4
'¦¦¦..:'¦' ' " fl> EKtJaAl ^Ca^a^kW^a^a^aV ^^a^^a^^^H ^^™iâa^a^a^^^^^a^a^a^^^a^a^a^a^HP^T^* " " Departamento da Rito Rcre RIO BRANCO, SABBADO, 10 DE ABRIL DE 1920 $ Hnna K fi numera 3nB Revolução em Berlim RIO, 30 (recebido a' 5)-¦ Têm chegado telegrammas nesta capital dizendo haver re- bentado em Berlim uma grán- de revolução/sendo o sr. Ebêrt, presidente obrigado a fugir, conseguindo afinal, depois de renhido combate, onde houve grande derramamento desan- gue, dominar os revoltosos debaixo da direcção do dr. Kappdopton. Os officiaes da ex-Guarda Nacional Coronel Mm cte Swura Itate Podem ter os exercícios de tropas O sr. ministro da Guerra, ap- picvou as instrucções que regu- Iam a assistência á instrucção, nos corpos de tropa, por parte dos officiaes da antigua Guarda Na- cional, e que são as seguintes: "Art. 1.°—Os commandantes de região e circunscripção milita- res ficam autorizados a pennittir que os officiaes da antiga Guar- da Nacional assistam á instrucção dos corpos de tropa de sua júris- dição. Art. 2.°—Todo o official da an- tiga Guarda Nacional, no goso legal de sua patente, que desejar assistir a instrucção de um corpo de tropa, deverá apresentar du rante o primeiro trimestre do anno, requerimento nesse sentido ao commandante da região pu circunscripção militares por in- termedio do departamento da se- gunda linha, na Capital Federal, e aos das delegacias nos Estados. Parag. l.°—O requerimento do candidato poderá ser encami- nhado, pelo chefe do departa- mento da segunda linha da Ca pi- tal Federal, ou pelos das delega- cias dos Estados, depois de ter parecer favorável dacommissão de syndicancia de que trata o artigo 39 das instrucções baixadas pelo aviso n 1.081 de 12 de setembro de 1918. Parag. 2 o-As unidades de tropa não poderão receber nume- ro de candidato supe/ior ao efft c- tivo de seu quadro no tempo de paz, em cada posto. Parag. 3.°—Os commandantes das unidades de tropa poderão nomear um ou mais officiaes para orientar a instrucção dos candi- datos e designarão os dias, hora e assistência. Parag. 4.°— Os commandantes das unidades de tropa poderão suspender definitivamente a assis- tencia para qualquer candidato, que revelar conducta civil ou militar ou irregularidade de fre- quencia, communicando depois ao commandante da região ou circunscripção". - Conforme noticias aqui chegadas ultimamente, falleceu no Ceará, o nosso amigo e correligionário coronel João de Souza Monte, ex-vogal do Conselho Municipal do Xapury, antigo conimerciante e proprietário neste Departamento. Ha alguns annos se retirara para o Ceará, acompa- nhado desua exma. família. O coronel João do Monte deixou viuva e filhos, entre os quaes. o dr. Lourival Monte, medico no Estado da Bahia. A1 toda família do exHncto enviamos sentidos pezames. BüB PERU—BOLÍVIA RIO. 30 (recebido a 5) Parece iminente um rompi- mento de relações entre a Bo- livia e o Peru. O povo em La Paz assaltou a legação e o consulado pe- ruano incendiando diversas casas commerciaes peruanas estabelecidas naquella* capital. A mortalidade no mez de março CORONEL MARCOS OLIVEIRA <Xoif c de insomnia... .... de reflexões, de scismas, de chimeras! fora, na amplidão abafada pelas sombras noturnaes, errava. um silencio triste, quasi fttnereo. E aqui, dentro do meu pobre quarto, ao mesmo tempo alcova e gabinete de estudos rudimentares, pairava, ainda trais lugubre, a qüietitúde mansa da taciturni- dade. Apenas, de raro em raro, alguns dons ou três earapanãs gcmentês, passavam esvcejando, destendidas as azitas nervo- sas e precipites, li que cantares itnperti- nentes e longiqttos, entoavam elles! E que sentidas esuidinas magoas ininter- ruptas, zumbidas em não sei que micro- lyra de tão pequeninos, finos e itietalli- sados órgãos vo< aes! Na sua rede, de pobresinlta sem Mãe, resomnava, de leve, muito de ieve, a mi- nlta querida e itinocente filhlnha. O seu habito, delicado e subtil conto o de mi- ntoso botão de rosa, perfumava o recinto delimitado pelas paredes transparentes do mosquiteiro de fina cassa-branca. Conforme verificamos no cartório do Registro Civil, desta cidade, falleceram aqui durante o mez demarco findo, 19 pessoas, das seguintes mo- lestias: grippe 3; pneumonia 1; paludismo 5; intente 1; pnenmonia grippal 2; tubercu- se 1; desinteria 1; gastro in- terite 1; asphixia por submer- são 1; accesso pernicioso 1.; asystolia 1; esplenite 1. Nota curiosa: das 19 pes- soas fallecidas, somente uma, Manuel Firmo de Rego, não foi registrada como indigente. Regressou do Rio de Janeiro aonde se achava ha um anno e trez mezes. em ser- rfci£sb> njíniaiciiij-a que zetosa e compi?- tentemente. serve, o nosso particular ami- go coronel Marcos José de Carvalho 01 i- veira, honrado administrador da Meza de Rendas. S. s., que foi passageiro da Curityba, chegou a Porto Acre, no dia 7 do cor- rente. Cavalheiro geralmente estimado por todas as virtudes cívicas que ornam o seu caracter, o coronel Oliveira foi recebido em Porto Acre por todas as pessoas gra- das clalli. Muilos amigos foram ao'seu encontro, em motor especial até o Porto Central. O illuslre funecipnario, assumiu as fuiicçõtis do alto cargo, que vem deseni- penhando com seguro criteri > e perfeita elevação de vista, vindo, em serviço de sua repartição, no mesmo vapor énque viajava, a esta capital, onde tem recebido innumeras visitas. Amigos devotados e admiradores sin- ceros de s. s., sentimos sobre modo que o seu estado de saúde não sejalisongeiro. Enviando ao coronel Oliveira os nos- sos cumprimentos de bôa« vindas, faze mos sinceros ,votos para que o seu resta- beleci mento seja completo e immcdiato. L amazônicas Ds [Janáuys Nos tempo.; lieroicos da expio ração do vallí amazônico, um grupo de oito^ destemidos ráp.-izes, entranhou-se, de comnutm accor- cio, em certo rio que corria atra véz remotos e umbrosos terrenos. Ahi, á margem desse rio de a^uas sempre murmurejantes e cheio de grutas, mysteriosay e sombrias, formadas pela folhagem exhube- rantes ce arvores collossaes, er- guenrm uma humilde mas vasta barraca de paxiiíba, para a qual transportaram os utensílios neces- sarios ao cultivo do feracissimo solo d'aquella região. Como homens habituados á vida agreste das florestas, não os assustou a solidão do local em que iam residir, longe, muito lon- ge, dos últimos pontos habitados pelos civilisados, Certo dia, ficando um destes na barraca, por motivo de doen- ça, viu sahir da selva um velho Índio de aspecto inoffensivo e inspirador de confiança, o qual, n'uma mistura de portugut-z e lin- gua geral, lhe disse, que, fatigado da sua residência com os selva- gens de varias tribus habitantes d'aquelle vasto território, se resol- vera, definitivamente, a terminar os seus avançados dias entre os civilisados da aldeia próxima. E á medida que se ia explicando, lançava, dissimuladamente, nas setes redes armadas perto d'elle, as ciscas de um pequeno frueto silvestre. Pouco tempo depois, re- tirou-se, deixando o rapaz meio desconfiado com o seu inespera- do apparecimento n'aquelle local tão ermo e afastado de todo o convívio. Chegados, a tarde, os compa- nheirne. narrou-lhes, suecintamen- te;O acontecido, . r...ii^lpv,.. ii.-u, as fortes suspeitas que lhe haviam causado os mysteriosos modos do velho caboclo; porém, fatigados ao extremo com o violento traba- Iho de todo o dia, elles não liga- ram ao caso a menor importan- cia, e deitaram-se nas redes. Cahiram immediatamente n'um somno tão profundo e extraordi- nario, que o rapaz que os avisava, justamente alarmado com tal fa- cto, resolveu dormir no ponto mais alto da barraca e aguardar os acontecimentos. «11© mrnfjm assiu Olha-me sempre assim, nessa attitude mansa de prece, nesse olhar tão manso em que os meus olhos hiiiiÜdõs descanso como u/n consolo ã minha dôr mais rude. O teu olhar é o plácido remanso de minha alma inditosa e sem virtude. E' a alegria maior que eu nunca pude alcançar nesta vida, e que hoje alcanço. Olha-me sempre assim, dessa maneira religiosa e christã, meiga e pudica erma de ódio e males desbragados. Olha-me assim, tão casta, a vida inteira, que essa divina luz me purifica de um turbilhão medonho de^peccados. Astrogildo César. * * * Os adeptos do Partido Constructor Acreano que desejarem se alistar eleitor, podem dirigir-se á casa onde funecionam as officinas da FO- LHA, rua Cunha Mattos, onde encontrarão quem se encarre- gue de guial-os. E eu, ajoelhado, quasi debruçado ás bordas do leito oscillantc da- inno- cencia, a alma envolta num dôer senti- mento de saudade e de amor, contem plava a extremada filha do coração . . . Beijei-a. Ao contado des meus lábios ttementes que, ante o teceio de que a poderia açor- dar.se dec;rraram, de vagarinho, para que a oscttlasse, ella, talvez solhando, sorrio. Ah ! que puro, e cândido, e affabilissi- mo sorriso de anjo! As suas rosadas e morenas faces„deli- cadas como folhinhas sensitivas; a rua pequenina bocea, ct:jos labicfs eram duas mimosas pétalas purpurinas; as suas pai- pebras, levemente cerradas sobre os olhos, como duas cortinas suaves, de seda ma- cia; os seus cabellos, avclludados e des- penteados, tão cacheados e tão finos como os que, pata lembrança, lhe mau- dará a bôa Vovósinha, aljuns dias antes de se ir desta para a vida apodrecida da matéria; a sua fronte scismadora e inlc-1- ligente, em que parecia se refletirem a dôr innocenlee o gênio desabiocltante ; todo osett bello epequenino rostro, emfitii, do- cemente illiirninado pela claridade terna e fria, tio pharol que, postado sobre uma d?s minhas bancas, queimava o ktteroze- r.e, deixando que inttttdantes raios se coassem atra vez de mosquiteiro até se dfsmaiaiem sobre a pequena rede; todo o seu rosto, dizia, tinha, mais do que sempre, a doçuia amena de um boquet que me perfumava a alma. Bejei a, de novo. E, para não se acordar, arsedei-me. Os seus lábios puros continuaram a respirai, com regulares c brandos sopros. No seu rosto, continuava a transparecer a mesma candidez de su'alma innoceii- te. No seu somno, parecia sonhar, trans- portada a um mundo longiquo de saúda- des infindas, em cujo céo brttmoso como que via a Mamãe querida, que perdera, contava, então, apenas sete\ mezes de existência. Com'udo dormia tianquilamente. * * Abri n janella e, durante alguns minii* tos, estive a olhar á tôa, num ponto vazio da noute.. No aceito do campo, as arvores, que, de dia, àppáreciam tão viventes e ale- gres, formavam, agora, uma longa orla negra, de lueto triste. Sob a copa sombria e compacta 'de uma larangeira, que destende os seus compridos c tortuosos braços até quasi sobre o tecto de palita da minha barraca, voejavani ltigubres alguns pássaros nocti- vagos, ou quiçá fttnereos morcegos, cujo ritflar de azas me trazia á imaginação auditiva, um sitsstnro igual ao produzido pelo desenrolar de peças de fazendas preta;, nas lojas mortuarias. De longe em longe, um raío-coró, A noite estava lugubre, e, pela floresta sem fins. um vento impe- tuoso fazia remurejar tristemente as comas altaneiras das arvores. Ao longe, perpassavam aves pian- do funebremente, e, na coberta de palha, da casa, uma grande cauã, soltava, espaçadamente, o seu grilo soturno e'fatídico. De repente, elle onviu do lado da selva um ruído confuso e pro- longado, que o deixava trarsido de pavor. Parecia uma gargalha- da infernal, atroando medonha- mente os ares. Estremeceu horrorisado. Então, apavorado, o rapaz viu pouco depois irromper n.i barra- ca uma multidão de animaes se- melhante a. cachorros, que, de olhos scintillantes, dirigidos pelo velho índio, se precipitaram feroz- mente para as redes em que dor- miam profundamente os seus der.- graçados companheiros. Eram os janáuys. O que elle observou, em segui- da, terrificou-o. A carne ainda palpitante dos seus desditosos camaradas era dis- putada encarniçadamente, a terri- veis dentadas, sobre as paxiubas ensangüentadas da humilde bar- raça, emquanto o diabólico índio, dando pela sua falia, se esforçava, em vão, por encontrai o. Findado aquelle bárbaro bati- quete de carne humana, os fero- zes Janáuys sahiram para a flores- ta, sempre acompanhados e aca- riciados pelo bárbaro caboclo. Ficou só, o inditoso rapaz —uni- co sobrevivente de tão cruel acon- tecimtnto. Quando o dia clareou comple- paxiubas ensangüentadas" da mo- desta habitação, os ossos descar- nados dos seus infelizes compa- nheiros de barraca; Então, com os olhos marejados | de lagrimas de saudade, sahiu para o terreiro, e lá, piedosamente, se- uultou esses restos mortaes á som- bra suave de uma gigantesca ar- vore. Depois, terminada a triste tarefa, dirigiu-se para o porto e embarcou numa pequena ubá,com destino á aldeia próxima, na foz do pequeno rio... * * * Não foi sem extraordinário es- panto que os pacíficos habitantes da pequena povoacão souberam do. fatal caso, porém, os factos consumados não davam oceasião atirarem nenhuma vingança do diabólico indio. O desgraçado rapaz, único so- brevivente da cruel trajedia, im- pressionadissimo com o violento fim de seus companheiros, enlou- queceu e findou miseravelmente os seus dias no nascente povoado. E é por isso que ainda hoje os velhos amazonense, a quem a tradicção conservou a lembrança d'este nefasto - suecesso, costu- mam, antes de se deitarem nas suas redes, sacudil-as superstição- samente ... Delfim Freire A Bolívia preparada para invadir o Peru RIO, 30 (recebido a 5) Algumas províncias da B> livia estão preparadas para in- vadir o sul do'Peru. Paulino Pedreira Advogado Escriplorio: Rua Cunha Mattos . RIO BRANCOACRE .'C.:.:>:,/':.:'.'¦'•'¦•¦ <••;¦-•''¦'ft'-"c-': ^i,.^ •'.--'-^ A>v '"¦ A; ;;l n'uma moita, próxima, trombonava, des- harmoniosamente. De um chiqueiro que. não mui dis- tante, exalava um fétido vago, de lama fresca e de continuo revolvida,—partia o roncar pesado de um capado suiiio. A terra, nesse momento, assim envolta num sudario de morte, afigurou-se-me tal qual ao monumento sepuchral de Pisnovi, admirável creação desse bello esculptor da Tristeza, que foi Villa o ar- tisfa italiano. Na altura, não brilhava uma eslrella, sequer. Nuvens clutmbeas e pandas davam ou céo a figura de um grande cenotaphio de inmenso tecto ogivo c negro. E, trás do lttcto sideral, em cujas franjas o meu espirito se eiubtiçava hor- rorisado, pallida c lugubre, agonisava a luz sombria, do cirio limar crescente. Era conto que a cliamma dertadeira de um coto de cera branca, que se apagava, vagarosamente, em pleno deserto do ce- miterio celeste. E, apavorada ante o próximo chãos infindável do não ser, a minha ideiâçâo vogava tias azas dncleis da philosophia nebulosa de Scliopcuhaner . . . Vi, então, pítahtãsmagoricámente, per- pasvsrem snmnoleutas e vagarosas pio- cis-ões de duehdbs. Nas trevas abysmantes, moviam-se car- cassas horrendas, de fusseis descomitnaes. Um grande cranèo a!vadio,-as fttn- das orbitas dos olhos sondando debalde o vácuo, os inmensos dentes justa-postos numa eterna gsigalhada ... 'Que terrível espectacttlo de cottsas ma- cabras! Eram esqueletos de plantas, de ani- mães, de homens, de planetas extinetos, de soes apagados. Assim, o fim do mundo ?! O canto harmonioso e peculiar, de um gallo madrugador, fendeii o espaço Hhrdacento, annitnciando a I v o r a d a próxima. Por detraz da muralha circulante do horizonte baixo, uns, pallidos a princi- pio, e depois intensos arehotes, espalha- vam e estendiam largos e esjaríapadòs lençóes de fogo, aqui e ali manchados de sangue e azul. Eram as barras da^anagoa da Noite que, envergonhada, se oççultava e fugia ligeira, emquanto o Dia, gárbosó e feliz, exibia ao mundo os signaes incoritestes da sua suprema victoria. Espalharam-se, sobro a terra, as pi miei- ias claridade suaves. As nuvens que, até então, toldavam a face abobadada do azul, rápidas, corriam para algum ouiro céo opposlo. Apenas alg-.ns raros nitnbos ficavam desenhando cs"amas no dorso concavo dos altos, ou pondo andulações marinha j no iufintto abobadado do zenitli. Castanha & borracha O Rio Arypuanã sahido deste porto no dia 6 do cor- rente, conduzio para Manáos, 1040 banicas de castanha e cerca de 60 tolenadas de bor- racha. Pela Intendencia O sr. secretario da Intendencia Muni- cipal, de ordem do sr. dr. intendente, está convidando a todos os foreitos de terrenos do patrimônio Municipal, a cem- parecerem a respectiva repartição, o mais breve possível, levando os respectivos ti- tulos de aforamento, afim de serem feitas as devidas annotações. —Pedio e obteve exoneração do cargo de secretario da Intendencia Municipal, o sr. Napoleão Dourado. À legação peruana no Rio faz commnnicações á imprensa RIO, 30 (recebido a 5) A legação do Peru nesta ca- pitai communicou aos jornaes que a Bolívia quer provocar a todo transe uma guerra, aco- lhendo intrigas do Chile. A garoa, que cobrira e circitmdata a minha banaquita, logo se desfizera em fino orvalho, licrimejado sobre o folhare- do fresco e reverdecido das frondes alterrsas, dos arbustos anões e da malta inteira alfim. No campo, que reapparecctt iiolhado e virente, brilhavam, pendentes das de- beis folhas, banhadas de verdes esperan- ças, pérolas crystaleas, aljofares tretnu- lantes, gottns finas e transparentes. O Acre, barrento e pesado, crescido até o meio do casco do leito, serpentea- va, lentamente, preguiçosamente . . . No largo berço azul do horizonte, tal uma criança gigantesca surgindo do seio de grande lago de sangue e ouro, novo kroiiprinz phébén, Apollo nis:ia ttiuin- pliantemenle, espargindo riquezas, luz e vida c ritmando logo para o alto tlirono kaizerino do Olympo. Ante minha imaginação volubil, ett via, agora, cm toda sua plenitude espTèn- dorosa a alegre phiipsóphia de Megel e o bello optifflismo de Leibuijtz. Na su.i alva e peqnenjíta rede oscillau- te, de i^übreãiitiia sem Mãe, despertando ainda, ço-n um encanfaHir c innbc-,r)l*- sorriso citre os lábio? ios?drss, a minha ftlhitiha ctueriot docot-n-ão, balbucihva : - Papá! . . . Papá! . . . TlTO AroonaUTA.

Revolução em Coronel Mm cte Swura Itate L amazônicasmemoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1920_00308.pdf · 2012-06-21 · debaixo da direcção do dr. Kappdopton. Os officiaes da

  • Upload
    dokiet

  • View
    219

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Revolução em Coronel Mm cte Swura Itate L amazônicasmemoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1920_00308.pdf · 2012-06-21 · debaixo da direcção do dr. Kappdopton. Os officiaes da

'¦¦¦..:'¦'' "

fl>

EKtJaAl ^Ca^a^kW ^a^a^aV ^^a^^a^ ^^H ^^™ iâa^a^a^^^^^a^ a^a^^^a^a^a^a^ HP^T^* " "

Departamento da Rito Rcre RIO BRANCO, SABBADO, 10 DE ABRIL DE 1920$

Hnna K fi numera 3nB

Revolução emBerlim

RIO, 30 (recebido a' 5)-¦Têm chegado telegrammas

nesta capital dizendo haver re-bentado em Berlim uma grán-de revolução/sendo o sr. Ebêrt,presidente obrigado a fugir,conseguindo afinal, depois derenhido combate, onde houvegrande derramamento desan-gue, dominar os revoltososdebaixo da direcção do dr.Kappdopton.

Os officiaes daex-Guarda Nacional

Coronel Mm cte Swura Itate

Podem ter os exercícios de tropas

O sr. ministro da Guerra, ap-picvou as instrucções que regu-Iam a assistência á instrucção, noscorpos de tropa, por parte dosofficiaes da antigua Guarda Na-cional, e que são as seguintes:

"Art. 1.°—Os commandantesde região e circunscripção milita-res ficam autorizados a pennittirque os officiaes da antiga Guar-da Nacional assistam á instrucçãodos corpos de tropa de sua júris-dição.

Art. 2.°—Todo o official da an-tiga Guarda Nacional, no gosolegal de sua patente, que desejarassistir a instrucção de um corpode tropa, deverá apresentar durante o primeiro trimestre doanno, requerimento nesse sentidoao commandante da região pucircunscripção militares por in-termedio do departamento da se-gunda linha, na Capital Federal, eaos das delegacias nos Estados.

Parag. l.°—O requerimento docandidato só poderá ser encami-nhado, pelo chefe do departa-mento da segunda linha da Ca pi-tal Federal, ou pelos das delega-cias dos Estados, depois de terparecer favorável dacommissão desyndicancia de que trata o artigo39 das instrucções baixadas peloaviso n 1.081 de 12 de setembrode 1918.

Parag. 2 o-As unidades detropa não poderão receber nume-ro de candidato supe/ior ao efft c-tivo de seu quadro no tempo depaz, em cada posto.

Parag. 3.°—Os commandantesdas unidades de tropa poderãonomear um ou mais officiaes paraorientar a instrucção dos candi-datos e designarão os dias, horae assistência.

Parag. 4.°— Os commandantesdas unidades de tropa poderãosuspender definitivamente a assis-tencia para qualquer candidato,que revelar má conducta civil oumilitar ou irregularidade de fre-quencia, communicando depoisao commandante da região oucircunscripção".

- Conforme noticias aqui chegadas ultimamente, falleceuno Ceará, o nosso amigo e correligionário coronel João deSouza Monte, ex-vogal do Conselho Municipal do Xapury,antigo conimerciante e proprietário neste Departamento.

Ha alguns annos se retirara para o Ceará, acompa-nhado desua exma. família.

O coronel João do Monte deixou viuva e filhos, entreos quaes. o dr. Lourival Monte, medico no Estado da Bahia.

A1 toda família do exHncto enviamos sentidos pezames.BüB

PERU—BOLÍVIARIO. 30 (recebido a 5)Parece iminente um rompi-

mento de relações entre a Bo-livia e o Peru.

O povo em La Paz assaltoua legação e o consulado pe-ruano incendiando diversascasas commerciaes peruanasestabelecidas naquella* capital.

A mortalidade no mezde março

CORONEL MARCOS OLIVEIRA

<Xoif c deinsomnia...

.... de reflexões, de scismas, dechimeras!

Lá fora, na amplidão abafada pelassombras noturnaes, errava. um silenciotriste, quasi fttnereo.

E aqui, dentro do meu pobre quarto,ao mesmo tempo alcova e gabinete deestudos rudimentares, pairava, ainda traislugubre, a qüietitúde mansa da taciturni-dade.

Apenas, de raro em raro, alguns donsou três earapanãs gcmentês, passavamesvcejando, destendidas as azitas nervo-sas e precipites, li que cantares itnperti-nentes e longiqttos, entoavam elles! Eque sentidas esuidinas magoas ininter-ruptas, zumbidas em não sei que micro-lyra de tão pequeninos, finos e itietalli-sados órgãos vo< aes!

Na sua rede, de pobresinlta sem Mãe,resomnava, de leve, muito de ieve, a mi-nlta querida e itinocente filhlnha. O seuhabito, delicado e subtil conto o de mi-ntoso botão de rosa, perfumava o recintodelimitado pelas paredes transparentesdo mosquiteiro de fina cassa-branca.

Conforme verificamos nocartório do Registro Civil,desta cidade, falleceram aquidurante o mez demarco findo,19 pessoas, das seguintes mo-lestias: grippe 3; pneumonia1; paludismo 5; intente 1;pnenmonia grippal 2; tubercu-se 1; desinteria 1; gastro in-terite 1; asphixia por submer-são 1; accesso pernicioso 1.;asystolia 1; esplenite 1.

Nota curiosa: das 19 pes-soas fallecidas, somente uma,Manuel Firmo de Rego, nãofoi registrada como indigente.

Regressou do Rio de Janeiro aonde seachava ha um anno e trez mezes. em ser-rfci£sb> njíniaiciiij-a que zetosa e compi?-tentemente. serve, o nosso particular ami-go coronel Marcos José de Carvalho 01 i-veira, honrado administrador da Mezade Rendas.

S. s., que foi passageiro da Curityba,chegou a Porto Acre, no dia 7 do cor-rente.

Cavalheiro geralmente estimado portodas as virtudes cívicas que ornam o seucaracter, o coronel Oliveira foi recebidoem Porto Acre por todas as pessoas gra-das clalli. Muilos amigos foram ao'seuencontro, em motor especial até o PortoCentral.

O illuslre funecipnario, assumiu asfuiicçõtis do alto cargo, que vem deseni-penhando com seguro criteri > e perfeitaelevação de vista, vindo, em serviço desua repartição, no mesmo vapor énqueviajava, a esta capital, onde tem recebidoinnumeras visitas.

Amigos devotados e admiradores sin-ceros de s. s., sentimos sobre modo queo seu estado de saúde não sejalisongeiro.

Enviando ao coronel Oliveira os nos-sos cumprimentos de bôa« vindas, fazemos sinceros ,votos para que o seu resta-beleci mento seja completo e immcdiato.

L amazônicas

Ds [Janáuys

Nos tempo.; lieroicos da expioração do vallí amazônico, umgrupo de oito^ destemidos ráp.-izes,entranhou-se, de comnutm accor-cio, em certo rio que corria atravéz remotos e umbrosos terrenos.Ahi, á margem desse rio de a^uassempre murmurejantes e cheio degrutas, mysteriosay e sombrias,formadas pela folhagem exhube-rantes ce arvores collossaes, er-guenrm uma humilde mas vastabarraca de paxiiíba, para a qualtransportaram os utensílios neces-sarios ao cultivo do feracissimosolo d'aquella região.

Como homens já habituados ávida agreste das florestas, não osassustou a solidão do local emque iam residir, longe, muito lon-ge, dos últimos pontos habitadospelos civilisados,

Certo dia, ficando um destesna barraca, por motivo de doen-ça, viu sahir da selva um velhoÍndio de aspecto inoffensivo einspirador de confiança, o qual,n'uma mistura de portugut-z e lin-gua geral, lhe disse, que, fatigadoda sua residência com os selva-gens de varias tribus habitantesd'aquelle vasto território, se resol-vera, definitivamente, a terminaros seus já avançados dias entreos civilisados da aldeia próxima.E á medida que se ia explicando,lançava, dissimuladamente, nassetes redes armadas perto d'elle,as ciscas de um pequeno fruetosilvestre. Pouco tempo depois, re-tirou-se, deixando o rapaz meiodesconfiado com o seu inespera-do apparecimento n'aquelle localtão ermo e afastado de todo oconvívio.

Chegados, a tarde, os compa-nheirne. narrou-lhes, suecintamen-te;O acontecido, . r...ii^lpv,.. ii.-u,as fortes suspeitas que lhe haviamcausado os mysteriosos modos dovelho caboclo; porém, fatigadosao extremo com o violento traba-Iho de todo o dia, elles não liga-ram ao caso a menor importan-cia, e deitaram-se nas redes.Cahiram immediatamente n'umsomno tão profundo e extraordi-nario, que o rapaz que os avisava,justamente alarmado com tal fa-cto, resolveu dormir no pontomais alto da barraca e aguardaros acontecimentos.

«11© mrnfjm assiu

Olha-me sempre assim, nessa attitudemansa de prece, nesse olhar tão mansoem que os meus olhos hiiiiÜdõs descansocomo u/n consolo ã minha dôr mais rude.

O teu olhar é o plácido remansode minha alma inditosa e sem virtude.E' a alegria maior que eu nunca pudealcançar nesta vida, e que hoje alcanço.

Olha-me sempre assim, dessa maneirareligiosa e christã, meiga e pudicaerma de ódio e males desbragados.

Olha-me assim, tão casta, a vida inteira,que essa divina luz me purificade um turbilhão medonho de^peccados.

Astrogildo César.

** *

Os adeptos do PartidoConstructor Acreano quedesejarem se alistar eleitor,podem dirigir-se á casa ondefunecionam as officinas da FO-LHA, rua Cunha Mattos, ondeencontrarão quem se encarre-gue de guial-os.

E eu, ajoelhado, quasi debruçado ásbordas do leito oscillantc da- inno-cencia, a alma envolta num dôer senti-mento de saudade e de amor, contemplava a extremada filha do coração . . .

Beijei-a.Ao contado des meus lábios ttementes

que, ante o teceio de que a poderia açor-dar.se dec;rraram, de vagarinho, paraque a oscttlasse, ella, talvez solhando,sorrio.

Ah ! que puro, e cândido, e affabilissi-mo sorriso de anjo!

As suas rosadas e morenas faces„deli-cadas como folhinhas sensitivas; a ruapequenina bocea, ct:jos labicfs eram duasmimosas pétalas purpurinas; as suas pai-pebras, levemente cerradas sobre os olhos,como duas cortinas suaves, de seda ma-cia; os seus cabellos, avclludados e des-penteados, tão cacheados e tão finoscomo os que, pata lembrança, lhe mau-dará a bôa Vovósinha, aljuns dias antesde se ir desta para a vida apodrecida damatéria; a sua fronte scismadora e inlc-1-ligente, em que parecia se refletirem a dôrinnocenlee o gênio desabiocltante ; todoosett bello epequenino rostro, emfitii, do-cemente illiirninado pela claridade terna efria, tio pharol que, postado sobre umad?s minhas bancas, queimava o ktteroze-r.e, deixando que inttttdantes raios secoassem atra vez de mosquiteiro até sedfsmaiaiem sobre a pequena rede; todoo seu rosto, dizia, tinha, mais do que

sempre, a doçuia amena de um boquetque me perfumava a alma.

Bejei a, de novo.E, para não se acordar, arsedei-me.Os seus lábios puros continuaram a

respirai, com regulares c brandos sopros.No seu rosto, continuava a transparecera mesma candidez de su'alma innoceii-te. No seu somno, parecia sonhar, trans-portada a um mundo longiquo de saúda-des infindas, em cujo céo brttmoso comoque via a Mamãe querida, que perdera,contava, então, apenas sete\ mezes deexistência.

Com'udo dormia tianquilamente.* *

Abri n janella e, durante alguns minii*tos, estive a olhar á tôa, num ponto vazioda noute..

No aceito do campo, as arvores, que,de dia, àppáreciam tão viventes e ale-gres, formavam, agora, uma longa orlanegra, de lueto triste.

Sob a copa sombria e compacta 'deuma larangeira, que destende os seuscompridos c tortuosos braços até quasisobre o tecto de palita da minha barraca,voejavani ltigubres alguns pássaros nocti-vagos, ou quiçá fttnereos morcegos, cujoritflar de azas me trazia á imaginaçãoauditiva, um sitsstnro igual ao produzidopelo desenrolar de peças de fazendaspreta;, nas lojas mortuarias.

De longe em longe, um raío-coró,

A noite estava lugubre, e, pelafloresta sem fins. um vento impe-tuoso fazia remurejar tristementeas comas altaneiras das arvores.Ao longe, perpassavam aves pian-do funebremente, e, na cobertade palha, da casa, uma grandecauã, soltava, espaçadamente, oseu grilo soturno e'fatídico.

De repente, elle onviu do ladoda selva um ruído confuso e pro-longado, que o deixava trarsidode pavor. Parecia uma gargalha-da infernal, atroando medonha-mente os ares.

Estremeceu horrorisado.Então, apavorado, o rapaz viu

pouco depois irromper n.i barra-ca uma multidão de animaes se-melhante a. cachorros, que, deolhos scintillantes, dirigidos pelo

velho índio, se precipitaram feroz-mente para as redes em que dor-miam profundamente os seus der.-graçados companheiros.

Eram os janáuys.O que elle observou, em segui-

da, terrificou-o.A carne ainda palpitante dos

seus desditosos camaradas era dis-putada encarniçadamente, a terri-veis dentadas, sobre as paxiubasensangüentadas da humilde bar-raça, emquanto o diabólico índio,dando pela sua falia, se esforçava,em vão, por encontrai o.

Findado aquelle bárbaro bati-quete de carne humana, os fero-zes Janáuys sahiram para a flores-ta, sempre acompanhados e aca-riciados pelo bárbaro caboclo.

Ficou só, o inditoso rapaz —uni-co sobrevivente de tão cruel acon-tecimtnto.

Quando o dia clareou comple-paxiubas ensangüentadas" da mo-desta habitação, os ossos descar-nados dos seus infelizes compa-nheiros de barraca;

Então, com os olhos marejados |de lagrimas de saudade, sahiu parao terreiro, e lá, piedosamente, se-uultou esses restos mortaes á som-bra suave de uma gigantesca ar-vore. Depois, terminada a tristetarefa, dirigiu-se para o porto eembarcou numa pequena ubá,comdestino á aldeia próxima, na fozdo pequeno rio...

** *Não foi sem extraordinário es-

panto que os pacíficos habitantesda pequena povoacão souberamdo. fatal caso, porém, os factosconsumados não davam oceasiãoatirarem nenhuma vingança dodiabólico indio.

O desgraçado rapaz, único so-brevivente da cruel trajedia, im-pressionadissimo com o violentofim de seus companheiros, enlou-queceu e findou miseravelmenteos seus dias no nascente povoado.

E é por isso que ainda hoje osvelhos amazonense, a quem atradicção conservou a lembrançad'este nefasto - suecesso, costu-mam, antes de se deitarem nassuas redes, sacudil-as superstição-samente ...

Delfim Freire

A Bolívia preparadapara invadir o Peru

RIO, 30 (recebido a 5)Algumas províncias da B>

livia estão preparadas para in-vadir o sul do'Peru.

Paulino PedreiraAdvogado

Escriplorio: Rua Cunha Mattos .RIO BRANCO ACRE

.'C.:.:>:,/':.:'.'¦'•'¦•¦ <••;¦-•''¦'ft'-"c-': ^i,.^ •'.--'-^ A>v '"¦ A; ;;l

n'uma moita, próxima, trombonava, des-harmoniosamente.

De um chiqueiro que. não mui dis-tante, exalava um fétido vago, de lamafresca e de continuo revolvida,—partia oroncar pesado de um capado suiiio.

A terra, nesse momento, assim envoltanum sudario de morte, afigurou-se-metal qual ao monumento sepuchral dePisnovi, admirável creação desse belloesculptor da Tristeza, que foi Villa o ar-tisfa italiano.

Na altura, não brilhava uma eslrella,sequer.

Nuvens clutmbeas e pandas davam oucéo a figura de um grande cenotaphiode inmenso tecto ogivo c negro.

E, trás do lttcto sideral, em cujasfranjas o meu espirito se eiubtiçava hor-rorisado, pallida c lugubre, agonisavaa luz sombria, do cirio limar crescente.Era conto que a cliamma dertadeira deum coto de cera branca, que se apagava,vagarosamente, em pleno deserto do ce-miterio celeste.

E, apavorada ante o próximo chãosinfindável do não ser, a minha ideiâçâovogava tias azas dncleis da philosophianebulosa de Scliopcuhaner . . .

Vi, então, pítahtãsmagoricámente, per-pasvsrem snmnoleutas e vagarosas pio-cis-ões de duehdbs.

Nas trevas abysmantes, moviam-se car-cassas horrendas, de fusseis descomitnaes.

Um grande cranèo a!vadio,-as fttn-

das orbitas dos olhos sondando debaldeo vácuo, os inmensos dentes justa-postosnuma eterna gsigalhada ...'Que terrível espectacttlo de cottsas ma-cabras!

Eram esqueletos de plantas, de ani-mães, de homens, de planetas extinetos,de soes apagados.

Assim, o fim do mundo ?!

O canto harmonioso e peculiar, deum gallo madrugador, fendeii o espaçoHhrdacento, annitnciando a I v o r a d apróxima.

Por detraz da muralha circulante dohorizonte baixo, uns, pallidos a princi-pio, e depois intensos arehotes, espalha-vam e estendiam largos e esjaríapadòslençóes de fogo, aqui e ali manchados desangue e azul.

Eram as barras da^anagoa da Noiteque, envergonhada, se oççultava e fugialigeira, emquanto o Dia, gárbosó e feliz,exibia ao mundo os signaes incoritestesda sua suprema victoria.

Espalharam-se, sobro a terra, as pi miei-ias claridade suaves.

As nuvens que, até então, toldavam aface abobadada do azul, rápidas, corriampara algum ouiro céo opposlo.

Apenas alg-.ns raros nitnbos ficavamdesenhando cs"amas no dorso concavodos altos, ou pondo andulações marinha jno iufintto abobadado do zenitli.

Castanha &borracha

O Rio Arypuanã sahidodeste porto no dia 6 do cor-rente, conduzio para Manáos,1040 banicas de castanha ecerca de 60 tolenadas de bor-racha.

Pela Intendencia

O sr. secretario da Intendencia Muni-cipal, de ordem do sr. dr. intendente,está convidando a todos os foreitos deterrenos do patrimônio Municipal, a cem-parecerem a respectiva repartição, o maisbreve possível, levando os respectivos ti-tulos de aforamento, afim de serem feitasas devidas annotações.

—Pedio e obteve exoneração do cargode secretario da Intendencia Municipal,o sr. Napoleão Dourado.

À legação peruana no Rio fazcommnnicações á imprensa

RIO, 30 (recebido a 5)A legação do Peru nesta ca-

pitai communicou aos jornaesque a Bolívia quer provocar atodo transe uma guerra, aco-lhendo intrigas do Chile.

A garoa, que cobrira e circitmdata aminha banaquita, logo se desfizera emfino orvalho, licrimejado sobre o folhare-do fresco e já reverdecido das frondesalterrsas, dos arbustos anões e da maltainteira alfim. •

No campo, que reapparecctt iiolhadoe virente, brilhavam, pendentes das de-beis folhas, banhadas de verdes esperan-ças, pérolas crystaleas, aljofares tretnu-lantes, gottns finas e transparentes.

O Acre, barrento e pesado, crescidoaté o meio do casco do leito, serpentea-va, lentamente, preguiçosamente . . .

No largo berço azul do horizonte, taluma criança gigantesca surgindo do seiode grande lago de sangue e ouro, novokroiiprinz phébén, Apollo nis:ia ttiuin-pliantemenle, espargindo riquezas, luz evida c ritmando logo para o alto tlironokaizerino do Olympo.

Ante minha imaginação volubil, ettvia, agora, cm toda sua plenitude espTèn-dorosa a alegre phiipsóphia de Megel eo bello optifflismo de Leibuijtz.

Na su.i alva e peqnenjíta rede oscillau-te, de i^übreãiitiia sem Mãe, despertandoainda, ço-n um encanfaHir c innbc-,r)l*-sorriso citre os lábio? ios?drss, a minhaftlhitiha ctueriot docot-n-ão, balbucihva :

- Papá! . . . Papá! . . .

TlTO AroonaUTA.

Page 2: Revolução em Coronel Mm cte Swura Itate L amazônicasmemoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1920_00308.pdf · 2012-06-21 · debaixo da direcção do dr. Kappdopton. Os officiaes da

Üdtffc

Ü

• 2

5**çÇ* <3 1folria do ^cre

mm WÜM mm—— MWHP—lW(Mí

Folha do AcreORtlÀO DO PARTIDO CONSTRUCTOR ACREANO

DIRECTORA. Ferreira Brasil

GERENTE E ADMINISTRADORDAS OmCINAS

Antônio Ratilino

Rodncçno, Administração e Ofllclnas :

Rua Cunha Mattos

Endereço telegraphico: Folhacre

ASSIONATURAS:Por anno 30$0Ó0Por semestre 20&000Numero do dia $500Numero atrazado . . litOOODe annos anteriores. 3$000

»» PAGAMENTO ADIANTADO ^

As publicações ,;dc interesse particularserão pagas adiantadametite.

As assignaturas começam c terminamem qualquer tempo.

Cel. A. Ferreira BrazilDe Porto Acre, onde s achava com

muita competência e zelo á testa darliuitiistraçflo da Meza de Rendas Fe-deraes, chegou, quinta feira ulliula, onosso presaíó amigo e dirbeter, coronelA. Ferreira Brasili um dns braços fortesdo nosso partido, e que foi recebido abordo por crescido numero de amigos,todos jubilosos por o ter cUfiiiilivamen-te agora, em seu seio.

S.s., em vista de ter deixado o cargoque exercia na Meza de Rendas, foi lioulem nomeado secretário da InleiidenciaMunicipal, cargo que hontem mesmo i s-sumio.

Abraçamol-o e felicilamol-o.-

a-iCTiiiiüiim !t:> ia ::» Mi 'iiviiiiicrausiiiiesiiw uim: i-pisiiiu

üireclorlo do Partido Coistiiictor AcreanoDlRECTORES:

Presidente - Coronel Joaquim Victorda Silva.

Vice-Presidente- Coronel Jcsé FerreiraLima.

Primeiro Secretario-Coronel AntônioFerreira Brasil.

Segundo Secretario — Dr. FranciscoConde.

Thesoureiro-Coronel Ramiro Belichá.Dr. Deocleciano Coelho de Souza.Coronel Honorio Alves das Neves.Coronel Antônio Evangelista Wan-

derley.Coronel Josephiuo Pereira Leal.

SUPPLENTES:

Coronel Francisco Manoel d'Avila So-brinho.

Dr. Carmelo Timpanelli.C )ronel José Candeira.Coronel Domingos Caetano P. Leitão-Coronel José Nolasco Corrêa do Rego.Major Manoel Baptista Maia.Major Annaulo jobimMajor João Paulo No.berío.Major Luiz da Silva Santos.

Delegados do Partido :

Dr. Gentil NorbértoDr. Paulino Pedreira

A intervençao dosEstados Unidos

RIO, 30 (recebido a 5)

Foi pedida a intervenção dosEstados Unidos afim de evitara guerra iminente entre a Boli-via e o Peru.

O general Monte é quemchefia a campanha contra oPeru.

Vejam só com que carinhoO diplomata extrangeiroAmacia um cigarrinho24 DE JANEÍRO

A propósito dasaceitações ao

dr, Luiz Barretto

Dr. José Lopes ile AguiarADVOGADO

residência: Rua Rio Gr: neledo Norte. — Pennapolis.

! !!!!::;!'!!:il!!i;ili;ilii:i! ;¦.,: il :i:l!!l!'i:ÍL!ll!illHII|!:i-i :i!l!i:!i1l1li1,i!í:,'i;i!li'!!li

(10LLAB0RACÃ0

Uma proclamaçao do

governo germânico

Desta cidade foi dirigidopara o Rio o seguinte radio-telegramma:

"Redacção NORTE-Rio-In-fra assignados representantes to-das classes sabedores campanhadifamação inimigos oceultos inte-gro Promotor Comarca Luiz Bar-retto Menezes movem intuito in-compatibilisal-o j u n t o governosolicitam publicidade protestocontra aleivosias assacadas dignofunecionario a quem sociedadeacreana muito deve efficacia suaintelligentç justa acção diminuiçãocriminalidade ponto Magistraturapoderá attestar asserção inclusiveProcurador Geral Território via-gem essa capital, (assignados) Na-thaniel Albuquerque, José Maia,Juvenal Antunes, P. Chígas, Pau-lino Pedreira e M. Oliveira, ad-vogados, dr. Freire Carvalho, dr.Alberto Silva, Raymündo Moniz,Rfmiro Oüérreiíò, Edgard Neves,J. Leite, N. Maia & C», RamiroD. Belichá & G>, Victor Porto &C.a, Miguel Pecury, MahmudSakor, Miguel Badef. José Galdi-no, Leonel & Mendes e Dicgenesde Oliveira, cominerciantes; JúlioMaia, Joathan Soares, Obed Bar-teito, Arthur Montenegro e Mar-cellino Saraiva funecionarios,.,

Telegrammas ultimamentechegados para a imprensa lo-cal, trazem-nos a noticia de ha-ver subido as escadas do go-verno e assumido o respectivopoder o sr. J. J. Seabra.

Não ha maior tragédia! -Tudo se esperava á sorte do

povo bahiano, menos a mize-ria moral desse acontecimento !E' triste e desanimador! Hanelle o que quer .que seja dasgrandes calamidades, a recla-mar a justiça da cólera divina,emergente das vozes do Apo-calypse!

Vêr-se preterida a acção deum homem extraordinário, domaior patriota que o paiz hapossuído; do cidadão, inimita-vel nos serviços.á causa publi-ca; do -advogado entliusiastae inolvidavel da eleição dire-cta e- tia* ier ao ventre livre;do propagandista ardorosissi-mo doabolicismojdo jornalistaapaixonado do principio da fe-deração; do constitucionalistaprofundíssimo da nossa Mag-na Carta, dos actos inconstitu-cioiiaes; do grande jurisconsul-toda missão de Haya e da con-ferencia de Buenos=Ayres, nota-bilizada pela these humana ebrilhantíssima, de que não haneutralidade diante do crime;de tantas e tantas outras pu-gnas liberaes, enastrando-lhe acabeça olympica illuminadapelos clarões do Pireito e daLiberdade.

Nestes cincoenta annos devida nacional não ha movi-mento liberal que eí.te velho-illustie não se tenha consa-grado com a paixão dos gran-des e verdadeiros apóstolos.Balanceie-se a vida da na-ção neste período não peque-uo, e se verá, ora concorrendocom a palavra, ora com a pen-na, a acção inegualavel e' ge-niai desse velho extraordina-rio, que a sorte fadara, irrecu-savelmente, a viver, não naRoma dos prostíbulos moraes,á luz crua das allucinações doegoísmo e da bastardia doscostumes,mas, a pairar sobran-ceiro, e no alto, dominando avasa, onde não cheguem asemanações dos processos danossa politiquice, desta politi-calha, da nossa politicaria...

Que exemplo edificante, quelição estupenda, não represen-tam estes fados á nossa mo-cidade, cheia de justas aspi-rações, vendo procrastinadosnuma conjüra innominavel, osdireitos inauferiveis do cída-dão eminentíssimo, para quema pátria tem sido sempre ummoiivo de grande, amor fervo-roso, ennobrecida e ennalteci-da aos olhos maravilhados doestrangeiro.

* +

A' falta de um lazer muito

BERLIM, 14-0 governo ger-manico acaba de publicar umaproclamação dirigida aos habitan-tes allemães dos territórios quepor força do tratado da paz devemser separados da Allemanha.

Este documento diz o seguinte:"O termino infeliz da guerra

abandonou-nos indefensos I von-tade arbitraria do adversário, queestá nos impondo, em nome dapaz, os mais pesados-sacrifícios, oprimeiro dos quaes é a renunciados territórios a leste, oeste e nor-te, sem princípios, ante determi-nação, de maneira a ficarem mui-tos de nossos concidadãos sujei-tos á dominação estrangeira.

Filhos da Allemanha, não so-mente na hora da despedida,porem sempre, haveremos desentir no mais intimo do cora-ção, a nossa perda. Juramos po-rem em nome da Allemanha in-teira que jan ais haveremos de vosesquecer, e que vós, de vossa par-te, nunca esquecereisa Allemanha,vossa pátria commum, estamoscertos n

Em seguida diz:"Quando possível devereis guar-

dar intacta vossa lingua maternae o caracter allemão de irmão es-piritua!.

Com a vossa pátria faremostudo para que as promessas exa-radas nos tratados sejam cum-pridas.

Nossa sympathia, nosso cuida-do e nosso ardente amor hão deacompanhar-vot* sempre, apezardas linhas divisórias das novasfronteiras.

A Allemanha permanecerá in-tegra, indivisível.

Sede fortes comnosce, na cren-çade que o povo allemão nãoperecerá; mas sobre as bases deum governo liberal, ha de seguirmais alto e soberano pela culturapolítica, econômica e social."

Termina assim:"Considadãos! Grande injustiça

nos foi feita om esta separaçãocompulsória; o direito, ante deter-minação, foi negado ao povofllemão; mas nunca perdêramosa esperança de quê um dia essedireito ser-nos-á também conce-dido.-Apcrar Üc- tv.cla a dór qUe Í1ÒSconfrange deveremos alentar-nosmutuamente na esperança, naconfiança, nesta hora da partida,de que estaremos sempre firmesjuntamente na lucta para' a con-secução dos direitos da nossa na-cionalidade." ~

AârauaeaVILLA SEABRA 5.Entre acclamação popular

foi recebido o. tenente AgnelloSouza prefeito deste Departa-mento. Desembarcou acompá-nhado de um grande cortejojamais visto nesta cidade.

Empossado, o novo prefeitoexpôz o seu programma degoverno que • terá por base amoralidade administrativa, pu-blicidade e a mais rigorosaeconomia. Usará de imparcia-lidade eapplicará as verbas emcoisas de utilidade geral.

Defendeu-se documentada-mente de aceusações infunda-das que lhe fizeram.

Regulou o quadro dos em-pregados e iniciou logo serviçòs innadiaveis, os quaes foramcomeçados no dia immediatoao da sua posse, sendo osprincipaes a olaria e usina deeletricidade para illuminaçãopublica.

Reina aqui a máxima satis-facão existindo ordem e liber-dade em todo o Departamento.

Município.

caro, vae um tanto retardado onosso agradecimento, ao dr.Amanajós de Araujo.ás palavrasde excessiva bondade comque s.. s. honrou a nossa mo-desta chronicn passada.

Creia, porém, s. s. que, entreas nossas affeições mais caras,está a grande admiração quelhe votamos ao seu grande ta-lento.

Y

J{ reacçãobahiana

A fim de bem orientarmos aos nossosleitores, especialmente a colônia balihnaresidente neste Departamento, publicamos mais resumidamente as nolicias dosacontecimentos que vêm desde noivem-bro do anuo passado, se desenrolando nogrande Estado da Bahia.

O nosso serviço radio tèl.:gràp!fico in-Formou ao publico em datas anterioresdesses acontecimentos que parece nãoestarem terminados reinando relativa pazem Salvidor, capital do Estado, onde ocandidato goveriiista, sr. dr.. J. J. Seabra,apoiado pela força do Estado e da União,assumira no dia 29 de março ultimo ogoverno.

O sc"riflo, ass:in como muitas cidadesdo recôncavo continua, segundo sabemospor coiuniunicações particulares, em agi-táções, sendo impotente a força policialdo Estado para combater os oppisieio-nistas ao partido do sr. Seabra.

Já publicamos ha alguns dias um tele-gcatnina do coronel Horacio de Mattos,um dos chefes reaccionarios dirigido aosr.. Presidente da Republica.

Hoje damos publicidade á procla-inação de um outro chefe reacciotr.rio, ocoronel rrancoliuo Pedreira, importili-te fazendeiro na zona sertaneja.

PROCLAMAÇÃO"Delegado político do município do

Baixa Grande á r.iehioraví:l ".convençãoesiadual que sagrou acandidatura liber-tadora e vicloriosa do dr. Paulo Fontesá suecessão governamental, juramos todos, perante Ruy Barbosa, como serta-nejos independentes, lutar" por essa can-didatura, fazer vi ler os nossos votos epugnar pela libertação da Bahia.

Cuni|rimosa primeira parte do nossojuramento, elegendo o candidato daBahia.

Para cumprir a outra de fazer valer avontade'do povo bahiano, fiel áquellejuramento, a minha missão tem sido deaggrcmiar os elementos pata um corpode exercito patriótico, capaz de defendera Conrtituição e a Republica contra o es-bulho e attenlado do reconhecimento eposse do sr. Seabra no governo da Bahia.

Este dever se me afigurou agora maissagrado ainda arte o quadro deprimentee sinistro do escoamento diário da esco-ria dos sertões, alliciada a serviço do go-verno do Estado, que a está concentrai!-do na capital, com legiões de facínoras,a titulo de"aiigmento da força policial eante a arregimentação, sobre a chefia deum deputado federal, de estivadores emashorqueiros para humilhar o comnier-cio da nossa grande metrópole, qie è aúnica força propulsora da riqueza dossertões, desprezados e peiseguidos: ade-mais, a própria situição deprimente emque se encontra a briosa officialidade dapolicia de que fiz parte, vigiada por ca-padocios, secretas, jagunços e sargentosboçaes pagos com promoções indecoro-sas, na sua indisciplina da cazerna, pelasHiLjnjnpc. pela.iuirie.-i p.felonia contra josseus companheirore superiores.'["endo reunido todos os indispensa-veis elementos para manter a ordefn pu-blica e seguraça geral nessa zona, apoia-do com o prestigio de 4 municípios,dispostos a lutar, até o ultimo .sacrifício,pela salvação da Bahia o que me cabe,neste momento, competenleinente equipa-do, é decla.ar ao povo bahiano da capi-lal que os sertões que não receiam asbayonetas do governo cumprirão o seudever e hão de descer, em massa, maiscedo ou mais tarde, para eom elle eslran-guiar, ahi, a hydra do despotismo, queavilta a Bahia.

Elles disseram que os sei toes, não selevantavam e dizem, que os sertões nãodescem.

Mas, os sertões, sobre o influxo dapalavra de Ruy Barbosa, se levantaram emarcharam para remir a Bahia e hão de.levar a bandeira triitmphanie da liberda-de até o seio do ninho da Águia de Haya,dando a sua população e ao seu com-mercio as garantias que lhes recusa atyrania asselvajada da oligarchia.

Gavião, 31 de janeiro de 1920-Fran-colino Pedreira".

-O coronel Abílio Araújo, fazendeirode Santa Rittado Rio Preto, palmilhan-do a pé 40 léguas coin 300 companheiroschegara em começo de fevereiro a cidadeda Barra para se tcü.iiràos reaccionariosdo São Francisco á frente dor quaes seachava o dr. Cordeiro de Miranda.

Organisou-se um grande batalhão devoluntários que acampou a dois kilometros de distancia da cidade da Barra.

Nessa cidade o coronel Abilio appre-heudeu no porto o vapor Prudente deMoraes, fazendo na maior ordem desem-barcar os passageiros que re achavam abordo do mesmo

Esse chefe desceu marchando em se-guida para a cidade de Chiquc-Cliiquéa fim cíj juntar-se as forças do coronéisAinphilophie Castello Branco e Franco-lino Pedreira.£ -Em Castro-Alves, a força publicafoi expulsa pelo povo í; zendo o governoseguir da capitai uma nova expediçãopolicial.—A cidade de Joaseiro achaya-se emcompleto pânico.; —No arraial de Milagres, próximo acidade de Amargosa, os reaccionariosprenderam o senador do Estado, Gustavodas Neves, chefe político daquella zonn.- —Crescendo o movimento o sr. Amo-iiio Muniz, governador, fez seguir o ba-charel Antônio Carrilho para conseguirum accordo com ocorcnel Horacio Mal-tos. O emissário, em caminho, mostrou-52 desanimado parecendo até a data quenos cingirnso, que voltaria sem chegar acidade dos Lenções onde se achava ocoronel Mattos acampado.

A intervenção do Estado estava sendopedida, antes do governador, peb oppo-sição tendo no Rio o deputado PedroLago confcrenciado demoradainerite emPètrOpolis com o Presidente da Republica.

n RíidioteioM-ramiaas'f?a 5.1 pagina.

Folga, caut;i, íi, em summaVive alegre, prazenteiroAquelle que sempre fuma"24- de Janeiro".

Porque estes cigarros dão vida,saúde e até prosperidade, graçasa Deus e allí ao

Constava no Rio, que o se-naclor Francisco Saües. breve-mente romperá em opposiçãoao dr. Arthur Bernardes, pre-sidente do Estado de MinasOeraes, contando o referidosenador com apoio de 19 de-putados federaes.

XO governo Portuguez, an-

nunciou que obteve um em-prestimo de dez mil contos,os quaes serão empiegadosem baratear a vida no Paiz.

XS. s. o Papa Benedicto XV

enviou auxílios ás crianças deFiume, afim de minorar as né-cesidades que as mesmas seacham soffrendo..

XTelegrammas de Londres

para a imprensa de Manáos,disem que os aluados resol-veram oecupar Constantino-pia, militarmente» Essa medidaexplica-se pela necesidade queha em ser evitada na capitalda Turquia, a continuação domorticínio dos armênios.

XO dr. Gastão da Cunha, foi

designado para representar oBrasil no Conselho Executivoda Liga das Nações reunidana Inglaterra e o dr. Raul Fer-nandes também foi designadopara a Commissão de Repara-ções da mes^a Liga.

XA professora Kelhecein Ri-

chár, pódio ao partido sócia-lista dos Estados Unidos,apoio a sua candidatura paravice-presidente da Republica.

XA Legação Italiana no Rio

de Janeiro, communicou aosjornaes que já se acha.promp-to na Itália o aeroplano quefará o grande vôo cie Roma aCapital Federal,

vNa Inglaterra, estava sendo

commentada nas altas rodaspolíticas a actual situação dePortugal e os suecesivos mo-vimentos que perturbam ávida d'aquelle Paiz.

—As opiniões dos políticosinglezes é que Portugal preci-sa de uma inter-venção*estra-nha que le restabeleça a ordeme a tranqüilidade.

noticiai daHntimaíy—-— ^

Escrevem-nos da Villa Fio-riano Peixoto (Antimary):

"Esteve em festas todo o dia 11de março esta Villa. ¦ •

Desde o amanhecer desse dia,que toda população possuio-sede um grande frêmito de enthu-siasmo, esperando a execução doannunciado programma dás festasem homenagem a inauguraçãodos trabalhos do legislativo mu-nicipal.

Havia um lustro que se nãoinstalíava solemnementeos traba-lhos legislativos da Comuna ;dahia grande curiosidade da popu-lação.

As 15 horas, afina!, apinhou-sedo que de selecto ha na xvilla oedifício do Paço Municipal, capri-chosamente engalanado e ondese achava tocando a banda d?musica local.

As 16 horas soou a campanhiae o presidente proferio as palavrasprotocollares instalando os traba-lhos da primeira reunião oídina-ria do anno. legislativo.

Palmas da numerosa assistênciareboaram no vasto salão, avultando o enthusiasmD de que todos seachavam possuídos.

Em seguida, o sr. coronel JoãoDomingues Pereira, digno Supe-rintendente do Município leu sualonga exposição, ouvida em si-lencio com visível interesse porquantos foram presentes áquellamagnífica cerimonia.

Estava posto o ponto final nasoiemuidade cia installação dostrabalhos municipaes.

Um outro assumpto empolga

ÜR. JOÃO TORRES DE MELLOAdvogado

S?illa PiraporaRUA RIO ORANDE DO NORTE

. Pennapclis

então, todos os espíritos: a reinati-guração do retrato do pranteadodr. Fdu.utlo Gonçalves Ribeiro,o Pensador.

O vulto do ex-governador doAmazonas, de cujos habitantes sefez credor de merecida estima,pelos muitos o valiosos setviçosprestados, reappareeia naquelle

"-cenário, ao lado de medalhõesoutros que a política homenagiae considera.

A louvável iniciativa da admi-nistração ua:*cente, incluíra vn seuprogramiria de trabalho e ordem,a restauração do retrato do Pen-sador, que outros menos lembra-dos do merecimento do grandepatrício, olvidara nos escaninhosdos alfarabios inúteis.

Um belio oleogra^ho de re-guiar tamanho alçado á pare-de do edifício, . copiava ostraços physionomicos do eméritopatrício, a quem tanto o Amazo-nas, effectivamenté, deve.

Mães habilidosas protegera oquadro com uma cortina auri-verde e festões floridos, conferin-do-lhe prespectiva encantadora.

Afinal, começa a cerimonia:Maria de Carmo, jovial petiza de4 annos, a encamação integral daintelligencia precoce, assoma átribuna e, em surto feliz de ora-dora dirige-se ao vulto de Pen-sador, e chamou o de obfeiro dobem.

Com èffeito, Carmelita-comoem família a conhecemos —nãoseria mais feliz se outra fosse suainspiração, ao descerrar a cortinado retrato do grande obreiro,cujonome está imperecivelmente es-culpido em paginas de* ouro naIrstoria do Amazonas,-paginasque são representadas pelos mò-numentos históricos, pelos sump-íuosos edifeios públicos que tãobem impresionam, pelos gigan-tescos viaductos que ligarn ossubúrbios remotos ao perime»t:o urbano. . . por uma copialonga e valiosa de obras mate-riaes de vu1to,que affirmam a ope-rosidade de um governo consciode seus deveres cívicos.

Mas, continuando: mal descer-radas ;.s cortinas, repercute no re-cinto o verbb eloqüente do majorA. Pitagor Ferreira, em panegy-rico, sumpluoso, realçando as vir-tudes de ex-governador do Ama-zonas, com particular carinho eclarividencia perfeita, que deixa-raní no espirito da selecta assisten-cia indeléveis recordações.

O orador evocou com galhar-dia a memória do grande patri-cio, citando-o como exemplo deoperosidade, de iniciativa, deorientação imitaveis; como á filãoque um povo estima e considera,e, áfinaj, reavivando no espiritodos ouvintes o sentimento do de-ver para com os pioneiros docivismo que merecem da poste-ridade culto especial de veneração.

Durante meia hora, toda a as«sisteneia se achara preza à fanta-zia oratória do panegyrista que,depois, perorando, teceu mereci-dos louvores aos que tomaramaos hombres a tarefa patriótica derestaurar o retrato do eminentebrasileiro, salientando que a ad-ministração nascente seria porcerto feliz tendo a illuminar-lheo caminho, aquella estrella, queera o symbolo do administradorabnegrds e digno.

Vibrando de enlhusiasmo, ospresentes acclàmaram o orador, se-guindo-sè brindes ao exmo. sr.dr. Governador do Estado, aoPartido Republicano Amazonen-se e aos municipes de FlorianoPeixoto.

Aos presentes se servio docese refrescos.

*

A terceira parte das icstas de11 de março, foi e sarati na resi-dencia do Superintendente.

Galhardamente illuminada, aaprazível chácara que hospeda oChefe da Communa, regorgitavade amigos e fnmilias da bôa so-ciedade flórianerisét

A cuilor, intervalíõs se faziaouvir a bôa orchestr.i que ahi-iiiava a reunião e nas duas salaspreviamente dispostas, valsava-seanimadamente.

Só a zero hora dissolveu se areunião por entre a cordial dadeque presidio ás solemnidadestodas."

Page 3: Revolução em Coronel Mm cte Swura Itate L amazônicasmemoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1920_00308.pdf · 2012-06-21 · debaixo da direcção do dr. Kappdopton. Os officiaes da

Folba do .Acre *«.www^/jnnw^»jf»eaj«r('(fcHf5nAii^rt»»^íiíW!irti»^*ri(fc^

Radiotelegrammas(Serviço especial da FGDfiH DO HCRE)

A partida do dr. Gentil NorbsrtoRIO, 25 (recebido a 4).Devido a mão terem ficado

promptos os instrumentos paraos trabalhos topographicos naregião do Oyapock o dr. Gen-til Norberto, chefe da coinmis-Scão que para ali foi cièada,adiou a sua partida, devendoembarcar para Bolem sómen-te d2 9 a 16 de abril.

tireveRIO, 25.Rebentou hoje nesta capital

um i grande greve de ope-rarios.

Dr. Francisco CondeRIO, 25.Chegou a esta capital o dr.

Francisco Conde, advogadonesse Departamento e mem-bro do Directorio do PartidoConstructor Acreano.

0 senador Azeredo em opposição ?RIO, 25.O partido conservador de

Matto Grosso, chefiado pelosenador Antônio Azeredo,rom-peu em opposição.

Governo do AmazonasRIO, 25.Está assentada entre os pro-

ceres da política do Amazonas,a candidatura do senador Rê-go Monteiro para governadordo mesmo Estado.

Coronel Joaquim YictorRIO, 25.O coronel Joaquim Victor

1." sub-prefeilo desse Depar-lamento e presidente do Par-tido Constructor Acreano re-gressou de Cambuquira acom-panhado de sua família deveu-do seguir para o Pará no pri-meiro vapor.

Terminou a secca no CearáRIO, 30 (recebido a 5).Telegrammas de Fortaleza

annunciam haver terminado asecca.

}¦¦& :À

J[cuRAE//-r^x

jfT7/K73r D0ENÇA8l3fí WS- JQÚQ D*

iinpingensFeridasAnemiaEczemasErupções

DAPELLE

Darthro8SypbilisülcerasFi&tulasDures

Com o DEPURATIVÕ

LICOR DE TAYUYÂDE S. tIOÂO DA BARRA

A Vtndft em qnalqner parte.Depoaltllrof t ARAÚJO DE FRBITAB A 0. — Rio de Janeiro.

0 dr- Gentil Norberto e o PartidoConstructor Acreano

RIO, 25.O dr. Gentil Norberto, de-

legado do Partido Construotor Acreano nesta capital, pe-dio, em officio dirigido aodirectorio ahi, licença de umanno.

Chove eni todo nordesteRIO, 30.Continuam a chegar noticias

do Ceará, e tle outros Estadosdizendo que em todo nordes-te chove torrencialmente espe-ciaiisando aquelle Estado.

Repartição de obrascontra a secca

RIO, 30.Foi assignada a reforma da

repartição de obras centra asseccas.

A ultima estatística dos EstadosUnidos

RIO, 25.O ultimo recenseamento

feito nos Estados Unidos,apresenta cento e dez milhõesde habitantes.

Dm credito de 690 contos de reisRIO, 30.O director do povoamento

do solo pediu ao governo quefosse aberto um credito-ur-gente de 600 contos de reisque deve ser entregue ao en-genheiro Gentil Norberto parainiciar a colonisação do Oya-pock.

Ha tela e nosWLHAsocial!»iiiK!i:ii!i'ii:uiin:iiiiiii!iiiii!iiíii!iiiNiiiiiiiiniuii»:ni»i!ii!!!iiiu»iiiiiiiiHiii!«iii«iiiniiiiiu li

salõesiiiiiMimimiiMiiwiwiiiiiMroiiHmmiiiwHimwt»

Eden-Cinenia - A empresa cinemalo-grapliica Leonel & Ca, parece que entroucom o pé direito, no terreno qu. sepropõe a explorar.

A sessão de domingo ultimo é um pre-núncio do que. vimos de affirmar; pois,apezar do film focado—Princesa Spinaro-za~]á ser conhecido nesta cidade, o salãode Éden, regorgitou de espectadores no-tando-se entre esses, representantes dasmais altas camadas sociaes e algumas fa-milias.

Para amanliã està annunciado a estreiacômica: Um sujeito Águia c o Rei dosBandidos em 4 longas partes de aven-Unas.

—No theatrinlip do Éden, realisou secomo estava annunciado, no sabbadopassado, o festival dos irmãos Coringas,que agradou bastante.

Francisco Coringa, foi imponente nacançoneta Barateiro, arrancado do pu-blico muitos applaus:;os, bem como einUm padre sacudido c outros númerosem que se salientou.

Alfredo Mendes, mais uma vez affir-mou os seus créditos de amador, cie ver-dade, recebendo do publico muitas

, palmas.Os outros amadores sahiram se regu-

larincnte e foram também applaudidos.A òrchestrá foi que muito deixou a

desejar.

Seguio paraCobija, Boli-via, com o fimde adquirirfilms que se-tão focadosno ecran doÉden, ò tu ssoamigo sr. Al-fredo M è n-de?, co pm-nrictario á'AModa e gerente cia empresa

proprietária do Éden.Como uni preilo ao esforço c temei-

d.uleque esse nosso amigo dídj.ça aosnegocies em que se envolve, publicamosaqui o seu retrato e fazemos voti s paraque seja bem siicccdidd

Konde.

RecepçãoApezar de tini pouco chuvosa a noite

de sabbado, 3, esteve concorrida a pri-meira das recepções que o exmo. sr. dr.José Tlioiiiaz da Cunha Vasconcellos,digno Prefeito deste Dep.iitamento, esuaexnía. família instituíram aos sabbaelqsno palacete de sua residência onde mui-tis pessoas de sua relações de amizadecompareceram.

Da residência do sr. dr. Cunha Vas-concellos saíram todos satisfeitíssimospelo acolhimento captivanle de s. exc. ede sua exma. família. l,

Anniversarios

Para o alto Acre, seguio em propa- jgauda dos cigarros manipulados .pela fa '

brlca "Pará Amazonas,» da qual e activorepresentante, o estimavel sr. ReimarOliveira.

D.a LAURA SANGREM ANNo Republicano, chegou de Portu

gal, via Pará, a exma. sra. d. Laura San-greman, esposa do sr. Alberto Sangre-man.

DR. MARCILIO BASTOVolveu de Manáos, pela Curitiba,

acompanhado de sua exma iamilia, o sr.dr. Marcilio Fernandes Basto, l.o süp-plente ele Juiz municipal.

•Nossos cumprimentos. ¦

CEL. SCIPIÃO MARANHÃO'Procedente do Xapury, chegou a esta

cidade, acompanhado de sua exma. cs-posa c-fühas, o sr. coronel J. Sei pião cieA. Maranhão, tabellião publico na visi- ,nha comarca c applaudiclo musicista. j

A Folha, cumprimenta a s. s. eexma.'família, desejaíido-lhes''feliz permanência jentre nós

DR, AMANCIO PENTEADOTomou passagem a bordo do Rio Ari-

puaíiã com destino a S. Paulo, seu Esta-do natal, o illustre causídico, sr. dr. A-maneio Penteado Filho.

O dr. Amando, que é aqui geralmen-te estimado, teve concoirico bolafoia.Vimos no seu embarque- o representantedo Exmo. Sr. Dr. Prefeito do Departa-mento, a alta magistratura e inriiuneraspessoas gradas. O "Rio Branco F. C." sefez representar por trez cios seus conso-cios.

Ao illuslre moço, que é nosso parti-ciliar amigo, desejamos feliz viagem.

CAPITÃO JOSÉ RAMOSEsteve entre nós alguns dias e seguio

no principio desta semana para a regiãocio Abunã onde vai exercer o caigo dedelegado ele. policia, o nosso amigo ecorreligrônario sr. capitão José Ramos.

CEL. JOSÉ' SOARESEm transito para Xapury, passou por

esta cicíSdc o sr. coronel José Soares, 3.°substituto de Prefeito deste Departaiiien-to e proprietário naquelle município;.

CORONEL JOSÉ' GALDINOSeguio para Xapury na Curityba, o

nosso amigo e correligionário sr. coronelJosé Galdino.

CEL. JOSÉ' ANTÔNIOPara Baturité alio Acre, também se-

guio na Curitylm o nosso amigo sr. co-nniel José Antônio :le Almeida.

-Regressou ao seringal Remanso, opoeta Ferreira Filho, nosso particularamigo.-

A' todos des.-jamos bôa viagem.—Vindo de Brazüea acha-se nesta ei-

dade e visitou-nos, o sr. AldemarFabianoAlves, hábil dentista, residente naquellavilla.

-Seguio para o Maranhão no RioArypuanã a sra. d. Eleutcria Ribeiro,mãe do sr. major Marceilino AntônioSaraiva, escrivão federal.

—Regressou a Bom Destino, nossoamigo sr. major Augusto Sedrim.-

Enfermos

assentou ferro neste porlo o Rio Madei-ra que seguirá para o Xapury.

-A's7 horas hoje entrou também,procedente do Pará, o Almirante que se-guirá -viagem até Xapury.

Folha particularDeclaração

Declárarars ao publico c ao comnier-cio que nesta data retirou-se da firmaLeonel & Ca, proprietária do Éden Ci-nema, o sr. Domingos C. Milão, ficandoo activo e passivo a cargo dos sóciosLeonel Vinagre e Alfredo Mendes, sob amesma razão social,

Rio Branco, 8 de abril de 1920Leonel & C.a

Confirmo a declaração supra.Rio Branco, 8 de abril de 1920.

Domingos C. Mirão.

tt.KUWM'»»»l"lt

Pessoas

EDITAESagencia do Correio

EDITAL, De ordem elo exmo. sr. Administradordos Correios do Amazonas e Acre, avisonos srs. proprietários de motores, de queesta Agencia contracta, mensalmente, aconducção do estafeíà c malas postaesentie Rio Branco e Brazilea e vice-versa,pela importância de 600S000 (viagemredonda).

Agencia do Correio do Rio Braánco,Acre 26 de Fevereiro ele 1920.

A AgenteA. Tavora.

Anemlcmr

necessitam a Emulsãode Scott que alem deum medicamento éum poderoso alimento

concentrado,produetivode sangue,forças e boaseôres.

Marca da EmuIaKoLegitima.

A

Pedi s®mpreEm&âlsm@ d© Scott

459L"J

AnnunciosHonorio Alves

. Avisa aos seus freguezesque vende diariamente carneverde em seus açougues, atéãs dez horas.

ÜC5. Hannibal Partaa Heitor Beltrão

Escriptorio de advocaciaRua Sete de Setembro, 92 -l.o andar

Telephone: Central 6023CAPITAL FEDERAL

Causas civis, commerciaes, or-phanologicas e administractivas.

Representação de interesses eandamer.to. de papeis de toda es-pécie junto a quoesquer reparti-.ções publicas.

Negócios commerciaes e finan-ceiros dentro ou fora do paiz.

alinhamento no Ministério daAgricultura de papeis e quaesquerdocumentos que se refiram a de-marcações de terras.

A casa em que funecioua asofficinas da Folha dojAcre, ea outra que limita pelo ladode cima.

A tratar com Armindo Silva.

Taboas á vendaO dr. Pinheiro Chagas vende

-:-:- L60 dúzias de taboas de acapú eTratam especialmente do ehcá:\ cedro, por preço abaixo do custo.

Fizeram annos:—No dia 4 do corrente completou o seu

segundo' annivèriariò natalicio o inferes-sante José, querido filhii lio do sr. majorAntônio Montenêgro Filho c sua exma.esposa d. Maria Anlonietla Pinto Monte-negro, residente e:n Talisman, médioAcre.

A' 8 ele corrente completou mais umanno de soriiclênle existência em Fortaleza Ceará, a prendada e inteligente senhorita ldalia Nobre da Silva piofcsso-ra normalisi.i c ntii dos rielloá omainen-tos da fina flor forlalcsensèi.

—No dia 6 do corrente a menina Cai-melia Guimarães; pupillà do nosso pres-timoso amigo sr. coronel Francisco Ma-nueldc Ávila Sobrinho. -

Passou liontcm a data natalicia ded. Alice Alves do Rosjiío esposa denosso piestimòso correligionário capitão[óãò Antônio elo Rosirio a quem envia-nios, bem o mo a aniiiversariahte, paribens muitos sinceros. ___

Viajantes

Tendo chegado a esta cidade em com-panhia de seu irmão capitão Julo Mas-carenlias, guarda o leito gravemente en-ferina, a senhorita Thereza Mascarenhas,por cujo restabelecimento fazemos votos.

-Encontia-se em franca convalesceu-cia, o sr. Cliecri Ascar proprietário dacaza, O Cliecri.

*

Correio da casa

Symphronio & C.aRua Marcez de Santa Cruz

-MANÁOS-E' a casa que maior stock pos-

sue, de estivas e fazendas.Vende pelos preços mjenores e

sem competência do mercado. Re-cebe borracha e presta conta devendas nas melhores condições docommercio.

A MODAH caza de muitos scílgos

¦JEe©nGl ^ «MsndssCommerciantes e propagandistas

Papelaria, armarinho, perfumarias, ferrajens e colos-sal sortimento de miudezas em geral.

a. IflODEl asa o sistema, leal dePREÇO FIXO

Caixa postal, 26- End. telegraficO: A MODARIM ABUNÃ

Rio Branca — Rcre Poderá!

JLLIO MASCARENHASPiocedcntc elo seringal Itú, acli

Eduardo F. Lima-Bagaço-Atten ,elido no pedido. '

Gonstante leitor acreano -Xapury -'Recebemos sua carta. li' deveras paraMiisar tristeza o que nos annuncia.Sentimos não poder dar publicidade ásna rcfeikia cart? ; entretanto, ha\eiámeios para conseguir o que ehscja.

FOLHA FLUVIAL

Os cigarros "24 de Janeiro»são fabricados comBragança e Acata.

tabaco

¦selia dias nesta riclade, còin anime de fixarresidência; o nosso particular c estimadoamigo, capitão |uliu Mascarenhas, acti-vo e conhecido pi cpagandista acreano.

Visitarnól o, dcáejandollie felicidades— Regressou elo médio Acre, o nos-so

amigo sr. major José Abreu, agente arre-cadàdúr d'> município.

—Vindo de Manáos, acha se ncita ci-dade o sr. Joviho Lede.

-A bordo do Rio Madeira viaja o sr.Oscar Braun conhecido com inércia n te earmador.

—Regressou do Pará, o sr. NarcisoCoelho,"secio da firma Rapliael Fcrnan-des & Cia., desta praça.

boinfn'r.ó, 4. dugou a este porto oRepublicano que procedeu do Pará de-«ois de algumas horas de demora seguiupara o Xapuiy.

Procedendo do Xapury ancorouneste porto o, Rio Aripuanã nu mesmodia seguindo a 6 para Manáos.

-AEline de descidi dó Xapury se-guindo lambem a 6 pnrn Manáos.

-No dia S chegou a Cnrilyba prore-dente do vapor cia linha saido a 22 deManáos. No mesmo dia proseguiu via-ctíui para o alio-Acre.

Homtem pela manhã ancorrou noporto desta cidade a lancha Yaquirana.

priuierás horas da manhã

i a fogse oos fierse^ue,u§ae o

DEOI lücira Juniop

19 s**» i?*J I

pedjr e e:-ug!í; ss^rne"GRSNDEUA OUVEIRA JUMüR"

A Vcnúa se palpsr riiiaiT^ic-í r. Drogariala^jWK^ÕJnTfHfiãWt irtttfci :-3>fcKaaa'^i«rj

Page 4: Revolução em Coronel Mm cte Swura Itate L amazônicasmemoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1920_00308.pdf · 2012-06-21 · debaixo da direcção do dr. Kappdopton. Os officiaes da

WW

Folha do .Acre

/¦<JS«J

Uft

SPSm

m$%

Rua Deodoro, 3U-3b

M~*A*~ tni CAIXA DO CORREIO, 64 -ré Amo7rnocanãos i Sadios: sêmper SP Amazonas

importação, £xparíação, ÇommÍ£$õç£Esta antiga casa rwjinmeiida-se ao commercio do

Acro para a venda dos seus prodiictos-eni M&Mõl aosmelhores preços da praea, foriUM-endo as contas de veii:da com brevidade, . ~ •

Executa todos os pedidos de mercado-rias em condições vantajosas, sendo espe-ciaüsta em fazendas e miudezas.

íHtE O mdü5 D5 5EU5í, que absolutamenterE5tnccÕE5 cammer-

luisa eepecisimamigos e fceguezeinãü existem maisciaEB.

.. _ ^,

jM' PHHRH1HCIH

^fe%£*& IJJI

la^oaxa

tíE niQD BESERRrl, em liquidação | jI

Medicamentos. Produetos cliimicos. Especialidadespliarinaceutiea>, Serviço de reeeituario

E8GBÜPÜL08AMEKTE MANIPULADO.

Critério- fisS&QPREÇOS REDUZIDOS

RinGranco --- RltoRcre

*-srrv<a.^i«

acionai MlramnrinoFUNDADO EM 1864 -

Sede em Lisboa >

Capital realisado E5C. 2Í1.GG0:00G$DGFundo de reserva Esc. 24,500:000800

f» i ?

üandces Paris27, Throgmoikm Stret, 27 20, Rue du llelder, 20

Porto, Braga, Viana áo Custeio, Gnlmarãe?, Aveiro, Coimbra, FLneira da Foz,Portimão, Faro, Olhão, FnnchaJ, Vila Real, Leiria, Covilhã, Vizeu.

Rio áe Janeiro, S- Paaio, Santos, Campo?. Bahia, Pernambuco, Parahyba. Pará e Manáos

j&à ilfiês stógè ás Rliató 4^ Portugal a^iMaBMuaioncLclas são v&ffáM&s í ímsqm taxa

dó oambrD s-oiire, Lisboa;,

Tabela cie Juros em depósitos na Filial de ManáosA' ordem 2\2 °\0 ao ano A praso de 3 mezes 3'|20|o ao anoQcorrente com avi- A praso de 6 mezes 41[20j0 » .»

so prévio de 30 A praso de 9 mezes 5 °|0 « ..d:as -. 3°|0 » .» ;'; A praso de 12 mezes 6 °|0 ., „

Em moedas estrangeiras 1 0[o ao anoEm contas correntes limitadas, de Rs. 50S000 a Rs. 10:000S000, a 4°|0aoano

Delegadas do ConseJRo Consultivo em Manáos

EFFECTIVOS- C°'M-MENDAD0RJ0A(2UIM Gonçalves de Araújo" ""' ' Dr. Luiz Máximino de Miranda Corrêa.

SUPPLEN1ES- J0AQULM Mendes CavalleiroJoaquim Carneiro da Motta

eagaaogj

5. Deffner S C. a

; Com missões e consignaçõesImportadores de ferragens, rniude-

zas, tintas, machinas eartefactos nauaes>«fe

fabrica-

VicforíaGerencia de Cüecri Ascar

RUA ABÜNÃ - - RIO BRANCO

¦

Exportadores de gêneros do paizREPRESENTANTES DE CASAS NACIONAES E ESTRANGEIRAS

Manipulação diária dos ex-cel lentes cigarros 24 de ía~neiro, fabricados com os

! afamados tabacos de ACARÁ

fe BRAGANÇA.

w (3)

CÓDIGOS ABC 4a e 5.* ed. .c outrosEndereço íelecjr.: 5-MLE^S ~ Manáos

Caixa Postai n. 204 Rua

Marechal Deodoro n. 83' ^s cigarros ^24 de Janeiro^

Mr^*A*~ iacham-se á venda em toda ei-anãos U^.

sM&e^M

CH5H IHBÜEZH

i1IVÁII

^1iDEíT>

RAMIRO D. BELICHÁ & COMPANHIACatea postal ns. 1 e 2

Jlio Branco -- <Acré-3edera1IMPORTADORES, EXPORTADORES E COMMISSIONISTAS

Endereço telegçaphico: BELlCHA'

'^WMgjsgty*

Cirande e permanente stock do estivas naeionaes é es|

trnngoiras, faz^ndasjniiidczasl pcifuaiarias, ealçadosTeterragens^uo vendem a Preçasconuidatiuns".

IIIH

Recebem constantemente mercadorias novas e de primeira ordem, qnal?=dade garantida. Executam pedidos para iodos os seringaesdo rio .Acre, estando apparelRados com lancRas e mo~íores de peQueno calado afim de levarem os mesmosao porto do comprador

t1"lii

I Compram borracha ao melhor preço da praça e adiantam dinheiro 5obre a me^ma 1-.SiM fl§ltói(i«I^? %|f|iti|«§i«âa tia Tomidato da§ nossos pr©p§e^?i era*

3iB