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UMA PAIXÃO NO DESERTO Trabalho realizado por: Ricardo Fagulha Nº. 8 11º Profissional

Ricardo

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UMA PAIXÃO NO DESERTO

Trabalho realizado por: Ricardo FagulhaNº. 811º Profissional

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Sobre o autor Honoré de Balzac (1799- 1850) é um dos mais

extraordinários e completos escritores de todos os tempos. Durante vários anos (1822- 1828) acumulou uma grande quantidade de volumes, para os quais não encontrava editores. Porém, após vários esforços alcançou o seu primeiro sucesso com Les Chouans (1829). Planeou descrever a Comédia Humana em 137 romances, mas a morte surpreendeu-o depois de ter escrito 85 desta série.

Alguns dos seus romances, como A Pele de Chagrin (1831), Eugénia (1833) e O Pai Goriol (1834- 1835), contam-se entre os melhores da literatura universal.

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Sobre o livro

Um fuzileiro francês sequestrado consegue fugir e caminha pelo deserto solitário. Procura um lugar para dormir, instala-se numa gruta e aí é surpreendido por uma pantera negra. Desesperado com o perigo eminente, o solitário caminhante tenta agradar ao animal com carinhos, para se livrar da morte. A pantera fica seduzida pelas carícias dele e, daquele dia em diante, passa a ser sua companheira de viagem, dormindo ao seu lado e dividindo momentos com ele.

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Continuação…Embora o pulsar de seus corações próximos, teme que um dia o instinto assassino do animal dominasse a "paixão" que ela parecia sentir por ele. Aos poucos, ele cria uma confiança na pantera e esta confiança não lhe permite mais ter receios sobre sua segurança ao lado da companheira. Uma noite, porém, ao acordar de um sono pesado, o rapaz sente que a fera está a mexer-se ao seu lado e teme pela sua vida. Assustado, ele toma uma atitude drástica, mata a pantera com um punhal. Posto este acontecimento, o caminhante se entristece e não consegue esquecer aquela que fora um dia, sua paixão no deserto.

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Citações Favoritas

“- Ah! Mimosa! – Exclamou o soldado, acariciando-a com entusiasmo. Agora entre nós é para a vida e para a morte! ”“-Não sei que mal eu lhe fiz, mas ela virou-se como se estivesse raivosa e, com seus dentes agudos, mordeu-me a coxa, levemente, sem dúvida. Mas eu, pensando que ela me queria devorar, mergulhei o punhal no seu pescoço. Ela rodou e soltou um grito que gelou o meu coração. Eu vi-a debater-se, e olhar-me sem raiva. Eu desejaria por tudo no mundo, pela cruz, que eu ainda tinha, fazê-la voltar à vida. Foi como se eu tivesse assassinado uma pessoa.”