159
Tipo de Documento: Área de Aplicação: Título do Documento: N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página: 1. OBTENÇÃO DE DADOS PRELIMINARES 1.1. Características do Projeto i 1.1.1. Localização Rede de Distribuição ii Aérea iii Urbana: Rede elétrica destinada ao fornecimento de energia elétrica em tensão de distribuição e cujo traçado se desenvolve dentro do perímetro urbano de cidades, vilas e povoados. Rede de Distribuição Aérea Rural: Rede elétrica destinada ao fornecimento de energia elétrica em tensão de distribuição, cujo traçado se desenvolve fora do perímetro urbano de cidades, vilas e povoados. 1.1.2. Tensão de Operação Rede Primária iv : Parte de uma rede de distribuição que alimenta transformadores de distribuição e/ou pontos de entrega sob a mesma tensão primária nominal de 13,8 kV ou 23,1 kV. Rede Secundária v : Parte de uma rede de distribuição alimentada pelo secundário dos transformadores trifásicos na tensão de 380/220 V ou monofásicos na tensão de 220 V. 1.1.3. Finalidade Projeto de Reforma de Rede: Substituição parcial ou total de uma rede de distribuição existente para melhorar ou restabelecer as características elétricas e mecânicas, visando adequá-las às necessidades do crescimento de carga. Projeto de Extensão de Rede: Implantação destinada a atender a um ou mais consumidores vi e que implica no prolongamento a partir de um ponto de conexão com a rede existente. Projeto de Rede Nova: Implantação destinada a atender uma região urbana ou rural onde não existe rede de distribuição de energia elétrica. Norma Técnica Distribuição RGE - Padrão de Projetos 12440 Manual 1.2 Luis Henrique F. Pinto 03/09/2009 1 de 159 IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA

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1. OBTENÇÃO DE DADOS PRELIMINARES

1.1. Características do Projetoi

1.1.1. Localização Rede de Distribuiçãoii Aéreaiii Urbana: Rede elétrica destinada ao fornecimento

de energia elétrica em tensão de distribuição e cujo traçado se desenvolve dentro do perímetro urbano de cidades, vilas e povoados.

Rede de Distribuição Aérea Rural: Rede elétrica destinada ao fornecimento de energia elétrica em tensão de distribuição, cujo traçado se desenvolve fora do perímetro urbano de cidades, vilas e povoados.

1.1.2. Tensão de Operação Rede Primáriaiv: Parte de uma rede de distribuição que alimenta

transformadores de distribuição e/ou pontos de entrega sob a mesma tensão primária nominal de 13,8 kV ou 23,1 kV.

Rede Secundáriav: Parte de uma rede de distribuição alimentada pelo secundário dos transformadores trifásicos na tensão de 380/220 V ou monofásicos na tensão de 220 V.

1.1.3. Finalidade Projeto de Reforma de Rede: Substituição parcial ou total de uma rede de

distribuição existente para melhorar ou restabelecer as características elétricas e mecânicas, visando adequá-las às necessidades do crescimento de carga.

Projeto de Extensão de Rede: Implantação destinada a atender a um ou mais consumidoresvi e que implica no prolongamento a partir de um ponto de conexão com a rede existente.

Projeto de Rede Nova: Implantação destinada a atender uma região urbana ou rural onde não existe rede de distribuição de energia elétrica.

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1.1.4. Tipo de Rede Rede Convencional: Rede de distribuição com condutores nus,

suportados através de isoladores e instalada em postes.

Rede Compacta: Rede de distribuição com condutores cobertosvii, suportados em espaçadores sustentados em cabo mensageiro e instalada em postes.

Rede Isolada: Rede de distribuição secundária, com condutores isolados multiplexados.

1.2. Padronização de Redes Primárias de Distribuição O padrão de rede primária urbana na RGE é a rede primária compacta, com condutores de alumínio (CA) protegidos com cobertura em XLPE, instalados em espaçadores. Para rede primária rural o padrão é a rede primária convencional, conforme os padrões técnicos de montagem vigentes.

1.3. Padronização de Redes Secundárias de Distribuição O padrão de rede secundária urbana na RGE é a rede secundária isolada, com cabos multiplexados. Para rede secundária rural o padrão é a rede secundária convencional, conforme os padrões técnicos de montagem vigentes.

1.4. Planos e Projetos Existentes Verificar a existência de planejamento e projetos anteriormente elaborados e ainda não executados, abrangidos pela área em estudo, que possam servir de subsídios ao projeto atual. Levar em consideração os planos de outras áreas e/ou órgãos governamentais para o local, tais como: plano-diretor, loteamentos planejados, abertura de novas vias públicas, construção de pontes, viadutos, etc.

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1.5. Mapas e Plantas Através de levantamento em campo obter as plantas atualizadas da área em estudo com os seguintes dados:

• logradouros: ruas, avenidas, becos, travessas, praças, parques, etc.;

• estradas de rodagem federais, estaduais ou municipais e ferrovias;

• túneis, pontes, viadutos e passarela de pedestres;

• aeroportos;

• divisas entre Municípios e Estados;

• acidentes topográficos e obstáculos mais destacados que influenciam na escolha do melhor traçado da rede;

• situação física da rua com definição do meio-fio e localização das redes de água, esgoto e outras benfeitorias;

• tensão nominal da rede de distribuição;

• tipo, altura e resistência dos postes;

• estruturas de sustentação da rede;

• tipo, bitola ou seção e número de fases dos condutores das redes primária e secundária;

• comprimento dos vãosviii;

• ângulos de deflexãoix;

• tipo, bitola ou seção e número de fases dos condutores do ramal de ligaçãox;

• número de fases, potência e número do controle (cadastro) dos transformadores;

• equipamentos de proteção e manobra;

• diagrama unifilar da rede primária, incluindo dispositivos de proteção e manobra, além de outros elementos que permitam uma visão conjunta para efeitos de planejamento, projeto e construção;

• linhas de transmissão com as respectivas tensões nominais;

• ramais particulares em tensão primária (aéreos e subterrâneos);

• redes telefônicas, de TV a cabo e outras;

• poste ao qual o consumidor está ligado;

• fase a qual o consumidor está ligado;

• localização e identificação das cargas especiais;

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• localização e identificação do tipo de utilização (residencial, comercial ou misto, dos edifícios de uso coletivo);

• lotes e terrenos não edificados com metragem da testada;

• indicação dos trechos de limpeza de faixaxi (roçadaxii, desmatamentoxiii ou abate e poda de árvores isoladas);

• árvores individuais que devem ser abatidas ou podadas;

• indicação de cercas e divisas de propriedades rurais;

• mapas precisos, convenientemente amarrados entre si, e com o arruamento existente no caso de novas áreas (loteamentos, ruas novas, etc.);

• outros dados que o projetista julgar convenientes.

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2. LEVANTAMENTO DE CARGAxiv

2.1. Consumidores Urbanos Ligados em Tensão Primária Os consumidores devem ser localizados e anotados em planta com os seguintes dados:

• natureza da atividade (residência, edifício de uso coletivo, hospital, indústria, comércio, escola, etc.);

• horário de funcionamento com indicação do período de carga máxima e sazonalidade;

• carga total ligada ou demanda medida e capacidade instalada; • possibilidades de instalação de novas cargas com fornecimento em tensão

primária ou acréscimo daquelas já instaladas;

2.2. Consumidores Urbanos Ligados em Tensão Secundária

2.2.1. Consumidores Existentes Os consumidores devem ser localizados através da conferência com a listagem do cadastro de leitura de consumo e anotados em planta com os seguintes dados:

• acerto da existência do consumidor; • acerto da numeração dos consumidores; • tipo de consumidor (residencial, comercial, industrial ou outros); • identificação e levantamento das cargas especiais.

2.2.2. Consumidores Novos

2.2.2.1. Edifício de Uso Coletivo

2.2.2.1.1. Residencial Os consumidores devem ser identificados através dos seguintes dados:

• poste ao qual o edifício será ligado; • número de apartamentos; • área individual dos apartamentos; • área e carga instalada de serviço.

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2.2.2.1.2. Comercial Os consumidores em edifício de uso coletivo comercial devem ser identificados em planta através dos seguintes dados:

• poste ao qual o consumidor será ligado; • número de salas e lojas; • área individual das salas e lojas; • carga instalada de cada sala ou loja; • número e potência individual dos aparelhos de ar

condicionado central ou tipo janela instalados no edifício;

• área e carga instalada de serviço.

2.2.2.1.3. Misto Os consumidores em edifício de uso coletivo misto devem ser identificados através dos seguintes dados:

• poste ao qual o consumidor será ligado; • número de unidades e área individual dos

apartamentos; • número de unidades, área e carga ligada de cada

sala ou loja; • número total e potência individual dos aparelhos de

ar condicionado tipo janela instalados nos apartamentos;

• número total e potência individual dos aparelhos de ar condicionado tipo janela ou central instalados nas salas e lojas;

• área e carga instalada de serviço.

2.2.2.2. Unidade Consumidoraxv

2.2.2.2.1. Residencial São levantados os seguintes dados:

• poste ao qual o consumidor será ligado; • identificação da carga instalada (número, potência

e regime de funcionamento dos aparelhos e equipamentos);

• área construída.

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2.2.2.2.2. Não Residencial São levantados os seguintes dados:

• poste ao qual o consumidor será ligado; • identificação da carga instalada (número, potência

e regime de funcionamento dos aparelhos e equipamentos);

2.2.3. Consumidores com Cargas Especiais São considerados como cargas especiais os aparelhos que provocam flutuação de tensãoxvi na rede secundária. Os seguintes aparelhos caracterizam consumidores com cargas especiais:

• máquina de solda transformadora;

• aparelho de Raios-X. Esses consumidores, cujas cargas necessitam de análise específica para o dimensionamento elétrico, deve-se efetuar o levantamento de dados a fim de estudar a ligação através do preenchimento do formulário Anexo 1 – Levantamento de Carga Especial.

2.2.4. Iluminação Pública Identificar o tipo e a potência das lâmpadas com o tipo e localização do comando adotado.

2.3. Consumidor Rural O levantamento de carga dos consumidores rurais é feito através do preenchimento do Anexo 2 – Levantamento e Demanda de Carga Rural . Identificar os consumidores quanto à carga instalada (residencial ou não residencial). Levantar a carga instalada dos consumidores residenciais novos e dos consumidores não residenciais novos ou já existentes. Para o preenchimento da Planilha, adotar os seguintes critérios: a) Carga Residencial Consumidores com carga variável de iluminação e tomadas, chuveiro elétrico e 1 motor até ¾ cv;

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b) Carga não Residencial Consumidores com carga (variável ou permanente) superior aos limites estabelecidos para consumidor residencial; c) Carga Variável Cargas intermitentes sem período definido de funcionamento; d) Carga Permanente Cargas não intermitentes que funcionam em períodos definidos mínimos de 4 horas diárias;

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3. CÁLCULO DE DEMANDAxvii

3.1. Fluxograma O cálculo de demanda, para as diversas situações apresentadas, pode ser melhor entendido consultando o Anexo 3 – Fluxograma de Cálculo de Demanda.

3.2. Rede Urbana

3.2.1. Consumidor Existente A demanda dos consumidores existentes é determinada através dos valores de consumo mensal. O valor adotado é aquele correspondente ao maior consumo mensal dos últimos 12 meses. Em projetos de rede originados por pedido de aumento de carga de

unidade consumidora a demanda é calculada pela carga instalada

declarada. Devendo ser adotado o mesmo método de cálculo indicado no

item 3.2.2.1.1.2, referente a consumidor novo.

3.2.2. Consumidor Novo

3.2.2.1. Unidade Consumidora

3.2.2.1.1. Consumidor Residencial

3.2.2.1.1.1. Loteamentoxviii

a) Loteamento Não Edificado Em projetos de loteamento não edificados, adotar os seguintes valores de consumo estimado para o cálculo da demanda de cada lote:

Tipo de Loteamento Consumo – kWh

Popular 150 Demais 400

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Obs.: Loteamento tipo popular são aqueles executados por Órgãos Públicos, que visam atender as populações de baixa renda, caracterizados por terrenos de até 100 m2.

Valores superiores podem ser adotados, desde que tecnicamente justificados e aprovados pela Rio Grande Energia S.A. - RGE. b) Loteamento Edificado Em projetos de loteamentos já edificados, calcular a demanda pelo consumo em função da área construída:

Área Construída Consumo – kWh

até 50 m2 150 > 50 m2 400

Obs.: A demanda individual no conjunto de edificações deve ser a mesma, sendo o valor de área construída acima apresentado tomado como valor médio indicativo do tipo de moradia existente no local.

Valores superiores podem ser adotados, desde que tecnicamente justificados e aprovados pela Rio Grande Energia S.A. - RGE.

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3.2.2.1.1.2. Reforma de Rede a) Consumidor Trifásico Em projetos de reforma de rede a demanda de unidade consumidora trifásica é calculada pela carga instalada através da expressão:

D = Dil + Daq + 1,2 Dac + Dcc + Dm + De

onde: Dil =demanda das cargas de iluminação e tomadas;

Daq = demanda das cargas de aquecimento; Dac = demanda das cargas de condicionador de ar tipo janela; Dcc = demanda das unidades centrais de condicionadores de ar; Dm = demanda das cargas de motor; De = demanda das cargas especiais;

A demanda das cargas de iluminação e tomadas é calculada adotando-se o fator de demanda da tabela: Tabela 1 - Fator de Demandaxix Residencial

Iluminação e Tomadas POTÊNCIA – kW FATOR DEMANDA

Até 1 0,86 l < P ≤ 2 0,75 2 < P ≤ 3 0,66 3 < P ≤ 4 0,59 4 < P ≤ 5 0,52 5 < P ≤ 6 0,45 6 < P ≤ 7 0,40 7 < P ≤ 8 0,35 8 < P ≤ 9 0,31

9 < P ≤ 10 0,27 P > 10 0,24

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O valor mínimo da carga de iluminação e tomadas é de 30 W/m2 de área construída. Adotar o fator de conversão “BTU/h X kVA” e demanda das tabelas para o cálculo da carga de ar condicionado tipo janela: Tabela 2 - Equivalência “BTU/h x kVA”

BTU/h 7.100 8.500 10.000 12.000 14.000 18.000 21.000 30.000

kVA 1,1 1,55 1,65 1,90 2,1 2,86 3,08 4,0

Tabela 3 - Carga Residencial / Ar Condicionado

Fator de Demanda POTENCIA INSTALADA

EM APARELHOS (kW)

FATOR DE DEMANDA

1 a 10 1,00

11 a 20 0,85

21 a 30 0,80

31 a 40 0,75

41 a 50 0,70

51 a 75 0,65

Acima de 75 0,60

A demanda da carga de ar condicionado central é calculada para um fator de demanda de 100% e determinada através dos dados do fabricante (potência ou corrente máxima). A demanda das demais cargas (aquecimento e motores) é calculada conforme os métodos apresentados para carga não residencial no 3.2.2.1.2. A demanda mínima total da unidade consumidora não deve ser inferior a 4,85 kVA.

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b) Outros Consumidores Em unidades consumidoras não ligadas ou com ligação monofásica ou bifásica adotar a demanda total em função da estimativa de consumo de 400 kWh por unidade. Em terrenos não edificados adotar o valor de demanda em função do consumo mínimo de 400 kWh por cada 12 metros, ou fração de testada.

3.2.2.1.1.3. Extensão de Rede

Em extensões de rede não deve ser considerada a demanda dos terrenos não edificados. De acordo com a finalidade da extensão de rede, adotar os critérios abaixo:

a) Unidade Consumidora Nas extensões de rede para atender um consumidor trifásico, a demanda é calculada pela carga instalada, conforme apresentado no item 3.2.2.1.1.2; Para consumidores com ligação monofásica ou bifásica adotar a demanda total em função da estimativa de consumo de 400 kWh;

b) Vários Consumidores Em extensões de rede para atender áreas já edificadas, habitadas ou não, a demanda é calculada pela estimativa de consumo em função da área construída, conforme apresentado no item 3.2.2.1.1.1; São considerados como loteamentos as extensões de rede para atender lotes ainda não edificados.

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3.2.2.1.2. Consumidor Não Residencial

Calcular a demanda conforme carga instalada utilizando a seguinte expressão:

a) Demanda de Iluminação

Calcular a demanda de iluminação e tomadas das salas e lojas conforme a carga instalada, aplicando o fator de demanda e respeitando a carga mínima da tabela:

Tabela 4 - Carga Mínima Não Residencial - Fator de Demanda

ATIVIDADE CARGA MÍNIMA W / m2 FATOR DE DEMANDA

Lojas e semelhantes 30 0,86 Letreiro luminoso 500 1,00

Escritórios e salas 50 0,86 primeiros 20 kW 0,70 acima de 20 kW

Bancos 50 0,86 Barbearias, salões de beleza e semelhantes 30 0,86

Restaurantes e semelhantes 20 0,86

Escolas e semelhantes 30 0,86 primeiros 12 kW 0,50 acima de 12 kW

Clubes e semelhantes 20 0,86 Igreja e semelhantes 15 0,86 Auditório, salões para exposições e semelhantes 15 0,86

Hospitais e semelhantes 20 0,40 primeiros 50 kW 0,20 acima de 50 kW

Hotéis e semelhantes 20

0,50 primeiros 20 kW 0,40 para os seguintes 80 kW

0,30 acima de 100 kW Garagens, depósitos, áreas de serviço e semelhantes

5 0,86

Oficinas 30 1,00 primeiros 20 kW 0,35 acima de 20 kW

Posto de abastecimento 20 1,00 primeiros 40 kW 0,40 acima de 40 kW

Notas: Instalações em que, por sua natureza, a carga seja utilizada simultaneamente, devem ser consideradas com o fator de demanda de 100%.

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b) Demanda de Aquecimento

A demanda de aparelhos fixos de aquecimento de água de passagem por resistência elétrica (chuveiro, torneira, etc.) é calculada aplicando-se o fator de demanda da tabela, de acordo com o número total de aparelhos ligados:

Tabela 5 - Aparelhos de Aquecimento - Fator de Demanda

NÚMERO DE APARELHOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

FATOR DE DEMANDA 1,00 0,75 0,70 0,66 0,62 0,59 0,56 0,53 0,51 0,49 0,47 0,45 0,43

NÚMERO DE APARELHOS 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 ou

mais FATOR DE DEMANDA 0,41 0,40 0,39 0,38 0,37 0,36 0,35 0,34 0,33 0,32 0,31 0,30

c) Demanda de Ar Condicionado

A demanda da carga de ar condicionado central é calculada para um fator de demanda de 100% e determinada através dos dados do fabricante (potência ou corrente máxima). A demanda de ar condicionado tipo janela é calculada utilizando a Tabela 2 - Equivalência “BTU/h x kVA” e os fatores de demanda: Tabela 6 - Carga Não Residencial – Ar Condicionado

POTENCIA INSTALADA

EM APARELHOS (kW)

FATOR DE DEMANDA

1 a 25 1,00

26 a 50 0,90

51 a 100 0,80

Acima de 100 0,70

O valor de demanda deve ser, no mínimo, igual à demanda do maior motor considerado individualmente.

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d) Demanda de Motores Calcular a demanda dos motores conforme as tabelas: Tabela 7 - Motores - Conversão “cv” em “kVA”

c v k V A c v k V A 1/6 0,45 5 5,40 1/4 0,63 7 ½ 7,40 1/3 0,76 10 9,20 1/2 1,01 15 12,70 3/4 1,24 20 16,40 1 1,43 25 20,30

1 ½ 2,00 30 24,00 2 2,60 40 30,60 3 3,80 50 40,80

Tabela 8 - Motores – Fator de Demanda QUANT. 1 2 3 a 5 Mais de 5

FD 1,0 0,90 0,80 0,70

O valor da demanda deve ser, no mínimo, igual a demanda do maior motor considerado individualmente.

3.2.2.2. Edifício de Uso Coletivo Em projetos de Edifício de Uso Coletivo devem ser adotados, para o cálculo da demanda, os critérios apresentados no Regulamento das Instalações Consumidoras de Baixa Tensão – RIC BT.

3.2.2.3. Carga Especial

3.2.2.3.1. Aparelho de Raios-X

A potência do aparelho de Raios-X é calculada por:

PRX = f . Ia . Va . 10-3

onde: Ia = corrente anódica (mA) Va = tensão anódica (kV) f = fator característico do tipo de gerador conforme abaixo

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N° de Pulsações Fator CaracterísticoAté 2 0,73 Até 6 0,93

Até 12 0,98 > 12 1,00

3.2.2.3.2. Máquina de Solda Transformadora A potência da máquina de solda transformadora é dada pela potência de curto-circuito.

3.2.2.3.3. Fator de Demanda No cálculo das cargas especiais, utilizar o fator de demanda da tabela:

Tabela 9 - Cargas Especiais - Fator de Demanda APARELHO POTÊNCIA FD

Solda a arco e galvanização

1° maior 2° maior 3° maior

Soma dos demais

1,00 0,70 0,40 0,30

Solda a resistência Maior Soma dos demais

1 0,60

Raios-X Maior Soma dos demais

1,00 0,70

Existindo aparelhos que obrigatoriamente partam ao mesmo tempo (mesmo sendo os maiores), somar as suas potências e considerá-los como equipamento único.

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3.3. Rede Rural

3.3.1. Consumidor Existente Para os consumidores residenciais existentes, adotar o valor 5,6 kVA noturna e 2,2 kVA diurna de demanda individual. Outros valores podem ser adotados, desde que tecnicamente justificados e aprovados pela Rio Grande Energia S.A. - RGE.

Para os consumidores não residenciais existentes a demanda é determinada através do Anexo 2 – Levantamento e Demanda de Carga Rural. Em projetos de rede originados por pedido de aumento de carga de unidade consumidora a demanda é calculada pela carga instalada declarada. Devendo ser adotado o mesmo método de cálculo indicado no item 3.2.2.1.1.2, referente a consumidor novo.

3.3.2. Consumidor Novo

3.3.2.1. Consumidor Residencial A demanda mínima dos consumidores novos é de 5,6 kVA noturna e 2,2 kVA diurna. Para os consumidores novos a demanda é calculada pela carga instalada. Deve-se adotar o mesmo método de cálculo indicado no item 3.2.2.1.1.2, referente à Reforma de Rede Urbana com a demanda mínima acima estabelecida.

3.3.2.2. Consumidor Não Residencial A demanda dos consumidores não residenciais é calculada através do Anexo 2 – Levantamento e Demanda de Carga Rural. Devendo ser aplicado os seguintes critérios: a) Cargas em kW Adotar os valores de fator de demanda para as cargas variáveis conforme a tabela:

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Tabela 10 - Demanda de Consumidor Rural ATIVIDADE FATOR DEMANDA

Alambique 0,60

Armazém 0,50

Atividades Agrícolas Diversas 0,50

Engenho 0,60

Escola 0,65

Igreja 0,56

Moinho 0,80

Olaria 0,70

Serraria 0,80

Tambo 0,60

Para as cargas permanentes, adotar o fator de demanda igual a 1. b) Carga de motores Adotar a Tabela 7 - Motores - Conversão “cv” em “kVA” eTabela 8 - Motores – Fator de Demanda para o cálculo das cargas variáveis. Para as cargas permanentes o fator de demanda é igual a 1.

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4. CONFIGURAÇÃO E TRAÇADO

4.1. Rede Urbana

4.1.1. Rede Primária

4.1.1.1. Alimentadorxx Troncalxxi

O traçado deve atender os seguintes critérios:

• sempre utilizar arruamentos já definidos, se possível com guias colocadas, evitando ângulos e curvas desnecessários;

• acompanhar a distribuição das cargas e suas previsões;

• evitar ruas com tráfego intenso;

• evitar trechos paralelos na mesma rua e circuitos duplos;

• obedecer à seqüência de fases desde a subestação, da seguinte forma dependendo da estrutura: a. condutores na horizontal: a fase V externa, a fase A no

meio e a fase B interna, com relação às fachadas dos prédios;

b. condutores na vertical: de cima para baixo, fase V, fase A e fase B;

c. em espaçador losangular e braço tipo C: a fase V externa e a fase B interna com relação às fachadas dos prédios; a fase A o condutor de baixo.

• prever a interligação com outros alimentadores para manobras de emergência através de chaves faca.

4.1.1.2. Ramal de Alimentadorxxii Em ramais de alimentador os critérios devem ser:

• dirigir os ramais em sentido paralelo uns aos outros e orientá-los de maneira a favorecer a expansão prevista para a zona por eles servida;

• considerar a posição do Alimentador Troncal evitando voltas desnecessárias;

• conservar a seqüência de fases do Alimentador Troncal.

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4.1.2. Rede Secundária

4.1.2.1. Configuração Básica Adotar as configurações básicas de circuitos secundáriosxxiii, pois essas configurações permitem o atendimento em 380/220 V de toda a gama de densidade de carga característica de rede de distribuição aérea, conforme as figuras do Anexo 4 – Configurações Básicas de Rede Secundária.

4.1.2.2. Traçado da Rede Secundária No traçado da rede secundária, adotar os seguintes critérios:

• os circuitos secundários devem ser do tipo radial;

• projetar de forma a permitir futuras modificações e interligações, sem a necessidade de complementação de fases ou de trechos, evitando a existência de vão vazio entre dois circuitos adjacentes;

• interligar todos os circuitos secundários através do condutor neutro.

4.2. Rede Rural

4.2.1. Alimentador Troncal Ruralxxiv

No traçado do alimentador observar os critérios:

• acompanhar o traçado das vias de uso públicas (estradas, caminhos, corredores, etc.) ocupando a faixa de domínio;

• desviar do traçado das vias de uso público nos casos de: - faixa de domínio já ocupada; - obstáculos naturais intransponíveis; - áreas alagadiças ou com problemas de erosão; - reservas florestais; - interligação com rede já existente; - afastamento de linhas de transmissão; - desvio da zona de proteção de aeródromos; - evitar deflexões em excesso em trechos muito sinuosos;

• justificar tecnicamente e solicitar a aprovação da Rio Grande Energia S.A. - RGE para os desvios do traçado de vias públicas com afastamento superior a 50 metros;

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• não passar sobre edificações;

• não cruzar sobre parreirais ou outras culturas que se façam com malha ou suporte de sustentação metálico.

4.2.2. Ramal Ruralxxv O traçado do Ramal Rural deve obedecer aos seguintes critérios:

• acompanhar o traçado de vias públicas e caminhos particulares de acesso à sede da propriedade;

• ocupar propriedades particulares (devidamente autorizado) para atender um ou mais consumidores;

• ser de fácil acesso quando não acompanhar vias públicas e caminhos particulares da propriedade;

• não passar sobre edificações;

• atender o consumidor em outro local que não a sede da propriedade.

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5. LOCAÇÃO DA REDE

5.1. Afastamentos

5.1.1. Entre Condutores e Solo Na condição de flechaxxvi a 50°C no condutor, o afastamento mínimo entre o solo e os condutores é dado conforme a tabela: Tabela 11 - Afastamento entre Condutores e Solo

6 00

06

000

9 00

0

7 00

07

000

7 00

0

5 00

05

500

6 00

0

4 50

04

500

6 00

0

3 00

03

500

5 50

0

6 50

06

500

6 50

0

3 00

04

500

5 50

0

Notas: 1. Dimensões em milímetros; 2. Em ferrovias eletrificadas ou eletrificáveis a distância mínima ao boleto do trilho é de 12 m.

5.1.2. Entre Condutores e Edificações

5.1.2.1. Rede Urbana O afastamento mínimo entre os condutores e edificações deve ser de acordo com o GED 11836 – Afastamentos Mínimos para Redes de Distribuição. Quando não for possível manter os afastamentos especificados nos desenhos, os condutores devem ser protegidos de modo a evitar o contato acidental por pessoas em janelas, sacadas ou cimalhas, desde que aprovado (a locação e o método utilizado) pela Rio Grande Energia S.A. - RGE.

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Na rede secundária para obter o valor do afastamento mínimo pode ser utilizado o afastador de armação secundária. A rede secundária deve ser instalada no lado oposto ao passeio, exceto quando as condições locais exigirem outra disposição.

5.1.2.2. Rede Rural A distância horizontal mínima entre o eixo da rede de distribuição rural e edificações é de 10 metros.

5.1.3. Entre Condutores e Vegetação Os afastamentos mínimos entre os condutores da rede de distribuição e a vegetação são dados pelo Anexo 6 – Afastamento Entre Condutores e Vegetação.

5.1.4. Entre Condutores Os afastamentos verticais mínimos entre condutores e outros elementos no poste, numa mesma estrutura, devem ser conforme o GED 11836 - Afastamentos Mínimos para Redes de Distribuição. Em faixa de utilização da iluminação pública os equipamentos auxiliares devem estar no lado do poste oposto à rede secundária. Em faixa de utilização de fios e cabos de terceiros, ambos os lados do poste podem ser utilizados para a instalação. Os afastamentos mínimos verticais entre condutores de circuitos diferentes, em estruturas diferentes, devem ser conforme a tabela: Tabela 12 - Afastamentos entre Condutores

CIRCUITO SUPERIOR Primário CIRCUITO

INFERIOR Comunicação Secundário 13,8 KV 23,1 KV

Comunicação 0,60 0,60 m 1,50 m 1,80 m

Secundário - 0,60 m 0,80 m 1,00 m

13,8 KV - - 0,80 m 0,90 m

Prim

ário

23,1 KV

- - - 0,90 m

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5.2. Cruzamentos Em cruzamentos devem ser seguidos os critérios abaixo:

• em cruzamento com redes de tensões diferentes, a rede de maior tensão fica no nível superior;

• em cruzamentos de condutores do mesmo tipo com conexãoxxvii elétrica, os condutores de maior seção passam sobre os de menor seção;

• em cruzamentos com conexão elétrica no meio do vão, obedecer ao indicado no Anexo 7 – Cruzamento Com Conexão no Meio do Vão.

5.3. Vãos Para determinar os vãos da rede devem ser atendidos os seguintes critérios:

• em rede urbana, mista ou secundária, projetar vãos com comprimento entre 30 e 40 metros;

• em rede urbana, exclusivamente primária (sem possibilidade de transformar-se em rede mista) um vão maior do que 40 metros pode ser projetado, desde que tecnicamente justificado e aprovado pela Rio Grande Energia S.A. - RGE;

• em vãos adjacentes a diferença no comprimento não pode ser superior a 1/3 do comprimento do vão adjacente maior;

• os vãos da rede secundária devem ser escolhidos de modo que o ramal de ligação não seja maior do que 30 metros e que o número máximo de derivações de ramais de ligação permitido por poste seja de 4 ligações para cada lado da rua.

• nas redes rurais, procurar os vãos máximos permitidos pelo terreno, levando em consideração os comprimentos dos postes, as flechas dos condutores e as distâncias mínimas admissíveis entre o condutor mais baixo e o solo, limitados a:

condutor CAA - AWG Vão máximo - m

4 160

2 160

1/0 140

4/0 100

• podem ser projetados vãos maiores que os limites acima, desde que tecnicamente justificado quanto aos esforços longitudinais e transversais nas estruturas de sustentação e desde que aprovado pela Rio Grande Energia S.A. - RGE.

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5.4. Posteação Na locação dos postes, observar os seguintes critérios:

• em ruas sem arborização, implantar redes nas faces norte e oeste ou escolher o lado que tenha maior número de edificações;

• localizar a posteação no mesmo lado das diversas ruas e em alinhamento com redes elétricas existentes;

• evitar o lado da rua com arborização, jardins ou praças públicas;

• em vias públicas com largura igual ou superior a 25 metros, projetar rede secundária em ambos os lados;

• quando necessário, em vias públicas com largura inferior a 25 metros, pode ser projetada posteação em ambos os lados da rua, desde que tecnicamente justificado e aprovado pela Rio Grande Energia S.A. - RGE;

• locar os postes nas divisas dos terrenos, quando isto não for possível, locar no centro das testadas;

• não locar postes em frente a entradas de residências, garagens, estacionamentos, lojas e guias rebaixadas em postos de gasolina;

• evitar a locação de postes em frente a anúncios luminosos, marquises e sacadas;

• locar postes no centro de vias públicas somente quando houver canteiro central, cujas dimensões permitam inscrever um círculo com diâmetro de 1 metro com centro no eixo do poste e cuja altura dos meios-fios seja no mínimo de 15 centímetros;

• evitar a locação de postes em centro de cruzamentos de ruas e avenidas mas, quando necessário, deve existir canteiro cujas dimensões permitam inscrever um círculo com 2 metros de diâmetro, com centro no eixo do poste e com proteção de aço;

• evitar interferência com alinhamento de galerias pluviais e esgotos;

• nas esquinas, nenhum poste pode estar a menos de 1 metro do alinhamento da testada dos terrenos;

• nas derivações de rede secundária, a rede pode derivar num lado da esquina, observando-se que os condutores não podem cruzar sobre terrenos de terceiros, conforme o desenho do Anexo 8 – Rede Secundária – Derivação de Esquina.

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5.5. Medição de Deflexão Horizontal Os ângulos de deflexão horizontal da rede são medidos através de trena utilizando-se a tabela:

Tabela 13 – Medida do Ângulo de Deflexão Horizontal ângulo d ângulo D ângulo d ângulo d ângulo d ângulo d

1° 0,18 16° 2,78 31° 5,35 46° 7,82 61° 10,15 76° 12,31 2° 0,35 17° 2,96 32° 5,51 47° 7,98 62° 10,30 77° 12,45 3° 0,52 18° 3,13 33° 5,68 48° 8,14 63° 10,45 78° 12,59 4° 0,70 19° 3,30 34° 5,85 49° 8,29 64° 10,60 79° 12,72 5° 0,74 20° 3,47 35° 6,01 50° 8,45 65° 10,75 80° 12,86 6° 1,05 21° 3,56 36° 6,18 51° 8,61 66° 10,89 81° 12,99 7° 1,22 22° 3,82 37° 6,35 52° 8,77 67° 11,04 82° 13,12 8° 1,40 23° 3,99 38° 6,51 53° 8,92 68° 11,18 83° 13,25 9° 1,57 24° 4,16 39° 6,68 54° 9,08 69° 11,33 84° 13,38

10° 1,74 25° 4,33 40° 6,84 55° 9,24 70° 11,47 85° 13,51 11° 1,92 26° 4,50 41° 7,00 56° 9,39 71° 11,61 86° 13,64 12° 2,09 27° 4,67 42° 7,17 57° 9,54 72° 11,76 87° 13,77 13° 2,26 28° 4,84 43° 7,33 58° 9,70 73° 11,90 88° 13,89 14° 2,44 29° 5,01 44° 7,49 59° 9,85 74° 12,04 89° 14,02 15° 2,61 30° 5,18 45° 7,65 60° 10 75° 12,18 90° 14,14

d – distância entre as balizas colocadas a 10 metros do poste, no alinhamento da rede e da deflexão, respectivamente.

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6. TRANSFORMADOR

6.1. Potência Nominal

6.1.1. Rede Urbana Todos os transformadores projetados em redes urbanas devem ser trifásicos e com potência nominal de acordo com a tabela: Tabela 14 – Rede Urbana

Potência Nominal – kVA 30 45 75

112,5 150

225 * 300 *

(*) - Devem ser utilizados somente para atendimento de Edifício de Uso Coletivo (EUC)

6.1.2. Rede Rural Os transformadores projetados podem ser trifásicos ou monofásicos, de acordo com o tipo de carga e com potência nominal conforme a tabela 16. O transformador monofásico tipo fase-neutro, só poderá ser projetado para ser ligado onde a rede primária for monofásica (MRT).

Tabela 15 – Rede Rural Potência Nominal - kVA

Monofásico Trifásico Fase-Fase Fase-Neutro

- 10 10 15 15 15 30 - - 45 - - 75 - -

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6.2. Dimensionamento

6.2.1. Rede Urbana

6.2.1.1. Projeto de Rede Nova Todos os transformadores projetados devem ser novos e a maior potência nominal que pode ser adotada é de 75 kVA. O carregamento inicial máximo admissível (em kVA) deve ser igual ao valor da sua potência nominal.

6.2.1.2. Projeto de Reforma ou Extensão de Rede Todos os transformadores novos projetados devem ser trifásicos e com potência nominal não superior a 75 kVA. O carregamento inicial máximo (em kVA) dos transformadores novos projetados deve ser igual ao valor da sua potência nominal. Para o dimensionamento dos transformadores existentes, o carregamento inicial máximo admissível (em kVA) deve ser de acordo com o seu tempo de uso, conforme a tabela:

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Tabela 16 – Transformadores Usados - Carregamento Admissível (kVA)

Tempo de Uso

(anos) 30 kVA 45 kVA 75 kVA 112,5 kVA 150 kVA 225 kVA * 300 kVA *

1 29,7 44,5 74,2 111,2 148,3 222,4 296,5

2 29,3 44 73,3 109,9 146,5 219,8 293,1

3 29 43,5 72,4 108,7 144,9 217,4 289,9

4 28,6 42,9 71,6 107,3 143,1 214,6 286,1

5 28,3 42,4 70,7 106 141,3 212,0 282,7

6 27,9 41,9 69,8 104,7 139,6 209,4 279,2

7 27,5 41,3 68,9 103,3 137,7 206,6 275,5

8 27,2 40,8 68 101,9 135,9 203,8 271,7

9 26,8 40,2 67 100,6 134,1 201,2 268,3

10 26,4 39,7 66,1 99,1 132,1 198,2 264,3

11 26,1 39,1 65,2 97,7 130,3 195,4 260,5

12 25,7 38,5 64,2 96,3 128,4 192,6 256,8

13 25,3 37,9 63,2 94,8 126,4 189,6 252,8

14 24,9 37,3 62,2 93,4 124,5 186,8 249,1

15 24,5 36,8 61,3 91,9 122,5 183,8 245,1

16 24,1 36,2 60,3 90,4 120,5 180,8 241,1

17 23,7 35,5 59,2 88,9 118,5 177,8 237,1

18 23,3 34,9 58,2 87,3 116,4 174,6 232,8

19 22,9 34,3 57,2 85,8 114,4 171,6 228,8

20 22,5 33,7 56,1 84,2 112,3 168,4 224,5

21 22 33 55,1 82,6 110,1 165,2 220,3

22 21,6 32,4 54 81 108,0 162,0 216,0

23 21,2 31,8 52,9 79,4 105,9 158,8 211,7

24 20,7 31,1 51,8 77,8 103,7 155,6 207,5

25 20,3 30,4 50,7 76,1 101,5 152,2 202,9

> 25 19,8 29,8 49,6 74,4 99,0 148,5 198,0

(*) - Devem ser utilizados somente para atendimento de Edifício de Uso Coletivo (EUC)

6.2.2. Rede Rural O carregamento inicial máximo (em kVA) dos transformadores projetados deve ser igual ao valor da sua potência nominal.

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6.3. Locação A locação de transformadores na rede de distribuição deve atender os seguintes requisitos básicos:

• locar no centro de cargaxxviii ou próximo às cargas concentradas, principalmente as que ocasionam flutuação de tensão;

• locar para atender diretamente do transformador, o consumidor nas seguintes situações de carga: - motor de indução trifásico com rotor em curto-circuito e potência igual ou

superior a 30 cv; - máquina de solda tipo motor gerador com potência igual ou superior a 30

cv; - máquina de solda a transformador, trifásica com ligação invertida, com

potência igual ou superior a 15 kVA; - máquina de solda a transformador, trifásica com retificação em ponte

trifásica, com potência igual ou superior a 30 kVA;

• nas esquinas, não locar a menos de 10 metros do alinhamento da testada dos terrenos,

• não locar em deflexões da rede, com instalação de estai de âncora.

• não locar no ponto de derivações de ramais primários e secundários;

• nas redes rurais o transformador locado dentro de propriedades particulares não deve ficar a menos de 30 metros das residências, depósitos, galpões e outros locais em que há circulação de pessoas ou animais.

6.4. Instalação A instalação do transformador deve ser de acordo com os padrões de estruturas da rede convencional e compacta.

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7. CONDUTOR

7.1. Rede

7.1.1. Rede Urbana

7.1.1.1. Rede Primária

7.1.1.1.1. Rede Convencional Em redes de distribuição primária deve ser utilizado o Cabo de Alumínio – CA nas bitolas abaixo:

2 AWG 1/0 AWG 4/0 AWG

336,4 MCM 477 MCM

7.1.1.1.2. Rede Compacta Em redes compactas deve ser utilizado o condutor de alumínio protegido com cobertura em XLPE nas seções conforme abaixo:

70 mm2

185 mm2

7.1.1.2. Rede Secundária

7.1.1.2.1. Rede Convencional Em redes de distribuição secundária deve ser utilizado o Cabo de Alumínio - CA nas bitolas e combinações abaixo:

Fase Neutro2 AWG 2 AWG

1/0 AWG 2 AWG

A utilização de condutores de cobre fica limitada às redes já existentes em cobre na divisão de circuitos; Em extensões de rede, os condutores em alinhamento devem ter, no mínimo, a mesma bitola da rede existente.

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Em circuitos secundários cujos condutores estiverem no mesmo alinhamento, deve ser empregada a maior bitola de condutor obtida, seja pelo cálculo elétrico dos circuitos adjacentes, seja pela bitola do circuito adjacente já existente. Em caso de circuito adjacente que não seja objeto de modificação pelo projeto, os condutores do mesmo permanecem, independente da sua bitola.

7.1.1.2.2. Rede Isolada Nas redes isoladas, devem ser utilizados cabos multiplexados com condutores de alumínio, neutro nu. As seções nominais dos condutores devem ser:

(3 x 1 x 35 + 35) mm2

(3 x 1 x 50 + 50) mm2 (3 x 1 x 70 + 70) mm²

(3 x 1 x 120 + 70) mm2 Os cabos multiplexados 3x1x35mm² + 35mm² devem ser utilizados somente em finais de circuitos onde não haja possibilidades de expansão e ainda se atender os limites dos parâmetros elétricos do circuito (queda de tensão, carregamento do condutor, etc.).

7.1.2. Rede Rural

7.1.2.1. Rede Primária Em rede primária de distribuição rural deve ser utilizado o Cabo de Alumínio com Alma de Aço – CAA nas bitolas abaixo:

4 AWG 2 AWG 1/0 AWG 4/0 AWG

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7.1.2.2. Rede Secundária Em redes de distribuição secundária deve ser utilizado Cabo de Alumínio com Alma de Aço – CAA nas bitolas e combinações abaixo:

Fase NeutroMonofásico 4 AWG 4 AWG

2 AWG 2 AWG 1/0 AWG 1/0 AWG

Trifásico 4 AWG 4 AWG 2 AWG 4 AWG 1/0 AWG 2 AWG

O emprego do Condutor de Alumínio - CA fica limitado às redes secundárias com vãos até 40 metros, situadas em aglomerados populacionais, sendo vetada a utilização desse condutor na bitola 4 AWG.

7.2. Ramal de Ligação \ Rede Secundária Os ramais de ligação devem ser do tipo multiplexado com Condutor de Alumínio – CA conforme a tabela:

Tabela 17 – Ramal de Ligação Multiplexado Seção – mm 2 Cabo

fase neutro Duplex 1 x 10 10 Triplex 2 x 10 10

3 x 10 10 3 x 16 16 3 x 25 25 Quadriplex 3 x 35 35

7.3. Condutor de Ligação Transformador/ Rede Secundária O condutor de ligação do transformador com a rede secundária deve ser de cobre com isolação XLPE para 0,6 / 1,0 KV, dimensionado conforme o GED 12.595 - RGE - Padrão de Estruturas - Rede Convencional Primária e Secundária.

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8. CÁLCULO ELÉTRICO 8.1. Critérios de Dimensionamento

8.1.1. Rede Urbana

8.1.1.1. Rede Primária Em cálculo da rede primária, o carregamento do condutor não pode ser superior a 70 % dos valores, conforme tabela: Tabela 18 – Corrente Máxima Admissível

Rede Convencional Corrente máxima - A Bitola – AWG CA CAA

4 - 114 2 152 150

1/0 202 198 4/0 313 295

336,4 418 - 477 518 -

Rede Compacta Corrente máxima - ASeção – mm2

15 kV 25 kV70 282 280

185 525 519

A queda de tensão máxima da rede primária não pode ser superior a 5,5 %, entendendo-se como tal a queda compreendida entre o barramento da subestação e o ponto mais desfavorável, onde se situa o último transformador de distribuição ou o último consumidor primário;

8.1.1.2. Rede Secundária Em cálculo da rede secundária, o carregamento do condutor não pode ser superior a 70 % da sua capacidade nominal. O cálculo elétrico da rede secundária deve ser executado separadamente para as demandas diurna e noturna, prevalecendo aquele que determinar a maior queda de tensão.

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A queda de tensão máxima não pode ultrapassar os valores:

Característica do Projeto ∆ V % Rede Nova 3,1 Reforma de Rede 5,6 Extensão de Rede 4,3

Nos projetos utilizar o fator de potênciaxxix:

Características do Projeto f. p.

Rede Nova 0,95 Reforma e Extensão de Rede 0,92

8.1.1.3. Cargas Especiais Para o cálculo da queda de tensão percentual de flutuação admissível na rede secundária, quando ligada uma carga especial, utilizar a fórmula:

)3(15% 2/1f

V+

=

onde: V% = flutuação máxima admissível ( ≤ 3,0 % ) f = número de oscilações causadas pela carga num

intervalo de 1 minuto, igual ao número de soldas/minuto para máquinas de solda ou pulsações/minuto para aparelhos de Raios-X.

O cálculo deve ser efetuado separadamente do cálculo de queda de tensão de operação da rede, considerando apenas as cargas especiais ligadas no circuito secundário em estudo. Os limites de queda de tensão da rede secundária acima estabelecidos devem ser respeitados quando da ligação de cargas especiais.

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8.2. Rede Rural

8.2.1. Rede Primária O fator de potência adotado deve ser 0,8 no cálculo da rede primária. A queda de tensão máxima dos pontos da rede primária não deve ultrapassar 7,5%, incluído neste valor a queda de tensão existente no ponto de alimentação. No caso de haver previsão de ampliação da rede projetada, a carga prevista deve ser incluída no cálculo elétrico. Outros valores de máxima queda de tensão percentual e de crescimento de carga podem ser adotados, desde que tecnicamente justificados e aprovados pela Rio Grande Energia S.A. - RGE.

O cálculo elétrico da rede primária deve ser feito a partir das demandas máximas calculadas para os transformadores, aplicando-se o fator de diversidade conforme a tabela a seguir, não podendo a soma total das cargas assim demandadas ser inferior ao somatório das demandas das cargas permanentes instaladas na rede:

Tabela 19 - Rede Rural - Coeficiente de Diversidade para Transformadores

N° de Transformadores

Fator de Diversidade

N° de Transformadores

Fator de Diversidade

1 1,00 15 1,61 2 1,08 16 a 19 1,67 3 1,14 20 a 24 1,69 4 1,19 25 a 29 1,75 5 1,25 30 a 34 1,82 6 1,30 35 a 39 1,85 7 1,33 40 a 44 1,89 8 1,37 45 a 49 1,92 9 1,40 50 a54 1,96

10 1,45 55 a 74 2,00 11 1,47 75 a 99 2,08 12 1,52 100 a 149 2,13 13 1,54 150 a 199 2,17 14 1,56 mais de 200 2,22

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8.2.2. Rede Secundária O cálculo elétrico da rede secundária deve ser feito para o período diurno e noturno, prevalecendo aquele que apontar maior queda de tensão percentual. Para o cálculo elétrico da rede secundária, adotar como fator de potência o valor de 0,85 quando houver consumidor não residencial no circuito e 0,95 quando estes não estiverem presentes. A queda de tensão máxima percentual em qualquer ponto da rede secundária não deve ultrapassar 4,3%.

8.3. Cálculo de Queda de Tensão

8.3.1. Planilha de Queda de Tensão Em todos os circuitos deverá ser executado o cálculo elétrico de queda de tensão secundária e primária com o preenchimento da planilha, conforme o Anexo 9 – Planilhas de Cálculo Elétrico.

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9. POSTE

9.1. Tipo de Poste

9.1.1. Rede Urbana Em redes de distribuição urbana devem ser utilizados postes de concreto

armado do tipo “Tronco Cônico”. Nas estruturas com transformador deve ser utilizado poste de concreto

armado do tipo “Tronco Cônico” com carga nominal mínima de 400 daN. Em caso de reforma de rede urbana, a reutilização de postes de madeira

existentes, fica condicionada à aprovação prévia da Rio Grande Energia S.A. - RGE.

9.1.2. Rede Rural Em redes rurais primárias devem ser utilizados postes de concreto do tipo

“Duplo T”. A utilização de postes de madeira tratada no caso de locais de difícil acesso fica condicionada à aprovação da Rio Grande Energia S.A. - RGE.

Nas redes primárias trifásicas ou bifásicas em deflexões com estruturas tipo 3 ou 4 e nas estruturas de derivação devem ser utilizados postes de concreto armado do tipo “Tronco Cônico”. A utilização deste tipo de poste em outras situações fica condicionada à aprovação da Rio Grande Energia S.A. - RGE.

Para estruturas com transformador monofásico deve ser utilizado poste de concreto tipo “Duplo T” com carga nominal de 300 daN. Nas estruturas com transformador trifásico deve ser utilizado poste de concreto armado do tipo “Tronco Cônico” com carga nominal mínima de 400 daN. Em redes rurais secundárias devem ser utilizados postes de concreto armado do tipo "Tronco Cônico". A utilização de postes de madeira tratada no caso de locais de difícil acesso fica condicionada à aprovação da Rio Grande Energia S.A. - RGE.

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9.2. Comprimento do Poste A escolha do comprimento do poste – em metros - deve obedecer aos critérios:

comprimento

mínimo

estrutura instalada

9 Secundário Rede Urbana 11 Secundário + primário

11 Rede Compacta: secundário + primário

12 Rede Convencional: secundário + primário + equipamento ou derivação

12 Rede Compacta: secundário + primário + transformador

Rede Rural 9 Secundário

Sistema trifásico: secundário + primário

11 Sistema MRT: secundário + primário + equipamento ou derivação

12 Sistema trifásico: secundário + primário + equipamento ou derivação

Em casos especiais de cruzamentos ou travessias, para assegurar o afastamento mínimo ou ainda para evitar deflexões verticais, podem ser projetados postes com comprimento superiores aos estabelecidos. Em redes secundárias, quando houver previsão de futura instalação de rede primária, projetar postes com comprimento de 11 metros. Para a escolha do tipo de poste a ser utilizado na estrutura de equipamentos especiais deve ser observado o padrão de estruturas do equipamento.

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9.3. Carga Nominal do Poste A tabela apresenta a tração admissível no topo do poste (igual a sua carga ou resistência nominal) calculada para um engastamento perfeitoxxx.

Tabela 20 – Carga Nominal do Poste

Tração Admissível - daN Concreto

Duplo T Comprimento - m

Tronco Cônico Face A Face BMadeira

200 150 300 300 400 300 600 9 600

10 150 300 300 200 150 300 400 300 600 600 500 1000

1000 11

1200 400 150 300 300 600 300 600

1000 500 1000 12

1200 600 150 300 300

13 1000 300 600 600

15 1000 600

18 1000

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10. CRUZETA As cruzetas projetadas devem ser de madeira com comprimento de 2 metros. Em projetos de Reforma de Rede as cruzetas existentes podem ser reaproveitadas e as cruzetas novas devem ser projetadas com comprimento de 2 metros.

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11. CÁLCULO MECÃNICO

11.1. Tração de Projetoxxxi

11.1.1. Condutor de Alumínio - CA

Tabela 21 - Tração de Projeto - CA Condutor Tração - daN

2 77 1/0 122 4/0 247

336,4 381 477 539

11.1.2. Condutor de Alumínio Protegido – Rede Compacta

Tabela 22 - Tração de Projeto - Cabo Coberto Condutor – mm2 Tração - daN

70 348 185 648

Cabo Mensageiro: 9,5 mm

11.1.3. Condutor de Alumínio Multiplexado – Rede Isolada

Tabela 23 - Tração de Projeto - Condutor Multiplexado Condutor – mm2 Tração - daN

(3 x 1 x 35 + 35) mm2 129 (3 x 1 x 50 + 50) mm2 162 (3 x 1 x 70 + 70) mm2 226

(3 x 1 x 120 + 120) mm2 352

11.1.4. Condutor de Alumínio com Alma de Aço - CAA

Tabela 24 - Tração de Projeto - CAA Vão Regulador – m

Condutor – AWG

40 80 120

4 77 137 177 2 122 200 251

1/0 195 319 364 4/0 389 639 729

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Utilizar o vão reguladorxxxii do cantãoxxxiii imediatamente superior, calculado pela fórmula:

aaVr ΣΣ= /3

Onde: Vr = vão regulador do cantão

3aΣ = somatório do comprimento dos vãos do cantão elevados ao cubo;

aΣ = somatório do comprimento dos vãos do cantão.

11.1.5. Condutor de Cobre – CC

Tabela 25 – Tração de Projeto - CC

Condutor – AWG Tração – daN

6 115 4 160 2 235

1/0 340 2/0 405 3/0 490 4/0 595

11.1.6. Outros Ocupantes

Tabela 26 - Trações de Projeto - Cabos

Tração - daN Nº Pares CRT GVT

10 385 393 20 385 393 30 385 405 50 379 405 75 379 421

100 397 440 150 397 - 200 417 501 300 460 545 400 482 787 600 546 -

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A tração de projeto de outros ocupantes (TV a cabo, outras empresas de comunicação, cabos de controle, etc.) deve ser adotada de acordo com a(s) tabela(s) de montagem do respectivo ocupante.

11.2. Flecha Máxima

11.2.1. Condutor de Alumínio - CA

Tabela 27 – Flecha Máxima – CA

Vão de Montagem – m Vão Regulador 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60

35 0,06 0,13 0,23 0,35 0,51 0,70 0,91 1,15 1,42 1,72 2,05

11.2.2. Condutor de Alumínio com Alma de Aço - CAA

Tabela 28 – Flecha Máxima - CAA Vão de Montagem – m Vão

Regulador 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60

40 0,04 0,10 0,18 0,28 0,40 0,55 0,72 0,91 1,12 1,36 1,62

Vão de Montagem – m Vão Regulador 60 65 70 75 80 85 90 95 100

80 0,77 0,90 1,05 1,20 1,37 1,54 1,73 1,93 2,14

Vão de Montagem – m Vão Regulador 100 105 110 115 120 125 130 135 140 145 150 155

120 1,51 1,67 1,83 2,00 2,18 2,36 2,56 2,76 2,96 3,18 3,40 3,63

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11.2.3. Outros Ocupantes

Tabela 29 – Flecha Máxima - Cabos CRT

Flecha - m Nº Pares CRT GVT

10 0,20 0,17 20 0,20 0,17 30 0,20 0,25 50 0,30 0,25 75 0,30 0,39

100 0,35 0,39 150 0,35 - 200 0,40 0,54 300 0,50 0,61 400 0,55 0,7 600 0,70 -

A flecha máxima de outros ocupantes (TV a cabo, outras empresas de comunicação, cabos de controle, etc.) deve ser adotada de acordo com a(s) tabela(s) de montagem do respectivo ocupante.

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11.3. Tração Admissívelxxxiv

11.3.1. Engastamentoxxxv

Para engastamento simples, base reforçada e base concretada a profundidade (e) de engastamento, deve ser:

6,010

+⎟⎠⎞

⎜⎝⎛= Le

onde: e = profundidade do engastamento, em metros (mínimo 1,5 m); L = comprimento do poste, em metros.

O engastamento com base reforçada é realizado utilizando-se placas de concreto armado conforme GED 12.628. Pode-se utilizar toras de eucalipto de 1 metro de comprimento provenientes do corte de sobras de poste. O engastamento com base concretada é realizado com o diâmetro da vala especificado para cada tipo de poste, sendo um anel de concreto na base do poste com altura de 500mm e outro também de 500mm a 300mm da superfície. O engastamento em rocha é utilizado somente para postes com resistência até 200daN, em estruturas sem deflexão de rede e sem equipamentos. Na abertura da cava observar o ângulo de 90º em relação ao nível do solo. O engastamento profundo pode ser utilizado como reforço no engastamento do poste de concreto, substituindo a base reforçada ou a base concretada. Consiste em utilizar um poste da altura imediatamente superior ao necessário com uma profundidade de engastamento maior. A profundidade mínima de engastamento é o valor suficiente para que seja atingida a resistência de engastamento igual a do poste, e a profundidade máxima, é o limite para que o poste do engastamento profundo fique com uma altura útil igual ao poste que se está substituindo. O projetista deverá indicar qual a profundidade do engastamento de maneira que a altura do poste não traga dificuldades na implantação da rede. Para terrenos alagadiços, banhados e areia molhada deve ser utilizada a sapata de pântano, conforme o GED 12.752 Engastamento de Postes para tração máxima no topo do poste até 1.000 daN.

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A tabela abaixo indica o tipo de engastamento a ser utilizado para cada tipo de poste.

Legenda: S – Simples; NA – Não aplicável; BCXX – Base concretada com x,x metros de diâmetro; BR2P – Base reforçada com duas placas; BR4P – Base reforçada com quatro placas.

Tabela 30 – Engastamento para Poste de concreto armado do tipo "Tronco Cônico"

Engastamento Engastamento profundo Comprimento

m

Carga Nominal

daN

Tipo Tipo de poste

m/daN Profundidade

m 200 S NA 400 BR4P 11/400 1,9 a 3,5 9

600 BC11 11/600 2,1 a 3,5 200 S NA

400 BR2P NA

600 BR4P 12/600 2,1 a 2,7

1000 BC15 12/1.000 2,4 a 2,7 11

1.200 BC15 12/1.200 2,6 a 2,7

400 S NA

600 BR4P 13/600 2,2 a 2,8

1.000 BC15 13/1.000 2,5 a 2,8 12

1.200 BC15 NA

600* BR4P 15/600 2,2 a 3,9 13 1.000 BC14 15/1.000 2,5 a 3,9 600 S NA 15

1000 BC14 18/1.000 2,6 a 5,1 600 S NA 18

1000 BR4P NA

* Até a tração de 460daN pode-se utilizar engastamento simples.

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Tabela 31 – Engastamento para Poste de concreto tipo "duplo T"

Engastamento Engastamento profundo Comprimento

m

Carga Nominal

daN

Tipo Tipo de poste

m/daN Profundidade

m 300* BR2P NA 9 600 BC11 11/600 2,3 a 3,5

10 300** BR2P NA 300 S NA

600 BC10 12/600 2,3 a 2,7 11

1000 BC15 12/1.000 2,6 a 2,7

300 S NA

600 BC10 13/600 2,3 a 2,8 12

1.000 BC15 NA

300 S NA 13 600 BR4P NA

* Até a tração de 210daN pode-se utilizar o engastamento simples ** Até a tração de 240daN pode-se utilizar o engastamento simples

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11.3.2. Estaiamentoxxxvi

11.3.2.1. Estai de Âncoraxxxvii

O estai de âncora deve ser montado conforme o GED 12.595 – Padrão de Estruturas para Rede Convencional Primária e Secundária. Para estais montados conforme padrão, a Tabela 32 apresenta os valores da tração máxima no topo do poste. Devido aos esforços de flexão resultantes ao longo do poste, em função da existência de redes em níveis abaixo do topo, deve ser verificada de acordo com o item 11.5 a capacidade nominal do poste para aplicação em conjunto com o estai. Tabela 302 - Estai de Âncora

Tipo Cordoalha – mm Tração – daN

ea 1 6,4 1.000 ea 3 9,5 2.310

Outros ângulos de montagem podem ser admitidos e calculados conforme item 11.5. Em deflexões de redes rurais, para valores de resultante dos esforços no topo do poste superiores a 2.107 daN, devem ser projetados 2 (dois) estais independentes, colocados na direção do alinhamento respectivo. A combinação de estais “ea 3 + ea 3” deve ser utilizada no contra-poste de ancoragem de fim de rede com condutores 4/0 AWG CAA, com dois estais de âncora instalados a 15º (quinze graus), respectivamente, na direção da rede. Em estruturas sujeitas aos esforços de arrancamento (“enforcamento”) devem ser utilizados dois estais colocados em ambos os lados do poste e perpendiculares ao eixo dos condutores, no caso de estrutura tangente, e colocados no alinhamento dos condutores em estruturas de deflexão.

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Nas estruturas N4 de redes rurais, projetadas para facilitar a montagem dos condutores e garantir a estabilidade da rede conforme item 12.1.2.4 desta norma, devem ser instalados dois estais tipo “ea 3” na direção do alinhamento da rede. Em locais de circulação de máquinas agrícolas ou animais de grande porte, ao invés do estai deve ser utilizado o engastamento profundo. Deve ser evitada a instalação de estai de âncora em redes urbanas.

11.3.2.2. Estai de Cruzeta a Poste

O estai de cruzeta absorve todos os esforços dos condutores sobre o poste, transferindo-os para outro poste, conforme o GED 12.595 – Padrão de Estruturas para Rede Convencional Primária e Secundária. O estai de cruzeta a poste é utilizado nas seguintes situações:

• nas estruturas de fim de rede M2, B2, M3 e B3 para qualquer tipo e bitola de condutor;

• na estrutura N3 com Condutor de Alumínio – CA de bitola maior que 4/0 ou Condutor de Alumínio com Alma de Aço – CAA 4/0 AWG.

Em estruturas de fim de rede AT com passagem da rede secundária, a tração resultante pode ser transferida para o poste seguinte, através do estai de cruzeta a poste. Tabela 313 - Estai de Cruzeta a Poste

Tipo Cordoalha - mm Tração - daN

ec 1 6,4 2.800

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11.3.2.3. Estai de Poste a Poste Na impossibilidade de instalar estai no poste onde os esforços estão aplicados, a tração resultante pode ser transferida de um poste para outro através do estai de poste a poste. Tabela 324 - Estai Poste a Poste

Tipo Cordoalha – mm Tração – daN

epp 1 6,4 1.400

epp 3 9,5 3.200

11.3.3. Escora de Postexxxviii

A escora é utilizada em deflexões onde o terreno é alagadiço, banhado, areia molhada ou terra impregnada de água ou ainda em locais onde existe impossibilidade de utilizar o estai de âncora, para tração no topo do poste até 1.000 daN. A utilização da escora em redes urbanas fica limitada apenas aos locais afastados de aglomerações urbanas.

11.4. Tração Mecânica Reduzida O valor da tração mecânica reduzida é calculado pela fórmula:

TbffTmr

r

m .⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛=

onde: Tmr = tração mecânica reduzida Tb = tração de projeto tabelada fm = flecha de montagem tabelada fr = flecha de redução a ser montada.

No cálculo da nova fecha de montagem devem ser respeitados os limites conforme o item 5.1. No poste a partir do qual é montada a tração mecânica reduzida, a fixação dos condutores deve ser de ancoragemxxxix, tanto para a rede primária como secundária.

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11.5. Planilha de Cálculo Os cálculos mecânicos devem ser executados através do Anexo 10 – Planilhas de Cálculo Mecânico.

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12. ESTRUTURAxl

12.1. Rede Primária

12.1.1. Rede Urbana

12.1.1.1. Rede Convencional

As estruturas de utilizadas na rede de distribuição primária são apresentadas no GED 12595 - Padrão de Estruturas para Rede Convencional Primária e Secundária e GED 12604 – Padrão de Estruturas para Rede Primária Tipo Pilar.

12.1.1.1.1. Tipo de Estrutura

Estruturas de Alinhamentoxli Meio-Beco Beco

Normal Pilar

Tangentexlii e Deflexãoxliii M1 B1 P1, P2, TP1, TP2

Deflexão e Fim de Redexliv M2 B2

Fim de Rede M3 B3 N3 P3

Deflexão e Seccionamentoxlv M4 B4 P4

Mudança de Condutor N4 P4

Estruturas de Derivaçãoxlvi Meio-Beco Beco Normal Pilar Tangente e Deflexão M1-N3 B1-N3 P2-P2 P2-P3

Deflexão e Fim de Rede

M2-N3 B2-N3

Fim de Rede M3-N3 B3-N3 N3-N3 P3-P3

Deflexão e Seccionamento

M4-N3 B4-N3 P4-P3

Mudança de Condutor no Alinhamento

N4-N3 P4-P3

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Estruturas de Proteção e Manobra Meio-Beco Beco Normal Chave Fusível M4 B4 N4

Chave Faca M4 B4 N4

Estruturas de Transformador Meio-Beco Beco NormalTangente M1 B1

Fim de Rede M2 B2

M3 B3 N3

A escolha de outro tipo de estrutura fica condicionada à prévia aprovação da Rio Grande Energia S.A. - RGE, desde que tecnicamente justificado.

12.1.1.1.2. Escolha da Estrutura

12.1.1.1.2.1. Afastamento de Edificações A escolha do tipo básico de estrutura da rede primária em função da largura do passeio público (calçada) e do afastamento dos condutores em relação às edificações deve ser conforme o GED 11836 – Afastamentos Mínimos para Redes de Distribuição.

12.1.1.1.2.2. Deflexão Horizontal A escolha do tipo de estrutura em função do comprimento do vão e do ângulo de deflexão da rede deve ser de acordo com o Anexo 12 - Escolha de Estrutura – Rede urbana.

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12.1.1.1.2.3. Fim de Rede A escolha da estrutura de fim de rede deve ser de acordo com a tabela:

Tabela 335 - Estrutura Primária - Fim de Rede

Estrutura Condutor M 2 B 2 alumínio: 2 AWG N 3 M 3 B 3

alumínio: 1/0, 3/0, 4/0, 336.4 e 477 AWG/mcm

P 3 alumínio: 2, 1/0, 3/0, 4/0, 336.4 e 477 AWG/mcm

12.1.1.1.2.4. Seccionamento Deve ser utilizada a estrutura M4, B4 ou N4, nas seguintes situações:

• a cada 0,4 km, facilitando a montagem dos condutores e garantindo a estabilidade da rede;

• entre vãos adjacentes quando a diferença entre os comprimentos for superior a 1/3 do maior vão;

• em deflexão vertical ascendente quando ultrapassado o limite dos ângulos:

Tipo Deflexão Amarração simples 15°

Amarração dupla 5°

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• em deflexão vertical descendente quando ultrapassado o limite dos ângulos:

Tensão Deflexão 13,8 KV 40° 23,1 KV 20°

• em travessias de obstáculos que demandem medidas especiais de segurança deve ser utilizada a estrutura N4.

12.1.1.1.2.5. Reforma de Rede Em projetos de Reforma de Rede, as estruturas existentes podem ser reaproveitadas. As novas estruturas devem ser projetadas conforme o acima estabelecido.

12.1.1.2. Rede Compacta

12.1.1.2.1. Tipo de Estrutura As estruturas de alinhamento são apresentadas no GED 11.847 - Rede Primária Compacta 15kV e 25kV Estruturas Básicas - Montagem.

Estruturas de Alinhamento Tangente CE1(U) Deflexão - até 6° CE1A(U) - até 30° CE2(U) Fim de Rede CE3(U) Mudança de Condutor - até 60° CE4(U)

Quando projetada uma seqüência de estruturas em tangência, deve ser prevista uma CE1A(U) a cada 250 metros.

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A estrutura CE4(U) deve ser instalada a cada 500m visando assegurar maior confiabilidade ao projeto mecânico da rede, além de facilitar a construção e eventual troca de condutores. As estruturas de derivação e transição são apresentadas no GED 11.847 - Rede Primária Compacta 15kV e 25kV Estruturas Básicas – Montagem e GED 11.845 – Rede Primária Compacta 15kV e 25kV Entrada de Cliente - Montagem.

Estruturas de Derivação 90° CESHN3(U) ou CE3N1(U) Diferente de 90° CESC(U), CECELO(U) ou

CE3N1(U) Subterrânea CEDE(U) ou CEBES(U) Fim de Rede CE3CE3(U) Estruturas de Transição sem chave faca CE3N3(U) As estruturas de chave faca são apresentadas no GED 11.848 - Rede Primária Compacta 15kV e 25kV Chave Faca - Montagem.

Estruturas de Chave Faca

Normal

Transição

Derivação

CECFN(U)

N3CECF(U)

CEN3CF(U) ou CECECF(U)

As estruturas de chave fusível são apresentadas no GED 11.849 - Rede Primária Compacta 15kV e 25kV Chave Fusível - Montagem.

Estruturas de Chave Fusível Normal CECC(U) Transição N3CECC(U) Derivação CEN3CC(U) ou

CECECF(U)

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As estruturas de transformador são apresentadas no GED 11.846 - Rede Primária Compacta 15kV e 25kV Transformador - Montagem.

Estruturas de Transformador

Tangente CE1TR(U) Fim de Rede CE3TR(U)

As estruturas de aterramento temporário e pára-raios são apresentadas no GED 11.847 - Rede Primária Compacta 15kV e 25kV Estruturas Básicas – Montagem e GED 4.268 – Rede Primária Compacta 15kV e 25kV Pára-raios - Montagem.

Aterramento Temporário CEATT(U)

Pára-raios Alinhamento Fim de rede

CESHPR1(U)

CE3PR(U)

Devem ser previstos a intervalos de comprimento máximo de 300 m, pontos de aterramento com estribo, caso esta estrutura não esteja instalada, no intervalo considerado, em estruturas de chave fusível de rede, transformador ou entrada primária. Os pára-raios devem ser instalados em todas as estruturas de transformadores, entradas primárias, finais de linha e de transição, ou ainda a cada 500m se não houver nenhuma das estruturas citadas. Em estruturas congestionadas, em que não for possível a instalação dos pára-raios na própria estrutura, deverão ser instalados em uma estrutura adjacente. Entende-se por final de linha o final definitivo de redes primárias, ou seja, onde não houver continuidade da rede primária. No caso de cruzamento entre redes compactas, não devem ser instalados pára-raios.

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Estruturas de Circuito Duplo, Triplo ou Quádruplo Alinhamento 2 CE1(U) Deflexão - até 6° 2 CE1A(U) - até 30° 2 CE2(U)

A construção de circuitos duplos, triplos ou quádruplos deve atender aos afastamentos mínimos da rede primária e secundária. O circuito duplo deve ser construído preferencialmente com um circuito de cada lado do poste. Nos locais onde houver problemas com as distâncias mínimas com edificações, colocar um circuito sob o outro.

12.1.1.2.2. Instalação de espaçadores Afastamento do primeiro espaçador de determinada estrutura (afastamento entre o primeiro espaçador e o poste):

. Tabela 346 – Instalação de espaçadores

Estrutura Afastamento (m)*

CE1(U) 01 CE1A(U) 07

Demais estruturas 12 (*) ambos os lados dos postes

Os demais espaçadores deverão ser colocados a intervalos regulares em todos os vãos, procurando-se colocá-los à maior distância possível. Considerar o vão máximo de 45 metros. Na tabela prática de espaçadores a serem instalados nos vãos, não está sendo considerado os espaçadores da tabela acima.

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Exemplo do espaçamento considerado:

Quantidade de espaçadores no vão, além dos dois laterais:

Tabela 357 – Instalação de espaçadores

Vão (m) Quant. de EspaçadoresAté 7 00

08 a 14 01 15 a 21 02 22 a 28 03 29 a 35 04 36 a 42 05

> 43 06

12.1.1.2.3. Aterramento Temporário Deve ser previsto instalação de conector estribo cunha com capa de proteção, para permitir o acesso à parte viva do circuito para conexão do conjunto de aterramento temporário. A instalação deve ser feita a intervalos de no máximo 300 metros. No caso de existirem estribos para conexão de transformador, não há necessidade de prever pontos adicionais, desde que obedecido o limite de 300 metros.

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12.1.2. Rede Rural

12.1.2.2. Tipo de Estrutura

As estruturas de utilizadas na rede de distribuição primária são apresentadas no GED 12595 - Padrão de Estruturas para Rede Convencional Primária e Secundária e GED 12604 – Padrão de Estruturas para Rede Primária Tipo Pilar.

Estruturas de Alinhamento Triangular Normal Unifilar Pilar Tangente e Deflexão T1 U1 P1, P2,

TP1, TP2

Deflexão T2 U2 P1, P2, TP1, TP2

Fim de Rede N3 U3 P3

Deflexão, Seccionamento e Mudança de Condutor

N4 U4 P4

Estruturas de Derivação Triangular Normal Unifilar Pilar Tangente e Deflexão T1-N3 U1-U3 P2-P2 P2-P3

Deflexão T2-N3 U2-U3

Fim de Rede N3-N3 U3-U3 P3-P3

Deflexão, Seccionamento e Mudança de Condutor

N4-N3 U4-U3 P4-P3

Estruturas de Transformador Triangular Normal Unifilar Tangente T1 U1

Fim de Rede N3 U3

Estruturas de Proteção e Manobra Meio-Beco Beco Normal Chave Fusível M4 B4 N4

Chave Faca M4 B4 N4

A escolha de outro tipo de estrutura fica condicionada a prévia aprovação pela Rio Grande Energia S.A. - RGE, desde que tecnicamente justificado.

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12.1.2.3. Escolha da Estrutura A escolha da estrutura da rede primária é função do comprimento do vão e do ângulo de deflexão, conforme o Anexo 13 - Escolha de Estrutura Primária - Rede Rural.

12.1.2.4. Seccionamento de Rede Deve ser utilizada a estrutura N4 ou U4 nas seguintes situações:

• a cada 2,5 km, facilitando a montagem dos condutores e garantindo a estabilidade da rede;

• entre vãos adjacentes quando diferença entre os comprimentos for superior a 1/3 do maior vão;

• em deflexão vertical ascendente quando ultrapassado o limite dos ângulos:

Tipo Deflexão Amarração simples 15°

Amarração dupla 5°

• em deflexão vertical descendente, quando ultrapassado o limite dos ângulos:

Tensão Deflexão 13,8 kV 40° 23,1 kV 20°

• em travessias de obstáculos que demandem medidas especiais de segurança.

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12.2. Rede Secundária

12.2.1. Rede Convencional As estruturas são aquelas apresentadas no GED 12595 – Padrão de Estruturas para Rede Convencional Primária e Secundária.

12.2.1.1. Estruturas de Alinhamento As estruturas de alinhamento devem ser escolhidas em função do condutor e do ângulo de deflexão da rede:

Fim de rede Condutor tangente Deflexão lateral frontal CA α < 25° 25° ≤ α < 85° 2 AWG > 2 AWGCAA α < 15° α ≥ 15° 4 AWG > 4 AWG

α - ângulo de deflexão da rede

Nos projetos de extensão de rede a interligação com o circuito existente deve ser feita através da estrutura de secundário em seccionamento, sempre que a extensão de duas ancoragens for maior que 150 metros.

12.2.1.2. Estribos Em todos os postes projetados devem ser previstos estribos para o ramal de ligação, nas quantidades necessárias para a ligação dos consumidores (existentes ou previstos e com 4 ligações por estribo) ou no mínimo:

1 (um) em cada condutor fase projetado. 2 (dois) no condutor neutro em poste de passagem. 1 (um) no condutor neutro em poste de fim de rede.

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12.2.2. Rede Isolada

12.2.1.3. Estruturas

As estruturas da Rede Isolada de Baixa Tensão estão apresentadas no GED 3.597 – Rede Secundária com Cabos Multiplexados – Montagem.

Estruturas Básicas Tangente IT(U)

Tangente em Ângulo IA(U)

Fim de Linha IF(U)

Derivação ID(U)

Derivação Oposta IDO(U)

Topo Aberto ITA(U)

Topo Fechado ITF(U)

Transição de rede nua com rede isolada Fim de Linha ITRF(U)

Tangente ITRT(U)

Seccionamento aéreo no cruzamento ISC(U) Cruzamento interligado ICI(U) Cruzamento entre rede nua e rede isolada ICN(U)

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13. ATERRAMENTOxlvii

13.1. Aterramento da Rede

13.1.1. Rede Secundária Urbana O aterramento da rede secundária deve ser conforme o GED 3.613 – Aterramento – Montagem, observado o seguinte:

• o condutor neutro de todos os circuitos secundários deve ser interligado e aterrado, no ponto de interligamento com os circuitos adjacentes, através de um eletrodo de aterramentoxlviii constituído de uma haste de aterramentoxlix;

• todo o fim de rede secundária deve ser aterrado através de uma haste de aterramento;

• não deve haver ponto de circuito secundário afastado mais de 100 metros de um aterramento;

13.1.2. Rede Secundária Rural O aterramento das redes de distribuição deve ser conforme o GED 3.613 – Aterramento – Montagem, observado o seguinte:

• a rede deve ser aterrada através de uma haste de aterramento em todos os postes onde houver ligação de consumidor;

• todo o fim de rede deve ser aterrado através de uma haste de aterramento;

• não deve haver ponto de circuito secundário afastado mais de 100 (cem) metros de um aterramento;

13.1.3. Rede Compacta - Mensageiro O aterramento do cabo mensageiro da rede compacta de distribuição deve ser conforme o GED 3.613 – Aterramento – Montagem, observado o seguinte:

• Deve estar conectado a uma haste de aterramento a cada 150 metros no máximo;

• Onde existir rede secundária, conectar ao neutro no ponto onde coincidir o aterramento deste.

• No fim de rede ou onde existir equipamento o aterramento do cabo mensageiro deverá estar conectado a descida dos pára-raios;

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13.1.4. Cabo de Cobertura O aterramento do cabo de cobertura (guarda) da rede primária deve obedecer ao padrão do aterramento do cabo mensageiro da rede compacta, com a diferença de que o cabo deve estar ligado ao aterramento em todas as estruturas.

13.2. Aterramento de Transformador

13.2.1. Sistema Trifásico O aterramento do transformador instalado em rede de distribuição no sistema trifásico deve ser de acordo com o GED 3.613 – Aterramento – Montagem.

O aterramento do transformador deve ser conforme abaixo:

• constituído de, no mínimo, 3 hastes de aterramento interligadas em paralelo, alinhadas e dispostas em paralelo à via pública;

• outra configuração de aterramento pode ser projetada, desde que tecnicamente justificada e aprovada pela Rio Grande Energia S.A. - RGE;

• o valor de 25 ohms para a resistência do aterramentol é considerado suficiente, independente do número de hastes;

• o número máximo de hastes interligadas é igual a 7, independente do valor da resistência do aterramento;

• as ligações do terminal do neutro, o dispositivo de aterramento da carcaça do transformador e os terminais terra dos pára-raios devem ser conectados no mesmo condutor de aterramento;

13.2.2. Sistema MRT – Monofilar com Retorno por Terrali O aterramento do transformador monofásico instalado no sistema de

distribuição MRT – Monofilar com Retorno por Terra, deve ser de acordo com o GED 3.613 – Aterramento – Montagem.

O aterramento do transformador deve ser conforme abaixo:

• O aterramento básico será constituído de dois anéis concêntricos de cabo de cobre 16 mm² enterrados em profundidades diferentes. Ao anel externo são conectadas quatro hastes cobreadas igualmente espaçadas entre si;

• Se a resistência desejada não for alcançada com o arranjo do aterramento básico, o sistema poderá ser complementado com hastes adicionais;

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• o valor da resistência de aterramento não deve ser superior a 20 ohms;

• outra configuração de aterramento pode ser projetada desde que tecnicamente justificada e aprovada pela Rio Grande Energia S.A. - RGE;

13.3. Aterramento de Cerca O aterramento de cercas deve ser executado conforme os desenhos do GED GED 3.613 – Aterramento – Montagem. As condições para o aterramento de cercas são as seguintes:

• todo trecho de cerca paralelo à rede e a uma distância igual ou inferior a 1,5 vezes a altura livre dos postes, deve ter os fios de arame seccionados a cada extensão de 150 metros;

• no meio de cada trecho seccionado deve ser procedido o aterramento de todos os arames com a utilização de uma haste de aterramento;

• os portões, porteiras, cancelas e mata-burros podem ser considerados como um meio de isolamento entre trechos, desde que haja uma perfeita interrupção dos arames da cerca;

• nos cruzamentos de rede com cerca, esta deve ser seccionada, antes e após o cruzamento, a um distância igual a 1,5 vezes a altura livre do poste e aterrados todos os arames, nas duas extremidades isoladas, através de uma haste de aterramento;

13.4. Aterramento de Parreirais Sempre que o lado do parreiral ou outra cultura vegetal que utilize estrutura de sustentação metálica for paralelo ou se situar a uma distância igual ou inferior a 1,5 vezes a altura dos postes, o arame deve ser aterrado através de uma haste de aterramento, conforme os desenhos do GED 12.595 - Padrão de Estruturas para Rede Convencional Primária e Secundária

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14. PROTEÇÃO E SECCIONAMENTO

14.1. Proteção Contra Sobrecorrente

14.1.1. Critérios Gerais de Instalação A utilização do equipamento de proteção contra sobrecorrentes (chave fusível) está condicionada a uma análise técnica e econômica de alternativas dos esquemas de proteção, fornecida pela Rio Grande Energia – RGE, sempre que necessário. Não devem ser instaladas mais de 3 chaves fusíveis em série no mesmo alimentador. As chaves fusíveis projetadas em redes de distribuição originadas das subestações listadas no anexo 19 e distanciadas conforme especificado, devem possuir capacidade de interrupção assimétrica de 16kA para tensão nominal de 13,8kV e 12kA para tensão nominal de 23,1kV. Para as demais situações as chaves projetadas devem possuir capacidade de interrupção assimétrica de 10kA para tensão nominal de 13,8kV e 6,3kA para tensão nominal de 23,1kV

14.1.2. Locação Os elos fusíveis, devem ser escolhidos conforme a potência e tipo do transformador, no GED 12.595 – Padrão de Estruturas para Rede Convencional Primária e Secundária.

14.2. Proteção Contra Sobretensão

Devem ser projetados pára-raioslii nos seguintes pontos:

• em transformadores de distribuição;

• em estruturas de entrada de consumidores com cabos isolados;

• no final de rede primária;

• na entrada e saída de equipamentos de manobra previstos para ficar normalmente abertos;

• nos pontos de transição entre rede convencional e rede compacta;

• nos pontos de mudança de bitola dos cabos;

• nos equipamentos conforme o padrão de estrutura de cada um.

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14.3. Equipamento de Manobra O projeto de equipamento de manobras (chave faca unipolar com dispositivo para abertura com carga) deve obedecer aos critérios fornecidos pela Rio Grande Energia S.A. – RGE, para cada projeto individualmente, quanto ao local ou conveniência de sua instalação. Os equipamentos projetados devem atender às seguintes condições de funcionamento no seu ponto de instalação:

• a tensão nominal da chave faca deve ser adequada à classe de tensão do sistema de distribuição;

• a corrente nominal deve ser igual ou maior que a máxima corrente de carga fornecida pela Rio Grande Energia S.A. – RGE;

• a capacidade de ruptura, fornecida pela Rio Grande Energia S.A. – RGE, deve ser compatível com a corrente de curto-circuito.

15. CONEXÕES

15.1. Rede Primária A escolha e a execução das conexões da rede primária devem ser de acordo com o GED 12.595 – Padrão de Estruturas para Rede Convencional Primária e Secundária e GED 3.585 - Rede Primária Compacta 15kV e 25kV - Conexões. A escolha do conector cunha de derivação deve ser de acordo com o GED 2830 – Conector Tipo Cunha Alumínio.

15.2. Rede Secundária A escolha e a execução das conexões da rede secundária devem ser de acordo com os itens do GED 12.595 – Padrão de Estruturas para Rede Convencional Primária e Secundária e GED 3.597 – Rede Secundária com Cabos Multiplexados – Montagem.

16. AMARRAÇÕES

16.1. Rede Primária A amarração dos condutores de alumínio deve ser executada através de elementos pré-formados: laço ou alça pré-formada. A amarração do condutor de cobre deve ser do tipo convencional (com fio de amarração).

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A escolha e a execução da amarração deve ser de acordo com o GED 12.595 – Padrão de Estruturas para Rede Convencional Primária e Secundária.

16.2. Rede Secundária Nas redes convencionais, a amarração dos condutores nas estruturas de alinhamento, deve ser com fio de amarração e nas redes isoladas (alternativas) nas estruturas em tangente, com laço pré-formado. Em estruturas de fim de rede e seccionamento as amarrações devem ser com alça pré-formada. Nas redes isoladas com neutro isolado, com grampo de ancoragem. A escolha e a execução da amarração deve ser de acordo com o GED 12.595 – Padrão de Estruturas para Rede Convencional Primária e Secundária.

17. MATERIAIS Todos os materiais projetados deverão atender os padrões da Rio Grande Energia S.A.-RGE.

18. TRAVESSIA E OCUPAÇÃO DE FAIXA DE DOMÍNIOliii

A travessia e ocupação de faixa de domínio de rodovias federais e estaduais, ferrovias, rios e águas navegáveis, linhas de transmissão e zonas de proteção de aeródromos, devem ser executada de acordo com o Anexo 18–Travessia e Ocupação de Faixa de Domínio.

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19. APRESENTAÇÃO DO PROJETO

19.1. Planta

19.1.1. Formato As plantas devem ter os tamanhos especificados na NBR/ABNT – 10068, em disposição horizontal, conforme a tabela:

Formato Dimensões – mm

A1 594 X 841

A2 420 X 594

A3 297 X 420

A4 210 X 297

Os desenhos devem ter suas partes componentes dispostas em zonas, conforme o indicado no Anexo 14 – Distribuição das Partes Componentes do Desenho.

19.1.2. Selo Padrão Os desenhos devem receber um selo conforme o Anexo 15 – Selo Padrão. A titulação do selo padrão é composta de 3 grupos principais, diferenciados entre si pelo tamanho das letras. Sempre que um conjunto de desenhos se referir a um mesmo assunto, a titulação deve ser mantida inalterada em tudo o que for comum ao mesmo (termos, ordem das palavras, símbolos, siglas, etc.), mudando apenas o que distingue um desenho do outro. A titulação dos grupos deve ser conforme a seguir: 1° Grupo - nome que identifique claramente o todo do projeto

executado; 2° Grupo - designação de parte do todo que constitui o 1° Grupo a

qual o desenho se refere; 3° Grupo - designação da parte do todo do 2° Grupo a qual o

desenho se refere, ou pelo tipo de desenho ou por outras informações necessárias à sua perfeita identificação.

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19.1.3. Simbologia Os símbolos e convenções utilizados devem ser aqueles do Anexo 16 – Simbologia e Nomenclatura. Outros símbolos e convenções podem ser utilizados desde que indicados nas respectivas plantas.

19.2. Elementos do Projeto

19.2.1. Memorial Técnico Descritivo O memorial técnico descritivo deve conter as informações técnicas sobre o projeto descrevendo os seguintes tópicos: Objetivo da obra Descrição da finalidade da obra, razões da sua execução, características dos consumidores, economia básica da região ou zona atendida pelo projeto, etc.; Localização Descrição da localização geográfica da rede, citando municípios e distritos atingidos por ela; Tomada de energia Descrição da localização geográfica da tomada de energia, da tensão nominal de operação, classe de isolação, número de fases, seção e tipo de condutores do alimentador existente; Número de consumidores Número de consumidores previstos e prováveis; Características da rede Especificação da classe de isolação, tensão de operação, bitola/seção e tipo de condutor, número de fases, estruturas predominantes, altura dos postes e vão médio da rede; Materiais e Equipamentos Os materiais e equipamentos previstos deverão ser de fornecedores homologados pela RGE. Ramal de Ligação Descrição dos ramais de ligação a serem utilizados; Transformador Descrição das características técnicas: potência e número de fases;

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Proteção e Manobra Localização e descrição dos critérios de proteção adotados com a especificação técnica (classe de tensão, tensão e corrente nominal dos elementos projetados: chave faca, chave fusível, pára-raios, etc.); Aterramento Descrição dos aterramentos a serem executados, nos equipamentos e na rede de distribuição com a descrição do tipo de material utilizado; Iluminação Pública Informação sobre a carga prevista para a iluminação pública com informação sobre a potência e tipo de cada luminária e do tipo de comando adotado; Uso Mútuo de Postes Indicação do número e discriminação da utilização de uso mútuo de postes; Roçada, Desmatamento, Abate e Poda de Árvores - Justificativa Técnica Justificativa(s) técnica(s) para o uso de critérios diferenciados daqueles previstos nesse Documento; Considerações gerais Outras informações de interesse para a perfeita compreensão do projeto e que não se enquadrem nos itens anteriores; Custo Total Custo total do projeto discriminado em mão-de-obra e materiais.

19.2.2. Planta Urbanística As plantas urbanísticas de novos loteamentos deverão ser fornecidas à RGE pelo interessado, sempre em meio eletrônico, conforme itens a seguir. As plantas deverão estar geo-referenciadas (Datum de referência SIRGAS 2000), com precisão sub-métrica (erro menor que um metro), sistema de coordenadas UTM, nos respectivos fusos 21 e 22, escala 1:1000 e serem fornecidas com o ART do responsável técnico e aprovação da Prefeitura Municipal.

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Como informação adicional, deverá ser fornecida também a planta de localização do loteamento dentro do município a que pertence, em escala adequada e a memória de cálculo do levantamento das coordenadas geodésicas. Os Eixos de Arruamento (Layer 003) deverão ser digitalizados seccionados em cada cruzamento.

Os arquivos encaminhados devem ser padrão AutoCad (dwg).

Os arquivos deverão ser compostos apenas e tão somente por registros dos elementos da cartografia, que se quer representar, através dos seguintes elementos: - Segmento de reta (polilinhas abertas) - Círculo - Texto - Blocos

As entidades (polilinhas abertas, círculos, outras) deverão, quando necessário, ser divididas para que fiquem contidas na folha à qual pertencem. Assim, sempre que uma entidade abranja mais de um arquivo digital, a mesma será subdividida para que um arquivo não contenha elementos do outro. Toda entidade deve ser desenhada em seu nível, mesmo que o seu traço coincida (se sobreponha) com o traço de outra entidade de outro nível. Não serão permitidos pontos intermediários entre os que ligam os lados das rodovias, estradas vicinais ou caminhos, quando o ângulo de desvio for inferior a 3 (três) graus, exceto quando houver mudança do tipo de traço, ou quando existir uma seqüência de nós que resultem em uma angulação total maior que 3 graus. Na memória de cálculo do levantamento das coordenadas geodésicas no mínimo deve conter os seguintes dados: marca / modelo do equipamento utilizado; taxa de rastreio (segundos); horário do rastreio; dados meteorológicos.

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Níveis (Layers) e Tabelas Relacionadas Os níveis deverão ser identificados com uma descrição alfa numérica de acordo com a sua abrangência descrita abaixo.

Nível Descrição dos Elementos

001 Arruamento, rodovias, caminhos e picadas

002 Toponímia dos logradouros (ruas, vielas, etc.)

003 Eixos de arruamento (Center Line)

004 Hidrografia (rios, lagos, córregos etc.)

014 Toponímia referente ao layer 004

005 Cercas metálicas

015 Toponímia referente ao layer 005

006

Edificações notáveis (fábricas, igrejas, hospitais, monumentos, sedes de fazendas, aeroportos, estações rodoviárias e ferroviárias, bosques e parques, estádios, autódromos, hipódromos, áreas militares, parques indígenas, etc.)

016 Toponímia referente ao layer 006

007 Pontes, viadutos e túneis

017 Toponímia referente ao layer 007

008 Ferrovias e metrôs

018 Toponímia referente ao layer 008

009 Divisas municipais

019 Toponímia referente ao layer 009

010 Altimetria

011 Toponímia referente ao layer 010

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19.2.3. Planta Chave A planta chave deve ser apresentada sempre que houver mais de duas folhas de planta construtiva desenhada nas escalas:

Rede de Distribuição Urbana 1 : 5.000

Rede de Distribuição Rural 1 : 25.000

A planta chave deve conter os seguintes elementos:

• situação da rede primária existente com localização do ponto de alimentação através de identificação pelo nome da rua, número do prédio mais próximo e identificação do equipamento mais próximo e do seu número de cadastro;

• traçado da rede primária;

• número de fases, bitola e tipo dos condutores da rede primária projetada;

• transformadores identificados pelo número de cadastro;

• chaves identificadas pelo número de cadastro;

• acidentes naturais ou artificiais do terreno;

• outras redes primárias as existentes;

• linhas de transmissão;

• indicação dos limites de municípios;

• indicação do norte geográfico;

• indicação da parte abrangida por cada folha da planta construtiva;

19.2.4. Planta Construtiva Os projetos das redes de distribuição devem ter os seus postes, contra postes e cruzamentos, geo-referenciados ao sistema de coordenadas UTM (Datum SIRGAS 2000) através da utilização de aparelho GPS com precisão de 1 a 5 metros após correção diferencial e 10 metros no código CA. Sempre que houver interligação de redes novas com redes existentes, o poste da interligação deve ser geo-referenciado ao sistema de coordenadas UTM.

Em caso de reforma de rede, quando houver alteração de bitola os postes das extremidades de cada trecho projetado devem ser geo-refenciados.

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Quando houver deslocamento de rede, apenas os postes, contra postes e cruzamentos deslocados devem ser geo-referenciados.

A planta construtiva deve ser desenhada nas escalas:

Rede de Distribuição Urbana 1 : 1.000

Rede de Distribuição Rural 1 : 2.500

A planta construtiva deve conter os seguintes elementos:

• na inexistência de planta chave, localização do ponto de alimentação através da identificação pelo nome da rua, número do prédio mais próximo e identificação do equipamento mais próximo e do seu número de cadastro;

• indicação, no ponto de alimentação, de pelo menos dois vãos da rede existente, para cada lado da derivação com características dos postes, estruturas, número de fases, bitola/seção e tipo dos condutores, tensão nominal de operação, classe de isolação e ângulo de derivação;

• No caso de projetos de reforma de rede, deverão ser indicadas as fases de ligação dos Consumidores.

• comprimento dos vãos;

• ângulos de deflexão nas redes rurais;

• número de fases, bitola e tipo dos condutores;

• postes;

• estruturas;

• tipo de estruturas de reforço mecânico projetado: estai, escora ou base concretada;

• indicação do ângulo de montagem dos estais quando não forem na bissetriz do ângulo de deflexão;

• indicação do cantão ou vão a ser montado com tração mecânica reduzida;

• ramais de ligação com indicação da ligação ao poste;

• transformadores;

• chaves;

• pára-raios;

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• aterramentos;

• localização dos consumidores novos não residenciais com as respectivas cargas em kVA;

• localização dos edifícios de uso coletivo novos com as respectivas cargas em kVA;

• localização dos consumidores com cargas especiais em kVA;

• identificação pelo nome e atividade dos consumidores rurais;

• ruas e número dos prédios existentes;

• marcação dos terrenos e lotes vazios;

• indicação de divisas de propriedades rurais;

• linhas de transmissão identificadas pela tensão de operação e nome do proprietário;

• rede de telecomunicação existente ou projetada;

• outras ocupações dos postes existentes ou projetadas; rodovias federais, estaduais e municipais e caminhos particulares;

• ferrovias;

• aeródromos;

• outras redes existentes;

• rios, arroios, lagos, peraus e barrancos;

• matos e pântanos;

• parreirais e outras culturas que utilizem estruturas metálicas de sustentação, paralelas ou sob a rede;

• cercas e outros obstáculos ao alcance da rede;

• indicação dos trechos de roçada;

• indicação do trecho de arborização a ser desmatado;

• indicação do trecho ou das árvores a serem podadas;

• indicação das árvores a serem abatidas;

• detalhes de estruturas não previstas nas padronizações;

• detalhe de elementos quando a escala utilizada dificultar a sua compreensão;

• indicação da direção do Norte Geográfico;

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• dados relativos à iluminação pública (número, potência e tipo de lâmpada e de luminária).

19.2.5. Planilha de Cálculo Elétrico Planilha(s) do cálculo elétrico, conforme Anexo 9 – Planilhas de Cálculo Elétrico.

19.2.6. Planilha de Cálculo Mecânico Planilha(s) de cálculo mecânico para estruturas diferentes dos padrões conforme Anexo 10 – Planilhas de Cálculo Mecânico.

19.2.7. Planilha de Levantamento e Cálculo de Demanda Rural Planilha(s) do Anexo 2 – Levantamento e Demanda de Carga Rural .

19.2.8. Termo de Autorização de Passagem Termo(s) de Autorização de Passagem por propriedades particulares conforme Anexo 17 –Termo de Autorização de Passagem.

19.2.9. Autorização de Poda ou Abate de Árvores Autorização dos Órgão Públicos competentes para o desmatamento, poda ou abate de árvores.

19.2.10. Detalhe de Ocupação e Travessia de Faixa de Domínio Quando houver ocupação ou travessia de faixa de domínio de rodovias federais ou estaduais, ferrovias, vias navegáveis ou linhas de transmissão de energia elétrica, devem ser apresentados projetos em separado, conforme o Anexo 18 – Ocupação e Travessia de Faixa de Domínio.

19.2.11. Relação de Materiais Deve ser apresentada a relação dos materiais a serem instalados e dos materiais retirados da rede de distribuição.

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20. NATUREZA DAS ALTERAÇÕES Alteração da identificação de fases no item 4.1.1 Alimentador Troncal e no anexo 16

- Simbologia e Nomenclatura. Alteração do item 5.1.1 – Afastamentos entre condutores e solo. Adequação do item 12.1.1.2.1 – Critério para aplicação de pára-raios. Alteração da tabela 4.3 - Trações de montagem para os cabos fase da rede

compacta.

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ANEXO 1 – Levantamento de Carga Especial

LEVANTAMENTO DE CARGA ESPECIAL

TRANSFORMADOR

Localização:

Número: Potência: kVA Impedância: %

CONSUMIDOR

Nome:

Localização:

Ramo de

Atividade:

APARELHO CARACTERÍSTICAS

Potência Nominal kVA Potência Real KW Nº de Faces Fator de Potência Corrente Anódica MA Tensão Anódica kV

Raios - X

Nº Pulsações / minuto

Potência Nominal KVA Nº de Fases Fator de Potência Potência de Curto Circuito kVA

Máquina de Solda Transformadora

Nº de Solda / minuto

Obs.:

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ANEXO 2 – Levantamento e Demanda de Carga Rural Anexo disponível na Intranet e Internet RGE.

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ANEXO 3 – Fluxograma de Cálculo de Demanda

N

S

N

S

N

N

S

S

N

S

N

S

Carga Levantada 3.3.1

REDE URBANA

CONSUMIDORNOVO RESIDÊNCIA

5,6 kVA - noturno 2,2 kVA - diurno

3.3.1

CONSUMIDOR NOVO

CARGAESPECIAL

Maior Consumo 3.2.1

Carga Especial Levantada 3.2.2.3

E U C Demanda calculada conforme RIC de BT

3.2.2.2

LOTEAMENTO EDIFICADOEstimativa p/Área dos Lotes

3.2.2.1.1.1-a

RESIDÊNCIA Carga Levantada 3.2.2.1.2

REFORMA DE REDE TRIFÁSICO

Estimativa de Consumo – 400 kWh 3.2.2.1.1.2 - b

Carga Levantada 3.2.2.1.1.2 - a

CONSUMIDOR ÚNICO

Carga Levantada ou Consumo Estimado 3.2.2.1.1.3-a

Estimativa de Consumo p/Área 3.2.2.1.1.3-b

N

S

N

N N

S

S

N

S

S

N

Carga Especial Levantada 3.2.2.3

CARGAESPECIAL

N

S

RESIDÊNCIA N

S

Carga Levantada 3.3.2.2

Carga Levantada 3.3.2.1

S

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ANEXO 4 – Rede de Distribuição Urbana – Configurações Básicas de Rede Secundária

q / 2 qq

comprim

ento de frente da quadra linha de evolução do circuito

q / 2

q

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Anexo 5 – Afastamento entre condutores e edificações Substituído pelo GED 11836 – Afastamentos Mínimos para Redes de Distribuição.

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Anexo 6 – Afastamento entre condutores e vegetação Substituído pelo GED 12.023 - Cuidados com o meio ambiente para manutenção de redes e linhas de transmissão.

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Anexo 7 – Cruzamento com conexão no meio do vão Rede Primária Rede Secundária Nota : A distância “a” não deve ser superior a 15 metros

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Anexo 8 – Rede Secundária – Derivação de Esquina Notas: 1) Indicar no projeto qual o tipo de tração mecânica reduzida (tmr) utilizado.

2) As estruturas “ea1 “ e “es” indicados no desenho são exemplos; o cálculo mecânico poderá indicar outro tipo do estrutura.

3) A estrutura "ea1", devido às condições do local, poderá ser diferente do

padrão - 45°; neste caso indicar em planta qual o ângulo de montagem.

4) As estruturas de rede indicadas são exemplos.

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ANEXO 9 – Planilhas de Cálculo Elétrico Anexo disponível na Intranet e Internet RGE.

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ANEXO 10 – Planilhas de Cálculo Mecânico Anexo disponível na Intranet e Internet RGE.

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Anexo 11 – Escolha de Estrutura – Rede Primária Urbana Substituído pelo GED 11836 – Afastamentos Mínimos para Redes de Distribuição.

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Anexo 12 – Escolha de Estrutura Primária – Rede Urbana

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Anexo 13 – Escolha de Estrutura Primária – Rede Rural

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Escolha de Estrutura Primária - Rede Rural – Isolador Pilar

100m

90

80

70

60

50

40

30

20

10

00° 5° 10° 15° 20° 25° 30° 35° 40° 45° 50° 55° 60° 65° 70° 75° 80° 85° 90°

100m

90

80

70

60

50

40

30

20

10

00° 5° 10° 15° 20° 25° 30° 35° 40° 45° 50° 55° 60° 65° 70° 75° 80° 85° 90°

80m

70

60

50

40

30

20

10

00° 5° 10° 15° 20° 25° 30° 35° 40° 45° 50° 55° 60° 65° 70° 75° 80° 85° 90°

80m

70

60

50

40

30

20

10

00° 5° 10° 15° 20° 25° 30° 35° 40° 45° 50° 55° 60° 65° 70° 75° 80° 85° 90°

P2

P2TP1TP2

1/0 CAA

P3 + P3

P1PI

4 CAA

P3 + P3

2 CAA

P1PITP1

P4TP2

P3 + P3

P3 + P3P1PITP1TP2

PIP1

P4

4/0 CAA

P4P2

P2TP2TP1

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Anexo 14 – Distribuição das partes componentes do desenho 1. Formatos A1 - A2 - A3

ZONA B1 Texto (símbolos especiais; abreviaturas; notas; etc.)

ZONA B2

Texto (tábua de revisão)

ZONA C

desenho

ZONA A Legenda (selo padrão)

2. FORMATO 4

ZONA B Desenho

ZONA A Legenda (selo padrão)

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Anexo 15 – Selo Padrão

ESCALA

Departamento : Planalto Município : São Francisco de Paula

ALIMENTADOR N° 12 - 13,8 kV

TROCA DE CONDUTOR

PLANTA CONSTRUTIVA

data:

12 / fev / 1999

Responsável Técnico Firma : NoNoNo NoNoNo

(assinatura) xx.xxx-X

Nome: Eng. NoNoNo NoNo CREA

escala:

1 : 2.000 folha: 1 / 5

1° Grupo : P 0,5 R 175

2° Grupo : P 0,5 R 140

3° Grupo : P 0,3 R 100

P 0,3 R 100

P 0,2 R 60

P 0,3 R 80

P 0,3 R 80

P 0,2 R 60

Notas : 1) P - Pena

R - Régua 2) A titulação acima é apenas exemplo.

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Anexo 16 – Simbologia e Nomenclatura 1. Simbologia

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2. Nomenclatura

a) Postes

comprimento : . . . ; 9 ; 10 ; 11 ; 12 ; 13 ; . . .

carga nominal - kN - do poste de concreto : . . . ; ( 2 ) ; ( 4 ) ; ( 6 ) ; ( 10 ) ; . . .

b) Estruturas

rede primária : tipo (alinhamento ou derivação)

ou

utilizar multiplicador para dois ou mais circuitos com a mesma estrutura

rede secundária :quantidade e tipo de estrutura

+ tipo de estrutura com menor número de estribos

+ quantidade e tipo de estrutura fora de padrão ( hc = haste curva)

afastador de rede, relacionado com as estruturas nele instaladas

11-

12 (4) -

11 – M1 12 (6) – M1- N3

11 – 2 M1

11 – M1 - st 201

11 – M1 - st 201 + st 010

11 – M1 - st 201 + st 010 + 2 hc

11 – M1 - ( aft – st 200 )

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c) Condutor

rede primária: n° de fases ( 1; 2 ou 3 ) + # + bitola ( ... ; 2 ; 1/0 ; ...) + tipo ( CC ; CA ; CAA ) + AT

rede secundária :n° fases + bitola fase + (bitola neutro) + bitola controle + tipo + BT

d) Transformador

n° do transformador + n° de fases ( 1 ou 3) + potência nominal ( ... ; 30 ; 45 ; 75 ; ... )

e) Equipamentos

corrente nominal ou potência nominal

+ indicação do regime de operação (NA – normalmente aberta) para chave fusível ou chave faca

f) Estais

tipo: item: estai de âncora ea cordoalha 6,35

mm 1

estai de poste a poste epp cordoalha 9,53

mm 3

estai de cruzeta a cruzeta

ecc

3 # 1/0 CA - AT

3 # 1/0 ( 2 ) 4 CA - BT

XXXX - 3 - 75

400 A

400 A - NA

11 – M1 - sd 201 – ea 1

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+ ângulo do estai de âncora fora do padrão (... ; 25° ; 30°; ... )

g) Reforço de engastamento

tipo: engastamento em rocha er engastamento profundo ep escora de subsolo es sapata de pântano sp base concretada bcXX

+ dimensões quando fora dos padrões

h) Tração Mecânica Reduzida Indicação no vão ou cantão: tmr + fator de multiplicação da flecha de montagem (...; 1,5 f; 2f; ...)

i) Seccionamento de Rede Secundária

tipo: em cruzamento ssc em cruzamento c/derivação ssd no vão ssv

j) Ramal de Ligação

tipo: subterrâneo monofásico S1 bifásico S2 trifásico S3 Multiplex Duplex D10 seção 10 mm2 Triplex T10 seção 10 mm2 Quadriplex Q10 seção 10 mm2 Q16 seção 16 mm2

11 – M2 - sd 201 - ea 2 ( 25° )

11 - M1 - sf 201 – er

12 (10) - M1-N3 - sf 201 – bc ( 0,20 - 0,6 - φ 1,70 )

tmr ( 2,6 f )

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Q25 seção 25 mm2 Q35 seção 35 mm2 Q50 seção 50 mm2 Q70 seção 70 mm2 Q120 seção 120 mm2 WPP monofásico W1 bifásico W2 trifásico W3

k) Uso Mútuo

tipo: luminária IP telefonia TL TV a cabo TV Comando bomba d’água CB

11 – M2 - st 201 – es – 2D10 + Q10 + 3W1 + S3

11 – M2 - st 201 – es – 2D10 + Q16 + 3W1 + S3 - 2IP + 2TL + TV

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l) Consumidor

número do prédio ou do lote de terreno ou nome do consumidor

+ fase(s) ao qual está ligado (V; A; B)

+ tipo: unidade consumidora residencial R unidade consumidora comercial C unidade consumidora industrial I edifício de uso coletivo residencial EUC/R edifício de uso coletivo não residencial

EUC/NR

edifício de uso coletivo misto EUC/M consumidor c/carga especial E

; ;

m) Estrutura Dominante

Quando as características de uma estrutura – poste e todos os elementos a ele agregados – se repetem em grande parte do projeto, não há necessidade de nomenclatura junto à simbologia. A estrutura deve ser indicada na planta construtiva através de nota com a descrição completa das suas características.

20 - V - R 153 – VAB – EUC/M Met. Metalleve – VAB – EUC/M

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ANEXO 17 TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE PASSAGEM

______________________________________ abaixo assinado(s), autoriza(m) a passar em terreno de sua propriedade, localizado na _______________________________, no município de __________________, a Rede de Distribuição de Energia Elétrica, nas tensões de ________KV/_______V, que a Rio Grande Energia (“RGE”) irá construir para atender a distribuição de energia nessa região nas seguintes condições:

1. A presente autorização se faz a título gratuito, não cabendo à RGE qualquer indenização pelo uso da faixa de servidão, ressalvado o disposto no item 03 (três) abaixo.

2. Fica a RGE, ou quem ela indicar, autorizada a executar todos os serviços necessários à construção, conservação e manutenção da Rede de Distribuição de Energia Elétrica, no imóvel serviente.

3. Construída a Rede de Distribuição de Energia Elétrica, a RGE ficará responsável por todos os prejuízos, avaliados por seu justo valor, que a Rede de Distribuição de Energia Elétrica em questão venha porventura a causar, quando existir.

4. As únicas restrições ao imóvel são as de que não se efetuem, dentro de uma faixa de 10 (dez) metros para cada lado do eixo da Rede de Distribuição, construções de qualquer natureza, bem como não se mantenham plantações que, por qualquer forma, comprometam ou coloquem em risco o perfeito funcionamento da Rede de Distribuição, sendo permitido o cultivo de plantas de pequeno porte.

5. A RGE não poderá cercar a faixa de terras por onde a Rede de Distribuição passar. 6. Fica o proprietário do imóvel serviente responsável por todos e quaisquer danos eventualmente

causados por ato próprio ou de preposto, às instalações da Rede de Distribuição. 7. Fica autorizado o desmatamento e a limpeza de faixa necessária ao acesso dos eletricistas para

efetuar a construção, manutenção e conservação da Rede de Distribuição, bem como para manter a rede livre de interferências de vegetação que possam comprometer a sua segurança.

8. Fica o proprietário ciente de que eventual construção ou alteração do traçado de cercas próximas ou sob a Rede de Distribuição, sem o devido seccionamento, aterramento e conhecimento prévio da RGE, implicará em sua responsabilidade exclusiva sobre quaisquer danos causados a terceiros, não cabendo portanto à RGE responsabilidade daí decorrente.

9. Fica o proprietário ciente de que, na hipótese de transferência de propriedade do imóvel, deverá cientificar o comprador sobre a presente autorização e suas responsabilidades.

--------------------------, -----de -----------------de ---------.

____________________________ ____________________________ Nome do Proprietário Nome do Cônjuge do Proprietário CPF: CPF:

Testemunhas: ____________________________ ____________________________ Nome Nome CPF: CPF:

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ANEXO 18 – Travessia e Ocupação de faixa de Domínio

Sumário

1. Rodovias 1.1. Locação da Rede de Distribuição 1.2. Tabela de Montagem 1.3. Outros Requisitos Técnicos 1.4. Apresentação do Projeto

2. Ferrovias 2.1. Condições Gerais 2.2. Locação da Rede de Distribuição

2.2.1. Travessia Aérea 2.2.2. Travessia Subterrânea

2.3. Tabela de Montagem 2.4. Outros Requisitos Técnicos

2.4.1. Travessia Aérea 2.4.2. Travessia Subterrânea

2.5. Apresentação do Projeto 3. Rios e Águas Navegáveis

3.1. Requisitos Técnicos 3.2. Apresentação do Projeto

4. Aeródromos e Helipontos 4.1. Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromos

4.1.1. Gabaritos 4.1.2. Ocupação 4.1.3. Superfícies Livres de Obstáculos

4.2. Plano Básico de Zona de Proteção de Helipontos 4.2.1. Gabaritos 4.2.2. Ocupação

4.3. Definições 5. Linhas de Transmissão

5.1. Eletrosul 5.1.1. Requisitos Técnicos 5.1.2. Apresentação do Projeto

5.2. Companhia Estadual de Energia Elétrica e Outras Concessionárias 5.2.1. Ocupação Pararela

5.2.1.1. Estrutura de Concreto 5.2.1.2. Estrutura Metálica ou de Madeira

5.2.2. Travessia 5.2.3. Apresentação do Projeto

5.2.3.1. Ocupação Paralela 5.2.3.2. Travessia

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6. Redes de Distribuição 6.1. Redes Paralelas 6.2. Travessias 6.3. Apresentação do Projeto

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1. Rodovias

O uso da faixa de domínio das estradas de rodagem estaduais e federais delegadas, é regulamentada pela Decisão Normativa nº 35, de 18 de agosto de 2003, emitida pelo DAER/RS.

1.1. Locação da Rede de Distribuição

a) Afastamento Horizontal

Obedecer aos seguintes critérios:

• a rede de distribuição deve ocupar um só lado da rodovia;

• locar a rede de modo que a sua projeção vertical não incida sobre a pista ou acostamento;

• locar os postes em áreas livres da ação erosiva de águas superficiais;

• locar os postes em locais escolhidos de forma a garantir a segurança do trânsito, minimizando a probabilidade dos mesmos serem atingidos por veículos desgovernados;

• locar os postes a uma distância de até 1,50 metros da cerca limítrofe, na ocupação longitudinal, adotando como distância padrão 1,50 metros;

• na ocupação transversal, os postes deverão ser locados preferencialmente fora da faixa de domínio;

• na existência de obstáculos que impeçam a locação a 1,50 metros da cerca (rochas, edificações, vegetação densa, etc.) locar os postes a uma distância constante da cerca e afastados ao máximo da pista de rolamento, acostamento ou sarjeta;

• os postes devem guardar a distância mínima de 5 metros das cristas dos cortes ou dos pés das saias dos aterros;

• locar os postes no mínimo a 50 centímetros da face externa do meio-fio elevado das pistas destinadas ao tráfego local, ou a uma distância segura desta pista de rolamento quando da inexistência de meio-fio.

b) Afastamento Vertical

Obedecer aos seguintes critérios de afastamento entre o solo e os condutores:

• em travessias e em ocupações longitudinais o afastamento mínimo na condição de flecha máxima é de 7 metros para vãos até 100 metros, acrescida de 10 centímetros para cada aumento de 10 metros no vão;

• o afastamento entre solo e condutores de rede secundária deve ser calculado para rede trifásica - 4 condutores.

c) Ângulo

Em travessias projetar a rede de distribuição, preferencialmente, na direção perpendicular ao eixo da rodovia, devendo, na impossibilidade, ser observado o ângulo máximo de 30° com essa perpendicular.

1.2. Tabela de Montagem

As trações de projeto e as flechas de montagem são aquelas do Anexo 18A – Flechas de Montagem e Trações de Projeto.

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1.3. Outros Requisitos Técnicos

a) Condutores

Os condutores mínimos para a travessia da rede são:

Alumínio – CA 2 AWG

Alumínio com Alma de Aço - CAA 4 AWG

Os condutores da travessia não podem ter emendas;

b) Postes

Os postes podem ser de madeira tratada ou de concreto armado;

c) Estruturas

As estruturas de travessia são de ancoragem e estaiadas ao solo;

Em travessias de rede secundária com estrutura vertical, o afastamento mínimo entre os condutores na estrutura é de 40 centímetros;

Em travessias de rede secundária pode ser utilizada a estrutura de montagem horizontal, conforme GED 12595 – Padrão de Estruturas para Rede Convencional Primária e Secundária;

d) Cercas

Seccionar e aterrar sempre que houver travessia ou ocupação da faixa de domínio; e) Medição

Não é permitida a instalação de medição na faixa de domínio;

1.4. Apresentação do Projeto

O projeto de ocupação longitudinal e transversal de faixa de domínio deve ser apresentado em planta baixa construtiva e de perfil, devidamente cotados (com cotas do eixo da rodovia, das cristas dos cortes e da rede correspondente a estes pontos, nas situações mais desfavoráveis).

a) Ocupação Longitudinal

Para ocupação longitudinal de faixa de domínio, tanto a planta baixa construtiva como o perfil da rede, devem ser desenhados para toda a extensão de ocupação, na escala 1:1000 e apresentados no formato A3, constando ainda os seguintes elementos:

• posição quilométrica exata ( km + m ) do início e do fim da ocupação, indicando o eixo da rodovia e a largura da faixa de domínio;

• designação da rodovia com indicação das localidades adjacentes mais próximas;

• nome do(s) município(s) onde se situa a ocupação da faixa de domínio;

• plataformas, cristas de cortes e pés de aterros;

• a distância dos postes ao limite da faixa de domínio, quando situados a mais de 1,50 metros desse limite;

• preenchimento do quadro de características técnicas.

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b) Travessia

Para ocupação transversal, tanto a planta baixa como o perfil, devem ser desenhados na escala 1:50 e no formato A3, conforme o Anexo 18B – Travessia de Rodovias e contendo os elementos abaixo:

• posição quilométrica exata ( km + m ) do ponto de travessia, indicando o eixo da rodovia e a largura da faixa de domínio;

• designação da rodovia com indicação das localidades adjacentes mais próximas;

• nome do município onde se situa a travessia;

• ângulo entre os eixos da rede e da rodovia atravessada;

• todo o trecho que abrange a travessia com a posição dos postes;

• distâncias e cotas indicadas nos desenhos do Anexo 18B - Rodovias;

• seccionamentos e aterramento das cercas;

• plataformas, cristas de cortes e pés de aterros;

• viadutos, trevos de acesso, pontes, edificações, etc., existentes ou projetadas na área representada;

• outras ocupações de faixa de domínio na área representada;

• preenchimento do quadro de características técnicas.

2. Ferrovias

2.1. Condições Gerais

Na ocupação de faixa de domínio de ferrovias devem ser observados os seguintes critérios gerais:

• não é permitida a ocupação longitudinal da faixa de domínio de ferrovias;

• não é permitida a travessia aérea sobre pátio ferroviário;

• não é permitida a travessia aérea com rede de baixa tensão sobre ferrovias eletrificadas ou eletrificáveis;

• pode ser autorizada a travessia sob obras de arte da via férrea a critério do proprietário.

2.2. Locação da Rede de Distribuição

2.2.1. Travessia Aérea

a) Afastamento Horizontal

Obedecer aos seguintes critérios:

• locar os postes fora da faixa de domínio, a uma distância mínima de 1,50 metros das cercas limítrofes;

• os postes podem ocupar a faixa de domínio, na distância mínima de 6 metros de qualquer fiada de trilhos, quando as condições topográficas e a estabilidade do poste assim o exigirem;

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• a menor distância do poste à fiada de trilhos mais próxima deve ser maior que a altura livre do poste, exceto em travessias urbanas onde esta condição não puder ser satisfeita;

b) Afastamento Vertical

Obedecer aos seguintes critérios:

• o afastamento mínimo entre os condutores e a fiada de trilhos mais alta na condição de flecha máxima é:

Ferrovias não eletrificadas 9 m

Ferrovias eletrificadas ou eletrificáveis 12 m

• o afastamento mínimo entre os condutores mais baixos da rede de distribuição, na condição de flecha máxima, e o condutor mais alto da linha de comunicação ou de energia elétrica da ferrovia é de 1,70 metros;

• caso a travessia se situe sobre o suporte da rede da ferrovia eletrificada, a distância mínima entre esse suporte e o condutor da rede de distribuição é de 4 metros na condição de flecha máxima;

• quando a distância entre a projeção horizontal do condutor da rede de distribuição e o suporte de rede da ferrovia eletrificada, for igual ou menor do que 4 metros, o afastamento vertical mínimo entre este condutor, na condição de flecha máxima, e o suporte deve ser de 4 metros;

• o afastamento mínimo dos condutores à crista de cortes na faixa de domínio é de 6 metros;

• o afastamento nas travessias de rede secundária deve ser calculado para rede trifásica - 4 condutores;

c) Ângulo

Projetar a travessia preferencialmente na direção perpendicular ao eixo da ferrovia, devendo, na impossibilidade, ser observado o ângulo máximo de 30° com essa perpendicular. Quando as condições topográficas e a estabilidade do poste assim o exigirem, e a critério do proprietário da via férrea, a travessia pode ser feita com ângulo maior do que 30°.

2.2.2. Travessia Subterrânea

a) Afastamento Horizontal

Obedecer aos seguintes critérios:

• locar os postes e as caixas de inspeção fora da faixa de domínio, a uma distância mínima de 1,50 metros das cercas limítrofes;

• a menor distância do poste à fiada de trilhos mais próxima deve ser maior que a altura livre do poste;

• a distância mínima da caixa de inspeção à fiada de trilhos mais próxima é de 3 metros ou de 5 metros em desvios da via férrea;

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b) Afastamento Vertical

Obedecer aos seguintes critérios:

• o afastamento mínimo entre a face superior da linha de dutos subterrâneos e o plano de rolamento do trilho mais baixo é de 1,40 metros;

• o afastamento mínimo do ponto mais alto da galeria de dutos ?à superfície do solo é de 80 centímetros na faixa de domínio;

c) Ângulo

Projetar a travessia, preferencialmente, na direção perpendicular ao eixo da ferrovia, devendo, na impossibilidade, ser observado o ângulo máximo de 30° com essa perpendicular. Quando as condições topográficas o exigirem e a critério do proprietário da via férrea, a travessia pode ser feita com ângulo maior do que 30°.

2.3. Tabela de Montagem

As trações de projeto e as flechas de montagem são calculadas com a utilização da planilha do Anexo 18A – Flechas de Montagem e Trações de Projeto.

2.4. Outros Requisitos Técnicos

2.4.1. Travessia Aérea

a) Condutores

Os condutores mínimos para a travessia da rede são:

tensão condutor AT BT

Alumínio – CA 1/0 AWG 2 AWG

Alumínio com Alma de Aço - CAA 4 AWG 4 AWG

Os condutores da travessia não podem ter emendas. b) Postes

Os postes podem ser de madeira tratada ou de concreto armado. Para vão maior do que 100 metros somente utilizar poste de concreto.

c) Estruturas

Devem ser de ancoragem e estaiadas ao solo;

Nas travessias de rede secundária, com estrutura vertical, o afastamento entre os condutores na estrutura é de 40 centímetros;

Nas travessias de rede secundária pode ser utilizada a estrutura de montagem horizontal, conforme GED 12595 – Padrão de Estruturas para Rede Convencional Primária e Secundária.

d) Cercas

Seccionar e aterrar as cercas no cruzamento.

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e) Vão

Em travessias de alta tensão não existe limite no comprimento do vão; Em travessias de baixa tensão o vão máximo é de 70 metros; Desde que tecnicamente justificável e a critério do proprietário da ferrovia, vão maior do que 70 metros pode ser aceito.

2.4.2. Travessia Subterrânea

a) Condutores

Devem ser usados cabos singelos com isolamento termoplástico ou termofixo com previsão de cabo reserva para AT;

b) Equipamentos

Prever chave-faca unipolar na estrutura de descida dos condutores, no lado da fonte, ou dos dois lados quando houver possibilidade de energização em ambos sentidos da travessia; Prever pára-raios junto aos terminais dos cabos em ambas as estruturas de descida;

c) Galerias e Dutos

A galeria deve ser de concreto armado com seção retangular e com declive mínimo de 1%; Os dutos podem ser cerâmicos, cerâmico-vidrados, ferro fundido, PVC rígido ou fibra de vidro pesado;

d) Caixas de Inspeção

As caixas de inspeção podem ser de concreto ou de alvenaria revestida com argamassa, com sistema de drenagem e tampa de concreto calafetada; Devem ter dimensões mínimas internas de 0,70 x 0,70 x 1,00 metros, para travessia em tensão primária e 0,50 x 0,50 x 1,00 metros para travessia em tensão secundária;

e) Eletrodutos

Para a descida dos cabos junto ao poste deve ser previsto eletroduto de aço zincado, tipo pesado, com diâmetro externo mínimo de 4” (quatro polegadas) e altura mínima de 2,70 metros.

2.5. Apresentação do Projeto

O projeto de travessia deve ser apresentado em formato A1, A2 ou A3 (ABNT/NBR -1006), em planta baixa e vista em perfil, em escala não inferior a 1:500, conforme o Anexo 18C – Travessia de Ferrovias .

O projeto deve conter os seguintes elementos:

• na vista em planta baixa, todo o trecho que abrange a travessia;

• na vista em perfil, o vão da travessia com a posição dos postes;

• posição quilométrica exata da ferrovia (km + m) no ponto de travessia;

• designação da ferrovia;

• nome do município onde se situa a travessia;

• indicação do trecho no qual se encontra a travessia, por meio dos locais adjacentes de parada de trens;

• ângulo entre os eixos da rede e da ferrovia atravessada;

• posição dos condutores da rede da ferrovia;

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• seccionamento e aterramento das cercas;

• distâncias e cotas indicadas nos desenhos;

• preenchimento do quadro de características técnicas;

• detalhes em escala mínima de 1:20 no caso de arranjos especiais de estruturas.

3. Rios e Águas Navegáveis

3.1. Requisitos Técnicos a) Afastamento Vertical

O afastamento vertical mínimo dos condutores à superfície de águas navegáveis, na condição de flecha máxima e cheia máxima, deve ser:

Dv = H + 2,00

Onde: H - altura, em metros, do maior mastro a ser fornecida pelo órgão responsável pela navegação no local;

b) Ângulo

A travessia deve ser feita com um ângulo mínimo de 15° em relação ao eixo da via navegável;

c) Condutores

Os condutores da travessia devem ser de alumínio com alma de aço – CAA;

d) Estruturas

As estruturas devem ser de ancoragem e estaiadas ao solo;

e) Tabela de Montagem

As trações de projeto e as flechas de montagem são aquelas do Anexo 18A – Flechas de Montagem e Trações de Projeto.

3.2. Apresentação do Projeto a) Planta de Situação Preliminar

Planta de situação da travessia, em escala 1:50.000 e formato mínimo A3, conforme Anexo 18D – Travessia de Rios e Águas Navegáveis, com indicação do nome do rio ou via navegável, da(s) localidade(s) mais próxima(s) à jusante e à montante, do eixo e da tensão nominal da rede de distribuição, para obter junto ao órgão responsável os seguintes dados preliminares para a execução do projeto:

• localização de Referências de Nível -RN existentes nas proximidades da travessia; • cota de cheia máxima na seção transversal da travessia; • altura mínima (H) correspondente a altura do maior mastro da via navegável.

b) Planta de Situação

Desenho da planta em escala 1:5.000, conforme Anexo 18D – Travessia de Rios e Águas Navegáveis, contendo:

• identificação do local da travessia; • eixo de travessia; • RNs existentes nas proximidades com indicação de cotas;

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• leito menor do curso de água;

c) Planta de Detalhes da Travessia

Conforme Anexo 18D - Travessia e Rios e Águas Navegáveis, contendo os desenho de planta baixa, em escala 1:500 e de perfil em escala 1:500 na horizontal e 1:100 na vertical, com os seguintes elementos: • estruturas utilizadas; • leito menor do curso de água. • distâncias e cotas indicadas nos desenhos; • ângulo de travessia; • RNs usadas para o projeto da travessia; • preenchimento do quadro de características técnicas.

4. Aeródromos e Helipontos

4.1. Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromos

4.1.1. Gabaritos

As configurações e medidas das áreas que formam o Plano Básico estão mostradas no Anexo 18E – Gabarito de Aeródromos.

O Plano Básico da Zona de Proteção é formado pelas seguintes áreas:

a) Faixa de Pista

O gabarito da Faixa de Pista envolve a pista de uso e tem, em cada ponto, a altitude do ponto mais próximo situado no eixo da pista ou no seu prolongamento. Ao comprimento da pista são acrescidas as Zonas de Parada para efeito do Gabarito da Faixa da Pista;

b) Áreas de Aproximação

Os Gabaritos das Áreas de Aproximação estendem-se em rampa, no sentido do prolongamento do eixo da pista, a partir da Faixa da Pista;

c) Áreas de Decolagem

Os gabaritos das Áreas de Decolagem estendem-se em rampa, no sentido do prolongamento do eixo da pista, a partir da Faixa de Pista ou do final da Zona Livre de Obstáculos, caso exista;

d) Áreas de Transição

Estende-se em rampa, a partir dos limites laterais da Faixa de Pista e da parte das Áreas de Aproximação, compreendida entre seu início e o ponto onde estas áreas atingem o desnível de 45 metros em relação à elevação do Aeródromo;

A declividade da rampa das Áreas de Transição é medida sobre um plano vertical, perpendicular ao eixo da pista ou ao seu prolongamento;

O limite superior do Gabarito da Área de Transição é determinado por um plano horizontal com 45 metros de altura em relação à elevação do Aeródromo;

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e) Área horizontal Interna

Estende-se para fora dos limites dos Gabaritos das Áreas de Aproximação e Transição, com desnível de 45 metros em relação à elevação do Aeródromo, e seus limites externos são semicírculos com centros nas cabeceiras das pistas;

f) Área Cônica

Estende-se em rampa de 1/20 para fora dos limites externos do Gabarito da Área Horizontal Externa;

g) Área Horizontal

Estende-se para fora dos limites externos do Gabarito da Área Cônica.

4.1.2. Ocupação a) Faixa de Pista

Não são permitidos quaisquer aproveitamentos que ultrapassem seus gabaritos;

b) Áreas de Aproximação, Decolagem e Transição

Não são permitidas quaisquer implantações que ultrapassem seus gabaritos.

4.1.3. Superfícies Livres de Obstáculos

As superfícies livres de obstáculos só se aplicam aos Aeródromos da classe IFR-PRECISÃO. As superfícies livres de obstáculos são as seguintes: Superfície de Aproximação Interna, Superfície de Transição Interna e Superfície de Pouso Interrompido.

A configuração e medidas constam do Anexo 18F - Aeródromos-Superfícies Livres de Obstáculos.

Nenhum obstáculo pode sobressair dessas superfícies.

4.2. Plano Básico de Zona de Proteção de Helipontos

4.2.1. Gabaritos

As configurações e medidas das áreas que formam o Plano Básico estão mostradas no Anexo 18G - Plano Básico de Helipontos.

O Plano Básico da Zona de Proteção é formado pelas seguintes áreas:

a) Área de Segurança

Estende-se para fora da área de pouso e decolagem do heliponto, onde apenas são permitidos aproveitamentos frágeis de no máximo 35 cm de altura;

b) Área de Aproximação e Decolagem

Estende-se em rampa a partir da área de pouso e decolagem;

c) Área de Transição

Estende-se em rampa a partir dos limites laterais da Área de Segurança e da parte lateral da Área de Aproximação, compreendida entre o seu início e o ponto onde atinge desnível de 30 metros em relação à elevação do heliponto;

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A declividade da rampa das Áreas de Transição é medida sobre um plano vertical, à projeção do eixo central da Área de Aproximação num plano horizontal;

Os helipontos com áreas de pouso circulares, que permitem aproximações ou decolagens em qualquer direção, não possuem Áreas de Transição. O gabarito da Área de Aproximação e Decolagem será utilizado em todas as direções.

4.2.2. Ocupação

Não é permitida a implantação de quaisquer obstáculos nas áreas vizinhas dos helipontos, que ultrapassem os gabaritos fixados no Plano Básico.

4.3. Definições

a) Área de Pouso e Decolagem

Área de heliponto ou heliporto com dimensões definidas, onde o helicóptero pousa ou decola;

b) Elevação de Aeródromo ou Heliporto:

Altitude do ponto mais elevado da pista de pouso e decolagem do aeródromo ou da área de pouso e decolagem do heliponto;

c) Gabarito

Superfícies limitadoras de obstáculos;

d) Heliponto

Aeródromo destinado exclusivamente a helicópteros;

e) Heliporto

Heliponto público dotado de instalações e facilidades para apoio de operações de helicópteros, embarque e desembarque de pessoas e cargas;

f) Obstáculo

Acidente físico ou objeto de natureza temporária ou permanente, fixo ou móvel, situado em zona de proteção e que tenha altura superior ao gabarito fixado pelos diversos planos;

g) Plano Básico de Zona de Proteção

Documento de caráter definitivo e aplicação genérica que estabelece as restrições impostas ao aproveitamento das propriedades dentro das Zonas de Proteção;

h) Uso do solo

Tipos de Atividades urbanas ou rurais localizadas nas áreas abrangidas pelos Planos;

i) Zona Livre de Obstáculos

Área retangular sobre o solo ou água, sob controle de autoridades competentes e selecionadas ou preparadas como área disponível sobre a qual uma aeronave possa efetuar parte de sua subida inicial até uma altura especificada;

j) Zona de Proteção

Conjunto de áreas nas quais o aproveitamento e o uso do solo sofrem restrições definidas pelo Plano de Zona de Proteção.

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5. Linhas de Transmissão

5.1. Eletrosul

5.1.1. Requisitos Técnicos

a) Afastamento Vertical

O afastamento vertical mínimo entre os condutores com Linha de Transmissão - LT na condição de flecha máxima e a Rede de Distribuição - RD com flecha mínima é calculado pela expressão:

D = 1,70 + 0,01.(Dn – 69) + 0,02.b onde : D - distância mínima de segurança em metros;

Dn - distância em metros numericamente igual a tensão nominal da LT;

b - distância em metros, medida sobre o eixo da LT, da RD até a estrutura mais próxima da LT e igual a 0 (zero), quando não houver estrutura com cadeias de suspensão no vão da travessia,.

b) Afastamento Horizontal

Os afastamentos mínimos dos pontos de cruzamento ao eixo das estruturas da LT são os seguintes:

• 25 metros para LT até 230 kV;

• 32 metros para LT de 500 kV;

• 40 metros para LT de 760 kV.

c) Ângulo

O ângulo mínimo entre os eixos da LT e da RD é de 15°.

5.1.2. Apresentação do Projeto

O projeto deve ser apresentado, conforme Anexo 18H –Travessia de LT da Eletrosul, com desenhos de planta baixa na escala 1:2.000 e de perfil nas escalas horizontal 1:2.000 e vertical 1:200, com os seguintes elementos:

• identificação do proprietário da(s) Linha(s) de Transmissão;

• tensão das RD e LT;

• origem e destino da RD;

• origem e destino da LT;

• número e tipo das estruturas (ancoragem ou suspensão) da LT no vão de travessia;

• ângulo de incidência entre os eixos da LT e RD;

• estais na posição em que serão instalados;

• cotas e afastamentos indicados no desenho;

• indicação da temperatura ambiente, em graus centígrados, no momento da medição da distância mínima do condutor da LT ao solo;

• preenchimento dos quadros de características técnicas.

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5.2. Companhia Estadual de Energia Elétrica e Outras Concessionárias

5.2.1. Ocupação Paralela

5.2.1.1. Estrutura de Concreto

a) Rede em Posteação Própria

Nas redes de distribuição em posteação própria, atender as seguintes condições mínimas de afastamento, conforme Anexo 18I – Uso de Faixa de Domínio de LT da CEEE – Posteação Própria:

• a distância horizontal mínima (Dh) entre o condutor da LT, considerando o seu deslocamento máximo, e o condutor da RD em repouso, é o maior valor entre 1,50 metros e o valor calculado pela expressão:

Dh = 0,22 + 0,01.Du onde: Du - distância, em metros, numericamente igual a soma das tensões em

kV; • a distância mínima vertical (Dv) entre o condutor da LT e o condutor da RD, na

condição de flecha mínima, é calculada pela expressão:

Dv = a1 + ∆ f onde: a1 - distância básica conforme abaixo:

LT (kV) 44 69 138 230

a1 (m) 1,20 1,20 1,50 2,10

∆ f - distância que representa a variação de flecha do condutor inferior da LT, entre uma condição medida e a condição mais desfavorável de operação da LT, calculada pela Concessionária da LT a partir das medições fornecidas pelo projetista;

• a distância mínima horizontal (A) entre a face externa da estrutura de sustentação da LT e o condutor da RD mais próximo deve ser 1,20 metros;

• a distância mínima horizontal (E) entre as estruturas da LT e o poste da RD é igual a altura livre do poste da RD;

b) Rede na Posteação da Linha de Transmissão

Nas redes de distribuição que utilizam a posteação da LT, conforme mostrado no Anexo 18J – Uso de Faixa de Domínio de LT da CEEE – Mesma Posteação, observar os seguintes critérios:

• somente é permitida a instalação em LT urbana com circuito simples vertical;

• a distância mínima ( Dv ) entre o condutor inferior da LT e os condutores da RD é calculada pela expressão anterior;

• projetar a rede com estrutura do tipo beco com o condutor mais próximo afastado no mínimo 50 centímetros da face do poste;

• somente uma única RD pode ser instalada na posteação da LT e sempre no mesmo lado dos condutores desta.

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5.2.1.2. Estrutura Metálica ou de Madeira

Nestes tipos de estrutura não é permitida a utilização da posteação da LT para a sustentação da RD. A distância mínima ( D ) entre os eixos da LT e RD é calculada pela expressão:

D = L/2 + 1,5

onde: L - largura em metros da faixa de segurança da LT, conforme o Anexo 18K – Paralelismo entre RD e LT da CEEE.

5.2.2. Travessia

Em travessia da RD sob a LT, conforme Anexo L – Travessia de LT da CEEE, atender as seguintes condições: a) Afastamentos

• a distância mínima ( D ) entre os postes da RD e o eixo da LT, medida perpendicularmente a este, é calculada pela expressão:

D = L/2 + 1,5, onde: L - largura em metros da faixa de domínio;

• a distância vertical mínima ( d ) entre os condutores é calculada pela expressão:

d = a1 + 0,02.b + ∆ f onde: a1 - distância básica conforme abaixo:

LT (kV) 44 69 138 230

a1 (m) 1,20 1,20 1,50 2,10

b - distância em metros, medida sob o eixo da LT, da rede de distribuição até a estrutura mais próxima da LT e igual a 0 (zero) quando não houver estrutura com cadeia de suspensão na LT;

∆ f - distância que representa a variação de flecha do condutor inferior da LT, entre uma condição medida e a condição mais desfavorável de operação da LT, calculada pela Concessionária da LT a partir das medições fornecidas pelo projetista;

Obs.- a parcela (0,02.b) é, no mínimo, igual a 1 metro quando a estrutura da LT for de madeira com cadeia de suspensão;

• a distância mínima (b) do condutor da RD mais próximo à face externa da estrutura da LT, quando o poste for de concreto, é:

- 1,50 metros quando utilizada a posteação da LT;

- 2,20 metros quando não utilizada a posteação da LT;

• a distância mínima (b) do ponto de cruzamento até a estrutura mais próxima da LT, quando a estrutura for metálica, é:

- 20 metros quando o cruzamento for perpendicular;

- igual ao raio mínimo de 20 metros de aproximação do condutor externo da RD à estrutura da LT, quando o cruzamento não for perpendicular;

• no caso de LT com estrutura metálica, quando não houver possibilidade de atender ao anterior e a critério da proprietária da LT, a distância mínima (b) pode ser de 15

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metros, desde que o cruzamento seja perpendicular e que a estrutura da LT mais próxima seja de suspensão;

• no caso de LT com estrutura de madeira, quando não houver possibilidade de atender ao anterior e a critério da proprietária da LT, a distância mínima (b) pode ser de 10 metros, desde que o cruzamento seja perpendicular.

b) Ângulo O ângulo mínimo formado pelos eixos da RD e a LT é 30°;

c) Estruturas No vão da travessia as estruturas da RD devem ser de ancoragem e estaiadas ao solo nos dois sentidos;

5.2.3. Apresentação do Projeto

5.2.3.1. Ocupação Paralela

O projeto deve ser apresentado conforme os anexos anteriormente mencionados e com os seguintes dados: • nome e tensão da LT;

• número e tipo de estruturas da LT no trecho de paralelismo;

• tipo de cadeia de fixação dos cabos condutores (suspensão ou ancoragem) nas estruturas da LT no trecho de paralelismo;

• disposição dos condutores (triangular, horizontal, vertical simples ou vertical duplo);

• comprimento dos vãos da LT no trecho de paralelismo;

• data, hora e temperatura ambiente no momento da medição da distância (H);

• cotas e afastamentos indicados nos desenhos.

5.2.3.2. Travessia

O projeto deve ser apresentado com desenho em planta baixa e em perfil, conforme os anexos anteriormente citados e com os seguintes dados: • nome e tensão da LT;

• número e tipo de estruturas da LT no trecho do vão da travessia;

• tensão da RD;

• tipo das estruturas da RD;

• tipo de cadeia de fixação dos cabos condutores (suspensão ou ancoragem) nas estruturas da LT no vão da travessia

• disposição dos condutores (triangular, horizontal, vertical simples ou vertical duplo);

• menor ângulo entre os eixos da LT e da RD;

• curva representativa do condutor superior da RD, na condição de flecha mínima a -5°C (menos cinco graus centígrados);

• cotas e afastamentos indicados nos desenhos.

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Redes de Distribuição

6.1. Redes Paralelas

A distância horizontal mínima, em metros, entre os eixos dos suportes de duas redes de distribuição paralelas deve ser calculada pela fórmula:

ds = ( a1 + a2 + h + 0,5 ) m onde: a1 = distância horizontal do eixo do suporte da rede ao ponto de fixação do condutor

mais afastado desse eixo; a2 = idem, da outra rede; h = projeção horizontal da flecha do condutor na condição de máximo deslocamento

dada pela equação: 0,00471 . d . v2

h = f . sen (arctan ------------------------ ) p

onde: f = flecha a 50 °C

d = diâmetro do condutor (m)

v = velocidade do vento (110 km/h)

p = massa do condutor (kg/m).

6.2. Travessias

Em travessias de uma rede de distribuição sobre outra devem ser observadas as seguintes condições:

• não é permitida a travessia de rede de distribuição secundária sob ou sobre outra rede de distribuição;

• As redes de distribuição da concessionária devem estar posicionadas acima das redes de distribuição de terceiros;

• os postes de travessia devem ser locados de tal forma que a sua projeção vertical não incida sobre a faixa de domínio da outra rede, nem que a projeção vertical dos postes da outra rede incida sobre a sua faixa de domínio;

• a largura de faixa de domínio de cada rede é calculada pela fórmula:

L = 2 ( a + h + 0,50 ) m onde: a = distância horizontal do eixo do suporte da rede ao ponto de fixação do condutor

mais afastado desse eixo; h = projeção horizontal da flecha do condutor na condição de máximo deslocamento

calculada conforme fórmula do item anterior; • a distância vertical mínima entre os condutores da rede superior (na condição de flecha

máxima a 50°C) e os condutores da rede inferior (na condição de flecha igual a -5°C) deve ser de 90 centímetros.

• a travessia deve ser projetada na direção perpendicular ao eixo da rede inferior, devendo, na impossibilidade, ser o observado o ângulo máximo de 15° com esse eixo perpendicular;

• as estruturas devem ser de ancoragem (N4 ou U4) com estaiamento ao solo;

• nos cruzamentos com cerca, esta deve ser secionada antes e após esse cruzamento, a um distância de 1,5 vezes a altura do poste e aterrada em ambas extremidades com 1 (uma) haste de terra.

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6.3. Apresentação do Projeto

a) Ocupação Paralela

O Projeto deve ser apresentado em planta baixa construtiva, em toda a sua extensão de ocupação, além dos seguintes elementos:

• nome da outra Concessionária ou Permissionária;

• nome do Município onde se situa a ocupação;

• indicação referencial que localize o início e o fim do trecho de ocupação através do nome de propriedades, estradas ou outros elementos de localização;

• preenchimento do quadro de características técnicas conforme item a seguir;

b) Travessia

Conforme o Anexo 18M – Travessia de Redes de Distribuição, o projeto de travessia deve ser apresentado em planta baixa e em perfil, em escala não inferior a 1:500, contando com os seguintes elementos:

• nome da outra Concessionária ou Permissionária;

• nome do Município onde se situa a travessia;

• indicação referencial do local da travessia através do nome de propriedades, estradas ou outros elementos de localização;

• todo o trecho que abrange a travessia com a posição dos postes;

• distâncias e cotas indicadas no desenho;

• seccionamento e aterramento de cercas;

• preenchimento do quadro de características técnicas.

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Anexo 18 A – Tabela de Trações e Flechas de Montagem

1. Rede Secundária Multiplexada

Vão básico de 35 m

Flechas de montagem (m)

Vãos (m) Temperatura ºC 5 10 15 20 25 30 35 40

-5 0,01 0,05 0,11 0,20 0,32 0,45 0,62 0,81

0 0,01 0,05 0,12 0,21 0,33 0,48 0,65 0,85

5 0,01 0,06 0,12 0,22 0,34 0,50 0,68 0,88

10 0,01 0,06 0,13 0,23 0,36 0,52 0,70 0,92

15 0,01 0,06 0,13 0,24 0,37 0,54 0,73 0,96

20 0,02 0,06 0,14 0,25 0,39 0,56 0,76 0,99

25 0,02 0,06 0,14 0,26 0,40 0,58 0,79 1,03

30 0,02 0,07 0,15 0,27 0,42 0,60 0,81 1,06

35 0,02 0,07 0,15 0,27 0,43 0,62 0,84 1,10

40 0,02 0,07 0,16 0,28 0,44 0,64 0,87 1,13

45 0,02 0,07 0,16 0,29 0,46 0,66 0,89 1,17

50 0,02 0,07 0,17 0,30 0,47 0,67 0,92 1,20

trações de montagem (daN) Temperatura

°C 35 mm² 50 mm² 70 mm² 120 mm²

-5 125 162 226 352

0 119 155 216 336

5 114 149 207 322

10 110 143 199 309

15 106 137 191 297

20 102 132 184 286

25 98 128 178 276

30 95 123 172 267

35 92 120 166 259

40 89 116 161 251

45 87 113 157 244

50 84 110 152 237

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2. Redes com Condutores Nus - CA Vão básico de 35 m

Flechas de montagem (m)

Vãos (m) Temperatura ºC 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60

-5 0,02 0,03 0,06 0,09 0,14 0,18 0,24 0,31 0,38 0,46 0,54

0 0,02 0,04 0,07 0,12 0,17 0,23 0,30 0,38 0,47 0,57 0,67

5 0,02 0,05 0,09 0,14 0,21 0,28 0,37 0,46 0,57 0,69 0,82

10 0,03 0,06 0,11 0,17 0,25 0,33 0,44 0,55 0,68 0,83 0,98

15 0,03 0,07 0,13 0,20 0,29 0,39 0,51 0,64 0,79 0,96 1,14

20 0,04 0,08 0,14 0,22 0,32 0,44 0,58 0,73 0,90 1,09 1,29

25 0,04 0,09 0,16 0,25 0,36 0,49 0,64 0,81 1,00 1,21 1,44

30 0,04 0,10 0,17 0,27 0,39 0,54 0,70 0,88 1,09 1,32 1,57

35 0,05 0,11 0,19 0,30 0,42 0,58 0,76 0,96 1,18 1,43 1,70

40 0,05 0,11 0,20 0,32 0,46 0,62 0,81 1,02 1,26 1,53 1,82

45 0,05 0,12 0,21 0,34 0,48 0,66 0,86 1,09 1,34 1,63 1,94

50 0,06 0,13 0,23 0,35 0,51 0,70 0,91 1,15 1,42 1,72 2,05

Temperatura °C trações de montagem (daN)

2 AWG 1/0 AWG 4/0 AWG 336,4 AWG 477 AWG

-5 77 122 247 381 539

0 61 98 198 307 435

5 50 80 160 251 355

10 41 66 134 210 298

15 36 66 115 181 256

20 31 50 101 160 226

25 28 45 91 144 204

30 26 41 83 132 186

35 24 38 77 122 172

40 22 36 72 114 161

45 21 33 67 107 151

50 20 32 64 101 143

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3. Redes com Condutores Nus - CAA 3.1 . Vão regulador de 40 m

Flechas de montagem (m)

Vãos (m) Temperatura ºC 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60

-5 0,01 0,03 0,05 0,09 0,12 0,17 0,22 0,28 0,34 0,41 0,49

0 0,02 0,04 0,07 0,10 0,15 0,20 0,27 0,33 0,41 0,49 0,58

5 0,02 0,04 0,08 0,12 0,17 0,24 0,31 0,39 0,48 0,58 0,69

10 0,02 0,05 0,09 0,14 0,21 0,27 0,36 0,45 0,56 0,68 0,81

15 0,03 0,06 0,10 0,16 0,23 0,31 0,41 0,52 0,64 0,77 0,92

20 0,03 0,06 0,12 0,18 0,26 0,35 0,46 0,58 0,72 0,87 1,04

25 0,03 0,07 0,13 0,20 0,29 0,39 0,51 0,64 0,79 0,96 1,14

30 0,03 0,08 0,14 0,22 0,31 0,42 0,55 0,70 0,87 1,05 1,25

35 0,04 0,08 0,15 0,23 0,34 0,46 0,60 0,76 0,93 1,13 1,35

40 0,04 0,09 0,16 0,25 0,36 0,49 0,64 0,81 1,00 1,21 1,44

45 0,04 0,10 0,17 0,27 0,38 0,52 0,68 0,86 1,06 1,29 1,53

50 0,04 0,10 0,18 0,28 0,40 0,55 0,72 0,91 1,12 1,36 1,62

trações de montagem (daN) Temperatura °C 4 AWG 2 AWG 1/0 AWG 4/0 AWG

-5 77 122 195 389

0 65 103 163 327

5 55 87 138 276

10 47 74 119 237

15 41 65 104 207

20 37 58 92 185

25 33 52 84 167

30 30 48 77 153

35 28 45 71 142

40 26 42 66 133

45 25 39 62 125

50 23 37 59 118

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3.2. Vão regulador de 80 m

Flechas de montagem (m)

Vãos (m) Temperatura ºC 60 65 70 75 80 85 90 95 100

-5 0,31 0,37 0,43 0,49 0,56 0,63 0,70 0,78 0,87

0 0,35 0,41 0,47 0,54 0,62 0,70 0,78 0,87 0,96

5 0,38 0,45 0,52 0,60 0,68 0,77 0,87 0,96 1,07

10 0,43 0,50 0,58 0,66 0,76 0,85 0,96 1,07 1,18

15 0,47 0,55 0,64 0,73 0,83 0,94 1,05 1,17 1,30

20 0,51 0,60 0,70 0,80 0,91 1,03 1,15 1,28 1,42

25 0,56 0,65 0,76 0,87 0,99 1,12 1,25 1,40 1,55

30 0,60 0,70 0,82 0,94 1,07 1,21 1,35 1,51 1,67

35 0,64 0,76 0,88 1,01 1,15 1,29 1,45 1,62 1,79

40 0,69 0,81 0,93 1,07 1,22 1,38 1,55 1,72 1,91

45 0,73 0,85 0,99 1,14 1,30 1,46 1,64 1,83 2,02

50 0,77 0,90 1,05 1,20 1,37 1,54 1,73 1,93 2,14

trações de montagem (daN) Temperatura °C 4 AWG 2 AWG 1/0 AWG 4/0 AWG

-5 126 200 319 639

0 113 180 286 573

5 101 161 256 513

10 91 145 230 461

15 82 131 208 417

20 75 119 189 379

25 69 109 174 347

30 63 101 160 321

35 59 94 149 298

40 55 88 139 279

45 52 82 131 263

50 49 78 124 249

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3.3. Vão regulador de 120 m

Flechas de montagem (m)

Temperatura

°C vãos - (m)

100 105 110 115 120 125 130 135 140 145 150 155

-5 0,73 0,80 0,88 0,96 1,05 1,14 1,23 1,33 1,43 1,53 1,64 1,75

0 0,79 0,87 0,96 1,05 1,14 1,24 1,34 1,44 1,55 1,67 1,78 1,90

5 0,86 0,95 1,04 1,14 1,24 1,34 1,45 1,57 1,69 1,81 1,94 2,07

10 0,93 1,03 1,13 1,23 1,34 1,45 1,57 1,70 1,82 1,96 2,09 2,24

15 1,00 1,11 1,21 1,33 1,45 1,57 1,70 1,83 1,97 2,11 2,26 2,41

20 1,08 1,19 1,30 1,43 1,55 1,68 1,82 1,96 2,11 2,27 2,42 2,59

25 1,15 1,27 1,39 1,52 1,66 1,80 1,95 2,10 2,26 2,42 2,59 2,77

30 1,23 1,35 1,48 1,62 1,77 1,92 2,07 2,23 2,40 2,58 2,76 2,95

35 1,30 1,43 1,57 1,72 1,87 2,03 2,20 2,37 2,55 2,73 2,92 3,12

40 1,37 1,51 1,66 1,81 1,98 2,14 2,32 2,50 2,69 2,88 3,09 3,30

45 1,44 1,59 1,75 1,91 2,08 2,25 2,44 2,63 2,83 3,03 3,25 3,47

50 1,51 1,67 1,83 2,00 2,18 2,36 2,56 2,76 2,96 3,18 3,40 3,63

trações de montagem (daN) Temperatura °C 4 AWG 2 AWG 1/0 AWG 4/0 AWG

-5 144 228 364 729

0 132 210 335 670

5 122 194 309 618

10 113 179 285 571

15 105 166 264 529

20 97 155 246 493

25 91 145 230 461

30 86 136 216 433

35 81 128 204 409

40 77 121 193 387

45 73 115 184 368

50 69 110 176 351

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4. Redes Primárias Compactas

Vão básico de 35 m

4.1. Trações de montagem para cabo mensageiro – situação inicial trações de montagem

(daN) Temperatura°C 70mm² 185mm²

-5 118 162

0 113 151

5 109 142

10 105 134

15 101 127

20 98 121

25 95 116

30 92 111

35 90 107

40 87 103

45 85 100

50 83 96

4.2. Flechas de montagem para cabo mensageiro – situação inicial

4.2.1. Cabo 70mm²

Flechas de montagem (m)

Vãos (m) Temperatura ºC 5 10 15 20 25 30 35 40

-5 0,01 0,04 0,10 0,17 0,26 0,38 0,52 0,68

0 0,01 0,04 0,10 0,18 0,28 0,40 0,54 0,71

5 0,01 0,05 0,10 0,18 0,29 0,41 0,56 0,73

10 0,01 0,05 0,10 0,19 0,30 0,43 0,58 0,76

15 0,01 0,05 0,11 0,20 0,31 0,44 0,60 0,79

20 0,01 0,05 0,12 0,20 0,32 0,46 0,63 0,82

25 0,01 0,05 0,12 0,21 0,33 0,47 0,64 0,84

30 0,01 0,05 0,12 0,22 0,34 0,49 0,66 0,87

35 0,01 0,06 0,13 0,22 0,35 0,50 0,68 0,90

40 0,01 0,06 0,13 0,23 0,36 0,52 0,70 0,92

45 0,02 0,06 0,13 0,23 0,37 0,53 0,72 0,94

50 0,02 0,06 0,14 0,24 0,38 0,54 0,74 0,96

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4.2.2. Cabo 185mm² Flechas de montagem (m)

Vãos (m) Temperatura ºC 5 10 15 20 25 30 35 40

-5 0,01 0,03 0,07 0,12 0,19 0,28 0,38 0,49

0 0,01 0,03 0,07 0,13 0,21 0,30 0,41 0,53

5 0,01 0,04 0,08 0,14 0,22 0,32 0,43 0,56

10 0,01 0,04 0,08 0,15 0,23 0,34 0,46 0,58

15 0,01 0,04 0,09 0,16 0,25 0,35 0,48 0,63

20 0,01 0,04 0,09 0,17 0,26 0,37 0,51 0,66

25 0,01 0,04 0,10 0,17 0,27 0,39 0,53 0,69

30 0,01 0,05 0,10 0,18 0,28 0,41 0,55 0,72

35 0,01 0,05 0,11 0,19 0,29 0,42 0,57 0,75

40 0,01 0,05 0,11 0,19 0,30 0,44 0,59 0,78

45 0,01 0,05 0,11 0,20 0,31 0,45 0,61 0,80

50 0,01 0,05 0,12 0,21 0,32 0,47 0,63 0,83

4.3. Trações de montagem para os cabos fase trações de montagem

(daN) Temperatura°C 70mm² 185mm²

-5 27 60

0 27 60

5 27 59

10 27 59

15 27 58

20 26 58

25 26 58

30 26 57

35 26 57

40 26 56

45 25 56

50 25 56

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4.4. Trações de montagem para rede completa – situação final trações de montagem

(daN) Temperatura°C 70mm² 185mm²

-5 348 648

0 340 632

5 332 617

10 324 603

15 317 590

20 310 577

25 304 565

30 298 554

35 292 543

40 286 533

45 281 523

50 276 513

4.5. Flechas de montagem para rede completa – situação final

4.5.1. Cabo 70mm² e 185mm²

Flechas de montagem (m)

Vãos (m) Temperatura ºC 5 10 15 20 25 30 35 40

-5 0,01 0,05 0,11 0,20 0,31 0,45 0,62 0,81

0 0,01 0,05 0,12 0,21 0,32 0,46 0,63 0,82

5 0,01 0,05 0,12 0,21 0,33 0,48 0,65 0,84

10 0,01 0,05 0,12 0,22 0,34 0,49 0,66 0,86

15 0,01 0,06 0,12 0,22 0,35 0,50 0,68 0,88

20 0,01 0,06 0,13 0,23 0,35 0,51 0,69 0,90

25 0,01 0,06 0,13 0,23 0,36 0,52 0,71 0,92

30 0,02 0,06 0,13 0,24 0,37 0,53 0,72 0,94

35 0,02 0,06 0,14 0,24 0,38 0,54 0,74 0,96

40 0,02 0,06 0,14 0,25 0,38 0,55 0,75 0,98

45 0,02 0,06 0,14 0,25 0,39 0,56 0,76 1,00

50 0,02 0,06 0,14 0,25 0,40 0,57 0,78 1,02

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Anexo 18 B – Travessia em Rodovias

1. Travessia de AT

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2. Travessia de BT

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Anexo 18 C – Travessia de Ferrovias 1. Travessia em AT de Linha não Eletrificada

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2. Travessia em BT de Linha não Eletrificada

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3. Travessia de Linha Eletrificada

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4. Travessia Subterrânea

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Anexo 18 D – Travessia de Rios e Águas Navegáveis 1. Planta de Situação Preliminar

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2. Planta de Situação

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3. Planta de Detalhes de Travessia

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Anexo 18 E – Gabarito de Aeródromos 1. Aeródromo Classe IRF

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2. Aeródromo Classe VRF

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3. Tabela de Afastamentos e Distâncias

Faixa Pista

Área de Aproximação Área de Decolagem Área de Transiçã

o

Área Horizon.Interna

D

Área Cônica Classe

Comprimento da Pista

L A B a R1 R2 C D1 D2 D3 C L1 L2 a D R H a R D m rampa

Área Horizon.Externa

1 L < 800 m 60 30 6° 20 - 30 1600 - - 60 60 380 6° 1600 20 80 2000

2 800 ≤ L < 1200 80 60 6° 25 - 60 2500 - - 60 80 580 6° 2500 25 100 6° 5

2500

3 1200 ≤ L< 1800 6° 30 - 60 3000 - -

V F R

có di go

4 L ≥ 1800 150 60

6° 40 - 60 3000 - - 60 180 1800 7,12° 15000 50 300 6° 7 4000

2000 1:20 13.000

1 L < 800 60 60 380 6° 1600 20 80

2 800 ≤ L < 1200 150 60 9° 40 - 60 2500 - -

60 80 580 6 2500 25 100 9° 5

3500

3 1200 ≤ L< 1800

I R F -

NP

có di go

4 L ≥ 1800 300 60 9° 50 40 60 3000 3600 8400 60 180 1800 7,12° 15000 50 300 9° 7

4000

300 1:20 45.000

1 L < 800 m 60 60 380 6° 1600 20 80

2 800 ≤ L < 1200 150 60 9° 50 40 60 3000 3600 8400

60 80 580 6° 2500 25 100

3500

3 1200 ≤ L< 1800

I R F - P

có di go

4 L ≥ 1800 300 60 9° 50 40 60 3000 3600 8400 60 180 1800 7,12° 15000 50 300

9° 7

4000

300 1:20 45.000

Obs.: Distâncias em metros

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Anexo 18 F – Aeródromos – Superfícies Livres de Obstáculos

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Anexo 18 G – Plano Básico de Helipontos

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Anexo 18 H – Travessia de LT da Eletrosul

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Anexo 18 I – Ocupação de Faixa de Domínio de LT da CEEE – Posteação

Própria

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Anexo 18 J – Uso de Faixa de Domínio de LT da CEEE – Mesma Posteação

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Anexo 18 K - Paralelismo entre RD e LT da CEEE

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Anexo 18 L - Travessia de LT da CEEE

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Anexo 19 – Critérios para instalação de chaves fusíveis com capacidade de interrupção assimétrica de 16kA para tensão de 13,8kV e 12kA para tensão de 23,1kV

Subestação Tensão Nominal (kV)

Distância da subestação ao ponto de instalação da chave

fusível (km)

Caxias do Sul 4 13,8 Até 2 Garibaldi 2 13,8 Até 2 Passo Fundo 1 13,8 Até 2 Taquara (CEEE) 13,8 Até 2 Erechim 1 13,8 Até 2 Parobé 13,8 Até 2 Santa Marta (CEEE) 13,8 Até 2 Três Coroas 13,8 Até 2 Caxias do Sul 1 13,8 Até 2 Caxias do Sul 2 (CEEE) 13,8 Até 2 Caxias do Sul 3 13,8 Até 2 Farroupilha (ESUL / CEEE) 13,8 Até 2 Caxias do Sul 5 (CEEE / ELETROSUL) 13,8 Até 5 Gravataí 2 23,1 Até 5 Cachoeirinha 2 23,1 Até 5

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i Projeto: Conjunto de documentos e plantas que descrevem os planos, fases e

pormenores para construção de uma rede de distribuição de energia elétrica. ii Rede de Distribuição: Conjunto de linhas elétricas com equipamentos e materiais

diretamente associados, destinado à distribuição de energia elétrica.

iii Rede de Distribuição Aérea: Rede de distribuição em que os condutores ficam elevados em relação ao solo e afastados de outras superfícies que não os respectivos suportes.

iv Rede Primária: Parte de uma rede de distribuição formada por alimentadores e suas respectivas derivações, que alimentarão os transformadores de distribuição e os consumidores ligados em tensão primária.

v Rede Secundária: Parte de uma rede de distribuição alimentada pelo secundário dos transformadores.

vi Consumidor: Pessoa Física ou Jurídica que ajusta com a Rio Grande Energia S.A. - RGE o fornecimento de energia elétrica.

vii Condutor Coberto: Condutor que possui uma cobertura isolante, porém não possui blindagem semicondutora e/ou metálica para confinamento do seu campo elétrico.

viii Vão: Distância horizontal entre dois suportes de uma rede elétrica. ix Deflexão: Modificação da direção da rede elétrica. x Ramal de Ligação: Parte da rede de distribuição secundária compreendida entre o

poste de derivação e o ponto de entrega do consumidor xi Limpeza de Faixa: Tarefa de limpeza total de uma faixa de 4 metros de largura para

cada lado, a partir do eixo longitudinal da rede, e de galhos de árvore que estejam dentro dos limites de afastamento dos condutores;

xii Roçada: Remoção à foice ou facão de vegetação de arbustos, entendidos como tais qualquer espécie cujo tronco tenha diâmetro de 12 ou menos centímetros.

xiii Desmatamento: Remoção, com a utilização durante todo o tempo de machado ou motoserra, de toda a vegetação de arbustos e árvores, entendidas como tais quaisquer espécies de tronco lenhoso cujo diâmetro seja superior a 12 centímetros.

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xiv Carga: Valor da potência elétrica instalada ou demandada de um consumidor onde:

Carga Instalada: é a soma das potências nominais dos equipamentos desse consumidor em condições de entrar em funcionamento; Carga Demanda: é a média das potências elétricas solicitadas à rede de distribuição, por esse consumidor, durante um intervalo de tempo.

xv Unidade Consumidora: Instalação de um único consumidor, caracterizada pela entrega de energia elétrica em um só ponto com medição individualizada.

xvi Flutuação de Tensão: É a redução transitória na tensão de distribuição. xvii Demanda: Média das potências elétricas instantâneas solicitadas por consumidor,

transformador ou alimentador durante um período especificado. Obs. Nesta norma, a Demanda pode ser estimada e/ou calculada

indiretamente através do consumo (kWh). xviii Loteamento: Conjunto de áreas pequenas de terreno (urbano ou rural) destinadas à

construção. xix Fator de Demanda: Razão da demanda máxima, num intervalo de tempo

especificado, para a carga instalada. xx Alimentador: Parte de uma rede de distribuição primária área que alimenta,

diretamente ou por intermédio de seus ramais, transformadores de distribuição da Rio Grande Energia S.A. - RGE ou de consumidores.

xxi Alimentador Troncal: Parte de um alimentador que transporta a parcela principal da carga.

xxii Ramal de Alimentador: Parte de um alimentador de distribuição que deriva diretamente do Alimentador Troncal.

xxiii Circuito Secundário: Parte de uma rede secundária associada a um transformador de distribuição.

xxiv Alimentador Troncal Rural: Parte de um alimentador de rede de distribuição rural que transporta a parcela principal de energia.

xxv Ramal Rural: Parte de uma rede de distribuição rural (primária ou secundária) que deriva diretamente de rede situada em via pública para atender uma ou mais propriedades rurais sem acesso direto a essa rede.

xxvi Flecha: Maior distância vertical em um vão de uma rede aérea, entre um condutor submetido à tração e a reta que passa por seus pontos de fixação.

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xxvii Conexão: Ligação sem tração destinada a unir eletricamente dois condutores de

uma rede de distribuição. xxviii Centro de Carga: Ponto no qual supõe-se concentrada a carga elétrica de

determinada área. xxix Fator de Potência: Razão da potência ativa para a potência aparente. Para fins de faturamento é a razão da energia ativa para a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias ativa e reativa, num mesmo intervalo de tempo especificado. xxx Engastamento Perfeito: Engastamento no qual o terreno resiste ao momento

mecânico provocado pela tração resultante no topo do poste, sem que haja deslocamento deste.

xxxi Tração de Projeto: Tração máxima que um condutor pode apresentar, quando montado de acordo com as tabelas de montagem.

xxxii Vão Regulador (Vão Básico): Vão fictício que mecanicamente se comporta como todos os vãos do cantão, em qualquer condição. xxxiii Cantão: Trecho de rede elétrica, constituído de um ou mais vãos, situado entre

duas ancoragens sucessivas. xxxiv Tração Admissível: Tração admissível no topo do poste é o valor máximo da

resultante mecânica de todos os esforços atuando sobre o poste, localizada a 20 centímetros do topo na instalação de rede primária ou mista e a 50 centímetros na instalação de rede secundária.

xxxv Engastamento: Porção do poste enterrada no solo, só ou com outro material, para melhorar a fixação do mesmo

xxxvi Estaiamento: Procedimento destinado a dar ou aumentar a resistência à flexão ou ao arrancamento de um suporte da rede.

xxxvii Estai de Âncora: Cabo destinado a assegurar ou reforçar a estabilidade de um suporte de rede aérea, transferindo esforços para outra estrutura, contraposte ou haste de âncora.

xxxviii Escora: Peça destinada a aumentar a resistência do terreno à flexão de um poste. xxxix Ancoragem: Fixação do condutor no suporte, no qual é interrompida a sua

continuidade mecânica. A ancoragem define o início (ou fim) do cantão.

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xl Estrutura: Suporte de uma rede aérea, na qual são fixados os condutores e outros

equipamentos. Uma estrutura de rede aérea é constituída, no todo ou em parte, de poste, cruzeta(s), isolador(es), conector(es), amarrações e ferragens.

xli Estrutura de Alinhamento: Estrutura situada num trecho retilíneo do traçado de uma rede aérea.

xlii Estrutura de Tangência: Estrutura de alinhamento na qual os condutores não mudam de direção no alinhamento da rede. xliii Estrutura de Deflexão: Estrutura de alinhamento na qual existe uma mudança de

direção (deflexão) dos condutores no alinhamento da rede. xliv Estrutura Fim de Rede: Estrutura de ancoragem dos condutores que determina o fim

(ou início) de um trecho de rede. xlv Estrutura de Seccionamento: Estrutura na qual os condutores dos vãos adjacentes

são ancorados, interrompendo a sua continuidade física. xlvi Estrutura de Derivação: Estrutura de composição na qual é feita uma derivação

para um novo alinhamento de rede, através de dois níveis: passagem ou fim de rede (nível superior) e derivação (nível inferior).

xlvii Aterramento: Ligação elétrica intencional com a Terra. xlviii Eletrodo de Aterramento: Dispositivo com a função de fazer contato elétrico entre a

terra e o condutor de aterramento, geralmente haste ou malha de aterramento.

xlix Haste de Aterramento: Eletrodo de aterramento constituído por uma haste rígida cravada no solo com comprimento de 2,4 metros.

l Resistência de Aterramento: Resistência elétrica entre o eletrodo de aterramento considerado e a terra de referência.

li MRT – Monofilar com Retorno por Terra: Sistema de distribuição de energia elétrica em que existe somente um condutor aéreo na rede, sendo o retorno da corrente elétrica feito pelo solo.

lii Pára-Raios: Dispositivo destinado a proteger o equipamento elétrico contra sobretensões transitórias elevadas e a limitar a duração e intensidade da corrente subseqüente.

liii Faixa de Domínio: Porção de terreno ou área necessária para abrigar as instalações da proprietária, permitindo sua operacionalidade.

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