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REVISTA ESPECIALIZADA EM MEDICINA E SAÚDE SAÚDEATIVA LONGEVIDADE: Cirurgia Vascular: Cirurgia de varizes em pacientes na terceira idade Geriatria: Longevidade: a que custo? Educação e Saúde: Qualidade de vida no ambiente escolar Acupuntura: Acupuntura estética facial ANO 4 - Nº 26 | 2011 COM QUALIDADE É MELHOR.

Revista Saúde Ativa

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Revista Saúde Ativa - São José dos Campos

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Page 1: Revista Saúde Ativa

REVISTA ESPECIALIZADA EM MEDICINA E SAÚDE

SAÚDEATIVAREVISTA ESPECIALIZADA EM MEDICINA E SAÚDE

SAÚDEATIVA

LONGEVIDADE:

Cirurgia Vascular:

Cirurgia de varizes em pacientes na terceira idade

Geriatria:

Longevidade: a que custo?

Educação e Saúde:

Qualidade de vidano ambiente escolar

Acupuntura:

Acupuntura estética facial

ANO 4 - Nº 26 | 2011

COM QUALIDADEÉ MELHOR.

Page 2: Revista Saúde Ativa

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EDITORIAL

ANÚNCIO

ÍNDICE

CAPA Longevidade: com qualidade é 4

CIRURGIA PLÁSTICA E FISIOTERAPIA Fisioterapia Dermato-Funcional... 7

CIRURGIA VASCULAR Cirurgia de varizes em pacientes na terceira idade 8

GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Climatério e Menopausa 9

GERIATRIA Longevidade: a que custo? 10

EDUCAÇÃO E SAÚDE Educação e Longevidade 11

MASTOLOGIA Mastalgia: a dor mamária 12

NEFROLOGIA Hematúria (sangue na urina) 13

ODONTOLOGIA ESPECIALIZADA Maloclusão é tão sério assim? 14

PSICOLOGIA Burnout - (Parte 1) 15

OFTALMOLOGIA 3D na Oftalmologia 16

NUTRIÇÃO Alimentação na Terceira idade 17

INFECTOLOGIA Muita Saúde em 2011 18

PSICOLOGIA O mundo do hiperativo 18

ODONTOPEDIATRIA A saúde bucal e o coração 19

ACUPUNTURA Acupuntura estética facial 19

FISIOLOGIA DEEP RUNNING: Conheça mais sobre a corrida... 20

CIRURGIA BUCO MAXILO FACIAL Diagnóstico e tratamento de paciente padrão II 21

IMPLANTODONTIA Medo e ansiedade no tratamento odontológico 22

UROLOGIA Câncer de próstata 23

NEUROLOGIA Diabetes X Neurologia 24

GYROTONIC® Pilates: uma prática saudável! 25

EDUCAÇÃO E SAÚDE Qualidade de vida no ambiente escolar 26

Manter-se jovem é uma busca que parece cada vez mais importante na vida dos indi-víduos. A palavra “envelhecer” é temida e causa até pânico em alguns. O desconhecido sempre assusta: contra ele, o conhecimento. Descubra nas próximas páginas um sentido mais amplo para a longevidade, com dados importantes e dicas para nossos leitores. Nossos especialistas complementam esses dados com valiosas informações em suas respectivas áreas e dicas para você adotar desde já hábitos mais saudáveis.

Boa leitura!

Saúde Ativa é uma publicação bimestral dirigida à comunidade de São José dos Campos e Região

Tiragem: 6.000 exemplares

Gestora do projeto: WM & V8 Com. Ltda.

Diagramação e Arte: Flávio Ferb e Allan D`MarcoEditor responsável: Alejandro Vera

Conteúdo: Tieli C. Nakamura

Revisora: Teruka Minamissawa

A opinião dos colaboradores e dos leitores não necessariamente representa a opinião desta revista.

Envie sugestões e comentários para: [email protected]

Atendimento Comercial - (12) [email protected]

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Tel: (12) 3897-2300São José dos Campos:

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CAPA

Longevidade: com qualidade é melhor.

No Brasil, são mais de 19 milhões de idosos. Segundo o IBGE, em 2025 serão mais de 32 milhões, o sexto país em número de idosos no mundo.

Porém, muito se fala sobre manter-se jovem. Fórmulas mágicas prometem todo tipo de coisas, na promessa de uma saúde e beleza instantânea. E, por incrível que pareça, várias pessoas sofrem por isso: ter uma aparência jovial torna-se tão necessário na mente de alguns, que eles não medem esforços e se submetem a diversos procedimentos – muitas vezes de procedência duvidosa.

O que a maioria parece esquecer é que envelhecer é algo na-tural, ao contrário do mito da juventude eterna. Se, em vez disso, pensássemos em envelhecer com saúde, de maneira responsável, o estresse gerado seria muito menor, e a qualidade de vida seria mais importante que apenas uma questão estética. Pensaríamos mais, então, em nossa Longevidade.

O QUE É LONGEVIDADE

Longevidade 1 Longa duração de vida. 2 Qualidade de quem é lon-gevo. 3 Tempo que duram as espécies nas épocas geológicas.

O tema longevidade é recente. Os primeiros estudos reais sobre o

assunto surgiram há cerca de 30 anos, e por isso as opiniões dos especia-

listas ainda são contraditórias. Porém, as já famosas recomendações em

relação ao tabagismo, ao consumo em excesso de álcool e à adoção de

uma alimentação balanceada parecem ser unânimes entre os especialis-

tas. Os exercícios físicos também são aconselhados, com a ressalva de que

devem ser feitos com acompanhamento médico e com a ajuda de um

especialista, que irão orientar o melhor tipo de exercício e como ele deve

ser praticado para obter os resultados desejados.

Mas mesmo com a maior conscientização e preocupação com a saúde

nas últimas décadas, o número de pessoas com doenças graves, como a

hipertensão, tem aumentado significativamente. Além disso, as doenças

de fundo emocional - como a depressão e os distúrbios de ansiedade -

também têm diminuído a qualidade de vida das pessoas e preocupado

os especialistas em longevidade. O que fazer, então, para viver mais e

envelhecer com saúde?

DOENÇAS, HÁBITOS SAUDÁVEIS E LONGEVIDADESegundo o Dr. Roberto Schoueri Jr., Diretor Técnico do Hos-

pital Reger em São José dos Campos, “A preocupação com o

envelhecimento saudável deve nos acompanhar a vida inteira,

mas mais especificamente após atingir a vida adulta. Uma vida

adulta com bons hábitos aumenta as chances de se conseguir

uma velhice prazerosa.”

As doenças endócrinas como osteoporo-

se, hipertensão e diabetes são proble-

mas comuns nesta faixa etária. E elas

podem, e devem, ser prevenidas

o quanto antes, por meio de

alguns hábitos simples, am-

plamente defendidos e

divulgados.

Cuidar da alimen-

tação é fundamental.

A má alimentação é

uma das principais

causas dessas doen-

ças. Uma dieta rica

em colesterol e açúcar

é cada vez mais co-

mum, principalmente

nos grandes centros

urbanos. Procurar

alimentar-se de forma

mais balanceada aju-

da não somente

no combate à hipertensão, como garante os nutrientes de que

o corpo necessita para seu bom funcionamento – e que reflete

diretamente na qualidade de vida e consequentemente na pre-

servação do corpo. Todos os alimentos devem ser consumidos,

porém em pequenas quantidades. Não é necessário cortar gor-

duras, muito menos os carboidratos, muitas vezes apontados

como vilões. As gorduras insaturadas são importantes, principal-

mente ao bom funcionamento dos intestinos, elas combatem

o colesterol e podem ser encontradas, por exemplo, no azeite e

nas castanhas.

Os vícios são inimigos declarados nesta empreitada. Deve-

mos evitar substâncias que viciam, como o cigarro. O tabagismo

está diretamente relacionado à osteoporose e às doenças car-

diovasculares, além de ser um forte complicador do diabetes e

outros males à saúde.

O estresse contínuo é outro vilão que compromete nosso

futuro, e está intrinsecamente ligado à hipertensão e ao diabe-

tes: quando um indivíduo sente estresse, doses de adrenalina

são lançadas na corrente sanguínea, os batimentos cardíacos

aumentam e reservas de açúcar são convertidas em glicose,

para garantir uma dose maior de energia ao corpo. Em períodos

prolongados, a frequência dessas crises de estresse pode afetar

as artérias do coração e o alto nível de glicose pode gerar diabe-

tes e obesidade. Além disso, a oscilação dos hormônios, princi-

palmente o cortisol, também pode prejudicar os neurônios do

cérebro e, consequentemente, gerar os lapsos de memória asso-

ciados ao estresse crônico:

“O cortisol permanentemente em níveis elevados, é mui-

to prejudicial à saúde, levando à hipertensão, ao diabetes, ao

espasmo coronariano, baixando a imunidade. Aprender a lidar

com o estresse, evitando que se torne crônico, é essencial

para atingir uma velhice saudável.” - afirma o Dr.

Schoueri.

Logo, precisamos praticar o

quanto antes uma atitude ativa

de prevenção e cuidados para

uma velhice mais sadia.

Page 4: Revista Saúde Ativa

766 7

CIRURGIA PLÁSTICA E FISIOTERAPIA

Dra. Luciana SouzaCREFITO 3/ 128891-F• Fisioterapeuta graduada pela Universidade Paulista – UNIP• Especialista em Fisioterapia Dermato Funcional – UNICASTELO [email protected]

Dr. Evaldo LuqueCRM 25261• Médico Cirurgião Plástico graduado e especialista pela Santa Casa de São [email protected]

Unidade São José dos CamposTel: 12 - 3027.7595 | 9744.6020

Rua Coronel João Cursino, 256 – Vila Adyanna

Unidade São PauloTel: 11 - 5054.0202 | 11 5051.0415

Av. Jandira, 295 - 4° andar - Moema

DICAS PARA VIVER MELHOR

1. Alimente-se bem e evite “dietas milagrosas”. Nosso corpo

precisa de vários itens que podemos encontrar nos alimentos.

Busque um especialista, mais vale investir no que você come,

do que em remédios. Pessoas com diabetes ou tendência, de-

vem ter atenção redobrada com este imprescindível item da

nossa saúde. Em pessoas acima do peso, a redução de 5% do

peso geral traz benefícios para o controle da hipertensão, pro-

duzindo uma grande diferença nos índices da pressão arterial.

2. Exercite sua mente. O cérebro é como os músculos de

nosso corpo, precisa ser exercitado para funcionar plenamen-

te. Os neurologistas recomendam atividades que exijam o ra-

ciocínio, como palavras cruzadas e jogos de tabuleiro. Ler é um

ótimo exercício.

3. É possível cuidar dos ossos para prevenir a osteoporose

e possíveis fraturas. A atividade física regular acompanhada por

profissionais especializados e médico de confiança – muscula-

ção, hidroginástica, caminhadas – integrados a uma alimenta-

ção adequada trazem grandes benefícios.

VIVER MAIS E MELHOR

O IBGE afirma que há 23.760 pessoas no Brasil com mais

de 100 anos em uma população de 190,7 milhões, ou seja, 1,2

centenários para cada 10 mil pessoas - um número similar ao

dos Estados Unidos: são os centenários, pessoas privilegiadas

do ponto de vista genético.

Atualmente um grupo de pesquisadores da Universidade

de Boston dedica-se a entender esta população, pessoas que

não somente viveram bastante, mas ainda preservam bem-

-estar físico e mental, procurando identificar os fatores genô-

micos que contribuem para a longevidade excepcional.

Enquanto os resultados desta pesquisa não forem oficiali-

zados, uma verdade é certeira: viver muito a custa do controle

de doenças e baixa qualidade de vida não deve ser prioridade

para ninguém. Enquanto a humanidade evolui sua expectativa

de vida, precisa entender que devemos, desde já, exigir de nós

mesmos uma longevidade saudável.

4. Tenha fé, seja um otimista. Seja por meio de uma religião,

causa ou mesmo livros de auto ajuda. Pessoas que cultivam

uma atitude mais positiva de vida lidam melhor com os obs-

táculos e problemas. Lembre-se. o estresse afeta sua saúde.

Longevidadee estética

A cirurgia plástica pode ser grande aliada para aqueles que buscam elevar sua autoestima, seja em procedimentos reparadores ou estéticos. Porém, manter uma aparência jovial depende de vários outro aspectos, que sempre recomendamos a nossos clien-tes.

Em primeiro lugar, conheça seus antepassados. A carga genética que carregamos poderá ser fundamen-tal para amenizar algumas doenças no futuro, como hipertensão, diabetes e Alzheimer. Caso você tenha algum histórico em sua família, comece o quanto an-tes a prevenir-se, visitando um médico especialista e realizando os tratamentos aconselhados por ele.

Em segundo lugar, conheça a si mesmo. Saiba quais são suas limitações e expe-rimente novas formas de se sentir bem. Pensar em uma alimentação saudável pode ser um mar-tírio para al-

guns, mas existem milhares de receitas que poderão agradar seu paladar. Os exercícios também são outro martírio, mas busque conhecer as várias opções dis-poníveis nas academias e veja qual lhe agrada mais – o que não pode é ficar parado: seguir uma dieta equilibrada, fazer exercícios regulares e evitar o es-tresse ajuda a manter os tecidos e órgãos do corpo em melhor forma, ajudando também no sistema imu-nológico, retardando o processo do envelhecimento. Os exercícios físicos ainda ajudam a aliviar o estresse, liberando importantes substâncias para o corpo, além da endorfina, que proporciona ao corpo um senti-mento de prazer e bem-estar.

Em terceiro lugar, fique atento, pois alguns hábitos são desaconselhados e podem prejudicar todo o seu desempenho. O fumo é o principal vilão de quem quer se manter jovem. Além de prejudicar os órgãos internamente e ser a causa direta de várias doenças, causa danos à pele, fazendo com que a pessoa aparente mais envelhecida ain-da. O excesso de be-bida alcoólica, de sol e estresse também tem o mesmo efeito e deve ser evitado.

E não se esqueça do mais importante: seja feliz! A autoestima, as conquistas e realiza-ções de nossos sonhos são fundamentais para nosso coração e nossa mente. No mais, siga a orientação dos médi-cos e preocupe-se ape-nas com seu próprio bem-estar!

CAPA

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Cirurgia de varizes em pacientes na terceira idade

CIRURGIA VASCULAR

Com a evolução da idade da população em nos-so pais, o contingente de terceira idade está se ex-pandindo.

Como as varizes são uma patologia que se tor-na mais frequente com o passar dos anos, somos nós, profissionais da área, cada vez mais solicitados a tomar uma atitude em relação a elas. Os pacien-tes são mais frágeis sob estresse cirúrgico, o que tem sido um desafio para nós cirurgiões vasculares. Porém, são ativos fisica-mente, e do ponto de vis-ta econômico vários estão ainda em atividade. Portanto, temos que resolver o problema varicoso que os está impedindo de uma vida plena.

Normalmente, nesses casos, o tratamento era clí-nico e receitávamos um medicamento flebotrópico, (daflon, venocur tríplex, diosmin, castanha da índia, hisperidina etc.) e uma meia elástica . Porém, isso não vale para uma pessoa que dirige longas distâncias ou que tenha que enfrentar um escritório o dia inteiro,

ou mesmo um balcão. É uma situação incômoda e alguns pacientes não se adaptam a ela.

A conduta nesses casos tem que ser curativa e com isso a cirurgia se impõe. Porém, não tem sentido ser o mesmo procedimento a ser feito num jovem

cuja expectativa de vida é bem maior e cuja estética é um fator relevante. Na terceira idade a propos-ta é pontual: localizar a fonte do problema e fazer somente a sua correção, sem interferir no resto. Seria apenas com o obje-tivo de devolver a saúde ao paciente.

Para isso, contribuiu muito o desenvolvimento do aparelho de ultrassom portátil, que pode ser usa-do tanto no consultório como no centro cirúrgico. Com ele “enxergando” dentro do paciente, é possí-vel corrigir somente a falha principal. A internação é quase ambulatorial, o tempo de repouso inexistente e a agressão cirúrgica baixa. Podemos assim atingir um público necessitado, que estava sem um recurso adequado a suas necessidades.

“Na terceira idade a proposta é pontual:

localizar a fonte do proble-ma e fazer somente a sua

correção”

“Os primeiros sinais do climatério podem ocorrer

vários anos antes da menopausa”

Dr. Flávio Soares de CamargoAngiologista e Cirurgião VascularCRM 14.922• Formado pela FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) - SP.• Especialização em cirurgia vascular no HCFMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) - SP.

Climatério e Menopausa

O aumento da expectativa de vida no último sé-culo levou a uma mudança considerável na maneira de se encararem dois importantes períodos da vida da mulher: o climatério e a menopausa.

O climatério é a fase da vida em que ocorre a transição do período reprodutivo ou fértil para o não reprodutivo, devido à diminuição dos hormônios sexuais produzidos pelos ovários. A menopausa é o marco dessa fase, correspondendo ao último perío-do menstrual, mas somente reconhecida após pas-sados 12 meses da sua ocorrência.

Na maioria das mulheres, a menopausa ocorre entre os 45 e os 55 anos de idade, em média aos 50 anos. Assim, as mulheres de hoje vivem em um esta-do de carência hormonal durante cerca de 25 anos, ou seja, um terço de suas vidas. Por outro lado, os primeiros sinais do climatério podem ocorrer vários anos antes da menopausa.

O climatério é um acontecimento fisiológico na vida da mulher, relacionado à perda da função repro-dutora, mas também abrange vários outros proces-sos em órgãos e tecidos, causados pela carência do hormônio estrogênio, antes produzido pelos ovários.

As manifestações do climatério e da menopausa variam bastante. O primeiro sintoma que surge nessa fase é a irregularidade menstrual, com atrasos mens-truais, excessos ou encurtamento dos ciclos. Outra queixa frequente são os fogachos ou ondas de ca-

lor que causam vermelhidão súbita sobre a face e o tronco, acompanhados por uma sensação intensa de calor no corpo e por transpiração. Podem aparecer a qualquer hora e muitas vezes são tão desagradáveis que chegam a interferir nas atividades do dia a dia.

Os sintomas de alteração de humor são freqüen-tes, como irritabilidade, ansiedade e depressão. A atrofia da mucosa urogenital também pode ocorrer e trazer uma série de sintomas, como ressecamento vaginal, infecção e incontinência urinária. As queixas sexuais também ocorrem nessa fase e há perda im-portante da elasticidade da pele.

Além dos sintomas desagradáveis, duas doenças se relacionam diretamente com o período climatéri-co: doença cardiovascular e osteoporose.

Por ser o climatério tão importante e cheio de sintomas indesejáveis, torna-se necessária uma maior prevenção. Hábitos e costumes adotados an-tes da ocorrência dos primeiros sinais podem preve-nir muitos dos inconvenientes, tais como:

- Bons hábitos dietéticos com refeições mais leves e freqüentes.- Aumento da ingestão de cálcio, como em leites e derivados.- Ingestão de água em grandes quantidades.- Prática regular de atividades físicas.- Evitar consumo de álcool e cigarro.- Manutenção do peso ideal.

Em relação ao tratamento, com orientação médi-ca, podem ser utilizados desde de terapia hormonal em suas diversas formulações até medicações espe-cíficas para o sintoma apresentado, como aquela que trata apenas as ondas de calor.

Como os efeitos da carência estrogênica são di-ferentes para cada mulher, não há uma regra geral para tratamento, sendo que as necessidades preven-tivas ou terapêuticas podem se modificar ao longo do tempo, das condições de saúde e do bem-estar individual.

Tel: 12 - 3921.8063 | 3921.6991 Rua Guarujá, 21 - Jardim Apolo - SJ Campos/SP

Tel: 12 - 3923.4146 | 3923.4166 www.duoclin.com.br

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Dra. Adriana F. Presoto AlvesGinecologia e Obstetrícia CRM 119455TEGO 0004/2009• Ultrassonografia em Ginecologia e Obstetrícia• Especialização em Climatério e Sexualidade Humana pela USP

Dra Viviane F. FerlingGinecologia clinica e Cirúrgica / ObstetríciaCRM: 113082 SP

GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

Page 6: Revista Saúde Ativa

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dade será uma situação normal para as gerações que hoje estão na adolescência.

O Japão tem a população mundial mais velha - mais de 20% dos japoneses têm mais de 65 anos, e havia 44.449 centenários no país em setembro de 2010. De acordo com projeções da Organização das Nações Unidas (ONU), a população centenária do planeta deve chegar a 2,2 milhões em 2050.

O desafio será proporcionar qualidade de vida e uma existência feliz às populações que estão vi-vendo mais e, principalmente, educar as crianças, na escola e no lar, a adquirirem hábitos cotidianos saudáveis para retardarem ou diminuírem os efeitos do avanço da idade, tais como: alimentação equili-brada e saudável; prática regular de atividades físicas conciliadas com práticas prazerosas, como descanso, lazer e cultura.

EDUCAÇÃO E SAÚDE

Educação e Longevidade

Margareth Macedo de Morais• Licenciada em Matemática• Licenciada em Pedagogia• Especialização em Psicopedagogia• Diretora da Escola Grilo Falante

Raquel Di Monaco Pedagoga• Especialização em Coordenação Pedagógica• Especialização em Linguística Aplicada• Coordenadora Pedagógica da Escola Grilo Falante

Desde o início da civilização, o sonho de “perma-necer eternamente jovem” acompanha o homem. Assim, ao longo dos anos a ciência dedicou grande parte de suas pesquisas para retardar processos liga-dos ao envelhecimento.

Com o avanço da medicina, a expectativa de vida da população aumentou. Segundo dados do Insti-tuto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nas últimas três décadas, a expectativa de vida no Brasil aumentou 11 anos. Há duas décadas, sete em cada cem brasileiros tinham idade superior a sessenta anos. Hoje, são dez em cem.

Em países mais desenvolvidos, devido ao au-mento dos padrões de vida e da quase erradicação de doenças infecciosas, a expectativa de vida vem aumentando de forma contínua. Especialistas afir-mam que viver mais de cem anos e em plena ativi-

Tel: 12 - 3911.4367 www.escolagrilofalante.com.br

Rua Santa Elza, 218 - Vila Adyana - SJ Campos - São Paulo

A primeira infância é um solo extremamente fér-til para se plantarem as sementes que germinarão e frutificarão por toda a vida. Os conhecimentos traba-lhados na Educação Infantil farão parte da formação integral do ser humano.

A criança apresenta enorme receptividade para absorção de informações. O hábito de ler, se introdu-zido desde pequeno, torna-se enorme aliado duran-te toda a vida. Estimular as atividades cognitivas na terceira idade por meio da leitura é uma ótima forma de manter o cérebro “em forma”.

A prática de exercícios físicos na infância con-tribui para que se desenvolvam o respeito ao corpo, senso coletivo e espírito esportivo, proporcionando ótimos resultados na vida adulta.

Os hábitos de higiene oral iniciam desde o nas-cimento. A conscientização da importância do cui-dar da boquinha, mesmo antes do surgimento da primeira dentição, e principalmente durante a troca para os dentes permanentes, farão toda a diferença no histórico da saúde bucal de todos nós.

A socialização na tenra idade torna-se mais es-pontânea quando estimulada de forma correta. O

Aprendizados para toda a vida

ser humano deve aprender a conviver em grupo e a respeitar o próximo na formação de seu caráter e de suas convicções. São nos primeiros anos de vida que descobrimos a importância do brincar e que através dele abriremos portas para a interação com o mun-do. O sucesso da vida adulta e a conduta que fará a diferença estão ligados diretamente ao bom relacio-namento pessoal que se introduzirá na infância.

A qualidade do viver está ligada diretamente ao nosso comportamento. Possuímos uma memória corporal que nos cobrará, mais cedo ou mais tarde, os atos que realizamos durante toda a vida. Propor-cionar educação familiar e escolar de qualidade, per-meadas por valores que acompanharão seus filhos para a vida toda, abrirão os caminhos que percorre-rão.

A criança de hoje será o idoso de amanhã, por-tanto, trate de construir uma vida de muito amor e sabedoria, para que possamos ser queridos e ampa-rados até nossos últimos momentos.

Não importa a quantidade de tempo que se pas-sa com uma criança, mas sim a qualidade desses mo-mentos.

Longevidade:a que custo?

GERIATRIA

Tel: 12 - [email protected] Engenheiro Prudente Meireles de Moraes, 646 - Vila Adyanna - SJ Campos/SP

Todos queremos envelhecer bem. Dói-nos imaginar que teremos que enfrentar perdas, limites e, para evitá-los, buscamos alguma mágica. As promessas são inúmeras, as decepções maiores ainda. Os suplementos vitamínicos têm eficácia duvidosa, a suplementação com os oligoe-lementos aumenta a mortalidade, o vinho tinto e o Ras-veratrol, bolas da vez, prometem milagres até a próxima meta-análise jogar por terra mais uma fórmula milagrosa, como ocorreu com os anti-inflamatórios e os hormônios (estradiol, testosterona, DHEA), excelentes produtos quan-do bem indicados, mas perigosos quando empregados sem critério.

A busca por uma pílula mágica sempre seduziu o homem. Nos mais antigos papiros egípcios já havia solu-ções e há toda uma história de fracassos decorrentes de um erro de abordagem: o envelhecimento não é uma doença tratável com um re-médio, assim como a gravi-dez ou a adolescência. É um fenômeno natural que, para ser prazeroso e nos propor-cionar satisfação deve ser encarado de frente, com inteli-gência. Afinal, o que de fato a idade nos traz são diversas transformações, que devem ser fontes de aprendizagem e não apenas ser encaradas como perdas.

Por outro lado, inúmeras pesquisas nos dão algumas dicas de como nos conduzir saudáveis até o último dia de vida. As pesquisas mais consistentes mostram que há hábitos que adiam o aparecimento de doenças: praticar exercícios físicos, alimentar-se com parcimônia, com uma alimentação variada que privilegie vegetais (sem exclusi-vidade), fazer o seguimento médico profilático, detectan-do precocemente as doenças trazidas pelo tempo, pelos

hábitos e pela carga genética (diabetes, hipertensão, disli-pidemias, etc), respeitar as horas de sono. Enfim, são diver-sas as orientações, todas já pertencentes ao rol dos conhe-cimentos de todos. Esses hábitos têm levado populações inteiras, nos países desenvolvidos, a atingirem recordes populacionais de idosos chegando cada vez mais perto do limite biológico da vida, mantendo a independência funcional e a lucidez.

Ora, se todos sabemos como devemos nos conduzir, por que será que persistimos buscando uma pílula mági-ca? Talvez o esforço que a busca consistente de uma velhi-ce saudável exige seja excessivo. Talvez muitos tenhamos a ilusão de que os outros precisam se esforçar, mas nós não. Eu posso fumar, beber, ter comportamentos de ris-co, trabalhar feito um maluco, fazer dez coisas ao mesmo

tempo, posso ignorar meus antecedentes familiares, pri-vilegiar o prazer momentâ-neo. Haja onipotência! Mas os anos passam, os valores mudam, aprimoram-se e provavelmente o instinto de

sobrevivência, a força da vida vai falar mais alto. Sempre é tempo de repensar, de adotar hábitos mais saudáveis. Comece hoje.

A renúncia dos prazeres imediatos é muito dolorosa: “eu mereço esse doce, esse cigarro, esse álcool, esse sexo”. Claro, realmente tudo é permitido, não somos ascetas, a vida para valer a pena tem que ser recheada de momen-tos de prazer, de compartilhamento, de alegria e as regras existem para justificar as exceções; ora, aproveite, carpe diem! É nossa obrigação conviver com esse paradoxo: cui-dar-se – mas nem tanto, buscar a alegria e o prazer – mas nem tanto. Cuidar-se e ter prazer não são aspectos disso-ciados da vida, ao contrário, são associados, um depende do outro. É fundamental mantermos a consciência de que todas as conquistas são fruto de um esforço, de uma dedicação. Por mais difícil que seja, não há outro cami-nho: cuide de sua alimentação, pratique exercícios físicos moderados regularmente, não fume, visite seu médico e seu dentista regularmente e, conforme o caso, busque também a ajuda de outros profissionais capacitados para lhe auxiliar – fisioterapeuta, psicólogo, etc. Mantenha a ca-beça ativa, desenvolva novas habilidades, tenha sempre novos desafios. Enfim, goste de você e as coisas tenderão a correr bem por muitos e muitos anos.

“Sempre é tempo de repen-sar, de adotar hábitos mais

saudáveis”

Dr. Roberto Schouri JuniorMédico GeriatraCRM 48201 SPDiretor Técnico do Hospital REGER

Page 7: Revista Saúde Ativa

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Mastalgia: A dor mamária

MASTOLOGIA

Dor é a queixa mamária mais frequente relatada pelas mulheres. É um problema comumente relatado tanto no exame feito por um agente de saúde como no consultório de mastologia. Acredita-se que 80% das mulheres terão, em alguma fase da vida, dor nas mamas.

A mastalgia pode ser dividida em dois grupos: dor de origem mamária e a dor extramamária, sendo esta originária em outro órgão ou tecido, porém referida na mama.

Dentre as dores de ori-gem mamária temos aque-las relacionadas ao ciclo menstrual, chamada mas-talgia cíclica, e caracteriza-se pelo aumento do volume mamário e presença de dor que pode ser leve, mode-rada ou intensa. Ocorre maior intensidade no perío-do pré-menstrual e geralmente melhora assim que acontece a menstruação. Alguns casos necessitam de tratamento medicamentoso, principalmente quando a dor traz problemas de aspecto social, sexual e ocu-pacional.

A mastalgia acíclica tem origem mamária. Não se relaciona ao período menstrual, portanto, sua inten-sidade não é influenciada pelas variações hormonais. Dentre as causas mais comuns temos as mastites (processos inflamatórios), traumas, cistos, tumores benignos e o próprio câncer. O dito popular de que “o câncer não dói” é realmente lenda. O câncer de mama pode apresentar dor, porém apenas 7% dos casos de

Dor de origem mamária• Mastalgia cíclica• Mastites • Trauma na mama• Tromboflebites • Cistos• Tumores benignos• Câncer de mama

dor mamária estão relacionados ao câncer.A dor extramamária tem origem em sítios fora da

glândula mamária com irradiação para ela. As causas músculoesqueléticas como as condrites (inflamação nas articulações das costelas), ombro doloroso, fibro-mialgia são as mais comuns. Outras causas incluem a dor de origem cardíaca (angina e infarto), as inflama-ções pulmonares (pleurite e embolia) e doenças gas-trointestinais (refluxo gastroesofágico, gastrite, cálcu-

lo na vesícula). Existem também medicamen-tos que podem levar a dor mamária como os anticoncepcionais hor-monais, a terapia de reposição hormonal do climatério, alguns anti-depressivos, anti-hiper-

tensivos e antimicrobianos.Quando se afasta a possibilidade de todas essas

causas de dor mamária, podemos estar diante de mastalgia de origem psicológica, que tem como prin-cipal motivo o medo do câncer – a cancerofobia.

Podemos concluir que a dor mamária é um sinto-ma muito comum entre mulheres em qualquer faixa etária. No seu diagnóstico devemos pesquisar as di-versas causas, dentre elas o próprio câncer. O trata-mento deverá ser individualizado, buscando sempre combater a causa principal. A orientação verbal e o uso de medicamentos, em alguns casos, podem levar ao sucesso terapêutico.

Dra. Bibiana Del Monaco Silva MisumiMastologista formada pela UNIFESP- Universidade Federal de São PauloCRM: 117.005• Título de Especialista em Mastologia• Titulo de Habilitação em Mamografia

Dr. Luis Henrique Ferreira de MoraesMastologista - CRM:90.979• Titulo de Especialista em Mastologia• Título de Habilitação em Mamografia• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Mastologia

Tel: 12 - 3923.4146 | 3923.4166 www.duoclin.com.brRua Marcondes Salgado, 74 - Vila Adyanna - SJ Campos/SP

“A dor mamária é um sin-toma muito comum entre

mulheres em qualquer faixa etária ”

“Sangue na urina é um sinal importante para uma

possível doença renal”

Causas de Mastalgia

Causas de hematúria

Musculoesqueléticas• Síndrome da dor em parede torácica• Costocondrites / Tietze• Trauma de parede torácica/ fratura de costela• Fibromialgia• Radiculopatia cervical• Dor no ombro• Herpes Zóster

Outras causas• Doença coronariana (angina)• Pericardite• Embolia pulmonar• Pleurite• Refluxo gastroesofágico• Gastrite• Colelitíase• Medicamentosa• Psicológica

NEFROLOGIA

Hematúria (sangue na urina)

Hematúria, que quer dizer literalmente “sangue na urina”, é um sinal importante de alerta para uma pos-sível doença renal, que não deve ser negligenciada, nem pelo médico, nem pelo paciente. Uma pequena quantidade de hemácias (glóbulos vermelhos) é nor-mal na urina, e não deve ser motivo de preocupação, mas acima dos limites da normalidade, deve ser inter-pretada com cuidado.

A hematúria pode ser macroscópica ou micros-cópica: macroscópica quando a presença do sangue é evidente, com a urina de cor avermelhada, rosada ou “cor de coca-cola”, dependendo da quantidade de sangue presente na urina. Já a hematúria microscópi-ca não é visível a olho nu, sendo observada com uso de microscópio, preferencialmente a primeira urina da manhã, e após uma correta higienização externa.

Como as causas são muito variadas, procuramos identificar as mais simples e frequentes, como cálcu-los renais, infecções urinárias, nefrites, doença renal policística, cistos simples, trauma renal, cirurgia re-nal, de bexiga ou próstata, uso de anticoagulantes, entre outras.

Dr. Guilherme Paro de Toledo BarrosNefrologistaCRM SP 104.860• Médico Graduado pela FMRP-USP, Ribeirão Preto• Residência em Clínica Médica no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto - USP

Dr. Jerônimo Ruiz CentenoNefrologista CRM SP 56.583• Formado em Medicina em Santos, SP em 1986• Residência em Nefrologia no Hospital das Clínicas da USP• Médico Assistente do HC da USP em 1990-1995• Fundador do Instituto de Nefrologia em 1997

Tel: 12 - 3924.9300 | Fax: 12 - 3924.9305 Av. Madre Teresa, 469, Centro - SJ Campos/SP

O exame de urina, além de detectar a hematúria, pode nos dar pistas sobre sua causa, pois se nesse exame também constatarmos presença de albumina, podemos pensar em glomerulonefrite; se leucócitos, pensamos em infecção; e glicose, em diabetes, por exemplo.

O exame de urina, por ser realizado com muita frequência, não somente em casos de suspeita de do-ença, mas também como exame de “check-up”, acaba encontrando casos de hematúria microscópica assin-tomática, além de muitas vezes estar relacionada com situações transitórias, como infecção de urina, ativi-dade física intensa, atividade sexual, não significando que exista uma doença renal evolutiva, mas indica-se uma avaliação para complementar o diagnóstico.

Devemos nos preocupar também com a possibi-lidade, mais rara, porém mais grave, de ser causada por tumores renais, de bexiga ou próstata. Exames de imagem como uma ultrassonografia são muito úteis nessa situação.

Porém, nem sempre uma urina de cor averme-lhada significa sangue na urina, alguns medicamen-tos, como piridium e rifampicina, ou alimentos como beterraba, podem tingir a urina de vermelho, sem presença de sangue na urina. O exame de urina es-clarece a situação.

Recomendamos aos pacientes que percebam sangue na urina, que conversem com seu médico, para que possa ser adequadamente investigado em relação às possíveis causa; a prevenção pode evitar

muitas complicações.

Membro do Grupo

Page 8: Revista Saúde Ativa

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Dra. Silmara Siqueira C.D. CRO - SP 91.548 • Especialista em Prótese dentária• Odontologia Estética

Maloclusão é tão sério assim?

ODONTOLOGIA ESPECIALIZADA

Tel: 12 - 3922.4296 [email protected] | www.ortovip.com.br Av. Barão do Rio Branco, 58 - Jd. Esplanada - SJ Campos/SPNossa especialidade é construir sorrisos!

CRO - SP 9421

Em um mundo moderno, onde a busca constante e incansável pela beleza torna-se notória, devemos sim nos ater ao tratamento odontológico que proporcione resultados estéticos desejáveis, porém não deixando de buscar o restabelecimento da saúde bucal. Uma das formas de promoção de saúde é proporcionar uma boa oclusão dentária.

Oclusão é o relacionamento estático e dinâmico entre os dentes superiores e inferiores e entre os ossos que os suportam, ou seja, é o “encaixe” dos dentes e dos maxilares de maneira correta.

O que pode causar uma maloclusão?• perda de um dente;• restaurações ou próteses mal adaptadas;• hábitos na infância (chupeta, mamadeira e suc-

ção de dedo); • hábitos na fase adulta (respiração bucal, má po-

sição da língua durante a fala e deglutição);• dentes muito largos;• maxilares muito grandes ou pequenos;• hereditariedade.

O tratamento preventivo é sempre o mais efetivo. Através de consultas periódicas ao cirurgião dentis-ta, pode-se acompanhar tanto o desenvolvimento de uma boa oclusão (em casos de crianças e adolescentes) como na sua manutenção (em adultos). Algumas vezes, a maloclusão pode ser facilmente observada através da presença de dentes tortos. Entretanto, na maioria das

vezes, é necessária a atuação do profissional para diag-nosticar o tipo de problema e o seu tratamento. Ou seja, dente alinhado por si só não é sinal de boa oclusão!

Quanto mais tempo o paciente conviver com uma maloclusão, maiores poderão ser os sintomas acarreta-dos por ela.

Quais as consequências da maloclusão?• reabsorção óssea (o dente perde o seu suporte ósseo); • mobilidade ou sensibilidade dental;• problemas estéticos devido ao seu desgaste

alterado (bruxismo); • perda do implante;• fraturas dentais;• dores faciais e de ouvido.

O tratamento da maloclusão pode variar conforme seu diagnóstico. Pode haver necessidade de uma nova prótese, uma nova restauração dentária, um tratamento ortodôntico, placa para dormir ou implantes para res-tabelecer perdas dentárias. Hoje, existem técnicas mais eficazes e precisas, para tratamentos em crianças e adul-tos. Por esse motivo, a importância da integração entre as especialidades odontológicas: mediante a atuação multidisciplinar, torna-se possível proporcionar a rea-bilitação total da saúde bucal do paciente. Assim, o elo saúde- estética torna-se mais integrado e o resultado do tratamento mais satisfatório.

Dr. Otavio Luis Fonseca C. D. CRO - SP 42.611 • Especialista em Implantodontia • Especialista em Ortodontia

Dr. Polaco Vilela C. D. C.R.O.- SP 91.544• Especialista em Implantodontia • Pós-Graduado em Endodontia

Dra. Paula S. Anarelli LeiteC.D. CRO - SP 87.564 • Mestre em Laserterapia Odontológica - USP• Especialista em Ortodontia

ORTOVIP

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Tel: 12 - 3925.2555 | 3925.2552Av. São João, 410, Sl 41 - Jd. Nova América - SJ Campos/SP

“Determinadas situações podem levar qualquer um a se desequilibrar

emocionalmente”

PSIQUIATRIA

Burnout - ( Parte 1)

Os genes transmitem a potencialidade de o indivíduo desenvolver determinadas características, assim herdadas de seus ancestrais (conjunto de características que chama-mos de genótipo). Entretanto, quais dessas potencialidades irão realmente se manifestar (conjunto de características que chamamos de fenótipo) será determinado pelo meio ambiente. A influência ambiental se dá tanto em nível micro como macroscópico. As substâncias ingeridas e as ativida-des físicas praticadas irão estimular a manifestação de de-terminados genes (herdados nos cromossomos) e permitir o desenvolvimento de dada característica - não se constrói sem matéria-prima... e, sem ação.

Ou seja, não adianta achar que se pode formar um luta-dor de sumo apenas por o pai já o é, se o indivíduo não ingerir a quantidade de ca-lorias necessárias para de-senvolver o corpo propício para esta luta; não adianta querer ser alto só por ser filho de jogadores de bas-quete de elevada estatura, se não forem ingerida as proteínas e praticadas as ativida-des físicas para também ser alto Também não adianta su-peralimentar, com esse propósito, uma pessoa que herdou genes cujo potencial de determinar a altura é baixo – ele pode até ficar mais alto que seus irmãos, mas nunca tão alto como se gostaria. Esta herança de características físicas tam-bém vale para as habilidades intelectuais. Não adianta ter genitores inteligentes se o cérebro não receber substâncias e os estímulos propícios para desenvolver a inteligência. A

Dr. Benigno Augusto de CastroPsiquiatra - CRM 43.846• Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro• Título de Especialista em Psiquiatria pela Associação Médica Brasileira e Associação Brasileira de Psiquiatria• Presidente da Associação Psiquiátrica do Vale do Paraíba - Biênio 1999-2000 - SJC• Presidente da Associação Valeparaibana de Psiquiatria (AVP) Biênio 2007-2009 - SJC

premissa é válida para os aspectos físicos como, também, para o perfil emocional da pessoa. Ou seja, também o limi-te da capacidade de tolerância para determinada situação estressora é herdado e pode ser reforçado ou enfraquecido por condições externas. . É muito difícil ser um cirurgião ou um policial rodoviário, quando se herdou uma fobia (medo exagerado) de sangue; ser professor, se não for tolerante; carcereiro, quando se tem muito medo de criminosos; um veterinário, se os pais têm fobia de animai; orador, cantor ou atleta, quando se tem fobia social. Digo difícil porque, dentro dos limites de tolerância herdados, esse indivíduo pode se propor a treinar-se para enfrentar suas dificuldades. Mas, mesmo que seja possuidor de grande capacidade de

enfrentamento para a situa-ção dada, ele ainda tem seus limites; e, uma vez que esses sejam alcançados, ele irá ma-nifestar sintomas de estresse. Ou seja, por mais que um socorrista, um guarda rodo-viário, um policial, um bom-beiro, sejam capacitados,

geneticamente e por treinamentos, a enfrentar situações violentas, diante de um fator exageradamente intenso ou em determinado momento de sua vida em que esteja mais fragilizado emocionalmente, esse limite de tolerância pode ser alcançado, e extrapolado.

Sabemos que determinadas situações podem levar qualquer um a se desequilibrar emocionalmente e, sabe-mos também, que em certas profissões essas situações são muito frequentes, exigindo muito maior estabilidade emo-cional do profissional.

Em 1974, o psicanalista americano Freudenberger criou a expressão “STAFF BURNOUT*” para se referir aos sintomas de esgotamento que ele próprio estava apresentando em seu relacionamento interpessoal no trabalho. (* “staff”, que, em inglês, designa equipe de trabalho e “burnout”, sacado da expressão inglesa “to burnt out” - “to burnt” = queimar e “out” = exterior -, que significa “queimado ao extremo”, no sentido de “com a energia totalmente consumida”, o que corresponderia ao nosso “acabou a pilha”, “bateria esgotada” ou “estar de saco cheio”). Daí, o termo BURNOUT passou a denominar o desequilíbrio do desempenho físico e mental produzido por exigências excessivas em relacionamentos interpessoais no trabalho.

Page 9: Revista Saúde Ativa

171616 17

3D na Oftalmologia

Alimentação naTerceira idade

OFTALMOLOGIA

Tel: 12 - 3202.7533 | 3202.7534 - Fax: 12 - 3202.7500 www.clinicavianna.com.br Rua Jorge Barbosa Moreira, 39 - Vila Ema - SJ Campos/SP

A projeção cinematográfica, com recursos que proporcionam ao espectador a impressão em três dimensões (3D), é conhecida e utilizada há décadas em vários segmentos. O sucesso de filmes como Ava-tar, que recorre à tecnologia de última geração com o propósito de dar noção de profundidade (usando óculos especiais), reno-vou o interesse por essa forma de apresentação de imagens em movi-mento. A estereoscopia (visão sólida, em grego) é possível apenas a animais que possuem dois olhos posicionados na frente da cabeça. A visão tridimensional humana é resultado da interpretação, feita pelo córtex cerebral, das duas imagens bidimensionais que cada olho capta a partir de seu ponto de vista.

Atualmente, temos três formas diferentes de pro-duzir e projetar esterescopia para criar a realidade virtual: o primeiro processo é obtido por cores com-

O envelhecimento é um processo natural que-vem acompanhado de inúmeras mudanças, tanto orgânicas quanto sociais. Algumas alterações são comuns nos idosos e levam aos distúrbios nutricio-nais:

Alteração no paladar: O idoso sente menos sa-bor do sal e com isso tende a perder a vontade de comer. Porém, como os doces são sentidos normal-mente, eles são a preferência de muitos idosos.

Alteração na dentição: Muitas vezes o uso inade-quado de próteses faz com que o idoso sinta ver-gonha de fazer refeições em locais públicos, além da dificuldade de mastigar certos alimentos, como carnes. Por isso a importância de buscar um profis-sional dentista.

Alteração na deglutição: Muitos desenvolvem Disfagia, ou seja, uma dificuldade de engolir que pode levar o paciente a engasgar e aspirar o alimen-to, principalmente os líquidos. Nesses casos o acom-panhamento com fonoaudiólogo é fundamental, além de um nutricionista para elaborar um cardápio equilibrado para tal situação.

Alteração no peristaltismo: O movimento que faz com que o alimento passe do esôfago para o estô-mago e dele para os intestinos é reduzido no ido-so, levando a um aumento na incidência de Refluxo Gastroesofágico, má-digestão e Constipação Intesti-nal (intestino preso).

Aumento da glicemia: O organismo do idoso ten-de a ser mais resistente à insulina e isso pode levar a um aumento da glicemia e, conseqüentemente, ao Diabetes.

Aumento da pressão arterial: Normalmente, a pressão arterial tende a desregular com o passar dos anos e isso pode levar à Hipertensão Arterial Sistêmica.

Alteração do Sistema Nervoso: É mais comum encontrar certos tipos de alterações como Mal de Alzheimer ou Doença de Parkinson nos idosos. Nes-ses casos, é necessário acompanhamento nutricio-nal individualizado, pois, dependendo do estágio da doença, é necessário o uso de alimentação por sonda.

Seguem algumas dicas para a alimentação na terceira idade: Não usar complexos de vitaminas e minerais sem antes passar por um médico e/ou nu-

plementares (filtros vermelhos e verdes ou azuis) que dão ilusão de relevo. O segundo processo é obtido por polarização da luz aplicado na lente dos óculos. Permite que duas imagens sobrepostas projetadas em tela especial sejam percebidas separadamente por cada olho, gerando o efeito estereoscópico (re-

curso realizado no filme Avatar).

Mais recentemente, temos sistemas baseados em óculos de cristal líqui-do cujas lentes podem ficar instantaneamente transparentes ou opacas de acordo com o controle

eletrônico. São utilizados em jogos computadoriza-dos e em programas de realidade virtual (ainda não estão popularizados).

Longe de ser um modismo inspirado na indústria cinematográfica, as apresentações em 3D tendem a ocupar lugar de destaque nas salas de aula e nos congressos científicos em futuro próximo.

tricionista, para avaliar a real necessidade. Não ficar mais de 3 horas em jejum. quinoa ajuda muito a me-lhorar a disposição, diminuir colesterol e controlar a glicemia. Além disso, ajuda no funcionamento do intestino.

Chupar laranja ou mexerica diariamente (1 uni-dade) ajuda a prevenir câncer de intestino, e se co-mer o bagaço, controla o colesterol. Consumir linha-ça triturada auxilia na prevenção de Aterosclerose (acúmulo de gordura na parede dos vasos). Diminuir o consumo de carne vermelha ajuda no controle dos níveis de ácido úrico.

Aumentar o consumo de peixes, principalmen-te de água salgada, protege o coração. Beber cerca de 35ml de água por quilo de peso por dia, ou seja: multiplique seu peso por 35 e saberá quanto de água é ideal para hidratar seu organismo.

Restringir o consumo de café para no máximo 2 xícaras por dia sem açúcar. Comer arroz e feijão na proporção de 2 de arroz para 1 de feijão, diariamen-te. Isso ajudará na qualidade muscular e na preven-ção de Anemia. Se comer arroz, não comer batata. Isso vale para todos os tipos de carboidratos, ou seja, não se devem misturar os carboidratos na mes-ma refeição. Comer uma porção de vegetal de cor verde escura diariamente (rúcula, agrião, escarola, couve ou espinafre) para garantir saúde celular. To-mar chá de ervas pode ajudar, mas se não for orien-tado corretamente, pode trazer prejuízos à saúde.

Portanto, procure um profissional para saber se o chá que você bebe é realmente saudável. Temperar alimentos com muita cebola e alho ajuda a preve-nir inúmeros tipos de Câncer. Doces devem ser res-tringidos não somente aos diabéticos, mas a todos os idosos. Deve-se consumir no máximo 2 porções de doces por semana. Em relação ao açúcar, deve--se substituir por um adoçante correto para cada caso ou mel natural. O excesso de bebida alcoólica é prejudicial à saúde em qualquer fase da vida, mas sabe-se que, se orientado corretamente, o idoso pode consumir até 1 taça de vinho tinto seco por dia para proteger o coração. A alimentação na terceira idade deve ser diferenciada devido às necessidades nutricionais dos idosos, por isso tem que ser equi-librada e individualizada para garantir a qualidade de vida.

Dra Luciana S. C. BambiniMédica OftalmologistaCRM 81.936

Dr. Raul de Camargo ViannaMédico OftalmologistaCRM 10.753

Dr. Raul de C. V. FilhoMédico OftalmologistaCRM 65.973

Dr. Marcelo ViannaMédico OftalmologistaCRM 72.263

Dr. Cassiano Lima GasparMédico OftalmologistaCRM 77.944 “As apresentações em 3D

tendem a ocupar lugar de destaque nos congressos

científicos”

“A alimentação naterceira idade deve

ser diferenciadadevido às

necessidadesnutricionais dos

idosos, paragarantir a

qualidade de vida.”

NUTRIÇÃO

Tel: 12 - 3019-4804 - 9152-3119 [email protected] | www.marianaferridavila.com.br

Av. Alfredo Ignácio Nogueira Penido, 255, Ed. Le Classique. Sl 301 - Jd. Aquarius - SJ Campos/SP

Dra. Mariana Ferri d’AvilaNutricionista - CRN 23.786• Nutrição Clínica• Nutrição Funcional• Nutrição Esportiva• Ortomolecular• Nutrição Preventiva

Page 10: Revista Saúde Ativa

1918

Tel: 12 - 3018.7434 [email protected] | www.leticiadeoliveira.com.br Rua. Arnaldo Ricardo Monteiro, 71, Jardim Maringá - SJ Campos/SP

Tel: 12- 3942.4789 | 9761.1881 [email protected] | www.acupunturanocotidiano.blogspot.com

Av. Barão do Rio Branco, 699, Jd. Esplanada - SJCampos/SP

PSICOLOGIA

O mundo do hiperativoA hiperatividade e déficit de atenção (TDAH) é um

transtorno que tem como sintomas a desatenção, hipera-tividade e impulsividade e, apesar de também afetar ado-lescentes e adultos, é mais comum em crianças.

Na infância a manifestação do comportamento se ba-seia na hiperatividade. São crianças que correm em dema-sia, não se mantêm quietas quando necessário, não con-seguem terminar uma tarefa e são facilmente distraídas. Por isso, são muitas vezes rotuladas como mal-educadas, desastradas, bagunceiras e incapazes de um bom rendi-mento escolar. Mas mesmo sofrendo com esse precon-ceito elas não conseguem alterar seu comportamento, devido a uma condição que as impede de realizar essas mudanças: as pessoas com TDAH apresentam uma alte-ração neurológica, que tem por consequência não filtrar o estímulos externos.

O conceito de beleza é dinâmico e é natural que a busca pelo ideal de beleza faça parte da nossa rotina. Atualmente existem inúmeros procedimentos, e torna--se importante conhecer os prós e contras de cada um deles. A Acupuntura também pode ser direcionada para tratamentos estéticos faciais, mas não apenas como um tratamento local sintomático: é possível associar ao tratamento outros pontos de equilíbrio, aumentando a sensação de bem-estar e prevenindo doenças. Sendo assim, a Acupuntura Estética levr em consideração os aspectos físicos e emocionais do paciente, uma vez que essa técnica milenar tem comprovado efeito ansiolítico, semelhante ao das drogas benzodiazepínicas - comu-mente prescritas para aliviar a sensação de ansiedade. Além de harmonizar o funcionamento orgânico ao equilibrar nossas emoções, a Acupuntura Estética tam-

Com o passar dos anos, a predominância da hiperati-vidade vai sendo substituída pela desatenção.

Segue alguns comportamentos da pessoa com TDAH:- Não prestar muita atenção em detalhes.- Apresentar dificuldade para manter atenção- Dificuldade em encerrar tarefas.- Dificuldade em se organizar.- Evitar tarefas que exijam constante esforço mental.- Agitar frequentemente mãos e pés. - Falar em demasia, interrompendo assuntos alheios.- Apresentar dificuldade para aguardar a vez.- Responder perguntas antes que elas sejam encerradas.Se encaixar em alguns desses itens não necessariamen-

te o torna um TDAH. Para um diagnóstico correto é necessá-rio que se procure um profissional especialista na área.

bém tem como objetivo: ativar a circulação sanguínea e linfática da pele, abrandar rugas e marcas de expressão, diminuir o tecido adiposo localizado e aumentar a visco-sidade da pele. Considerando que a expectativa de vida para o século XXI é de 84 anos, podemos compreender que explorar o potencial da Acupuntura nesse tipo de tratamento é de suma importância, uma vez que já temos definido pela OMS (Organização Mundial de Saúde) que saúde não é apenas a ausência de doença, mas o bem-estar psicossocial – que pode ser alcança-do quando não brigamos com o espelho e buscamos maneiras saudáveis de suavizar as marcas do tempo. Envelhecer não é tarefa fácil nos dias de hoje. Por isso, associar aos tratamentos estéticos a preocupação com o alinhamento físico, emocional e energético é o tipo de atitude que proporciona resultado e tranquilidade.

Dra. Letícia de OliveiraPsicóloga Clínica Comportamental - InterageCRP:06/9513 E• Formação em Terapia Cognitivo Comportamental

Dra. Ana Carolina R. de CarvalhoInfectologista - CRM 96.387• Médica graduada pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, UNI-RIO• Residência médica no Instituto de Infectologia Emílio Ribas – São Paulo• Mestre em Imunologia pela FIOCRUZ• Especialização em Pesquisa Clínica pelo PROCEP (Hospital Pró-Cardíaco, Rio de Janeiro)

INFECTOLOGIA

Muita Saúde em 2011Em 2011 desejo a você muita paz, harmonia e saúde.

Mas dentre essas três, desejo especialmente que você tenha muita saúde neste ano que se inicia. Sim, porque a saúde é o estado básico para que alcancemos todos os nossos outros objetivos, não? E por falar em saúde, decidi neste número abordar o papel do infectologista na manu-tenção de uma vida saudável.

Muitos pacientes são encaminhados ao meu consul-tório por outros colegas, sem conhecer as áreas de atua-ção do infectologista. E perguntam: “O que faz um médico infectologista?” Tento sumarizar abaixo algumas delas, já que o desconhecimento sobre essas áreas de atuação faz com que muitas vezes os pacientes demorem a procurar o infectologista quando acometidos por doenças infec-ciosas, gerando em alguns casos atrasos diagnósticos e complicações que poderiam ser prevenidas.

Tel: 12 - 3939-9808 | 12 - 3939.1056Av. Cidade Jardim, 1865 - Centro Médico Cidade Jardim - Jd. Satélite - SJ Campos Tel: 12 - 3942.4213 Av. Alfredo Ignácio Nogueira Penido, 255 - sala 807 - Ed. Le Classique - Jd. Aquarius - SJ Campos

A infectologia possui quatro grandes áreas de atu-ação: diagnóstico e tratamento de doenças infecciosas e parasitárias em todos os órgãos (meningite, sinusite, amigdalite, pneumonia, hepatite, infecção urinária, in-fecção de pele e unhas...); prevenção de doenças infec-ciosas por meio de vacinas; prescrição de antibióticos com espectro adequado; controle de infecção hospitalar.

O infectologista é também o especialista com maior familiaridade na investigação e diagnóstico de doenças febris, que são causadas na sua maioria por infecções. O diagnóstico diferencial é feito também com doenças não infecciosas, tais como neoplasias e doenças autoimunes, mediante exames clínicos, laboratoriais e de imagem.

Espero que estas informações sejam úteis para que você e os seus tenham um 2011 cheio de saúde!

ODONTOPEDIATRIA

A saúde bucal e o coraçãoA prevenção odontológica para manter dentes

e gengivas em bom estado pode fazer bem ao seu coração. Existem doenças que ocorrem na cavidade bucal, como a doença periodontal (infecção crônica das gengivas e do osso), que em seu estágio inicial é conhecida como gengivite. É uma condição mui-to comum, em que o sintoma mais visível é uma inflamação que leva ao sangramento da gengiva. Se a condição se mantiver e se agravar, pode se transformar em uma situação irreversível, chamada periodontite. Em fase avançada, causa dificuldades de mastigação, dores, perdas ósseas com formação de bolsas de pus e, em consequência disso, os den-tes têm de ser extraídos. Outro tipo de doença que pode levar à formação de infecções é a falta ou o mau tratamento de um canal. Essas doenças bucais

estão ligadas diretamente a infecções nas válvulas cardíacas ou tecidos endoteliais do coração, que de-finimos como endocardite bacteriana (EB). Bactérias e fungos provenientes dessas infeccções bucais po-dem cair na corrente sanguinea e se alojar nas válvu-las cardíacas, infectando o endocárdio. Quanto aos sintomas, podem ocorrer, entre outros: febre, cala-frios, sudorese, emagrecimento, mal-estar, perda de apetite, tosse, dor de cabeça, náuseas e vômitos. Pa-cientes com deficiência de higiene oral, mesmo em ausência de manipulação pelo profissional (dentista) podem predispor-se à bacteremia transitória (infec-ção por via sanguinea), que serve de foco de infecção para endocardite bacteriana. Previna-se, cuide regu-larmente da sua saúde bucal e tenha muita saúde.

ACUPUNTURA

Acupuntura estética facial

Dra. Andrea Vera MendezFisioterapeuta AcupunturistaCREFITO 3/78823-F

Profa. Msc. Tatiana M. T. Vera MendezOdontopediatra - CRO 62.548• Professora no Curso de Odontologia da Universidade do Vale do Paraíba - São José dos Campos• Especialização em Odontopediatria

Tel: 12 - 3942-7117 | 3021-1024 Av. Nove de Julho, 394 - Vila Adyana - Sl 12 - SJ Campos/SP

Membro do Grupo

Page 11: Revista Saúde Ativa

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FISIOLOGIA

Mônica MarquesDiretora Técnica daCompanhia Athletica• Profissional de Educação Física especializada em Fisiologia do Exercício pela Escola Paulista de Medicina.

Tel: 12 - 3904.6000 | 3904.6015 Av. São João, 2.200 - Loja NT - 24 - Shopping Colinas - SJ Campos/SP

CIRURGIA BUCO MAXILO FACIAL

Prof. Dr. Antenor AraujoCRO 5.428• Professor Titular em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo Facial pela UNESP - Faculdade de Odontologia de São José dos Campos.• Autor do livro Cirurgia Ortognática.• Fellowship pela Southwestern Medical School - Dallas - Texas - USA.

Prof. Dr. Marcelo Marotta AraujoCRO 49.790• Doutor em Cirurgia Buco-Maxilo-Facial pela UNICAMP - Piracicaba.• Pós-Doutorado pela University of Alabama at Birmingham, EUA.• Professor da disciplina de Cirurgia Buco-Maxilo Facial - UNESP - São José dos Campos.

Tel: 12 - 3922.4678 | 3921.5354 Rua Marcondes Salgado, 64 - SJ Campos/SP

Tel: 11 - 5054.1223 | 5054.1501 Av. Jandira - 295 - Cjs. 1003/1004 - Moema-SP

Membro do Grupo

DEEP RUNNING: Conheça mais sobre a corrida aquática!

Diagnóstico e tratamentode paciente padrão II

A natureza de baixo impacto da hidroginástica tem atraído cada vez mais o interesse de atletas e corredores recreativos sobre o exercício na água, especificamente na caminhada e na corrida aquá-tica como modalidades de treinamento cruzado (cross-training). Os motivos são vários :

Intensidade compatível. Caminhar dentro da água pode dobrar o custo de oxigênio do movi-mento, dependendo da profundidade e da velo-cidade. A temperatura da água afeta a relação da frequência cardíaca para o consumo de oxigênio com água pela altura da cintura, sugerindo que a temperatura da água pode adicionar uma sobre carga térmi-ca significativa para o sistema cardiovascular.

Prevenção de le-sões. Os atletas de eli-te têm competido por estações mais longas,

treinando mais horas e des-cansando por períodos cada vez menores. A natureza de alto impacto da corrida em terra predispõe os corredores ao estresse nos membros inferiores e às lesões por superuso. Substituindo parte da quilo-metragem percorrida diariamente pela corrida aquática (em piscina rasa ou pro-funda), os praticantes podem preservar a integridade das articulações dos pés, tornozelos, joelhos e quadris, manter os músculos ativos e sobretudo realizar um treinamento cardiovascular satisfatório, com a mesma intensidade e gesto espor-

tivo semelhante.Recuperação de lesões. Quando uma lesão

ocorre, a reabilitação aquática pode acelerar o processo de recuperação, uma vezque o treina-mento músculo-esquelético e cardiovascular po-dem ser complementados pelo exercício aquáti-co. Permanecer fisicamente em forma enquanto lesionado, pode melhorar as condições fisiológica e psicológica do atleta e ajudá-lo a retornar às

atividades regulares com segurança e com riscos reduzidos de reincidência de lesões. A necessida-de de reduzir o impacto, assim como prover uma condição sem carga para a reabilitação, levou os corredores e seus técnicos para a água.

Imersão em meio líquido. A imersão induz ajustes cardíacos agudos que se estendem ao nível má ximode exercício. Além disso, ambos , a carga hidrostática externa e a técnica al terada de corrida, podem contribuir para um metabo-lismo anaeróbio aumentado durante a corrida

aquática suspensa. O conhecimento das propriedades únicas da água, assim como das respostas fisioló-gicas à imersão, tanto em repouso como em exercício, é ampla-mente explorado por preparadores físicos e fisioterapeutas ao planejarem o progra-ma de treinamento ou

reabilitação para o atleta. A piscina pode ser utili-zada durante a recuperação e no período pósrea-bilitação como um instrumento adjunto.

Suspensão (corrida em flutuação). Estudos recentes examinaram o efeito de programas de corrida no fundo da piscina (deep running) na manutenção da performance cardiorrespiratória (consumo de oxigênio, limiar ventilatório, econo-mia na corrida); medidas metabólicas de glicose sanguínea, lactato sanguíneo, norepinefrina no plasma e composição corporal. Dois grupos foram comparados após seis semanas de treinamento: um, exercitou-se em terra (esteira), e outro, na água (em deep running). Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos, em ne-nhum dos ítens citados acima.

Concluiu-se que o deep running pode servir como uma alternativa eficiente para a corrida em terra na manutenção da performance aeróbica, durante até seis semanas em atletas de resistên-cia treinados.

tória por conta de um estreitamento das vias aére-as, que é melhorada após o tratamento cirúrgico.

O tratamento é iniciado por meio do uso de aparelhos ortodônticos com acompanhamento do ortodontista. Após os dentes estarem em devido posicionamento com os ossos respectivos (maxila e mandíbula), o procedimento cirúrgico é realizado. Ele se baseia na realização de cortes no osso para colocar os dentes em perfeito encaixe. Esses cortes são fixados com miniplacas e parafusos de titânio. A função normal de mastigação, fala e deglutição é devolvida rapidamente e o ganho estético é per-cebido após a cirurgia (figura 2). O paciente não sai com a boca “travada” e pode falar e se alimentar com algumas restrições alimentícias nos primeiros dias pós-operatórios.

O trabalho em conjunto entre o cirurgião buco-maxilofacial e o ortodontista*, bem como a motiva-ção e a cooperação do paciente, resultam em óti-mos resultados estéticofuncionais e a melhoria da qualidade de vida.

*Tratamento realizado em conjunto com a orto-dontista Dra. Luciene Aparecida Monsano.

Agradecimento ao Dr. Milkle Bruno Pessoa San-tos pela sua participação neste artigo.

“A necessidade de reduzir o impacto, assim como

prover uma condição sem carga para a reabilitação, levou os corredores e seus

técnicos para a água”

Dentre todos os problemas classificados na ca-tegoria das deformidades dentofaciais, a deficiên-cia mandibular é considerada a mais predominante dentre todos os outros tipos e é a que apresenta maior grau de dificuldade de tratamento, tanto para o cirurgião bucomaxilofacial quanto para o ortodontista. Um exame clínico minucioso deve ser realizado para se obter um diagnóstico correto. Isso é feito por meio de uma análise facial detalha-da, fotografias, avaliação de modelos de gesso e de exames de imagem, como a radiografia panorâmi-ca, telerradiografias em normas frontal e lateral e tomografia computadorizada.

Mediante um diagnóstico diferencial, deve-se estabelecer se a situação é de um retrognatismo mandibular, em que a mandíbula encontra-se em posicionamento posterior em relação à face, sendo isso muito mais frequente, ou de um prognatismo maxilar, ou seja, a maxila está avançada em relação à face, dando aspecto de “queixo curto” A função do paciente deve ser avaliada com relação à mastiga-ção, fonação e respiração. A harmonia e o equilíbrio da face são também avaliados no quesito estético.

Algumas características são observadas nesses pacientes. A face curta (braquiofacial) é marcante, o lábio inferior apre-senta uma dobra acentuada e não fecha com o lábio superior quando relaxados, a man-díbula e o mento (queixo) são cur-tos, principalmente quando observados de perfil (figura 1). Muitas vezes um excesso de tecido mole é notado em-baixo da mandíbula, sendo bem conheci-do como “papada”. Geralmente esses pacientes referem dificuldade respira-

Figura 1 Figura 2

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IMPLANTODONTIA

Tel: 12 - 3922.3621 - Fax: 12 - 3923.7823 Av. Dr. Adhemar de Barros, 283 - Vila Adyana - SJ Campos/SPImplante Zigomático • Carga Imediata • Implante Unitário

Dr. Marcelo de Sá ZamperliniMestre em ImplantodontiaCRO 71.982• Doutorando em Implantodontia USC - Bauru.• Ex-Aluno do Curso de Especialização em Implantodontia HRAC - USP - Bauru.• Professor do Curso de Especialização e Atualização em Implantodontia ABO Campinas e ABO Alfenas• Diretor Academico da Swiss Dental Services.

Dra. Hermelinda de Sá ZamperliniCRO 47.559• Especialista em Reabilitação Oral pela Universidade Federal do Rio de Janeiro

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UROLOGIA

Medo e ansiedade notratamento odontológico

Um problema que aflige boa parcela da popula-ção é o medo do dentista. Pessoas que tiveram ex-periências ruins no passado e mesmo crianças que ainda não tiveram experiência alguma, geralmente desenvolvem algum tipo de medo ou ansiedade durante a consulta odontológica. Inclusive podem ser transmitidas à criança por pessoas diretamente no meio familiar ou mais indiretamente através dos meios de comunicação.

A ansiedade é entendida como uma resposta a situações nas quais a fonte de ameaça ao indiví-duo não está bem definida, é ambígua ou não está objetivamente presente, quando a pessoa sente al-gum grau de incerteza ou dúvida e alguma forma de impotência perante uma determinada situação. O desencadeamento da ansiedade odontológica tem sido relacionado a fatores referentes a aspectos comportamentais e individuais de cada paciente pe-rante a própria situação do tratamento em si, ou seja, o medo de sentir dor.

Métodos de controle da ansiedade são cada vez mais utilizados pelos profissionais, a fim de propor-cionar uma experiência mais agradável ao cliente. Os anseolíticos são cada vez mais empregados e in-dicados para pacientes com alto grau de ansiedade. Cabe ao dentista oferecer ao paciente ansioso um esclarecimento sobre as possibilidades de controle do medo, assim como um manuseio de forma dife-renciada desse cliente em questão.

“A ansiedade pode ser transmitida por pesso-

as diretamente no meio familiar ou mais indireta-mente através dos meios

de comunicação”

Câncer de próstata

O câncer de próstata é o câncer mais diagnosti-cado no homem, ficando atrás apenas do câncer de pele. A incidência do câncer de próstata aumenta a partir dos 45/50 anos e por esse motivo os homens devem consultar seu médico para investigação a partir dessa fase de vida. A II Reunião de Consenso Brasileiro sobre o Câncer de Próstata estabeleceu que todo paciente masculino, com 45 anos ou mais, ao investigar Câncer de Próstata, deve ser submetido ao exame de toque retal e dosagem de PSA (deter-minada por meio de amostra de sangue). Caso seja detectada irregularidade ou nódulo suspeito ao to-que retal, ou caso o exame do PSA esteja alterado, o paciente deverá ser submetido à biópsia de prósta-ta, que é melhor executada com ajuda de ultra-som transretal. Confirmando-se a suspeita de câncer da próstata, o paciente deverá ser submetido a uma ba-teria de exames para se estabelecer se o tumor está confinado à próstata ou se já acometeu outras estru-turas além dela. Os pacientes cujos exames demons-tram tumor além da próstata não apresentam mais condições de cura da doença e deverão ser tratados com métodos alternativos para bloquear a progres-são do tumor. Os pacientes com tumor restrito à glândula prostática poderão ser tratados com cirur-gia radical ou com radioterapia, sendo que a opção por um ou outro tratamento dependerá da condição

clínica do paciente, idade e doenças concomitantes que poderá apresentar. A possibilidade de cura com a cirurgia e radioterapia é alta, e quanto mais pre-coce o diagnóstico melhor o resultado final do tra-tamento. É importante saber que as pessoas que já têm casos de câncer de próstata entre os familiares diretos podem estar mais sujeitos a desenvolver a doença. Nesses casos é recomendável que a investi-gação comece aos 40 anos de idade.

“A incidência do câncer e próstata aumenta a partir

dos 45/50 anos, por esse motivo os homens devem

consultar seu médico”

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NEUROLOGIA

Tel: 12 - 3921.4177 | 3921.2071 Rua Santa Clara, 460, Vila Adyana - SJ Campos/SP

Dr. Mário JorgeNeurologista - CRM 27.123• Membro Efetivo da Academia Brasileira de Neurologia• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Neurofisiologia Clínica• Member of International Headache Society• Membro da Sociedade Brasileira de Cefaléia

Fabiana BernardesGraduada em Dança pela Universidade Federal da

Bahia - DRT/BA955• Treinadora de GYROTONIC®

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Fernanda Henrique dos Anjos

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Pilates:uma prática saudável!

O Pilates é um sistema de movimentos que desen-volve o potencial funcional do corpo humano de forma global. Esse conjunto de movimentos procura fazer um ajuste dinâmico da postura, da força, da flexibilidade, da coordenação, do sinergismo, do equilíbrio do corpo.

A proposta do Pilates é desen-volver um corpo habilidoso e apto para todas as funções que desempe-nha no dia a dia.

Uma característica marcante do método é que os movimentos tra-balhados envolvem uma conexão global do corpo; ou seja, o corpo todo participa de cada movimento executado. Por exemplo: durante um movimento com os braços, todo o resto do corpo mantém ativação muscular para assegurar uma posi-ção correta da coluna, pelves neutra, alinhamento das pernas e uma respiração ritmada pautada pela ativação do Power-house (centro de força).

Pilates também funciona de forma integrada, ou

seja, os exercícios integram o movimento com a men-te, estimulando a concentração. Cada parte do corpo relaciona- se com o todo durante o movimento - obser-vando o corpo de forma funcional e não só estrutural.

Outro ponto bastante relevante na prática do Pilates é a sua execução cons-trutiva e progressiva. Gradativamente o Pilates vai mudando a postura, a mobi-lidade e a estabilidade da coluna verte-bral, a força muscular, as amplitudes de movimento e a ativação neuromuscular.

Existem estágios na evolução da téc-nica. Movimentos mais simples vão cons-truindo, aos poucos, no corpo do prati-cante, condições de qualidade e precisão para a execução de movimentos mais complexos e exigentes. Segundo Joseph P.: “Não vamos pretender fazer o último sem ter compreendido o primeiro”.

Portanto, paciência para respeitar os limites do próprio corpo e persistência para vencê-los no tempo certo e da maneira segura, são imprescindíveis na construção de um corpo mais saudável por meio do Pilates.

Diabetes X Neurologia

A Diabetes pode ocasionar uma série de compli-cações na esfera neurológica, que afetam o cérebro, os nervos e os músculos. Das várias situações, iremos salientar as neuropatias, a paralisia de nervos ocu-lomotores, o infarto muscular e o risco aumentado para o AVC.

Infarto MuscularRaro distúrbio caracterizado por infarto isquêmi-

co da coxa ou panturrilha em pacientes com diabe-tes de longa duração e mal controlado.

Dor muscular aguda ou subaguda com edema local, podendo ser recorrente. O diagnóstico pode ser feito por meio do exame de sangue com CPK ele-vada ou com a ressonância magnética de músculo que mostra um hipersinal em T2. Imobilização do membro afetado e uso de analgésicos é o tratamen-to preconizado.

Risco para Stroke (AVC)O Diabetes (DM) está associado a um maior risco

de Stroke, com risco relativo de 1,5 a 6,0 vezes, de-pendendo da população e do tipo de DM. Geralmen-te desenvolve outras comorbidades que aumentam o risco de AVC, como Hipertensão arterial sistêmica (HAS) e doença cardíaca. A HAS está presente em 40% a 60% dos diabéticos tipo 2. Em um estudo na Inglaterra o Prospective Diabetes Study Group de-tectou 44% de redução do AVC fatal e não fatal com qualquer regime de tratamento da HAS. Há várias evidências que recomendam a redução da pressão arterial em diabetes e o uso de inibidores da ECA.

NeuropatiasO diabetes é a causa mais comum de neuropa-

tia e pode causar vários tipos, sendo a neuropatia sensório-motora simétrica distal a mais comum. Nor-malmente se inicia com parestesias, formigamento ou amortecimento acometendo um ou ambos os pés, ascendendo posteriormente após meses ou anos, comprometendo os membros superiores.

Neuropatias dolorosas afetando os membros superiores podem aparecer nos estágios iniciais da doença. A perda da sensibilidade dos pés aumenta a chance de ulcerações, as quais, combinadas com os distúrbios circulatórios, podem culminar em gan-grena ou amputação do membro afetado. A perda da sensibilidade térmica, dolorosa e seguida por per-da da propriocepção, leva à marcha atáxica (distúr-

bio no andar com desequilíbrio). Com a evolução, a atrofia e fraqueza de distal nos membros inferiores pode ocorrer. A neuropatia autonômica afeta 50% dos diabéticos, causando disfunção gênito-urinária (disfunção eréctil e bexiga neurogênica), hipotensão arterial e distúrbio da motilidade do intestino. Esses distúrbios autonômicos podem contribuir para o infarto cardíaco silencioso, causa comum de morte em diabéticos. As pequenas fibras dos nervos cutâ-neos que se relacionam com dor e temperatura são também danificadas no DM. Isso pode ocasionar do-res com sensação de queimação, choques elétricos, agulhadas e formigamentos, que podem ser incapa-citantes. Esses sintomas podem ser piores à noite e o contato com cobertor e lençol pode ser muito in-cômodo e interferir no sono. A neuropatia isquêmi-ca pode acometer o terceiro par craniano ou nervo oculomotor, ocasionando paralisia dos movimentos dos olhos, e diplopia (enxergar duplo) poupando a pupila (isto é um achado muito característico). Para-lisia da face (paralisia facial) também pode ocorrer nos diabéticos. Um bom controle da glicemia pode prevenir ou amenizar as complicações neurológicas relacionadas ao diabetes.

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EDUCAÇÃO E SAÚDE

Qualidade de vidano ambiente escolar

Em quais critérios se basear na escolha da es-cola para os filhos? Essa é uma dúvida recorrente dos pais nessa época do ano.

É importante iniciar esta análise tendo em vis-ta aspectos cruciais e que exteriorizam a postura e crença da instituição, assim, na hora de esco-lher a escola para o fi-lho, além da qualidade do ensino, atividades que promovam saúde e bem-estar são funda-mentais. O bem-estar da criança e do adolescente é refletido no seu prazer em frequentar a escola, em seus relacionamen-tos interpessoais e no aprendizado, que contri-buem diretamente para seu sucesso no presente e no futuro.

Escolas que consideram que o aluno aprende melhor quando constrói o conhecimento, e rea-lizam um planejamento diversificado, largam na frente, pois garantem o desenvolvimento da au-tonomia intelectual e moral. Portanto, questione se a escola valoriza a infância, respeita os alunos, promove reflexão e discussão, desenvolve proje-tos que os leve a transformar as informações em conhecimento e se preocupa com a biodiversida-de.

Como essa geração permanece bastante tem-po dentro de casa e muitas vezes passam horas em frente ao computador e videogames, em função do contexto social que vivemos, faz-se importante observar a infraestrutura que as escolas oferecem.

Espaços arborizados e abertos oportunizam um convívio mais próximo à natureza. Quadra poliesportiva, piscina e playground, são espaços que possibilitam a realização de atividades físicas bem planejadas e, acompanhadas por profissio-nais capacitados, refletem diretamente no conhe-cimento, contribuindo para que os alunos tenham mente e corpo sãos.

Há escolas que vão além e pensam em cada metro quadrado de seu espaço, criando alguns

“obstáculos” no solo como, lombadas, escadas, bloquetes, grama, terra batida, areia que possibi-litam aos alunos da Educação Infantil trabalharem naturalmente aspectos fundamentais como a psi-comotricidade e o equilíbrio.

Outro ponto fundamen-tal para a saúde e bem-estar da criança e do adolescente são os profissionais que os cercam. Os pais devem se preocupar com a formação dessas pessoas e com o his-tórico da instituição. Uma dica é questionar sobre in-vestimentos em capacita-ção de seus profissionais e sua formação acadêmica. Além disso, procure enten-der o tratamento dado ao

aluno, se ele é ouvido e olhado individualmente pelos profissionais.

Por fim, preste atenção na cantina, quais os alimentos estarão à disposição do aluno. Escolas que evitam frituras, refrigerantes, chicletes e balas, co-laboram para uma ali-mentação saudável.

Todos os itens le-vantados têm grande influência na quali-dade de vida atual e futura do indivíduo e são importantís-simos para o aluno desenvolver, além do conhecimento, o res-peito ao próximo e ao meio, o saber apren-der e, principalmen-te, cultivar o corpo e mente saudáveis pela vida toda.

Tel: (12) 3949-1404E-mail: [email protected] | Site: www.moppe.com.br Av. Lineu de Moura, 1655 - Vale dos Pinheiros - São José dos Campos/SP

“ Cada vez mais busca-mos ter qualidade de vida

em tudo o que fazemos e consumimos, por isso é bom saber que um estilo de vida saudável se cons-

trói desde a infância. ”

Teresinha Pereira de AlmeidaDiretora Pedagógica - Escola Moppe• Socióloga• Pedagoga• Mestre em Educação

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