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Revista Vidro Impresso Ed. 33

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Estratégias para 2016 - O mundo vidreiro vai à luta contra a crise

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    Revista onlinePgina na internet facilita o acesso do leitor ao contedo editorial da Vidro Impresso

    Arte em vidroArtistas usam tcnicas de vidro a quente para simular movimento das ondas do mar

    Papo direto Marcos HoltzEspecialista em acstica, arquiteto aborda o papel do vidro para garantir isolamento adequado

    Produtos softwaresEm verses variadas, sistemas agregam funcionalidades especficas para o setor vidreiro

    FlashNotcias, curiosidades e lanamentos do setor do vidro e de sua cadeia produtiva

    Feiras e eventosRepresentantes mundiais da indstria vidreira se renem em Milo para a Vitrum 2015

    Arquitetura e vidroFachada, escadaria e cobertura transparentes marcam novo hall de entrada do Museu Van Gogh

    Empresas e negciosCorriflex aposta no inox para se diferenciar no segmento de guarda-corpos e corrimos

    Fique por dentroEmpresrios do setor compartilham suas apostas e expectativas para 2016

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    Sumrio

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    MercadoAGC reafirma estratgia de inovao e foca nos vidros de valor agregado

    Tendncias e tecnologiaPisos de vidro protagonizam propostas arrojadas e de alta complexidade tcnica

    Telefones/ndice de anunciantesOs profissionais e empresas citados nesta edio

    Vidro e designFechado com vidros jumbo, jardim interno conecta ambientes e favorece iluminao natural

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  • editorial

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    ExpedienteDireoDiogo OrtizGilmar Horacio

    EditoraIrina [email protected]

    ReportagemClaudia [email protected]

    Contedo OnlineTatiane Mouradin

    Diretora de ArteMonica Raynel

    DesignersDaniela GhidiniEmerson Almeida

    [email protected]

    Administrativo e FinanceiroKaren [email protected]

    [email protected]

    CadastroJoo Pedro

    Atendimento ao [email protected]

    Departamento comercialEduardo [email protected]

    RevisoZuleika Martins

    [email protected]

    Cursos Vidro Impresso Helder [email protected]

    Assinatura e informaes sobre a

    Revista Vidro Impresso podem

    ser obtidas atravs do site:

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    Periodicidade: bimestral

    Tiragem: 10.000 exemplares

    Circulao: nacional

    Impresso - Editora Santurio

    Publicaco bimestral

    de OC Publicidade

    www.ocpublicidade.com.br

    Que venha 2016A perversa combinao de uma recesso que ameaa se aprofundar com uma paralisante crise poltica - com direito a um imprevisvel processo de impeachment - projeta tons sombrios para a economia brasileira na virada de um ano que j foi de dificuldades para a cadeia do vidro, s voltas, a exemplo de outros setores, com alta carga tributria, aumento de custos de energia, conteno de investimentos e queda de demanda. Foi nesse quadro que, em contato com 25 lideranas do setor entre em-presas e entidades de classe a Revista Vidro Impresso identificou uma firme determinao para enfrentar a recesso de frente, com a certeza de que, como outras na histria do Pas, essa crise ser vencida. E cientes de que o caminho para isso feito de coragem, esforo e unio. imbudos desse esprito e dessa convico que executivos e donos de empresas do mundo do vidro compartilham com nossos leitores as estra-tgias e as armas com que vo para essa luta dispostos a vencer. Acom-panhe seus planos e suas recomendaes na seo Fique por dentro, a partir da pgina 64. Na seo Mercado, confira os lanamentos recentes e apostas da multi-nacional AGC para se consolidar no mercado nacional. Dois anos depois de instalar sua primeira fbrica no Pas, a fabricante de origem japonesa pretende focar em produtos complexos, com tecnologias de ponta que ofeream novos recursos de aplicao. Em entrevista a Vidro Impresso, o presidente da AGC do Brasil, David Cappellino, expe sua viso sobre a cri-se e a forma como ela tem afetado a base da cadeia vidreira. Ainda nesta edio, Vidro Impresso traz uma seleo de projetos em que os pisos de vidro protagonizam propostas ousadas, tanto em residncias como em espaos pblicos. Na decorao, o material empresta sua trans-parncia para dar vida a ambientes verticalmente integrados e com luz em profundidade. J em praas, museus e atraes tursticas, os pisos de vidro oferecem vistas sob perspectivas inusitadas, caso da Tower Bridge, em Londres, e da plataforma The Ledge, instalada a mais de 400 metros de altura, no 103o andar de um arranha-cu em Chicago. Boa Leitura!Irina Schneider - Editora

    The Ledge

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    *Diogo Ortiz publicitrio, fundador da revista Vidro Impresso e diretor do

    Grupo OC. Tem mais de 12 anos de experincia na rea comercial e passou

    por empresas de renome, como Ambev, Santander e o Grupo colombino

    Carvajal. Atua h 10 anos no setor vidreiro.

    Diogo Ortiz*

    A crise que o Brasil enfrenta, ao mesmo tempo em que preocupa os diversos setores de nossa eco-nomia, tem dado s empresas a oportunidade de se reinventar, de buscar eficincia e otimizar pro-cessos, descobrindo potenciais an-tes no explorados. E com o setor vidreiro no foi diferente. A cadeia do vidro se mostrou forte diante dos desafios e incertezas. Quem fez por onde e se superou deu os primeiros passos e entrar em 2016 com o p direito, mais forte e confiante. O medo inibe aes, o desenvolvimento da cria-tividade para criar novos produtos, diferentes enfoques e abordagens, enfim, novas solues, alm de te tirar daquela energia de otimismo.Em todos esses anos de Vidro Im-presso, fazendo a ponte entre fornecedores, vidraceiros e proje-tistas, acompanhei os desdobra-

    mentos do setor, com seus altos e baixos, e pude perceber a fora da cadeia vidreira e seu grande po-tencial. Porm, nada como quem vive o dia a dia do setor e seus de-safios e triunfos para dar um po-sicionamento em relao ao mo-mento. Por isso, nossas jornalistas conversaram com importantes nomes, que revelam sua viso so-bre crise e contam suas estratgias para o prximo ano.Essa edio nos faz refletir sobre a situao poltica e econmica que o pas enfrenta, olhar para dentro de nossos negcios, analisar pro-cessos, descobrir pontos a melho-rar e reacender o nimo e o desejo de renovao que um novo ano, com tanto a ser explorado, traz a todos. E que os anseios e entraves sejam a oportunidade de crescer e conhecer nossas potencialidades. Um excelente 2016!

    Quem fez por onde e se superou deu os primeiros passos e entrar em 2016 com o p direito, mais forte e confiante

    Explorando potencialidades

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    MAIS DEVIDRACEIROSFORMADOS

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    arte em vidro

    Como uma onda

    Casal de artistas combina tcnicas de vidro a quente para criar peas inspiradas nos

    movimentos do oceano

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    A tcnica centenria e remonta Itlia do sculo XIII. Mas suas variaes e reinven-es continuam a proliferar e se desenvol-ver mundo afora, dando origem a correntes artsticas dos mais variados estilos e lin-guagens. A arte de moldar o vidro a quen-te, por meio do sopro, e assim convert-lo em formas que mais parecem movimentos congelados no tempo, tem inspirado es-cultores por todo o globo. Entre eles esto os americanos Paul DeSomma e Marsha Blaker, internacionalmente conhecidos por sua arte em vidro e cermica.

    A dupla se uniu h cerca de 25 anos, dan-do incio a uma parceria que representou no apenas um casamento, mas tambm a unio de habilidades e paixes simila-res. Em 2001, o casal fundou seu atelier em Live Oak, na Califrnia (EUA), Esta-do que vem se mostrando importante re-duto de uma nova gerao de artistas e artesos vidreiros. No estdio, os artistas trabalham tanto individualmente como de forma colaborativa. As tcnicas que re-sultam em surpreendentes esculturas de ondas estourando no oceano resumem-se basicamente ao tradicional vidro soprado, alm de mtodos especficos para manipu-lar e moldar o vidro enquanto derretido, a uma temperatura acima dos 800 C. Me encantei pelo vidro a quente quando o vi sendo manipulado pela primeira vez, ain-da na universidade. Desde ento, me de-diquei tcnica por toda minha carreira, ministrando cursos e participando de ofi-cinas, lembra Marsha.

    ondaFO

    TOS: DIVULG

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    Me encantei pelo vidro a quente quando o vi sendo manipulado pela primeira vez, ainda na universidade. Desde ento, me dediquei tcnica por toda minha carreira, ministrando cursos e participando de oficinas

    Os vasos assumem a forma de ondas estourando no oceano

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    arte em vidro

    Ela o marido j haviam trabalhado na aclamada Pilchuck Glass Scho-ol, tradicional escola de arte vidrei-ra em Seattle. Na verdade, no fui eu que escolhi o vidro, mas o vidro que me escolheu, brinca DeSomma. Desde que pude trabalhar o vidro pela primeira vez, sabia que cada passo profissional dali em diante se-ria nessa direo. A deciso de uni-rem suas potencialidades criativas em um mesmo projeto veio depois de DeSomma ter sofrido um grave acidente de carro, que mudou em 180o o rumo de suas decises e esti-lo de vida. De alguma maneira, me dei conta de que estava na hora de ns dois fazermos o que realmen-te tnhamos vontade de fazer, diz o artista. Por que esperar por um melhor momento? Muitas vezes, as situaes mais trgicas podem trazer influncias positivas, pois, passada a

    Acima, obra assinada por Marsha Blaker explora cores inspiradas no ambiente marinho. Abaixo, o casal demonstra a tcnica em um de seus workshops

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    fase mais crtica, nos tornamos capazes de ver as coisas de forma mais ampla e profunda.Dentre as ousadas produes artsticas do casal, a que mais se destaca certamente a srie Waves, composta por ele-gantes vasos e esculturas em forma de ondas. Em proces-so criativo colaborativo, os artistas inspiram-se nos movi-mentos do mar e procuraram captar obras os belos efeitos produzidos pela arrebentao. As obras reproduzem a pulverizao da gua e o movimento das ondas quando quebram, produzindo um gradiente de cores e texturas muito particular, descreve DeSomma. As peas exibem inmeras gradaes, com azul pro-fundo circundando suas bases, enquanto pontos claros representando espuma branca, se espalham de forma crescente at o topo, cujo formato moldado a quen-te. Embora nosso trabalho seja compartilhado em pra-ticamente todas as etapas, eu fico mais concentrado em reproduzir texturas e cores do ambiente marinho da forma mais fiel possvel, enquanto Paul enfatiza em seu trabalho a clareza, a transparncia e o aspecto incolor do vidro, conta Marsha. A perfeita plasticidade do vi-dro o torna um material extremamente adequado para a concretizao de muitas ideias.

    Mais um exemplar da srie Waves: reproduo perfeita do efeito de pulverizao da gua

  • Ouvidoapurado

    O que o levou a seguir a carreira de arquiteto e a se especializar na rea de acstica? Desde criana sempre gostei de msica. Toquei viola clssica dos 12 aos 22 anos e atualmente estudo piano. Pude perceber por meio da prtica que os espaos mudavam completamente a experincia mu-sical. Ao me formar arquiteto, abri com amigos um ateli de desenho e ilustrao. Assim conheci o Davi Akkerman, renomado consultor de acstica. Ele viu um dos meus car-tazes em um caf. Desde ento te-mos uma parceria bem-sucedida h quase vinte anos.

    Como avalia a importncia do de-sempenho acstico nas edificaes?O conforto acstico, at trs anos atrs, era tratado como artigo de luxo. A entrada em vigor da NBR 15575 virou esse jogo, e hoje grande parte dos nossos proje-tos so para habitao popular. Agora existem procedimentos e critrios acsticos para avaliar o desempenho com preciso. Logo aps o trmino da obra, possvel medir e avaliar a conformidade do edifcio com um teste que leva poucas horas.

    De que forma o vidro capaz de barrar o som? Quanto maior a es-pessura da chapa, maior sua capaci-dade de atenuao?Em geral, sim. O vidro um mate-rial denso e costuma ter bom de-sempenho acstico. Mesmo vidros mais singelos, como o de 4mm, j tm um desempenho de isolamen-to Rw=29dB, superior maior parte dos caixilhos do mercado. Em geral, quanto mais espesso o vidro, melhor o desempenho acstico. Mas os vi-dros tm um ponto fraco, conhecido como frequncia crtica. Ento para utilizar vidros muitos pesados, deve--se fazer um clculo para determinar esse valor e avaliar se no causar problemas no isolamento acstico.

    Qual a configurao correta do sis-tema em que o vidro acstico deve ser instalado?J me deparei com projetos onde se utilizavam vidros laminados 20 mm com caixilharia convencional. um grande desperdcio de dinheiro. O desempenho do vidro deve acompa-nhar o do sistema de caixilhos.

    Que fatores devem ser analisados para a especificao dos vidros e sistemas acsticos ideais para cada projeto?

    O ideal realizar medies acsticas no local, de preferncia em tero de oitava, que uma medio mais precisa. O isolamento acstico de qualquer material no igual em todas as bandas de frequncia, en-to o ideal conhecer o espectro sonoro a ser isolado, que como um exame detalhado desse desem-penho. s vezes o tipo de som que se quer isolar coincide com o ponto mais fraco do vidro, e ento se tem um grande problema.

    Alm do conforto acstico, quais as mais relevantes contribuies do vi-dro para a arquitetura moderna?O vidro traz a luz do sol. Higieni-za e ilumina os espaos. Tanto no modernismo quanto na arquitetura contempornea o vidro tem contri-buies inestimveis. So bons exem-plos a Catedral de Braslia, de Nie-meyer, e o novo edifcio residencial Vitra, de Daniel Libeskind, em So Paulo. Vidros tecnolgicos permitem conciliar acstica, conforto trmico, iluminao e manuteno fcil.

    Como avalia o papel do arquite-to no processo evolutivo do vidro como material construtivo? O arquiteto o grande generalista

    papo direto Marcos Holtz

    A evoluo do vidro na construo civil tem permitido aplicaes inovadoras do material em projetos com so-fisticadas demandas tecnolgicas, especialmente no que diz respeito eficincia energtica e ao desempenho acstico. Amplamente discutida em fruns do setor, a NBR 15575, norma da ABNT que estabelece novos parme-tros de desempenho para os edifcios, evidenciou a importncia de usar bons sistemas para garantir isolamento adequado. O arquiteto Marcos Holtz um dos entusiastas desse novo padro que pouco a pouco se estabelece para as edificaes quanto sua eficincia acstica. Scio-diretor da consultoria Harmonia Acstica, na qual atua em parceria com o engenheiro Davi Akkerman h quinze anos, Holtz sempre buscou integrar solues arquite-tnicas e construtivas s necessidades de conforto acstico, um preciosismo que tem origem na apurada per-cepo auditiva desenvolvida por sua formao musical. Arquiteto com formao tcnica em edifcios e mestre em acstica pela FAU USP, Holtz foi violista por cerca de dez anos e, neste dilogo com a reportagem de Vidro Impresso, empresta um pouco da sensibilidade auditiva que trouxe de suas performances musicais do passado e compartilha sua viso sobre o papel crucial dos vidros para melhorar a qualidade acstica dos projetos.

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    : DIVULG

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  • da construo civil. o encarrega-do de juntar as dezenas de especia-lidades que temos no projeto mo-derno em um todo harmnico que funcione. Houve um tempo em que arquitetos s se preocupavam com a parte esttica. Esse profissional hoje obsoleto. O arquiteto mo-derno tem que ter conhecimentos bsicos de todas as especialidades. Esta viso panormica faz do arqui-teto o profissional mais habilitado a propor inovaes.

    De que forma projetos mais arroja-dos estimulam o avano tecnolgi-co do vidro?De ideias so feitas as inovaes. Quando Niemeyer projetou a Ca-tedral de Braslia no existia o sis-tema de caixilhos necessrio para aquela proposta. Foi necessrio in-ventar uma soluo.

    Poderia citar alguns exemplos bem sucedidos do uso do vidro acstico? Alm dos j citados, a Casa da M-sica, de Rem Koolhas e o auditrio Nicolo Paganini, de Renzo Piano, so excelentes exemplos da aplica-o do vidro em concert halls.

    O que apontam as mais recentes pesquisas no campo dos vidros e sistemas acsticos para a constru-o civil?Em sistemas acsticos, o vidro teve grande evoluo nos laminados. O PVB (polivinilbutiral) se tornou o principal vetor de desenvolvimento, corrigindo a queda de isolamento da frequncia crtica.

    Quais os momentos marcantes para o avano do vidro ao longo da histria? Entre o perodo romnico e o gtico

    houve uma importante revoluo ar-quitetnica, que permitiu abrir gran-des aberturas nas pesadas paredes de pedra. Surgiram assim as magn-ficas catedrais gticas. A Sainte Cha-pelle, em Paris, um dos exemplos mais espetaculares desse momento. A partir da houve um crescimento contnuo do uso do vidro, com obras como o palcio de Cristal de Londres, em 1851, e a Casa Farnsworth, de Mies Van der Rohe, exatamente um sculo depois. O prprio movimento moderno fortemente vinculado ao uso do vidro.

    Como avalia o papel do vidro na ar-quitetura contempornea?Vejo vidros mais tecnolgicos e co-loridos. Vidros em panos grandes, curvos e com formatos impens-veis esto presentes em todos os grandes projetos. Os pontos do bondinho de Insbruck so emble-mticos nesse aspecto.

    Quais podem ser consideradas as mais inovadoras tecnologias hoje disponveis no campo da acstica?Em minha opinio, os PVBs acsti-cos multicamada e os caixilhos de vidro estrutural.

    Quais os principais parmetros es-tabelecidos pela norma de desem-penho NBR 15575? Quanto s fachadas, existe um de-sempenho acstico mnimo a ser atendido. Esse desempenho de-pende das condies acsticas do entorno e variam de D2m,nT,w=20 a 30dB.

    De que forma os vidros podem con-tribuir para atender as exigncias da norma?Os vidros mais simples j do con-

    ta de atender a maioria dos casos da NBR 15575. Nosso maior pro-blema conseguir caixilhos que acompanhem o isolamento acsti-co do vidro.

    Acredita que as empresas do ramo de esquadrias, caixilhos e vidros es-to aptas a fornecer produtos que deem conta dessas exigncias? No tenho dvidas disso. H uma grande movimentao no setor, em busca de solues baratas e eficien-tes. Um fabricante me contou que conseguiu um ganho de 4dB no iso-lamento somente trocando o mate-rial de uma gaxeta de borracha.

    Como avalia a qualidade dos caixi-lhos empregados nas obras atuais quanto capacidade de isolamento acstico?Se o caixilho ruim, de nada adianta usar o melhor tipo de vi-dro. Houve por muito tempo no Brasil uma engenharia que s bus-cava reduo de custos. Estamos hoje pagando o preo desta ten-dncia, que reduziu sensivelmente a massa dos perfis. Mas h pelo menos seis anos essa curva se in-verteu e estamos caminhando na direo certa, especialmente devi-do aos esforos da Afeal.

    Que tipos de componentes e acessrios podem contribuir para um melhor desempenho acstico do conjunto formado por vidros e esquadrias?Gaxetas de vedao e ferragens adequadas so essenciais. Hoje o maior problema a falta de estan-queidade dos caixilhos. Em segun-do lugar, perfis mais robustos. A partir da comea a busca por vi-dros mais isolantes.

    O vidro traz a luz do sol. Higieniza e ilumina os espaos. Tanto no modernismo quanto na arquitetura contempornea o vidro tem

    contribuies inestimveis

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    produtos

    Na palma da

    moSoftwares customizados para o setor vidreiro propiciam ganhos em agilidade, eficincia e lucratividade

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    Integrar e agilizar processos, oti-mizar recursos, subsidiar estrat-gias de gesto e garantir acompa-nhamento preciso dos resultados. Esses so apenas alguns dos be-nefcios que uma boa ferramenta de gerenciamento pode agregar a uma empresa, seja ela de peque-no, mdio ou grande porte. A informatizao dos processos dei-xou de ser uma tendncia para se tornar um requisito bsico para a sobrevivncia no mercado, ava-lia Joerly Santos, diretor de ma-rketing da Corte Certo, empresa especializada em softwares para cortes de vidro. A possibilidade de ter informaes precisas na pal-ma da mo, no momento em que desejar, e com isso poder tomar decises rpidas, especialmente neste momento to vulnervel pe-lo qual est passando o Pas, o grande benefcio de um sistema de gesto informatizado, acrescen-ta Antnio Carlos Santos, gerente tcnico da SF Informtica.Segmentados de acordo com o porte e o ramo de atuao de cada empresa, os softwares disponveis no mercado procuram atender de forma customizada s mais varia-das necessidades da cadeia vidrei-ra. Mais adequados a indstrias, distribuidoras e tmperas, os gran-des sistemas de gesto (ERPs) no conseguem atender de forma satis-

    fatria a ponta da cadeia, ou seja, as vidraarias, pois, embora traba-lhem no mesmo segmento, atuam de forma completamente diversa, comenta o diretor comercial da W.Vetro, merson Diniz. De acordo com Odileno Lehmkuhl, scio-diretor da ECG Informti-ca, os softwares do ramo vidreiro podem ser divididos para atender a trs diferentes grupos: fbricas, revendas e vidraarias. Os siste-mas desenvolvidos para tmperas esto mais focados em controle de produo e cho de fbrica, alm do atendimento comercial no ata-cado, explica. J os sistemas para revendedoras buscam primordial-mente o controle de estoque e a logstica, e os voltados para vidra-arias tm maior enfoque na exe-cuo de projetos e atendimento ao cliente final.Na avaliao de Lehmkuhl a prin-cipal funo de um bom software o controle sobre as informaes. Em um mundo globalizado e ca-pitalista, o software deve permitir acesso rpido e claro s informa-es, ressalta. Em um ambiente de cho de fbrica, por exemplo, alm de repassar a cada ponto da produo o que cada um precisa fazer, o programa deve disponi-bilizar ao gestor a relao de pro-duzidos e pendentes de cada um, alertando quanto a possveis gar-

    A possibilidade de ter informaes precisas na palma da mo, no momento em que desejar, e com isso poder tomar decises rpidas, especialmente neste momento to vulnervel pelo qual est passando o Pas, o grande benefcio de um sistema de gesto informatizado

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    produtos

    galos e necessidades de remanejo de funes, alm de controlar rigidamente as quebras e perdas. J em uma vidraaria, fundamental a agilidade e o respaldo do repasse das informaes para o cliente final, de forma clara e de fcil entendimento. A diferena entre as ferramentas reside nos tipos de re-curso oferecidos. De um modo geral, os softwares ad-ministrativos se concentram em operaes bsicas para o funcionamento de uma empresa, como compras, es-toque, contas a pagar, faturamento, obrigaes fiscais etc., explica o gerente Carlos Santos. Os sistemas especficos para vidraarias, alm de manter todos os recursos dos softwares administrativos, agregam parti-cularidades do ramo vidreiro, como informaes sobre as dimenses do vidro, execuo de projetos, controle de obras e instalaes etc. Segundo Diniz, da W.Vetro, o primordial para um sof-tware direcionado ao segmento vidreiro dispor de um banco de desenhos e projetos funcional e eficiente, que possibilite s vidraarias elaborar em poucos mi-nutos o oramento para o cliente ou o pedido para a tmpera. O software deve contar com funcionalidades que deem ao gestor uma viso geral de vendas, lucros e perspectivas de novos negcios, ressalta. Em uma terceira categoria, os softwares para tmperas iro ofe-recer funcionalidades especficas, como rastreabilidade

    da matria-prima utilizada, ocorrncias no processo e expedio, entre outras. essencial que haja integra-o com as mesas de corte automticas e/ou software otimizador, e tambm com a lapidadora e furadeira automtica, se houver, para extrair o mximo de pro-dutividade do equipamento, eliminando tempo de se-tup, acrescenta o diretor. Alm de integrar os processos, evitar desperdcios e reduzir gastos, os softwares voltados para a atividade vidreira permitem acompanhamento de todas as de-mandas do setor e, em especial, das frequentes mu-danas fiscais que ocorrem no Brasil. As ferramentas se propem melhorar o controle dos recursos e infor-maes e automatizar os processos operacionais, com ganhos em agilidade, eficincia e lucratividade. Te-mos clientes que, em uma mdia de trs anos, pra-ticamente dobraram de tamanho. Claro que no o sistema que faz isso sozinho, mas ele proporciona controles que ajudam o administrador a tomar as de-cises com clareza e na hora certa, podendo acompa-nhar a empresa de onde ele estiver, diz Carlos San-tos, da SF Informtica.

    Acompanhe a seguir uma seleo de softwares de gesto e otimizao especialmente voltados para o segmento vidreiro.

    MG Net TecnologiaMG Net Genesis (verses Extended, Plus e Light)

    O software da MG Net consiste em um sistema ERP pr-prio para tmperas, distribuidoras de vidros e vidraarias. Sistema ERP completo tambm para processos de fbricas laminadoras e vidros insulados. Atende de micro a grandes empresas, com o objetivo de integrar todos os setores e processos, de vendas a notas fiscais, proporcionando in-formao confivel de toda a empresa. As funcionalidades oferecidas incluem rastreabilidade, chip, estoque em trs nveis, sugesto de compras, financeiro completo e confi-vel, DRE, mdulo atendimento e logstica, entre outras. Com uma interface simples e amigvel, foi desenvolvido para facilitar o dia a dia do usurio. A verso Extended voltada para beneficiadores, controle de processos, clculo de perdas, controle e acompanhamento da produo in-terna, projetos versteis, comercial, controle de estoque, vendas, logstica, atendimento ao cliente, rastreabilidade, controle de apontamento por chip, mdulo financeiro com-pleto, mdulo fiscal atualizado conforme as exigncias de todos os estados brasileiros. A verso Plus voltada para projetos, e a verso Light foi desenvolvida para vidraarias.

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    produtos

    Corte CertoCorte Certo (verses Mini, Standard e Plus)

    Os principais produtos da empresa so otimizadores de planos de corte. Em termos bsicos, todos funcionam da mesma forma: o usurio cadastra o seu estoque de chapas e lana o seu pedido, ou seja, a lista de peas que deseja cortar, com as respectivas medidas. O clculo gera um diagrama com indicaes precisas de como cortar cada chapa. O Corte Certo se divide em trs edies: Mini, que oferece funes bsicas para o clculo do plano de corte, que pode ser impresso ou enviado pela internet; Standard, capaz de importar dados de outros softwares, controla o estoque de chapas, organiza os retalhos gerados (sobras aproveitveis) e os inclui nos cl-culos futuros, produz etiquetas para peas cortadas e retalhos; calcula o permetro de corte e bisot; calcula os vidros em m2 aplicando arredondamentos de praxe no mercado; opo de ps-edio do plano de corte gerado eletronicamente; oramento com incluso de materiais e servios adicionais, como ferragens e mo de obra; e Plus, que agrega funes como exportar dados para ERP ou mquinas (sob consulta); controlar pedidos; pro-duzir peas extras, controlar estoque e gerar etiquetas com diversas opes de cdigos de barra, entre outras.

    Sync SoftwaresWebGlass (Verses Lite, Comrcio e Indstria)

    A Sync Softwares oferece um nico software ERP, tambm desmembra-do em trs verses para empresas do ramo vidreiro. Desenvolvidas em plataforma web, as verses juntas incorporam diferenciais como clculo de projetos interligados com execuo direta em CNCs; gesto em tem-po real da produo; gesto fiscal e contbil; gerenciamento adminis-trativo online atravs de aplicativo mobile; E-commerce e web marke-ting para maior interatividade com o cliente; gesto financeira completa e exata; otimizador de chapa de vidro; editor de projetos em padro AutoCad; e projetos padronizados com a norma da ABNT: NBR 7199. A verso Indstria voltada para empresas beneficiadoras do vidro e indstrias de qualquer porte. Por ser uma ferramenta Web, o software pode ser acessado de qualquer disposto mvel, como tablets e smar-tphones, alm da padronizao das telas, facilitando o uso do sistema. Reduo de erros, agilidade contbil e financeira, exatido de valores, reduo dos prazos de entrega e interatividade com o cliente esto en-tre os principais benefcios associados ferramenta.

    A informatizao dos processos deixou de ser uma tendncia para se tornar um requisito bsico para a sobrevivncia no mercado

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    H dez anos no mercado, o ECG um sistema online desenvolvido para atender empresas vidreiras de por-tes variados, permitindo atendimento por atacado e varejo e controle de produo. O objetivo do produto garantir organizao e praticidade, de maneira sim-ples e rpida. O software vem com centenas de proje-tos prontos para serem utilizados, tanto de decorao, quanto de temperados e de esquadrias, com a devida relao de materiais. Trabalha de forma integrada en-tre todos os mdulos, permitindo no s a elaborao rpida de um oramento, mas tambm o controle efe-tivo de produo, agilidade na gerao de projetos e folgas, controle de estoque e otimizao no corte das barras de alumnio, controle apurado das finanas da empresa, alm de gerar dezenas de relatrios e ainda emisso de boletos e controle fiscal. O grande diferen-cial do produto o fato de no ter sido adaptado de outro segmento e sim desenvolvido, desde o incio, com foco nas vidraarias. O sistema segue rigorosos padres de ergonomia, alm de telas de fcil utilizao que trazem as informaes de forma clara e simples.

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    Especialmente desenvolvido para a rotina de trabalho das vidraarias, o W.Vetro agrega facilidades e proces-sos que atendem a necessidades especficas do segmen-to. Mais do que uma adaptao de um sistema ERP, o software contempla um banco de projetos com cerca de 3 mil desenhos, alm de contar com uma equipe de projetistas preparada para atender, via suporte, neces-sidades especficas que eventualmente surgem em um projeto. Desenvolvido em linguagem web, conta com aplicativo prprio para facilitar a rotina das vidraarias. Prtico, funcional e intuitivo, permite agilidade no envio de oramento ao cliente, alm de remessa de pedidos tempera com desenhos claros e detalhados, reduzindo a margem de erro e resultando em entregas rpidas dos produtos. O software tambm permite emitir uma or-dem de servio do sistema e um relatrio demonstrando tudo o que precisa ser separado, organizado e levado pela equipe de montagem, o que evita retrabalho e se traduz em economia de tempo e de despesas. Propor-ciona ainda a interligao da vidraaria com a tmpera, de forma rpida, eficaz e precisa. Alm da elaborao de clculos, oramentos e pedidos, o W.Vetro conta ainda com cadastros de clientes e fornecedores, agendamento de servios, controle financeiro e de estoque, Nota Fiscal eletrnica (NF-e) e relatrios de produtividade.

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    Fruto de 72 meses de desenvolvimento com vistas re-duo dos custos operacionais e financeiros, alm do to-tal controle dos processos de fabricao, a SF Informtica criou o GlassControl, programa que rene os recursos ne-cessrios para a gesto de uma empresa beneficiadora de vidros. Desde o oramento, passando pelo projeto (com desenho em escala), vendas, comisses, compras, rece-bimento e produo, o sistema controla a expedio, en-trega, cobrana, fluxo de caixa e outros. A vantagem do GlassControl a reduo dos custos operacionais, com a di-minuio de desperdcios, custos financeiros, prazos de en-trega e imobilizado, alm do total controle dos processos.

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    FlashNotcias, lanamentos e curiosidades. Acompanhe aqui os ltimos acontecimentos do setor do vidro e de sua cadeia produtiva

    Sensaes do futuroNo ms de outubro, a multinacional francesa Saint-Gobain encerrou, em Paris, o ciclo de exposies itinerante Sensaes do futuro, realizado ao longo de 2015 em comemorao ao aniversrio de 350 anos da empresa. Depois de passar por Xangai em janeiro, por So Paulo em abril e pela Filadlfia, em maio, a exposio foi insta-lada na famosa Praa da Concrdia, entre os dias 15 e 31 de outubro. Com a proposta de guiar os visitantes em uma jornada sensorial, criada com as mais modernas e tecnolgicas solues construtivas do Grupo, a mostra foi dividida em quatro pavilhes, com os temas Ver, Ouvir, Colorir e Criar.

    UltradurosPesquisadores japoneses da Universidade de Tquio desenvolveram um novo tipo de vidro ultra-rgido usando alumina, ou xido de alumnio. O novo material fino, mas atinge uma resistncia muito elevada. Se chegar a ser comercializado, o material poder significar maior durabilidade dos vidros usados nas janelas de edifcios, carros e em telas de celulares. O novo vidro pertence a uma categoria conhecida como vidros xidos, que consistem geralmente de dixido de silcio, mas com sua resistncia ampliada pela adio de alumina (AL

    2O

    3). Em breve

    vamos desenvolver uma maneira de produzir em massa o novo material, disse Atsunobu Masuno, membro da equipe, ao jornal Asahi Shinbun. Estamos prevendo comercializar a tcnica dentro de cinco anos.

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    FOTO

    S: DIVULG

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    Praticidade no banheiroO kit Box Elegance, da Ideia Glass, foi um dos produtos em destaque neste banheiro projetado pelos arquitetos Luana Fontes e Rafael Oliveira para um casal, orientado por uma propos-ta moderna, prtica e clean. O am-biente de 2,38 m foi todo decorado em tons claros como o off white, o branco e o bege. Para agregar sofis-ticao, na rea de banho foi usado um revestimento que faz referncia a pastilhas em madreprola. A rea do box conta com nichos embutidos nas paredes. As roldanas aparentes do box trouxeram leveza ao ambiente, afirma Luana Fontes.

    Parceria internacionalA GlassParts deu mais um passo em seu planejamento de trazer ao mercado nacional as mais avan-adas tecnologias do mercado mundial. A empresa firmou uma parceria com a italiana Maver Glass Machinery, para a represen-tao, assistncia tcnica especia-lizada e reposio de peas para toda a Amrica do Sul. A Maver especializada em projetar e pro-duzir mesas de corte de vidro de alta tecnologia. O atendimento personalizado agrega servios de consultoria no planejamento de linhas de corte. Apontados entre os melhores do mundo, os equi-pamentos da Maver incluem um ampla uma linha para processa-mento de vidros float, como me-sas de corte, laminadoras e mesas carregadoras.

  • flash

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    Sistemas para guarda-corpoResultado de uma parceria com a fabricante alem Q-Railing, a paranaense BBa, pertencente marca Reiki, lanou no mercado o sistema para guarda-corpos de vidro da linha Duotec. O di-ferencial do modelo consiste em sua estrutura de encaixe, prpria para receber os produtos da Rei-ki, sem necessidade de adapta-es. Versteis e de fcil insta-lao, os sistemas da Q-Railing oferecem ampla variedade de acabamentos e cores e podem ser vistos em algumas das arenas erguidas recentemente no Bra-sil, como a Arena Palmeiras, em So Paulo, e a Arena Amazonas, em Manaus.

    Vivix lana linha de espelhos Vivix SpeliaA Vivix Vidros Planos acaba de anunciar o lanamento de sua linha de espelhos, a Vivix Spelia. O novo produto fabricado a partir de um processo sustentvel nico no Pas, em que 100% da gua e da prata aplicadas so recicladas. Alm disso, usa a tecnologia Copper Free e Lead Free, ou seja, so livres de cobre e chumbo, e ainda tem maior brilho, durabilidade e garantia de doze anos. Disponveis nas verses incolor e cinza, com espes-suras de 2 a 6 mm, os espelhos Vivix Spelia so produzidos den-tro de rigorosos critrios de qualidade, em concordncia com a norma ABNT NBR 14696 de espelhos de prata e com a norma internacional EM 1036. Conforme o planejamento da Vivix, no incio das operaes a empresa produzia exclusivamente vidros planos incolores, de diversas espessuras. A seguir, foram adicio-nados os vidros coloridos (Vivix Colora), nas cores verde e cinza. Mais recentemente foi a vez da linha de vidros laminados (Vivix Lamina). Em outubro, a Vivix comeou a fabricao dos espe-lhos Vivix Spelia, que desde novembro j esto sendo comercia-lizados. Concretizamos em 2015 importantes projetos, como a implantao das linhas de laminados e espelhos, cumprindo o compromisso que assumimos com o mercado desde nossa im-plantao, afirma o presidente da Vivix, Paulo Drummond.

    Arquitetura sustentvel Entre os dias 10 e 12 de novembro, o Expo Center Norte, em So Paulo, foi palco da 2a edio da Expo Arquitetura Sustentvel Fei-ra Internacional de Construo, Reforma, Paisagismo e Decorao. Realizada pela Reed Exhibitions Alcntara Machado, a feira reu-niu 100 marcas expositoras, voltadas para tecnologias e produtos sustentveis para a arquitetura e construo civil, e recebeu mais de 8 mil visitantes. Paralelamente feira, o espao Ilha do Conhe-cimento ofereceu palestras gratuitas coordenadas pela Revista GreenBuilding e exps maquetes com produtos sustentveis.

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    feiras e eventos

  • Mais vidroA Alcoa lanou um novo sistema de esquadrias destinadas ao segmento residencial, de mdio e de alto padro. A Linha Gold conta com trs verses diferentes, destinadas s principais ti-pologias do mercado e que podem ser fabrica-das com os mesmos perfis em um mesmo es-tampo. A nova gerao de esquadrias agrega uma srie de benefcios ao portflio da Alcoa. A Linha Gold foi recriada por completo, tanto nos perfis como nos componentes utilizados, com o objetivo de atender s premissas de mer-cado, sem deixar de lado pontos como design, conforto acstico e maior desempenho. Visual-mente, a linha conta com uma rea envidraa-da maior se comparada s tradicionais, recurso obtido por meio da aplicao de baguetes ocul-tas, alm de fechos instalados no marco.

    Nobreza na cozinhaA Brastemp apresentou ao mercado a linha Brastemp Vitreous, um novo conceito de co-zinha que aposta no vidro em cada detalhe. Principal elemento de design da linha, o vidro branco foi o material escolhido para conferir nobreza, durabilidade e sofisticao aos pro-dutos, que incluem refrigerador, cooktops de induo e a gs, forno eltrico, micro-ondas, coifas de ilha e parede e lava-louas. Segundo a empresa, o vidro branco tendncia para as cozinhas, alm de representar uma alternati-va s linhas de inox para o pblico premium. O lanamento foi acompanhado de uma ao na Casa Gerassi, em So Paulo, projetada pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha com uma linguagem que privilegia a iluminao natural por meio do uso de vidro.

    Ponte de vidro racha na ChinaA ponte de vidro foi inaugurada em setembro e permite que a 1.080 metros de altura se veja o monte Yuntai, na provncia de Henan, na China. Em 5 de outubro, segundo algumas testemunhas postaram nas redes sociais, ouviu-se um forte es-talo, a ponte tremeu e alguns vidros se estilha-aram. A estrutura se manteve firme, mas o inci-dente causou pnico s dezenas de turistas que atravessavam a ponte naquele momento. Segun-do o portal de notcias Peoples Daily Online, um porta-voz do departamento de turismo do monte Yuntai informou que os vidros racharam, depois de um turista ter deixado cair uma caneca de inox. A mesma fonte acrescentou que, das trs camadas de vidro, apenas uma rachou no comprometen-do a segurana dos turistas. A ponte foi fechada para manuteno.

  • feiras e eventos

    As mltiplas faces da

    VitrumEm sua 19a edio,

    evento italiano destaca as mais recentes

    inovaes tecnolgicas do vidro e rene

    nomes de peso da indstria

    Ela j se tornou o evento nmero 1 da Europa dedicado in-dstria vidreira. Essa a avaliao de boa parte das empresas e mdias italianas que estiveram presentes na 19a edio da Vi-trum, entre os dias 6 e 9 de outubro, no pavilho Fiera Milano Rho, em Milo. Fechando o tringulo das trs mais importan-tes feiras mundiais de negcios do segmento, ao lado da alem Glasstec e da China Glass, a Vitrum fechou sua edio de 2015 com bons resultados e correspondendo s expectativas das em-presas e profissionais participantes. Os nmeros apontam para uma mostra consistente. consolidada e coerente com a edio anterior, afirma a diretora do evento, Renata Gaffo. Ao longo de seus quatro dias, a Vitrum 2015 teve cerca de 18 mil visitantes percorrendo seus corredores em busca de novi-dades, lanamentos, parcerias atualizao e networking. Englo-bando os segmentos de fabricao e processamento do vidro, alm das indstrias de mquinas, componentes, sistemas, aces-

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    srios e produtos especiais para vidros planos e ocos, a feira reiterou sua importncia como ponto de encontro do mundo vidreiro, tendo atrado cerca de 9,5 mil visitantes estrangei-ros, pblico composto sobretudo por empres-rios, especialistas e consumidores da indstria vidreira. Como na edio de 2013, o nmero de estrangeiros superou o de visitantes locais, o que para ns um dado positivo, que reafirma nossa importncia como um encontro de gran-de abrangncia global.Para a diretora, mais do que o nmero de vi-sitantes, o que faz da Vitrum um evento de crescente expresso no contexto vidreiro inter-nacional a qualificao de seu pblico. Per-cebemos ao longo dos anos uma espcie de

    seleo natural, na qual permanecem aqueles que de fato esto dispostos a investir no seg-mento, em especial em tecnologia e inovao, comentou. O que se viu pelos corredores do Rho Fiera Milano foi um clima de otimismo e boas perspectivas para o prximo ano, que ace-na com um panorama positivo para a indstria local, amparado por novas possibilidades de negcios, afirma a diretora. A Vitrum 2015 promoveu contatos altamente qualificados aos expositores e demonstrou sinais de uma recu-perao do mercado. Os participantes tiveram uma oportunidade preciosa para rever estrat-gias e estabelecer parcerias que podem se tor-nar vitais para o crescimento de seus negcios, afirmou a diretora.

    Os nmeros apontam para uma mostra consistente, consolidada e coerente com a edio anterior

    A Dip-Tech destacou a imagem de um carro em tamanho real, com efeito 3D, impressa em um painel de vidro de 7 m de comprimento

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    feiras e eventos

    Histria, inovao e aprimoramento tcnico

    Cada vez mais, a Vitrum tem se firmado com um evento alta-mente tcnico, focado nos aspectos inovadores da indstria de processamento de vidro. Essa nfase especfica que tem sido da-da a cada edio torna o encontro muito valorizado entre expo-sitores e visitantes, afirmou o executivo Dino Zandonella, pre-sidente da Vitrum. O sucesso desta edio resulta, sobretudo, do trabalho em equipe desenvolvido pelos principais players do segmento. As parcerias firmadas e consolidas durante o evento tm sido responsveis pelo desenvolvimento de novas tecnolo-gias em produtos e aplicaes para a indstria vidreira. As principais inovaes do segmento tiveram enfoque especial na exposio Glass. The Great Unexpected, que apresentou os diferenciais tcnicos agregados pelo material e pelas mqui-nas e acessrios envolvidos em seus processos produtivos. O evento focalizou trs reas principais: design, arquitetura e no-vas tecnologias. Alm de ilustrar a importncia do vidro desde as mais remotas aplicaes em seus mais de 2 mil anos de his-tria, a exposio jogou luz sobre os resultados de testes recen-tes realizados com vidros estruturais, fotovoltaicos, eletrocr-micos, insulados e espelhos solares. Outro evento paralelo que destacou as inovaes do vidro foi a 30a edio da conferncia organizada pela Associao Italiana de Tcnicas Vidreiras (A.T.I.V.) em parceria com a Vitrum e a ITA (Agncia de Negcios Italiana). As palestras foram direcionadas s tecnologias desenvolvidas em companhias, universidades e centros de pesquisa. Trata-se de uma importante iniciativa, que estabelece uma cooperao mtua entre inmeros players da in-dstria vidreira, ressaltou o presidente Dino Zandonella.

    Arquitetura arrojada: projetos como o Centro de Pesquisas Nardini, do italiano Massimiliano Fuksas, foram destaque na mostra Glass, the great unexpected

    Fachada com impresso digital da israelense Dip-Tech. Tecnologia de alta resoluo foi um dos pontos altos da feira

    Ministrio de Administrao Interna em Tbilisi (Georgia), de Michele De Lucchi, exemplificou a exuberncia do vidro na arquitetura moderna

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    feiras e eventos

    Para o presidente, investir em ino-vao e tecnologia uma iniciativa imprescindvel para que a indstria volte a crescer. Tenho plena con-vico de que a retomada do cresci-mento est em curso, mas acredito tambm que este crescimento no vir sem que se construa uma base slida de inovao, competitividade, produtos de valor agregado e presta-o de servio de qualidade, ressal-tou. Todas as iniciativas incorpora-das pela feira foram recebidas com grande entusiasmo pelos visitantes. Alm disso, nomes de peso da in-dstria mundial obtiveram extraor-dinria visibilidade de suas tecnolo-gias para o processamento do vidro, que tradicionalmente tem sido o fo-co principal da Vitrum.

    Expositores

    Em mais de 20 mil m de rea de exposio, 70% dela ocupada por empresas italianas, quem esteve na Vitrum 2015 pode testemunhar os avanos tecnolgicos experimenta-dos pela indstria vidreira nos lti-mos meses. Sofisticados modelos de

    mquinas e equipamentos figuravam nos estandes das principais fabrican-tes do setor. Entre os 347 expositores, que repre-sentavam 25 pases, estava a fabri-cante de mquinas Glaston, que deu nfase especial aos processos de digi-talizao. Em seu estande, os visitan-tes puderam mergulhar na realidade virtual e, com o uso de uma tecnolo-gia de ponta, experimentar o futuro das tmperas de vidro. Para demons-trar as possibilidades da impresso em 3D, um modelo em miniatura da mais recente linha de tmpera da empresa foi levado ao evento. A impresso em 3D uma possibilida-de real para a indstria, e um dia ir transformar toda a cadeia produtiva do vidro, comenta o CEO e presi-dente da Glaston, Arto Metsnen.J a italiana Fenzi destacou lana-mentos como o Duralux Ultra, nova frmula da pintura para espelhos Du-ralux, com brilho superior, e o Butyl-ver TPS, espaador termoplstico de ltima gerao, formulado para tra-balhar em sinergia com aplicadores da Bystronic Glass, com o intuito de produzir unidades de vidros insula-

    dos de alto desempenho. A empresa tambm foi uma das participantes na exposio Glass, The Great Unexpec-ted, em que suas pesquisas tecnolgi-cas foram enfocadas no contexto da evoluo do uso do vidro na histria, no design e na arquitetura. O produ-to em destaque foi o Duralux Solar Coating, linha de revestimentos para espelhos solares, desenvolvida para assegurar resistncia qumica corro-so, raios UV e abraso. A fabricante de mquinas alem He-gla apresentou a mesa de corte Ra-pidcut KT, capaz de produzir nveis ainda mais elevados de acelerao e preciso nos cortes, com uma tecno-logia de movimentao que oferece baixo desgaste e manuteno mni-ma. A funcionalidade e a durabili-dade da construo so os grandes diferenciais da mquina. Indepen-dentemente do tempo de operao, o sistema mantm sua alta preciso nos cortes, afirma o diretor da empresa Manfred Vollbracht. Outros nomes de peso foram os da italiana Bottero e da israelense Dip-tech, que exibiu suas mais recentes tecnologias para impresso digital no vidro.

    No estande da Fenzi,

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    feiras e eventos

    Saie Vetro 2015Realizado em Salvador (BA), salo itinerante de esquadrias e vidros recebe visitantes de todo o Brasil

    Com o objetivo de reunir informaes relevantes e produtos e servios especializados de dois setores da construo civil, o 8o Salo Itinerante de Esquadrias e Vidro atraiu milhares de profissionais do Nordeste e de outras regies ao Fiesta Convention Center, em Salvador, entre 22 e 23 de outubro. Como na edio anterior, a fuso dos dois segmentos resul-tou em um dilogo prximo entre expositores e visitantes, gerando novas oportunidades de negcios ao mercado baia-no. Em prol da sinergia da cadeia produtiva, o salo tornou--se um espao de convergncia e ponto de encontro entre fabricantes de esquadrias, serralheiros, vidraceiros, benefi-ciadores, revendedores, fornecedores de insumos, empresas e profissionais da construo civil e arquitetura.Promovida pelo Grupo Cipa Fiera Milano em parceria com a empresa Csar Tavares Comunicaes, editora da revista Contramarco, a feira contou este ano com outros trs even-tos: a primeira edio do Encontro Regional da Indstria de Esquadrias de Alumnio, promovido pela Associao Na-cional de Fabricantes de Esquadrias de Alumnio (Afeal); o stimo Seminrio de Solues Acsticas em Vidro (Vidro-

    Som); e o oitavo Seminrio Brasileiro de Serralheria (Se-braser). O novo formato agradou tanto aos expositores como aos visitantes. Samos de Salvador com um saldo po-sitivo e uma boa impresso sobre o novo formato. A cadeia vidreira estava representada por completo, com empresas fa-bricante e distribuidoras de vidro, mquinas e acessrios, afirma o diretor do Saie Vetro e da Cesar Tavares Comunica-es, Luis Henrique Tavares. O evento atraiu um pblico formado por empresrios e for-madores de opinio, alm de profissionais vindos de todo o Pas. O mercado de esquadrias e vidros composto por uma infinidade de empresas de pequeno porte. A existn-cia de um evento itinerante fundamental para atender os incontveis pequenos empresrios que atuam nesse mer-cado Brasil afora, afirma Tavares. O Saie Vetro percorre o Pas desde 2005, j tendo passado por cidades como Join-ville (SC), Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Florianpolis (SC), Goinia (GO) e Rio de Janeiro (RJ). Muitos empres-rios no conseguem sair de sua cidade para visitar a Fesqua nos anos pares, e foi pensando neles que o projeto do Saie

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  • feiras e eventos

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    Vetro nasceu. O Brasil um pais muito grande e se-ria muito difcil para as empresas sozinhas atingirem todo o mercado de esquadrias e vidro. Conseguimos em Salvador reunir a cadeia produtiva de Esquadrias e Vidro, agindo assim como o grande elo de ligao entre os dois setores.Salvador foi a cidade escolhida aps uma pesqui-sa prvia entre expositores, que apontaram a capital baiana como um mercado de grande potencial. Os mercados do Norte e Nordeste tm grande repre-sentatividade no consumo de esquadrias e vidros, ressalta o diretor. As empresas desta regio se mos-traram muito carentes de informao, isso elevou o nvel de interesse dos empresrios pelo evento. um mercado que j apresentou um crescimento impor-tante, e grandes fornecedores j esto olhando com mais ateno para ele. Com foco no mercado de esquadrias e vidro, as pa-lestras e debates lotaram o auditrio de um dos sa-les anexos ao espao da feira, atraindo empresrios, profissionais do mercado de esquadrias e do setor vidreiro, fabricantes, construtores, engenheiros e ar-quitetos interessados nos temas abordados. Na feira, cerca de 30 empresas expositoras destaca-ram seus principais produtos e solues em esqua-drias de alumnio e PVC, revestimentos de ACM (painis de alumnio composto), vidros, componen-tes e acessrios, ferramentas, mquinas e equipa-mentos, softwares, processos industriais de extruso, fabricao e novas tecnologias para o mercado de portas, janelas e fachadas. Segundo Tavares, a edio de 2015 teve como pon-tos fortes os debates e palestras de alto nvel que marcaram o I Encontro Regional dos Fabricantes de Esquadrias, alm do incio da parceria com o Vi-droSom. Estes dois eventos enriquecerem muito o salo, levando informaes teis aos visitantes. De acordo com o diretor, os expositores ficaram muito satisfeitos com a qualidade do pblico visitante. Re-cebemos em Salvador importantes empresrios do mercado de esquadrias e vidro. Inmeros formadores de opinio circularam pelos corredores e auditrios do VIII Saie Vetro, e isso mostra a importncia do evento para o nosso segmento.

    Oportunidades

    nica fornecedora de perfis de PVC a marcar presen-a no Saie Vetro, a Kommerling apresentou a pales-tra Esquadrias de PVC a Evoluo da Serralheria, ministrada por Priscila Andrade, gerente de vendas da companhia. A participao da empresa teve como objetivo demonstrar a importncia do Nordeste pa-ra a expanso das vendas de esquadrias de PVC no Brasil, j que, na regio, vem registrando um cresci-

    Residncia com perfis da Kommerling. A empresa disseminou no evento o conceito do uso do PVC em esquadrias

    Mquina de corte dupla cabea modelo Precision TS2, equipamento em destaque no estande da Emmegi

    Palestra da Afeal. Evento serviu para consolidar ainda mais a formao de ncleos regionais da entidade

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    mento de 35% nos negcios este ano, resultado que estima repetir em 2016. A busca por materiais de cons-truo com melhor desempe-nho, eventos de arquitetura e cursos de design so alguns componentes que tm contri-budo, decisivamente, para ta-manho avano desse mercado, afirma Priscila Andrade. Ela aponta como grande vetor de crescimento a rea residencial horizontal, em condomnios, instalada no litoral e nos gran-des polos industriais, como Ca-ruaru e Campina Grande.J o ramo de mquinas para vi-dro foi representado pela Ag-maq, que em sua terceira par-ticipao consecutiva destacou sua linha voltada ao processa-mento de vidros planos. O es-tande da empresa destacou um modelo de lapidadora e apre-sentou uma fbrica pronta para processamento de vidro. Nosso intuito foi permitir que o fabri-cante de esquadrias visualizas-se uma fbrica processadora de vidro dentro de uma estrutura j existente, entendendo assim o valor desse investimento, afirma o diretor da Agmaq, Ga-

    briel Andrade. Para muitos fa-bricantes de esquadrias, o pro-cessamento de vidro era uma ideia distante, e a feira pode aproxim-los dessa realidade. No prprio evento fizemos bons negcios para alguns estados do Nordeste.No segmento de mquinas para esquadrias, marcou presena a multinacional Emmegi, que te-ve entre os equipamentos mais procurados o Centro de usina-gem 3+1 eixos, o Phantoma-tic M3 e a mquina de corte de dupla cabea modelo Precision TS2. Muito mais do que garan-tia de bons negcios, as feiras itinerantes so importantes atu-alizadores do banco de dados de clientes, alm de dar uma pro-jeo do mercado regional com base no interesse dos clientes e conversas com outros fornece-dores, afirma o diretor geral da Emmegi do Brasil, Javier Diaz. Recebemos a visita de empresas da Bahia, Alagoas, Pernambuco, Cear, Amazonas, Esprito San-to e Rio de Janeiro, destacando as cidades de Salvador, Recife e Fortaleza como importantes po-los no que diz respeito a esqua-drias e fachadas no Nordeste.

    Evento paralelo, o VidroSom 2015 debateu a atuao do vidro como barreira acstica

    O segmento de mquinas para o processamento de vidro foi representado pela Agmaq

    Dilogo prximo: oportunidades de negcio e troca de informaes entre expositores e visitantes dos dois segmentos

  • arquitetura e vidro

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    iluminadoVan Gogh

  • iluminadoNovo hall de entrada de museu dedicado ao artista ostenta a maior superfcie de vidro estrutural da Holanda

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    arquitetura e vidro

    Autor de uma obra essencial para toda a produo ar-tstica que o sucedeu, Vincent Van Gogh um dos mais importantes nomes da histria da arte. Maior expoente do ps-impressionismo, o artista holands autor da srie Os Girassis e tantas outras pinturas clebres produ-ziu, em uma carreira meterica de apenas dez anos, um total de mais de 800 telas, entre as quais cerca de 200 integram o acervo permanente do Museu Van Gogh, em Amsterd, um dos mais populares da Holanda. Situado na Praa do Museu (Museumplein), junto a outros da cidade, o Museu Van Gogh recebe anu-almente cerca de 1,6 milhes de visitantes, nmero que cresce a cada ano. Concebido pelos arquitetos Rietveld e Kisho Kurokawa, o projeto original do edi-

    fcio, erguido em 1999, pedia solues inteligentes para receber esse intenso fluxo de pessoas de forma adequada. E foi dessa necessidade que nasceu o novo hall de entrada, uma estrutura transparente integral-mente envidraada, assinada pelo escritrio holands Hans van Heeswijk Architects. Aberto ao pblico em setembro, o novo hall consiste em um complemento do design do edifcio j existente, em forma de uma asa elptica. O objetivo central foi garan-tir harmonia e dilogo entre a nova estrutura e a j exis-tente, criando um conjunto integrado, sem abrir mo de solues arrojadas e modernas, afirma o arquiteto Hans van Heeswijk, chefe da equipe que assina o projeto. Se-gundo ele, o envelopamento envidraado conta com

    O objetivo central foi garantir harmonia

    e dilogo entre a nova estrutura e a j existente, criando um conjunto integrado, sem abrir mo de

    solues arrojadas e modernas

    A estrutura conta com vigas e pilares de ao para sustentar as unidades de vidro duplo da cobertura. As hastes chegam a atingir 12 metros de comprimento

    Os degraus da escada so sustentados por um arco de vidros laminados triplos, ao qual se transferem as cargas mais elevadas da escada

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    arquitetura e vidro

    avanada tecnologia nos sistemas de engenharia estrutural e abriga um iluminado e espaoso foyer, alm de vestirios e uma loja. O vidro cum-pre o papel de assegurar um ambien-te espaoso, claro e aberto, comenta o arquiteto. Queramos captar a at-mosfera ensolarada de muitas pintu-ras de Van Gogh. Para o diretor do museu, Axel Rger, a obra enriqueceu tanto o edifcio como o quadriltero do Museum-plein, formado por um amplo gra-mado, em torno do qual ficam os demais espaos culturais da regio, como os famosos Stedelijk Museum e Rijksmuseum. Agora todos eles tm suas entradas principais volta-das para a praa, comenta Rger. A estrutura transparente confere um ar arejado de modernidade, condizente com o espirito da cidade, ao mesmo tempo em que preserva as caracte-rsticas e a linguagem do antigo edi-fcio. Para a inaugurao do hall, a prefeitura da cidade enfeitou a praa central com mais de 125 mil giras-sis. A nova entrada agregou ao edi-fcio mais de 800 m2 de rea, com o objetivo de melhorar o fluxo de pes-soas, alm de criar mais salas para receber e acomodar os visitantes.

    Em dose tripla: fachada, co-bertura e escadas

    Em termos de engenharia construti-va, o projeto de Hans van Heeswijk j registra os primeiros recordes. Execu-tado pela empresa de engenharia ho-landesa Octatube, o novo hall do Mu-seu Van Gogh converteu-se na maior estrutura arquitetnica de vidro de toda a Holanda. Composta por vigas e pilares de ao sustentando unidades de vidro duplo, a obra avaliada pelo arquiteto como uma inovao tcni-ca importante no uso do vidro como material estrutural. As hastes estru-turais de vidro chegam a atingir 12 metros, as mais longas j usadas na arquitetura holandesa.

    A estrutura transparente confere um ar arejado de modernidade, condizente com o espirito da cidade, ao mesmo tempo em que preserva as caractersticas e a linguagem do antigo edifcio.

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    arquitetura e vidro

    Com rea total de aproximadamente 600 metros qua-drados, a cobertura tem como geometria principal uma concha sob um ngulo de 16,5 graus. As 30 has-tes de vidro, nicas em seu comprimento, apresentam uma altura otimizada para acentuar o formato curvo da cobertura. Para garantir estabilidade, as hastes verticais foram conectadas estrutura de ao, ou seja, ambas trabalham juntas como uma nica estrutura, explica Heeswijk. J a fachada curva composta por unidades de vidros insulados, laminados e curvados a frio. Isso significa que os painis retangulares foram moldados no local, durante a instalao, conta o arquiteto. A fachada co-bre uma rea aproximada de 650 metros quadrados. O fechamento vertical recebeu 20 hastes estruturais de vi-dro, cada uma com seu prprio tamanho e formato. A maior delas atinge 9,4 metros de comprimento.

    A terceira estrutura envidraada que chama ateno a da escadaria no centro do hall de entrada. Seus degraus so sustentados por um arco de vidros laminados tri-plos, ao qual se transferem as cargas mais elevadas da escada. Graas a esse arco, as estruturas de alumnio so mnimas, garantindo mxima transparncia, co-menta o arquiteto. Luzes de LED integradas aos vidros que formam os degraus conferem ainda mais luminosi-dade ao conjunto. Todos os vidros so laminados com o polmero SentryGlas, da Dupont. O vidro a essncia da edificao e traduz todo o ob-jetivo do projeto. O envelopamento envidraado conta um uma estrutura de sustentao nica, que mal po-de se percebida, ressalta o arquiteto. Ao entrarmos, a pergunta que ocorre : como todo esse edifcio envidra-ado est sendo sustentado? E a experincia que se tem de luminosidade, amplitude e vistas desimpedidas.

    O novo hall um complemento do design j existente, em forma de uma asa elptica. O vidro cumpre o papel de assegurar um ambiente espaoso, claro e aberto

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    vidroAsas de

    Inspirado em insetos como gafanhotos e borboletas, projeto na Califrnia transforma antigo armazm em

    uma cobertura arejada e inundada por luz

    Ao assumir o projeto desta cobertura em So Fran-cisco, na Califrnia, a arquiteta Anne Fougeron, do Fougeron Architecture, deparou com uma srie de desafios. O principal deles era converter um arma-zm fechado e escuro em um espao moderno e ele-gante, que pudesse incorporar um escritrio e uma rea residencial na mesma edificao. A jovem fam-lia proprietria nos pediu que concebssemos uma espcie de santurio, que abraasse a estrutura e a paisagem da cidade e, por outro lado, que criasse uma atmosfera intimista, convidando ao repouso e ao descanso, conta Anne. Situada em distrito repleto de velhos armazns aban-donados, a edificao deveria refletir em suas escolhas construtivas a vibrao de um bairro novo. Para dar conta dessa tarefa, Anne priorizou recursos que contri-bussem para transformar essa caracterstica da regio em cada edifcio ali construdo ou reformado. Nosso intuito foi promover uma renovao ousada, mas que ainda assim se harmonizasse com seu entorno, diz a arquiteta. Para isso, combinamos elementos novos e antigos para dar vida a um armazm repaginado.

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    arquitetura e vidro

    Segundo a arquiteta, o uso extensivo do vidro foi essencial para cumprir o propsito central do projeto, que era fazer de um armazm som-brio uma residncia arejada e inundada por luz natural. Optamos por incorporar ao pro-jeto uma rea de lazer interna e fech-la com vidros nas laterais, acrescentando no espao do deck uma cobertura escultural, rasgada por uma srie de claraboias, descreve Anne. Esta soluo permitiu reduzir o peso da iluminao artificial e aumentar o nvel de conforto para os moradores. Seguindo o de-senho do antigo armazm, a nova cobertu-ra ganhou um formato natural e integrado paisagem da cidade, como um grande inseto pousando suavemente na superfcie do edi-

    fcio. No por acaso, a residncia foi apeli-dada de Tehama Grasshopper. Tehama o nome da regio da Califrnia onde a casa est instalada, e grasshopper significa gafa-nhoto em ingls. O projeto da Fougeron Architecture resultou em uma casa distribuda em trs ambientes principais e interligados, cada um com sua prpria personalidade e funo: escritrio, sala de estar e cobertura. A rigidez da estru-tura original, de concreto, foi diluda e dis-tribuda em um jogo sutil entre iluminao, superfcies, nveis e espaos internos e exter-nos, intensificando a experincia de vida ur-bana e tornando-a to rica em suas texturas quanto a cidade em si, ressalta a arquiteta.

    Sobretudo, o uso do vidro permite

    misturar os espaos internos com o ex-terior, promovendo um sugestivo jogo de luz e sombra

    Internamente, um espao iluminado e integrado

    atmosfera da cidade

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    Dilogo com a cidade

    A combinao de elementos industriais e residenciais est entre as caractersticas marcantes do projeto. No segundo andar, o mais usa-do pelos jovens proprietrios, o foco principal est voltado para o novo ptio, que cumpre a funo de conectar a edificao rea externa, promovendo um corte vertical capaz de oferecer mltiplas camadas de transparncia e pontos de vista distintos para quem se desloca de um andar a outro. Sobretudo, o uso do vidro permite misturar os espaos internos com o exterior, promovendo um suges-tivo jogo de luz e sombra, diz Anne. Segundo a arquiteta, o material foi amplamente explorado em todo o projeto, sempre com o intuito de alcanar os nveis de abertura e transparncia desejados pelo cliente. Mais do que em outros pro-jetos, o vidro foi um recurso predominante em reas externas, tan-to nos guarda-corpos como em paredes e divisrias, sempre com o intuito de organizar a distribuio e separao dos espaos progra-mados, sem perder a conexo visual, que era uma das principais exigncias dos proprietrios.Para garantir isolamento acstico e alto desempenho trmico, a es-colha recaiu sobre unidades insuladas com vidros low-e, o que con-

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    arquitetura e vidro

    tribuiu para uma reduo signifi-cativa dos ganhos de calor dentro dos ambientes. Para o fechamen-to, chapas de formatos triangular e trapezoidal garantiram a flexi-bilidade necessria para criar o desenho arejado da cobertura. Os painis foram fixados em es-truturas de ao na forma de HSS (Hallow Section Stell), sigla para perfil de ao oco. Essas estru-turas foram as mais indicadas para criar o formato da cobertu-ra, que simula asas de borboleta batendo, cita Anne. Para sus-tentao das chapas facetadas de vidro, foi necessrio empregar esquadrias de ao sob medida. Alm disso, finas vigas de ao de formato cnico atuam como su-porte do delicado teto de vidro.Nos nveis inferiores, caixilhos

    especiais foram projetados para reforar uma superfcie trans-parente contnua e sem interfe-rncias visuais. O cliente nos solicitou uma aparncia interna predominantemente marcada por transparncia, ressalta An-ne. Por isso, praticamente todas as aplicaes internas do vidro foram feitas sem fixao aparen-te. Segundo a arquiteta, alm do aspecto funcional, o vidro tambm foi parte essencial do design do projeto. A proposta foi criar uma casa visualmen-te aberta, que celebrasse a vida urbana por meio de uma inten-sa conexo com a cidade l fo-ra. De todos os pontos da casa possvel desfrutar de vistas de tirar flego para o horizonte de So Francisco.

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    empresas e negcios

    Do Sul para o

    BrasilEspecializada em sistemas de corrimo e guarda-corpo, fabricante de acessrios

    gacha aposta no Inox 304 para se expandir no mercado nacional

    Nascida como uma serralheria artesanal no bairro do Partenon, em Porto Alegre (RS), a fabricante de acessrios para vidro Corriflex exibe uma trajetria de pioneirismo e inovao ao longo de seus mais de 20 anos de atuao no mercado nacional. Fundada em 1993 pelo empresrio gacho Sergio Halon, a empresa especializou-se no ramo de guarda-corpos e corrimos desde os primeiros anos de vida. Nos-sos guarda-corpos forjados eram verdadeiras obras de arte, comenta o diretor Martin Halon, scio do pai no negcio desde 2000. Algum tempo depois,

    um estudo de mercado apontou a carncia de em-presas especializadas na fabricao e instalao de corrimos e guarda-corpos, e foi a que a Corriflex passou a trabalhar tambm com o ao inox, conta o diretor. Pouco a pouco, a Corriflex conquistou espao e re-conhecimento no mercado, tornando-se lder em seu segmento. A expanso da empresa trazia junto a necessidade de agregar produtos diferenciados e mo de obra especializada. Fomos buscar em So Paulo algumas opes de modelos soldados pelo

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    Do Sul para o

    Brasil

    sistema de encaixe, mas logo percebemos que a qualidade no era a que espervamos, lembra Halon. Conversando com vidraceiros parceiros, vimos que o produto tinha uma boa aceitao e decidimos investir na fabricao prpria, con-ta o diretor. Assim, em 2011 a Corriflex desen-volveu um sistema diferenciado, muito bem re-cebido pelo mercado do Sul. Nossos parceiros comearam a vender nossos produtos, e assim passamos a atuar exclusivamente na fabricao de peas, deixando de lado a produo de corri-mos e guarda-corpos soldados.A experincia de duas dcadas na fabricao e instalao de corrimos para os mais diversos tipos de projeto, entre shopping centers, hotis, empresas e residncias, levou a Corriflex a inves-tir no lanamento da linha de acessrios em ao Inox 304, que, entre outros diferenciais, aposta em um sistema de fcil instalao, eliminando a necessidade de solda e de acabamentos como polimento e lixao. De fabricao 100% nacio-nal, os sistemas seguem modelos americanos e europeus, desenvolvidos e adaptados pela Corri-flex. Em 2013, iniciamos uma forte expanso de nossas fronteiras de atuao e passamos a vender nossos produtos em todo o Brasil, alm de ofere-cer consultoria especializada, diz Halon.Segundo ele, os produtos atendem s normas da ABNT e aos mais rigorosos critrios de qua-lidade. Para atingir essa eficincia, a Corriflex investiu pesado na modernizao de seus pro-cessos, incorporando maquinrios de ltima gerao. Embora j tivssemos toda a estrutu-ra para trabalhar com ao inox e uma equipe de colaboradores altamente treinada, era im-portante investir em tecnologia para manter a competitividade, afirma o diretor. Quanto ao mix de produtos, a estratgia manteve-se di-recionada especializao. Ao contrrio de outras empresas do ramo de acessrios e fer-ragens, que trabalham com diversas linhas de produtos, a Corriflex resolveu caminhar no rumo oposto. Focamos 100% em corrimos e guarda-corpos para sermos os melhores nesse segmento no Brasil. A nossa gama de produtos inclui acabamentos polidos e escovados, um aspecto interessante, pois dependendo da re-gio do Brasil, h uma escolha de acabamento diferente. Aqui no Rio Grande do Sul, a pre-ferncia pelo escovado, j no Rio de Janeiro preferem polido, exemplifica.

    Em 2013, iniciamos uma forte expanso de nossas fronteiras de atuao e passamos a vender nossos produtos em todo o Brasil, alm de oferecer consultoria especializada

    Diretor Sergio Halon, fundador da Corriflex

  • Desde agosto, a empresa pas-sou a desenvolver cursos so-bre a utilizao e montagem dos seus produtos. Segundo Halon, muitos clientes che-gam a se surpreender com a disponibilidade de produtos da empresa. E antecipa: Em breve estaremos lanando uma nova linha de acessrios que ir revolucionar o merca-do de acessrios para corri-mos e guarda-corpos.

    Embora j tivssemos toda a estrutura para

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    altamente treinada, era importante investir em

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    Sistemas em ao inox incluem acabamentos polidos e escovados. A empresa optou por focar 100% em sua linha de corrimos e guarda-corpos como estratgia para se diferenciar no mercado

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  • fique por dentro

    Na rota da reinvenoEm meio recesso econmica instalada no pas, o mercado do vidro v surgir um grupo forte de lideranas que se recusam a operar no modo autopreservao

    Pela primeira vez, em muitos anos, a palavra de ordem temos que economizar, recorrente em tempos de recesso, deu lugar a outra: temos que ser eficientes. A Revista Vidro Impresso entrevistou 25 lideranas - entre empresas e entidades do setor que decidiram compartilhar suas estratgias e desafios para enfrentar a recesso. E constatou uma bvia preocupao com a atual situao poltico-econmica do Pas, mas tambm uma forte disposio para enfrentar a crise de frente e contribuir de maneira decisiva para a retomada do crescimento.Ponto pacfico entre os entrevistados, a crise que assola o Pas tem afetado no s o setor da construo civil, mas tambm toda a cadeia produtiva do mercado vidreiro, alm de setores relacionados, como linha branca, vidro automotivo e movelei-ro, todos s voltas com altos custos de importao e de energia, impostos, conteno de investimentos pblicos e privados e queda da demanda. Esse conjunto de fatores negativos tem impacto na ponta da cadeia o consumidor final, retrado e com menor poder de compra. A convico de que a economia brasileira vire o ano com as contas pblicas desajustadas e s voltas com um ce-nrio poltico de incertezas contribuiu para o receio de que o primeiro semestre de 2016 tambm seja sombrio, levando muitas empresas a operarem numa espcie de modo de autopreservao.

    Expectativas para 2016

    Cenrios de crise costumam gerar consumidores mais caute-losos e mais exigentes com relao a custo-benefcio e eficin-

    cia energtica. Empresas que tm atendido a essas tendncias e diversificado sua atuao se mostram menos vulnerveis crise e mantm um ritmo de crescimento, ainda que mo-desto, nas vendas e nos investimentos. Acompanhe a seguir como elas esto enfrentando este momento e o que esperam para os prximos anos. Afinal, nem tudo so lgrimas, co-menta o presidente da Vidros UBV, Sergio Minerbo, sinteti-zando a avaliao da crise pelo setor vidreiro.

    AGC Acreditamos muito no Brasil e estamos bastante oti-mistas sobre o futuro do Pas, afirma Davide Cappellino, presidente da AGC Vidros do Brasil. Apesar de sofrer com o aumento expressivo dos custos, especialmente os energticos e de insumos importados, a empresa vem buscando solues que aumentem no s sua eficincia, mas tambm a competi-tividade dos clientes e de toda a cadeia do vidro. O resultado uma logstica mais gil e um mix de produtos mais diversi-ficado. Provavelmente teremos em 2016 mais oportunidades com produtos diferenciados e de maior valor agregado, disse Cappellino. A certeza da retomada do crescimento tambm fez com que a fabricante de vidros investisse na otimizao dos seus processos e na capacitao de seus funcionrios. Para a empresa, o consumidor brasileiro estar, nos prximos anos, menos focado em achar um novo espao para viver e mais interessado em transformar o espao atual em um lu-gar mais bonito, seguro e confortvel. Para acompanhar essa nova fase, a AGC pretende trabalhar o vidro pintado e tempe-rvel Lacobel T, para ambientes internos e externos; o vidro antibactria; o vidro corta-fogo e o espelho AGC.

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    O grande desafio foco na ao e no discutir a crise

    Foco e avaliao de

    metas so os melhores caminho para o sucesso

    As relaes entre clientes e fornecedores

    esto mudando. nesta direo que as empresas

    devem olhar

    Henrique Lisboa, diretor comercial e de

    marketing da Vivix Vidros Planos

    Jos Miguel, proprietrio da Ideia Glass

    Milton Rego, presidente executivo da Associao Brasileira do

    Alumnio - ABAL

    Vivix Vidros Planos A Vivix acre-dita em tornar os processos mais efi-cientes. Apesar da crise, a empresa manteve investimentos e concretizou importantes projetos em 2015, com base no grande potencial de cresci-mento do mercado de vidros planos. A fabricante ampliou o mix de produtos, iniciou a produo de novas linhas de vidros laminados (Vivix Lamina) e do seu mais recente lanamento, a linha de espelhos Vivix Spelia, e espera for-talecer sua participao no mercado em 2016. Nossas expectativas so positivas, mas sabemos que o prxi-mo ano demandar grande esforo, avalia o diretor comercial e de marke-ting, Henrique Lisboa. Para enfrentar o cenrio econmico previsto, a em-presa pretende investir fortemente na capacitao de seus colaboradores e na qualificao da cadeia vidreira.

    Vidros UBV A UBV constatou certa reduo de consumo de vidro impres-so este ano, mas no em toda a sua linha. A empresa tem tido um retorno positivo em alguns segmentos de mer-cado, como, por exemplo, com a linha de espessos, com aumento de volume e grande aceitao no nicho de merca-do ao qual ela se destina. Segundo o presidente, Sergio Minerbo, os parcei-ros que mais tm tido sucesso com o vidro da UBV so os que souberam co-municar corretamente aos seus clientes os diferenciais do produto.

    Saint-Gobain Glass Eficincia, fle-xibilidade e unio da cadeia do vidro aparecem como palavras-chave para encarar a crise na Saint-Gobain. Para o gerente geral, Gustavo Luiz Siqueira, a recesso no deve engessar os negcios. No investir est longe de ser o me-lhor caminho. No existe melhor sada

    do que enfrentar a crise e encontrar as oportunidades nela existentes, afirma Siqueira, que acredita na recuperao do mercado a partir do segundo semes-tre de 2016. A empresa tem apostado em uma forte adequao dos custos, com foco no ganho de produtividade e eficincia, na capacitao dos seus re-cursos humanos, em inovao e no lan-amento de novos produtos e servios, fortalecendo assim a parceria com os clientes neste momento difcil.

    Cebrace A Cebrace acredita que preciso atuar de forma a garantir o crescimento do mercado como um to-do, principalmente, com associaes, por meio da implantao de medidas regulatrias que a longo prazo gerem frutos para todo o setor. Os diretores executivos, Leopoldo Castiella e Rei-naldo Valu, referem-se a um trabalho contnuo feito com instituies como Abividro e Abravidro, no sentido de criao e atualizao de normas para os produtos (uso, produo e proces-samento), visando ao aprimoramento do trabalho realizado e padronizao dos produtos e servios oferecidos ao cliente final. Quando o nosso segmen-to cresce, ns driblamos juntos a crise, afirma Castiella. Em 2016, a empresa pretende aproveitar sua capacidade j instalada, difundir seus produtos e pre-parar os profissionais do mercado para trabalharem com as inovaes.

    Abrasipa O diretor executivo Da-niel Leicand acredita que haver novas oportunidades em mercados e pro-dutos ainda no explorados. Vejo, a mdio prazo, o Brasil voltando a atrair indstrias e meios de produo, pois, com a alta do dlar, nosso custo vol-ta a ser competitivo, afirma Leicand. A fabricante de abrasivos vem traba-

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    S: DIVULG

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    fique por dentro

    Ser criativo e eficiente. Este o verdadeiro

    momento do empresrio testar suas habilidades e provar sua capacidade

    para se manter no mercado

    Precisamos aproveitar o momento para nos fortalecer, pois a crise passar e precisaremos estar preparados para a retomada, ou seja, sobreviver ao momento difcil, sem esquecer do futuro

    Esta crise no a primeira e nem ser a ltima. um momento em que cabem reflexo e ajustes

    Ricardo Costa, diretor executivo da Glass Parts

    Gustavo Luiz Siqueira, gerente geral da Saint-Gobain Glass

    Marcos Gaspar, diretor da Di Vero

    lhando com equipe e custos enxu-tos, por conta da desvalorizao do real e do aumento do custo energ-ticos, dos impostos e insumos. Para 2016, a empresa prev investimento em novos equipamentos e proces-sos produtivos, desenvolvimento de novos produtos e tecnologias, a fim de substituir produtos importados, anlise de processos e prospeco de novos negcios.

    Alclean Atuando no segmento de alumnio, a Alclean acredita que a re-cesso deve ser passageira, como to-das as outras vividas pelo pas. Co-mo nos ltimos anos vivemos um perodo de crescimento econmico com inflao sob controle e forte es-tmulo ao crdito, aqueles com me-nos de 35 anos sentem-se insegu-ros, uma vez que no vivenciaram hiperinflao, planos econmicos, o confisco da poupana, as grandes desvalorizaes cambiais etc., ar-gumenta o diretor comercial, Sergio Koloszuk. Para enfrentar a crise, a Alclean ampliou o departamento de planejamento e controle de produ-o e as equipes de P&D e Vendas, aumentando sua base de clientes.

    Alm disso, a empresa no s no demitiu como contratou e se diz apta a enfrentar um 2016 pior que 2015, porm, com uma equipe preparada, capacidade produtiva preservada e novos produtos. A aposta continua sendo no Kit Pia e no Kit Sacada.

    Corriflex Dedicada a produzir acessrios em ao inox para vidro, corrimo e guarda-corpos, a Corri-flex prefere investir com cautela no ano que vem, mantendo a mesma es-tratgia deste ano: a da ateno. Para o presidente Martn Halon, 2016 se-r muito similar a 2015, com altos e baixos e incertezas pairando nas re-as poltica e financeira do pas. Ape-sar de acreditar que pocas de crise so de grandes oportunidades para visionrios, o executivo confia na s-lida estrutura de 20 anos da empre-sa, para garantir uma travessia tran-quila pela crise.

    Ideia Glass Para o proprietrio da Ideia Glass, Jos Miguel, apenas bons administradores sobrevive-ro crise. preciso olhar apenas para projetos que realmente daro retorno, recomenda Miguel. Para

    No banheiro do esportista, da arquiteta Mercia Caldas, uma das apostas da da Saint-Gobain Glass para 2016: o SGG Quadriglass

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