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Revista Zíper

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Diagramação da Revista Zíper.

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Moda e solidariedade

Galeria Cuiabá fashion

Mundo a fora

De olho no verão 2012

Fique de olho

Crie, abuse e arrase

Corpo e Arte: Sofisticação e bom gosto

Editorial: Paula Rüiling

Blogueiras de plantão

Semana da Comunicação

Corte e costura

Galeria de fotos – Rio deJaneiro

Música e estilo

À moda antiga

Arteiros

De ladinho

A celulite virou moda?

Dom que vem de dentro

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De chapa e cruz

Vício

Queremos cores vivas

Editorial Maria júlia

Profissão do mundo fashion

Novidades na telinha

Departamentos

Reality Show

De volta ao começo

Purpurina nos pés

Overdose de estilo

Peça única

Moda em solo real

J’adore hair

Ouro Marroquino

Cheiro de glamour

Visto autorizado

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Zíper

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Alessandra Fernandes

Jhéssika Moura

Yuri Ramires

Silvia Antunes

Paula Rühling

Maria Julia Pardal

Zaffir

Tugore

Corpo & Arte

Dress To

Kamila Maffioleti

Professor Orientador Álvaro Marinho

Equipe do laboratório da FACS

Nossas famílias

Nossos amigos

Álvaro Marinho

Gregório Frigeri

Yuri Ramires

EQUIPE DE REPORTAGEM

COLABORADORES AGRADECIMENTOS

EDIÇÃO

EXPEDIENTE

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Após meses de estudos teóricos final-mente chegou o momento de praticar! A Revista Zíper não representa só a paixão pela moda, mas também pela informação. A idéia de democratizar as notícias sobre o mundo fashion vem junto com a democrati-zação da mesma.

A regionalização vem marcando presen-ça com nomes importantes da indústria e na consolidação da moda em Mato Grosso. Entre eles estão o modelo Gustavo Trento, cuiabano que ganhou as passarelas mundo a fora, e as empresárias Bárbara Zaffir e Silvia Lino. Fora a cobertura do maior evento de moda do Estado, o Cuiabá Fashion. Novos talentos também foram descobertos, não deixamos passar o dom da jovem design Thaiane Jacob.

Trabalho feito com muita dedicação, exemplo disso são as matérias feitas em solo nacional e internacional. A repórter Alessandra Fernandes não mediu esforços e trouxe as melhores informações sobre ten-dência e comportamento direto da Europa, ta meu bem?! 2011 também foi o ano do

rock, bebê! Trouxemos até vocês uma cober-tura do Rock in Rio, novidades e curiosida-des da Cidade Maravilhosa, Rio de Janeiro.

Destacam-se também as matérias que vão ajudar você, leitor, a encontrar e definir seu estilo. A repórter Jhéssika Moura mos-tra que seguir a moda não é difícil, mas é importante saber adaptar as tendências ao seu cotidiano. Lembrando sempre de dar um toque pessoal no seu look, tornando-o assim exclusivo.

E é com grande satisfação, que após meses de dedicação apresentamos a vocês a Revista Zíper, um reflexo de tudo que aprendemos em quatro anos de faculdade. O conhecimento que adquirimos vai muito além dessas páginas, agora deixo com vocês, é só puxar esse zíper e cair de cabeça na lei-tura.

Foi um prazer,

Yuri Ramires

e

Equipe Zíper.

CARTA DO EDITOR

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MODA E SOLIDARIEDADE

Cuiabanos entram na moda por uma

boa causaPor: Yuri Ramires

Cuiabá fechou o mês de Agosto com um dos maiores eventos de moda do Estado de Mato Grosso. A sétima edição do Cuiabá Fashion reuniu cerca de mil pessoas, entre elas estavam, fashionistas, estilosos, curiosos e amantes da moda.

O EVENTO

Em sua sétima edição o Cuiabá Fashion ar-riscou e inovou. O evento foi criado em 2005 pela Sala da Mulher da Assembléia Legislativa de Mato Grosso, além de contemplar a moda, o desfile tem fins filantrópicos. A cultura afro foi homenageada, já que 2011 é o Ano Internacio-nal dos Afro- descendentes.

Pela primeira vez a passarela foi montada no ar livre, as dependências do 44º Batalhão de Infantaria Motorizada foram repaginadas para receber modelos, marcas e convidados. Além

do local, o desfile focou pela primeira vez nas tendências da Primavera-Verão 2012.

Os modelos desfilaram em uma passarela em formato de “T”, que parecia não ter fim. Segun-do o arquiteto Marcelo Epaminondas, a idéia era aproveitar a arquitetura neoclássica do local. Com a fachada iluminada e decorada, a beleza do local quase se perdia em meio de manequins e fotografias.

O estilista Josemar Corrêa expos 10 peças da sua coleção étnica em meio a paisagem local. Já o fotografo Mario Friedlander compartilhou clicks do “Paralelo 15”, exposição de fotos da sua viagem nomeada de Expedição ao Territó-rio Afroboliviano.

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Para a modelo e apresen-tadora do programa Palavra de Mulher, Carol Lampert, o Cuiabá Fashion representa muito sobre a nova visão da moda na capital e no Estado. “O evento reúne mais de mil pessoas, isso é um sucesso. A moda está sendo vista como arte, manifestação e identida-de cultural e inspiração”.

A DEMOCRATIZAÇÃO DA MODA

Um dos percussores da moda em Mato Grosso, o produtor Edson Guilherme, respon-sável pela produção fashion do desfile conta que a população cuiabana e mato-grossense já está preparada para seguir ten-dências e afirma a moda está no alcance de todos. “Hoje em dia a moda não é apenas usar grifes. Claro, se você tem con-dições de ter uma peça da Cha-

nel, uma bolsa da Hermès, por exemplo, ótimo! Mas a moda hoje é democrática.” Conta Edson.

O produtor acredita que a popularização da moda na capital cresce cada vez mais. Ele des-taca as lojas de departamento. “Hoje você en-contra lojas de departamento que vendem peças similares, inspiradas nas das grandes marcas. Estilistas e personalidades do mundo fashion também estão entendendo isso. Não é a toa que muitos estão assinando coleções exclusivas para lojas de departamento do país”, conta exempli-ficando as coleções da Cris Barros e do Pedro Lourenço para a Riachuelo.

“A moda é inspiração, você não precisa mais buscar grifes para estar na moda. As tendên-cias estão em todos os lugares, use a inspiração, monte um visual único. Peças similares fazem

O LUGAR 44º BIMTZ, onde foi realizado o 7º Cuiabá Fashion

PASSARELA Trajes femininos apresentados no desfile

Jhessika MouraYu

ri Ra

mire

s

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sucesso, e similar é diferente de fake. Não gosto de produtos fake, ou é ou não é.” Conta o produ-tor em meio à correria do backstage.

ENQUANTO ISSO NO BACKSTAGE

Meninas e meninos se preparam para entrar na passarela, é modelo correndo de um lado, maquiador e cabeleireiro de pro outro e para quem já está acostumado com a cena típica dos bastidores de um desfile de moda, encara de maneira simples e até blasé.

No camarim da butique Corpo e Arte a em-presária Silvia Lino conta que os convidados poderão ver o melhor das coleções dos estilistas André Lima, Matha Medeiros, Fause Haten, Pa-trícia Bonaldi e outros. A butique abriu com o primeiro desfile da noite e a consultora de moda e imagem Naita Mello, não parava quieta.

Naita que já está acostumada a participar da produção dos looks, conta que é sempre bom ter um plano B. “Ao vivo pode acontecer vários imprevistos, por isso é sempre bom ter

PREPARAÇÃO Modelo é preparada por maquiadoras e cabelereiras antes de subir para a passarela para o desfile programado

Yuri

Ram

ires

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uma carta na manga, um plano B se precisar.” Para a consultora a tendência agora é mistura de peças. “Misturar peças de grifes com peças populares está super em alta. Você monta seu look de acordo com o que você é, isso ajuda na construção da sua imagem e na popularização da moda”, comenta. A tendência citada pela consultora é a Hi-Lo.

Já no camarim da butique Adriana Olivei-ra, a empresária conta que na passarela serão mostrados as principais tendências paro verão 2012. Entre elas se destacam os looks “Branco Total”, com peças nas variáveis tonalidades do branco. O color Block com suas misturas de co-res alegres e vivas também marcam presença na passarela cuiabana. A tendência pode ser vista antes nas coleções da Gucci, Yves Saint Laurent e Louis Vuitton. A transparência elegante, sexy e cool, saias longas e leves além do metalizado e acessórios.

NOVOS TALENTOS

O destaque da noite ficou por conta da jo-vem designer Thaiane Jacob, a cuiabaníssima desfilou dois modelos conceituais feitos ele-gantemente com couro e chita! Thaiane estuda moda no Instituto Morangone, em Milão. Mui-to elogiada nos bastidores, quando os modelos entraram na passarela a platéia se sentiu segu-

ra e muito bem representada. Para o produtor Edson Guilherme, a designer é uma forte con-corrente para expandir a moda e a cultura cuia-bana e se tornar uma grande criadora. “Olha os modelos, criados com chita! E tão elegante, isso é moda. Vocês vão ouvir falar muito sobre a Thaiane, ela tem muito para oferecer”, conta Edson.

CUIABANA Look

conceitual de Thaiane

Jacob, estudante

de moda em Milão

Jhes

sika

Mou

ra

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GALERIA DE FOTOS - CUIABÁ FASHION

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MUNDO À FORA

Jovem designer cuiabana é destaque no

Cuiabá FashionPor: Yuri Ramires

De família tradicional, a jovem Thaiane Ja-cob foi o grande destaque na sétima edição do Cuiabá Fashion. O evento abriu pela primeira vez as portas para jovens designs mostrarem o seu trabalho, e a cuiabana de 24 anos chamou a atenção pela ousadia, simpatia e talento. Thaia-ne desfilou dois vestidos feitos com couro e chi-ta, os looks roubaram a cena e despertaram o amor pela cultura mato-grossense.

Thaiane conta que foi morar fora do país pela primeira vez aos 16 anos, e desde então come-çou a apreciar as demais culturas pelo mundo a fora. Hoje ela mora na Itália e é estudante do curso de moda no Instituto Marangoni em Mi-lão. Antes de se dedicar a moda, ela conta que

chegou a cursar Rela-ções Internacionais e Gastronomia. “Antes de eu entender que moda era o que eu re-almente queria, che-guei a cursar outras faculdades, até um dia em que minha mãe chegou com alguns informativos sobre as instituições de moda na Itália”, conta.

“Sempre gostei de fazer bijuterias, mon-tar looks, mas nunca pensei em trabalhar com isso. Porém, ao pesquisar a grade de matérias no Instituto Marangoni, descobri que realmente amo

BASTIDORESThaiana Jacobs

fazendo os últimos ajustes na modelo,

antes do look entrar na passarela

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a moda e é isso que eu quero para mim”, conta Thaiane. A escolha da institui-ção veio devido à localização e prestí-gio. Marangoni está localizada no Qua-drilátero da Moda em Milão, fica perto de lojas, mercados e Maisons.

Filha da produto-ra de eventos, Car-lina Jacob, a jovem conta que no co-meço apenas a mãe entendeu a sua de-cisão, e que algumas pessoas não acha-ram que ela levaria a sério. “No começo ninguém entendeu, tinham medo de que eu não levasse a sé-rio, chamaram até a atenção da minha mãe”, conta Thaiane. Depois de um tempo

perceberam a dedicação da cuiabana e ficaram surpresos e felizes por ela ter se encontrado pro-fissionalmente. “Encontrei-me na moda. Dona Carlina sofreu um bocado com as críticas, mas acreditou em mim”, explica.

As inspirações da jovem design são voltadas aos revolucionários da moda. Segundo ela “é a maior inspiração que se pode ter”. Entre elas estão, Coco Chanel, a estilista feminista que li-bertou as mulheres dos espartilhos e endossou a calça feminina. Christian Dior que surpreendeu os anos 40 com o “New Look” e até os contem-porâneos como Dolce & Gabanna e Marchesa.

A participação no Cuiabá Fashion veio atra-vés do produtor de moda, Edson Guilherme. Segundo a jovem, Edson é um grande amigo da família, e quando teve a oportunidade de mostrar o trabalho que vinha desenvolvendo no Instituto ele adorou e resolveu mostrar para a coordenadora do evento, Janete Riva. Thaia-ne Jacob conta que as peças apresentadas foram desenhadas e desenvolvidas especialmente para o Cuiabá Fashion, foram dez dias de correria e dedicação.

As roupas foram feitas com chita, que segun-do a jovem é um tecido simples, porém signi-ficativo. “sou alucinada pela chita, amo! Acho um tecido extremamente simples, porém alegre, Yu

ri Ra

mire

s

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significativo e impactante”. O couro também foi utilizado devido a afinidade que a mesma ad-quiriu com o tecido, que segundo ela é elegante. “Juntar os dois foi um desafio, pois são dois te-cidos bastante rígidos e secos, não te dá um cai-mento como uma seda ou cetim, por exemplo”, comenta. A jovem se inspirou nos modelos dos anos 40, onde as roupas não possuíam muito volume, o caimento era reto e seco.

Realizada, a jovem design conta que estrear em Cuiabá com esse conceito construído com chitas, que faz parte da nossa cultura, foi muito significativo. “foi a melhor coisa que poderia ter acontecido, pois me deu vontade de fazer um trabalho muito bem feito, afi-nal aqui estão as pessoas que realmente me importam, e que se importam comigo, re-cebi muito apoio até mesmo de pessoas que nem esperava. O sorriso no rosto de amigos e familiares que ali estavam foi o melhor feedback que poderia receber”.

Por fim, ela conta o que a experiência serviu para ela ter certeza de que é isso que ela almeja. “A melhor lição desse

dia foi a certeza de que realmente é isso que eu quero pra mim. Não vejo a hora de sentir toda aquela adrenalina de novo, a dúvida se vão gos-tar ou não, o medo de decepcionar me tirando da zona de conforto, todo aquele sentimento confuso”, conta Thaiane.

Acima de tudo, Thaiane mostrou uma liga-ção da moda com a cultura local. Isso agradou o público. Ela demonstrou sabedoria e conseguiu adaptar as criações dignas de alta costura para peças contemporâneas voltadas para a realidade local, não só tropical como cultural. Fica agora a torcida para que a jovem conquiste mais passa-relas pelo mundo a fora! Sucesso.

Yuri

Ram

ires

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DE OLHO NO VERÃO 2012

Uma peça? Ainda não decidi, mas com certeza vai ser de Crochê! Pode ser uma saia, saída de banho ou até uma blusa. Além de estar super em alta, é bonito, versátil e pode ser feita em casa. Da praia

até a balada...

ANA MARIA STÜHLER, ESTUDANTE – 21 ANOS

Fomos atrás das estilosas de plantão para saber qual peça vai ser dispensável no guarda-roupa nesse

verão!

CROCHÊ E ELEGÂNCIAHerchcovitch para o

verão 2012

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No meu armário nunca falta sapatilha! São práticas e em

todas as coleções elas estão presentes. Pelo que eu vi a estampa píton será o destaque do verão, mas quando se fala em estampa, as de oncinha são as minhas preferidas.

LAÍS COSTA, JORNALISTA – 23 ANOS

As saias com certeza vão ser peças chaves no meu look. Das curtas até as longas. E os vestidos, que

também servem para qualquer ocasião.

BRUNA BÓLICO, ASSISTENTE SOCIAL – 23 ANOS

SAIASPraticidade e conforto para qualquer ocasião

SAPATILHA E ONCINHA Presença garantida nas

maiores coleções

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Novidade ou não, o mais legal é que percebe-mos a modernidade presente nos óculos de sol, o quão reinventar o antigo chama a atenção das pessoas. Cada vez mais os modelos retro estão sendo encontrados nas ruas.

Confira na página ao lado, alguns modelos para a próxima estação.

FIQUE DE OLHO

Óculos, uma paixão de todos

os universosPor: Jhessika Moura

Como sair de casa, nos dias ensolarados na capital mais quente do país? Um acessó-rio imprescindível aos olhos dos homens e das mulheres. E para quem procura cada vez mais modernidade e charme, a próxima coleção trás de volta o estilo dos anos 50 e 70. Os modelos Aviador e Wayfarer, independentes da marca, são os mais procurados no mundo todo devido a sua elegância e por insistir em permanecer no gosto das pessoas. Mas um estilo que já esteve presente na década de 90 e, também, esta-rá de volta serão as lentes azuis nos óculos de sol.

PROTEÇÃO SEMPRE NA MODAAlém de acessórios

indispensáveis no guarda roupa de qualquer um, o óculos de

sol protege os olhos de diversos males.

Pessoas com o rosto mais a r r e d o n d a d o

costumam ficar melhor com modelos retangulares ou quadrados. Já quem tem o rosto quadrado, consegue maior harmonia se escolher armações redondas ou ovaladas.

PATRÍCIA LIMA, VENDEDORA DA ÓTICA CRISTAL

DICA DE ESPECIALISTA

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PROTEJA SEUS OLHOS

1. Óculos RayBan preto, por R$650,00;

2. Óculos Roberto Cavali dourado, por R$2.000,00;

3. Óculos RayBan verde, por R$650,00;

4. Óculos RayBan azul, por R$650,00;

5. Óculos RayBan dourado, por R$1.100,00;

6. Óculos Carrera, por R$900,00;

7. Óculos RayBan em armação vermelha, por R$760,00;

8. Óculos RayBan lente azul, por R$780,00.

Todos eles disponíveis na Ótica Cristal

O uso de óculos piratas é prejudicial à

saúde, podendo causar cansaço na visão, dores de cabeça e desconforto. E à longo prazo, os problemas podem ser maiores, d e s e n v o l v e n d o doenças como o pterígio e catarata, q u e i m a d u r a s de pele, entre outros.

LEMBRE-SE:

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CRIE, ABUSE E ARRASE!

Uma forma barata de comprar!

Por: Jhessika Moura

O que dizer se você pudesse fazer suas pró-prias roupas? Pois é! E não estamos falando de produzi-las, e sim criá-las a seu próprio gosto e conforme seu bolso permita.

Muitas vezes quando você mais precisa de uma peça de roupa para usar em uma ocasião qualquer, e não encontra nada a seu gosto, ou então só existem peças fora do seu orçamento para comprar, a revista Zíper lhe da uma opção.

Algumas pessoas que adoram a moda e em certos casos acham um absurdo pagar caro em uma única peça de roupa, criam suas próprias ideias e as colocam em prática. Como a mão de obra sai mais barata, essa tática pode compen-sar.

Nossa amiga Camila Mafioletti cria a maioria de seus looks. Ela abusa de sua vontade e cria-tividade, compra o que é necessário (e barato) e entrega tudo para sua costureira de confiança

fazer. E ela garante que o resultado é perfeito, porque veste o que gosta, paga barato e só rece-be elogios.

É um jeito inteligente de se vestir e não preci-sa ter nenhum dom ou ser um estilista famoso. Basta usar a imaginação, fazer o que você gosta e mais combina com você.

Confira alguns looks criados por Camila

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SAIASPraticidade e conforto para qualquer ocasião

SAIASPraticidade e conforto para qualquer ocasião

SAIASPraticidade e conforto para qualquer ocasião

SAIASPraticidade e conforto para qualquer ocasião

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CORPO E ARTE: SOFISTICAÇÃO E BOM GOSTO

A frente de uma das maiores boutiques de

Cuiabá, está uma mulher forte e de muito bom gosto

Por: Ale Fernandes

Toque de Midas é assim que podemos defi-nir Silvia Lino, que ergueu seu império de moda em Cuiabá, e em 27 anos transformou a marca “Corpo e Arte” em garantia de vestir com ele-gância as mulheres cuiabanas. No entanto, ela frisa bem, “comecei nesse ramos vendendo de porta em porta”, e hoje, mesmo com quatro lo-jas que administra com a ajuda dos dois filhos, Silvia não abre mão do desafio de continuar crescendo, sem perder o toque especial que ela faz questão de dar na escolha das peças, e claro, o atendimento carinhoso que ela recebe sua se-leta clientela em sua Maison.

Nossa equipe pegou carona no universo da moda que essa mulher conhece muito bem, e aproveitamos para falar sobre a 6º edição da re-vista do grupo, já que nosso trabalho também diz a respeito à criação de uma revista de moda.

A cuiabana é exigente e sofisticada. Quer o melhor. Faz questão de acompanhar de perto a edição da revista, a construção da vitrine, e o que ela considera um dos maiores desafios, que é reportar esse nível de exigência para compor seus colaboradores internos, os funcionários.

Revista Zíper- Você começou a vender rou-pas de porta em porta. Hoje, tem suas lojas consolidadas e reconhecidas, como foi chegar até aqui?

Silvia Lino: Desde meus 13 anos, já estava vendendo. Sempre fui vendedora, quando era adolescente, bordava camisetas e saía vendendo no colégio. Nunca voltei para casa com produto sobrando, sempre me pediam mais.

Aos 16 anos, comecei a vender titulo de clu-be, e tempos depois comecei com a venda de porta em porta. Continuei nesse foco de ven-das, do contato direto com o cliente, e as coisas foram acontecendo.

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RZ- A “Corpo e Arte” hoje é sinônimo de requinte e bom gosto. Como é o processo de escolha das marcas e roupas? Você escolhe pessoalmente?

Silvia Lino: Não abro mão de fazer as com-pras para a loja. Desde quando a loja era peque-nininha, me preocupo em assegurar algo de es-pecial para as clientes. Procuro um bom tecido, um bom caimento, um acabamento perfeito.

Eu foco na qualidade do produto, porque o meu publico quer algo diferencial. Nesse caso, os detalhes são fundamentais, esse é o meu fil-tro: só trabalho com peças de alta qualidade.

Outra preocupação que eu tenho é com a adaptação que temos que fazer por conta do clima. Por exemplo, para o inverno, busco uma coleção com cara de inverno, mais com tecidos mais leves.

RZ-Há algum tempo, era comum ter que ir a grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro, para fazer compras, porque várias marcas não eram encontradas em Cuiabá, isso ainda acontece?

Silvia Lino: De jeito nenhum, hoje o que há de melhor em outras cidades porque não dizer

no mundo, você encontra em Cuiabá. Só aqui na “ Corpo e Arte”, por exemplo, temos 45 marcas, entre a linha feminina e masculina. Não existe mais essa necessidade que tínhamos a 15 anos.

A diferença é a carga tributária, que todos sa-bem ser muita alta em Mato Grosso. Sinto que nosso consumidor precisa valoriza mais o pro-duto comprado aqui, pois ele tem procedência e tem qualidade.

RZ- A moda brasileira tem levado várias marcas nacionais para as principais vitrines mundiais, e Cuiabá ainda é carente nesse que-sito?

Silvia Lino: Hoje, 90% do nosso mix de pro-dutos são de origem nacional. São todas marcas exclusivas, temos alta costura e cortes especiais, e itens que vão do vestido, sapato e jóias.

Sinto ainda essa carência no mercado de moda local, mas tem já bons profissionais sur-gindo nesse cenário, tanto que o Jhosemar Cor-reia, é um dos jovens estilistas, que inclusive esteve presente no 7º Cuiabá Fashion, onde ex-pôs alguns dos seus trabalhos, e tem tudo para mudar essa triste realidade.

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Creio que o caminho é que venhamos a des-pontar, conforme a indústria de moda daqui se intensifique e se profissionalize como é caso da faculdade de Moda da Unic.

Uma coisa é certa, se o produto for de quali-dade e especial, vai ter espaço na Corpo e Arte.

RZ- Que dica você dá para quem não quer errar na hora de se vestir?

Silvia Lino: Adoro uma frase de Coco Cha-nel, que para mim é um ícone de sofisticação: “A moda sai de moda, o estilo jamais”, então antes de tudo é preciso saber qual é o seu estilo, o que lhe caem bem, e não é clichê dizer que menos é mais.

Sem duvidas um vestido nude à noite, é mui-to chique e dificilmente sai da moda. Os tecidos também fazem toda diferença, seda também é um acerto, e os curtos cada vez ganham espaço, e o preto que é sempre um acerto.

Mas, com esse nosso clima aqui de Cuiabá, é sempre bom evitar usar preto de manhã, né? Não precisa... Agora, um erro é você estar to-talmente bem vestida, linda, e ser mal educa-da. Não dá certo, o comportamento acaba com qualquer roupa.

RZ- Como é o dia a dia da empresaria Silvia Lino?

Silvia Lino: É uma correria (risos), mais amo o que eu faço, me divido entre a gestão das lojas, a edição da revista e o atendimento. Faço trei-namento permanente com os colaboradores, e sempre que posso faço eu mesma o atendimen-to. Adoro sentar no chão e fazer a barra para a cliente, tenho prazer em atender. Supervisiono as vitrines e repondo pessoalmente pelas com-pras.

RZ- A Corpo e Arte sempre une moda e so-lidariedade, apoiando projetos de responsabi-lidade social, você acha que a moda exerce esse poder filantrópico na sociedade?

Silvia Lino: Nosso grupo sempre apoiou pro-jetos de responsabilidade social, por exemplo, no inicio do ano lançamos a campanha bene-ficente ao Hospital do Câncer de Mato Grosso, com as camisetas customizadas, pelo estilista Dudu Bertoline, que dispomos a venda em to-das as nossas lojas e o dinheiro arrecadado foi todo revertido ao hospital.

Então o bom gosto da moda, pode sim, an-dar de braços dados com a solidariedade.

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EDITORIAL: PAULA RÜILING

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Fotos: Fábio Motta

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BLOGUEIRAS DE PLANTÃO

Blog de moda vira febre mundial e Cuiabá pode

contar com uma boa fonte de

inspiração virtualPor: Jhessika Moura

Os blogs de moda são a nova tendência da internet. Meninas e meninos apaixonados pelo mundo fashion apostam cada vez mais na fer-ramenta como maneira de expor seu conheci-mento sobre a indústria fashionista. Com um perfil próprio veiculado na internet, conseguem transmitir tudo o que entendem sobre o assunto e chamar a atenção entre eles mesmos e até para quem trabalha propriamente com a moda. Em Mato Grosso já há um número aceitável de blo-gs bem conceituados que podem ser uma gran-de fonte de inspiração.

Alguns blogs recebem tantos acessos, que acabam virando uma ferramenta de trabalho ou até mesmo uma profissão, a de Blogueiros. Porém alguns especialistas julgam essa febre como apenas uma “modinha”. Há mais de 20 anos trabalhando com produção de moda em Mato Grosso, Edson Guilherme afirma que as pessoas, ao criarem um blog, devem ter uma visão aceitável do assunto e serem ligadas dire-tamente com o ramo através de leituras, viagens e trabalho.

Em Mato Grosso, existem cerca 30 blogs bem reconhecidos segundo uma pesquisa feita pelas próprias blogueiras no Facebook. Em um bate--papo com as integrantes de três blogs, desco-brimos o que elas pensam sobre blog de moda e quais são seus intuitos na rede.

DESTAQUES

Em Mato Grosso, existem certa de 30 pági-nas reconhecidas pelo público. Essa quantidade foi resultado de uma pesquisa feita pelos pró-prios blogueiros, através da da rede social Fa-cebook. Por isso, conversei com as integrantes de três deles, onde elas contam quais são seus verdadeiros objetivos diante do blog.

Os escolhidos são: O Flormetalizada das ir-mãs Barbosa (Natacha Barbosa e da jornalista

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da revista ELLE, Kanucha Barbosa), o Tricotet das estudantes de moda, Anna Victória Alves, Haíssa Hruba e Natássia Hruba e o Papo de Me-nina das socialites Bruna Epaminondas, Giulia-ne Corrêa e Mariana Avalone.

Todas interessadas pela moda, buscam atra-vés do blog mostrar o que sabem sobre o mun-do fashion e divulgar o que há de mais novo e bonito. O conceito de blog para elas é mostrar com originalidade as ultimas tendências, não somente em roupas, acessórios e sapatos, mas também a arte e cultura, buscando levar aos internautas muita informação propícia para a região, desde o que já fez sucesso até o que faz hoje.

O que todas elas tem em comum? A paixão pela moda, claro! Buscam através do blog mos-trar o que sabem do assunto e divulgam o que há de mais novo e bonito. Para elas, o conceito de blog é mostrar com originalidade as últimas tendências. Não somente em roupas, sapatos ou acessórios, mas também a arte e a cultura, já que cada canto do mundo possui a sua. Com esses assuntos abordados, elas conseguem di-recionar a informação devida para a região em que moram.

O conteúdo que utilizam para as publicações é de pesquisas elaboradas diariamente na inter-

net, livros, revistas e televisão. Procuram pro-duzir textos que sejam curtos, diretos e de fácil entendimento. Isso garante maior interesse para o público internauta. Suas imagens e fotografias são de produções próprias, e também, retiradas da internet.

Fazem ainda o uso de Marketing para abran-ger um maior número de leitores. Mostram os produtos da capital mato-grossense dando maior visibilidade para seus blogs e oferecendo oportunidade para as lojas que fornecem o ma-rketing, divulgando seus produtos.

Em uma das perguntas que fiz em nosso bate-papo, elas definiram o diferencial de seus blogs, confira.

A diferença do Flor é que ele é íntimo, original e despretensioso e o que

postamos são coisas que realmente gostamos. Não fazemos as coisas para vender ou “aparecer”, vem de dentro de nossas mentes e corações.

KANUCHA E NATACHA BARBOSA - FLORMETALIZADA

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Somos alunas na área de moda, enxergamos que esse mundo vai muito além do

que as pessoas pensam e idealizam, estamos aqui para mostrar isso através do nosso ponto de vista. Mostramos nosso trabalho, a Anna como personal stylist, eu (Haíssa) e a Natassia nossas criações. Alcançamos um sucesso que realmente não esperávamos. Desejamos e almejamos muito mais, mas esses são apenas nossos primeiros passos.

ANNA VICTÓRIA ALVES, HAÍSSA E NATÁSSIA HRUBA - TRICOTET

O nosso diferencial é estar sempre buscando os melhores conteúdos para os

nossos leitores, deixando o blog cada vez mais dinâmico, como uso de sorteios, textos descontraídos e matérias exclusivas. Fazendo parceria com as lojas, para que o blog se torne um ponto de referência na hora de pesquisar tendências, viagens, gastronomia e decoração. Procuramos sempre manter um contato com nossos leitores, respondendo os comentários. Sem dúvida o papo de menina, atende a todos os tipos de gostos, das mais novas as mais velhas.

BRUNA EPAMINONDAS, GIULIANE CORRÊA E MARINA AVALONE - PAPO DE MENINA

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SEMANA DA COMUNICAÇÃO

Evento reúne moda e

consciência ambiental

Por: Yuri Ramires

O curso de Design de Moda apresentou na última Semana de Comunicação da Universida-de de Cuiabá (UNIC) uma coleção inspirada na sustentabilidade. “Reciclagem com conteúdo”, esse foi o tema escolhido, conta a coordenadora do curso, Verena Fazolo.

Os acadêmicos apresentaram cerca de 20 looks, onde surpreenderam o público com tamanha criatividade. “Esse é um dos desa-fios da moda”, conta a design Renata Riberio. “Transformar, modificar, tornar algo usável e entendendo as mudanças do mundo, suas ne-cessidades, adaptando-as ao nosso vestuário. A consciência ecológica é muito debatida nos dias de hoje, é ótimo ver que os acadêmicos capta-ram o espírito ambiental nas criações” Destaca.

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Entre os materiais utilizados para a criação estavam: Pneus, caixas de leite, prendedor de roupas, teclado de computador e sacolas plás-ticas. Para as acadêmicas, a iniciativa é muito importante, elas tiveram uma aula sobre como cuidar do meio ambiente e também de como é importante a reciclagem das roupas, a impor-tância de cuidar, transformar e deixar uma peça “antiga”, reutilizável.

COOLHUNTING

Além do desfile dos acadêmicos de moda, o dia também foi marcado pela palestra da mes-tranda do programa de Pós-Graduação em De-sign e Expressão Gráfica da Universidade Fe-deral de Santa Catarina (UFSC) e designer de Moda, Amanda Queiróz Campos que abordou o assunto “Pesquisa de tendências e coolhun-ting - permanências e modificações”.

Para Amanda, a pesquisa de tendências exis-te para descobrir o que vai ser moda ou não. “A pesquisa deve mapear o presente visando o futuro”, conta. Para isso a “caçadora de tendên-cias” deve estar sempre atenta em sua rotina, pois em todo lugar existe possibilidades de se encontrar algo novo.

Porém, ela acredita que para ter sucesso é preciso estar no lugar certo, na hora certa. “Os

jovens, hoje, são uma das principais fontes de pesquisa. Vocês, jovens, estão ligados em várias coisas, principalmente na cultura. São fãns da tecnologia e de tudo que é novo, vivem mudan-do, assim como as tendências”, destaca Amanda.

Não precisa ser Cool para ser um Co-olhunting, mas é preciso saber onde e o que pesquisar. Segundo a design, o foco da pesqui-sa está na cultura jovem, pois eles se expressam de várias maneiras. Uma das principais normas é diferenciar estilo de tendência. “Não são as mesmas coisas, o estilo complementa a tendên-cia”, conta.

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CORTE E COSTURA

A alta costura toma conta do centro histórico da capital mato-

grossensePor: Yuri Ramires

Aos 47 anos, Tom Venturini conta que a pai-xão pela costura surgiu quando tinha apenas 14. Nascido em Cáceres, no interior do Estado de Mato Grosso, mas cresceu em Campo Grande – MS com espírito artístico. Hoje com ateliê lo-calizado no centro histórico cuiabano, o estilista chama a atenção de quem passa pela antiga e pequena porta do seu local de trabalho.

Ainda jovem, se dedicou as artes plásticas. Pintava telas e fazia esculturas. Mas quando foi trabalhar em uma fabrica de uniformes, se inte-ressou pela maneira de se fazer roupas e desen-volver arte a partir disso. “O meu interesse pela moda foi surgindo aos poucos, meu emprego na

CASA ANTIGA, IDEIAS INOVADORASO estilista no seu ateliê em Cuiabá

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fabrica ajudou a florescer isso. As minhas pinturas começa-ram a mudar esteticamente, já era possível sentir a influência da moda no meu trabalho”, conta Tom.

Aos 19 anos surgiu uma oportunidade de estudar moda no SENAC-SP, o primeiro cur-so tecnólogo de moda do país. E foi lá que estilista aprendeu dos pequenos aos grandes detalhes. A vontade de fazer vestidos de festa veio desde sempre. A primeira inspiração surgiu quando ele conheceu o estilista Clodovil Hernandes. “Quando conheci “Clô”, me apaixonei pelo seu trabalho. Era bem feito, cheio de inspi-ração. Conhecer ele e poder ver de mais perto a produção de suas peças me fez tomar gosto por vestidos de festa”, Contou o estilista.

Além de Clodovil, Tom conta que os estudos o fizeram admirar o trabalho dos estilistas Yves Saint Laurent, Coco Chanel, Valentino, Karl La-gerfeld e outro grande ídolo: Gianni Versace. “Você não faz idéia de como era para mim, um

menino encantado por moda, ver Gianni desfilando aqueles vestidos maravilhosos”, relem-bra. Tom afirma que usa os es-tilistas como inspiração para a qualidade de seu trabalho e não para inspirar em suas pe-ças.

Peças que por sua vez são feitas a partir do que as clientes pedem, ele conta “Hoje em dia, as clientes já chegam firmes na escolha. Elas pesquisam, bus-cam tendências e chegam com o modelo escolhido!”. Mas ele não se limita comentários, “quando eu vejo que ela quer um modelo que não vai ficar bom em seu corpo, faço uma pequena intervenção para aju-

dar ela a visualizar a peça e ajudar a chegar a uma nova escolha”.

A exclusividade dos vestidos também faz com que as clientes o procurem. Segundo Tom, algumas chegam reclamando que no mercado só encontram produtos padrões, repetitivos e básicos. “elas procuram algo a mais”, acrescenta. Suas clientes vão desde as mais novas até a fai-

EXCLUSIVIDADEUm dos modelos feitos

especialmente a pedido das clientes.

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xa dos 80 anos. “Tenho uma cliente de 73 anos que veio me pedir para fazer um espartilho para uma sessão de fotos sensuais, vai ficar divina”, comenta Tom Venturini.

Hoje ele não se vê longe da moda, da mode-lagem, da costura e do design. “É minha vida”, comenta. Junto com Tom, trabalham Ivone de Oliveira que é irmã do estilista e Ramon Pereira que segundo Tom, é um aprendiz da alta costu-ram. Ivone conta que sempre apoiou o irmão no desenvolver do trabalho, “ele desenha, costura, modela e eu bordo. Uma parceria perfeita”. Já Ramon, que só havia trabalhado em indústrias de roupas, hoje se sente realizando um grande sonho de infância. “Sou agradecido ao apoio do Tom, graças a ele estou aqui aprendendo mais e praticando a alta costura”.

Para Tom, cada modelo é único. “Você se en-volve com a peça, se envolve com a história que está por traz dela. O envolvimento do estilista com a peça, com a cliente e fundamental para que o trabalho seja bem desenvolvido”, conta. Terminando a costura de um vestido de noiva, Tom Venturini avisa que para entrar no ramo é preciso dedicação, conhecimento, paixão e foco para atingir seu objetivo. “É preciso estar sem-pre atento as mudanças do mercado, na vontade da sua cliente, e no aprimoramento no seu tra-balho. A simetria é meu ponto forte, ache o seu e seja feliz!”, finaliza o estilista.

O CRIADOR“Ache seu ponto forte e seja feliz” é a dica de Tom Venturini

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GALERIA DE FOTOS - RIO DE JANEIROFotos: Yuri Ramires

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MÚSICA E ESTILO

Rock in Rio reúne música e moda em sete dias de

festivalPor: Yuri Ramires

Realizado pela primeira vez em 1985, o maior festival de música do mundo chega a sua quarta edição em sua terra natal. O Rock in Rio 2011 aconteceu nos dias 23, 24, 25 e 29, 30 de setembro e 1 e 2 de outubro, na Barra da Tijuco no Rio de Janeiro. Entre as atrações principais estão Rihanna, Katy Perry, Elton John, Shakira, Coldplay, Red Hot Chili Peppers, Metallica e System of a Down.

Em 1985 o festival aconteceu no final do regime militar e ofereceu aos jovens um novo conceito de evento, visto antes apenas fora do país. Foi um marco na história do Brasil, o fes-tival consolidou o rock brasileiro e ainda reuniu bandas gringas de alto nível como o Queen, AC/DC e Iron Maiden. Foram dez dias com mais de um milhão de pessoas.

Antes de voltar para o Bra-sil, o Rock in Rio foi realizado na Europa. Portugal e Espanha foram os países sedes e reuniu mais de 5 milhões de pessoas, que aplaudiram, ao vivo, 656 bandas. Foram mais de 780 horas de música, com trans-missão para mais de 1 bilhão de telespectadores, em 80 paí-ses. Utilizando a música como linguagem universal, que une as pessoas em todo o mundo.

O ESTILO POR TRÁS DA MÚSICA

Além de contemplar a música, o festival envolve jo-vens de diferentes tribos no mesmo local. Isso contribui para que eles possam expressar seus modos de vida através da sua roupa, sua cultura e estilos diferenciados.

O evento conta com essa pegada de liberalismo fashion, fazendo com que os participantes ousem na hora

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de se vestir. Estilos que vão do New Wave até o Gótico, dependendo do dia do festival.

Shorts jeans rasgado, camiseta de banda, vestidos hippies e All Star. Essas foram as peças mais vistas no festival. E na edição de 2011 a moda refletiu os anos 80, 90 e inicio de 2000. Pode-se dizer que nessa edição a galera usou e abusou de todas as referências.

Mas, apesar de todas essa referências, o mais importante para agüentar quase 13h de shows, é o conforto.

COLEÇÃO ROCK IN RIO

Com o tema “O jeans oficial do Rock in Rio” a loja Taco contou com uma super loja dentro da cidade do rock. Além da sua coleção principal, a loja ofereceu diversas peças limitadas inspiradas no festi-val. Bermudas masculinas e femininas são personalizadas e ganham o detalhe de uma gui-tarra dourada como logo da

marca. Um charme, né?

Uma loja oficial do Rock in Rio também fez sucesso. Lá o público poderia comprar pro-

DENIM ROCKColeção mascuilna com camiseta e calça jeans.

MODA IN RIOColeção feminina da Taco.

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dutos oficiais da marca, como camisetas, bonés,

bolsas, broches, fones de ouvidos e muito mais.

As camisetas custavam a partir de R$70 encon-

tradas em vários modelos e tamanhos, inclusive

a tão procurada estampa do “Eu Fui”.

A Coca-Cola Clothing também esteve

presente no festival. Localizada na Rock Stre-

et, a loja apresentou sua nova coleção Natureza

Recicle, com camisetas feitas com garrafas PET

recicladas e também uma coleção inspirada no

estilo rocker do festival, a Coke in Rio.

COCA-COLALoja da Coca-Cola Clothing, na cidade do Rock.

MÚSICA FASHIONColeção da Coca-Cola Clothing para o Rock in Rio.

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À MODA ANTIGA

Loja traz clima parisiense

no centro de Ipanema

Por: Yuri Ramires

Com um ar vintage o Bre-chó Catherine Labouré foi inaugurado em 2005. Seu in-terior é mobiliário ricamente entalhado com florões e ara-bescos no estilo Art Nouveau ganham destaque pelo clima parisiense que remete o visi-tante à era da Belle Époque. Localizado na galeria Vip Cen-ter em Ipanema no Rio de Ja-neiro, o brechó reúne peças de moda, artes e decoração.

É nesse clima retro que você pode comprar as principais marcas nacionais e internacio-nais. Entre elas estão: Auslän-der, Alexandre Herchcovitch,

Chanel, Christian Lacroix, Dior entre outras. O brechó obedece ao critério de comercializar pe-ças impecavelmente limpas e em perfeito estado de conservação, passando por uma minuciosa análise de seleção. Tais requisitos são indispen-

sáveis para se manter um alto padrão de qualidade que satis-faça o gosto da clientela sem-pre muito exigente.

Além disso, é possível en-contrar móveis clássicos e de época de pequeno e médio porte; objetos decorativos em opalina, biscuit, faiança, por-celana, louça, cerâmica, vidro comum e de murano, cristal, prata, bronze, petit bronze, madeira, baquelite, antigui-dades, itens de colecionismo, curiosidades em geral; artigos para o lar, verdadeiras relí-quias do baú da vovó.

BRECHÓ CHIQUEInterior da loja localizada em Ipanema.

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ARTEIROS

Galeria reúne grandes nomes da arte carioca

em centro comercial

Por: Yuri Ramires

Para quem não conheço o Shopping Cassi-no Atlântico localizado na Avenida Atlântica em Copacabana-RJ, seria apenas mais um local de compras. Seria, mas pra quem conhece, sabe que o local abriga vários ateliês de artistas e ga-lerias com exposições de arte moderna.

Entre elas está a Galeria Movimento, que foi criada em 2006 com objetivo de valorizar a stre-et art, ou a arte de rua, como o grafite. Mas hoje, ela traz à tona revelações da arte contemporâ-nea nacional. A Galeria se propõe criar um am-biente jovem e criador com eventos que permi-tam encontros e trocas com o público que gosta de arte, colecionadores e artistas de diferentes linguagens.

Artistas como Tinho, que é estudioso do movimento graffite e das manifestações visuais urbanas. Em sua última exposição, “A cidade fala”, o artista propõe uma reflexão sobre o que acontece em nossa volta dentro das grandes me-trópoles, que muitas vezes passam despercebi-das. Exemplificando a beleza das paredes sujas, pixadas e cheia de colagens. Mensagens que nos são transmitidas e facilmente entendidas.

GRAFITEExposição de grafites de Tinho.

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Já o jovem Anderson Thi-ves, possui sua própria galeria, e seu jeito único de fazer arte. Com uma visão modernista, Anderson é adepto a colagem, ele junta diversos materiais até chegar a um retrato. Apesar das influências modernistas, Thives se encaixa perfeitamente com o gênero da pop art. Seu tra-balho é alegre, colorido, vivo e cheio de estilo. Certamente uma nova forma de encarar a vida.

Firma-se um dos únicos artistas brasileiros a trabalhar exclusivamente com a colagem. Téc-nica que consiste em colar milhares de peda-ços de papel. Andy Warhol e Picasso são gran-des influenciadores desse trabalho. Suas obras sempre coloridas e vibrantes caíram no gosto de personalidades como Eiki Batista, Lilian Ca-bral, Hebe Camargo, Tico Santa cruz e Lucélia Santos. Fez sucesso fora do país com o cantor inglês Mika e a rainha Madonna.

Em 2010 inaugurou a Anderson Thives Stu-dio and Art no Cassino Atlântico e ajudou o local permanecer como referência de onde se encontrar ótimas galerias de arte no Rio de Ja-neiro.

POP ARTExposição do brasileiro se baseia em expoentes artísticos.

ANDERSON THIEVESExposição de grafites de Tinho

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DE LADINHO

Para o verão 2012 as bolsas máxi perdem um pouco de destaque e as transversais

prometem ser as queridinhas da

estaçãoPor: Ale Fernandes

Elas já podem ser vistas passeando nas ruas

das principais capitais européias e chegando

junto às principais fashionistas de plantão pelo

mundo inteiro.

A idéia é combinar cores do verão solar e não ter medo de ousar com estampas, poás e mis-turar tonalidades, bem ao estilo color blocking. Da roupa clássica ao estilo mais despojado, do masculino ao feminino, a bolsa veio para deixar o visual mais lúdico e divertido.

A modelagem tipo baú, que nos remete às antigas maletas de médico, ganha destaque e aparece em vários modelos, seguindo de outras formas, também estruturadas e com alças. Abas

LOUIS VUITTONO famoso modelo compacto da marca.

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em algumas das peças oferecem riqueza visual. Bolsos externos, divisões internas, zíperes e fi-velas dão forma funcional.

Há ainda estilos menores de bolsas, ideais para os momentos em que precisamos das mãos livres, com alças a tiracolo, que podem ser tres-passadas no corpo. Os formatos variam, assim como os detalhes, a maioria em metal, também se repetem os bolsos externos e as divisões in-ternas.

Agora, se a ocasião pede algo mais sofisti-cado, para noite, as clutches, que tanto sucesso vem fazendo nas últimas estações, predominam em formatos retangulares, com a opção de pen-durar nos ombros através de correntes removí-veis. Que garante total glamour à produção.

CHANNELExposição de grafites de Tinho

CHANNEL 2.55Um clássico atemporal.

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A Fisioterapeuta Dermato Funcional, Ga-briela Manhoso, fala sobre alguns fatores da ce-lulite. Ela afirma que os fatores que levam uma pessoa a ter celulite são os fatores genéticos, a idade, o sexo, o desequilíbrio hormonal, alto estresse, fumo, alcoolismo, sedentarismo e dia-betes, mas principalmente o mal hábito alimen-tar e regiões com excesso de gordura. Ou seja, nos dias de hoje fica difícil conseguir controlar nossa alimentação com a enorme variedade de alimentos saborosos, mas que são industriali-zados e contém alta porcentagem de gordura.

A CELULITE VIROU MODA?

Celulite: Todo mundo tem?

Infelizmente sim, as mulheres e até mesmo os

homens.Por: Jhessika Moura

Quando falamos do corpo das mulheres, é possível imaginar muito assunto para debater. A existência de celulites é um deles. Conside-ro um mal entre as mulheres, é difícil encontrar alguém que não assuma ter celulite em alguma parte do corpo. Será que isso virou moda e todo mundo tem mesmo? Brincadeiras a parte, não podemos considerar moda, já que não é algo bom e que todo mundo queira seguir e ter. É algo que temos e não gostamos, definitivamen-te. Mas sim, infelizmente tanto as mulheres quanto os homens podem sofrer desse mal.

SEM ESCAPATÓRIAMesmo com programa de acompanhamento nem

Sabrina Sato escapa das celulite.

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Sendo assim, podemos perceber porque sempre encontramos alguém reclamando e procurando tratamentos para a celulite.

Existem vários métodos para a redução da celulite, desde os mais simples até os mais so-fisticados, dos mais baratos aos mais caros. Os mais populares encontrados no mercado de tra-balho são as massagens, a Drenagem Linfática e a Carboxterapia. Além deles, ainda existem o Ultrasson, a Radiofreqüência, a Endermologia e

o tratamento cirúrgico que é a Subcisão. Os úni-cos métodos dolorosos são a Carboxterapia e a cirurgia e esses tratamentos podem ser encon-trados nas clínicas especializadas em Estética.

Os preços encontrados no mercado são va-riados, sendo a Drenagem Linfática em torno de R$ 50,00 cada sessão necessitando pelo me-nos dez sessões. Já a Radiofreqüência custa R$ 500,00 cada região do corpo em uma sessão, sendo que os resultados aparecem apenas na sexta sessão. Porém, não basta fazer qualquer tratamento, desde o mais barato ao mais caro, e ainda, usar produtos específicos para a celu-lite, sem associar com uma boa alimentação e

PHOTOSHOPO jeito mais fácil e mais utilizado para eliminar a celulite.

A celulite é uma patologia não inflamatória, onde há um aumento de líquido entre

as células, levando a uma posterior fibrose onde formam nódulos no tecido, podendo até ser dolorosa. São divididas em grau um – brando, dois -moderado, 3 - grave, podendo ainda ser acompanhado do fator flacidez.

O QUE É A CELULITE?

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atividades físicas. O metabolismo da pessoa é fundamental para o resultado final.

Como o número de mulheres com celulite é maior que o dos homens, Gabriela explica que isso ocorre pelos tipos diferentes de hormônios dos dois sexos e o lugar de acumulo da gordu-ra ser diferente com relação ao dos homens. As mulheres tendem a acumular mais gordura no quadril, já os homens acumulam no abdômen, além do nível de testosterona também ajudar na retenção da gordura. A genética de uma pessoa, também pode influenciar na existência de celu-lite no corpo.

Portanto, infelizmente temos celulite. É um fator negativo para nosso corpo, então você não tem motivos para ficar parado. Se puder fazer tratamentos, ótimo. Se não puder, procure cui-dar da alimentação e faça muitos exercícios, é de grande ajuda. Mas não se preocupe tanto, até mesmo as mais famosas e saradas de todo o mundo tem celulites.

NA PRAIAPrincipal fonte dos paparazzi quando querem flagrar as gordurinhas.

ATÉ OS FAMOSOS TÊMNa hora de diminuir a roupa é que aparecem os

problemas.

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DOM QUE VEM DE DENTRO

Conheça a história da marca Zaffir, que já faz sucesso entre as

cuiabanasPor: Jhessika Moura

Em qualquer capital, é fácil encontrar inúme-ras lojas de artigos de moda. Em Cuiabá, a Ca-pital mato-grossense, não é diferente e uma boa característica que podemos notar é que muitas

lojas foram iniciadas na própria cidade. A Zaffir é uma delas. A estilista da marca, Barbara Zaffir, revelou pra Zíper como tudo iniciou, pois com 15 anos de praça, a mãe Rosely Marcia Zeferino lutou muito para chegar onde está.

Tudo começou quando a mãe era vendedora de roupas, e apesar do sucesso entre as clientes, ela afirma que não gostava de viajar para fazer compras por ser muito cansativo. Com isso, re-solveu iniciar sua própria fabricação de roupas. Ela abriu uma pequena fábrica na cidade de Várzea Grande, no Vale do Rio Cuiabá, com a ajuda das filhas Bárbara e Raquel Dias. Bárba-ra diz que sempre precisou manter-se perto da mãe no trabalho, “Desde pequena minha mãe me levava para a fábrica nem que fosse para não fazer nada, sempre me colocava para recortar moldes de roupas”. Assim, surgiu o seu interesse pela moda. Quando terminou o colegial cursou Design de Moda na Universidade de Cuiabá (Unic), com apenas 17 anos e com 20 fez pós--graduação em Têxtil, no Instituto Europeu de Design, em São Paulo.

Com a expansão da fábrica, resolveram abrir uma loja no Shopping Goiabeiras e um atacado para vender peças para as cidades interioranas. A necessidade de terceirizar a fabricação tomou

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conta quando notaram que o varejo e o atacado exigiam 100% de dedicação. Então, hoje, o ma-terial é totalmente criado por Bárbara, em Cuia-bá, porém fabricados em São Paulo e em Minas Gerais. Ela ainda afirma que devem seguir o Termo de Controle de Qualidade como garan-tia, pois se houver algo reprovado, a produção tem que voltar para a fábrica. Sua irmã Raquel cuida do atacado e sua mãe do financeiro em geral.

Todas as semanas recebem novidades dife-rentes. Ela afirma que se uma peça não for exclu-siva, é por receberem cores e estampas diferen-tes, mas os modelos são únicos. Não há vários tamanhos de uma peça. Os produtos do atacado e do varejo raramente são os mesmos, porque as roupas fabricadas exclusivamente para a loja do shopping são diferentes das do atacado.

A Zaffir tem o projeto de abrir outra loja, em 2012, no Shopping Pantanal, em Cuiabá, e ainda um e-commerce – venda via internet. Ela garante que seu intuito é fidelizar seus clientes. E como a Zíper pode conferir alguns looks, com certeza esse é só o começo para o grupo Zaffir. Desejamos muito sucesso e grandes inspirações.

Conheça alguns looks criados por Bárbara Zaffir, é de arrasar!

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DE CHAPA E CRUZ

Modelo cuiabano é destaque nas passarelas das grandes marcas

Por: Yuri Ramires

Aos 21 anos, o modelo Gustavo Trento é um dos rostos promissores da moda, já trabalhou em vários países e participou de várias campa-nhas. Em uma entrevista exclusiva para a Revis-ta Zíper, o cuiabano que está morando em São Paulo conta um pouco sobre sua carreira.

Revista Zíper- Quando Começou a se inte-ressar pela moda?

Gustavo Trento: Quando tinha 15 anos vim com meu irmão para São Paulo e ele teve a idéia de visitar algumas agencias, e ai tudo começou a “andar.

RZ- E seu primeiro trabalho, onde e quan-do foi?

Gustavo Trento: Meu primeiro trabalho foi em um SPFW em 2006.

RZ-Além do Brasil, quais países você já tra-balhou?

Gustavo Trento: Singapura, Malásia, Indo-nésia, Hong-Kong, Coréia do Sul, Itália, França, Alemanha e EUA.

RZ- Pra você, qual a principal diferença do mercado nacional e internacional? Preferes trabalhar onde?

Gustavo Trento: Difícil, pois ao mesmo tem-po em que as diferenças são inúmeras elas aca-bam não sendo diferenças, apenas países dife-rentes com culturas diferentes, é interessante. Não tenho preferência, todo mercado é impor-tante, todo mercado agrega, todos são validos. Mas claro, no Brasil eu to em casa.

RZ: E como você se prepara para os castin-gs?

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Gustavo Trento: Uma boa alimentação sem-pre, corro 3 vezes na semana. Mantendo a for-ma!

RZ: Em um ensaio fotográfico você pou-sou baseado no tema “fanatismo religioso”, se eu não me engano foi no ano passado para a revista PulzUltra, como você seleciona seus trabalhos? A agência tem maior influência nas escolhas ou é em conjunto?

Gustavo Trento: A agência arruma os tra-balhos, mas antes de me confirmarem ou não sempre perguntam se topo!

RZ: Já teve algum trabalho que não fez por acreditar que ele era contra sua ideologia? Ou acredita que ao trabalhar o lado profissional deve ser maior que o pessoal?

Gustavo Trento: Não, fiz todos os trabalhos que apareceram. Não vou dizer que é ou não é, acredito que o lado profissional tem que ser le-vado em equilíbrio com o pessoal.

RZ: Hoje, onde você se sente mais a vonta-de, passarela ou ensaios fotográficos?

Gustavo Trento: Me sinto a vontade tanto em um quanto em outro.

RZ: Te vi em alguns desfiles do último fashion week, como é trabalhar em um FW, principalmente em solo nacional?

Gustavo Trento: É muito bom! Sensação de missão cumprida!

RZ: Quantos desfiles participou no último Fashion Week? Para qual marca você mais gos-ta de trabalhar? E para qual gostaria?

Gustavo Trento: Na ultima temporada do SPFW fiz dois desfiles. Considero todas as mar-cas importantes, todos os trabalhos importan-tes. Das que não trabalhei, gostaria de trabalhar para Emernegildo Zegna.

RZ: Vi uma foto sua em um editorial da Vo-gue, qual a sensação de pousar para lentes de grandes fotógrafos e se ver em editoriais de re-vistas famosas, ou como é se ver em anúncios espalhados pelas revistas, internet e afins. Já se acostumou com isso?

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Gustavo Trento: É muito bom, como disse

acima é uma sensação de missão cumprida, ob-

jetivo alcançado. É muito legal me ver estampa-

do nas revistas e etc, paro e fico olhando a foto

analisando, é bem legal. Me acostumei sim, mas

a cada trabalho novo, quando eu vejo a sensa-

ção é a mesma do primeiro. É muito bom.

RZ: Para finalizar, deixe um recado para

quem quer seguir a carreira de modelo e pre-

tende se inspirar no seu trabalho.

Gustavo Trento: A experiência que esse tra-

balho oferece é única, a oportunidade de viajar,

conhecer o mundo é inexplicável. Vale a pena, e

para quem quer é importante ter: Persistência,

foco e dedicação.

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Hoje, a arquiteta conta com 60 pares de sa-patos, entre eles estão os de salto, sapatilhas, rasteiras e tênis. Mas sua fixação mesmo são os modelos de saltos altos. “Eu já tive algumas fases, usei muito saltões e depois muito sapato baixo. Há dois anos, por exemplo, eu era vicia-da em sapatilhas! Mas atualmente minha pai-xão voltou a ser dos saltões”, conta. O motivo? Ela acredita que mulher de salto alto é elegante, alonga o corpo e define as pernas. Esperta, não?

Dona de uma personalidade forte, Natália conta que é uma pessoa extravagante e por isso tenta ser diferente fugindo do óbvio, e lembra que o sapato diz muito da personalidade da pes-soa. “Eu sou assim naturalmente, é da minha personalidade”, completa. Na hora de escolher um par, ela procura algo com muita cor, textura, saltos diferenciados e conta “quanto mais malu-co, melhor”.

A hora da compra é como um ritual, para ela é preciso ter paixão mesmo. Para comprar um par de sapatos é preciso que ele desperte aquele brilho curioso nos olhos. Depois ela começa a imaginar como ele se encaixaria com as peças de roupas, com os lugares que ela freqüenta e todos os outros detalhes. Complexo, não? “É uma análise minuciosa, mas sempre tem aquele

VÍCIO

Sapatos: A paixão nacional

Por: Yuri Ramires

“Loucamente apaixonada”, é assim que a ar-quiteta de 23 anos Natália Magri define sua re-lação com sapatos, sim, sapatos. A jovem conta que não sabe muito bem o porquê desse fascí-nio, que começou na infância, quando provava os sapatos de salto da mãe. Falando na mãe, Na-tália acredita que ela tem influência nessa pai-xão, já que a mesma é amante dos calçados.

Desde muito nova ela pedia sapatos como presentes, as famosas Melissinhas da marca Me-lissa era um item que não faltava no seu look. “Mas a coisa começou a ficar séria mesmo há alguns anos atrás, quando comecei a trabalhar e conseqüentemente ter dinheiro na mão e ali-nhado a isso, meu gosto foi se aperfeiçoando mais na moda, comecei a gostar e procurar en-tender sobre o assunto, acompanhar revistas e sites com mais assiduidade e aí, passei a querer as coisas”, comenta.

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que só de bater o olho já me apaixono”, acres-centa.

Natália acredita que o sapato é a alma de toda produção. É a parte do look que você pode ser ousada, única e se aventurar. “Jeans, camisetas e saias existem milhões iguais por aí, já o sapato é aquele item que você pode se dedicar para ser exclusiva. Isso te torna única e completamente diferente”, diz.

A jovem já está de olho nas tendências do verão 2012, as botinhas de Glitter da marca Miu Miu, as Cape Shoes do Alexander Wang, Paloma de Tigre da Charlotte Olympia, por

exemplo, são seus próximos objetivos. Apesar da paixão, ela conta que tem certa resistência de usá-los. “Penso bastante no lugar que vou, pen-so se há a possibilidade de causar algum dano na peça”, conta.

“Sapato é personalidade, muda a sua per-cepção das coisas, como você se vê e o que as pessoas enxergam de você. Tem gente que não valoriza muito os sapatos, mas acredito que ele é um retrato fiel de quem você é por dentro. Clás-sicas, extravagantes, ousadas, fashion victim, não importa! Da próxima vez que for comprar um par de sapatos, olhe com atenção, e escolha com o coração!”, finaliza Natália Magri.

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Diferente de antigamente, hoje os esmaltes são fundamentais para um look feminino. A vaidade das mulheres está alta, e isso se deve por sempre estarem cuidando da pele, dos ca-belos, usando maquiagem, roupas da moda, sa-patos e acessórios. E um desses acessórios que não pode mais falta em uma mulher, é o esmal-te, que sempre pede uma cor mais viva.

Os esmaltes surgiram por volta de 1800 e eram usados somente em eventos especiais como Natal, aniversários e datas comemora-tivas. As mulheres realmente não se preocu-pavam em deixar as unhas ajeitadas. Nos dias atuais, sair de casa sem cuidar das unhas, é o mesmo que sair sem maquiagem.

E quem disse que só as mulheres estão fazen-do o uso dos esmaltes? Marcas famosas como a

QUEREMOS CORES VIVAS

Os esmaltes com cores vivas fazem sucesso entre as

mulheresPor: Jhessika Moura

A variedade de cores dos esmaltes nos dias de hoje é imensa. Cada vez mais as mulheres optam por pintar as unhas com cores vivas e ex-travagantes. É quase impossível não viciar em esmaltes. O cuidado com as unhas não é mais uma questão de higiene, agora é mais uma ver-tente de moda.

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Risqué, já fabricam esmaltes especiais para ho-mens, sem contar na linha especial infantil que podemos encontrar para as crianças que bus-cam a vaidade desde cedo.

Em 2011, já existe uma ampla variedade de cores e marcas. As marcas mais usadas sempre foram Im-pala, Risqué e Colorama, mas podemos encontrar outras com qualidade por aí. Inclusi-ve, nos salões de beleza há bas-tante acessibilidade nas mar-cas importadas também. As cores encontradas no mercado vão, literalmente, do branco ao preto. As mais desejadas do momento são as coloridas, como os tons de rosa, verme-lho, laranja, azul, verde e ama-relo. Além de cores metálicas, glíters e o neon.

Como escolher a cor certa para seu tom de pele?

Para as dondocas que tem a pele clara, a dica é usar cores vivas, como tons de rosa fortes, vermelhos, tons de preto ou

carbono, café, amarelo. Assim, terão um maior destaque por a pele ser mais clara que o tom do esmalte.

Para as de pele morena, o mais adequado para se ter um bom destaque, é fazer o uso de

cores como café, vermelhos, cinza, laranja, azul royal.

E se você tem a pele negra, o ideal é optar por cores mais claras, como rosa claro, creme, bege, tons de roxo ou vinho, to-mate, verde, azul e, também, o branco que nunca sai da moda.

Além de você poder contar

com essas super cores, o que está em alta no momento são as cores 3D. O que são? Melhor que dizer “esmalte holográfico”, o esmalte 3D cria um efeito tridimensional nas unhas, pois contém micropatículas que refletem luzes multicoloridas e brilhantes. Podem ser confundidas com os esmaltes com glíter, mas diferente destes, o esmalte 3D não é áspero.

ESMALTES 3D

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EDITORIAL: MARIA JÚLIA

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PROFISSÃO DO MUNDO FASHION

Conheça o mundo fashionista

da jornalista Kanucha

Barbosa, da revista Elle

Por: Jhessika Moura

O que dizer sobre a paixão por uma profis-são? Nada mais gosto que atuar no campo em que você se identifica. interagir o mundo da moda com o jornalismo me fascina e trás algu-mas curiosidades sobre esse mercado de traba-lho tão amplo. A jornalista cuiabana da revista Elle, Kanucha Barbosa, nos fala um pouco so-bre sua carreira profissional, que engatou o jor-nalismo com o mundo fashion.

Revista Zíper- Por qual faculdade formou, e há quanto tempo é jornalista?

Kanucha Barbosa: Me formei em jornalismo na Faculdade Cásper Líbero em 2008 e desde então, tenho trabalhado como jornalista.

RZ- Quais foram as áreas em que já atuou como jornalista?

Kanucha Barbosa: No terceiro ano da facul-dade, fiz um estágio de quase um ano na revista TPM, da editora Trip. Logo após me formar, fui assessora de imprensa por dez meses na área de economia. Isso não me interessou muito e, então,

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procurei um emprego que tivesse mais a minha cara. Como sempre gostei muito de moda, man-dei meu currículo para veículos (sites e revistas) que tivessem a editoria de moda. No começo de 2010, comecei a trabalhar no site Glamurama como repórter. Eu era focada em moda, mas também fazia algumas matérias sobre socieda-de e internacional. Em julho de 2011, comecei a trabalhar no site da revista Elle como repórter de moda, onde estou atualmente.

RZ-Quando surgiu seu interesse pela moda?

Kanucha Barbosa: Sempre gostei muito de moda como espectadora: desde a minha ado-lescência comprava revistas como Vogue e Elle. Quando me mudei para São Paulo, morei com uma amiga que estava cursando moda na Fa-culdade Santa Marcelina e conversávamos bas-tante sobre o assunto. Além disso, eu era estagi-ária na revista TPM e as coisas foram surgindo naturalmente, eu me voluntariava para assistir aos editoriais que moda da revista e fazia pe-quenas matérias sobre os bastidores. Naquele ano, 2007, minha editora me deu um convite para assistir ao desfile de verão 2008 da Ma-ria Bonita no São Paulo Fashion Week, meu primeiro desfile, e pude fazer uma resenha da

apresentação no site da TPM. Foi quando co-mecei a realmente acompanhar a moda brasi-leira e internacional mais intensamente.

RZ- Fez algum curso relacionado com a moda?

Kanucha Barbosa: Neste ano fiz um curso de história da moda no Brasil de seis semanas com o professor João Braga.

RZ: Como foi para chegar até seu trabalho atual, na revista Elle?

Kanucha Barbosa: Minha ex-estagiária, que agora trabalha na Elle, me falou que havia sur-gido uma vaga de repórter do site da Elle. Man-dei o meu currículo para minha atual editora e marcamos uma entrevista. Conversamos sobre a minha experiência profissional e acabou dan-do certo.

RZ: Pelo que é responsável na revista? Em seu trabalho, faz e fala sobre o que você quer?

Kanucha Barbosa: Sou responsável pela re-portagem do site da revista. Eu sigo as direções

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da minha editora e faço sugestões sobre pautas ou notícias que eu queira escrever – tudo sobre moda. Temos uma pauteira que nos direciona sobre as novidades do dia. Na verdade, como estou escrevendo e produzindo para a Elle, não falo sobre o que necessariamente quero, falo em nome da revista e sobre o que é interessan-te para o nosso leitor. A linguagem que uso em meus textos é a linguagem da Elle, meu texto não é livre, é feito nos moldes da revista. Quan-do você trabalha em um veículo grande, a não ser que você tenha uma coluna pessoal, você

geralmente não emite juízos de valores pes-soais. É claro que gosto muito da maioria das matérias que escrevo, mas acontece de, uma vez ou outra, você ter que fazer algo que não esteja com vontade.

RZ: Como é sua rotina na revista?

Kanucha Barbosa: Na parte da manhã, orga-nizo as matérias que devem estar na home do site e escrevo as notícias quentes do dia. De-pois do almoço, desenvolvo pautas frias sobre

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tendências e também escolho o que colocar de mais novo na home.

RZ: Você tem contato com todos que traba-lham na revista?

Sim. A redação da revista é aberta e posso ter contato com quem eu precisar. Muitas vezes, no site, preciso de informações e opiniões de um editor ou repórter da revista, então tenho abertura para pedir ajuda a todos.

RZ: É fácil associar seu trabalho com a vida pessoal?

Kanucha Barbosa: Sou uma pessoa que se de-dica bastante ao trabalho e, durante a semana, não vejo muito os meus amigos. Como moro longe da minha família, acabo concentran-do em minha profissão. No jornalismo diário, você acaba não desligando nunca, já que uma notícia pode surgir na madrugada de um fim de semana facilmente. Em meu antigo trabalho, quase nunca tinha feriados, viajava bastante e fazia plantões no fim de semana e isso acaba-va atrapalhando minhas relações pessoais. Em meu trabalho atual não preciso trabalhar nos fins de semana e isso já ajuda bastante. É difícil

conciliar as duas coisas, até porque sou nova e não sei como lidar com isso muito bem. Acho que temos que buscar um equilíbrio entre estes dois setores da vida e isso é um exercício diário.

RZ: Você tem algum hobby?

Kanucha Barbosa: Na verdade, em meu tem-po livre, gosto de ler revistas (tenho muitas) e sites de moda. Gosto de escrever em meu blog – que tenho ao lado da minha irmã, que também é sobre moda. Também gosto muito de literatu-ra, então estou sempre lendo algum livro.

RZ: Você almeja outros objetivos ainda maiores?

Kanucha Barbosa: Quero continuar cons-truindo a minha carreira de jornalista de moda e talvez morar algum tempo fora do país. Gos-taria de escrever livros também.

RZ: O que há de mais atraente no mundo da moda?

Kanucha Barbosa: No meu caso, o que mais me atraiu foi como a moda me toca. Eu costumo

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pensar que a moda é, sim, uma arte. Às vezes, quando você olha para uma pintura, se emo-ciona. Às vezes, quando vejo um desfile, fico tocada. Existem vários artistas no mundo da moda como Coco Chanel, Yves Saint Laurent, Ronaldo Fraga ou Jum Nakao. Existe um desfile superfamoso do Jum no qual as modelos rasga-ram as roupas feitas de papel no final da apresentação, pas-sando uma mensagem à socie-dade. Eu não estava lá para ver ao vivo, mas já assisti ao vídeo e me emocionei. Este desfile é um perfeito exemplo de que a moda pode ser uma forma de expressão tão eficiente quanto as artes plásticas, por exemplo. Chanel, por meio das roupas, revolucionou sua época e o comportamento da mulher na sociedade.

RZ: Quais dicas da para aqueles que estão à procura do sucesso pelo mundo da moda?

Kanucha Barbosa: Em primeiro lugar, aceite que um jornalista vai trabalhar muito. Também

acho que o seu texto e sua capacidade de apura-ção devem ser, no mínimo, ótimos. Você deve olhar para si mesmo, descobrir quais são os seus pontos fortes e trabalhá-los. Em qualquer

“mundo”, seja da moda, do es-porte, da política ou da econo-mia, você deve estar sempre se desafiando e insistindo em evoluir o seu trabalho. Sempre trabalhe sabendo que você deu o seu melhor para aquilo. Não adianta entregar uma repor-tagem ao seu editor achando que ela está “mais ou menos”, entregue uma reportagem que você saiba que deu o seu má-ximo por ela. No mundo da moda, especificamente, você tem que ter um olhar apurado. Saber o que é esteticamente

agradável ou não. Estude bastante sobre a histó-ria da moda, já que estamos vivendo uma onda de resgate ao passado, e não há como entender sobre o assunto sem saber como chegamos aos dias de hoje.

VIAGEM A TRABALHOKanucha Barbosa em uma de

suas viagens a trabalho.

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NOVIDADES NA TELIHA

Do ateliê para a TV

Por: Yuri Ramires

A paulista Laura Vicente hoje com 22 anos, foi destaque na 1º edição da Temporada de Moda Capricho em 2009. O Reality Show que já está em sua 3º edição é transmitido pelo canal Boomerang em parceria com a revista teen Capricho, onde o vencedor é premiado com um estágio no núcleo de moda da revista. Apesar de não ter ganhado a competição, Laura conquistou espaço nas novas temporadas do programa e também é a mais nova repórter do canal.

Para Laura, trabalhar com a moda foi distan-te de um sonho, pois nunca pensou que traba-lharia nessa área. Ela conta que era época de vestibular e tinha que escolher algum curso. Hoje ela admite que foi a escolha certa “nunca iria encontrar outro curso que eu me desse tão bem” conta.

A oportunidade de participar da primeira Temporada de Moda Capricho surgiu quando a produção foi divulgar o programa nas uni-versidades de São Paulo. “Lembro que quando fui assistir a palestra da produção, fiquei mara-vilhada. Lembro direitinho que não parava de

dizer UAU”, conta Laura.

De maneira despretensiosa, ela se inscreveu e foi seleciona-da para uma entrevista. “Sai da entrevista muito satisfeita”, co-menta. Porém a confirmação de que ela estaria na competi-ção veio semanas depois, para Laura, a certeza de que estava dentro do programa superou qualquer expectativa. “Mui-to diferente quando você tem a certeza de que está dentro.

“Superou qualquer expectativa que eu pudesse criar”, comenta.

Apesar de não ter vencido, Laura foi um grande destaque na competição, principalmen-te pela forma de se vestir, tornando-se assim uma It Girl do público. Sua inspiração é a per-sonagem Blair Waldorf, do seriado americano Gossip Girl. Hoje ela aposta na adaptação das tendências da moda, sem exageros e dentro do

LAURA VICENTEA mais nova repórter do canal

Boomerang

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seu estilo. “Acho que as tendências são exata-mente pra isso, elas são uma forma de reciclar seu guarda-roupa de acordo com gostos que você nem sabia que tinha, sem exageros e sem sair do seu estilo”, acrescenta.

Laura mal chegou e já virou influência para as meninas. Muitas delas procuram se inspi-

rar no visual da jovem e vão buscar referências no que ela veste. Sobre isso ela comenta que é importante seguir seu gosto pessoal, acima de tudo, e saber o que fica bom no seu corpo. “O mais importante do que qualquer tendência é conhecer o próprio corpo e estilo. E não ligar muito não! Na hora de me vestir procuro refe-rências não só na moda, mas também em de-sign, fotografia e até mesmo arquitetura. Outra dica legal é pesquisar aquilo que é exatamente o oposto de novo, como história da indumentária e da arte. Se divirta”, comenta.

NOVA FASE

Hoje ela faz parte da equipe do Reality, e ela acha o máximo poder conviver de perto com os novos participantes, poder dar dicas e acon-selhar. Laura divide os momentos com a apre-sentadora do programa, Adriana Yoshida, que é editora de moda da Capricho. Apesar de fa-zer parte da produção, Laura comenta que ain-da sente as mesmas emoções de antes, “eu me emociono com os participantes, sinto o que eles sentem, mas ao mesmo tempo já tenho que me recompor e gravar, e ser impessoal em alguns casos, é maravilhoso!”, comenta.

CARISMAMesmo não tendo ganho o reality show, Laura conseguiu se fazer presente no programa.

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Há um ano e meio Laura foi convidada para trabalhar como repórter brasileira do canal de TV por assinatura, Boomerang. E sua primei-ra grande cobertura foi o tapete vermelho da premiação americana Teen Choise Awards em Los Angeles. “foi sensacional! O Tapete durou duas horas, que pareceram cinco minutos, eram tantas celebridades que não dava nem tempo de

surtar entre uma e a outra, foi uma experiência incrível”, conta Laura.

A repórter novata conta que sentiu um frio na barriga quando entrevistou a ex-modelo Tyra Banks e o cantor Justin Bieber. “A Tyra e o Justin Bieber foram acompanhados de mui-ta gente! Empresário, publicitário, agente, todo mundo prestando atenção em cada momento da entrevista, fiquei com bastante frio na bar-riga, mas eles são ótimos, a Tyra Banks é uma querida!”, completa.

A NOVATALaura em sua primeira cobertura, o Teen Choice Awards em Los Angeles

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DEPARTAMENTOS

Comprar do bom e barato também

é ser chique Por: Jhessika Moura

O que fazer quando seu bolso não permite fazer uma “comprinha básica” para reno-var seu guarda-roupas? Nada mais injusto que você passear pelos shoppings da Capital, passar por todas as vitrines que mostram roupas e acessó-rios maravilhosos de marcas exclusivas, e não poder com-prar uma única peça porque o preço vai além do seu alcance. Mas uma opção boa e bara-ta são lojas de departamentos que são encontradas em Cuia-bá. Em especial: a Renner, a Riachuelo e a C&A.

Esses estabelecimentos co-merciais são especializados

em venda de diversos produtos de varejo e vem mostrando sucesso na Capital, ditas “lojas de departamento”. Nelas você pode encontrar qualquer artigo de moda. Roupas, calçados, acessórios como óculos, bijuterias, bolsas, além de roupa íntima e produtos de beleza, são forne-cidos, tanto no masculino quanto no feminino, e ainda, no infantil.

Essas lojas procuram inves-tir em estilistas famosos, na-cionais e internacionais, para a criação das coleções, e garantir assim uma boa qualidade nos produtos e um ótimo bom gos-to. Além dos estilistas, artistas famosos também fazem parte desse mundo, como a top mo-del Gisele Bündchen, que ala-vanca a coleção da Riachuelo, divulgando seus produtos.

Os preços são super acessí-veis. Um short jeans de mar-ca considerado barato, por exemplo, custa em torno de R$ 150,00, mas nas lojas de depar-tamentos podem ser encon-trados por mais ou menos R$

C&AColeção 2012 da C&A

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50,00. Uma blusa básica pode custar o mínimo

de R$ 100,00 com uma marca reconhecida no

mercado, já nas lojas de departamento podem

ser encontradas por até R$ 20,00.

São inúmeros produtos a cada estação, então

sempre encontrará algo de seu gosto. A quali-

dade dos produtos, com relação à durabilidade,

varia de acordo com as peças, porém, de qual

marca não podemos falar isso? O material usa-

do é resistente, o acabamento sempre é de alto

nível até por serem empresas de grandes nomes

no país, não arriscam perder os clientes do Bra-

sil todo, vendendo produtos de baixa qualidade.

Essas lojas de varejo podem ser encontradas nas

maiores cidade de todo país, tendo sedes em

quase todos os Estados.

Uma dica infalível para você que deseja es-

tar sempre na moda, e claro, economizar. Bom e

barato, também é ser chique!

RENNERColeção praia 2012

RIACHUELOColeção praia 2012

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Nessa coleção a Dress To atinge o máximo de cores vivas para levar alegria ao dia-a-

dia da mulherada. Mas o conforto e todo o charme e estilo conseguem

marcar esta estação.

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REALITY SHOW

Projeto Fashion dá oportunidade

para os brasileiros mostrarem seus

talentosPor: Jhessika Moura

O Brasil vem abrindo portas para o mun-do da moda, assim como outros países que já possuem uma grande bagagem na área. A re-alização de eventos fashion, fazem com que os brasileiros sejam incentivados a entrarem para o mundo da moda, vendo que o sonho de ser uma revelação não é tão distante quanto parece. E uma grande surpresa para os cuiabanos é a participação, vinda diretamente da capital ma-to-grossense, de Luiz Pita no novo reality show

da Band, o Projeto Fashion. Ele foi escolhido entre 2.000 candidatos para o concurso. Aos 39 anos e formado na Universidade de Cuiabá no curso de Desing de Moda, encontrou a oportu-nidade certa para sua maior inserção no merca-do de trabalho.

DE CUIABÁ PARA A TELEVISÃOLuiz Pita, cuiabano, participou do primeiro Projeto

Fashion

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O PROJETO

O Projeto Fashion é um reality-show reali-zado pela Band, na qual 12 participantes têm a chance de ganhar o prêmio de revelação da moda no Brasil. O programa foi criado através do sucesso do “Project Runway” nos Estados Unidos, que já está a caminho da 10ª edição e indicado sete vezes ao prêmio Emmy, com ou-tras edições em 14 países diferentes.

Os participantes passam por desafios sema-nais do mundo fashion e dividem o mesmo teto, lidando com a pressão de produzir roupas com materiais e temas fornecidos pelo próprio pro-grama. O tempo não é muito favorável para os estilistas, pois são disponibilizados dois tempos de prova, um com 24 horas de produção e outro

com 48 horas. Cada estilista tem sua própria modelo como manequim, coordenando-as na maquiagem, cabelo e pas-sarela.

Os candidatos são avalia-dos por três jurados. Um deles sempre é um convidado dife-rente – podendo ser um esti-lista, modelo ou celebridade.

O estilista Reinaldo Lourenço e a jornalista e editora de moda da Revista Elle, Susana Barbo-sa, são fixos no programa.

Na primeira temporada, são apresentados 16 episódios transmitidos uma vez por sema-na, com direito a reprise. O último colocado de cada semana faz as malas deixando o reality, e o vencedor sempre ganha imunidade para a pró-xima tarefa. Quando, no final, restam apenas três candidatos, cada um produz uma coleção inteira, que decide o grande vencedor do Pro-jeto Fashion.

A apresentadora Adriane Galisteu é quem comanda a atração. Junto dela, uma das figuras mais importantes do Projeto Fashion é o men-tor, o estilista Alexandre Herchcovitch que da

A APRESENTADORAAdriane Galisteu faz o papel de Heidi Klum, na versão brasileira

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dicas importantes aos competidores, orientan-do-os a cada tarefa.

Para Luiz, o programa é a chave para muitas portas serem abertas e poder apresentar todo

o talento que tem, a serviço da moda brasilei-ra. O contato direto com inúmeros estilistas e profissionais da moda conta como bagagem. Ele garante que essa oportunidade é inquestionável e sua estratégia de jogo será tomar as decisões certas. O jeito é cruzar os dedos e torcer, para que mais um cuiabano tenha sucesso mundo a fora.

DISPUTA ACIRRADACompetidores são submetidos a jurados especializados e reconhecidos no mundo da moda

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DE VOLTA AO COMEÇO

A grife italiana Dolce & Gabbana, vai retirar a marca

jovem D&G do mercado

Por: Ale Fernandes

Os estilistas Domenico Dolce e Stefano Gabbana, do-nos da grife italiana Dolce & Gabbana, anunciaram em setembro, durante a Semana de Moda de Milão, o fim da marca jovem D&G. Os em-presários decidiram focar os investimentos na grife princi-pal, que tem vestidos usados por estrelas como Madonna e Mônica Belluci.

Criada no inicio dos anos de 1990, para atrair consumi-dores jovens, atualmente em-prega cerca de 3 mil pessoas e

tem uma rede de 91 lojas pró-prias.

A última coleção da Dolce & Gabbana levou às passarelas uma proposta bastante femini-na para a próxima temporada primavera-verão, na Semana de Moda de Milão, na Itália.

As peças da grife italiana apostaram em cores vivas, com estampas inspiradas nos ingre-dientes da culinária mediter-rânea. Pelo visto, os estilistas conseguiram fechar com cha-ve de ouro o sucesso de quase duas décadas de luxo e sofisti-cação.

D&GDolce, a direita e Gabbana, a esquerda, donos da

grife italiana

FIM DA MARCA JOVEMD&G foca suas criações na linha

principal

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PURPURINA NOS PÉS

Sapatinho digno de Cinderela

que chegou com tudo no inverno,

continua no verão com muito brilho e

glamourPor: Ale Fernandes

Coco Chanel já dizia: “uma mulher elegan-temente calçada nunca será feia.” Os melhores estilistas do mundo já prepararam as suas cole-ções para deixar a beleza da mulher ainda mais iluminada. A mostra dos modelos para o inver-no foi intitulada como a melhores de todos os tempos no que diz respeito ao glamour e bom gosto, há quem diz que isso vem acontecendo desde o retorno da moda anos 60 até os óculos espelhados.

JÁ NO VERÃO...

Quanta novidade, quanta beleza, quanta luz promete este verão! Vasculhando todas as vitri-nes mais desejadas do planeta na minha recente viagem pela Europa e os meus olhos brilharam com os sapatos com glitter, são tantas opções e

GLITTER EM ALTAPresente nas mais diversas coleções, como este

modelo de Christian Louboutin

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detalhes, que fazem toda a diferença nos pés de

uma mulher super atenta.

A marca Miu Miu foi uma que apostou nessa

tendência, com muita ousadia os modelos pare-

cem ter agradado muito as mulheres européias.

Mas, não pensem que o Brasil também não

se preocupou em fazer a diferença, a marca

Arezzo também lançou à coleção Rústic Gold,

a marca acertou em cheio e caiu nas graças das

brasileiras e está sendo um grande sucesso.

VÁRIOS QUILATESEsta é a proposta da edição limitada “Rustic Gold”, da Arezzo, que segue tendências da moda internacional, com glitter nos mais diversos acessórios

BASTANTE BRILHOSapatos da marca italiana Miu Miu, abusando do

brilho, uma tendência para esta temporada

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Quer personalizar seu próprio sapato com brilho?

O blog Honestlywtf mostra passo a passo de como customizar a favor da moda.

http://honestlywtf.com

DICA

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OVERDOSE DE ESTILO

Conheça a famosa fashionista Olivia Palermo que vem arrancando suspiros por onde

passaPor: Jhessika Moura

Olivia Palermo é ícone de moda e estilo. Ad-mirada pelo mundo da moda, e com apenas 25 anos, Olivia conquistou seu espaço devido a sua carreira fashionista em Nova York (EUA). De origem italiana e filha de um milionário do ramo imobiliário, proprietário do Upper East Side em NY, foi notada mundialmente após sua participação no reality show The City, exibido no canal Multishow no Brasil. No programa, mostrou seu dia-a-dia como socialite e, ainda, seu trabalho com a revista Elle e a marca Diane Von Furstenberg.

A também modelo consagrou-se após uma série de aparições nas primeiras filas dos desfi-les, disputados pelas Fashion Weeks do mundo todo. Dona de um estilo super original, Olivia segue tendências, porém, sempre com um to-que pessoal. Com a mistura do clássico e do ro-mântico, junto de um toque de modernidade,

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consegue criar sua própria marca. Observando

seus modelitos, ela transparece estar super a

vontade onde quer que esteja. Por não ser nada

extravagante e completamente elegante, Olivia

ganhou milhares de admiradores com seu estilo

marcante.

Ela acaba de lançar seu blog pessoal e já é

endereço virtual favorito das mais antenadas do

mundo da moda. Além disso, tem uma linha de

colares, em parceria com Roberta Freeymann.

São colares extremamente exclusivos e caros,

chamam a atenção por onde passam. Olivia é

considerada um dos maiores ícones da moda

nos últimos tempos.

Não é em vão que Olivia Palermo é chama-

da de “it girl”, pois cria tendências, desperta o

interesse de milhares de pessoas com seu modo

de se vestir e é uma “queridinha” do mundo

fashion. Até porque não temos como não nos

inspirarmos quando olhamos para ela. Mes-

mo seus cortes de cabelo, conseguem chamar a

atenção.

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PEÇA ÚNICA

Produtos personalizados ao gosto do freguês viram mania no mercado de luxo

Por: Ale Fernandes

Customização é a palavra de ordem quando o assunto é reinventar, diferenciar e “ser única”. Hoje não basta mais carregar a it-bag da vez a tiracolo, é preciso que suas bolas tragam algo que as diferencie da multidão que tem acesso ao luxo democratizado.

Gravar as iniciais em malas, bolsas e cartei-ras, personalizando o item grifado, é a maneira du jour de garantir mimos a quem pode pagar.Sabendo disso, a Louis Vuitton trouxe em setem-bro para sua loja no Shopping Cidade Jardim a linha Mon Monogram Small Learther Goods. Antes disponível apenas em pecas maiores, a Mou Monogram deu cria e agora inclui cartei-

ras, agendas, porta-moeda, entre outros.

COMO FUNCIONA

Uma vez definidos os detalhes da pecas, o pedido é enviado a Paris e retorna em até oito semanas. A Louis Vuitton é a primeira grife a oferecer a personalização em pequenas pecas, mas não a única a apostar na filosofia “a gosto do freguês”. A conterrânea Goyard é adepta, as-sim como a inglesa Smythson.

LUXO CUSTOMIZADO

Em marco passado, a Chanel instalou uma oficina de customização de suas bolsas na Col-lete, explicando melhor, a tradicionalíssima Maison Chanel e sua Avant Garde Collete tem uma loja tipo pop up, instalada em uma mega garagem industrial, com mais de 200 m2 de moda, arte e design, que em suas araras mistura pecas de jovens designers, escolhidos a dedos pela Collete.

As pecas custam em média 30% a mais. Mas ser a feliz proprietária de um item criado apenas para você, não tem preço!

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AO GOSTO DO FREGUÊSBolsas de luxo, de grifes famosas, estilizadas pelos próprios clientes. Apesar de custarem, em média, 30% mais caro do que um modelo convencional, fazem o maior sucesso, por se tornarem modelos únicos.

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MODA EM SOLO REAL

Exposição mistura vestimentas dos anos de 1700

com criações de grandes estilistas

do século XX Por: Ale Fernandes

O castelo de Versalhes na Franca, residência dos reis no período da Revolução Burguesa em 1789, é palco de uma exposição que revela a in-fluência do século das luzes na alta costura. A mostra que reúne peças do século XVIII até as grandes criações dos estilistas do século XX.

Inaugurada em outubro a exposição apre-sentada no Grande Trianon, o luxuoso castelo de campo, ao lado da residência dos reis Luis XIV, XV e XVI, surpreendeu pela dificuldade que os visitantes têm ás vezes, de diferenciar a

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vestimenta de um período encarnado por Ma-

ria Antonieta e Madame Poupadour, fazendo

com que o interesse sobre a história cresça no

decorrer da visita até chegar a modelos de Pier-

re Balmain, Christian Dior e Christian Lacroix.

Intitulada “O século XVIII ao gosto de hoje”,

a exposição, propôs vestidos espetaculares para

noite em veludo e brocados, com motivos tí-

picos do século XVIII, ao lado de outros não

menos suntuosos trajes que vestiram princesas

e cortesãs nas cortes dos reis da França. Uma

verdadeira aula sobre história antiga e moderna

para os amantes da moda.

Para saber mais sobre a exposição é só aces-

sar o site www.chateauversailles.fr.

RELEITURA DO SÉCULO XVIIIVestido criado pela Maison Christian Dior para a exposição.

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À FRANCESALooks de Thierry Mugler (abaixo) e Balenciaga (à direita).

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J’ADORE HAIR

Perfumes para cabelo

despontam como a nova sensação

da indústria cosmética e

têm tudo para se tornar o

queridinho das brasileiras

Por: Ale Fernandes

Nada mais sedutor que um cabelo bem cui-dado, e porque não perfumado o dia inteiro pa-recendo recém-lavados? Essa é a aposta da in-dústria cosmética, os perfumes para cabelos são

um hit lá fora e começaram a despontar aqui no Brasil.

Com formula adaptada para não danificar os fios, não contém álcool e vem com ativos que dão brilho e hidratam. Mas assim como os produtos usados para o corpo, é preciso certa cautela na hora da aplicação, além de observar a quantidade de perfume, é necessário ficar atenta ao tipo de fragrância que coloca nas madeixas.

É preciso aplicá-lo a uma distancia de 10 a 20 cm dos fios dos cabelos, para que não fique resíduo no couro cabeludo.

PERFUME CAPILARChance, da francesa Chanel.

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As marcas importadas como: J’adore Hair mist, da Dior (R$ 139), Angel, de Thierry Mu-gler (R$ 180), Chanel nº 5 (R$ 150) também ga-nharam suas versões capilares.

Existe também no mercado produtos com preços mais acessíveis como o spray perfume Chá Branco e Flor de Lótus da marca Éh! (R$ 29), neutraliza o cheiro de cigarro e a oleosida-de, deixando os fios soltos.

Fica a dica!

NACIONALA marca Capricho, seguindo as tendências

internacionais, também lançou uma versão própria do perfume para cabelos.

NOVA ONDAO famoso “j’adore” da grife Dior também ganhou sua versão para os cabelos ficarem ainda mais glamorosos e cheirosos.

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OURO MARROQUINO

Chega ao Brasil produtos de

origem árabe para cuidado capilar

Por: Ale Fernandes

A Moroccanoil tem feito a cabeça de cele-bridade internacionais há um bom tempo, e exerce um tipo de força maior nas mulheres por conta de sua fama de milagreira. O milagre, na verdade, começa com um ingrediente simples, que cai de uma árvores no continente africano e Oriente Médio: o argan, os poderes do tal óleo vem dessa fruta.

Há 5 anos o produto cresce como um dos queridinhos mundo a fora, e muito de sua fama vem do fato de que um único líquido provoca mudanças consideráveis em diferentes tipos de cabelo. Outra boa parte vem do fato de que a

marca caiu nas graças de celebridades como: Penélope Cruz, Salma Hayek e Lady Gaga, cau-sando alarde suficiente para virar intem-desejo.

Antes importado como souvenir de viagem, há poucos meses foi lançado no Brasil.No en-tanto, era possível ter somente acesso ao “ ouro marroquino”, ou seja, o óleo , agora a marca lan-ça sete produtos para tratamento completo dos fios, tem xampú, condicionador, spary de brilho e máscara de tratamento intensiva.

Todos, claro, com o poderoso óleo de argan, que deixa o cabelo ultra-hidratado e macio. Alê testou e aprovou! Salamaleico.

Maroccanoil: SAC 0800 888 9091

O SEGREDO DAS CELEBRIDADESLinha completa de tratamento capilar Moroccanoil.

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CHEIRO DE GLAMOUR

J’adore, o queridinho das

brasileiras ganha uma versão perfeita para

nossos trópicos Por: Ale Fernandes

O formato do frasco lembra o pescoço alon-gado por colares das mulheres da tribo “Mas-sai” na África. Criado em 1999, o J’adore, além de hit na Franca, ocupa há três anos o posto de fragrância mais vendida no Brasil- a alquimia precisa de flores e o aroma feminino e sensual explicam o fenômeno.

Christian Dior não era dado a expressar suas emoções, a não ser quando terminava uma das suas espetaculares criações: “J’adore”, gritava pelos salões da Maison históricos no numero 30 da Avenue Montaigne, em Paris. A exclamação virou sinônimo de perfeição na grife ponto de partida para um dos perfumes mais bem-suce-

didos da história.

A família J ‘adore assim como acontece no guarda-roupa e acessórios, oferece uma opção de perfume para cada ocasião e acaba de ganhar mais um membro: o Eau de Toilette, mais fresco e sutil que o original. O lançamento mundial no dia 4 de setembro ganhou campanha estrelada por Charlize Theron (musa da fragrância desde 2004), o perfume foi pensado para acompanhar com delicadeza a mulher no dia a dia, com to-ques cítricos de tangerina que conferem frescor.

O frasco de 50 ml vai custar R$ 262.

Dior: SAC 0800170506

NOVA VERSÃOO Eau de Toilette, ideal para o clima tropical.

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VISTO AUTORIZADO

Surface to Air, filial no coração do

SohoPor: Ale Fernandes

Surface to Air, à descolada multimarcas, abre sua segunda filial, em Nova York. A franquia está localizada no coração do SoHo, e possui 2.000 m². O projeto assinado pelo arquiteto Fre-derico Masotto usa diferentes materiais como mármore, concreto, madeira e ardósia.

A marca parisiense teve sua primeira filial aberta em São Paulo (SP), no bairro Jardins, a loja brasileira vende marcas nacionais e inter-nacionais do mundo da moda, além de coleções próprias.

A unidade nova-iorquina traz ao público co-leções masculinas e femininas de roupas e aces-sórios, de diferentes grifes, e claro, mantendo o padrão da matriz com coleções próprias. A Sur-face to Air mantém, ainda, braços de comércio eletrônico regionalizados, como a loja virtual que atende o mercado brasileiro, interessados em suas peças super Cult.

NA AMÉRICAFilial americana da Surface to Air, em Nova York.

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