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Revista Sol Brasil - 27ª edição

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Page 2: Revista Sol Brasil - 27ª edição

2 I Índice

3 I Editorial

22 I Cursos e Agenda

Especial

Mais vantajoso até financiadoBancos oferecem soluções para compra do aquecedor solar

6

Avançam as ações do Programa 1 Solar em Cada CasaMME recebe versão estendida da proposta da ABRAVA para ampliar o mercado de aquecedores e economizar energia elétrica

8

Brasil, quinto maior parque solar do mundoRelatório da IEA aponta 9,6 milhões m2 de coletores instalados em 2013

4 I Mercado

Case Solar

18

20

Notícias do Dasol

Energia solar na lutacontra as mudanças climáticas Plano dos EUA prevê substituiçãode combustíveis fósseis porfontes renováveis de energia

12

Aquecedor solar só com registrono InmetroCertificação compulsória entra em vigor em 10 de setembro

14

País deveria estimular uso da energia solarConsumidores reconhecem painéis solares como solução para reduzir a conta de luz

16

3º CB-Sol irá discutir perspectivas da indústria solar térmicaEvento marca lançamento oficial do Programa 1 Solar em Cada Casa

17

Popsol 20 anos: do sonho à realidadeProjeto foi pioneiro para popularizar aquecimento solar em habitações de interesse social em todo o Brasil

Hotel no Rio Galeão aposta na sustentabilidadeMondialle garante economia e o conforto da água quente no Linx

Page 3: Revista Sol Brasil - 27ª edição

O Programa 1 Solar em Cada Casa é uma das grandes apostas do Departamento Nacional de Aque-cimento Solar da ABRAVA. Acreditamos que, em um país com alta incidência de radiação solar como o nosso, cada residência pode e deve usufruir dos benefícios do aquecimento solar de água.

Investimento mais vantajoso que a poupança, o aquecedor solar se paga em menos de dois anos somente com a redução das despesas com energia elétrica. Nesse contexto de altas tarifas de energia, a tecnologia solar térmica é também uma solução anti-crise, beneficiando não só famílias, como empresas e empreendedores que encaram o permanente desafio de diminuir custos e se manterem sustentáveis.

No dia a dia do nosso setor, sempre encontramos clientes que, ao entrar em contato com a nossa tecnologia, descobrem o aquecimento solar como solução econômica e viável. É também uma solução acessível, como demonstra matéria desta Sol Brasil sobre linhas de crédito disponíveis para a compra de aquecedores solares.

Além de econômico e acessível, o aquecedor solar é uma escolha ambientalmente inteligente. A preservação do meio ambiente faz parte do DNA do nosso negócio. O aproveitamento da energia solar, abundante, limpa, gratuita e renovável, é um pré--requisito das construções sustentáveis.

Entendemos que a disseminação do aquecimento solar está alinhada com os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil na redução de emissões de gases causadores de efeito estufa e no aumento da participação das fontes renováveis em nossa matriz energética. Adotar o aquecimento solar é cooperar com o meio ambiente sem abrir mão do conforto do banho quente. Que outro produto oferece tal vantagem?

O Brasil detém a quinta maior área instalada de coletores solares no mundo, conforme os dados do mais recente relatório sobre o mercado solar mundial, outro assunto desta edição. Acreditamos que o parque solar térmico pode ser maior e be-neficiar ainda mais pessoas.

Por estas razões, em junho, o DASOL da ABRAVA iniciou uma agenda de discus-sões com setores do Governo para construir uma política pública de disseminação do aquecimento solar que poupe energia, preserve recursos naturais e melhore a vida das pessoas e a saúde do nosso planeta.

Entre outras propostas, o DASOL defende linhas de crédito especiais para aqui-sição facilitada do aquecedor solar entre a população de menor renda e a instalação compulsória do equipamento em todas as unidades habitacionais subsidiadas por programas governamentais, como o Minha Casa Minha Vida.

Esta Sol Brasil traz ainda outros temas estratégicos para a nossa indústria e que também estarão presentes no 3º Congresso Brasileiro de Aquecimento Solar (3º CB--Sol), evento que ano a ano consolida o conhecimento do setor. Um desses temas são os rumos da certificação de nossos produtos junto ao Inmetro, condição para sanear o mercado, promover a qualidade e a permanente busca de eficiência.

Boa leitura!

Editorial I 3

DASOL ABRAVA Departamento Nacional de Aquecimento Solar (DASOL) da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação e Aquecimento (ABRAVA).

Conselho de Administração do DASOLPresidência Luís Augusto Ferrari Mazzon VP Relações Institucionais (VPI) Amaurício Gomes Lúcio VP Operações e Fomento (VPOF) Mauro Isaac AisembergVP Tecnologia e Meio Ambiente (VPTMA) Jamil Hussni JuniorVP Marketing (VPM) Rafael Bomfim Pompeu de CamposVP Desenvolvimento Associativo (VPDA)Ernesto Nery Serafini Past President (PP) Carlos Artur Alves de Alencar Secretário Executivo Marcelo Mesquita

Revista Sol Brasil Conselho Editorial Marcelo Mesquita, Mayara Ambrosioe Nathalia MorenoEdição Setembro ComunicaçãoProjeto gráfico e editoração eletrônica Izilda Fontainha SimõesFoto da Capa Manut SolarImpressão Formato Empresarial

DASOL/ABRAVAAvenida Rio Branco, 1492 Campos Elíseos – São Paulo – SP01206-905 - Fone (11) 3361-7266 (r.142)Fale conosco: [email protected]

Ernesto Nery SerafiniVice-Presidente de Desenvolvimento Associativo (VPDA)

Aquecimento solar: sim, todos podem ter um

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4 I Mercado

No Relatório da IEA, país somava 9,6 milhões m2

de coletores instalados em 2013

O Brasil detém a quinta maior área instalada de coletores solares para aqueci-mento de água, num total de 9,6 milhões m2, segundo o Relatório 2015 da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) com base nas informações do ano de 2013. Os dados brasileiros, fornecidos pelo Departamento Nacional de Aque-cimento Solar da ABRAVA, demonstram o avanço da tecnologia solar térmica no Brasil entre os 60 países pesquisados e que representam 95% do mercado mundial.

Segundo o Relatório da IEA, o ranking de área instalada de coletores solares é liderado pela China, com 374 milhões m², seguida por Estados Unidos (24 mi-lhões m²), Alemanha (17 milhões m²) e Turquia (15 milhões m²). A figura a seguir mostra a capacidade instalada acumulada em gigawatts térmicos de coletores solares abertos e fechados em operação nos dez principais mercados em 2013.

Brasil, quinto maior parque solar térmico do mundo

Em 2013, ano base do relatório, o Brasil teve o terceiro maior crescimento em área instalada (1,38 milhão m2), de-pois da China (63,6 milhões m2) e Turquia (1,92 milhão m2). Naquele ano, foram instalados 78,6 milhões m² de área de coletores solares no mundo (aumento de 1,82% em relação ao ano anterior).

Até o final de 2013, uma capacidade instalada de 374,7 GWth, correspondendo a uma área total de 535 milhões m2

de coletores (abertos e fechados para aquecimento de água e de ar), estava em operação no mundo. A maior parte dessa capacidade total estava instalada na China (262,3 GWth) e Europa (44,1 GWth), que juntas contabilizavam 82% do total.

Coletor Aberto Coletor Fechado Coletor Tubo a vácuo

China EUA Alemanha Turquia Brasil Austrália Índia Áustria Grécia Israel

Capacidade GWth

Capacidade instalada nos 10 maiores mercados

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Mercado I 5

Em 2013, os coletores abertos representaram 3,1% do total da capacidade instalada, tendo como mercados mais importantes os Estados Unidos (540 MWth), Austrália (455 MWth) e Brasil (435 MWth). Estes três países representa-vam 85% das instalações de coletores abertos, utilizados no aquecimento de piscinas.

Economia de energia e redução de CO2

No Brasil, a indústria solar térmica está empenhada em ampliar a contribuição do setor na economia de energia elétrica. O DASOL e a ABRAVA pleiteiam junto ao Governo Federal a criação de uma política pública de disseminação do aquecimento solar de água. A proposta do setor inclui a liberação do FGTS e linhas de crédito especiais para facilitar

a compra do aquecedor solar e a instalação compulsória do equipa-mento nas moradias construídas por programas que utilizam recur-sos públicos, além de uma ampla campanha de conscientização sobre os benefícios econômicos e ambientais do aquecimento solar.

O Relatório da IEA também informa a contribuição do aque-cimento solar para a economia de energia e a redução de emissões de gases causadores do efeito estufa. Segundo o Relatório, até o final de 2013, o rendimento anual de coletores de todos os sistemas térmicos solares em operação nos 60 países pesquisados era de 314 TWh, o que corresponde a uma economia de energia equivalente

a 33,7 milhões de toneladas de petróleo e 109 milhões de toneladas de CO2.

Ainda segundo o Relatório, naquele ano 94% da energia fornecida por sistemas solares térmicos em todo o mundo foi utilizada para o aquecimento de água quente sanitária, principalmente por sistemas de pequena escala em casas unifamiliares (84%), seguido por aplicações maiores liga-das a habitações multifamiliares, hotéis, escolas etc. (10%). O aquecimento de piscinas detinha uma quota de 4% na contribuição para o fornecimento de energia e redução de CO2. Os restantes 2% foram atendidos por sistemas solares combinados.

Globalmente, em 2013 a energia solar térmica contribuiu com cerca de 1,2% para o aquecimento de água e aqueci-mento de ambientes.

Anuncie na Revista Sol Brasil

Telefone (11) 3361-7266 (r. 142)Fale conosco: [email protected]

África Sub-Sahariana: Maurícia, Moçambique, Namíbia, África do Sul, ZimbábueÁsia (exceto China): Índia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, TailândiaAmérica Latina: Barbados, Brasil, Chile, México, UruguaiEuropa: União Europeia, Albânia, Macedônia, Noruega, Rússia, Suíça, TurquiaOriente Médio e Norte da África: Israel, Jordânia, Líbano, Marrocos, Territórios Palestinos, Tunísia

China70%

EUA/ Canadá

Ásia (exceto China)

América Latina

Or. Médio/ Norte África

Austrália/ NZ

África Sub-Sahariana

Outros países

Europa 11,8%

18,2%

4,7%

2,7%

2,3%

1,6%

1,6%

0,3%

5,0%

Distribuição mundial da capacidade instalada em operação

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6 I Especial

Bancos oferecem facilidades para compra do aquecedor solar

O aquecedor solar de água, solução que poupa energia elétrica, é um investimento que se paga em cerca de dois anos somente com a economia na conta de luz. Mas exige um desembolso inicial muito maior do que o de um chuveiro elétrico convencional e, na atual situação econômica, mesmo sabendo das vantagens em poucos meses, o consumidor brasileiro pensa apenas no que cabe no orçamento hoje.

Esta é uma das razões pelas quais o DASOL da ABRA-VA negocia com o Governo Federal a formulação de uma política pública de disseminação do aquecimento solar que facilite a aquisição do equipamento.

Enquanto essa política é negociada, vale a pena conhecer as soluções de crédito oferecidas pelo sistema financeiro para facilitar a decisão de compra do aquecedor solar.

Construcard na Caixa Nos empreendimentos habitacionais como o Minha Casa

Minha Vida, a Caixa já oferece o financiamento do sistema de aquecimento solar de água como um componente da obra. Embora o banco ofereça várias linhas de financiamento que podem ser utilizadas para o financiamento de energia solar, não existe nenhuma linha específica para o aquecedor solar.

O sistema de aquecimento solar de água (SAS), aeroge-radores e equipamentos de energia fotovoltaica podem ser financiados à pessoa física por meio do Construcard Caixa, linha de crédito que possibilita a compra de material de construção em geral.

Para facilitar as compras, o cliente recebe um cartão mag-nético para ser usado no período de até seis meses. A taxa de juros varia de 1,74% a 1,89% ao mês mais TR. O prazo total de financiamento pode chegar a 240 meses, conforme o relacionamento e o valor de financiamento, de acordo com a capacidade de pagamento do cliente.

Na simulação efetuada para o Construcard Caixa, para o

cliente que contratar R$ 2.000,00 no prazo de amortização de 36 meses, com prazo de utilização de dois meses, o valor de prestação ficará em torno de R$ 83,85. Este valor pode variar de acordo com a reciprocidade do cliente. Os clientes podem solicitar o Construcard em qualquer agência da Caixa.

Consórcio no BB

O Banco do Brasil oferece uma linha exclusiva de con-sórcios para aquisição de bens e serviços sustentáveis, como aquisição e instalação de equipamentos de eficiência energética, capacitação e reúso de água.

O BB comercializa cotas para a compra de equipamentos que ofereçam mais economia, eficiência e sustentabilidade, casos da energia solar térmica, placas fotovoltaicas, sistemas de captação e reúso de água, luminária solar, sistema de bomba solar, bicicletas e bicicletas elétricas e climatizador evaporativo. As cartas de crédito para os bens sustentáveis variam entre R$ 1,5 mil e R$ 7 mil, com planos de até 36 meses e taxas de administração a partir de 0,55% ao mês.

Já o segmento de serviços possibilita o pagamento por serviços especializados, como a instalação de sistemas de energia solar e de captura e reúso de água da chuva. Nessa modalidade, as cartas de crédito vão de R$ 1,5 mil a R$ 15 mil, com planos de até 30 meses e taxas de administração a partir de 0,56% ao mês.

As cotas estão disponíveis para pessoas físicas e em-presas. A contemplação ocorre por sorteio, com base nos resultados da Loteria Federal, ou por meio de lance. Não há taxa de adesão, incidência de juros ou IOF. As parcelas são debitadas em conta e os não correntistas podem pagar por meio de boleto bancário. As cartas de crédito podem ser adquiridas nas agências do Banco do Brasil, no site do Banco na Internet, Central de Atendimento ou pelos terminais de autoatendimento.

Mais vantajoso até financiado

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Page 7: Revista Sol Brasil - 27ª edição

Especial I 7

Eficiência energética no Santander

A financeira Santander Financiamentos tem uma linha destinada à eficiência energética para financiar a compra de aquecedores solares de água, dentre outros equipamentos. O cliente não solicita esta linha diretamente ao banco ou financeira, e sim ao fornecedor do projeto/equipamento credenciado, que oferecerá a linha ao seu cliente como uma forma de pagamento parcelada.

O programa é oferecido a clientes pessoa física e pessoa jurídica e a validação do projeto depende exclusivamente de análise de crédito do proponente. O valor financiado parte de R$ 1.500,00 e não há um teto estabelecido.

Segundo o banco, existe a possibilidade de carência para o primeiro pagamento, mas isso depende da destinação do produto/projeto, sendo pré-acordada diretamente com o fornecedor.

As taxas de juros são calculadas no momento da ava-liação de crédito (similar ao financiamento de automóvel), variando de acordo com o produto/projeto, bem com o perfil do cliente. A taxa é variável conforme o tipo de produto e perfil do cliente.

A Santander Financiamentos trabalha com parceiros credenciados. Assim, o cliente interessado deve procurar diretamente uma dessas empresas e questioná-las sobre a linha de financiamento Santander. Caso a empresa fornecedora não seja credenciada, pode entrar em contato com a Caixa Departamental Santander Financiamentos ([email protected]) e verificar a possibilidade de fechar parceria.

Economia na conta de luz

Bradesco financia até 70%

O Bradesco possui uma linha de crédito específica para financiar até 70% do valor do aquecedor solar. O financia-mento só vale para equipamentos certificados pelo Inmetro. O CDC Aquecedores Solares prevê parcelas a partir de R$ 20 e prazo de até 48 meses para pagar com débito automático em conta corrente, com taxas de juros menores para prazos até 12 meses.

O prazo para pagar a primeira parcela pode ser de 15 a 59 dias. O cliente pode fazer uma simulação no site do banco, acessar o formulário e enviar sua proposta de pagamento. Para efetivar o crédito, o cliente deve ir até sua agência com originais ou cópias autenticadas do RG, CPF, comprovante de renda e endereço, nota fiscal com certificação do Inmetro.

O caminho para o simulador do site é:www.bradesco.com.br > Produtos e Serviços > Em-

préstimos e Financiamentos > Máquinas e Equipamentos > Aquecedores Solares

Obs.: informações fornecidas pelas assessorias de imprensa dos bancos.

Mesmo financiado, o aquecedor solar se mostra um inves-timento vantajoso para o consumidor. O DASOL fez algumas simulações comprovando que, em alguns casos, a economia na conta de luz é maior do que o valor da prestação para aquisição financiada do equipamento.

No caso da linha de crédito CDC Aquecedores Solares do Bradesco, o financiamento de 70% de um aquecedor solar no

valor de R$ 2.000 resultaria em 48 parcelas de R$ 54,68, com CET (Custo Efetivo Total) de 2,93% ao mês.

Mesmo com um custo financeiro alto como no exemplo acima, o aquecedor solar pode se mostrar interessante para um determinado perfil de família. Segundo cálculos do DASOL, a economia na conta de energia para uma família que tome 5 banhos diários é de cerca de R$ 80,00 por mês. A economia mensal é maior que o valor da parcela de um aquecedor solar financiado em 48 meses.

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Aquecedor solar: solução para o consumidor e para o país

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8 I Especial

Os estudos para formulação de uma política pública do aquecimento solar avançaram em julho, quando o DASOL da ABRAVA apresentou ao Ministério de Minas e Energia (MME) e à Empresa de Pesquisa Energética (EPE) a versão ampliada do Programa 1 Solar em Cada Casa.

O Programa 1 Solar em Cada Casa é uma proposta de-senvolvida pelo DASOL para disseminar o aquecimento solar de água nos lares brasileiros e economizar energia elétrica. A proposta, bastante oportuna em um contexto de altas tarifas de energia, reúne sugestões para facilitar a aquisição de aquecedores solares, como a criação de linhas de crédito especiais e a liberação de recursos do FGTS. Prevê também a instalação obrigatória de aquecimento solar nas habitações de interesse social financiadas por programas governamentais, como o Minha Casa Minha Vida, ou por programas de eficiência energética desenvolvidos pelas concessionárias de energia.

Além de reduzir a conta de luz do consumidor, as ações do Programa ampliam o montante de energia limpa na matriz elétrica do país, reduzindo a necessidade de acio-nar as termoelétricas que utilizam combustíveis fósseis e poluidores.

Avançam as discussões doPrograma 1 Solar em Cada Casa

Além disso, o Programa possibilita que a energia pou-pada seja destinada a outras finalidades. Segundo dados do Procel, 7% de toda a energia elétrica consumida no país é destinada ao aquecimento de água para banho. Especia-listas como José Goldemberg, físico e professor emérito da Universidade de São Paulo, defendem a obrigatoriedade do aquecimento solar em todo tipo de residência para aumentar a segurança energética do país.

A nova versão estendida do documento de 95 páginas, apresentada pelo presidente do DASOL Luís Augusto Fer-rari Mazzon e pelo secretário executivo Marcelo Mesquita, contempla as recomendações feitas pelo MME em uma primeira reunião realizada no início de junho. O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Altino Ventura Filho, e o secretário adjunto, Moacir Carlos Bertol, elogiaram a proposta elaborada pelo DASOL.

Eles observaram que as sugestões, principalmente a relacionada ao uso do FGTS, demonstra-da em simulações, cabem no bolso do consumidor, tendo, portanto, grande

MME recebe versão estendida

da proposta da ABRAVA para

ampliar mercado de aquecedores

solares e economizar energia

Proposta adia investimentos no setor elétrico

O Programa 1 Solar em Cada Casa estima que a insta-lação de 16 milhões m2 de coletores solares em 8 milhões de residências representaria nos primeiros quatro anos uma adição de 1.475 MW à capacidade de geração do país e uma economia de R$ 19 bilhões em investimentos no setor elétrico. Ao final da vida útil mínima de 20 anos do aquecedor solar, o país economizaria 124.320 GWh de energia elétrica.

“O Programa considera a instalação de 2 m² de coletor

solar por domicílio, com reserva-tório de 200 litros e capacidade de produção média de energia acima de 150 kWh/mês. Isso é mais do que o dobro da necessidade do consumo substituído do chuveiro, estimado em 70 kWh para o perfil de uma família que tome cinco banhos diários. E com uma energia vinda gratuitamente do sol”, observa o secretário executivo do DASOL, Marcelo Mesquita.

Page 9: Revista Sol Brasil - 27ª edição

Especial I 9

potencial de sucesso. O aquecedor solar proporciona redução na conta de luz em valor equivalente ou maior que a parcela de um financiamento em dois anos. Após esse período, a economia é totalmente usufruída pelo consumidor.

Altino Ventura Filho reconheceu que a proposta da ABRAVA prevê ganhos de eficiência energética (ao substituir a energia elétrica pela energia solar no aque-cimento de água) e melhora a distribuição de renda, uma vez que o trabalhador terá menos despesas com eletricidade. Segundo cálculos da ABRAVA, para aquecer a água de cinco banhos diários, uma família consome ao final de um mês 70 kWh, aproximadamente R$ 80 mensais. O aquecimento solar evita essa despesa e esse consumo de kWh: na prática, é como se estivesse gerando energia.

O secretário citou também o custo Brasil, ao lembrar que Sudeste envia combustível para as usinas termelétricas do

Nordeste gerarem a energia elétrica a ser consumida no acionamento dos chuveiros elétricos no Sudeste.

Segundo o MME, a proposta será encaminhada ao Conse-lho Nacional de Política Energética para compor um Comitê Técnico de Energia Solar Térmica e desenvolver estudos e um modelo de negócio para as ações do Programa. Esse comitê contará com a participação de representantes da ABRAVA e órgãos do Governo.

Na EPE, os representantes do DASOL foram recebidos pelo chefe de gabinete Denilvo Morais, o superintendente de Estudos Econômicos e Energéticos Ricardo Gorini e a supe-

Luís Augusto Ferrari Mazzon com Altino Ventura Filho e Moacir Bertol do MME:

elogios à proposta da ABRAVA

Page 10: Revista Sol Brasil - 27ª edição

10 I Especial

rintendente adjunta Carla Achão. Nesse encontro, a direção do DASOL foi informada que a EPE trabalha a inserção, em seus estudos e projeções, do aquecimento solar na matriz elétrica brasileira. A EPE também sugeriu a comparação das premissas utilizadas no trabalho do DASOL com o Plano Nacional de Energia - 2050 e os cenários de crescimento de mercado.

A versão atual do Plano Nacional de Energia considera um cenário ultraconservador em que a economia proporcio-nada pelo aquecedor solar atingirá em 2050 a média de 35 kWh/mês por domicílio. Pela tabela do Inmetro, o coletor solar de 1 m² com classificação “A” representa hoje uma

Mais aquecedores solares no Minha Casa Minha Vida

A Caixa publicou a Circular 681, de 10 de junho de 2015, que incentiva construtoras a instalar o aquecimento solar em moradias para as faixas de renda 2 e 3 do Programa Minha Casa Minha Vida. Pelas atuais regras do programa, o aquece-dor solar é item obrigatório somente nas unidades unifamiliares da faixa 1 de renda.

A circular traz boas notícias para as construtoras que buscam financiamento para realizar os empreendimentos sustentáveis. O financiamento poderá incluir também os custos referentes ao processo de certificação ambiental e rotulagem dos edifícios, projetos e consultorias.

Além disso, os empreendimentos dotados de tecnologias sustentáveis, como os aquecedores solares para redução do consumo de energia, poderão ampliar em até 20% o número de unidades habitacionais numa mesma área. Para tais empre-endimentos, o prazo de carência em que a construtora começa a pagar o financiamento também será ampliado em até 15%.

Para obtenção desses incentivos, as construtoras deverão apresentar documento confirmando a certificação ambiental do empreendimento. Até o final da obra deverá ser apresen-tado o certificado ambiental definitivo.

Essas alterações serão incluídas no Manual do Agente

Operador do Programa, distribuído aos agentes credenciados pela Caixa para financiar os empreendimentos.

“De certa forma, tais incentivos impulsionam e viabilizam a presença do aquecedor solar nas faixas de renda 2 e 3 do Programa Minha Casa Minha Vida”, comemorou o presidente do DASOL, Luís Augusto Ferrari Mazzon. Em seu Programa 1 Solar em Cada Casa, o DASOL propõe a instalação compul-sória do aquecimento solar em todas as moradias contratadas no Minha Casa Minha Vida, e não somente na faixa 1.

A Caixa e o Ministério das Cidades também estão tra-balhando na revisão do Termo de Referência que reúne as especificações de aquecedores solares para o Programa Mi-nha Casa Minha Vida. A revisão propõe analisar as sugestões enviadas pela ABRAVA ao documento e também alinhar os procedimentos adotados por todos os agentes financeiros que participam do programa de habitação do Governo Federal.

A revisão do Termo de Referência foi um dos assuntos da reunião em 30 de julho com Mara Motta, gerente executiva de Sustentabilidade e Responsabilidade Social da Caixa. A reunião fez parte da série de encontros da diretoria do DASOL para apresentar ao Governo Federal a construção de uma política pública do aquecimento solar.

produção média mensal de energia mínima de 77 kWh/m². Enquanto isso, a indústria solar térmica brasileira já fabrica modelos que economizam mensalmente mais de 90 kWh/m². “Ou seja, nossa indústria já consegue economizar mais energia que o projetado pela EPE para 2050”, explica Marcelo Mesquita.

Os técnicos da EPE solicitaram ao DASOL a criação de cenários futuros de planejamento sobre a penetração no mercado, evolução da eficiência dos aquecedores

solares e o consumo evitado de energia elétrica promovido ao longo do tempo.

A EPE ficou de analisar a versão ampliada da proposta da ABRAVA e integrar as contribuições dos órgãos do Go-verno visando a consolidação de um programa de política pública de aquecimento solar e seus benefícios ambientais, energéticos, econômicos e sociais. Tanto o MME como a EPE estão na programação do 3º CB-Sol, que será realizado em 2 e 3 de setembro. (Veja matéria na página 17).

A íntegra do documento está disponível no site do DA-SOL: www.dasolabrava.org.br

Denilvo Moraes, Carla Achão e Ricardo Gorini (EPE) com Luís Augusto Ferrari Mazzon e Marcelo Mesquita: setor já economiza mais energia que o previsto para 2050

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12 I Notícias do Dasol

Plano norte-americano para reduzir emissões de carbono prevê substituição

de combustíveis fósseis por fontes renováveis para geração de energia

Fontes renováveis como a energia solar e a energia eólica cada vez mais se impõem como alternativas para assegurar o futuro de um planeta ameaçado por drásticas mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global.

Os climatologistas alertam que a atual emissão de gases de efeito estufa está levando o planeta à escalada da tempe-ratura média global para mais de 2 graus Celsius, deixando-o vulnerável à ocorrência de eventos extremos, como a eleva-ção do nível do mar, tempestades devastadoras e estiagens.

A luta contra as mudanças climáticas ganhou um impor-tante aliado. A seis meses da Conferência do Clima em Paris,

Energia solar: importante aliada contra as mudanças climáticas

o presidente norte-americano Barack Obama anunciou no dia 3 de agosto o America’s Clean Power Plan, um plano inédito para limitar pela primeira vez as emissões de car-bono pelas centrais elétricas dos Estados Unidos. O plano é visto como a investida mais forte já adotada pelos Estados Unidos, um dos maiores emissores de gases de efeito estufa, para combater as mudanças climáticas.

O plano reúne uma série de regulamentações ambientais e prevê uma profunda reforma na produção de energia para reduzir em 32% as emissões de gás carbônico na atmosfera até 2030, substituindo o uso de combustíveis fósseis por fontes renováveis como a energia eólica e a solar.

O America’s Clean Power Plan será uma visão final e mais ambiciosa dos regulamentos esboçados em 2012 e 2014 pela Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) do país. O novo regulamento pode culminar no fechamento de usinas de energia movidas a carvão, que ainda movimentam uma fatia significativa da economia

americana.O plano é criticado pela maioria conservadora do

Senado norte-americano. Para colocar as metas em prática, as centrais elétricas deverão utilizar energias renováveis, como a solar ou a eólica, por exemplo. Cada região é responsável por encontrar seu próprio ritmo, e um plano sobre os objetivos de cada Estado deve ser apresentado em 2018.

A previsão é de que a transição seja particular-mente difícil para 14 Estados, especialmente os que utilizam energia proveniente do carvão, como o Kentucky, o Colorado ou o Wyoming. Nos Estados

Unidos, o segundo país mais poluidor do mundo depois da China, 40% da energia é proveniente das

centrais de carvão.Opositores do projeto de Obama afirmam que o

plano aumentará o desemprego, o preço do consumo de energia e a pressão sobre a credibilidade das usinas

de energia. Governadores republicanos classificam o plano como uma intromissão do governo federal em assuntos econômicos que não estão em sua esfera.

A Casa Branca rebate as acusações. Segundo o governo, o novo plano levará a uma economia familiar anual de US$ Im

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Page 13: Revista Sol Brasil - 27ª edição

A proposta sustentável da ABRAVA

O cenário mundial de mudanças climáticas mostra a oportunidade da criação de uma política pública de disseminação do aque-cimento solar de água no Brasil, proposta pelo DASOL da ABRAVA com o objetivo de poupar energia elétrica e recursos naturais. Essa proposta, que vem sendo discutida com o Governo Federal, prevê linhas de crédito para facilitar a aquisição de sistemas de aquecimento solar e a instalação obrigató-ria do aquecedor solar em todas as moradias financiadas pelos programas governamentais de habitação.

O estudo elaborado pela ABRAVA para fundamentar a proposta de política pública inclui estimativas de redução das

emissões de dióxido de carbono e foi apresenta-do em detalhes ao Ministério do Meio Ambiente

em junho. Na ocasião, o secretário-adjunto de Mudanças Climáticas do MMA, Adriano Oliveira, avaliou que as estimativas vêm contribuir para o estudo de mitigação de emissões que o Brasil levará à 21ª Confe-rência do Clima em Paris no final do ano.

A ABRAVA prevê que ao longo de qua-tro anos a adoção desse programa evitaria a emissão de mais de 7 milhões de toneladas

equivalentes de dióxido de carbono (tCO2), um dos gases causadores do efeito estufa. Em 20 anos, tempo de vida útil estimado para o aquecedor solar, seria evitada a emissão de 35 milhões de tCO2.

Notícias do Dasol I 13

85 no consumo de energia e trará benefícios à saúde, como a redução dos poluentes que causam asma — cuja incidência mais do que duplicou nos últimos 30 anos — e doenças pul-monares. Obama assegura que considerou os argumentos de seus adversários políticos e, por isso, aumentou em dois anos, até 2022, o prazo para o corte almejado das emissões.

Conferência de Paris

Obama pretende usar seu novo plano para pressionar outros países a assumirem metas ambiciosas para reduzir suas emissões de carbono. De acordo com o Painel Inter-governamental de Mudanças Climáticas, todas as nações devem apresentar compromissos voluntários sobre seus cortes de emissões nos próximos meses.

Os documentos, então, serão discutidos em dezembro na Conferência do Clima de Paris, um encontro de chefes de Estado de todo o mundo que discutirão um acordo global contra as mudanças do clima. Estados Unidos e China são responsáveis por 45% das emissões de poluentes do planeta.

Em um encontro na Alemanha em junho, os líderes do G7 concordaram que as emissões de gases de efeito estufa devem ser zeradas até o fim do século. Para isso, a liberação de poluentes deveria ser reduzida de 40% a 70% até 2050, em relação aos níveis de 2010.

Os chefes de Estado das sete nações mais ricas do mundo também garantiram que doarão US$ 100 bilhões por ano, até 2020, para ajudar as nações mais pobres do planeta a desenvolver tecnologia para mitigação e adaptação contra

as mudanças climáticas. Essa ajuda teria como prioridade os países africanos e insulares, que receberiam US$ 400 milhões para criar sistemas de alerta precoce que prevenissem sua população de eventos extremos.

Acordo bilateral

No final de junho, Brasil e os Estados Unidos fecharam acordo bilateral de compromissos para mitigar as causas da mudança do clima. O Brasil se comprometeu a acabar com o desmatamento ilegal de florestas. O documento informa que o Brasil pretende restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas até 2030. Os países pretendem atingir a meta de 20% de participação de fontes renováveis – além da geração hidráulica - em suas matrizes energéticas.

A Declaração Conjunta Brasil-Estados Unidos sobre Mu-dança do Clima afirma que o governo brasileiro implemen-tará políticas para eliminação do desmatamento ilegal, em conjunto com o aumento ambicioso de estoques de carbono por meio de reflorestamento e da restauração florestal.

Em busca de uma cooperação em energia limpa, Brasil e Estados Unidos também se comprometeram em fortalecer mecanismos de cooperação bilateral sobre o setor. Os países querem ampliar as pesquisas sobre oferta de energia de fon-tes renováveis, tais como energia eólica, solar e combustíveis renováveis de transporte. Pretendem, também, ampliar as pesquisas em desenvolvimento e inovação na área de energia e promover a cooperação entre universidades e instituições nos dois países.

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Com informações das agências Reuters, EFE, Globo e Agência Brasil

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14 I Notícias do Dasol

A partir de 10 de setembro, só poderão ser fabricados ou importados coletores solares e reservatórios térmicos de água que tenham registro no Inmetro. Reunião entre representantes do DASOL da ABRAVA e o Inmetro no dia 31 de julho confirmou a vigência da certificação compulsória e deu encaminhamento a várias reivindicações da indústria solar térmica.

Além de garantir a qualidade dos equipamentos para o consumidor final, a certificação promove a concorrência leal no setor de aquecimento solar de água. Na reunião, o Inmetro esclareceu os prazos para certificação e ensaio de manutenção para aquecedores solares. No modelo de certificação 5, o Certificado da Conformidade terá validade de seis anos e a Avaliação de Manutenção para auditorias e ensaios passa a ser de 24 meses.

No modelo de certificação 3 (simplificado), o Certificado da Conformidade terá validade de quatro anos e a Avaliação de Manutenção para as auditorias e ensaios deverá ser feita a cada 12 meses.

Luís Augusto Ferrari Mazzon, presidente do DASOL, reiterou junto ao Inmetro o pedido de implantação gradual da exigência dos novos ensaios previstos no regulamento,

Aquecedor solar sócom registro no Inmetro

inéditos no Brasil. A Associação argumentou que laborató-rios e fabricantes ainda não detêm pleno conhecimento dos possíveis resultados dos novos testes e o comportamento dos produtos nas mais variadas simulações. Além disso, a infraestrutura para realização desses ensaios não se encontra totalmente pronta.

Para se ter uma ideia, o Laboratório Green Solar (MG) anunciou que somente a partir de agosto poderia dar início aos ensaios exigidos pelo novo regulamento. O DASOL espera divulgar durante o 3º Congresso Brasileiro de Aqueci-mento Solar (CB-Sol) as orientações do Inmetro para o ritmo gradual de registro de produtos.

Custos da certificação

Os dirigentes da ABRAVA também informaram o im-pacto de ensaios e serviços de organismos de certificação nos custos das empresas do setor. Esses custos, segundo o secretário executivo do DASOL, Marcelo Mesquita, têm apresentado grande variação, agravada pela tardia publi-cação da Portaria 159 de 19 de março de 2015, que prevê o modelo 3 de certificação. O modelo 3 é menos custoso para

Certificação compulsória entra em vigor em 10 de setembro

Reunião com especialistas do Inmetro deu encaminhamento a várias reivindicações da ABRAVA

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Da esquerda para direita: Diogo Barbosa de Queiroz, Marcelo Mesquita, Fábio Real, Rosa Fernanda Ignácio, Marcos Borges, Paulo Coscarelli e Luís Augusto Ferrari Mazzon.

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Notícias do Dasol I 15

as empresas porque não exige a certificação do sistema de gestão de qualidade.

Foi proposto pelo Inmetro a coexistência de duas tabelas de produtos etiquetados: a atual, com produtos fabricados até a entrada em vigência da certificação compulsória, e uma nova tabela, para os produtos registrados dentro das novas regras.

A ABRAVA pleiteava a unificação das tabelas com a utilização de um índice de correção da Produção Média de Energia - PME dos coletores testados segundo a regra antiga, trazendo todos para uma mesma base.

Como a nova legislação alterou o critério de classificação dos equipamentos, isso evitaria que um mesmo produto fosse encontrado de forma distinta em cada uma das ta-belas, por exemplo, com classificação A na tabela antiga e classificação B na nova proposta.

Esse assunto exige cautela: no caso de contratos de ven-das já formalizados com programação de entregas para anos futuros, como é comum em licitações do governo, é impor-tante que os produtos que atendem ao antigo regulamento possam ser considerados com fabricação válida e isenta de

penalidades pelo Inmetro. “Não faria sentido e nem seria possível a fabricação e

estocagem de forma antecipada”, argumentou Mesquita. O Inmetro prometeu avaliar o pedido da ABRAVA e a expec-tativa é de que seja publicada uma portaria complementar.

Fiscalização

A reunião definiu ainda que, nos primeiros meses após o início da compulsoriedade, a fiscalização de produtos pelo Inmetro terá um caráter mais orientativo, enquanto o mercado se familiariza com as novas regras de certificação.

O Inmetro também se comprometeu em reanalisar as 136 sugestões de melhorias para o processo de certificação encaminhadas pelo DASOL durante o processo de consulta pública. No encontro, os dirigentes da ABRAVA ainda entre-garam o documento do Programa “1 Solar em Cada Casa”, proposta para disseminação do aquecimento solar no país. Os representantes do Inmetro também foram convidados a participar do 3º CB-Sol, que acontece nos dias 2 e 3 de setembro no Expo Center Norte, em São Paulo.

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16 I Notícias do Dasol

Fontes de energia alternativa ajudariam a reduzir o custo da conta de luz, por isso o Brasil deveria investir mais para estimular a energia solar. Foi o que apontaram 69% dos 1.171 participantes de pesquisa feita pela Proteste Associa-ção de Consumidores. A pesquisa entrevistou pessoas que possuíam pelo menos um sistema de energia alternativa instalado em casa.

Entre os participantes da pesquisa, 84% se mostraram interessados em energia alternativa. Os painéis solares ob-tiveram mais de 70% da preferência, entre diversas formas de energia alternativa sugeridas. E 58,4% apontaram que estão dispostos a investir em painéis solares de energia, sendo que 31,7% para poder manter o mesmo consumo a um custo inferior, e 54% tanto para reduzir o consumo quanto o custo da energia.

Hoje a maior parte da energia elétrica no Brasil é produ-zida por usinas hidrelétricas. Quando há escassez de chuva e os reservatórios estão com nível baixo, o governo precisa acionar outras fontes, como as térmicas, encarecendo a conta de luz. Mais da metade dos participantes da pesquisa (53,6%) consideram ser muito rentável manter a energia solar.

Pesquisa Proteste:

País deveria estimular uso da energia solar

Dos que afirmaram ter painel solar, 85% utilizam a tec-nologia que aquece a água e 8% têm o sistema fotovoltaico para produzir eletricidade. Quem tem painel solar térmico utiliza o equipamento com outro sistema, geralmente re-sistência elétrica. As principais fontes de informação são os fabricantes e instaladores dos equipamentos.

No caso de painéis instalados em combinação com uma resistência elétrica, o que é comum no Brasil, tal resistência é principalmente equipada com um sistema de programação. Os painéis são quase sempre instalados no telhado (99%).

Aquecedores solares com reservatório de 200 litros custam em torno de R$ 2,5 mil, e a produção média mensal de energia, segundo o Inmetro, pode chegar a 182 kWh/mês para sistemas de aquecimento de água para o banho. Considerando uma família de quatro pessoas tomando um banho de oito minutos por dia, o consumo mensal médio seria de 56 kWh/mês. Já com o painel solar, não haveria consumo de energia e, portanto, sem custo energético para aquecer a água para o banho.

Fonte: www.proteste.org.br

Consumidores reconhecem os aquecedores solares como solução para reduzir a conta de luz

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Notícias do Dasol I 17

Evento marca lançamento oficial do Programa 1 Solar em Cada Casa

Uma programação diversificada marcará o 3º Congresso Brasileiro de Aquecimento Solar, com muitas palestras e o lançamento oficial do Programa 1 Solar em Cada Casa como proposta de política pú-blica para disseminar o uso dos aquecedores solares de água. O 3º CB-Sol, organizado pelo DASOL da ABRAVA, acontece nos dias 2 e 3 de setembro no Expo Center Norte, em São Paulo.

O congresso reunirá autoridades dos setores de energia, habitação e meio ambiente e será uma gran-de oportunidade para atualização sobre projetos do setor, novas tecnologias, certificação de produtos coletores e reservatórios térmicos pelo Inmetro. O evento também abordará o Qualisol e a certificação de profissionais.

“Como ocorreu nas edições anteriores, o 3º CB--Sol oferecerá uma visão abrangente da indústria de aquecedores solares e suas iniciativas, os diferenciais desse mercado, as possibilidades de aplicação e os desafios da qualidade e da certificação”, sintetizou Amaurício Gomes Lúcio, coordenador do Comitê Técnico--Científico do Congresso.

No dia 2 de setembro, os Painéis 1 e 2 debaterão as pers-pectivas do Programa 1 Solar em Cada Casa como política pública. Para tratar desse tema, o DASOL convidou repre-sentantes do Ministério de Minas e Energia, Ministério das Cidades, Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Secretaria de Energia do Estado de São Paulo, Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco).

Os diferenciais do mercado de aquecedores solares são o assunto do Painel 3, que trará a visão da indústria, dos projetistas e dos construtores sobre a viabilidade econômi-ca dos SAS. Ainda no dia 2, especialistas apresentarão no Painel 4 as novas aplicações da energia solar térmica, como o ar condicionado solar, e a energia heliotérmica.

3º CB-Sol discutirá perspectivas da indústria solar térmica

O segundo dia de Congresso será dedicado ao conheci-mento técnico. No Painel 5, distribuidoras de energia vão apresentar os resultados dos seus projetos de eficiência energética baseados no aquecimento solar. As inovações na produção industrial (termografia, isolantes térmicos, corrosão e aço inoxidável nas ligas) são o assunto do Painel 6.

A qualidade de aplicação e instalação de aquecedores so-lares movimenta o Painel 7, que abordará o Programa Qua-lisol e o Programa de Certificação Profissional que o Senai elaborou para o setor. Também está prevista apresentação sobre o Laboratório do Banho em desenvolvimento na USP.

Fechando o 3º CB-Sol, o Painel 8 abordará a certificação compulsória dos aquecedores solares, os aspectos críticos dos ensaios exigidos para certificação e a avaliação dos Or-ganismos de Certificação do Produto (OCP). Para falar sobre esses temas, foram convidados representantes do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), do Laboratório Green (PUC-MG), Instituto de Pesquisas

Tecnológicas (IPT) e da Associação Brasileira da Avaliação de Conformidade (Abrac).

O 3º CB-Sol será realizado durante a Intersolar South America, congresso e feira internacional da indústria solar na América do Sul que acontece entre os dias 1 e 3 de setembro.

Informações e programação completa:www.cb-sol.org.br

Realização:

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18 I Case Solar

As grandes redes de hotéis têm apostado em processos que garantam economia e sustentabilidade. Na expectativa da demanda dos Jogos Olímpicos Rio 2016, o Linx Hotel International Airport Galeão também resolveu investir em soluções sustentáveis para se preparar para o evento.

O hotel faz parte do grupo GJP, uma rede de hotéis e resorts que reúne bandeiras como Wish, Prodigy e Linx, além de operar algumas unidades do Sheraton.

Uma equipe contratada de engenheiros provou que o aquecimento solar seria a melhor solução para atender sustentavelmente a demanda de água quente para os 162 apartamentos e a cozinha do Linx.

Mas o hotel, localizado em uma área da Infraero no pe-rímetro do Rio Galeão, precisava de uma solução que não prejudicasse a autonomia do aeroporto.

Para colocar em prática esta visão de sustentabilidade, foi necessário elaborar um estudo de modo que os coletores solares não refletissem a luz solar, o que poderia atrapalhar os pilotos e a operação das aeronaves.

A solução apresentada pela Mondialle Solar, em parceria com a Topema, foi a utilização de placas coletoras de tubos a vácuo. Estes tubos são feitos de vidro de boro silicato, com excelente absorção solar, mínima perda de calor e excelente resistência a impactos. E, ao contrário das placas convencio-

nais, também têm a particularidade de gerar baixa incidência de reflexos de luz, solucionando assim o primeiro desafio.

Outra exigência do projeto era obter o melhor rendimento possível dos coletores solares por metro quadrado, mesmo contando com um bom espaço disponível para a instalação do sistema. Engenheiros e especialistas das empresas de-senvolveram em conjunto todo o sistema para atender as necessidades do complexo.

O sistema foi instalado no telhado do hotel e inclui 16 placas coletoras de tubo a vácuo da Mondialle, cada uma com 30 tubos para alta pressão.

Para atender a demanda de água quente, foram instala-dos três reservatórios térmicos (boilers) de 3.000 litros e mais três de 1.500 litros. Para o apoio do conjunto também foram dimensionados seis aquecedores industriais de passagem.

Os 480 tubos geram uma produção mensal de energia de 13.170 kWh e uma economia de aproximadamente R$ 10.500 por mês.

A opção do tubo a vácuo também solucionou a questão de rendimento, pois o sistema de placas foi todo instalado em uma área de apenas 70 m2. Se fossem instaladas placas convencionais, seriam necessários 135 m2, quase o dobro do espaço utilizado.

As informações são de responsabilidade da Mondialle.

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Hotel no Rio Galeãoaposta na sustentabilidade

Projeto da Mondialle Solar garante economiae o conforto da água quente no Linx

Coletores de tubo a vácuo da Mondialle foram instalados horizontalmente no telhado da cozinha

Linx Hotel International Airport Galeão

Mondialle www.mondialle.com.br

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Popsol 20 anos:do sonho à realidade

20 I Case Solar

Em 25 de maio de 1995, a Soletrol, fabricante de sistemas de aquecimento solar, colocava no mercado o primeiro modelo concebido para atender às especificidades de habi-tações de interesse social. E isso bem antes de aplicações em grande escala como CDHU, projetos de eficiência energética das concessionárias de energia e o Minha Casa Minha Vida, programa que incorporou definitivamente o conceito do aquecedor solar a essas habitações.

A solução reforçou sua vocação para a inovação e busca contínua de soluções de aplicação dos aquecedores solares em todas as situações onde seja necessário o aquecimento de água.

A proximidade com as concessionárias de energia levou a uma reunião de sensibilização, junto à CPFL, para a insta-lação de aquecedores solares em um conjunto habitacional em São Manuel (SP). Era uma questão de honra para a em-presa popularizar o uso dessa tecnologia, permitindo que as famílias de menor poder aquisitivo pudessem ter acesso aos benefícios que o aquecedor solar proporciona. O desafio era garantir um produto que aliasse conforto adequado com preço acessível. Considerando essas premissas, foi criado o Popsol, um produto com base única de sustentação e capa-cidade de 200 litros.

Outro ponto alto do projeto foi a utilização do registro misturador solar, acessório empregado nas instalações re-alizadas em casas prontas, sem a necessidade de reformas e quebra de paredes. O uso do registro misturador foi po-

sitivo tanto no aspecto da redução dos custos, quanto por tornar evidente que o aquecedor solar é um produto para residências em construção e também prontas, o que amplia as possibilidades de aplicação por todo o país.

O Eng. Ph.D Lúcio Mesquita, coordenador técnico do Projeto Popsol, lembra que a durabilidade do sistema é bem superior ao tempo de retorno de investimento, calculado na época em cerca de 48 meses (o payback dos sistemas hoje é de 2 anos em média). “Temos sistemas que estão em ope-ração com excelente desempenho há 20 anos na Cohab de São Manuel. Nenhum outro eletrodoméstico operaria por tanto tempo sem manutenções ou descarte por quebra ou obsolescência, sem gastar energia e produzindo conforto e economia”, destaca.

Na época, testes mostraram que a economia gerada aumentava a renda líquida das famílias que moravam em habitações dotadas com o Popsol. Daí por diante foram feitas novas experiências: com a COPEL em um conjunto na Ilha do Mel (PR) até o projeto Sapucaias, em Contagem (MG), em 2000. No projeto Sapucaias houve todo um acom-panhamento para comprovação da viabilidade econômica feito pelo GREEN (Grupo de Estudos em Energia, da PUC Minas) e viabilizado pelo Projeto Eletrobras Solar, da estatal Eletrobras.

O resultado monitorado de Sapucaias foi altamente positivo e permitiu a inclusão dos aquecedores solares nos métodos construtivos financiados pela Caixa Econômica

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Projeto foi pioneiro para a popularização do aquecedor solar em habitações de interesse social em todo o Brasil

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Case Solar I 21

Federal, abrindo espaço para o uso desses sistemas em todas as habitações de interesse social no País. E, finalmente, o Minha Casa Minha Vida que, em 2011, determinou ser obri-gatório o uso do aquecedor solar em parte das residências financiadas pelo programa.

Assim, a empresa foi a primeira a idealizar e colocar em prática um projeto voltado exclusivamente à inclusão dos aquecedores solares de água em conjuntos habitacionais. Além de inovar e empreender para o desenvolvimento da própria empresa, o Projeto Popsol abriu espaço para debates consistentes que levaram à popularização do aquecimento solar e à criação de um novo mercado consumidor, atendi-do por muitas empresas, promovendo o acesso de todas as camadas sociais a essa tecnologia.

Depoimento de usuários

O nível de satisfação elevado com a tecnologia se reflete nos depoimentos de moradores da Cohab de São Manuel (SP), usuários dos primeiros aquecedores solares implemen-tados em habitações de interesse social por meio do projeto Popsol há 20 anos e ainda totalmente ativos em seu uso e benefícios gerados mensalmente.

“Utilizo o aquecedor solar na minha casa e na casa dos fundos: são dois chuveiros e tenho bastante economia. O sistema funciona bem e, nesses 20 anos, não tive problema nenhum, funciona o ano inteiro. Diversas pessoas pergun-tam se é verdade que tem economia e eu digo: é claro, faz 20 anos que eu estou usando. Não é uma coisa enganosa, é verdade, pois eu tenho o aquecedor solar e sei que traz economia. Vale a pena”, avalia Antônio Clementino.

Outra usuária, Bete Prado, foca a economia de energia. “Há, com certeza, economia com o aquecedor solar, ain-da mais agora com o valor da energia a preço de ouro. O governo deveria incentivar, iria economizar bastante. O aquecedor solar vale a pena. É uma maravilha, com certeza, eu indico.”

Sidnei dos Santos dá números à economia do aquecedor solar. “A eco-nomia é muito grande. Um exemplo é minha irmã, que paga em média R$ 400,00 por mês, enquanto eu pago cerca de R$ 50,00. Além disso, propicia um banho extremamente confortável, bem diferente da energia elétrica, que é preciso diminuir o volume para obter água quente. Com o aquecedor solar, é muito, muito melhor.”

As informações são de responsabilidade da Soletrol.

Ficha Técnica do Projeto Popsol

Dados do Projeto

Nome: Projeto PopsolData: 25 de maio de 1995Destaque: 1ª projeto de aplicação de aquecedores solares em habitações de interesse social Responsáveis: Soletrol e CPFL Paulista Residencial: COHAB Localização: São Manuel - SP

Especificações

Total de Residências: 10 moradiasTotal de Sistemas: 10 aquecedores solares Popsol de 200 litros com 1 coletor solar de 2.0m², instalados em suporte pedestalÚltima pesquisa de satisfação: realizada de 18 a 20 de junho de 2015Tempo de utilização dos sistemas: 20 anos

Resultados

1º projeto a incluir aquecedores solares em HIS80% dos aquecedores solares se mantêm instalados até hoje50% de economia na conta de energia elétrica de 83% dos usuários 67% dos usuários avaliam o aquecedor solar como MUITO BOM

Aquecedor Solar Popsol instalado em residência na Cohab de São Manuel (SP)

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O DASOL irá abrir em breve nova turma para o Curso de Energia Heliotérmica em parceria com a GIZ (Agência de Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável).

O objetivo do curso é capacitar participantes com concei-tos e aplicações da geração de calor para processos indus-triais a partir dessa tecnologia, já utilizada na Europa e EUA para geração de energia de forma centralizada em grandes parques solares, e discutir oportunidades e desafios para o mercado brasileiro.

Energia Heliotérmica

A Atual

Açonobre

Aquakent/Jamp

Arksol

Callore

Dinâmica

Enalter

Heliotek/Bosch

Hidroconfort

Jelly Fish

Sol Soluções

Solar Evolution

Solar Minas

Soletrol

Soltec

Solterm

Soria

Termomax

Tuma/Solarem

Unisol

ViaSol

Empresas Associadas

Komeco

Manut Solar

Mastersol

Maxtemper

Mondialle Solar

Pro-Sol

Quartsol

Rayssol

Rinnai

Sodramar

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Mondialle pág. 5

Heliotek/Bosch pág. 9

CBA Votorantim pág. 11

Enalter pág. 15

Soletrol pág. 19

Tuma/Solarem pág. 24

2º Semestre 2015!

AGENDA SOLAR

Anunciantes da 27a edição

Cursos

22 I Agenda

De 25 a 27 de novembro, o DASOL da ABRAVA oferece o curso Projetista de Sistemas de Aquecimento Solar, minis-trado pelo engenheiro Luciano Torres Pereira no auditório da ABRAVA em São Paulo. O curso enfoca aplicações para pe-queno, médio e grande porte e aquecimento solar de piscinas.

O curso discute conceitos e aplicações de Sistemas de Aquecimento Solar e promove competências e habilidades envolvidas no dimensionamento, projeto e instalação.

Projetista de SAS

Expo Center Norte, Pavilhão Branco – São Paulo – SP

2 e 3 de setembro3º CB-Sol

Auditório da ABRAVA-SP

25 a 27 de novembro – Das 9h às 18hCurso:Projetista de Sistema de Aquecimento Solar

Empresas associadas e entidades apoiadoras têm desconto no valor dos cursos oferecidos pelo DASOL da ABRAVA.

Confira no site do DASOL os valores promocionais para pagamentos até 30 de outubro (Projetista de SAS). Serão fornecidos material didático, certificado e coffee-break.

Inscrições pelo site www.dasolabrava.org.brMais informações: (11) 3361-7266, ramal 142 –

[email protected]

Preços promocionais

Aconteceu em 29 de julho o webinário gratuito “Aqueci-mento Solar é Mais Vantajoso que Poupança”, que destacou a viabilidade econômica dessa tecnologia em um cenário de altas tarifas de energia elétrica.

Mais de 80 pessoas acompanharam a webconferência, entre professores, engenheiros e profissionais da indústria solar térmica do Brasil, Alemanha, Estados Unidos, Paquis-tão e Portugal. O vídeo e a apresentação do webinário estão disponíveis no site www.dasolabrava.org.br.

Webinário gratuito

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2 a 3 de setembro - Expo Center Norte

Marque na sua agenda

Em parceria com:

Realização:

Congresso Brasileirode Aquecimento Solar

3º CB-SOL

Aquecedor solaré energia!Aquecedor solaré energia!

WorkshopComo instalar aquecedor solar em casas já construídas2 de setembro - das 18h às 20h

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