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Ano 02 - N o 05 - 2012 - www.stara.com.br Lançamento do DPS reúne mais de 600 produtores rurais na Stara

Revista Stara Positiva 5

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A zero 3 design, desenvolveu o layout da positiva 5, revista Stara

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Ano 02 - No 05 - 2012 - www.stara.com.br

Lançamento do DPS reúne mais de 600 produtores

rurais na Stara

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AbsolutaA Absoluta é a maior plantadora de grãos articulada

fabricada no Brasil com pacote de tecnologia direto de fábrica

A Absoluta foi desenvolvida para oferecer agilidade e efi ciência no plantio em áreas onde afertilização acontece em operações separadas. Com rendimento operacional de 265 ha/dia

(35 linhas de plantio em 24 horas) é uma excelente ferramenta para realizar um plantiopreciso e ágil, e em menor tempo, proporcionando aumento da produtividade.

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Topper 4500,

100% brasileiro.

Criado e produzido

pela Stara!

Page 3: Revista Stara Positiva 5

Confi ra nesta edição Expediente04 - Editorial05 - Evento DPS - Recepção calorosa e muita informação08 - Alimento e energia conferem grandes perspectivas ao agronegócio11 - Projeto MAS - Melhora do solo e redução de custos 14 - Stara e SENAR participam da Rio+2016 - O ano da Consolidação17 - A tecnologia dos sensores de solo 20 - A contabilidade como técnica de gestão nas lavouras23 - Stara recebe Prêmio Exportação24 - Stara pelo mundo26 - Stara pelo Brasil28 - Visitas30 - Receita e Humor31 - Social

Positiva - A Revista da Stara

Colaboradores:Cíntia R. Dal Vesco, Roger Baumgratz,Daniel G. de Quadros, Kélin B. Amann,

Paulo Kreling Filho, Richard R. Heller,Guilherme Delavy Moschaider

e Helaine Gnoatto Zart.

Impressão:Gráfi ca Grapel

Editoração:ZERO 3 Comunicação e Design Ltda.

Fone: 54 3045.3730www.zero3design.com

Julho/2012Tiragem 5.000 exemplares

Distribuição Gratuita

Ano 02 - No 05 - 2012 - www.stara.com.br

Sistema PneumáticoA plantadora Absoluta é dotada com o

sistema de Distribuição Precisa deSementes pneumático, o DPS

Buscando a evolução e inovação a Stara revoluciona o mercado brasileiro de plantio pneumático e traz o DPS, um sistema pneu-mático de Distribuição Precisa de Sementes, com precisão nunca vista antes pois possui apenas um disco por cultura, alta efi ciência do sistema de vácuo, eliminação de sementes duplas, fi rmador de sementes e tubo de sementes diferenciado.

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Edit

oria

lEm 2050 o mundo terá 9 bilhões de pessoas. Será preciso ali-

mentar todo esse povo diante de uma realidade de restrição de abertura de novas áreas agrícolas, com campanhas de mídia feitas sem conhecimento de causa, defendendo o meio ambiente quan-do os maiores destruidores estão nos centros urbanos. A Índia, em 2025, incorporará em sua classe média uma população equivalen-te a três vezes a população do Brasil, gente que terá dinheiro para consumir. No futuro, não haverá mais casas, serão feitos apenas edifícios para melhor aproveitamento das escassas áreas.

Esse processo de crescimento populacional e do poder aqui-sitivo leva as indústrias a uma adequação. Empresas de máquinas e de sementes precisam desenvolver tecnologias que contribuam para o aumento da produtividade. No entanto, algo não vai mu-dar: ainda será preciso semente, terra e água para produzir.

Faz 27 anos que trabalho no ramo de máquinas agrícolas. Neste período, viajei muito pelo Brasil e vi ocorrer uma grande revolução movida pelo plantio direto. Se não fosse esse sistema estaríamos produzindo menos alimentos. O plantio direto foi um grande passo. Agora, a agricultura de precisão é a nova revolução.

O plantio e a semeadura são as fases mais importantes na produção. Quem planta mal fi ca sem alternativa diante de uma difi culdade. Quem planta bem tem chances de obter resultados, apesar de intempéries.

Aqui na Stara nos dedicamos a entender de máquinas e a de-senvolvê-las com robustez, qualidade e avançada tecnologia. As empresas de sementes se dedicam a melhorar a genética e a colo-car o melhor no mercado para ajudar o produtor a aumentar sua produtividade. Cada uma fazia sua parte independente da outra mas o mundo está pedindo outra coisa: precisamos semear com qualidade.

A semente colocada no solo precisa germinar. As empresas de genética de sementes estão olhando, pela primeira vez para as indústrias de máquinas. Começamos a conversar. Agora, percebe-mos que um não pode viver sem o outro.

Assim como evoluíram o pulverizador e o distribuidor, busca-mos a evolução das plantadeiras. Há cinco anos nos debruçamos sobre o sistema de plantio, não apenas sobre a plantadeira. Im-portamos tecnologia dos Estados Unidos para aperfeiçoar nos-sas máquinas. A Stara promoveu uma nova evolução que beira à perfeição no plantio: o sistema Distribuição Precisa de Sementes (DPS).

Nossos clientes estão tendo a oportunidade ímpar de desen-volver esse projeto conosco e sair na frente com ganhos em pro-dutividade.

O Brasil tem potencial para produzir 300 sacos por hectare de milho embaixo de pivô e, em regiões que chove bem. É uma pro-dutividade que nos deixa no mesmo patamar de competitividade dos americanos.

Logo, a competitividade vai ser o único pilar de sustentação da agricultura mundial. Ou somos competitivos ou caímos fora.

Já estamos produzindo 100 sacas/hectare de soja e alguns locais já se alcança 250 sacos de milho. Com esses níveis de pro-dutividade, nenhuma crise nos alcança. É isso que apavora as eco-nomias que patrocinam o controle sobre as áreas agricultáveis.

Nos próximos 10 anos veremos uma evolução signifi cativa na agricultura. Aqui na Stara, estamos preparados para competir em igualdade de condições. Iniciamos nossa rede de concessionárias exclusivas e já estamos com cem pontos de vendas no Brasil. Em 2013 vamos ingressar no mercado com fi nanciamento próprio, dando início às atividades do nosso próprio banco. A Stara anda a passos largos para estar na vanguarda, entre as melhores do mundo.

Gilson TrennepohlDiretor Presidente Stara

Máquinas esementes aliadas

para produzir mais

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EVENTO DPSRecepção calorosa e muita informação

05

Cristiano Paim Buss, gerente de engenharia apresenta DPS

Clientes acompanham simulação do DPS

Receber clientes faz parte da rotina da Stara. Receber bem é um gesto

natural dos colaboradores, quefaz parte da fi losofi a da

empresa. Em todas as ocasiões, quem chega percebe que é bem

vindo, não como mera formalidade, mas como manifestação sincera de

uma equipe que sabe a razãode seu trabalho: o cliente.

Nos dias 11 e 12 de junho, os produtores que vieram de todas as regiões produtoras do Brasil do Paraguai e da Bolí-via, visitaram as fábricas da Stara em Carazinho (Fundição) e Não-Me-Toque, participaram de dinâmicas e ganharam mui-ta informação sobre a aplicação da agricultura de precisão e sobre o desenvolvimento de novas tecnologias no plantio. Divididos em dois grupos, cada um teve um dia para conhe-cer a indústria que tem a maior linha de máquinas agríco-las do Brasil e é líder no desenvolvimento de tecnologia em agricultura de precisão.

Foco do encontro, o sistema de Distribuição Precisa de Sementes (DPS) presente nas plantadoras Stara foi apresen-tado como uma revolução nos resultados das lavouras, por possibilitar precisão incomparável no plantio.

- Não falamos mais em plantadoras, nossa linguagem passou a ser Sistemas de Plantio, mais um avanço que se antecipa ao mercado e oferece soluções inovadoras para um problema até então desconsiderado pelas indústrias: a efi ciência do plantio – destacou Gilson Trennepohl, diretor--presidente da Stara.

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0404Brad Arnold Nicole Trennepohl traduziupalestra de Brad

Professor Edson Tanaka

Especialistas exaltamsistema de Distribuição

Precisa de Sementes

Um palestrante dos Estados Unidos, dois professores de cursos universitários de Ciências Agronômicas, técnicos de uma empresa desenvolvedora de sementes e resultados de pesquisas da aplicação da agricultura de precisão preenche-ram o dia de atividades.

- Com as restrições em abertura de novas áreas motiva-das pelo novo código fl orestal e pela pressão internacional, o produtor precisa aumentar a produção em volume. Precisa-mos construir o segundo andar na lavoura e os instrumentos para isso são as tecnologias disponíveis, destacou o diretor comercial Fernando Stapelbroek Trennepohl, na abertura do encontro com os clientes realizado no auditório da Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque.

Ao apresentar as diretrizes da empresa para os clientes, Fernando Trennepohl destacou a trajetória de quase 52 anos, a evolução da linha de produtos e a estratégia de formação de rede de revendas autorizadas.

- Nosso propósito é contar com consultores em cada mi-crorregião agrícola do Brasil, gente que fala nossa linguagem e preparada para resolver qualquer necessidade do produtor – explicou.

A Stara, que desenvolve produtos globais, com o que há de mais avançado em tecnologia, está presente em mais de 30 países e tem o objetivo de se tornar, não só a maior, mas a melhor indústria de máquinas agrícolas da América Latina.

- Nosso planejamento está nos levando a alcançar esta meta – afi rmou o diretor comercial.

Boas práticas de plantioAvanços na produtividade passam pela precisão do plantio

O professor titular da disciplina de Máquinas Agrícolas do Curso de Tecnologia e Mecanização em Agricultura de Preci-são da Fatec Pompéia (SP), Edson Tanaka, trouxe todo seu co-nhecimento para mostrar a infl uência da precisão no plantio.

Segundo estudos com resultados comprovados, a velo-cidade do plantio, a distribuição e variação de dosagem de fertilizantes e a profundidade das sementes têm grande infl u-ência no resultado da produção. Para Tanaka, a diferença que os norte-americanos alcançam em produtividade tem a ver com os equipamentos, já que as sementes oferecem a mesma tecnologia.

- Infelizmente, apesar de toda a tecnologia embutida na semente, ela não sabe como romper o torrão – afi rmou du-rante sua exposição, referindo-se à importância do trabalho da plantadora.

Diante de um cenário de queixas quanto ao preço do mi-lho, fez comparativos e mostrou que o problema brasileiro está na produtividade, ainda muito baixa se comparada aos EUA.

Tanaka mostrou com dados de pesquisa e imagens como ocorrem as perdas por falta de precisão nas plantadoras, re-forçando as práticas que são uma tendência mundial e que colocam a agricultura entre as atividades mais tecnifi cadas da atualidade em termos de recursos e resultados.

Distribuição Precisa de SementesStara revoluciona o mercado brasileiro de plantio

pneumático utilizando o sistema DPS em suas plantadorasO norte-americano Brad Arnold, diretor comercial da em-

presa Precison Planting, falou aos convidados da Stara em in-

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0707

Professor Dr. Telmo Amado

Douglas Jandrey representante da Pioneer Gilson comanda a festa com convidados Convidados conferem DPS

glês - com tradução simultânea - sobre o desenvolvimento do dosador pneu-mático DPS (Distribuição Precisa de Se-mentes), tecnologia que a Stara disponi-biliza em suas plantadoras.

- É na hora do planejamento da la-voura que se estabelece o ganho, mas não se consegue alcançar o objetivo quando não se tem o equipamento cer-to – afi rmou Brad, explicando a infl uên-cia das falhas na distribuição, do espa-çamento e do dosador.

O equipamento desenvolvido pela Precision Planting - cujo proprietário é um agricultor que sobe nas máquinas para plantar e colher, por isso conhece a realidade da agricultura - proporciona o que eles denominaram de singularida-de de semente. Signifi ca que o equipa-mento libera apenas uma semente por vez que é levada ao solo com extrema efi ciência.

O DPS planta semente de qualquer formato e tamanho, sem necessidade de regulagem e com apenas um disco por tipo de cultura. Possui um sistema de vácuo de alta efi ciência. Conta com dispositivo que fi rma a semente no solo logo após sua saída do tubo condutor, maximizando seu contato com o solo e eliminando bolsões de ar em torno da semente. Nas plantadoras Stara, o sis-tema DPS é dotado de sensor inovador que identifi ca o fl uxo de sementes ga-rantindo uma leitura precisa. Conectado ao Topper 4500, o sensor permite visua-lizar em tempo real o fl uxo da semente por linha e por metro.

Brad Arnold concluiu sua apresen-tação mostrando o sistema pneumáti-co de distribuição precisa de sementes, presente no Brasil apenas nas plantado-ras da Stara.

Os dados apresentados pelo Dire-tor da Precision Planting foram amplia-dos por técnicos da Pioneer Sementes, mostraram que cada falha no dosador representa perdas signifi cativas que são capazes de comprometer os avanços tecnológicos embarcados nas sementes e o lucro do produtor.

Projeto AquariusDono do maior banco de dados so-

bre agricultura de precisão da América Latina e um dos maiores do mundo, o Projeto Aquarius, iniciado pela Stara e parceiros, tem 12 anos de registros de pesquisas e resultados alcançados em lavouras comerciais. O coordenador do Projeto Aquarius, professor de Mestra-do Profi ssional em Agricultura de Pre-cisão na Universidade Federal de San-ta Maria, professor Dr. Telmo Amado, apresentou estes dados, cuja coleta foi iniciada quando os equipamentos de AP ainda eram limitados.

- Já no início da pesquisa foi possível constatar uma variação de até 13 sacos/hectare na área pesquisada, por conta das diferenças na qualidade do solo – mostrou o pesquisador.

Visitas e dinâmicasFez parte da programação visitas

às unidades das Stara nas cidades de Carazinho e Não-Me-Toque, participa-ção em dinâmicas, onde foi explicado o funcionamento do DPS, suas vantagens e benefícios, além da demonstração no simulador de plantio.

As duas noites terminaram em gran-de confraternização, com churrasco e boa música animado pelo grupo musi-cal formado por colaboradores da Stara e participação especial da cantora mirim Stela Maris.

Fabrício Bernardes, fi lho de gaúchos, nascido em Goiás e atualmente produ-zindo em Jaborandi (BA), estava entre os convidados. Ficou surpreso com a recepção e achou muito bom tudo que viu, especialmente o alerta sobre as per-das com um plantio que não aproveita o potencial das sementes.

- Temos que começar a fazer con-tas, porque 2% que deixarmos de colher pode ser nosso lucro – comentou refe-rindo-se às perdas causadas pelo mau plantio. Na sua opinião, os agricultores brasileiros estão preparados para usar toda essa tecnologia disponível.

Revendedor Stara no estado de Goi-

ás, Marcos Moraes Campos acompa-nhou clientes no encontro e manifestou sua surpresa em conhecer a empresa.

- Conhecemos os produtos diferen-ciados em qualidade e tecnologia, mas não imaginava que a Stara fosse tudo isso – declarou no fi m do dia de ativi-dades.

O produtor Renis Estáquio Gonçal-ves, de Joviânia, em Goiatuba (GO), não se arrependeu de ter vindo, pelo volume de informações que recebeu e que vão ser úteis em sua atividade.

- O produtor rural é um empresário. Precisamos estar atentos e buscar sem-pre pela inovação, para não perdemos competitividade e inviabilizamos o ne-gócio – observou.

Sobre o momento do agronegócio, disse que a agricultura está permitindo investimentos em tecnologia que por sua vez, possibilitam aumento dos ga-nhos em produtividade e redução de custos.

Enquanto ouvia o diretor-presidente da indústria Gilson Trennepohl brincar com os clientes, no palco armado para os músicos – colaboradores da Stara – e aguardava um tira-gosto, João Au-gusto Mariani, produtor rural de Ribei-rão Preto (SP), disse que é muito boa a aproximação entre agricultor e indústria promovida pela Stara, que mostra estar sempre atenta às necessidades do setor.

- Ainda não estou utilizando a agri-cultura de precisão, mas estou cons-ciente que temos que iniciar, pois não é mais o futuro, é nossa realidade hoje – afi rmou o paulista.

O encontro encerrou com o jantar de confraternização servido que teve como destaque a alegria e descontra-ção de todos os convidados.

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Quais são as perspectivas para o agronegócio no mundo?

Não só o crescimento da população, mas a mudança do poder aquisitivo dos povos em desenvolvimento está mudando os hábitos alimentares e aumentando de ma-neira signifi cativa a ingestão de mais proteína de animais e essas proteínas, especialmente as carnes brancas – suí-no e frango - são produzidas com milho e soja.

O farelo de soja representa 70% da produção mun-dial da proteína vegetal. Portanto, é importante, vai con-tinuar importante e, em curto prazo, não se enxerga ou-tra opção para substituir o farelo de soja como fonte de proteína vegetal para produzir proteína animal.

No caso do milho, este cereal não é mais emprega-do apenas para produção de alimentos. Nos EUA, quase 40% da safra passada de milho foi destinada para produ-ção de etanol.

Portanto, o agro, hoje, é produtor não apenas de ali-mento, mas de alimentos e energia. Então, as perspecti-vas são fantásticas.

Com tanta necessidade de alimento, por que pro-dutos agrícolas estão sendo utilizados para produzir energia?

Ao redor do mundo, já se utiliza 20 milhões de to-neladas de óleos vegetais para a produção de biodiesel. O mundo tem limitações comprovadas de petróleo, que depende de novas tecnologias com capacidade para re-tirar de poços cada vez mais profundos - como é o caso do pré-sal brasileiro. O Brasil não tem uma tecnologia segura e economicamente viável para retirar o petróleo a 10 mil metros de profundidade. Então, o biodiesel tem espaço crescente e termina concorrendo com os grãos para produção de alimentos, gerando como consequên-cia a alta dolarizada do preço das commodities agrícolas.

Mesmo aumentando signifi cativamente a produ-ção mundial, as commodities mantêm seus preços as-cendentes. Como se explica isso?

Nos últimos 10 anos, as commodities agrícolas des-tinadas a alimento dobraram de preço. No histórico do Brasil e do Rio Grande do Sul, nos últimos 20 e 30 anos, sempre se vendeu soja entre US$ 12 e US$ 14 a saca para o produtor. Neste ano nós fi zemos negócios que paga-ram entre US$ 26 e US$ 30 a saca ao produtor. Isto é uma prova clara e contundente de que os preços dolarizados das commodities agrícolas subiram devido à demanda,

Antônio SartoriPerfi lSócio fundador e diretor analista da Brasoja desde 1975.

Corretor, consultor e palestrante. Organizador de mais de 30 viagens de estudo e pesquisa de agrocenários para USA e Europa, levando grupos de agricultores, dirigentes de Coo-perativas, comerciantes e industriais.

Coordenador e palestrante do Fórum Nacional da Soja desde a 1ª edição há 20 anos. Representante do Brasil no IOPD V Paris em Maio 2002. Palestrante convidado do USDA no Agricultural Outlook Forum 2003 em Washington. Con-ferencista do “Velcourt Group” março de 2005, em Londres no Rothamsted Research Centre. Vice-presidente da FEDE-RASUL coordenador da divisão de agribusiness gestões 2000 a 2008.

Membro da BBM Bolsa Brasileira de Mercadorias. Con-sultor para Agronegócios FETAG-RS. Conselheiro e professor convidado do I-UMA - Universidade de Marketing em Agri-business.

Colono, fi lho de colono, neto de colono, como gosta de se autodefi nir, com muito orgulho.

Alimento e energia conferem grandes perspectivas ao agronegócioPara falar de agronegócio, a revista Positiva convidou um dos profi ssionais mais respeitados do

Brasil e reconhecido internacionalmente: Antônio Sartori. O corretor, consultor e palestrante vem atendendo com grande deferência os convites da Stara, e dedicou especial atenção para responder a esta entrevista que fala de um assunto que interessa a todos que têm ligação com o agronegócio.

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na razão direta do crescimento da população, mudanças de hábitos alimentares, mas principalmente porque os povos em desenvolvimento estão tendo mais poder aquisitivo. E num primeiro momento, esse aumento mostra que uma par-cela importante do mundo saiu da linha da pobreza, que representa uma renda per capita de US$ 2/dia, sendo que na linha da miséria a renda é de até US$ 1,15/dia.

Diante deste aumento da demanda, existe a probabi-lidade de os preços continuarem em alta?

Existem no mundo, hoje, 2,7 bilhões de pessoas na linha da pobreza - que ganha até US$ 2/dia. Foi por isso que nós tivemos, no começo de 2010, convulsões sociais ao norte da África. Essas convulsões iniciaram pelo estômago. Se entre 5 a 10 anos atrás, aquela região, que tem uma parcela impor-tante da população dentro da linha de pobreza conseguia comprar alimentos sufi cien-tes para sobreviver, hoje a situação é de fome, porque os preços dos alimentos dobraram. Quando o estô-mago sente a falta de comi-da, começam as convulsões sociais, isso já está escrito na história da humanidade.

Portanto, nós temos perspectivas que fi cam mui-to claras quando se vê os propósitos da Rio+20 que ocorreu no Brasil no mês de junho. O principal propósito foi a erradicação da pobre-za.

Ora, se por medidas políticas os povos desenvolvidos e os em desenvolvimento conseguirem fazer com que uma parcela dos 2,7 bilhões de pessoas saia da linha de pobreza, de fazer com que tenha mais poder aquisitivo, a primeira atitude dessa parcela da população será melhorar a ingestão de alimentos. Isso sig-

nifi ca mais demanda, mais consumo e, consequentemente, uma projeção de cenário com preços dolarizados com fun-damentos sólidos.

Mas, é claro que a geopolítica, através da especulação, vai provocar muita volatilidade: grandes, bruscos e inespe-rados movimentos.

Como está o Brasil no cenário de aumento da deman-da mundial por alimentos?

Neste cenário, o Brasil tem potencial para aumentar sua produção, principalmente via produtividade. É ridícula a pro-dutividade média de milho no Brasil, que não chega a 70 sacos por hectare. Na Argentina é 120 e nos EUA 170 sacos/ha. Portanto a agricultura de precisão, a biotecnologia e a irrigação formam o tripé que o Brasil vai precisar utilizar da-qui para frente para aumentar a produção e a produtividade.

Um trabalho recente da FAO – Organização das Na-ções Unidas para a Agricul-tura e Alimentação – projeta que até 2020 o mundo tem que aumentar a produção de alimentos em 20%. O único lugar do mundo que tem potencial e que deve aumentar a produção em 40% chama-se Planeta Bra-sil.

A fotografi a de hoje é clara: os preços dolarizados que comercializamos na sa-fra deste ano são bons, são historicamente altos, com muita volatilidade, com mui-

ta especulação, portanto o produtor tem muita difi culdade para defi nir o ponto de comercialização. Para isso ele precisa de informações confi áveis e responsáveis.

Resumo da ópera: nós vivemos um grande momento porque temos perspectivas.

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Alimento e energia conferem grandes perspectivas ao agronegócio

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É verdadeiro dizer que, mesmo sendo competente, o produtor não decide sozinho questões relevantes sobre seu negócio?

Daqui para frente, só sobrevive no agro quem for drama-ticamente competente e competitivo, não somente dentro da porteira, mas também fora da porteira, se envolvendo com entidades, fazendo pressão junto ao governo. Ao redor do mundo, e a história nos mostra, os políticos só respon-dem à pressão. É por esse motivo que no orçamento comum da União Europeia, 40% é destinado a 2% da população. Eles sabem fazer lobby, marketing e pressão. E o Brasil ainda não aprendeu a fazer pressão. Por isso o preço do arroz é ridícu-lo, assim como o preço do trigo é muitas vezes ridículo. São preços abaixo do valor. Nós temos tido as carnes, principal-mente a vermelha, com preços corrigidos, comercializadas a US$ 2/kg, quando sempre foi US$ 1/kg. No entanto, o preço do suíno e do frango ainda não subiu a um preço justo capaz de proporcionar renda ao produtor. Os moradores urbanos têm que entender que os alimentos, embora estejam mais caros, ainda estão abaixo do seu valor.

Eu enxergo com muito otimismo o cenário daqui para frente, mas com muita preocupação de ser dramaticamente muito competente e competitivo.

É apenas a demanda e o aumento do poder aquisitivo da população que está infl uenciando os preços das com-modities neste momento?

O motivo pelo qual nós temos preços dolarizados nes-te ano de 2012 é porque os estoques mundiais estão aper-tados, são pequenos, tanto de milho como de oleaginosas

(soja), e tivemos uma quebra muito grande na América do Sul. A Argentina, que ia colher 28 milhões de toneladas de milho colheu 21 milhões; colheria 52 milhões de toneladas de soja, está colhendo 40 milhões de toneladas. O Paraguai colheria 8,5 milhões, colheu 4,2 milhões de toneladas de soja, e o Brasil, que colheria 75 milhões, está colhendo 64 milhões de toneladas. Veja no caso específi co do Rio Grande do Sul, em 2011 a safra foi de 12,5 milhões de toneladas e neste ano, que tivemos mais área plantada – uma migração de arroz para soja –, tivemos recorde de consumo de calcário e de fertilizantes, estamos colhendo 6,5 milhões de tonela-das de soja.

O que o clima reserva para a próxima safra?Os modelos de clima mostram a reversão do La Niña

para o El Niño, o que nos dá certa tranquilidade. Historica-mente, sempre que temos o El Niño, temos chuva acima do normal no sul da América do Sul. No entanto, os anos não são clonados em climatologia e nem são clonados em perfi l de comercialização. Aquilo que aconteceu é história. Esta-mos torcendo para que o clima seja característico do El Niño e que traga chuvas acima do normal para que, consequen-temente, tenhamos safra cheia, no Brasil e no Rio Grande do Sul.

No entanto, é importante saber que tudo isso se res-tringe à hoje, depois já é história velha, não serve além de curiosidade, de um fato histórico de um momento muito es-pecífi co, porque estamos vivendo a era em que as mudanças ocorrem vertiginosamente.

tados, são pequenos, tanto de milho como de oleaginosas

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Do nascer ao resplandecer. A Stara trabalha no projeto MAS (Manejo Avançado Stara), que em parceria com o pro-dutor rural realiza testes e medições da efi ciência da agricul-tura de precisão. A bagagem respalda os avanços no desen-volvimento de máquinas e equipamentos que conquistam a preferência de produtores como Florino Wielemaker, que tem a agricultura em seu DNA.

Filho de agricultor, nascido em Maracaju (MS), formado em agronomia pela UFMS de Dourados (MS) e agricultor desde 2002, comanda uma fazenda de alguns mil hectares. Seu pai chegou ao Brasil com 21 anos. Veio da Holanda para estagiar na fazenda de imigrantes em Castro (PR). Gostou e, com incentivo do governo holandês, migrou e arrendou uma área de terra em Palmeiras das Missões (RS). Atraído por terras baratas, e mesmo com pouco dinheiro, conquistou a

Anotações e resultados de seis anos de práticada agricultura de precisão contribuem

para as pesquisasconfi ança de um pecuarista que lhe deu prazo para aquisição de sua primeira propriedade, em Maracaju (MS). No início, viveu muitas difi culdades como, morar em barraca, semear e perder até descobrir épocas e variedades para a região, além de restrições para aquisição de crédito.

Nas mãos de Florino, o sacrifício do pai é valorizado, o jovem tem a garra e o arrojo do pai imigrante. Prova disso foi a iniciativa, em 2006, de comprar alguns equipamentos de barra de luz e taxa variável.

- A tecnologia ainda era muito vaga. Existiam os equipa-mentos, mas não havia a assistência de como utilizá-los – re-lata Florino Wielemaker.

Em 2009, percebeu na Stara a única empresa que, além de se preocupar em vender os equipamentos, estava preocu-pada que estes fi zessem a diferença dentro da propriedade.

- Foi quando decidi padronizar minha frota de equipa-mentos com Stara. Desde então, venho trabalhando e conto com esta empresa, não somente como uma fornecedora de equipamentos, mas sim como uma parceira que se preocupa com a evolução do sistema de agricultura de precisão - AP dentro de minha propriedade.

Como um dos pioneiros no uso da agricultura de precisão no Brasil, o produtor e engenheiro agrônomo de formação, viu no uso da tecnologia o futuro para aumentar a produtivi-dade sem precisar de mais área. Bem informado, não vacilou em buscar conhecimento e investir. Foi assim que conseguiu resultados positivos e confi rmou os benefícios da tecnologia que é a nova onda no setor agrícola mundial. Mas os resulta-dos dependeram muito do seu trabalho e participação.

- A partir de 2009, com a padronização de meu parque de máquinas, percebi que a manipulação dos dados deveria ser feita por mim, pois as ferramentas que os equipamentos da Stara me proporcionaram para trabalho em campo, re-queriam constante elaboração de mapas de aplicação como população de semente, aplicação de Calcário, KCl, Fósforo e Gesso – explica Wielemaker.

O acompanhamento dos resultados mostrou ao produtor que o intervalo de elaboração dos mapas de aplicação - em função de mapas de fertilidade e mapas de colheita - deveria

PROJETO MASMelhora do solo eredução de custos

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ser o menor possível, pois a dinâmica de resposta do solo à aplicação dos produ-tos em taxa variável era muito grande, diferente do que se preconizava na sua região (quatro em quatro anos).

Com a intensificação no acompa-nhamento de cada talhão, Wielemaker percebeu que, além da redução de cus-tos na aplicação de produtos, foi pos-sível alcançar uma melhora na química e física do solo, algo que não era visí-vel em aplicações de quatro em quatro anos e que acabava por frustrar a utili-zação da tecnologia.

Mapa 01 Mapa 02

Mapa 03 Mapa 04

Mapa 05 Mapa 06

Satisfeito com os resultados que vem alcançando nestes seis anos, o produtor acredita que a agricultura de precisão “veio para o agricultor como o código de barras veio para o comer-ciante”. Sem ela dificilmente o produtor conseguira rastrear os fatores limitantes de sua propriedade rural. E constata:

- A agricultura só se torna rentável quando se valoriza os parceiros que por ela lutam, como cooperativas, colabo-radores, órgãos de pesquisa e empre-sas, pois fazemos parte de uma cadeia.

Convidado para integrar o Projeto

Manejo Avançado Stara (MAS), Florino vem recebendo acompanhamento e orientação dos técnicos da Stara para a aplicação de toda a tecnologia e co-nhecimento disponível em agricultura de precisão. Os resultados obtidos nes-tes seis anos contribuem para o banco de dados do Projeto MAS e norteiam os rumos do desenvolvimento de novas práticas e equipamentos.

Dados práticos obtidos por Florino Wielemaker com a utilização da agricul-tura de precisão:

De acordo com as análi-ses feitas em 2009 para Fós-foro (Mapa 1) Potássio (Mapa 2) e Saturação de base (Mapa 3) comparados com análises feitas em 2011 para Fósforo (Mapa 4), Potássio (Mapa 5) e Saturação de base (Mapa 6). A aplicação da AP no talhão mostrou uma melhora consi-derável na química do solo.

Evolução do Fósforo, Potássio e Saturação de Base

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Figura 01

13Mapa 10

Mapa 07 Mapa 08

Mapa 09

Determinação de população de milho

Viabilidade de aplicação de fungicida em milho

Correlação produção saturada

Em 2010 foram feitas cinco faixas de plantio de milho consorciado com braquiária, sendo duas em taxa variável e três em taxa fixa com diferentes populações cada (figura 1).

Conclusão:- Quando se utilizou a taxa variável, explorou-se melhor o

potencial do híbrido sem a ocorrência de acamamento. - Quando se utiliza a taxa variável, podem-se utilizar po-

pulações médias maiores.- Populações muito baixas sofrem concorrência com a

braquiária.

Em 2010 se discutia a viabilidade da aplicação de fungici-da em milho. Para determinar a viabilidade da aplicação, com o piloto automático foram deixadas duas faixas retilíneas nas extremidades do talhão sem aplicação. Com o monitor de produtividade colhendo em sentido oposto à aplicação, foi possível quantificar a resposta da aplicação (figura 2).

Em fertilidade é difícil de isolar um fator que determi-ne aumento de produção, mas dá para afirmar que alguns fatores interferem mais que outros, e que sua correção não se dá em cur-to prazo, como é o caso da saturação de base, que com amostragem (Mapa 7), reco-mendação (Mapa 8) e corre-ção em 2009 não surtiram efeito significante na safra de soja 2010 (Mapa 9), mas sim uma resposta mais visí-vel na safra 2011 (Mapa 10).

Figura 02

Área nãoaplicada

Área nãoaplicada

Page 14: Revista Stara Positiva 5

Stara na Rio+20Sistema CNA/Senar, em convênio com a Stara, lança série de

seminários sobre a agricultura de precisão no estande AgroBrasilna Rio+20 com a participação de professores e especialistas

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) fi rmou, no dia 19 de junho, parceria com a Indústria de Implementos Agrícolas Stara para disseminar a prática da agricultura de pre-cisão em todo o Brasil. O convênio foi assinado pela presidente da Confederação da Agricul-tura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Conselho Deliberativo do Senar, senadora Kátia Abreu, e pelo presidente da empresa, Gilson Trennepohl, no Espaço AgroBrasil, no Pier Mauá, dentro da programação do Sistema CNA/Senar na Con-ferência das Nações Unidas sobre Desenvolvi-mento Sustentável (Rio+20). A parceria marcou o lançamento de uma série de seminários sobre

Lançamento ofi cial Seminários AP

Page 15: Revista Stara Positiva 5

15Simuladores AP da Stara na Rio+20

o tema, que serão realizados em 10 estados brasileiros com a fi nalidade de difundir a tecnologia.

- Vamos divulgar a agricultura de precisão para os pro-dutores e trabalhadores rurais. Será um dia de campo nessas cidades para que possamos levar essa tecnologia e, no futu-ro, fazer com que eles produzam mais no mesmo espaço -, destacou a senadora.

O convênio também permitirá a capacitação de produ-tores e trabalhadores rurais para o uso das técnicas nas pro-priedades rurais. Com a agricultura de precisão, o produtor poderá modernizar a sua atividade com instrumentos ino-vadores de operacionalização com máquinas e equipamen-tos agrícolas. Outras vantagens são a coleta de dados da produção e a elaboração de mapas georreferenciados que vão orientar o agricultor na tomada de decisões em suas atividades.

O programa Agricultura de Precisão foi dividido em duas áreas: mecanização e gestão. A ideia é desenvolver instru-mentos para ajudar os produtores a monitorar e avaliar os resultados da produção. Entre os benefícios estão o retorno econômico dos investimentos a partir do aumento de pro-dutividade e a redução dos danos ambientais, com a utiliza-

ção de menos insumos e maior controle sobre o solo. Após a assinatura foi realizado um debate sobre o tema. Um dos palestrantes foi o representante do Senar/RS, João Telles. Segundo ele, as informações sobre a tecnologia ainda não chegaram de forma adequada ao produtor rural.

- Com essa parceria, podemos estimular o produtor a uti-lizar essa tecnologia -, afi rmou.

Em sua exposição, o pesquisador Telmo Amado, da Uni-versidade Federal de Santa Maria, apresentou aos partici-pantes uma experiência bem sucedida desenvolvida na Fa-zenda Anna, no município de Não-Me-Toque, no Rio Grande do Sul, que ampliou a produção em 8%.

- Conseguimos uma uniformização da produtividade. Na fazenda que implementamos o ciclo completo da agricultura de precisão, percebemos que havia uma variação de até 13 sacos/hectare entre áreas -, revelou.

Outro benefício é o aumento de efi ciência, segundo o professor da Universidade de São Paulo (USP), José Paulo Molin.

- Devemos levar em consideração que a lavoura não é uniforme. Temos espaço para otimizar a produção geren-ciando cada espaço diferente - explicou.

Page 16: Revista Stara Positiva 5

N

O ano da Consolidação

A cada ano que passa a população mundial au-menta, e com ela a necessidade de aumentarmos a produção de alimentos também. Estima-se que até 2050 precisaremos dobrar a quantidade de alimen-tos disponível. Para isso, safra após safra, a agricultura precisa ser mais efi ciente, buscando maiores produti-vidades, porém de forma sustentável.

variada, mapas de rendimento entre outros.Com as janelas para as operações agrícolas mais

curtas, aliado a difi culdade de mão de obra, a AP tam-bém contribuiu para que as indústrias desenvolves-sem máquinas maiores, com mais tecnologia embar-cada e com maior rendimento diário nos trabalhos.

Eng. Agrônomo Rafael Magni

80

70

60

50

40

30

20

10

02000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2008/09 2009/10 2010/11

Proj. Aquarius

Brasil

RS

50 49

43

28

56

4745

3839

2326

37

12

58

54

47

43

56

44

35

60

49

43

70

51

4440

33

46

40

Fonte Projeto Aquarius

Comparativo Produtividade em sacas de sojaPara atingir este objetivo é preciso en-

frentar algumas adversidades, como as incertezas do mercado, os custos de pro-dução, a difi culdade de mão de obra e principalmente o clima, que a cada ano se torna mais instável. Uma prova disso foi a última safra onde enfrentamos a maior seca dos últimos 60 anos, em que as médias de produtividade foram extremamente baixas.

O plantio direto juntamente com os transgênicos foram uma revolução para a agricultura, possibilitando aos produtores tornarem-se mais competitivos, diminuindo custos e aumentando a produtividade. Nos últimos anos a agricultura de precisão surge como um novo marco, trazendo novos con-ceitos e abrindo novos horizontes.

Boas produtividades nas lavouras estão associadas a vários fatores, como a fertilidade e estrutura física dos solos, ambiente, genética entre outros. Agricultura de Precisão (AP) tem por princípio tirar o melhor proveito destes recursos, usá-los de forma racional e com efi ci-ência. Um bom exemplo disso é o Projeto Aquarius que está completando 12 anos, tornando-se o maior banco de dados da América Latina. Após tantos anos de pes-quisa e muitos dados gerados o agricultor tem mais confi ança em realizar não só uma etapa, mas o ciclo completo com mapas de fertilidade, aplicação à taxa

Nessa última safra de verão 2011/2012 consegui-mos observar e comparar dados de produtividade onde se pratica o ciclo de AP e onde não. A diferença das médias de produtividade em áreas que se tem a fertilidade equilibrada, onde não há compactação do solo se mostrou muito superior. Enquanto que a média de produtividade de soja no RS fi cou em 20 sacas por hectare, algumas áreas do Projeto Aqua-rius fecharam em 56 sacas por hectare. Plantas mais bem nutridas, com boa disponibilidade de água, con-dições para um bom desenvolvimento radicular não sofrem os efeitos da estiagem como plantas que não se encontram nestas condições de cultivo.

Portanto a cada ano que passa a AP se consolida como um caminho sem volta, já não é mais uma ten-dência e sim uma realidade. Segundo pesquisa realiza-da pela UFSM - Universidade Federal de Santa Maria - os produtores que já fazem o uso de AP pensam em ampliar a área com essa tecnologia, também o núme-ro de novos adeptos aumenta ano após ano. Outro exemplo claro foi o início, onde poucas indústrias acre-ditaram e apostaram nesta tecnologia, hoje a grande maioria investe em máquinas para trabalhar com agri-cultura de precisão e fazem destas seu carro chefe.

Esse cenário nos faz ter a certeza de que esta-mos no caminho certo, fazendo jus ao título de Não--Me-Toque, o de Capital Nacional da Agricultura de Precisão. A Stara busca cada vez mais inovar, crescer junto com seus clientes e de forma sustentável, con-tribuindo na tarefa de alimentar o mundo.

Page 17: Revista Stara Positiva 5

NN

17

ossas vidas são impactadas por sensores mais do que percebemos. Seja aquele que percebe nossa pre-sença e abre uma porta automaticamente, o sensor no seu smartphone que sabe qual lado dele está para cima, ou os sensores no seu automóvel que ativam o airbag quando de-tectam uma colisão, os sensores estão à nossa volta. Alguns sensores coletam dados rapidamente e os transformam em informações úteis. O sensoriamento das propriedades do solo em movimento no campo é uma nova tecnologia de sensores que está produzindo mapas precisos das proprie-dades do solo, semelhantes a um mosaico, para agricultura de precisão.

A agricultura de precisão foi defi nida como fazer a coisa certa, no momento certo, no local certo e na quantidade certa. No centro desta defi nição estão os conceitos de local certo e quantidade certa. As lavouras têm locais certos para diferentes quantidades de insumos. Esse não é um conceito novo – há centenas, talvez milhares de anos, os agriculto-res aplicam esterco de gado no seu solo pobre, tentando melhorá-lo. Os agricultores não aram tão profundamente em áreas com camada superior de solo raso, para evitar trazer para cima subsolo indesejável. O que é novo, nestas últimas duas décadas, é a capacidade de mensurar diversas propriedades do solo utilizando sensores, e de referenciar geografi camente com precisão sua localização com tecno-logia DGPS.

Sensores de soloNova tecnologia de sensores está produzindo

mapas precisos das propriedades do solo

Por que sensores de solo são um avanço importante?Os sensores de solo investigam o solo, mapeando as

variações de forma a identifi car áreas de onde as amostras devem ser retiradas. O uso adequado dos sensores exige que eles cumpram um destes critérios: um, que eles gerem resultados equivalentes à amostragem convencional, mas a um custo reduzido; dois, que eles gerem informações me-lhores a um custo igual; ou três, que eles gerem informa-ções melhores e façam isso a um custo menor do que o da amostragem. Em muitos casos, os sensores são capazes de atingir esse último.

A amostragem pelo sistema convencional se praticada de forma mais intensa para mostrar todos os detalhes pos-síveis é cara, mas os sensores de solo são capazes de mape-ar, de forma acessível, na escala necessária.

As propriedades físicas, biológicas e químicas do solo que podem ser mapeadas utilizando os sensores móveis são: textura, matéria orgânica, salinidade e acidez (pH). A Veris Technologies, Inc., localizada em Salina, KS (Kansas), EUA, fabrica esses sensores e é líder mundial em tecnologia de sensores de solo.

O primeiro sensor de solo móvel que foi transformado em um sistema comercial de mapeamento foi para mapear a condutividade elétrica (CE) do solo e foi desenvolvido pela Veris Technologies. As medições de CE do solo correlacio-nam-se com as propriedades que afetam a produtividade

Eric LundPresidente da empresa Veris

Variabilidade de Matéria Orgânica do Solo Variabilidade da Condutividade Elétrica do SoloPh do Solo

5.530 - 6.8305.190 - 5.5295.070 - 5.1894.970 - 5.0694.900 - 4.9694.810 - 4.899

Page 18: Revista Stara Positiva 5

das culturas, incluindo sua textura, ca-pacidade de troca catiônica, condições de drenagem, salinidade e caracterís-ticas do subsolo. Esse sensor é único no sentido de que suas matrizes pe-netram muito abaixo da profundidade que os discos de corte penetraram, mapeando as propriedades do solo para as profundidades principais de enraizamento da maioria das culturas.

As principais aplicações para os mapas de CE:

- Criação e amostragem de zonas de gerenciamento. Os nutrientes terão sido utilizados, perdidos e armazena-dos de forma diferente entre zonas de textura de solo;

- Semeadura de taxa variável. A textura do solo está intimamente rela-cionada à produtividade, com base em diferenças na capacidade de retenção de água e populações vegetais maio-res podem ser ótimas se a umidade do solo puder suportar as plantas adicio-nais;

- Herbicidas, pesticidas e nemati-cidas variáveis. Os níveis de atividade de ervas daninhas, pragas e outros organismos que impactam as culturas agrícolas estão frequentemente rela-cionados à textura do solo e os trata-mentos podem ser direcionados pela zona de CE;

- Irrigação variável. A fi m de irrigar solos de textura fi na menos do que texturas mais grossas, os novos siste-mas de pivô central podem variar as taxas de irrigação den-tro do campo. Os mapas de CE são ideais para mostrar onde os solos retêm mais e menos água;

- A salinidade do solo, se alta o sufi ciente para afetar negativamente a produção agrícola, é mapeada utilizando a condutividade elétrica;

- A matéria orgânica (MO) do solo é mapeada utilizando um sensor ótico de solo da Veris, chamado de OpticMapper. A MO do solo afeta as propriedades químicas e físicas do solo e sua saúde geral. É um componente importante de estrutura e porosidade que afeta a capacidade de retenção da umidade, a diversidade e a atividade biológica dos orga-nismos do solo e a disponibilidade de nutrientes vegetais. O módulo do sensor ótico mapeia o solo abaixo dos resíduos da agricultura e da superfície do solo. O resultado é regis-trado em um laptop.

As principais aplicações para os mapas de matéria orgânica (MO):

- Semeadura de taxa variável. Utilizada sozinha ou com dados de CE de solo, um mapa de MO é efi caz em mos-trar áreas de uma lavoura que poderia produzir com mais rentabilidade ao receber taxas diferentes de população de plantas;

- Nitrogênio variável. A matéria orgânica libera nitrogê-

Page 19: Revista Stara Positiva 5

19

nio como parte do ciclo carbono-nitrogênio. Algumas uni-versidades recomendam aplicar taxas de N em qualquer lu-gar de 10-40 kg/ha por porcentagem de MO. Em um campo com áreas de 3% de MO, a economia em nitrogênio poderia ser de mais de US$ 100/ha;

- Correções do solo. Os mapas de MO estão mostrando aos produtores e consultores a localização exata dos seus solos pobres, que poderiam ser melhorados ao aplicar es-trume e outros biossólidos, ou correções distribuídas co-mercialmente, como ácidos húmicos;

- A acidez do solo é mapeada em movimento com o Veris pH Manager, um dispositivo que foi comercializado há quase uma década. O pH do solo é um fator importante na produção agrícola. A utilização de nutrientes, o crescimento de culturas, a nodulação de leguminosas e a atividade de herbicidas são afetadas pelo pH do solo.

A topografi a e a posição horizontal frequentemente exercem uma infl uência signifi cativa nas propriedades e na produtividade e podem aumentar o sensoriamento do solo próximo. Com o advento do receptor cinemático em tempo real (RTK – real-time kinematic) e outros receptores GPS de alto grau, as medições topográfi cas precisas podem ser ad-quiridas simultaneamente e co-localizadas com leituras de sensores de solo próximos. Todos os softwares e fi rmwares dos sensores da Veris registrarão os dados de elevação de

DGPS junto com os dados dos sensores de solo.Em 2011, a Veris Technologies apresentou o MSP3, uma

Plataforma Móvel de Sensores que combina todos estes sensores de solo em uma máquina – mapeando, simulta-neamente, topografi a, pH, MO e CE do solo em movimento. Os clientes podem pedir esse sistema Veris com todos os três sensores de solo, ou escolher primeiro o CE e adicionar o MO ou o pH mais tarde.

Sensores adicionais móveis e em campo provavelmente se tornarão disponíveis no futuro. Os sensores para proprie-dades físicas, como compactação e umidade, têm protóti-pos em várias universidades. Nutrientes como Nitrogênio, Fósforo, Potássio, Cálcio e Magnésio são mais difíceis de medir em campo sem a extração química, como é realizada em uma análise de laboratório. No entanto, mesmo esses, possivelmente serão percebidos um dia com um sensor via-jando através dos campos agrícolas.

Toda esta tecnologia está sendo oferecida pela Stara no Brasil, o lançamento da novidade aconteceu na Expodireto Cotrijal e desde então percorreu outras feiras no país.

O Veris PMC Stara está participando de projetos dos quais a empresa é parceira e nas próximas edições da Posi-tiva, estaremos divulgando os resultados.

Page 20: Revista Stara Positiva 5

Como a contabilidade pode ajudar?Ela é uma ferramenta muito importante para gerar in-

formações para a tomada de decisões e obter resultados positivos em sua atividade. Deverá estar subordinada a uma administração efi ciente, e isso requer conhecimento do ne-gócio, do capital, da especialização e da modernização da agropecuária.

Neste contexto, a contabilidade pode desempenhar um papel de suporte às decisões gerenciais que envolvam cus-tos e simulação de resultados para fundamentar o planeja-mento, o controle e a tomada de decisão. Sendo utilizada dessa forma, a contabilidade pode ser considerada como o principal instrumento de apoio às tomadas de decisões para a execução das atividades agrícolas e para o controle das operações, resultados e investimentos.

Mas para isso, é preciso ter presente os seguintes termos:Receita, entrada de dinheiro através do faturamento ou

venda dos produtos agropecuários. Custo, valor de aquisição de um bem ou serviço utilizado

na produção dos produtos rurais.Despesa, gastos realizados fora da lavoura, ou seja, que

não são ligados a produção agrícola.Resultado, é o lucro ou prejuízo obtido pela propriedade

rural. Custos totais = custos diretos + custos indiretos (CD +

CI)Resultado (lucro ou prejuízo) = preço de venda – cus-

tos totais (PV – CT)

Para facilitar a pesquisa, utilizou-se como amostra uma propriedade X, situada no município de Não-Me-Toque, es-tado do Rio Grande do Sul que possui uma área fundiária de 204 hectares de terra, e dentre estes, 23 ha arrendados e 175 ha próprios, sendo 3 hectares da área de reservas na-tivas e 3 hectares instalações de moradia do produtor rural. Objetivou-se, apurar o custo para produção e a rentabilida-

Tabela 1 – Resultado da produção de cevada em 2010Insumos Quantidade Custo Unitário Custo TotalFertilizante 05-20-20 6.4 ton R$ 658,00 R$ 4.234,00Ureia 45-00-00 5.7 ton R$ 712,00 R$ 4.050,00Semente Cevada 132 sacas R$ 52,80 R$ 6.969,00Zapp QI 50 l R$ 8,50 R$ 425,00Opera 10 l R$ 72,00 R$ 720,00Certeiro 1,3 l R$ 131,00 R$ 178,00Ally 10G 17 Pct R$ 8,90 R$ 151,30Tilt 17 l R$ 45,50 R$ 773,50Silwet 2 l R$ 79,00 R$ 158,00Combustível 990 l R$ 2,10 R$ 2.079,00Comissão 43 sacas R$ 24,00 R$ 1.032,00FunRural 2.240 sacas 2,30% R$ 1.236,50 Custo de produção total R$ 22.006,30 Faturamento 2.240 sacas Preço médio de R$ 24,00 R$ 53.760,00 Lucro Bruto de 59,07 % R$ 31.753,70 Fonte: contabilidade do produtor rural, referente ao ano de 2010.

A contabilidade como técnica de gestão etomada de decisão em uma propriedade rural

de de cada atividade da propriedade, nos cultivos das com-modities soja, milho, cevada e trigo, nos exercícios 2008/09, 2009/10 e 2010/11.

As análises foram feitas através de informações obtidas dos controles contábeis do produtor, onde apresenta os re-sultados de cada cultura cultivada e rentabilidade para sua tomada de decisão e administração geral.

Resultados de produção da cevadaQuanto a esse produto, a propriedade demonstrou os

seguintes custos de produção e resultado obtido após a sua venda fi nal:

tomada de decisão em uma propriedade ruraltomada de decisão em uma propriedade ruraltomada de decisão em uma propriedade rural

Com o avanço tecnológico, a agricultura vem se desenvolvendo e produzindo cada vez mais, buscando reduzir os seus custos, gerar renda e criar empregos, fornecendo, dessa forma, as bases para a

implantação, inclusive, de agroindústrias. Neste contexto, a contabili-dade pode desempenhar um importante papel como ferramenta de informação gerencial

para o produtor, por meio de informações que permitam o planejamento, o controle e atomada de decisão. Transformando assim, as propriedades rurais em empresas com

capacidade para acompanhar a evolução do setor, controlar custos e diversifi car as suas atividades.

Page 21: Revista Stara Positiva 5

21

A partir das informações da Tabela 1, extraiu-se o gráfi co ao lado:

A leitura do gráfi co pode ser realizada da seguin-te forma:

A propriedade, em 2010, teve uma área de 34

706050403020100

Área ha

34

2008 2010

19

44

65,88

12,5

24

53,44

26,96

Produtividade sc/ha Preço saca R$ Custo sc/ha

Gráfi co 1 – Resultado unitário da Cevada

100

80

60

40

20

0Área ha

7086

67

50

24 25 2728,17

28,7230,97 43,65

43,344,06

50,6955,37

Produtividadesc/ha

Preço saco R$ Custo sc/ha Lucro Bruto %

2008 2009 2010

Gráfi co 2 – Os resultados do Trigo

ha que multiplicado pela produtividade de 65,88 sacas/ha, produziu 2.240 sacas no total.

Com o preço de venda de R$ 24,00 a saca, multiplica-do por 2.240 sacas, obtêm-se um faturamento total de R$ 53.760,00.

Somando todos os custos da propriedade tem-se R$ 22.006,30, e diminuindo do faturamento encontra-se o lucro de R$ 31.753,70. Esse valor representa 59,07% do faturamen-to.

Com o custo de R$ 22.006,30 divididos por 34 ha tem--se um valor de R$ 647,24 de custo por ha. Divididos por R$ 24,00 que é o preço da saca dá um custo de 26,96 sacas de cevada por ha.

Além desse raciocínio, pode-se dividir o custo total de R$ 22.006,30 por 34 ha, para obter o custo de R$ 647,24 por ha. Dividindo esse valor pela produtividade de 65,88 sacas/ha,

encontra-se R$ 9,82 de custo por saca.Por fi m, com o preço R$ 24,00, menos R$ 9,82 de custo,

encontra-se R$ 14,18 de lucro por saca. Se dividi-lo pelo pre-ço de R$ 24,00, verifi ca-se o percentual de 59,07%.

Portanto, tais valores constam no gráfi co da seguinte for-ma: área em ha (19 e 34); produtividade em ha (44 e 65,88 sacas); preço pago pela saca (R$ 12,50 e R$ 24,00); custo por ha (53,44 e 26,96 em sacas).

Na safra 2008 o produtor teve prejuízo de R$ 2.244,35 ou 17,68%, frente às condições climáticas que comprometeram a qualidade do cereal. Em 2009 não houve o plantio do cere-al. Já em 2010 o lucro bruto compensou os resultados ante-riores com um montante de R$ 31.753,70 ou 59,07% devido a melhor qualidade do produto, aumento da produtividade, baixo custo e o melhor preço na comercialização.

Resultado da safra de trigoA produção deste cereal nos três anos indicados de-

monstrou os seguintes custos e resultados:

Com base no Gráfi co 2, indiferentemente da variação na área plantada, o trigo teve uma regularidade na produtivida-de, preço e custo para produção, o que ocasionou um lucro bruto estável para a cultura na faixa de R$ 36.000,00, oscilan-do entre 43,4% e 44,06% do faturamento bruto.

Page 22: Revista Stara Positiva 5

Resultado na safra de milhoQuanto ao milho, as informações obtidas foram:

Na safra 2008/09 apesar da área ser maior, sua produtividade e o baixo preço resultaram em alto custo para produção e menor lucro bruto. Pelo Grá-fi co 3, pode-se notar que em 2009/10 a alta pro-dutividade e o bom preço de comercialização, à R$ 24,00/sc, resultou no menor custo e no maior retor-no para o produtor.

200

100

0Área ha

67 50 58

148,25

16 14,4 24

76,5184,31

55,3648,3944,9

66,8

168,5166,79

Produtividadesc/ha

Preço saco R$ Custo sc/ha Lucro Bruto %

2008/09 2009/10 2010/11

Gráfi co 3 – A produção do Milho

150

100

50

0

Área ha

108125 134

54,77 4833 43

17,3520,17

19,83

68,3167,19

70,3961,4966,99

Produtividadesc/ha

Preço saca R$ Custo sc/ha Lucro Bruto %

2008/09 2009/10 2010/11

Gráfi co 4 – Os resultados da soja

Resultado da safra de sojaQuanto a soja, as informações estão sintetizadas

no Gráfi co 4 ao lado:

A soja é a cultura predominante na propriedade. É considerada como o carro chefe e uma cultura que traz menor risco e maior rentabilidade.

Nota-se que o produtor, ao longo dos três exercícios teve uma regularidade quanto ao lucro bruto de sua propriedade, sempre acima de 50% do faturamento. Salienta que essa margem regular garante tranquilidade e fortalecimento da empresa rural, podendo tomar decisões para investir em inovações e capitalizar melhor a sua propriedade.

Conclusões A Contabilidade Rural é de extrema importância para o

produtor rural. Com ela, ele irá dispor de uma ferramenta gerencial que permite o planejamento e o controle orçamen-tário e de resultados para a tomada de decisões que possibi-litam melhorias da gestão da atividade rural. Pode subsidiar os empresários rurais com informações que possibilitem a melhoria da gestão da produção, otimizando os resultados ao longo do tempo, fazendo crescer o seu patrimônio.

Pela análise dos gráfi cos apresentados, conclui-se que a comparação dos resultados de cada tipo de cultura cultivada,

em termos de produtividade, custos e lucro deve infl uenciar as decisões de área de produção e investimento na cultura.

Por fi m, saber o quanto se ganhou com o que se plantou, no mínimo, nos últimos 3 anos, baseado nos diversos aspec-tos que infl uenciam esse ganho, como é o caso da produti-vidade, preço, custo dos insumos e o clima, é algo essencial para o produtor rural. E neste contexto, a contabilidade é um instrumento que pode auxiliar de forma decisiva nas to-madas de decisão diárias, com suas informações gerenciais produzidas.

Gustavo Müller, Raquel Aline Port, Vitor Hugo Fengler.Acadêmicos do Curso Superior Tecnológico em Agro-

negócio da Ulbra Carazinho.Professor orientador: Cezar Volnei Mauss – Contador e

Mestre em Contabilidade e Controladoria.

Page 23: Revista Stara Positiva 5

23

A 40ª edição do Prêmio Exportação contemplou a Stara na categoria quali-tativa, Destaque Setorial. Essa catego-ria premia empresas que se destacaram como exportadoras no seu setor de ati-vidades, incluindo os clusters mais signi-fi cativos presentes no território gaúcho, adotando soluções criativas e inovadoras e constituindo-se em efeito-demonstra-ção e referência para outras empresas, bem como acarretando efeitos benéfi cos para a microrregião onde está instalada.

- O prêmio busca dar visibilidade a empresas competitivas, que crescem in-dependente do momento econômico e da conjuntura internacional, abrindo novos mercados para o Rio Grande do Sul e o Brasil - explica Renato Malcon, presidente

Stara recebe Prêmio Exportação

Números das exportações

de uma empresa com forte vocação tecnológica, comprovada pelo grande portfólio de produtos inovadores que são lançados, a empresa apresenta-se no mercado de uma forma dinâmica que se antecipa as necessidades dos produtores rurais, gerando tecnologia voltada para o aumento da produtivi-dade e do lucro na agricultura. A Stara atua em todo o território nacional, e está presente nos cinco continentes ex-portando para mais de 30 países, evo-luindo constantemente, não somente no mercado interno, mas também no mercado externo que vem crescendo continuamente.

Marcio Fülber, recebeu o prêmio pela Stara, premiada pelo segundo ano consecutivo

De janeiro a maio deste ano, as exportações gaúchas somaram R$ 6,8 bilhões. Deste montante, 78,3% fo-ram produtos industrializados e 20,7% oriundos de agricultura e pecuária. Telmo Costa, presidente da ADVB/RS, assinalou o esforço conjunto entre em-presas e governo para promover as ex-portações do Rio Grande do Sul, mas pediu mudanças.

- Além de gargalos de infraestrutura

e carga tributária, as empresas enfren-tam, agora, ainda um outro entrave: a variação cambial - lamenta. Segundo ele, os empresários estão conscientes das medidas do governo federal para devolver competitividade, mas ressalta que ainda são poucas diante de um ce-nário tão complicado.

Alessandro Teixeira, secretário--executivo do Ministério do Desenvol-vimento, Indústria e Comércio Exterior,

lembrou que, entre as difi culdades, está o escoamento de produtos, já que 85% da produção é embarcada nos portos de Santos e Paranaguá. Ainda assim, vê um horizonte animador.

- O Brasil vem construindo um ca-minho dentro da exportação. Há 10 anos exportávamos US$ 100 bilhões. Hoje chegamos a US$ 256 bilhões - co-memora.

do Conselho do prêmio Exportação RS, formado por 15 entidades públicas e privadas e promotora do evento junto à ADVB/RS.O Conselho do Prêmio Exportação RS é formado pelas empresas: ADVB/RS, APEX-Brasil, Badesul, Banco do Brasil, Ban-

risul, Farsul, Fecomércio-RS, Federasul, FIERGS, Fundação de Economia e Estatística (FEE), Movimento Brasil Competitivo (MBC), PrincewaterhouseCoopers, Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI), Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

A entrega da premiação ocorreu na noite de 25 de junho, no Teatro do Bourbon Country. O Gerente de de Exportação, Marcio Fülber, representou a Stara que já foi vencedora em 2008 e 2011.

A Stara recebeu este prêmio com muito orgulho e emoção, pois tudo isso é resultado do trabalho feito com determinação

Colaboradores Stara com troféu Destaque Exportação

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No dia 4 de junho aconteceu a inauguração da revenda Unimaq na cidade de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia.

Estavam presentes na ocasião cerca de 400 pessoas, en-tre elas o Diretor Presidente da Stara, Gilson Trennepohl, que contou um pouco da história da sua empresa.

No evento, os produtores convidados puderam ver de perto vários equipamentos da Stara, entre eles, o pulveriza-

ChileCerca de 50 pessoas tiveram a oportunidade de conhe-

cer a plantadeira Ceres Master 3230 da Stara no Dia de Cam-po na cidade de Los Angeles, no Chile.

Com um ótimo desempenho no plantio, a Ceres Master 3230 impressionou pela sua robustez e precisão. Na ocasião, a revenda Dercomaq também fez a apresentação da linha de distribuição e preparo de solo da Stara.

No Paraguai, a Expo Santa RitaA Stara esteve presente mais uma vez na Expo Santa Rita, que aconteceu

entre os dias 4 e 13 de maio, na cidade de Santa Rita, no Paraguai. Repre-sentada pelas revendas Marangatu, Centro Agrícola e Setac, expôs a sua linha completa de máquinas agrícolas nesse grande encontro de negócios, que conta com a participação de várias empresas nacionais e internacionais.

A feira se destaca por ser um grande evento de negócios e por apresen-tar alta tecnologia agrícola, capaz de atrair 150 mil pessoas, reforçando o status de ser a mais importante exposição agrícola do Paraguai.

Inauguração Unimaq na Bolívia

Stara pelo mundo

dor autopropelido Imperador 3100, o Gladiador 2300 4x4, o distribuidor Hércules 5.0, o Hércules 10000 inox, a planta-dora Absoluta 27 linhas e a carreta graneleira Reboke Ninja 25000.

- A Stara acredita nesse projeto e deseja sucesso para a Unimaq e seus proprietários, Siegfried Boos Junior e Flávio Costa Beber Junior – destacou Trennepohl.

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Tecnologia N-Sensor no ParaguaiNo mês de junho, a revenda Marangatu fez a entrega do primeiro distribuidor Hércu-

les 5.0 com N-Sensor no Paraguai. O comprador foi o produtor Jairo Weber, que já tem em sua propriedade diversos produtos Stara.

A ocasião contou com a presença de produtores da região que vieram assistir o início dos trabalhos do Hércules 5.0 e também aproveitaram para acompanhar uma apresenta-ção completa da linha de distribuidores.

RússiaDo dia 31 de maio a 1º de junho, a Stara participou junto

com a revenda Bizon Agro, da feira agrícola Zolotaia Niva, re-alizada em Ust Labinsk, no sul da Rússia. Entre os visitantes, passaram no estande da empresa o proprietário do pulveri-

Na África, a NAMPO 2012A tradicional feira do agronegócio na África do Sul, a NAMPO

2012, ocorreu nos dias 15 a 18 de maio. Este evento é referência em tecnologia e inovação para todo o continente africano no que se refere a máquinas e equipamentos para a agricultura e recebe visitantes de diversos países.

A Stara participou da feira através de seu representante, a Nor-thmec, expondo a Reboke 14000 Plus e a Reboke 6000 TSI, as quais chamaram muita atenção em função da sua multifuncionalidade. Também mostrou o Hércules 10000 e o Twister 1500 APS, ambos com taxa variável, e o Topper 4500.

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zador autopropelido Stara Imperador, Vladimir Belikov, que fez questão de manifestar sua satisfação com a máquina.

O Imperador despertou muito interesse dos produtores russos, principalmente na dinâmica realizada em área espe-cial, onde demonstrou a alta estabilidade da barra em con-dições adversas de trabalho.

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Bahia Farm ShowUma das mais importantes feiras de tecnologia agrícola e de negócios do país, a Bahia Farm Show é a maior vitrine do

agronegócio da Bahia. A feira foi realizada na cidade de Luís Eduardo Magalhães, entre os dias 29 de maio e 2 de junho, com a participação das maiores empresas de máquinas, implementos e insumos do país, entre elas a Stara, que apresentou ao produtor rural o melhor em máquinas agrícolas.

AgrishowNo período de 30 de abril à 4 de maio, ocorreu a 19° Fei-

ra Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação – Agrishow, na cidade de Ribeirão Preto (SP). Mais uma vez presente nesse grande evento, a Stara expôs sua a linha completa de máquinas agrícolas, apresentando os lançamentos de 2012, que são: Distribuidor Autopropelido Hércules 3.8, o sistema pneumático de Distribuição Precisa de Sementes (DPS) e o Véris PMC, um sistema móvel de análise de solo em tempo real.

De 15 à 19 de maio, o Cerrado brasileiro recebeu a 5a edição da Agrobrasília, realizada na cidade de Brasília (DF), mostrando que a Capital Federal também tem espaço para a tecnologia rural e o agronegócio.

Mesmo com pouco tempo no mercado, a feira se mostra Mesmo com pouco tempo no mercado, a feira se mostra

muito promissora atraindo visitantes nacionais e internacio-nais, diferenciando-se pela inovação em gestão de tecnolo-gia do agronegócio e focando sempre em produção e van-tagens ambientais.

Stara pelo Brasil

Agrobrasília

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ExporrisoEntre os dias 9 e 13 de maio aconteceu a 25ª Exporriso,

realizada na cidade de Sorriso (MT). A Stara não poderia fi car fora dessa grande feira e, junto com a revenda Agriterra, ex-pôs sua linha de máquinas e implementos. Com ênfase em

Expobira 2012O município de Ubiratã (PR) realizou, nos dias 4, 5 e 6

de maio, a Expobira 2012. Valorizando também os eventos microrregionais, a Stara mais uma vez se fez presente unida à Tratorpeças.

máquinas de grande porte, como o distribuidor de sementes e fertilizantes Hércules 5.0, o pulverizador autopropelido Im-perador 3100 e a plantadora Absoluta equipada com o mais recente lançamento da Stara, o DPS (Distribuidor Preciso de Sementes).

Expo Santa HelenaSanta Helena (PR) foi sede, nos dias 25 a 27 de maio,

da Expo Santa Helena, feira de ótima potencialidade do co-mércio, prestadores de serviço e agronegócio. O evento que marcou também os 45 anos do município, contou com um grande público que visitou o estande da Stara que estava representada pela sua concessionária Krause Máquinas, para conhecer os produtos da indústria nacional pioneira e líder em agricultura de precisão.

Dia de Campo doProjeto MAS na BahiaPalestra sobre agriculta de precisão proferida pelo Prof.

Dr. Telmo Amado e dinâmica com toda a linha de máquinas da Stara marcaram o Dia de Campo do Projeto MAS, realiza-

do no dia 24 de maio, em Correntina (BA). Mais de 300 clien-tes prestigiaram o evento organizado pela Stara juntamente com a revenda Plantar, de Rosário (BA), na fazenda Brasho-landa, que também teve a presença do diretor-presidente da Stara, Gilson Trennepohl.

- Nós da fazenda Brasholanda temos o orgulho de sediar pelo segundo ano o evento Manejo Avançado Stara, onde expomos em nossa propriedade o que há de mais moderno e avançado em equipamentos agrícolas, sendo, no Oeste da Bahia, a vitrine do novo crescimento tecnológico agrícola, nascido e produzido em solo brasileiro – escreveram Martin P. Drees, Rodrigo Drees e Mathias Lamers, agradecendo aos organizadores.

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Evento tradicional realizado na cidade de Jataí (GO), a Se-mana Agronômica teve sua 10ª edição no período de 21 a 25 de maio. Esse evento traz profi ssionais renomados do Brasil que vêm mostrar sua experiência nas diversas áreas técnicas na profi ssão de engenheiro agrônomo, possibilitando troca e difusão de conhecimento.

A atração do dia 23 foi a palestra sobre Agricultura de Precisão, ministrada pelo engenheiro agrônomo Rafael Magni, colaborador da Stara, que apresentou resultados do Projeto Aquarius, parceria iniciada há 12 anos entre empre-sas que têm o objetivo de desenvolver o ciclo completo des-

No dia 25 de maio a Stara recebeu a visita das reven-das Assismaq, Implesul e Maqsul, que trouxeram 70 clientes para conhecer a fábrica e suas máquinas agrícolas.

A visita se iniciou pela fundição da Stara, que fi ca em Carazinho, cidade vizinha de onde está instalada a matriz. Logo após rumaram para Não-Me-Toque, onde os visitantes foram recebidos pela direção da empresa que contou um pouco da história de evolução da Stara, que em agosto irá completar 52 anos.

Uma visita à estrutura fabril possibilitou acompanhar a produção e montagem das máquinas, causando impacto positivo no grupo. Muitos relataram que, quando recebem uma máquina em sua lavoura jamais imaginam todos os processos que ela passou. Outro ponto que chamou aten-ção dos visitantes foi o crescimento físico da empresa, que hoje tem uma área total 800.000 m2 e uma área construída de aproximadamente 80.000 m2. Após quase duas horas de

Colaborador da Stara faz palestrana Semana Agronômica

Clientes do Paraná visitam o complexofabril da Stara

ta tecnologia na produção agrícola. Com duração de uma hora e meia, a palestra contou com a presença de cerca de 50 pessoas, entre alunos e profi ssionais da área.

No dia 24 foi realizado um treinamento de calibragem e aplicação de fertilizantes onde foi utilizado um Hércules 10.000 e o Hércules 5.0 da Stara.

Rafael Martins, vendedor da revenda Evolução, comen-tou que a Semana Agronômica agregou conhecimento so-bre agricultura de precisão, ajudando a difundir informações sobre o uso desta tecnologia que é a mais requisitada da atualidade.

visita na fábrica seguiram para o almoço que foi servido pe-los próprios colaboradores da Stara.

Os trabalhos da tarde começaram com as demonstra-ções de máquinas no campo, entre elas o Twister 1500, Hér-cules 10000, Hércules 5.0, Gladiador 2300, Imperador 3100, Reboke TSI, Fox, tendo como grande destaque a Victória Top com o novo sistema pneumático, o DPS - Distribuição Precisa de Sementes.

Para complementar o conhecimento prático foi minis-trada uma palestra sobre agricultura de precisão que apre-sentou dados do Projeto Aquarius e os resultados positivos que essa prática vem somando à agricultura brasileira.

No fi nal do dia, a Stara organizou um churrasco de con-fraternização, seguido de uma apresentação especial da Banda da Stara, formada por colaboradores da empresa e que tem como vocalista a atração mirim Stela Maris Goell-ner.

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Para receber clientes com regularidade, a Stara se organizou com uma estrutura que não interfere no andamento da produção e, ao mesmo tem-po, conta com a colaboração dos próprios trabalhadores. Além de clientes, a Stara também recebe estudantes, como os alunos do curso de agronomia da universidade de Concórdia, que foram recebidos no dia 8 de junho.

O grupo iniciou a visita pela fi lial na cidade de Carazinho, onde funciona a moderna fundição. Depois, seguiu para a matriz em Não-Me-Toque, onde visitou a fábrica. Os universitários também tiveram a oportunidade de acom-panhar o funcionamento prático das máquinas da Stara.

A dinâmica realizada na área de testes da empresa apresentou o auto-propelido Imperador 3100, Gladiador 2300 mecânico e o Hércules 10000. O encerramento da visita foi com uma palestra sobre agricultura de precisão.

Estrutura para difundir conhecimento

Clientes da RevendaPolotech visitam a Stara

Acadêmicos de agronomia vieram conhecer a Stara

A revenda Polotech de Erechim/RS trouxe 42 clientes para visitarem a uni-dade fabril da Stara. A visita ocorreu no dia 21 de junho e iniciou pela manhã na unidade de Fundição e Usinagem em Carazinho/RS.

Em seguida se dirigiram a Não-Me--Toque onde aconteceu a recepção e a visita a toda estrutura fabril, acompa-nhando a produção e a montagem das máquinas.

À tarde, os trabalhos começaram com as demonstrações de máquinas como o Twister 1500, Hércules 3.8, Gla-diador 2300 4x4, Imperador 3100, Fox, Ceres e como grande destaque Victória Top com o novo sistema pneumático, o DPS - Distribuição Precisa de Semen-tes. No fi nal da tarde foi ministrada uma palestra sobre agricultura de pre-cisão e o evento encerrou-se com uma confraternização.

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Bolo de Milho Cremoso Receitas Receitas

O velhinho foi ao médico reclamar da dor na perna direita. O médico o examina, examina e não acha nada de errado…- A sua perna não tem nada – conclui. – Está perfeita!- Então, por que é que dói? - Deve ser por causa da idade!- Como é que a outra também tem a mesma idade e não dói?

Numa festa, a madame é apresentada a um político famoso:- Muito prazer! – diz ele.- Prazer é todo meu!Saiba que já ouvi muito falar do senhor!- É possível, minha senhora, mas ninguém tem provas!

Massa:- 3 Ovos inteiros;- 1 Lata de Milho Verde – Escorrer a água;- 1 Lata de leite condensado;- 100 Gramas de coco ralado;- 1 Colher de sopa de manteiga;- 1 Colher de sopa de fermento.Massa:- Bata os ingredientes no liquidifi cador, menos o fermento, por aproximadamente 4 minutos;- Depois que a massa estiver homogênea, acrescente o fermento e mexa;- Coloque o conteúdo do liquidifi cador na forma de bolo;- Assar em forno médio (180ºC/356ºF) pré aquecido por 30 minutos.

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Social

No dia 1° de junho foi o dia de Clayton Luis Keller

comemorar mais um ano de vida. Ele recebe os parabéns

de seus colegas da Stara.

No dia 22 de junho, Rubens e Graciela Ely foram abençoados com o nascimento de Renata Ely. A chegada desta princesinha foi muito esperada e trouxe imensa alegria!

SocialSocialSocialSocialSocial

No dia 1° de junho foi o Clayton Luis Keller

comemorar mais um ano de comemorar mais um ano de vida. Ele recebe os parabéns

de seus colegas da Stara.

Esteve de aniversário no dia 17 de maio a gatinhaEduarda Caroline dos Santos, e quem a homenageia são seus pais Airton e Aliandra, e sua irmã Erica.

O dia 16 de junho foi muito especial paraSebastião Borba Pereira e Fátima MargareteSilveira que comemoraram o aniversário de seus dois fi lhos Everton e Emerson Borba Pereiraque completaram 3 aninhos.

Trazendo muita alegria para os paisAndré Klein e Giovana Becker nodia 5 de maio nasceu João Victor.Parabéns aos pais pelo lindo menino.

Cristina Vitória Matos da Luz, completa 5 aninhos no dia 21 de julho, sua mãe Jéssica Sílvia da Luz a parabeniza e lhe deseja muitas felicidades.

No dia 22 de junho, Rubens e Graciela Ely No dia 22 de junho, Rubens e Graciela Ely No dia 22 de junho, Rubens e Graciela Ely No dia 22 de junho, Rubens e Graciela Ely No dia 22 de junho, Rubens e Graciela Ely No dia 22 de junho, Rubens e Graciela Ely

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STARA S/A Indústria de Implementos AgrícolasAv. Stara, 519 - Cx. Postal 53 - Não-Me-Toque/RS - Brasil

Fone/Fax: (0xx54) 3332-2800 - CEP: 99470-000e-mail: [email protected]

Stara nas redes sociaisA Stara sempre priorizou o relacionamento como uma de suas

mais fortes bandeiras. É com essa percepção que continua evo-luindo e ingressa nas Redes Sociais. Essa iniciativa é chave, e pode dimensionar o que a Stara busca em resultados, não só a venda, mas também a aproximação com todos os envolvidos.

Com o setor agrícola em ascensão e o advento das Redes So-ciais, podemos aproximar estes dois extremos: indústria e consu-midor. Em uma ação conjunta com o site da empresa, as Redes Sociais da Stara no Facebook, no Linkedin, no Twitter e também um canal exclusivo no YouTube já estão sendo fortes elos entre clientes, colaboradores, fornecedores e parceiros.

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