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NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 1 FOTO: Novembro - Dezembro 2014 Nº 72 ano12 Reportagem Ética, essa palavra: o desrespeito entre empresários dificulta o fortalecimento do setor e beira a concorrência desleal Eventos Diretoria do SINDLOC-MG é reeleita Que venha 2015!

Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

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Matéria da capa: Que venha 2015!

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Page 1: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 1FOTO:

Novembro - Dezembro 2014 Nº 72 ano12

ReportagemÉtica, essa palavra: o desrespeito entre empresários dificulta o fortalecimento do setor e beira a concorrência desleal

EventosDiretoria do SINDLOC-MG é reeleita

Que venha

2015!

Page 2: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

2 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 FOTO:

Eventos

Que venha 2015!

FOTO: Banco de imagens

Editorial

383

EXPEDIENTEPresidenteLeonardo Soares Nogueira SilvaVice-PresidenteLuis Fernando Porto1º Diretor TesoureiroEmerson Eduardo Ciotto2º Diretor TesoureiroRaimundo Nonato de Castro Teixeira1º Diretor SecretárioLuiz Henrique Franco Júnior2º Diretor SecretárioGustavo de Paula Botelho PennaDiretor de Relações PúblicasMarcelo Elian MoreiraDiretor de EventosAntônio Mansueto Caldeira

Diretor de Rel. InstitucionaisMauro Roberto Alves RibeiroConselho FiscalFrancisco Salles Campos JúniorMarco Aurélio Gonçalves NazaréFrederico Fonseca Martins de BarrosGerente ExecutivaRejane RibeiroPresidente de HonraSaulo Tomaz FroesAssessoria Jurídica TributáriaDr. Adriano Augusto Pereira de [email protected] Jurídica em TrânsitoDra. Luciana [email protected]

Jornalista ResponsávelLeandro LopesDRT 1179/SEProjeto Gráfico e EditoraçãoNativa Comunicação [email protected].: (31) 3261.7346Público-AlvoLocadoras e redes do estado de Minas Gerais e do país, agências de turismo, hotéis, autoridades e jornalistas especializados.Tiragem3.000 exemplares

ImpressãoGráfica Atividade

Todos os textos assinados são de inteira responsabilidade de seus devidos autores. A REVISTA SINDLOC-MG não se responsabiliza pelo conteúdo e declarações neles contidos.É permitida a reprodução total ou parcial das reportagens, desde que sejam citadas as fontes.

NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Nº 72 ano12

Sejam bem-vindos!

Por dentro da Lei

21

25

Cambuquira: bela e pacata

Turismo

33

30Acidentes de veículos: como proceder?

Questões tributárias de Minas Gerais

Rua Contendas, 79. Prado. Belo Hori-zonte, Minas Gerais. CEP: 30411-255.

Diretoria do SINDLOC-MG é reeleita

SINDLOC-MG presente no Dia Mundial do Turismo

50

52

web.TV SINDLOC-MG está no ar!

Giro Rodas quer oferecer o preço mais barato de Minas Gerais aos associados

22

23

Quem é Quem?

Quem é quem? 53

Novidades

A inimizade do executivo com o intelectual

Pense nisso!

4

10Reflexão

12Como sua empresa tem aproveitado a inadimplência?

6Acordando ou hibernando?

8

Foco estratégico, eficiência operacional e treinamento intenso em 2015

Montadoras em marcha lenta: crise ou mudança estrutural?

Locadoras sofrem com exigência de cópia de contrato social autenticada

14

15

Mercado

Ética, essa palavra

Lei obriga montadoras a fornecer carro reserva

Reportagem

16

20

Page 3: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 3FOTO:FOTO: SINDLOC-MG

Por Leonardo SoaresPresidente do SINDLOC-MG

Editorial

Caros associados,

Finalmente chegamos ao final do difícil ano de 2014. Pas-

samos pela tão esperada Copa do Mundo, cujo legado foi

decepcionante, e pela eleição que dividiu o país, mas que

democraticamente permitiu aos brasileiros escolher manter

o projeto do governo atual.

Passamos por um ano complicado devido ao aumento

considerável dos preços dos carros e das taxas de financia-

mentos, além da estagnação do mercado de usados, aumen-

to dos custos com mão de obra, elevação do risco do nosso

negócio como, por exemplo, pela mudança dos valores para

multas de trânsito, mas, principalmente, pelo congelamento

das nossas tarifas.

Alia-se a isso o pífio crescimento do país, volta da inflação

e diminuição dos investimentos. Resultados de uma desas-

trosa condução da nossa politica econômica. No noticiário

acompanhamos o maior escândalo de corrupção da história

e vemos que quando o governo não cumpre as Leis, ele sim-

plesmente as altera com parceria de um Congresso vendido

e desacreditado. Porém, com a chegada do novo ano, a espe-

rança renasce!

2015 chega com previsões de ser um ano mais difícil ain-

da, mas são nessas situações que o perfil criativo do empre-

Palavra do Presidente

Feliz 2015!sário brasileiro aparece. Em tempos de crise as oportunida-

des surgem. Porém, as oportunidades só batem na porta de

empresas organizadas, informadas e preparadas.

Nesta situação, o SINDLOC-MG se torna protagonista e

fundamental para o associado! Um sindicato forte defende os

interesses do setor, busca parcerias com fornecedores e princi-

palmente cuida da profissionalização das empresas associadas.

A diretoria foi reeleita para o biênio 2015/2016 e vai dar

continuidade as ações consolidadas nos últimos anos e irá

implantar novos projetos visando crescimento do mercado

e o desenvolvimento das empresas. O foco será capacitar,

integrar e informar cada vez mais o empresário e seus co-

laboradores.

Dentre as ações podemos citar a criação da webTV SIN-

DLOC-MG, a realização de Fórum Jurídico, a criação de gru-

pos de trabalhos para discussão sobre multas, tarifas, furto

de veículos, a criação de representações regionais e o ousado

e esperado Curso de Formação de Gestores de Locadoras.

Aliado a isso, o SINDLOC-MG mudará para a nova sede

ainda no primeiro trimestre e irá proporcionar mais facilida-

de e conforto aos associados!

Desejamos a todos um ano novo cheio de saúde, realiza-

ções e sucesso!

Feliz 2015!

Page 4: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

4 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014

Por Eduardo Peres

A inimizade do executivo com o intelectual

Eduardo Peres é é mágico, humorista e palestrante para treinamento motivacional. Foi Campeão Mun-dial de Mágica em 2000. www.eduardoperes.com.br

Esse artigo pretende brevemente refletir sobre a concilia-

ção de duas facetas tão distintas mas imprescindíveis a

homens e mulheres de negócios (ou pelo menos àqueles que

se pretendem inovadores e prósperos): as facetas do execu-

tivo e do intelectual.

Marilena Chaui, quando perguntada no programa de

entrevistas Roda Viva em 1989 sobre se era possível conci-

liar a executiva com a intelectual, respondeu brevemente:

“Não, não é possível”. O caso de Marilena é emblemático.

Intelectual conhecida, filósofa, escritora e professora da USP,

Marilena tem extensa e importante obra literária publicada

(além de inúmeras contribuições em simpósios, conferências

e palestras em ambiente acadêmico, especulando sobre fi-

losofia e militância política), o que naturalmente exigiu-lhe

dedicação para a ampla pesquisa e o mero ato de se sentar

para escrever. Ocorre que em 1988, a então prefeita eleita de

São Paulo Luíza Erundina lhe a convidou para assumir a Se-

cretaria de Cultura. Marilena aceitou, e tornou-se, portanto,

pelo menos naquele momento, uma executiva.

É dever do executivo, sabemos, nomear e gerenciar

equipes, idealizar e planejar o futuro, delegar missões (ou

simplesmente tarefas), gerenciar os acontecimentos (ou os

não-acontecimentos) ao longo do tempo por parte de sua

equipe, corrigir as rotas que eventualmente estejam equi-

vocadas, cobrar, incentivar, reconhecer e motivar sua equi-

pe, fazer acontecer o que se planejou. Em suma, uma rotina

e um modelo mental radicalmente diferentes da rotina do

intelectual. O intelectual, por sua vez, dedica-se ao “ócio”,

isto é, à reflexão. Lembremos que “negócio” vem de “nega-

Pense nisso!

FOTO: www.eduardoperes.com.br/ Banco de imagens

Page 5: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

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ção do ócio”: quando fazemos “negócio”, negamos a nossa

condição momentânea de intelectuais e somos executivos.

Quando nos dedicamos ao “ócio” (momentos de serenidade

para a reflexão, que em nada tem a ver com a ideia de des-

canso descomprometido), a figura do intelectual se sobrepõe

à outra. Basicamente conclui-se que de fato não há como

conciliá-las.

Pois: uma carreira bem sucedida exige de nós o muito.

Que sejamos reflexivos para sermos criativos e inovadores

– que tenhamos ideias e conceitos próprios no que se refere

à nossa condição de formuladores do pensamento: que seja-

mos intelectuais. E exige-nos também a capacidade executi-

va, isto é, o poder de realização, a capacidade de planejar e a

disciplina e a competência para fazer acontecer. Está dado o

desafio: conciliar essas duas facetas.

A conclusão à qual cheguei, meramente pessoal, mas

que aqui divido com aqueles que possam vir a se interes-

sar: para manter em alto nível as duas vertentes, nada como

a disciplina da agenda. Uma vez na semana, (normalmente

às sextas-feiras, mas nem sempre), quando em São Paulo, a

“agenda de trabalho”, de manhã à noite, é a dedicação plena

ao estudo, à pesquisa, à leitura de largo fôlego. Para isso,

é preciso “renunciar do escritório”, isto é, delegar o que se

pode delegar e assumir a ausência sem culpa. Desta maneira,

as leituras avançam, a pilha de livros “a examinar” diminui

e se renova, as novas ideias ocorrem e o vigor para a volta à

lida executiva se apresenta especialmente. Muito negócio e

pouca leitura não faz bem para o negócio. A leitura dedicada

(não necessariamente apenas em temas ligados diretamente

ao negócio, mas especialmente aqueles que aparentemente

em nada têm a ver), como parte da agenda, por sua vez, além

da alegria de viver profunda que proporciona, faz e muito

bem para os tais negócios.

Page 6: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

6 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 FOTO:FOTO: Acervo Pessoal/ Banco de imagens6 Revista SINDLOC-MG SETEMBRO - OUTUBRO 2013

Por Rita Mundim

Acordando ou hibernando?O mercado que dormiu comprado em Aécio Neves, acor-

dou com o resultado real das urnas. A maioria da po-

pulação brasileira votou e elegeu Dilma Rousseff por mais

quatro anos no poder. E não deu outra. A reação do mercado

foi a de vender ativos brasileiros, em especial ações das em-

presas públicas, aquelas cujo controle é da União.

Mas, diante da realidade dos fatos, nós tivemos, por

exemplo, um bom desempenho das ações do setor de ensino,

com os investidores apostando em um investimento ainda

maior do governo Dilma Rousseff no setor de educação. As

principais empresas do setor chegaram a subir quase 10% no

pregão do dia 27 de outubro.

Na outra ponta, o dólar comercial subiu 2,56%, e essa

apreciação do dólar frente ao real foi responsável pelo bom

desempenho de algumas empresas ligadas ao setor expor-

tador. Desta forma, apesar da queda nas ações das estatais,

o índice Bovespa terminou o dia em queda de 2,77%, bem

menor do que a previsão do mercado que apostava em mais

de 4% de desvalorização.

Rita Mundim é Mestre em Administração pela FEAD, Espe-cialista em Mercado de Capitais pela UFMG e Ciências Con-

tábeis pela FGV. Economista, Administradora de Carteira de Valores Mobiliários e Professora de Mercado de Capitais da Fundação Dom Cabral e do IBMEC. Ex-Conselheira e Diretora da Apimec-MG e IBEF-MG e vencedoras dos prêmios Apimec Nacional, Prêmio Apimec-MG de melhor profissional de Im-prensa e Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômi-co 2006 – ASSEMG.

Raja Gabaglia, 2222 - 3299.0000 I Via Expressa - 3314.0000 (próximo à entrada da PUC)A CONCESSIONÁRIA DO PREÇO BAIXO

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Automax Fiat, mais uma vez, campeã Nacional em vendas de Ducato.

Só aquivocê ganha

dotz.

FOTO: Acervo Pessoal

Page 7: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 7FOTO:

Raja Gabaglia, 2222 - 3299.0000 I Via Expressa - 3314.0000 (próximo à entrada da PUC)A CONCESSIONÁRIA DO PREÇO BAIXO

No trânsito somos todos pedestres.automaxfi at.com.br

Automax Fiat, mais uma vez, campeã Nacional em vendas de Ducato.

Só aquivocê ganha

dotz.

O Day After das eleições foi também de pronunciamen-

tos: falaram o Ministro da Fazenda, Guido Mantega e o Pre-

sidente do PT, Rui Falcão. E o que eles falaram não chegou

bem aos ouvidos do mercado. Segundo Guido Mantega, a

vitória de Dilma foi a vitória da política econômica pratica-

da nos governos petistas. E, segundo Rui Falcão, o essencial

agora é que a linha econômica seja mantida.

Devemos manter um crescimento próximo de zero com

uma inflação de quase 7% ao ano? Devemos manter um

governo gastando mais do que arrecada? Devemos ter um

crescimento, em 2014, de 0,3% e até setembro economiza-

mos R$ 32 bilhões para um compromisso assumido de R$100

bilhões. É como na sua casa: se você gasta mais que você

arrecada, você tem que se endividar e quanto mais endivida-

do você fica, maior é o juro que você tem que pagar. É dessa

dívida que nós vamos falar agora.

Segundo o Banco Central, a dívida pública federal subiu

em setembro para mais de R$ 2 trilhões, e, nós pagamos de

juros, só em setembro, quase R$ 27 bilhões. Se anualizarmos

o pagamento dos juros, estamos falando de uma conta de

mais de R$ 300 bilhões/ano.

A sociedade brasileira não consegue carregar sozinha o

peso da má gestão. O Estado tem que diminuir os gastos para

fazer um ajuste fiscal capaz de diminuir a taxa de juros que

vem sendo paga para sustentar e carregar esta dívida. Mas

ao contrário do que se esperava, além de não diminuir os

gastos, o governo vem ampliando desde maio o rombo nas

contas públicas. Pela primeira vez desde a implantação do

Plano Real, o governo não consegue gerar superávit primá-

rio por cinco meses consecutivos.

Nossos credores e as agências de risco já começam a

ficar inquietos com a incapacidade do governo em gerar

poupança para pagar juros. A alta da SELIC na primei-

ra reunião do COPOM após as eleições foi interpretada

pelo mercado como um sinal de mudança na condução da

política econômica, mas a demora do governo em anun-

ciar um ajuste fiscal vai sendo interpretada como um sinal

bem mais forte de que nada mudou.

Resumo da ópera: temos que crescer mais, gastar menos,

controlar a inflação, para baixar a taxa de juros e criar um

ambiente propício para a volta do crescimento econômico,

mas isso só será possível diante de um novo modelo que pas-

sa pela retomada da responsabilidade fiscal e pelo controle

das contas públicas. A sociedade como sempre já fez e está

fazendo o seu sacrifício, mas chegou a hora do governo fazer

a parte dele, ou será que vai optar, como sempre, por menos

gestão e mais impostos?

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Page 8: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

8 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 FOTO:FOTO: Carlos Gustavo Caixeta

Por Carlos Gustavo Caixeta

Foco estratégico, eficiência operacio-nal e treinamento intenso em 2015As perspectivas para 2015 são desafiadoras, tanto para o Bra-

sil quanto para a economia internacional. Resquícios da res-

saca da Copa do Mundo e eleições presidenciais, precariedade das

infraestruturas – “custo Brasil” –, baixo crescimento econômico

num contexto de alta da inflação e consequente aumento das taxas

de juros básicas provocam desconfianças por parte dos empresá-

rios e consumidores. O resultado é o cancelamento e adiamento

dos investimentos e consumo.

Diante desse cenário seria perigoso uma postura reativa por

parte das organizações. Ao invés de esperar as coisas acontecerem,

precisam proativamente estreitar os laços de confiança com todos

os públicos relacionados ao desempenho dos negócios, os chama-

dos stakeholders. Importante também identificar onde podem ser

mais eficientes e fazer uma boa gestão de custos e processos para

aumento da produtividade e lucratividade. Um bom começo é de-

senvolver o alinhamento sobre seus problemas e capacidades com-

petitivas, o que tem de forte e o que precisa ser melhorado (áreas

de oportunidade) em todos as áreas. É fundamental uma discus-

são estratégica lúcida, aprendendo seletivamente com o passado

para entender o presente, projetando o futuro para implementar as

ações que irão construí-lo.

Medir os desempenhos com indicadores e metas claras, reco-

nhecer e bonificar os melhores, formar líderes que possam con-

solidar a cultura baseada em resultados e formar outros líderes,

reforçar o treinamento empresarial para dar sustentação a tudo

isso. “Primeiro quem depois o quê” é o principal pilar enfocado por

líderes empresarias como Jack Welch, Fábio Barbosa e o trio funda-

dor da Ambev Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles.

Carlos Gustavo Caixeta é Mestre em Gestão Empresarial pela PUC-Minas e Fundação Dom Cabral. MBA Executivo

pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Economista pela UFMG e professor associado da Fundação Dom Cabral com vários artigos e entrevistas publicadas em revistas especializadas, TVs, rádios e sites de negócios. Suas palestras e consultorias enfocam a alta lucratividade, ven-das de alto impacto e resultados, relacionamento e fideliza-ção dos clientes, vendas proativas focadas no valor, líderes e equipes de alta performance, alta competitividade para o sucesso empresarial.www.carlosgustavocaixeta.com.br

Page 9: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 9

Nesse contexto, a percepção positiva em torno da marca é

importantíssima, bem como a confiança vinda da forte reputa-

ção construída nos mínimos detalhes com os clientes e demais

stakeholders, onde todos os funcionários são responsáveis diretos

pela entrega de valor superior. Agir com coerência e consistência,

alinhando a prática ao discurso corporativo, constroi e mantem a

reputação forte ao longo do tempo – que por sua vez atrai talentos,

clientes, investidores, apoio da mídia etc.

Para analisar e gerenciar os resultados dos negócios,

um diagnóstico estratégico competitivo (DEC) recomenda

8 dimensões: 1) Criar e manter uma proposição de valor

importante; 2) Explorar um mercado em alto crescimento;

3) Clientes rentáveis como a principal fonte de receitas; 4)

Potencializar alianças com grandes marcas/empresas; 5)

Conseguir retorno exponenciais; 6) Excelência em liderança

interna e externa; 7) Diretoria e líderes especialistas em va-

lores essenciais e 8) investimento em infraestruturas. Acesse

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para a sua empresa.

Em meus estudos como professor, experiência como executivo

e em consultorias para várias empresas percebo que o desempenho

econômico, por si só, não é capaz de garantir uma boa reputação. A

crise nos mostrou a fragilidade de grandes corporações diante de

um cenário de queda na confiança e incertezas sobre o futuro. As

empresas que investem no fortalecimento de sua reputação corpo-

rativa e na meritocracia para manter seus melhores funcionários

sofrem menos e se recuperam mais rápido.

A história empresarial ensina que sempre existem os que

observam, os que analisam e aqueles que também constroem.

Como peça chave das decisões sobre sua vida pessoal e pro-

fissional, qual será a sua postura? Uma coisa é certa: a perse-

verança, o trabalho árduo e a disciplina são imprescindíveis

para qualquer realização. Genialidade sem “mão na massa” di-

ficilmente gera resultados duradouros. Concluindo, relembro a

receita de sucesso de Einstein: “sucesso = 10% de talento (inspi-

ração) + 90% de suor (transpiração)”.

Page 10: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

10 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 FOTO: Banco de imagens

Page 11: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

FOTO: SETEMBRO - OUTUBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 11

Liberdades É livre quem pode fazer o que quiser

— dentro das suas limitações de espaço,

tempo, energia e recursos. Só se é livre

dentro de certos limites. Portanto, toda

liberdade é condicional.

Só é totalmente livre quem pode exer-

cer a sua vontade sem qualquer limitação

moral ou material. Isto é: o tirano. Assim,

a liberdade suprema só existe nas tiranias.

Dizer que a minha liberdade termina

onde começa a liberdade do outro é mui-

to bonito. Mas e se a liberdade foi mal

distribuída e o meu vizinho tem um lati-

fúndio de liberdade enquanto a minha é

um quintal de liberdade, liberdade mes-

mo que tadinha? Não é feio sugerir um

reestudo da divisão.

Cuidado corre quem dá aos outros

toda a liberdade. Geralmente é quem

pode tirá-la.

Há os que passam o dia inteiro livres e

chegam em casa se queixando disso. São os

motoristas de táxi. Toda liberdade é relativa.

Toda liberdade é relativa. Verdade

exemplarmente ilustrada por este diálo-

go entre o preso e o carcereiro.

— Nunca mais vou sair daqui.

— Calma. Não desanime.

— Não tem jeito. Estou aqui para sempre.

— Vou ver o que posso fazer por você -

Reflexão

— Não adianta. Estou condenado. Desta

prisão eu não saio. Se esqueceram de mim.

— Eu não esquecerei. Voltarei para

visitá-lo.

— Promete? — diz o carcereiro.

Quem é livre às vezes não sabe. Quem

não é livre sempre sabe. Ou será o con-

trário? A gente vê tanta gente inexplica-

velmente feliz.

Alguns são obcecados pela liberdade e

prisioneiros da sua obsessão.

Os loucos são livres e vivem presos

por isso.

Poderia se dizer que livre, livre mesmo,

é quem decide de uma hora para outra que

naquela noite quer jantar em Paris e pega

um avião. Mas mesmo este depende de es-

tar com o passaporte em dia e encontrar lu-

gar na primeira classe. E nunca escapará da

dura realidade de que só chegará em Paris

para o almoço do dia seguinte. O planeta

tem seus protocolos.

Fala-se em liberdade como se ela fos-

se um absoluto. Mas dizer “eu quero ser

livre” é o mesmo que dizer “eu quero” e

não dizer o quê. Existe a Liberdade De

e a Liberdade Para. Não é uma questão

apenas de preposições e semântica. E a

questão do mundo. O liberalismo clássico

iconizou a Liberdade Para. Você é livre se

tem liberdade para dizer o que pensa e

fazer o que quer, para ir e vir e exercer

o seu individualismo até o fim, ou até o

limite da liberdade do outro. A ideia de

que a verdadeira liberdade é a Liberdade

De é recente. Livre de verdade é quem é

livre da fome, da miséria, da injustiça, da

liberdade predatória dos outros. A ideia

é recente porque antes era inconcebível.

Ser livre do despotismo era automati-

camente ser livre para o que se quises-

se, para a vida e a procura individual

do paraíso. Foi preciso uma virada no

pensamento humano para concluir que

Liberdade Para e Liberdade De não eram

necessariamente a mesma liberdade e

outra virada para concluir que eram an-

tagônicas. A última virada é a decisão de

que uma liberdade precisa morrer para

que a outra viva. Não concorde com ela

muito rapidamente.

Enfim, de todos os crimes que se cometem

em nome da liberdade, o pior é a retórica.

Mas eu desconfio que a única pessoa

livre, realmente livre, completamente li-

vre, é a que não tem medo do ridículo.

Luis Fernando Veríssimo in “Em algum lugar do paraíso”

Page 12: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

12 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 FOTO:

Por Rodrigo Santana

Como sua empresa tem aproveitado a inadimplência?A inadimplência pode assolar o planejamento financeiro

de uma empresa, porém, sob a ótica tributária esse

quadro pode ser minimizado com consequente melhoria no

resultado da empresa.

Manter-se no mercado competitivo requer muita cautela,

em especial com os créditos concedidos a clientes. Devido a

dificuldades de captação de recursos no mercado e também

das altas taxas de juros cobradas pelas instituições financei-

Rodrigo Santana é membro do Conselho Gestor da VERS Contabilidade empresa que também é Diretor de fomenta-

ção de negócios. Formado em Ciências contábeis pelo Centro Universitário - UNA e pós-graduado em Gestão Fiscal e Tri-butária pela PUC. Também atuou por mais de dezessete anos nas áreas contábil, fiscal, tributária e societária atendendo todas as empresas do Grupo Localiza.

Page 13: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 13

ras, as empresas encontram-se cada vez mais alavancadas

financeiramente, o que pode comprometer sobremaneira o

fluxo de pagamentos.

Outro ponto de importância fundamental a ser avaliado é

com relação às informações entregues ao fisco, que por sua

vez exige cada vez mais assertividade e transparência.

As empresas podem e devem reconhecer em seu resul-

tado os valores vendidos e não recebidos de seus clientes.

Para fazer jus a essa reversão de valores do resultado deve

ser avaliado o enquadramento tributário feito pela empresa

no início do ano. Essa regra aplica-se exclusivamente a quem

optou pela apuração no regime de Lucro Real.

Estamos falando da Provisão para Crédito de Liquida-

ção Duvidosa – PCLD. Os valores faturados e não recebi-

dos poderão ser registrados como perda, desde que aten-

didos os requisitos previstos na legalização fiscal vigente.

O referido tema é tratado pela Lei do Ajuste Tributário Nº

9.430, de 27/12/1996.

O especialista recomendado para avaliar, validar, execu-

tar e efetivar a aplicabilidade de acordo com as previsões da

legislação é o profissional contábil. Sua empresa tem ado-

tado com frequência esse procedimento?

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Page 14: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

14 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 FOTO:FOTO: Banco de imagens

Os números não deixam dúvidas: 2014 foi o ano em que

as montadoras de automóveis indicaram os primeiros

números desanimadores depois de dez anos de crescimento

contínuo. A venda de veículos, compreendido entre os me-

ses de janeiro a julho deste ano, caiu 8,6% em relação ao

mesmo período de 2013. No total, a produção já amarga a

redução de 17%.

Motivos para tal desempenho pífio não faltam. Desde a

redução de crédito ao consumidor pelos bancos, passando

pela inflação que não dá trégua, até um rearranjo do merca-

do mundial. Mas comecemos por aqui, no Brasil.

A inadimplência do consumidor, que adquire um veículo

à prazo, é um vetor importante neste imbróglio. A capacida-

de de consumo da chamada “classe C” – os maiores compra-

dores de veículos à prazo – definitivamente atingiu o teto.

O excesso de demanda por consumo elevou a inflação, pres-

sionando os preços de toda uma gama de produtos de pri-

meira necessidade, fazendo com que alguns consumidores

parassem – forçadamente – de honrar seus compromissos

junto aos bancos e às financeiras. Isso fez com que os bancos

reduzissem prazos e exigissem entradas mais caras para se

adquirir um carro a prazo. O saldo das carteiras de crédito

dos bancos diminuíram 5%. Como reflexo disso, as institui-

ções financeiras estagnaram as ofertas de financiamento,

correndo atrás desse decréscimo. A previsão é que só em

2016 o saldo das carteiras de crédito das instituições volte ao

normal. Até lá, a oferta de financiamento continuará tímida.

Montadoras em marcha lenta: crise ou mudança estrutural?

Mercado

Outro dado desanimador são os empregos no setor au-

tomotivo que estão seriamente ameaçados. Férias coletivas,

paradas técnicas e suspensões temporárias atingiram 7 mil

funcionários. Outros 6 mil já estão na rua. E os carros en-

calharam nos pátios das montadoras: pelo menos 383 mil

veículos ficaram em estoque em junho para serem vendidos

num período de 48 dias. Comparativamente, em 2013, havia

uma média de 375 mil veículos a cada mês para a venda num

prazo de, no máximo, 36 dias.

Mas a longo prazo, tal crise indica para uma mudança es-

trutural de toda a indústria. Os investimentos estão a todo

vapor, tanto no Brasil como no resto do mundo. Trata-se de

um mercado muito competitivo, e a necessidade por inova-

ção se faz constante. As fábricas da Toyota no Brasil con-

tinuam no mesmo patamar em termos de investimentos à

longo prazo e a Fiat-Chrysler investirá um total de R$ 15

bilhões até 2016 só em nosso país.

A curto prazo, o que pode amenizar a crise são os investi-

mentos em máquinas agrícolas, caminhões, ônibus e utilitários

via financiamentos oferecidos pelo Banco Nacional de Desen-

volvimento Econômico e Social – BNDES. Mas também trata-se

de um fenômeno global: fábricas em outros países reduziram a

marcha, pois os mercados, principalmente os da Europa, estão

em declínio. A boa notícia é que as montadoras esperam que do

montante de veículos fabricados mundo afora, pelo menos 50%

deles sejam produzidos nos chamados “mercados emergentes”

(como o Brasil) até 2020.

Page 15: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

FOTO: Banco de imagens

As locadoras de automóveis de Minas Gerais estão encon-

trando muita dificuldade burocrática na hora da venda

dos seus veículos seminovos. É que o Departamento Estadual

de Trânsito de Minas Gerais, o Detran/MG, vem exigindo a có-

pia do contrato social autenticada para cada operação.

A exigência, além de burocratizar o processo, é muito dis-

pendiosa. Com ela, no negócio, perdem tanto o comprador

quanto o vendedor. Os empresários alertam que a medida é

também ultrapassada.

“Em nome da Associação Brasileira das Locadoras de

Automóveis – Abla, e do Sindicato das Empresas Locadoras

de Automóveis de Minas Gerais – SINDLOC-MG, emitimos

um ofício para o Detran/MG, solicitando atenção para esse

caso”, afirma Saulo Froes, Diretor da Abla e Presidente de

Honra do SINDLOC-MG.

Segundo a assessoria de imprensa do Detran/MG, o pedido

está em análise. Em nota, o órgão afirmou que a exigência do

contrato social das locadoras no momento da venda dos seus

veículos é prevista no Manual de Procedimentos do Renavam.

Porém, diante do questionamento, o Departamento está “em

busca de uma solução menos burocrática e que atenda aos cri-

térios de segurança e agilidade para ambas as partes”.

Locadoras sofrem com exigência de cópia de contrato social autenticada

Page 16: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

16 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014

Ética: conjunto de questões e preceitos que se relacio-

nam aos valores morais e à conduta humana. Esta é

a definição básica do termo pelo dicionário Caldas Aulete,

um conceito às vezes esquecido por alguns empresários do

ambiente comercial. O livre mercado permite com que as

empresas sejam competidoras, concorrentes, contudo, infere

a necessidade do bom senso e da ética profissional, no res-

peito a alguns limites no processo de conquista de clientes e

aumento de seus dividendos.

Entre os problemas morais descritos por empresários do se-

tor de locações de automóveis, o aliciamento de funcionários

é o mais incômodo. Saulo Froes, do Grupo Lokamig, sofreu as

consequências desse problema recentemente e conta que o ali-

ciamento é uma prática antiga, frequente e que necessita da co-

laboração de todo o setor para ser inibida. “É preciso discuti-la

em conjunto, pois quem a pratica ou aceita, muitas vezes, não

tem ideia da dimensão de suas consequências”, comenta.

Ética, essa palavraO desrespeito entre empresários dificulta o fortalecimento do setor e beira a concorrência desleal

Ética: conjunto de questões e

preceitos que se relacionam

aos valores morais e

à conduta humana.”

Lei 9278/1996, art. 195.

Comete crime de concorrência desleal

quem: [...]

IX – dá ou promete dinheiro ou outra uti-

lidade a empregado de concorrente, para

que o empregado, faltando ao dever do

emprego, lhe proporcione vantagem;

X - recebe dinheiro ou outra utilidade, ou

aceita promessa de paga ou recompen-

sa, para, faltando ao dever de emprega-

do, proporcionar vantagem a concorren-

te do empregador;

XI - divulga, explora ou utiliza-se, sem

autorização, de conhecimentos, infor-

mações ou dados confidenciais, utilizá-

veis na indústria, comércio ou presta-

ção de serviços, excluídos aqueles que

sejam de conhecimento público ou que

sejam evidentes para um técnico no as-

sunto, a que teve acesso mediante rela-

ção contratual ou empregatícia, mesmo

após o término do contrato;

XII - divulga, explora ou utiliza-se, sem

autorização, de conhecimentos ou infor-

mações a que se refere o inciso anterior,

obtidos por meios ilícitos ou a que teve

acesso mediante fraude; ou [...]

Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1

(um) ano, ou multa.

Reportagem

Por Leandro Lopes

Page 17: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 17

O caso basicamente obedece a um padrão. Uma empresa

nova, ainda sem experiência, sem funcionários preparados e

buscando aparecer no mercado, oferece salários mais altos,

bonificações, entre outras vantagens, para um empregado já

experiente de uma empresa consolidada. O empresário ali-

ciador aposta no fato de que trazer um bom funcionário de

outra empresa trará por consequência os clientes e o know

how da empresa concorrente, e que também gastará menos

por não precisar de realizar sua capacitação. Para isso, ofere-

ce vantagens financeiras bem acima dos valores de mercado.

A empresa na qual trabalha o funcionário perde, porque terá

de contratar um novo trabalhador e ensiná-lo todos os pro-

cessos e procedimentos. E, assim, cede, sem nenhum custo

ou escolha, um profissional preparado e íntimo da empresa

a um concorrente.

Entretanto, nos lembra Saulo, “uma negociação fora da re-

alidade é prejuízo na certa” e esse empresário usualmente não

consegue manter o valor para o funcionário. Este, então, que

costuma abrir mão do seguro desemprego, sofre para conseguir

outro trabalho. Ou seja, trocou a segurança e experiência de

uma empresa pelas promessas de outra. Saulo ainda atenta que

“no mercado, as grandes e até as médias empresas, por hábito,

não contratam funcionários que tenham trabalhado em concor-

rentes. Um dos motivos são os “vícios” que são difíceis de rever-

ter”, explica. Assim, funcionário e empresa aliciadora perdem a

credibilidade e a confiança das outras empresas, fecham portas

e parcerias que lhe poderiam ser frutíferas. “Uma empresa sem

ética não tem sucesso duradouro, está fadada a não se manter

no negócio. Os números e estatísticas do setor indicam isso, as

empresas que pensam ser ‘mais espertas’ acabam desaparecen-

do”, conclui o diretor da Lokamig. E salienta que a melhor,

mais lucrativa e ética opção é desenvolver planejamento es-

tratégico que treine e capacite os próprios funcionários. De

forma que este entenda as especificidades, crie identidade

junto à empresa e entenda as possibilidades de crescimento

que ela proporciona.

Isa Marotta, da Intercities Turismo e Rent a Car, lembra

de ter passado várias vezes pelo mesmo problema de perder

funcionários para outras empresas. No caso dela, por causa

das oportunidades de promoções que as grandes empresas

oferecem. “Competir com grandes corporações é muito di-

fícil. Mesmo as pequenas empresas oferecendo incentivos e

bônus, perdem para as grandes empresas, que tem maiores

possibilidades de carreira”, lembra.

O empresário André Alvim, da Conexão Rent a Car, lem-

bra que nesse jogo de contratação, os profissionais também

são responsáveis. “Recebemos com certa frequência currícu-

los de funcionários de outras locadoras, ainda empregados,

buscando oportunidades”, conta. O que evidencia que a cul-

pa nem sempre é do empresário que contrata, mas do profes-

sional que se encontra insatisfeito com a empresa onde atua.

Ricardo Moreira, da Executivo Service Motoristas, viu a sua

Page 18: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

18 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014

empresa servir de fachada para um dos seus funcionários mon-

tar um concorrência. “Tive um funcionário de altíssima com-

petência certa vez, mas que com o passar do tempo, formou

uma empresa dentro da minha, com diversos clientes nossos,

com o uso das nossas máquina, do nosso escritório, telefones e

e-mail´s. Ele montou uma concorrência dentro da minha pró-

pria empresa! Isso causou muitos transtornos e enorme baixa

de faturamento, além das perdas significativas de alguns im-

portantes clientes”, relata Ricardo.

O advogado e assessor jurídico do SINDLOC-MG, Adria-

no Castro, também defende que as empresas podem desen-

volver estratégias no âmbito interno para evitar tal pro-

blema, “a melhor defesa é adotar boa política de pessoal,

e o melhor ataque é oferecer boas oportunidades de cres-

cimento e reconhecimento para funcionários talentosos”,

acredita. Adriano nos lembra também que em alguns casos o

aliciamento de concorrentes pode ser considerado crime de

concorrência desleal. Que, em linhas gerais, caracteriza-se

principalmente quando o funcionário divulga informações

ou dados confidenciais da empresa na qual trabalhava ou

quando recebe vantagens para beneficiar concorrente ou

fornecedor. “São comuns problemas principalmente no setor

de compras e contratação das empresas, nas quais os funcio-

nários recebem ‘comissões’, ou seja, propina, para dar pre-

ferência a determinados fornecedores”, observa o advogado.

UNIãO, FORçA E REpRESENTAçãO

Para Leonardo Soares, o sindicato é um meio para inibir

essas ações e evitar tais problemas. “Os empresários asso-

ciados tem acesso aos cursos, treinamentos, palestras ofe-

recidos pelo SINDLOC-MG, e, com isso, a possibilidade de

desenvolver as capacidades necessárias ao meio e criar o

espírito de conjunto. Até porque não adianta ter um funcio-

nário que não esteja conectado com a empresa, de acordo

com sua visão, missão e valores. E isso cada empresa irá de-

Page 19: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 19

senvolver de acordo com suas buscas”, comenta.

Ricardo acredita que o caminho para um concorrência

leal é a união. “Aqui na Executivo Service primamos pela

ética e lutamos por parcerias limpas e transparentes. Unidos

somos muito mais”, diz ele. Para Isa, talvez seja preciso criar

um código de ética do setor, instituindo penalidades.

Para Saulo, as empresas locadoras precisam se cons-

cientizar do que suas entidades podem fazer pelo seu ne-

gócio. Muito mais do que concorrentes, os associados do

sindicato são parceiras. A representação que busca pen-

sar os princípios e reger forças coletivas ao contrário do

pensamento unitário. Talvez esse seja um dos princípios

maiores da ética.

Page 20: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

20 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014

Pernambuco saiu na frente quando o assunto é garantir

direitos ao cidadão e aos empresários do segmento de

aluguel de veículos. Desde junho de 2014, as montadoras de

automóveis, por intermédio das suas concessionárias, são

obrigadas a fornecer carro reserva similar quando o veículo

de um cliente fica retido por mais de 15 dias por falta de

peças originais ou impossibilidade de realização do serviço

durante o prazo de garantia contratado.

Esse é um grande problema das empresas do aluguel de

carro. Não são raros os casos de automóveis parados durante

meses à espera de reposição ou de serviço. E, para o segmen-

to de locação, carro parado é prejuízo computado.

A iniciativa foi do deputado estadual Rodrigo Novaes, do

PSD. Segundo o texto da Lei nº 15.304/14, o não cumprimen-

to da medida acarreta em pagamento de multa e cassação do

registro do produto junto ao órgão competente. A determi-

nação é válida para os carros em garantia de fábrica.

A Lei é um exemplo a ser seguindo no resto do país e

solucionaria um grande problema cotidiano nas empresas de

aluguel de veículos do Brasil.

Lei obriga montadoras a fornecer carro reserva

Page 21: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 21FOTO: Banco de imagens

E o SINDLOC-MG continua em expansão! 10 novos associados chegam para o time do sindicato. Sejam muito

bem-vindos!

SEJAM BEM-VINDOS!

Associado Cidade Contato

Auto Rent a Car ContagemLeandro Esquárcio

Alisio Vieira de Lima

Douglas Fabris Aguiar ME ContagemPedro Pimenta

Douglas Aguiar

Locaex Locadora Betim Luis Henrique Araújo Lima de Souza

Locaminas Janaúba Janaúba Alan Lopes Aguiar

Márcio pereira de Carvalho ME Uberlândia Márcio Pereira de Carvalho

Moreira e Silva Locadora de Veículos Coroaci Roberto Motta

MVp Locadora de Automóveis Sete Lagoas Rogério Luiz de Salles

Sete Locadora de Veículos Nova LimaLuiz Braga

Bernardo Penna

Tarumã Veículos Dores de Indaiá Glênio Lopes

Ubercar Locadora de Autos Uberlândia Márcio Henrique Cardoso

NovidadesParceria

Page 22: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

22 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 FOTO:FOTO: Leandro Lopes

Os associados do SINDLOC-MG já são, sem dúvida, os

mais bem informados sobre tudo o que acontece no

segmento em Minas Gerais e no Brasil. São deles canais de

comunicação como a Revista SINDLOC-MG, o site (com atu-

alizações diárias), a newsletter quinzenal (com o resumo do

que de mais importante aconteceu no segmento), as redes

sociais: facebook e twitter. Agora, a diretoria do sindicato

implanta a sua web.TV. É o primeiro sindicato do setor a

disponibilizar a ferramenta e um dos primeiros sindicatos do

país (em todos os outros segmentos).

“Faz parte da tradição do SINDLOC-MG ser pioneiro. A web.

TV SINDLOC-MG chega para inovar e melhor ainda mais a

nossa comunicação com nossos filiados, parceiros, fornecedo-

res e amigos. Queremos uma comunicação cada vez mais efi-

caz”, afirma Leonardo Soares, Presidente do SINDLOC-MG.

Para o jornalista Leandro Lopes, responsável pela co-

municação do sindicato, a iniciativa mostra a visão ino-

vadora da diretoria atual em querer se comunicar com

inteligência. “Ao inaugurar a web.TV, o SINDLOC-MG-

possibilita aos associados todas as formas possíveis de

mostrar seus benefícios e de falar do mercado. O Duda

web.TV SINDLOC-MG está no ar!Mendonça falou certa vez que a comunicação não é o que

você diz necessariamente, é o que os outros entendem.

Por isso é preciso dizer de forma inteligente para ser com-

preendido de forma eficiente”, explica Leandro.

FUNCIONAMENTOA web.TV SINDLOC-MG é um canal de vídeos com re-

portagens sobre o mercado, informações institucionais do

sindicato, retrospectivas dos eventos, divulgação de novas

parcerias e entrevista diversas. Inicialmente, um novo vídeo

por semana entrará no ar e será propagado pelas redes so-

ciais e pelo site da entidade.

“A web.TV também terá a função de fazer o registro histó-

rico das ações do sindicato. Hoje os registros são fotografias

e atas de reuniões, por exemplo. A partir de agora, teremos

tudo em vídeo para as próximas gerações que tiverem curio-

sidade em conhecer a história do SINDLOC-MG”, lembra

Leonardo Soares.

Para conhecer as reportagens já disponíveis, acesse:

youtube.com/webtvsindlocmg.

Page 23: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 23FOTO: Leandro Lopes

A nova parceira do SINDLOC-MG

se classifica como uma empresa

obcecada por preços baixos. Repre-

sentante da Dunlop, que há mais de

120 anos fabrica pneus pelo mundo, a

Giro Rodas é uma empresa jovem, com

menos de um ano de mercado, mas

que vem conquistando seu espaço jus-

tamente pelo lema de vender barato.

Agora, o proprietário Eric Rodrigues

quer chegar até os empresários do seg-

Giro Rodas quer oferecer o preço mais barato de Minas Gerais aos associados

mento de aluguel de veículos. “Quero

oferecer o preço mais barato de Minas

Gerais, mas também disponibilizar to-

das as melhores estruturas para aten-

der as demandas específicas dos em-

presários do setor”, diz ele.

Segundo Eric, falar que se tem o me-

lhor preço é fácil, mas no caso da Giro

Rodas existiu um trabalho de pesquisa

para se descobrir a média geral dos va-

lores. “Pesquisei em lojas, sites, super-

Page 24: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

mercados, grandes empresas. A partir

disso, calculei minha redução da mar-

gem de lucro e cheguei ao resultado de

preços baixos de verdade. Por exemplo,

um pneu 175/65/14 com alta qualida-

de como é o caso da Dunlop, que cus-

ta em média R$ 230, eu consigo fazer

por R$ 180”, exemplifica. Segundo ele,

o empresário ainda ganha a montagem

dos pneus e ainda é possível parcelar

o valor total. Caso a locadora faça a

montagem internamente, a Giro Rodas

entrega os pneus sem custos.

“A Giro Rodas trabalha em parceria

com diversos centro automotivos. As

locadoras podem escolher qual deles

é mais prático e fácil para realizar a

montagem. Um deles é o Centro Au-

tomotivo do Alemão, no bairro Serra,

que oferece um serviço de alta quali-

dade e também realiza alinhamento e

balanceamento” explica Eric. Todo o

orçamento dos pneus pode ser feito

por telefone, o que agiliza o tempo do

empresário. “Também posso visitar a

locadora para contribuir na pesquisa

de preço”, diz ele.

GIRO RODASA Giro Rodas começou suas ativi-

dades em 2014. Inicialmente era uma

empresa de rodas automotivas, mas,

pouco a pouco, a comercialização dos

pneus foi crescendo internamente. “As-

sim cresceu também meu estoque e as

demandas para o atendimento. Hoje te-

nho muitos pneus para pronta entrega

e chego a vender mais de 100 unidades

por mês”, festeja Eric.

Para realizar orçamento, conhecer

melhor a empresa ou fechar negócio,

basta ligar para Eric Rodrigues nos nú-

meros 31.9847-1616, 31.2535-2349 ou

31.3241-1012. O escritório da Giro Ro-

das fica na avenida Álvares Cabral, 381,

Sala 1405, no Lourdes.

Page 25: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 25FOTO:FOTO: SINDLOC-MG

1.1 INTRODUçãO

Este artigo apresenta diversas informações e orientações

sobre os tributos estaduais incidentes sobre a atividade

de locação de veículos em Minas Gerais. Entende-se o tema

útil e oportuno, quer pela especificidade das informações

quer pela proximidade do prazo para requerimento do regi-

me especial do IPVA.

1.2 IpVA E TAXA DE LICENCIAMENTO DE VEÍ-CULOS FURTADOS

Muitas empresas não sabem, mas a legislação tributária

de Minas Gerais permite o reembolso proporcional do IPVA

em caso de furto ou roubo de veículos (Lei 14.937/2003, art.

3.o, VIII). Hoje o procedimento para concessão do benefício

foi simplificado, bastando requerimento à delegacia fiscal

com o boletim de ocorrência. Se o IPVA tiver sido pago ante-

cipadamente haverá devolução proporcional ao período en-

tre a data do furto ou roubo do veículo e o final do exercício

ou a data da devolução do veículo recuperado.

As intercorrências sobre o assunto se referem à isenção

da taxa de licenciamento e à concessão de isenção no caso

de apropriação indébita ou estelionato.

O TJMG entendeu que a isenção do IPVA não se aplica

à taxa de licenciamento mesmo em caso de furto ou rou-

bo porque sem referência expressa a essa isenção na Lei

14937/2003 e não se poderia dispensar o pagamento de tri-

buto por analogia.

Questões tributárias de Minas Gerais

Por Adriano Augusto Pereira de Castro

Adriano Augusto de Castro é advogado (OAB/MG 94.959) (31) 3224-1292 – [email protected], assessor Jurídico da ABLA e do SINDLOC/MG. especializado na indústria de locação de veículos, Mestre em Direito Empresarial e Professor de Direito nas Faculdade de Direito Promove e UNIBH.

Por dentro da lei

Page 26: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

26 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014

veículo era devolvido. Pela ausência de estacionamento – e

só por isso – o benefício foi revogado indevidamente sob a

acusação de ausência de capacidade operacional. Para quem

é da área fica evidente a impropriedade do critério isolada-

mente adotado pela fiscalização.

Em outro caso a locadora compartilhava a sede admi-

nistrativa com escritório de contabilidade. Por este motivo

e com suposto fundamento no “princípio da unicidade do

estabelecimento” – o qual não existe no Código Tributário

Nacional – o benefício foi revogado e a locadora precisou

recorrer à Justiça para restabelecê-lo. Registra-se que o fiscal

sequer intimou a locadora a apresentar contratos de locação

de veículos, pois acusara que “no endereço havia outra em-

presa”, situação paradoxal.

Em outra ocasião ainda a locadora possuía dezenas de

veículos, porém compartilhava o estacionamento com a ga-

ragem de empresa do mesmo grupo econômico. Não havia

confusão patrimonial e a locadora possuía clientela diver-

sificada a evidenciar a ausência de desvio de finalidade na

sua constituição, porém o benefício também foi cassado ao

argumento de haver confusão entre a empresa controladora

e a locadora de veículos controlada apenas porque aprovei-

tavam o mesmo espaço de estacionamento.

Em todos os casos se viram locadoras legítimas ameaçadas

indevidamente pelos critérios equivocados adotados pela fisca-

lização. A orientação é pela imediata colaboração com as inti-

mações da Autoridade Fiscal e pela insubordinação do contri-

buinte a exigências fora da realidade negocial. O fato que deve

ser apurado é se a locadora possui clientela própria e funciona

efetivamente como tal, auferindo lucro a partir dos alugueis

percebidos no mercado competitivo; não simples questões bu-

rocráticas como aquelas noticiadas acima.

1.4 ICMS SEMINOVOSO último ponto a ser abordado já se incorporou ao dia-

-a-dia das locadoras mineiras e muitas vezes passa de-

Em outro caso o TJMG decidiu questão similar no qual o

proprietário pedira a isenção de veículo que fora apropriado

por estelionatário. A autoridade fiscal se negara a conceder ad-

ministrativamente a isenção ao mesmo argumento de falta de

previsão legal. A questão foi para a Justiça e o TJMG entendeu

aplicável aos veículos objeto de estelionato e apropriação in-

débita a isenção tributária do IPVA, mesmo se referindo a Lei

14.937/2003 apenas ao furto e roubo. Entende-se correta a deci-

são do TJMG, pois a correta tipificação penal de ato criminoso é

questão que só será resolvida ao término da ação penal: um cri-

me de estelionato poderá posteriormente ser denunciado com

furto mediante fraude, por exemplo. Deste modo o contribuinte

que foi vítima de crime não pode se ver privado do gozo de be-

nefício fiscal em virtude das peculiaridades do funcionamento

da justiça criminal.

1.3 REGIME ESpECIAL DO IpVAÉ sabido de todos que o Estado de Minas Gerais concede

às locadoras de veículos o benefício da alíquota reduzida do

IPVA. Trata-se de importante estímulo à indústria no Estado

e é do interesse da sociedade e em especial das locadoras de

veículos o combate a eventuais tentativas de fraudes pelas

Autoridades Fiscais, sendo lastimável que pessoas inescru-

pulosas simulem o exercício da atividade de locação apenas

para auferirem de modo ilegítimo o benefício fiscal.

A despeito da importância da fiscalização do IPVA, en-

tretanto, em diversos casos se percebeu excesso ou equí-

voco de fiscalização. Geralmente esses excessos incidem

sobre pequenas locadoras de veículos, as quais se revelam

especialmente vulneráveis à adoção de critérios equivo-

cados pela fiscalização.

Em um caso a locadora possuía poucos veículos, os quais

felizmente permaneciam alugados a maior parte do tempo.

Deste modo a locadora não possuía pátio ou garagem por-

que a pequena frota e baixa rotatividade de clientes permi-

tia a contratação avulsa de estacionamentos quando algum

Page 27: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 27FOTO:

Federal e o processo ainda aguarda julgamento, mas o que

interessa é que há anos as empresas mineiras estão livres do

problema do “ICMS das Locadoras de Veículos”.

1.5 CONCLUSãOEste artigo apresentou os principais assuntos relaciona-

dos à tributação estadual aplicável especificamente às loca-

doras de veículos. O benefício do IPVA reduzido e alguns

excessos de fiscalização, a isenção do IPVA de veículos rou-

bados e furtados e o “ICMS das Locadoras de Veículos” são

apenas alguns dos vários assuntos peculiares ao Estado de

Minas Gerais e cujo conhecimento é importante em especial

para as pequenas locadoras.

sapercebido, mas quem opera em outros Estados saberá

exatamente a importância do assunto.

Graças a mandado de segurança coletivo movido pelo

SINDLOC/MG as locadoras de veículos mineiras estão en-

tre as poucas no país que não sofrem restrição na venda de

veículos em prazo inferior a 12 meses da aquisição. Em todo

o Brasil diversos Estados implementaram o Convênio ICMS

64/2006, o qual cria regime especial de tributação do ICMS

para as locadoras de veículos que vendam automóveis ad-

quiridos há menos de um ano.

Toda a categoria econômica das locadoras de veículos

passou a sofrer presunção absoluta de fraude fiscal na venda

de seminovos, só se autorizando a transferência do veículo

quando comprovado o recolhimento do ICMS. Além disso,

o Convênio ICMS 64/06 tomou como parâmetros fictícios e

substancialmente mais gravosos que aqueles impostos às de-

mais categorias econômicas para cálculo do imposto.

O Convênio parte do (falso) fundamento que as locadoras

praticam venda habitual de veículos e que essa habitualidade

isoladamente se traduziria na prática de atos de comércio.

Sendo, em tese, comerciantes habituais de veículos não ha-

veria justificativa para elas não pagarem o ICMS como as

concessionárias e agências de veículos.

O mandado de segurança coletivo do SINDLOC/MG obte-

ve liminar, foi julgado procedente e a sentença foi confirma-

da em segunda instância pelo TJMG. O Estado de Minas Ge-

rais apresentou recurso extraordinário ao Supremo Tribunal

ISS

FOTO: Banco de imagens

Page 28: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

28 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 FOTO:

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Page 30: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

30 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 FOTO:

Uma das piores situações vividas pelas locadoras trata-

-se dos acidentes de veículos, que infelizmente são ex-

tremamente comuns no dia a dia. Mas, como proceder em

caso de sua ocorrência? Seguem abaixo algumas opções:

ACORDO EXTRAJUDICIAL Anteriormente ao início de qualquer ação, o ideal á a

tentativa do acordo extrajudicial. Nesse caso, há que se

levar em consideração que na ocorrência do acidente de

trânsito, o primeiro passo a ser tomado será o da identi-

ficação do culpado pelo evento. Esta identificação é vital

para o início de qualquer acordo ou mesmo para a vitória

em qualquer ação judicial.

Normalmente a culpa será: ou do locatário ou do tercei-

ro ou do Estado (Órgão específico). Caso esta identificação

ocorra através de uma análise profissional do Boletim de

Ocorrência seguida de um parecer embasado juridicamen-

Acidentes de veículos: como proceder? Luciana Mascarenhas é advogada do Escritório de

Advocacia Mascarenhas e Associados, especialista em Direito de Trânsito e Pós-Graduada em Direito Público. Consultora na área de trânsito do Jornal Estado de Minas, Rede Globo, Rádio Justiça do Su-premo Tribunal Federal, Rede Minas de Televisão e TV Câmara. Escritório: (31) 3295.2485/ (31) 3082.4787 www.advocaciadetransito.com.br.

Por Luciana Mascarenhas

FOTO: SINDLOC-MG

Page 31: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 31FOTO:

te, as chances de obtenção de um acordo extrajudicial serão

muito maiores.

AçãO JUDICIALNos casos em que o acordo extrajudicial não surtir efeito,

necessário se fará à interposição da respectiva “Ação Judi-

cial”, sendo que nessa ação, serão cobrados não somente os

valores despendidos para o conserto do veículo/peças, mas

também os lucros cessantes.

Caso a locadora tenha uma advocacia especializada, nesta

fase o culpado já estará identificado, portanto, o mesmo pa-

recer utilizado para o acordo extrajudicial será utilizado na

ação judicial.

O ressarcimento/indenização somente poderá ser solici-

tado quando houver um dano real, substancial e mensurável.

É necessário, portanto, que a parte autora comprove o preju-

ízo com as Notas Fiscais ou por pelo menos três orçamentos,

por escrito e com assinatura, com a devida inserção da placa

do veículo, os reparos a serem efetuados nos veículos, os va-

lores de peças e mão da obra.

Logicamente, faz-se necessário a juntada de vários outros

documentos, dentre eles: contrato social da empresa / cópia

do C.N.P.J da empresa/ cópia do R.G. e do CPF dos sócios /

cópia do boletim de ocorrência / cópia do CRLV / cópia do

contrato de locação / cópia do check list / cópia da vistoria

do veículo na saída e na entrada da locadora / cópia da CNH

do locatário / tabela de valores de locação (em caso de opção

de cobrança de lucros cessantes) / fotos do veículo sinistrado

/ cópia dos documentos específicos da ação / dentre outros.

LUCROS CESSANTESNo caso das locadoras de automóveis, o veículo faz parte

da sua atividade fim. Em função disso, o dano acarreta um

prejuízo direto consubstanciado pelo número de dias em que

este permanecer parado para a efetuação dos consertos. A

doutrina denomina este tipo de dano material como “Lucro

Cessante”, ou seja, ela representa a perda efetiva dos lucros

que a empresa deixou de auferir.

Para que sejam calculados os Lucros Cessantes, toma-se

como termo inicial o dia do acidente para e como termo final

da contagem o dia da saída do veículo da oficina. O docu-

mento comprovador da contagem final é caracterizado pela

Nota Fiscal emitida pela oficina mecânica. Outrossim, em

sede judicial, os juízes ao condenar o pagamento dos Lucros

Cessantes abatem um percentual do valor bruto.

Os juízes cada vez mais vêm entendendo que indepen-

dente da frota que a locadora possui que esta tem o direi-

to de ser ressarcida dos Lucros Cessantes, mas na dúvida,

o ideal é comprová-los, o que pode ser feito, por exemplo,

com uma declaração fornecida pelo locatário de que deseja a

substituição do veículo sinistrado por outro da mesma mo-

delo/marca do que estava utilizando, somada a uma declara-

ção da locadora de que não mais possui este modelo/marca

disponível na frota, ou ainda por três contratos anteriores

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Page 32: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

32 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014

do mesmo veículo sinistrado, comprovando assim que este

veículo está sempre locado.

Outrossim, em caso de condenação em lucros cessan-

tes, os juízes normalmente decotam uma porcentagem

para se chegar no ganho líquido, considerando-se que a

locadora não teve gastos no momento em que o veículo

estava consertando.

AçãO JUDICIAL CONTRA O pODER pÚBLICO Se o pleito for contra o Poder Público, é extremamente im-

portante obter fotos do local dos fatos, bem como nome e ende-

reço de testemunhas que possam confirmar a existência do bu-

raco/defeito/outro na via, como foi provocado o dano, se outros

veículos ali já sofreram danos, se há sinalização indicando o

defeito/buraco/outro na via. Estas provas serão essenciais para

o convencimento jurisdicional, posto que a responsabilidade do

Estado é em sua maioria objetiva, mas em outros casos, em que

ocorra a omissão do Poder Público, esta responsabilidade passa

a ser subjetiva, de maneira que as provas, passam a ser impres-

cindíveis para a vitória na ação.

CONCLUSãOVárias são as locadoras que optam por não fazer seguro

de sua frota, devido ao alto custo do mesmo. Mas, em tendo

sido feita esta opção, a demanda judicial da Locadora de Ve-

ículos será sem dúvida alguma muito maior, pois logicamen-

te a locadora terá que vir a ser ressarcida dos seus prejuízos

e, desta forma terá ela que fazer sua opção: ou contratar uma

boa seguradora ou uma boa equipe jurídica especializada.

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FOTO: Beatriz Barreto Tanezini

Cambuquira: bela e pacata

Circuito das Águas Tursimo

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34 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 FOTO: Google

Uma das mais pacatas cidades do

circuito das águas de Minas Ge-

rais, distante 300 quilômetros de Belo

Horizonte, a cidade de Cambuquira é a

parada da Revista SINDLOC-MG nesta

edição. O lugar, que tem como principal

atração turística o Parque das Águas, é

um jardim botânico urbano, com ruas

arborizadas e cheirosas. Tem muito dos

lugares mais famosos da região como

Caxambu e São Lourenço tem, mas ga-

nha no quesito tranquilidade.

É também conhecida como um im-

portante polo de águas terapêuticas,

cheia de fontes minerais, mas se dife-

rencia pela sua Reserva Biológica de

Santa Clara, pela Mata do Parque e pela

Serra do Piripau, lugar de ótimas tér-

micas para voos livres, como asa-delta

e paraglider. Além de ser um lindo mi-

rante de 1380 metros de altitude. Co-

nheça um pouco mais de Cambuquira.

HISTÓRIACambuquira, que se localiza no dorso

de graciosa e pouca elevada colina, foi,

outrora, a fazenda da “Boa Vista” que

destacava como grande propriedade

em comum e pertencia, por direito, a

três irmãs solteironas: Ana, Francisca

e Joana da Silva Gularte, descenden-

tes de Furriel José da Silva Leme e

Rosa Maria Gularte.

Com o falecimento das três irmãs pro-

prietárias, a parte central da fazenda,

que lhes pertencia, foi legada em testa-

mento a diversos pretos, antigos escra-

vos da família Silva Gularte, e o restante

a José Manoel Martins Ribeiro.

A descoberta de fontes de água mineral

na propriedade atraiu muitas pessoas

em busca de suas propriedades tera-

pêuticas e, em 1861, a Câmara Muni-

cipal de Campanha efetuou a desapro-

priação das terras, considerando-as de

utilidade pública. O local foi liberado

para visitação, o que estimulou o desen-

volvimento do povoado nos arredores.

Em 1872, fundou-se o Arraial de Cam-

buquira, erigido em distrito pertencente

a Campanha. Em 1894, foi inaugurada

a estrada de ferro, levando progresso

e expandindo a população. Cambuquira

foi decretada (Decreto Número 2 528)

município no dia 12 de maio de 1909.

Nas décadas seguintes, o turismo na

cidade desenvolveu-se em ritmo inten-

so, levando-a ao título oficial de estância

hidromineral em 1970.

SUAS ÁGUAS

FONTE REGINA WERNECK

Água carbogasosa. Indicada no trata-

mento dos casos de nefrite aguda ou

crônica, diurese e estimula a secreção

e motricidade gástrica. Utilizada tam-

bém no combate à gastrite, hepatismo,

inflamação dos canais biliares, angio-

colites, colociste, desordens intesti-

nais, enterite, dermatoses, eczemas,

eritemas e hiperemias. Esta água foi

classificada pela pesquisa da revista

Vip Exame (Editora Abril-1997) como a

melhor água produzida no Brasil.

FONTE DR. FERNANDES PINHEIRO

Água férrea e tônica. Tem aplicação em

anemias, caquexias, linfatismo e aste-

mia. Pessoas muito sensíveis a estados

congestivos devem evitar seu consumo.

Page 35: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 35FOTO: Google

Circuito das Águas

FONTE COMENDADOR AUGUSTO

FERREIRA

Água magnesiana. Estimula a função

renal e auxilia no tratamento de reu-

matismo, obesidade, uricemia, litíase,

colite, pialite e pielo-nifrite.

FONTE DR. SOUSA LIMA

Água sulfurosa. Indicada em colite,

gastrite e estimula os movimentos pe-

ristálticos dos intestinos.

FONTE ROXO RODRIGUES

Água levemente gasosa. Possui pra-

ticamente as mesmas características

da fonte Regina Werneck, tendo tam-

bém indicação nos casos de distúrbios

emocionais, por conter lítio.

FONTE DO MARIMBEIRO

Água alcalino-gasosa. Além das seis

bicas para degustação, oferece ducha.

Tem poder curativo em distúrbios di-

gestivos, colites rebeldes, litíases e

disfunções hepáticas.

FONTE DO LARANJAL (DICO)

Água alcalino-gasosa-bicarbonata-

da. É a mais afastada e menos visi-

tada da cidade. Acesso pela estrada

que leva ao distrito de Congonhal

(nove quilômetros).

Page 36: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

36 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 FOTO: Google

O QUE VISITAR

PARqUE DAS ÁGUAS

É o principal ponto turístico e cartão

de visita de Cambuquira. Além das

fontes, possui lago com pedalinhos,

belos jardins, bosque, balneário (ba-

nhos, duchas e sauna) e playground.

Em seu complexo estão seis das sete

fontes terapêuticas de Cambuquira.

SERRA DO PIRIPAU

Ponto mais elevado de toda a região, a

1370 metros de altitude. De lá descor-

tina-se uma panorâmica de 360 graus,

permitindo em dias claros visualizar

as cidades vizinhas de São Thomé das

Letras, Três Corações e Jesuânia. O

regime de ventos é excepcional (óti-

mas térmicas), fazendo do local palco

privilegiado para a prática de várias

modalidades de voo livre.

VALE DO SOL

Uma brisa corta um formoso vale (a

três quilômetros do centro), cujo cená-

rio fica ainda mais espetacular com o

nascer e o por do sol. O mirante natu-

ral, a 1.010 metros de altitude, é ponto

de encontro de jovens e fica na estrada

(de terra) para o distrito de Congonhal.

Uma curiosa árvore de tronco retorci-

do demarca sua localização.

Page 37: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

FOTO: Google

ALTO DE SANTA qUITÉRIA

Melhor vista do centro da cidade, emol-

durado pelas montanhas e matas cilia-

res. Fica a três quilômetros do centro,

com acesso facilitado. No local, a 1.114

metros de altitude, existe um cruzeiro.

CACHOEIRA DO CONGONHAL

Localizada na distrito de Congonhal

(cerca de dez quilômetros da cidade).

Trata-se de uma sequência de peque-

nas quedas, que formam piscinas na-

turais na extensão do leito rochoso.

MATA DO PARqUE

Possui várias trilhas que permitem ao

caminhante um contato direto com a

exuberante natureza local. Sua localiza-

ção estratégica contribui definitivamen-

te para o clima agradável da cidade.

RESERVA BIOLóGICA SANTA CLARA

Criada em 1976, ainda não possui uma

boa estrutura para visitação. Entretan-

to promete ser um dos principais pon-

tos de atração turística de Cambuqui-

ra. Seu acervo natural guarda espécies

da flora e fauna nativas do sul de Mi-

nas. O acesso é pela rodovia Vital Bra-

sil (BR 267), a aproximadamente dois

quilômetros do trevo para Cambuquira

(sentido Campanha).

Page 38: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

Que venha 2015!Associados, parceiros, fornece-

dores, diretores e amigos do

Sindicato das Empresas Locadoras de

Automóveis do Estado de Minas Ge-

rais – SINDLOC-MG – festejaram os

sucessos e as conquistas de 2014 e já

colocaram os pés e as imaginações em

2015. A comemoração aconteceu no dia

4 de dezembro, no Ouro Minas Palace

Hotel, em Belo Horizonte.

A tradicional festa de confraterniza-

ção de final de ano teve, em 2014, um

sabor especial: os festejos em torno

dos 20 anos do SINDLOC-MG. “Fala-

mos muitos dos desafios que a gente

enfrentou este ano, mas relembramos

também a história do sindicato, seu

nascimento e seu crescimento. Duas

décadas atuando para melhorar o seg-

mento é um marco fundamental em

qualquer história de luta sindical no

Brasil”, afirma Leonardo Soares, Presi-

dente do SINDLOC-MG releito para as

gestões 2015-2016.

Eventos

Estiveram presentes três dos fun-

dadores do sindicato: Rubens Ribeiro

Silva, Robervan Faustino Sette e Mil-

ton Sérgio Orivio. “20 anos depois,

quando vejo no que se transformou o

SINDLOC-MG, eu fico muito feliz. O

trabalho feito por essa entidade hoje é

motivo de muito orgulho para minha

história pessoal”, afirma Seu Rubens,

sempre sorridente.

Robervan também se orgulha. “Ter

sido um dos fundadores dessa história

me deixa honrado. É muito significati-

vo perceber o crescimento do sindicato

a cada ano”, festeja.

Ao som da banda Almanaque Anos

80, com uma sonoridade que relembrou

o melhor momento da música rock bra-

sileira, o evento foi de descontração,

muitos abraços, amizades e trocas de

experiências entre os empresários, repre-

sentantes das montadoras e diretores das

entidades do setor de aluguel de carros.

Mais de 450 pessoas estiveram presentes.

38 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014

Page 39: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 39

“O segmento de locação de automó-

veis é um setor que necessita que as pes-

soas se conheçam e trabalhem em prol do

seu processo de profissionalização. Para

isso, é fundamental que os empresários

se encontrem, se conheçam. A festa de

confraternização é uma grande oportu-

nidade para isso”, afirma Marco Aurélio,

conselheiro fiscal do SINDLOC-MG.

Para Antônio Mansueto Caldeira,

Diretor de Eventos, 2014 foi um ano

de muitas dificuldades econômicas, de

incertezas, e a partir de agora todos os

olhares e expectativas se voltam para o

ano novo. “2014 foi muito difícil, onde

tivemos, mais do que nunca, que matar

um leão por dia. Chegar ao seu final é

ser, de certo modo, vencedor. Por isso,

todos os empresários têm mais é que

comemorar. A festa do SINDLOC-MG

é para isso! Que venha 2015!”, diz.

Os melhores momentos do evento,

em fotos, também podem ser vistos no

facebook.com/sindlocminasgerais.

IMAGEM: Ana Carolina Caetano

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40 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 FOTO: Luciana Rabelo

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NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 41FOTO: Luciana Rabelo

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42 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 FOTO: Luciana Rabelo

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NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 43FOTO: Luciana Rabelo

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44 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 FOTO: Luciana Rabelo

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NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 45FOTO: Luciana Rabelo

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46 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 FOTO: Luciana Rabelo

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NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 47FOTO: Luciana Rabelo

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48 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 FOTO: Luciana Rabelo

Page 49: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 49FOTO: Luciana Rabelo

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50 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014

Diretoria do SINDLOC-MG

é reeleita

FOTO: Leandro Lopes

Page 51: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

Na sexta-feira do dia 28 de novem-

bro de 2014, o atual presidente

do Sindicato das Empresas Locadoras

de Automóveis do Estado de Minas Ge-

rais – SINDLOC-MG, Leonardo Soares,

e toda a sua diretoria foi reeleita para

mais um biênio à frente da entidade.

Sua gestão, marcada pelo avanço nas

capacitações dos profissionais do seg-

mento, assim como no crescimento no

números de associados, sobretudo, no

interior do estado, foi escolhida de for-

ma unanime para continuar.

“Teremos mais dois anos, 2015 e

2016, de trabalho pela frente. Nesse pe-

ríodo, precisamos dar continuidade a

muitos dos projetos que já deram certo,

como o Centro de Capacitação, a inte-

riorização do corpo associativo, o cres-

cimento nas plataformas de comunica-

ção, o estreitamento ainda maior com

fornecedores e parceiros, a conquista

de mais espaços nas representações

do segmento de turismo do Brasil e a

profissionalização dos colaboradores

do setor”, lembra Leonardo alguns dos

projetos em andamento na entidade.

Todos os diretores também permane-

cem. “É fundamental não se alterar time

que se está ganhando. Se todas essas

conquistas foram possíveis, elas o foram

graças ao suor de cada um dos diretores

atuais e por isso, tê-los por perto garante

mais tranquilidade para as nossas deci-

sões e trabalhos”, diz Leonardo.

Na avaliação de todos os diretores,

existe muito trabalho pela frente. A

rotina do SINDLOC-MG segue normal-

mente. No início desse ano a cerimônia

de posse irá oficializar a continuação

da gestão atual.

FOTO:Leandro Lopes

Eleição

Page 52: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

52 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 FOTO: CDL/BH

Clube de Belo Horizonte, entre outras.

“O SINDLOC-MG é um importante

elo do mercado turístico e por isso pre-

cisamos estar sempre juntos, apoiando

as iniciativas do segmento como um

todo e entendendo os melhores cami-

nhos para toda a cadeia produtiva”,

afirmou Leonardo Soares.

SINDLOC-MG presente no Dia Mundial do Turismo

No dia 27 de setembro, Leonardo

Soares, Presidente do SINDLOC-

-MG e Mauro Ribeiro, Diretor de Re-

lações Institucionais, estiveram pre-

sentes no Dia Mundial do Turismo,

promovido pela Câmara de Dirigentes

Lojistas de Belo Horizonte – CDL/BH.

A data serviu para a CDL prestar uma

homenagem ao Deputado Estadual

Agostinho Patrus Filho (PV), ex-secre-

tário de Turismo de Minas Gerais.

O presidente da CDL/BH, Bruno Fal-

ci, ressaltou a importância do trabalho

do ex-secretário, durante a sua gestão

entre 2011 e 2013. “Você fez um belo

trabalho nos preparativos para a Copa

do Mundo, projetando Minas mundo a

fora, e vamos colher bons frutos dessa

gestão por vários anos”, disse.

Além do SINDLOC-MG, estiveram

presentes representantes de várias en-

tidades da cadeia do turismo, como a

Associação Brasileira de Bares e Res-

taurantes, a Associação de Guias de

Turismo do Brasil, Associação Brasi-

leira de Agências de Viagens de Minas

Gerais, Associação Brasileira da Indús-

tria de Hotéis de Minas Gerais, SKAL

Page 53: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 53FOTO: Arquivo pessoal

Quem é Quem?Parceria

A hora dos associados

Você já conheceu aqui os profis-

sionais e toda a diretoria do SIN-

DLOC-MG. Agora é a hora e a vez da

razão da entidade existir: os associados.

A Revista Sindloc conversou com al-

guns. A proposta é mostrar de quantas

gentilezas, individualidades e histórias

o segmento de aluguel de veículos em

Minas Gerais é feito.

AMAndA MEndES

Natural: Belo Horizonte, Minas Gerais;

Idade: 28 anos;

Locadora: Ideal Locações.

Amanda Mendes é funcionária da Ideal Locações, que fica no

bairro Caiçara, em Belo Horizonte. A empresa foi fundada em

2001, com a missão de garantir produtos e serviços de exce-

lência para seus clientes. Desde 2011, Amanda atua por lá,

cuidando das questões administrativas da locadora. É uma

mulher sem hobbys, mas torce para o Cruzeiro Esporte Clu-

be. Entre os seus sonhos estão aqueles ligados ao mercado de

trabalho: “quero chegar a um cargo maior”.

AMANDA MENDES

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54 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 FOTO:

GERALdo MAGELA

Natural: São José da Barra, Minas Gerais;

Idade: 55 anos;

Formação: Administração de Empresas, com pós-graduação

pela Fundação Getúlio Vargas;

Locadora: TrevoBHZ Locação de Veículos.

Geraldo Magela é empresário do segmento de locação de veí-

culos com sonhos coletivos de futuro. “queria ver o Brasil ser

uma grande economia, gerando educação, emprego e renda

para as pessoas mais criativas do planeta e a utilização cor-

reta de todos os nossos recursos naturais”, deseja ele. Pro-

prietário da TrevoBHZ Locação de Veículos, que fica no Santa

Mônica, em Belo Horizonte, Geraldo Magela é também otimis-

ta quanto ao crescimento do setor: “Sendo o Brasil o quinto

maior país do mundo em área territorial, com mais de 202

milhões de habitantes, é indiscutível que temos um mercado

privilegiado para trabalhar em tudo o que se refere a logísti-

ca”. Além de traçar metas e sonhar, Geraldo gosta de correr e

torcer pelo Cruzeiro Esporte Clube.

GERALDO MAGELA

Quem éQuem?

FOTO: Luciana Rabelo

Page 55: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 72

NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 55FOTO:

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56 Revista SINDLOC-MG NOVEMBRO - DEZEMBRO 2014 FOTO: