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AS VÁRIAS FACES DO ATOR, DIRETOR, PRODUTOR E, NAS HORAS VAGAS, ATLETA mag OUTONO INVERNO | 2013 #4 OUTDOOR STYLE ATIVIDADES AO AR LIVRE CONVIDAM A SENTIR DE PERTO A NATUREZA E SERVEM COMO VÁLVULA DE ESCAPE DA ROTINA SOBRE DUAS RODAS PILOTAR UMA MOTO VAI ALÉM DE UM SIMPLES HOBBY E SE TORNA UM ESTILO DE VIDA SEM FRONTEIRAS ESPORTES PARA CAIR NA ESTRADA, NA ÁGUA OU NO AR. ESPECIALISTAS DÃO DICAS DE ONDE E DO QUE É PRECISO PARA PRATICAR MARCIO GARCIA

Revista Stalker Mag #4

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A quarta edição da Revista Stalker (outono/inverno 2013) traz dicas de atividades para se fazer ao ar livre, a coleção Outdoor e ainda uma super entrevista com o ator, apresentador e diretor Marcio Garcia.

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AS VÁRIAS FACES DO ATOR, DIRETOR, PRODUTOR E, NAS HORAS VAGAS, ATLETA

magoutono inverno | 2013 #4

outDoorStYLe

ATIVIDADES AO AR LIVRE CONVIDAM A SENTIR

DE PERTO A NATUREZA E SERVEM COMO VÁLVULA DE

ESCAPE DA ROTINA

SoBreDuAS roDASPILOTAR UMA MOTO VAI

ALÉM DE UM SIMPLES HOBBY E SE TORNA UM

ESTILO DE VIDA

SeM FronteirASESPORTES PARA CAIR NA ESTRADA, NA ÁGUA OU NO AR. ESPECIALISTAS DÃO DICAS DE ONDE E DO QUE É PRECISO PARA PRATICAR

MArCio GArCiA

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editorial

n ão precisa ser férias. Um final de semana já é o mo-mento perfeito para sair da rotina e cair na estrada. Ou ainda na água ou no ar. De-pendendo do esporte ou da atividade outdoor que você

escolhe. Atividade esta que se transforma em uma verdadeira válvula de escape da velha e cansada rotina.

Esse clima outdoor inspirou a cole-ção outono-inverno 2013 da STALKER, que traz agasalhos, bermudas, calças car-go, polos e camisetas. Um guarda-roupa preparado para enfrentar qualquer desa-fio. Seja uma escalada ou uma trilha na montanha. Seja uma tarde com skate ou para encarar a estrada sobre duas rodas. O mote também está nesta edição da STALKER Mag.

Falamos com empresários e atletas que fazem das remadas semanais, das pedaladas diárias ou dos mergulhos em viagens uma maneira de unir prática es-portiva com um hobby que faz a descone-xão com o dia a dia, cria um elo com a na-tureza e ainda cria um ciclo de amizades.

“Sou muito afinado com a natureza e acho que ela é o combustível para gente viver com bom humor”, comenta o en-trevistado desta edição, o versátil artista Marcio Garcia, que leva uma vida saudá-vel em contato com a natureza, vivida no quintal da sua casa e praticando vários esportes. Com 20 anos de televisão, o ator vive uma nova fase e assumiu o seu lado diretor. Está prestes a lançar Angie, seu mais recente filme, que traz no elenco no-mes como Andy Garcia e Juliette Lewis.

A STALKER Mag também conver-sou com professores e instrutores para

Espírito livrEuM FinAL De SeMAnA já é o MoMento perFeito pArA SAir DA rotinA e CAir nA eStrADA. ou ainda na água ou no ar. dEpEndEndo do EsportE ou da atividadE outdoor quE você EscolhE. atividadE Esta quE sE transforma Em uma vErdadEira válvula dE EscapE da vElha E cansada rotina

fazer uma seleção de esportes e ativida-des outdoor. E traz dicas de como esco-lher o hobby ideal para a sua capacidade física, os equipamentos necessários à prática esportiva segura e indicações de lugares para praticar.

Mesmo aqueles que alegam não gos-tar de esportes podem encontrar um modo prazeroso de se exercitar entre as diversas atividades ao ar livre. Estas pe-quenas aventuras também são ótimas op-ções para a criançada. Confira o manual do pequeno aventureiro que preparamos com dicas úteis para pais e filhos.

E tem muito mais nesta edição. Par-ques que são verdadeiros refúgios verdes para prática de esportes no meio da cida-de. A nova mania gastronômica de comer em trailers e food trucks. A onda indie que é muito mais que um estilo musical. E as motos que se transformam em verdadei-ras paixões de seus donos e que enfren-tam o asfalto e as trilhasAbraços a todos,

EXPEDIENTESTALKER

Diretor-Geral: Lairton BrasileiroMarketing e Relacionamento com

Franquia: Larissa Maia Estilo: Mirella Nobrega e Larisse Prata

EDITORIAISFotógrafo: Luis Morais

Produção Executiva: Larissa MaiaProdução: Leo Macedo

Assistente de Produção: Jordão ToméModelos: Davi Costa e Fábio Luiz

(FORD MODELS), Lú PalhanoModelos Infantis: Gregory Figueiredo de Mesquita

Pontes Jereissati, Miguel Nunes Gomes de Freitas e Joana Nunes Gomes de Freitas

Modelo Animal: Amy Make-up: Corcina Leite

Direção de Arte: Alinne FacundoTratamento de Imagens: Raphael Nogueira

AGRADECIMENTOS

Pousada Logradouro (85) 3081-9084Complexo Turístico Alto da Serra (85) 3321-1403

Remanso Hotel de Serra (85) 3231-7988Revista Mensch

StALKer Mag é customizada pelo O POVO

Coordenadora do Núcleo de Revistas: Ana Naddaf Diretora de Criação do Núcleo de Design

de Negócios: Andrea Araujo

Edição: Ana Naddaf Textos: Callen Leão, Carol Macêdo, Donny Soares,

Larissa Viegas, Murilo Viana e Natália ÉvilaProjeto Gráfico: Andrea Araujo

Design: Alice MuratoreFoto de capa: Wagner Carvalho

www.wagnercarvalhophotographer.com.brRevisão de Textos: Soriel LeirosBanco de dados: Flávius Júnior

Diretora Comercial: Mariza QuinderéGerente Comercial de Projetos: Aline Viana

Fale conosco: [email protected] www.opovo.com.br

Impresso na Unigrafica

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sumário

8 entrevistaMarcio Garcia vive uma nova fase. Cinéfilo de carteirinha, resolveu assumir o seu lado diretor. Nas horas vagas, o versátil artista leva uma vida saudável em contato com a natureza e praticando vários esportes

12 editorial – into the wildPara fugir do caos urbano, nada melhor do que ter a natureza ao redor. Não se esqueça de levar bonés, agasalhos, camisetas e muita disposição na bagagem

22 estilo de vidaAtividades outdoors convidam a sentir de perto o gostinho de liberdade e servem como válvula de escape do estresse do dia a dia. Quatro empresários falam como aproveitam cada momento para sair da rotina

26 editorial – outdoor styleA moda masculina vai além do street style e segue livre. Formas minimalistas + conforto + características de esportes ao ar livre fazem o estilo

40 esporteNo ar ou na água, nas alturas ou no chão, especialistas e atletas dão dicas de onde e do que é preciso para praticar esportes ao ar livre

44 turismoParques urbanos são boas opções para curtir a natureza e praticar esportes sem precisar ir muito longe. Selecionamos quatro destes redutos verdes

45 tvO documentarista brasileiro Lawrence Wahba

percorre o mundo para filmar os animais mais carismáticos do planeta

46 GastronomiaComer na rua já virou hábito para quem vive nos grandes centros urbanos. Mas isso não quer dizer apenas sinônimo de fast food. É um segmento gastronômico que ganha cada vez mais adeptos

48 Música Uns consideram um estilo musical; outros

consideram uma forma de venda. Hoje, a música indie se diverge em várias definições

50 AutosEles vivem o mundo sobre duas rodas. Para alguns apaixonados, pilotar uma moto vai além de um simples hobby e se torna um estilo de vida

54 Still - Be freeComo a estação sugere vários climas, escolha de bermudas a calças de sarja, de polos a camisas de botão. De tons terrosos ao colorido total. Do básico às listras

60 Kids Atividades ao ar livre são ótimas escolhas para as crianças. Pequenas aventuras podem se tornar o esporte que os filhos irão praticar no futuro

62 editorial - pequenos aventureirosSeja qual for a aventura ou a brincadeira escolhida, os pequenos precisam estar preparados com peças resistentes e confortáveis

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eNtreViStaeNtreViSta

as mil faces de Marcio

Quando se fala em Marcio Garcia, muitas imagens vêm à cabeça: perso-nagens de telenovela, apresentador, modelo... Porém, nos últimos anos, ele assumiu um novo lado, desta vez por trás das câ-meras. Após viver seu úl-timo papel como ator de telenovela, o Bahuan Sun-drani, em Caminho das

Índias, Marcio deu um novo rumo à sua carreira, se assumiu produtor e, princi-palmente, diretor de cinema.

E a nova profissão já lhe rende boas impressões, como o premiado curta Pre-dileção, de 2009, que tem no elenco no-mes como Guilhermina Guinle, Milhem

Cortaz e Ricardo Blat. No ano seguinte, ele fez um “mix” de nacionalidades no longa Amor por acaso, que contou com Juliana Paes, Dean Cain, John Savage e Rodrigo Lombardi. Agora, com estreia marcada para o dia 12 de abril, Angie é seu novo “filhote”. No elenco, Camilla Belle, Andy Garcia, Colin Egglesfield, John Savage e Juliette Lewis.

Em paralelo ao mundo mágico do cinema, Marcio vive uma realidade que se aproxima de um outro sonho. Casado com a nutricionista Andréa Santa Rosa e pai de três filhos (Pedro, 9 anos, Nina, 7, e Felipe, 4), o versátil ar-tista leva uma vida saudável por meio de uma relação amigável com a natu-reza, vivida no quintal da sua casa e ao praticar (vários) esportes.

Com 20 anos de televisão, Marcio Garcia vive uma nova fase. Cinéfilo de carteirinha, resolveu colocar em prática suas leituras e estudos do universo do cinema e assumir o seu lado diretor

Larissa [email protected]

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GarciaSTALKER Nos últimos anos, sua vida foi atrás das câmeras. Como e por que você fez essa “inversão” de papéis?MARCio GARCiA Essa mudan-ça foi graças a uma experiência bem sucedida de um curta, foi como uma brincadeira. Assim foi a experiência do Predileção, que nos rendeu várias indicações e 15 prêmios no exterior. Ele abriu muitas portas e vieram outros projetos. O Uri Singer (produ-tor de cinema) trouxe o projeto do Amor por acaso e filmamos em 14 dias e, por último, trouxe o Angie. Nunca planejo nada. A minha carreira de ator também foi assim, começou por acaso, tudo muito light. Esse novo tra-balho é uma vontade realizada.

STALKER Você tem a sua própria produtora. Como ela surgiu?MARCio GARCiA Surgiu a par-tir da necessidade de finalizar os meus filmes. Trouxe uma turma responsável pelos efeitos especiais e os demais trabalhos. Na MGP (Marcio Garcia Produções), a gen-te também faz algumas coisas de publicidade. A gente cria e dá su-porte aos nossos próprios projetos.

STALKER o Predileção foi um curta premiado e você foi roteirista e dire-tor. Como foi essa sua experiência?MARCio GARCiA Fiz o filme na intenção de fazer uma sequên-cia de ação. Mas o pessoal falou que não dava pra filmar só uma cena de ação, a gente precisava de uma história, de um roteiro. Então também criei essa histó-ria, que virou roteiro e filme. Acabou que ele navegou bem nos festivais. A ideia era fazer a perseguição, eu queria ver como ficava a montagem. Fiz o roteiro super-rápido para ter um emba-samento. E, depois, todo o pro-cedimento cinematográfico. O pessoal fala que ele é um “mini-longa”, que tem cara de longa.

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STALKER Qual é a diferença en-tre dirigir e produzir no exterior e no Brasil?MARCio GARCiA Tanto o Amor por acaso quanto o Angie tiveram cenas aqui no Brasil. Amor foi gravado por alguns dias no Rio de Janeiro, pegando muito a praia e alguns atores brasileiros. Angie foi um dia só em Vitória, no Es-pírito Santo, e é um filme ainda mais americano. Não tem tan-ta diferença em gravar lá e aqui. Nos Estados Unidos, as coisas são mais organizadas, tem menos pes-soas assistindo, existe um com-portamento muito restrito no set, o zelo pelo silêncio é maior. Os profissionais são tão competentes quanto os daqui. Mas lá o suporte ainda é um pouco maior, eles têm mais ferramentas espalhadas por todo lugar. Aqui é uma turma, não é um número tão grande de pes-soas envolvidas. Lá a cidade nave-ga em torno do cinema. As ruas, as avenidas, os lugares, tudo faz referência ao cinema.

STALKER Nos seus últimos filmes, você dirigiu atores brasileiros e norte-americanos. Como é lidar com essa mistura de línguas, cul-turas, hábitos etc?MARCio GARCiA Na verdade, não há tanta diferença no com-portamento quando colocamos todo mundo junto. Eles se ade-quam. Os americanos, que são mais presos, ficam mais soltos. E os brasileiros, que são mais soltos, ficam mais contidos. Os america-nos ganham mais “brasilidade”. Eles ficam mais à vontade porque eu sou um cara divertido, estou sempre de bom humor e eles es-tão acostumados a trabalhar com pessoas sérias. Eu senti que eles ficaram bem confortáveis.

STALKER Qual é a sua relação com a natureza?MARCio GARCiA Eu sou com-pletamente dependente dela. Moro em uma casa porque pre-

ciso todo dia ver o verde, pegar um sol. Moro no Rio de Janeiro, no meio do mato, não consigo viver totalmente em metrópole. Aqui, eu tenho verde, pássaros, macacos, frutas. Hoje mesmo eu terminei de almoçar e comi uma seriguela do pé. Também tenho um sítio dentro de uma reserva ecológica. Sou muito afinado com a natureza e acho que ela é o combustível para a gente viver com bom humor. Não faço nada do que eu faço por dinheiro, quero ser feliz e levar entretenimento para os meus telespectadores. O di-nheiro é uma consequência, o

meu objetivo é ser feliz. Se me convidarem para ser um grande diretor, trabalhar com grandes atores, concorrer a Oscar e tudo mais, eu vou, mas ter que ir mo-rar num cubículo, eu não vou.

STALKER Quais esportes você pratica para manter a forma?MARCio GARCiA Faço mus-culação em casa e agora estou voltando a jogar meu futevôlei, o joelho está deixando. Também estou fazendo kitesurf e corro muito com as crianças no grama-do daqui de casa, que, com certe-za, é o mais radical de todos.

STALKER Você gosta de esportes radicais?MARCio GARCiA Já gostei mais. Já fiz bungee jumping, já saltei de paraquedas... Hoje, os mais radicais são o slackline e o kitesurf, que exige muita con-centração e força.

STALKER Seus filhos lhe acompa-nham em alguma atividade física?MARCio GARCiA Pedro, o mais velho (9 anos), gosta muito de futebol. Temos um campo de grama sintética, aqui em casa, e ele faz aula de futebol em um clube aqui no Rio. Ele também faz snowboard quando viajamos e está todo orgulhoso porque uma foto dele saiu em uma re-vista. Ele também faz jiu-jitsu. Vive mudando de esporte, mas o futebol ele sempre pratica.

STALKER Existe algum esporte que você tenha vontade de praticar, mas ainda não teve oportunidade?MARCio GARCiA O kite eu sempre quis, mas já estou pra-ticando. O voo livre eu invejo quem faz, mas tenho medo de cair daquele troço. Agora com filhos a gente tem mais medo de fazer essas coisas. Depois da paternidade a gente dá uma pausa. Mas já fiz muita coisa: paraquedas, jiu-jitsu, mergu-

eNtreViSta

lho e até hóquei. Sempre gostei muito de esportes, fazia por um tempo e mudava. Também gos-to de snowboard, tenho andado bem, ando em half-pipe e tudo! Faço coisas que eu não achei que faria. As manobras mais radicais deixo para fazer no último dia de férias, que posso me quebrar.

STALKER Quando você viaja, seu estilo é mais aventureiro ou prefe-re roteiros programados?MARCio GARCiA A Andréa faz o roteiro e eu só obedeço. Nes-sas ocasiões, ela é a produtora e a diretora. Eu sou o patrocina-dor! (risos).

STALKER Como você lida com a beleza? Você se considera um ho-mem vaidoso?MARCio GARCiA Não sou mui-to vaidoso. Eu me cuido, mas porque a Andréa me ajuda, senão eu não faço absolutamente nada. Ela passa cremes, protetor. Estou

aprendendo a ter mais cuidado.

STALKER Sua esposa é nutricio-nista. Você e seus filhos seguem uma alimentação saudável?MARCio GARCiA Super. Abso-lutamente saudável, principal-mente de segunda a sexta. No fim de semana, a gente sai um pouquinho da linha, mas bem pouco. As crianças seguem e eles são supersaudáveis, não têm vontade de comer muitas coisas que as crianças têm. Eles foram educados desde cedo com esse paladar de pouco doce.

STALKER Você pretende voltar para a TV?MARCio GARCiA Pretendo, mas no momento estou resguardando a minha imagem. Passei muitos anos fazendo muita coisa. Estou ana-lisando convites, mas não tenho nada fechado ainda. Tenho sau-dades, mas também fiz por muito tempo. Recentemente desenvolvi o

projeto da A Teia (série da TV Glo-bo), que já está sendo filmado.

STALKER o seu currículo tem tra-balhos como apresentador, ator, di-retor, escritor, produtor... Qual fase melhor lhe define?MARCio GARCiA Acho que o que me define melhor é a versatili-dade. Procuro sempre gostar e fo-car naquilo que eu tenho que fazer na semana seguinte. Não perco tempo e estou sempre focado na-quilo que eu tenho que entregar.

STALKER Qual será o próximo de-safio profissional?MARCio GARCiA Fazer o que tem que ser feito bem feito, mesmo sem saber o que vem. Tenho projetos para cinema e TV encaminhados e estou lan-çando, no dia 12 de abril, o An-gie. Esse é o atual e o principal desafio. Estamos trabalhando com a H2O Films e o grande de-safio é nos destacarmos.

FAço MuSCuLAção eM CASA E AGORA ESTOU VOLTANDO A JOGAR MEU FUTEVôLEI, O JOELHO ESTÁ DEIXANDO. TAMBÉM ESTOU FAZENDO KITESURF

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Moro no rio De jAneiro, no Meio Do MAto, NÃO CONSIGO VIVER TOTALMENTE EM METRóPOLE. AQUI, EU TENHO VERDE, PÁSSAROS, MACACOS, FRUTAS

lMarcio Garcia com os atores do filme Angie

FOTOS DIVULGAÇÃO

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Page 7: Revista Stalker Mag #4

editorial

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Page 8: Revista Stalker Mag #4

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Page 9: Revista Stalker Mag #4

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Page 10: Revista Stalker Mag #4

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editorial

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editorial

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Page 12: Revista Stalker Mag #4

Válvulas de escape ao

o fiNal de SeMaNa pode Ser o MoMeNto perfeito para Sair da rotiNa E CAIR NA ESTRADA, NA ÁGUA OU NO AR. E AS ATIVIDADES OUTDOORS CONVIDAM A SENTIR DE PERTO ESSE GOSTINHO DE LIBERDADE EM CONTATO COM A NATUREZA

liVrear Q

uem vê o médico José Ciro Gauginski Junior mergulhando não imagina como esse esporte mudou seu estilo de vida. Acostumado a acor-dar cedo para tra-balhar, com direito a trânsito, alternân-

cia entre hospitais, pouco tempo para o

almoço e muitos plantões longos, foi, em 2005, que ele caiu na água e mudou de vez.

Por mês, ele mergulha até três vezes. E sobe na prancha do Stand Up Paddle (SUP), no mínimo, uma vez por semana. “É impres-sionante como você se desliga dos seus problemas quando vai para um lugar novo”, conta o médico, que virou adepto de viagens es-portivas. “E mergulhando, então, é como se passasse por um portal para outro mundo, onde o silêncio e a tranquilidade reinam”, conta Gauginski Junior.

A primeira viagem de mergu-lho foi com destino a Paraty, no Rio de Janeiro, em 2007. “Saíamos toda manhã para o mar, conhecen-do os pontos de mergulho entre Paraty e Ilha Grande, finalizando com o mergulho no naufrágio Pin-guino (ponto de mergulho), um dos mais conhecidos do turismo subaquático”, lembra.

Nas remadas semanais, ele passeia perto de casa, em locais como a Beira Mar de Fortaleza e o rio Pacoti, mas as remadas po-dem, a qualquer momento, levá-lo para outras águas e ondas. “Minha vida mudou muito, pois descobri que atividades como o mergulho ou o SUP trazem qualidade de vida, melhoram a autoestima e es-timulam as atividades físicas que fazem muito bem ao corpo e aju-dam a diminuir o mal do estresse do dia a dia”.

eStilo de Vida

Callen Leã[email protected]

Alexandre Neto repõe a energia das horas de estudos treinando kitesurf. O que era hobby está virando treino sério na vida do estudante

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nAS onDAS e no ArQuem também adora água é o

estudante Alexandre Neto, 19 anos, nascido em Caucaia, no Ceará. Se possível, foge de rotina ali pela Ta-íba, praia próxima, ou até na Barra do Cunhau, no Rio Grande do Nor-te, onde dispara em freestyle (esti-lo livre) por horas e horas sobre as ondas com os pés numa prancha e o equilíbrio domado pela pipa do kitesurf ou kiteboarding, como o esporte também é conhecido.

“Tudo mudou após começar a praticar o esporte, pois foi dali que comecei a dividir melhor minhas atividades”, conta o atleta, que divi-de o tempo entre o esporte (inspi-rado pelo amigo suíço Peter Blum, professor de kite) e os estudos no Ensino Médio. “Antes, eu frequen-tava a escola durante a tarde e pela manhã pegava ondas, como qual-quer outro surfista que gosta de ir ao mar bem cedo, quase ao ama-nhecer do dia. O que mudou, hoje, é que frequento a escola na parte da manhã, pois à tarde o vento sopra melhor, então, reservo uma grande parte da tarde para focar em meus treinos diários”, comenta.

E só de pensar em viajar para

praticar o esporte, ele vai longe. “O primeiro lugar que vem em minha cabeça é o lago (Neusiedler see) de Podersdorf, que fica perto da ci-dade de Viena, na Áustria, pois foi lá onde fiquei a maioria do tempo quando viajei a primeira vez à Eu-ropa. E existe outro lugar muito bo-nito chamado Cidade do Cabo, na África do Sul, onde vários atletas de nível internacional estão trei-nando”, indica o atleta.

pArA eSqueCer o MunDoOutro apaixonado por esportes

outdoors é o fisioterapeuta Zbig Zbigniew Amiguide, mais conheci-do como Zibi. Ele estuda e trabalha durante a semana, mas adora quan-do chega a hora de passar o tempo velejando, bem longe do estresse cotidiano. “Estar na praia, na lagoa, me ajuda a esquecer do mundo”, comenta o também velejador, na-tural da Varsóvia e que mora no Ceará há cerca de três anos.

“Comecei com meu pai, já ve-lejei bastante e fiz um curso de ki-tesurf, comprei um kit e comecei a praticar numa ilha pertinho da Grécia”, conta Zibi, que recomen-da, para quem tem interesse, fazer antes um curso para se adaptar e realmente aproveitar a “experiên-cia maravilhosa” desse esporte.

E para onde ele veleja quan-do pode? “Geralmente vou para o Cumbuco, lugar de ventos maravi-lhosos. Agora estou descobrindo também os ventos da Praia do Fu-turo, estou gostando e me parece ser uma boa opção por ser perto de casa e do trabalho”, recomenda.

Zibi também acompanha os amigos que vêm de outras cidades para praticar o esporte. “De vez em quando, descemos pelas praias do litoral cearense. Cumbuco, Para-curu e Jeri são nossas prediletas. Tudo por conta dos bons ventos, das praias lindas. E também gosta-mos das lagoas onde podemos pra-ticar manobras radicais”, comenta. “Também gosto de andar de patins na Beira Mar, é uma coisa bem

mais simples, mas que dá uma sen-sação de bem-estar”, recomenda.

SoBre DuAS roDASA emoção de sair pelo mundo

sobre duas rodas virou um vício para o arquiteto Pedro Caram. Ele até gostava de esportes coletivos, mas não queria depender de um grupo para praticar. E, em vez de pagar academia, ele preferiu pa-gar as prestações de uma bicicleta para ir longe, cada vez mais longe. “Apesar de eu gostar de esportes em geral, esses ao ar livre dão a possibilidade de você estar sem-pre conhecendo novos lugares e pessoas, não necessariamente pra-ticantes do esporte, acho isso mais interessante”, diz o arquiteto.

A escapada de rotina mais ba-cana que as pedaladas renderam para Pedro foi de Fortaleza para Jericoacoara. “Foram 300km, em 3 dias”, lembra. “A experiência foi fantástica e poderia escrever um livro com tantas histórias dos lu-gares que passamos e pessoas que conhecemos”. Isso após meses de planejamento, estudos de mapas e rotas, além de treinos.

“Além de pedalar, normalmen-te, duas vezes na semana, treinos

de pedal mais longos nos fins de semana para melhorar o condicio-namento físico. E para se preparar mais tecnicamente pedalando em diferentes tipos de terreno como areia de praia ou piçarra. Também fazíamos rotas que atravessassem barras e mangues em simulação ao que encontraríamos no nosso ca-minho”, descreve.

Se a insônia era um problema antigo, agora é passado. O ciclis-mo o ensinou a superar barreiras e trouxe mais equilíbrio para a rotina do arquiteto. Mas tantas pedaladas acabaram deixando marcas de aprendizado que vão além do bem-estar físico, apli-cáveis em muitas situações da vida. “Aprendi que nesse esporte sempre haverá um desafio maior à frente, quando você consegue atingir um objetivo”, conta. Atu-almente, tem como meta mais distante fazer a Estrada Real (Minas Gerais), caminho que liga a cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais, a Paraty, no Rio de Janeiro. “Mas essa deve ser feita só ano que vem. Daqui pra lá, pretendemos organizar uma viagem a Quixadá e talvez outra pelo litoral leste”, adianta.

“ApeSAr De eu GoStAr De eSporteS eM GerAL, eSSeS Ao Ar Livre Dão A poSSiBiLiDADe De voCê eStAr SeMpre ConheCenDo novoS lugarEs E pEssoas, não nEcEssariamEntE praticantEs do EsportE, acho isso mais intErEssantE”

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As pedaladas que Pedro Caram dá, seja em uma viagem de mais de 300km ou no dia a dia, estão

trazendo mais equilíbrio para a rotina do arquiteto

José Gauginski, que já mergulhou no Caribe, recomenda o esporte como válvula de escape

Velejando ou praticando kitesurf, Zbig Amiguide, mais conhecido como Zibi, encontrou nos

esportes uma maneira de eliminar o estresse

eStilo de VidaFO

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editorial

style

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door forMaS MiNiMaliStaS + CoNforto + CaraCteríStiCaS do look eSportiVo. A MODA MASCULINA VAI ALÉM DO STREET STYLE E SEGUE LIVRE. SIGA POR TRILHAS ECOLóGICAS, PRATIQUE ARVORISMO, ESCALE MONTANHAS E DESBRAVE A NATUREZA

out26

Page 15: Revista Stalker Mag #4

BLAzer Winter StALKer60328 | R$ 299

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Page 16: Revista Stalker Mag #4

editorial

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Page 17: Revista Stalker Mag #4

CatáloGo 1ieditorial

BAtA M/L ContrASte60297 | R$ 169

BerMuDA Chino BáSiCA CoM Cinto6081 | R$ 119

CAMiSetA CoFFee StKr60048 | R$ 89

CALçA FiLiGrAnA StALKer60472 | R$ 149

SApAto Couro enveLheCiDo60631 | R$ 269

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Page 18: Revista Stalker Mag #4

editorial

lpoLo LiStrADA C/ BoLSo 60037 | R$ 129

BerMuDA Chino páSSAroS 60432 | R$ 159

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Page 19: Revista Stalker Mag #4

CAMiSA M/C reCorteS StALKer60300 | R$ 159

CALçA De SArjA CoLor6018 | R$ 119

CAMiSetA viDA StKr60077 | R$ 99

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Page 20: Revista Stalker Mag #4

CArDiGAn Winter StALKer60084 | R$ 89

CAMiStA iMAGine StALKer60125 | R$ 69

CALçA jeAnS ponto SACo60465 | R$ 169

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editorial

CAMiSA everYDAY M/L6006 | R$ 119

CAMiSA LiStrAS outDoor60040 | R$99

CALçA jeAnS viéS BoLSo60446 | R$ 189

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Page 21: Revista Stalker Mag #4

Sem fronteiras

Fugir do ambiente fechado das aca-demias e da rotina urbana: esse é o desejo de muitos quando se trata de exercícios físicos. “Todas as pessoas sempre têm, intrin-secamente, uma grande vontade de

estar em contato direto com a na-tureza”, confessa o profissional de educação física Walter Cortez. Os esportes ao ar livre são excelentes opções para quem quer aprender uma nova atividade, divertir-se e manter a forma ao mesmo tempo. Momento de se livrar do estresse do dia a dia, estes esportes pro-porcionam bem-estar e podem

“toDAS AS peSSoAS SeMpre têM, intrinSeCAMente, uMA GrAnDe vontadE dE Estar Em contato dirEto com a naturEza”, confEssa o profissional dE Educação física WaltEr cortEz

eSporte

No ar ou na água, nas alturas ou no chão: ao ar livre, a natureza é cenário para diversos esportes e as ruas oferecem muitos caminhos a serem desbravados. É só escolher!

natália é[email protected]

ser caminho para se conectar com a natureza. Mesmo aqueles que alegam não gostar de praticar es-portes podem encontrar um modo prazeroso de se exercitar entre as diversas atividades que se pode realizar ao ar livre.

Sem contraindicações, as úni-cas precauções a serem tomadas estão em adequar o esporte à sua capacidade física, observando o nível de esforço e a duração da ati-vidade. O ambiente também pode oferecer riscos e, por isso, é im-portante estar atento aos equipa-mentos necessários à prática es-portiva segura, às indicações dos professores, instrutores e guias, bem como procurar conhecer o lugar selecionado para a realiza-ção da atividade.

triLhAA trilha é uma atividade que não demanda equipamentos caros, mas que requer cuidados. O estudante de computação Leandro Carvalho é trilheiro de carteirinha e alerta sobre o risco de escorregões e sobre a importância de ser prudente, lembrando uma situação complicada pela qual passou. “Estamos sujeitos a perigos em qualquer lugar, em uma trilha não seria diferente. Eu estava fazendo a trilha do Vale do Pati, na Chapada Diamantina. Estava um pouco escuro e chovia. Como tinha muita lama, resolvi me descalçar para facilitar o percurso. Sem conseguir enxergar bem, pisei em uma jararaca e acabei sendo picado. Como o lugar era um pouco isolado, só consegui chegar ao hospital no dia seguinte. Apesar do perrengue, depois de tomar dez ampolas de soro antibotrópico e passar três dias internado, recebi alta. Nada disso teria acontecido se eu não tivesse caminhando à noite e descalço”, conclui o estudante.

para praticar: A Chapada Diamantina, na Bahia, é um dos lugares mais lem-brados quando se fala em trilhas. “É incrível, tem uma infini-dade de trilhas passando por quedas d’água e grutas”, indica Leandro Carvalho. Mas antes de enfrentar os percursos, al-guns itens são essenciais. “Uma boa mochila é indispensável. É ela que você vai carregar nas costas durante várias horas do dia, portanto, não é só uma questão de conforto, mas de saú-de. Se for pernoitar, uma barraca com boa resistência à chuva também é de fundamental importância. Se a trilha for de lon-ga duração, seria interessante levar alimentos desidratados e grãos, como uva passa e soja texturizada, que possuem gran-de valor nutricional com pouco peso. Hipoclorito de sódio, para purificar a água. Além disso, utensílios básicos, como faca, panela e fósforos, roupas claras e leves, e um calçado aderente que cubra todo o pé”, completa.

voo LivreEsporte dividido em parapente e asa delta, o voo livre é para os que almejam grande sensação de liberdade. A diferença de um para outro está na estrutura usada para voar. “Aquele formato de asa (delta) é feito com estrutura rígida e o parapente é feito todo de um tecido especial. Ele se torna rígido quando inflado”, explica o presidente da Federação de Parapente e Asa Delta do Ceará, João Guy Almeida. Os únicos dias em que não será possível praticar o esporte são os de chuva e de pouco vento. Por ter vento o ano todo e poucas chuvas, o Ceará é apontado como o local ideal para a atividade. “O Ceará é um dos melhores locais do mundo para a prática do voo livre. A região do interior do Estado recebe anualmente pilotos de todo o mundo em busca de recordes numa grande competição a nível mundial”, confirma o profissional de educação física Walter Cortez. Contudo, há rampas de voo em todo o país, inclusive na Amazônia.

para praticar: Quem deseja alçar voo por aí, deve, antes de tudo, procurar um instrutor habilitado. “Se (a pessoa) quiser fazer um voo duplo de instrução, existem instrutores homologados pelas federações. É para a pessoa aprender a sensação de voo. É um instrutor credenciado e um passageiro ou dois, dependendo do peso de cada um”, explica João. Existem duas entidades nacionais que homologam os instrutores com cursos: A Associação Brasileira de Parapente e a Associação Brasileira de Voo Livre. “Através de prova e do curso feito por uma dessas associações, o instrutor consegue a carteira nacional”, completa.

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Page 22: Revista Stalker Mag #4

l Vida Corrida Stalker Com a proposta de ser um grande treino que visa à saúde e ao bem-estar dos corredores, o Vida Corrida STALKER (evento organizado pela STALKER e Ceara Motor) entra em seu terceiro ano gerando benefícios tanto para atletas quanto para assessorias. Organizada pelos profissionais de educação física Romulo Veras e Jonatas Calixto, a corrida teve início em 2011 e só vem crescendo. “O objetivo do Vida Corrida STALKER é reunir os atletas de várias assessorias esportivas para que possa haver uma congregação entre eles, de forma que não tenha competição, e, sim, uma confraternização a cada 45 dias”, afirma Romulo Veras.

Sem taxa de inscrição, a corrida-treino não só é uma boa oportunidade para os atletas se reunirem em uma atividade saudável, como para as assessorias que colaboram com a formatação do evento e ganham visibilidade. “Hoje, nós conseguimos contemplar mais de dez assessorias esportivas”, completa o professor. Para os iniciantes, Romulo dá a fórmula do sucesso nas corridas de rua. “O segredo de tudo é tentar se envolver ao máximo dentro dos eventos. Essa seria a primeira dica. A segunda dica é procurar uma orientação de um profissional e de uma assessoria esportiva especializada em corrida de rua. Também começar devagar, respeitar os limites e, aos poucos, chegar ao objetivo que seria correr uma meia maratona ou uma maratona”, finaliza. l CaleNdário Vida Corrida Stalker:

etApA DAtA LoCAL

1ª Etapa 26 de janeiro Boteco Praia

2ª Etapa 09 de março Parque do Cocó / Iguatemi

3ª Etapa 11 de maio Planet Academia

4ª Etapa 22 de junho Boteco Praia

5ª Etapa 17 de agosto Parque do Cocó / Iguatemi

6ª Etapa 26 de outubro Planet Academia

7ª Etapa 23 de novembro Boteco Praia

CorriDAPara quem quer um esporte que não demanda prática, tampouco habilidade, a corrida é ideal. Em grupo ou sozinho, o que o corredor precisa (basicamente) é de empenho e um bom par de tênis com amortecimento. Porém, antes de sair correndo por aí, é impor-tante realizar uma avaliação física e seguir as orientações de um professor. Parece clichê, mas seguir essas recomendações pode evitar muitas dores de cabeça – e em outras partes do corpo – no futuro. É o que confirma a profissional de educação física Aline Colares. “A primeira coisa que é preciso para começar a correr é de uma avaliação médica e que o exercício seja acompanhado por um profissional de educação física para que não haja desequilíbrio entre o que o indivíduo pode fazer e o que ele está fazendo”, afirma. Quanto mais irregular o terreno, maior é a intensidade do exercício e a perda energética. Mas também aqui, são necessários alguns cuidados. “(Na rua), por causa do terreno irregular, você precisa de mais atenção para não se machucar”, explica Aline. Além disso, a hidratação constante e a proteção da pele para quem vai correr durante o dia, são imprescindíveis.

para praticar: Um bom tênis vai além do amortecimento. Um teste de pisada, por exemplo, pode ser uma boa pedida para o corredor iniciante. “Um teste de pisada para pegar um tênis mais adequado seria muito bom. Mas isso demanda mais dinheiro”, explica a profissional de educação física Aline Colares. Ela também recomenda que o tênis seja leve, flexível e arejado, e que as roupas sejam leves. “Nada de roupas pesadas para suar muito, isso é mito. Temperaturas ex-tremas causam perda calórica, mas também causam desidratação que, inclusive, pode levar ao coma e à morte”, alerta.

SKAteMais urbano, o skate já é febre há muito tempo. As muitas mo-dalidades como o street (skate de rua, o tipo mais praticado) e o vertical (praticado em rampas curvas), oferecem diversas possi-bilidades, desde deslizar em alta velocidade (como no longboard) ou realizar manobras no chão (como no freestyle). Daniel Tavares, skatista profissional e designer gráfico, dá sugestões de algumas boas pistas para rolar por aí: “Em Aracaju, a gente tem a maior pista do Nordeste, em termos de tamanho, na orla da Praia de Ata-laia. Em São Bernardo do Campo, no Parque Municipal, nós temos a maior pista de skate da América Latina. Em João Pessoa, a gente tem a primeira Skate Plaza (do País), que mais parece uma praça que uma pista, simulando a rua na pista. Não é a pista tradicional de rampas”, explica.

para praticar: Para os iniciantes, é importante procurar ajuda especializada na hora de adquirir um skate. “Eu não aconselho comprar esses que já vêm montados, que são skates superamadores. O ideal é procurar uma loja especializada. Lá, vai ter skate para iniciantes, para intermediários e importados, para profissionais”, explica Daniel Tavares. De acordo com o designer, um skate novo, para nível intermediário, custa de R$ 200 a R$ 400. Além disso, a ma-nutenção não é difícil. “O legal do skate é que todas as peças são vendidas individualmente. A partir do momento que você vê que (uma peça) não rende mais, você pode trocar por uma nova”, completa o skatista, assegurando que desmontar e remontar o skate é muito simples. “É uma coisa que, naturalmente, você aprende, é muito fácil”, finaliza.

KiteSurFEm alta, o kitesurf estará nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, na modalidade regata. No Nordeste, região onde os ventos são bas-tante consistentes, há muitos “picos” internacionalmente famosos que, de julho a dezembro, entram na alta estação devido à diminui-ção das chuvas. Mauricio Franklin, profissional de educação física, veleja há três anos e crê que, em pouco tempo, desde que haja dedicação, é possível se tornar um verdadeiro kitesurfista. “Com um ano, se você tiver prática mesmo, já dá porque já aprendeu o básico”. Contudo, não é um esporte barato. Para comprar todo o material novo, pode-se gastar até R$ 5.000. “Eu já comecei com meu equipamento, mas foi por opção. Geralmente, as escolas oferecem o material porque é um gasto muito alto no começo, sem saber se você vai gostar ou não”, comenta Franklin.

para praticar:Kite (pipa – que tem vários tipos, dependendo do uso e do nível de di-ficuldade no manejo), prancha, trapézio, bomba (para encher o kite) e leash (corda que conecta a barra ao trapézio) são os materiais ne-cessários para velejar. O iniciante também pode tirar proveito de um capacete e de um colete de flutuação. De acordo com a modalidade, há diferentes pranchas: o freestyle (saltos) pede uma prancha bidire-cional; na regata (espécie de corrida), as pranchas são maiores com quilhas maiores; e, no kitewave (que é como surfar com o kite), a prancha parece de surf e é mais reforçada. A manutenção é simples: “Geralmente a manutenção é lavar, ter cuidado para não deixar ao sol. É indicado praticar em cantos mais abertos, sem árvores e edifica-ções, porque tanto você pode se machucar quanto rasgar o material”, completa o profissional de educação física.

eSporte

TAbOGA /ShUTTerSTOck

ZAI ArAGOn /ShUTTerSTOck

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Page 23: Revista Stalker Mag #4

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o documentarista brasileiro percorre o mundo para filmar, cara a cara, os animais mais carismáticos do planeta

parques urbanos transformam-se em refúgio para quem deseja sair da rotina ou praticar esportes ao ar livre em plena cidade

Donny [email protected]

Donny [email protected]

Lawrence Wahba é um do-cumentarista da natureza que, há mais de 20 anos, desbrava todos os con-tinentes, revelando um universo fantástico com os animais mais carismá-ticos do mundo. Em suas séries, o brasileiro passa por situações extremas e

momentos bem-humorados, que re-fletem sua personalidade e capacida-de de interação com o mundo animal.

Lawrence já desbravou alguns dos lugares mais remotos e selvagens do planeta em busca das melhores e mais exclusivas imagens. No ano passado, para comemorar seus 20 anos de aventuras, o documentarista estreou seu próprio programa, Reino Animal: Diários de Lawrence Wahba, no canal Nat Geo. Na série, mostrou alguns dos melhores momentos da sua carreira.

entre tuBArõeS e SuriCAtoSForam dez episódios e cada um

tem três animais retratados. No episó-

dio Eu e os tubarões, o documentaris-ta mostrou os tubarões tigre, mako e branco. Teve também safáris na Áfri-ca, em busca de um leão branco. Já a expedição Botswana mostrou os cães selvagens africanos, o leopardo e os carismáticos suricatos.

O programa significa muito para Wahba. Além de ser um compêndio sobre a sua trajetória em todos os continentes e oceanos do mundo, Reino Animal celebra seus 20 anos de carreira. A série usa viagens que Lawrence fez a partir de 2004 e pos-sui vários segmentos que estavam inéditos no seu banco de imagens.Lawrence Wahba trabalhou em inú-meros canais de televisão, como a TV Globo e o Nat Geo.

Atranquilidade dos parques urbanos proporciona um momento ideal para pensar na vida, esquecer a correria do dia a dia e praticar esportes. “Acho fantástica a sensação de estar em um lugar calmo e verde no meio de uma grande cidade”, revela o desenvolve-dor de web, Júnior Freitas. Esses espa-ços são ótimos para praticar caminha-da e corrida, além disso, as famílias

podem aproveitar para fazer piqueniques e passeios.No Ceará, o Parque Ecológico do Cocó, locali-

zado em Fortaleza, é um dos mais procurados pe-los que buscam alternativas saudáveis de lazer para desfrutar com os familiares. Com árvores de dife-rentes espécies, o parque possui um amplo espaço para a prática de esportes, sendo a caminhada pelas trilhas a sua principal atração.

Em Pernambuco, o Parque 13 de Maio, que fica no Recife, é um dos mais antigos parques brasilei-ros, idealizado na década de 1960. O espaço, que tem 69 mil m2, foi projetado por paisagistas europeus. No local, foram plantados dendezeiros, palmeiras, paus-brasil, flamboyants, acácias, fícus-benjamim, paus-d’arco, além de árvores frutíferas. Existem, ain-

da, equipamentos recreativos para a garotada. Em São Paulo, o Parque do Ibirapuera é tido como

um dos mais famosos do Brasil. Inaugurado em 1954, o parque urbano conta com ciclovia e pistas destina-das a cooper, passeios e descanso, todas integradas à área cultural. O espaço verde possui uma área de 1.584 km2. E se você deseja conhecer o parque, vale a pena ficar ligado na programação do Pavilhão da Bie-nal e do Auditório do Ibirapuera, palcos de grandes eventos nacionais e internacionais.

Nos Estados Unidos, o Central Park é um ver-dadeiro oásis verde bem no centro de uma das maiores e mais charmosas cidades do mundo, Nova York. Ocupado por árvores, trilhas, pontes e lagos, o parque foi planejado pelos arquitetos Calvert Vaux e Frederick Olmsted. É um excelente local para observar pássaros, caminhar, relaxar e visitar pontos turísticos.

reiNo aNiMal: diárioS de lawreNCe wahbaAlguns dos episódios podem ser vistos no www.natgeo.com.br/br/especiais/reino-animal

Serviçol

diários da natureza

Verde

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urbano Central park, em nY

Parque do Cocó, em Fortaleza

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Sempre fui de degustar os famosos “churrasquinhos da esquina” e toda uma sorte de comida oferecida pelas ruas da cidade. Para a minha alegria (não, necessariamente, do meu estômago), me deparei com a enorme variedade de food trucks pelas ruas de Nova York. Enquanto fotografava ou andava de bicicleta, fazia uma parada para saborear algo. O “cardápio” ia do tradicional hot dog - que, diga-se de passagem, perde feio para os daqui no Brasil – aos deliciosos tacos feitos por autênticos mexicanos. Uma das últimas descobertas da “gastronomia de rua”, foi o souvlaki. Se colocado no palito, lembra o nosso churrasquinho. Se no pão pita, vira o “hambúrguer da Grécia”, como apelidaram os americanos. Fica delicioso com o tradicional molho tzatziki e acompanhado por fritas com queijo feta e muita pimenta. Se estiver pela cidade, procure pelo Souvlaki GR. O truck, geralmente, roda pelas ruas do Soho. O único problema é o tamanho. Sempre acabava pedindo dois.

GaStroNoMia

forauma comida deliciosa, prática e, geralmente, barata. Para completar, as ruas, as pessoas e a cidade como cenário. É esse o ambiente escolhido por muitos comerciantes que optam por um segmento gastronômico diferenciado: a comida de rua

Larissa [email protected]

Adultos e crianças, jovens e idosos, em-presários e estudantes, turistas e mo-radores. Independente do perfil do consumidor, barraquinhas e carrinhos têm como principais características a agilidade na elaboração dos lanches e pratos, os sabores que muitos afirmam serem únicos e a praticidade, permi-tindo a degustação no local, no destino final e até durante o percurso.

BArrAquinhAS popuLAreS, SABoreS SoFiStiCADoSNo Brasil, não é difícil encontrar nas esquinas car-

rinhos de churrasco, cachorro-quente, pastel, chur-ros e sanduíches. Porém, esses lanches simples têm ganhado sofisticação e até eventos próprios. Entre os que mais se destacam está o Chefs na Rua, realizado em São Paulo. O evento tem como objetivo reunir, em barracas, chefs e restaurantes renomados para apre-sentarem pratos diversos. Na última edição, foram 15 barracas e dez horas de muitas delícias, de acarajé a macarronadas, bolos, bacalhau, pizza, temakis e briga-deiros. Os preços variavam de R$ 5 a R$ 15, o prato.

Outra feira gastronômica que faz sucesso entre os paulistanos é O Mercado. Com pratos pelo mesmo preço do Chefs na Rua, o evento reuniu, na segunda edição, 26 chefs locais. Os quitutes eram preparados na hora e servidos direto na mão do cliente.

eM BuSCA Do SABor perFeitoNão é apenas no Brasil que existe o hábito de co-

mer na rua, desfrutando um pouco do ar livre em meio a rotinas tão corridas. Vietnã, Israel, Turquia, Chile, Rússia, Japão, Índia, China, Coreia do Sul, Holanda, Tailândia, Argentina, França, Alemanha e Colômbia são alguns lugares do mundo que têm o costume de servir pratos típicos em suas ruas e calçadas.

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Os Estados Unidos também se destacam não ape-nas pelos seus sabores, mas também pela sua criativi-dade. Os trailers, por exemplo, são a atração principal da série The great food truck race. Durante esse reality show, oito trailers de comida competem entre eles du-rante sete semanas, em diferentes cidades. O objetivo é preparar suas especialidades e vendê-las aos morado-res da região. A equipe que vender menos é eliminada enquanto as demais avançam para outras cidades.

Outra série que atrai o público e faz estômagos roncarem é a canadense Eat Street, apresentada pelo humorista James Cunningham e que percorre cida-des da América do Norte e do Reino Unido. O pro-grama mostra os bastidores dos trailers e incentiva os telespectadores a provarem seus pratos, ricos em cultura de todo o mundo.

l aleMaNha - CurrywurSt A combinação ketchup e curry é o toque final dado aos fast foods mais populares na Alemanha. “O preço é extremamente acessível, equiparável ao nosso hot dog no Brasil. Normalmente, custa entre 1 e 2 euros. Todo mundo come esse negócio e vende praticamente em todo lugar. O currywurst é pra Alemanha o que a tapioca é pro Ceará! Isso significa que para todo tipo de comida tem um com sabor currywurst”, explica o publicitário Madsen Lima.

l braSília - ChurroS“O Churros do Tio, na Universidade de Brasília, tá ‘bombando’. Deve existir pelo menos há uns 15 anos. Eu lembro que começou na frente de um colégio, virou uma loja em um shopping, mas não deu certo e fechou. Agora, fica na porta da Universidade e é preparado de dentro de um carro”, comenta o designer Felipe Xavier.

l loNdreS – WAFFLeS“Os waffles de Londres são de comer de joelhos! Eles são servidos em carrinhos, tipo os daqui do Brasil. São quentinhos, com massa bem grossinha e macia e ganham cobertura de Nutella ou chantilly. É bem fácil de encontrar na cidade, mas adorei o que ficava em frente à Topshop, da Oxford Street”, relembra Ticiana Albuquerque, profissional de comércio exterior.

l NoVa york – CoMidaS orGâNiCaS“Minha dica é a simpática carrocinha de comida orgânica da Applegate good to go – organics, localizada no Central Park em frente ao luxuoso hotel The Plaza. Por lá dá pra comer sanduíches e sucos orgânicos”, diz Simone Moura, diretora de desenvolvimento.

pArA Ler e SABoreAr Os autores Fabrizio Esposito e Carla Diamanti apostam na rua como o palco e na gastronomia como espetáculo na obra Comida de rua – Snacks genuínos de todo o mundo. O livro traz relatos de chefs e amantes da culinária sobre sabores típicos, ofertados em barracas, carrinhos ou pequenas lojas, presentes nos cinco continentes e apresentando sabores e temperos únicos. O guia traz também

28 receitas.

Comida de rua – Snacks genuínos de todo o mundoFabrizio Esposito e Carla DiamantiEditora H. F. UllmannPreço médio: R$ 63

Serviçol

“CoMeNdo” Ny

roberto Kennedy, fotógrafo

diCaS Os carrinhos e as barraquinhas

gastronômicas também são paradas obrigatórias para quem

está visitando novas cidades. Confira algumas dicas e

achados imperdíveis

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Page 25: Revista Stalker Mag #4

afinal, o que é indie? uns consideram um estilo de música; outros consideram uma forma de vendagem. Hoje, o indie se difunde em várias definições, do independente ao mainstream

Murilo [email protected]

MúSiCa

V ocê já ouviu fa-lar de uma ban-da chamada The Black Keys? Se não os conhece pelo nome, pro-vavelmente já deve ter escutado Howlin’ for you, uma das músicas

da banda, em algum comercial de TV. Mas se você definitiva-mente nunca ouviu falar deles, talvez seja porque o seu gosto musical esteja fora do que se considera ou, pelo menos, já foi considerado como indie.

A princípio, indie estaria li-gado a bandas que estouraram na chegada dos anos 2000, no Reino Unido e nos EUA, a partir de gravadoras independentes e

fora do circuito das grandes gra-vadoras. The Strokes, The Kil-lers, Franz Ferdinand e Arctic Monkeys seriam, então, alguns dos maiores expoentes do indie rock, na década passada, reatu-alizando características sonoras do rock desde os anos 1960 até os anos 1980.

No entanto, há quem diga que o indie rock não é nenhuma novi-dade do século XXI. As raízes do estilo estariam na década de 1980, e o rótulo indie caberia a bandas que emergiram na cena do rock independente daquela época que revelavam influências do punk, do new wave e outros gêneros seten-tistas. Aqui, seria mais adequado chamar de indie bandas como Pi-xies, Sonic Youth, The Smiths e The Stone Roses.

e hoje?O indie rock se sustenta em vá-

rias caras. Bandas que surgiram com o rótulo, à margem do chama-do mainstream (o que está ao alcan-ce da maioria do público e é lança-do por grandes gravadoras), hoje, têm suas músicas em trilhas de novelas, comerciais de TV e tentam conciliar características sonoras da época em que foram de garagem (independentes, sem o apoio de grandes gravadoras) com deman-das mercadológicas. Por outro lado, há bandas que surgem e preferem manter-se na cena independente e se sustentam dessa forma.

O indie estaria virando sinô-nimo de alternativo, na visão do produtor da banda independente Móveis Coloniais de Acaju, Fabrí-cio Ofuji. Para se explicar, Ofuji cita o exemplo do Strokes. “Embo-ra seja uma das bandas com uma das maiores vendagens do mundo, é encarada como alternativa. Tal-vez só o fato de a banda não estar dentro do universo pop, o público pode classificá-la como indie. O que não é universal vai entrando para outros rótulos”, explica.

Ao considerar indie e alterna-tivo como sinônimos, o produtor indica as bandas The Black Keys e Mumford and Sons, vencedo-res do Grammy Awards 2013, como grandes expoentes desse cenário atualmente.

A produtora independente da Ultra Music Co., de Minas Gerais, Maria Caram, prefere enxergar o conceito de indie por outro ângu-lo. Para ela, ser indie não teria a ver com o estilo de música, e, sim, com o modo de circulação da produção de uma determinada banda. “Indie é uma banda que trabalha com um selo independente para se firmar

no circuito sem depender do mais-tream. Você pode ter uma banda de indie que não é necessariamente de rock”, opina.

Como referências atuais para a produção independente, Maria cita as bandas brasileiras Móveis Colo-niais de Acaju, Madame Rrose Sé-lavy e Graveola e o Lixo Polifônico.

FeStivAiS inDieO Lollapalooza, festival que

acontece nos Estados Unidos, no Chile e no Brasil, vem reunindo os principais nomes de bandas que são ou, pelo menos, já foram consi-deradas indie. Na edição brasileira, deste ano, o festival trouxe nomes como The Black Keys, The Killers e Franz Ferdinand para o Jockey Clu-be de São Paulo.

Seguindo a mesma linha, o Coachella acontece anualmente na Califórnia, nos Estados Uni-dos. Na edição de 2013, o festival traz veteranos, como The Stone Roses, e bandas que, nos últimos anos vêm assumindo a cena indie, como The XX.

No Reino Unido, o Glastonbury Festivals, o maior festival a céu aberto do mundo, vem englobando bandas dos mais diversos estilos, dentre elas, as consideradas fora do mainstream. Além do Reading and Leeds Festival, que também vem dando destaque a bandas indie.

Aqui no Brasil, em Recife, o Abril Pro Rock tornou-se fa-moso, ao longo dos tempos, por revelar, nacionalmente, bandas fora do cenário mercadológico. Foi assim com Nação Zumbi, na década de 1990, e com Los Her-manos, em um show que a banda fez em 1999, antes mesmo da gra-vação do primeiro álbum.

DJ Marquinhos, do Coletivo Fliperama

Someday - The StrokesGold soundz -PavementSister - The Black Keys Dear diary - LunaSix barrel shotgun - Black Rebel Motorcycle Club

Maria Caram, produtora independente da Ultra Music Co.

De volta ao normal - ÜDeixe os remédios - Madame Rrose SélavyO nada - Cidadão Instigado Porcodillo - VideotromaBonina– Transmissor

ivo Escossia, copywriter e blogger em pesquisa para um novo site de músicaNew You - My Bloody Valentine Dropped -Atoms for Peace Yet again - Grizzly Bear Lose the reason - The Primitives How long have you known? - DIIV

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Convidamos algumas pessoas, que trabalham com música ou adoram falar de música, para revelar suas preferências no gênero indie

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duas rodasfelicidade, liberdade, superação... Independente do sentimento, pilotar uma moto vai além de um simples hobby e se torna um estilo de vida

Larissa [email protected]

Para muitos, um acidente é o su-ficiente para se afastar daquilo que o ocasionou. Porém, para Ale-xandre Soares, 36 anos, bastou um tempo para reviver sua pai-

xão. Após um acidente de moto sofrido aos 16 anos, o qual resul-tou em uma fratura na coluna, o empresário voltou, 18 anos de-pois, a andar sobre duas rodas. Hoje, pilota uma Midnight Star 950cc, da Yamaha, escolhida de acordo com o seu estilo: “É uma moto retrô, clássica, apesar de ser moderna”, apresenta.

Todas as terças-feiras, Ale-xandre e mais nove amigos se reúnem para passear e fazer big trail (viagens longas). Os desti-nos no Ceará variam: Cumbuco, Beberibe, Paracuru, Horizonte e Icapuí, sem falar dos passeios que acontecem durante o fim de semana, nas praias ou nas serras. “A finalidade é o lazer, é sair da rotina”, diz o empresário.

A primeira viagem foi em 2011 e a mais longa foi para Ica-puí, na fronteira entre Ceará e

Rio Grande do Norte. Os planos agora são de cruzar fronteiras. “A gente idealiza fazer uma via-gem até Florianópolis”, explica. Os encontros e os passeios acon-tecem por motivos variados e as estradas são percorridas a uma velocidade de 80 a 100 km/h. O objetivo é manter o grupo junto no caminho e no destino final, onde compartilham as experiên-cias vividas.

Sobre o hobby, Alexandre traduz o que sente: “Na hora que você está em cima da moto, com aquela turma em volta, é um momento de desconexão com a rotina, com o dia a dia”. Ao contrário da tensão em diri-gir um carro na estrada, ele diz que a moto proporciona relaxa-mento e que libera adrenalina. “Na moto, você tem a visão e o olfato aguçados. Sente cheiro de tudo: orvalho, bicho morto, as-falto molhado, fábrica de doce... É como se estivesse dando um colorido a mais na vida”.

terrenoS DeSAFiADoreSRodrigo Gondim de Olivei-

ra, 36 anos, já praticou karatê, vôlei, corrida e futebol. Porém, sua paixão são as motos. Após

o mundo sobre l“A eSCoLhA DA Moto DepenDe Do que voCê pretenDe. trabalhar, usar como mEio dE transportE, lazEr, EsportE...”

Alexandre Soares gosta de pegar a estrada e “sentir o mundo”

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“roubar” o veículo do tio, quando tinha apenas 12 anos, a vida desse advogado nunca mais foi a mes-ma. “Desde criança, sempre tive muita vontade de andar de moto, mas, como na maioria das casas, minha família não gostava. As-sim que eu me formei e passei a ganhar o meu dinheiro, comprei minha primeira moto e a escondi por um ano”, conta. A compra foi feita em 2003 e tinha um objetivo principal: conhecer o novo.

Para desbravar novos hori-zontes, o motociclista escolheu a modalidade enduro e, logo em seguida, já passou a competir. Com menos de um ano, Rodrigo participou da sua primeira prova do Piocerá/Cerapió, onde compe-tidores de várias cidades e países viajam do Piauí ao Ceará e do Ce-ará ao Piauí pelos terrenos mais desafiadores de moto, bicicleta e carro. O percurso durou quatro dias e, desde então, foi impossível esconder a nova paixão. Outro de-safio superado foi o Enduro da In-dependência, realizado em Minas Gerais. O evento contou com mais de 500 motos inscritas e percor-

reu cidades históricas da região.Os treinos são realizados du-

rante os fins de semana, mui-tas vezes nas serras próximas a Fortaleza. “Aqui é o paraíso, tem muitas trilhas”, justifica. Segundo Rodrigo, o terreno é tão propício para o esporte que, em 2004, foi realizado na região o Six Days En-duro, um evento de seis dias que geralmente acontece na Europa e contou com a participação de en-duristas do mundo inteiro.

“A vantagem de andar de moto é conhecer lugares novos, se superar e passar por lugares que não eram possíveis. Marca muito quando você consegue”. Sobre o hobby, ele explica seu significado sem pestanejar: felicidade.

pAiXão inSiStenteUm problema com a mate-

mática que resultou em uma paixão para a vida toda. Diante das dificuldades que Carlos Tá-pia, 50 anos, tinha com a matéria quando era criança, o pai lançou um desafio: “Se você tirar 10 em matemática, lhe dou uma moto!”, conta o advogado e empresário.

Assim, entrou em jogo uma Ya-maha Mini-enduro de 50cc. Ape-sar de muito esforço, o 9,5 não foi suficiente e o sonho foi adiado.

Já próximo dos 15 anos, o pai comprou a primeira moto pro-duzida no Brasil, uma Yamaha RD 50cc. Quando parecia que ele finalmente passearia sobre duas rodas, mais uma vez o sonho foi interrompido. “Minha mãe desco-briu e fez ele devolver a moto an-tes de me dar! Naquele momento, jurei que iria ter uma moto, mes-mo que fosse a última coisa que eu fizesse”, relembra Carlos.

Ao atingir a maior idade, final-mente ele trocou seu carro por uma Yamaha TT 125cc. Desde então, nunca mais ficou sem uma moto e, consequentemente, sem enfren-tar a estrada e curtir a vida sobre duas rodas. Na rota, percursos lon-gos e muitas paisagens. A primeira viagem, por exemplo, foi em 1977, saindo de Brasília com destino a São João Del Rey (Minas Gerais), sobre uma Yamaha LS1 de 100cc e acompanhado por um amigo, “sem nenhum equipamento e muito me-nos juízo”, completa o motociclista.

Desde a primeira vez que colocou o pé na estrada, Carlos nunca mais parou. A entrevista foi concedida após ele percorrer 6,5 mil km sobre a sua Suzuki DL 1000 V-Strom, durante a última viagem, que teve início em feve-

reiro deste ano, no Brasil, e que percorreu Peru, Chile e Argenti-na. No total, ele e mais três ami-gos viajaram por 10 mil km, con-cluídos um mês depois.

Em paralelo aos muitos quilô-metros percorridos, Tápia colecio-na quedas, algumas ocasionadas por culpa própria ou dos outros. Ele brinca: “Só existem dois tipos de motociclistas, os que já caíram e os que ainda vão cair”. Para ele, a queda faz parte do aprendizado e, quando mais se sabe, maior a pro-babilidade de encontrar o chão. E a coragem faz vencer esses desafios.

“É difícil dizer qual foi a via-gem mais marcante. Cada viagem tem toda uma história e contexto diferentes, uma magia”, declara o motociclista. Para ele, a moto lhe proporcionou as melhores expe-riências de vida: “Meus melhores amigos, e até mesmo meus sócios, conheci andando de moto. Meu fi-lho nasceu durante a minha última corrida de motocross. Preciso dizer mais?”, conclui.

AMizADe CoMo BônuSSegundo Rodrigo, a amizade

é consequência. “A gente forma uma grande família. Sempre mar-camos encontros, compartilhamos as novidades”. O esporte também proporciona o encontro de pessoas que, normalmente, não fariam par-te do mesmo ciclo de amizade. No seu grupo, tem pessoas de 18 a 60 anos de idade, entre eles estudan-tes, empresários e médicos.

Para Carlos, andar de moto vai além da atividade esportiva ou social. “É um estilo de vida. Isso você precisa compartilhar com aqueles a quem ama. Seus amigos passam a ser sua família”, explica o advogado.

“São pessoas que têm como afi-nidade a liberdade que a moto pro-porciona, essa ‘válvula de escape’. Naquele momento, está todo mun-do sintonizado, deixando os pro-blemas de lado. É impossível não se desligar”, completa Alexandre.

pArA FAzer BiG trAiL é neCeSSário:

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- calça com joelheira- bota e luvas

- capacete

pArA ver DepoiS De LerAs motos são personagens importantes em alguns filmes. Leia, veja e pegue a estrada:

Easy Rider (Sem Destino)

A música Born to be wild é sinônimo desse filme e quase um hino para os motociclistas. Sem

Destino traz grandes máquinas e nomes: Peter Fonda, Dennis Hopper e Jack Nicholson. As motos são as Harley Davidson Hydraglide modelos de 1949, 1950 e 1952.

The Wild one (o Selvagem)

Marlon Brando tinha a fama de bad boy dentro e fora das telas, reforçada com o filme O

Selvagem. No longa, o ator é o líder de um bando de motards, que invade uma pequena localidade. A moto usada é a Triumph Thunderbird T6.

Top Gun (Ases indomáveis)

O protagonista Tom Cruise divide as cenas de Top Gun com um caça ou sua moto Kawasaki

GPZ750R. As filmagens serviram para despertar no ator a paixão pelas motos.

Wild Hogs (Motoqueiros

Selvagens)Quatro amigos de meia-idade (John Travolta, Tim Allen, Martin Lawrence

e William H Macey) decidem fazer uma viagem de moto pelo país. Entre os modelos de Harley Davidson, estão a XL1200C Sportster Custom, FXSTS Springer Softail, Black Fatboy e a Screaming Eagle Fatboy.

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As viagens longas fazem parte da vida de Carlos Tápia

Rodrigo Gondim se aventura por terrenos irregulares

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Page 29: Revista Stalker Mag #4

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Vão brincar

atiVidadeS ao ar liVre São ótiMaS eSColhaS para aS CriaNçaS. E ESSAS PEQUENAS AVENTURAS PODEM SE TORNAR O ESPORTE QUE OS FILHOS IRÃO PRATICAR NO FUTURO

lá fora!Carol Macê[email protected]

Um passeio rápi-do pelo parque ecológico da sua cidade ou “pegar jacaré” na praia são programas viáveis e diver-tidos para as crianças. Essas atividades ainda

não parecem ter o clima de prá-tica esportiva. São, na verdade, programas pensados no lazer e, por conta do contato com a natureza e dos desafios que ofe-recem, são encaradas como pe-quenas aventuras. E é por isso que eles adoram!

Para os pais que têm o es-porte na veia, é natural ter os filhos como companhia nesses momentos. Para aqueles não tão ativos, programar ativi-dades com as crianças ainda pode ser o incentivo perfeito para tirar, também, os adultos da frente da TV ou do com-putador. No final, pais e filhos têm uma série de benefícios e essas aventuras podem desen-volver o gosto das crianças por esportes outdoor no futuro.

CiDADe e CAMpoNem sempre é necessário en-

carar grandes distâncias ou fazer viagens para se aventurar. Renan Chaves, de seis anos, por exemplo, adora andar de bicicleta na praça do Lago Jacarey, bairro que mora, em Fortaleza, no Ceará. O pai de Renan, Ronei Chaves, acompanha o passeio do filho e aproveita para fa-zer caminhada. Nos fins de semana, a programação fica mais intensa, é o que conta Fabiana Almeida, mãe e incentivadora, que também tem Bento, de apenas 1 ano e dez meses. “Temos um sítio em Itaitinga para onde vamos praticamente todos os fins de semana. Lá, eles sobem em árvore, correm, ficam livres”, conta.

Apesar de não serem espor-tistas, Fabiana conta que o ma-rido sempre gostou de futebol e que o importa é o contato com a natureza. “Acho importan-te para a vida deles. Hoje, as crianças são muito mecânicas, por isso gosto dessa coisa de contato com o mato, do pé na areia”, afirma. Outra vantagem, na opinião de Fabiana, é que as atividades são como uma “fuga da rotina”. Natural de Santa Ca-tarina, a família de Ronei possui sítio no interior do Estado e é para lá que a família vai durante as férias. Sempre com um acam-pamento na agenda.

eSCoLhA o DeStinoCada lugar tem seu potencial,

basta olhar além dos shoppings centers. Em cidades praianas, sem-pre há a possibilidade de “pegar uma onda”. Praças e ciclovias são ideais para andar de bicicleta, pa-tins ou dar um “rolê” de skate. Os parques ecológicos costumam ter programações especiais e promo-vem trilhas com instrutores. Ou são, pelo menos, um ótimo cenário para caminhadas em família.

Em Natal, no Rio Grande do Norte, o Parque Estadual Dunas do Natal é considerado o se-gundo maior parque urbano do

país, atrás apenas da Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro. Na capital maranhense, tem o Par-que Botânico Vale, localizado no Complexo Industrial Portuário de Ponta da Madeira. Já no Par-que do Cocó, em Fortaleza, foi inaugurado, no final de 2012, o primeiro equipamento de arvo-rismo público do Brasil. Tem ti-rolesa, rapel e muro de escalada, em um percurso de 288 metros de extensão.

As atrações podem ser des-frutadas por residentes e turistas que têm nesse tipo de atração bons motivos para escolher os destinos das próximas viagens. E não é só nas capitais que elas estão. No interior cearense, por exemplo, Guaramiranga é um prato cheio para os aventurei-ros. Com trilhas ecológicas que levam a cachoeiras, pode ser ce-nário também para acampamen-tos e práticas esportivas como o mountain bike.

A região pode ser desbravada por crianças acima dos seis anos, segundo Diogo Ruiz, proprietário de uma agência de ecoturismo e instrutor. Ruiz explica que um rotei-ro pode ser desenvolvido de acordo com a idade e o nível de experiência dos participantes. A diversão para os pequenos é garantida. O proble-ma, segundo o instrutor, é eles não quererem que o passeio acabe.

MAnuAL Do joveM AventureiroPara encarar as aventuras, alguns cuidados garantem a segurança das crianças

1 tenha sempre água à disposição. Esportes ao ar livre requerem uma maior atenção com a hidratação.

1 protetor solar é fundamental mesmo em dias nublados.

1 tênis adequados facilitam as caminhadas e escaladas, além de protegerem os pés.

1 em trilhas de mata mais densa, é aconselhável, ainda, o uso de calças e blusas de manga longa.

1 Alguns esportes requerem o uso de equipamentos de segurança que não podem ser deixados de lado.

1 Capacete, joelheiras e cotoveleiras são essenciais para andar de bicicleta, patins ou skate.

1 escolha trilhas e escaladas de acordo com o nível de dificuldade. Se o passeio for em um local pouco conhecido, consulte se existem monitores ou guias para o percurso.

1 Aulas de natação são imprescindíveis antes de se aventurar em outros esportes aquáticos.

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Page 32: Revista Stalker Mag #4

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Page 33: Revista Stalker Mag #4

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Page 34: Revista Stalker Mag #4

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Page 35: Revista Stalker Mag #4

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Page 36: Revista Stalker Mag #4

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