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Ano XXVIII • Mai / Jun 2013 • nº 02 Órgão de Informação da Diretoria da Sociedade Brasileira de Urologia Fundado por Ewerton Amaral E mais: AUA Annual Meeting - Confira os destaques É criada uma comissão de reforma do Estatuto SBU conquista novos procedimentos na ANS SBU NO SENADO

Órgão de Informação da Diretoria da Sociedade Brasileira ...€¦ · No Ministério da Saúde, ... acessos em março de 2012 para 59.000 em março de 2013. Convocamos todos os

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Ano XXVIII • Mai / Jun 2013 • nº 02

Órgão de Informação da Diretoria da Sociedade Brasileira de Urologia Fundado por Ewerton Amaral

E mais: • AUA Annual Meeting - Confira os destaques

• É criada uma comissão de reforma do Estatuto

• SBU conquista novos procedimentos na ANS

SBU NO SENADO

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Editorial do Presidente

Prezado associado,

Estamos a 4 meses do Congresso Brasileiro de Urologia e os trabalhos seguem em ritmo acelerado para que possamos ter a oportunidade de nos reunirmos num lugar encantador, onde certamente nos enriqueceremos com as atividades científicas, confraternizaremos com nossos amigos e aprofundaremos nossa amizade.

Apesar deste evento, as atividades na SBU não param e estamos dando continuidade às reformas propostas no início da gestão. Avançamos muito na parte administrativa, criando normas e procedimentos, além de impecável transparência nas finanças da SBU, que estão equilibradas graças ao auxílio das seccionais e do comitê de economia.

Em relação à valorização profissional devemos ressaltar as conquistas na ANS, com a aprovação de mais sete procedimentos, que serão incluídos no próximo ROL, favorecendo com isto, os pacientes urológicos e propiciando maior desenvolvimento da especialidade na saúde suplementar.

No Ministério da Saúde, continuamos nossa luta para a publicação da nova tabela no âmbito do SUS e temos certeza que só teremos sucesso com uma posição política firme. Por isso, fomos até o Senado, onde fizemos uma audiência pública a pedido da senadora Ana Amélia. Por sua vez, o Escritório de Brasília amplia o relacionamento com nosso deputado Jorge Silva, urologista do Espírito Santo, e estamos criando a Frente Parlamentar da Saúde do Homem.

Mas a nossa intenção não é somente atuar junto ao governo e aos gestores. Também queremos trazer novas ideias e discutir novas propostas, que, apesar de não serem novidades, podem amadurecer na mente das pessoas e levar a um futuro mais confortável para o urologista.

Assim, em relação aos honorários médicos na Saúde Suplementar, queremos confirmar a nossa filosofia principal que é a de SEPARAR honorários de gastos hospitalares. A relação médico-paciente não pode ser subjugada por problemas de ordem financeira como vem acontecendo no Brasil. Talvez tenhamos que organizar uma grande frente de batalha para que isso possa, de fato, tornar-se realidade. Por isso, queremos publicamente parabenizar e cumprimentar os urologistas de Goiás, Maranhão e Alagoas, que usando o artifício da UNIÃO, conseguiram melhorar os seus honorários.

Em relação às ações que visam estimular urologistas a adquirir equipamentos endoscópicos próprios, queremos acabar com essa prática. Entendemos que é papel das instituições fornecer o intrumental e a tecnologia necessária para que operemos nossos pacientes. Ter 4.500 urologistas donos de equipamentos só interessa aos fornecedores e aos hospitais. Não queremos estimular o urologista a arcar com os custos de aquisição e manutenção de equipamentos e para equilibrar suas finanças passem a ter que negociar taxas com hospitais e convênios. Temos que concentrar nossos esforços em atuar com qualidade e ser remunerados com justiça.

Finalmente, queremos pedir a todos que não deixem de acessar nossas novas ferramentas de educação continuada no nosso portal, que passou de 20.000 acessos em março de 2012 para 59.000 em março de 2013.

Convocamos todos os urologistas para nos unirmos cada vez mais em torno de nossos ideais e creio firmemente que nossas forças crescerão durante o Congresso Brasileiro.

Aguinaldo NardiAguinaldo Nardi

Presidente da SBU

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Expediente BODAU • Rio de Janeiro • Maio / Junho 2013 • nº 02

Editor-ChefeCarlos Bezerra

Conselho EditorialAugusto José de Aragão _ PB Julio Brito Filho _ BALucas Batista _ BA Rodrigo Tristão _ ESRui Nogueira _ SP

EdiçãoMarina M. Figueira (MTB: 46432/ SP)Liana Pires (MTB 46215/ SP )

Preparação de TextosLeyla Caminha

Secretária da EdiçãoLeyla CaminhaTel.: (21) 2246-4092 _ ramal 19e-mail: [email protected]

Ex-Editores do BODAUJosé Ewerton Amaral – 1985/1987 • Sergio d’Ávila Aguinaga – 1987/1989 • Aday Coutinho – 1989/1991 • Lino Lima Lenz – 1991/1992 • Paulo Cesar Rodrigues Palma – 1993 • Emanuel Leal Chaves – 1993/1995 Paulo Cesar Nanci Carvalho – 1995/1997 • Ronaldo Damião – 1997/1999 • Eliseu Roberto Mello Denadai – 1999/2001 • Beatriz Helena de Paula Cabral – 2001/2003 • José Fernando Callijão Araújo – 2003/2005 • Geraldo Eduardo de Faria – 2006/2007 • André Guilherme L. da C. Cavalcanti – 2008 • Pedro Cortado – 2009 (janeiro a junho) • José de Ribamar Calixto – 2009 (julho a dezembro) • José Fernando Calijão Araújo – 2010/2011

Sociedade Brasileira de UrologiaRua Bambina, 153 - Botafogo - Rio de Janeiro - RJ - CEP 22.251-050 - Fone (21) 2246-4092 - 2246-4265 - Fax (21) 2246-4194 Horário de atendimento das 9 às 18h - e-mail: [email protected] - site: www.sbu.org.br

O Boletim da Urologia – BODAU – é uma publicação bimestral da Sociedade Brasileira de Urologia, distribuído gratuitamente a todos os urologistas brasileiros e membros correspondentes estrangeiros desta sociedade. O BODAU também é distribuído em faculdades de Medicina, bibliotecas médicas, hospitais, indústrias farmacêuticas e de comércio de equipamentos e produtos médicos. As afirmações e opiniões emitidas nos artigos do Boletim da Urologia são de inteira responsabilidade dos autores e não refletem a opinião da Sociedade Brasileira de Urologia. A publicação de anúncios comerciais não garante qualquer respaldo à qualidade, atividade, eficácia, segurança ou outros atributos expressos pelos anunciantes. O Boletim da Urologia e a Sociedade Brasileira de Urologia eximem-se de qualquer responsabilidade por lesões corporais ou à propriedade, decorrentes de ideias ou produtos mencionados neste boletim.

Criação • Produção • PublicidadeLado a Lado Comunicação & MarketingFones: (11) 3888-2222Fax: (11) 3888-2220 E-mail: [email protected]

Projeto Gráfico

Este símbolo indica que o papel utilizado neste impresso foi produzido com madeira de florestas certificadas FSC e outras fontes controladoras

Diretoria ExecutivaPresidente Dr. Aguinaldo Cesar Nardi

Vice-Presidente Dr. Eugenio Augusto Costa de Souza

Secretário GeralDr. Pedro Cortado

1º Secretário Dr. Henrique da Costa Rodrigues

2º Secretário Dr. Antonio de Moraes Júnior

3º SecretárioDr. Márcio Josbete Prado

1º Tesoureiro Dr. Samuel Dekermacher

2º Tesoureiro Dr. Sebastião José Westphal

3º Tesoureiro Dr. João Batista Gadelha de Cerqueira

Diretor de Pesquisas Dr. Eduardo Franco Carvalhal

Diretor de Comunicação Dr. Carlos Alberto Bezerra

Conselho de EconomiaPresidenteJosé Maria Ayres Maia

Membros

Salvador Vilar Correia Lima

Manoel Juncal Pazos

Paulino Granzotto

Geraldo Ferreira Borges Jr.

Suplentes

David Lopes Abelha Jr.

Francisco Ribeiro R. da Silva

Presidente EleitoDr. Carlos Corradi

Diretoria Gestão 2012 - 2013

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Sumário6 Nota do Editor

7 Trabalhando Sério • AUA 2013 - Veja como foi a participação da SBU

18 Seccionais em Foco

20 Escritório de Representação em Brasília

26 Giro SBU • Preparativos para o XXXIV Congresso Brasileiro de Urologia

32 Notícias em Urologia

34 Mensagem da Diretoria

35 Cultura, Lazer e Turismo • Rio de Janeiro • Natal

38 Saúde & Bem-Estar

38 Agenda

14

26

35

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6 BODAU • Boletim da Urologia • SBU

Nota do Editor

Caros amigos, entregamos a vocês mais uma edição do BODAU. Cada vez

mais entendemos a dimensão do esforço para oferecer informações corretas,

de boa qualidade e com imagens e textos distribuídos de forma a facilitar e

estimular a leitura. É um trabalho que exige esforço de todos e graças à

competência da nossa equipe conseguimos produzir essa revista. Percebam

que é resultado da colaboração de várias pessoas. Os nossos colegas

urologistas que aceitaram o convite do Presidente da SBU para trabalhar nessa

gestão, além de cumprirem a sua missão nos enviam relatórios e informações

que compõem o corpo de nossa revista. Não é pouca coisa. Em várias

secções vocês poderão notar as pessoas trabalhando, de forma séria, para

fazer a SBU cada vez melhor.

Como vocês irão perceber, os diversos Chefes e coordenadores de

departamentos, de comissões, do escritório de Brasilia, membros da Diretoria,

todos estão cumprindo suas missões e fazendo relatórios que temos o prazer

de publicar nesta revista.

Isso não vem do nada. Vem do resultado de esforços e horas de dedicação à

Sociedade. É informação séria, produzida, revisada, diagramada e finalmente

publicada. Nada tem a ver com emails e blogs que são enviados e se

disseminam pela Internet, contendo textos mal escritos, confusos, sem o

menor compromisso com a clareza e até com a verdade. Muitas vezes simples

compilações de trechos de informações produzidas por outras pessoas e

agrupados de forma irracional demonstrando apenas a mediocridade do autor.

Esperamos que vocês aproveitem a nossa revista.

Carlos Bezerra

Carlos Bezerra Editor do BODAU

Trabalho de Equipe

Escreva para [email protected]

O BODAU reserva o direito de publicar trechos das cartas.

Cartas

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7BODAU • Boletim da Urologia • SBU

Trabalhando Sério por uma Nova Sociedade

ridade para os nossos governantes, à exceção do mote usado de forma tendenciosa em campanhas políticas de todas as instâncias.

Como já havíamos frisado em outras oportunidades, o urologista é o médico da saúde do homem, e dela fazem par-te as DSTs, principalmente as que se manifestam diretamente no genital e que levam a preocupações imponderá-veis por parte dos seus portadores.

Se não exercemos atividades também em medicina pública, deve-mos ser capazes de conduzir os ca-sos que nos chegam ao consultório de maneira completa, sobretudo pela interface existente entre ulcerações genitais e câncer, entre DST e deter-minadas complicações irreversíveis, passíveis de evitarem-se pela não banalização dos tratamentos, como fazem os leigos curiosos que aten-dem nos balcões das farmácias.

Sylvio Quadros Mercês Júnior, che-fe do Departamento de DST da SBU

É impressionante a disparidade existente entre o pouco “interesse” pelo estudo das DSTs por parte dos urologistas e as situações complexas no consultório, ou mesmo no cen-tro cirúrgico, que suscitam decisões diante de patologias que necessitam uma conduta firme e cientificamente apropriada.

Desde quando os antimicrobia-nos utilizados aleatoriamente e em larga escala – mesmo sem prescri-ções médicas – serviram para com-bater empiricamente algumas doen-ças, evitando complicações tardias como a infertilidade e a estenose de uretra nas gonorreias e as de reto no linfogranuloma venéreo, banalizaram--se quase inteiramente o diagnóstico e o acompanhamento dos pacientes por elas acometidos.

Balconistas de farmácias vira-ram “referência” em cidades menos populosas, sobretudo no interior dos Estados, que com a sua “ex-periência” resolviam a maiorias das

O interesse dos urologistas pelo estudo das DSTs

situações, evitando que o paciente “necessitasse” procurar um médico. Tinham o remédio certo, fácil e rápi-do pra combater os males causados pelos chamados “efeitos colaterais do amor”. Isto quando havia resposta clínica satisfatória.

Entretanto, quando a primeira tentativa falhava, cabia ao urologista apagar o incêndio e se responsabi-lizar pelas consequências deletérias de uma conduta equivocada, por vezes com alterações irreversíveis. O próprio setor de DST/AIDS do Minis-tério da Saúde se incumbiu de sim-plificar a discussão do tema, com a preconização das ABORDAGENS SINDRÔMICAS, tanto no diagnóstico quanto no tratamento.

Apesar dos questionamentos e por se tratar de problema fundamen-talmente de SAÚDE PÚBLICA, con-cluiu-se que: “temos que estar em consonância com a realidade de um país pobre”, embora saibamos que, historicamente, saúde jamais foi prio-

Departamento de DST

Texto: Sylvio Quadros Mercês Júnior

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8 BODAU • Boletim da Urologia • SBU

Trabalhando Sério por uma Nova Sociedade

Departamento de Cirurgia Minimamente Invasiva

5 Congresso Brasileiro de UrologiaTeremos muitas oportunidades de aprender e aprimorar conceitos e téc-nicas relativos à cirurgia minimamente invasiva. Muitos convidados estran-geiros têm vasta experiência e apre-sentarão temas variados em sessões plenárias. Como destaque, haverá um tutorial bastante prático abran-gendo cirurgia laparoscópica e robó-tica na manhã do pré-congresso.Será realizado também um videocur-so de pós-graduação que vai discutir temas de laparoscopia avançada.

6 Relações internacionaisNesta edição da AUA, tivemos uma reunião com a diretoria da Endouro-logical Society para estreitar laços de colaboração entre as duas entidades como forma de desenvolver projetos educacionais e intercâmbios. Em breve, serão divulgadas mais infor-mações sobre essa parceria.

1 Curso de laparoscopia para residentesForam dois cursos no Hospital Sírio Libanês (22 e 23 de julho) para os re-sidentes de 2o ano de urologia; e um curso no IRCAD, em Barretos (SP), para os residentes do último ano.As instalações e os professores es-calados são do mais alto gabarito. Cada chefe de serviço poderá indicar um residente para cada um dos cur-sos, sendo os critérios os mesmos utilizados no primeiro curso realizado do ano passado. Os interessados devem inscrever-se logo, pois as va-gas são limitadas. 2

Inclusão dos procedimentos lapa-roscópicos junto ao rol da ANS Na última lista da ANS, muitos pro-cedimentos importantes não haviam sido incluídos, gerando dificuldade de autorização ou eventuais demandas judiciais. Juntamente com o depar-tamento de honorários, trabalhamos para fornecer subsídios técnicos para aprovação dos procedimentos lapa-roscópicos na lista da ANS.

3 Publicação do livro “Cirurgia La-paroscópica em Urologia: Melho-res Evidências Científicas” Material produzido durante a gestão

Novidades para 2013

dos Drs. Tibério Moreno Jr. (lapa-roscopia) e Anuar Ibrahim Mitre (ro-bótica) e tendo o Dr Marcos Tobias Machado como editor. Foi escrito por urologistas de todas as regiões do Brasil e representantes da SBU e da SOBRACIL. Desenvolvido com rigo-rosa metodologia de medicina base-ada em evidências, abrange toda a gama de procedimentos atualmente realizados. Diferentemente de outras obras previamente publicadas sobre o assunto, que dão ênfase especial à técnica, o livro tem por objetivo auxiliar na tomada de decisões con-siderando a indicação dos métodos minimamente invasivos em urologia.

4Manual de laparoscopia básicaCom a realização dos cursos para residentes, percebemos a neces-sidade de desenvolver um material simples que pudesse servir de base teórica para aqueles que iniciam seu treinamento laparoscópico. Nesse sentido, foi idealizado o “Manual de Laparoscopia Básica”, cuja coorde-nação será do Dr. Romolo Guida e a execução dos membros do departa-mento e outros colegas. De maneira concisa e prática, serão abordados os aspectos anestésicos, principais materiais, vias de acesso e técnicas de cirurgia.

Marcos Tobias MachadoCoordenador da Área de Laparoscopia da SBU

Para o ano de 2013, estamos trabalhando nas seguintes atividades:

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9BODAU • Boletim da Urologia • SBU

Trabalhando Sério por uma Nova Sociedade

Esperamos contribuir cada vez mais para o crescimento da nossa sociedade e aguardamos críticas e sugestões dos associados.

Com o objetivo de proporcionar informação e treinamento sobre pro-cedimentos endourológicos, o grupo de endourologia do departamento de Cirurgia Minimamente Invasiva tem trabalhado nas seguintes atividades:• Tutorial de endourologia do Con-

gresso Sudeste;• Três cursos hands on promovi-

dos em Joinville, nos dias 27 e 28 de junho, Campo Grande em julho e Foz do Iguaçu, ainda sem data definida;

Investimento em atualização profissional• Primeiros capítulos do projeto

Treinando em Casa - ureterosco-pia semi rígida, ureterorenosco-pia flexível e nefrolitotrisia pecutâ-nea;

• Revisão dos termos de consenti-mento da especialidade - discus-são com o departamento jurídico;

• Pesquisa com os associados sobre formação e atividade em cirurgia renal percutânea;

• Hands on para o Congresso Bra-sileiro de Urologia;

Departamento de Cirurgia Minimamente Invasiva

para o urologista no consultório.

Participamos com grande honra do

livro da SBU com um capítulo sobre tra-

tamento das complicações da cirurgia

de incontinência urinária feminina e pro-

lapso pélvico e estamos preparando três

cursos para o Congresso Brasileiro (ainda

em fase de avaliação pela comissão cien-

tífica), extremamente práticos e didáticos

sobre urodinâmica, prolapso pélvico para

o urologista e desafios no consultório,

com grande número de casos clínicos.

Passadas as dificuldades iniciais, es-

tamos em pleno vapor na elaboração de

agendas positivas para a SBU.

O departamento produziu uma

série de recomendações a respeito de

temas importantes para a subespecia-

lidade. Estamos vivendo uma época

onde pacientes e operadoras de saúde

regularmente consultam os guidelines

existentes para se manterem informa-

dos e até mesmo autorizar ou não pro-

cedimentos e terapias.

Da mesma forma, informações base-

adas em evidências científicas têm auxi-

liado médicos em todo o mundo a lidar

com temas conflitantes nos consultórios.

Atualizamos as recomendações da nossa

Sociedade em incontinência urinária de

Novidades do segmento urológicoesforço e infecção urinária recorrente e

pretendemos entregar até o Congresso

Brasileiro, que será realizado de 16 a 20

de novembro, em Natal (RN), uma revisão

completa sobre urodinâmica, à luz das

evidências atuais.

Estamos também imbuídos de pa-

trocinar um encontro de experts para a

formatação de um guideline brasileiro

em síndrome da bexiga dolorosa. Temos

muita literatura internacional a respeito,

mas ainda não há um consenso brasileiro

que guie o urologista nas condutas mais

aceitas ou praticadas no nosso meio. Pre-

cisamos urgentemente de algo prático

Texto: Dr. Júlio Resplande de Araújo Filho

Departamento de Urologia Feminina

Ernesto ReggioCoordenador da Área de Endourologia da SBU

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10 BODAU • Boletim da Urologia • SBU

Trabalhando Sério por uma Nova Sociedade

O Ministério da Saúde autorizou no mês de abril as cirurgias de mu-dança de sexo a partir dos 18 anos de idade e o uso do hormônio a partir dos 16 anos de idade. Antes, essas faixas etárias eram 21 e 18 anos, res-pectivamente.

Essas mudanças vieram na esteira das conquistas conseguidas pelas mi-norias das diversidades sexuais, cada vez mais presentes na sociedade.

O casamento das pessoas do mesmo sexo já é uma realidade na Holanda (desde 2001), Bélgica (2003), Espanha e Canadá (2005), África do Sul (2006), Noruega e Sué-

Troca de Sexocia (2009), Portugal, Islândia e Argen-tina (2010); Dinamarca (2012), e Uru-guai, Nova Zelândia e França (2013).

O assunto também começa a bater à porta de vários Estados ame-ricanos que tem legislação própria e chega ao Brasil, que já reconhece a união estável por pessoas do mesmo sexo pelo Supremo Tribunal Federal e permite a mudança no registro Civil do sexo e do nome, que hoje já é re-conhecida pela maioria dos juízes nas cirurgias de troca de sexo.

Atualmente, não é possível fe-char os olhos para o assunto. As informações online nos atualizam

a cada minuto, e mostram que as diversidades sexuais representam quase 10% da sociedade, incluindo branco, negros, ricos, pobres, ín-dios e iranianos, cujas causas ainda não se pode determinar por falta de evidência científica, mas que não se pode negar a existência.

Aos urologistas cabe realizar as cirurgias de troca de sexo. Por isso, é necessário se inteirar cada vez mais dos direitos da classe GLBT e das suas diferenças, para não ale-garmos ignorância quando, como médico ou urologista, formos ques-tionados sobre “quem é quem”.

Textos: Carlos Adib Cury

Departamento de Estética Genital e Cirurgia de Transgêneros

Quem é quem nas diversidades sexuais:

Homossexual masculinoIdentifica-se como homem e seu

objeto sexual é outro homem.

Homossexual femininoIdentifica-se como mulher e seu

objeto sexual é outra mulher.

BissexualIdentifica-se como homem se

seu corpo for masculino, ou

mulher se o corpo for feminino,

mas seu objeto sexual pode ser

um homem ou uma mulher.

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11BODAU • Boletim da Urologia • SBU

Trabalhando Sério por uma Nova Sociedade

Carlos Adib CuryChefe Responsável do Departamento de Estética Genital e Cirurgia de Transgêneros

Assim, dentro das diversidades se-xuais, a única categoria que necessita de cirurgia é a dos TRANSEXUAIS.

Oficialmente, a cirurgia transexu-al no Brasil só começou em 1998, a partir da recomendação do Conselho Federal de Medicina através da por-taria 1492, que autorizou os serviços universitários a realizá-las em caráter experimental.

Em 2002, uma nova portaria tirou o caráter experimental das cirurgias de homens para mulheres, possibili-tando que elas pudessem ser realiza-das em hospitais particulares.

Novas portarias foram surgindo, até que o SUS incorporou a cirurgia

dentro do seu manual de procedi-mentos cirúrgicos, credenciando alguns hospitais universitários para executá-las.

Embora o acesso à cirurgia seja possível a qualquer classe social, a remuneração paga pelo SUS é ainda muito baixa, não despertando inte-resse de hospitais se credenciarem ao procedimento.

Este comportamento só poderá ser modificado quando os gestores da saúde, a SBU e representantes do Grupo GLBT fizerem pressões junto ao Ministério da Saúde no sentido de uma melhor remuneração e de elevar a cirurgia como de alta complexidade

com pagamentos extracota. Assim, terão o mesmo tratamento dado a procedimentos como transplantes, cirurgias cardíacas e oncológicas, não sobrecarregando os hospitais com verbas já padronizadas.

Quando isto ocorrer haverá uma demanda grande de cirurgias e os serviços credenciados poderão trei-nar futuros cirurgiões.

Transexual femininoEmbora tenha o corpo de

mulher, se “sente homem” e

como “homem” seu objeto

sexual é a mulher. Procura

ardentemente a remoção das

mamas como primeiro objetivo.

Travesti masculinoUsa artifícios para se parecer com as

mulheres: plásticas, próteses, silicones

e até o nome social. Isso lhes dá um

grau de excitação, mas não desejam

mudar de sexo, uma vez que usam o

pênis como órgão na prática sexual.

Transexual masculinoEmbora tenha o corpo de um

homem se “sente mulher”, e como

mulher seu objeto sexual é um

homem. Procura ardentemente a

cirurgia de troca de sexo.

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12 BODAU • Boletim da Urologia • SBU

Trabalhando Sério por uma Nova Sociedade Texto: Miguel Zerati Filho

Crioterapia para o câncer de próstata : tratamento experimental

Constantemente tomamos conhe-cimento de inovações tecnológicas para tratamentos urológicos. Nossos pacientes nos procuram portando re-portagens e citando apresentações ou citações vistas na imprensa leiga ou na internet.

Como bem sabemos, devemos ter prudência e estar respaldados pelo crivo do tempo ao propor novas mo-dalidades terapêuticas, em uma épo-ca na qual nossas afirmações técnicas só podem ser asseguradas em estu-dos baseados em evidência.

Para se posicionar e informar a classe urológica, a Sociedade Brasi-leira de Urologia fez uma consulta ao Conselho Federal de Medicina sobre o uso da crioterapia para o tratamen-to do câncer de próstata (Processo

Relações Institucionais – Nacionais

Miguel Zerati FilhoDiretor de Relações Nacionais da SBU

- consulta CFM nº 855/11 - Parecer CFM nº 22/12 ).

De forma sucinta, o CFM reconhe-ce como modalidades terapêuticas para o câncer de próstata:

1) Observação; 2) Vigilância ativa; 3) Prostatovesiculectomia radical; 4) Radioterapia externa; 5) Braquiterapia.Segundo o CFM, a crioterapia de

próstata é um método experimental e deve ser submetida às normatiza-ções do CONEP e seguir os critérios (Resolução CFM nº 1982/12) para reconhecimento de novas terapias e procedimentos médicos aos que de-sejarem propor esta modalidade de tratamento.

A SBU agradece ao colega Lúcio

Flávio Gonzaga Silva, urologista de Fortaleza (CE) e conselheiro do CFM pela ajuda e presteza na obtenção deste parecer e os da crioablação no câncer renal e rastreamento do câncer de próstata que descrevemos na edi-ção anterior do BODAU.

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13BODAU • Boletim da Urologia • SBU

Trabalhando Sério por uma Nova Sociedade

Dr. Carlos A. R. Sacomani Médico titular do Núcleo de Urologia (setor de Disfunção Miccional e Urodinâmica) do AC Camargo Cancer Center.

mento de nosso trabalho. Finalmente, gostaria de conclamar a todos que leiam as propostas que serão publi-cadas no prazo estabelecido e que venham à Assembleia Geral de Asso-ciados: órgão supremo e soberano da Sociedade Brasileira de Urologia.

Foi criada recentemente, por soli-citação do Dr. Aguinaldo Cesar Nardi, uma comissão com o objetivo de fa-zer uma análise criteriosa do estatuto da Sociedade Brasileira de Urologia e do Regimento Interno. Dessa forma, busca-se uma revisão dos proces-sos como um todo e não apenas su-gerir alterações pontuais.

A Sociedade Brasileira de Uro-logia precisa evoluir no seu caráter institucional. Dessa forma, considera-mos que as comissões permanentes que existem atualmente e outras que serão propostas precisam ser for-tes e tecnicamente preparadas. Um exemplo é a criação da Comissão permanente do Congresso Brasileiro de Urologia. Apenas 1/3 dos seus membros seria mudado a cada ges-tão e, assim, haveria uma contínua evolução na organização do nosso principal evento. A relação entre sede e seccionais, também, precisa ser melhor esclarecida. As obrigações de ambos devem ser bem estabele-cidas. A espinha dorsal, contudo, é melhorar o controle e acompanha-mento das contas da sede e das sec-cionais pelo Conselho de Economia (ou Conselho Fiscal como propomos que passe a ser chamado). A intro-dução do conceito de "responsabili-dade fiscal" é de suma importância. Os presidentes e diretores devem ser conscientes da necessidade de gerir adequadamente seus gastos, e obrigados a manter a SBU financeira-mente "saudável".

Consideramos que as comissões permanentes que existem atualmente e outras que serão propostas precisam ser fortes e tecnicamente preparadas".

É criada uma comissão para reforma no Estatuto

Temos assistência jurídica de um escritório contratado pela SBU. Esse auxílio busca dar corpo, ordenamen-to e consistência jurídica ao estatuto e ao regimento interno. Ambos preci-sam estar de acordo com as leis vi-gentes. A inclusão no estatuto de um instrumento legal, que norteia as res-ponsabilidades dos administradores da SBU (presidentes e diretores de sede e seccionais) foi uma sugestão dos advogados.

Os prazos seguem o que é es-tabelecido para alteração estatutária e regimental no regimento interno. A assembleia geral de associados e a de delegados serão convocadas pelo presidente da SBU para acon-tecer durante o Congresso Brasi-leiro. Cerca de noventa dias antes, os textos com as propostas serão disponibilizados para o associado no site da SBU. A partir daí e até 40 dias antes das assembleias, os membros adimplentes poderão se manifestar e enviar propostas quanto às alterações sugeridas.

Devo salientar que o Drs. Alfredo Félix Canalini, presidente da seccional SBU-RJ, e o Dr Arlindo Carvalho Jr. da SBU-PB, junto comigo, tem sido altamente atuantes na elaboração do estatuto e do regimento interno a serem propostos. Gostaria, ainda, de agradecer a total autonomia que o Dr. Aguinaldo Nardi e sua diretoria têm nos dado. Como é dever deles, sugestões foram feitas. Contudo, temos total liberdade no desenvolvi-

Texto: Carlos A. R. Sacomani

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14 BODAU • Boletim da Urologia • SBU

Trabalhando Sério por uma Nova Sociedade

lizada entre a Comissão de acredita-ção da AUA com o Presidente Agui-naldo Nardi e com os Drs. Wilson Busato e Dante Sica, membros da Comissão de Ensino e Treinamento. Foram trocadas experiências que se-rão úteis para engrandecer os progra-mas de residência dos dois países.

A Diretoria também se reuniu com a Endourological Society para alinhar detalhes da parceria científi-ca na realização de cursos de ins-trução. O departamento de cirurgia minimamente invasiva estará em contato com a Sociedade para o planejamento das ações.

No dia 4 de maio, a SBU embar-cou rumo a um dos eventos mais im-portantes da Urologia, a AUA – Ame-rican Urological Association –, que neste ano aconteceu em San Diego, Califórnia (EUA).

Durante o Congresso, a SBU participou de encontros importantes que solidificaram ainda mais o seu papel no cenário internacional, con-forme explica o Presidente, Dr. Agui-naldo Nardi: “A SBU se reuniu com a diretoria da AUA para estabelecer as diretrizes como forma de continuar o relacionamento entre as entidades. A primeira reunião, de planejamento,

SBU marca presença mais uma vez na AUA – Annual Meeting

determinou os objetivos. O programa de Exchange, no qual os dois países enviam residentes para uma visita ao serviço da urologia, foi renovado e a AUA expressou o grande interesse nessa iniciativa demonstrado pelos residentes americanos”.

Na mesma reunião, foram dis-cutidos potenciais mecanismos de financiamento para ampliação des-se programa e estabeleceram-se facilidades para os urologistas bra-sileiros que desejarem se associar à AUA. Em breve serão divulgadas mais informações.

Outra importante reunião foi rea-

Diretoria e membros associados da SBU embarcaram para San Diego para um Congresso memorável

Texto: Marina Figueira

Urologistas presentes na recepção da revista International Brazilian Journal of Urology

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15BODAU • Boletim da Urologia • SBU

Trabalhando Sério por uma Nova Sociedade

Outras atividades

A AUA promoveu na segunda-feira,

dia 6 de maio, um Simpósio ministrado

em inglês com tradução em português

para os participantes brasileiros. Nele, ex-

perts americanos apresentaram as desco-

bertas mais recentes da área.

No mesmo dia, a SBU realizou um co-

quetel do International Brazilian Journal

of Urology para estimular publicações de

duas entidades tivesse continuidade.

Entre os benefícios que esta união pro-

moverá, está o fornecimento de bolsas

para estágios no exterior em serviços

conveniados com a CAU, para urologis-

tas brasileiros.

Uma grande conquista da Sociedade!

Mais informações estão disponíveis

no site www.caunet.org

Membros da Diretoria com o presidente eleito Dr. Carlos Corradi Drs. Roni Fernandes, Antônio Macedo e Fernando Fácio durante a AUA

pesquisadores internacionais, ação que

ajudará a ampliar o impacto da revista.

Outra atividade de grande impor-

tância foi a reunião do Dr. Aguinaldo

Nardi com o Dr. Humberto Vilavicenzio,

da Confederación Americana de Urología

(CAU). Durante o encontro, foi feito um

acordo para que todas as pendências

fossem resolvidas e a parceria entre as

Portuguese Day, 6 maio

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16 BODAU • Boletim da Urologia • SBU

Trabalhando Sério por uma Nova Sociedade

Prezados,

É com grande satisfação envio um depoimento sobre minha participação no programa AUA / SBU Academic Exchange Program. Poderíamos dizer que a experiência foi dividida em duas etapas e assim descrevo abaixo:

O programa estimulou uma participa-

ção mais ativa no evento americano.

Apesar de ter participado de diversas

“AUAs”, neste ano pude realmente sentir

como se fizesse parte de um grupo sele-

to de urologistas. A participação do jan-

tar do Presidente, a festa do Congresso

e o passe livre para todos os cursos de

PG / IC possibilitou o contato e a troca

de ideias com os profissionais mais reno-

mados na minha área de interesse.

Denver Health Medical Center – Universidade do Colorado – Passar

30 dias em contato com a alta tecno-

Minha experiência no programa

de intercâmbio da AUA/SBU-Acade-

mic Exchange Program foi extrema-

mente positiva.

Após uma seleção como um dos

Scholars 2013 da SBU, optei em visitar a

Universidade do Texas-UTSouthwestern

Medical Center at Dallas, tendo como

foco o serviço de Urologia Reconstruto-

ra coordenado pelo Dr. Allen F. Morey,

renomado cirurgião reconstrutor dos

EUA, autor de inúmeros trabalhos nesta

área específica de atuação.

Tenho me dedicado a Urologia

logia e a rotina de um hospital ameri-

cano foi extremamente valioso. A equi-

pe do hospital nos recebeu de braços

abertos, colocando-se à disposição

para todas as atividades que fossem de

meu interesse. Passei muitas horas no

laboratório de pesquisa, aprendendo

metodologia de pesquisa, coleta de da-

dos e construção de uma base de da-

dos. Participei de atividades no centro

cirúrgico e na clínica que foram muito

interessantes para vivenciar como fun-

ciona um centro de assistência à saúde

dentro dos EUA.

Concluindo, considerei o programa ex-

Reconstrutora em Recife já há alguns

anos, desenvolvendo meu trabalho no

Hospital Getúlio Vargas/SUS/PE, onde

coordeno o Ambulatório de Cirurgia

Urológica Reconstrutora. Gostaria de

enfatizar a importância de programas

de intercâmbio como esse da SBU, em

que o “Scholar” tem a oportunidade de

participar do congresso da AUA com

todos os cursos inclusos e participar ati-

vamente das atividades acadêmicas do

Serviço escolhido podendo no seu re-

torno utilizar os conhecimentos adqui-

ridos no tratamento dos seus pacientes

cepcional. A ajuda de custo foi funda-

mental para viabilizar esse projeto pes-

soal e, com certeza, serei sempre grato

a Sociedade Brasileira de Urologia.

e no treinamento dos residentes.

Concluindo, agradeço a SBU e à Di-

retoria por terem proporcionado esse

período de treinamento.

Depoimentos

AUA/SBU Academic Exchange Program

Alex Meller

Gustavo Wanderley

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17BODAU • Boletim da Urologia • SBU

Trabalhando Sério por uma Nova Sociedade

neceu todo o suporte técnico, e dos Drs. Sebastião Westphal e Armando Abrantes, que se debruçaram sobre os procedimentos”.

Westphal explica que não foi uma vitória fácil. “Participamos ativamente das reuniões do Grupo Técnico do Rol da ANS, que buscava a inclusão de procedimentos para cobertura pelos planos de saúde a partir de 2014. As-sim, passamos a entender os critérios que a ANS considera para inclusão de procedimentos e quais são as etapas a serem vencidas para obtermos êxito em inserções solicitadas pela SBU”.

A Agência Nacional de Saúde Su-plementar (ANS) validou para o rol de procedimentos de 2014 a inclusão de procedimentos da área urológica. A SBU tinha essa conquista como uma de suas principais metas. “Obtivemos um grande crescimento nos procedi-mentos cobertos e naqueles realiza-dos por toda a urologia brasileira, não somente nos centros de referência. Ou seja, o benefício é para todos os urologistas e esta é a função da So-ciedade Brasileira de Urologia”, afirma Sebastião J. Westphal, coordenador de Defesa Profissional da SBU.

SBU garante conquista para a urologia na ANS

Entre as conquistas que farão parte do rol da ANS estão: procedi-mentos videolaparoscópicos e trata-mento da incontinência urinária com colpoplastia anterior. A lista completa está disponível para consulta pública no site www.ans.gov.br, de 7 de ju-nho a 6 de agosto.

O presidente da SBU, Dr. Agui-naldo Nardi, não mediu esforços para alcançar uma das principais metas de sua gestão: “Foi uma importante vitó-ria da SBU para nossos associados. Parabenizo o profissionalismo da consultora Lindália Vieira, que nos for-

Procedimentos urológicos importantes serão inclusos já em 2014

Texto: Douglas Moraes

A SBU precisou seguir as regras da ANS

para que fosse acatada a solicitação de

inclusão. Assim, foram estabelecidos cri-

térios para elencar cada procedimento

com custo-benefício vantajoso, e criar di-

retrizes de utilização terapêutica para que

a ANS aprovasse.

Os itens que seriam incluídos foram dis-

cutidos e elaborados com a consultoria

da Dra. Lindália Vieira, em parceria com o

Dr. Westphal e com o Dr. Armando Abran-

tes. Veja alguns critérios para inclusão da

solicitação da SBU junto à ANS:

• O procedimento fazer parte da CBHPM.

Entenda mais sobre a inclusão dos procedimentos

Assim, se não tem código CBHPM não

passa para a segunda etapa;

• Haver análise de aspecto de cobertura

e existência de rede nacional para que o

procedimento seja incluído;

• Haver, quando pertinente, Diretriz de

Utilização Terapêutica (DUT), que é ela-

borada pela Sociedade e ter validade

nos diversos subgrupos que analisam

as inclusões;

• Os procedimentos cobertos são o pro-

cedimento base e suas variações técnicas

(nefrectomia laparoscópica, por exemplo,

vai estar no Rol e, portanto, já estarão co-

bertas as nefrectomias parciais, radicais e

com ressecção vesical).

“Com base nessas regras, analisamos se o

procedimento a ser incluído era padrão

ouro ou tinha melhora, de forma susten-

tada na literatura, ao atendimento do pa-

ciente. Também verificamos o custo-be-

nefício e procuramos validar sempre que

possível com uma DUT. Para as cirurgias

videolaparoscópicas, as justificativas de

inclusão têm amplo respaldo na literatura

e conseguimos incluir na consulta públi-

ca todas as prioridades da SBU”, afirma

Westphal.

Defesa Profissional

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18 BODAU • Boletim da Urologia • SBU

Seccionais em Foco

Fique por dentro das Seccionais da SBU

A SBU-CE realizou nos dias 23 e 24 de maio o III Curso Hands On de Endourologia do Ceará, que aconte-ceu no Hospital Geral de Fortaleza.

O evento foi coordenado pelo Dr. Gustavo Persici Rodrigues, vice-pre-sidente da SBU-CE e contou com a presença de renomados experts em endourologia: Dr. Edibert Melchert (SC) e Dr. Augusto Olavo Xavier (RJ). Na ocasião, houve 14 cirurgias, entre nefrolitotripsias percutâneas em de-cúbito dorsal total e ureteroscopias flexíveis com laser.

SBU-CE

Curso Hands on é ministradoTexto: Galeno Taumaturgo Lopes

II Simpósio GETUCA SBU-CE em parceria com a

Sociedade Cearense de Radiologia realizou no dia 13 de abril o II Sim-pósio GETUC (Grupo de Estudos em Tumores Urológicos do Ceará) no Hotel Gran Marquise, que reuniu mais de 70 profissionais da urologia, radiologia e oncologia.

Foram convidados para ministrar o simpósio os doutores Ronaldo Baro-ni, do Hospital Israelita Albert Einstein e FMUSP e Marcus Vinicius Grigolon, da Clínica Villas Boas, de Brasília-DF. Na ocasião, os palestrantes apresen-

Texto: Mônica Girão

taram uma aprofundada atualização sobre os principais métodos de ima-gem para avaliação dos tumores uro-

lógicos com foco especial no papel da ressonância magnética no esta-diamento do câncer de próstata.

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19BODAU • Boletim da Urologia • SBU

Seccionais em Foco

A cada dois meses, a SBU-PE vem realizando reuniões científicas e já tem programação definida para os próximos encontros. No dia 30 de maio, a seccional promoveu uma sobre os “Highlights da AUA 2013” e no dia 27 de junho deba-teu as disfunções miccionais.

Um dos grandes projetos da seccional para este ano é a reali-

Texto: Niumízia Alves

O ano de 2013 tem sido de dificulda-des para a SBU-BA e presumo, para toda a nossa Sociedade, por razões conhecidas de todo urologista brasi-leiro. Crise constitui de oportunidade de transformação e isto estamos fa-zendo na Bahia; vencendo desafios.

No segundo semestre do ano passado realizamos a tradicional Jornada de Urologia e Oncologia, e participamos das atividades do Pro-jeto “NOVEMBRO ROXO”, em parce-ria com a Assembleia Legislativa do Estado da Bahia, visando alertar a população sobre o câncer, principal-mente o de próstata e de pênis.

Para 2013 já estamos planejan-do o Congresso Norte Nordeste de Urologia Norte Nordeste de Urologia,

Superando dificuldades

que acontecerá em 2014 em Salva-dor- Bahia.

O evento já começa a ser orga-nizado e tem como presidente o colega Wagner Porto, Presidente de honra, o Professor Benedicto Barre-to de Oliveira e Presidente da Co-missão Científica, o Professor Antô-nio Francisco Vinhaes, que tem todo o meu apoio e de toda a diretoria da SBU-BA.

Este importante evento da uro-logia brasileira já tem sua comissão organizadora constituída, bem como uma plêiade de professores, nacio-nais e estrangeiros convidados.

A intenção é que este evento aconteça de 17 a 20 de abril do pró-ximo ano, com grande chance de ser

Texto: Carlos Cezar de Castro Moraes SBU-BA

sediado no Hotel Íbero Star Bahia, na Praia do Forte, um local paradisíaco.

A Comissão Organizadora está negociando um pacote especial com preços promocionais imperdíveis, vi-sando proporcionar atualização cien-tífica, congraçamento e lazer; extensi-vo aos nossos familiares.

Em junho de 2013 divulgaremos o primeiro comunicado oficial do evento Norte Nordeste, para o qual desde já, convido a todos os colegas da urologia brasileira.

Seccional-PE realiza importantes reuniões científicas

SBU-PE

zação da I Jornada Pernambucana de Urologia que está prevista para ser realizada entre final de agosto e início de setembro. “Estamos empenhados para a realização deste evento e organizando tudo com muita dedicação. Em breve divulgaremos mais informações”, destaca o presidente da SBU-PE, Antônio Cesar Cruz.

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20 BODAU • Boletim da Urologia • SBU

CAPA SBU em Brasília

SBU garante apoio do Senado

para campanhas de esclarecimento do câncer de pênis

e de próstata

Textos: Aline Thomaz

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21BODAU • Boletim da Urologia • SBU

CAPA SBU em Brasília

Em audiência pública sobre políti-cas públicas para a saúde do homem realizada no dia 16 de maio, no Se-nado Federal, em Brasília, a pedido da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), ficou definido o apoio da Co-missão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado à campanha Novembro Azul, de esclarecimento do câncer de prós-tata, a ser realizada em novembro. O CAS também apoiou de imediato a sugestão da SBU da criação da Campanha de Câncer de Pênis Zero, prevista para setembro. O Ministério da Saúde, representado pelo coorde-nador da Área Técnica de Saúde do Homem, Eduardo Chakora, se com-prometeu em apoiar a Campanha de Câncer de Pênis Zero.

Sobre a de diagnóstico precoce do câncer de próstata, no entanto, Chako-

Campanhas estão previstas, respectivamente, para setembro e novembro

ra alegou que é preciso ainda estabele-cer novos protocolos de diagnóstico e tratamento da doença dentro do Minis-tério para determinar suas ações.

A CAS vai intermediar o contato da SBU e da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) com o ministro da Saúde, Alexandre Padi-lha, para definir ações mais efetivas em relação à saúde do homem. O presidente da SBU, Aguinaldo Nar-di, defendeu a criação de políticas públicas mais efetivas para a saúde do homem, cobrou a implantação imediata da nova tabela de Urolo-gia no SUS e o aparelhamento dos hospitais públicos para o atendi-mento urológico. Nardi foi o primeiro presidente da SBU a discursar no Senado Federal em 87 anos de his-tória da entidade.

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22 BODAU • Boletim da Urologia • SBU

CAPA SBU em Brasília

Nardi apresentou dados de do-enças como as de próstata, o câncer de pênis e a disfunção erétil. Entre os dados apresentados, ele mostrou que o Ministério da Saúde gasta mais com hormonioterapia para tratamento de câncer de próstata avançado, R$ 127 milhões, que com a cirurgia para a reti-rada dos testículos, R$1,5 milhão. Nar-di ainda alertou que 30% dos pacien-tes do SUS são diagnosticados com câncer já avançado. “O homem hoje não tem acesso ao sistema público de saúde. Não há urologistas suficientes no SUS porque não há equipamentos suficientes para que o médico faça o tratamento necessário”, disse.

Dados impressionam senadoresOutro dado que causou impacto

entre os senadores foi o número de câncer de pênis no Brasil. “O câncer de pênis atinge 1 homem no Mara-

2

1

nhão a cada 16 dias e o prazo para procurar tratamento é de um ano. A doença gera cerca de mil amputações por ano, de acordo com o Data/SUS”, ressaltou Nardi.

“Estou impressionada com os nú-meros da doença e as mutilações. Vou trabalhar com a minha assessoria para elaborarmos um projeto de lei de exa-me preventivo para os trabalhadores”, disse a senadora Ana Amélia (PP-RS), responsável pela convocação da reu-nião no Senado.

“O CAS chama a responsabilidade de junto com o Ministério da Saúde e a sociedade organizada de trabalhar na conscientização do câncer de pênis. É uma vergonha esses dados! É uma questão de informação”, afirmou o presidente do CAS, senador Waldemir Moka (PMDB-MS).

O representante do Conselho Federal de Medicina Emmanuel Ca-

1. Senadora Ana Amélia de Lemos e membros da SBU

2. Presidente da SBU Dr. Aguinaldo Nardi em conversa com a Senadora Ana Amélia de Lemos

3. Membros da Comissão da SBU que participaram da audiência no Senado.

valcanti também ressaltou a falta de financiamento e de aparelhagem nos hospitais públicos. “De que adianta fazer campanha, pedir para o homem fazer exames se ele não tiver acesso a isso? Se não tivermos financiamento não há equipamentos para diagnósti-co. É preciso também pensarmos em estratégias perenes”, avaliou.

3

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23BODAU • Boletim da Urologia • SBU

CAPA SBU em Brasília

• Implantar rol de procedimentos uro lógicos no âmbito do SUS, pre-viamente estudado, revisto e finali-zado após inúmeras reuniões con-juntas entre o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Urologia nos últimos 7 anos;

• Para tanto, dispomo-nos a planejar linha de cuidados com os principais eventos que atingem o homem, a saber: sexualidade humana, litíase urinária, doenças da próstata (cân-cer e hiperplasia benigna próstata), câncer de pênis, planejamento fa-miliar, desenvolvimento de meto-dologia de estratificação do risco urológico;

• Criação de ambulatórios do ho-mem e Centros de Referência do Homem em hospitais de média e alta complexidade;

Sugestões apresentadas pela SBU:

• Equipar os hospitais do SUS para o diagnóstico e tratamento das do-enças urológicas com o intuito de beneficiar os pacientes e fixar os urologistas nas diversas regiões do país e para os hospitais convenia-dos disponibilizar financiamento de longo prazo;

• Participação efetiva da SBU em par-ceria com o Ministério da Saúde na capacitação dos profissionais da atenção básica à saúde e ESF para o devido reconhecimento e/ou en-caminhamento dos pacientes por-tadores de doenças urológicas para os ambulatórios referenciados;

• Sedimentação do Programa Na-cional de Atenção Integral à Saú-de do Homem (PNAISH) lançado pelo Ministério da Saúde e ainda carente de funcionamento pleno

nas diversas regiões do País;• Dotação orçamentária para recur-

sos destinados à implantação dos Ambulatórios de Saúde Masculina e dos Centros de Referência em Urologia ligados ao PNAISH rela-cionados à sexualidade humana, litíase urinária, planejamento fa-miliar, doenças da próstata e cân-cer de pênis;

• Projeto de erradicação do câncer de pênis no Brasil, doença pratica-mente inexistente nos países de-senvolvidos. Temos um caso novo a cada 16 dias no Maranhão, fato constrangedor em nosso País;

• Participação efetiva da SBU nos projetos de implantação do trata-mento do casal infértil no âmbito do SUS e na cirurgia de transgêni-talização.

SBU durante a Audiência com a Senadora

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24 BODAU • Boletim da Urologia • SBU

Escritório SBU em Brasília

No dia 15 de abril, o presidente da SBU, Dr. Aguinaldo Nardi, e o Coordenador do escritório da SBU em Brasília, Dr. Romulo Maroccolo, se reuniram com o coordenador da área técnica de saúde do homem, Dr. Eduardo Chakora. Foram discu-tidos os seguintes temas:• Apresentação do material da

Campanha de Combate ao Câncer de Pênis da SBU para assessoria de comunicação do Ministério da Saúde para

orientar o desenvolvimento de material para as campanhas conjuntas da SBU e do MS;

• Inserção do Centro de Refe-rência em Saúde do Homem na Política Nacional de Aten-ção Integral à Saúde do Ho-mem (PNAISH) do Ministério da Saúde;

• Apoio da Área Técnica de Saú-de do Homem para atualização e melhoria da Tabela de Proce-dimentos Urológicos no SUS.

A Sociedade Brasileira de Urologia, representada pelo coordenador do Es-critório de Representação em Brasília, Dr. Romulo Maroccolo, esteve no dia 24 de abril em reunião para apresentar às equipes do Ministério da Saúde o projeto de missão cívico-social com ação nas regiões norte e nordeste do País para erradicação do Câncer de Pênis no Brasil.

Este projeto, elaborado pela Co-missão Especial de Urologia Militar, coordenada pelo Dr. Azeredo, propõe ação voluntária de médicos urologistas da SBU para detecção e tratamento de casos de câncer de pênis no norte e nordeste brasileiro.

A reunião contou com os seguin-tes participantes: Eduardo S. Chakora, coordenador ATSH/SAS/MS, Michelle

SBU se reúne com coordenação de Saúde do Homem

SBU e Deputado Dr. Jorge Silva se reúnem com área técnica de Saúde do Homem e com a ASCOM/MS

Da esquerda para a direita: Michelle Leite (MS), Coordenador Eduardo Chalora (MS), Dr. Aguinaldo Nardi (SBU) e Dr. Romulo

Maroccolo (SBU).

Deputado Dr. Jorge Silva, Dr. Romulo Maroccolo, ASCOM/MS e Coordenador Eduardo Chakora (MS)

Leite da Silva, técnica ATSH/SAS/MS, Clesimary Evangelista Molina Martins, técnica ATSH/SAS/MS, Fabiana She-rine Ganem dos Santos, ATSH/SAS/MS, Rejane Soares, Núcleo de Câncer CGMAC/DAE/SAS/MS, Ceci, do Espíri-to Santo, Mendes Garcia, departamento

de publicidade da ASCOM/GM/MS.O MS aproveitará o material de

Campanha de Combate ao Câncer de Pênis da SBU para desenvolver ma-terial próprio, como cartilhas, folders com ilustrações didáticas, cartazes e vídeos educativos.

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25BODAU • Boletim da Urologia • SBU

Escritório SBU em Brasília

No dia 19 de abril, a equipe do Escritório de Representação da SBU recebeu o conselheiro Dr. Márcio Bergonsi Turra em Brasília. A reunião também contou com a participação do coordenador do escritório, Dr. Romulo Maroccolo, e do conselheiro Dr. José Carlos de Almeida. Durante o encon-tro, foi definida a programação para a Audiência Pública, que foi reali-zada em 20 de abril no Senado Federal, sendo: • Dr Eduardo Chakora – Coor-denador da área técnica de Saúde do Homem, do Ministério da Saúde;• Dr. Aguinaldo Nardi – Presiden-te da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU);• Dr. Anderson Arantes Silves-trini – Presidente da Socie-dade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC);

No dia 14 de maio, o coordenador do escritório de Brasília, Dr. Romulo Maroc-colo se reuniu com o Deputado Dr. Jorge Silva (PDT-ES). Por iniciativa do Deputa-do e da Equipe de seu Gabinete, foram acertados os seguintes pontos a serem desenvolvidos com apoio da SBU:• Elaboração de Projeto de Lei para a

criação oficial do Novembro Azul;• Elaboração de Projeto de Lei apoiando

a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH) e destinan-do recursos específicos para suas ações;

• Ampliar a divulgação da PNAISH entre

Escritório de Representação da SBU em Brasília recebe o conselheiro Márcio Bergonsi Turra

Coordenador Dr. Romulo Maroccolo (SBU) se reúne com Deputado Dr. Jorge Silva

Da esquerda para a direita: Dr. Romulo Maroccolo, Dr. Márcio Turra e Dr. José Carlos de Almeida

No sentido horário: Deputado Dr. Jorge Silva, Hérika Rodrigues (SBU) e Dr. Romulo Maroccolo (SBU)

• Dr. Emmanuel Cavalcanti – Coorde-nador da Câmara Técnica de Psiquia-tria do CFM;• Dr. Flávio Lobo Heldwein – Médico e colunista do Blog Saúde do Homem.

Segundo Dr. Márcio Turra, a SBU deve divulgar amplamente a sua opi-nião como Sociedade de Especiali-dade Médica, apresentando estudos

os urologistas e valorizar a criação nos Estados e municípios das Coordena-ções de Saúde do Homem; Valorizar a participação do urologista nosNúcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF);

• Criação da Frente Parlamentar de Saú-de do Homem;

• Análise e acompanhamento de vários Projetos de Lei relacionados à Saúde do Homem e a pacientes com doenças urológicas. Por exemplo, o PL 1127, que institui a Semana Nacional de Atenção à Saúde do Homem em todo mês de agosto, próximo ao dia dos pais, que já

científicos e dados estatísticos que permitam elaborar e implantar efeti-vamente uma Política de Saúde do Homem, considerando especialmente todas as deficiências atuais do SUS.

O Dr. José Carlos de Almeida res-salta que a condição da Saúde do Ho-mem no Brasil está muito desvaloriza-da, sem nenhuma assistência, e que

a criação dos Centros de Referência em Saúde do Homem é um projeto importante para ser levado à audi-ência pública no Senado.

De acordo com o Dr. Márcio Turra, o urologista, através da SBU, deve procurar ser inserido na Po-litica Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH) do Ministério da Saúde, reivindican-do melhorias na remuneração dos procedimentos urológicos e no fornecimento de equipamentos e

insumos pelo SUS.

está na Presidência do Senado Federal aguardando encaminhamento para a sanção da Presidente da República Dil-ma Rousseff.

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28 BODAU • Boletim da Urologia • SBU

Giro SBU • XXXIV Congresso Brasileiro de Urologia Texto: Marina Figueira

A equipe da RV Mais Promoção & Eventos, empresa organizadora da 34ª edição do Congresso Brasileiro de Urologia, esteve de 6 a 9 de junho em Natal/RN, para uma visita técnica.

Na ocasião, foram definidos al-guns aspectos importantes deste evento, que tem a expectativa de reunir mais de 5 mil participantes em um dos maiores espaços da América Latina: o Convention Center Natal, um gigante complexo da cidade potiguar, com área total de 68.805 m² e uma vista paradisíaca.

Durante a visita, a equipe teve a oportunidade de alinhar as ativida-des com os fornecedores, explorar o espaço, definir os locais de cursos, palestras, exposição, programação paralela, etc.

O presidente da seccional da SBU no Rio Grande do Norte, José Hipóli-to Dantas Júnior, acompanhou todo o processo com otimismo e comentou sobre a expectativa para este Con-gresso: “A cidade tem plena capaci-dade para fazer um evento deste por-te, que normalmente se concentra no

eixo Rio de Janeiro-São Paulo. Natal tem um apelo turístico nacional e inter-nacional muito grande e isso engran-decerá ainda mais a programação”.

Destaques do eventoO conteúdo científico vem sendo

trabalhado com afinco pela Comissão Organizadora, que planeja uma pro-gramação bem elaborada e ainda mais atraente, para proporcionar aos convidados e congressis-tas, momentos únicos de atualização. “Estamos selecionando um time

É realizada uma visita técnica para definições e ajustes do maior evento da urologia brasileira do ano

Preparativos para o XXXIV Congresso Brasileiro de Urologia

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Giro SBUXXXIV Congresso Brasileiro de Urologia •

de ponta tanto do mercado nacional como internacional, que apresentará de forma diversificada e moderna, as descobertas mais recentes da área”, comenta Dr. Hipólito.

O presidente da seccional-RN finalizou a visita deixan-do uma importante mensagem a todos. “A programação científica vem sendo cuidadosamente trabalhada, mas é importante ressaltar que a feminina e social também estão recebendo bastante atenção. Vamos buscar a satisfação de todos. Além disso, vamos primar pela integração dos nossos urologistas com a comunidade latino-americana e entre as famílias”, encerra.

Para mais informações sobre o evento, acesse o site: http://www.cbu2013.com.br/. E aproveite para fazer sua inscrição com desconto!

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1 e 2. Entrada do Centro de Convenções em Natal3. Dr. José Hipólito, presidente da Seccional RN4. Comissão Organizadora durante a visita técnica 5. Um dos hotéis da via costeira de Natal

• XXXIV Congresso Brasileiro de Urologia

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Giro SBU

Novo prazo para submissão de trabalhos

Foi prorrogado para o dia 1º de agosto o prazo final para a submissão de trabalhos científicos para o XXXIV Congresso Brasileiro de Urologia.

Não perca mais tempo e envie seu trabalho nas categorias Pódium (Oral) e Pôster Moderado nas seguintes áreas:

• Uro-Oncologia;• Urologia Pediátrica;• Urologia Feminina;• Uroneurologia/Disfunções Miccionais/Urodinâmica;• Infecção;• Disfunção Sexual;• Litíase/Endourologia;• Trauma/Tx renal, • HBP/Uretra/Urologia Reconstrutora, • Infertilidade, • Miscelânea.

Não serão aceitos os trabalhos científicos en-viados por email, apenas pelo site do Congresso.

www.cbu2013.com.br

Acesse www.cbu2013.com.br clique em Submissão de Traba-lhos, conheça as regras e submeta seu trabalho.

XXXIV Congresso Brasileiro de Urologia •

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Notícias em Urologia

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Acaba de ser lançado no Brasil o livro “Urinário”, novo título da Série CBR, que tem o objetivo de ser refe-rência e fonte de consulta permanen-te para profissionais e residentes na área de urorradiologia.

Lançado pela Editora Elsevier, ele compreende os métodos de imagem em todos os órgãos do sis-tema urinário, e suas patologias rela-cionadas, contendo 1.672 imagens de alta qualidade.

Com o objetivo de orientar o profissional a solicitar os exames de imagem mais adequados aos casos clínicos do dia-a-dia, o volume abor-da os métodos radiológicos desde o raio-x simples, passando pela ul-trassonografia, tomografia compu-tadorizada, ressonância magnética e métodos funcionais. Compreende

Livro “URINÁRIO” trata de todos os métodos de imagem do Sistema urinário

Textos: Divulgação SBU e Dr. José Ailton Fernandes Silva - TiSBU

também todas as regiões de esco-po da radiologia urológica: adrenais, rins, vias urinárias, bexiga, próstata vesículas seminais e genitália mas-culina, além de outras regiões e áre-as de interesse correlatas.

Um dos assuntos em destaque é a ressonância magnética multipa-ramétrica na avaliação da próstata. Segundo pesquisa publicada pelo Instituto Nacional do Câncer dos Es-tados Unidos, o método é indicado para a avaliação inicial e evolutiva de pacientes em vigilância ativa de tu-mores malignos de próstata, assim como no estadiamento local pré-tra-tamento deste que é o câncer mais

prevalente em homens. Outro tema relevante está relacionado à avalia-ção por ressonância magnética dos tumores renais.

A obra, que tem a chancela do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), con-tou com a participação de 30 profis-sionais de grande expressão na Ra-diologia do Brasil. O e-book já está disponível nas lojas virtuais Kobo, Amazon, Google, Cultura, Gato Sabi-do, Positivo e eBook Cult.

A Dra. Maria Claudia Bicudo Furst foi a grande sorteada do Con-gresso AUA, que aconteceu em maio deste ano, em São Diego.

Veja abaixo seu depoimento: “Gostaria de agradecer e parabenizar a SBU pela grande oportuni-

dade de estar na AUA.Foi uma excelete experiência de aprendizado e convivência.”

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Notícias em Urologia

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O Dr. José Ailton Fernandes Silva (TiS-BU) defendeu sua Tese de Doutorado pela UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, no dia 8 de abril.

O tema escolhido foi “Correlação entre a espessura da parede vesical e os achados urodinâmicos em pacientes com lesão medular traumática e avaliação da influência das alterações morfológicas da bexiga nos resultados da injeção de toxi-na botulínica tipo-A no detrusor”, tendo como orientador o Prof. Dr. Ronaldo Da-mião e co-orientador o Prof. Dr. Fabrício Borges Carrerette. O candidato foi aprova-do pela banca examinadora.

Prof. Dr. Ronaldo Damião e o Prof. Dr. Fabrício Borges Carrerette aprovam tese de doutorado no Rio de Janeiro

Mutirão da Próstata

Prof. Dr. Celso Mário Costa Lara, Prof. Dr. Fabrício Borges Carrerette, Dr. José Ailton Fernandes Silva, Prof. Dr. Marco Antônio Quesada R. Fortes, Prof. Dr. Roberto Alves Lourenço, Prof. Dr. José Carlos Cezar I. Truzzi.

1. Prof. Carlos Adib Cury com a equipe participante

2. Paciente durante atendimento

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O departamento de urologia da faculdade de medici-na de São José do Rio Preto (FAMERP), realizou no dia 26 de abril um mutirão sobre câncer de próstata no Asilo Geriátrico Engenheiro Schmidt, oferecendo assistência e orientação aos idosos.

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Mensagens da Diretoria

Dando continuidade ao saneamento financeiro da SBU, informamos aos associados o encerramento das contas de e-mail gerenciadas pela SBU, nome do [email protected].

Em um levantamento realizado junto à empresa que hospeda esse domínio verificou-se que menos de 5% dos associados utilizam rotinei-ramente este endereço sendo que, muitos destes, tem mais de 1 e--mail pessoal.

Anualmente a SBU gasta aproximadamente R$ 50.000,00 (cin-quenta mil reais) para manter este serviço ativo e com pequena utilização dos nossos associados.

Outro ponto importante é a segurança e vulnerabilidade deste sistema pois, a não ser que tenha sido alterado pelo usuário, as contas se-guem o padrão: [email protected] e a senha é o número de inscrição do associado, tornando o sistema totalmente violável. Inclusi-ve há indícios de que os e-mails da diretoria foram invadidos no come-ço da gestão obrigando a utilização dos e-mails pessoais desde então.

Temos como data limite para a desativação do sistema dia 31/07/2013 com prorrogação de mais 30 dias para manter uma resposta automá-tica informando o novo e-mail do associado.

Contamos com a compreensão dos associados e pedimos desculpas antecipadamente pelos transtornos que poderão ocorrer durante este período de mudança mas visamos equilibrar as despesas da SBU.

Atenciosamente,

Pedro Cortado

Encerramento das contas @sbu.org.br

Temos como data limite para

a desativação do sistema dia

31/07/2013 com prorrogação de

mais 30 dias para manter uma resposta

automática informando o novo e-mail do

associado.

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Cultura, Lazer e Turismo

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Belas praias, a capital do samba, o es-tádio de futebol mais famoso do mundo, e uma das sete maravilhas do mundo mo-derno disponíveis em uma única cidade. Você, que participa nos dias 23 e 24 de agosto da X Maratona Urológica, em Copa-cabana, no Rio de Janeiro, pode aproveitar para conhecer os principais cartões postais da cidade maravilhosa.

A principal atração da cidade é, sem dúvida, o Cristo Redentor, no alto do mor-ro do corcovado. O símbolo maior do Rio de Janeiro foi inaugurado em 12 de outu-bro de 1931 e desde então vem sendo ad-mirado por brasileiros e turistas de todo o mundo. Em julho de 2007, o monumento foi eleito uma das sete maravilhas do mun-do moderno, entrando de vez para o cir-cuito obrigatório de qualquer turista que visite a cidade.

Uma vista a 400 metros acima do nível do mar. Essa é a emoção que o passeio no bondinho do Pão de Açúcar proporcio-na. As paradas no caminho do bondinho

trarão visões panorâmicas de todas as be-lezas naturais da cidade, como a Baía de Guanabara, a Enseada de Botafogo, Niterói e a orla da zona sul fazem parte desse belo cenário. No fim da tarde e começo da noi-te, o passeio é acompanhado com o pôr--do-Sol e as luzes da cidade maravilhosa em meio à paisagem.

Para os fãs de futebol, o estádio mais famoso do planeta, já sediou uma final de Copa do Mundo entre Brasil e Uruguai na trágica derrota brasileira em 1950, e agora se prepara para receber a Copa de 2014. Reformado e de cara nova e moderna o Maracanã foi reinaugurado em abril de 2013, e recebe torcedores fanáticos e tu-ristas entusiasmados durante todo o ano, inclusive em dias que não haverá jogos. Tours que conduzem os visitantes a beira do gramado e vestiários são uma ótima pedida para os viciados em futebol.

O Rio de janeiro é a capital do samba, e claro que o estilo musical mais famoso do País não poderia ficar de fora dos pas-

Conheça as belezas e cartões postais do Rio de Janeiro

A cidade é

Texto: Douglas Moraes

seios mais atrativos da cidade. A Cidade do Samba é um parque temático que fica em um galpão de 114 mil metros quadrados. Lá, é possível ver os galpões das principais escolas de samba da cidade. Outro templo do samba, o Sambódromo, inaugurado em 1984, recebe visitantes durante todo o ano para contemplar a avenida do samba e a já clássica Praça da Apoteose.

As praias da capital Fluminense, são conhecidas em todo o mundo. Copacaba-na, Ipanema, Leblon, Leme e Arpoador são admiradas por qualquer turista que pas-se pelo Rio. O encanto com a beleza das praias cariocas fica evidente em canções dos principais artistas brasileiros, como nos casos de Tim Maia e Tom Jobim que cantam essas maravilhas em músicas co-nhecidas por todos.

Então não perca, anote na sua agenda e descubra o motivo do Rio de Janei-ro ser conhecido como a cidade maravilhosa.

Anote na agenda:

Data: 23 e 24 de agostoLocal: Windsor Atlântica Hotel, Copacabana, Rio de JaneiroInscrições e informações: www.maratonaurologica.com.br

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Cultura, Lazer e Turismo

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Conheça 5 praias imperdíveis em Natal para você aproveitar ao máximo a viagem para o 34º Congresso Brasileiro de Urologia

Muito Sol e água fresca

Se em muitos lugares do Brasil é preciso se contentar com praias de águas duvidosas e muitas barraquinhas que vendem “de tudo”, em Natal (RN) você vai se deliciar com um litoral pa-radisíaco, perfeito para descansar e curtir a natureza em suas mais diversas belezas – e cores.

Como falar de todas as praias é algo que só um guia espe-cializado pode fazer, que tal anotar as que são absolutamente imperdíveis? Fizemos um mini-guia perfeito para você trocar os sapatos sociais pelos “tão sonhados” chinelos.

Texto: Liana Pires

PipaLocalizada a 82 km da capital, é a praia mais internacional do Estado. Os destaques ficam para o Santuário Ecológico, reserva de Mata Atlântica, e para o Chapadão, falésia alaranjada com uma vista imperdível. Para quem quer se movimentar, as sugestões são passeios de buggy, de 4x4, de caiaque ou à cavalo, aulas de surfe e trilhas ecológicas.

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Cultura, Lazer e Turismo

37BODAU • Boletim da Urologia • SBU

Ponta NegraÉ a mais famosa e visitada praia urbana de Natal. Nela, está o famoso Morro do Careca, uma duna de mais de cem metros de altura margeada por vegetação – o que faz referência à cabeça de um calvo. Quando a fome bater depois do banho de água salgada, vá até um dos vários bares e restaurantes à beira mar, nos quais é possível degustar pratos típicos da região.

GenipabuDistante 20 km da capital potiguar, é ideal para quem gosta de esportes radicais. Descer as dunas de skibunda ou fazer um passeio de buggy nas dunas móveis é obrigatório, ainda mais porque elas serviram de cenário para novelas épicas, como Tieta e O Clone. Se isso é radical demais para você, invista no passeio em dromedários com trajes típicos das Arábias.

Barra de TabatingaLocalizada apenas 45 km de Natal, a visita ao Mirante dos Golfinhos é imperdível! Se a maré estiver cheia, é possível ver os animais darem ver-dadeiros shows dentro da água. Outra atração é a Lagoa de Arituba, na qual é possível fazer passeios de caiaque e pedalinhos. Se você prefere esportes terrestres, não perca o passeio de quadriciclo pela mata.

BarretaAs piscinas naturais convidam a aproveitar um banho de mar sem ondas. Mas o destaque fica para a caverna Pedra Oca, esculpida em meio aos recifes pela força do mar. Durante a maré baixa, ela aparece e é possível ficar dentro para ouvir o bater das ondas nas pedras.

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Saúde & Bem-Estar | Agenda

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Agosto28 a 31 XII Congresso da Sociedade Latinoamericana

de Medicina Sexual (SLAMS)

Local: Cancún, México

Informações: www.slams2013.org

15 a 17 XVI Congresso Brasileiro de Urologia Pediátrica e Jornada Norte Nordeste de Cirurgia Pediátrica

Local: Teresina-PI

Informações: www.congressocipe.com.br/ teresina2013

Outubro10 a 11 V Interamerican Oncology Conference:

Current Status and Future of Anti-Cancer Targeted Therapies

Local: Universidad Católica, Buenos Aires, Argentina.

Informações: [email protected] www.oncologyconferences.com.ar

Novembro16 a 20 XXXIV Congresso Brasileiro de Urologia

Local: Natal, RN

Informações: www.cbu2013.com.br

Abril17 a 20 XI Congresso Norte Nordeste de Urologia

Local: Resort Iberostar Bahia

Calendário de Eventos 2013

Calendário de Eventos 2014

Texto: Douglas Moraes

Burnout, a explosão do estresse

Cansaço, fadiga, dores musculares e problemas para dormir tornaram-se rotina?

Carga exagerada de trabalho, acúmulo de tarefas, problemas de relacionamento no ambiente profissional... Você se identifica com esse cenário? Quando a exaustão dos profissionais da área médica se torna rotina, o que era apenas um incômodo pode virar uma doença: a sín-drome de Burnout.

“O profissional que foca demais no trabalho acaba se afastando de tudo. É preciso buscar outras fontes para mudar esse ritmo de vida”, comenta a psicóloga Margareth Reis, em entrevista ao BODAU.

A síndrome de Burnout deixa o profissional em um alto nível de insatisfação, exaustão emocional e até mesmo causa depressão. Dores musculares e de cabeça, distúr-bios do sono, alterações de humor, irritabilidade e falta de concentração são alertas importantes para procurar ajuda.

“É possível ter eventualmente esses sintomas, mas quando eles viram rotina, é necessário avaliar. Se você não cuida do seu bem-estar, como vai cuidar dos pacien-tes?”, afirma Margareth.

Cuide da sua vida!

O ambiente de trabalho é de extrema importância para o não desenvolvimento da doença. Segundo a psicóloga, falta de autonomia e de confiança, acúmulo de tarefas e sentimento de que não é capaz de exercer sua função po-dem atrapalhar sua saúde.

O diagnóstico tardio da doença pode causar inúmeros problemas, como relação complicada com chefes, colegas de trabalho e até mesmo pacientes. Em alguns casos, trata-mentos como a psicoterapia e até mesmo medicamentos são necessários, principalmente quando a pessoa não en-xerga um caminho para tomar atitudes diferentes.

E como é mais importante remediar do que tratar, exer-cícios físicos, momentos de lazer e manutenção da vida social são essenciais para evitar o Burnout. Assim, você se mantém saudável para cuidar de quem precisa.

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