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RI Diogo Cão revisto e aprovado · 2016-10-18 · escolar e os três ciclos do ensino básico, do 1º ao 9º ano de escolaridade. Artigo 5.º Outras ofertas formativas 1- O Agrupamento

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Regulamento Interno

2009-2013

Agrupamento de Escolas Diogo Cão

CGT

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Índice Introdução ......................................... 3

Capítulo I ........................................... 3

Disposições Gerais ........................... 3

Capítulo II - Regime De Funcionamento Do Agrupamento ... 4

Oferta Educativa e Formativa .......... 4

Outros Projectos.............................. 6

Normas Gerais de Funcionamento .. 7

Matrículas e Renovação de Matrículas...................................... 11

Segurança ..................................... 11

Capítulo III - Parcerias .................... 12

Capítulo IV - Órgãos de administração e Gestão.................. 12

Conselho Geral ............................. 12

Director ......................................... 14

Conselho Pedagógico ................... 15

Conselho Administrativo ................ 17

Coordenação de escola ou de estabelecimento de educação pré-escolar .......................................... 18

Capítulo V - Organização Pedagógica...................................... 18

Departamentos Curriculares .......... 18

Educação especial ........................ 20

Tecnologias de informação e comunicação ................................. 21

Organização das actividades da turma ............................................. 22

Coordenação de Ciclo ................... 24

Coordenação do Plano Anual de Actividades .................................... 25

Outras Estruturas e Serviços ......... 25

Capítulo VI - Outras Estruturas e Serviços ........................................... 28

Associação de Estudantes ............ 28

Associação de Pais e Encarregados de Educação ................................. 29

Outros Serviços ............................. 30

Capítulo VII - Direitos e deveres da Comunidade Escolar ...................... 32

Alunos ........................................... 32

Pessoal Docente ........................... 40

Pessoal Não Docente .................... 43

Pais e Encarregados de Educação 43

Capítulo VIII - Disposições Finais . 44

Anexos ............................................. 46

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Introdução

O Agrupamento de Escolas Diogo Cão é constituído por 1 estabelecimento de ensino de 2º e 3º ciclos, 25 estabelecimentos de ensino do 1º ciclo e 23 jardins-de-infância assim discriminados:

Escola Básica do 2º e 3º Ciclos Diogo Cão

Escola Básica de 1º Ciclo de Agarez

Escola Básica de 1º Ciclo de Arrabães

Escola Básica de 1º Ciclo de Benagouro

Escola Básica de 1º Ciclo de Borbela Nº1

Escola Básica de 1º Ciclo de Couto

Escola Básica de 1ºCiclo de Gontães

Escola Básica de 1º Ciclo de Lordelo

Escola Básica de 1º Ciclo de Parada de Cunhos

Escola Básica de 1º Ciclo de Prado

Escola Básica de 1º Ciclo de Pereiro

Escola Básica de 1º Ciclo de Pousada

Escola Básica de 1º Ciclo de Mondrões

Escola Básica de 1º Ciclo de Vilarinho de Samardã

Escola Básica de 1º Ciclo de Vila Marim

Escola Básica de 1º Ciclo de Vila Real nº1

Escola Básica de 1º Ciclo de Vila Real nº2

Escola Básica de 1º Ciclo de Vila Real nº3

Escola Básica de 1º Ciclo de Vila Real nº4

Escola Básica de 1º Ciclo de Vila Real nº5

Escola Básica de 1º Ciclo de Vila Real nº6

Escola Básica de 1º Ciclo de Vila Seca n.º1

Escola Básica de 1º Ciclo de Vila Seca nº2

Escola Básica de 1º Ciclo de Vilarinho da Samardã

Escola Básica de 1º Ciclo de Tuizendes

Escola Básica de 1º Ciclo de Vendas de Cima

Jardim-de-infância de Agarez

Jardim-de-infância de Arrabães

Jardim-de-infância das Árvores

Jardim-de-infância de Borbela

Jardim-de-infância do Bairro São Vicente de Paula

Jardim-de-infância do Bairro São Vicente de Paula nº 2

Jardim-de-infância de Ferreiros

Jardim-de-infância de Fraga d’Almotolia

Jardim-de-infância de Granja

Jardim-de-infância de Gravelos

Jardim-de-infância de Lordelo

Jardim-de-infância de Mondrões nº 1

Jardim-de-infância de Mondrões nº 2

Jardim-de-infância de Parada de Cunhos

Jardim-de-infância de Pomarelhos

Jardim-de-infância de Pousada

Jardim-de-infância de Samardã

Jardim-de-infância de São Pedro

Jardim-de-infância de Vendas de Cima

Jardim-de-infância de Vila Marim

Jardim-de-infância de Vila Seca

Jardim-de-infância de Vilarinho da Samardã

Jardim-de-infância da Timpeira

Capítulo I Disposições Gerais

Artigo 1.º

Objecto

O presente Regulamento Interno estabelece a composição e as competências dos diversos órgãos de administração e gestão, das estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica e dos serviços, bem como um conjunto de normas, regras e procedimentos que visam contribuir para um bom funcionamento do agrupamento, para a defesa dos bens comuns e para o desenvolvimento de atitudes de respeito mútuo, de convivência tolerante, justa e autónoma.

Artigo 2º

Âmbito de aplicação

Este Regulamento Interno aplica-se a alunos, pessoal docente e não docente, pais e encarregados de educação, órgãos de administração, direcção e gestão, serviço, estruturas de orientação educativa e comunidade em geral do Agrupamento de Escolas Diogo Cão.

Artigo 3.º

Princípios gerais

1- O Agrupamento deve criar as condições necessárias ao desenvolvimento do processo

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educativo, zelando pelo pleno exercício dos direitos e deveres da Comunidade Educativa.

2- O Agrupamento deve criar condições para o reforço da articulação entre ciclos de modo a que se aprofunde a sequencialidade curricular.

3- Ao Agrupamento cabe a adopção de medidas que promovam a assiduidade e o efectivo cumprimento da escolaridade obrigatória, prevenindo situações de insucesso e abandono.

4- Ao agrupamento cabe assegurar a representatividade dos órgãos de administração e gestão garantida pela eleição democrática, em conformidade com a legislação aplicável;

5- Ao agrupamento compete assegurar a estabilidade e eficiência da gestão escolar, garantindo a comunicação e informação entre as partes interessadas;

6- Os estabelecimentos de ensino que fazem parte do agrupamento reger-se-ão pelos seguintes princípios:

a) primado de critérios de natureza pedagógica e científica sobre critérios de natureza administrativa;

b) democraticidade na organização e participação de todos os interessados no processo educativo, de modo adequado às características específicas dos diferentes níveis de educação e ensino;

c) participação no desenvolvimento conjunto de projectos educativos e culturais em resposta às solicitações do meio.

7- Cabe ao agrupamento solicitar a colaboração de outros parceiros e entidades.

8- Cada estabelecimento de ensino deve promover a adopção de medidas adequadas à resolução de problemas, sempre que um aluno se encontre em situação de perigo no que concerne à sua saúde, segurança ou educação.

Capítulo II Regime De

Funcionamento Do Agrupamento

Secção I Oferta Educativa e Formativa

Artigo 4.º

Níveis, ciclos e anos de escolaridade

A oferta formativa abrange a educação pré-escolar e os três ciclos do ensino básico, do 1º ao 9º ano de escolaridade.

Artigo 5.º

Outras ofertas formativas

1- O Agrupamento oferece Cursos de Educação e Formação e Cursos de Educação e Formação de Adultos.

2- De acordo com as especificidades da população escolar e da comunidade em geral, os Órgãos de Administração e Gestão definirão os cursos a propor para funcionamento no ano lectivo seguinte.

3- De acordo com as necessidades diagnosticadas poderão ser criadas outras ofertas formativas.

4- As ofertas formativas referidas nos números anteriores integrarão o Projecto Curricular do Agrupamento e serão divulgadas na página oficial do Agrupamento.

Subsecção I Cursos de Educação e Formação (CEF)

Artigo 6.º

Âmbito

1- O Despacho Conjunto n.º 43572004, com a Rectificação n.º 1673/2004, regulamenta a criação dos cursos de educação e formação com dupla certificação escolar e profissional, destinados preferencialmente a jovens com idade superior a 15 anos, em risco de abandono escolar ou que já abandonaram antes da conclusão da escolaridade de 12 anos, bem como àqueles que, após conclusão dos 12 anos de escolaridade, não possuindo uma qualificação profissional pretendam adquiri-la para ingresso no mundo do trabalho.

2- Os cursos de educação e formação são uma oportunidade para o aluno concluir a escolaridade obrigatória, através de um percurso flexível e ajustado aos seus interesses, ou para poder prosseguir estudos ou formação que permita uma entrada qualificada no mundo do trabalho.

Artigo 7.º

Certificação

1- Os cursos de educação e formação de nível II de qualificação profissional integram uma prova de avaliação final (PAF).

2- A conclusão, com aproveitamento, de um curso de educação Formação confere:

a) Um certificado escolar de conclusão do 9º ano de escolaridade;

b) Um certificado de qualificação profissional de nível II;

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c) O prosseguimento de estudos/formação num curso profissional de nível III, ou ensino regular de nível secundário, mediante a realização de exames nacionais a Língua Portuguesa e a Matemática.

Subsecção II Cursos de Educação e Formação de Adultos (Cursos EFA)

Artigo 8.º

Destinatários

1- Os cursos EFA e as formações modulares destinam-se a pessoas com idade igual ou superior a 18 anos à data do início da formação, sem a qualificação adequada para efeitos de inserção ou progressão no mercado de trabalho e, prioritariamente, sem conclusão do ensino básico ou do ensino secundário.

Artigo 9.º

Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC)

1- As AEC visam a implementação efectiva da escola a tempo inteiro e são de oferta obrigatória.

2- As AEC desenvolvem-se fora do tempo lectivo, após as actividades curriculares e revestem uma natureza formativa, lúdica e cultural.

3- A coordenação das AEC é da responsabilidade dos professores titulares de turma e das estruturas de coordenação e supervisão.

4- A supervisão pedagógica das AEC visa a programação e acompanhamento das actividades, a avaliação da sua realização e a realização de actividades de apoio ao estudo.

Artigo 10.º

Clubes

1- O agrupamento aprovará anualmente os clubes a dinamizar de acordo com as linhas orientadoras do Projecto Educativo.

2- Os clubes referidos no número anterior integrarão o Projecto Curricular do Agrupamento, o Plano Anual de Actividades e serão divulgadas no sítio oficial e por outras vias que se considerem ajustadas.

Artigo 11.º

Actividades de Complemento Curricular

Ocupação plena dos tempos lectivos

1- As actividades de complemento curricular organizadas para assegurar o acompanhamento educativo dos alunos são de frequência

obrigatória, sendo a ausência dos alunos a tais actividades considerada falta à disciplina marcada no respectivo horário.

2- No sentido de garantir a ocupação plena dos tempos lectivos o Agrupamento procederá à aprovação de um plano de distribuição de serviço docente que assegure a ocupação plena dos alunos durante o seu horário lectivo, na situação de ausência temporária do docente titular de turma/disciplina.

3- Em caso de ausência do docente titular de turma/disciplina às actividades lectivas programadas o Director deve providenciar a sua substituição obedecendo à seguinte ordenação:

a) Mediante permuta da actividade lectiva programada entre docentes da mesma turma;

b) Mediante leccionação da aula correspondente por um docente dos quadros com formação adequada e componente lectiva incompleta, de acordo com o planeamento diário elaborado pelo docente titular da turma/disciplina;

c) Mediante leccionação da aula correspondente por um docente de acordo com o planeamento diário elaborado pelo docente titular da turma/disciplina;

d) Quando não for possível realizar as actividades curriculares nas condições previstas nas alíneas anteriores devem ser organizadas actividades de enriquecimento e complemento curricular que possibilitem a ocupação dos alunos.

3- O docente que assegurar a ocupação dos períodos de ausência lectiva deve registar no livro de ponto da turma o sumário das actividades realizadas e as faltas dos alunos.

4- O sumário deve sintetizar com objectividade as actividades realizadas e ser registado pelos alunos no caderno diário.

5- Para efeitos do disposto na alínea d) do número anterior devem ser consideradas, entre outras, as seguintes actividades:

a) Clubes temáticos;

b) Utilização das tecnologias de informação e comunicação;

c) Leitura orientada;

d) Pesquisa bibliográfica orientada;

e) Actividades desportivas.

Artigo 12º

Actividades de Complemento Curricular

Desporto Escolar

1- O Desporto Escolar é coordenado por um professor de Educação Física nomeado pelo Director.

2- Compete ao coordenador assegurar:

a) a elaboração do regimento do desporto escolar;

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b) a elaboração, execução e avaliação do plano de actividades;

c) a elaboração de um relatório semestral a apresentar ao Director.

Secção II Outros Projectos

Artigo 13º

Projectos

1- O Agrupamento aprovará anualmente os projectos a dinamizar, tendo em conta que:

a) procurará garantir o desenvolvimento dos projectos nacionais da iniciativa do Ministério da Educação.

b) poderá ainda dinamizar outros projectos de acordo com as linhas orientadoras do Projecto Educativo e com as solicitações da comunidade local.

2- Os Projectos referidos nas alíneas anteriores integrarão o Projecto Curricular do Agrupamento e o Plano Anual de Actividades.

3- Cada um dos projectos será coordenado pelo professor responsável, ao qual competirá assegurar a elaboração, execução e avaliação do plano de actividades.

Subsecção I Projecto de Educação para a Saúde

Artigo 14.º

Definição

1- O projecto de educação para a saúde deverá fomentar a adopção de medidas que visem a promoção da saúde da população escolar, onde se inclui, entre outros, a educação para a sexualidade e para os afectos.

2- Anualmente é constituída uma equipa multidisciplinar responsável pelo projecto de educação para a saúde.

3- A equipa é coordenada por um coordenador nomeado pelo Director.

4- Até 30 de Junho de cada ano lectivo, é feita a avaliação final do projecto, através de relatório a apresentar ao Conselho Pedagógico.

Artigo 15.º

Professor-coordenador

1- O projecto de Educação para a saúde é coordenado por um docente do 2.º ou 3.º ciclo do ensino básico.

2— O professor-coordenador é designado pelo Director tendo em conta a sua formação, bem

como a experiência no desenvolvimento de projectos e /ou actividades no âmbito da educação para a saúde.

3— Ao professor-coordenador é atribuído um crédito de três horas de redução da componente lectiva.

4— A atribuição destas horas obedece ao estipulado no ponto 2 do n.º 7 do despacho n.º 13 599/2006, de 7 de Junho.

Artigo 16.º

Equipa do Projecto

A equipa responsável pelo projecto de educação para a saúde integra, entre outros a definir anualmente de acordo com os clubes existentes, os seguintes elementos:

a) - Coordenador do projecto

b) - Representante da educação Pré-escolar

c) - Representante do 1º Ciclo

d) - Representante do grupo de Ciências

e) - Representante do grupo de Educação Física

f) - Técnico de Acção Social Escolar

g) - Psicólogo

h) - Coordenador da Biblioteca Escolar

i) - Presidente da Associação de Pais

j) - Coordenador dos Directores de Turma

k) - Representante dos auxiliares de acção educativa

l) - Representante dos alunos

Artigo 17.º

Parcerias/Intervenientes

a) Escolas do Agrupamento nas quais é desenvolvido o projecto;

b) Serviços de Psicologia e Orientação da Escola;

c) Equipa de Saúde Escolar;

d) Centros de Saúde de Vila Real;

e) Liga Portuguesa Contra o Cancro;

f) Bombeiros Voluntários;

g) Escola Segura;

h) Centro de Formação de Associação de Escolas;

i) DREN;

j) Câmara Municipal de Vila Real;

k) UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

l) CDLS – Comissão Distrital de Luta Contra a SIDA

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m) CPCJ – Comissão de Protecção de Crianças e Jovens

n) Outros parceiros da comunidade.

Secção III Normas Gerais de Funcionamento

Artigo 18º

Calendário Escolar

1- O Calendário Escolar configurado para o Agrupamento deve ser anexo ao presente Regulamento Interno, no início de cada ano lectivo, nele constando:

a) Início e fim de cada período lectivo;

b) Início e fim de cada interrupção lectiva;

c) Total de dias lectivos.

2- O referido Calendário Escolar deve ser também divulgado no sítio oficial do agrupamento, para conhecimento da comunidade.

3- Na educação Pré-Escolar, o calendário será definido em reunião de Departamento, ouvidos os pais/encarregados de educação, no início de cada ano lectivo, de acordo com a legislação em vigor.

4- Da decisão a que se refere o número anterior é lavrada uma acta que será posteriormente enviada ao Director.

Artigo 19º

Horário das actividades educativas

1- Na educação Pré-Escolar a componente educativa tem a duração de vinte e cinco horas semanais, distribuídas por cinco dias lectivos.

2- No 1º Ciclo a componente lectiva tem a duração de vinte e cinco horas semanais, distribuídas por cinco dias lectivos e observar-se-ão os seguintes procedimentos:

a) Os estabelecimentos de ensino do Agrupamento funcionarão em regime normal. Excepcionalmente, quando as instalações ou o número de alunos não permitam o funcionamento em regime normal, as actividades poderão ser organizadas em regime duplo, com um turno de manhã e outro de tarde.

b) Sempre que as actividades escolares decorram nos períodos da manhã e da tarde, o intervalo do almoço não poderá ser inferior a uma hora para estabelecimentos de ensino dotados de refeitório e de uma hora e trinta minutos para os restantes.

c) As aulas de Educação Física só poderão iniciar-se uma hora depois de findo o período que a escola definiu para o almoço.

3- Na escola sede as aulas decorrem entre as 8.15 horas e as 18,15 horas de acordo com as seguintes normas:

a) as aulas decorrem em períodos de 90 e 45 minutos;

b) os intervalos serão de 10 minutos entre as aulas, com excepção do intervalo das 9:45 às 10:05 horas, e das 16:30 às 16,45;

c) Sempre que possível, não haverá aulas às Quartas-Feiras após as 15:00 horas;

d) Sempre que as actividades escolares decorram nos períodos da manhã e da tarde, o intervalo do almoço não poderá ser inferior a uma hora.

e) As aulas de Educação Física só poderão iniciar-se uma hora depois de findo o período que a escola definiu para o almoço.

Artigo 20.º

Toque de campainha

1. Nos estabelecimentos de ensino Pré-Escolar e do 1º Ciclo em que haja mecanismos de sinalização sonora, o seu funcionamento será definido em Regimento próprio.

2. Na escola sede o início e o fim de cada aula são sinalizados por toques de campainha.

Artigo 21.º

Telefone público

1. Localiza-se no “hall” de entrada da Escola Sede e pode ser utilizado por toda a comunidade escolar quando absolutamente necessário.

Artigo 22.º

Circuitos de comunicação/informação

1. A comunicação interna faz-se através de suportes orais, escritos ou novas tecnologias da comunicação: a) Suportes orais: telefone e/ou em

presença; b) Suportes escritos: informação interna,

memorandos, ordens de serviço e relações de necessidades de material, email, portais informáticos, página web.

2. A comunicação escrita, circulará preferencialmente, de forma informática, sendo a de suporte em papel afixada nos expositores dos diversos sectores, dos diferentes estabelecimentos.

3. Toda a informação de carácter normativo e organizacional é veiculada pelo Director e pelos Serviços Administrativos, quer directamente quer pelas vias hierárquicas estabelecidas para os diferentes sectores do Agrupamento.

4. Toda a informação de carácter geral deverá ser afixada em placares destinados para o efeito e colocados em locais visíveis.

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5. O Pessoal não Docente e a Associação de Pais e Encarregados de Educação dispõem de um placar próprio, na Escola Sede.

6. A comunicação entre professores e Encarregados de Educação deve ser feita através da Caderneta do Aluno ou no caderno diário.

7. A comunicação entre o Professor Titular de Turma/Director de Turma e os Encarregados de Educação poderá ser feita pessoalmente no horário do atendimento estabelecido. Poderá ainda utilizar a Caderneta do Aluno ou o contacto postal.

8. A comunicação entre a Associação de Pais, o Director e os Encarregados de Educação poderá ser feita através de comunicados, entregues ao docente responsável pela turma/grupo que os distribuirá aos alunos, podendo ser exigida a assinatura do destinatário.

9. O circuito de informação entre o Conselho Pedagógico e os professores passa pelo Coordenador de Departamento Curricular. No prazo de cinco dias úteis após a reunião do Conselho Pedagógico deverá ser afixado, na Sala de professores da Escola Sede, resumo da acta para conhecimento da comunidade educativa.

10. Na sala de professores da Escola Sede será afixada a listagem e resumo da legislação nova que eventualmente possa interessar aos educadores/professores.

11. Qualquer cartaz ou mensagem escrita só pode ser afixado na escola depois de rubricado pelo Director.

12. Sempre que possível privilegiar-se-á o circuito de comunicação e informação assente nas novas tecnologias (e-mail, Internet).

13. A comunicação externa, institucional, oral ou escrita é realizada pelo Director ou por um dos Adjuntos.

14. A comunicação externa escrita faz-se através de papel e envelopes timbrados da Escola, à guarda dos serviços administrativos, sendo o seu uso restrito a estes serviços e ao Director.

Artigo 23.º

Comercialização de produtos

1. Não é permitida a comercialização, a venda ambulante e a propaganda de qualquer produto, excepto os casos em que exista acordo entre o Director e entidades.

2. A exposição e venda de material didáctico carecerão sempre de autorização do Director.

3. É permitida a venda de trabalhos elaborados pelos alunos para angariação de fundos destinados a custear actividades da sua iniciativa, após autorização do Director.

4. Apenas é permitida a angariação de fundos a representantes de organismos ou

instituições publicamente reconhecidos após autorização formal do Director

Artigo 24.º

Utilização de material informático

1. A utilização do material informático deve obedecer a princípios que visem a sua rentabilização e longevidade.

2. Todos os equipamentos informáticos existentes no Agrupamento destinam-se apenas à execução de trabalhos, à pesquisa de documentos e ao acesso à internet, no âmbito de actividades educativas, formativas e de administração e de gestão.

3. Não é permitido proceder à instalação de programas, nem proceder a alterações na configuração dos programas informáticos e ficheiros instalados, sem ser devidamente autorizado.

4. Os trabalhos produzidos no âmbito das actividades curriculares podem ser impressos a preto e branco e a cores sem qualquer custo para o utente.

5. No acesso á internet só serão permitidos os sites que estejam relacionados com os conteúdos programáticos das várias disciplinas, com projectos pedagógicos a desenvolver e com actividades administrativas e de gestão, podendo o Agrupamento usar os filtros de informação que considerar mais adequados.

Artigo 25.º

Registo de assiduidade do pessoal docente

1. Nas Escolas do 1º Ciclo e Jardins-de-infância será assinado o livro de sumário/frequência respectivamente.

2. Nas turmas de 2º e 3º ciclo, bem como nos cursos EFA os professores assinam os respectivos Livros de Ponto.

3. O transporte do Livro de Ponto de e para a sala de aula é da responsabilidade do professor.

4. Existem livros específicos para Directores de Turma e para registo da assiduidade relativa ao plano de ocupação plena dos alunos.

Artigo 26.º

Registo de assiduidade do pessoal não docente

1. O Pessoal não Docente dispõe de relógio de ponto, conforme Decreto-Lei nº 187/88. Na Escola Sede o relógio de ponto está colocado no corredor de acesso ao Gabinete do Director.

2. Quando não existir o disposto no número anterior, o pessoal não docente assinará o livro de presença.

Artigo 27.º

Justificação de faltas do pessoal docente

1. As justificações de faltas deverão obedecer ao disposto no Capítulo X do Estatuto da

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Carreira Docente e demais legislação aplicável.

2. Toda a documentação necessária à justificação de faltas deverá ser entregue nos Serviços de Administração Escolar, dentro dos prazos legalmente estabelecidos.

Artigo 28.º

Justificação de faltas do pessoal não docente

1. O funcionário que pretenda faltar por conta do período de férias deve participar essa intenção, por escrito e na véspera, ao Director, ou, se tal não for possível, no próprio dia, oralmente, podendo este recusar a autorização por conveniência de serviço.

2. Nos estabelecimentos de educação pré-escolar e do 1º ciclo do Agrupamento, o funcionário dará conhecimento da falta ao coordenador ou responsável de estabelecimento.

3. A participação oral deve ser reduzida a escrito no dia em que o funcionário regressar ao serviço e entregue aos Serviços Administrativos do Agrupamento.

Artigo 29.º

Reuniões

1. A forma de divulgação das reuniões é feita através de convocatória afixada em expositores destinados a esse efeito, de fácil acesso e visibilidade para os destinatários e/ou por correio electrónico.

2. Das reuniões dos Conselhos de Docentes deverão os respectivos coordenadores dar conhecimento aos elementos que os integram.

3. A convocatória deve conter: a) Identificação de quem convoca; b) Destinatários; c) Local, data e hora da reunião; d) Assuntos a tratar ou ordem de

trabalhos; e) Assinatura de quem convoca; f) Visto do competente Director que

autorize a sua afixação ou divulgação. 4. Para as reuniões ordinárias as convocatórias

devem afixar-se cumprindo os prazos definidos.

5. Para as reuniões de Avaliação Sumativa a calendarização deve ser divulgada com cinco dias úteis de antecedência.

6. Poderão realizar-se reuniões extraordinárias desde que convocadas pelo respectivo presidente, a requerimento de dois terços dos membros que a integram ou a pedido do Director ou do Conselho Geral.

7. As convocatórias de reuniões Extraordinárias que, pela urgência não possam respeitar o estipulado para as Reuniões Ordinárias, deverão ser feitas individualmente de forma a assegurar a tomada de conhecimento por parte de todos os elementos.

8. No caso de se verificar a marcação de várias reuniões para o mesmo dia, a sua

calendarização deve estipular no máximo duas horas para cada reunião. Se esse período for insuficiente para tratamento dos assuntos marcar-se-á nova reunião.

9. A ordem de trabalhos não deve ser alterada, a não ser que pelo menos dois terços dos membros reconheçam que devam ser tratados outros assuntos.

10. O presidente da reunião pode suspender ou encerrar antecipadamente as reuniões perante circunstâncias excepcionais que o justifiquem, devendo essa justificação constar na respectiva acta.

11. Em caso de ausência do presidente ou do secretário, estes serão substituídos respectivamente pelos vogais mais antigo e novo na carreira. Se os vogais tiverem a mesma antiguidade a substituição faz-se para o primeiro caso pelo vogal de mais idade e para o segundo pelo vogal mais jovem.

Artigo 30.º

Actas

1. De todas as reuniões serão lavradas actas em suporte informático que se encontram à guarda do Director em armário próprio no seu gabinete.

2. Das actas deverão ser tiradas cópias e arquivadas nos respectivos dossiês.

3. As actas do Conselho Administrativo e das reuniões referentes a concursos de pessoal e fornecimento de bens e serviços, estão à guarda do(a) chefe dos Serviços Administrativos.

Artigo 31.º

Divulgação e comunicação aos encarregados de educação da avaliação de

final de período

1. No prazo máximo de dois dias úteis após a realização das reuniões na Escola Sede serão afixados em local específico os resultados da Avaliação. As pautas de avaliação das turmas serão divulgadas no sítio do Agrupamento.

2. A avaliação é comunicada aos Pais/Encarregados de Educação, em reunião especificamente marcada para o efeito no prazo máximo de dois dias após a reunião de avaliação. Caso o Encarregado de Educação não compareça, o Professor Titular de Turma/Director de Turma, logo que possível, envidará os esforços necessários para confirmar que o Encarregado de Educação tomou conhecimento dos resultados da avaliação do seu educando.

3. No 1º Ciclo do Ensino Básico a avaliação é comunicada aos Pais/Encarregados de Educação, em reunião especificamente marcada para o efeito. Caso o Encarregado de Educação não compareça, o Professor Titular de Turma, logo que possível, envidará os esforços necessários para confirmar que o Encarregado de Educação tomou

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conhecimento dos resultados da avaliação do seu educando.

4. Nos estabelecimentos de educação pré-escolar, a avaliação será comunicada em reunião a acordar com os pais e encarregados de educação.

Artigo 32.º

Actividades no exterior do recinto escolar

1. É toda e qualquer actividade decorrente da actividade do Projecto Educativo do Agrupamento quando realizável fora do espaço físico da escola. É uma actividade curricular intencionalmente planeada, que serve objectivos e conteúdos curriculares, obrigatória para todos os alunos da turma ou das turmas para a qual foi estruturada.

2. As actividades a ministrar no exterior do recinto escolar carecem de autorização prévia do Conselho Pedagógico e da autorização escrita dos Encarregados de Educação;

3. Estas actividades só poderão realizar-se durante o tempo lectivo se envolverem todos os alunos, não sendo aceitável a exclusão de qualquer aluno por razões económicas. A não participação de um aluno deverá ser assumida e fundamentada por escrito pelos pais e encarregados de educação.

4. A organização destas actividades respeita o disposto no Despacho n.º 28/ME/ 91, de 28 de Março e Ofício Circular DREN n.º 21/2004, de 11 de Março.

Artigo 33.º

Apoio às salas de aula e áreas de circulação, recreio e lazer

O referido apoio é efectuado pelo Pessoal Auxiliar de Acção Educativa.

Subsecção I Instalações de Educação Física

Artigo 34º

Normas Gerais para o Professor

1. São normas para o professor:

a) O professor deve combinar com a turma, um local de encontro junto das instalações desportivas, antes do início de cada aula. Só depois deve dar ordem para os alunos se equiparem;

b) A aula começa no momento em que os alunos entrarem nos balneários;

c)O professor deve proceder à recolha dos valores dos alunos no inicio da aula e fazer a sua entrega no final;

d)Enquanto os alunos se equipam, o professor deve solicitar ao funcionário o material

necessário para o funcionamento da aula, bem como as cordas para vedar os espaços;

e)Durante a aula, o professor é responsável pela correcta utilização do material. Deve também evitar o mais possível a entrada dos alunos nos balneários;

f)No final da aula, o professor deve conferir a entrega do material utilizado ao funcionário, bem como informar qualquer estrago ou desaparecimento;

g)O material da disciplina só pode ser utilizado nas aulas.

Artigo 35º

Normas Gerais para o Pessoal Não Docente de Apoio às Instalações de Educação Física

São normas para o Pessoal Não Docente de Apoio às Instalações de Educação Física:

a)Os funcionários de apoio às instalações desportivas, são os responsáveis pela abertura e encerramento dos balneários e ginásio;

a. Durante a permanência dos alunos nos balneários, devem estar presentes para evitar situações de indisciplina e furtos;

b. Logo que os alunos abandonem os balneários para iniciarem a aula de Educação Física, os funcionários ficam disponíveis para as tarefas de apoio aos professores, quer no ginásio quer nos espaços exteriores;

c. Para facilitar o controlo do material, devem marcá-lo e registar a sua utilização numa ficha própria;

d. Devem comunicar ao Coordenador de Departamento e ao Director, todas as ocorrências anómalas às instalações e material didáctico;

e. São responsáveis por colocar e recolher as cordas para a vedação dos espaços 1, 2 e 3 e devem impedir a circulação e permanência nestes espaços, por parte dos alunos que não estejam em aula de Educação Física;

f. Devem proceder semanalmente e em horário a combinar, à limpeza do ginásio e balneários e caso seja necessário, às instalações exteriores.

Subsecção II Laboratórios e Salas de EVT

Artigo 36º

Normas Gerais para os laboratórios e salas de EVT

1.Todo o pessoal utilizador deverá:

a)Providenciar para que no fim da aula, o material fique limpo e arrumado;

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b)Dar baixa do material inutilizado, na folha destinada a esse efeito;

c)Requisitar atempadamente o material necessário, na folha destinada a esse efeito;

d)Quando o material for levado para outra sala, o professor que fez ou ordenou a mudança, fica responsável pelo seu retorno à sala inicial;

2.Na situação prevista no número anterior, deverá o professor fazer uma lista do material que saiu da sala e o tempo previsto para a sua utilização (a colocar na sala de onde saiu o material).

Secção IV Matrículas e Renovação de

Matrículas

Artigo 37.º

Matrículas e renovação de matrículas

1. As matrículas, bem como a sua renovação operacionalizam-se de acordo com o disposto na legislação em vigor, nomeadamente no Despacho n.º 14 026/2007, que regulamente as normas a observar para a matrícula dos alunos e a organização das turmas nos ensinos básico e secundário, com as alterações introduzidas pela Rectificação n.º 1258/2007.

2. As matrículas e renovação de matrícula nas ofertas formativas regem-se pelo disposto no Despacho conjunto n.º 435/2004, com a rectificação n.º 1673/2004.

Secção V Segurança Artigo 38.º

Acesso às instalações

1. É reservado aos alunos e ao Pessoal Docente e Não Docente o acesso aos pavilhões, pátios, recinto de jogos, polivalente e outros espaços de aula ou ocupação de tempos livres e aos Pais e Encarregados de Educação devidamente autorizados.

2. Ao público é permitido somente o acesso ao pavilhão central, pela sua entrada principal. De forma alguma é permitida a circulação pelos pátios, ainda que para se dirigir aos serviços localizados na parte posterior deste pavilhão.

3. A entrada e saída da Escola Sede efectuar-se-á pelo portão principal, exclusivamente, excepção feita no uso dos fornecedores do refeitório que poderão usar o portão das traseiras, segundo as regras estabelecidas, anualmente pelo Director.

4. Os alunos, pessoal docente, administrativo técnico, auxiliar de acção educativa e membros do Conselho Geral, serão obrigatoriamente portadores de um cartão de identificação que lhes faculta o acesso às instalações;

5. O cartão de identificação dos alunos é o Cartão de Estudante;

6. Os indivíduos estranhos à Escola, terão obrigatoriamente que se identificar ao funcionário de serviço no portão principal e dar a conhecer o motivo da sua visita;

7. É obrigatório o registo da sua entrada, com os dados de identificação pessoal, hora de entrada e saída;

8. Os estranhos à Escola terão de usar, fixo ao peito, um cartão de visitante;

9. O encaminhamento dos visitantes aos serviços administrativos, será feito pelo funcionário de serviço ao portão e pelo funcionário de serviço à recepção, no uso dos restantes serviços.

Artigo 39.º

Plano de evacuação

Em caso de perigo eminente, que leve à necessidade urgente de evacuação da Escola, devem ser respeitados os seguintes procedimentos:

1. Cada professor é o único responsável pela turma em que se encontra a leccionar no momento da evacuação.

2. O professor deve tomar medidas para que os alunos não entrem em pânico, saiam ordeiramente, o mais breve possível da sala de aula seguindo as setas indicadoras que tenham a cor igual à da indicada na sua sala.

3. O professor deve ser o último a abandonar a sala, certificando-se de que esta ficou totalmente vazia.

4. O professor deverá acompanhar os alunos e permanecer nos espaços destinados à concentração.

5. Os alunos devem obedecer escrupulosamente às instruções dadas pelos Professores e/ou Auxiliares de Acção Educativa.

6. Os restantes elementos da Comunidade Escolar que não se encontrem nas salas de aula, devem dirigir-se ordenadamente para o local referido no Plano.

7. Deverão, em cada ano lectivo, ser feita duas simulações de evacuação, com vista a preparar os elementos da Comunidade Escolar, para a necessidade de uma hipotética necessidade real.

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Capítulo III Parcerias

Artigo 40.º

Estabelecimento de Parcerias

1. As parcerias podem ser estabelecidas com qualquer entidade pública ou privada, desde que se reconheça o seu interesse para a valorização pedagógica, científica, administrativa e financeira da comunidade escolar, não podendo em nenhum caso ser alienado o princípio da utilidade pública.

2. Constatando-se um crescente interesse por parte dos estabelecimentos de ensino no envolvimento em projectos de parcerias de âmbito local, regional, nacional e internacional, decorrentes do projecto educativo, considera-se fundamental definir objectivos que os devem reger:

a) Promover a cooperação entre os estabelecimentos de ensino;

b) Fomentar os contactos entre os alunos e pessoal docente e não docente a nível local, regional, nacional e internacional;

c) Possibilitar um melhor aproveitamento dos recursos disponíveis;

d) Promover a partilha de experiências de carácter pedagógico e didáctico;

e) Melhorar o aproveitamento escolar de todos os alunos.

Capítulo IV Órgãos de administração

e Gestão

Artigo 41.º

Identificação

A administração e gestão do Agrupamento são asseguradas por órgãos próprios, os quais devem orientar a sua acção, segundo os princípios fixados na Lei e neste Regulamento. Nos termos do regime de autonomia, administração e gestão, e deste Regulamento Interno, são os seguintes os órgãos de administração e gestão do Agrupamento:

O Conselho Geral;

O Director;

O Conselho Geral

O Director

O Conselho Pedagógico;

O Conselho Administrativo.

Secção I Conselho Geral

Artigo 42.º

O Conselho Geral é o órgão de direcção estratégica responsável pela definição das linhas orientadoras da actividade do Agrupamento, assegurando a participação e representação da comunidade educativa; (ponto1 do art.º 11º do Decreto-Lei 75/2008 de 22 de Abril).

Artigo 43.º

Composição

O número de elementos que compõem o Conselho Geral é de 21, assim distribuídos:

a) sete representantes do pessoal docente, sendo que, pelo menos um deles, será um professor titular;

b) cinco representantes dos Pais e Encarregados de Educação, designados pela Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento, de forma a garantir a representação de todos os níveis de ensino.

c) dois representantes do Pessoal não Docente;

d) três representantes da Autarquia;

e) três representantes das actividades de carácter económico, social, cultural e científico, em conformidade com o ponto 4 do artigo 45º do RI.

f) um representante dos alunos do ensino secundário, sem prejuízo da possibilidade de participação dos estudantes que frequentem o ensino básico recorrente.

g) O Director participa nas reuniões do conselho geral sem direito a voto.

Artigo 44.º

Competências

1.Sem prejuízo das demais competências que lhe sejam cometidas por lei, ao conselho geral compete:

a)Eleger o respectivo presidente, de entre os seus membros, à excepção dos representantes dos alunos;

b)Eleger o director, nos termos dos artigos 21º a 23º do decreto-lei nº75/2008;

c)Aprovar o projecto educativo e acompanhar e avaliar a sua execução;

d)Aprovar o regulamento interno do agrupamento;

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e)Aprovar os planos anual e plurianual de actividades;

f)Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do plano anual de actividades;

g)Aprovar as propostas de contratos de autonomia;

h)Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento;

i)Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo director, das actividades no domínio da acção social escolar;

j)Aprovar o relatório de contas de gerência;

k)Apreciar os resultados do processo de auto-avaliação;

l)Pronunciar-se sobre os critérios de organização dos horários;

m)Acompanhar a acção dos demais órgãos de administração e gestão;

n)Promover o relacionamento com a comunidade educativa;

o)Definir os critérios para a participação da escola em actividades pedagógicas, científicas, culturais e desportivas.

Artigo 45.º

Designação dos Representantes

1.Os representantes do pessoal docente e do pessoal não docente no conselho geral são

eleitos separadamente pelos respectivos corpos.

2.Os representantes dos pais e encarregados de educação são eleitos em assembleia geral de pais e encarregados de educação do agrupamento de escolas, sob proposta da respectiva Associação, e, na falta da mesma deverá ser garantida a eleição de pelo menos um encarregado de educação por cada nível de ensino, ou seja, um do pré-escolar, um do 1º ciclo, dois do 2º ciclo e um do 3º ciclo. A eleição destes pais deverá ser feita em reuniões de representantes de pais e encarregados de educação por ciclo de escolaridade.

3.Os representantes do município são designados pela câmara municipal.

4.Os representantes da comunidade local, quando se trate de individualidades ou representantes de actividades de carácter económico, social, cultural e científico, são cooptados pelos demais membros, entre entidades ou individualidades de reconhecido prestígio cultural social e científico ou económico, com provas dadas através do dinamismo e contributos relevantes em órgãos anteriores e tendo ainda em conta a sua contribuição para a consecução do Projecto Educativo. O convite se feito a uma individualidade deverá ser feito pessoalmente. Se de uma entidade se tratar deverá ser feito a

esta e a ela caberá a designação do representante.

5.Os representantes da comunidade local, quando se trate de representantes de instituições ou organizações, são indicados pelas mesmas, respeitando o número de elementos estabelecido neste Regulamento.

6.Não havendo legislação contrária, os representantes dos docentes beneficiarão de uma hora de redução na sua componente não lectiva. Caso o Presidente do Conselho Geral seja docente, este beneficiará de mais uma hora de redução. O trabalho desempenhado pelos representantes do Pessoal Não Docente no âmbito do Conselho Geral será contabilizado como tempo efectivo de trabalho no cômputo do horário semanal.

Artigo 46.º

Funcionamento

O Conselho Geral funcionará de acordo com o estipulado do artigo 17º do Decreto-Lei 75/2008 e ainda com o regimento interno elaborado pelo próprio órgão.

Artigo 47.º

Eleições

1.Os representantes referidos na alínea a) do art.º 43º candidatam-se à eleição, apresentando-se em listas separadas;

2.As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efectivos, em número igual ao dos respectivos representantes no conselho geral, bem como dos candidatos a membros suplentes;

3.As listas do pessoal docente devem assegurar a representação adequada dos diferentes níveis e ciclos de ensino, conforme o disposto na alínea a) do artigo 43º, assim como pelo menos a integração de um professor titular;

4.As listas serão entregues até 15 dias antes do dia das eleições, ao Presidente do Conselho Geral, o qual, depois de as rubricar, as fará afixar nos locais mencionados na convocatória da Assembleia Eleitoral.

5.O processo eleitoral realiza-se por sufrágio directo, secreto e presencial;

6.As convocatórias mencionam as normas práticas do processo eleitoral, locais de afixação das listas dos candidatos, hora e local de escrutínio sendo afixadas nos locais habituais;

7.O pessoal docente e não docente reúnem em separado, previamente à data de realização das eleições, para escolha das Mesas Eleitorais, as quais serão constituídas por um presidente e dois secretários eleitos individualmente, bem como dois suplentes;

8.As urnas mantêm-se abertas durante oito horas, a menos que tenham votado todos os eleitores inscritos nos cadernos eleitorais;

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9.A abertura das urnas é efectuada perante a respectiva Mesa Eleitoral, lavrando-se acta, a qual será assinada pelos componentes da mesa.

10.A conversão dos votos das listas em mandatos faz-se de acordo com o método de representação proporcional da média mais alta de Hondt; em caso de empate, a eleição será repetida entre as listas mais votadas, no prazo de uma semana.

Artigo 48.º

Homologação

1.As actas das Assembleias Eleitorais serão entregues, nos 3 dias úteis subsequentes ao da realização da eleição, ao Director, o qual delas dará conhecimento à Direcção Regional de Educação e as afixará em local próprio;

Artigo 49.º

Mandato

1.O mandato dos membros do conselho geral tem a duração de quatro anos, sem prejuízo dos pontos 1, 2 e 4 do artigo 16º do Decreto-Lei 75/2008 de 22 de Abril.

Artigo 50.º

Calendário eleitoral

O calendário do processo eleitoral é fixado em regulamento de eleições a elaborar pela respectiva comissão de eleições, a designar pelo Conselho Geral de entre os seus pares.

Artigo 51.º

Mandato e cessação de funções

De acordo com o artigo 63º do Decreto-lei nº75/2008 de 22 de Abril.

Secção II Director

Artigo 52.º

O director é o órgão de administração e gestão do agrupamento de escolas nas áreas pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial.

Artigo 53.º

Subdirector e adjuntos do director

1.O director é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdirector e três adjuntos.

2.O número de adjuntos do director é fixado em função da dimensão do agrupamento e da complexidade e diversidade da sua oferta educativa, nomeadamente dos níveis e ciclos de ensino e das tipologias de cursos que lecciona.

3.Os critérios de fixação do número de adjuntos do director são os estabelecidos no despacho n.º 9745/09, de 8 de Abril.

Artigo 54.º

Competências

De acordo com o artigo 20º do Decreto-lei nº75/2008 de 22 de Abril.

Artigo 55.º

Recrutamento

1.O director é eleito pelo conselho geral de acordo com as regras definidas pela portaria nº604/2008 de 9 de Julho e anexos I e II ao presente regulamento.

2.Para recrutamento do director, desenvolve-se um procedimento concursal, prévio à eleição, nos termos do artigo seguinte.

3.Podem ser opositores ao procedimento concursal referido no número anterior docentes dos quadros de nomeação definitiva do ensino público ou professores profissionalizados com contrato por tempo indeterminado do ensino particular e cooperativo, em ambos os casos com, pelo menos, cinco anos de serviço e qualificação para o exercício de funções de administração e gestão escolar, nos termos do número seguinte.

4.Consideram-se qualificados para o exercício de funções de administração e gestão escolar os docentes que preencham uma das seguintes condições:

a)Sejam detentores de habilitação específica para o efeito, nos termos das alíneas b) e c) do nº1 do artigo 56.º do Estatuto da Carreira Docente dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário;

b)Possuam experiência correspondente a, pelo menos, um mandato completo no exercício dos cargos de director ou adjunto do director, presidente ou vice-presidente do conselho executivo; director executivo ou adjunto do director executivo; ou membro do conselho directivo, nos termos dos regimes previstos respectivamente no presente decreto-lei ou no Decreto-Lei nº 115-A/98, de 4 de Maio, alterado, por apreciação parlamentar, pela Lei nº 24/99, de 22 de Abril, no Decreto-Lei nº 172/91, de 10 de Maio, e no Decreto-Lei nº 769-A/76, de 23 de Outubro;

c)Possuam experiência de, pelo menos, três anos como director ou director pedagógico de estabelecimento do ensino particular e cooperativo.

5.O subdirector e os adjuntos são nomeados pelo director de entre docentes dos quadros de nomeação definitiva que contem pelo menos cinco anos de serviço e se encontrem em exercício de funções no agrupamento de escolas ou escola não agrupada.

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Artigo 56.º

Procedimento Concursal

De acordo com o artigo 22º do Decreto-lei nº75/2008 de 22 de Abril, Portaria 604/2008 e Anexos I e II ao presente regulamento.

Artigo 57.º

Eleição

De acordo com o artigo 23.º do Decreto-lei nº75/2008 de 22 de Abril e pela portaria nº604/2008 de 9 de Julho.

Artigo 58.º

Posse

De acordo com o artigo 24º do Decreto-lei nº75/2008 de 22 de Abril e pela portaria nº604/2008 de 9 de Julho.

Artigo 59.º

Mandato

1. O mandato do director tem a duração de quatro anos.

2. Até 60 dias antes do termo do mandato do director, o conselho geral delibera sobre a recondução do director ou a abertura do procedimento concursal tendo em vista a realização de nova eleição.

3.A decisão de recondução do director é tomada por maioria absoluta dos membros do conselho geral em efectividade de funções, não sendo permitida a sua recondução para um terceiro mandato consecutivo.

4.Não é permitida a eleição para um quinto mandato consecutivo ou durante o quadriénio imediatamente subsequente ao termo do quarto mandato consecutivo.

5.Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do director de acordo com o disposto nos números anteriores, abre-se o procedimento concursal tendo em vista a eleição do director, nos termos do artigo 46.º

6.O mandato do director pode cessar:

a) A requerimento do interessado, dirigido ao director regional de educação, com a antecedência mínima de 45 dias, fundamentado em motivos devidamente justificados;

b) No final do ano escolar, por deliberação do conselho geral aprovada por maioria de dois terços dos membros em efectividade de funções, em caso de manifesta desadequação da respectiva gestão, fundada em factos comprovados e informações, devidamente fundamentadas, apresentados por qualquer membro do conselho geral;

c)Na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de sanção disciplinar de cessação da comissão de serviço, nos termos da lei.

7.A cessação do mandato do director determina a abertura de um novo procedimento concursal.

8.Os mandatos do subdirector e dos adjuntos têm a duração de quatro anos e cessam com o mandato do director.

9.O subdirector e os adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo por decisão fundamentada do director.

Artigo 60.º

Regime de exercício de funções

De acordo com o artigo 26.º do Decreto-lei nº 75/2008, de 22 de Abril e demais legislação em vigor.

Artigo 61.º

Direitos específicos do Director

De acordo com o artigo 28º do Decreto-lei nº 75/2008, de 22 de Abril, Despacho Regulamentar 1-B/2009, de 5 de Janeiro e Despacho n.º 9744/2009, de 8 de Abril.

Artigo 62.º

Deveres específicos

De acordo com o artigo 29.º do Decreto-lei n.º 75/2008, de 22 de Abril e demais legislação em vigor.

Artigo 63.º

Assessoria da direcção

1. Para apoio à actividade do director e mediante proposta deste, o conselho geral pode autorizar a constituição de assessorias técnico-pedagógicas, para as quais são designados docentes em exercício de funções no agrupamento de escolas ou escola não agrupada.

2.Os critérios para a constituição e dotação das assessorias referidas no número anterior são definidos por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação, em função da população escolar e do tipo e regime de funcionamento do agrupamento de escolas ou escola não agrupada.

Secção III Conselho Pedagógico

Artigo 64.º

1.O conselho pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orientação educativa do agrupamento de escolas nomeadamente nos domínios pedagógico-didáctico, da orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente e não docente.

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Artigo 65.º

Composição

1.O Conselho Pedagógico do Agrupamento é constituído pelos seguintes elementos:

O Director

Coordenador do Conselho Docentes do Pré-Escolar

Coordenador do Conselho Docentes do 1.º Ciclo

Coordenador de Departamento de Línguas

Coordenador de Departamento Ciências Sociais e Humanas

Coordenador de Departamento Matemática e Ciências Experimentais

Coordenador de Departamento de Expressões

Coordenador do Plano Anual de Actividades

Representante de Educação Especial

Coordenador da Biblioteca Escolar

Coordenador do 2.º ciclo

Coordenador do 3.º ciclo

Coordenador das Ofertas Formativas

Representante do pessoal não docente

Representante dos Pais/Encarregados de Educação do Agrupamento

Total 15 elementos

2.Quando não existe, ou não funcione, a Associação de Pais e Encarregados de Educação, deverá o Director encetar as diligências necessárias no sentido de designar, de entre os encarregados de educação, um representante.

3.Para os efeitos do disposto no ponto anterior o Director deve convocar uma reunião com os encarregados de educação para proceder, com qualquer número de presentes, à eleição do representante e suplente a este órgão, cabendo ao Director presente na reunião dirigir os trabalhos.

4.Poderão participar nas reuniões outros elementos sem direito a voto, cujos esclarecimentos sejam considerados importantes para a discussão e aprovação de assuntos incluídos na ordem de trabalhos.

Artigo 66.º

Competências

1.Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei ao conselho pedagógico compete:

a)Elaborar a proposta de projecto educativo a submeter pelo director ao conselho geral;

b)Apresentar propostas para a elaboração do regulamento interno e dos planos anual e

plurianual de actividade e emitir parecer sobre os respectivos projectos;

c)Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia;

d)Apresentar propostas e emitir parecer sobre a elaboração do plano de formação e de actualização do pessoal docente e não docente;

e)Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e vocacional, do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;

f)Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de conteúdo regional e local, bem como as respectivas estruturas programáticas;

g)Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos apoios e complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar;

h)Adoptar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares;

i)Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação, no âmbito do agrupamento de escolas ou escola não agrupada e em articulação com instituições ou estabelecimentos do ensino superior vocacionados para a formação e a investigação;

j)Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural;

k)Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários;

l)Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente e não docente, de acordo com o disposto na legislação aplicável;

m)Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas deliberações e recomendações.

Artigo 67.º

Funcionamento

1.O Conselho Pedagógico reúne, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, por iniciativa do respectivo presidente, por requerimento de um terço dos seus membros em efectividade de funções ou sempre que um pedido de parecer da Conselho Geral ou Presidente do Conselho Executivo/Director o justifique.

2.O secretário do Conselho Pedagógico, até ao quinto dia útil, após a realização da reunião, procederá à sistematização das decisões mais importantes. Após a anuência do presidente deste órgão, serão afixadas em placard próprio na sala de professores da escola sede, publicadas no sítio do Agrupamento na Internet e enviadas aos Coordenadores dos Conselhos de Docentes do 1º Ciclo e Jardins de Infância, via endereço-electrónico para divulgação pelos respectivos docentes.

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Artigo 68.º

Regime de Funcionamento do Plenário e das Comissões

O Conselho Pedagógico, funciona em plenário e por Comissões podendo no seu regimento definir a possibilidade de funcionarem comissões permanentes.

Artigo 69.º

Comissão de Formação

É obrigatória a existência de uma comissão de formação.

1.Composição:

A definir em regimento interno do Conselho Pedagógico.

2.Competências:

a)Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Pedagógico as propostas de Projectos de Formação e de Acções de Formação, os Projectos Educativos e de Investigação Pedagógica;

b)Proceder ao acompanhamento do processo de formação;

c)Aprovar o relatório de avaliação de professores que realizam o segundo ano de profissionalização em serviço.

Artigo 70.º

Comissão de Coordenação de Avaliação Docente

1.A Comissão é constituída por cinco elementos:

o Presidente do Conselho Pedagógico, que coordena, mais quatro membros do mesmo conselho com a categoria de professor titular.

2.Compete à comissão de coordenação de avaliação:

a)Garantir o rigor do sistema de avaliação, designadamente através da emissão de directivas para a sua aplicação;

b)Validar as avaliações de Excelente, Muito Bom e Insuficiente;

c)Proceder à avaliação do desempenho nos «casos de ausência» de avaliador e propor as medidas de acompanhamento e correcção do desempenho insuficiente;

d)Emitir parecer vinculativo sobre as reclamações do avaliado.

Artigo 71.º

Outras Comissões

1.Poder-se-ão formar outras secções no âmbito do Conselho Pedagógico, quando este órgão considerar conveniente, de forma a responder cabalmente às suas competências;

2.Estas comissões poderão ter como atribuições, elaborar determinadas propostas a apresentar posteriormente ao plenário a fim de serem apreciadas e aprovadas;

3.Serão constituídas por membros do Conselho Pedagógico, podendo ser abertas a elementos não pertencentes a este órgão, se assim for decidido em reunião do Conselho;

4.Nestas comissões todos os membros têm direito a voto. No entanto os membros destas comissões que não pertencem ao Conselho Pedagógico, apenas poderão estar presentes a nível das reuniões do Conselho se para tal forem solicitados.

Artigo 72.º

Mandato

1.O mandato dos representantes ao Conselho Pedagógico é de quatro anos lectivos.

Artigo 73.º

Dissolução dos órgãos

De acordo com o artigo 35.º do Decreto-lei n.º 75/2008, de 22 de Abril

Secção IV Conselho Administrativo

Artigo 74.º

O conselho administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira do agrupamento de escolas, nos termos da legislação em vigor.

Artigo 75.º

Composição

O conselho administrativo tem a seguinte composição:

a)O director, que preside;

b)O subdirector ou um dos adjuntos do director, por ele designado para o efeito;

c)O chefe dos serviços de administração escolar, ou quem o substitua.

Artigo 76.º

Competências

1.Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, compete ao conselho administrativo:

a)Aprovar o projecto de orçamento anual, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo conselho geral;

b)Elaborar o relatório de contas de gerência;

c)Autorizar a realização de despesas e o respectivo pagamento, fiscalizar a cobrança de

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receitas e verificar a legalidade da gestão financeira;

d)Zelar pela actualização do cadastro patrimonial.

Artigo 77.º

Funcionamento

O conselho administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que o presidente o convoque, por sua iniciativa ou a requerimento de qualquer dos restantes membros.

Secção V Coordenação de escola ou de

estabelecimento de educação pré-escolar

Artigo 78.º

1- Em cada estabelecimento de educação pré-escolar ou escola com 3 ou mais docentes em exercício efectivo de funções há lugar à designação de coordenador.

2- O coordenador é designado pelo director, de entre os professores em exercício efectivo de funções na escola ou estabelecimento de educação pré-escolar e, sempre que possível, entre os professores titulares.

3- O mandato do coordenador tem a duração de 4 anos, cessando com o mandato com o director, podendo, todavia, ser exonerado a todo o tempo por despacho fundamentado do director.

4 — Os coordenadores de estabelecimentos de educação pré-escolar e/ou de escolas que integrem um número igual ou superior a 150 crianças/alunos, têm direito, além do suplemento remuneratório que lhes é atribuído nos termos do Decreto Regulamentar n.º 1 -B/2009, de 5 de Janeiro, a uma redução de 80 % da componente lectiva do respectivo horário de trabalho semanal, prestando o serviço lectivo restante em regime de apoio educativo.

Capítulo V Organização Pedagógica

Secção I Departamentos Curriculares

Artigo 79.º

Definição

Os departamentos curriculares são estruturas de orientação educativa que asseguram a

articulação curricular, através do desenvolvimento e gestão dos planos de estudo e programas definidos a nível nacional e de componentes curriculares de âmbito local.

Artigo 80.º

Composição

Os departamentos curriculares são seis:

a)Departamento da educação pré-escolar

b)Departamento do primeiro Ciclo

c)Departamento de Matemática e Ciências Experimentais.

d) Departamento de Ciências Sociais e Humanas.

e) Departamento de Expressões.

d) Departamento de Línguas.

Artigo 81.º

Coordenação

1- Os departamentos curriculares são coordenados por professores titulares designados pelo director, considerando a sua competência pedagógica e científica, bem como a sua capacidade de relacionamento e de liderança e após audição prévia de professores dos respectivos departamentos.

2-A redução da componente lectiva pelo exercício do cargo de coordenador de departamento obedece ao disposto no Despacho n.º 9744/2009, de 8 de Abril.

3- Os mandatos dos coordenadores de departamento têm a duração de 4 anos, podendo, todavia, cessar a qualquer momento, por decisão fundamentada do director, a pedido dos interessados ou mediante proposta fundamentada de pelo menos dois terços dos membros do respectivo departamento curricular.

Artigo 82.º

Competências do Coordenador

1 Ao coordenador compete:

a) Representar o departamento curricular no conselho pedagógico.

b) Promover e realizar a avaliação de desempenho dos docentes do departamento.

c) Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os docentes que integram o departamento curricular.

d) Assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos programas de estudo, promovendo a adequação dos seus objectivos e conteúdos à situação concreta da Escola ou do agrupamento de escolas.

e) Coordenar a planificação das actividades lectivas e não lectivas.

f) Promover o trabalho de equipa de professores que leccionam as mesmas disciplinas e anos.

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g) Coordenar o desenvolvimento curricular de modo a uniformizar a leccionação dos conteúdos.

h) Promover a articulação com outras estruturas ou serviços da Escola com vista ao desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica.

i) Coordenar a planificação das aulas de apoio educativo, com os professores envolvidos.

j) Coordenar o processo de adopção dos manuais escolares.

k) Apresentar ao Director a relação de necessidades de equipamentos, livros e outro material didáctico para a leccionação dos programas das disciplinas do departamento curricular e para as aulas de apoio educativo.

l) Supervisionar a utilização de materiais e equipamentos de salas específicas.

m) Apresentar ao Director o regulamento das instalações específicas.

n) Coordenar a actualização do inventário das instalações específicas.

o) Organizar o dossiê de departamento, o qual deve conter, entre outros, os seguintes elementos: programas das disciplinas leccionadas no departamento, planificações, critérios de avaliação, legislação e informações de interesse para o departamento, exemplares de material didáctico elaborado pelo departamento.

p) Propor ao conselho pedagógico o desenvolvimento de componentes curriculares locais e a adopção de medidas destinadas a melhorar a aprendizagem dos alunos.

q) Cooperar na elaboração, desenvolvimento e avaliação de instrumentos de autonomia da Escola.

r) Promover a realização de actividades de investigação, reflexão e de estudo, visando a melhoria da qualidade das práticas educativas.

s) Apresentar ao conselho pedagógico as propostas do departamento para o plano anual de actividades.

t) Apresentar ao conselho pedagógico as propostas do departamento para a elaboração do projecto educativo.

u) Coordenar a elaboração de matrizes, cotações e critérios de correcção dos exames de equivalência à frequência e verificar a sua correcção.

v) Apresentar ao conselho pedagógico os critérios de avaliação das disciplinas que integram o respectivo departamento.

w) Apresentar ao Director uma proposta de distribuição do serviço docente, tendo em conta os critérios definidos pelo conselho pedagógico.

x) Apresentar ao Director um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido.

Artigo 83.º

Funcionamento e articulação

1- O departamento reúne na sequência do conselho pedagógico.

2-O departamento pode reunir extraordinariamente sempre que o coordenador o julgue necessário ou por solicitação do conselho pedagógico, do director, dos coordenadores de disciplina ou de um terço dos docentes do departamento.

3- De cada reunião de departamento e /ou conselho de disciplina será lavrada acta em formato digital.

Artigo 84.º

Núcleo de docentes do pré-escolar e do 1º Ciclo

1- Os núcleos de docentes da Educação pré-escolar e do 1.º Ciclo são as estruturas de apoio ao coordenador do respectivo departamento.

2- Em cada departamento curricular os conselhos de núcleo são coordenados por um docente, eleito de entre os membros que os integram.

3- O mandato dos coordenadores dos conselhos de núcleo é de quatro anos podendo, todavia, cessar a qualquer momento, por decisão fundamentada do director, a pedido dos interessados ou mediante proposta fundamentada de pelo menos dois terços dos membros do respectivo núcleo.

Artigo 85.º

Conselhos de grupo disciplinar

1- Os conselhos de grupo disciplinar são as estruturas de apoio ao coordenador de departamento curricular em todas as questões específicas das respectivas disciplinas.

2- Em cada departamento curricular os conselhos de grupo disciplinar são coordenados por um professor, eleito de entre os docentes que os integram. O mandato dos coordenadores dos conselhos de grupo disciplinar é de quatro anos.

Artigo 86.º

Competências do coordenador do conselho de grupo disciplinar/núcleo

1-Compete ao coordenador do conselho de grupo disciplinar/ núcleo

a) Coordenar a planificação das actividades lectivas no grupo.

b) Promover o trabalho de equipa de professores que leccionam as mesmas disciplinas/anos.

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c) Coordenar a elaboração de planos de acção/propostas de actividades a apresentar pelo grupo ao departamento curricular.

d) Colaborar na definição de critérios de avaliação dos alunos.

e) Promover o processo de adopção dos manuais escolares.

2- Além das competências referidas no número anterior compete ao coordenador de grupo disciplinar:

a) Promover a elaboração das matrizes e das provas dos exames de equivalência à frequência;

b) Planificar o modo de utilização de materiais e equipamentos de salas específicas, caso existam.

Secção II Educação especial

Artigo 87.º

Composição

1 -O grupo de Educação Especial é constituído pelos professores colocados no Agrupamento para responder às necessidades educativas especiais dos alunos com limitações significativas ao nível da actividade e da participação, num ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de carácter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social.

2 – Para coordenar o grupo de Educação Especial é eleito, por um período de 4 anos, um coordenador de entre os elementos docentes de Educação Especial, com participação no conselho pedagógico.

Artigo 88.º

Funções dos docentes de Educação Especial

1 – Aos docentes de educação especial compete:

a) Colaborar na sensibilização e dinamização da comunidade educativa para o direito que as crianças e jovens com necessidades educativas especiais têm de frequentar o ensino regular e promover a participação em sessões de informação com os pais e encarregados de educação, reflectindo sobre o direito de todos os alunos a uma educação inclusiva, com vista à construção de uma sociedade tolerante e solidária;

b) Colaborar na identificação das necessidades e das propostas de solução, no que diz respeito às respostas

educativas a disponibilizar aos alunos com necessidades educativas especiais;

c) Colaborar na identificação, conjuntamente com o Director e orientação pedagógica, das necessidades de formação dos docentes para a promoção de uma pedagogia diferenciada;

d) Colaborar na articulação de todos os serviços e entidades que intervêm no processo de apoio específico aos alunos com necessidades educativas especiais;

e) Apoiar os docentes titulares de turma na diversificação de práticas pedagógicas;

f) Colaborar com os docentes da turma, na construção e avaliação de programas educativos individuais (PEI);

g) Colaborar no projecto educativo do agrupamento, bem como na actualização do regulamento interno e projecto curricular do agrupamento, de forma que estes documentos incluam as adequações relativas ao processo de ensino/aprendizagem de carácter organizativo e de funcionamento necessárias para responder adequadamente às necessidades educativas específicas destas crianças e jovens;

h) Colaborar na elaboração do plano individual de transição (PIT) para a vida pós escolar através da celebração de protocolos com diferentes serviços, empresas e outros agentes comunitários;

i) Proceder às avaliações pedagógicas especializadas sempre que solicitadas pelo Director do agrupamento;

j) Articular as respostas com os recursos existentes noutras estruturas e serviços, nomeadamente na área da saúde, da segurança social, da qualificação profissional e do emprego, das autarquias e entidades particulares e não governamentais;

k) Entregar, ao coordenador, nos finais dos períodos lectivos, relatório das actividades por si desenvolvidas.

Artigo 89º

Outras Funções do docente de Educação Especial

1 – Os docentes de Educação Especial terão ainda as seguintes funções:

a) Contribuir activamente para a diversificação de estratégias e métodos educativos, de forma a promover o desenvolvimento e aprendizagem dos alunos;

b) Participar nos conselhos de professores titulares de turma onde existirem alunos de Educação Especial, a fim de analisar/acompanhar a situação desses alunos;

c) Colaborar com os órgãos de gestão e coordenação pedagógica do agrupamento na detecção de alunos com

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necessidades educativas especiais e na organização e incremento dos apoios especializados adequados a esses alunos;

d) Colaborar com os órgãos de gestão e coordenação pedagógica do agrupamento, e apoiar os professores, na organização do currículo e na sua adequação às capacidades e interesses dos alunos, bem como às realidades locais;

e) Incrementar as medidas previstas no Decreto-Lei nº 3/2008 de 7 de Janeiro;

f) Coordenar a articulação de todos os serviços e entidades que intervêm no processo de reabilitação com necessidades educativas especiais;

g) Reunir com os Encarregados de Educação dos alunos na procura conjunta das melhores alternativas para a vida escolar dos mesmos;

h) Colaborar com os docentes da turma na construção e avaliação dos programas educativos individuais (PEI);

i) Enquadrar o auxiliar da acção educativa no trabalho a desenvolver com os alunos com necessidades educativas especiais;

j) Promover a compreensão das necessidades pedagógicas, técnicas e sociais dos alunos de Educação Especial, no sentido de melhorar a intervenção.

k) Organizar a resposta educativa mais adequada às necessidades específicas de cada aluno de educação especial, o que nem sempre poderá implicar uma intervenção directa com o aluno;

l) Privilegiar o papel da família no desenvolvimento/elaboração do programa educativo individual (PEI);

m) Colaborar na elaboração um programa individual de transição (PIT) destinado a promover a transição para a vida pós-escolar e, sempre que possível, para o exercício de uma actividade profissional com adequada inserção social, familiar ou numa instituição de carácter ocupacional.

2 – O tempo de escola a cumprir por cada professor de Educação Especial, deve ser preenchido:

a) com a elaboração e actualização dos PEI, em parceria com os diferentes intervenientes;

b) com avaliações pedagógicas especializadas;

c) com contactos com os Encarregados de Educação, com os directores de turma e professores e com os diferentes serviços da comunidade;

d) substituir outros docentes do grupo de educação especial.

Artigo 90º

Competências do coordenador do grupo de Educação Especial

1 – São competências do coordenador do grupo:

a) Presidir às reuniões do grupo; b) Identificar em conjunto com os órgãos de

gestão pedagógica, as soluções e recursos humanos e técnicos necessários à criação, das condições pedagógicas que permitam a promoção de igualdade de oportunidades;

c) Coordenar a acção do respectivo grupo, articulando as estratégias e procedimentos;

d) Submeter ao Conselho Pedagógico as propostas do grupo que coordena;

e) Apresentar ao Director um relatório crítico em cada momento de avaliação trimestral do trabalho desenvolvido;

f) Coordenar o acompanhamento das actividades da componente vocacional, contactos com as empresas, centros de emprego, instituições de Educação Especial, serviços de saúde, e outros;

g) Acompanhar a elaboração e o desenvolvimento de projectos individuais de transição para a vida pós-escolar;

h) Elaborar e manter organizados todos os dossiês referentes às actividades desenvolvidas pelo grupo, legislação em vigor, correspondência enviada/recebida e outros;

i) Apresentar as propostas de formação do grupo de Educação Especial;

j) Colaborar com o Director, na organização e distribuição do serviço dos docentes de Educação Especial, de forma a rentabilizar os recursos disponíveis.

Secção III Tecnologias de informação e

comunicação

Artigo 91º

Coordenador de TIC

1- O coordenador de tecnologias de informação e comunicação (TIC) é o dinamizador da estrutura de coordenação para as tecnologias de informação e comunicação e o responsável pelo projecto CRIE.

2- É um docente designado pelo director, tendo em conta a sua formação na área, a sua competência pedagógica, capacidade ao nível das relações interpessoais e a sua capacidade para dinamizar projecto, dando-se prioridade a docentes providos em quadro de escola.

3—Para o desempenho destas funções, e caso o entenda necessário, a Director pode atribuir

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ao coordenador TIC um crédito de oito horas, obedecendo a atribuição destas horas de redução da componente lectiva ao estipulado no n.º 1 do n.º 4.o do despacho n.º 17 387/2005, de 28 de Julho.

Artigo 92º

Competências do coordenador de TIC

1- Elaborar um plano de acção anual para as TIC, visando promover a integração da utilização das TIC nas actividades lectivas e não lectivas, rentabilizando os meios informáticos disponíveis e generalizando a sua utilização por todos os elementos da comunidade educativa.

2- O projecto referido no ponto anterior deverá ser concebido no quadro do projecto educativo e do plano anual de actividades da escola, em conjunto com os órgãos de gestão e administração e o Centro de Formação.

3- Identificar as necessidades de formação em TIC dos docentes.

4- Elaborar relatórios intermédios e final das actividades desenvolvidas.

5- Apresentar aos órgãos de gestão e administração e à DREN os resultados referidos no ponto anterior.

6-Zelar pelo funcionamento dos computadores e das redes no agrupamento, em especial das salas TIC;

7- Ser o interlocutor junto dos serviços centrais e regionais de educação para todas as questões relacionadas com os equipamentos, redes e conectividade, estando disponível para receber a formação necessária proposta por aqueles serviços;

8- Articular com os técnicos das câmaras municipais que apoiam o 1.º ciclo do ensino básico.

9- Articular com as empresas que, eventualmente, prestem serviço de manutenção ao equipamento informático.

Secção IV Organização das actividades da

turma

Artigo 93.º

Coordenação de turma/sala

A organização, o acompanhamento e a avaliação das actividades a desenvolver com os alunos pressupõem a elaboração de um plano de trabalho, o qual deve integrar estratégias de diferenciação pedagógica e de adequação curricular para o contexto da sala de actividades ou da turma, destinadas a promover a melhoria das condições de aprendizagem e a articulação escola-família, sendo da responsabilidade:

a) Dos educadores de infância, na educação pré-escolar;

b) Dos professores titulares das turmas, no 1º Ciclo do ensino básico;

c) Dos conselhos de turma, no 2º e 3º ciclos do ensino básico e secundário, constituído pelos professores da turma.

d)

Subsecção I Educação Pré-escolar

Artigo 94.º

Educadores de Infância

Compete aos educadores de infância planificar as actividades, tendo em conta o nível de desenvolvimento das crianças e promover as melhores condições de aprendizagem em articulação com a família.

Subsecção II 1º Ciclo do Ensino Básico

Artigo 95.º

Professores titulares de turma

Compete aos professores titulares de turma:

a) Analisar a situação da turma e identificar características específicas dos alunos a ter em conta no processo de ensino e aprendizagem.

b) Planificar o desenvolvimento das actividades a realizar com os alunos em contexto de sala de aula.

c) Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais dos alunos, promovendo a articulação com os respectivos serviços especializados de apoio educativo, em ordem à sua superação.

d) Assegurar a adequação do currículo às características específicas dos alunos, estabelecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequências adequadas.

e) Adoptar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos alunos.

f) Conceber e delinear actividades em complemento do currículo proposto.

g) Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de educação, relativa ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos.

h) Elaborar, aprovar e avaliar o Projecto Curricular de turma em observância das estratégias de diferenciação pedagógica e de adequação curricular para o contexto de turma.

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i) Operacionalizar os critérios de avaliação aprovados em conselho pedagógico.

j) Implementar as propostas de frequência e avaliação, bem como as restantes medidas previstas no Decreto-lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro.

l)Propor ou recomendar apoios pedagógicos aos alunos que deles necessitarem.

k) Encaminhar situações de alunos com problemas sócio-familiares ou psico-pedagógicos para os respectivos serviços.

m) Elaborar um relatório na tomada de decisão acerca de uma segunda retenção no mesmo ciclo para apreciação do conselho pedagógico.

n) Elaborar um relatório analítico, em situação de retenção, que identifique as aprendizagens não realizadas pelo aluno, as quais devem ser tomadas em consideração na elaboração do projecto curricular de turma em que o aluno venha a ser integrado no ano lectivo subsequente;

o) Exercer as competências de carácter disciplinar, previstas no Estatuto do Aluno e no presente Regulamento Interno.

Subsecção III Conselhos de Turma

Artigo 96.º

Definição

Os conselhos de turma são estruturas de orientação educativa que asseguram a organização, o acompanhamento e a avaliação das actividades a desenvolver em contexto de sala de aula, mediante a elaboração e execução de um plano de trabalho, o qual deve integrar estratégias de diferenciação pedagógica e de adequação curricular para contexto da turma, destinadas a promover a melhoria das condições de aprendizagem e a articulação Escola família.

Artigo 97.º

Composição

Os conselhos de turma são constituídos pelos professores da turma, por um delegado dos alunos (3º ciclo e secundário) e por dois representantes dos pais e encarregados de educação.

Artigo 98.º

Competências

São competências do conselho de turma:

a) Analisar a situação da turma e identificar características específicas dos alunos a ter em conta no processo de ensino e aprendizagem.

b) Planificar o desenvolvimento das actividades a realizar com os alunos em contexto de sala de aula.

c) Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais dos alunos, promovendo a articulação com os respectivos serviços especializados de apoio educativo, em ordem à sua superação.

d) Assegurar a adequação do currículo às características específicas dos alunos, estabelecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequências adequadas.

e) Adoptar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos alunos.

f) Conceber e delinear actividades em complemento do currículo proposto.

g) Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de educação, relativa ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos.

h) Dar parecer sobre todas as questões de natureza pedagógica;

i) Analisar, em colaboração com o conselho de directores de turma do respectivo ciclo, os problemas de integração dos alunos e o relacionamento entre professores e alunos da turma.

j) Colaborar nas acções que favoreçam a relação da Escola com a comunidade.

k) Aprovar as propostas de avaliação do rendimento escolar apresentadas por cada professor da turma nas reuniões de avaliação, a realizar no final de cada período lectivo e de acordo com os critérios estabelecidos pelo conselho pedagógico.

l) Elaborar o projecto curricular de turma.

Artigo 99.º

Coordenação do conselho de turma

A coordenação das actividades do conselho de turma é realizada pelo director de turma, o qual é designado, anualmente, pelo director de entre os professores da turma, sendo escolhido, preferencialmente, um docente profissionalizado, tendo em conta as suas competências pedagógicas e as suas capacidades de relacionamento e liderança.

Artigo 100.º

Convocatória e funcionamento do conselho de turma

1. O conselho de turma pode ser convocado:

a) Pelo director.

b) Pelo director de turma, por sua iniciativa ou mediante pedido do delegado e subdelegado de turma, para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da turma,

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sem prejuízo do cumprimento das actividades lectivas.

c) O pedido referido na alínea anterior é apresentado ao director de turma, sendo precedido de reunião com os alunos para determinação das matérias a abordar.

d) Quando o conselho de turma for convocado por iniciativa dos alunos, o director de turma pode solicitar a participação dos representantes dos pais e encarregados de educação dos alunos da turma na reunião.

e) As convocatórias para as reuniões devem ser feitas com 48 horas de antecedência.

2. O conselho de turma reúne no início do ano lectivo e, pelo menos, duas vezes por período, à excepção do 3º período. Reúne extraordinariamente sempre que um motivo de natureza pedagógica ou disciplinar o justifique.

3. Quando o conselho de turma se reunir para tratar de assuntos relacionados com exames ou com a avaliação final de cada período escolar, o delegado dos alunos e os representantes dos pais e encarregados de educação não participarão.

Artigo 101.º

Competências do director de turma

Ao director de turma compete:

a) Assegurar a articulação entre os professores da turma, os alunos, pais e encarregados de educação.

b) Desenvolver acções que promovam e facilitem a correcta integração dos alunos na vida escolar.

c) Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e alunos.

d) Coordenar, em colaboração com os docentes da turma, a adequação de actividades, conteúdos, estratégias e métodos de trabalho à situação concreta do grupo e à especificidade de cada aluno.

e) Articular as actividades da turma com os pais e encarregados de educação promovendo a sua participação.

f) Coordenar o processo de avaliação dos alunos, garantindo o seu carácter globalizante e integrador.

g) Garantir aos professores da turma a existência de meios e documentos de trabalho e a orientação necessária ao desempenho das actividades próprias da acção educativa.

h) Garantir uma informação actualizada junto dos pais e encarregados de educação acerca da integração dos alunos na comunidade escolar, das actividades escolares, do aproveitamento e da assiduidade.

i) Aceitar os justificativos previstos na lei relativamente às faltas dos alunos.

j) Utilizar o telefone e cartas para fazer contactos com os pais e encarregados de educação, nos casos mais problemáticos de absentismo e de indisciplina dos alunos.

k) Fazer a caracterização da turma.

l) Organizar o dossiê da direcção de turma e mantê-lo actualizado.

m) Organizar o dossiê dos processos individuais.

n) Apresentar ao Director um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido.

Secção V Coordenação de Ciclo

Artigo 102.º

Definição

1- A coordenação pedagógica destina-se a articular e harmonizar as actividades desenvolvidas pelas turmas.

Artigo 103.º

Coordenador de Ciclo

1- O Conselho de Directores de Turma é coordenado por um Director de Turma, eleito em assembleia de directores de turma.

2- O mandato do coordenador de ciclo é de 4 anos e cessa com o do Director.

3- O mandato do coordenador de ciclo pode cessar a todo o tempo, por decisão fundamentada do Director, ouvido o Conselho Pedagógico, ou a pedido fundamentado do interessado no final do ano lectivo.

4- O Coordenador de ciclo beneficia de uma redução da componente lectiva nos termos previstos para os Coordenadores de Departamento (Despacho nº9744/2009)

Artigo 104.º

Composição

A coordenação pedagógica é assegurada do seguinte modo:

a) No 2.º ciclo do ensino básico, pelo conselho de directores de turma do mesmo ciclo.

b)No 3.º ciclo do ensino básico, pelo conselho de directores de turma do mesmo ciclo.

Artigo 105.º

Competências do coordenador de ciclo

Os coordenadores de ciclo têm as seguintes competências:

a) Trabalhar em colaboração com o Director;

b) Coordenar a acção do respectivo conselho, articulando estratégias e procedimentos;

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c) Convocar e presidir às reuniões dos conselhos de Directores de Turma;

d) Submeter ao conselho pedagógico as propostas do conselho que coordena e dos conselhos de turma do respectivo ciclo;

e) Promover a execução das orientações do conselho pedagógico e a realização de acções que estimulem a interdisciplinaridade;

i) Propor e planificar formas de actuação junto dos pais e encarregados de educação;

j) Promover a interacção entre a Escola e a comunidade;

l) Proporcionar aos Directores de Turma as orientações necessárias ao desempenho das suas competências;

m) Garantir aos Directores de Turma uma informação actualizada da legislação e dos documentos de trabalho;

n) Planificar e coordenar as actividades no âmbito dos Conselhos de Turma;

o) Marcar hora de atendimento aos directores de Turma;

p) Apresentar ao Director um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido.

Secção VI Coordenação do Plano Anual de

Actividades

Artigo 106º

Definição

1- As actividades propostas pelos órgãos de gestão e pelas diferentes estruturas intermédias para o respectivo Plano Anual do Agrupamento, deverão ser articuladas, calendarizadas e divulgadas.

Artigo 107º

Coordenador

1- O Coordenador do Plano Anual de Actividades é um docente designado pelo Director considerando a sua competência pedagógica e científica, a sua capacidade de relacionamento, de liderança, bem como a sua competência em liderar projectos.

2- O Coordenador tem um mandato com a duração de 4 anos, podendo, todavia, cessar a qualquer momento, por decisão fundamentada do director ou a pedido do interessado.

3- 4- O Coordenador do Plano Anual de Actividades beneficia de uma redução da componente lectiva a definir pelo Director.

Artigo 108º

Competências

1- Articular e calendarizar as actividades propostas pelas diferentes estruturas;

2-Elaborar uma proposta de Plano Anual de Actividades a apresentar ao Conselho Pedagógico;

3- Promover a divulgação das actividades do Plano Anual na Comunidade Local.

4- Colaborar com o Conselho Pedagógico nas funções que lhe venham a ser atribuídas.

Secção VII Outras Estruturas e Serviços

Artigo 109º

Definição

1- Os serviços técnico-pedagógicos destinam-se a promover a existência de condições que assegurem a plena integração escolar dos alunos, devendo conjugar a sua actividade com as restantes estruturas de orientação educativa.

Artigo 110º

Composição

1- O Agrupamento dispõe de serviços administrativos, técnicos e técnico–pedagógicos.

2-Os serviços administrativos, técnicos e técnico -pedagógicos funcionam na dependência do director.

Subsecção I Serviços Administrativos

Artigo 111º

Funcionamento

1- Os Serviços Administrativos prestam apoio ao funcionamento do agrupamento nas áreas de expediente, arquivo, gestão de pessoal e alunos, aprovisionamento, património, tesouraria e contabilidade.

2- O pessoal não docente destes serviços responde perante o Chefe dos Serviços de Administração

Escolar e este perante o Director.

3-Os serviços administrativos são chefiados por um chefe de serviços de administração escolar nos termos da legislação aplicável.

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Subsecção II Serviços Técnicos

Artigo 112º

Definição

Os serviços técnicos podem compreender as áreas de administração económica e financeira, gestão de edifícios, instalações e equipamentos e apoio jurídico.

Artigo 113º

Gestão e Manutenção dos Espaços e Equipamentos Educativos

1. A gestão dos espaços e equipamentos cabe ao Director, ouvido o Coordenador de Instalações.

2. A manutenção dos espaços e equipamentos cabe ao Director que para o efeito poderá designar um Coordenador de Instalações.

3. O Pavilhão Gimnodesportivo reger-se-á por Regimento próprio.

4. Compete ao Coordenador de Instalações/ Coordenador de Estabelecimento de Ensino, de um modo geral:

a) Zelar pela correcta utilização, conservação e manutenção dos espaços físicos e equipamentos do Agrupamento;

b) Responsabilizar os utentes, a nível individual e/ou colectivo, pela conservação de instalações e de material utilizado e comunicar ao Director as informações adequadas;

c) Propor a substituição de material irrecuperável ou obsoleto;

d) Colaborar na actualização do inventário do Agrupamento;

e) Manter actualizado um chaveiro relativo a todas as dependências do Agrupamento;

f) Efectuar o levantamento das zonas de risco e garantir a existência e a difusão do plano de evacuação da Escola em caso de sinistro;

g) Propor ao Director alienar, em condições especiais e de acordo com a lei, os bens que se tornem desnecessários;

h) Coordenar com os Coordenadores de Departamento e Chefe de Pessoal Auxiliar, a manutenção dos espaços e equipamentos;

i) A cedência das instalações e equipamento cabe ao Director, ouvido o Coordenador.

j) A cedência das instalações e equipamento poderá ser feita gratuitamente.

k) A cedência das instalações obriga à permanência de um funcionário da Escola, sendo o pagamento da responsabilidade das entidades que utilizam as instalações.

5-A gestão do espaço e equipamento afecto aos estabelecimentos de educação pré-escolar e do 1º ciclo do Ensino Básico é da competência da Câmara Municipal de Vila Real, a qual poderá delegar essa competência no Director, mediante protocolo ou acordo de colaboração a celebrar.

Subsecção III Serviços Técnico-Pedagógicos

Artigo 114º

Definição

Os serviços técnico-pedagógicos podem compreender as áreas de apoio sócio-educativo, serviço de psicologia e orientação e biblioteca.

Artigo 115º

Áreas de Apoio Sócio-Educativo

1. Os Serviços de Acção Social Escolar

destinam-se, primordialmente, a satisfazer as necessidades dos alunos pertencentes aos

estratos sociais mais desfavorecidos.

2.Constituem modalidades de apoio no âmbito da acção social escolar os apoios alimentares, os transportes escolares, o alojamento , os auxílios económicos, a prevenção de acidentes, o seguro escolar, o leite escolar e material específico para alunos portadores de deficiência.

3.Estes serviços são coordenados pelo Director.

4. Compete ao SASE:

a) Atender professores, alunos e encarregados de educação que solicitem informações

sobre os serviços;

b) Colaborar com a autarquia, na organização da rede de transportes escolares;

c)Organizar os processos da Acção Social Escolar, nos termos da lei;

d) Criar as condições necessárias ao funcionamento do refeitório, bufete, e papelaria;

e) Organizar e supervisionar o funcionamento daqueles serviços;

f) Divulgar, organizar, analisar e propor a atribuição de subsídios (em alimentação, material escolar, manuais) aos alunos que a eles se candidatem, de acordo com o estabelecido na lei;

g) Assegurar aos alunos o direito ao seguro escolar;

h)Assegurar a distribuição diária e gratuita do leite escolar, nos termos da lei.

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Artigo 116º

Serviços de Psicologia e Orientação

1- O psicólogo desenvolve as suas funções em contexto escolar, competindo-lhe, designadamente:

a) Contribuir, através da sua intervenção especializada, para o desenvolvimento integral dos alunos e para a construção da sua identidade pessoal;

b) Conceber e participar na definição de estratégias e na aplicação de procedimentos de orientação educativa que promovam o acompanhamento do aluno ao longo do seu percurso escolar;

c) Intervir, a nível psicológico e psico-pedagógico, na observação, orientação e apoio dos alunos, promovendo a cooperação de professores, pais e encarregados de educação em articulação com os recursos da comunidade;

d) Participar nos processos de avaliação

multidisciplinar e interdisciplinar, tendo em vista a elaboração de programas educativos individuais, e acompanhar a sua concretização;

e) Desenvolver programas e acções de aconselhamento pessoal e vocacional a nível individual ou de grupo;

f) Colaborar no levantamento de necessidades da comunidade educativa com o fim de propor a realização de acções de prevenção e medidas educativas adequadas, designadamente a situação específica de alunos também escolarizados no estrangeiro ou cujos pais residam e trabalhem fora do país;

g) Participar em experiências pedagógicas, bem como em projectos de investigação e em acções de formação do pessoal docente e não docente;

h) Colaborar no estudo, concepção e planeamento de medidas que visem a melhoria do sistema educativo e acompanhar o desenvolvimento de projectos.

Artigo 117º

Professor Interlocutor para a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens

1. O Professor Interlocutor para a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens é nomeado pelo Director, por um período de quatro anos.

2. Compete ao Professor Interlocutor:

a) Coordenar as sinalizações dos alunos em abandono escolar efectivo.

b) Prevenir o aparecimento de casos de absentismo escolar ou outras situações de risco associadas.

c) Colaborar, dentro do Agrupamento, com as restantes estruturas educativas, no planeamento de respostas educativas diferenciadas.

d) Apoiar os alunos em acompanhamento na Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ), em articulação com os Directores de Turma e Técnicos da Escola.

e) Ser elemento de ligação com o Professor Titular de Turma/Director de Turma na Comissão de Protecção de Crianças e Jovens do concelho.

3. Ao Professor Interlocutor será atribuído um crédito de horas, de acordo com a lei.

Artigo 118º

Gabinete de Apoio ao aluno (GAA)

1. O Gabinete de Apoio ao Aluno possui instalações próprias no edifício principal da escola Sede.

2. O GAA tem por objectivo prestar apoio e aconselhamento, constituindo-se se como um espaço por excelência de contacto e debate, em segurança e num contexto confidencial, visando qualquer assunto que constitua problema para o aluno, quer seja relativo ao desempenho escolar, à integração social, afectivo, entre outros.

3. No GAA encontra-se um centro de recursos para desenvolvimento de competências na área de Educação para a Saúde.

4. O horário de funcionamento e os recursos humanos que asseguram o seu funcionamento encontram-se afixados na porta do gabinete.

5. As especificidades deste espaço encontram-se discriminadas em regimento próprio.

Artigo 119º

Biblioteca Escolar/ Centro de Recursos

A Biblioteca Escolar é um espaço de trabalho, com intenção inovadora, em que os recursos materiais e humanos se conjugam para constituírem novas formas de ensino-aprendizagem ao serviço da auto e hetero-formação das pessoas. É constituído por material de suporte bibliográfico, audiovisual, lúdico e informático que se destinam a ser explorados e experimentados dentro e fora da Escola, principalmente para fins de Ensino/Aprendizagem dos alunos e apoio para os professores das diversas disciplinas.

Artigo 120º

Coordenação da BE/CRE

1-A BE/CRE terá um Coordenador designado pelo Director.

2- É atribuído um crédito horário de onze horas lectivas semanais ao professor que assegura a coordenação da equipa responsável pela BE.

Artigo 121º

Equipa da BE/CRE

1-Os professores que integram a equipa responsável pela BE são designados de entre

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os docentes do agrupamento que apresentem um dos seguintes requisitos, preferencialmente pela ordem indicada:

a) Formação académica na área da gestão da informação/BE; b) Formação especializada em ciências documentais; c) Formação contínua na área das BE; d) Formação em técnico profissional BAD; e) Comprovada experiência na organização e gestão das BE

2 - Na constituição da equipa responsável pela BE, Sem prejuízo da respectiva qualificação deverá ser tido em conta:

a) nas regras de atribuição dos horários zero, ou horários incompletos, a existência de professores com formação especializada nesta área, ou comprovada experiência na gestão de BE/CRE, por forma a permitir a sua libertação para o exercício daquelas funções;

b) a existência de professores dispensados total ou parcialmente da componente lectiva;

c) a existência de professores que regressem ao serviço no decurso do ano escolar.

3. O exercício de funções na equipa responsável pela BE/CRE deverá ser desempenhado, em regra, por professores do quadro, com nomeação definitiva, da própria escola e por períodos mínimos de 2 anos, visando viabilizar projectos sequenciais.

4. A equipa responsável deve gerir, organizar e dinamizar a BE/CRE e elaborar e executar, no quadro do Projecto Educativo da Escola, e em articulação com os órgãos de gestão, um plano de actividades próprio.

5. As escolas do 1° ciclo com uma população escolar igual ou superior a 180 alunos podem dispor, para a organização e dinamização da BE/CRE, do destacamento de um professor.

Artigo 122º

Competências do Coordenador da BE/CRE

1- O crédito horário atribuído ao professor-coordenador da BE é utilizado para o desenvolvimento das seguintes funções:

a) Promover a integração da biblioteca na escola (projecto educativo, projecto curricular, regulamento interno);

b) Assegurar a gestão da biblioteca e dos recursos humanos e materiais a ela afectos;

c) Definir e operacionalizar, em articulação com o Director, as estratégias e actividades de política documental da escola;

d) Coordenar uma equipa, previamente definida com o Director da escola;

e) Favorecer o desenvolvimento das literacias, designadamente da leitura e da informação, e apoiar o desenvolvimento curricular;

f) Promover o uso da biblioteca e dos seus recursos dentro e fora da escola;

g) Representar a BE no conselho pedagógico.

2- O Director, conjuntamente com o professor responsável pela BE/CRE, deverá proceder à avaliação do trabalho desenvolvido, através de relatório elaborado no final de cada ano lectivo. 3-O relatório referido no número anterior deverá ser enviado ao Gabinete Coordenador da Rede de Bibliotecas Escolares e à DREN, até 30 de Setembro.

Artigo 123º

Regime de Funcionamento da BE/CRE

1-Os espaços destinados à Biblioteca são para uso e benefício dos alunos, prioritariamente, nos tempos livres. Poderão eventualmente ser utilizados em actividades com os professores das diferentes disciplinas, de acordo com marcação prévia.

2-Os livros, periódicos, revistas e folhetos poderão ser requisitados por um prazo de oito dias;

3-A utilização dos espaços do centro de recursos deverá ser regulamentada em documento próprio.

Capítulo VI Outras Estruturas e

Serviços

Secção I Associação de Estudantes

Artigo 124º

Princípios gerais

1 – Todos os alunos do 2º e 3º Ciclo têm o direito de se associar livremente, constituindo Associações de Estudantes, no respeito pelo estipulado na legislação em vigor.

2 – Todos os alunos do 2º e 3º Ciclo têm o direito de participar na vida associativa, podendo eleger ou ser eleitos para os corpos directivos e ser nomeados para cargos associativos.

3 – A Associação de estudantes é independente do Estado, dos partidos políticos, das organizações religiosas ou de quaisquer outras.

4 – A Associação de Estudantes goza de autonomia na elaboração dos seus estatutos e demais normas internas, na eleição dos seus órgãos dirigentes, na gestão e administração do respectivo património e na elaboração dos planos de actividade.

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Artigo 125º

Constituição

1- A Associação de Estudantes constitui-se com a aprovação dos respectivos estatutos, em assembleia-geral expressamente convocada para o efeito, de acordo com as disposições referidas na legislação em vigor.

Artigo 126º

Direitos da associação de estudantes

1 – Dispor de instalações próprias na Escola, cedidas pelo Director, por ela geridas de forma a prosseguir o desenvolvimento das suas actividades, cabendo-lhe zelar pelo seu bom funcionamento.

2 – Apoio material e técnico a conceder pelo Estado, destinado ao desenvolvimento das suas actividades, nos termos definidos na legislação em vigor.

3 – Apoio financeiro a conceder pelo Estado, com vista ao desenvolvimento das suas actividades de índole pedagógica, cultural, social e desportiva.

4 – Participar na vida escolar.

5 – Colaborar na gestão de espaços de convívio e desporto, assim como na de outras áreas afectas a actividades estudantis.

6 – Incentivo e apoio à intervenção nas actividades de ligação Escola-Meio.

Artigo 127º

Deveres da associação de estudantes

1 – Cumprir o disposto no Regulamento Interno e na Legislação em vigor.

2 – Colaborar no desenvolvimento do Projecto Educativo do Agrupamento.

3- Representar os estudantes e defender os seus interesses;

4- Promover a formação cívica, física, cultural e científica dos seus membros;

5- Estabelecer a ligação da Escola e dos seus associados à realidade sócio – económica e educativa do meio;

6 – Colaborar com a Escola/Agrupamento na detecção e acompanhamento de Alunos em situações problemáticas.

7 – Representar os seus associados e demais Alunos de forma activa, transparente e eficaz.

8 – Participar na vida da Escola/Agrupamento, contribuindo com as suas posições, sugestões e acções para a melhoria da qualidade de funcionamento da mesma.

9- Cooperar com todos os organismos estudantis, nacionais ou estrangeiros, cujos princípios não contrariem os aqui definidos;

10- Quaisquer outras competências que venham

a ser definidos pelos Órgãos desta Associação, ou através do programa pelo qual foram eleitos.

11-Manter uma adequada organização contabilística, sendo os elementos dos seus órgãos directivos solidariamente responsáveis pela administração dos bens e património da Associação.

12 -Os órgãos directivos da Associação de Estudantes divulgarão obrigatoriamente o relatório de actividades e contas, antes do final do seu mandato. O incumprimento deste dever implica a inelegibilidade dos membros dos órgãos directivos por ele responsáveis, no prazo de um ano a partir do termo do mandato em que se registou tal incumprimento, de acordo com o disposto na lei.

Secção II Associação de Pais e

Encarregados de Educação

Artigo 128º

Princípios

1 – As Associações de Pais e Encarregados de Educação visam a defesa e a promoção dos interesses dos seus associados em tudo quanto respeita à educação e ensino dos seus filhos e educandos, quer sejam Alunos da Educação Pré-Escolar ou do Ensino Básico.

2 – As Associações de Pais e Encarregados de Educação são independentes do Estado, dos partidos políticos, das organizações religiosas e de quaisquer outras instituições ou interesses.

3 – Os Pais e Encarregados de Educação têm o direito de se constituir livremente em Associações de Pais e Encarregados de Educação ou de se integrarem em associações já constituídas, de acordo com os princípios de liberdade de associação.

4 – Qualquer associado goza do direito de plena participação da vida associativa, incluindo o direito de eleger e ser eleito para qualquer cargo dos corpos sociais.

5 – As Associações de Pais e Encarregados de Educação regem-se pelos respectivos estatutos, pela legislação em vigor e pela lei sobre o direito à associação.

Artigo 129º

Autonomia

1- A Associação de Pais e Encarregados de Educação goza de autonomia na elaboração e aprovação dos respectivos estatutos e demais normas internas, na eleição dos seus corpos sociais, na gestão e administração do seu património próprio, na elaboração de planos de actividades e na efectiva prossecução dos seus fins.

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Artigo 130º

Constituição

1- A Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas Diogo Cão, rege-se pelos respectivos estatutos de acordo com a legislação em vigor.

Artigo 131º

Direitos

1 – Dispor de um local próprio para afixar informação;

2- Colaborar na elaboração e desenvolvimento do Projecto Educativo, do Regulamento Interno e do Projecto Curricular do Agrupamento.

3- Utilizar as instalações da Escola Sede para reuniões previamente autorizadas pelo Director;

4- Utilizar as instalações escolares para a concretização do seu Plano de Actividades;

5- Divulgar os seus estatutos, as suas reuniões e os seus comunicados no Agrupamento;

6- Acompanhar e participar na actividade dos órgãos pedagógicos e da acção social escolar, nos termos da lei.

7 – Intervir na organização das actividades de complemento curricular, de desporto escolar e de ligação Escola-Meio.

8- Reunir com os órgãos de gestão da Escola Sede na planificação de actividades conjuntas.

9- Participar nas actividades da Escola/Agrupamento;

10- Estar representada no Conselho Geral e no Conselho Pedagógico;

11- Participar nos Conselhos de Turma/Conselho de Docentes de carácter disciplinar.

12 – Beneficiar de apoio documental a facultar pelo Agrupamento ou pelos serviços competentes do Ministério da Educação (legislação sobre educação e ensino ou outra de interesse para a Associação de Pais e Encarregados de Educação)

Artigo 132º

Deveres

1- Colaborar na elaboração e aplicação do Projecto Educativo e Plano Anual de Actividades;

2- Representar os pais e encarregados de educação de todos os alunos do Agrupamento.

3- Cooperar com a escola na procura de soluções para problemas detectados;

4- Estar informado e informar os pais sobre aspectos importantes da vida escolar;

5- Promover iniciativas que possam contribuir

para a melhoria da qualidade educativa;

6- Participar nos Conselhos de Turma/Conselho de Docentes de carácter disciplinar;

7- Participar nas reuniões do Conselho Geral do Agrupamento e de Conselho Pedagógico;

8- Participar nas reuniões para as quais seja convocada pelo Director.

Artigo 133º

Compete ao director do agrupamento

1- Autorizar a realização de reuniões na Escola Sede ou em outros estabelecimentos de ensino do Agrupamento e participar nas mesmas sempre que solicitado;

2- Remeter, através dos respectivos alunos, as convocatórias necessárias a efectivação das reuniões previstas;

3- Permitir à Associação de Pais e Encarregados de Educação a utilização de meios de reprodução gráficas, sem prejuízo das tarefas consideradas prioritárias para as actividades lectivas, sendo todas as despesas suportadas pela Associação.

Artigo 134º

Compete à associação de pais e encarregados de educação

1- Informar antecipadamente o Director das reuniões previstas;

2- Solicitar ao Director autorização para a distribuição ou afixação de documentos.

Secção III Outros Serviços

Artigo 135º

Definição

1-Os serviços em funcionamento na Escola, para além dos Serviços de Administração Escolar são:

a. Reprografia;

b. Refeitório;

c. Bufete;

d. Papelaria;

e. Perdidos e Achados.

2-As normas previstas neste regulamento deverão ser afixadas nos locais respectivos.

Artigo 136º

Funcionamento da Reprografia

1. Os serviços de reprografia têm como objectivo fundamental prestar apoio aos vários sectores e serviços da Escola;

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2. Sem prejuízo do suporte indicado no número anterior, os serviços de reprografia poderão eventualmente encarregar-se de serviços encomendados, nomeadamente pelos serviços centrais do Ministério, pelo Pessoal Docente e Não Docente e pelos alunos;

3. Compete ao funcionário dos serviços de reprografia indicar a data de entrega dos trabalhos encomendados referidos no ponto 2 deste regulamento;

4. Os serviços de reprografia só poderão prestar serviço que lhes seja solicitado, mediante requisição escrita;

5. As requisições anteriormente referidas encontram-se à guarda das seguintes entidades:

a. Director;

b. Serviços de reprografia.

6. A execução dos serviços referidos no ponto 1 obedece às seguintes condições:

7. Entrega dos originais com 48 horas de antecedência;

8. Obrigatoriedade de mencionar na requisição o nome do requisitante, bem como o número de exemplares pretendidos, e o fim a que se destina;

9. Todos os trabalhos resultantes da reprodução que não sejam levantados pelos requisitantes, implicam que o Conselho Administrativo seja indemnizado pelos gastos correspondentes;

10. Se, em períodos de grande sobrecarga de serviço, o funcionário da reprografia verificar a impossibilidade de entrega do trabalho no prazo dado, deverá comunicá-lo de imediato.

11. As fotocópias particulares deverão ser pagas no acto de levantamento das mesmas, de acordo com os preços fixados;

12. Todas as verbas cobradas pelos serviços de reprografia, serão entregues pelo funcionário responsável ao Tesoureiro, bem como as respectivas requisições.

13. Todos os resíduos deverão ser depositados em contentores próprios, a fim de serem reciclados.

Artigo 137º

Funcionamento do Refeitório

1. Para além das normas previstas na legislação, constituem-se as seguintes normas internas:

a. A senha comprovativa do pagamento da refeição é adquirida na papelaria;

b. As senhas fornecidas pela Acção Social Escolar aos alunos carenciados são entregues na papelaria, sempre para a semana seguinte;

c. Os utentes deverão fazer fila para a entrada no refeitório e aguardar a sua vez;

d. Depois de tomada a refeição, deverão entregar o tabuleiro no local próprio, separando os diversos tipos de resíduos e depositando-os em contentores próprios;

e. A venda de senhas que foram distribuídas gratuitamente a outros colegas, está sujeita a sanções disciplinares;

f. Os utentes deverão procurar não fazer barulho, manter limpo o local onde comem e não danificar móveis ou objectos;

g. Qualquer problema relacionado com este sector deverá ser comunicado ao técnico responsável;

h. Os utentes regulares do refeitório, por razões de saúde devidamente comprovadas por declaração médica e a pedido dos interessados, no dia anterior, será confeccionada uma refeição “dieta” que não deve exceder o custo da refeição normal;

i. A ementa semanal servida na escola sede é sempre afixada em local próprio e divulgada na página electrónica do Agrupamento.

Artigo 138º

Funcionamento do Bufete

1. Para além das normas previstas na legislação, constituem-se as seguintes normas internas:

a. Os produtos à venda no Bufete, devem respeitar os princípios de uma alimentação equilibrada;

b. A venda de produtos far-se-á com a aquisição prévia de talão;

c. O Bufete não servirá alimentos uma hora antes e depois do funcionamento do refeitório;

d. O Bufete deve estar aberto durante um período em que funcionam os cursos nocturnos, em horário a definir pelo Director;

e. Na falta de trocos será entregue ao utente um vale com a importância respectiva;

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f. Os utentes deverão respeitar o lugar na fila de espera, fazendo o menos barulho possível;

g. O pessoal não docente de serviço no bufete deverá separar os diversos tipos de resíduos, depositando-os em contentores próprios com vista à reciclagem.

Artigo 139º

Funcionamento da Papelaria

O horário de funcionamento da papelaria deverá estar de acordo com o serviço de venda de senhas do refeitório.

Artigo 140º

Funcionamento do Gabinete dos Perdidos e Achados

1-Para além das normas previstas na legislação, constituem-se as seguintes normas internas:

a. O gabinete de perdidos e achados tem como objectivos, proporcionar um único local de reunião dos objectos perdidos, em qualquer espaço da Escola e criar um processo de orientação dos alunos ou Encarregados de Educação, de forma a reaver os objectos perdidos;

b. A recepção dos objectos encontrados é da responsabilidade do Chefe de Pessoal Auxiliar de Acção Educativa, que fará o seu registo através do preenchimento de uma ficha de identificação datada e numerada, designada Registo de Objectos Achados. No objecto entregue será afixada uma etiqueta com o mesmo número;

c. A reclamação dos objectos far-se-á através do preenchimento de uma ficha de descrição, designada Descrição de Objectos Perdidos, na posse do funcionário da papelaria. Este fará entrega da referida ficha ao Chefe de Pessoal Auxiliar de Acção Educativa;

d. Compete ao Chefe de Pessoal Auxiliar de Acção Educativa, mediante o confronto da descrição do objecto perdido com os objectos depositados nos Perdidos e Achados, a identificação do objecto reclamado e sua entrega ao Director de Turma do proprietário, com a brevidade possível. Aquando da entrega do objecto, preencher-se-á o espaço da ficha de Registo de Objectos Achados, destinado à identificação do aluno a quem este foi entregue;

e. Os objectos perdidos permanecerão depositados nos Perdidos e Achados, durante todo o ano lectivo e 1º Período do ano lectivo seguinte. Os objectos

que, findo este prazo, não tenham sido reclamados, serão entregues a Instituições de Solidariedade Social.

Capítulo VII Direitos e deveres da Comunidade Escolar

Artigo 141º

Introdução

1. A autonomia de administração e gestão das escolas e de criação e desenvolvimento dos respectivos projectos educativos pressupõe a responsabilidade de todos os membros da comunidade educativa pela salvaguarda efectiva do direito à educação e à igualdade de oportunidades no acesso e no sucesso escolares, pela prossecução integral dos objectivos dos referidos projectos educativos, incluindo os de integração sócio-cultural, e pelo desenvolvimento de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os valores da pessoa humana, da democracia e do exercício responsável da liberdade individual.

Secção I Alunos

Artigo 142º

Direitos específicos

1 São direitos específicos dos alunos:

a) Ter acesso a um ensino e a uma educação de qualidade, em condições de igualdade de oportunidades, que permita a realização de aprendizagens bem sucedidas.

b) Usufruir do ambiente e do projecto educativo que proporcionem as condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico, para a formação da sua personalidade e da sua capacidade de auto-aprendizagem e de crítica consciente sobre os valores, o conhecimento e a estética.

c) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho e no desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido.

d) Ver reconhecido o empenhamento em acções meritórias praticadas na Escola ou fora dela, e ser estimulado nesse sentido.

e) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma

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planificação equilibrada das actividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade.

f) Beneficiar de actividades e medidas de apoio específicas, designadamente no âmbito de intervenção dos serviços de psicologia e orientação escolar e vocacional.

g) Beneficiar de apoios educativos adequados às suas necessidades educativas.

h) Beneficiar de acções de discriminação positiva no âmbito dos serviços de acção social escolar.

i) Ser pronta e adequadamente assistido em caso de acidente ou doença súbita, ocorridos no âmbito das actividades escolares.

j) Ser ouvido pelos professores, directores de turma e órgãos de administração e gestão da Escola em todos os assuntos que lhe digam respeito.

k) Organizar e participar em iniciativas que promovam a sua formação e ocupação de tempos livres.

l) Ser avaliado através de instrumentos adequados.

m) Ter conhecimento dos resultados da avaliação formativa e sumativa, no prazo de quinze dias contados a partir da data da realização das provas.

n) Ser representado pelo delegado e subdelegado da respectiva turma, nos assuntos que a ele digam respeito.

o) O delegado e o subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização de reuniões da turma com o respectivo director de turma, para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da turma, sem prejuízo do cumprimento das actividades lectivas.

p) Os alunos com necessidades educativas especiais têm direito a usufruir das medidas e condições adequadas, de modo a facilitar a sua integração na comunidade escolar.

2 -O aluno tem ainda direito a ser informado sobre todos os assuntos que lhe digam respeito, nomeadamente:

a) Modo de organização do seu plano de estudos ou curso, programa e objectivos essenciais de cada disciplina ou área disciplinar e processos e critérios de avaliação, em linguagem adequada à sua idade e nível de ensino frequentado.

b) Matrícula, abono de família e regimes de candidatura a apoios socioeducativos.

c) Normas de utilização e de segurança dos materiais e equipamentos da Escola.

d) Normas de utilização de instalações específicas, designadamente biblioteca, laboratórios, refeitório e bufete.

e) Iniciativas em que possa participar e de que a Escola tenha conhecimento.

Artigo 143º

Deveres específicos

1 – Constituem deveres específicos dos alunos:

a) Estudar, empenhando-se na sua educação e formação integral.

b) Respeitar as instruções do pessoal docente e não docente, dentro e fora da sala de aula.

c) Ser solidário e leal para com os elementos da comunidade educativa.

d) Participar nas actividades educativas ou formativas desenvolvidas na Escola.

e) Respeitar a integridade física e moral de todos os membros da comunidade educativa.

f) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didáctico, mobiliário e espaços verdes da Escola, fazendo uso correcto dos mesmos.

g) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e bebidas alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mesmas.

h) Não transportar quaisquer materiais, instrumentos ou engenhos passíveis de, objectivamente, causarem danos físicos ao aluno ou a terceiros.

i) Permanecer nas instalações da Escola durante o seu horário, salvo se possuírem autorização escrita do encarregado de educação.

j) Ser diariamente portador do cartão de estudante e da caderneta escolar.

k) Entrar e sair pelo portão principal da Escola e fazer a sua entrada no edifício pela porta lateral leste.

l) Ao toque de entrada, os alunos deverão dirigir-se de imediato à sala de aula. Todos os alunos que entrarem na sala depois de a aula se iniciar, deverão apresentar o motivo do atraso, cabendo ao professor decidir da sua aceitação.

m) Na ausência do professor e de quem o substitua, os alunos deverão acatar as orientações do funcionário encaminhando-se para o espaço indicado.

n) Não permanecer nos corredores e imediações das salas de aula, nos tempos destinados às aulas, excepto em casos justificáveis e que devem ser apresentados ao funcionário do piso.

o) Levar para a sala de aula o material considerado indispensável pelo respectivo professor.

p) O sistemático incumprimento do dever referido na alínea anterior poderá reflectir-se na avaliação do aluno, e obriga a que o Professor

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Titular de Turma/Director de Turma convoque o encarregado de educação para o informar da situação e, em conjunto, encontrar as soluções adequadas.

q) Nas aulas de educação física os objectos de mais valor devem ser entregues ao funcionário dos balneários o qual os devolverá no fim da aula. O não cumprimento deste ponto iliba o funcionário e a Escola de qualquer responsabilidade.

r) Quando entrarem na sala de aula e notarem qualquer dano ou deficiência no equipamento desta devem informar o professor de imediato.

s) Circular nos corredores da Escola sem gritar, correr, empurrar ou ter outras atitudes que perturbem o bom funcionamento das actividades escolares.

t) Ter atitudes e comportamentos adequados ao bom funcionamento da aula: estar atento à explicação do professor. Não mastigar pastilhas elásticas na sala de aula. Não usar telemóveis na sala de aula. Cumprir as regras definidas pelo professor dentro da sala de aula. Ocupar sempre o lugar que lhe for destinado pelo professor.

u) Eleger no início de cada ano lectivo o delegado e subdelegado de turma.

v) O delegado e o subdelegado de turma têm o dever de representar a respectiva turma em todas as actividades para que sejam solicitados.

w) Seguir as orientações docentes relativas ao seu processo de ensino -aprendizagem, nomeadamente: realizar as tarefas que lhe forem atribuídas pelos professores. Empenhar-se na construção das aprendizagens.

x) Participar nos vários momentos de avaliação e fazer a autoavaliação intermédia/final de cada período.

y) Não praticar qualquer acto ilícito.

Artigo 144º

Processo individual do aluno

1 -Todo o percurso escolar do aluno será registado no seu processo individual, da responsabilidade do professor titular e do director de turma. O processo individual deverá conter informações sobre:

elementos biográficos, registos de avaliação, relatórios médicos e ou de avaliação psicológica (quando existam), programa educativo individual, no caso de o aluno estar abrangido pela modalidade de educação especial.

2- Ao processo individual do aluno terão acesso, para além do Professor Titular de Turma/Director de Turma, os elementos do conselho de turma, o serviço de psicologia e orientação e o director.

3 -Ao processo individual do aluno terão acesso, os professores da turma, o aluno e o

encarregado de educação e outros intervenientes no processo de aprendizagem, após solicitação ao Professor Titular de Turma/Director de Turma e sempre na sua presença, a fim de ser garantida a confidencialidade dos dados nele contidos.

Subsecção I Medidas Disciplinares

Artigo 145º

Medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias

1 - O comportamento do aluno que contrarie as normas de conduta e de convivência definidas no artigo 15º da Lei n.º 30/2002, de 20 de Dezembro, alterada pela Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro e no presente regulamento e se traduza no incumprimento de algum dever geral ou especial, revelando-se perturbador do regular funcionamento das actividades da Escola ou das relações na comunidade educativa, deve ser objecto de intervenção, sendo passível de aplicação de medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória.

2- As medidas correctivas e disciplinares sancionatórias devem ter objectivos pedagógicos, visando a correcção do comportamento perturbador e o reforço da formação cívica e democrática dos alunos, tendente ao equilibrado desenvolvimento da sua personalidade e à capacidade de se relacionar com os outros, bem como a sua plena integração na comunidade educativa.

3- As medidas correctivas e disciplinares sancionatórias não podem ofender a integridade física ou psíquica do aluno, nem revestir natureza pecuniária, dependendo a respectiva aplicação do apuramento da responsabilidade individual do aluno.

4 - A aplicação de medidas correctivas e disciplinares sancionatórias devem ser integradas no processo de identificação das necessidades educativas do aluno, no âmbito do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do projecto educativo da Escola.

Artigo 146º

Determinação da medida correctiva e disciplinar sancionatória

1- A medida a aplicar deve ser adequada aos objectivos de formação do aluno, ponderando-se na sua determinação a gravidade do incumprimento do dever, as circunstâncias em que este se verificou, a intencionalidade da conduta do aluno, a sua maturidade e demais condições pessoais, familiares e sociais.

2 - Constituem atenuantes da responsabilidade do aluno:

a) O bom comportamento anterior.

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b) O reconhecimento, com arrependimento, da natureza ilícita da sua conduta.

3 Constituem agravantes da responsabilidade do aluno:

a) A premeditação.

b) O conluio.

c) A acumulação e a reincidência no incumprimento de deveres gerais ou especiais no decurso do mesmo ano lectivo.

Artigo 147º

Tipificação das medidas correctivas

1 - As medidas correctivas visam, de forma sustentada, a preservação da autoridade dos professores e, de acordo com as suas funções, dos demais funcionários, o normal prosseguimento das actividades da Escola, a correcção do comportamento perturbador e o reforço da formação cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens, e constituem-se em:

a) Ordem de saída da sala de aula, ou de qualquer outro local onde se desenvolva o trabalho escolar.

b) Realização de tarefas e actividades de integração na Escola.

c) Condicionamento no acesso a certos espaços escolares ou na utilização de certos materiais

e equipamentos, com excepção dos estritamente necessários ao desenvolvimento das actividades lectivas.

d) Mudança de turma.

Artigo 148º

Ordem de saída da sala de aula

1 - A ordem de saída da sala de aula ou de qualquer outro local onde se desenvolva o trabalho escolar é uma medida correctiva, aplicável ao aluno cujo comportamento impeça o normal funcionamento do processo de ensino e aprendizagem.

2- A ordem de saída da sala de aula ou de qualquer outro local onde se desenvolva o trabalho escolar, implica a permanência do aluno na Escola, devendo ser encaminhado para a biblioteca, a marcação de falta e a comunicação, para efeitos de adequação do seu plano, ao director de turma.

Artigo 149º

Tarefas e actividades de integração na escola

1- As actividades de integração na Escola consistem no desenvolvimento, pelo aluno que adopta comportamentos passíveis de serem qualificados como infracção disciplinar grave, de tarefas de carácter pedagógico que contribuam para o reforço da sua formação cívica, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.

2- Constituem tarefas e actividades de integração na Escola as seguintes:

a) Colaboração no asseio da sala de aula.

b) Apoio a bufete, refeitório, biblioteca, salas de especialidade, limpeza dos recintos.

c) Colaboração em actividades que estejam a ser desenvolvidas no âmbito do plano de actividades da escola.

3 - A determinação e o acompanhamento das tarefas e actividades de integração a realizar pelo aluno são da competência do Professor Titular de Turma/Director de Turma, em consonância com o Director, devendo as mesmas ser executadas em horário não coincidente com as actividades lectivas do aluno e por prazo a definir, consoante a gravidade do comportamento, não podendo exceder os cinco dias úteis.

4 - As actividades de integração devem, sempre que possível, compreender a reparação do dano provocado pelo aluno.

Artigo 150º

Condicionamento do acesso a espaços escolares e à utilização de materiais e

equipamentos

1 - O condicionamento no acesso a certos espaços escolares, ou na utilização de certos materiais e equipamentos é aplicável ao aluno que provoca deliberadamente danos em espaços físicos, mobiliário ou equipamento.

2 - A determinação e o acompanhamento desta medida compete ao Professor Titular de Turma/Director de Turma, em consonância com o Director, não podendo, em nenhum caso, ultrapassar o período de tempo correspondente a um ano lectivo.

Artigo 151º

Mudança de turma

1- A mudança de turma, enquanto medida correctiva, é da competência do Director sob proposta do conselho de turma e aplica-se nas situações em que se considera benéfica.

Artigo 152º

Comunicação ao encarregado de educação

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1. A aplicação das medidas correctivas previstas no Artigo 110º carece de comunicação aos pais e/ou encarregados de educação sempre que se trate de aluno de menor idade, ou ao próprio aluno se de maior idade.

Artigo 153º

Tipificação das medidas disciplinares sancionatórias

1. As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma censura do comportamento do aluno, devendo a ocorrência dos factos, ser participada, pelo professor ou funcionário que a presenciou ou dela teve conhecimento, de imediato, ao respectivo Professor Titular de Turma/Director de Turma, para efeitos de posterior comunicação ao Director, e constituem-se em:

a) Repreensão registada

b) Suspensão da Escola até dez dias úteis.

c) Transferência de Escola.

Artigo 154º

Repreensão registada

1- A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada compete ao professor quando a infracção for cometida na sala de aula, ou ao presidente do Director, nas restantes situações, averbando-se no respectivo processo individual do aluno.

2 - A repreensão registada consiste numa censura escrita ao aluno e arquivada no seu processo individual.

Artigo 155º

Suspensão da escola

1- A suspensão da Escola consiste em impedir o aluno de entrar nas instalações da Escola, quando, perante um seu comportamento perturbador do funcionamento normal das actividades da Escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa, constituinte de uma infracção disciplinar grave, tal suspensão seja reconhecidamente a única medida apta a responsabilizá-lo no sentido do cumprimento dos seus deveres como aluno.

2- A medida disciplinar de suspensão da Escola pode, de acordo com a gravidade e as circunstâncias da infracção disciplinar, ter a duração de um a cinco dias ou de seis a dez dias.

Artigo 156º

Expulsão da escola

1 - A expulsão da Escola consiste na proibição do acesso ao espaço escolar e na retenção do aluno, desde que não abrangido pela escolaridade obrigatória, no ano de escolaridade que frequenta quando a medida é aplicada, impedindo-o, salvo decisão judicial em contrário, de se matricular nesse ano lectivo em qualquer

outro estabelecimento de ensino público e não reconhecendo a administração educativa qualquer efeito da frequência, pelo mesmo período, de estabelecimento de ensino particular ou cooperativo.

2 - A medida disciplinar de expulsão da Escola só pode ocorrer perante um comportamento do aluno que perturbe gravemente o funcionamento normal das actividades da Escola ou as relações no âmbito da comunidade educativa, constituinte de uma infracção disciplinar muito grave, quando reconhecidamente se constate não haver outro modo de procurar responsabilizá-lo no sentido do cumprimento dos seus deveres como aluno.

3 - O disposto nos números anteriores não impede o aluno de realizar exames nacionais ou de equivalência à frequência, na qualidade de candidato autoproposto, nos termos da legislação em vigor.

4 - A medida disciplinar de expulsão da Escola pode, nas situações em que se verifique uma particular gravidade, ser aplicada a alunos abrangidos pela escolaridade obrigatória, desde que esteja assegurada a transferência de Escola.

Artigo 157º

Cumulação das medidas disciplinares

1 - A medida disciplinar de execução de actividades de integração na Escola pode aplicar-se cumulativamente com as medidas disciplinares sancionatórias, com excepção da de expulsão da

Escola, de acordo com as características do comportamento faltoso e as necessidades reveladas pelo aluno, quanto ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.

Artigo 158º

Competência para aplicação das medidas disciplinares

1 - Fora da sala de aula, qualquer professor ou funcionário não docente da Escola pode advertir o aluno.

2- O professor, no desenvolvimento do plano de trabalho da turma e no âmbito da sua autonomia pedagógica, é responsável pela regulação dos comportamentos na sala de aula, competindo-lhe a aplicação das medidas de prevenção e remediação que propiciem a realização do processo de ensino e aprendizagem, num bom ambiente educativo, bem como a formação cívica dos alunos, com vista ao desenvolvimento equilibrado das suas personalidades, das suas capacidades de se relacionarem com outros, das suas plenas integrações na comunidade educativa e dos seus sentidos de

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responsabilidade. No exercício desta competência, o professor pode aplicar, dando conhecimento ao Director de Turma, excepto no caso da advertência, as medidas disciplinares de:

a) Advertência.

b) Ordem de saída da sala de aula.

c) Repreensão.

d) Repreensão registada.

3 - O director é competente, sem prejuízo da sua competência para advertir e repreender, para a aplicação das medidas disciplinares de suspensão da Escola até dez dias.

4 - O conselho de turma disciplinar é competente, sem prejuízo da sua intervenção para advertir e repreender, para aplicar as medidas disciplinares de:

a) Execução de actividades de integração na Escola.

b) Transferência de Escola.

c) Repreensão registada.

d) Mudança de turma.

e) Suspensão da Escola até 10 dias.

5- O director Regional de educação é competente para os procedimentos, a serem concluídos no prazo máximo de trinta dias, destinados a assegurar a frequência, pelo aluno, de outro estabelecimento de ensino, nos casos de aplicação das medidas disciplinares de suspensão por período superior a dez dias, de transferência de Escola e de expulsão da Escola.

Artigo 159.º

Tipificação de comportamentos passíveis de aplicação de medidas educativas

disciplinares

1-As medidas de advertência, ordem de saída da sala de aula, condicionamento no acesso a espaços e equipamentos, repreensão pelos professores ou outros agentes serão aplicadas ao aluno que revele um carácter perturbador, sem, contudo, pôr em causa, de uma forma efectiva, o regular funcionamento do ensino /aprendizagem. Serão passíveis de tais medidas, entre outros, os seguintes comportamentos:

a) Não cumprir as regras gerais da disciplina;

b) Revelar falta de pontualidade e assiduidade;

c) Utilizar linguagem /atitudes incorrectas e pouco próprias;

d) Entrar na aula de um modo desordeiro e ruidoso;

e) Demonstrar falta de cuidado com o material;

f) Não colaborar com os colegas e /ou professor.

2-As medidas de actividades de integração e repreensão registada são aplicadas ao aluno que revele um carácter perturbador, impedindo de forma ostensiva, o normal funcionamento do processo educativo. Serão passíveis de tais medidas, entre outros, os seguintes comportamentos:

a) Repetição dos comportamentos previstos no ponto anterior;

b) Abandonar a sala de aula sem qualquer autorização;

c) Desrespeitar os intervenientes no processo educativo;

d) Utilizar de uma forma propositada linguagem incorrecta;

e) Utilizar sistemas de comunicação móvel, excepto quando autorizados pelo professor;

3-As medidas de suspensão da escola até dez dias úteis e de transferência de escola serão aplicadas ao aluno que revele qualquer comportamento que afecte de forma particularmente grave o normal relacionamento com qualquer elemento da comunidade escolar. Serão passíveis de tais medidas, entre outros, os seguintes comportamentos:

a) Repetição dos comportamentos previstos no ponto anterior;

b) Agredir os colegas, professores ou funcionários;

c) Danificar intencionalmente o material da escola;

d) Furtar material;

e) Transportar para a escola quaisquer materiais, instrumentos ou engenhos passíveis de causar danos físicos ao aluno ou terceiros.

Artigo 160.º

Conselho de turma disciplinar

1- O conselho de turma disciplinar é constituído pelo director, que convoca e preside, pelos professores da turma, por um representante dos pais e encarregados de educação, designado pela associação de pais e encarregados de educação da Escola ou, se esta não existir, eleito, no início do ano lectivo, de entre os pais e encarregados de educação da turma, bem como, tratando-se do 3º ciclo do ensino básico e do ensino secundário, pelo delegado ou subdelegado de turma.

2- O director pode solicitar a presença no conselho de turma disciplinar do Técnico dos serviços especializados de psicologia e orientação.

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3- As pessoas que, de forma directa ou indirecta, detenham uma posição de interessados no objecto de apreciação do conselho de turma disciplinar não podem nela participar, aplicando-se, com as devidas adaptações, o que se dispõe no Código do Procedimento administrativo sobre garantias de imparcialidade.

4- Os conselhos de turma disciplinares devem, preferencialmente, ter lugar em horário posterior ao final do turno da tarde da Escola.

5- A não comparência dos representantes dos pais e encarregados de educação ou dos alunos, quando devidamente notificados, não impede o conselho de turma disciplinar de reunir e deliberar.

Subsecção II Procedimento Disciplinar

Artigo 161º

Dependência e procedimento disciplinar

1 -A aplicação das medidas disciplinares de execução de actividades na Escola, de transferência de Escola, de suspensão da Escola de seis a dez dias úteis e de expulsão da Escola depende de procedimento disciplinar, destinado a apurar a responsabilidade individual do aluno.

2- O disposto no ponto anterior não prejudica as necessidades de comunicação, de registo e de procedimentos de averiguação inerentes às medidas disciplinares de advertência, de ordem de saída da sala de aula, de repreensão, de repreensão registada e de suspensão da Escola até dez dias úteis, de acordo com o previsto na lei em vigor.

Artigo 162º

Participação de procedimento disciplinar

1- O professor ou funcionário da Escola que presencie um comportamento passível de ser qualificado de grave ou de muito grave participa-o ao Professor Titular de Turma/Director de Turma, para efeitos de procedimento disciplinar.

2- O Professor Titular de Turma/Director de Turma que entenda que o comportamento presenciado ou participado é passível de ser qualificado de grave ou de muito grave participa-o ao director para efeitos de abertura de procedimento disciplinar.

3- Presenciados que sejam ou participados os factos passíveis de constituírem infracção disciplinar, o director tem competência para instaurar o procedimento disciplinar, devendo fazê-lo no prazo de um dia útil, nomeando logo o instrutor, que deve ser um professor da Escola, salvo qualquer impedimento.

Artigo 163º

Tramitação do procedimento disciplinar

1- A instrução do procedimento disciplinar é reduzida a escrito e concluída no prazo máximo de cinco dias úteis contados da data de nomeação do instrutor, sendo obrigatoriamente realizada, para além das demais diligências consideradas necessárias, a audiência oral dos interessados, em particular do aluno e, sendo menor, do respectivo encarregado de educação.

2- Aplica-se à audiência o disposto no artigo 102º do código do procedimento administrativo, sendo os interessados convocados com a antecedência mínima de dois dias úteis.

3- Finda a instrução, o instrutor elabora o relatório fundamentado, de que conste a qualificação do comportamento, a ponderação das circunstâncias atenuantes e agravantes da responsabilidade disciplinar, bem como a proposta de aplicação da medida disciplinar considerada adequada ou, em alternativa, a proposta de arquivamento do processo.

4- O relatório do instrutor é remetido ao director que, de acordo com a medida disciplinar a aplicar e as competências para tal, exerce por si o poder disciplinar ou convoca, para esse efeito, o conselho de turma disciplinar, que deve reunir no prazo máximo de dois dias úteis.

5- O procedimento disciplinar inicia-se e desenvolve-se com carácter de urgência, tendo prioridade sobre os demais procedimentos correntes da Escola.

Artigo 164º

Suspensão preventiva

1- Durante a instrução do procedimento disciplinar o aluno arguido pode ser suspenso preventivamente da frequência da Escola pelo director, se a presença dele na Escola perturbar gravemente a instrução do processo ou o funcionamento normal das actividades da Escola.

2- A suspensão tem a duração correspondente à da instrução, podendo, quando tal se revelar absolutamente necessário, prolongar-se até à decisão final do processo disciplinar, não podendo exceder dez dias úteis.

3- As faltas do aluno resultantes da suspensão preventiva não são consideradas no respectivo processo de avaliação ou de registo de faltas, mas são descontadas no período de suspensão da Escola que venha a ser aplicado como medida disciplinar.

Artigo 165º

Decisão final do procedimento

1- A decisão final do procedimento disciplinar é fundamentada e proferida no prazo de dois dias úteis, sendo tomada pelo director, ou no prazo de cinco dias úteis, sendo tomada pelo conselho de turma disciplinar.

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2- A execução da medida disciplinar pode ficar suspensa por um período máximo de três meses a contar da decisão final do procedimento disciplinar, se se constatar, perante a ponderação das circunstâncias da infracção e da personalidade do aluno, que a simples reprovação da conduta e a previsão da aplicação da medida disciplinar são suficientes para alcançar os objectivos de reforço da formação cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens. A suspensão caduca se durante o respectivo período vier a ser instaurado novo procedimento disciplinar ao aluno.

3- A decisão final é notificada pessoalmente ao aluno e, sendo menor, na presença do respectivo encarregado de educação ou, não sendo possível, por carta registada com aviso de recepção.

4- A notificação referida no número anterior deve mencionar o momento da execução da decisão de aplicação da medida disciplinar, o qual não pode ser diferido para o ano lectivo subsequente, excepto se, por razões de calendário escolar, for essa a única possibilidade de assegurar a referida execução.

5- Nos casos em que o director regional de educação tenha de desenvolver os procedimentos destinados a assegurar a frequência pelo aluno de outro estabelecimento de ensino, por efeito da aplicação das medidas disciplinares de transferência de Escola ou de expulsão da Escola, a decisão deve prever as medidas cautelares destinadas a assegurar o funcionamento normal das actividades da Escola até à efectiva execução da decisão.

Artigo 166º

Execução da medida disciplinar

1- Compete ao Professor Titular de Turma/Director de Turma o acompanhamento do aluno na execução da medida disciplinar a que foi sujeito, devendo aquele articular a sua actuação com os pais e encarregados de educação e com os professores da turma, em função das necessidades educativas identificadas e de forma a assegurar a co-responsabilização de todos os intervenientes nos efeitos educativos da medida.

2- A competência estabelecida no número anterior é especialmente relevante aquando da execução da medida de actividade de integração na Escola ou do regresso à Escola do aluno a quem foi aplicada a medida de suspensão da Escola.

3- O disposto no número anterior aplica-se aquando da integração do aluno na nova Escola para que foi transferido por efeito de medida disciplinar.

Artigo 167º

Recurso da decisão disciplinar

1- Da decisão final do procedimento disciplinar cabe recurso hierárquico para o director Regional de educação respectivo, a ser interposto pelo encarregado de educação ou, quando maior de idade, pelo aluno no prazo de dez dias úteis.

2- O recurso hierárquico não tem efeito suspensivo, excepto quando interposto de decisão de aplicação das medidas disciplinares de transferência de Escola e de expulsão da Escola.

3- O recurso hierárquico constitui o único meio admissível de impugnação graciosa.

4- O despacho que apreciar o recurso hierárquico é remetido, no prazo de dez dias úteis à Escola, cumprindo ao respectivo director a adequada notificação, nos termos e para os efeitos dos pontos 3 e 4 do artigo anterior.

Artigo 168º

Intervenção dos pais e encarregados de educação

1- Os pais e encarregados de educação devem, no decurso de processo disciplinar que incida sobre o seu educando, contribuir para o correcto apuramento dos factos e, sendo aplicada medida disciplinar, diligenciar para que a mesma prossiga os objectivos de reforço da formação cívica do educando, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.

Subsecção III Efeitos Das Faltas

Artigo 169º

Aplicação de medidas disciplinares

1- Verificada a existência de faltas dos alunos, a Escola pode promover a aplicação da medida ou medidas correctivas previstas no artigo 26º da Lei nº 30/2002, de 20 de Dezembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 3/2008, de 18 de Janeiro.

Artigo 170º

Prova de recuperação

1-Sempre que um aluno, independentemente da

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natureza das faltas, atinja um número total de faltas correspondente a três semanas no 1.º ciclo do ensino básico, ou ao triplo de tempos lectivos semanais, por disciplina, nos 2.º e 3.º ciclos no ensino básico, no ensino secundário e no ensino recorrente, ou, tratando -se, exclusivamente, de faltas injustificadas, duas semanas no 1.º ciclo do ensino básico ou o dobro de tempos lectivos semanais, por disciplina, nos restantes ciclos realiza, logo que avaliados os efeitos da aplicação das medidas correctivas referidas no ponto anterior, uma prova de recuperação na disciplina ou disciplinas em que atingiu aquele limite, nos termos seguintes:

a) A prova é elaborada e aplicada pelo professor da disciplina.

b) A prova poderá ter ou não um carácter global e incidirá sobre conteúdos programáticos da disciplina leccionados até à altura da sua realização.

c) A prova tem lugar, no mínimo, dez dias úteis após a notificação ao encarregado de educação (ou ao aluno, quando maior), de que foi atingido o limite de faltas ou, no caso de doença, dez dias úteis, no mínimo, após o termo do impedimento do aluno.

d) A prova deverá preferencialmente ser realizada em horário não coincidente com o horário do aluno.

2- As provas de recuperação resultantes das faltas justificadas, nomeadamente por doença ou outros motivos similares, regem-se pelo disposto no Despacho nº30265/2008 de 24 de Novembro:

a) Das faltas justificadas, designadamente por doença, não pode decorrer a aplicação de qualquer medida disciplinar correctiva ou sancionatória.

b) A prova de recuperação a aplicar na sequência de faltas justificadas tem como objectivo exclusivamente diagnosticar as necessidades de apoio tendo em vista a recuperação de eventual défice das aprendizagens.

c) Assim sendo, a prova de recuperação não pode ter a natureza de um exame, devendo ter um formato e um procedimento simplificado, podendo ter a forma escrita ou oral, prática ou de entrevista.

d)A prova referida é da exclusiva responsabilidade do professor titular de turma, no 1.º ciclo, ou do professor que lecciona a disciplina em causa, nos restantes ciclos e níveis de ensino.

e)Da prova de recuperação realizada na sequência das três semanas de faltas justificadas não pode decorrer a retenção, exclusão ou qualquer outra penalização para o aluno, apenas medidas de apoio ao estudo e à recuperação das

aprendizagens, sem prejuízo da restante avaliação.

f)As escolas devem adaptar de imediato os seus regulamentos internos ao disposto no presente despacho, competindo às direcções regionais de educação a verificação deste procedimento.

Secção III Pessoal Docente

Artigo 171º

Direitos específicos

Para além dos direitos estabelecidos para os funcionários e agentes do estado em geral e dos direitos gerais da comunidade desta Escola, os docentes gozam dos direitos profissionais estabelecidos no Estatuto da Carreira Docente, nomeadamente:

1- Direito de participação no processo educativo, o qual compreende:

a) O direito de responder a consultas sobre opções fundamentais para o sector educativo.

b) O direito de emitir recomendações no âmbito da análise crítica do sistema educativo.

c) O direito de intervir na orientação pedagógica através da liberdade de iniciativa, a exercer no quadro do plano de estudos aprovados e dos projectos educativos das escolas, na escolha dos métodos de ensino, das tecnologias e técnicas de educação e dos tipos de meios auxiliares de ensino mais adequados.

d) O direito de participar em experiências pedagógicas bem como nos respectivos processos de avaliação.

e) O direito de eleger e ser eleito para órgãos colegiais ou singulares dos estabelecimentos de educação ou ensino.

2- Direito à formação e informação para o exercício da função educativa, através de:

a) Acesso a acções de formação contínua regulares, destinadas a actualizar e aprofundar os conhecimentos e as competências profissionais aos docentes.

b) Apoio à autoformação dos docentes, de acordo com os respectivos planos individuais de formação.

3- Direito ao apoio técnico, material e documental.

4- Direito à segurança na actividade profissional.

5- Direito a uma avaliação de desempenho justa, transparente e rigorosa.

6- O pessoal docente tem ainda direito a definir, conjuntamente com os alunos, regras de funcionamento da aula que respeitem as disposições deste Regulamento Interno.

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Artigo 172º

Deveres específicos

1- Para além dos deveres gerais dos funcionários e agentes do estado, previstos no artigo 3º do decreto-lei n.º 24/84, de 16 de Janeiro, nomeadamente os deveres de isenção, zelo, obediência, lealdade, sigilo, correcção, assiduidade e pontualidade e dos deveres gerais da comunidade desta Escola, os professores têm ainda os seguintes deveres:

a) Contribuir para a formação e realização integral dos alunos, promovendo o desenvolvimento das suas capacidades, estimulando a sua autonomia e criatividade, incentivando a formação de cidadãos civicamente responsáveis e democraticamente intervenientes na vida da comunidade.

b) Reconhecer e respeitar as diferenças culturais e pessoais dos alunos e demais membros da comunidade educativa, valorizando os diferentes saberes e culturas e combatendo processos de exclusão e discriminação.

c) Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo, favorecendo a criação e o desenvolvimento de relações de respeito mútuo, em especial entre docentes, alunos, encarregados de educação e pessoal não docente.

d) Participar na organização e assegurar a realização das actividades educativas.

e) Gerir o processo de ensino–aprendizagem, no âmbito dos programas definidos, procurando adoptar mecanismos de diferenciação pedagógica susceptíveis de responder às necessidades individuais dos alunos.

f) Respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos alunos e respectivas famílias.

g) Contribuir para a reflexão sobre o trabalho realizado individual e colectivamente.

h) Enriquecer e partilhar os recursos educativos, bem como utilizar novos meios de ensino que lhe sejam propostos, numa perspectiva de abertura à inovação e de reforço da qualidade da educação e ensino.

i) Co-responsabilizar-se pela preservação e uso adequado das instalações e equipamentos e propor medidas de melhoramento e renovação.

j) Actualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, capacidades e competências, numa perspectiva de desenvolvimento pessoal e profissional.

k) Empenhar-se nas acções de formação e outras actividades em que participar e conclui-las.

l) Cooperar com os restantes intervenientes no processo educativo na detecção da existência de jovens com necessidades educativas especiais.

m) Ser o primeiro a entrar na sala de aula e o último a sair. Verificar se a sala está limpa e arrumada e se o equipamento está operacional. As eventuais anomalias detectadas devem ser comunicadas de imediato ao funcionário de apoio ao Pavilhão.

n) Dirigir-se à respectiva sala de aula, logo após o toque, levando o livro de ponto e não o confiando em caso algum a qualquer aluno.

o) Fazer respeitar a planta da sala de aula.

p) Escrever o sumário e marcar faltas aos alunos sempre que se verifique a sua ausência às aulas.

q) Quando algum aluno comparecer sistematicamente na sala de aula sem o material escolar considerado indispensável, o professor comunicará, por escrito, tal facto ao Director de Turma.

r) Não poderá deixar sair os alunos da sala de aula antes do toque de saída, excepto por razões de força maior, comunicadas ao Director.

s) Quando pretender mudar de sala de aula deve avisar antecipadamente os funcionários responsáveis.

t) Não sair da Escola com os alunos, durante a aula, sem prévia autorização do Director.

u) Marcar as datas dos testes escritos numa folha para esse efeito colocada no livro de ponto, para que se faça uma distribuição racional desses trabalhos, evitando a marcação de mais do que um teste no mesmo dia.

v) A correcção de testes e a sua entrega deve ser feita no prazo máximo de duas semanas após a sua realização, nunca podendo ser entregues depois do período lectivo a que dizem respeito.

w) Verificar regularmente se nos expositores e/ou nos respectivos endereços electrónicos, dossiês estão afixados/arquivados avisos, informações, legislação e convocatórias que lhe digam respeito.

Subsecção I Avaliação do Desempenho Docente

Artigo 173º

Elementos de referência da avaliação

1. Os objectivos e metas fixados no projecto curricular de turma são referenciais a considerar para a avaliação de desempenho do pessoal docente, de acordo com o previsto no ponto 2, do artigo 8.º, do Decreto-Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de Janeiro.

2. Os referenciais enunciados no ponto anterior serão considerados válidos para os efeitos constantes no presente capítulo quando:

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a) Sejam aprovados pelo departamento curricular do 1º ciclo/conselhos de turma e validados pelo conselho pedagógico;

b) Tenham as seguintes características: exclusivos, transitórios, provisórios e contextuais;

c) Sejam observáveis, passíveis de serem alcançados, manipuláveis e mensuráveis.

Artigo 174º

Calendarização do processo de avaliação

1. O calendário anual de desenvolvimento do processo de avaliação é estabelecido pela Comissão de Coordenação de Avaliação de Desempenho do Pessoal Docente (CCADPD) e aprovado pelo Conselho Pedagógico.

2. O calendário referido no ponto anterior integra as fases que adiante se enunciam, as quais observam os seguintes prazos de duração:

a) Preenchimento da ficha de auto-avaliação: Junho;

b) Preenchimento das fichas de avaliação pelos avaliadores: Julho;

c) Realização da reunião conjunta dos avaliadores para atribuição da avaliação final: Julho (docentes contratados) e Outubro (docentes dos quadros);

d) Conferência e validação das propostas de avaliação com a menção qualitativa de Excelente, Muito Bom e Insuficiente pela CCADPD: Julho (docentes contratados) e Setembro (docentes dos quadros);

e) Realização da entrevista individual do avaliador com o respectivo avaliado: Julho (docentes contratados) e Outubro (docentes dos quadros).

Artigo 175º

Apreciação dos Pais e Encarregados de Educação

1. A apreciação dos pais e encarregados de educação prevista na alínea h), do nº 2, do artigo 45º do D.L. nº 15/2007, é efectuada se obtiver a concordância expressa do docente, conforme é preceituada no ponto 3, do artigo 18º, do Decreto – Regulamentar nº 2/2008, de 10 de Janeiro.

2. A apreciação enunciada no ponto anterior é efectuada mediante o preenchimento de um inquérito por questionário que contemple as vertentes do processo de ensino – aprendizagem e de desenvolvimento de funções nas estruturas educativas directamente ligadas ao aluno e encarregado de educação.

3. O inquérito enunciado no ponto anterior é aprovado pelo Conselho Pedagógico.

4. O inquérito enunciado deve contemplar aspectos ligados aos seguintes assuntos:

a) O apoio prestado à aprendizagem do aluno;

b) A avaliação das aprendizagens dos alunos;

c) A relação pedagógica com os alunos;

d) Exercício de funções no âmbito da direcção de turma ou de professor titular de turma ou educador de infância enquanto tal; em especial: informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens e o percurso escolar dos filhos e acção de formação ou informação que fomentem o seu envolvimento na escola com vista à prestação de um apoio adequado aos alunos.

Artigo 176º

Calendarização para a definição dos objectivos individuais

1. O calendário deste processo integra as seguintes fases:

a) Fixação dos objectivos e metas no Projecto Educativo e no Plano Anual de Actividades até 15 de Outubro;

b) Aplicação dos testes diagnósticos até 30 de Setembro;

c) Nas três primeiras semanas de Outubro reuniões intercalares;

d) Na última semana de Outubro, Conselho Pedagógico para a ratificação dos objectivos e metas por disciplina/ano propostas pelo Departamento Curricular do 1º ciclo/Conselhos de Turma, no âmbito do Projecto Educativo, se tal for necessário;

e) Após as reuniões intercalares e até 15 de Novembro, definição dos objectivos individuais e a sua aprovação pelos intervenientes, de acordo com a legislação em vigor.

2. Com a colocação de um docente no decorrer do ano lectivo, a definição e a apresentação dos objectivos efectua-se nos trinta dias subsequentes à sua colocação, se o contrato for superior a 120 dias.

Artigo 177º

Observação das aulas

1. A observação das aulas decorrerá a partir do dia 15 de Novembro até ao dia 30 de Maio.

2. Cada aula observada refere-se:

a) No Pré-escolar e no 1º ciclo, a períodos de uma hora;

b) Nos 2º e 3º ciclos, a tempos de 45 minutos, que podem ser ou não agrupados em blocos de 90 minutos.

3. O Conselho Pedagógico poderá aprovar, em cada ano escolar, o número de aulas a observar para além das três definidas na legislação em vigor.

4. Excepcionalmente, poderá ocorrer observação de aulas fora do período previsto no ponto um, desde que devidamente autorizadas pelo Director.

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Artigo 178º

Aprovação dos instrumentos de recolha de informação

1. Todos os instrumentos e documentos da avaliação do desempenho docente devem ser, após a aprovação em Conselho Pedagógico, rubricados por quatro elementos da Comissão de Coordenação de Avaliação de Desempenho do Pessoal Docente (CCADPD) em todas as folhas.

Secção IV Pessoal Não Docente

Artigo 179º

Direitos específicos

O Corpo do Pessoal não docente, para além dos direitos conferidos na Lei vigente tem os seguintes:

1- O direito à Informação;

2- Direito à formação;

3- Direito à avaliação nos termos da legislação em vigor;

4- Direito à saúde, higiene e segurança;

5- Direito à participação no processo educativo;

6- Direito ao apoio técnico, material e documental

7- Direito ao exercício da actividade sindical e à negociação colectiva, nos termos da lei geral;

8- Usufruir de um intervalo de manhã e outro à tarde de 15 minutos;

9- Dispor de vestuário, sempre que tal se torne indispensável, fornecido pela Escola, adequado ao seu serviço específico;

10- Serem apoiados por todos os agentes do Agrupamento em qualquer dificuldade que advenha do seu relacionamento com os alunos;

11- Ser eleito para os órgãos representativos do Agrupamento, nos termos da legislação em vigor. ´

12- Terem um espaço próprio para reunir e tratar assuntos do seu interesse, bem como de permanência fora das horas de serviço.

Artigo 180º

Deveres específicos

O Corpo do Pessoal não docente, para além dos deveres conferidos na Lei vigente tem os seguintes

1- Contribuir para a plena formação, realização, bem-estar e segurança dos alunos;

2- Colaborar activamente com todos os intervenientes no processo educativo;

3- Participar na organização e assegurar a realização e o desenvolvimento regular das actividades prosseguidas no estabelecimento de educação ou de ensino;

4- Cooperar e zelar pela preservação das instalações e equipamentos escolares e propor medidas de melhoramento e renovação;

5- Empenhar-se nas acções de formação em que participar;

6- Cooperar, com os restantes intervenientes no processo educativo, na identificação de situações de qualquer carência ou de necessidade de intervenção urgente;

7- Respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos alunos e respectivos familiares;

8- Cumprir os horários distribuídos, elaborados de forma a permitir um bom funcionamento da Escola. 9- Colaborar, com interesse, para que haja sempre ordem e disciplina, limpeza e asseio no seu sector, em particular, e em todo o recinto escolar, em geral;

10- Não permitir a permanência no recinto Escolar de pessoas estranhas à Escola, a não ser que se identifiquem e indiquem o motivo da sua deslocação a esta;

11- Conhecer o Regulamento Interno da Escola;

12- Tomar conhecimento das regras de evacuação da Escola em caso de emergência.

Artigo 181º

Deveres funcionais

De acordo com a legislação em vigor.

Secção V Pais e Encarregados de Educação

Artigo 182º

Direitos

Entre outros, são direitos dos Pais e Encarregados de Educação os seguintes:

1- Participar individual ou colectivamente na vida da Escola;

2- Participar nas actividades da Associação de Pais e Encarregados de Educação;

3- Esperar da Escola um ensino e serviços de qualidade;

4- Ser avisado das faltas do seu educando;

5- Comparecer na Escola por sua iniciativa sempre que julgue necessário;

6- Conhecer o regulamento Interno da Escola;

7- Ser recebido condignamente e em espaço próprio;

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8- Ser convocado para reuniões com o Professor Titular de Turma/Director de Turma e ter conhecimento da hora semanal de atendimento;

9- Ser informado, no final de cada período Escolar, do aproveitamento e do comportamento do seu educando;

10- Colaborar com os Professores no âmbito do processo ensino-aprendizagem do seu educando;

11- Participar, a título consultivo, no processo de avaliação do seu educando sempre que as estruturas de orientação educativa o considerem necessário;

12- Consultar o processo individual do seu educando, com expressa autorização do Professor Titular de Turma/Director de Turma;

13- Ser sócio da Associação de Pais e Encarregados de Educação.

Artigo 183º

Deveres

1- Aos Pais e Encarregados de Educação incumbe, para além das suas obrigações legais, uma especial responsabilidade, inerente ao poder/dever de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos, no interesse destes, e de promoverem activamente o desenvolvimento físico, intelectual e moral dos mesmos.

2- Nos termos da responsabilidade atrás referida, deve cada um dos Pais e Encarregados de Educação, em especial:

a) Acompanhar activamente a vida escolar do seu educando;

b) Promover a articulação, entre a educação na família e o ensino escolar;

c) Diligenciar para que o seu educando beneficie efectivamente dos seus direitos e cumpra pontualmente os deveres que lhe incumbem, com destaque para os deveres de assiduidade, de correcto comportamento escolar e de empenho no processo de aprendizagem;

d) Assinar, no início de cada ano lectivo, declaração de tomada de conhecimento e concordância com o disposto no Regulamento Interno e termo de responsabilidade atestando cumpri-lo e fazê-lo cumprir ao seu educando.

3- São ainda deveres dos pais e Encarregados de Educação:

a) Respeitar, usar de lealdade e civilidade para com todos os membros da comunidade Escolar;

b) Informar-se sobre todas as matérias relevantes no processo educativo do seu educando;

c) Participar na vida da Escola;

d) Comparecer na Escola quando para tal for solicitado;

e) Cooperar com todos os elementos da comunidade educativa no desenvolvimento de uma cultura de cidadania, nomeadamente através da promoção de regras de convivência na Escola;

e) Contactar regularmente o Professor Titular de Turma/Director de Turma para troca de opiniões e ser informado sobre aspectos relacionados com a integração na vida escolar do seu educando, a evolução do processo de aprendizagem, os resultados da avaliação contínua, a assiduidade e outros aspectos relevantes;

f) Participar nas reuniões convocadas pelos órgãos de administração e gestão e pelas estruturas de orientação educativa, bem como pela Associação de Pais e Encarregados de Educação.

Capítulo VIII Disposições Finais

Artigo 184º

Regime simplificado e transitório de avaliação docente

1. A avaliação de desempenho docente prevista no capítulo VII, secção III, subsecção I do presente regulamento rege-se, transitoriamente, no primeiro ciclo de avaliação que se conclui no final de 2009, pelo estabelecido no decreto regulamentar nº 1-A/2009, de 5 de Janeiro.

Artigo 185º

Revisão do Regulamento Interno

1. A revisão do Regulamento Interno far-se-á por proposta do Conselho Geral ou do Director.

2. As propostas de alteração deverão ter a aprovação de pelo menos dois terços dos elementos do Conselho Geral.

3. Em caso de publicação de legislação que contrarie este Regulamento Interno, o Director deve tomar as medidas transitórias necessárias, devendo este Regulamento ser revisto, nos termos do número 1, para ficar em conformidade com a Lei.

Artigo 186º

Outras Disposições Finais

1. A aprovação do presente regulamento interno, pelo Conselho Geral Transitório, vinculará todos os elementos da comunidade educativa ao seu cumprimento.

2. Todas as omissões deste regulamento e até à data da sua revisão deverão ser colmatadas pelo Conselho Geral de Agrupamento ou por

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outro órgão de Administração e Gestão, atendendo à natureza do assunto e às competências de cada Órgão, em observância à legalidade.

3. Constituirá competência do Conselho Geral a interpretação do presente regulamento.

4. A divulgação do presente regulamento será feita de modo a ser garantido o seu perfeito conhecimento a todos os elementos da comunidade educativa.

5. O cumprimento das disposições constantes do presente regulamento será elemento referencial na avaliação dos elementos da comunidade escolar.

Artigo 187º

Entrada em vigor

1. Este Regulamento entrará em vigor no dia seguinte ao da sua aprovação em reunião de Conselho Geral Transitório.

Visto e aprovado em Reunião do Conselho Geral Transitório em 28 de Maio de 2009

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Anexos

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Anexo I

Regulamento para a eleição do Director do Agrupamento

Artigo 1º

1.O presente regulamento estabelece as condições de acesso e normas do concurso para a eleição do Director do Agrupamento de Escolas Diogo Cão.

Artigo 2º- Concurso

1.Para a eleição do Director, desenvolve-se um concurso a ser divulgado por um aviso de abertura.

2.Podem ser opositores ao concurso os candidatos que reúnam os requisitos constantes nos pontos 3 e 4 do artº21 do Decreto-Lei nº75/2008, de 22 de Abril e no art.2º da Portaria 604/2008, de 9 de Julho.

Artigo 3º- Aviso de abertura

1.O aviso de abertura é publicitado:

a)na página electrónica do Agrupamento e na da Direcção Regional de Educação do Norte;

b)em local apropriado nas escolas;

c)na 2ª série do Diário da República;

d)num jornal de expansão nacional e outro local.

Artigo 4º- Processo de candidatura

1.No acto de apresentação da sua candidatura, os candidatos devem entregar nos serviços administrativos do agrupamento ou por correio registado com aviso de recepção:

a) requerimento de apresentação a concurso, em modelo próprio, disponibilizado no sítio do agrupamento ou nos serviços administrativos;

b) Curriculum Vitae detalhado, contendo todas as informações consideradas pertinentes e acompanhado de prova documental;

c) Projecto de Intervenção relativo ao agrupamento contendo identificação de problemas, definição de objectivos/ estratégias e

programação das actividades a realizar durante o mandato.

Artigo 5º- Processo de eleição

1.As candidaturas são analisadas por todos os membros do CG.

2. Previamente à apreciação das candidaturas, o CG procede à verificação dos requisitos de admissão ao concurso, excluindo os candidatos que os não tenham cumprido.

3. Serão elaboradas e afixadas na página electrónica do agrupamento as listas provisórias dos candidatos admitidos e dos excluídos ao concurso, de acordo com os prazos estabelecidos no aviso de abertura.

4. O CG procede à apreciação de cada candidatura admitida, considerando obrigatoriamente:

a) a análise do curriculum vitae de cada candidato;

b) a análise do projecto de intervenção no agrupamento;

c) o resultado da entrevista individual aos candidatos.

6. O CG elabora um relatório, fundamentando o resultado da apreciação de cada um dos candidatos.

7. A Comissão pode considerar que nenhum dos candidatos reúne condições para ser eleito.

8. Após a discussão e apreciação do relatório e a eventual audição dos candidatos, o CG procede à eleição do Director, considerando-se eleito o candidato que obtenha maioria absoluta dos votos dos membros deste conselho em efectividade de funções.

9. No caso de nenhum candidato sair vencedor, aplicar-se-á o contido no ponto 3 do artigo 23º do Dec.Lei 75/2008 de 22 de Abril.

10. A decisão do CG é comunicada à DREN para efeitos de homologação, no prazo máximo de 3 dias úteis.

Artigo 6º- Tomada de Posse

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1.O candidato seleccionado para o cargo de Dirctor toma posse nos 30 dias subsequentes à homologação pela DREN.

Artigo 7º- Legislação e Normativos

1.O Decreto-Lei 75/2008 de 22 de Abril e Portaria 604/2008 de 9 de Julho.

2.O Código de Procedimento Administrativo.

Artigo 8º- Disposições Finais

1.As situações ou casos omissos serão resolvidos pelo CG respeitando a lei e os regulamentos em vigor.

2.Se algum dos candidatos for menbro do CT, fica impedido de participar nas reuniões convocadas para a eleição, bem como de integrar a comissão especialmente designada para a apreciação dos candidatos a Director.

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Anexo II

Metodologia a adoptar para efeitos de análise e selecção de candidaturas a Director do

Agrupamento de Escolas Diogo Cão

1.Requisitos de admissão ao concurso:

Os requisitos de admissão ao concurso são fixados no ponto 3 e 4 do artigo 21º do Decreto-Lei 75/2008 de 22 de Abril, no artigo 2º da Portaria nº 604/2008 de 9 de Julho, bem como no artigo 4º do Regulamento para a eleição do Director.

2. Os métodos de selecção são os seguintes:

a) análise do CV;

b) análise do Projecto de Intervenção no Agrupamento;

c) Entrevista Individual aos candidatos.

3. Critérios a adoptar para a aplicação dos métodos anteriormente definidos:

a) na análise do CV deve-se apreciar a sua relevância para o exercício das funções de director, nomeadamente os anos de experiência anterior em órgãos de gestão e administração;

b) na análise do Projecto de Intervenção na Escola, deve-se apreciar a relevância de tal projecto e a coerência entre os problemas diagnosticados, as estratégias de intervenção propostas e os recursos a mobilizar para o efeito;

c) na entrevista individual aos candidatos, para além do aprofundamento de aspectos relativos às alíneas a) e b) deste ponto, deve-se apreciar as motivações da candidatura e verificar se a fundamentação das propostas é adequada à realidade da escola.

4. A Comissão deve elaborar roteiros que cumpram os critérios anteriormente definidos de forma a proceder à análise dos curricula, projectos de intervenção e entrevista dos candidatos.

5. A presente metodologia deverá ser previamente aprovada pelo CG, de acordo com os artigos 4º e 7º da Portaria 604/2008 de 9 de Julho e do artigo 5º do Regulamento para a eleição do Director do Agrupamento Diogo Cão.