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ENTEVocação inata

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O turismo é uma das fontes de receita mais robustas de alguns países, tais como França, Estados Unidos e Espanha, impulsio-nando suas economias. No caso da Espanha, por exemplo, o turismo bateu recorde em 2015, e foi o motor da recuperação econômica do país, que enfrentava profunda crise.

As autoridades espanholas esperam, para 2016, um crescimento da economia na casa de 3,2%, enquanto o turismo deve crescer 4,4%. Ao mesmo tempo em que os espanhóis festejam este crescimento, veem com ceticismo a manutenção desses índices, tendo em vista que a Espanha passou a receber visitantes de outros destinos que se encontram, momentaneamente, conturbados, tais como Egito, Turquia e França.

O exemplo serve para confirmar a importância do turismo na economia de qualquer nação que disponha de atrativos naturais, culturais e de entretenimento — com adequada infraestrutura — capazes de despertar o interesse em sua visitação, como é o caso do Rio de Janeiro, cartão-postal do Brasil.

A Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 turbinaram as expectativas da Embratur, que conta com um aumento de 11% no setor para o ano de 2017. É certo que os eventos projetaram o Brasil no exterior, e em especial o Rio de Janeiro, durante a Rio 2016, cujas belas imagens ganharam o mundo, despertando as atenções e o interesse dos estrangeiros.

No Rio de Janeiro, o setor hoteleiro teve rápida expansão para atender a alta demanda. De 2010 a 2016, a oferta saltou de 19.800 para 37 mil quartos. Na Barra de Tijuca, o otimismo com a Olimpíada quadruplicou a rede hoteleira. Porém, passado o frenesi da Copa de 2014 e da Rio 2016, o setor enfrenta o pesadelo da ociosidade, principalmente no atual momento de crise econômica.

Nem só de hotéis vive o turismo. Os aeroportos passaram por reformas de melhoria e ampliação, surpreendendo favoravelmente todos os viajantes, nacionais e estrangeiros. Outro fator de peso para o incremento do turismo é o transporte urbano, ainda deficiente no Rio de Janeiro, mas que também recebeu grandes investimentos: o metrô foi ampliado com a linha 4, ligando a Zona Sul à Barra da Tijuca, e o centro da Cidade ganhou os VLTs, interligando Aeroporto Santos Dumont, Estação das Barcas e a Zona Portuária, inteiramente remodelada.

Quando se fala em turismo no Brasil, o escasso número de visitantes internacionais, com base nos dados de 2015, foi de 6,3milhões, ao passo que na Espanha, terceiro na classificação mundial, foi de 68,2 milhões, e na França, campeã em visitas, 84,5 milhões. A comparação mostra que há um imenso potencial a ser explorado no Brasil, país de dimensões continentais, da biodiversidade, com imenso litoral, Mata Atlântica, Floresta Amazônica, Pantanal, patrimônio cultural e arquitetônico, e tantos outros aspectos atraentes. O Rio de Janeiro é a cidade síntese da vocação turística brasileira, pois congrega beleza natural, mar, lagoas, montanha, arte, cultura, música e festas tradicionais, como o carnaval e o réveillon na orla de Copacabana, a praia mais famosa do mundo.

O turismo é um manancial a ser explorado e aproveitado, mas demanda adoção de políticas públicas que lhe sejam exclusivamente destinadas, a exemplo dos países aqui citados, onde tem peso decisivo na economia.

Apesar de nossas deficiências, o que se espera é que o otimismo da Embratur para 2017 se confirme e que o percentual de aumento no setor seja muito superior a 11%, consolidando a imagem do Brasil, em especial do Rio de Janeiro, como destino turístico internacional. A experiência de agosto de 2016 mostrou que o Rio de Janeiro está com a casa pronta para receber seus visitantes, mesmo que ainda falte muita coisa a ser feita.

THIERS MONTEBELLOPresidente

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nais. De forma rígida e tempestiva, o Sistema Tribunais de Contas reagiu e venceu a primeira batalha, com a liminar da presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Carmem Lúcia, que suspendeu os efeitos da infeliz iniciativa. Sobre isto comentam o presidente do TCMRJ, ThiersMontebello; o presidente do TCM do Ceará, Domingos Aguiar Filho; e o presidente da Atri-con, Valdecir Pascoal.33...Tempos de crise permearam os debates do V En-contro Nacional dos Tribunais de Contas, realizado en-tre os dias 22 e 24 de novembro, em Cuiabá. O evento, organizado pela Atricon, enfocou o principal desafio que o sistema de controle externo deverá enfrentar: a conquista da excelência institucional.

CONTROLE SOCIAL35...Sem planejamento e política pública aliados à par-ticipação da população local, o Turismo pode tornar-se uma atividade predatória, especialmente em áreas natu-rais, como o bairro de Barra de Guaratiba, na Zona Oes-te do Rio de Janeiro. A demanda criada pelo turista em relação a infraestrutura desenvolve uma vasta gama de negócios e oportunidades. Contudo, traz, a tiracolo, a degradação ambiental, entre outros problemas, gerando a necessidade de investimentos em saneamento, forne-cimento de água, tratamento de lixo e, principalmente, no ordenamento do acesso dos visitantes.

RIO DE JANEIRO40...Engenheiro especializado em transportes públi-cos, o professor convidado da Universidade de Paris, Altair Torres, em entrevista, faz uma avaliação sobre as recentes realizações na questão da mobilidade da Cida-de e seu funcionamento durante os megaeventos.43...Os eleitores do Rio de janeiro definiram, no último pleito municipal, a nova composição da Câmara Muni-cipal. Com a votação, a Cidade renovou um terço de seu Legislativo, com 17 vereadores inéditos, nesta que será a

MATÉRIA DE CAPA

Turismo pós-Olimpíada6...A festa foi um sucesso, mas o que será depois do megaevento? Quais são as perspectivas do Turismo na cidade após os Jogos Olímpicos? Os investimentos rea-lizados terão o retorno esperado? Como ficou a imagem do Rio perante o mundo e entre os visitantes internos? O Rio está plenamente preparado para desenvolver uma indústria de Turismo bem-sucedida? O que ela pode representar para a economia do Município? Estas e outras questões foram respondidas por autoridades e representantes de associações ligadas ao Turismo no Rio de Janeiro, como Antonio Pedro Figueira de Mello, secretário especial da pasta na gestão de Eduardo Paes; Vinicius Lummertz, presidente da Embratur; Alfredo Lopes, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis e do Convention&Visitors Bureau; Tereza Cristina Fritsch, presidente da Associação de Agências de Viagem do Rio de Janeiro; e Paulo Protásio, presi-dente da Associação Comercial do Rio de Janeiro.

CONTROLE: NOVAS TENDÊNCIAS16...As renúncias fiscais do município do Rio de Janeiro equivaleram a mais de 16% da arrecadação de receitas tributárias, no exercício de 2015, cha-mando a atenção do conselheiro Ivan Moreira, que solicitou à Coordenadoria de Auditoria e Desen-volvimentodo TCMRJ que fizesse um estudo sobre a concessão de benefícios efetivado pela municipa-lidade nos últimos cinco anos. O resultado desta ação é apresentado pelo auditor de controle exter-no, Diogo de Sousa Pereira Marques.

TRIBUNAIS EM AÇÃO21...No dia 21 de dezembro, a Assembleia Legisla-tiva do Ceará decidiu pela extinção do TCM daquele estado, contrariando inúmeros preceitos constitucio-


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10ª Legislatura no Palácio Pedro Ernesto.48...O Bate-Papo Carioca desta edição traz Abel Gomes, diretor artístico da cerimônia de abertu-ra dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Ele conta sua experiência de 30 anos como criador e diretor de grandes espetáculos que vêm marcando o cenário da Cidade.

...VALE A PENA LER DE NOVO52...Confira novamente o artigo publicado do auditor-substituto de conselheiro do TCE do Mato Grosso, Luiz Henrique Lima, sobre a morte de Fidel Castro.

ENSAIO FOTOGRÁFICO53...O calor vem batendo recorde no Rio de Ja-neiro, o que fez a Cidade ficar mais vibrante ain-da, sob as lentes da equipe da Revista do TCMRJ.

EM PAUTA60...Registro89...Visitas93..Livros95...Cartas

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Representantes de associações ligadas ao Turismo no Rio de Janeiro avaliam os impactos e resultados obtidos com os Jogos Olímpicos e fazem considerações sobre o que falta, ainda, para a Cidade exercer toda sua capacidade no promissor setor econômico.

Turismo pós-Olimpíada


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CAPA “Uma cidade só vai ser boa

para o turista se for boa para quem mora nela”Antonio Pedro Figueira de Mello, secretário especial de Turismo da gestão de Eduardo Paes, conclui sua atuação acreditando que as melhorias realizadas na infra-estrutura da Cidade a lançaram para um patamar mais alto no setor turístico e colaboraram para a imagem positiva consolidada entre seus visitantes.

REVISTA DO TCMRJ -A Secretaria Especial de Turismo investiu em estrutura e infraes-trutura na expectativa de aumento do fluxo de turistas durante a Olimpíada Rio 2016?

O prefeito Eduardo Paes cos-tumava repetir o tempo inteiro: “Vamos usar os Jogos Olímpicos para mudar a cidade do Rio de Janeiro”. E assim fizemos. Quando assumimos a Secretaria, existiam apenas dois postos de informação na Cidade. Hoje, são 17. Também não existia nenhum tipo de sinali-zação para o pedestre. Isto era uma grande deficiência da cidade. Hoje, o Rio possui 500 placas, colocadas exatamente para atender bem ao turista durante a Olimpíada. Mas o grande desafio, trabalho de lon-go prazo, foi a modernização e am-pliação dos hotéis. Nós tínhamos, na Cidade, uma rede hoteleira de-cadente, quase abandonada; bons hotéis, mas que pararam de inves-tir. Tínhamos o compromisso com o Comitê Olímpico Internacional.

REVISTA DO TCMRJ - O retorno esperado foi atingido?

A capacidade da rede hoteleira partiu de 22 mil para 48 mil quartos. Isto também pode ser considerado legado da Olimpíada. Hoje, a Cidade está mais bem preparada do ponto de vista da informação turística, do ponto de vista da hospedagem. Grandes redes mundiais, como Hilton e Pestana, se somaram às redes já existentes na Cidade, como a própria rede Windsor, e a tantos outros grandes hotéis que a Cidade já possuía, como o Copacabana Palace. Os hotéis da Cidade, muitas vezes redes familiares, tiveram de se renovar para poder competir.

A faixa de ocupação da rede hoteleira, que era de 60% quando assumi a Secretaria, atingiu cerca de 80% de ocupação. Para mantermos

estes avanços, que foram muitos, temos de continuar o trabalho de captação de eventos; não podemos parar agora que temos toda essa rede estruturada. Se não, a hotelaria vai ficar vazia. A cidade do Rio já tem captados, de hoje até 2020, 173 eventos, que devem gerar renda aproximada de U$ 400 milhões. Mas isso não basta!

Temos de continuar os investi-mentos em captação porque a Cidade aumentou a capacidade hoteleira e, sobretudo, porque se tornou ainda muito mais conhecida internacio-nalmente. Os Jogos Olímpicos pro-porcionaram este ganho de imagem, que é fundamental para o momento que o País enfrenta.

REVISTA DO TCMRJ - Como ficou a ima-gem do Rio frente ao mundo?

O Rio“apanhou” muito. A épo-ca foi muito complicada. Nenhuma

Antonio Pedro Figueira de Mello, secretário especial de Turismo da gestão de Eduardo Paes

Revista TCMRJ • Janeiro de 2017 • Nº 66 99Revista TCMRJ • Agosto de 2016 • Nº 65

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CAPAcidade do mundo “apanhou” tan-

to às vésperas da realização de eventos grandiosos como os Jogos Olímpicos. A imprensa dizia que quem viesse para cá ou pegaria zika ou sofreria ataque terrorista. A pes-soa que caísse na Baía de Guanabara morreria ao contrair uma superbac-téria que tinha surgido. Não poderia haver competição de vela. O Brasil já estava passando por crise econômica e política; enfim,“apanhamos forte” em todos os campos sociais, e isso apareceu na mídia internacional.

Desfazer essa imagem não foi coisa simples. A cerimônia de abertura dos Jogos talvez tenha sido o momento mais importante para o sucesso deste processo de recuperação da imagem interna-cional do Rio. Durante a cerimônia de abertura, pudemos mostrar as pessoas aqui trabalhando; o tempo de planejamento de tudo. E então, no dia seguinte ao da abertura dos Jogos, já foi espetacular, aquele sentimento de dever cumprido. A imprensa começou a rever aquela história toda, aquela saraivada de notícias ruins, e passou a divulgar boas notícias. Os jornalistas come-çaram a mostrar a imagem da cida-de completamente renovada, com este Porto maravilhoso, com este Boulevard Olímpico. O Boulevard Olímpico foi muito importante para a construção da imagem po-sitiva do Rio; mais pessoas visita-ram o Boulevard Olímpico do que o Pão de Açúcar.

Com a Olimpíada, pudemos mostrar esse Rio novo. Porque as pessoas querem novidades. Todos já sabem que, no Rio, temos o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor. E, ao mostrar este Rio novo, conseguimos mostrar o carioca, que tem essa coisa de receber bem, da alegria que contagia, nas ruas, nos bares, no momento de assistir aos jogos.

REVISTA DO TCMRJ - O senhor acredita que a melhora da mobilidade urbana tenha sido um fator importante na decisão do tu-rista de vir para o Rio?

Sim, acredito que sim. Pensamos todo o tempo em conseguir atender bem aos turistas, desde a saída dos aeroportos. A própria renovação do Aeroporto Internacional foi fundamental para conseguirmos receber essa quantidade de gente ao mesmo tempo. Ao sair do aeroporto, se consegue chegar à Barra da Tijuca, com o BRT, ou se pega o “frescão”, que faz ligação com a Zona Sul da Cidade.

Também fomos responsáveis por fazer toda a sinalização para as pessoas chegarem aos locais dos jogos. Em cada metrô, em cada BRT, nas ruas, havia sinalização específica, voltada para os jogos. Nós já tínhamos feito isso na Copa do Mundo, na Jornada Mundial da Juventude e na Rio+20.

Hoje, o Rio de Janeiro está em outro patamar quando se trata de informação turística; estamos no nível das grandes cidades do mundo. A mesma coisa com a sinalização.

REVISTA DO TCMRJ - Com todos es-tes investimentos na infraestrutura da Cidade, o senhor acredita que já houve retorno em turismo?

Sim, sem dúvida. E convém ob-servar que todos os investimentos feitos para a realização dos Jogos Olímpicos foram voltados para a própria Cidade. Agora, quem está utilizando dos meios de transporte é a população em geral, sobretudo a população mais carente. Que sir-vam de exemplo o Porto Maravilha e a Sapucaí, que teve as arquiban-cadas aumentadas dos dois lados (e que serão usadas durante o carna-val). Outros exemplos são o Parque dos Atletas, onde será realizado o Rock in Rio, e o próprio Parque Olímpico, que receberá empreen-dimentos imobiliários no futuro.

REVISTA DO TCMRJ - O senhor acre-dita que esse legado dos Jogos atrairá mais turistas?

Sem dúvida! E o legado de ima-gem (de que nós falamos sempre) é o legado mais importante. Entre todos os outros legados, que são as obras, o mais importante de

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CAPA todos é o da imagem do novo Rio.

É a imagem da cidade que rece-beu bem, com este povo amisto-so. Esse é o grande legado que a Olimpíada deixa.

REVISTA DO TCMRJ - O que precisa ser feito agora para se manter o fluxo de turistas?

Agora é o momento de investir-mos na promoção da cidade. Nestes últimos anos, nós não investimos em promoção internacional por-que o mundo já estava de olho no Rio. Temos de aproveitar agora que o Rio tem esse “gancho” de Cidade Olímpica, para colocá-lo no ima-ginário do turista. Devemos inves-tir na promoção da imagem deste “novo Rio”, para darmos continui-dade ao trabalho de captação de eventos; se não, as pessoas esque-cem naturalmente do Rio, que“está lá” em outro continente, outra lín-gua, outra moeda.

REVISTA DO TCMRJ - Com a realiza-ção de eventos, tem sido possível pro-mover a Cidade?

Os congressos ajudam a trazer pessoas, mas este é um público de negócios. Quando falamos de promoção, nos referimos àquele turismo espontâneo. “Promoção” é o viajante pegar uma revista de bordo, num avião de Londres para Paris, e, de repente, se deparar com um anúncio do Rio; é estabelecer parcerias privadas para que o anúncio crie o desejo de estar naquele local e mostre como fazer para chegar ao Rio.

REVISTA DO TCMRJ - Em recente entre-vista, o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, disse que o turismo poderia ser agora o carro-chefe da economia do País. O senhor concorda? O que repre-senta o turismo em termos de economia para o município?

Sim, já está provado: a Europa estava em crise há três anos; França e Alemanha saíram dessa crise apostando no turismo. Com Portugal, não foi diferente: o país enfrentava a maior crise da história. Hoje, Portugal é uma potência mundial de turismo e conseguiu alavancar a economia com os frutos do turismo. Já sabemos disso. Mas, infelizmente, no Brasil o turismo é visto como moeda de troca e nunca foi trabalhado por pessoas técnicas.

“Turismo não dá voto”. Eu já ouvi muito isso... e não dá mesmo! Mas o turismo é a maior alavanca da eco-nomia, porque é o setor que emprega com mais rapidez.Investimento em turismo não é só promoção. Outra estratégia para fomentarmos a visita-ção de estrangeiros e aumentarmos a renda proveniente do turismo seria legalizarmos o jogo em cassinos. Há cassinos em Londres; em Lisboa, há dois. O dinheiro de impostos ali arre-cadado é diretamente investido no tu-rismo. Os governos precisam mudar pensamentos ultrapassados; é preciso olhar com seriedade para o turismo, como uma ferramenta econômica ge-radora de emprego e de renda.

No Porto, por exemplo, atual-mente existem quatro equipamen-tos turísticos (onde antes não ha-via nada): o Museu do Amanhã, o Museu de Arte do Rio, o Aquário e a Pira Olímpica, que se tornou este fenômeno. Sem falarmos no

próprio Porto. Temos também de pensar em investimentos que não sejam diretamente voltados para o turismo mas para qualidade de vida do carioca.

REVISTA DO TCMRJ - Até porque o tu-rista pode basear a decisão de vir ou não vir na qualidade de vida do cidadão daquele lugar...

Uma coisa é certa: uma cidade só vai ser boa para o turista se for boa para quem mora nela. Não tem como fazer uma cidade somente boa para o turista e ruim para quem morar nela.

REVISTA DO TCMRJ - E a questão da segurança, o senhor acredita que é ca-paz de afastar o turista?

A questão da segurança entra naquele contexto de investimentos de que já falamos: uma cidade só é boa para o turista se for boa para quem viver nela. As zonas de turis-mo merecem muita atenção. Não é possível que uma pessoa seja assal-tada na praia de Copacabana! Não é possível que um taxista continue roubando na bandeira! Basta von-tade política para acabarmos com isso! Essas práticas, que afastam o turista, devem ser combatidas fir-memente. Temos de investir esfor-ços e recursos para conseguirmos criar “zonas verdes”, zonas turís-ticas totalmente seguras para os visitantes e cidadãos.

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Pedra do Picão, Barra de Guaratiba


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Pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo durante a Rio 2016 mos-trou que 98% dos visitantes conside-raram que o principal fator de su-cesso foi a hospitalidade do povo carioca. O bom humor, a simpatia e o esforço para ajudar estiveram pre-sentes em todos os momentos. Mas o que aconteceu no Rio que con-tagiou o País e o mundo foi muito mais que isso. Os governos federal, estadual e municipal se mobiliza-ram e articularam grupos criati-vos capazes de mostrar espetácu-los de altíssimo nível, vistos por mais de cinco bilhões de pessoas ao redor do mundo.

Poucas vezes se investiu tanto em infraestrutura em uma grande cidade do País, como aconteceu nos últimos anos no Rio de Janeiro. Essas obras são legado fundamental para melhorar o receptivo turístico no País. A modernização dos aeroportos, a instalação do VLT,

do BRT, a extensão do metrô até a Barra, a revitalização da Praça Mauá; enfim, existe um novo Rio, que é resultado das apostas do governo e da inciativa privada.

O Brasil como destino turístico, antes conhecido majoritariamente por suas belíssimas praias, diversificada cultura, gastronomia e recursos naturais, tornou-se também referência como potência mundial em outros segmentos, como esporte, grandes eventos e negócios. E, fazendo jus a esse

Vinicius Lummertz, presidente da Embratur

Vinicius Lummertz, presidente da Embratur, aposta no turismo como o segmento com maior capacidade de dar uma respos-ta imediata para a retomada do crescimento do País, contabili-zando 6,6 milhões de visitantes internacionais e R$ 7 bilhões de receita cambial, em 2016.

Contrariando os prognósticos pessimistas, o Brasil organizou as mais espetaculares Olimpíada e Paralimpíada da História, em 2016. Recebemos milhares de turistas em um novo Rio de Janeiro. Nenhum dos problemas alarmados (zika, se-gurança, mobilidade) apareceu nas pautas da exigente imprensa in-ternacional, que demonstrou mau humor para compreender como um País que não é rico se atrevia a organizar Jogos, e ainda ter que relatar como tudo deu muito certo.

De potencial turístico para potência turística

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momento, queremos ser vistos com o devido respeito de quem somos hoje e com a devida atenção para o caminho que seguiremos.

O legado está aí, agora vem o desafio. Se, por um lado, o mo-mento que vivemos é único pela força e visibilidade que o Brasil mostrou ao mundo, deve ser tam-bém de reflexão. Afinal, inicia-mos em 2007, com a realização do Pan-Americano, um ciclo virtuoso de megaeventos, seguido pela Rio + 20, Jogos Mundiais Militares, Jornada Mundial da Juventude Católica, Copa das Confederações, Copa do Mundo FIFA e que se en-cerrou com a Rio 2016. Cabe ao Brasil capitalizar todo o conheci-mento adquirido na realização des-ses eventos e garantir que as melho-rias em infraestrutura, mobilidade, meio ambiente, renovação urbana, esporte e ciência sejam adequada-mente aproveitadas.

Além do avanço gerado na qua-lidade de vida da população, um dos setores mais beneficiados pelos in-vestimentos realizados nos últimos anos é o turismo, que hoje é também o segmento com maior capacidade de dar uma resposta imediata para a retomada do crescimento do País. É o sexto no ranking de exportações atrás da soja, do minério de ferro, petróleo, frango e açúcar – único da lista que não é uma commodity. A expectativa é fecharmos este ano com 6,6 milhões de visitantes inter-nacionais, que devem gerar R$ 7 bi-lhões de receita cambial (estimativa feita em novembro de 2016).

A Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) segue trabalhando para apresentar as potencialidades e surpreendentes destinos brasilei-ros, que estão prontos para receber visitantes estrangeiros, incluindo aqueles com algum tipo de defici-ência ou mobilidade reduzida. Por

meio de estratégias agressivas nos mercados, ações de relações pú-blicas, campanhas publicitárias e digitais, buscaremos manter nossa posição competitiva e evoluir no patamar turístico internacional de forma consistente e segura.

Dando continuidade ao slogan da campanha promocional da Embratur realizada para atrair turistas inter-nacionais ao Brasil durante a Rio 2016, repetimos aos estrangeiros que o “Brazil is open for you!”. O portal VisitBrasil.com, plataforma digital que divulga o País como destino turís-tico no exterior e que teve nova versão lançada durante a Olimpíada, assume papel estratégico neste desafio. Seu conteúdo é elaborado com base nas experiências reais vividas em atrativos turísticos no País por estrangeiros.

Apostamos na atração de inves-timentos estrangeiros para manter o ritmo de desenvolvimento e elevar a rentabilidade do setor após os Jogos. Temos nos pautado por iniciativas que trouxeram resultados efetivos para o turismo brasileiro, como a isenção de visto a cidadãos de países com forte tradição olímpica – me-dida que se mostrou extremamente importante durante a Rio 2016 –, e também com vistas no modelo das organizações internacionais res-ponsáveis por elevar seus países a líderes no mercado global.

Trabalhamos de forma prag-mática para obter recursos e in-vestimento em promoção turística internacional. Uma nova aborda-gem de mercado estará em curso em 2017, buscando manter nossa posição competitiva nos países em que atuamos e evoluir de forma consistente e segura. Focaremos esforços no aumento da perma-nência e do gasto médio dos es-trangeiros. Também buscamos ser cada vez mais digitais, em linha com o que ocorre no mundo e

Marcos históricos da Embratur:

1966 – Criação da Embratur, por meio do Decreto de Lei nº 55

1967 – Aprovação da construção de hotéis de padrão internacional no País

1971 – 1º Anuário Estatístico, início dos trabalhos econométricos sobre a atividade

1975 – Início de processo de classifica-ção de hotéis

1979 – Implementação dos três primei-ros escritórios do Brasil no exterior – Nova York (EUA), Frankfurt (Alemanha), Paris (França)

1981 – Implantação e controle da Ficha Nacional de Registro de Hóspedes

1986 – Criação da Fundação Nacional do Turismo (FUNTUR), para for-mular e ativar programas promo-cionais internacionais

1991 – Embratur passa a ser autarquia federal, adquirindo a condição de Instituto

1992 – Mudança da sede do Rio de Janeiro para Brasília

1994 – Criação do Programa de Desenvolvimento Turístico Regional

1995 – Criação do Programa Nacional de Municipalização do Turismo (PNMT)

1999 – Programa de combate à explo-ração do turismo sexual infanto-juvenil

2003 – Criação do Ministério do Turismo

2003 – Embratur passa a responder pela promoção, marketing e comercia-lização dos produtos turísticos brasileiros no exterior

2005 – Criação da Marca Brasil2006 – Lançamento do Plano Aquarela

2020 – Marketing Turístico Internacional

2010 - Início da estratégia de promoção da Copa do Mundo FIFA 2014

2012 – Início da estratégia de promoção das Olimpíada e Paralimpíada Rio 2016

2014 – Grande exposição internacional durante a Copa do Mundo FIFA 2014

2014 – Embratur ganha prêmio Stevie Awards em promoção internacional

2016 – Intensificação das ações durante as Olimpíada e Paralimpíada Rio 2016

2016 – Embratur completa 50 anos

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Impressões da Rio 2016

De acordo com dados do Ministério do Turismo, a Rio 2016 impulsionou a vinda de 541 mil turistas internacionais ao País de 1º de julho a 15 de agosto, um crescimento de 157 mil pessoas em relação ao mesmo período do ano anterior. Levantamento feito pela

Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (FIPE), que ouviu 1.262 estrangeiros entre 06 e 16 de agosto, aponta:

Perfil visitantes internacionais56,5% visitaram o Brasil pela primeira vez

Renda média mensal: US$ 3.581,00 Tempo de permanência no Brasil: 11,7 dias Gasto médio por dia: US$ 103,72

Avaliação de viagem muito positiva83,1% dos estrangeiros afirmam que a visita ao Rio aten-

deu ou superou expectativas;87,7% desses visitantes também declararam ter vontade de

retornar ao Brasil.A hospitalidade do povo carioca recebeu nota 98,7, item

mais bem avaliado pelos turistas internacionais.

com o comportamento dos poten-ciais consumidores.

O Brasil possui um potencial gigantesco para o desenvolvimen-to do turismo em todas as suas di-mensões. O desafio da Embratur é ajudar o Brasil na internacionali-zação da economia brasileira pelo turismo – e de transformar o País do maior potencial turístico em potência turística no mundo.

Olhar para o futuro

O contexto em que o Brasil atin-giu o ápice de exposição internacio-nal, após um ciclo de grandes eventos extremamente bem-sucedido, é tam-bém o de comemoração dos 50 anos de existência da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo). Criada em 1966, a instituição encontrou um País com pouca estrutura turística e baixo índice de cultura voltada ao tu-rismo. Naquele ano, o Brasil recebeu 133 mil turistas estrangeiros.

Com muito esforço, articulação e capitaneando uma imensa rede de empreendedores brasileiros, a Embratur se consolidou como a for-ça motriz de transformação do turis-mo brasileiro. No início de sua atua-ção, focada em fomento e controle da atividade, empreendeu programas de concessão de incentivos fiscais e financiamentos, que possibilitaram a construção de importantes equipa-mentos turísticos brasileiros, como os centros de convenções de todo o País, inclusive o do Rio de Janeiro.

Conforme o desenvolvimento da atividade se dava no mundo, a Embratur acompanhou este ritmo e passou a atuar como planejadora dos rumos do turismo no País. Em 2003, com a criação do Ministério do Turismo, passou a se responsabilizar pela promoção do turismo brasileiro no exterior. Naquela época, visitavam anualmente o Brasil 4,1 milhões de

turistas. Em 2015, chegamos a 6,3 mi-lhões de turistas estrangeiros visitan-do o Brasil. Conseguiu-se, no período, manter crescimento médio em sin-tonia com o que ocorria no mundo, totalizando 60% de incremento entre 2003 e 2015 em relação à chegada de turistas estrangeiros, e de 132% em re-ceitas cambiais.

O esforço integrado da Embratur e do setor privado brasileiro nos úl-timos anos inseriu de vez o Brasil no mapa do turismo internacional. Com muito esforço, estamos presentes nos principais mercados do mundo, garantindo nossa parte no bolo do mercado internacional. Atualmente, o setor representa 9% do PIB brasi-leiro e gera 8 milhões de empregos na economia nacional, considerando as atividades direta e indiretamente ligadas à atividade, de acordo com o Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC).

Ao longo desses 50 anos, a Embratur possibilitou a presença de

empresários brasileiros de diversos segmentos nas feiras internacionais de turismo, realizou workshops e ro-dadas de negócios com o trade e trou-xe centenas de jornalistas estrangeiros para experimentarem os atrativos turísticos nacionais. Hoje a Embratur detém credibilidade internacional, sendo um dos principais porta- vo- zes do Brasil no exterior.

Agora estamos nos preparando para enfrentar a voraz corrida mun-dial que existe pelo turismo. No orien-te, países como a China e a Tailândia se transformaram em potências do setor. O Japão recentemente dupli-cou sua meta de 20 milhões para 40 milhões de turistas internacionais. E mesmo a Austrália, com números parecidos com os nossos (7 milhões), fatura cinco vezes mais, se apoiando na cultura e nos parques naturais.

Portugal e Espanha saíram da crise apoiados no turismo, enquanto Paris lançou 59 medidas para apoiar o setor, que sofreu consequências do


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CAPA terrorismo. A Grã-Bretanha, com

o Brexit, está redesenhando sua estratégia para obter mais turistas internacionais. Em 2012, o presi-dente dos EUA, Barack Obama, lançou o Brand USA – saindo dos 65 milhões de turistas, bus-cando 100 milhões de visitantes. Com a eleição de Donald Trump, isto não vai mudar. Na América Latina, vimos emergir, entre nos-sos vizinhos, estratégias agressivas, como no Chile, Colômbia, Peru e Argentina, sem falar no México.

A importância do setor de Turismo e Viagens se transfor-mou com a compreensão de que a revolução digital mudaria a natu-reza dos empregos no mundo por completo. E diante deste universo, o turismo poderia impactar deze-nas de setores, incrementando a competitividade geral dos países. Fazer da logística de transportar e

receber pessoas um ativo de impac-to na economia inclui melhorar as cidades, cuidar do meio ambiente, reforçar os negócios e também tra-balhar pela paz mundial.

Para esta corrida mundial do turismo, precisamos reposicionar a Embratur de modo a elevar de maneira substancial o número de turistas estrangeiros que nos visi-tam e o ingresso de divisas. Para isto propomos uma revisão do modelo institucional da Embratur, de maneira a modernizá-la e criar uma maior flexibilidade de opera-ção para fazer o que a competição faz – parcerias com a iniciativa privada, estados e municípios.

Um passo importante foi a ela-boração, por parte da Embratur e do Ministério do Turismo, de um pacote de medidas para incentivar a vinda de turistas estrangeiros ao Brasil. Queremos alcançar, até

2022, 12 milhões de turistas e U$ 19 bilhões em receita cambial, o que seria um patamar de cresci-mento inédito do setor no Brasil. Entre as medidas apontadas estão a adoção do tax free, a liberação de cassinos integrados a resorts, a abertura do mercado para compa-nhias aéreas estrangeiras no Brasil e a concessão de parques nacio-nais ao setor privado.

Para cumprir essas metas e alcançar o cenário desejado, precisamos recuperar a capacidade orçamentária da Embratur. Mais uma vez, devemos reinventar o Instituto, que tem o carinho dos brasileiros e muito respeito do resto do mundo. Hoje temos confiança de que o papel reservado à Instituição poderá ser maior ainda no futuro – o papel de ser útil à construção do futuro do País pelo turismo.

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Vista a partir do Forte do Leme


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CAPADe olho no amanhã para

manter viajantes

Alfredo Lopes, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro e do Convention & Visitors Bureau :

REVISTA DO TCMRJ – Quanto a indústria hoteleira carioca investiu em tecnologia e empreendimentos de hospedagem na espera de aumento do fluxo de turistas, durante a Olimpíada Rio 2016?

Em pouco mais de cinco anos, realizamos investimentos da or-dem de 10 bilhões de reais em no-vos empreendimentos e retrofits, não só duplicando nossa oferta de leitos – de 2010 para cá, o número de unidades na cidade do Rio de Janeiro saltou de 29 mil para mais de 56 mil quartos –, como passan-do a operar com importantes ban-deiras internacionais.

REVISTA DO TCMRJ - O retorno es-perado foi atingido? No período dos Jogos, a ocupação na Cidade alcan-çou a expectativa?

Sim. Realizamos uma Olimpíada memorável. Trabalhamos por mais de três semanas com taxas de ocu-pação em torno dos 95%. A média geral da cidade fechou em 94% no período do evento, com alguns bairros, como a Barra da Tijuca, trabalhando a 100%.

REVISTA DO TCMRJ - O fato de grandes redes de hotéis internacionais ampliarem sua operação no Rio ajudou na decisão do turista estrangeiro de vir para a Olimpíada?

Sim. Diversificamos nossa oferta de acomodações, antes representada basicamente por empreendimentos de categoria equivalente a três e cinco estrelas, o que atrai uma parcela diferenciada de viajantes. Hoje, contamos com uma excelente oferta de empreendimentos de padrão internacional cinco estrelas, com nomes como Hilton e Hyatt, entre outros. Grandes bandeiras internacionais aqui se instalaram,

podemos dizer que esse evento acele-ra em mais de 20 anos o desenvolvi-mento de uma cidade. Esperamos um crescimento médio de 25% no desti-no turístico nos próximos cinco anos. Mas, para isto, há muito trabalho a ser feito, tanto pelo empresariado como pelos órgãos públicos federais, estadu-ais e municipais. Agora é o momento de encarar o desafio pós-olímpico e investir em promoção e captação, uti-lizando, inclusive, o legado olímpico no apoio à captação de eventos.

EVISTA DO TCMRJ - O senhor acredita que a indústria do turismo possa representar fator primordial para a economia do Município?

A promoção do destino Rio de Janeiro é vital para a viabilização e crescimento da indústria nacional do turismo, manutenção e geração de empregos e desenvolvimento sus-tentável da economia. Estimamos que cada novo quarto gere até quatro empregos para o segmento, sendo um diretamente para a hotelaria e três para a indústria do turismo.

“Agora é o momento de encarar o desafio pós--olímpico e investir em promoção e captação”trazendo seu potencial global de vendas e atraindo ainda mais os visitantes estrangeiros.

REVISTA DO TCMRJ - As crises política e financeira do País, à época dos Jogos Olímpicos, dificultaram o turismo?

Certamente o momento político traz instabilidade e mais cautela nos investimentos. Temos, às vésperas de 2017, uma realidade totalmente diferente de quando fomos escolhi-dos para sediar o maior evento es-portivo. Isso traz caráter de urgência a questões de promoção e ampliação do nosso número de visitantes.

REVISTA DO TCMRJ - Como a hotelaria carioca está se preparando para o desafio pós-olímpico? O que precisa ser feito para manter o crescimento do turismo?

Contamos com o diferencial e a força da marca Rio, o que nos dá um fôlego para este cenário desafiador. Estamos cientes do risco de supe-roferta de leitos e, por isso mesmo, mais bem preparados para enfren-tá-la. Temos trabalhado fortemente de olho no amanhã para manter as taxas de ocupação em níveis favorá-veis. Parcerias com empresas aére-as, captação de eventos, promoção internacional, flexibilização de vis-tos, entre tantas outras ações, são prioridades em nossas agendas.

REVISTA DO TCMRJ - O legado deixado pela Olimpíada continuará atraindo turistas?

Observando a experiência de outras sedes de Jogos Olímpicos,

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Para não ficar a ver navios

É inegável que o turismo do Rio foi um dos mais beneficiados com a realização dos Jogos Olímpicos e

Paralímpicos. Desde 2009, quando conquistamos chance de sediar este evento, o Rio de Janeiro passou a ganhar mais projeção no cenário mundial, o que despertou o interesse de os viajantes conhecerem a Cidade.

Os ganhos são imensuráveis. Além de todo o legado oriundo dos grandes eventos, como as instala-ções esportivas, os investimentos na ampliação e na melhora do trans-porte público, a revitalização da área portuária, dentre outros, existe ainda o estímulo ao mercado inter-no de viagens e a oportunidade de atrair mais visitantes estrangeiros.

Os eventos já realizados, os tu-ristas levaram consigo uma ima-gem positiva do País. Segundo

acompanha o desenvolvimento do turismo é testemunha que o setor de cruzeiros diminui, a cada ano, sua operação no Brasil. Enquanto em 2011 a oferta era de 20 navios, em 2016/2017 será de apenas cin-co. Uma redução de 75% em ape-nas cinco anos. E as armadoras são claras ao afirmar que a diminuição da oferta é devida, principalmente, à alta taxa tributária, sendo a do Rio de Janeiro uma das mais caras do mundo. Operar cruzeiros tu-rísticos no Brasil custa entre 50% e 100% mais que em destinos de Europa e EUA. Existem no mun-do 24 milhões de cruzeiristas e a América do Sul recebe apenas 2,7% deste mercado.

Existe, ainda, uma contradição entre potencial turístico do País e o desenvolvimento do setor de fato. Há quase 20 anos estamos estagna-dos na casa de 5 milhões de turistas internacionais ao ano. Já o turismo doméstico avançou muito após a criação do Ministério do Turismo, passando de 100 milhões em 2003 para 200 milhões em 2013.

Entretanto, é preciso mais in-vestimentos em qualificação e es-tratégia de marketing para promo-ver o País. O orçamento destinado à promoção do Brasil no exterior é de US$ 17 milhões, enquanto nos países vizinhos os orçamentos são muito maiores. Em 2015, por exemplo, a Argentina destinou US$ 100 milhões para promover o país, e o Peru, US$ 60 milhões. A pro-moção da imagem de nosso País no mercado externo é crucial neste pe-ríodo pós-olímpico, pois temos que aproveitar o sucesso dos Jogos para atrair ainda mais turistas e investi-dores, gerando renda e empregos.

Tereza Cristina Fritsch, presidente da Associação de Agências de Viagem do Rio de Janeiro, comemora os ganhos obtidos com os investimentos patrocinados pe-los Jogos Olímpicos, mas enumera iniciativas que ficaram à deriva, como a diminuição das altas taxas portuárias, que fazem o setor de cruzeiros turísticos despencar sua operação na Cidade

um levantamento realizado pelo Ministério do Turismo durante a realização da Olimpíada, 87,7% dos turistas estrangeiros têm a intenção de voltar ao Brasil e 94,2% dos brasileiros querem voltar ao Rio de Janeiro.

Entretanto, temos grandes gar-galos a serem enfrentados, como o fim da exigência de visto; um maior empenho do governo jun-to à iniciativa privada na extensão da malha aérea, para melhorar a conectividade do Brasil; a amplia-ção das informações sobre os mais diversos destinos que temos e que vão muito além das cidades já co-nhecidas e consagradas; investir em sinalização turística e em mão de obra qualificada; ter uma rede hoteleira mais competitiva; inves-tir em portos, aeroportos e rodo-vias e melhorar a acessibilidade.

Os portos, em particular, estão ficando à deriva. Quem

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“Como água para sede e ar para respirar”

Paulo Protásio,Pesidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro avalia que, mais importante do que o consumo ob-tido com os Jogos Olímpicos foi o despertar para as oportunidades de atração de receitas, a partir do novo olhar sobre a Cidade.

com que grande parte dos cariocas se programasse para estar fora da Cidade durante os Jogos, o que pode ser considerado negativo. Mas o mais negativo, na minha opinião, foi o que não estava programado e que acabou acontecendo, como mudanças na mobilidade do Rio.

REVISTA DO TCMRJ - O senhor acre-dita que a indústria de turismo possa representar fator primordial para a eco-nomia do Município?

É como água para sede e ar para respirar. O turismo é a razão de ser do processo de atração que o Rio de Janeiro tem. Não só houve um despertar, mas também foram alcançadas algumas conquistas. A maior delas e mais significativa foi a retomada da Frente Marítima. O fato de nós termos dado as costas para o mar, de olharmos para o quadro urbano e vermos que crescemos para dentro nos últimos anos, e, nesse

momento importante da história do Rio de Janeiro, fazer com que a população olhe, conheça, use, se instale, foi espetacular.

REVISTA DO TCMRJ - Quais as pers-pectivas do comércio após a Olimpíada?

Eu tenho impressão que essa ação não pode ser mensurada agora. Nós estamos dentro de um ambiente diferente, um ambiente absolutamente inesperado e constrangedor. Isso nos levou a um período de depressão. Não existe estímulo para qualquer compra. Todos pensam com o zíper no bolso e a mão fora dele. Não existe capacidade de consumo. Mas, dentro da expectativa do que foi criado – a maior capacidade hoteleira, novos serviços instalados, o campo da comunicação –, eu acho que a tendência da Cidade é se aprumar para o período dos próximos dois anos.

REVISTA DO TCMRJ - As instituições comerciais fizeram maior investimento na expectativa de aumento do fluxo de turistas durante a Olimpíada Rio 2016? O retorno esperado foi atingido?

Eu acredito que a Olimpíada foi muito mais do que contar o número de participantes. A mobilização da Cidade, dos seus habitantes, do seu entorno com os Jogos Olímpicos, foi muito expressiva. Uma revelação importante que pode demonstrar isso foram as Casas de Hospitalidade dos países. Elas receberam mais visitantes do que a própria Olimpíada durante o tempo que esteve aqui. Ou seja, o número de participantes na Cidade interessados em conhecer aquilo que era do mundo externo foi motivo de atração e receitas por parte dessas iniciativas.

REVISTA DO TCMRJ - O número de fe-riados decretado pelo prefeito durante os Jogos Olímpicos afetou o consumo? E a crise financeira?

Os feriados não foram negativos porque foram recebidos dentro de um período onde também haveria férias escolares e uma série de combinações. Além disto, fizeram

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Preocupado com o montante que as renúncias fiscais do município do Rio de Janeiro representa-ram nas últimas contas do Prefeito analisadas pelo TCMRJ (mais que 16% do total da arrecadação de receitas tributárias, em 2015), o conselheiro Ivan Moreira solicitou à Coordenadoria de Auditoria e Desenvolvimento do órgão que fizesse um estudo sobre a concessão de benefícios efetivados pela municipalidade nos últimos cinco anos.

O resultado desta ação, apresentado no texto a se-guir, de autoria do auditor de controle externo do TCMRJ, Diogo de Sousa Pereira Marques (foto), re-vela a necessidade de mecanismos de avaliação dos impactos e dos reais benefícios socioeconômicos das renúncias, bem como a carência de ampla divul-gação e transparência dessas concessões.

O Tribunal de Contas do Munícipio do Rio de Janeiro, como órgão consti-tucional de controle

externo, possui competência para atuar na fiscalização e controle das renúncias de receitas efetiva-das pela municipalidade. O art. 213 do Regimento Interno do TCMRJ (Deliberação nº 183 de 2011) atri-buiu à Coordenadoria de Auditoria e Desenvolvimento - CAD, órgão da Secretaria-Geral de Controle Externo, a competência para a reali-zação de auditorias operacionais na área de receita.

As auditorias realizadas pelo TCMRJ com a temática de renún-cias de receitas têm por objetivo

Parágrafo único – No caso das renún-cias, a fiscalização terá como objetivos, entre outros, verificar a legalidade, legitimidade, efici-ência, eficácia e economicidade das ações dos órgãos e entida-des, bem como o seu real bene-fício socioeconômico.[....]

De acordo com Furtado1 (2012), renúncia de receita é o benefício fiscal concedido à pessoa física ou jurídica, consubstanciado em dispensa ou redução de pagamento de tributo ou multa, tratamento diferenciado ou subsídio, por meio de lei específica.

Por meio da renúncia, o Poder Público abre mão de parte das receitas que poderia arrecadar, ou incorre em despesas mediante

TCMRJ de olho nas renúncias de receitas

1. FURTADO, J.R. C. Direito Financeiro. 3 ed. Belo Horizonte: Fórum, 2012.

a verificação da legalidade, legiti-midade, eficiência, eficácia e eco-nomicidade das ações dos órgãos e entidades da Prefeitura, bem como a verificação dos reais be-nefícios socioeconômicos decor-rentes das renúncias, conforme disposto no art. 226 do Regimento Interno do TCMRJ.Regimento Interno TCMRJ

(Deliberação nº 183 de 2011) [....]Art. 226 – A fiscalização da ar-

recadação e da renúncia da receita pelo Tribunal incluirá a análise de demonstrativos próprios, sem prejuízo do jul-gamento das tomadas e pres-tações de contas apresentadas pelos jurisdicionados.

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R$ milhares

Renúncias 2011 2012 2013 2014 2015

ISS 112.881.763 143.626.796 135.702.419 564.566.466 827.548.873

IPTU/TCDL 258.343.097 374.411.820 468.207.204 504.974.892 681.381.554

ITBI 37.458.068 25.394.301 47.571.161 35.216.604 69.765.034

Total 408.682.927 543.432.917 651.480.784 1.104.757.962 1.578.695.461

Fonte: SMF

auxílios financeiros, promovendo justiça fiscal, em face da capacidade contributiva do contribuinte, ou executando políticas econômicas, institucionais ou administrativas, através do fomento de determinados

Impacto financeiro das renúncias

Anualmente, com o intuito de auxiliar a elaboração do parecer prévio da Prestação de Contas do Prefeito, a equipe de auditoria da CAD consulta órgãos da Secretaria Municipal de Fazenda - SMF acerca do montante de receitas renunciadas. De 2011 a 2015, pode-se observar o aumento das renúncias, conforme a tabela a seguir.

setores da economia, do incentivo ao desenvolvimento de certas regiões ou do estímulo à competitividade em determinados setores.

Até 2016, foram realizadas oito auditorias com foco em

renúncia de receitas, tendo em vista a inclusão em regimento interno de competência espe-cífica para a Coordenadoria de Auditoria e Desenvolvimento realizar tais auditorias.

Conforme apresentado, o impacto financeiro das renúncias de receita em 2015 somou R$ 1,58 bilhão, 42,90% superior ao R$ 1,10 bilhão apresentado para o exercício de 2014. Quanto ao ISS, houve melhoria na apuração com identificação de renúncias já concedidas. Em relação ao IPTU, houve incremento das remissões concedidas em virtude do Projeto Atualiza, projeto da prefeitura do Rio de Janeiro que utiliza imagens georreferenciadas para atualização de informações do cadastro de imóveis, tais como área construída, tipologia e idade. Já quanto ao ITBI, o incremento ocorreu nas renúncias concedidas do Programa Minha

Tribunal de Contas ao longo dos últimos anos.

Cabe destacar, que os quadros de impacto financeiro de renúncias apresentam todas as leis identificadas que resultaram em benefícios e tratamentos diferenciados que se afastam do estabelecido como caráter geral na legislação tributária municipal. Assim, não somente as novas renúncias de receitas em obediência ao art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal, que constam do Anexo de Metas Fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias,

em seu Demonstrativo VII, estão apresentadas, mas, também, as leis de renúncias de receitas anteriores já considerados seus impactos na arrecadação municipal.

Se compararmos as renúncias de receitas efetivadas pelo munícipio do Rio de Janeiro em vigor com a arrecadação tributária do exercício de 2015, conclui-se que o total das receitas renunciadas de R$ 1,58 bilhão, no período em análise, corresponde a 16,45% da arrecadação das receitas tributárias, no valor de R$ 9,60 bilhões.

Casa Minha Vida, cujos 8.211 mil protocolos de isenção em 2015 foram bem superiores aos 3.946 protocolos de 2014.

O significativo incremento do impacto financeiro das renúncias nos exercícios apresentados refletem, além do aumento nas políticas de incentivos realizadas pela prefeitura do Rio de Janeiro, o esforço da SMF no controle e identificação das renúncias de receitas concedidas e seu impacto financeiro para atendimento às constantes solicitações deste

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A rubrica que exige cautela e atenção é o IPTU/TCDL, uma vez que sua renúncia fiscal corresponde a 29% das receitas arrecadadas. Aqui, cabe ressaltar que uma das principais renúncias de receita de IPTU envolve contribuintes cujo total do lançamento tributário de IPTU situa-se abaixo de 30 UFIR, lembrando que o grande volume é resultado da desatualização da planta de valores e do incremento do desconto relativo ao fator idade do imóvel que, a cada ano, faz este número subir. No entanto, em 2015 houve um incremento de

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Rec.Tributária Arecadação [A] Renúncia Fiscal [B] % [A]/[B]

ISS 112.881.763 143.626.796 135.702.419

IPTU/TCDL 258.343.097 374.411.820 468.207.204

ITBI 37.458.068 25.394.301 47.571.161

Total 408.682.927 543.432.917 651.480.784

Fonte: FINCON/SMF

Fundamentação Legal - IPTU Modalidade 2011RS

2012RS

2013RS

2014RS

2015RS

2016RS

TotalRS

Lei nº 5.230/2010 - art. 3º Remissão - 17.612.605 2.247.552 22.564.890 14.703.090 2.068.488 59.196.625

Lei nº 5.230/2010 - art. 4º e 7º. Isenção 399.308 1.190.249 1.838.213 3.386.000 5.566.353 162.017 12.542.140

Lei nº 5.230/2010 - art. 13 - Comitê Olímpico Isenção - - 57.988 61.380 1.575.774 1.255.824 2.950.966

Total 399.308 18.802.853 4.143.753 26.012.270 21.845.217 3.486.329 74.689.730

Fonte: Sistema de Inteligência Fiscal da SMF e Procuradoria da Dívida Ativa-PGM

Como se constata, o total das receitas renunciadas de IPTU para empreendimentos hoteleiros, no período de 2011 a 2016, montam R$ 74,6 milhões, com uma média de R$ 12,4 milhões anuais renunciados. A modalidade de renúncia do crédito tributário que possui o maior impacto é a remissão, representando 79% do total no período.

Controles efetuados pelo TCMRJ

As auditorias realizadas até o momento em renúncias de recei-tas tiveram, como foco, o controle da legalidade da concessão das re-núncias e sua manutenção, abor-dando também, em algumas audi-torias, a legitimidade do benefício e sua efetividade. As principais questões de auditoria foram:

1. O município do Rio de Janeiro cumpre os dispositivos legais da LRF?

2. Os pedidos de concessão de renúncia são apurados pelo município do Rio de Janeiro com observância ao ordena-mento legal em vigor?

3. O município do Rio de Janeiro realiza estudos, ava-liação e acompanhamento das renúncias de receitas, por área de fomento, sob a ótica socio-econômica, de forma a possi-bilitar a análise da efetividade das mesmas?

As auditorias abrangeram os tributos IPTU, ISS e ITBI, incluindo tipos de renúncias incorporadas ao Código Tributário Municipal e, também, leis específicas, como exemplos, a Lei nº 5.553/2013 – Incentivo

Cultural; a Lei n° 3.468/2002 – Programa de Apoio a Alunos; e a Lei nº 5.230 de 2010, que instituiu benefícios para a realização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.

Fragilidades identifi-cadas em auditorias

Foram identificadas diversas fragilidades nos controles efetuados pelo município do Rio de Janeiro para a concessão e manutenção de renúncias de receitas, ficando ainda demonstrado que o Município não realiza estudos, indicadores, avaliações e acompanhamento das renúncias de receitas, por área de fomento, sob a ótica socioeconômica, de forma a possibilitar a análise da efetividade das renúncias concedidas para a sociedade carioca.

aproximadamente 160 milhões nas remissões concedidas, devido ao Projeto Atualiza já mencionado.

Em última auditoria realizada em 2016, foram abordadas as renúncias de IPTU concedidas para empreendimentos hoteleiros

baseadas na Lei nº 5.230 de 2010, que instituiu benefícios para a realização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. O impacto financeiro de renúncias de IPTU para o setor hoteleiro é demonstrado a seguir.

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São listados, a seguir, exemplos de fragilidades identificadas du-rante as auditorias realizadas pelo TCMRJ e que, em alguns casos, já foram sanadas.

Renúncias Gerais e LRF

Aspectos gerais das renúncias e verificação do atendimento aos dispositivos da Lei Complementar Federal nº 101 de 2000 - LRF.

• Ausência de Demonstrativo Regionalizado da Renúncia para o atendimento ao art. 5°, II da LRF, c/c art. 165, § 6º da Constituição Federal nos qua-dros integrantes de Projeto de Lei Orçamentária Anual;

• Tempo excessivo para deci-são final em pedidos de bene-fícios fiscais;

• Cadastro desatualizado dos sistemas tributários em campos como proprietário, tipologia e utilização de imóveis, mesmo quando da existência de infor-mações atualizadas nos proces-sos de concessão de renúncia;

• Cadastro de renúncias no sis-tema tributário municipal sem especificação da hipótese legal para a concessão;

• Ausência de mecanismos que permitam à Prefeitura mensu-rar a efetividade e o retorno-socioeconômico das renúncias tributárias.

Renúncias do Código Tributário Municipal

Renúncias apresentadas ou incorporadas na Lei nº 691 de 1984 – Código Tributário Municipal.

• Casos de manutenção indevida de benefício fiscal de caráter não geral (pessoal), ocasionados pela identificação de contribuintes beneficiários de renúncia em cadastro de óbitos (780 casos);

• Casos de manutenção indevida de benefício fiscal de caráter não geral (pessoal), ocasionados pela identificação de contribuin-tes beneficiários de isenção de aposentado/pensionista ou defi-ciente físico, com remuneração superior à permitida em lei, con-forme informações extraídas da

Relação Anual de Informações Sociais - RAIS (88 casos).

Lei nº 5.553/2013 Incentivo Cultural

Incentivos fiscais de ISS em benefício do apoio à realização de projetos culturais.

O total das receitas renunciadas de IPTU para empreendimentos hoteleiros, no período de 2011 a 2016, montam R$ 74,6 milhões, segundo relatório do TCMRJ

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• Impropriedades no cumpri-mento da legislação;

• Concessão de incentivo fiscal destinado a circuitos privativos;

• Direcionamento de recurso ao produtor pela Comissão Carioca de Promoção Cultural sem a verificação do respectivo reco-lhimento do imposto por parte do contribuinte incentivador;

• Ausência da logomarca da Prefeitura em produto cultural;

• Em detrimento do fomento a áreas carentes de produtos cul-turais, os projetos analisados, em sua maioria, beneficiaram áreas que já são bem atendidas e conhecidas por produtos cultu-rais, como a Zona Sul e Centro da cidade do Rio de Janeiro.

Lei n° 3.468/2002 Programa de Apoio a Alunos

Redução do ISS a pagar de escolas da rede particular de ensino que receberem alunos oriundos da rede municipal de ensino, para prosseguimento de seus estudos de ensino médio.

• Alunos incluídos como be-neficiários do Programa sem cumprimento aos requisitos estabelecidos na lei;

• Alunos incluídos concomi-tantemente em mais de um estabelecimento particular de ensino credenciado para abati-mento do ISS devido;

• Abatimentos indevidos no ISS a pagar;

• Discrepância entre o valor de mensalidades utilizadas para abatimento do ISS a pagar-com o comparado aos demais alunos fora do Programa;

• Ficou demonstrado que 23% dos alunos do Programa são re-

provados e 16% desistem e que 76% das reprovações e 54% das desistências acontecem no pri-meiro ano do aluno no estabe-lecimento particular de ensino credenciado ao Programa.

Lei nº 5.230 de 2010 Copa do Mundo de 2014

e Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016

Benefícios fiscais para a realiza-ção de grandes eventos esportivos de nível internacional.

• Implantação de isenção de IPTU fora do prazo previsto na lei;

• Manutenção do benefício fiscal a empreendimentos hoteleiros com Habite-se obtido fora do prazo legal previsto na lei;

• Ausência de comprovações em processos de concessão dos requisitos estabelecidos nas Resoluções SMF 2.692 e 2.693 de 2011;

• Suspensão de crédito tributário de Taxa de Coleta Domiciliar de Lixo, sem amparo legal.

Conclusão

O aumento nas políticas de incentivos realizadas pela prefeitura do Rio de Janeiro e o observado em todo Brasil merecem atenção por parte de toda administração pública. As renúncias podem estimular o desenvolvimento econômico e trazer uma série de benefícios para a sociedade. No entanto, é preciso haver monitoramento e controle em sua concessão, manutenção e, principalmente, transparência e divulgação de seus resultados.

O ordenamento legal em vigor já exige para as renúncias de receita certo grau de transparência em sua

concessão, divulgação, impactos orçamentários, financeiros, sua quantificação, além do interesse público em sua autorização.

Um dos objetivos que a Adminis-tração Pública e os órgãos de contro-le devem buscar é o maior controle na manutenção dos benefícios, suas efetividade e publicidade das renún-cias, para que a sociedade analise os efeitos benéficos e sociais que a re-núncia poderá gerar e que o gestor público possa ter informações sufi-cientes para decisão de continuidade ou interrupção de benefícios para aqueles que não forem efetivos.

O esforço da prefeitura do Rio de Janeiro até este momento e, confor-me observado em auditorias, foi no controle e identificação das renúncias de receitas já concedidas e seus im-pactos financeiros. A efetividade das renúncias ainda não foi demonstrada. A identificação da ausência de meca-nismos institucionalizados de estu-dos que possibilitem ao Município a análise da efetividade das renúncias concedidas para a sociedade carioca já foi objeto de recomendações em pare-ceres prévios do TCMRJ desde 2012.

Assim, ficou demonstrada a necessidade de melhorias nos con-troles efetuados e de elaboração de normas que permitam à Prefeitura mensurar o retorno socioeconômi-co das renúncias tributárias conce-didas, por meio da criação oficial de mecanismos de estudo, avaliação, implementação e acompanhamento dos incentivos, por área de fomen-to, de forma a viabilizar a análise da efetividade, por meio de instrumen-tos gerenciais institucionalizados, com ampla divulgação, a fim de co-laborar com a transparência e com o controle social da coisa pública.

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A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará aprovou, a toque de caixa e sob frágil alegação de economia para os cofres públicos, proposta de emenda à Constituição Estadual com o objetivo

de extinção do Tribunal de Contas dos Municípios do Ceará, instituição com mais de sessenta anos de existência e bons serviços prestados.

A justificativa de que a extinção pura e simples de um órgão de relevância social, que cumpre a missão constitucional de fiscalizar e controlar o gasto público, traria economia aos cofres estaduais não restou demonstrada, uma vez que não houve comprovação patente e inquestionável por meio de estudos técnico-financeiros sólidos.

Ao contrário, o açodamento e a falta de fundamentação incontroversa por parte dos deputados estaduais levantaram a poeira que cobria as verdadeiras e subjetivas intenções da medida, suspensa em caráter liminar pelo STF.

Tentativa de extinção de Tribunal de Contas dos Municípios sofre revés

No dia 21 de dezembro, em pleno período de recesso, a Assembleia Legislativa do Ceará decidiu pela extinção do TCM daquele estado, em tramitação de inédita rapidez, contrariando inúmeros preceitos constitucionais. De forma rígida e tem-pestiva, o Sistema Tribunais de Contas reagiu e venceu a primeira batalha com a liminar da presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Carmem Lúcia, que suspendeu os efeitos da infeliz iniciativa.

Violência contra o TCM-CE é barrada no STFThiers Montebello

Presidente do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro

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A unificação dos Tribunais de Contas do Estado e dos Municípios, como pretendia a PEC, reduziria, isto sim, o rigor e a eficiência no controle financeiro-orçamentário da administração pública do Ceará, uma vez que a estrutura de controle sofreria restrição drástica, com prejuízo ao cumprimento de sua missão constitucional.

Diante de tamanha violência contra um órgão público - e

Não às motivações” indisfarçadamente políticas”

REVISTA DO TCMRJ - O que justifica a manutenção do TCM-CE?

O Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará foi a primeira Corte de Contas Municipais a ser criada no Brasil, em 24 de junho de 1954. A visão modernizante e atenta à necessidade de controle, capacitação de gestores, melhor aplicação de recursos nas políticas públicas municipais e combate à corrupção motivaram o governador Raul Barbosa a atender a proposta de criação deste órgão que nasceu num congresso de municípios cearenses, ocorrido àquela época.

A estrutura desta Corte de Contas dispõe de um quadro de servidores de carreira profissional composto por analistas, inspetores, auditores e

também aos cidadãos que se beneficiam de sua atuação vigilante para salvaguardar a aplicação dos recursos públicos, a Atricon agiu imediatamente, aliada à Abracom, para barrar decisão que viola a Constituição da República, uma vez que altera o desenho orgânico do controle externo no tocante ao número de tribunais de contas, com o agravante de causar irreversível prejuízo social.

O voto popular gera em alguns parlamentares mal-intencionados a ilusão de que tudo podem, até mesmo ceifar uma instituição pública da dimensão do TCM-CE, com 62 anos de impecável atuação no controle externo, sem que se comprovem as razões alegadas, levando a suspeitar de que há algo de insondável por trás desta tresloucada decisão.

Em entrevista à Revista do TCMRJ, o presi-dente do TCM-CE, conselheiro Domingos Aguiar Filho, fala sobre a atuação do primei-ro Tribunal de Contas Municipais do país, ressaltando sua forte presença no interior do Estado, o volume expressivo de processos fiscalizados e os serviços ágeis e informa-tizados que oferece à sociedade. E destaca: “o sistema de controle não pode ficar à mer-cê de conveniências, humores ou circuns-tâncias políticas ocasionais”.

Domingos Aguiar Filho

Presidente do TCM-CE

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procuradores de contas admi-tidos mediante prévia apro-vação em concurso público, o que lhe consagra como uma instituição permanente.

O desempenho do órgão pode ser apurado em ações e números, a saber:

PRESENÇA NO INTERIOR - É o tribunal de contas com maior incursão no respectivo interior do Estado: 695 fiscalizações in loco, nos últimos 4 anos; 1.657 fiscaliza-ções in loco, nos últimos 10 anos; e, em média, 22 mil quilômetros são percorridos anualmente.

JULGAMENTO DE CONTAS - 72.500 processos apreciados e julgados, nos últimos 10 anos; R$ 750 milhões em penalidades pecuniárias (débitos e multas) aplicadas nos últimos 10 anos; e, nas últimas eleições, mais de 4 mil gestores não puderam se candidatar devido a contas desaprovadas pelo TCM. Como resultado dos processos eletrônicos implantados no órgão, contabilizam-se processos que foram julgados no mesmo ano em que ingressaram no TCM.

VOLUME FISCALIZADO - O TCM é responsável pela fisca-lização dos recursos dos 184 mu-nicípios cearenses, numa soma de R$ 22,5 bilhões. Em 2016, somente pelo Observatório de Licitações Municipais, foram analisadas 1.521 licitações, en-volvendo R$ 1,54 bilhão.

CAPACITAÇÃO E ORIENTA-ÇÃO - Desde o início de sua Esco-la de Contas, em 2008, o TCM já capacitou mais de 100 mil agentes públicos e cidadãos. Nos últimos 10 anos, o TCM respondeu a 28 mil consultas técnicas feitas pelos municípios cearenses, serviço este online, criado em 2016 para prestar

assistência aos municípios. Tam-bém foram criados a Sala de Aten-dimento Presencial para ajuda técnica aos municípios, em 2015; e o Núcleo de Educação a Distân-cia, em 2013.

SERVIÇOS PARA O CIDA-DÃO / CONTROLE SOCIAL – São ofertados à sociedade: Ouvidoria, que conta com 24 mil atendimen-tos desde sua criação, em 2012; tridígito 162 para ligação gratui-ta para a Ouvidoria, criado em 2014; o Portal de Licitações dos Municípios, com 91 mil licita-ções municipais disponíveis para acompanhamento pelo público; o Aplicativo TCM Ceará para dis-positivos móveis, para acesso aos serviços da Ouvidoria e Portal da Transparência na palma da mão; dados abertos, com disponibili-zação dos dados municipais de forma aberta, possibilitando sua exploração de diversas formas de leitura, por outras plataformas tecnológicas; e o Facebook, onde divulgamos conteúdo de estímulo ao controle social e à participação na gestão pública.

SERVIÇOS PARA AS AD-MINISTRAÇÕES MUNICIPAIS –A prestação de contas mensal via internet, lançada em 2014, passou a dispensar a necessidade de deslo-camento ao TCM para entrega dos dados em mídia. Da mesma forma, funcionam online as Certidões: de Adimplência do Envio das Presta-ções de Contas Mensais; Negativa de Contas Julgadas Irregulares; para Contratação de Operação de Crédito; e para Realização de Con-vênio. Oferecemos ainda gratuita-mente sistemas desenvolvidos pelo TCM para acesso aos portais de transparência e serviço de atendi-mento ao cidadão.

EDUCAÇÃO CORPORATIVA - 1.034 ações de capacitação para servidores

ATIVIDADES CIENTÍFICAS - 11 trabalhos selecionados e apre-sentados em eventos nacionais. No último Congresso Consad, em 2016, maior evento de gestão pú-blica do Brasil, dos 10 trabalhos selecionados do Estado do Ceará, quatro deles foram do Tribunal de Contas dos Municípios do Es-tado do Ceará.

Por todo o exposto, não é razoável a extinção do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará.

REVISTA DO TCMRJ - De que forma a decisão de extinção do TCM-CE poderia afetar o Sistema Tribunais de Contas?

Gravemente. O sistema de con-trole não pode ficar à mercê de con-veniências, humores ou circunstân-cias políticas ocasionais. Se este fato se consolidar, vai comprometer a se-gurança jurídica dessas instituições que a Constituição Federal de 88 al-çou à condição de autônomas. Todo sistema fica comprometido, pois, se sujeito a uma Espada de Dâmanos permanente, fragiliza sua atuação e o submete a constantes conflitos de subsistência e submissão política à força dominante do governo e da Assembleia Legislativa locais. Isso geraria um estado continuado de tensão institucional em que, depen-dendo da vontade e das conveniên-cias políticas de cada estado, poder-se-ia extinguir ou criar tribunais de contas de acordo com a orientação do momento. Um absurdo.

REVISTA DO TCMRJ - Que articulações e motivações levaram à PEC n. 87?

Indisfarçadamente políticas. Como cearense, estou envergo-nhado da imagem provinciana, coronelesca e patrimonialista

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que nossa classe política, liderada por quem anda pelo Brasil como candidato a presidente da Repú-blica, demonstra sua medíocre atuação ante a independência e au-tonomia que dispõe o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará e que incomoda o status quo do Poder local. A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará quedou-se de cócoras para cumprir a ordem de Sua Excelência, que não conseguiu interferir com êxito na soberana decisão dos conselhei-ros do TCM, na última eleição da Mesa Dirigente do órgão, em que fui eleito presidente, a contragosto do governador do Estado e de seu chefe, o senhor Ciro Gomes.

Dâmocles e os tribunais de contas

REVISTA DO TCMRJ - Enquanto os efei-tos da decisão do STF estão suspensos, quais serão os esforços dos tribunais de contas, e, especialmente, do TCM-CE, para que o entendimento final seja favo-rável à manutenção do órgão?

A tutela jurisdicional do Estado nos assegurou, por decisão da ministra Carmén Lúcia, a suspensão na inteireza da Emenda Constitucional nº 87 à Constituição do Ceará, que havia extinto o TCM/CE, em Ação Direta de Inconstitucionalidade promovida pela Atricon - Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil e apoiada pela Abracom - Associação dos Tribunais de Contas Municipais e demais entidades de

controle, que já demonstraram, inclusive, desejo de se habilitarem como amicus curiae nos autos da ADI . Estamos fazendo uma cruzada no País e recebendo o apoio de todo o sistema de controle, que se mobiliza para sua autoproteção e para afirmação de sua autonomia que decorre da Carta da República. Estamos muito otimistas que o Supremo Tribunal Federal irá manter no mérito a decisão cautelar de sua ministra-presidente e consolidar, definitivamente, o Sistema nacional de controle a cargo dos tribunais de contas, sejam eles estaduais, municipais ou municipal, especificamente.

Valdecir Pascoal

Presidente da Atricon

Uma das principais conclusões do notável li-vro “Por que as nações fracassam”, de Acemo-glu e Robinson, é que o desenvolvimento de uma nação é diretamente proporcional à qualidade de sua democracia e de suas instituições. Preservar a democracia e seus avanços significa fortalecer as instituições para que o Estado possa cumprir efetivamente com os seus objetivos precípuos: promover o bem comum, reduzir as desigualdades e garantir o desenvolvimento.

Os tribunais de contas são uma conquista da República e da Democracia brasileira e como tal desempenham um relevante papel em defesa da boa governança pública, exercendo o controle ex-terno com o propósito de proteger o patrimônio do povo de ineficiências e corrupção.

Essa natureza republicana e democrática dos tribunais de contas foi deveras ampliada e robus-tecida pela nova ordem constitucional iniciada

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em 1988 e foi a própria Lei Maior quem estabeleceu garantias implí-citas e explícitas, visando proteger esses órgãos de ações deletérias. Com efeito, semelhante ao que acontece com os direitos e garan-tias individuais, que são protegidos pelo cânone da vedação do retro-cesso, também na esfera pública o fortalecimento de instituições de caráter republicano deve ser prote-gido por cláusulas rígidas, que im-peçam, por exemplo, que maiorias ocasionais no Parlamento ou ar-roubos autoritários desconstruam conquistas democráticas.

A recente iniciativa de extin-ção do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará, uma instituição respeitada e com mais de 60 anos de história, nos moldes em que foi tentada, é um típico exemplo de retro-cesso institucional, vedado pela Constituição. A alegação de que a extinção seria econômica para o Estado não restou comprovada por nenhum estudo prévio, e nem poderia, considerando que todo o patrimônio e a quase totalidade do quadro funcional seria absor-vida pelo TCE, e os membros não aproveitados continuariam a rece-ber seus subsídios integralmente sem trabalhar. Outro dado que merece realce é que os valores so-mados dos orçamentos do TCM e do TCE são bem semelhantes aos de tribunais de contas de outros estados que possuem jurisdição plena sobre as administrações es-taduais e municipais.

A crise econômica e fiscal en-seja ajustes orçamentários, que são fundamentais para o reequi-líbrio das contas públicas. Não é, porém, com a desconstrução

imotivada de órgãos de contro-le que se alcançará maior rigor nos gastos públicos. Neste caso, esse desejo soa até como uma contradição.

Diante do atual estágio evoluti-vo dos tribunais de contas e do sis-tema de controle externo — cujo modelo, vale lembrar, foi deline-ado e ratificado pela atual Carta

autogoverno asseguradas aos tri-bunais pela lei Maior (CF, artigos 73,75 e 96). Qualquer mudança estrutural no modelo de controle externo exercido por um tribunal de contas, salvo as alterações que emanam de um poder constituinte originário, ilimitado por natureza, exige-se que a iniciativa legislativa seja do próprio tribunal. Admitir, por exemplo, que uma proposta de autoria de um parlamentar extinga tribunais de contas significa colo-car a espada de Dâmocles perma-nentemente sobre a cabeça do tri-bunal, ceifando todas as garantias que permitem uma atuação inde-pendente. Inconcebível.

Como todas as instituições, os tribunais de contas, a despei-to dos bons serviços que já pres-tam à sociedade, podem e devem ser aprimorados. A Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) de-fende, por exemplo, a criação de um Conselho Nacional para os Tribunais de Contas, nos moldes do CNJ, e desenvolve programas e ações que incentivam essas ins-tituições a buscarem o melhor desempenho, com vistas a cum-prirem plenamente o seu valo-roso papel constitucional. Da mesma forma que a construção do êxito de uma nação se dá pelo acúmulo de conquistas históri-cas, nosso fracasso poderá ser fruto da tolerância com os retro-cessos. Continuaremos alertas, vigilantes e confiantes de que o STF, assim como já prenunciou no exame cautelar da infeliz ini-ciativa, extirpará definitivamen-te essa manifesta ameaça à efeti-vidade do sistema constitucional de controle externo.

"Admitir, por exemplo, que uma proposta de autoria de um parlamen-tar extinga tribunais de contas significa colocar a espada de Dâmocles permanentemente sobre a cabeça do tribunal, ceifando todas as ga-rantias que permitem uma atuação indepen-dente. Inconcebível."Magna —, qualquer alteração que reduza, impeça e mitigue a atuação dessas instituições implica mani-festo retrocesso, vedado pelo pacto republicano e pelos princípios da segurança jurídica e da proteção da confiança legítima.

Não bastasse esse aspecto fun-damental e meritório, a proposta — aprovada de forma açodada em menos de 15 dias, sem qualquer discussão com a sociedade e sem que fossem apontados fatos que desacreditassem o bom conceito gozado pelo TCM — ainda é clara-mente inconstitucional por afron-tar a autonomia e a capacidade de


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“Não havia motivação justa para a medida extrema da ex-tinção. A alegada economia não restou demonstrada e também não foi apontado qualquer outro fato desabonador do desempe-nho institucional do TCM, nem de seus membros e servidores. Ao contrário, em todas as avaliações, o TCM-CE se destaca. Isso tudo sem falar nas manifestas incons-titucionalidades que nortearam o processo legislativo que aprovou a emenda”. Assim pronunciou-se o presidente da Atricon, Valdecir Pascoal, ao encaminhar Ação Direta de Inconstitucionalidade ao Supremo Tribunal Federal, deferida pela presidente da Casa, ministra Carmem Lúcia, em 28 de dezembro, suspendendo os efei-tos da Emenda Constitucional n. 87, aprovada pela Assembleia Legislativa daquele estado.

A tentativa de acabar com o tri-bunal de contas municipais e trans-ferir suas competências para o tri-bunal de contas estadual foi votada em regime de urgência, no prazo incomum de 13 dias corridos, sem se observar o intervalo mínimo en-tre os dois turnos de votação, reali-zados em sessões consecutivas, no mesmo dia.

Segundo a ADI formulada pelos advogados da Atricon, houve, em primeiro lugar, um grave vício de iniciativa, uma vez que a proposta foi enca-minhada por um parlamentar, sendo esta uma iniciativa pri-vativa dos tribunais de contas,

assegurada pela Constituição Federal. Os TCs, neste caso, contam com total autonomia para dispor sobre organização e funcionamento de suas Casas.

Outro apontamento da ação en-caminhada ao STF é o fato de que os atuais conselheiros do TCM do Ceará seriam colocados em dispo-nibilidade e, em caso de vacância do cargo no TCE, esta seria preen-chida por ordem de antiguidade daqueles do TCM, independente da origem da nomeação. Isso de-sequilibraria a representação do colegiado que a Constituição de-fine, qual seja, quatro membros escolhidos pelo Poder Legislativo e três de livre escolha do chefe do Poder Executivo, sendo um entre procuradores de Contas e outro entre auditores de Contas.

A ação de inconstitucionalidade encaminhada pela Atricon, com o apoio da Abracom, ainda destaca o risco de interrupção do exame dos cerca de 7 mil e 200 processos em curso no TCM-CE, com prejuízos “irreparáveis para a sociedade”, bem como a possibilidade concreta de prescrição de processos que ocorreria durante a redistribuição no TC estadual.

“Reitero que a Atricon não me-dirá esforços na defesa da higidez do modelo de controle externo delineado pela Carta Magna. A experiência demonstra que os mo-vimentos pontuais que surgem no País, ora tentando dividir, ora que-rendo extinguir tribunais de con-tas estaduais, quase sempre, para

não dizer sempre, estão pautados por inconformismos de natureza eminentemente política e, ami-úde, como represália à atuação do tribunal. Aproveito para fazer um apelo a todos os presidentes, membros, servidores e entidades de classe do sistema de controle externo, para a necessária solida-riedade e defesa de um sistema de controle público, que não obs-tante possa ser aprimorado, deve ser fortalecido”, afirmou o conse-lheiro Valdecir Pascoal, presiden-te da Atricon.

Até o fechamento desta edi-ção, o Supremo Tribunal Federal aguardava o final de seu recesso para novo exame da matéria pelo ministro relator, Celso de Mello, para a decisão final.

TCs reagem com rigor e conseguem que STF suspenda extinção

Ministra Carmem Lúcia


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Em tempos em que a escassez de recursos configura um desafio sem precedentes para o controle externo e

para a gestão pública no Brasil, não poderia ser outro o enfoque principal dos debates entre membros e servidores de todos os tribunais de contas e ministérios públicos de contas verde-amarelos, durante o V Encontro Nacional dos Tribunais de Contas, que teve seus trabalhos iniciados no final da tarde do dia 22 de novembro e prosseguiu até o dia 24, em Cuiabá, MT. O evento foi organizado pela Associação dos Membros de Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) em conjunto com o TCE do Mato Grosso, a Associação Brasileira dos Tribunais de Contas dos Municípios (Abracom) e a

Tempos de crise permeiam debates de encontro anual dos tribunais de contas

“Mar calmo não faz bom marinheiro” era o título da exposição do artista

Rodolfo Carli de Almeida, oferecida aos visitantes do Museu Histórico

de Cuiabá naquela semana em que a cidade sediava o V Encontro

Nacional dos Tribunais de Contas. A frase, por oportuno, não poderia

traduzir melhor as considerações subjacentes aos temas apresentados

no evento, que reuniu mais de 500 participantes, representando as 34

cortes de contas de todo o País.

Associação Nacional dos Ministros e Conselheiros-Substitutos dos Tribunais de Contas (Audicon), com o apoio do Instituto Rui Barbosa (IRB) e da Associação Nacional do Ministério Público de Contas (Ampcon).

Apesar dos cenários político e econômico instáveis e do recen-te posicionamento do Supremo Tribunal Federal, que possibilitou

a candidatura a prefeito dos que tiveram as contas rejeitadas pelos tribunais de contas, o presiden-te da Atricon, Valdecir Pascoal, demonstrou otimismo para os próximos anos, em suas palavras que abriram o encontro. Além de afirmar que a associação tentará reverter este entendimento do STF através de uma Ação Declaratória de Constitucionalidade, pontuou

O V Encontro Nacional dos TCs reuniu mais de 500 representantes de todos os tribunais de contas brasileiros.

Fotos: Thiago Bergam

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uma série de acontecimentos his-tóricos que marcaram diretamente a atuação dos tribunais de contas, como a Lei de Responsabilidade Fiscal no ano 2000 e a Lei da Ficha Limpa em 2010.

“Nosso desafio agora é melhorar a questão ética através do que está posto, com os instrumentos que já possuímos, e estamos prontos para concluir. Buscaremos reencontrar a ética e a qualidade dos serviços públicos. Afora todos estes desafios, é preciso cuidar da democracia, realinhando a inflação, dedicando-nos à LRF e atentando-nos aos princípios éticos”, falou Pascoal.

Ampliar a efetividade das ações de controle externo no sentido de cumprir os ditames da Constituição Federal de 1988 e, ao mesmo tempo, fortalecer as instituições de fiscalização em prol do combate à corrupção sistêmica instalada no País foram outros pontos acrescentados pelo presidente da Atricon aos principais desafios que os tribunais de contas brasileiros devem enfrentar ao longo dos próximos anos, frente à necessidade improrrogável de reestruturação econômica.

Valdecir Pascoal citou a Operação Lava Jato, deflagrada pela Polícia

Federal, como um dos exemplos de como uma rede de controle fortale-cida pode impactar em bons resul-tados na investigação de supostos casos de corrupção. “A Lava Jato é uma grande operação em rede que

Valdecir Pascoal – “Nosso desafio agora é melhorar a questão ética através do que está posto, com os instrumentos que já possuímos, e estamos prontos para concluir”, conclamou o presidente da

Atricon, Valdecir Pascoal, aos participantes do V Encontro, em Cuiabá.

está passando o nosso País a limpo. Notamos que em sua essência a ope-ração é respaldada por uma legisla-ção moderna, junto a uma ação in-tegradora. Com isto, o combate será cada vez mais sistêmico e sustentá-vel, com o apoio e a boa atuação dos órgãos de controle”, completou.

Presente à mesa de abertura do evento, o presidente do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro (TCMRJ) e da Abracom, Thiers Montebello, também ex-pressou sua confiança na conquis-ta da excelência institucional do sistema de controle externo, res-saltando a interação colaborativa de todos os órgãos e o avanço no desenvolvimento de conhecimen-tos em prol do compartilhamento de soluções com o gestor público, especialmente em tempos de crise.

Thiers Montebello.– O presidente do TCMRJ e da Abracom, Thiers Montebello, expressou sua confiança na conquista da excelência institucional do sistema de controle externo.

Protagonismo em soluçõesO presidente do TCE-MT, An-

tonio Joaquim, ressaltou, no pri-meiro dia do V Encontro, que os tribunais de contas devem assumir o protagonismo de buscar solu-ções para a devida execução das políticas públicas junto aos gesto-res. Ele explicou o novo modelo de fiscalização adotado pelo tribunal de contas mato-grossense, que adota critérios objetivos como ma-terialidade, relevância e risco.

O procurador-geral de Contas do Mato Grosso, Gustavo Deschamps, salientou que a crise fiscal que o País está vivendo deve-se muito ao crescimento desordenado dos gastos públicos com pessoal, previdência e manutenção da máquina, aliados à concessão de incentivos fiscais sem critérios, à sonegação de impostos e à ineficiência na cobrança da dívida ativa. Disse, porém, que momentos

Foto: Thiago Bergam

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Foto: M. Saldanha


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Ode crise também são oportunidades para se fazer mais com menos e argumentou que vê nos tribunais de contas os instrumentos para garantir que os entes adotem a responsabilidade fiscal.

Presidente do Instituto Rui Barbosa (IRB), Sebastião Helvécio argumentou que o principal desafio dos tribunais de contas é entender esse momento de transformação social brasileiro e estabelecer parcerias com a administração pública, a favor da sociedade.

Representando o Ministério Público do Estado de Mato Grosso, o procurador-geral de Justiça, Paulo Prado, pontuou que o País e as instituições estão sendo passadas a limpo e que é o momento de se construir uma nova nação, voltada para aqueles que “pagam o nosso salário”.

Por sua vez, o secretário-chefe da Casa Civil do Mato Grosso, Paulo Taques, destacou a importância do tribunal de contas daquele Estado na orientação aos gestores públicos e afirmou que a má gestão é tão ou mais nociva para os cofres públicos do que a corrupção. “A auditoria realizada pela Operação Lava Jato na Petrobrás mostrou que a corrupção foi responsável por prejuízos de R$ 6 bilhões, mas os desmandos dos últimos 12 anos causaram um rombo de R$ 60 bilhões”.

Águas turvas e oportunidades

“O País vem atravessando águas turvas de forma bem-suce-dida”, avaliou o cientista político Marcus André Melo, na abertu-ra do terceiro e último dia do V Encontro Nacional dos Tribunais de Contas, em Cuiabá.

O também professor titular de Ciência Política da Universidade

Federal de Pernambuco e articulis-ta em vários meios de comunicação afirmou que, enquanto o controle parlamentar entrou em colapso, especialmente durante os gover-nos Lula e Dilma, quando somente 12% das comissões parlamentares de inquérito foram concluídas (o índice mais baixo em 68 anos), o controle externo, ao contrário, se fortaleceu. Além disto, o Brasil está em terceiro lugar no ranking de in-dependência judicial na América Latina, abaixo somente do Uruguai e do Chile, acrescentou ele.

Marcus André também de-monstrou, em gráficos do estudo sobre a democracia brasileira a que

tem se dedicado, que, embora o sis-tema político atual seja essencial-mente fragmentado, com partidos sem representatividade ou enraiza-mento social, a crise significa uma janela de oportunidades, especial-mente para os tribunais de con-tas. “Hoje os tribunais alcançaram uma visibilidade grande, poden-do ser encarados como agentes de transformação”, disse o professor citando a Lei de Responsabilidade Fiscal que, apesar de não ser uma novidade, foi a causa do impeach-ment da presidente da República, Dilma Roussef. “Isto tudo faz com que nossa conjuntura seja muito

Boas práticasrealizada. A maior parte dos usuá-rios é, hoje, formada por crianças do ensino fundamental.

“É essencial ouvir as pessoas”, disse o inspetor-geral do TCMRJ, Marcus Vinícius Pinto da Silva, durante a apresentação do progra-ma. Ele contou que, nas 195 escolas visitadas, somente em 2015, foram entrevistados 2.391 alunos, 997 professores e enviados 2.391 ques-tionários aos pais.

“O nível de confiança deste tra-balho é de 95%”, garantiu Marcus Vinícius, ressaltando a resposta imediata para qualquer reclamação encaminhada ao Tribunal.

Dezesseis tribunais de contas compartilharam experiências bem-sucedidas em seus estados ou municípios no segundo dia do encontro. O TCMRJ apre-sentou seu Programa de Visitas às Escolas, trabalho pioneiro que confirma, mais uma vez, ser uma referência para outros órgãos de controle no que se refere ao acompanhamento da situação das escolas da rede pú-blica de ensino.

Recentemente, o TCMRJ criou um aplicativo gratuito para os sistemas Android e iOS para proporcionar maior participa-ção dos cidadãos na fiscalização

Marcus Vinícius Pinto da Silva – O inspetor-geral do TCMRJ, Marcus Vinícius Pinto da Silva, apresenta o programa pioneiro de visitas às escolas.

Foto: M. Saldanha

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peculiar, e os tribunais são pro-tagonistas nas transformações constitucionais no Brasil. Hoje eles têm um papel de destaque na sociedade brasileira”, comentou.

Outro que vê boas oportuni-dades para os tribunais de contas assumirem uma posição de prota-gonismo no desenvolvimento do País é o pós-doutor e professor do Programa de pós-graduação em Direito da PUC-RS, Juarez Freitas. Para ele, os TCs estão prontos para participar ativamente do de-senvolvimento socioambiental do País rumo ao cumprimento dos 17 objetivos previstos na “Agenda 2030” da Organização das Nações Unidas. O plano de ação da ONU prevê, entre outras medidas, a er-radicação da pobreza, a diminui-ção da desigualdade, e tomada de ações contra a mudança global do clima, o que envolve a conserva-ção do solo, da água e do ar. Para o professor, os tribunais de contas devem atuar de forma articulada para exigirque, em contratações públicas, sejam incluídas cláusulas de responsabilização das empre-sas após o consumo. “Se conse-guirmos induzir essa mudança de comportamento, isto já seria uma contribuição notável”, falou Juarez

no terceiro dia do V Encontro, em Cuiabá.

”É preciso que, junto a estas medidas sustentáveis dentro das instituições, haja uma contínua modernização dos sistemas, no intuito de agilizar as políticas públicas. Cada vez mais, os tribunais de contas devem participar ativamente da ‘quarta revolução industrial’, utilizando inteligência artificial, algoritmos e, a partir disto, analisar os possíveis dados para realizar bem suas atividades em termos contínuos”, concluiu o professor.

Previdência em foco

“A grande razão para uma reforma da previdência é a falta de sustentabilidade do atual sistema. Nos próximos 10 a 30 anos, as despesas previdenciárias vão continuar crescendo muito. É preciso considerar o ritmo das concessões de benefícios, reavaliar os requisitos para concessões de benefícios e pensões, revisar a base cadastral dos sistemas para depurá-las e atualizá-las para melhorar a precisão dos cálculos atuariais. Enfim, uma reforma profunda que já foi realizada por vários países e

que teremos que fazer também”, argumentou o ministro-substituto do TCU, Weder de Oliveira, no terceiro e último dia do V Encontro.

“O trabalho de auditoria dos tribunais de contas sobre os Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) é fundamental para assegurar a qualidade da gestão dos mesmos e garantir que os segurados não sejam frustrados nas suas expectativas de receber os benefícios da sua aposentado-ria”, segundo Weder de Oliveira, acrescentando que os problemas não estão só no campo das previ-dências sociais do setor público. “As previdências privadas e com-plementares também estão em dificuldade”, afirmou o ministro.

Segundo ele, no Brasil existem atualmente 2080 Regimes Próprios de Previdência Social em funcio-namento, em 2,9 mil municípios. Estes RPPS dão cobertura para 9,5 milhões de trabalhadores segura-dos e possuem ativos que chegam a R$ 185 bilhões. O Regime Geral de Previdência Nacional conta com 52 milhões de beneficiários e apresenta déficit financeiro de R$ 85,6 bilhões, o equivalente a 1,5% do PIB nacional, com uma estimativa de que poderá chegar a 9% do PIB brasileiro, em 2060, se o sistema não passar por um forte ajuste. Por sua vez, a Previdência Complementar tem um déficit de R$ 77,8 bilhões, mas detém ati-vos de R$ 700 bilhões. Já o RPPS da União, que cobre 2,1 milhões de segurados, tem um déficit de R$39 bilhões.

Marcus André - "Hoje os tribunais alcançaram uma visibilidade grande, podendo ser enca-rados como agentes de transformação", disse o cientista político Marcus André Melo.

Foto: Thiago Bergam

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Segundo o ministro Weder de Oliveira, apesar de não apresenta-rem o mesmo nível de déficit finan-ceiro, são os regimes próprios de previdência dos estados e municí-pios que mais preocupam. As au-ditorias realizadas pelo TCU cons-tataram que os RPPS dos estados e municípios apresentaram uma situ-ação de sustentabilidade mais frágil, tanto por conta da falta de profis-sionalismo na sua gestão quanto pela baixa capacidade de absorção de impactos de crises econômicas e políticas nas finanças dos governos municipais e estaduais.

Nas duas auditorias realizadas pelo TCU, no RPPS e no RGPS, os principais problemas identificados foram as falhas nas bases cadastrais (desatualizadas); estruturas ad-ministrativas insuficientes; gestão pouco profissional; investimentos temerários (com risco excessivo de perdas elevadas).

Para Oliveira, os tribunais de contas devem ficar atentos e apri-morar as auditorias nos RPPS como forma de auxiliar os gestores a profissionalizar a administração dos fundos, a corrigir as falhas eventuais identificadas, melhorar a transparência e evitar que haja co-lapso nos regimes previdenciários.

Lei da Ficha Limpa e Operação Lava Jato

“Corremos o risco de termos um backlash, contra a Operação Lava Jato”, alertou o advogado Márlon Reis, em palestra durante o encerramento do V Encontro Nacional dos Tribunais de Contas. Ele lamentou as tentativas do Congresso Nacional de esvaziar os esforços do Judiciário e da Polícia Federal, como o projeto de anistia do caixa dois, que, segundo seu entendimento, configura, na

verdade, o perdão de todos os crimes que envolvem desvios de verbas públicas.

Reis, um dos redatores da minuta da Lei da Ficha Limpa, também comentou a decisão do STF em limitar a ação dos tribu-nais de contas para a inelegibili-dade de candidatos com contas rejeitadas por estes órgãos. “Não devemos nos assustar com a der-rota; o debate deve continuar”, comentou o ex-juiz.

“A Lei da Ficha Limpa é muito mais do que aparece nos jornais e é disto que mais gosto dela. Antes dela, quando eram indicados a julgamento em conselhos de ética, os parlamentares renunciavam para garantir sua elegibilidade, o que muitas vezes acontecia a seguir, e era humilhante para a sociedade. Agora não vemos mais isto, o parlamentar permanece até o fim, jogando mais luz e efervescência para o escândalo em que ele está envolvido”, concluiu Márlon Reis.

Em seguida, o ex-presidente do STF, Carlos Ayres Britto, ar-rematou o assunto, apoiando a

Marlon Reis -“Não devemos nos assustar com a derrota; o debate deve continuar”,

falou o redator da Lei da Ficha Limpa sobre decisão do STF.

Foto: Thiago Bergam

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atuação dos tribunais de contas na declaração de inelegibilidade de candidatos enquadrados na Lei da Ficha Limpa.

“Não é todo mundo que quer sair da zona de conforto intelectual. Os preconceitos fazem muito a cabeça da gente; há um atavismo conservador brasileiro reconhecido”, disse o jurista a respeito do revés decidido pelo STF, quando considerou ser a questão uma prerrogativa exclusiva dos poderes legislativos.

Por fim, aconselhou que os tri-bunais sejam exemplos institucio-nais e que correspondam à gran-de confiança que a Constituição depositou neles, dando bons exemplos, com ações baseadas na impessoalidade, eficiência, trans-parência e legalidade.“Os tribu-nais de contas precisam urgente-mente do seu Conselho Nacional e entender que a cultura do bas-tidor já foi excomungada e que o melhor desinfetante é a luz. Não basta existir; é preciso funcionar”, finalizou Ayres Britto.

Ayres Brito – “Não basta existir; tem que funcionar”, disse o ex-presidente do STF,

Carlos Ayres Brito, defendendo a criação do Conselho Nacional dos Tribunais de Contas

Foto: Thiago Bergam

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O TCs de olho nas renúncias fiscaisUm dos temas mais espera-

dos do V Encontro Nacional dos Tribunais de Contas tornou-se uma resolução orientativa constante da Carta de Cuiabá: a fiscalização das receitas e das renúncias de receitas públicas. Historicamente, os tribu-nais de contas concentraram sua fiscalização nas despesas públicas, mas hoje passam a atentar com mais rigor para o que deixa de en-trar como recursos ao orçamento.

O vice-presidente da Atricon, Valter Albano, citou, durante o evento, que o assunto começou a ser discutido em 2003, no mo-mento em que foram verificadas práticas de conduta indevida e de corrupção no âmbito da receita no Mato Grosso, quando então o tribunal de contas daquele Estado deu início a auditorias operacio-nais na receita pública, que resul-taram em rica experiência. Este conhecimento foi aproveitado pela Atricon para compor e coor-denar uma comissão, formada por membros e auditores de diversos-TCs, responsável pela elaboração do termo de referência para a de-finição de diretrizes de controle externo da renúncia de receitas pelos estados e municípios brasi-leiros. A estrutura do documento aborda diretrizes que dizem res-peito a princípios; planejamento e orçamento; administração tribu-tária; contabilidade; cobrança, dí-vida ativa e execução fiscal; gestão da informação; gestão da renún-cia de receitas e transparência.

O projeto, aprovado na Assembleia Geral da Atricon, no final do V Encontro, é, na ver-dade, decorrente do Programa de Qualidade e Agilidade dos

Tribunais de Contas, com vistas à unificação das melhores práti-cas dos TCs. Com essa resolução, estes órgãos de controle ganham um importante instrumento de orientação para a fiscalização da concessão de incentivos fiscais. “Nós vamos verificar se a conces-são obedece à previsão constitu-cional, se há legalidade, e se esta legalidade está sendo respeitada”, garantiu Valter Albano.

O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro foi o primeiro do País a criar uma Coordenadoria de Controle de Receitas (CCR) para auditar os sistemas de arrecada-ção e programas de isenções de receitas públicas no País. Foi esta experiência que o coordenador da CCR do TCE-RJ, Jorge Eduardo Salgado Salles, compartilhou por meio da palestra “Auditoria de re-ceita e renúncia de receita”, minis-trada durante o Seminário de Boas Práticas dos Tribunais de Contas, que integrou a programação do se-gundo dia doV Encontro Nacional dos Tribunais de Contas.

Valter Albano – O conselheiro Valter Albano reforça a importância da fiscalização da concessão de renúncias fiscais pelos tribunais de contas

Durante sua apresentação, Jor-ge Eduardo Salles explicou como, ao longo do tempo, aquelacoor-denadoria desenvolveu toda uma tecnologia e um modelo de audi-tagem que agregou agilidade e efi-ciência às auditorias de receitas. “Com a experiência, percebemos que deveríamos focar na preven-ção, capacitando os gestores fis-cais dos municípios e do Estado, a fim de evitar perdas e corrigir falhas de gestão que geram inefi-ciência e comprometem a capaci-dade de arrecadação própria dos nossos jurisdicionados”.

Segundo o coordenador, as no-vas práticas de auditoria de recei-ta e renúncia de receita permitem antecipar os problemas eventuais e corrigir a gestão antes que ocor-ram prejuízos aos cofres públicos. “Hoje sabemos que melhor do que punir o gestor pelas falhas even-tuais é atuarmos no sentido de melhorar a qualidade da gestão fiscal”, destacou Salles.

Foto: Thiago Bergam

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35Revista TCMRJ • Janeiro de 2017 • Nº 66

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Reunidos por ocasião do V Encontro Na-cional dos Tribunais de Contas, realizado de 22 a 24 de no-

vembro de 2016, em Cuiabá/MT, e após debaterem temas relativos ao contexto político-institucional e os desafios para o enfrentamento da crise que se abate sobre o País, as lideranças dos órgãos tornam pú-blicas as seguintes posições:1. considerando as crises política,

econômica e fiscal que o País atravessa e que sintetiza duas das mais importantes limitações de nosso modelo político: a disseminação de práticas de corrupção e a má gestão dos recursos públicos;

2. considerando que tal cenário im-pacta a efetividade das atividades de Poderes e órgãos, em diferentes escalas e modalidades, e compro-mete a manutenção de políticas públicas adequadas aos interesses da sociedade;

3. considerando que os tribunais de contas são órgãos de poder que cumprem um papel central nas democracias contemporâ-neas, evitando o desperdício e induzindo a administração

CARTA DE CUIABÁ

A construção da excelência institucional pelos tribunais de contas

pública à boa aplicação dos re-cursos públicos;

4. considerando que os tribunais de contas devem se constituir em referência de conduta ética e de boa gestão, não apenas com o objetivo de aplicar eventuais sanções, mas atuando preven-tivamente e com o estímulo à adoção de práticas virtuosas;

5. considerando o compromisso dos tribunais de contas com um serviço público de exce-lência, propiciando que a so-ciedade civil os identifique como aliados estratégicos no combate à corrupção e parcei-ros da boa governança;

6. considerando os resultados da Pesquisa CNI/Ibope sobre a percepção da sociedade acerca do conhecimento e do desem-penho dos tribunais de contas e a necessidade de fomentar a interação com a sociedade, pri-vilegiando a transparência e a participação cidadã, imperati-vos de uma gestão democrática;

7. considerando proposições le-gislativas e recentes decisões judiciais que afetam as compe-tências dos tribunais de contas, comprometem a capacidade institucional e mitigam a eficá-cia da Lei de Ficha Limpa;

5. considerando que a Consti-tuição Federal outorgou aos tribunais de contas o dever de zelar pelo equilíbrio fiscal e assegurar um alto grau de performance na execução do orçamento público;

9. considerando que os tribunais de contas vêm detectando a con-cessão de renúncias de receitas indevidas, comprometendo o equilíbrio fiscal dos entes fede-rativos, que exige medidas mais efetivas do controle externo;

10. considerando a relevância e o papel estratégico das políticas públicas na área da educação para a construção de uma nação democrática, igualitária e justa, condições essenciais para a cidadania plena;

11. considerando os desafios para o acompanhamento e o contro-le da implementação do Plano Nacional de Educação, incluin-do a necessidade da definição de parâmetros nacionais unifor-mes de fiscalização das metas do PNE, e os benefícios de uma atu-ação indutora e preventiva por parte dos tribunais de contas;

12. considerando que os tribu-nais de contas são os maiores repositórios de dados sobre a gestão pública;


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O RESOLVEM:

a) manifestar integral solidarieda-de às ações desenvolvidas pelas instituições públicas e pela socie-dade civil, destinadas à preven-ção e ao combate da corrupção;

b) repudiar as proposições legisla-tivas que visem anistiar crimes contra o erário ou limitar os po-deres e as prerrogativas dos tri-bunais de contas, do Ministério Público ou do Poder Judiciário, bem como as garantias de seus membros para a investigação de ilícitos contra a Administração;

c) reiterar ao Congresso Nacional a importância da criação do Conselho Nacional dos Tribunais de Contas (CNTC), como órgão superior de con-trole e fiscalização dos tribunais de contas, com atribuições de integração, normatização e cor-reição, e instância fundamental para a consolidação do Sistema de Controle Externo no Brasil;

d) defender a exigência de “ficha limpa” para o exercício de to-das as funções públicas e fo-mentar a verificação interna do efetivo cumprimento dos requisitos constitucionais para a investidura dos membros dos tribunais de contas;

e) estimular as auditorias operacio-nais, de modo a centrar a ação dos tribunais de contas na ava-liação dos resultados alcançados por programas governamentais e pelas políticas públicas, com base em metas e indicadores para o controle da eficiência e da eficácia da gestão;

f) ampliar a atuação concomitan-te e preventiva dos tribunais de contas, com o uso de ferramen-tas de tecnologia da informação;

g) cumprir e fiscalizar o cum-primento da Lei de Acesso à

Informação (LAI) e dos meca-nismos de transparência previs-tos na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF);

h) promover a qualificação das unidades de inteligência no âmbito dos tribunais de contas pelo fomento à padronização de procedimentos, pelo com-partilhamento de dados entre as instituições e pela universaliza-ção do uso de Laboratórios de Informações Estratégicas pelos integrantes da Rede Infocontas;

i) defender a uniformização da interpretação da Lei de Responsabilidade Fiscal pelos tribunais de contas e a revisão de posições que eventualmente possam colocar em risco o equi-líbrio das contas públicas;

j) priorizar a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, ope-racional e patrimonial da re-ceita e da renúncia de receitas com vistas ao aprimoramento da gestão fiscal;

k) aprimorar e reaplicar o Marco de Medição do Desempenho dos Tribunais de Contas (MMD-TC) como estratégia para acompanhar a evolução e fomentar a contínua e cres-cente qualificação das ativida-des desenvolvidas pelos tribu-nais de contas;

l) divulgar, promover o compar-tilhamento e a replicação de experiências bem-sucedidas, mediante a participação ativa no Portal de Boas Práticas dos Tribunais de Contas;

m) intensificar o controle sobre os regimes próprios de previdên-cia, com foco na qualidade da gestão e na garantia da sustenta-bilidade dos sistemas;

n) contribuir de forma propositiva junto aos Poderes Legislativo e Judiciário, com vistas ao alcance

de soluções que evitem a con-solidação de propostas miti-gadoras das competências dos tribunais de contas e de sua ca-pacidade institucional, ou que comprometam a eficácia da Lei de Ficha Limpa;

o) incentivar a organização, o processamento e a comunica-ção dos dados sobre a gestão pública, bem como em rela-ção às atividades do contro-le, como forma de ampliar a transparência pública e divul-gar os resultados da atuação dos tribunais de contas;

p) intensificar a atuação induto-ra, preventiva e fiscalizatória dos tribunais de contas, de forma integrada com outros atores institucionais e da so-ciedade, através da realização de diagnósticos envolvendo a situação dos planos muni-cipais, distrital e estaduais de educação, com a aplicação de questionário padrão; adoção de medidas de monitoramen-to e expedição de alertas; uti-lização de matriz uniforme de controle, visando garantir o cumprimento das metas pre-vistas nos citados planos;

q) publicizar as ações de controle sobre as políticas públicas na área da educação e as informa-ções referentes ao acompanha-mento das metas dos planos de educação nos portais institucio-nais, fomentando e viabilizando o controle social.

Cuiabá, em 24 de novembro de 2016.


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O lado B do Turismo

Com a promessa de transformação de vida, como geração de receita, oferta de novos postos de tra-

balho e melhorias na infraestrutu-ra local, o turismo se instala nas pequenas localidades naturais sem qualquer resistência. A demanda criada pelo turista em relação a transporte, alojamento, alimen-tação e recreação, entre outras, desenvolve uma vasta gama de ne-gócios e empregos. Contudo, traz, a tiracolo, a necessidade de inves-timentos em saneamento, forne-cimento de água, coleta e trata-mento de lixo, regulação de obras e construções e ordenamento do acesso dos visitantes, que são, não raro, negligenciados. Este é o pontapé inicial para os problemas que surgem quando, sem planeja-mento e política pública aliados à participação da população local, transformam o turismo, conside-rado a “indústria sem chaminés”, tão poluente e destrutivo quanto

qualquer fábrica. A realidade tor-na-se, então, bem diferente da esperada: degradação ambiental, especulação imobiliária, aumento do custo de vida, perturbação dos costumes locais, descaracteriza-ção cultural, entre outras.

Até poucos anos atrás, Barra de Guaratiba, pequeno bairro li-torâneo da Zona Oeste do Rio de Janeiro, era um local pouco conhe-cido, até por cariocas. Após a cons-trução do Túnel da Grota Funda e da implantação do BRT Transoeste, a região tornou-se mais acessível e conhecida. Divulgada como um paraíso de praias quase desertas e ecossistema diversificado, come-çou a atrair visitantes com uma rapidez diametralmente oposta ao desenvolvimento e à organização a comunidade. Trilhas até então somente utilizadas por pescadores locais foram desbravadas por pes-soas vindas de inúmeros lugares e começaram a abundar redes sociais de forma abrupta. De uma hora

para outra, as praias tornaram-se lotadas, os engarrafamentos e esta-cionamentos irregulares tomaram conta das ruas, toneladas de lixo pavimentaram calçadas e faixas de areia. Sem controle de acesso, mochileiros, campistas, trilheiros, alpinistas, praticantes de stand up paddle e outros visitantes tomaram conta do pequeno reduto natural, originalmente habitado por gera-ções de pescadores e agricultores, de forma desordenada. O caos, principalmente no verão, finais de semana e feriados com sol, se ins-talou, provocando o descontenta-mento dos moradores.

“Moro aqui desde que nasci e não concordo com o turismo desenfreado que se introduziu no bairro. Barra de Guaratiba faz parte do Parque Estadual da Pedra Branca e, como tal, deveria ser resguardada.

Maria SaldanhaJornalista

Praia do Perigoso, em Barra de Guaratiba, corre risco com o turismo predatório que se instala na região

Fotos: Guy Borgeat


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Hoje, vemos acampamentos ilegais nas praias que até pouco tempo atrás eram pra-ticamente desertas. Recentemente um pes-soal se instalou permanentemente na Praia do Meio, em barracas cercadas, inclusive, como se fosse um condomínio! Com isso, acumulam lixo e sujeira, que são enterra-dos ou queimados na areia”, relata o morador Alexandre de Jesus Guimarães, de 44 anos.

O agente comunitário de saúde também conta que, desde que Barra de Guaratiba passou a receber intensa atividade turística, começaram os assaltos, até então, raros no bairro:

Quem vê a Praia do Meio, em Barra de Guaratiba, do alto, não imagina o lixo e os acampamentos ilegais que se escondem no meio da vegetação, permitidos pela ausência de controle de acesso de visitantes na região que faz parte do Parque Natural da Pedra Branca

“Quando o fluxo de turistas ultrapassa a capacidade de absorção do local, gerando congestionamentos, degradação do meio ambiente, lixo e vandalismo, os custos começam a exceder os benefícios”.

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“Já foram registrados roubos de máquinas fotográficas e celu-lares nas trilhas e, o que é pior, um assassinato e um ataque a tiros entre campistas ilegais”, alerta o morador.

Como ele, outros moradores dizem que a comunidade local nunca foi procurada por agentes públicos quando resolveram lim-par os acessos às trilhas e aumen-tar a frota de ônibus, que atravan-cam as estreitas ruas do bairro.

“Nem mesmo fomos consul-tados quando o Comitê Olímpi-co determinou o bloqueio total do bairro durante as competições de ciclismo de estrada nos Jogos Olímpicos. Ficamos vários dias com restrição de acesso e, duran-te as provas, totalmente isolados, sem poder entrar ou sair. Feliz-mente ninguém passou mal e pre-cisou ser socorrido. E não tivemos sequer uma compensação por isso. Continuamos sem saneamento básico e sem fornecimento regular de água”, diz Marivani Sousa.

A música estridente dos alto falantes dos carros e o descontrole no consumo de álcool dos visitantes e suas consequências são outros fatores que agridem os moradores de Barra de Guaratiba:

“Tem vezes que não deixo minhas filhas irem à praia ou mesmo saírem de casa para evitar que elas assistam a comportamentos inadequados e que não fazem parte da educação que dou a elas”, diz Léa Azevedo.

As pequenas localidades na-turais são as mais vulneráveis ao turismo predatório, afirma estu-do da mestre em Turismo Sandra Dall’Agnol. Ela reforça que co-nhecer a opinião dos residentes de destinos turísticos torna-se

indispensável para o bom planeja-mento e desenvolvimento das lo-calidades, pois a população local é parte essencial para o bom desen-volvimento do turismo.

O trabalho da pesquisadora, apresentado durante o VII Semi-nário de Pesquisa em Turismo do Mercosul, demonstra que, quan-do o fluxo de turistas ultrapassa a capacidade de absorção do local, gerando congestionamentos, de-gradação do meio ambiente, lixo e vandalismo, os custos começam a exceder os benefícios e a comuni-dade passa a agir com hostilidade em relação aos turistas. A autora defende o estabelecimento de um índice de capacidade máxima de visitantes a fim de suavizar os im-pactos negativos da atividade tu-rística. Para definí-lo, no entanto, considera fundamental o monito-ramento constante da opinião dos moradores locais.

As antropólogas sociais Helena Catão e Maria José Carneiro, de acordo com a pesquisa que fize-ram sobre conservação ambiental, turismo e população local, corro-boram a importância da interven-ção de políticas públicas na área de turismo que respeitem e con-siderem os aspectos socioculturais da população local, possibilitando até mesmo que ela participe da conservação ambiental da área.

Disposição para participa-ção não falta aos moradores de Barra de Guaratiba. Alexandre Guimarães, por exemplo, sugere algumas iniciativas para garan-tir a preservação do meio am-biente de seu bairro:

“Para a segurança de todos e o bem-estar do meio ambiente, são necessárias a presença de guardas florestais nas trilhas e a instalação

de guaritas nos principais acessos às praias. Nessas guaritas, os visitantes teriam que apresentar identidade e informações sobre o que estariam levando para evitar o acampamento ilegal e o acúmulo de lixo”, propõe o morador.

Turismo sustentável

Embora seja estreitamente inerente ao turismo, o conceito de desenvolvimento sustentável não foi a ele associado até 1995, quando a Organização Mundial de Turismo, entidade associa-da à Organização das Nações Unidas (ONU), decidiu inves-tir na preparação da Eco-92, no Rio de Janeiro, conseguindo inscrever o turismo na Agenda 21. Logo em seguida, foi cele-brada a Conferência Mundial de Turismo Sustentável, durante a qual foi elaborada a Carta do Turismo Sustentável, que, entre outras coisas, chama a atenção para o fato de que:

– o desenvolvimento da ativi-dade turística não deve ultrapas-sar os limites do ambiente na-tural, deve ser economicamente viável e equitativo para as comu-nidades locais; e

– o planejamento do turismo deve ser elaborado por gover-nos e autoridades competentes, contando com a participação das comunidades locais e de organi-zações não governamentais, de forma integrada.

Diversos ambientalistas e pes-quisadores na área de Turismo convergem no sentido de que o conceito de turismo sustentável deve abranger não somente o res-peito pelo ambiente natural como também o cultural e social das


Um problema sem fronteiras

Bem longe de Barra de Guaratiba, impactos negativos do turismo também acontecem em pequenas localidades na Suíça, como conta o ambientalista Guy Borgeat sobre sua cidade natal, Champéry, localizada nos Alpes do Cantão de Valais. Veja seu relato:

“Champéry ainda construiu e mantém uma infraestrutura (dentre a qual um centro esportivo deficitário) para 10 mil pessoas que vêm somente nas férias de Natal, Carnaval e Páscoa, mesmo tendo não mais que 800 contribuintes. Esses contribuintes assumem os custos, enquanto os proprietários das residências secundárias arcam somente com pequenas taxas de estadia, água (quando utilizada) e lixo. Há alguns anos, a Comuna de Champéry tentou criar uma taxa para esses proprietários, a fim de cobrir o déficit orçamentário; contudo encontraram oposição e não conseguiram instituí-la.

“O desenvolvimento turístico da região de Champéry não passou sem deixar danos ecológicos, prin-cipalmente por conta das instala-ções dos teleféricos de esqui, que tomam espaços imensos na paisa-gem, e da infraestrutura de trans-portes exagerada e inapropriada à identidade e à cultura locais.

“Em vista desta experiência, que acontece de maneira similar não somente na região dos Alpes, mas também em diversos lugares, como as costas marítimas na França e na Itália, é importante, antes de se pensar num novo projeto de desenvolvimento turístico, que se estude as implicações a longo prazo, tanto econômicas, como sociais e ambientais, como preconiza o desenvolvimento sustentável”.

“Na Europa, os Alpes são um importante destino turístico, principalmente para a prática de esportes de inverno. Minha cidade de origem, Champéry, é uma estação de esqui, situada nos Alpes, que viu seus primeiros turistas chegarem já há 150 anos. Eram, principalmente, a rica clientela inglesa que se rendia às montanhas para escapar das grandes cidades e se instalavam em hotéis ou pensões. Sua presença assegurava uma pequena renda complementar aos agricultores, que constituíam a maioria da população local. Por volta daquela época, em 1850, 619 pessoas residiam em Champéry.

“Após a Segunda Guerra Mundial, a prática de esqui se tornou popular e, com a explo-são da economia, desenvolveu-se fortemente. Instalações com tele-féricos mecânicos começaram a ser implementados massivamente nas regiões dos Alpes e nasceram cidades unicamente destinadas ao esporte. E as que existiam se engrandeceram com hotéis, bou-tiques, restaurantes e, sobretudo, residências secundárias, que bro-taram como champignons.

“Entre 1930 e 1980, a popula-ção de Champéry evoluiu de 820 para 920 habitantes; e, de 1990 até hoje, passou de 1.000 para 1.250 habitantes.

“No princípio, o desenvolvi-mento provocado pelo turismo desencadeou prosperidade eco-nômica apreciável, tanto pelas

receitas das vendas de terras, como as oriundas do trabalho de cons-trução etc. Os agricultores, que na-quela época amargavam dificulda-des financeiras, se converteram em empregados do setor de turismo.

“Contudo, após algumas déca-das, impactos negativos e inespe-rados apareceram. Minha cidade, hoje, conta com 8 mil leitos, dos quais 500 são hoteleiros, 1.200 são utilizados pelos próprios mora-dores durante o ano, e o restante – 6.300 – são de residências secun-dárias, que equivalem a cinco vezes mais que os ocupados pelos habi-tantes locais. Essas residências fo-ram adquiridas por pessoas que as utilizam somente de duas a três se-manas de férias por ano, em média.

“O fato é que, acima de tudo, esses proprietários desejam fazer um investimento financeiro, em imóveis na Suíça. Em outras pa-lavras, especulação imobiliária. O resultado disto é a alta dos pre-ços dos imóveis, que se tornaram incompatíveis com a renda das pessoas nativas, que agora não podem, legitimamente, adquirir uma propriedade naquela região. Os preços dos aluguéis também refletem essa alta. Isto provo-ca a saída dos jovens da cidade, bem como afasta as pessoas que trabalham na comunidade para residências em outros locais, ten-do que enfrentar longos trajetos todos os dias. Ademais, a cidade perde seus contribuintes.

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áreas de destino e, sobretudo, ob-servar os interesses das populações locais. Uma das premissas desses estudiosos, como a professora de meio ambiente e sustentabilidade em Portugal, Maria do Rosário Partidário, é a de que turismo sus-tentável não é uma tipologia de turismo, como ecoturismo, turis-mo de aventuras e afins, mas, sim, uma forma diferente de promover turismo. Sob este ponto de vista, significa que o ecoturismo, se não praticado de acordo com os prin-cípios de sustentabilidade, pode configurar uma atividade turística insustentável.

Auditoria ambiental

Em auditorias operacionais realizadas em Parques Naturais Municipais do Rio de Janeiro, o Tribunal de Contas do Muni-cípio identificou que apenas os parques da Prainha, na Zona Oeste, e Dois Irmãos, na Zona Sul, possuem conselhos consul-tivos em atividade, correspon-

dendo a 17% dos parques audi-tados. Diz o relatório do TCMRJ, publicado em 2013:

“A inexistência dos conselhos tem como efeitos a ausência de participação dos diversos setores da sociedade na formulação e execução das ações ambientais, bem como a não apropriação, por parte da sociedade, daquela área como um patrimônio seu”.

O mesmo relatório aponta também para a ausência de um plano de manejo, obrigatório por lei, que defina normas e restrições relativos à visitação pública. A equipe de auditores do Tribunal identificou a falta de um controle preciso da quantidade de visitantes nos parques, bem como estudos sobre a capacidade de carga para visitação em cada unidade, o que,

segundo as conclusões do trabalho realizado, pode causar impactos negativos, como por exemplo na contaminação das fontes de água, comprometimento da sobrevivência da fauna aquática, supressão da cobertura vegetal, redução ou remoção da camada de solo orgânico e o distúrbio do comportamento animal e seu habitat.

Além da auditoria ambiental, realizada por departamento de con-trole externo específico – a 6ª IGE — o TCMRJ divulga seus canais de co-municação com a sociedade, como a Ouvidoria (tel: 0800-2820-486, ou através do site: www.tcm.rj.gov.br) como fomento ao controle social e à participação da população.

“O planejamento do turismo deve ser elaborado por governos e autoridades competentes, contando com a participação das comunidades locais e de organizações não governamentais, de forma integrada" – Carta do Turismo Sustentável (1995)

Para a Organização Mundial de Turismo, entidade ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), os impactos mais evidentes da atividade turística são aqueles que causam perda ou prejuízo ao meio ambiente, como a poluição do ar e da água, bem como a sonora e a visual; congestionamento de veículos e de pedestres; lixo deixado pelos turistas; desequilíbrio ecológico e perturbação da vida selvagem; danos aos sítios arqueológicos e riscos ambientais, como erosão, deslizamento de terra e deficiência na engenharia das instalações turísticas.

Prejuízos turísticos

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Revista do TCMRJ -Que realizações im-portantes houve na área de transporte público da cidade do Rio de Janeiro, nos últimos anos?

Quando penso nas três décadas de elaboração de projetos, realização de conferências, artigos e participação em congressos de transportes públicos nacionais e internacionais, considero forçoso reconhecer que, nestes últimos anos, houve avanços relevantes do setor na cidade do Rio de Janeiro. Podem ser destacados a formação dos consórcios de operadores de ônibus, o “bilhete único” – bilhete de integração temporal, os BRTs (corredores com segregação) e BRSs (corredores sem separação física), além da expansão do metrô no âmbito estadual.

Revista do TCMRJ -Quais as suas prin-cipais críticas ao atual sistema de trans-porte público do Rio de Janeiro?

Os principais problemas que podem ser citados são os relativos

à superlotação das estações e veí-culos do BRT; carência das linhas alimentadoras locais e os problemas de integração intermodal, princi-palmente devido à necessidade de um bilhete para os diversos modais com tempo ilimitado. Embora os BRTs e os BRSs repre-sentem um avanço, é preciso mais fiscalização e prioridade nos cru-zamentos dos BRTS, assim como restrição à circulação de táxis, e até de veículos particulares, ao longo das vias de BRSs.

Revista do TCMRJ -Como o senhor vê a integração entre os modais de transpor-te do município do Rio? Que iniciativas seriam mais indicadas para aperfeiçoá--la, principalmente durante a realização de grandes eventos?

R. A decisão pelos BRTs, princi-palmente com ligações transversais como o TransCarioca, visa à estru-turação e melhor integração dos transportes, como defendido em nossa tese de doutorado na COPPE/

UFRJ em 1999. Todavia, considero o principal problema, conforme já foi mencionado, a precariedade da integração entre os modais de trans-porte, como ônibus/metrô, ônibus/trem, ônibus/barcas, e, até mesmo, entre troncais e alimentadoras de ônibus. As iniciativas mais urgentes devem contemplar uma integração mais ampla, com melhor sistema de informação e evolução do bilhe-te, já que a demanda da população não é suficientemente atendida pelo atual modelo temporal apenas para ônibus. Durante a realização de grandes eventos, como os Jogos Olímpicos, é fundamental a criação de um plano especial de serviços de linhas de BRTs, BRSs e ônibus, com informação completa em encartes e nos locais de integração.

Revista do TCMRJ -A solução adotada com BRTs e vias exclusivas para a chamada “família olímpica” se mostrou adequada?

R. A solução foi adotada em circunstâncias especiais, já que a

Especialista avalia sistema atual de transporte público da Cidade

Engenheiro especialista em transporte, professor convidado da Universidade de Paris XII e professor convidado para conferências na COPPE-UFRJ, Altair Torres, em entrevista à Revista do TCMRJ, faz uma avaliação sobre as realizações na área de transporte público do Rio e o funcionamento nos grandes eventos da Cidade.

Altair Torres, engenheiro da Secretaria Municipal de Transportes do Rio

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integração do BRT TransOeste com o metrô, assim como a implantação do BRT TransOlímpico, não haviam sido concluídas. Quanto à criação de vias exclusivas para a “família olímpica”, embora tenha representado uma iniciativa restritiva e elitista, foi a solução encontrada para garantir segurança e pontualidade. Considero que, se o sistema de transporte estivesse funcionando plenamente, a iniciativa seria dispensável.

Revista do TCMRJ -Quais os principais problemas de mobilidade urbana que ocorreram durante a realização dos Jo-gos Olímpicos?

R. Não obstante a decretação de feriados e a criação das vias exclusivas, os terminais de BRTs,

especialmente o Alvorada, apre-sentaram grande concentração de usuários, com superlotação dos seus carros nos horários de Jogos.Por outro lado, houve gran-de dificuldade com relação à falta

de informação nos terminais de BRTs e nos locais de integração com o metrô e trens, onde passageiros enfrentaram sérios problemas para transferência entre modais. Por fim, a movimentação dos veículos particulares se tornou inviável na região das provas, até mesmo para moradores e deficientes, em razão do excesso de restrição à circula-ção, devido a falhas de planeja-mento. Mesmo com os problemas apontados, como obras não con-cluídas, distância dos terminais de BRTs até o local das provas, dificul-

dades de integração, pode-se dizer que a mobilidade durante os Jogos Olímpicos foi satisfatória, princi-palmente quando se considera a enorme dificuldade de transporte de grandes contingentes de pesso-as nos chamados “megaeventos”.

VLT implantado no Rio

Ônibus do BRT na estação de embarque

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A avaliação dos participantes dos Jogos do Rio também foi positiva.

Revista do TCMRJ -Qual a sua opinião sobre o VLT – Veículo Leve sobre Tri-lhos, implantado no Centro do Rio?

R. Trata-se de um modal de transporte que, embora tenha baixa capacidade, dá um “toque de modernidade” para a Região Central da nossa Cidade. Contudo, como já pude registrar em tese de mestrado na Universidade de Paris, já em 1991, o VLT não constitui um sistema apto a atender a capacidade dos transportes de massa (acima de 10 mil/pass/hora) e, portanto, não poderá ser integrado, por exemplo, ao BRT Transbrasil, atualmente em construção, salvo se for apenas com parcela dos passageiros desse sistema.

Revista do TCMRJ: Qual o legado dos Jogos Olímpicos para o transporte e a mobilidade urbana da cidade do Rio de Janeiro?

R. É inquestionável o legado deixado para os transportes pú-blicos do Rio, com os Projetos dos BRTsTransoeste, TransCarioca e TransOlímpico, além dos BRSs e dos terminais Alvorada e Salvador

Allende, este em fase de conclusão. Sabe-se que os BRTs e BRSs come-çaram a ser implantados antes da Copa do Mundo de 2014, mas o desenvolvimento dos traçados e a conclusão de grande parte das esta-ções tiveram como objetivo atender os Jogos Olímpicos do Rio de 2016. Foram importantes intervenções no âmbito da integração do BRT, como com o metrô na Estação Jardim Oceânico-Barra, com os trens em Madureira e Deodoro e outras me-lhorias das linhas de ônibus. Pode-se dizer que o sistema de BRTs come-ça a mudar o fluxo dos usuários do transporte público, por intermédio

das novas possibilidades de integra-ção, permitindo ligações transver-sais estruturantes, que diminuem o tempo de deslocamento dos pas-sageiros, criando nova dinâmica da mobilidade urbana na Cidade.

Revista do TCMRJ: Que ações o pre-feito eleito da nossa Cidade deveria priorizar para melhorar o atendimento da população usuária dos transportes públicos do Rio de Janeiro?

R. Todos sabem das dificuldades econômicas do País. Todavia, será muito importante que o novo prefeito mantenha e desenvolva o conceito de sucesso dos BRTs e BRSs, tendo em vista custo, tempo e dificuldade de implantação, além de flexibilidade. Para tal, convém acelerar a conclusão dos projetos de BRTs em andamento, aumentar as suas frotas e dar prioridade nos cruzamentos, assim como promover intervenções urgentes na Zona Oeste e outras regiões com risco de acidentes. É necessário aperfeiçoar as integrações com metrô, trens e com o VLT do Centro do Rio. Cabe também a implantação de sistema adequado de informação aos usuários nos terminais e estações.


RIO

DE J

ANEI

RO

Câmara do Rio renova um terço de sua bancada

Os eleitores do Rio de Janeiro definiram, no último pleito municipal, em outubro de 2016, a nova composição da Câmara Municipal. A disputa para vereador teve 2.921.506 votos válidos, enquanto 502.116 cariocas votaram nulo e outros 285.035, em branco. Com a votação, a cidade renovará um terço de seu Legislativo, já que 17 dos 51 vereadores que compõem a Casa não conseguiram se reeleger.

O PMDB vai ocupar dez das 51 cadeiras na 10ª Legislatura no Palácio Pedro Ernesto e ainda será a maior legenda, embora bem menor que os 18 representantes anteriores. O PSOL passará de quatro para seis; o DEM perdeu um e ficou com quatro, enquanto PRB e PTB terão três vereadores cada um.

O Partido Novo, em sua primeira eleição, elegeu um vereador, que recebeu mais de 29 mil votos e acabou como o décimo mais votado para a Câmara.

O campeão de votos foi Carlos Bolsonaro (PSC), com 106.657. Ele vai cumprir sua quinta legislatura na Câmara.

Foto

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RIO

DE J

ANEI

RO

11/01/2017 Câmara Municipal do Rio de Janeiro

http://www.camara.rj.gov.br/vereadores_atuais.php 1/1

Rio de Janeiro, 11 de Janeiro de 2017

VereadoresHome Vereadores Vereadores Atuais por nome

Vereadores Atuais 10ª Legislatura

Clique no nome e acesse a página do vereador.

Foto Vereador Partido Sala Telefone Email

AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]

Carlo CaiadoAnexo1003

38142081 a 2083/2513/2514 [email protected]

CarlosBolsonaro

Anexo905

38142117 a 2119 /2717 [email protected]

Cesar MaiaPalácio31B

38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]

Cláudio CastroAnexo604

38142498/2585/2237/2475/2043

David MirandaAnexo702

3814

Dr. GilbertoPalácio38B

38142132 a 2135 [email protected]

Dr. JairinhoAnexo406

38142039/2475/2498/2237 [email protected]

Dr. João RicardoAnexo802

38142246 / 2944 / 2418 [email protected]

Dr. Jorge ManaiaAnexo801

38142140/2143/2144/2563 [email protected]

Dr. Sergio AlvesPalácio32B

38142328/2434/2490/2773

Eliseu KesslerAnexo904

38142102/2103/2105 /2050 [email protected]

Felipe MichelAnexo705

38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543

Inaldo SilvaAnexo501

38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457

João Mendes deJesus

Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165

Jorge FelippeAnexo505


Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]

Leandro LyraAnexo601

38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]

Luciana NovaesPalácio14A

3814

Luiz CarlosRamos Filho

Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722

Marcelo ArarAnexo506

38142030/2045/2046 [email protected]

Marielle FrancoAnexo903

38142032 a 2034

Otoni de PaulaAnexo701

38142225

Paulo MessinaAnexo502

38142094/2095/2070 [email protected]

Paulo PinheiroAnexo1002

38142393/2068/2920/2463 [email protected]

Prof.CélioLupparelli

Anexo906

38142036 à 2038 2493/2746/2760 [email protected]

ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365

ProfessorRogério Rocal

Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]

Rafael AloisioFreitas

Anexo403

38142024 [email protected]

ReimontAnexo302

38142113 a 2115 / 2394 [email protected]

Renato CincoAnexo503


Renato MouraAnexo303

38142401/2461/2446/2449 [email protected]

Rosa FernandesAnexo304

38142065 a 2067/2255 [email protected]

Tânia BastosAnexo301


Tarcisio MottaAnexo902

38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]

Veronica CostaAnexo605

38142076/2078/2580 [email protected]

Willian CoelhoAnexo603


ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PMDB

Chiquinho Brazão

Empresário, eleito para o quarto mandato consecutivo.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PMDB

Dr. Jairinho

Formado em Medicina. Foi presidente da Comissão de Educação, vice-presidente da Comissão de Saúde, 1º suplente da Mesa Diretora, e primeiro-secretário da Câmara Municipal. Quarto mandato.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PMDB

Dr. João Ricardo

Médico. Eleito para o ter-ceiro mandato, foi presiden-te da Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PMDB

Jorge Felippe

Está no sétimo mandato como vereador. É o atual presi-dente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, pela quinta vez consecutiva. Nascido e criado em Bangu, é formado em Direito








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PMDB

Junior da Lucinha

Advogado. Eleito para seu segundo mandato.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PMDB

Rafael Aloísio Freitas

Odontólogo. Foi subprefei-to da região do Grande Méier, Administrador Regional dos bairros do Andaraí, Grajaú, Maracanã e Vila Isabel. Reeleito para o segundo mandato.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PMDB

Rosa Fernandes

Vereadora em sétimo mandato consecutivo na Câ-mara Municipal do Rio de Janeiro. Nascida na Zona Norte do Rio de Janeiro, no bairro de Irajá, região onde reside até hoje, Rosa tem graduação em psicologia.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PMDB

Thiago K. Ribeiro

Advogado, pós-graduado em Gestão de Negócios e fundador do Movimento Rio+Verde, pre-sidiu a Comissão Permanente de Meio Ambiente e foi vice-presi-dente da Comissão de Educação e Cultura.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PMDB

Veronica Costa

Foi presidente da Comissão Permanente de Prevenção às Drogas. Eleita quatro vezes vereadora do Rio de Janeiro.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PMDB

Willian Coelho

Formado em Direito e em-presário. Segundo mandato para Câmara.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PSOL

David Miranda

Jornalista e redator. Eleito para o primeiro mandato.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PSOL

Leonel Brizola Neto

Membro dos diretórios mu-nicipal, regional e nacional do PDT. Reeleito para o terceiro mandato de vereador. Foi vice--presidente da Casa.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PSOL

Marielle Franco

Socióloga com mestrado em Administração Pública. Conquistou o primeiro mandato.

Nova legislatura por partidos:


RIO

DE J

ANEI

RO








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PSOL

Paulo Pinheiro

Médico pediatra. Reeleito para exercer o quarto mandato.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PSOL

Renato Cinco

Formado em Sociologia e militante nos movimentos so-ciais brasileiros. Reeleito para o segundo mandato na Câmara Municipal.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PSOL

Tarcisio Motta

Eleito vereador pela pri-meira vez, tem ensino supe-rior completo e é professor de Ensino Médio.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

DEM

Alexandre Isquierdo

Administrador, pós-gradu-ado em gestão pública. Con-quistou seu segundo mandato na Câmara Municipal








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

DEM

Carlo Caiado

Administrador de empre-sas com especialização em políticas públicas. Foi admi-nistrador regional do recreio. Reeleito para o quarto manda-to consecutivo.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

DEM

Cesar Maia

Economista. Foi prefeito da cidade do Rio de Janeiro por doze anos, secretário esta-dual de Fazenda, exerceu dois mandatos de deputado federal e eleito para o segundo man-dato na Câmara Municipal.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

DEM

Prof. Célio Luparelli

Formado em História Natural, Medicina e Direito, foi secretário Municipal de Meio Ambiente no Município do Rio de Janeiro. Eleito para o terceiro mandato.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PT

Luciana Novaes

Assistente social, primeiro mandato como vereadora, atua como defensora dos direitos das pessoas com deficiência.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PT

Reimont

Professor, teólogo, filósofo e administrador. Reeleito para o terceiro mandato.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PSDB

Alexandre Arraes

Médico, bacharel em Direito e pós-graduado em Administração Pública. Eleito pela primeira vez.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PSDB

Felipe Michel

Ex-jogador profissional de futsal e futebol. Coordenou pro-jetos de mobilidade urbana nas duas secretarias em que passou. Vereador pela primeira vez.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PSDB

Professor Adalmir

Graduado em Ciências da Computação e Matemática, é em-preendedor no ramo de Constru-ção Civil. Eleito para o 1º mandato.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PSC

Carlos Bolsonaro

Formado em Ciências Aero-náuticas. Elegeu-se pela primei-ravez aos 17 anos de idade, em 2000, sendo o mais jovem verea-dor na história do Brasil. Reeleito para o quinto mandato.

48 Janeiro de 2017 • Nº 66 • Revista TCMRJ

RIO

DE J

ANEI

RO








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PSC

Cláudio Castro

Advogado. Eleito para o pri-meiro mandato de vereador.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PSC

Otoni de Paula

Primeiro mandato de vereador.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PRB

Inaldo Silva

Pastor evangélico, conquistou o primeiro mandato.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PRB

João Mendes de Jesus

Formado em Economia.Eleito deputado federal para

a legislatura entre 2003 e 2007. Reeleito para o terceiro mandato na Câmara Municipal.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PRB

Tânia Bastos

Pedagoga. Foi a responsável pelo desarquivamento do proje-to que instalou a Comissão Per-manente de Defesa das Mulheres da Câmara Municipal do Rio de Janeiro e presidente da mesma. Reeleita para o terceiro mandato.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PTB

Marcelo Arar

Foi presidente da Comissão Especial do Combate ao Pre-conceito. Conquista o terceiro mandato de vereador.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PRB

Professor Rogério Rocal

Professor de Matemática, habilitado em Física — pós-gra-duado em Ensino, eleito para o segundo mandato.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PRB

Zico

Comerciante. Conquista o segundo mandato na Câmara Municipal, Foi vice-presidente da Comissão Permanente de Esportes e Lazer.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

Solidariedade

Dr. Jorge Manaia

Médico cirurgião-geral do Hospital Municipal Souza Aguiar de 1992 até 1997. Foi presiden-te da Comissão de Prevenção às Drogas e do Conselho de Ética da Câmara dos Vereadores. Reeleito para o terceiro mandato.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PRB

Dr. Sergio Alves

Médico. Eleito para o pri-meiro mandato.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PMN

Dr. Gilberto

Médico. Foi presidente da Comissão Permanente de Abastecimento, Indústria, Co-mércio e Agricultura. Con-quistou seu terceiro mandato.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PMN

Jair da Mendes Gomes

Empresário. Eleito para Câ-mara pela primeira vez.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PSD

Eliseu Kessler

Arquiteto e urbanista, pós--graduado em Administração Pública e Políticas e Estratégias nas Relações Internacionais. Eleito para o segundo mandato.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PSD

Jones Moura

Servidor público municipal. Primeiro mandato.

RIO

DE J

ANEI

RO









AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PDT

Fernando William

Presidente da Comissão de Educação, Cultura, Turismo, e Proteção ao Meio Ambiente da Câmara. Exerce o quarto mandato.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PDT

Renato Moura

Empresário. Foi presi-dente da Comissão Perma-nente de Administração e Assuntos Ligados ao Servi-dor Público. Reeleito para o quarto mandato.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

Novo

Leandro Lyra

Engenheiro eletricista for-mado pelo IME, mestre em Finanças e doutorando em Economia Matemática, am-bos pelo IMPA. Exerce o pri-meiro mandato.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PTN

Luiz Carlos Ramos Filho

Administrador Regional de Campo Grande, secretá-rio especial da Secretaria Es-pecial de Promoção e Defesa dos Animais. Conquistou o 1º mandato na Câmara.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PP

Marcelino D'Almeida

Foi subprefeito de Bangu. Em 2000 elegeu-se vereador, sendo reeleito. Foi secretário municipal de Governo. Vai exercer o seu quarto mandato.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PP

Vera Lins

Advogada. Foi presidente da Comissão Permanente Municipal da Defesa do Consumidor. Reeleita para exercer o terceiro mandato.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PEN

Val Ceasa

Engenheiro Eletricista for-mado pelo IME, mestre em Finanças e doutorando em Economia Matemática, am-bos pelo IMPA. Exerce o pri-meiro mandato.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PROS

Paulo Messina

Matemático, professor, foi presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara Municipal. Reeleito para exercer o terceiro mandato.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PHS

Zico Bacana

Policial militar. Conquista seu primeiro mandato na Câmara Municipal.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PT do B

Italo Ciba

Aposentado. Conquistou o 1º mandato.








AlexandreArraes

Anexo405

38142389/2391/2054

AlexandreIsquierdo

Anexo803

38142406/2200/2220 [email protected]



CarlosBolsonaro

Anexo905



38142331/2735/2485/2492/2592/2484/2476

[email protected]

ChiquinhoBrazão

Anexo706

38142136/2139/2010 [email protected]


38142498/2585/2237/2475/2043


3814




38142039/2475/2498/2237 [email protected]


38142246 / 2944 / 2418 [email protected]


38142140/2143/2144/2563 [email protected]


38142328/2434/2490/2773


38142102/2103/2105 /2050 [email protected]


38142069/2749/2901/2903/2905/ [email protected]

FernandoWilliam

Anexo1005

38142011/2531/2543


38142607/2609/2178

Italo CibaAnexo1004

38142158/2159 e 2270

Jair da MendesGomes

Anexo404

38142231/2232/2456/2457


Anexo306

38142009/2057/2061/2333 [email protected]

Jones MouraAnexo804

38142163 a 2165



Junior daLucinha

Anexo901

38142451/2455/2500/2669 [email protected]


38142088/2089/2091

Leonel BrizolaNeto

Anexo806

38142125/2180/2412 [email protected]


3814


Anexo504

38142005 a 2007 / 2387

Marcelino DAlmeida

Anexo602


MarcelloSiciliano

Anexo401

38142073/2179/2722


38142030/2045/2046 [email protected]


38142032 a 2034


38142225


38142094/2095/2070 [email protected]


38142393/2068/2920/2463 [email protected]


Anexo906


ProfessorAdalmir

Anexo1006

38142086/2087/2170/2365


Anexo402

38142127/2128/2131 [email protected]


Anexo403


ReimontAnexo302





38142401/2461/2446/2449 [email protected]






38142003/2051/2323/2374/2467/2976

Thiago K.Ribeiro

Anexo1001

38142381/2383/2384 [email protected]

Val CeasaAnexo305

3814

Vera LinsAnexo606

38142187/2587/2579/2433 [email protected]


38142076/2078/2580 [email protected]



ZicoAnexo805


Zico BacanaAnexo703

38142017 a 2020

PT do B

Marcello Siciliano

Empresário. Eleito para o primeiro mandato.


RIO

DE J

ANEI

RO Bate-Papo Carioca Com.... Abel Gomes

– Eu vou contar um pouqui-nho da minha vida. Na realidade, nunca planejei absolutamente nada. Nasci em Portugal, e vim de lá para o Brasil com 10 anos de idade, como todos os portu-gueses que vieram na década de 50, 60 até a década de 70, tentar a vida além-mar.

Éramos pessoas extremamente simples. Meu pai veio ser motorista de lotação. Sendo uma pessoa com pouco nível escolar, papai tinha na cabeça que, já que não tinha conseguido estudar quando jovem em Portugal, o sonho da vida dele era que os filhos todos estudassem e tivessem suas próprias empresas.

Eu tinha 11 e meus irmãos 8, 7 e 5 anos de idade e éramos proibidos de brincar; só podíamos estudar ou tocar música – nós formávamos um conjunto musical familiar. Percorríamos as casas luso-brasileiras que existem aqui no Rio de Janeiro – a do Minho, a dos Poveiros e a Casa de Viseu.

Então, nosso mundo era esse circuito da colônia portuguesa: nós ensaiávamos ou estudávamos; brincar, só escondido.

É claro que mesada não existia na cabeça de um pai que não admitia nem que um filho brincasse. Então, de vez em quando, eu pegava dinheiro dele, com autorização da minha mãe, para poder comprar cerol, linha de pipa, a minha pipa, e escondia tudo.

Até que chegou o momento que eu não queria mais ‘roubar’ dinheiro do meu pai para poder ter minhas coisas. Pedi, então, dinheiro à minha mãe e comprei o caderno de Classificados para procurar emprego.

Meu primeiro trabalho foi como auxiliar de escritório de contabilidade. Eu tinha 15 anos e meio, trabalhava quatro horas por dia e meu primeiro patrão era também português e se chamava Joaquim.

Começo na cenografia

Com mais ou menos 40 dias de trabalho, percebi que quem sabia bater a máquina (datilografar) ganhava um pouco mais.

Me matriculei, então, no curso de datilografia na rua do Catete, perto do Largo do Machado, e, para minha surpresa, no mesmo andar do curso, tinha uma sala pe-quena onde pessoas pintavam coi-sas de teatro. Assim, toda vez que eu saía do curso, ficava encostado naquela porta, por no mínimo uma hora, olhando aquela gente toda pintando. Eu sempre gostei muito de desenhar e pintar.

Até que tomei coragem e pedi ao dono daquela oficina de desenhos – o austríaco Otto – que me deixasse trabalhar lá como faxineiro, de graça, mas, em troca, que eu pudesse participar das atividades dos cursos. Tanto insisti que Otto acabou concordando. Aquele foi um dos

Diretor-geral artístico da cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, Abel Gomes contabiliza 30 anos na área de criação e direção de grandes espetáculos. Têm seu toque as oito últimas edições do Réveillon de Copa-cabana, os especiais de Roberto Carlos, os projetos ceno-gráficos da visita do Papa João Paulo II ao Brasil, a Árvore de Natal da Lagoa, entre tantos outros projetos marcan-tes realizados na Cidade. Tão impressionante como suas realizações é a história de sua vida, que ele conta nesta entrevista exclusiva à Revista do TCMRJ. Confira:


RIO

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ANEI

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dias mais felizes da minha vida. Eu tenho seis homens de ouro na minha vida profissional e pessoal. O Sr. Otto foi o meu primeiro!

Teatro

No segundo mês fazendo faxi-na e lavando pincéis, comecei a experimentar as tintas e fazer al-guns trabalhos. E, ali, fui crescen-do profissionalmente, até que um dia o Sr. Otto, como gostava mui-to das minhas pinturas, me ofere-ceu 30% na sociedade da oficina. A partir dali, ganhei força, energia e percebi que aquele era o mundo que eu queria para mim.

Eu trabalhava também para a gravadora Philips, fazia bicos às quartas-feiras, desenhando capas de discos. Desenhei capas de discos do Roberto Carlos, do Wilson Simonal, do Tim Maia. Nisso, na Philips, conheci alguns artistas, como Miele e Bôscoli. Fiz shows da Elis Regina, no antigo Canecão, do qual participei da inauguração.

Televisão

Quando o Miele assumiu o programa da TV Globo chamado Topo Gigio – inicialmente apresentado por Agildo Ribeiro –, pediu que eu ampliasse as capas de discos desenhadas por mim e formasse grandes painéis, para colocar como pano de fundo no programa. Foi assim que conheci o Kanela, que gostou dos meus painéis e me convidou para trabalhar com ele lá na Globo. Depois de algum tempo e insistentes pedidos do Kanela, aceitei o convite e, mais uma vez, a vida foi me levando e eu, honestamente, fui me deixando levar. Trabalhei como pintor de artes que, naquela época, chamava-se cenógrafo de salão. E além de pintar cenários para teatro, eu desenhava nas fachadas dos cinemas, que era comum antigamente.

Trabalhei, naquela época, com o Mário Monteiro, grande profis-sional, chefe da cenografia na área

de novelas e também de shows da Globo. Até que o Boni (diretor da TV Globo) resolveu dividir as áreas e trouxe, da Argentina, o profissional Federico Padilla para assumir o lado de shows e o Mário Monteiro ficou com a parte de novelas. Eu mal enten-dia o que o Padilla falava, mas me apaixonei pelo estilo de dese-nho dele, estilo solto, leve, muito gostoso. E fui trabalhar com ele como assistente de cenografia, mas, rapidamente, ele me colo-cou como cenógrafo. Ali fiquei por16 anos e fiz belos programas como Globo de Ouro, Fantástico, aberturas do Fantástico, Chico City, Faustão, A Grande Família — a primeira versão de A Grande Família foi na década de setenta; enfim, fiz uma série de progra-mas muito importantes na linha de shows da TV Globo.

Eu me dediquei tanto à TV Globo que comecei a abandonar meus outros trabalhos fora da televisão.

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RIO

DE J

ANEI

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P&G Cenografia e SRCOM

Mesmo trabalhando na televi-são, montei uma microempresa na área de cenografia. Com esta microempresa crescendo, che-gou o momento de tomar a difícil decisão de sair da TV Globo. Na verdade, são duas empresas: uma se chama P&G Cenografia, que é a essência da cenografia; e a outra, uma empresa de eventos, que se chama SRCOM, no caso, SR é de Sheila Rosa, minha esposa. O P&G é de Padilla e Gomes. O Padilla nunca foi meu sócio, mas, como foi um inspirador na minha vida profissional e pessoal, resolvi fa-zer uma homenagem e coloquei a inicial do nome dele –P na minha empresa. O G é de Abel Gomes.

Hoje, com certeza, muito do jeito que tenho de criar minhas cenografias está calcado nos temperos do Padilla e do Mauro

Monteiro. São duas figuras em quem eu me inspirei. Obviamente me inspirei em outros talentos e grandes profissionais que tive o privilégio de conviver, não só na área de cenografia como também nas áreas de direção, de figurinos, e de iluminação. E desses personagens nacionais e internacionais é que resultou no Abel Gomes de hoje.

Família/ Inspiração

No início da década de 70, fui designado pelo Boni para fazer o primeiro altar na Catedral do Rio. Fui levado, então, ao jornal O Globo e apresentado ao produtor Ivan Lopes de Almeida (que é um outro homem de ouro na minha vida) e seu chefe, Péricles de Barros, gerente-geral de promoções do Jornal, para me explicarem o que deveria ser feito em relação ao altar. E

foi, neste período, que conheci Sheila, que trabalhava com o Ivan. Nos apaixonamos; quando fomos morar juntos, o filho dela (Flávio Machado) tinha dois anos e pouco. Hoje ele me trata como pai e trabalha comigo.

O Péricles é outro homem de ouro na minha vida. Ele foi mais importante para mim do que meu próprio pai. Foi uma pessoa que me ensinou muita coisa linda da vida, assim como também o Armando Nogueira, que tive o privilégio de conviver por mais de 20 anos.

Trabalhos

O Roberto Marinho, dono do jornal O Globo e da TV Globo, criou, há 44 anos, o Projeto Aquarius. Tenho a honra e o privilégio de dizer que sou a única pessoa viva que fez cenários em todas as edições deste Projeto. Fiz

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mais de 320 concertos do Projeto Aquarius. Fiz a Ópera Aída na Quinta da Boa Vista!

Em 1980, planejei, duran-te cinco meses, o placo onde o cantor Frank Sinatra se apresen-tou no Maracanã.

Tive o privilégio de ter fei-to as duas vindas do Papa João Paulo II ao Rio de Janeiro, em junho de 1980, e em 1997. E agora, em 2013, montei o palco, em Copacabana, onde o Papa Francisco rezou a missa.

Criamos (eu e minha empre-sa), com a apresentação ceno-gráfica que montamos, toda a pretensão do Rio de Janeiro de trazer os Jogos Pan-Americanos de 2007. Foi na Cidade do México, e vencemos da cidade de San Antonio, no Texas.

Fui o criador, ao longo des-ses últimos 20 anos, da nossa Árvore de Natal da Lagoa, que é o maior símbolo de Natal, acho que da América do Sul. Todo ano eu ia para a Lagoa ouvir co-mentários e opiniões das pesso-as para tirar ideias e fazer me-lhorias para a próxima árvore. Mas, infelizmente, este ano não vamos ter aquela “menina” ina-lando amor, flutuando para dar alegria a milhões de cariocas e turistas. E a minha profissão é isto: levar alegria para alguém.

Sou o responsável também pelo Ano Novo de Copacabana: dirijo o espetáculo da queima de fogos, promovo os shows, contrato artis-tas e cuido de todos os cenários.

E, por fim, conquistamos, para o Rio de Janeiro, os Jogos Olímpicos. Foi no dia 2 de outubro de 2009, em Copenhague.

Abertura dos Jogos Olímpicos

É óbvio que a responsabilidade da abertura não foi só minha; ninguém faz nada sozinho na vida. Inicialmente, convi-dei o Fernando Meirelles, a Daniela Thomas e o Andrucha Waddington para trabalharem comigo como diretores artísticos da cerimônia. Nos preparamos para este momento desde 2011, quando começamos o processo de concorrência, realizado pelo Comitê Organizador dos Jogos. Nos juntamos, então, à holding italiana FilmmasterGroup, que já tinha experiência em even-tos desta natureza, como a ce-rimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de Turim. O nosso time foi se estruturando ao longo dos anos, agregando os melhores profissionais do mer-cado nesse projeto. Esse time se tornou uma família com mais de 500 pessoas na área de comando e em torno de 10 mil pessoas na área geral entre artistas, voluntá-rios, bailarinos, pessoal das ofi-cinas. Dessas 10 mil, tinha gente de 20 diferentes nacionalidades, então, nós aprendemos muito com eles e eles, com a gente.

A cerimônia de abertura da Olimpíada foi a primeira e única oportunidade em 516 anos de vida que nós brasileiros tivemos

para falar com o mundo inteiro.Não queríamos ser literal, não queríamos ser a mesmice, e não queríamos fazer marketing do País. Era hora de mostrar o Brasil de uma maneira gostosa, amorosa, emocional. E isso nós fincamos desde o início das reuniões de concepção do espetáculo. E eu acho que nós conseguimos alcançar os objetivos, mostrar nosso jeito bonito e especial de ser e passar alguns recados para o mundo. Um dos recados foi o do Santos Dumont saindo do Maracanã. Das 20 nacionalidades que trabalharam conosco, ninguém sabia quem era Santos Dumont. Hoje as pessoas sabem. Outro recado foi mostrar a todos que o Rio de Janeiro tem capacidade de trazer eventos grandes para gerar emprego, felicidade, alegria, e que o carioca tem o dom de receber pessoas com carinho, um sorriso e um abraço.

Cidade do Rio de Janeiro

Sou um pouco suspeito para falar. Antes de mais nada, agradeço a Deus por ter vindo parar nesta Cidade aqui. Eu era um menino de 10 anos; vinha do interior de Portugal, de uma cidadezinha minúscula, que nunca tinha visto o mar. Amo esta Cidade demais. Agora mesmo estou preparando um projeto de uma casa noturna para o Porto Maravilha. Vou apresentá-lo semana que vem para um grande grupo que comprou, vai construir um hotel, shopping etc.. Vou sempre me dedicar, com todas as forças que eu tiver, ao Rio de Janeiro, que, para mim, é tudo.

“Eu tenho uma história de amor tão linda com esta Cidade que quando me perguntam qual a minha nacionalidade digo que sou carioca”

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Vale a pena ler de novoOpinião

Lágrimas cubanas

Não derramo lágrimas por ditadores. Poupo-as para suas vítimas.Quando co-mecei a atuar no Movimento da Esquerda Democrática da UFRJ em 1979, Fidel Castro já estava superado e encantava ape-

nas a turma do MR-8 e alguns grupos menores. O então chamado ‘modelo maoísta albanês‘ tinha mais adeptos, assim como o eurocomunismo de Berlinguer.

Assim, é com curiosidade que observo a idolatria tardia que alguns jovens brasileiros devotam ao ex-ditador cubano, que já estava no poder quando seus avós nasceram. O paradoxal é que esses revolucionários digitais que enviam condolências pelas redes sociais não terão suas mensagens lidas em Cuba, pois lá a internet é censurada e não pode ser acessada de residências ou celulares.

Assusto-me com a pobreza dos argumentos dos defensores de Fidel. Partido único, censura a artistas, repressão a homossexuais, tudo é justificado em nome dos amanhãs que cantam e pela relativização do ‘contexto histórico‘. É a mesma relativização dos adeptos da cleptocracia de resultados, que tolera a corrupção sistêmica, desde que praticada com nobres intenções, como a de financiar candidaturas e movimentos ditos sociais e populares.

Não concordo e não aceito. Para mim, ditador bom é ditador derrubado. Corruptos e torturadores do bem são corruptos e torturadores presos. Ponto.

Não compreendo porque músicas de rock e livros de poesia foram banidos por décadas por ameaçarem a pureza cultural da ilha caribenha. Não consigo atinar como a opção sexual de qualquer indivíduo pode colocar em risco a marcha pelo comunismo. Não entendo como milhares de fuzilamentos sumários no paredão, sem defesa ou julgamento, contribuíram para um mundo melhor.

Nesse ponto, vem atese das conquistas sociais da revolução, exaltando índices de educação e saúde. Ora, ficaria surpreso se um grupo aboletado no poder he-reditariamente há 57 anos, com controle absoluto do Congresso,Judiciário e imprensa, não tivesse nada a apresentar. Até Saddam Hussein e Stroessner tinham estatísticas favoráveis para mostrar, principalmente

porque não sofriam críticas de auditorias indepen-dentes. Bem ao lado de Cuba, Costa Rica é um exem-plo de ótimos resultados em educação e saúde, sem sacrifício da democracia.

A última defesa é o inimigo externo, no caso, o imperialismo ianque. Sinceramente, não conheço nenhum exemplo histórico de ditadura que, ao entrar em crise econômica, não tenha colocado a culpa no inimigo externo e/ou nos traidores da pátria. Stálin, Mao, Mussolini,Idi Amin etc., todos usaram essa carta.

Sem dúvida, os Estados Unidos são poderosos militarmente e ferozes na defesa de seus interesses econômicos. Contudo, não são invencíveis, como se viu no Vietnã, e nem inflexíveis, como demonstrado diversas vezes na presidência de Obama, especialmente nas negociações sobre o clima. Devem ser tratados com pragmatismo, como fazem os asiáticos, e não com retórica. O boicote foi cruel, mas erra quem subestima habilidades diplomáticas em benefício de maratonas discursivas.

Nunca confiei em quem vai a comícios vestindo fardas, boinas ou outros adereços e alegorias militares, bem como em quem usa e abusa de batinas, bíblias e crucifixos como argumentos político-eleitorais. A democracia é laica e civil, pluralista e tolerante, o que sempre atraiu o ódio de seus inimigos, desde o Irã de Khomeini ao Chile de Pinochet e à Coreia do Norte.

Assim, a exemplo de Hemingway, não pergunte por quem dobram os sinos, eles dobram por Cuba, um belo país, com um povo moreno tão parecido conosco. Não choro pelo ditador que se foi, mas pelas gerações que se perderam, pelos artistas censurados, jornalistas perseguidos, dissidentes encarcerados e famílias divididas. Choro pelos talentos que não puderam servir ao seu país, como professores, juízes ou diplomatas, porque os cargos públicos eram exclusivos dos burocratas partidários. Choro pela beleza e pelo amor desperdiçados. Choro pelas lágrimas que tantos cubanos até hoje não têm liberdade para chorar. E desejo-lhes boa sorte.

Luiz Henrique Lima*

*Auditor Substituto de Conselheiro do TCE-MTGraduado em Ciências Econômicas, Especialização em Finanças Corporativas, Mestrado e Doutorado em Planejamento Ambiental,

Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia.

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Com o calor batendo recorde, a sensação térmica deste verão ultrapassou limites. Mesmo assim, a Cidade exubera toda sua beleza, com as cores do céu, do sol e do mar vibrando aos olhos dos seus moradores e visitantes. A equipe da Revista do TCMRJ foi a campo para captar alguns felizes – e quentes – cliques.

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em pautaColar do Mérito

Ministro Victor Nunes Leal


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A comenda Colar do Mérito Ministro Victor Nunes Leal foi institu-ída pelo Tribunal de Contas do Município

do Rio de Janeiro, em 2004, com o objetivo de homenagear personalida-des que tenham conferido relevância e expressão ao sistema de controle externo, contribuindo para o fortale-cimento das instituições fundamen-tais ao regime republicano.

Ao escolher o nome do ministro Victor Nunes Leal para designar a comenda, o Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro pres-ta, todos os anos, um tributo a um dos mais importantes e reverencia-dos juristas brasileiros, veemente defensor dos valores republicanos e do Estado Democrático de Direito.

Em 2016, o Corpo Deliberativo do TCMRJ escolheu para serem agraciados Bruno Dantas, ministro do Tribunal de Contas da União; Fernando Bueno Guimarães, ex- -conselheiro do TCMRJ; Leonardo Espíndola, secretário de estado da Casa Civil do Governo do Estado do Rio de Janeiro; Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho, presidente do

Tribunal de Justiça do Estado do RJ; Marco Aurélio Bellizze Oliveira, ministro do Superior Tribunal de Justiça; Marfan Martins Vieira, procurador-geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro; e Otto Alencar, senador da República pelo estado da Bahia. A solenidade de outorga aconteceu no Palácio da Cidade, no dia 08 de novembro.

A mesa da sessão solene de con-decoração (foto acima) foi composta pelo conselheiro Thiers Montebello, presidente do TCMRJ; pelo pre-feito Eduardo Paes; pelo conse-lheiro Jonas Lopes de Carvalho Júnior, do TCE-RJ; pelo minis-tro Vital do Rêgo, do TCU; pela

desembargadora Maria Augusta de Figueiredo, do TJ; pelo conselheiro Francisco Neto, vice-presidente da Abracom; pelo senador Bernardo Cabral; pelo subprocurador-geral Ertulei Laureano Matos, do MPRJ; pelo defensor público-geral André Luis Castro; pelo desembargador Caetano Fonseca Castro; e pelo de-sembargador Jayme Boente.

Presidente do TCMRJ, Thiers Montebello, ao proferir discurso de abertura da cerimônia, agrade-ceu ao prefeito Eduardo Paes por ceder, pela quinta vez consecuti-va, “o espaço da cidade do Rio de Janeiro”, para proporcionar mais conforto aos homenageados e

Colar do Mérito do TCMRJ é outorgado a sete personalidades em 2016

Thiers Montebello ladeado pelo prefeito Eduardo Paes e o ministro Vital do Rêgo

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convidados. “Normalmente eu agradeço a V. Exa. a cessão do espaço, mas, hoje, o dever do ofício, o dever de convivência, e o dever de relação institucional, me levam a, também, cumpri-mentar V.Exa., em meu nome e do Tribunal, pelo trabalho que fez na prefeitura da cidade do Rio de Janeiro. Foram oito anos profícuos em que esta cidade pas-sou por uma metamorfose, uma mudança significativa em termos de qualidade. Quando se anda pelo Rio de Janeiro hoje, em lu-gares até hostis politicamente, a referência é sempre elogiosa ao prefeito Eduardo Paes. A sensa-ção que tenho é de que a cidade reconhece o vigor e a pujança do seu trabalho, da nova realidade do Rio de Janeiro”, elogiou. Quanto ao agraciados, Thiers falou do “respeito, admiração e orgulho de tê-los aqui homenageados pelo TCM. Deixo também meu abraço fraterno e pessoal a todos os ilus-tres presentes”.

O senador Otto Alencar fez discurso de agradecimento em nome dos agraciados e ressaltou a importância dos tribunais de contas de todo o País. “Vou guardar com muita honra esta comenda e espero corresponder a expectativa de todos lutando, no Senado Federal, pelas causas que acho importantes no Brasil. É um momento conturbado da vida nacional, de desemprego,

inflação, incertezas, dificuldades dentro do Congresso Nacional, com ações que têm sido vistas pela população, sobretudo no que tange a desvio de recursos, malversação dos recursos públicos através da elite dirigente das partes política e administrativa. Tem que se conter a gastança, exclamou”.

Otto Alencar lembrou ainda de sua defesa para salvar o rio São Francisco. “Se o governo federal, os governos estaduais e municipais não tomarem providências para conter a ação do homem na destruição do meio ambiente, sobretudo dos mananciais produtores de água, as gerações futuras terão grandes dificuldades. Luto muito pela revitalização dos rios, em especial, do rio São Francisco, rio de integração nacional. Me sinto um brasileiro

dentro do Senado Federal se empenhando para que as coisas possam se modificar e o povo possa viver dias melhores”, finalizou.

Antes de encerrar a solenidade, Thiers Montebello, “quebrando o protocolo”, passou a palavra ao prefeito Eduardo Paes. “Parabenizo os ilustres homenageados e aproveito a oportunidade para falar da enorme honra em poder administrar esta cidade ao longo destes oito anos. Um dos maiores orgulhos que tenho como prefeito foi de ter inovado muito na gestão. E eu divido este orgulho com o TCMRJ, que o tempo todo buscou agir coativamente, me alertando, chamando a atenção, fiscalizando, cobrando, mas, principalmente, mostrando o caminho para que encontrássemos as soluções para os problemas”, agradeceu.

Prefeito Eduardo Paes fez um balanço de sua gestão

Os condecorados de 2016, com o presidente Thiers Montebello


Compareceram ao evento autoridades, amigos e familiares








Ministro Bruno Dantas

Por ter se tornado, como ministro do Tribunal de Contas da União, uma das vozes mais afinadas com a natureza e a finalidade do controle externo, qual seja, a legalidade e a eficiência da atividade administrativa. Aprovado em concurso aos 25 anos para o cargo de consultor legislativo do Senado, desenvolveu uma das carreiras jurídicas públicas mais promissoras, respaldada por sólida formação acadêmica e intelectual e por seu talento e êxito pessoais.

OS AGRACIADOS

Fernando Bueno Guimarães

Por sua decisiva participação na construção da história do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro. Fundador e primeiro presidente do TCMRJ, trabalhou muito para que a sociedade identificasse os órgãos de controle como seus aliados no cumprimento da função social de defender os interesses da coletividade, como guardiões dos princípios fundamentais da correta administração dos bens e valores públicos.


Leonardo Espíndola

Por representar, patrocinar e promover a melhoria dos padrões de desempenho profissional da classe dos procuradores do estado do Rio de Janeiro. Foi chefe da assessoria jurídica da Secretaria de Estado de Energia, Indústria Naval e Petróleo; subprocurador- -geral do estado do Rio de Janeiro; e, em 2014, assumiu o cargo de secretário de estado da Casa Civil do Governo do Rio de Janeiro. Estabeleceu com o TCMRJ uma relação interinstitucional intensa e respeitosa, emprestando sua experiência na procuradoria, seus conhecimentos do direito administrativo e sua atuação e vivência na administração pública..

Luiz Fernando Ribeiro

Por ser um representante do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, órgão que mantém estreitos laços de relacionamento institucional com o Tribunal de Contas do Município. Sua dedicação à magistratura e sua natural habilidade para enfrentar e superar dificuldades o levaram a ser escolhido para presidir a Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro. Em seguida, foi eleito presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros e, recentemente, presidente do Tribunal de Justiça do estado do Rio de Janeiro, para o biênio 2015/2016.

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Marco Aurélio Bellizze Oliveira

Por ser um dos mais proeminentes magistrados brasileiros, digníssimo representante do estado do Rio de Janeiro no Superior Tribunal de Justiça. Como juiz do Rio – na época, o mais novo magistrado do Estado –, exerceu suas atribuições em diversas comarcas do interior e da capital, nas varas de execuções penais, da infância e juventude, criminais, cíveis, da fazenda pública e na justiça eleitoral, sedimentando o caminho que o levaria à promoção, pelo critério de merecimento, ao cargo de desembargador, em 2004, aos 40 anos. Em 2011, Marco Aurélio Bellizze foi nomeado para o Superior Tribunal de Justiça.


Marfan Martins Vieira

Por manter relações permanentes e respeitosas com o TCMRJ, trabalhando em conjunto – há 30 anos no Ministério Público estadual – para combater a ilegalidade e os desvios na gestão pública, sendo ambos instrumentos a serviço da cidadania. Participou ativamente da elaboração do perfil institucional do Ministério Público durante a Assembleia Nacional Constituinte, de 1987 a 1988. Com a contribuição fundamental de Marfan Martins Vieira, o Ministério Público firmou-se como órgão independente e autônomo, com a finalidade de defender a ordem jurídica, o regime democrático e os interesses sociais e individuais indisponíveis, dotado de princípios e garantias para assegurar o cumprimento de suas atribuições.

Otto Alencar

Por sua proximidade com o sistema de controle externo, como ex-conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia, onde prestou valiosa colaboração, com sua inteligência, descortino e larga experiência nos poderes legislativo e executivo, sem jamais transigir com interesses e colorações político- - partidárias no ato de julgar. Exerceu três mandatos consecutivos de deputado estadual; presidiu a Assembleia baiana; foi eleito duas vezes (1988 e 2010) vice-governador da Bahia; e, em 2014, elegeu-se senador. Hoje, no Senado da República, dedica seu mandato a lutar pelos interesses do estado da Bahia, pelas causas regionais mais prementes, como a defesa do meio ambiente e do rio São Francisco, por sua importância econômica, cultural e social.


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Thiers Montebello é reeleito presidente do TCMRJ

Foi reeleito para ocupar a presidência do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro, durante o biênio 2017-2018, o conselheiro Thiers Vianna Montebello. Para atuar como vice-presidente e corregedor, receberam a maioria dos votos, respectivamente, os conselheiros Nestor Rocha e Ivan Moreira. A votação aconteceu no final da tarde do dia 29 de setembro de 2016, no plenário do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro - TCMRJ.

Foto: Conselheiros Ivan Moreira, Thiers Montebello e Nestor Rocha

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Ao final da cerimônia, conselheiros-substitutos e procuradores em possados posaram junto aos conselheiros e procuradores do TCMRJ

TCMRJ empossa conselheiros-substitutos e novos procuradores em Sessão Solene

O presidente Thiers Montebello e de-mais conselheiros que compõem o Corpo Deliberativo

do Tribunal de Contas do Muni-cípio do Rio de Janeiro – TCMRJ empossaram, no dia 10/11/2016, os conselheiros-substitutos e os no-vos procuradores da Procuradoria Especial, em Sessão Solene reali-zada na Sala das Sessões Ministro Luciano Brandão Alves de Souza. Compuseram a mesa de posse o conselheiro Thiers Montebello, presidente do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro - TCMRJ; Marcos Bemquerer Costa, ministro-substituto do TCU e pre-sidente da Associação Nacional dos Ministros e Conselheiros-Substitu-

tos dos Tribunais de Contas - Au-dicon; Diogo Roberto Ringenberg, procurador do Ministério Públi-co de Contas de Santa Catarina e presidente da Associação Nacional do Ministério Público de Contas - AMPCON; Carlos Henrique Amo-rin Costa, procurador-geral da Procuradoria Especial do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro - TCMRJ; e Elizabete Maria de Souza, secretária das Sessões.

A abertura da cerimônia coube ao presidente Thiers Montebello e a saudação aos novos servidores, ao conselheiro Antonio Carlos Flores de Moraes. Ambos falaram da im-portância deste momento para o TCM ao empossar, pela primeira vez, conselheiros-substitutos.

Os conselheiros-substitutos em-possados foram Felipe Galvão Puc-cioni (orador do grupo), Dicler Forestieri Ferreira, e Igor dos Reis Fernandes; e os procuradores da Procuradoria Especial, Jorge Maf-fra Ottoni (orador do grupo), Ju-liana Amaral Cognac, e Samuel Ricardo Silva Gomes.

Estiveram presentes à ceri-mônia o subprocurador-geral da Procuradoria Especial do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro - TCMRJ, José Ricardo Parreira de Castro, e os procura-dores Edilza da Silva Camargo, Antonio Augusto Teixeira Neto e Francisco Domingues, aposentado, além de servidores do Tribunal e convidados dos empossados.

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Novo procurador do TCMRJ toma posse

Pierre Oliveira Batista tomou posse, no dia 21 de novembro, no cargo de procurador da Procuradoria Especial

do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro. Com a posse do novo procurador, completa-se o quadro da Procuradoria Especial.

Pierre foi empossado pelo presidente do TCMRJ, Thiers Montebello, na presença do procurador-chefe, Carlos Henrique Amorim Costa; do secretário-geral da presidência, Sérgio Aranha; e do secretário-geral de Administração, Heleno Chaves Monteiro.

Carlos Henrique Amorim Costa, Thiers Montebello, Pierre Oliveira Batista, Sérgio Aranha, e Heleno Chaves Monteiro, durante a posse

TCMRJ empossa conselheiros-substitutos

OEm Sessão Ordiná-ria do dia 20 de outubro de 2016, tomou posse como conselheiro-subs-

tituto do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro - TCMRJ o primeiro colocado no concurso público, Felipe Galvão Puccioni. Posteriormente, em Sessão Ordinária realizada no dia 25 de outubro de 2016, foram em-possados, no mesmo cargo, o se-gundo colocado, Dicler Forestieri Ferreira, e o primeiro colocado da vaga de cota (sexto na classificação geral), Igor dos Reis Fernandes.

Felipe Galvão Puccioni já era servidor da Corte no cargo de au-ditor de controle externo e exercia a função de substituto da secre-tária das Sessões. É bacharel em Matemática Pura pela UFRJ, pós-graduado em Políticas Públicas pelo Instituto de Economia da

Novos conselheiros-substitutos do TCMRJ: Dicler Forestieri Ferreira, Igor dos Reis Fernandes e Felipe Galvão Puccioni

UFRJ e mestre em Administração Pública pela FGV.

Dicler Forestieri Ferreira era auditor fiscal de Tributos Municipais de São Paulo. Possui bacharelado em Ciências Navais e pós-graduação em Auditoria Fiscal Tributária pela Universidade Gama Filho.

Igor dos Reis Fernandes era

auditor de controle externo do TCU. Possui curso superior de Tecnologia da Construção Civil pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", sendo bacharel em Direito pela Universidade Estácio de Sá e especialista em Processo e Direito do Trabalho pela Faculdade Damásio de Jesus.

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Realizada a prova discursiva do concurso para técnico de controle externo

No domingo, dia 11 de dezembro de 2016, foi realizada a segunda e última etapa de provas do concurso para técnico de controle externo, do TCMRJ, no Colégio Estadual

Júlia Kubitschek. A comissão organizadora esteve presente e acompanhou a abertura dos portões e a chegada dos candidatos, bem como a abertura do lacre de todos os malotes que continham as provas. A comissão organizadora acompanhou, também, o fechamento dos portões no local de prova, conforme horário estabelecido no edital. Do total de 413 candidatos aprovados para a segunda fase do concurso, vinte e dois não compareceram ao local de prova.

Logo após a prova (4h), aconteceu a atividade de confirmação da autodeclaração dos candidatos negros e índios para fins de participação no concurso através de cotas.

O concurso público visa preencher 18 (dezoito) vagas de técnico de controle externo - nível médio e a formação de cadastro de reserva caso surjam novas vagas durante a validade do concurso, que é de dois anos, contados a partir da data da publicação do ato de homologação do resultado final, podendo, a critério da Administração, ser prorrogado por igual período.

Comissão organizadora estava presente

Entrevista com o procurador José Ricardo Parreira de Castro, presidente da comissão organizadora do concurso para técnico de controle externo do TCMRJ.1. Como está formada a comissão organi-zadora do concurso para técnico de con-trole externo?

R. A comissão organizadora é for-mada por mim (José Ricardo Par-reira de Castro), na qualidade de presidente, pelos servidores Alexan-dre Angeli Cosme, Carlos Werneck, Fernanda Phillipi e Maria Bethânia Villela, todos nomeados através de Resolução editada pelo Exmo. Sr. conselheiro presidente do TCMRJ, Thiers Vianna Montebello.

2. O concurso atendeu as expectativas dos organizadores e dos participantes?

R. O feedback, até o presente mo-mento, tem sido positivo, em que pese sempre existirem algumas re-clamações. Não há como fazer um concurso do tamanho deste (apro-ximadamente 40.000 candidatos) sem que ocorram alguns problemas, como localização dos locais de pro-va etc. Não obstante estas questões pontuais, e que foram prontamen-te solucionadas pela comissão em conjunto com o Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação - IBFC (contratado para realizar o concur-so), nossas expectativas vêm sendo plenamente atendidas.

3. Qual a importância do concurso para o Tribunal de Contas?

R. Este concurso é de enorme im-portância para o TCMRJ, afinal, a Corte estará compondo novamen-te seu quadro com servidores alta-mente capacitados, e que poderão estabelecer uma "ponte" entre as atividades-meio (administração) e a as atividades-fim da Corte (con-trole externo). Esta "ponte", esta atuação de ligação entre os setores, a ser realizada por estes servidores que estão sendo selecionados neste concurso, facilitará, por sua vez, a atuação global do TCMRJ, em-prestando a este maior eficiência e agilidade nas suas atividades.


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Encontro de avaliação da Política de Gestão por Resultados

Um grupo com representantes de todos os setores do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro - TCMRJ iniciou, no dia

19/09, a avaliação da Política de Gestão por Resultados 2015/2016 e a definição das metas para o ciclo 2016/2017.

Conselheiro Thiers em discurso de abertura do Encontro

A abertura do evento foi realizada pelo presidente Thiers Montebello. Os trabalhos foram iniciados com a apresentação, por parte dos coordenadores, das sete metas definidas para 2015/2016.


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O auditório do Tri-bunal de Contas do Município do Rio de Janeiro – TCMRJ recebeu, em 1º e 2

de setembro de 2016, o 3º Con-gresso Internacional de Direito Fi-nanceiro, que reuniu autoridades e estudiosos para debater novas diretrizes do orçamento público e da responsabilidade fiscal.

Ao longo da manhã do primeiro dia do Congresso, a plateia teve o privilégio de ouvir as palestras do ministro do TCU, Benjamin Zymler; do procurador do Ministério Público de Contas do TCU, Julio Marcelo de Oliveira; do professor de Direito Financeiro, José Marcos Domingues de Oliveira; e do catedrático de Direito Financeiro

TCMRJ sedia 3º Congresso Internacional de Direito Financeiro

da Universidade de Salamanca, José María Lago Montero. A presidente do TRT de São Paulo, Silvia Devonald, atuou como moderadora desta série de apresentações. Na parte da tarde, o moderador foi o desembargador federal do TRF4, Fernando Quadros.

Primeiro palestrante do Con-gresso, o ministro do TCU, Ben-jamin Zymler, discutiu “O equi-líbrio fiscal como fundamento do Estado Democrático de Direito”. Zymler criticou a possibilidade de assunção de despesas e dívidas no momento em que um déficit fiscal "gigantesco" é registrado no País, e afirmou: “A situação vivida hoje em dia não permite que sejam fei-tas concessões”. O ministro com-parou esta atitude a uma família

que fosse comemorar em Paris a contratação de um novo emprésti-mo para cobrir uma dívida de R$ 1 milhão. Zymler também observou que a maior crítica do TCU às con-tas de 2014 e de 2015 foi a incapa-cidade do governo em diagnosticar a receita de forma adequada: “Ao invés disto, recebemos projeções utópicas, sem balizamento técnico ou jurídico”, lamentou o ministro.

Responsável pelo parecer que levou à condenação das contas de 2014 da então presidente Dilma Rousseff, o procurador do Ministério Público de Contas do TCU, Julio Marcelo de Oliveira, disse, em palestra sobre “Os desafios do Direito Financeiro em face da crise fiscal”, que, apesar dos esforços, a Lei de Responsabilidade Fiscal não

3º Congresso Internacional de Direito Financeiro, realizado nos dias 1 e 2 de setembro, no TCMRJ. Fotos de Alexandre Freitas e Gláucio Hashimoto.


impediu a crise fiscal testemunhada atualmente no País. Na opinião de Julio Marcelo, a LRF não foi capaz de impedir a crise fiscal brasileira porque enfoca o controle do resultado primário do orçamento, e não o resultado fiscal nominal.

– Os eixos interpretativos da LRF devem ser mais firmes na direção de proteger os governos e as gerações futuras de um desequilíbrio das contas públicas. Enquanto a sociedade não conceber a disciplina fiscal como um valor, a Lei ainda será vista com antipatia – afirmou o procurador do TCU.

Outro ponto para o descontrole fiscal, segundo o procurador Julio Marcelo, é a falta de limite para o endividamento do governo federal: “Por exemplo, o Banco Central tem liberdade para aumentar o limite da dívida pública, e esta despesa não pode ser questionada. Hoje temos, como resultado, mais de 60% do PIB comprometidos com o pagamento da dívida. Será que daqui a quatro, cinco anos, conseguiremos pagar essa dívida?” – questionou.

Julio Marcelo, no entanto, acredita que a chamada Lei da Qualidade Fiscal aprimorará o gasto público, à medida que combaterá a "má disciplina fiscal". Como exemplo, o procurador citou os Restos a Pagar, "utilizados como artifício para fabricar um resultado primário irreal", e que só poderão ocorrer de forma excepcional.

O professor José Marcos Do-mingues de Oliveira, que discutiu, na sequência, o tema "Orçamento e controle judicial: pauta em evolu-ção?", afirmou que a crise financeira enseja a reflexão quanto às suas cau-sas – muitas destas causas identifi-cadas em razão do desrespeito aos postulados do Direito Financeiro. “É, porém, um tempo de reflexão e de uma tomada de consciência que

tem posto o Direito Financeiro no centro do debate jurídico e político do País”, disse.

Na parte da tarde do primeiro dia do Congresso, o professor do IDP e pesquisador do IBRE/FGV, José Ro-berto Afonso, abordou o tema “Re-fundação da LRF”. Para Afonso, "é muito importante não apenas mudar as pessoas, mas, sobretudo, aprovei-tar o momento para mudar as regras e as atitudes. Não adianta só punir quem errou. É preciso descobrir o que levou ao erro. A deterioração fiscal que aconteceu de 2014 para cá, 90% ou mais, é explicada pela União, não por estados e municípios. A maioria dos estados que hoje está em situação pré-falimentar, por exem-plo, no ano passado, cortou suas des-pesas primárias abaixo da inflação".

Na sequência de debates, o juiz da 14ª Vara do Trabalho da Seção Judiciária do Estado de São Paulo, Francisco Pedro Jucá, dis-correu sobre "Orçamento público, responsabilidade fiscal e direitos fundamentais". No entendimento do magistrado, “os últimos aconte-cimentos nos deram um presente

fundamental, pois começaram a despertar a nossa consciência. Em bom português: ou mantenho um ambiente no qual são possíveis os direitos fundamentais concreti-zados ou não tenho nada. É uma questão de escolha de prioridades; o que fazer primeiro com os recur-sos disponíveis”, ponderou Jucá.

O juiz federal e presidente da Ajuferjes, Wilson Witzel, deu prosseguimento ao Congresso, com a palestra "Gestão da dí-vida ativa e responsabilidade fiscal". Segundo Witzel, "deso-nerar os atos cartorários é ad-ministrar melhor a dívida ati-va, com a implementação das técnicas de cobrança mais efi-cazes, utilizando a mediação, a negociação e a descentralização da cobrança em contraposição a ideias que há muito vêm sen-do defendidas, como o redire-cionamento das execuções fis-cais para juizados especiais".

Em palestra sobre "Direito Financeiro e direitos fundamentais na perspectiva constitucional", o desembargador federal do TRF2 e professor da Uerj, Marcus Abraham,

Procurador do Ministério Público de Contas do TCU, Julio Marcelo de Oliveira

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destacou sua preocupação com os efeitos que podem resultar da eventual aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 241, em tra-mitação na Câmara dos Deputados. Marcus Abraham manifestou apre-ensão com a possibilidade de que a alteração na Constituição provoque cortes de verbas destinadas a pro-gramas sociais, que já vêm sendo afetados por conta da crise política e econômica pela qual passa o Brasil: "Entendo que o momento recomen-de algumas medidas, mas não se pode conceber que os percentuais mínimos para áreas tão sensíveis se tornem percentuais máximos, sem discriminação", resumiu.

Em seguida, o desembargador federal do TRF2, André Fontes, palestrou sobre a "Formação do déficit público e responsabilidade fiscal". Fontes traçou, inicialmente, a história do pensamento que norteou a aplicação dos recursos públicos no País, relacionando-a com os episódios de crise política e financeira ocorridos ao longo dos anos. André Fontes ressaltou que, em diferentes épocas, os conflitos acabavam sempre tendo, como pano de fundo, ora o prejuízo para a infraestrutura causada por subfinanciamento público, ora o déficit nas contas gerado por excesso de gastos – ou mau uso do orçamento. "A discussão sobre esse assunto inevitavelmente tange controvérsias ideológicas", afirmou o desembargador.

No segundo dia de Congresso, o programa de palestras foi aberto com o tema “Orçamento público e jurisdição constitucional”, conduzido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux. O ministro explicou que a atuação do Poder Judiciário deve ser minimalista e deferente ao Parlamento nas questões

orçamentárias, mas desvios de finalidade e o não cumprimento das regras levaram o STF a mudar sua jurisprudência e consolidar sua postura “consequencialista”.

– A Lei Orçamentária é um ato político, mas é Lei, e apre-senta ritualidades que podem perpassar pelo controle de constitucionalidade. A submis-são das normas orçamentárias ao controle abstrato de cons-titucionalidade é necessária, porque é através do orçamento que o Estado garante os direitos fundamentais, lembrou Fux.

“Aspectos controvertidos do orçamento público e da respon-sabilidade fiscal” foi o tema apre-sentado por Luis Felipe Salomão,

Em prosseguimento, o juiz do TJSP e professor de Direito Financeiro da USP, José Maurício Conti, apresentou a palestra “Planejamento e responsabilida-de fiscal”. Conti ressaltou que o planejamento, embora normati-zado, ainda não é eficaz. “A LRF, logo nos seus primeiros artigos, foi muito clara em afirmar que a responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planeja-da e transparente para prevenir riscos, corrigir desvios e manter o equilíbrio das contas públicas. Porém, no Brasil, não há nenhu-ma lei de planejamento de cará-ter nacional amplo. Esta é uma falha muito grave e significativa, porque quem está na adminis-tração pública sabe como hoje, dada a dimensão da máquina, é impossível uma gestão eficiente dos recursos públicos sem plane-jamento”, observou Conti.

Ao discutir “O Direito Financeiro na recente jurispru-dência do STF”, o juiz federal e professor da UFRJ, Marcus Lívio Gomes, citou o Recurso Extraordinário 705423, tema 653 da Repercussão Geral do Supremo Tribunal Federal - STF, que trata da desoneração de tributos fede-rais e seus reflexos nos Fundos de Participação dos Municípios. “A matéria é bastante atual”, afir-mou Marcus Lívio, “e especial pela mensagem que foi dada pelo STF em relação à postura que a União deve ter para reparar o im-pacto causado aos Fundos”.

Em análise da matéria, o Tribunal de Contas da União - TCU concluiu que não existe estudo técnico sobre a eficiência econômica dos incentivos fiscais. Segundo Marcus Lívio, o TCU apontou o assunto como

"Há vários fatores contribuindo para os desmandos e desvios na administração pública brasileira"ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ). No ponto de vista do ministro, o Poder Judiciário sempre teve uma participação muito intensa na questão do con-trole orçamentário. “Em relação aos processos em tramitação no Judiciário, seja como autor ou réu, temos quase 80% do total li-tigantes do poder público, soma-das as esferas federal, estaduais e municipais. Isso nos dá uma ideia do peso e do tamanho que tem o poder público, as questões orça-mentárias, no Judiciário. Se 50% das demandas dizem respeito à cobrança, evidentemente falta algo na questão orçamentária”, declarou, passando a apresentar precedentes no STJ que envolvem o orçamento público.

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"falha" da legislação federal. “Isto demonstra que toda a nossa política fiscal e tributária é feita de forma não linear, ou seja, não obedece a parâmetros ou padrões”, ponderou Marcus.

Na sequência, o desembargador federal Leandro Paulsen analisou o Decreto-Lei nº 201/1967, que tra-ta dos “Crimes funcionais de res-ponsabilidade dos prefeitos”, tema de sua palestra. Leandro explicou que são cada vez mais recorrentes as ações penais contra prefeitos no âmbito da justiça federal.

“Achei pertinente fazer uma exposição do Decreto-Lei 201/67. São 23 condutas tipificadas no artigo 1º deste Decreto- -Lei que pretendem proteger o bem-jurídico. Na análise destes dispositivos, identificamos, por exemplo, os incisos I, II e X como protegendo, sobretudo, o patrimônio público. Já os incisos VI, VII e XV dizem mais diretamente respeito à questão da transparência que deve haver na gestão da coisa pública. Temos, ainda, um conjunto de dispositivos que tocam a questão de responsabilidade fiscal e que atraem, para estas infrações, também consequências de caráter penal”.

Leandro Paulsen destacou isoladamente o inciso XIV do

Decreto-Lei nº 201/1967, que “impõe respeito às leis e às decisões judiciais”. Segundo o desembargador, “temos tido uma experiência muito intensa no tribunal porque percebemos que por exemplo, fatores relacionados à incompetência na gestão, à falta de impessoalidade, e, também, fatores ligados ao elemento cultural, no sentido de não levarem a sério, como deveriam, as leis que regem a aplicação dos recursos públicos”.

Para explicar “O controle material de validade das nor-mas orçamentárias”, o procura-dor da República e professor de Direito Financeiro da Uerj, Luis Cesar Queiroz, dividiu o tema em duas partes. Na primeira, o procurador se referiu ao con-trole de constitucionalidade das denominadas leis orçamentárias. “Num primeiro momento, o STF entendeu que estas leis não pos-suíam características suficientes para que pudessem ser aprecia-das no que tange à constitucio-nalidade. Mas, em 2003, houve uma virada no entendimento da Suprema Corte, que passou a ad-mitir a possibilidade de exami-nar a constitucionalidade dessas leis”, esclareceu Queiroz.

Na segunda parte do painel, o procurador propôs um possível controle de validade, levando em

consideração, exclusivamente, as leis orçamentárias (LRF, PPA, LDO e a Lei Orçamentária Anual) e não a Constituição brasileira.

As presenças internacio-nais se deram por meio do pai-nel “El Principio de Estabilidad Presupuestaria: Reflexiones Desde La Unión Europea”, apre-sentado por José María Lago Montero, catedrático de Direito Financeiro da Universidade de Salamanca (Espanha); e do tam-bém espanhol Juan Fernando Durán, professor titular de Direito Constitucional de Valladolid, que apresentou o tema “La articulaci-ón horizontal y vertical de la res-ponsabilidad fiscal en los supues-tos de relaciones multinivel”.

Os moderadores na par-te da manhã deste segundo dia de Congresso foram Marcus Abraham e Marcus Lívio Gomes; e, na parte da tarde, o juiz fede-ral e vice-presidente da Ajufe, Eduardo André Fernandes.

O 3º Congresso Internacional de Direito Financeiro foi realiza-do numa parceria entre o TCMRJ e a Associação dos Juízes Federais do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Ajuferjes) e o Núcleo de estudos em Finanças Públicas Tributação e Desenvolvimento da Universi-dade do Estado do Rio de Janeiro (Nefit/Uerj).


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O conselheiro Luiz An-tonio Guaraná repre-sentou o Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro –

TCMRJ e a Associação Brasileira dos Tribunais de Contas dos Mu-nicípios – Abracom na abertura da primeira edição do Fórum Nacional de Processualística, no dia 20/09.

O evento, realizado no audi-tório do Tribunal de Contas do

Tocantins, foi promovido pelo Instituto Rui Barbosa - IRB, por meio do Comitê de Processualística, Súmula e Jurisprudência, em par-ceria com o TCE/TO.

O presidente da Associação Nacional dos Tribunais de Contas do Brasil - Atricon, conselheiro Valdecir Pascoal, afirmou que o evento foi um momento rico e parabenizou os responsáveis. "É bom ver que os

tribunais de contas estão trilhando um mesmo caminho".

O presidente do Instituto Rui Barbosa - IRB e do Tribunal de Contas de Minas Gerais - TCE/MG, conselheiro Sebastião Helvecio Ramos de Castro, depois de compor a mesa de honra, abriu a série de palestras do I Fórum de Processualística com a temática "Macrotendências do controle externo: os tribunais de contas no século XXI".

Conselheiro Luiz Antonio Guaraná representa o TCMRJ e a Abracom em encontro no TCE/TO


Presidente do TCMRJparticipa do Coninter em Manaus

O presidente do Tri-bunal de Contas do Município do Rio de Janeiro – TCMRJ, Thiers Montebello,

participou da 13ª edição do Co-ninter Norte-Nordeste, realizado no dia 7 de outubro, em Manaus. Também representando o Tribu-nal esteve o conselheiro Antonio Carlos Flores de Moraes, coorde-nador científico da Jam Jurídica, que organiza o evento. Entre os participantes, ainda, diversos con-selheiros de tribunais de contas do País, que foram recepcionados pelo presidente do TCE do Ama-zonas, Ari Moutinho.

A palestra de abertura foi proferida pelo presidente da Atricon, Valdecir Paschoal. Entre os palestrantes o ministro Benjamin Zymler, do TCU, falou sobre os "Acordos de Leniência", e o juiz federal do Amazonas, Mário André Cavalcante, que abordou a "Jurisprudência do STF e STJ em temas de interesse dos tribunais de contas", além de especialistas em Direito, como Daniela Libório e Edimir Netto de Araújo, que falaram, respectivamente, do "Programa de parcerias de investimentos e suas implicações jurídicas" e da "Nova lei das estatais: implicações no tocante às licitações e contratos".

O Coninter foi realizado em parceria com o IRB, a Atricon, a Escola de Contas Públicas do Amazonas, o Tribunal de Justiça do Amazonas e o TCE-AM.

Presidente do TCMRJ, Thiers Montebello se reúne com outros conselheiros e presidentes de diversos tribunais de contas do Brasil

A palestra de abertura foi proferida pelo presidente da Atricon, Valdecir Paschoal.

O ministro do TCU, Benjamin Zymler, falou sobre acordos de leniência no segundo dia do Coninter Norte-Nordeste, em Manaus.

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O presidente do Tribunal de Contas do Múnicipio do Rio de Janeiro - TCMRJ, Thiers Montebello, assinou acordo de cooperação e troca de conhecimentos com o presidente do Tribunal de Contas do Múnicipio do Pará -TCM-PA, Cezar Colares, no dia 23 de novembro, durante o V Encontro Nacional dos Tribunais de Contas, realizado em Cuiabá, Mato Grosso.

Acordo em Cuiabá

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Presidentes dos TCM's assinam acordo


TCs têm novos presidentes

Foram empossados, em janeiro deste ano, os novos presidentes dos Tribunais de Contas dos Municípios do Pará e do Estado de Alagoas

TCE-AL: Conselheira Rosa Maria Ribeiro

de Albuquerque Pela primeira vez, duas mulhe-

res comandarão o TCE de Alagoas. Em sessão solene, realizada no dia 12 de janeiro, foram empossadas as novas presidente, conselheira Rosa Maria Ribeiro de Albuquerque, e vice-presidente, Maria Cleide Costa Beserra, para cumprirem o mandato de dois anos (2017-2018). Ambas foram eleitas em ses-são especial, no dia 15 de dezem-bro. Foram empossados, também, o corregedor-geral, Fernando Ribeiro Toledo, e o ouvidor, Anselmo Roberto de Almeida Brito. O conselheiro Otávio Lessa assumiu a direção-geral da Escola de Contas Públicas.

Presidente Rosa Maria Albuquerque, ao lado de sua vice, Maria Cleide Beserra

TCM-PA: Conselheiro Daniel Lavareda

O conselheiro Daniel Lavareda tomou posse como novo presidente do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Pará (TCM-PA), em 17 de janeiro. Na mesma ocasião, a conselheira Mara Lúcia foi empossada como vice-presidente e o conselheiro José Carlos Araújo, corregedor. A nova diretoria foi eleita para o biênio 2017/2018. Daniel Lavareda agradeceu a confiança de seus pares e disse que espera contar com o apoio de todos os setores do Tribunal e órgãos parceiros, para que a nova gestão possa realizar um bom trabalho, elevando ainda mais o nome do TCM-PA.Da esquerda para a direita, conselheiros Lavareda, Mara Lúcia e José Carlos

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Universitários visitam o Tribunal de Contas

Universitários, professores e os expositores ao final das palestras

Estudantes de diversas turmas do curso de Direito da Universidade Estácio de Sá, acompanhados do professor Ulisses Simas, visitaram, no dia 27/09, o Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro -TCMRJ.

O grupo assistiu a duas palestras: a primeira explicando o funcionamento e as atribuições do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro - TCMRJ, feita pelo assessor da SGCE, Carlos

Werneck; e a segunda, sobre o Programa de Visitas às Escolas, pelo inspetor-geral da 3ª IGE, Marcus Vinícius Pinto da Silva. Os estudantes estiveram, ainda, no plenário do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro - TCMRJ, onde, saudados pelo presidente Thiers Montebello, assistiram parte da sessão.


"Cidade constitucional: Rio de Janeiro, primeira capital da República"

O Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro - TCMRJ recebeu, na tarde do dia

01/12, os alunos de Administração Pública da UFRRJ, os professores da rede estadual de ensino, bem como professores do município de Resende, para a cerimônia de encerramento das atividades do projeto “Cidade constitucional: Rio de Janeiro, primeira capital da República - edição de 2016”.

Os convidados foram saudados pelo presidente Thiers Montebello e assistiram a apresentações dos servidores Marcos Mayo, Erica Suguiura, Ketza Cardoso Leite da Silva e Marcus Vinícius Pinto da Silva, apoiadores dos programas de controle social do TCMRJ. Em seguida, todos visitaram o plenário e assistiram parte da Sessão Ordinária do dia.

Ao final das apresentações, o secretário-geral de controle externo, Marco Antônio Scovino, encerrou o evento.

O objetivo do projeto foi apre-sentar as instituições republica-nas pedagogicamente, que esti-mulam o exercício da cidadania e do controle social da gestão de políticas públicas por meio de programas, projetos, atividades e ações, alinhadas segundo um ciclo

de gestão. A viagem de estudos, os cenários lúdicos, a informa-ção prévia e na fonte, a vivência e compreensão dos ritos, formas e procedimentos institucionais dos entes e das entidades dos três poderes da República são observa-dos e descritos em atividades do

projeto “Rio de Janeiro, a primeira capital da República”.

Todo esse trabalho é fruto de ações do Grupo de Educação Fiscal-Gefe, do qual fazem parte a Sefaz, a RFB-RJ, a Esaf, a CGU, a PGFN, a Seeduc, o TCE-RJ e o TCMRJ.

Presidente Thiers Montebello, Marcos Mayo, e Erica Suguiura, durante saudação aos presentes

Encerramento do evento do projeto Cidade Constitucional: Rio de Janeiro

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Presidente do TCM-BA recebe homenagem do TCU

Inauguração da nova sede da Secretaria de Controle Externo do TCU em Salvador

O presidente do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, conselheiro Francisco de Souza Andrade Netto, foi homenageado com a medalha comemorativa dos 125 anos de existência do Tribunal de Contas da União – TCU.

O ministro do TCU, Aroldo Cedraz, ressaltou, na oportunidade, a liderança do conselheiro Francisco Andrade Netto na luta das entidades representativas dos tribunais de

contas do Brasil pelo fortalecimento das instituições responsáveis pelo controle externo das contas públicas.

Conselheiro Francisco de Souza Andrade Netto (à direita) recebe medalha do ministro-substituto Wendel de Oliveira

Já o presidente do TCM-BA destacou o empenho do ministro Aroldo Cedraz em modernizar o TCU, investindo, sobretudo, na área de tecnologia da informação, para tornar mais ágeis e eficientes as auditorias que examinam os resultados da aplicação de recursos públicos.

A honraria foi entregue pelo ministro-substituto Wendel de Oliveira, na cerimônia que marcou a inauguração da nova sede da Secretaria de Controle Externo do TCU em Salvador.

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Curso de Elaboração de Ementas e Resumos Jurisprudenciais

29 de agosto, 5 e 12 de setembro e 17 de outubro

Ministrador: professor Guilherme Barbosa Netto

Curso de Auditoria Governamental

15 e 16 de setembroMinistrador: Ismar Barbosa Cruz.

Curso de Direito Previdenciário

6, 8 e 26 de setembroMinistrador: professor Fábio Zambetti Ibrahim.

Curso de Licitações e Contratações Públicas

29 e 30 de setembroMinistrador: desembargador Cláudio Brandão de Oliveira

Curso de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, com foco na convergência às normas

internacionais de contabilidade emitidas pela IFAC (International

Federation of Accountants).

03 a 05 /10/2016Ministradores: Paulo Henrique Feijó da Silva e Fernando Carlos Cardoso Almeida

Curso sobre FINCON

03, 17 e 31 de outubro Ministradores: professores Aline F. da Silva Teixeira e José Augusto V. Campos, servidores da Controladoria Geral do Município do Rio de Janeiro (CGM)

Curso de Direito do Trabalho

24, 25 e 26 de outubroMinistrador: João Damasceno

Borges de Miranda

Aperfeiçoando os servidores

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VisitasSet/ 2016

Dia 08

Da esquerda para a direita, José Renato Torres Nascimento, assessor de Segurança Institucional do TCMRJ; Júlio B. Vilarinho, delegado federal; José Paulo Pires, delegado de Polícia do Estado do RJ e diretor da Faepol; Thiers Montebello; João Ricardo Moderno, presidente da Academia Brasileira de Filosofia; Luiz Carlos Cruz, presidente da Associação dos Delegados Federais do RJ, e Lorenzo Martins Pompílio da Hora, delegado federal

Dia 12

Maria Bethania Villela, co-ordenadora do CAT/TCMRJ; Thiers Montebello, e Clarisse Soares Leite de Andrade, da FGV/Ebape

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Dia 22

Desembargador Benedicto Ultra Abicair

Dia 26

Desembargador Cláudio de Mello Tavares

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Out/ 2016

Dia 26

Thiers Montebello; conselheiro corregedor Luis Daniel Lavareda Reis Junior, e os técnicos Mário Augusto Medina, e Helder, do TCM-PA; Marcus Vinicius Pinto da Silva, inspetor-geral da 3ª IGE; Sergio Aranha, secretário-geral da Presidência, e Marco Antonio Scovino, secretário-geral de Controle Externo

Dia 18

Deputado estadual Átila Nunes e o vereador Átila A. Nunes.

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Nov/ 2016

Dia 04

Marília Carvalho e Beatriz Carvalho, auditoras do TCE/MG, com Sergio Tadeu Sampaio Lopes, secretário-chefe do gabinete da presidência do TCMRJ

Dez/ 2016

Dia 05

Thiers Montebello e Augusto Nardes, ministro do Tribunal de Contas da União

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ASPECTOS JURÍDICOS DO TRANSPORTE AQUAVIÁRIO DE PASSAGEIROS

OA presente obra, coordenada por André Saddy e Ro-drigo da Fonseca Chauvet, é fruto

do primeiro trabalho realizado pelo Grupo de Estudos de Direito Administrativo (GDA), vinculado à Universidade Federal Fluminen-se, formado por advogados, pro-fessores, acadêmicos, servidores públicos, estudantes e demais in-teressados na temática, que extraiu – a partir da análise aprofundada do setor de transportes, com foco no transporte aquaviário de passa-geiros no estado do Rio de Janeiro – o conteúdo minucioso e de alta qualidade do livro.

Estão presentes os estudos de Ana Paula de Almeida (Advogada. Bacharel em Direito pela Universi-dade Federal Fluminense); Bruna Cavalcanti Drubi Burger (Mestre em Direito Econômico e Desenvol-vimento Processual pela Universi-dade Candido Mendes. Assistente de ensino e pesquisadora da Fun-dação Getúlio Vargas – FGV. Pro-fessora. Advogada); Flavio Luiz de A. Lôbo (Advogado, pós-graduado em Direito Administrativo Eco-nômico pela Puc-Rio); Guilherme Mello Graça (Mestre em Relações Internacionais pela Universidade

do Estado do Rio de Janeiro. Asses-sor do Tribunal de Contas do Esta-do do Rio de Janeiro. Advogado); Guilherme Villela Pignataro (Pós-graduado em Direito Administrati-vo e Empresarial pela Universidade Candido Mendes. Advogado esta-tal); Jesús Alberto Vargas Hernán-dez (Advogado pela Universidad de las Américas Puebla); Marcus Vinícius Câncio Macedo (Pós-gra-duado em Direito Administrativo Econômico pela PUC-Rio. Asses-sor do Tribunal de Contas do Esta-do do Rio de Janeiro); Marina Fer-nandes Cunha Jorge (Advogada. Bacharel em Direito pela Universi-dade Federal Fluminense); Mirian Arias Villares (Mestranda em Di-reito e Políticas Públicas pela Uni-versidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – Unirio. Advogada); Sergio Foster Perdigão (Mestrando em Direito Constitucional. Asses-sor do Ministério Público do Esta-do do Rio de Janeiro); Vitor Costa Rodrigues (Advogado. Bacharel em Direito pela Universidade Fe-deral Fluminense) e, inclusive, dos coordenadores, André Saddy (cujo currículo extenso se conclui no pós-doutorado pelo Centre for So-cio-Legal Studies da Faculty os Law da Universityof Oxford), e Rodrigo da Fonseca Chauvet (Mestre em

Direito pela Universidade Candido Mendes. Sócio de Trigueiro Fontes Advogados).

O tema é de relevantíssima abor-dagem, uma vez que pode ser tido como resposta para problemas crí-ticos enfrentados pelas grandes ci-dades – trânsito e poluição – uma vez que muitos estudiosos apontam o transporte aquaviário como solu-ção logística e ambiental, principal-mente, quando particularizamos o tema no âmbito do estado do Rio de Janeiro, que detém um dos sistemas hidroviários brasileiro de maior po-tencial, diante da oferta de serviço público de barcas que trafegam na Baía de Guanabara interligando sua região metropolitana.

O livro é uma coletânea de 10 artigos com enfoque no tema principal – Aspectos Jurídicos do Transporte Aquaviário de Passageiros – em que os autores transitam pelas especificidades da tese, sem descuidar dos aspectos gerais do Direito Administrativo, tais como: serviço público e as espé-cies de delegação, poder de polícia, consentimentos estatais – licenças e autorizações, equilíbrio econô-mico-finaceiro dos contratos, entre outros; o que torna a obra acessível, também, àqueles que estão inician-do no estudo do Direito.

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É que se vê já no primeiro tex-to intitulado “Serviço público de transporte aquaviário de passa-geiros: uma análise focada no âm-bito do estado do Rio de Janeiro”, de autoria de André Saddy – cujo brilhantismo acadêmico já foi apresentado – que não descuida do exame primitivo acerca do ser-viço público, imprescindível para definir a natureza da atividade de transporte aquaviário de passa-geiros. A partir daí, o autor traz as diferentes correntes que cuidam da legitimidade para a instituição dos serviços públicos, a classifi-cação quanto à titularidade, tra-zendo um quarto elemento (legi-timidade) complementar aos três elementos clássicos abordados pela doutrina nacional (elementos subjetivo, formal e objetivo) so-bre o conceito de serviço público, para, enfim, chegar ao transporte aquaviário de passageiros.

Em seu segundo capítulo – “Eficiência competitiva no trans-porte aquaviário de passageiros”, Victor Costa Rodrigues traz uma abordagem do serviço sob o en-foque – como já se antevê de seu próprio título, da eficiência ge-rada pela competitividade “pelo serviço público”, “no serviço pú-blico” e “entre serviços públicos”. O autor tece minúcias de como cada uma dessas três situações pode ser aplicada ao transporte aquaviário de passageiros no es-tado do Rio de Janeiro e o que se deve considerar para incremen-tar sua competitividade e, conse-quentemente, sua eficiência.

A sequência é dada por Rodrigo da Fonseca Chauvet, que foca seu estudo na exposição do conceito

de serviço público e na avaliação de cada um dos títulos habilitantes, delimitando os cenários nos quais poderão ser aplicados. O autor dis-corre pelas opções de outorga do serviço público titularizado pelo Estado, escolhidas conforme as características de cada serviço a ser transferido ao particular, tais como: concessão e permissão (no caso de serviços privativos presta-dos sob o regime público) ou auto-rizações vinculadas (na hipótese de serviço público privativo prestador em regime privado).

E, nesse curso, segue a obra, de vanguarda ímpar, considerando, em especial, a escassez de biblio-grafia acerca do tema, que vem amparar, com sólidos pilares, o ce-nário jurídico do transporte aqua-viário de passageiros.

Tatiana Sapha KaufmanAssessora jurídica do TCMRJ

Coordenadores: André Saddy e Rodri-go da Fonseca ChauvetEditora: Lumen Juris

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Acuso recebimento de exemplar da Revista do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro, nº 65, agosto de 2016.

Agradecendo pela gentileza da re-messa, prevaleço-me do ensejo para apresentar cumprimentos a Vossa Excelência e equipe responsável pela publicação, que nesta edição tem em pauta um estudo sobre o legado da dívida pública e suas consequências para a prestação de serviços essen-ciais à sociedade, com enfoque espe-cial para a necessária transparência no que diz respeito à “conta” que está sendo deixada para as futuras gera-ções. Permita-me, ainda, destacar ar-tigo do nosso presidente do TCE/MG e do Instituto Rui Barbosa, Conse-lheiro Sebastião Helvécio, que desta-ca as diretrizes e os compromissos dos tribunais de contas enquanto instru-mentos indispensáveis à cidadania.

Conselheiro Wanderley ÁvilaTribunal de Contas do Estado de

Minas Gerais – TCE/MG

Com grande satisfação, agra-deço a gentileza do envio de mais um exemplar da distinta Revista do TCMRJ. Destaco a frequente disponibilidade de matérias en-riquecedoras e de real interesse para qualquer cidadão nessa re-vista. Aproveito para apresentar os meus cumprimentos a todos os envolvidos nesse belo trabalho.

Paulo Cesar Mendes BiasoliContra-Almirante Superintenden-te de Ensino Profissional Marítimo

Ao tempo em que o cumprimento, tenho a grata satisfação de acusar o recebimento da Revista desse Tribu-nal nº 65, de Agosto de 2016, e agra-decer a gentileza de sua remessa.

Parabenizo o Tribunal de Contas deste Município pelos temas aborda-dos na edição, como sempre oportu-nos e de grande interesse público.

Aproveito a oportunidade para apresentar protestos de estima e consideração.

Maria das Graças Cabral Viegas Paranhos

Desembargadora Presidente do TRT / 1ª Região

A Biblioteca Daniel Aarão Reis acusa e agradece o envio da Revis-ta do Tribunal de Contas do Mu-nicípio do Rio de Janeiro, a fim de compor o acervo da Biblioteca do IAB, enriquecendo-a sobremaneira. Informa ainda que as supracitadas obras serão divulgadas pelo institu-to por 30 dias, a partir do mês sub-sequente da doação.

Aurélio Wander BastosDiretor de Biblioteca do Institu-

to dos Advogados Brasileiros – IAB

Com minhas cordiais saudações, firmo o recebimento do exemplar número 65 da Revista TCMRJ, de agosto do corrente ano, elaborada por esse egrégio Tribunal de Contas.

Agradeço a gentileza da remessa ressaltando a importância desse in-tercâmbio institucional.

Parabenizo Vossa Excelência e todos os eminentes colaboradores responsáveis pela produção e difu-são dos conhecimentos apresentados, bem como pela excelente qualidade gráfica da publicação supracitada.

Informo, igualmente, que deter-minei que a referida edição fosse en-caminhada à Biblioteca desta Casa

para fins de divulgação e conheci-mento de nosso Corpo Funcional.

Valho-me da oportunidade para renovar a Vossa Excelência as ex-pressões de minha elevada simpatia e justificada consideração.

Roberto BraguimPresidente do Tribunal de Contas

do Município de São Paulo - TCM/SP

Acusamos o recebimento da Revista “TCMRJ – O Legado da Dívida Pública. Ressaltamos que essa importante obra enriquece-rá o acervo bibliográfico desta Fundação.

Agradecemos a gentil doação e reiteramos nossos votos de estima e consideração.

Dilza Ramos BastosChefe do Serviço de Biblioteca da

Fundação Casa de Rui Barbosa

Acuso o recebimento de exemplar da Revista do TCMRJ - “ O Legado da Dívida Pública” - e agradeço pela gentileza do seu envio, externando meus parabéns pela qualidade ím-par da obra e pelo conteúdo de altís-simo interesse para toda a sociedade, jurídica ou não.

Senador Ronaldo Caiado

Cumpre-me agradecer a V. Exª o envio da Revista nº 65 que, como de costume, contém artigos de muito interesse.

Aceite, Senhor Presidente, os meus melhores cumprimentos.

Juiz Conselheiro Mira CrespoTribunal de Contas de Portugal

Registro o recebimento da Revista TCMRJ, nº 65.

Agradeço a gentileza e parabenizo pela excelência do trabalho.

Conselheiro Cezar MiolaTribunal de Contas do Estado do

Rio Grande do Sul - TCE/RS

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Revista do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro

Ano XXXI, nº 66 (Jan/2017) - Rio de Janeiro: TMCRJ, 2017 -

1. Administração Pública - Controle - Periódicos - Rio de Janeiro (RJ)

CDU 35.078.3(815.3)(05)

Conselheiros:Presidente - Thiers Vianna MontebelloVice-Presidente -Nestor Guimarães Martins da RochaCorregedor-Geral - Ivan MoreiraConselheiro - Antonio Carlos Flores de MoraesConselheiro - José de Moraes Correia NetoConselheiro - Luiz Antonio Guaraná

Conselheiros-Substitutos:Felipe Galvão Puccioni, Dicler Forestieri Ferreira e Igor dos Reis Fernandes

Procurador-Chefe Carlos Henrique Amorim Costa

Procuradores:Antonio Augusto Teixeira Neto, Edilza da Silva Camargo, José Ricardo Parreira de Castro, Jorge Maffra Ottoni, Juliana Amaral Cognac, Samuel Ricardo Gomes e Pierre Oliveira Batista

Secretaria-Geral de Administração Heleno Chaves Monteiro

Departamento Geral de Finanças José Luiz Garcia de Morais Cordeiro

Departamento Geral de Pessoal Alexandre Angeli Cosme

Departamento Geral de Serviços de Apoio Sergio Sundin

Secretaria-Geral de Controle Externo Marco Antonio Scovino

1ª Inspetoria-Geral de Controle Externo: Maria Cecília A. de S. Cantinho2ª Inspetoria-Geral de Controle Externo: Simone de Souza Azevedo3ª Inspetoria-Geral de Controle Externo: Marcus Vinicius Pinto da Silva4ª Inspetoria-Geral de Controle Externo: Ricardo Duarte Levorato5ª Inspetoria-Geral de Controle Externo: Heron Alexandre Moraes Rodrigues6ª Inspetoria-Geral de Controle Externo: Marta Varela Silva7ª Inspetoria-Geral de Controle Externo:

Tribunal de Contas do Município do Rio de JaneiroAno XXXI – Nº 66 – Janeiro de 2017 - ISSN 2176-7181Rua Santa Luzia, 732/sobreloja - Centro - Rio de Janeiro - RJ CEP 20.030-042Tel: (21) 3824.3690 / (21) 3824-3655 / (21) 3824-3641Internet: www.tcm.rj.gov.br E-mail: [email protected] de exemplares desta Revista pelo telefone (21) 3824.3690

Diretoria de PublicaçõesEditora: Maria SaldanhaRedatores: Denise Cook, Luciano Clemente e Maria SaldanhaEquipe: Denise Losso, Gisela Corrêa de Araújo, Marcelo Sasse Mesquita e Rose Pereira de Oliveira Fotografia: Alexandre Freitas e Bráulio FerrazProdução de Fotografia: Andréa MacedoProjeto Gráfico/Edição de Arte: Milmar GráficaImpressão: EdigráficaTiragem: 5.500 exemplaresCapa: Marina da Glória, com Corcovado ao fundo, vistos do Aeroporto Santos Dumont. Foto: Andréa MacedoOs artigos assinados são de responsabilidade de seus autores

TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

Marcos Mayo Simões

Coordenadoria de Auditoria e Desenvolvimento Claudio Sancho Mônica

Gabinete da Presidência:

Secretário-Geral da PresidênciaSérgio Aranha

Secretário-Chefe do Gabinete da PresidênciaSérgio Tadeu Sampaio Lopes

Assessoria de AudiovisualBráulio Ferraz

Assessoria de Comunicação SocialElba Boechat

Assessoria de Informática Rodolfo Luiz Pardo dos Santos

Assessoria Jurídica Luiz Antonio de Freitas Júnior

Assessor de Segurança InstitucionalJosé Renato Torres Nascimento

Centro de Capacitação Aperfeiçoamento e TreinamentoMaria Bethania Villela

Diretoria de Publicações Maria da Graça Paes Leme Saldanha

Secretaria das Sessões Elizabete Maria de Souza

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Revista TCMRJ 3 · milhões, e na França, campeã em visitas, 84,5 milhões. A comparação mostra que há um imenso potencial a ser explorado no Brasil, país de dimensões continentais,