIZADO DE ELETRODOMÉSTICOS E EQUIPAMENTOS DE ÁUDIO E VÍDEO 3.742.989,87

80º ALMEIDA COMÉRCIO DIST. DE MAT. DE CONSTRUÇÃO LTDA ESPERANÇA COMÉRCIO ATACADISTA 3.733.121,68

81º SUPERMERCADOS MANAÍRA LTDA JOÃO PESSOA COMÉRCIO VAREJISTA DE MERCADORIAS EM GERAL, COM PREDOMINÂNCIA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS SUPERMERCADOS 3.705.525,70

82º INDÚSTRIA METALÚRGICA SILVANA S.A CAMPINA GRANDE PRODUÇÃO DE ARTEFATOS ESTAMPADOS DE METAL 3.673.124,42

83º AÇO BRAZIL COMÉRCIO LTDA CAMPINA GRANDE COMÉRCIO ATACADISTA DE FERRAGENS E FERRAMENTAS 3.629.720,91

84º TRANSUNIÃO TRANSPORTADORES LTDA CAMPINA GRANDE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA, EXCETO PRODUTOS PERIGOSOS E MUDANÇAS, INTERMUNICIPAL, INTERESTADUAL E INTERNACIONAL 3.555.285,34

85º ALUÍSIO SILVA S. A. IND. E COM. CAMPINA GRANDE CONCESSIONÁRIAS 3.517.629,52

86º ELETRO SHOPPING CASA AMARELA LTDA JOÃO PESSOA COMÉRCIO VAREJISTA ESPECIALIZADO DE ELETRODOMÉSTICOS E EQUIPAMENTOS DE ÁUDIO E VÍDEO 3.486.573,11

87º LATICÍNIO BELO VALE LTDA SOUSA FABRICAÇÃO DE LATICÍNIOS 3.453.791,87

88º KARNE KEIJO - LOGÍSTICA INTEGRADA LTDA JOÃO PESSOA COMÉRCIO ATAC.DE MERCADORIAS EM GERAL, COM PREDOMINÂNCIA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS 3.364.964,09

89º J CARNEIRO COM REPRESENTAÇÃO LTDA JOÃO PESSOA CONCESSIONÁRIAS 3.364.075,22

90º NOVO RUMO MOTORES E PEÇAS LTDA JOÃO PESSOA CONCESSIONÁRIAS 3.348.515,12

91º GERDAU AÇOS LONGOS S.A. CAMPINA GRANDE COMÉRCIO ATACADISTA ESPECIALIZADO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE 3.348.212,21

92º MARAJÓ COMÉRCIO E TRANSPORTES LTDA BAYEUX TRANSP. ROD. DE CARGA, EXCETO PROD.PERIGOSOS E MUDANÇAS, INTERMUNICIPAL, INTERESTADUAL E INTERNACIONAL 3.337.622,07

93º CARNEIRO AUTOMOTORES LTDA JOÃO PESSOA CONCESSIONÁRIAS 3.207.004,41

94º DSG - DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA SOUSA COMÉRCIO ATACADISTA DE CARNES BOVINAS E SUÍNAS E DERIVADOS 3.174.889,07

95º UNIDAS VEÍCULOS E SERVIÇOS LTDA JOÃO PESSOA COM. POR ATACADO DE CAMINHÕES 3.142.189,33

96º REDE MENOR PREÇO SUPERMERCADO LTDA JOÃO PESSOA COMÉRCIO VAREJISTA DE MERCADORIAS EM GERAL, COM PREDOMINÂNCIA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS SUPERMERCADOS 3.137.560,38

97º ALUMIFER ALUMÍNIO E FERRO LTDA BAYEUX COMÉRCIO ATACADISTA DE FERRAGENS E FERRAMENTAS 3.059.604,74

98º SHELL BRASIL LTDA CABEDELO COMÉRCIO ATACADISTA DE ÁLCOOL CARBURANTE, BIODIESEL, GASOLINA E DEMAIS DERIVADOS DE PETRÓLEO, EXCETO LUBRIFICANTES, NÃO REALIZADO POR TRANSPORTADOR RETALHISTA (TRR) 3.042.194,53

99º ANTUNES PALMEIRA LTDA CAMPINA GRANDE COMÉRCIO VAREJISTA DE TECIDOS 3.034.669,31

100º COMERCIAL JUSTINO LTDA CAMPINA GRANDE COMÉRCIO ATACADISTA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS EM GERAL 3.009.646,31

TOTAL: 2.222.866.208,71

OS 100 MAIORES CONTRIBUINTES DO ICMS DA PARAÍBA 2014

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50 Revista RESUMO

Posição Razão Social Total

1 GRUPO SÃO BRAZ (SAO BRAZ S A INDUSTRIA E COMERCIO DE ALIMENTOS/ BRAZMOTORS VEICULOS/ AUTOVIA/ BRAZAUTO COMERCIO DE VEICULOS) 28.131,330,07

2 N CLAUDINO & CIA LTDA 24.488.192,12

3 GRUPO ELIZABETH ( CERAMICA ELIZABETH/ ELIZABETH REVESTIMENTO / ELIZABETH PORCELANATO / ELIZABETH CIMENTOS LTDA/ ELIZABETH PRODUTOS CERAMICOS LTDA) 16.563.249,01

4 GRUPO RIO DO PEIXE ( ATACADÃO RIO DO PEIXE / GONZAGA INDUSTRIAL/ LOJÃO DE ELETRO RIO DO PEIXE) 15.515.262,62

5 BORBOREMA ENERGETICA S A 14.849.136,70

6 GRUPO NORDECE ( NORDECE E NORDIL) 12.737.612,32

7 ATACADAO DOS ELETRODOMESTICOS DO NORDESTE LTDA 8.640.203,68

8 GRUPO CAVALCANTI PRIMO VEICULOS LTDA ( CAVALCANTI PRIMO JOÃO PESSOA / CAVALCANTI PRIMO CAJAZEIRAS) 8.147.914,28

9 GRUPO ALMEIDA (ALMEIDA COMERCIO DISTRIBUIDOR DE MATERIAIS DE CONSTRUCAO LTDA/ CENTRAL DA CONSTRUÇÃO LTDA/ DANTAS IMPORTADORA E DISTRIBUIDORAS LTDA) 7.194.915,95

10 B & A COMERCIAL EIRELI 6.918.979,41

11 TAMBAI MOTOR E PEÇAS LTDA 6.442.179,52

12 GRUPO REDEPHARMA( REDEPHARMA LTDA/ DROGARIA DROGAVISTA LTDA/ NELFARMA COMERCIO DE PRODUTOS QUIMICOS LTDA) 5.759.565,04

13 GRUPO SOARES DE OLIVEIRA (USINA MONTE ALEGRE AS/ BRASTEX S/A 5.422.604,60

14 GRUPO SALES FERREIRA ( ACO BRAZIL E ACO BOMPREÇO) 5.272.931,03

15 MERCADINHO FARIAS LTDA 4.468.306,72

16 GRUPO MARAJO (MARAJO COMERCIO E TRANSPORTES CABEDELO E BAYEUX) 4.299.071,52

17 SUPERMERCADOS MANAIRA LTDA 3.705.525,70

18 INDUSTRIA METALURGICA SILVANA S A 3.673.124,42

19 LATICINIO BELO VALE LTDA 3.453.791,87

20 J CARNEIRO COM REPRESENTAÇÕES LTDA 3.364.075,22

21 DSG - DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA 3.174.889,07

22 REDE MENOR PRECO SUPERMERCADO LTDA 3.137.560,38

23 COMERCIAL JUSTINO LTDA 3.009.646,31

24 GUARAVES GUARABIRA AVES LTDA 2.870.493,82

25 GRUPO DIAS (FARMACIA DIAS LTDA/ LARMED DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS E MATERIAL MEDICOS HOSPITALAR 2.772.923,94

26 AGROFRIOS COMERCIO DE FRIOS E HORTIFRUTIGRANGEIROS LTDA 2.763.188,00

27 GRUPO REALCE ( MAMAMGUAPE CALCADOS E ACESSORIOS LTDA/ REALCE COMERCIO DE CALÇADOS E CONFECÇÕES LTDA) 2.691.632,60

28 DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS BRASIL LTDA 2.645.738,59

29 POLYBALAS DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS ALIMENTICIOS LTDA 2.541.237,48

30 EMPRESA DE MINERACAO SUBLIME LTDA 2.512.190,50

31 J ANSELMO DA SILVA & CIA LTDA 2.491.879,49

32 DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS FARIAS LTDA 2.411.349,67

33 BRITO E BARBOSA LTDA 2.387.938,32

34 SUPERMERCADO LATORRE LTDA 2.349.039,65

35 AMAZONAS PRODUTOS PARA CALCADOS LTDA 2.325.946,58

36 NG DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA 2.317.556,78

37 FRANCISCO DE SOUSA PIRES ARMAZEM 2.264.907,43

38 PADARIA E PASTELARIA BRASIL LTDA 2.220.839,72

39 LUIZ GUEDES SOBRINHO 2.219.121,71

40 GAMA DIESEL LTDA 2.204.662,42

41 CATAO & CIA LTDA 2.201.120,56

42 ELFA MEDICAMENTOS LTDA 2.157.379,14

43 POLIMASSA ARGAMASSAS LTDA 2.117.004,25

44 PACONE PERFUMARIA LTDA 2.099.081,82

45 DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS GALDINO LTDA 2.094.016,28

46 INCOPLAST EMBALAGENS DO NORDESTE LTDA 2.088.282,72

47 ATACADAN DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA 2.079.278,99

48 WL COMERCIO E IMPORTACAO LTDA 2.075.895,36

49 CDS ATACADISTA DISTRIBUIDOR LTDA 2.071.589,31

50 R FERNANDES & CIA 2.057.016,41

51 DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS PARARI LTDA 2.042.568,87

52 MOVEIS AIAM INDUSTRIA E COMERCIO LTDA 1.979.590,07

53 RM ATACADISTA E DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA 1.906.815,75

54 IDEAL DISTRIBUIDORA DE PECAS PARA VEICULOS LTDA 1.889.972,65

55 SANTOS COMERCIAL DE MOVEIS LTDA 1.844.300,10

56 PROJECTA MATERIAL DE CONSTRUCAO LTDA 1.744.692,74

57 CIPAN COMERCIO E INDUSTRIA DE PROD ALIM DO NORDESTE LTDA 1.723.444,67

58 DIMEX DISTRIBUICAO IMPORTACAO E EXPORTACAO PROD GERAL LTDA 1.579.122,00

59 DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS E ALIMENTOS PARAHYBA LTDA 1.911.854,16

60 FIACAO PATAMUTE LTDA 1.318.165,43

TOTAL 251.210.575,47

OS MAIORES CONTRIBUINTES GENUINAMENTE PARAIBANOSPosição Razão Social Total

1 GRUPO SÃO BRAZ (SÃO BRAZ S A INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS/ BRAZMOTORS VEÍCULOS/ AUTOVIA/ BRAZAUTO COMÉRCIO DE VEÍCULOS) 28.131,330,07

2 N CLAUDINO & CIA LTDA 24.488.192,12

3 GRUPO ELIZABETH ( CERÂMICA ELIZABETH/ ELIZABETH REVESTIMENTO / ELIZABETH PORCELANATO / ELIZABETH CIMENTOS LTDA/ ELIZABETH PRODUTOS CERÂMICOS LTDA) 16.563.249,01

4 GRUPO RIO DO PEIXE ( ATACADÃO RIO DO PEIXE / GONZAGA INDUSTRIAL/ LOJÃO DE ELETRO RIO DO PEIXE) 15.515.262,62

5 BORBOREMA ENERGÉTICA S A 14.849.136,70

6 GRUPO NORDECE ( NORDECE E NORDIL) 12.737.612,32

7 ATACADÃO DOS ELETRODOMÉSTICOS DO NORDESTE LTDA 8.640.203,68

8 GRUPO CAVALCANTI PRIMO VEÍCULOS LTDA ( CAVALCANTI PRIMO JOÃO PESSOA / CAVALCANTI PRIMO CAJAZEIRAS) 8.147.914,28

9 GRUPO ALMEIDA (ALMEIDA COMÉRCIO DISTRIBUIDOR DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO LTDA/ CENTRAL DA CONSTRUÇÃO LTDA/ DANTAS IMPORTADORA E DISTRIBUIDORAS LTDA) 7.194.915,95

10 B & A COMERCIAL EIRELI 6.918.979,41

11 TAMBAÍ MOTOR E PEÇAS LTDA 6.442.179,52

12 GRUPO REDEPHARMA( REDEPHARMA LTDA/ DROGARIA DROGAVISTA LTDA/ NELFARMA COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA) 5.759.565,04

13 GRUPO SOARES DE OLIVEIRA (USINA MONTE ALEGRE AS/ BRASTEX S/A 5.422.604,60

14 GRUPO SALES FERREIRA ( AÇO BRAZIL E AÇO BOMPREÇO) 5.272.931,03

15 MERCADINHO FARIAS LTDA 4.468.306,72

16 GRUPO MARAJÓ (MARAJÓ COMÉRCIO E TRANSPORTES CABEDELO E BAYEUX) 4.299.071,52

17 SUPERMERCADOS MANAIRA LTDA 3.705.525,70

18 INDÚSTRIA METALURGICA SILVANA S A 3.673.124,42

19 LATICINIO BELO VALE LTDA 3.453.791,87

20 J CARNEIRO COM REPRESENTAÇÕES LTDA 3.364.075,22

21 DSG - DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA 3.174.889,07

22 REDE MENOR PRECO SUPERMERCADO LTDA 3.137.560,38

23 COMERCIAL JUSTINO LTDA 3.009.646,31

24 GUARAVES GUARABIRA AVES LTDA 2.870.493,82

25 GRUPO DIAS (FARMÁCIA DIAS LTDA/ LARMED DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS E MATERIAL MÉDICOS HOSPITALAR 2.772.923,94

26 AGROFRIOS COMÉRCIO DE FRIOS E HORTIFRUTIGRANGEIROS LTDA 2.763.188,00

27 GRUPO REALCE ( MAMAMGUAPE CALÇADOS E ACESSÓRIOS LTDA/ REALCE COMÉRCIO DE CALÇADOS E CONFECÇÕES LTDA) 2.691.632,60

28 DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS BRASIL LTDA 2.645.738,59

29 POLYBALAS DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS LTDA 2.541.237,48

30 EMPRESA DE MINERAÇÃO SUBLIME LTDA 2.512.190,50

31 J ANSELMO DA SILVA & CIA LTDA 2.491.879,49

32 DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS FARIAS LTDA 2.411.349,67

33 BRITO E BARBOSA LTDA 2.387.938,32

34 SUPERMERCADO LATORRE LTDA 2.349.039,65

35 AMAZONAS PRODUTOS PARA CALCADOS LTDA 2.325.946,58

36 NG DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA 2.317.556,78

37 FRANCISCO DE SOUSA PIRES ARMAZEM 2.264.907,43

38 PADARIA E PASTELARIA BRASIL LTDA 2.220.839,72

39 LUIZ GUEDES SOBRINHO 2.219.121,71

40 GAMA DIESEL LTDA 2.204.662,42

41 CATAO & CIA LTDA 2.201.120,56

42 ELFA MEDICAMENTOS LTDA 2.157.379,14

43 POLIMASSA ARGAMASSAS LTDA 2.117.004,25

44 PACONE PERFUMARIA LTDA 2.099.081,82

45 DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS GALDINO LTDA 2.094.016,28

46 INCOPLAST EMBALAGENS DO NORDESTE LTDA 2.088.282,72

47 ATACADAN DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA 2.079.278,99

48 WL COMÉRCIO E IMPORTACAO LTDA 2.075.895,36

49 CDS ATACADISTA DISTRIBUIDOR LTDA 2.071.589,31

50 R FERNANDES & CIA 2.057.016,41

51 DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS PARARI LTDA 2.042.568,87

52 MOVEIS AIAM INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA 1.979.590,07

53 RM ATACADISTA E DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA 1.906.815,75

54 IDEAL DISTRIBUIDORA DE PECAS PARA VEÍCULOS LTDA 1.889.972,65

55 SANTOS COMERCIAL DE MOVEIS LTDA 1.844.300,10

56 PROJECTA MATERIAL DE CONSTRUCAO LTDA 1.744.692,74

57 CIPAN COMERCIO E INDUSTRIA DE PROD ALIM DO NORDESTE LTDA 1.723.444,67

58 DIMEX DISTRIBUIÇÃO IMPORTAÇÃO E EXPORTACAO PROD. GERAL LTDA 1.579.122,00

59 DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS E ALIMENTOS PARAHYBA LTDA 1.911.854,16

60 FIAÇÃO PATAMUTE LTDA 1.318.165,43

TOTAL 251.210.575,47

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Revista RESUMO 51

Page 52: Revista Resumo Ed. 70

52 Revista RESUMO

Arrecadação do ICMS da Paraíba registra segundo maior crescimento do país

RECEITA

Mesmo em ano de baixo cres-cimento eco-nômico do

país, a arrecadação do Im-posto sobre Operações Rela-tivas à Circulação de Merca-dorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Inte-restadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) da Paraíbavoltou a ser destaque no cenário nacional. Dados do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) mos-tram que o principal tributo do Estadoregistrou crescimento no-minal de 15,96% no ano passado, asegunda maior alta entre as uni-dades da federação do país, atrás apenas de Roraima (16,05%), que tem uma base de comparação, em valores absolutos, mais fraca que o Estado da Paraíba.

No acumulado dos doze meses do ano passado, a Secretaria de Es-tado da Receita (SER) recolheu R$ 4,325 bilhões, uma diferença, em valores absolutos, de R$ 493,631 milhões sobre o ano anterior (R$ 3,831 bilhões).

Os segmentos econômicos que puxaram a alta do ICMS foram ae-nergia elétrica (15,73%), o terciá-rio (12,65%) e o setor secundário

(11,65%), formado pelas indús-trias. Da arrecadação própria do Estado no ano passado, o ICMS representou quase 95% do total, apontando a sua importância para a efetivação das políticas públicas do Governo do Estado em obras e em serviços de educação, saúde e de segurança.

Dados da Federação das In-dústrias do Estado da Paraíba (Fiep) mostram que a atividade in-dustrial da Paraíba no ano passado se diferenciou quando comparado ao desempenho do país e do Nor-deste. A produção industrial da Paraíba como um todo encerrou 2014 com alta de 4,4%, enquan-to os resultados registrados na Região Nordeste fecharam o ano passado com estabilidade, mas

com tendência negativa (-0,2%). Já o Brasil re-gistrou queda de 3,2% na produção industrial, segundo dados divulga-dos pelo Instituto Bra-sileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para o secretário de Estado da Receita, Ma-rialvo Laureano, o re-sultado da arrecadação do Estado da Paraíba “é reflexo das ações es-

tratégicas e das diretrizes adotadas no âmbito dos cinco núcleos da Receita Estadual e de uma política tributária, desenvolvida em conso-nância com a política de desenvol-vimento regional, que busca atrair novas empresas continuamente para o Estado. Além disso, estabe-lecemos uma parceria permanente e aberta com a classe empresarial do Estado diante tanto desuas de-mandas, assim como dos servi-ços implementados pela Receita Estadual para desburocratizar e reduzir custos aos contribuintes”, apontou Marialvo, acrescentando-ainda que o equilíbrio das contas do Governo do Estado ao longo do ano passado foi fundamental para os resultados obtidos.

Como parte do processo de

Secretário de Estado da Receita, Marialvo Laureano

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Revista RESUMO 53

modernização e de melhoria dos serviços à sociedade paraibana, a Secretaria de Estado da Receita lançou o portal de serviços online SERvirtual, que oferece quase 200 serviços online aos contribuintes (pessoas jurídica e fisica) da Pa-raíba. Eles terão acesso de forma transparente, segura e, agora, com mais comodidade de dezenas de serviços via internet nos 223 mu-nicípios, ou seja, sem a necessi-dade de fazer o deslocamento às repartições fiscais no Estado. O portal pode ser encontrado na Pá-gina da Receita Estadual ouno link http://www3.receita.pb.gov.br/ser-virtual/.

Além de reunir serviços on-line para empresas e cidadãos, o Portal traz informações gerais da Secretaria de Estado da Receita e qualquer pessoa física ou jurí-dica poderá fazer uso do portal, basta acessar a internet.ASER-virtual disponibiliza ainda servi-ços online de acesso aberto aos contribuintes e também restrito e exclusivo para pessoas físicas vinculadas a um contador/sócio de uma empresa.

Para o secretário de Estado da Receita, Marialvo Laureano, o lan-çamento do Portal SERVirtual é mais uma etapa da modernização tecnológica realizada pela Receita

Estadual. “O novo ca-nal de serviços da Re-ceita Estadual ganhou em número de serviços e um novo design, que ficou mais atraente e também mais funcio-nal para os contribuin-tes realizarem os seus serviços. A SERvirtual vai reduzir o tempo de deslocamento e garan-tir agilidade nos ser-

viços. Na prática, a SERvirtual modifica a forma de relaciona-mento da Secretaria de Estado da Receita com seu público-alvo: o contribuinte, contador e pessoa física que demandam serviços à repartição. O uso das novas tec-nologias de informação no âm-bito das administração pública tem o intuito de melhorar a pres-tação de serviços à sociedade, o que constitui e se convencionou chamar de e-governo e a Receita Estadual não poderia ficar fora deste contexto”, comentou.

No Portal, a Receita Estadual priorizou inicialmente os serviços que eram mais demandados pelos contribuintes como, por exem-plo, as consultas das Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e) de compras destinadas ao consumidor, a im-pressão do DANFE de uma Nota Fiscal Eletrônica, as consultas de Conhecimento de Transportes Eletrônico (CT-e) e as solicitações de remessa a venda /credencia-mento para Emissão de NF-e. Os contribuintes pessoa jurídica po-dem ainda gerar um Documento de Arrecadação-DAR para paga-mento Avulso, enquanto os con-tribuintes credenciados podem realizar simulação de atualização de débitos.

NOTA AVULSA ELETRÔNICA

Um dos serviços que podemos destacar ainda no Portal SERVir-tual é a Nota Fiscal Avulsa Eletrô-nica (NFA-e), que poderá ser emi-tida pelos pequenos contribuintes no portal da Receita Estadual, na forma de documento eletrônico.

Podem emitir a NFA-e tanto a pessoa física,por meio do CPF, ou Pessoa Jurídica, através do CNPJ sem vínculo a uma Inscrição Es-tadual, além dos contribuintes cadastrados como Microempre-endedor Individual (MEI), com domicílio no Estado da Paraíba. Para tanto, basta apenas o emiten-te estar credenciado pela Receita Estadual.

Para fazer o credenciamento, o interessado precisa preencher um formulário de credenciamento dis-ponível no Portal SERvirtual mu-nido do protocolo gerado e cópias dos documentos comprobatórios, exigidos e informados no ato da so-licitação do credenciamento. Após essa etapa, ele precisa se dirigir a Repartição Fiscal do seu domicilio para análise e homologação.

Não haverá restrição para emissões daNFA-e, desde que o valor do ICMS por NFA-e ou acu-mulado, sem a confirmação do pa-gamento no sistema de arrecada-ção da SER, não ultrapasse R$ 30 mil por emitente.

“Este projeto da Nota Fiscal Avulsa Eletrônica vai beneficiar, sobretudo, os pequenos produ-tores que moram em municípios mais distantes das repartições fis-cais do Estado. Por meio do cre-denciamento inicial na repartição fiscal, ele vai ganhar um login e uma senha para gerar uma nota fiscal avulsa direto do Portal da SERvirtual de qualquer computa-dor com acesso à internet. Com o

MODERNIZAÇÃO DA RECEITAESTADUAL

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54 Revista RESUMO 54 Revista RESUMO

novo serviço, o pequeno comer-ciante ou agricultor terá como es-coar a sua produção de abacaxi, de macaxeira e de couro, gerando as-sim riqueza para o seu município. Este é um dos grandes projetos da Receita Estadual este ano, que alcançam milhares de pequenos produtores paraibanos, reduzindo deslocamento, custo e facilitando o acesso de um serviço importan-te para a sua produção”, comentou o secretário Executivo da Receita, Leonilson Lins de Lucena.

NOTA FISCAL ELETRÔNICA AO CONSUMIDOR (NFC-e)

Além da Nota Fiscal Avulsa Eletrônica (NFA-e), outro serviço de modernização da Secretaria de Estado da Receita que vai impac-tar positivamente o setor produti-vo da Paraíba e beneficiar milhares de empresa do setor do comércio é a implantação do serviço da Nota Fiscal Eletrônica ao Consumidor (NFC-e). Lançado em julho do ano passado de forma experimen-tal, o serviço tem como objetivo

reduzir os custos das empre-sas varejistas com a dispensa do uso de impressora fiscal ECF (Emissor do Cupom Fiscal) e ampliar o acesso da nota fiscal aos consumidores.

A nova nota eletrônica ao consumidor possibilita que os estabelecimentos do comércio abram novos cai-

xas de pagamento com impresso-ras não fiscais, reduzindo custos e melhorando a sua logística de impressão de nota fiscal eletrôni-ca. Já o consumidor, além de con-tinuar recebendo seu cupom fiscal em papel, terá, agora, a facilidade de acesso e resgate do documento fiscal de forma eletrônicaa qual-quer momento, pois eleserá arqui-vado no portal da Receita Estadual (www.receita.pb.gov.br), coma de-vida autenticidade de sua transa-ção comercial.

O fator custo benefício é a principal vantagem para os esta-belecimentos que migrarem para a implantação da NFC-e. “As em-presas do comércio poderão ado-tar uma impressora não fiscal para imprimir o cupom ao consumi-dor, que custa atualmente apenas um terço do valor da impressora fiscal ECF (Emissor do Cupom Fiscal), além de maior facilidade de implantar a sua logística para imprimir em seu estabelecimento o cupom fiscal. Já o consumidor não terá preocupação com perda do cupom fiscal, pois poderá res-gatar a qualquer momento no Por-

tal SERVirtual o seu documento, basta ter o seu número do CPF”, declarou o secretário de Estado da Receita, Marialvo Laureano.

CALENDÁRIO DE EMISSÃO EM 2015-A Secretaria de Estado da Receita vai ampliarem 2015 o número de segmentos do varejo que passarão a emitir a Nota Fiscal Eletrônica ao Consumidor (NFC-e).

A partir de 1º de julho, as em-presas varejistas, que possuem faturamento superior a R$ 25 mi-lhões ao ano, vão começar a emitir a NFC-e de forma obrigatória. No mês de agosto, será a vez das em-presas do comércio varejista de combustíveis de Gás Liquefeito de Petróleo (postos de combustíveis) que também passarão a emitir, de forma obrigatória, a NFC-e. Já no dia 1º de outubro, será a vez dos restaurantes, lanchonetes, bares, buffet, casas de chá, cantinas e si-milares emitir a NFC-e na Paraíba.

“Esses dois projetos de nota fiscal eletrônico associados às de-zenas de serviços disponíveis no Portal SERvirtual mostram que a modernização da Receita Estadual tem dois focos: o cidadão e o con-tribuinte paraibano, pois eles ga-nharam, na prática, uma reparti-ção fiscal virtual com cerca de 90% dos serviços já prestados no am-biente físico da Receita Estadual”, finalizou o secretário executivo da Receita, Leonilson Lins de Lucena.

Secretário Executivo da Receita, Leonilson Lins de Lucena

Antônio Carlos Fernandes Régis assume pela segunda vez a presidência da Junta Comercia da Paraíba.

JUCEP tem novo presidente

Page 55: Revista Resumo Ed. 70

Revista RESUMO 55Revista RESUMO 55

COMERCIAL JUSTINO

Page 56: Revista Resumo Ed. 70

56 Revista RESUMO

Vislumbramos nas auditorias realizadas pelo Fisco estadual que várias são as técnicas utilizadas e aplicadas pela fiscalização como meio de aferição da regularidade quanto ao recolhimento do ICMS pelos contribuintes.

Haja vista tais técnicas, em re-gra, serem pautadas em cálculos matemáticos que levam em consi-deração os valores relativos às ope-rações realizadas pelas empresas e registradas em seus livros fiscais, a exemplo dos livros Registro de Apuração do ICMS, Registro de Entradas, Registro de Saídas, Re-gistro de Inventário e livro Caixa.

No entanto, deve ser ressaltado que as técnicas de fiscalização apli-cadas devem tomar por lastro o exercício financeiro, o qual é con-siderado pelo RICMS/PB como sendo:

Art. 643. No interesse da Fazenda Estadual, será procedido exame nas escritas fiscal e contábil das pessoas sujeitas à fiscalização, especialmente no que tange à exatidão dos lançamentos e recolhimento do imposto, consoante as operações de cada exercício.§ 2º Para os efeitos deste artigo, considera-se exercício:I - o período compreendido entre dois balanços, quando o contribuinte mantiver escrita contábil;II - o ano civil, nos demais casos.

Assim, conforme exegese da norma supra, evidencia-se que as técnicas aplicadas não podem extrapolar o exercício, visto toda

operação realizada em uma em-presa tomar por lastro esse lapso temporal, para efeito contábil e fiscal.

Devendo ser ressaltado que em determinadas empresas o exer-cício pode extrapolar os 12 meses, a exemplo de estaleiros.

Destarte, infere-se que as téc-nicas de aferição devem conside-rar sempre os saldos e/ou estoques inicial e final do exercício, sendo considerada ilegal e ilegítima a afe-rição cuja técnica aplicada englobe mais de um exercício.

Todavia, havendo encerra-mento da atividade mercantil da empresa durante o exercício, cujo registro de estoque seja levantado, assim como os saldos financeiros demonstrados quando do encerra-mento de atividade, torna-se pos-sível a aplicação das técnicas de aferição tomando por lastro as in-formações constantes do estoque e/ou saldo final que não se referir a um exercício fechado.

Onde o exercício será consi-derado nesses casos, para efeito de aferição e aplicação das técnicas de auditoria, o lapso temporal entre o estoque e/ou saldos inicial e o final indicado quando do encerramento de atividade.

Partindo dessa premissa, infe-re-se que as técnicas de auditoria aplicadas pela fiscalização tomam por base tanto o fluxo financeiro da empresa no exercício, a exem-

plo do levantamento Financeiro, o qual se arrima nas receitas auferi-das e despesas realizadas no exer-cício, cuja aferição leva em conta o regime de caixa, assim como a re-constituição da conta caixa, a qual leva em consideração as operações individualizadas cujo confronto entre os pagamentos e recebimen-tos, que pode ser realizado dia-riamente ou mensalmente, pode evidenciar pagamentos realizados com receita originárias de saídas omitidas.

Como também se infere a possi-bilidade de aferição realizada através da técnicas de fiscalização que to-mam por lastro as operações realiza-das com mercadorias propriamente dita, a exemplo do levantamento da Conta mercadorias ou levantamen-to Quantitativo por espécie de mer-cadorias, entre outras.

Quanto às técnicas citadas, é de bom alvitre ressaltarmos que, quan-do da aferição realizada com base no fluxo financeiro da empresa, a exemplo dos Levantamentos Finan-ceiro e caixa, a tributação toma por base a receita marginal utilizada, a qual presume-se se originar de omissões pretéritas de mercadorias tributadas.

Outrossim, no caso dos Levan-tamentos da Conta Mercadorias ou Quantitativo, a repercussão é de omissão de saídas de mercado-rias tributadas, cuja tributação in-cide sobre as próprias mercadorias

A concorrência de infrações verificada entre a conta mercadorias notas fiscais não contabilizadas e suas nuancesX

* Por Rodrigo Antonio

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Revista RESUMO 57

e não, sobre as receitas utilizadas para seu pagamento.

Onde vislumbramos a necessi-dade do auditor fiscal ficar atento quando da aplicação das técnicas de aferição e o respectivo lança-mento do crédito tributário, haja vista a possibilidade de cometer o que chamamos de bis in idem, que tem por cerne a cobrança indevida do ICMS referente a um mesmo fato gerador num mesmo exercício.

É o que chamamos popular-mente de “Concorrência de infra-ções”, a qual ocorre quando existe duas cobranças do imposto originá-ria de aplicação de técnicas distintas referente a um mesmo fato gerador.

Nesse diapasão, diante da exis-tência de concorrência de infra-ções, tem o auditor duas possibili-dades de lançamento, quais sejam: ou cobra apenas a infração refe-rente ao valor de maior monta, ou cobra o valor concernente a ambas as infrações, porém, abatendo do valor referente a infração de maior monta o valor da infração de me-nor monta.

Nesse contexto, vislumbramos que a concorrência de infrações não é fácil de ser constatada. Se-quer existe uma regra ou legisla-ção específica, onde sua determi-nação se faz através da aplicação de lógica e bom senso, estando já pacificadas na jurisprudência dominante dos órgãos julgadores administrativos da Paraíba, as téc-nicas de aferição e procedimentos fiscais de cobrança que, quando aplicados, ensejam a concorrência de infrações, a exemplo do enten-dimento explicitado nos Acórdãos transcritos ipsis litteris abaixo:

CONTA MERCADORIAS / NOTAS FISCAIS DE AQUISIÇÃO DE MER-CADORIAS NÃO LANÇADAS - Pre-sunção “juris tantum” de omissão de saídas.A constatação de diferença tributável

no levantamento da Conta Mercado-rias e a ocorrência de entrada de mer-cadorias não contabilizada constituem presunção legal de omissão de saídas de mercadorias tributáveis sem o pa-gamento do imposto. Existência de infrações concorrentes, impondo-se a derrocada da repercussão de menor monta, no caso a Conta Mercadorias, para prevalecer a maior. Excluída da exigência as notas fiscais não anexadas ao processo. Mantida a decisão recor-rida com ajuste no crédito tributário lançado de ofício. Auto de Infração Parcialmente Procedente. (grifo nosso)RECURSO DE OFÍCIO PARCIAL-MENTE PROVIDO.

Acórdão nº 285/2006Relator: Cons. Rodrigo Antonio Al-ves AraújoDecisão: Unânime-------------------------------------------INFRAÇÕES CONCORRENTES – EfeitosÉ defeso à autoridade fazendária esta-dual exigir imposto que já houvera sido objeto de lançamento anterior, resultan-te de procedimentos diversos. Na hipóte-se, no que coincidir, dever-se- á proceder o cancelamento, de modo a se evitar a ocorrência da figura do “bis in idem” – Ação fiscal procedente em parte.

RECURSO HIERÁRQUICO DES-PROVIDO

Acórdão nº 5.926/2000Relator: Cons. Patrícia Marcia de Ar-ruda BarbosaDecisão: Unânime-------------------------------------------

Dessa forma, vislumbramos que várias são as técnicas de aferi-ção que ensejam a concorrência de infrações, mais uma em especial gera uma grande polêmica e críti-

cas aos órgãos julgadores por par-te de alguns auditores, onde uma corrente de pensamento entende não haver concorrência entre as acusações pautadas nas infrações resultantes da Conta Mercadorias X Notas Fiscais não Contabili-zadas, enquanto outra corrente, a qual me coaduno, entende haver sim, concorrência de infrações en-tre estas duas exigências fiscais.

Assim, para um melhor en-tendimento, passamos a demons-trar o motivo de haver concorrên-cia de infrações no caso ventilado, vejamos:

Ab initio, necessário se faz a priori, definirmos as possibilida-des de cobrança do imposto refe-rente a época de eclosão do fato gerador, haja vista haver a possibi-lidade de exigência de crédito tri-butário, cuja cobrança do imposto recai sobre o fato gerador da saída da mercadoria objeto da aferição, onde a exigência do imposto se opera sobre a própria mercadoria que adentra no estabelecimento e tem sua saída subsequente sem documento fiscal flagrada pela técnica aplicada, como ocorre no Levantamento da Conta Merca-dorias, que é uma das técnicas de aferição mais aplicadas pela fiscali-zação, a qual leva em consideração os valores originados dos livros fiscais da empresa, cujas rubricas utilizadas na aferição se reportam aos estoques inicial e final, entra-das, devoluções, transferência, saí-das e estoque final, onde o valor do Custo das Mercadorias Vendidas – CMV, com a agregação de per-centual de arbitramento de 30% (Taxa de Valor Agregado -TVA), é confrontado com o valor das ven-das, para assim, encontrar-se a di-ferença tributável passível de gerar a repercussão tributária do ICMS, a qual ocorre quando o valor das

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saídas é inferior ao CMV + TVA, resultando assim na acusação de que as mercadorias tributáveis que adentraram na empresa tiveram suas saídas sem a devida emissão de documentos fiscais.

No caso vertente, observamos ser correta a aplicabilidade do le-vantamento da Conta Mercadorias em empresas comerciais que não possuem Escrita Contábil regular, sendo o direito de arbitramento da autoridade fiscal, uma prerrogati-va da fiscalização de caráter juris tantum, levando assim a diferença tributável originada do respectivo levantamento à infração de omis-são de saídas de mercadorias tri-butadas, a qual é fulcrada nos art. 158, inciso I, art. 160, inciso I, ambos do RICMS/PB, conforme transcrição ipsis litteris abaixo:

Art. 158. Os contribuintes, excetuados os produtores agropecuários, emitirão Nota Fiscal, modelos 1 ou 1-A, Anexos 15 e 16:I - sempre que promoverem saída de mercadorias;Art. 160. A nota fiscal será emitida:I - antes de iniciada a saída das mercadorias;

Visto inferirmos ser uma das condições do seu sobrestamento, a existência de uma contabilidade regular, entendendo-se por regu-lar aquela que satisfaz as exigên-cias constantes das Resoluções nºs 563/83 e 597/85, do Conselho Federal de Contabilidade, a qual deve ser apresentada à fiscalização antes de iniciar o procedimento fiscal com a lavratura do Termo de Início de Fiscalização.

Outrossim, inferimos ser a outra possibilidade de exigência do crédito tributário aplicada pela fiscalização sobre a receita margi-nal utilizada pela empresa, o que definimos como “omissão de sa-ídas pretéritas” de mercadorias tributáveis.

Onde se presume legalmente que o numerário utilizado (recei-ta marginal) para pagamento de obrigações financeiras teria se ori-ginado de operações de saídas de mercadorias tributáveis sem do-cumento fiscal em decorrência de fatos geradores ocorrido anterior-mente, cuja receita marginal resul-tante estaria sendo utilizada pela empresa para liquidação de suas obrigações financeiras, a exemplo da aquisição de mercadorias con-signadas em notas fiscais não con-tabilizadas.

Neste caso específico, infere-se que a incidência da cobrança do ICMS (base de cálculo) se opera sobre o valor do desembolso rea-lizado (receita marginal), que teria se originado do fato gerador preté-rito, ou seja, ao cobrar-se o ICMS sobre o valor da receita esta-se--á cobrando o ICMS sobre o fato gerador pretérito ocorrido sem a emissão do documento fiscal.

É em virtude desse fato que a cobrança do ICMS referente às mercadorias consignadas em notas fiscais não contabilizadas, não leva em conta o fato de tais mercadorias serem não tributáveis ou sujeitas à sistemática da substituição tribu-tária, visto se está cobrando o fato gerador passado que teria origina-do a receita marginal utilizada para liquidação das notas fiscais não contabilizadas, e não o imposto das mercadorias consignadas nos do-cumentos fiscais não registrados.

Destarte, diante dessas conside-rações, vislumbramos a existência de dois procedimentos de cobran-ça, sendo um sobre o fato gerador, referente à saída da própria merca-doria sem documento fiscal (Conta Mercadorias) e o outro concernen-te à cobrança realizada sobre a re-ceita marginal oriunda de omissão de saídas pretéritas de mercadorias

tributáveis sem documento fiscal, utilizadas para liquidação da opera-ção de aquisição (Notas fiscais não contabilizadas).

Assim, infere-se que uma co-brança recai sobre o valor da mer-cadoria propriamente dita, cuja saída teria ocorrido sem o devido documento fiscal e a outra sobre o valor da receita marginal utilizada pela empresa nos desembolsos re-alizados, que teria se originado de omissão de saídas de mercadorias tributáveis já ocorridas no período.

Fazendo surgir uma grande disceptação entre os auditores fis-cais e aplicadores do direito, a qual tem por cerne o questionamento acerca da existência ou não de con-corrência de infrações entre as de-núncias fulcradas no levantamento da Conta Mercadorias X Notas Fiscais não Contabilizadas.

No caso vertente, entendemos que a cobrança que tem como base a receita marginal resultante de

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fato gerador pretérito sempre concorrerá com a cobrança refe-rente ao fato gerador originário da aferição direta realizada com mercadorias, quando se tratarem de auditorias realizadas no mesmo período.

Partindo dessa premissa, in-fere-se que na reconstituição da Conta Mercadorias, está sendo exigido o ICMS das mercadorias tributáveis que adentraram na empresa, seja com ou sem nota fiscal, por compras, devoluções ou transferências, cujas saídas subse-quentes ocorreram sem documen-to fiscal, saídas estas que geraram uma receita marginal comprovada através de uma aferição matemáti-ca realizada (Conta Mercadorias).

Neste caso específico, é de bom alvitre ressaltarmos que só devem ser consideradas para aferição ful-crada na Conta mercadorias aque-las mercadorias que são tributáveis e cuja finalidade é de comerciali-

zação, haja vista as mercadorias sujeitas à substituição tributária, isentas ou destinadas ao ativo fixo ou consumo, não poderem fazer parte da aferição, visto não haver operações subsequentes ou não se-rem tributadas em tais operações.

Já quanto a acusação pautada na denúncia de notas fiscais não contabilizadas, cuja presunção tem por cerne a tese de que o numerá-rio utilizado na liquidação das no-tas fiscais não contabilizadas teria se originado de fatos geradores ocorridos sem a devida nota fiscal, o que chamamos de pagamento extracaixa.

Vislumbramos a possibilidade real das receitas marginal utilizada na aquisição das mercadorias não contabilizadas ser a mesma resul-tante das omissões de saídas de mercadorais tributáveis constata-das através da Conta Mercadorias.

Pois no caso vertente, perqui-re-se que a exigência concernente às notas fiscais não contabiliza-das não recai sobre as mercado-rias consignadas nos documentos fiscais não contabilizados, e sim, sobre a receita marginal utilizada para pagamento de tais aquisições, ou seja, a fiscalização ao flagrar a aquisição de mercadorias sem que o documento fiscal tenha sido con-tabilizado, portanto, sem o devido lançamento a crédito na Conta Caixa, presume legalmente que o numerário utilizado para liquida-ção das compras teria advindo de omissão de saídas de mercadorias tributáveis ocorridas no exercício.

Assim, já havendo uma exi-gência do ICMS realizada em de-corrência da aplicação da Conta Mercadorias no mesmo exercí-cio, perquirindo-se que parte das mercadorias que adentraram na empresa tiveram suas saídas sem documento fiscal flagradas, con-

forme demonstra a aferição ma-temática denominada de Levan-tamento da Conta mercadorias, a receita marginal resultante dessa aferição possivelmente seja a mes-ma receita marginal utilizada para pagamento da aquisição das notas fiscais não contabilizadas, o que leva, em razão dessa incerteza, á caracterização da concorrência de infração, em virtude do fato gera-dor da receita marginal utilizada para pagamento das aquisições já ser objeto da cobrança realizada através da aferição denominada de Conta Mercadorias, visto a aferi-ção estar sendo realizada no mes-mo período.

Pois se infere que o ICMS de todas as saídas de mercadorias sem documento fiscal ocorridas no exercício objeto da aferição já estaria sendo exigido através da Conta Mercadorias, saídas estas ocorridas durante o exercício e cuja receita marginal possivelmen-te seja a mesma utilizada para pa-gamento das notas fiscais não con-tabilizadas, onde a incerteza de ser ou não ser a mesma receita resulta na necessidade de mantença de apenas uma das infrações, já que a contumácia em se manter as duas acusações caracteriza a iliquidez e incerteza do crédito tributário e o famigerado bis in idem.

Partindo dessa premissa, para um melhor raciocínio, mister se faz fazermos uma co-relação entre a concorrência existente e já paci-ficada entre as infrações fulcradas no Levantamento Financeiro X Conta Mercadorias, onde se per-quire que a repercussão oriunda do Levantamento Financeiro tem por cerne a cobrança realizada sobre as receitas marginais utili-zadas, que resulta na acusação de “pagamento realizado com receita marginal oriunda de omissão de

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saídas pretéritas de mercadorias tributáveis”, ou seja, é a mesma re-percussão resultante da denúncia de notas fiscais de aquisição não contabilizadas, daí, seria uma con-tradição aberrante se considerar a existência de concorrência de in-frações entre o Levantamento Fi-nanceiro X Conta Mercadorias, e não se considerar a existência de concorrência entre NF não conta-bilizadas X Conta Mercadorias, visto a repercussão concernente ao Levantamento Financeiro e No-tas Fiscais não contabilizadas ser a mesma, ou seja, pagamento com receita marginal oriunda de omis-são de saídas pretéritas de merca-dorias tributáveis sem documento fiscal.

Pois a única diferença entre o Levantamento Financeiro e a in-fração de notas fiscais não contabi-lizadas é que em vez do fazendário incluir as notas fiscais não conta-bilizadas no L. Financeirio, ele te-ria optado em realizar a cobrança direta, o que consideramos o mais aconselhável, onde se perquire que a repercussão tributária resultante de ambas acusações são semelhantes.

Assim, por dedução lógica, evidencia-se hialinamente haver concorrência entre o Levantamen-to da Conta Mercadorias X NF não contabilizadas.

Em razão desse fato, foi levan-tada por mim a possibilidade de o fazendário, quando da constatação dessas duas infrações, poder cobrar a repercussão tributária sem incor-rer na concorrência de infrações.

Nesse diapasão, urge lembrar que a constatação de notas fiscais não contabilizadas pode gerar 3 (três) acusações com repercussões tributárias distintas, quais sejam:1) Descumprimento de obrigação acessória;2) Pagamento com receita margi-

nal oriunda de omissão de saídas pretérita (a cobrança ocorre sobre a receita utilizada);3) Operação subsequente das mer-cadorias consignadas nas notas fiscais não contabilizadas sem do-cumento fiscal.

Perfilhando esse entendimen-to, é de bom alvitre ressaltarmos que o fato de o contribuinte ter deixado de contabilizar as no-tas fiscais de aquisição nos livros próprios enseja repercussão con-comitante e distinta, dando ense-jo à possibilidade de cobrança do fato gerador pretérito, que gerou a receita marginal utilizada para o pagamento das respectivas notas fiscais, como possibilita concomi-tantemente também a cobrança do ICMS sobre as mercadorias con-signadas nas notas não contabili-zadas com a agregação sobre o va-lor de percentual de 30%, referente ao fato gerador subsequente, ocor-rido quando das saídas posteriores sem documento fiscal.

Nesse caso, urge lembrarmos que essa cobrança simultânea não enseja concorrência de infrações, como ocorreria no caso de Conta mercadorias X NF não contabili-zadas, simplesmente em razão de se tratar de uma mesma merca-doria, a qual é objeto da cobrança sobre a receita utilizada para o seu pagamento, advindo de fato gera-dor pretérito e da sua saída subse-quente sem documento fiscal.

Destarte, como a receita mar-ginal utilizada para pagamento das notas fiscais não contabilizadas possivelmente seja a mesma recei-ta resultante da omissão de saídas de mercadorais tributáveis consta-tadas através da Conta Mercado-rias, foi sugerida a inclusão nesse levantamento como “Entradas não contabilizadas”, dos valores

das mercadorias tributáveis con-signadas nas notas fiscais não conta-bilizadas, a fim de que fosse cobrada a repercussão tributá-ria dessas mercadorias quanto a operação sub-sequente de saídas sem documento fiscal.

Descaracterizando assim a concorrência de infrações inicialmente ve-rificada, pois como as mer-cadorias consignadas nos docu-mentos fiscais não contabilizadas não tinham feito parte da aferição realizada através da Conta Merca-dorias, justamente por não terem sido contabilizadas, a inclusão das mesmas para cobrança do ICMS concernente a operação subse-quente não ensejaria uma nova concorrência de infrações.

Haja vista a inclusão desses valores como entradas na Conta Mercadorias não gerar qualquer irregularidade ou concorrência, como entendem alguns auditores, visto a repercussão resultante da inclusão dos valores das merca-dorias tributáveis consignadas nas notas fiscais não contabilizadas ter por cerne o fato gerador referente a operação de saída subsequente referente a estas mercadorias, ou seja, é como se estas mercadorias não contabilizadas como entradas tivessem tido uma saída subse-quente da empresa sem documen-to fiscal, sendo este o fato gerador objeto da acusação.

Perfilhando esse entendimen-to, infere-se que os valores refe-rentes às mercadorias tributáveis consignadas nos documentos fis-cais não contabilizados, ao serem incluídos como entradas na Conta Mercadorias, sofrerão uma agre-

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gação de 30%, já que não se está exigindo a tri-butação sobre a receita mar-ginal utilizada no desembol-so referente a aquisição, e sim, a tributação referente a

saída subsequente de tais mercadorias sem documento fiscal.

Inclusive, é de bom alvitre lembrarmos que tanto na acusação referente a notas fiscais não con-tabilizadas ou quanto a inclusão dessas notas fiscais na Conta Mer-cadorias, o direito ao crédito fiscal do contribuinte é legítimo, porém, deve ser requerido à Secretaria de Estado da Receita através de pro-cesso regular.

Pois mister se faz ressaltar, a fim de demonstrar a legitimidade do procedimento de inclusão de tais valores na Conta Mercadorias, que em vez de incluir os valores das mercadorias consignadas nas notas fiscais não contabilizadas na Conta Mercadorias, poderia simplesmente, com base na cons-tatação de ausência de contabili-zação das notas fiscais nos livros próprios, o auditor realizar con-comitantemente e diretamente a exigência referente ao ICMS da operação subsequente das mer-cadorias consignadas nas notas fiscais não contabilizadas com a agregação de 30%, exigindo assim a repercussão do ICMS referente a saída subsequente dessas merca-dorias sem documento fiscal.

Assim, conclui-se ser legítima a mantença da acusação fulcrada na Conta Mercadorias juntamente com a cobrança em separado da

repercussão do ICMS referente a saída subsequente dessas merca-dorias sem documento fiscal, em razão da constatação da falta de contabilização de notas fiscais de aquisição nos livros próprios (ope-ração subsequente).

Dessa forma, evidencia-se com nívea clareza a possibilidade legal de cobrança das duas formas isoladas ou de forma única, com a inclusão como entradas na Conta Mercadorias das mercadorias tri-butadas consignadas nas notas fis-cais não contabilizadas.

Diante dessas considerações, não entendemos como correta a tese levantada pelos que entendem haver concorrência, a quel asseve-ra o seguinte:

“restar claro que deixar de efetuar o registro de notas fiscais de aquisição no livro registro de entrada atrai a presunção legal de que a sa-ída será efetuada também sem a emissão de notas fis-cais.O mesmo não se pode afir-mar em relação ao resultado da CM, pois esta, diferen-temente, tem como ponto de partida o CMV, ou seja, baseado nos fatos mercantis que foram devidamente re-gistrados, para daí verificar se o percentual de agregação de 30% foi observado.Explicando melhor: se o re-sultado da CM não atingir o percentual mencionado, tem-se a possibilidade do cometimento de duas infra-ções, e não apenas uma como a literalidade do texto deixa transparecer _ margem de agregação inferior a 30% ou venda sem emissão de nota fiscal. Na primeira hipótese, as vendas foram feitas com

a emissão de nota fiscal, po-rém, com margem inferior ao percentual estabelecido; na segunda, mercadorias que adentraram legalmente no estabelecimento, com o res-pectivo registro no livro, fo-ram vendidas sem a emissão de notas fiscais. Portanto, se os fatos que geraram a infra-ção não são coincidentes, são fatos distintos, descabe falar--se em conflito de infrações”.

Pois quanto a estas alegações, mister se faz ressaltarmos que a presunção de omissão de saídas verificada através da Conta Merca-dorias leva em conta, para efeito de cobrança e repercussão tributária, a não obtenção pelo contribuinte do lucro bruto no percentual de 30%, o que determina, para efeitos fiscais e prova material, a infração de saídas de mercadorias sem no-tas fiscais, cabendo o ônus de ilidir a denúncia ao acusado.

Assim, vale frisar que existe sim, a possibilidade de o contri-buinte ter realizado todas as suas saídas de mercadorias com docu-mento fiscal, com TVA menor que 30%, porém, esse fato deve ser pro-vado, como ocorre, por exemplo, no caso das mercadorias comer-cializadas serem perfeitamente identificáveis, onde o contribuinte apresenta todas as notas referentes as operações de saídas, que con-frontadas com as operações de en-tradas e estoques, enseja a sucum-bência da autuação.

Portanto, nesses casos, ou o contribuinte prova que realizou todas as suas vendas com docu-mento fiscal, ou vai prevalecer a acusação de omissão de saídas, já que para o Fisco as saídas de mer-cadorias com margem de valor agregado inferior a 30% evidencia

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a omissão de saídas de mercado-rias tributáveis, cabendo a inver-são do ônus probante.

Nesse diapasão, apesar de sa-bermos que a conta mercadorias poderia ensejar duas infrações, no caso de vendas sem nota fiscal ou mesmo subfaturamento, infere-se não haver na legislação do ICMS/PB a possibilidade de duas infra-ções oriundas da Conta Merca-dorias, como suscitado, pois ou o contribuinte alcança a margem de valor agregado de 30% no exercício ou terá que provar ter efetuado suas vendas com notas fiscais, em se tra-tando de mercadorias perfeitamen-te identificadas. Caso contrário, será submetido a exação fulcrada na denúncia de omissão de saídas de mercadorias tributáveis.

Quanto a outra alegação que se embasa a corrente de pensamen-to diversa que entende não haver concorrência de infrações entre a Conta Mercadorias X NF não contabilizadas, a qual se reporta a seguinte alegação:

“Como visto, o art. 14 do DEL menciona o termo “re-gistro” dos estoques para fins de cálculo do CMV. Logo, tem-se a primeira e óbvia conclusão: a CM é calculada a partir dos fatos mercantis que foram devidamente re-gistrados pela empresa em sua escrituração fiscal, a partir de documentos que as comprovam: as notas fiscais.”

No caso em tela, observa-se que realmente a Conta Mercado-rias é calculada a partir de fatos mercantis que foram devidamen-te registrados e apresentados pelo contribuinte, o que não impede de a fiscalização realizar uma recons-tituição da Conta Mercadorias com valores evidentemente com-

provados através de notas fiscais de aquisições não contabilizadas, a exemplo do que ocorre na re-constituição do fluxo financeiro realizada através do Levantamento Financeiro, na reconstituição da Conta Caixa e na Conta Forne-cedores, em que a auditoria leva em conta os valores registrados e os apurados pela fiscalização, para efeito de reconstituição.

Assim, vislumbra-se que o mesmo acontece com a inclusão como entradas na Conta Mercado-rias, dos valores relativos à notas fiscais não contabilizadas, já que apesar de tais valores não estarem lançados no livro Registro de En-trada, nada impede que, pelo fato de terem feito parte das operações mercantis da empresa no exercício, possam também ser considerados como entradas, reconstituindo-se o cálculo do CMV e apurando-se a repercussão tributária constatada, como ocorre com a aplicação de outras técnicas de aferição.

Dessa forma, em razão das considerações tecidas, chega-se a clara ilação de haver sim, concor-rência de infrações entre a Con-ta Mercadorias X Notas Fiscais não contabilizadas, em razão das receita marginal utilizada para pagamento dessas notas já ser ob-jeto da cobrança realizada através

da Conta Mercadorias, referente a constatação de saídas de mercado-rias sem documento fiscal no mes-mo exercício.

Bem como, infere-se a possibi-lidade legítima e legal de se recons-tituir a Conta Mercadorias com valores de mercadorias tributadas não contabilizados como entradas, como ocorre com outras técnicas de aferição aplicada pelo Fisco, pois é pacífico e uníssono caber a fisca-lização perquirir operações não re-gistradas para fins de apuração da repercussão tributária resultante, tomando por lastro as operações registradas e apresentadas a fiscali-zação pelo contribuinte.

Por fim, mister se faz ressaltar que as considerações aqui tecidas se reportam mais uma vez apenas a um ponto de vista doutrinário acerca da matéria, o qual tem o ob-jetivo precípuo de contribuir para o aperfeiçoamento das normas que norteiam o ICMS, consequente-mente, tentar corrigir as distorções verificada no meandro da estrutu-ra tributária hodierna.

* RODRIGO ANTONIO ALVES ARAUJO é Auditor Fiscal

Tributária do Estado da Paraíba e colaborador de vários sites

jurídico/contábil, com mais de 70 artigos publicados, além de ministrar cursos e palestras na

área de Auditoria Fiscal/Contábil, Legislação do ICMS e Processo

Administrativo Tributário, exerceu por mais de 17 anos a função

judicante nos órgãos julgadores administrativos da Paraíba

(Julgador fiscal e Conselheiro do Conselho de Recursos Fiscais),

também é perito contábil judicial. Tem formação em Ciências

Contábeis UFPB e Pós-Graduação em Auditoria Fiscal/Contábil –

UFPB, Perícia Contábil – UNP-RN e Direito Tributário - IESP.

É autor do livro “ICMS-TEMAS POLÊMICOS-Uma visão crítica e

atualizada”.

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64 Revista RESUMO

Um choque na arrecadação, com aumento de impostos, é o que estamos vivenciando... As empre-sas estão cada vez mais preocupa-das com implicações dessas ações de combate à corrupção sobre contratos e licitações. Sempre que a economia está fraca, as empre-sas buscam fazer economia, e uma das formas de se fazer economia é OTIMIZAR o pagamento de im-postos.

Vem por ai leilões na área de petróleo, linhas de transmissão de energia, obras públicas serão reto-madas, E 2016 está pertíssimo de chegar e o Rio de Janeiro terá que estar pronto para as Olimpíadas e a gente sabe que as obras estão atrasadas.

A diferença entre o profissio-nal que trabalha como autônomo e o que está inserido em uma em-presa com unidades de negócios definidas e separadas, pode apon-tar caminhos para resistir à turbu-lência ou tentar crescer em meio a ela, a crise pode ser o empurrão que falta rumo a uma postura de maior organização do negócio em si e de planejamento para o futuro. A ideia não é apresentar um pro-duto ou um serviço, e sim uma so-lução, uma parceria.

- Pensar em fazer cortes de cus-tos e de pessoal vai afastar opor-tunidades, ainda impedir o seu crescimento quando a situação normalizar, que logicamente vai normalizar.- Aprimore seus métodos de con-trole.- Invista no conhecimento, na co-municação, nos seus contatos, no-vas tecnologias que permitam im-pulsionar a automatização de seus negócios.

O País não vai parar, é então nesse momento, que devem ser oferecidas soluções, que permitam que as empresas sobrevivam à cri-se e se mantenham competitivas. O aspecto comercial é parte funda-mental para atingir esse objetivo.

Não há uma receita específi-ca para que as empresas enfren-tem a situação de uma economia estagnada, pois cada setor é atin-gido de maneira diferente.

Será de suma importância ser criativo para atingir bons re-sultados. Com ou sem crise será preciso ter uma gestão estraté-gica, para poder garantir não só a sobrevivência, mas também o

desenvolvimento. Crescerá quem cumprir as metas estabelecidas e gerar melhores resultados.

Reservar tempo para traçar as metas e não mudar o foco. In-vestir em Informação se faz ne-cessário cada vez mais.

São e serão sempre vencedo-ras, as empresas que surpreendem o mercado com produtos e serviços novos, diferentes. As empresas para ‘terem’ tem que se reinventar. Tem que ter um diferencial. Um grande desafio para as pequenas e médias empresas será ser transparente, usar essa transparência como ferramenta de marketing, submetendo suas de-monstrações contábeis à auditoria externa... por que não? Falta infor-mação e o grande prejuízo em não ter esse diferencial, o que faz com que essas empresas tendam a ficar, cada vez mais, fora dos grandes mercados que adotaram a trans-parência como um pilar da Gover-nança Corporativa. É fundamental para a sobrevivência demonstrar a sua realidade, seja ela qual for, bem como os seus planos para admi-nistrar eventual desajuste. Quando você não informa com transparên-cia, pode parecer que existe algo a esconder.

E os efeitos são a geração de dú-

HAYLEY MISAEL | CONTADORA

Estar pronto na hora certa:

Alternativaspara o atual momento econômico

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vidas, desconfiança, descrédito. Se o empresário não entender que a transparência gera valor para a sua empresa, independente do tamanho do seu negócio, se não se comunicar de forma adequada com o mercado, não irá prosperar. As demonstrações contábeis e suas notas explicativas elaboradas em conformidade com as normas de contabilidade e audi-tadas, devem demonstrar de forma clara e objetiva a transparência da empresa. Se a empresa não puder apresentar esse “raio x” ao mercado com o qual se relaciona, estará sozi-nha, contrariando o único objetivo da criação de uma empresa que é ‘unir várias pessoas’, físicas e jurídi-cas, para fazer algo que uma pessoa não pode fazer sozinha.

A quantidade de informações geradas e recebidas todos os dias é para deixar qualquer um louco. O processo é dinâmico e difundido através da Internet, pelas redes so-ciais, sites, blogs e jornais eletrôni-cos, não para nunca!

Os empresários e o mercado têm que estar inquietos, praticar o brainstorming, o benchmarking e usar outras ferramentas, se achar necessário, para obter êxito no lan-çamento dos produtos/serviços a serem lançados no mercado.

A carência está em diversas áre-as de negócios, temos visto “cópia da cópia “ e nada de muito especial. Dizia Lavoisier: “no mundo dos ne-gócios pouco se cria, tudo se copia”. Verifiquem que essa falta de ideias é que tem deixado o Brasil numa posi-ção desfavorável diante do mercado mundial. A China cria uma gama de produtos, mesmo que sejam de qua-lidade duvidosa e espalham pelos quatro cantos do planeta, a preços convidativos.

Somos um dos países mais em-preendedores do mundo e não po-demos perder a oportunidade de mostrar nossa força, espírito de luta e perseverança.

Olimpíadas 2016, evento que o Brasil receberá, oportunidade de bons negócios, desde que usemos a inteligência para buscar novos hori-zontes.

O número de novos empreen-dimentos que surgem a cada ano no país é crescente e responde pela geração de novos postos de trabalho, além de contribuir para o desenvol-vimento econômico das localidades onde se instalam com repercussão em toda a economia, mas o número de empresas que fecham as portas no primeiro ano é assustador. Para manter uma empresa em funcio-

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namento e permanecer no ciclo de produção, crescimento e geração de emprego e renda, denota-se a necessidade de melhor gerenciar os ativos dessas organizações – o que se dá através de uma gestão eficaz do capital de giro, como forma de con-tribuir para a continuidade dessas empresas. É expressivo o percentual de empreendedores que alegam difi-culdades de obter acesso ao crédito e ao capital de giro, ferramenta neces-sária para auxiliar na realização dos negócios.

Por mais difícil que a situação pareça e a solução não seja visível, opções existem, mas vão exigir muito esforço e dedicação. O ponto fundamental para solucionar uma crise é tomar as decisões certas sem adiá-las por muito tempo. Uma cri-se financeira tem vários efeitos so-bre a vida de todos: depressão, an-siedade, autoestima baixa. Resolver uma crise financeira implica mudar de vida e tomar decisões muito im-portantes num momento delicado. Cortar o endividamento é preciso... e fazer um orçamento de renda e despesas. Nada de mergulhar nas possibilidades negativas, descon-siderando o trabalho e o potencial desse trabalho. Essa crise ‘uma hora’ vai passar!

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O Conselho Deliberati-vo do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Industrial da Paraíba

(Fain) aprovou, em reunião reali-zada este mês, a concessão de in-centivos fiscais para implantação ou ampliação de oito indústrias no estado. Os projetos somam in-vestimentos na ordem de R$ 65,7 milhões e devem gerar 330 empre-gos diretos nos municípios de João Pessoa, Campina Grande, Conde, Cabedelo e Gurinhém.

As empresas aprovadas pelo Conselho Deliberativo do Fain foram a Assa Abloy Nordeste Sis-temas de Segurança Ltda.; Rocha Asfalto – Indústria de Asfalto, Locação de Equipamentos e Ter-raplanagem Ltda.; Passo Firme Indústria e Comércio de Eletro-domésticos; Indústria CLM Es-quadria de Alumínio Ltda.; Super Massa Indústria de Argamassa

Ltda.; Smartpack Indústria e Co-mércio Ltda.; Verdebrita Benefi-ciamento e Comércio de Minérios Ltda.; e Fibratex Fibra Têxtil S/A.

Para garantir a concessão do incentivo fiscal, o Conselho Deli-berativo avaliou que as empresas apresentaram projetos importan-tes para o desenvolvimento indus-trial da Paraíba. Um dos empre-endimentos de destaque é a Assa Abloy Nordeste Sistemas de Segu-rança, que adquiriu a Metalúrgica Silvana, em Campina Grande. A AssaAbloy é líder mundial na fa-bricação de fechaduras e soluções para segurança e incorporou a em-presa paraibana para aumentar a atuação no mercado brasileiro.

Na reunião, também foi apro-vado o projeto industrial da empre-sa Passo Firme, que fabricará, no Conde, eletrodomésticos da marca Suggar. Com um investimento ava-liado em R$ 13,6 milhões, a expec-

tativa da empresa é crescer em 20% as vendas na Região Nordeste. “Para concorrer em um setor tão disputa-do como o nosso, o incentivo fiscal é imprescindível. Mas não estamos investindo na Paraíba só por cau-sa disso. A fábrica no Conde vai ser importante para estarmos mais próximos do mercado consumidor nordestino e diminuir os custos de logística”, observou Leandro Xavier Costa, vice-presidente executivo da Suggar.

Em Campina Grande, a em-presa Rocha Asfalto vai investir R$ 22,7 milhões e gerar 132 novos em-pregos diretos. “O incentivo fiscal vai ser fundamental para aumentar a nossa competitividade no mer-cado, para o crescimento do nosso parque industrial e geração de no-vos empregos. Tudo isso vai possi-bilitar que nós consigamos dobrar a nossa capacidade produtiva”, afir-mou Renato Dias, sócio-proprietá-rio da Rocha Asfalto.

Essa foi a primeira reunião do Conselho Deliberativo do Fain em 2015. Na ocasião, tomaram posse os novos membros: Laplace Gue-des, novo presidente do Conselho e secretário de Estado de Turismo e Desenvolvimento Econômico; Tárcio Handel, secretário de Esta-do de Planejamento, Gestão e Fi-nanças; João Azevedo, secretário de Estado de Infraestrutura, Ciên-cia, Tecnologia e Recursos Hídri-cos; e Wesley Gonçalves, superin-tendente do Banco do Nordeste.

Também participaram da reu-nião Marialvo Laureano, secretá-rio de Estado da Receita; Tatiana Domiciano, presidente da Cia de Desenvolvimento da Paraíba; Re-nato Lago, diretor da Federação das Indústrias da Paraíba; e Reginaldo Galvão Cavalcanti, representante da Federação das Micro e Pequenas Empresas do Estado da Paraíba.

Incentivos fiscaisINVESTIMENTOS

Fain aprova incentivos paraindústrias que devem gerar330 empregos diretos

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O Porto de Cabedelo, na Região Metropoli-tana de João Pessoa, terá um Terminal de Múltiplos Usos (TMU). Custeado com-pletamente pela iniciativa privada, por

meio de parceria entre a empresa paraibana Marlog Logística e o grupo português Mota-Engil, o TMU receberá um investimento de R$ 450 milhões para a implantação de uma área para movimentação de car-gas conteinerizadas que ocupará aproximadamente 100 mil metros quadrados, duplicando a capacidade do Porto.

No último dia 13 de maio, um protocolo de in-tenções para a construção do Terminal de Múltiplos Usos foi assinado pelo governador da Paraíba, Ricar-do Coutinho (PSB). Serão construídos dois novos berços de atracação com 600 metros de cais. A ex-pectativa é que o TMU possa gerar cerca de 300 em-pregos diretos durante a fase operacional e mais 300 indiretos no decorrer das obras de implantação do empreendimento.

A construção do novo terminal portuário esti-

mulará a economia de todo o Nordeste, garantindo apoio logístico para as empresas paraibanas e de esta-dos vizinhos que poderão utilizar um complexo com toda a infraestrutura necessária para o escoamento da produção.

O governador Ricardo Coutinho destacou a im-portância da parceria público-privada para viabilizar o projeto, que já estava previsto no Plano de Desenvol-vimento e Zoneamento (PDZ) do Porto de Cabedelo. “O projeto é público, foi realizado pelo governo do es-tado, os recursos estão escassos em todo o país, então tivemos que buscar parcerias com a iniciativa privada, para ampliar o número de empregos e a movimenta-ção de cargas. É um investimento que dialoga com o aumento da capacidade industrial do estado”, afirmou.

O presidente da Companhia Docas da Paraíba, Lucélio Cartaxo, frisou que o TMU representará a modernização do Porto de Cabedelo e o fortaleci-mento da economia paraibana. “Um investimento desse porte traz bons frutos para o estado, potenciali-zando a política de geração de emprego e renda, além

Paraíba e Portugal, juntos

PARCERIA

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de fortalecer a economia de toda a Paraíba”, avaliou.Como contrapartida, os investidores completarão

a dragagem de aprofundamento do canal de acesso e bacia de evolução do Porto de Cabedelo para 11 me-tros de profundidade. O protocolo de intenções prevê ainda a realização da manutenção das ruas de acesso ao TMU em Cabedelo pelo grupo privado. De acordo com os empresários, serão realizados também pro-gramas de qualificação profissional para que o em-preendimento absorva a mão de obra local.

Uma joint venture entre a empresa paraibana Mar-log Logística e a portuguesa Mota-Engil foi formada para a construção do Terminal de Múltiplos Usos. De acordo com o diretor-superintendente sócio-diretor da Marlog, José Arlan Rodrigues, o empreendimento será importante para a logística de todo o Nordeste e Cabedelo passará a exercer um papel ainda mais im-portante no cenário nacional.

“Cabedelo tem uma localização privilegiada e agora terá uma infraestrutura mais moderna. Esses fatores possibilitarão que o Porto de Cabedelo seja o

principal destino para a cabotagem (navegação entre portos do mesmo país) do Brasil”, afirmou José Ar-lan, destacando ainda os investimentos do governo em estradas para melhorar a logística na Paraíba. “O programa Caminhos da Paraíba é referência. É muito importante esse trabalho sincronizado com o poder público”, observou.

A Marlog Logística é uma empresa que faz par-te do Grupo Marajó Transporte, atuando há 45 anos nos segmentos de logística, distribuição e operações portuárias em vários estados do Nordeste. O grupo é atualmente o líder de movimentação de cargas no Porto de Cabedelo, com aproximadamente 1 milhão de toneladas movimentadas por ano.

O grupo português Mota-Engil foi fundado em 1946, está presente em 22 países e faz parte do ranking das 30 maiores empresas europeias. Possui diversos terminais portuários, como o Terminal Nor-te do Porto de Aveiro, Terminal de Sines e Terminal de Cruzeiros Marítimos, todos em Portugal, além do Terminal de Contêineres de Aventura, na Colômbia.

Protocolo de intenções é assinado para instalação de Terminal de Múltiplos Usos em Cabedelo

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A assistência domiciliar surgiu em meados do século XIX, na Ingla-terra, com algumas

tentativas de sistematização me-todológica sempre relacionada aos serviços de enfermagem. Mas foi nos EUA que este modelo de aten-ção à saúde ganhou forma e força produzindo um forte impacto na saúde da população.

No Brasil, o início da assistên-cia domiciliar deu-se em 1916, com

a criação do serviço de enfermeiras visitadoras no Rio de Janeiro.

Este tipo de serviço se caracte-riza pelo atendimento ao doente em seu domicílio onde as chances de re-cuperação são sempre maiores, pois o mesmo pode receber os cuidados necessários, no convívio com seus familiares, sendo destinado à pa-cientes que tenham dificuldades ou sejam impossibilitados de recebe-rem o atendimento médico externo (clínicas, consultórios, etc.).

Os determinantes da necessi-dade da assistência domiciliar são variados e complexos. Destacam--se os problemas crônicos de saú-de, as incapacidades funcionais e instrumentais da vida diária (AVD e AIVD), além das condições de “fragilidade” do indivíduo.

Para que o associado seja in-cluído no SAD é preciso que haja uma aceitação do paciente e da família e que seja identificada a presença de um cuidador no do-micílio, além de uma avaliação cri-teriosa médica e social.

O SAD possui uma equipe in-terdisciplinar que se subdivide em: Equipe Base – composta por mé-dico, assistente social e enfermeiro e Equipe de Apoio – composta por psicólogos, nutricionistas, fisiote-rapeutas e fonoaudiólogos.

O benefício é bom para todos. Para o paciente significa um me-nor risco de infecção e uma cura mais rápida junto com a família e no seu convívio social; para o plano de saúde uma redução de custos; enquanto para o hospital possibilita uma maior rotatividade de leitos.

Assistência domiciliarSAÚDE

O SAD – Serviço de Assistência Domiciliar da Afrafep Saúde foi criado em 01 de agosto de 2000, sendo uma proposta inovadora na Paraíba e tem como finalidade o atendimento de saúde no domicílio do associado

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Atualmente são atendidos no SAD-Afrafep cerca de 140 associa-dos, dividido o período de atendi-mento por pontuação, conforme instrumento aplicado e avaliado in loco pela equipe de saúde. Os pacientes de pontuação baixa são visitados esporadicamente, con-forme protocolo do serviço; os de pontuação média - são realizadas visitas mensais ou mais se houver necessidade, e os pacientes graves - são feitas visitas constantes du-rante a semana e quando solicita-do pela família. Os atendimentos são todos agendados. O SAD não atende casos de urgência. Para isso, contamos com serviço tercei-rizado de ambulâncias.

O funcionamento do SAD é de segunda a sexta nos horários da manhã (das 08:00h às 12:00h) e da tarde (das 14:00h às 18:00h) com sede no Afrafep Saúde. E pos-suímos, atualmente, 01 médico Geriatra, 01 Enfermeiro, 01 Assis-tente Social, 02 Nutricionistas, 18 Fisioterapeutas, 06 Fonoaudiólo-gos e 04 Psicólogos.

Dando ênfase aos trabalhos desenvolvidos dentro dos domi-cílios, há atividades sociais que visam interação entre os pacientes, familiares e cuidadores, como: En-contro anual de familiares e cui-

dadores do SAD, Caminhada dos idosos em parceria com a Unidas, campanha de vacinação contra a gripe para os idosos em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e a festa anual do natal dos pacientes.

A Equipe do SAD não só re-aliza atendimento em prol dos pacientes que se encontram nesse Serviço, mas também, aos nossos associados em geral, como por exemplo, os portadores de Dia-betes que são acompanhados por nutricionista e fisioterapeutas que atendem na POLICLÍNICA.

Por fim, no ano de 2014 a Equi-pe foi representada no 13º CIAD – Congresso Interdisciplinar de Assistência Domiciliar, realizada na cidade de São Paulo, quando na ocasião foram apresentados os trabalhos intitulados: PER-FIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES ATENDIDOS NO SERVIÇO DOMICILIAR PELA AFRAFEP NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA-PB e RELATO ASSISTENCIAL: PACIENTES PORTADORES DE ÚLCERAS POR PRESSÃO ATENDIDOS NO SERVIÇO DOMICILIAR PELA AFRAFEP NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA – PB, ambos apre-sentados pelo enfermeiro.

EQUIPE BASE: Euller Amorim, médico geriatra; Aristófenes Rolim, enfermeiro;e Leyla Renata Medeiros, Assistente Social

Os objetivos deste atendimento são:- Humanização da saúde - reintegrar o paciente ao ambiente familiar e social, acelerar o processo de recuperação do paciente através do afeto e da proximidade que ele irá manter com a família e/ou seu cuidador;- Desospitalização - reduzir a frequência das internações hospitalares através de um tratamento preventivo e/ou curativo, diminuindo os riscos de infecção hospitalar;- Reduzir os constantes deslocamentos dos pacientes para a realização de exames complementares; envolver familiares e cuidadores nos cuidados do paciente (cooperação assistencial);- Educar e instruir pacientes, familiares e cuidadores de noções básicas de saúde e de atitudes adequadas à boa evolução específica de cada caso;- Criar condições familiares para bem assistir às necessidades físicas, psíquicas e sociais do paciente, cuidadores e familiares;- Melhorar a qualidade de vida dos beneficiários atendidos;- Reduzir custos com internações hospitalares.

CONTATOS: 3533-5318 / 3533-5319

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MODA | SÔNIA IOST

ETIQUETA: FIM DE SEMANAVOCÊ é chamado para passar um fim de semana na casa de amigos, seja na praia, seja no interior. Primeira pergunta: o que levar? Não sendo preciso, chegue pelo menos com alguma bebida, uns chocolates, queijos, revistas. Seja criativa. Se resolverem de-mocraticamente dividir as des-pesas, não esqueça nada do que ficou sob sua responsabilidade.Se souber cozinhar, cozinhe. Se não, descasque os legumes, lave os pratos. Mantenha-se por perto, sem invadir a privacida-de dos anfitriões. Nada de ficar numa rede lendo um livro, en-quanto os outros trabalham. Se você é das que acordam cedo, aproveite para sair, em silêncio, compre jornais, um pão, um doce, qualquer coisa da região.Desapareça às vezes. Fique no quarto lendo, ou dê uma longa caminhada, evitando o “mal da cabana”, aquele que afeta as pes-soas que estão sempre presen-tes, quase uma sombra.Um bom hóspede deve ser bem humorado e muitíssimo bem disposto. Pronto para, se neces-sário, andar de bicicleta, escalar pequenos morros para ver o por do sol, andar de lancha, madru-gar para programas “rurais” ou curtir a praia logo cedinho. Tudo faz parte.Antes de aceitar o convite, pense bem se você vai aguentar o gru-po o fim de semana inteiro. Há casos em que voltam todos ini-migos... Fins de semana costu-mam ser testes bem perigosos...

O FRIZZ é resultado de fios quebradiços e ressecados, portanto, o primeiro conselho é manter os cabelos bem hidratados e com o corte em dia.

Outra medida que funciona é usar o secador para dar um jato de ar frio antes de sair de casa, o que faz com que os cabelos percam volume e fiquem mais domados.

Também não os lave com água quente, que resseca e aumenta o arrepiado.

Na praia, hidrate as madeixas com água de coco e use uma gar-rafinha de água mineral para enxaguá-los depois de entrar no mar.

Um truque: para acalmar o frizz durante o dia, use uma pomada de controle, como a Absolut Control da L´ Oreal. Aplique um pou-quinho na raiz com a ponta dos dedos, mas não exagere, evitando o aspecto empastado.

MODA: LIQUIDAÇÕESO “INVER-

NO” está aí, mais quente do que nunca. E a moda continua colori-da, transparente e bela. Portanto, as principais ten-dências do verão persistem.

As lojas propõem liquidações de verão – mesmo porque o co-mércio está num momento péssi-mo - e é hora de você aproveitar as pechinchas... Mas, cuidado! Há peças que merecem o investimen-to, outras não.

Vamos lá. As saias abaixo dos joelhos, retas ou rodadas, são uma boa pedida, pois a tendência deve continuar por muitas temporadas.

Tecidos com brilho são desta-ques também no inverno e várias marcas já aderiram à sua continui-dade.

Aposte também em vestidos curtos, secos e retos, os “tubinhos”

de antigamente, que são verda-deiros coringas. Os modelos com fendas são muito bem vindos e podem ser usados com meia-calça quando esfriar.

Calças retas valem o investi-mento, pois são versáteis e podem brincar com as sobreposições. Tons terrosos prometem brilhar e, como são indispensáveis, invista em camisas nessas cores.

Cintos e faixas com várias amarrações serão acessórios de destaque durante todo o ano. Pode adquirir sem hesitar.

Ah, não podemos esquecer o eterno jeans, sempre em alta. Apa-recem em todas as estações, por-tanto compre sem medo. Em cal-ças – skinny (pra quem tem pernas longas e finas ), flare (de cintura alta) ou retíssimas até os joelhos, abrindo bastante depois – em saias (longas ou estilo lápis), conjuntos de jaqueta e saia, fazem o charme e elegância da estação. São que nem o Rio de Janeiro: continua lindo!

BELEZA: COMO EVITAR O FRIZZ NO CABELO

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Uma história de coragem e sucesso. Há 45 anos, José Leodácio de Souza, (Dedé), natural de Serra Redonda-PB à 90km de João Pessoa, tinha um sonho, mas também um desao, ir para a cidade de João Pessoa. Aventurou-se no comércio da capital, inicialmente com um Box no Mercado Central com seu pai José Marcolino de Souza (in memorian), e logo após alguns anos, instalou-se no bairro de Manaíra. Então naquele tempo, sem nenhuma expectativa de crescimento até pela atual situação da cidade e do bairro naquela época, deu início a brilhante e abençoada evolução do “mercadinho de Seu Dedé”. Uma história de muito trabalho e fé. A vida sempre nos mostrou que as vitórias sempre foram acompanhadas de muito trabalho, dedicação e sacrifícios pessoais (TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE ‘‘lipenses 4;13’’)

Dedé, com sua esposa Marinalva Santos de Souza, foram ao longo desses 45 anos, expandindo o mix de produtos; o espaço físico, o número de colaboradores e hoje, sob a gestão de seu lho, o Supermercado Manaíra entra para o seleto rol dos 100 maiores contribuintes de ICMS do Estado da Paraíba, rearmando o compromisso de crescimento e desenvolvimento do nosso Estado, proporcionando a toda sociedade um conceito diferenciado de atendimento e qualidade no segmento Supermercadista.

Neste momento tão importante para nossa empresa familiar, genuinamente paraibana, queremos agradecer, primeiramente a DEUS, por esta conquista, a cada colaborador e a cada cliente que nesses 45 anos ajudaram a alcançar essa conquista, por isso, rearmamos o nosso compromisso da nossa marca: ‘‘Você já é de Casa’’.

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Restabelecida a incidência de PIS e da COFINS sobre receitas financeiras*

Em 1º de abril de 2015, foi publicado o Decreto nº 8.426 que restabelece a incidência de PIS e CO-FINS sobre receitas financeiras, inclusive decorrentes de operações realizadas para fins de hedge, auferidas pelas pessoas jurídicas sujeitas ao regime de apuração não-cumulativa.

As alíquotas do PIS e da COFINS estavam reduzi-das a 0% (zero), por força do Decreto nº 5.164, de 30 de julho de 2004 e do Decreto nº 5.442, de 9 de maio de 2005.

A partir de 1º de julho de 2015, as alíquotas do PIS e da COFINS sobre as chamadas receitas finan-ceiras serão de 0,65% e 4%, respectivamente.

O Decreto nº 8.426/15, contudo, está cercado de controvérsias. Primeiramente, sua constitucionalida-de e legalidade são questionáveis, uma vez que Decre-to do Poder Executivo não poderia, em tese, majorar as alíquotas daquelas contribuições. De acordo com o art. 153, §1º, da Constituição, o Executivo só poderia alterar, por decreto,a alíquota do Imposto de Impor-tação; Imposto de Exportação; IPI e IOF.

Além disso, o restabelecimento da incidência de PIS e COFINS sobre receitas financeiras não foi acom-panhado da concomitante permissão para que o con-tribuinte abatesse, na apuração da PIS e da COFINS, as despesas financeiras decorrentes de empréstimos e financiamentos. Nos contratos internacionais, por exemplo, eventual oscilação cambial positiva gerará tributação, enquantoeventual variação cambial nega-tiva não poderá ser descontada.

Novas regras para excluir da apuração do Lucro Real a Subvenção de Investimento recebida em fun-ção de benefício fiscal

Publicada em 1º de abril de2015, a Instrução Normativa – IN nº 1.556 da Receita Federal do Bra-sil - RFB, promoveu alterações na IN nº 1.515/2014,

introduzindo os parágrafos §§ 6º e 7º ao seu artigo 112, que trata sobre as Subvenções para Investimento.

Como se sabe, não devem ser computadas, na de-terminação do lucro real, as subvenções para inves-timento, registradas na reserva de lucros, que sejam utilizadas para (i) absorção de prejuízos, desde que anteriormente já tenham sido totalmente absorvidas as demais Reservas de Lucros, com exceção da Reser-va Legal ou (ii) aumento do capital social.

A inclusão do §7º ao artigo 112 da IN 1.515, con-tudo, inovou ao impedir a exclusão, na apuração do lucro real, da Subvenção de Investimento recebida em função de benefício fiscal, quando não houver obri-gatoriedade de aplicação da totalidade dos recursos na aquisição de bens ou direitos necessários à implan-tação ou expansão de empreendimento econômico, se inexistir sincronia e vinculação entre a percepção da vantagem e a aplicação dos recursos.

Essas novas exigências da IN já vinham sendo impostas pela fiscalização da RFB, mas sem respal-do legal, sendo derrubadas, por tal motivo, nas mais recentes decisões do Conselho Administrativo de Re-cursos Fiscais – CARF.

Atualmente, a IN 1.556/15 da RFB atinge sobre-maneira as empresas das regiões Nordeste e Norte, especialmente aquelas que gozam dos incentivos de (i) redução de 75% (setenta e cinco por cento) do IRPJ, por estarem na área de abrangência da SUDE-NE ou SUDAM, e (ii) crédito presumido de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS.

Nesses casos, eventual ausência da comprovação exigida poderá resultar no enquadramento dos in-centivos, pela RFB, como Subvenção de Custeio, sen-do incluídos, portanto, na base de cálculo do IRPJ e da CSLL, da COFINS e do PIS, sendo fundamental avaliar se os atuais controles da empresa já atendem às novas exigências da RFB.

* Os textos acima foram elaborados pelos advo-gadosIvete Malaquias Monteiro,Carlos André Pereira Lima e Thiago Castilho de A. Campos,sócios da Área Tributária do escritórioda Fonte, Advogados.

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