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Revolução Digital - acmcomunicacao.com.br · portas, representa uma oportunidade sem par na história da humanidade para quem souber agir da forma correta nesta nova era. Era esta

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Revolução Digital

MARKETING 2.0

Como vender mais em um mundo dominado pelos clientes

Pedro Superti

Marketing20.com.br

Copyright 2009 – Dynamo Publicidade Online É proibida a reprodução desta obra para fins comerciais. É possível: copiar, distribuir, exibir e criar obras derivadas sob as seguintes condições: É necessário dar crédito ao autor original, da forma especificada pelo autor ou licenciante. Editor: Felipe Lefil Assistente Editorial: Camila Brugnera Capa: Felipe Lefil Produção Executiva: Pedro Superti Dynamo Publicidade Online Rua Vigário José Inácio 615 / 5° Andar - Centro 90020-100 – Porto Alegre - RS Fone: +55 (51) 4063-8525 / +55 (11) 3522-5950 Email: [email protected] Site: www.dynamopublicidade.com.br

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REVOLUÇÃO DIGITAL: MARKETING 2.0

Sumário Introdução ....................................................................................................... 2

Parte 1 - A propaganda é a alma do negócio ................................................... 3

Parte 2 - A tecnologia da início a revolução ...................................................... 7

Parte 3 - A evolução bate sua porta ................................................................. 11

Parte 4 - Como ter sucesso em meio a essa revolução ................................... 18

Parte 5 – Considerações finais ......................................................................... 25

Conte-nos sua experiência ................................................................................ 25

O que realmente

influencia as pessoas a

comprar é o conteúdo

de seu marketing, e não

apenas o formato David Olgivy, 1969

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REVOLUÇÃO DIGITAL: MARKETING 2.0

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INTRODUÇÃO

A definição de “Revolução” é quando um paradigma, já aceito como

padrão por todos, sofre uma alteração tão rápida e profunda que se transforma

em um novo e diferente paradigma, inutilizando e tornando obsoleto o antigo

padrão. É exatamente o que estamos vivendo no mundo do marketing hoje,

aonde a internet mudou a maneira como vivemos.

Atualmente, as pessoas controlam a informação e a maneira como as

marcas e empresas são vistas. Com o acesso a tecnologias cada vez mais baratas e

interativas, as pessoas estão aprendendo a ignorar as propagandas tradicionais e

se educando antes de tomar qualquer decisão.

Este livro tem o objetivo de poder explicar a Revolução que está

acontecendo na maneira como as pessoas interagem, pesquisam e compram.

Essa revolução, que ao mesmo tempo fará com que muitas empresas fechem as

portas, representa uma oportunidade sem par na história da humanidade para

quem souber agir da forma correta nesta nova era. Era esta que entramos desde

o ano 2000.

Você entenderá o que está acontecendo no Brasil e no mundo. Verá quais

são as técnicas de marketing que não funcionam mais e como fazer o Marketing

2.0 funcionar para sua empresa na era digital. Ao terminar a leitura do conteúdo

das próximas páginas, você estará armado com um entendimento ímpar que

poderá levar sua empresa a dominar seu nicho de mercado. Você terá o

conhecimento e instruções necessárias para seguir com segurança e dar seus

primeiros passos rumo à liderança de seu mercado. Não importa se você é uma

multinacional ou um exercito de uma só pessoa. A Internet nivelou o mercado,

dando voz a todas as pessoas. E com as dicas apresentadas nesse livro você

entenderá melhor como fazer sua voz ser ouvida e propagada para as pessoas

que precisam do que você oferece.

Desligue o celular. Feche o MSN. Imprima as próximas páginas, sente-se

em um lugar calmo e confortável e concentre-se no conteúdo que você está

prestes a ler. Sua sobrevivência profissional e empresarial depende disso. De

verdade.

Ao seu sucesso,

Pedro Superti

Diretor Dynamo Publicidade Online

“Usar conteúdo de qualidade é o único marketing que nos resta. Educar seus clientes e

ajudá-los a entender o melhor seu problema será a melhor forma de vender algo.”

Seth Godin – Líder Mundial de Marketing Moderno

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A Propaganda é a

Alma do

Negócio

e você possui seu próprio negócio ou trabalha em alguma empresa

na área de vendas ou marketing, você sabe como essa frase é

importante. Desde crianças ouvimos falar de como essa ou aquela

empresa conseguiu crescer e ganhar mais mercado – certamente por resultado

de sua propaganda e marketing agressivos.

O Brasil é um país aonde a televisão faz parte de cada família e todos nós

crescemos vendo marcas e produtos nos intervalos comerciais. Por isso, quando

nos tornamos mais velhos, não é de se surpreender que sejamos levados a pensar

que temos que fazer o que sempre vimos outras empresas fazer: propaganda.

Propaganda é quando criamos uma maneira de mostrar nossa marca,

serviços ou produtos para o maior número de pessoas. E nos últimos 50 anos,

este tem sido o grande segredo da propaganda: quanto mais pessoas virem seu

anúncio, maior a chance de retorno em vendas – que ao final de contas é o que

toda empresa nesse mundo deseja.

Justamente por isso, grandes agências de propaganda nasceram no Brasil,

sempre buscando formas criativas e/ou inovadoras de mostrar a marca das

empresas para o maior número de pessoas. Grandes campanhas publicitárias

foram criadas e marcaram a vida de muitos brasileiros. Quem não se lembra de

campanhas como “o primeiro soutien” ou “não é assim uma Brastemp” ou

mesmo “com Avanço elas avançam”?

Por décadas, canais de mídia de massa como a televisão, jornais ou rádios

eram a grande bola da vez. Bastava uma propaganda no intervalo do “Fantástico”

domingo à noite ou da novela das oito, e pronto! Sua marca tinha sido vista por

dezenas de milhões de pessoas e as vendas seriam só uma consequência natural.

Todos saíam ganhando, a dona da marca ganhava exposição, o canal de mídia

ganhava com a veiculação e a agência fatura na comissão.

Se você parar para pensar, o processo não era tão complicado assim. Só

precisava uma idéia criativa e de dinheiro, claro. Muito dinheiro. A atenção das

pessoas estava à venda e poderia ser comprada por quem pudesse pagar por ela.

Veja bem, durante muito tempo, não houve muitas opções de produtos

dentro de cada categoria. Só existiam tantas marcas diferentes de arroz, sapatos,

carros ou roupas. Com isso, quem falava mais alto e por mais tempo nas

propagandas ganhava o jogo.

E todos esses anos foram marcados por essa comunicação unilateral. A

marca falava, as pessoas escutavam. Quanto mais pessoas vissem você, mais

pessoas se convenceriam de que você era a melhor opção para o que elas

buscavam.

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Marketing baseado na

Intromissão

Claro, nesse processo de “comunicação” sempre existiriam pessoas que

não estavam interessadas naquele produto. Eles não faziam parte do público-alvo

daquele produto, mas mesmo assim tinham que ver a propaganda. Mas isso fazia

parte, sempre teria uma parte das pessoas que teriam que assistir a mensagem

dos patrocinadores, mesmo que o anúncio não tivesse sido criado para ele.

As agências até criaram um termo técnico para essas pessoas que eram

impactadas pelo comercial, mas nunca iriam comprar o produto: “taxa de

dispersão”.

Você comprava a atenção de 10 milhões de pessoas, anunciando no

intervalo do programa X. Mas no fundo, somente 1.8 milhões dessas pessoas são

interessantes para a sua marca. E quanto ao resto? Bom, paciência. Quem sabe o

próximo comercial fosse ser mais interessante para eles?

Por exemplo, o quê os homens iriam fazer enquanto passava o comercial

do OMO? Ou o que as mulheres poderiam fazer durante a propaganda da Gillete?

Não iriam sair da sala, certo? Então infelizmente, o jeito era esperar passar para

poder continuar a ver o conteúdo do programa que era o que realmente

interessava.

O marketing ou propaganda era baseado na intromissão. O veículo gerava

um conteúdo que as pessoas têm interesse (seja ele novela, futebol, críticas,

notícias ou mulheres desnudas – esse sim era infalível!) e as pessoas param para

prestar atenção. Enquanto você está consumindo o conteúdo, entra em cena o

“patrocinador” (ou vários deles, como é mais comum) e interrompem o que você

está vendo para mostrar seu grande lançamento.

Essa interrupção se dá através de intervalos comercias (“Voltamos logo

após os comerciais”) ou inserido de forma mais rápida durante a apresentação do

conteúdo (“Mas antes... uma palavrinha de nossos patrocinadores”). Sabe

quando você compra o jornal de sua cidade, por exemplo, e você está lendo uma

matéria e bem no meio da parte mais importante existe um anúncio enorme que

consome metade da página? Ou às vezes, você precisa ter que virar uma ou duas

páginas de anunciantes para poder continuar a ler a matéria?

Isso é marketing de intromissão em ação. Prende sua atenção com conteúdo e

insere a marca do anunciante no meio.

Seja na TV, Rádio, Jornal ou Revista o objetivo é refletir a atenção (que

você está depositando no conteúdo do programa) na marca do patrocinador.

Quanto mais “exposição” (ou mais pessoas vendo aquele conteúdo), mais caro o

preço de venda do espaço.

Não importa se você gosta da propaganda ou não, para os anunciantes é

apenas um jogo de números. Quanto mais pessoas virem o anúncio, melhor. Não

precisa gostar, contanto que você veja a marca.

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E agora? Quem Poderá nos

defender?

Claro, com o passar do tempo, as pessoas

começaram a achar meio desconfortável essa situação

de ter que engolir a propaganda junto com o conteúdo.

Será que não existia outra maneira?

Foi quando as coisas começaram a mudar. A

televisão preto-e-branco ganhou cores. O rádio ficou

cada vez menor e com pilhas, assim você poderia

escutá-lo em qualquer lugar. O Jornal ficou cada vez

maior e seccionado – com cadernos e artigos mais

específicos sobre assuntos como economia, esportes,

vida social, cinema.

Os brasileiros tinham muita fome por conteúdo

variado e estes canais de mídia, que geravam esse

conteúdo, cresceram gigantescamente. Nasceram

assim os maiores canais de TV, estações de rádio e

Jornais do país – muitos, conhecidos até hoje.

E as verbas para propaganda das empresas –

que era o combustível desse crescimento – rolavam soltas. Era uma guerra

tremenda entre as marcas anunciantes e ganhava quem conseguia aparecer mais

para mais pessoas. Os canais tinham a atenção das pessoas e estavam alugando

para quem quisesse pagar.

Até que um dia, surgiram os primeiros modelos de algo que começaria a

mudar todo esse cenário. Uma caixinha preta meio feia, mas que permitia que

aquela pessoa que o segurasse ganhasse, como se por mágica, poderes

sobre-humanos.

Entrava em cena, o controle remoto.

O brasileiro tinha pela primeira vez na história, a

chance de escolher quem iria entrar na sua sala e por quanto

tempo essa pessoa iria falar. Se ela falasse algo que não lhe

agradasse ou por tempo demais, num pressionar de botão essa

pessoa sumia da frente da família e outra entrava no lugar. E se

aquela outra nova pessoa não fosse interessante também,

“zap!”. Lá se ia a família para outro canal.

(Saiba mais sobre a história do controle remoto:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Controlo_remoto)

A novidade se espalhou como fogo. Em pouco tempo,

os modelos de aparelhos sem este tipo de controle encalhavam

nas prateleiras e logo outros aparelhos eletrônicos começaram

a usar o conceito também. Com o tempo, aparelhos de som

(lembra do “três em um”?), aparelhos de vídeo cassetes e

rádios de carro entraram na moda.

O tempo passou rápido e no começo dos anos 90, o

brasileiro já havia decidido: Se não posso controlar, então não

quero. Este foi o início das dores para as mídias de massa.

Com o advento do controle remoto, as audiências dos veículos de massa

tomaram seu primeiro grande baque. O primeiro de vários que viriam a seguir.

As pessoas não queriam mais ter que engolir a propaganda como sendo

parte do conteúdo. Propaganda é propaganda e conteúdo é conteúdo, e as

pessoas começaram e entender que elas poderiam ser duas coisas diferentes.

Exemplo de um modelo mais moderno,

quando se popularizou no Brasil. Anuncio do primeiro modelo de

controle remoto

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Tudo bem que é preciso patrocinadores para fazer um programa ou reportagem

acontecer, mas as pessoas não se importam para quem paga as contas do veículo.

Elas querem o conteúdo limpo e de qualidade – cada vez mais.

E com isso, os brasileiros começaram a ficar cada vez mais críticos e

intolerantes a estas interrupções publicitárias. A “palavrinha do patrocinador” era

cada vez mais irritante e hora da propaganda era hora de trocar de canal.

E isso levou a mais mudanças.

Ok! Já cobrimos bastante coisa até aqui. Vamos recapitular rapidamente

os pontos mais importantes dessa primeira parte:

1. Propagandas em veículos de divulgação

em massa dominaram o Brasil nos

últimos 50 anos;

2. A comunicação era “unilateral”: a marca

falava, você escutava (Mesmo que não

gostasse de escutar);

3. O controle remoto deu início ao

comportamento “eu que mando” nos

brasileiros.

4. Começamos a ficar mais e mais

intolerantes às interrupções publicitárias

dos patrocinadores.

Torcedores do Corinthians brincam com o fato de seu time ter mais patrocínios no uniforme do que

todos os outros times.

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A Tecnologia da

Início à

Revolução

Não quero soar como o seu professor de história do ensino médio, mas

gostaria de relembrar rapidamente com você alguns dos fatores que mudaram

brutalmente a maneira como vivemos. Prometo que não vai doer, ok?

Dos anos 80 e 90 para cá aconteceram uma série de avanços no mercado

brasileiro. Com o fim da reserva de mercado (iniciativa que aconteceu durante

governo Collor), marcas internacionais tiveram entrada livre no país e em poucos

anos passamos de três a cinco, para 15,20 ou mais opções de marcas para

produtos.

De carros a roupas, piscinas, cursos profissionais, eletrodomésticos,

alimentos, opções de entretenimento, moda, comportamento a aparelhos

eletrônicos. Uma onda de opções tomou conta do país. Avanços ocorreram em

todas as áreas e eu sou profundamente grato ao aumento de qualidade de vida

que tudo isso trouxe para todos nós.

Anos 90 foi a década das privatizações. Vale do Rio Doce, Petrobrás e as

várias estatais de energia elétrica e telefonia foram vendidas para grupos

empresariais que, apesar dos pesares, conseguiram modernizar as linhas de

comunicação e baratear o custo de aquisição de muitos bens. Você se lembra de

quanto custava uma linha telefônica fixa em 1991? E quanto ela custava em

2001? Os benefícios foram muito maiores que os malefícios, indiscutivelmente.

A área da informática e eletrônicos foi uma das que tiveram enorme

crescimento nesse processo de evolução do mercado. Computadores que

custavam rios de dinheiro começaram a ficar cada vez mais baratos.

Ainda lembro do meu primeiro computador de mesa, comprado em 1999.

Era top de linha, com tudo que existia de mais moderno da época. Custou quase

R$4.000 e hoje está tão ultrapassado que acho que não conseguiria nem acessar

o Orkut com ele. (Se ainda existisse, claro, o que não é o caso. Ele já faleceu há

alguns anos, mas doou de bom grado seus “órgãos” internos para outras pessoas

que poderiam fazer uso delas).

“Steve Jobs com seu primeiro modelo de computador pessoal, o “Macintosh” em 1978. Quando ele apresentou

sua idéia ao mundo, as grandes empresas da época como IBM e AT&T riram de sua visão de que um dia todos

teriam um computador pessoal. Disseram “Por que alguém iria querer ter um computador em casa?”.

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Com a popularização das linhas telefônicas e computadores mais baratos,

qual foi o resultado? O crescimento vertiginoso da Internet no país. Pela primeira

vez, o brasileiro (que já podia escolher qual rádio e canal de televisão iria assistir

com apenas um botão) teve a chance

de ter em casa uma máquina que o

ligaria ao mundo todo. Poderia ter

acesso a notícias, músicas, fotos, e

conversar (lembra das salas de chat?)

com pessoas do mundo todo. E se

você passou por isso, aposto que

ainda deve se lembrar de ouvir o

modem da Internet discada fazer

aquele som tão peculiar e sentir

durantes alguns instantes, aquela

sensação de euforia e ansiedade para

ver se algum email havia chegado em

sua caixa de entrada.

Outro eletrônico que ganhou

lugar cativo no coração e bolso dos

brasileiros foi o telefone celular. Em

1996 eram cerca de dois milhões de

aparelhos. Em 2006 esse número

passou para quase 88 milhões. Em 2009 estamos na casa dos 152 milhões. É

gostar de falar, não?

Com o avanço dos modelos de celulares, veio junto a disseminação dos

tocadores de MP3. O fone de ouvido tomou conta das pessoas, que podem

escutar a música que querem, aonde querem, sem ter que incomodar a pessoa

do lado.

Com isso, acabaram-se os aparelhos de vídeo cassete, assim como os

populares walkmans e os tocadores de disco de vinil. Agora todos só querem os

formatos digitais – impulsionados pelo fácil acesso para downloads e troca de

músicas pela

Internet. E claro, para

encerrar, temos que

lembrar do

crescimento do

acesso à internet

banda larga que

cresce a largos passos

(e põe largos nisso!)

Brasil afora.

ADSL, cabo

ou rádio, ela tem

permitido que mais e

mais pessoas

ingressem nesse

maravilhoso mundo

virtual.

Ok. Chega de história.

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A Nova Paixão Nacional

Hoje você pode comprar um computador completo por R$800 e pagar em

36 X em qualquer loja de varejo. E aposto que nos próximos anos esse valor vai

cair muito mais.

O computador é hoje o centro de entretenimento e informação da família

brasileira, pelo menos nas maiores cidades. Ali as crianças estudam, a mãe pega

receitas, o pai troca emails e assiste vídeos. São feitos milhões e milhões de

downloads de músicas e filmes todos os dias por brasileiros.

Você sabia que o brasileiro é povo que passa mais tempo conectado, no

mundo inteiro? Sim senhor. Mais que os japoneses e (quem diria) os americanos.

Segundo a ComScore e o Instituo Ibope, são 24 horas de acesso por mês por

internauta brasileiro. (Apesar de eu pessoalmente achar que esse número é bem

maior.)

Hoje em dia os jovens não falam mais “você tem telefone?”. Eles simplesmente

perguntam “Qual o seu Orkut?”. Orkut, que por sinal é o site mais acessado no

Brasil, junto com o Google e Youtube (site de vídeos).

Você conhece o Youtube, não? Para você ter uma idéia, somente no mês

de Agosto de 2009, foram cerca de 30 bilhões de vídeos assistidos no site. Isso dá

cerca de um bilhão de vídeos assistidos por dia. Eu não sei quanto a você, mas

para mim – num planeta com menos de seis bilhões de pessoas – isso é um

número gigantesco. E boa parte desses vídeos é assistida por brasileiros.

Hoje a mídia tradicional (que existia antes da Internet) como jornais, rádio

e televisão, se baseia cada vez mais no que é popular no mundo “on-line” para

poder inserir na sua agenda de assuntos. Cada vez mais a Internet é usada como

termômetro para “sentir” o que tem interessado as pessoas, para que se possa

gerar conteúdo e divulgar em meios off-line.

Para aqueles que talvez achassem que a internet seria só uma moda

passageira, isso é um fato bem marcante, não?

Você vê como uma coisa levou a outra?

Desde a abertura do mercado brasileiro, ao acesso a eletrônicos e linhas

telefônicas, até a invasão da Internet no lar brasileiro. Cada etapa apoiou-se na

sua anterior para tornar possível a maior revolução que já existiu no mundo do

marketing. Graças a esse conjunto de fatores, hoje pessoas de praticamente

qualquer classe social podem escolher qual conteúdo desejam consumir, de que

forma, à qual hora e por quanto tempo. Isso, sem ter que engolir junto com o

conteúdo a propaganda, como na mídia tradicional. As pessoas não precisam

mais ser interrompidas a cada minuto para ouvir a “mensagem do patrocinador”.

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“Nossa empresa existe para criar produtos

fantásticos e proporcionar

experiências que nossos clientes desejem contar para seus conhecidos.”

Phil Knight, CEO Nike

É mais que um controle remoto. É como um controle universal, aonde

você pode controlar quem faz o que na sua vida (de telespectador) e por quanto

tempo. O usuário tem mais poder do que já pode imaginar e ele não vai deixar

que esse poder saia das mãos dele novamente.

Ok! Hora de recapitular o que vimos nesta segunda parte:

1. Tecnologia invade o Brasil;

2. As pessoas podem ter acesso

a Internet e eletrônicos por

preços cada vez mais baixos;

3. A Internet cai no gosto do

brasileiro e se torna o

principal centro de

entretenimento e informação da

família;

4. O Brasileiro passa mais tempo online do que

qualquer outro povo.

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A Revolução bate

sua Porta

Ok. Até agora já vimos a história da mídia e da tecnologia no Brasil. Mas como

elas se relacionam como Marketing 2.0?

Quem bom que você perguntou.

Quando falamos em Revolução no Marketing, talvez isso dê a idéia de que

a maneira de fazer o marketing é que está mudando. Isso não deixa de ser

verdade, mas a mais importante característica dessa revolução é o fato de que

quem realmente está mudando são as pessoas que recebem a propaganda.

Veja bem. Por muitos anos, o marketing de intromissão foi fatal e nós não

tínhamos opções de defesa contra a enxurrada de propagandas que invadiam

nossas vidas. Comercial, “Palavrinhas do patrocinador”, mala direta, anúncio de

página dupla, outdoors, banners. Todas as técnicas de marketing baseadas no

roubo da atenção das pessoas são chamadas de Marketing 1.0.

Hoje, pela primeira vez na história da humanidade, as pessoas estão

tendo acesso a ferramentas que podem impedir que elas sejam bombardeadas

com publicidade o tempo todo. Nesta revolução, o joga muda de regras e a bola

troca de mãos.

As marcas perdem o controle que sempre tiveram. Agora, as pessoas

estão no poder.

Você duvida? Vejamos alguns exemplos de marketing clássicos de

intromissão (e ainda muito usados por 90% das empresas) e como as pessoas

estão reagindo:

Método de Marketing: Reação das Pessoas:

Telemarketing Identificador de Chamadas / Lei Contra

TeleMarketing ativo

Mala-direta Caixas de Correio / Lixo

Intervalo Comercial Controle Remoto / Mais Canais

Email Marketing Filtros Anti-SPAM

Outdoors e banners Lei Cidade Limpa

Panfletos Se recusam a pegar / Leis ambientais

Anúncios no Rádio Troca de canal / MP3 players

Anúncios nas Revistas Ler matérias online

Jornais Ler notícias online

Páginas Amarelas e Classificados Pesquisa no Google

Você vê? As pessoas têm tido acesso a tecnologias mais baratas que

permitem que elas se protejam cada vez mais do marketing de intromissão. O

próprio governo tem intervindo e criado leis para proteger as pessoas, como com

a lei “Cidade Limpa” de São Paulo.

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Você acha que vai levar quanto tempo até que uma lei similar seja criada em

sua cidade?

Devido às pessoas não serem mais “impactadas” com as marcas vendidas

nos anúncios, este tipo de publicidade tem se tornado cada vez mais cara e

ineficiente. Hoje nunca foi tão caro anunciar no intervalo do Domingão do

Faustão – mesmo quando o índice de audiência tem caído constantemente e as

pessoas que assistem já estão acostumadas a prestar atenção em outra coisa

assim que o “Patrocinador” entra no ar.

Entretanto, algo está muito errado aqui, pois as empresas continuam a

gastar rios de dinheiro para interromper as pessoas com táticas de Marketing 1.0.

Isso não faz o menor sentido. Não mais. Não do ano 2000 para cá.

Eu mesmo já testemunhei duas vezes o apresentador Fausto Silva

pedindo: “... a Dona de Casa e o maridão aí no sofá não troquem de canal durante

os reclames do plim-plim (Intervalo Comercial), pois assim a Senhora não vai

deixar de ficar sabendo das novidades na sua cidade e promoções de nossos

patrocinadores. Por isso, não troquem de canal ta bom?...”

.

Dá pra acreditar? Isso mesmo. Ele pediu para as pessoas continuarem a

serem interrompidas pela propaganda, mesmo que elas não suportem mais esse

tipo de intromissão. Este tipo de acontecimento nos mostra pelo menos duas

coisas:

1. Obviamente, para chegar nesse ponto de ter que implorar que as pessoas

continuem a dar audiência para as propagandas, a rede Globo não está mais

atingindo as metas de audiência que prometeu às marcas anunciantes para

aquele horário. Com isso, elas ameaçam deixar de anunciar ali.

2. As pessoas estão realmente mudando, e cada vez mais deixando de assistir os

canais de mídia de massa.

Cada pessoa possui um conjunto de interesses para sua idade e situação

de vida. Por que ela teria que assistir um conteúdo genérico e vazio como aqueles

criados para as massas? Ele poderia ler artigos, falar com amigos no MSN, deixar

recados no Orkut, ver vídeos no Youtube, pesquisar sobre seus interesses no

Google. Pelo tempo e intensidade que quisesse.

Qual opção você preferiria?

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Relacionamento é o Segredo da

Venda

Por tantos anos, fomos tão acostumados a ver propaganda de forma

rápida (blocos de 30 segundos, fotos no jornal, spots de 20 segundos no rádio,

etc) que não havia tempo para criar um relacionamento entre a marca e o

consumidor. Era preciso falar logo o que você tinha para oferecer e ir logo ao

ponto. Com isso, a relação entre os dois sempre foi muito superficial.

Entretanto, algo que esquecemos com frequência é que o processo de

compra é um relacionamento. E se esse relacionamento não existe, a compra é

quase certa que não vai existir também. Vejamos um exemplo desse conceito.

Digamos que um casal se conheça pela primeira vez em uma festa. Eles se

olham, trocam sorriso e o rapaz decide tomar coragem e ir falar com a moça. Ele

se apresenta e ela também. Como ela sorri e parece receptiva, ele decide ficar um

pouco e tentar conhecer ela melhor.

Conversa vai e vêm, eles descobrem que tem interesses em comum.

Gostam do mesmo estilo de musica e que os dois já visitaram um lugar fora do

país. Os dois são universitários e falam sobre os planos do futuro.

Existe uma conexão. Ele gosta da beleza dela e de como ela sorri quando fala de

sua carreira. Ela o acha muito divertido e gosta de como ele passa segurança para

ela.

Alguns dias a mais e começa o namoro. Eles gostam cada vez mais um do

outro e começam a fazer planos juntos. Mais alguns meses e eles já querem

morar juntos. A grana é curta, mas ele faz horas extras e ela se concentra em

acabar logo a faculdade.

Mais alguns meses e eles já falam em casamento. Dois anos se passam, e depois

de várias experiências (boas e ruins) juntos, ele decide tomar coragem. Compra

um anel, a chama para jantar em um restaurante bem legal e então faz a

pergunta: “Você quer casar comigo?”.

Ela sabe que ele é o que ela procura, pois já viu várias vezes como ele age

com honestidade e força de vontade - e, além disso, é completamente

apaixonado por ela. Ela diz sim e eles decidem ir para o altar e oficializar a

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relação. Depois disso virá o carro, o apartamento. Mais alguns anos e lá vêm os

filhos.

Essa é uma história bem comum e existem vários casais que poderiam se

identificar com ela. Mas o que ela tem a ver com a relação empresa x cliente?

Bom, imagine se ele tivesse pulado todo o processo de conhecer ela

melhor? Se no dia da festa aonde se conheceram, ele tivesse olhado para ela e

pensado: “Esta é a mulher da minha vida”. Andava confiante em direção a ela e

sem que ela pudesse dizer nenhuma palavra, ele perguntava logo de cara: “Oi!

Quer casar comigo?”.

Salvo raras exceções, você deve concordar comigo que a chance de dela

dizer “sim” é bem pequena, na melhor das hipóteses, não é?

Entretanto, é exatamente isso que a

grande maioria das empresas faz

quando usa técnicas de Marketing 1.0

e de Intromissão. Todos os dias.

Elas seguem direto para a parte da compra, aonde o cliente precisa dizer “Sim” ou

“Não”. Quantas pessoas estão prontas para dizer “sim” na hora? 1 em 100 ou 1

em 1000?

Quando um cliente diz “Sim” para comprar um produto seu, ele está desejando

oficializar o relacionamento entre vocês, que muitas vezes começa sem você

nem ter percebido.

E quanto mais você investe nesse relacionamento, mais rápido as pessoas dirão

“SIM” para você.

Ao comprar de você, seu cliente está depositando uma confiança de que você

atingirá as expectativas que ele criou de seu produto ou serviço. E isso pode ser

algo perigoso. Caso ele tenha, por algum motivo, criado uma super expectativa

irreal baseada em algum fator aleatório, obviamente que vai se decepcionar com

seu produto. A culpa não é sua, mas o cliente com certeza não vai achar que é

dele.

Quando o cliente decide comprar e dizer SIM para sua proposta sem se

informar antes, ele está tomando um risco muito grande de jogar seu dinheiro

fora. E isso é algo que ele não quer.

Por isso, nos últimos anos as pessoas têm buscado cada vez mais

informações antes de tomar qualquer decisão. Nunca na história da humanidade,

as pessoas buscaram se educar tanto antes de comprar qualquer coisa.

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E onde as pessoas buscam

informações? Isso mesmo, na

Internet.

Hoje com o Google, não existe mais a desculpa do “eu não sabia”. A

facilidade de encontrar qualquer informação sobre qualquer assunto está

acabando com a falta de conhecimento que por tantos anos assolou a

humanidade. (Uau! Essa foi profunda, não?).

Hoje, quando as pessoas pesquisam no Google por qualquer assunto,

quais são os primeiros tipos de sites que aparecem nos resultados?

- Blogs

- Sites de Relacionamento

- Vídeos do Youtube

- Sites de Notícias

- Imagens

- Fóruns

- Sites privados

O Google há alguns anos tem investido em uma tecnologia chamada

“Universal Search”, que tem como objetivo mostrar vários tipos de resultados na

primeira página (como vídeos e blogs) e não somente sites particulares, como era

há alguns anos atrás. Isso quer dizer que se aparecer qualquer coisa ruim a seu

respeito (como um comentário de um cliente insatisfeito ou uma foto do produto

quebrado), as chances das pessoas verem essa informação e de seu produto

sofrer uma queda nas vendas é enorme.

Imagine o poder disso! Os clientes pesquisam sobre seu produto ou

marca antes mesmo de entrar em contato com você. E se ele não gostar do que

ler, provavelmente nem mesmo entrará em contado.

Ou seja, as pessoas dependem cada vez menos da propaganda para se

informar e escolher um produto. E elas vão para internet aprender mais sobre

aquele produto antes mesmo de falar com o vendedor ou fabricante.

Vamos fazer um teste em tempo real?

Vá ao Google e digite o seguinte termo: “Câmera Tek Pix vale a pena?”.

Agora veja os resultados. Imagine uma pessoa que está pensando em comprar

este modelo de câmera digital e vê resultados que dizem “não quero nem de

graça” ou “prefiro ficar sem”. Esta pessoa vai provavelmente mudar de idéia e

pesquisar sobre outro modelo, concorda?

Se você achou interessante o teste, pode tentar mais alguns termos

também e ver como as pessoas usaram a Internet para expressar seu amor ou

ódio por estas marcas:

- “barcas s/a” (Empresa de transporte público em barcas do RJ)”

- “atendimento claro”

- “loja Insinuante”

- “pior computador do Brasil”

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Outro lugar preferido pelo Brasileiro é o Orkut, site mais acessado no

país. Existem milhões de comunidades sobre empresas, serviços e produtos. Hoje

existem grupos de pessoas que gostam de um mesmo assunto, chamados de

“comunidades”. Certamente existe uma comunidade de sua marca ou produto

preferido, para qualquer segmento.

Se nos próximos anos as pessoas vão pesquisar mais e mais na internet e

confiar menos e menos nos meios de marketing de intromissão, será que não é

hora de você e sua empresa estarem melhores posicionados na Internet?

Quando você faz uma busca por um produto ou serviço no Google,

quem são as empresas que aparecem ali? Estes estão com meio caminho andado

para dominar o seu mercado.

Se mais de uma pessoa fala mal de você na internet, sua imagem e vendas

vão sofrer, certamente. Hoje mais do que ontem. Em um ano, o impacto será

muito maior do que hoje. Imagine em 5 ou 10 anos?

E as empresas achando que colocar aquele anúncio na rádio e no Jornal

de domingo eram o suficiente, não é mesmo?

As Pessoas têm o Poder.

A principal característica dessa Revolução Digital é que o poder de indicar

ou difamar um produto ou empresa agora está nas mãos das pessoas – não mais

das empresas ou agências de publicidade. E as pessoas que decidem quando

entrar em contato com a empresa, não o contrário.

Um cliente zangado com você que postar suas palavras de indignação em

um site como o WWW.ReclameAqui.com.br vai poder fazer com que centenas de

milhares de pessoas saibam da experiência que ele passou, mesmo que tenha

sido um mal entendido. Este link vai ficar ali por anos e anos e o dano pode ser

muito maior do que pensamos, fazendo com que os milhões que se gastam em

publicidade tradicional todos os anos sejam jogados no lixo.

Você sabe: O marketing mais eficaz que já existe sempre foi e sempre será o

boca a boca.

Ouvir outra pessoa normal, como você, contar se algo é bom ou não tem um peso

enorme na sua tomada de decisão. A diferença é que com a Internet e seus blogs,

fóruns e Orkuts, esse boca a boca é virtual: um único comentário fica presente

por anos, é lido por pessoas no país inteiro e pode ser replicado em outros

lugares.

Os clientes têm todo o poder agora, coisa nunca vista antes. Eles que

decidem quando e como irão entrar em contato com sua empresa, e já chegam

armados com informações que adquiriu na Internet e com conhecidos.

E somente as empresas que aceitarem isso - e entrarem nessa mudança

de peito aberto e de forma pró-ativa - irão conseguir de destacar e sobreviver nos

próximos 2, 5 ou 10 anos no Brasil.

Velhos truques como o uso de celebridades e imagens super trabalhadas

ainda terão algum efeito, mas que será sempre vencido pela indicação e

comentário de alguém. Mesmo que seja um desconhecido, como alguém

chamado “rafinha_22” ou “PaulinhaSP” em um fórum ou blog da Internet.

A chamada geração Y (nascidos da década de 80) está cada vez mais

assumindo posições de influência na tomada de decisão das empresas hoje. Em

10 anos, eles vão dominar os cargos de sênior como gerentes, supervisores e

diretores. Eles confiam no que leem na Internet, porque se sentem confortáveis

nesse ambiente.

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Logo, quanto melhor posicionado você estiver online, maiores as chances

de ser você quem vai tomar a frente e educar seus clientes sobre seu mercado,

problemas e soluções. Vai se posicionar como “expert” e como a melhor solução

disponível para seu público-alvo. E é você que a geração Y vai contratar quando o

encontrar na Internet.

Na Internet. Não nos anúncios e propagandas do horário nobre, mas na

Internet.

Pra finalizar: Nessa nova era, você precisa parar de tentar “interromper”

as pessoas e sim começar a “interagir”. Parece fácil, mas fazer isso na prática? Por

onde começar?

Fique tranqüilo, veremos como nos próximos capítulos.

Antes vamos rever os pontos que cobrimos nas últimas três páginas.

Recapitulando

1. O Relacionamento volta a ser fundamental para criar

confiança e expectativas corretas nos clientes;

2. As pessoas pesquisam cada vez mais (na Internet)

antes de comprar qualquer coisa;

3. O que elas leem online tem enorme peso nas

decisões que tomam;

4. As empresas não têm mais poder sobre suas marcas,

sim as pessoas.

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Como ter Sucesso

em meio a essa

Revolução

Em meio a toda essa troca de poder, as

pessoas controlando sua marca e ditando como você

é visto, você deve estar pensando que as empresas

estão encrencadas, certo? Que não há saída?

Bom, a chegada desta nova era só e ruim

para as empresas que não conseguirem se adaptar.

(Não é sempre assim?).

Mas grandes mudanças trazem também

grandes oportunidades para quem conseguir

visualizá-las e entrar em ação da forma correta. Se

você entendeu a mudança gigantesca de paradigma

que estamos vivendo está disposto a se posicionar

para tirar o máximo proveito para sua empresa, este

é o capítulo que você esperava.

Na era no Marketing 2.0 existem muitas

opções diferentes de divulgar seu nome e

conhecimento para as pessoas que buscam por você. Mas todas se baseiam em

um conceito base:

“O Marketing do futuro não será patrocínio de conteúdo. Ele será o próprio

conteúdo”.

Essa frase talvez seja uma das mais importantes neste livro. Por isso volte

e leia esta frase novamente. Leia três vezes e pense sobre o seu significado.

O que isso quer dizer é já que as pessoas estão buscando informações

sobre seus produtos e segmento de atuação, por que não ser a empresa que gera

o conteúdo informativo que seus clientes

buscam?

Se você vende piscinas, pode

escrever artigos sobre os diferentes

modelos que existem e qual aplicação é

indicada para cada modelo. Pode falar

sobre os tipos de filtro para a água,

protetores para crianças e técnicas de

reaproveitamento da água.

Ninguém é mais conhecedor do

seu produto do que você! Ninguém

entende melhor como cada modelo

funciona e como se escolhe o modelo

certo, então por que não oferecer esse

conhecimento para as pessoas que estão

justamente procurando informações para

tomar uma decisão?

É impressionante a quantidade de

sites de empresas brasileiras que se

4

Site DicasDeMulher é feito por mulheres e carregado de conteúdo e... dicas.

Sucesso absoluto.

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resume àquelas seções clássicas de “QUEM SOMOS”, “SERVIÇOS” e “CONTATO”.

Site tão fininho e sem conteúdo que você consegue visitar todas as páginas em 30

segundos.

Se seu cliente está buscando por essas informações no seu site, por que

você quer que ele pegue o telefone e ligue para saber mais? Ele já está ali e

espera encontrar informações sobre seus serviços de forma rica, como fotos,

artigos, casos de sucesso e preferencialmente vídeos. Aí sim ele vai sentir que

está falando com um especialista.

Quanto melhor seu conteúdo, mais convencido a comprar ficará o cliente.

Vejamos como o conteúdo pode ser sua melhor ferramenta de marketing.

Como anda o seu saldo emocional com seus

clientes?

No livro “Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes”, o autor

Stephen Covey fala sobre o conceito de “saldo emocional”. Todos nós temos uma

“conta bancária emocional” com todas as pessoas que nos relacionamos, sejam

elas clientes, fornecedores, colegas ou funcionários.

Quando pedimos para essa pessoa nos fazer um favor, seja qual for, nós

estamos fazendo uma retirada de nossa conta com eles. Quando nós fazemos um

favor para eles, realizamos um depósito. O segredo é sempre ter um saldo

positivo e quanto mais alto o valor deste saldo, mais propenso esta pessoa estará

a fazer qualquer coisa que pedirmos.

Como isso se aplica ao

Marketing 2.0?

Toda vez que você dá uma informação

que torna a vida ou tarefa de seus clientes mais

fácil, você está fazendo um depósito. Toda vez

que oferece algo para que comprem de você, está

fazendo um saque de sua conta.

Como anda seu saldo atualmente com seus

clientes? Você tem feito mais depósitos do que

saques?

Agora, aqui entra a melhor parte. Quando

você gera bastante conteúdo de qualidade sobre

seu segmento e oferece no seu site, em forma de

artigos, casos de sucesso em PDF, vídeos

explicativos no Youtube, um blog com dicas para

seus clientes e uma newsletter com conteúdo

super rico que torna a vida deles mais fácil, o que

está acontecendo?

Exato. Você está fazendo uma série de depósitos

na sua conta com as pessoas.

Ao criar conteúdo de qualidade, e não

propagandas lindas com celebridades famosas,

você está fazendo uma série de depósitos na sua

conta emocional com os visitantes de seu site –

sem nem mesmo ter falado com eles

“Todos nós temos uma

‘conta bancária emocional’

com todas as pessoas que

nos relacionamos, sejam

elas clientes, fornecedores,

colegas ou funcionários. O

segredo é manter nosso

saldo sempre positivo”.

Stephev Covey – Autor do

livro “Os 7 Hábitos das

Pessoas Altamente

Eficazes”.

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pessoalmente ainda! Imagine, quando isso seria possível antes do ano 2000?

Mesmo que você nem os conheça, não tem problema. Eles o conhecem e

automaticamente já decidiram mentalmente que você está na lista de sérios

candidatos a serem escolhidos como a solução para o que eles precisam.

Conforme você fornece conteúdo de qualidade, eles aprendem a

entender melhor o problema que estão enfrentando e automaticamente

“posicionam” você como a pessoa que trouxe aquele conhecimento de solução

para a vida deles. E na hora de comprar, quem você acha que será a primeira

opção para resolver aquele problema?

Se você trabalha com jardinagem, crie conteúdo falando sobre os diversos

tipos de plantas e técnicas de paisagismo que existem. Se você vende livros,

divulgue trechos de seus materiais e comentários dos autores. Se você é um

consultor de RH, porque não escrever artigos sobre os problemas mais comuns

nas empresas e incluir dicas de como tratar esses problemas?

As pessoas navegam online em busca de conteúdo. Dê conteúdo de

qualidade e as pessoas lhe agradecem comprando de você.

-> Menos propaganda, mais conteúdo.

Agora imagine. Seu visitante já entrou em vários sites de empresas como a sua e

todos possuem o mesmo discurso sobre “valores” e “missão da empresa”.

Possuem notícias de prêmios que eles receberam até algumas fotos, mas não

consegue encontrar um artigo que explique como eles podem ajudar agora, neste

momento, antes que eles tenham que contratá-los.

Esse visitante está quase desistindo e aí encontra o seu site. Seu site explica sobre

a empresa, mas possui uma seção de artigos que são publicados ali há mais de 4

anos. Os assuntos são diversos, mas todos relacionados e ricos em conteúdo.

Aí o visitante vê que você possui uma seção de “vídeos”, aonde você disponibiliza

trechos de vídeos gravados e uma apresentação feita por sua equipe há alguns

meses e com várias dicas práticas, que as pessoas podem aplicar hoje mesmo.

E ainda vê que você possui estudos de caso de outros clientes, mostrando os

problemas que eles tinham e como você os resolveu, trazendo ótimos resultados.

E para finalizar, existe uma seção de “FAQ” com Perguntas e Respostas

frequentes, que parece que você adivinhou o que o visitante estava pensando e

colocou ali na frente dela, antes dela perguntar.

Experiências completamente diferentes, não? Para quem você acha que esse

visitante vai ligar para pedir um orçamento ou agendar uma visita?

Estas são as empresas que vão dominar seu mercado.

Imagine o seu saldo emocional com este visitante,após ele passar 10 minutos em

seu site. Agora imagine como anda o saldo emocional de seus concorrentes com

este mesmo visitante, aonde tudo que ele viu eram gritos desesperados de “Ligue

Agora!” e “Compre da gente!”.

Você vê o poder disso?

Quando você gera bastante conteúdo de qualidade em seu site e os distribuí

gratuitamente na Internet, você consegue três benefícios imediatos:

1. Seu cliente vê que você sabe realmente o que está falando e começa a lhe

considerar como expert no assunto;

2. Ao ler seu conteúdo, ele se educa e entende melhor como você pode

ajudá-lo em sua necessidade;

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3. Fica muito mais inclinado a comprar de você ao invés de seu competidor,

mesmo que ele tenha preços mais baixos, pois ele entendeu que você

tem qualidade;

Depois de ver que você tem competência técnica e que já tem saldo

positivo com ele, você acha que ele vai comprar de quem?

Agora você já sabe: Conteúdo é sua responsabilidade e um dos maiores e

melhores ativos no qual sua empresa pode investir a partir de agora. Ele o

diferenciará de seus competidores, aumentará seu saldo com seus clientes e

ficará disponível 24 horas por dia educando seus clientes para virem a você

quando estiverem prontos para comprar.

Como Pôr Isso em Prática?

Se você já entendeu a importância do conteúdo no Marketing 2.0, mas ainda

não sabe como poderia oferecê-lo a seus clientes, aqui vão algumas idéias. Você

pode escolher a que for mais indicada para seu caso, contanto que comece hoje

ainda a gerar conteúdo:

De você, claro! Em um mundo movido à informação, se você ajudar seu

cliente a aprender mais e melhor, ele o recompensará com novos negócios. Bem

diferente da relação vazia e disputada por mais atenção que são os fundamentos

do Marketing 1.0, conteúdo e informação de qualidade é o que o trará sucesso no

Marketing 2.0.

O funcionamento se dá nos seguintes passos:

1. Cliente busca na Internet informações sobre sua área de atuação;

2. Ele encontra um de seus artigos, vídeos ou links online e vai para seu site;

3. Lê o seu conteúdo e nota claramente a diferença entre você e seus

concorrentes;

4. Agora que já entende melhor como seu produto ou serviço funciona, ele

entra em contato para fechar a compra.

5. Você já sabe: Conteúdo é sua responsabilidade e um dos maiores ativos

no qual sua empresa pode investir a partir de agora. Ele ficará disponível

24 horas por dia e educará seus clientes para irem até você quando

estiverem prontos para comprar.

Se você já entendeu a importância do conteúdo

no Marketing 2.0 (Marketing é Conteúdo!), mas

ainda não sabe como poderia oferecê-lo a seus

clientes, aqui vão algumas idéias. Você pode

escolher a que for mais indicada para seu caso,

contanto que comece hoje ainda a gerar

conteúdo ok?

1. Estudos de Caso: Conte para seus visitantes como você já ajudou

clientes que possuíam problemas comuns entre seus clientes. Use o

formato “Qual era o Problema”, “Qual a sugestão Sugerida” e “Quais

Foram os Resultados”. Use fotos se possível para facilitar ainda mais o

entendimento. Você pode publicar estes casos em seu site ou transformá-

los em arquivos de formato PDF para download.

2. Artigos: Estes são muito poderosos. Escreva textos que explicam

pontos importantes que seu cliente gostaria de entender sobre seu

serviço ou produto. Se você vende cestas de presente, poderia criar algo

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como “10 idéias de cestas de café da manhã para o dia dos pais” ou

“Como se proteger se Causas Trabalhistas” se você for um advogado. Crie

vários textos menores ao invés de um ou dois muito longos.

3. PodCasts: São arquivos em áudio com gravações de conversas sobre

um assunto relevante para seus clientes. Você pode usar um celular para

gravar uma conversa entre dois contadores sobre “Cuidados na Hora de

Preparar Sua Declaração de Imposto de Renda”, por exemplo. Ou se

trabalhar sozinho e vende camisetas em um e-commerce, pode gravar

um podcast sobre “As 10 frases mais engraçadas já fotografadas em

Camisetas” ou mesmo “Como a Camiseta faz parte de sua Identidade”.

Depois é só enviar este arquivo para seu site e criar um link para

download para seus visitantes.

4. Neswletters: São informativos eletrônicos enviados por email

aonde seus clientes fornecem seus emails para poder receber mais

informações. Tente criar uma newsletter com bastante conteúdo e pouca

propaganda – esta é a hora de falar sobre o problema de seu cliente, não

sobre como você é maravilhoso sobre sua nova filial. Lembre-se,

marketing é conteúdo!

Ali você pode inserir um link para cada um dos itens acima, se você

decidir fazer todos, para seus clientes verem o quanto você domina seu

assunto e se importa com o correto entendimento dele sobre seu serviço.

Pesquise no Google por “empresa de email marketing” e escolha uma que

se encaixe em suas necessidades para oferecer esse serviço.

5. Agregado de Notícias: Você pode tirar uns minutos por dia e

separar notícias e artigos de outros site que tratem sobre temas que são

interessantes para seus clientes. Aí você pode disparar um email com a

listagem de links como sugestão de leitura para seus clientes e

fornecedores. Mesmo que não tenha sido você que tenha criado o

conteúdo, foi você que selecionou o que era realmente bom, e isso já

conta como um belo depósito na sua conta emocional com eles.

OBS: Se você tiver mais interesse nesse tópico e desejar saber mais idéias de

como gerar conteúdo para seus clientes e visitantes de seu site, visite nosso blog

no site www.MarketingDoisPontoZero.com.br/blog e veja mais artigos e dicas

práticas sobre criação de conteúdo.

Plano de Ação: Tomando a Iniciativa

de Trazer Sua Empresa para o

Marketing 2.0

Então você está decido a entrar de cabeça no Marketing 2.0? Ótima

notícia! Para tornar essa sua primeira experiência mais fácil, incluímos aqui um

passo a passo de como começar com o pé direto.

1. Crie um Blog.

Um blog é a maneira mais fácil de publicar novo conteúdo para sua

empresa, sem precisar do seu site. O ideal é ter um sistema de blog como o

famoso “WordPress” instalado em seu site e no seu domínio (algo como

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“SeuSite.com.br/blog”). Mas se isso não é possível, comece com um serviço

gratuito como o Blogspot.com ou Blogger.com . Crie uma conta, escolha um bom

nome e veja se está tudo funcionando corretamente.

2. Escreva seu primeiro Post.

Sente-se e escreva seu primeiro artigo para ir para o blog. Pense nas

principais perguntas que seus clientes perguntam toda vez que ligam pela

primeira vez para você. Escreva um post respondendo por escrito a uma – e

somente uma - destas perguntas de forma que fique de fácil entendimento.

Adicione uma foto ilustrativa se possível, para quebrar o texto um pouco. Revise

seu texto e publique-o! Parabéns, seu primeiro post já está no ar! Agora é só fazer

a mesma coisa com as demais perguntas e com o tempo, novas idéias vão surgir.

3. Divulgando seu Post

Vá até o Google e digite “blog + *SEU SEGMENTO DE ATUAÇÃO+” ou “artigos +

NOME DE SEU SEGMENTO”, algo como “artigos dedetização” ou “blogs

consultoria RH”. Faça uma lista dos resultados e entre em cada resultado que

parecer interessante. Quando encontrar um que tem um conteúdo interessante,

mas que não é concorrente direto seu, deixe um comentário na parte inferior (se

for um blog). Geralmente lhe vai ser pedido nome, email e site. Deixe um

comentário elogiando o texto e acrescente algum ponto de modo que as pessoas

notem que você realmente leu o texto.

Quando você acabar o comentário, leia-o em voz alta e pergunte a si

mesmo: “Eu estou acrescentando algo de valor com meu comentário?”. Seu

comentário será lido por milhares de pessoas nos próximos meses, por isso ele

precisa ser tão bom que as pessoas pensem “Nossa, que comentário interessante.

Quem escreveu?”, e para que elas então tenham desejo de clicar no seu nome e

visitar seu site.

Não deixe o link para seu site no corpo do comentário, como algumas

pessoas fazem com o pretexto de “Veja só o artigo que escrevi...” Isso causa uma

má impressão e não é isso que queremos. Queremos que as pessoas notem pela

qualidade de nosso comentário que você é alguém que sabe do que está falando.

(Já comentei que o futuro do marketing é conteúdo? ).

Faça esse processo com pelo menos cinco a dez sites / blogs por dia.

4. Use o Twitter

Hoje, cerca de 20% dos usuários do Twitter são brasileiros – país mais

ativo no mundo do Twitter. Você precisa de uma conta, fim de discussão. Caso

você ainda não tenha uma, visite www.Twitter.com/signup e crie uma para você

agora mesmo. Agora, vamos ver como se usa o Twitter da forma correta.

Visite search.twitter.com e pesquise um termo relacionado a sua área de

atuação, como “fotografia profissional” ou “treinador de cães”. Você verá

(provavelmente) algumas pessoas falando sobre este assunto. Entre em cada

resultado e tente entender como você pode acrescentar na conversa.

O Twitter é um lugar aonde as pessoas conversam sobre vários temas, por

isso se você pretende fazer parte da conversa, precisa dizer algo que seja

inteligente e venha a acrescentar. Clique no nome das pessoas que estiverem

conversando e clique em “follow” para adicioná-las ao seu perfil.

Se você não encontrar nada, por quê não começa você uma conversa no

tópico desejado? Mais cedou ou mais tarde, alguém irá entrar na sua conversa.

Repita esse passo uma vez ao dia durante duas semanas.

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DICA EXTRA: Twitter é uma das mais poderosas ferramentas de interação

social da humanidade e vai revolucionar a maneira como as pessoas geram

conteúdo e fazem indicações na Internet. Para saber mais sobre como realmente

usar o Twitter de maneira eficiente, por favor, faça o download do Livro “A Onda

Twitter: Como Realmente Transformar o Twitter em Ferramenta de Negócios”. É

100% gratuito e as estratégias contidas ali vão colocar muito dinheiro em sua

conta bancária nos próximos meses. Baixe o livro em nosso site

www.MarketingDoisPontoZero.combr/#download.

5. Crie Uma Campanha de Links Patrocinados

Você a essa altura já deve ter ouvido falar do Google Adwords, a

plataforma de publicidade em formato de links patrocinados do Google, certo? Se

você ainda não está ali, deve começar ainda hoje. Custa somente 40,00 e você vai

escolher quem vai ver o seu anúncio e quando. Esta é uma das maneiras mais

rápidas de você conseguir ser encontrado por quem procura pelo o que você tem

para oferecer.

Se desejar saber mais sobre como funcionam os Links Patrocinados, você

pode clicar aqui e assistir a este vídeo. Se deseja saber mais sobre como fazer os

Links Patrocinados funcionarem para você, visite o site especializado em Adwords

www.SegredosDoAdwords.com.br. Ali você encontrará tudo que precisa para ter

o máximo retorno com o mínimo investimento.

Mas e Agora? Qual meu próximo passo?Q

Nós poderíamos encher páginas e páginas de dicas e estratégias. Mas este

livro não é o lugar para isso. O objetivo é alertar você sobre a mudança que

estamos vivendo hoje no marketing e como entender melhor o conceito de

Marketing 2.0.

O que você precisa executar nos próximos 15 a 30 dias são os passos que

acabamos de ver sobre como criar um blog a entrar no Google Adwords. Se você

os seguir fielmente, terá feito mais para dominar seu nicho de mercado do que

98% das empresas brasileiras.

Mas se você deseja saber mais dicas, casos de sucesso, vídeos e

estratégias de marketing 2.0 visite nosso site e interaja com os outros leitores de

nosso blog: www.MarketingDoisPontoZero.com.br/blog.

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Considerações

Finais

O mundo está mais plano do que nunca e os brasileiros estão interagindo

mais na Internet do que qualquer outro povo do mundo. E isto tudo é

maravilhoso. Se depois de ler este livro você ter chegou à conclusão que o Marketing

de Intromissão voltado às massas está com os dias contados e está disposto a

entrar de vez na era do Marketing 2.0, então minha missão está cumprida. Use as

dicas e idéias fornecidas neste livro como um guia inicial para seus primeiros

passos na Internet, mas não pare por aí. Nos próximos meses e anos toda a

discussão em volta do marketing e publicidade online vai se intensificar muito

mais e muitos concorrentes entrarão no jogo também.

Lembre-se: Marketing é Conteúdo.

Por isso, comece hoje mesmo a dominar seu mercado, ajudar seus

clientes, se posicionar como a melhor escolha para seu segmento. Eu garanto que

você dirá em breve: “Como que não fiz isso a minha vida inteira?”.

O mundo pode ser seu. Agora vá firme domine seu mercado!

Ao seu sucesso,

Pedro Superti.

Conte-nos Sua Experiência

O que você achou deste livro? Provavelmente surgiram algumas dúvidas

no meio do caminho e nós adoraríamos ouvi-las! Acesse nosso blog em

www.MarketingDoisPontoZero.com.br/blog e veja os vários artigos que são

postados ali todas as semanas, sempre com dicas práticas de como fazer o

Marketing 2.0 funcionar para sua empresa e carreira profissional.

Agora que você já criou sua conta no Twiiter, não se esqueça de nos

seguir em www.Twitter.com/marketing20br e pegar sempre as melhores dicas de

Marketing 2.0.

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