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f Jiáo � e o c i n, _ A _ n _ o _ 1 _ 1 4 _ . _ º· -" - · - º- 4_ 0 _ 0_0_ 2 _ . _ P' - ç_ o _ 7 _ S _ s_ o _ ______ _ __________ _ _ º _ i _ _ _ _ r _ i _ n _ _ •· _ , n _ o MARIO MESQUITA Sábado, 18 de Março de 1 9 7 8 Os equívocos do neo�iberis,no Que 1nfluênc,a terO em Portugal pis v,,nho e frtemço. autis.mos e serátiSmos de Ep- nha? Região úniQ que sos, no COntinente euru, no correm. J esse nível, ri scos de ctaminação de- sagregdor t nacional. Mas entre os csequên- cias do 3Ch,1 al processo de r eorgni:�o do Estado es- panhol avuh o ressurgimento de prosts iberistas. Pois não P'CCe em vias de preehimento uma das cdições prévias, postas pelos ideólogos oitenHta. pára a execução do prOJecto de Federação lbctic· �A destu 1 çâo da urudJde rrif,c,al de Espanha» {Arn- do Zuig) E atriida P , 1f1nel a a opinião de que «Portug1, deis da separaço d o Brasil, n5o tinh mai remc- dio do que unir-se Espanha ', cforme Olive,, Mar- tins nOta no •Portugol Conrempcrânco». f' f'ao sur- preende qu t1�praç» que rcstav lmpê- rio-da Guiné a Timor -ressuscite o sentimento , e não o PfOJÌIO. 1beosta. Será esse neo-ibe,ismo, quo banha fm+ pós o 25 de Abril e a descofonitoçâo. «uma heranç da esquerda oitocentisrao . ret0mada 4rcm ição às tese patriotelrs e chauvinistas que sentidos ostos foram s teses oficiais de antes e depois do 25 de Abril», co pretende o escritor Joo Plma-Ferreira , no sev úh,mo livro> Herança de alguns vultos da esquerda ottenrista, �m dúvida que o é, cm certa medida. emr co m a r�salva de que s6 lrou influencio, lguns mei in- telectuais e. Jia assim, os que professraro o ide! da lbérfo cedo repens,am essa iç�o em term de J r0ti. .dareni. autriticao-se. de «grndc ,h.;s� da juventude. como sucedeu com Arttero. Em rigor, o ibe,ismo sedv:,v homem , de euer da e de direita, um pouco ao sr das s;mpatias e afinidde� c o re- gime sediado em Mrid e da cveniências pol íticas unediata Na ctise do -uhimatum de 1890, os re publicanQ pot\lf:ueses bvscrm refúgio na S olidarie· d>de iric, ctra .J auogância britnica D\Jrnte J 1 Repúbl ica. o esanhol Vicente Gay tscr eveu, Hoje são ,t os qve em Potrugal profe$$an\ o ibe· rismo e afirmam prefetit Afonso X I I I a Afso Costa M�rq1.ucos e r�oubJicanos de diverso s matin «tO· dos pusiern svs man05 cn el iberismo. . ,ecipr- mente . se acusaram de traidores à Pátria e «panhóis do interior». qua$e sempre sem fundamento bastante pJra justificar tamanha exaftÇjo, mas r hv Qu se prendiam com «velha ttic3 de vesti, ao adver. sário o san:benito do ibeti�mo. is o «suposto ibe nsmo do rival pohtico é utiliudo oa· vstr � ,n cautos 1P1la1 Vsq11e1 Cuesta) Do tro lado da frteira. o •betismo alcr au d1ência pular e correspond .i tendénc,a at a o� n,over ,1 un,hcaÇJO lítica peoinvllr, dado que - ,ava Ol1veir .t Martini Qvie Cl !�um CX3gero - «esta peninst•I� no pensamento de l o es� nhôl tem de ser l• so naç�P ldo lusitano, o 1betio c11cvScreve , se a estreitos circvlos líticoç e intelectuais. Nao faltar teórie. ccmo S .,lvador de Madari :a. -wstefttr que «Enha ê o ve,dade•· ro non,e d Peni�I.> e i,cll1i PortugI não meno3 Que à Catalunh. M3s os Portugueses sentem•$ parte d Etr enquanto olhm pra J Espanha ço uma ,elide que n" os engloba. Que lhes e e�tr:nh Por1ugaf ims->e n.l Península como naço europeia Nos intelect· •,us porh. .1ueses o iberismo é sempre sintoma de fatalismo suicida . Exprime-se sempre em períos de debilidade de Estado e crise na iedde. O neo-irismo -25 de Abdl no escapJ à r e� ta. •Portugal deix d e ser um Estado viável no mvndo civilizado mernor . sublinh"·se num manifesto ao Pis da Liga lbtn:ta Portvgues. «MJis vle uma Fe� defaçâo p0Hticmente neg,ada do qve uma dn· dêia ita pla forç das Circvnstâncias. esceve Joo Palma-Ferr�ira Tmanho pessi1+1 n:,o se afigura 1usttf,cado Já no Vitimo nel do skvlo XIX. loJo de Andrade COo - inretectuI que sabia estabel ecer. c niti- de:. destrinça entre _ vivênci hterJria e a ptática litic - sustentaria, lemiundo contra as idei iberistas · .,em Portual do,se muitas dessas C3U$S que bJtem � energl ds nações � uma dolor os o ver- ade ma> ê verdade também oue o mal. ainda que gainde ndo é sem remt:dio. t is aparente do que real.» Andrade Coto nderava sr o Smbito euro . pcu ma,s ppic,o d dfe da independência nc,al. visto que o 1ntere�se da Europa � manter os pequenos estados: e t um.t lítica estrngeira é literal- mente a melhor defts de um estado�. Há meses o prof. Baptista Ra., 1nteleciual çta- 1>. precizava a integração de Ptugal numa fede- rç ibérica e transprentc o interesse litico dos 1 eparatistas caralJes cm eng l ar o sso paiS n o seu proJecto federativo. js cst em jogo. n petspec- hva da cidade cdal, contrabal.mçar. c o peso própr.o de Lisboa. a influéncin trdicional de drid. Menos curial serin ue - num movimento de sentido inver - prtisse de Portugl a iniciativa de pro- ve, a diminuição d suJ própria soberania, qu., a� reloes multilaterais. no plano eureu, que é mais vasto . ssguram tras vantagens e maio r auto· mia. O ret Afon XI li de EspJnna. com mAg não isenta de iMo .,bsorc iista. notva, numa entre- vista conctdi d Augto de Castro, 0110 de 1922, que «OS P0tt\us� conhtcem Espanha de a a travessarem no Sud-Expres s pr irem Par,s,, Actulmente . Por1ug1SCS � Esnhóis mo stram-se empenhados em incentivor c1 ccração entre S dva n s ibétis, pon termo a v longo perí de Jlhamtnto mútuo. Oevem sJur. mo fct po- sitivo. esse reto-na r do diálogo luso-epanhol. �ssente no ,espeito pcl dulidd, óe estJdos Penínsulo lrica e stm CCCsões aos conceit05 CQuivos do nco-insmo 1; 10 caducos c omo � velhos fantasmas de crv:3da h,srêr1cJ tr.1 o Enha. M. M. .llmlr ida, alarmant mn .Lisbon Reduzida a Faculdade de Ciências a cinzas 1 . O Explo�õc cm (•rj, aumcm t:1ram o pe� rigo e o · re,·e.io� • Evat·ua�ão dos mo· radorr-s da on�1 dctt�rminad;t :'1, 3 , . 25 [ O Preid('11tc· <h Ucpúblk:t t'Ompar<·c · cu no locul t ofc1:c·t·11 o auxílio cio fui•rcito • Falta de ,,rc.�ão d <· (1gua uas :1ullll'la c,·i:n a dificuldad<· • :ioo homens� 70 , fatur: ts <· 100 :1g11- lhcta 110 atattut ao iiolstro • .\s 5 hora� o i11- <·f'11tUo t ·ousidrt · , a-se h',·n kumntr , ·orJh·ohulo • 0 prejuío, m.tt<·· r·iais �1c:endcm a (•f'rHcua de miJha- r df• l'OlllO. Pág. 11 l tn, dlll t\ 1n de h,mo tncobrt combNh do p.-\·dho prt-íbrit;ulo ond " dtlou o lntlldlo +� ltduiiu a clou� : l . . . . ,nl lddc d" Cincfa:; <I J.h� a, 1 nl. ldr;a.d;i l�11q11<mlo prosst > !uP uma !(an lPNr op<>r(((:ã o porin1 está �u.spensa Itália da sor te de .l do Mo r o l'rao do 11lti111a10 ,/o.ç rp/ore., ten11imr "·' 1 1 horas Ai •Br1gO.d�.$ VermtlM,:, ame3caram. dt novo. •l!Qu!- dar do Mor st a s iuto- 11dade ltall:mas nâo tom- rtm a deelà de Urtor o� p r e� o s daQuela organSzaAo d� e .xtma-eSQutrda • r dol out� cru cJandtl· 1�. O prau. do ultlnmto X• plr ás l l hora� de ho A renova(Ao d!l ameaa foi feita num tel efonema in6• nlmo ptra a aêne! notl- e1 lt)llana An, em Tu- rim. ao zne.mo ttm Que o PCr!tlto dl Olic!a d Roma �i.nunlava •rlas prlsúeb ao que l!•' su r1c!onadu m o rapto do dl�1genv- de- mrata-ert. tào. R nd - •H- a fum mal rmeno r. aquda autoridade l.c a l ,.1lt1 1tou n o r-- 'U. "lto. qu um do. dt .ldos . Otantrane) Mo- N'l)O (, •cddrrndo �u; :to . .-tlctpçAo no nto d AldO Mor , o e oo SQ n� o d c1neo gu; 1rd toais dt& ma ainda não unh do of.!alment Iocr mlnado O prlmctro-mml O.ul!o \ndrtU rl1,!•J-s tni 4 :nolt, ꝏm os dirl1en�s do, 1 >arUc que a . am o U r\ OQvemo. < Ua lh 1n:m1fetaram o su tordo total ã, medlds d·rctad ,; r nfrentr o tnl l, Chegou P a vic para o Spo rting O ram l relnO de fu• ttl1 JuJt)aro Mtr.v Pa· \'1C, Ji bem nhecldo em Pocaal r tr orltnta.do durante uma f - e m pleno �Ho - a eulpa do Benfica. che1ou ontem nolt a U�a 3 conver- saç com o S.�lna. dendo derar-se que no Que �r a coman d� o s rutel llas de Ah'a- 1: 1e. �o arort o. Pavte Bipolariza<:ão domina eleies francesas Os �rdo Jlittco tran• C enrrr;un ?ntem : uas manhai pM Jel- roe� 1e.sJat.lvns rue termJ nam amanM , . com uma u1u1 volta Na<l Indica. �,· la. mdo wbUnhou um rt�- -, do paJclo prtJdenclal. 11ue Olst3rd faca um non lnt(':-vtnO,O publica de ultima hOr Entn•\:tJ\t, COlno rttrre o n� enviado esp10 1, Ftl\ פVJelr. a blllaaço d.u "orrent es pol!t tc. em term� <i · Olrtlta e d e tuerdn. consmut n. p:lnelꝏl nou. desta 'taç Contudo. o reterhnos ra pfllO 4 em rmenor 50bre ests assunt , a. vitrta ttnl Joar-�- numa cmte- n cte ctrcunrlções m Qn o re�ult o.do d) ,- otn3o dUlcll- ment se Od prvtr +. a. uarclado 'lo pre (• dtnl do sꝏrt1:1g. Jo lO Ra- ch,, que r�o e�deu o SU !ter�P em \':· chft bOm Irmo n�.aS. No ntanto. um QULro Iri- saram <corno �" p lf'r na ,;\!Uá 16) QU não X'st• ainda qualqut' mproml• o. que �ta dJlalO a lbOa tm mo flna.Udade obár o qudro d Joga- dOrN do Snlng o»ni: 1 Omum UI n+, n.1 . aw o rio de , \l( lo )toro: :tstn- lh (1;1 t)Ohda ft\·ht.,11 1 (11hbtl�:1ment utomob��. n , . ,. lti\a d obterem alNc m:i, p1ta d (lUtadort� ,, . __ - · ·' 1 'l\ ·i :" � :u: :� �':• • tl d" mv.1 Der11rolâmP1 1lo d<L criat1(fl ··ca r/0()/1 •. PALAVRAS DE ONTEM t O drama é qvc o sistem,n aber10! d parlamenttismo são ge,a dot�s de plvta: . egrtgm en� que falm e nao tnto homens que faz,n » A ci, cto tlo hoJe oo DN tem ,2 �alnas, em tr4- t caders ,o u1 rt1 lit4htftl dt n••ꝏ Olta':'01 Portillo c onvidado a vis itar Portu g al Soc!t es tra ns11ulitt 1w .,Jé: 1; 1et, o convite de Ra mo llw a,ieF O Pt t•1dent d.l Republ l.1 gtral Ramalho ne�. n- \'ldou o Cht.- de Es\do m- xicao. L oפz Portlllo. a v!�f- tar rt-ual. O convHe to: ttl40 ao Prdente do Mtxtco p1 prlmt1ro-mJuL, - tro. Mã rlo Que en- contro na Am( · rlea tln ehellondo uma mlM\o da ln� , ,�rnadorl la1!st� A deltr2 Ao da IS. c omo ma! tin poenor notJlamo . n páclna 2. chegou ont"m .1 s. ꝃm!ng. eapltat da RtPubl lca OomJnica, ond a rd �10 pru t. t Jo culm -alagu� " �m br d� seu O,bmN ndo l N(�d hcr � m. mt '\faJ ,o rh ur d 1 am.,nhà 11lll� ꝏnftr nela d Jmprtnu ,obr a 1 U•H] OU part 1 5gu1 f :-� 1 : : l� �t\ J t� na t?':l . .flr;: lo pr r�tde1 '" DanJeJ Odur . •ir- �deu d PM"t.do de Urtaao �aex naJ. riuaoo na. . lnteJct �1al l.t.l O Governo da Madeira não depende de Lisboa -,li�. �c fll,e,·w .}oú, , J,,,·tlim no m·10 de p��< O Governo da .Madlr uJo !em qul\?Qur deפndbne1a ou Ubordfaacào h�rárquica ao O<\trno d Repl lbl1C. , frisou A!berto João Jardm. cהfe do O executivo lalemo nt pra aquel a Ao au· noma. QUt lttm foi tm . : ,do no F ' 1mchal 0�1rante a rimón. o mt- nlstro da RepuUca Nl Mod1ra, ro:Ml Lino �·Uauet RMe\•erou que qua r aulónom cont4 a pr tund a d(lcacão> de �malho Fll1es. �ndO eX t.m• m a «firme lnntão- dO Oo· ver t0 dl Rplrnl.· 01 rtr 1ul:ntot com fâOs reonah . EH-retnto, o nos.:- d11 e�1l �1�1a , mV1 t o d1rlKMU> !alis t , o o João Conce1t <>. Qrl� :1m c , , ao próprio &ce PSD a T nub11' . ,d;• air� na 1 onatuaáo d +<·rvko e 11� n fàO , \onomta t talonat Uma I Utnhlla ttm gre o acco de d o novo Ex<u�h· o m;1 dtre o leltcr neoo trá · la p.\�na 3. IMPERAGRO AGORA PARA REV ENDA FRANGOS Ll.llPOS 11son }'lt.ANGOS CO,\l IIUDOS .. .nou PATOS CO�l )llUOOS . .. . . . 75S00 ENCOMENDAS MiNIMAS DE 20 K. 05 LISBOA : RUA CARRILHO VIDEIRA, 2 0 (A Morais Soar&$) CASTANHEIRA DO RIBATEJO : AUGUSTO IARTE - ESTRADA NACI ONAL

rio e ltotíci - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/EFEMERIDES/... · 2018-03-16 · Pois não PlH'CCe em vias de preenchimento uma das condições prévias, postas

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Jiário � e ltotícin, _A_n_o_1_14_._º·-"-·-º-4_0_0_0_2_. _P'-•..;ç_

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_,n_o MARIO MESQUITA Sábado, 18 de Março de 1 978

Os equívocos do neo�iberis,no Que 1nfluênc,a ter.iO em Portugal p.)is v,:t,nho e

frOl'ltemço. os autonomis.mos e sel),,)rátiSmos de E.sp.l­nha? Região úniQ que somos, no COntinente eurq,eu, n.'io correm()$. J esse nível, riscos de contaminação de­sagreg.,dor:, do todo nacional. Mas entre os consequên­cias do 3Ch,1al processo de reorg.ani:�o do Estado es­panhol avuh.l o ressurgimento de propost.as iberistas. Pois não PlH'CCe em vias de preenchimento uma das condições prévias, postas pelos ideólogos oitocenH.stac;. pára a execução do prOJecto de Federação lbctic.t· �A destu..11 çâo da urudJde -,rrif,c,al de Espanha» {Arman­do Zuiiig:,) ;,

E atriboida .l P,1f1nela a opinião de que «Portug-,1 , depois da separaç.:io do Brasil, n5o tinh.J mais: remc­dio do que unir-se .i Espanha '.O, conforme Olive,,.1 Mar­tins .JnOta no •Portugol Conrempcrânco». f'f'ao sur­preende que: .:i t1�p.araç.i<>» do que rcstav,:> do lmpê­rio-da Guiné a Timor - ressuscite o sentimento, toe não o PfOJCCIO. 1beosta. Será esse neo-ibe,ismo, quo banha form11 ,:>pós o 25 de Abril e a descofonitoçâo. «uma heranç,3 da esquerda oitocentisra111. ret0mada 4rcm oposição às tese-s patriotelr.1s e chauvinistas que C()m sentidos opostos foram .>s teses oficiais de antes e depois do 25 de Abril», como pretende o escritor Jo.io P.llm.a-Ferreira , no sev úh,mo livro>

Herança de alguns vultos da esquerda ottocenrista, �m dúvida que o é, cm certa medida. embor.l com a r�salva de que s6 logrou influencio, .:ilguns meios in­telectuais e. Jinda assim, os que profess.iraro o ide.-,! da lbérfo cedo repens.:i,am essa posiç�o em termos de J r0ti..dareni. autoc:riticando-se. de «gr,1ndc ,h.;são� da juventude. como sucedeu com Arttero. Em rigor, o ibe,ismo sedv:,v homem, de eSq:uerda e de direita, um pouco ao s.>bor das s;mpatias e afinid.1de� com o re­gime sediado em M.xlrid e da-s conveniências pol íticas unediata-s Na ctise do -.:uhimatumx, de 1890, os re publicanQ.$ pot'-t\lf:ues.es bvscc1r.,m refúgio na Solidarie· d>de ibéric,, contra .J auogância brit.lnica D\Jr-,nte J 1 Repúbl ica. o es;,anhol Vicente Gay ts.creveu,

Hoje são ffil,l,tos os qve em Potrugal profe$$an\ o ibe· rismo e afirmam prefetit Afonso XIII a Afonso Costa M�rq1..ucos e r�oubJicanos de diversos matins: «tO· dos pusier,1n svs man05 cn el iberismo. E'. ,eciproe4-mente. se acusaram de traidores à Pátria e «t!.panhóis do interior». qua$e sempre sem fundamento bastante pJra justificar tamanha exaft.>Çjo, mas por r"n<)hvoS Qu(" se prendiam com ., «velha t.ktic.3 de vesti, ao adver. sário o san:benito do ibeti�mo,,. pois o «suposto ibe ns.mo do rival pohtico é utiliudo oa·.'.t .t'5vstair � ,n cautos 1P1la1 V.1sq1.1e1. Cuesta)

Do outro lado da fronteira. o •betismo alco1rc;.1 au .. d1ência popular e correspondt: .i tendénc,a ;>ata pr;o� n,over ,1 un,hcaÇJO Política peoin!>vllr, dado que - 1\0

,ava Ol1veir.t Martini Qvie.i CQnl .i!�um CX3gero -«esta peninst•I� no pensamento de lodo o es,:>,:t� nhôl tem de ser l•r'l'l.l so naç�P Do l.ido lusitano, o 1betismo c11cvtlScreve,se a es.treitos circvlos políticoç e intelectuais. Nao faltar3fl"\ teórieo5. ccmo S.,lvador de Madari.:> :a . .1 -wsteftt:tr que «Ew,anha ê o ve,dade•· ro non,e d.. Penir'\�I.> e i,..cll1i Portug.:,I não meno3 Que à Catalunh.1:0. M3s os Portugueses sentem•$C: parte dll Et.Jrop;,, enquanto olh.)m p;,ra J Espanha çomo uma ,e:ilidade que n"'° os engloba. Que lhes e e�tr:.nh.;, Por1ugaf impó,s->e n.l Península como naç.io europeia

Nos intelect· •,us porh..11?ueses o iberismo é sempre sintoma de fatalismo suicida. Ex.prime-se sempre em períodos de debilidade de Estado e crise na .socied.:,de. O neo-iberismo pós-25 de Abdl n.ão escapJ à re�ta. •Portugal deixou de ser um Estado viável no mvndo civilizado modernor . sublinh"·se num manifesto ao P.1is. da Liga lbtn:.ta Portvgues.a. «MJis v:,le uma Fe� defaçâo p0Htic.1mente negoc,ada do qve uma dep,cn· dên,c:ia im1)0s.ta p('la forç.1 das Circvnstâncias;o. escr"eve Jo.Jo Palma-Ferr�ira

T.imanho pessi1111srno n:,o se afigura 1usttf,cado Já no Vitimo qu.3nel do skvlo XIX. loJo de Andrade COf\lo - inretectu;,I que sabia estabelecer. com niti­de: . ., destrinça entre _. vivênci.:, hterJria e a ptática politic.) - sustentaria, polemiundo contra as idei.)5 iberistas · .,em PortuJ;'.al d.io,se muitas dessas C.3U$.lS que ilbJtem � energl.l d:,s nações � uma doloroso ver­(lade ma> ê verdade também oue o mal. ainda que gainde ndo é sem remt:dio. t mais aparente do que real.» Andrade Cot'Yo ponderava se-r o Smbito euro. pcu ma,s pl'Opic,o d de-fesa da independência n.ic,onal. visto que c::o 1ntere�se da Europa � manter os pequenos estados:.> e t um.t O();) política estr.1ngeira é literal­mente a melhor defts.1 de um estado�.

Há meses o prof. Baptista Roca., 1nteleciual ç.;ata-1.k>. preconizava a integração de PO!'tugal numa fede­r.iç.io ibérica e transp.irentc o interesse politico dos 1eparatistas caralJes cm engl obar o nosso paiS no seu proJecto federativo. p0js cst.i em jogo. n."I petspec.­hva da cidade condal, contrabal.mçar. com o peso própr.o de Lisboa. a influéncin tr.1dicional de Madrid. Menos curial serin (tue - num movimento de sentido inverso - p.1rtisse de Portug:al a iniciativa de promo­ve, a diminuição d.;) suJ própria soberania, qu.,ndo a� reloções multilaterais. no plano europeu, que é mais vasto . .:isse:guram outras vantagens e maior autono· mia.

O ret Afonso XI li de EspJnna. com mAgoa não isenta de sxaiMo .,bsorc ionista. not.lva, numa entre­vista conctdid.1 .1 Auguc;to de Castro, no 0110 de 1922, que «OS P0tt\Jgue-s� !>O conhtcem .i Espanha de a atravessarem no Sud-Express p.:ir.l irem .a Par,s,, Actu.:.lmente. Por1ug1.1('SCS � Es.panhóis mostram-se empenhados em incentivor c1 cooocração entre ilS dva-s na,çóes ibétie,as, ponde termo a vrn longo período de Jlhl'amtnto mútuo. Oevemos sJudar. como f.>ctO!' po­sitivo. esse reto-nar do diálogo luso-e:1,panhol. �ssente no ,espeito pcl.l duc'llidt,d, óe estJdos na Penínsulo lberica e stm CC:"iCCSsões aos conceit05 CQuivocos do nco-ibcnsmo 1;10 caducos como � velhos fantasmas de crv:3da h,srêr1cJ ..:ontr.1 o E:;panha.

M. M.

.llmlruwida, alarmant<> mn .Lisbon

Reduzida a Faculdade de Ciências • a cinzas

1. O Explo�õc-; cm :,(•rj,

aumcm t:1ram o pe� rigo e o.:: ·re,·e.io�

• Evat·ua�ão dos mo· radorr-s da :ton�1 dctt�rminad;t :'1, 3 ,. 25

91 O Prei,id('11tc.· <h Ucpúblk:t t'Ompa� r<·c·cu no locul t ofc1"(:c·t·11 o auxílio cio fui•rcito

• Falta de ,,rc..,.�ão d<· (1gua uas :1:;ullll'la'-1 c,·i:n a dificuldad<·:o,

• :ioo homens� 70 , fatur:ts <· 100 :1g11-lhcta:, 110 atattut ao iiolstro

• .\s 5 hora� o i11-<·f'11tUo t·ousidrt·a· , a-se h',·n kumc>ntr ,·orJh·ohulo

• 0!!' prejuí:Go, m.tt<·· r·iais �1!'1c:endcm a (•f' rHcuaí, de miJha­r('S, df• l'OlllO."i

Pág. 1 1 l tn,.l d<'ll:l.l trn\ 1n de h,mo tncobrt (Ili, t-:icombNh do p.-..\·dh.io prt-í.1brit;ulo ondf! "'" dtC'l:a.rou o lnté:lldlo <111� ltdui.iu a clou� :l .... ,nlld.'ldc d" Cit"ncfa:; <Ir- J.h� l)Oa, ($1.:1. nl.ldr.a.;a.d;i

l�11q11<mlo prosst>f:!uP uma f:!(tianlP!/Nr op<>r(((:ã o polirin1

está �u.spensa Itália d a s orte de .A'.ldo Moro

• l'ra::;;o do 11lti111a10 ,/o.ç r(lp/ore., ten11imr "·' 1 1 horas

Ai. •Br1gO.d�.$ VermtlM,:.., ame3caram. dt novo. •l!Qu!­dar AJdo Moro» st as. iuto-11dade1' ltall:mas nâo tom:i­rtm a deellià() de Ubf>rto.r o� p r e� os daQuela organSza('Ao d� e.xt.ttma-eSQutrda • (Sr dol.s out� crup0c<, cJande!itl· 1�. O prau. do ultlnmto t'X• plr.l ás l l hora� de ho.tc

A renova(Ao d!l amea('a foi feita num telefonema. in6• nlmo ptra a ag:êne!!l notl­e1os:a lt)llana Ans;'l, em Tu­rim. ao zne:s.mo ttmPO Que o PCr!tlto dl. J)Olic!a d<' Roma �i.nun('lava •v:'lrlas prlsúeb ao que l!•' sul)Õ(' re-1:ac!onadu tom o rapto do dl�1genv- de-

mucrata-ert.'ltào. Rt>CQ nd -•H- a fumN!l't' mal,: pormeno rei.. aquda autoridade pol.c al ,.1ltf'11tou no t-r-.t-'U.".lto. qut> um do.<i di't.ldos. Otantrane) Mo­N'l)O (, •cOOo'ddrrndo �u; pti:to df'- pa..-tlctp:i.çAo no n1>to d AldO Mor,o e oo !LSQ$S n�o do,; c1neo gu;1rdas t)t>,s.oais dt& ma'I ainda não unh:i a:do of.('!alment.t' Iocr mlnado

O prlmctro-mml.t.i.ro O.ul!o \ndrtotU rf"l.11,!•J-s(' ont..eni 4 :noltt>, oom os dirl1en�s do, 1>arUck» que a po.a.m o 1-<'U r..O\-O OQvemo. O-'< <1Ua ii: lh(' 1n:m1fe:1otaram o s<'u Cltordo total ã, medld:ls dt",:·rctad ,; IX'r:l f'nfrent.ir o tl'n.:,rlJ<.ll,

Chegou Pavic para o Sporting

O ramOl)() lreln.adO:- de fu• ttl>01 JuJO!t)aro Mtr<>..'11).v Pa· \'1C, Ji bem eonhecldo em Po:-c.uaal por tt-r orltnta.do durante uma fPoC!l - e cOm pleno �,cHo - a e(lulpa do Benfica. che1ou ontem !\ nolt.e a U�a JXU'3 conver­saçõt:s. com o Spo.�lna. J»o dendo tonsJderar-se quase c;.eno Que �r:'l a coman .. d� os ruteboll,!':las de Ah'a-1:1<1e. �o a{'roporto. Pavte

Bipolariza<:ão

domina eleições

francesas Os �rt!doi; J)Olittco.s tran•

Ct'..sl!'ll enccrr.lr;un ?ntem :.'IJJ ,suas caml)anhai pM"fl Ri t-Jel­roe� 1e;t.sJat.lvns rue termJ .. nam amanM, . com uma u1u1od:a. volta

Na<l:L Indica. eod�,·la. t' se-Jtmdo wbUnhou um Port�­-vo, do paJ:)clo prt-SJdenclal. 11ue Olst3rd faca um::1 no..-n lnt(':-vtnO,O publica de ultima hOr.l

Entn•\:tJ\t.O, COlno rttrre o n�so enviado espl!"C10.1, Ftl\pe VJelr.a. a bll>Ola.rltaç!l.o d.u "orrentes pol!ttc:u. em term<>-� <it' · Olrtlta e de ;'\S(tuerdn. consmut n. p:lnelool nou. desta '(()taç!lo

Contudo. corno reterhnos ra pg:fl.lO"- 4 em Pormenor 50bre estt-s assunto$, a. vit()rta ttn:'ll Jo.rar-�-:i. numa cmte­n:t cte ctrcunscrlções {'m Qnt' o re�ulto.do d) ,-otnc:-3.o dUlcll­menteo se J)OdC'?'á prt'vtr

+. :-a. ,-uarclado J)('lo pre (• dtnlt- do soort1:1g. Jo lO Ra­ch,, que r�o e�deu o SC"U !:-.ter�<iP em \'t':· chf'f,lt :Ã

bOm IC"rmo "'"' n�i:coc.af'OC'S. No f'ntanto. um (' QULro Iri­saram <corno �" pôd(' lf'r na "l,;\fi:!Uá 16) QUf' não l'X'st• ainda qualqut'?' comproml • .so. que ('�ta dC-Jl<>ea('lO a l.J.sbOa t.em como flna.Udade ob""rvár o qu:1.dro dt> Joga­dOrN do Sponlng o»c-ni.::11> ('Omum <'UI n11,n.1. a:;,w o ril;>io de ,\l(lo )toro: :tstn­

lh (1;1 t)Ohda ft\·ht.,111 (11hbtl�:1mentt' .i.utomobllkt��. n:1 ,.,. l>f"Cl:1tti\a df' obterem alNc m:i, p1!i.ta.a dos Sit'(lUt"ii.tr-adort�

,, . __ -· -·

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'l\ ·i :" �: u::��':tt!'•

• tl d" m v.1 De:;r11rolâmP11lo

d<L criat1(fl

··ca r/0()/1 •. i' i'

PALAVRAS DE ONTEM

t O drama é qvc o sistem,n aber10!. di: parlament,>tismo são ge,a dot�s de p.1l,1vta:. . .. egrtg.,m hornen� que falc'lm e nao tainto homens. que faz.,n »

A cict,cto tlo hoJe oo DN tem ,2 �:aalnas, em tr4-t cadernos ,orn u1rt1 lit4htftl dt n••oo Olt-ma.':a:'01

Portillo convidado

a visitar Portugal

., Soc!t es trans11ulitt 1w .,Jé:1;1et,

o convite de Ramo llw t,a,ieF O Ptt•1dentt" d.l Republl\'.1

gt'nf'ral Ramalho Sane�. con­\'ldou o Ch-et.- de Es\;ldo mt-­xica.no. Lopez Portlllo. a v!�f­tar Port-uz:al. O convHe to: traru.m.ltl40 ao Pre&Jdente do Mtxtco pe,1() prlmt1ro-mJuL,­tro. Mãrlo Soàtts.. Que &e en­contro na Am(·rlea L:ltln:l. ehellondo um.a mlM.\o da ln� ,,�rnador.:.al S0Cla1!st�

A deltr2.c:Ao da IS. como ma!s: tin pormenor notJ<:lamo. n:i páclna 2. chegou ont"m .1 s. OOm!ng01S. eapltat da RtPubllca OomJnicarui, ondl'

f'l".,. a rd �10 pruci,en t.t Jo c.ulm 13alagu� " �m bros d� seu O ,bmN., l!f'ndo lht.' N( �d hc:i.r � m.mt.a"

'\faJ ,o Soiirh ur d 1 am.,nhà 11lll� oonftr nela. d Jmprtnu ,obrl' a. l!..'l1 U•H] J)Ort.U partf' 1 5�gu1 f :-�

1

:: l��t \ J� ::t�

na t ?'(':l .. fl'lr;: ;x lo prr�tde1 '" DanJeJ Od.ubf'r . • ir- �deu d PM"t.do de Ubf>rtaC'ao �a.ex naJ. riuaoo na.. lnternJct01'1 �1all.t.l

O Governo da Madeira não depende de Lisboa -,li�.�c f ll,e,·w .}oú,, J,,,·tlim no m·10 de p<>��<

O Governo da .Madt'lr.\ uJ.o !em qul\?Qut"r dependbne1a ou !tUbordfaacào h�rá..rquica ao O<:>\trno d:\ Repllbl1C.'I., frisou A!berto João Jard.Jm. chefe do DO\'O executivo .sotlalo(lemo. C'nt3,. p:ira aquela real.Ao au· .(tnoma. QUt OJlttm foi tmI)().'>o . :,do no. F'1mchal

0�1rante a cerimónia. o mt­nlstro da Repub-Uca P!\Nl ::t Mo..d.t"1ra, coro:Ml Lino �·Uauet RMe\•erou que .1.qutla re,ctàO aulónom:i. cont4. com a pr&­tunda d('d.lcacão> de �malho F.ll1es. �ndO eXl)tt'$33díO t.'\m• b(>m a «firme lnttntão- dO Oo·

ver t0 d l Re>pl.rnl. · 01 bortr 1ul:ntot(' com fâOs reg'lonah .

E.iH-ret.anto, o nos.:-.o d11 � e�P<"C1:al � �1�1"1t'a ,mU"tV1 tou o d1rlKMU> l!OC!alist,'\ oo João Conce1t'i<>. Qrl� :.rl1m c,,bM' ao próprio &c>Verno • PSD a T("J:ponub11'.Cl.,d;• air.-� na r-eg1onatual'áo d 11<·rvko!< e 11� C'On :\f!"al"'àO • ,\otonomta ttalonat

Uma l)OTIUtnO'rhl:Mla l'f'J)( t:i11:tm g()bre o acco de t>OlC do novo Ex<"Cu�h·o m;1dl"tre :,;f> J)l)d('. o leltcr t"neootrá·la p..\�na 3.

IMPERAGRO AGORA PARA REVENDA

FRANGOS Ll.llPOS 11son

}'lt.ANGOS CO,\l '\IIUDOS . . .n,;ou

PATOS CO�l )llUOOS .... . . 75S00

ENCOMENDAS MiNIMAS DE 20 K.05

L I S BOA : RUA CARRILHO VIDEIRA, 20 (A Morais Soar&$)

CASTANHEIRA DO RIBATEJO : AUGUSTO DI.IARTE - ESTRADA NACIONAL

Page 2: rio e ltotíci - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/EFEMERIDES/... · 2018-03-16 · Pois não PlH'CCe em vias de preenchimento uma das condições prévias, postas

014R10 OE NOTICIAS

Faculdade de Ciências de Lisboa reduzida. ...,

a cinzas

O maior incêndio

dos últimos anos • Lnll"<" o ,uJ.io .... o rc·t·heio. percleu .. St" o \f u.s.<'U <l<' Hi�tória

N;,1uritl <' tod:1"i a� bibliol N"ai,

• Ui. prC'jui.to,; }l�<'t�ncl('m a ('C'Ol<'ná.S <k m i lhaN"'� dr <·01110 ....

JH'ei;m uindo-i,;.c• n�io <>�ta rC"m cohrrtôli pt�lo l'l1�guro

Um ..-101,nto l"otndlo dtela· rou·• aos i,,1m�ro, n11nu1oi da M1dru5a<1a d• hoje na FICuldade "' CM!ntla, de Lisboa, (IUt d1poil cfu 3 horH contln1,1a..-a pa1to dai ihama5. 1 SOb O Up.clltO •• oma pouhel tk.Plo,to, dlda a trtutncla d• mat,r!(f a1t1ul"ltn· e, 1nllam:htl ''" alguma, du te«6M do valho tdlflCIO unl\tr· eit6rlo. AI UUIU do 1inl11'0 MO a1na.- dt•conricc1e1u. ma, vtrlos 1ituc111n1ts que 1111 a.e 9'"00ntra:,am nlo punlv m dt pam a poul l>lllditde de n tratar ele 1030 J>Otlo, un1.1: vei que,. ao QVt ,t,arece. ouv, vários ,�, de lnotncllo no INIYllhlo nr6-f11b,l�a, do mteml> no «oorarto11 dJII Fr• ouldAd•, ondt tutll) com•eou.

O alarm• lol d:lldo f'Gt vm do) trt1 Yltllan1e, 011 n.ou10110• onit•, :aomJrilm•nle, tsllo matrl­e1.11ado, otrea de 26co et1ucuin1-. q,.,1 hojo Iniciavam m"IS um PCrtOdo dt ,.,..u, lt! dro Pinto 4i o hU nome • diss••no, li\'•dtr.t com o lnc,lndio oo,cJII dJII mtla-.,,olle • mela Corrou 1,1,a o PBX, a fim de chamar os bombtlros, m.tt o ttlo!ono nlo dou qulll(IUt-r ,11121 l)ekl quo tno d• Ylr t t1,1a ped1r q:u• l0tnm ch-..n1acJos os l:>"mbfllro,.

•Nlo l:tco ldel:a ntnl'rnma dt COfl'IO Isto comtcou Foi t u d o multo r.tpldo,. r•f•rlu ao ON11 lltdro P1nlo, .,,quanto c,oro;a ite 1$0 bombeiro•. dff Sai,aCSor�.s e de virias como�ts d• volun· Urlo,. •Polados Por YlatUrat de todt a Hpfeie, ai,ont� um mel.;i, oenun:a de �:i.s de lnd:nd!o

• JIOta � cllam:a1 qu• con1um11m o tclillelo e eleYavam no :ar un, dtflSO CllrlO CIUe 10 podl.i oin.,.. ,a, <h P:'!'tllC:ament• todas as ionu ae LbbOa

O peripo c-resce E n t r e t a n t o , o o,a.Ohlo

• Pf••lallrloa\10 ond, o fnç,lndlo ,e , d9el-1rou estava. num iplot ,...

Ch11ido a um montJo dt tseOfl'l· tiros C-onst,uido tm ,nadtlra. N'ftllido d• tsferovh, , oom Cchapa_, de lutalit• "- '-"'r de lt.lh'tdo, nlo con$tltuf obstdicu, kl pa.r.1 H chan,u wo no int .. rlor fora.m ainda tfloOO"lrar H tarltlru que. at4i t.s 21 horas. llnh11.m sklo u111iuidas m, a.ura, flOCturn.:as

Dali, doPo� o loco continuou • •Ja..Cr:ar. ,. l)Or volta da, d1i:a, horas d.t m.td"'311d;r,, o MUS.U "' M lnft'\togla. sl11,ado no prl• me4ro udar do ktl Hcilo tinha

• siClo 1tln1tdo de accudo com lnformacto de um funelonh-lo

1 da Fu.uldA4t, Poooo del)ols •s h'1ormaeóts

°"' .. oonsosuram no Interior do .cfilkllio ap0n1au.m para QU• M ol'larnas Olta,am Jt :i faNr Wl1.tr o scc1or 4• loolottla H o ... ,.anto, er.t multo d1t1cll 1ue, UM ln\i'enUir,o das ton.1, e,cot.1.­r� atingidas pelo lnctndio 111.4 •1a•ff quanto multo. que alnd:i �o fora •f•Olldo QUalwer l.tbo• nto,lo. o qu• •NI ti do como \lffl Mm ln.dkio. 1,imi "" (lllt na zon.1 Up,trimtnl.al uitttm :!�er1.11 infltmh1'1 e cxpfost•

No 1n1an10, momtntot ap4t. .;i,, e.tumu sut,tam dt inten,idad• e i,e,mltlam ao mkmo ttmPO, ai, IUMII ctrt",U: OI dopartan,en, tot de Fft ca , fltlllt-rnllilloa,, qu• tomprffnd,m um, das aulu tra· .. ,,.,, do .OUlcl o, flc:a .. m dts· trukSos, a1»11ndo o teclo e ucan· to as parec1.- em risco do ,1u1r

Também a valloµ ,1t11101.ca. da ,1.cutdadt eu, e"IJ'ttan10. atinttl· da Ptlt.• Chtnus. rect-1ndo-st Ptla torle do l•boratórlo dt ciulml e,a t. «..m '''" dt iodo o tdtllc!o, dMJI a Uhttnela, •li, de proctu­toS 11umen1e inlla.mjyeh

Um pandemônio Um den,o rolo de fumo ,1n:1·

.,,,., ,lnd, dt Fac.uldad• de Cilnclh de Llst.lN POUt<I dtl)OI• 41•.s 2.lO da madruJada.. Ouo Mlru depoh de doscotluto o fogo, o Interior 4•s w1lhu lns1.1· 'ª*S unlvenlttrlas era al nd, um pa.ndtmônio do �•nta

b0mb11ros nll maioria., ma• mui• tos e"w:l;mtes e empngadot.

A cons1ruoto da -• .,�tuJ Fa• cuidado do Cltncl•s de Utbo• Ucllltava o .tcon1cc1m,n10. M•· Cfe,ra •m arandt milloria. u ln$· 1alac.6t1 .-sc,olar• Q1.1e hOJ• inicia• v-•m mal, um 1>trtodo da férbs orem consumld•s com ,elttiYa 11c11u,:1de pela., chama" �a nlo Db$t•nte uutrerl\ lonso do rut1or doi primeiro. mo1nen10,. la:lan1 a.I nda r�r pela $Orle de .tonu we, em 11rlncf1>jo. hUY1.m rore do pe,/Jo.

t o pertgo. atmaJ, cu 1'9dobl':a· do Um titu�n1•. o, e.ale.as arreg•t•dH. comploumento en· ctiucado, dlzl1-nos. enllo. que .. •s COIUI corrHUtm para o tono • as dlmitnUts do lnotndlo s:odt11am Hr llhtórlCH

So isto comeÇ,a a reben-1i::r nunca mais p,ra

Na Vtt'd.ldO. (;Utrla dhtr•n0$ o Jo,,.m es1ue1ante qu,. no 0&$0 das tl'llmat alattr.irun ".$ in111l.1riet cl4 ,0010,gia, o J14-rlso de o:plosto ,eria pratlcamOtltt u1na ttr1e:a. 10lh .. ff itso acont1c.,, isto ().tlmt<.a I rebent.1r e niinca m.aJs 1>:l..r.1 .\ -.,.cutcou-no$, antts dl nterir a e,u11'nc1a no sector "" causa d• malerlll anamente ,,.. namtvcl.

En1tetanto. o p a w l l h l o pre•labrloacJo on11t tu\10 «imecou escava redutido a um montao cte ctn:1$. cio qual " craulam ainda aiaumu ettrulura, d• ma• dtira.

HUm..i 1n-!rnolra vista., para. QVtm enlrawll. na Faculdade d• Cltnntas do Lisboa, pa.reela Que o pt(lr JA d.Vla ter PISSldO, crnbora as 1aulhlS conUnua.SMm a voar tolwe ot cdllk� da nua da Etcol:a Polltécntu.

«Um trabalho difícil»

No tfltanto, "ª' cols.u, nto eram "-m anun. O M&undo• ·comandante !kit Sapado,09 Bom•

=::· ,:: .. �ri..·: .. º d��!:."�',!:O� Quase ludo mU•lra; • multo nlhoJ • um rratlalfto CIUlcit, Hfffla·not d.i,.a1xo de uma ca,pa d• nat11ralld.ldt de QUtm Mil hablll.lado a. , .... situac6e:S b•m piore,, Mas. apes.ar d• t!Jdo., a leitura qu, s,e no• ·s,e,,mltlu ruer do $eu •ubconscJente aponttva, cls.ram•nt•, no Mntldo d• que 1nuUo ha,1 , ainda a w1noer, 11.nt"f do A ()Oder Clu por e111lnto o lndncl!o.

Um p•ríg o osconjurado

E como que • confirmar 1110,

����:-��!e,�!'! P�•;;, -;!u���'; pa.rtcla .. conJur•do. O 1oa.1 onde Mtbamos. o UWtrórlo de Fbíca. 1»1rte1a Mtu lora do at,, cane, das chamai, !. isso Ji era um 1ndlcfo POsltlwo. $t o fogo au cheg;i.uo, a '"'"ª Faculdade uan1lormawa,se no rutm10 t,r, vench·cl d• um btrrlt dt p(Slvoni.

D• (IUIIQUII' lorma. a., llrent:1 ecinttm,avam a ouvir-. com ln• &1$16�1•. R•fo-,oos a Junta, a wc.11. dt 1 N l'lomens e um aem-numero a. v i a t u r a , QlM nt n11:ucm calc�llva. ao certo -l'll•ls Importante "'ª "'º pirar

mu omti•m. 11.mbulanol.ts a caminho do ho,S.plfll, tert,mtnte ()IOm b<lmMlros intoxicados , mumo feridos. $ô que no melo d!lquele pmd1m6nio nAo havia nln11uém a cionllrmar f0$M o c,u, lo»t. TOd;I, • g•nlt Hcava oom a Ideia dl.QUIIO ou• Unl'la ali bem , frente do• olhos. E o elarlo ,ou. 11am.f.tnte qu, s. elovu• do melo do vtlho edUICkl da Rua d:a ESCOia PollUenloa r,arecl a. recrvdesc•r mtnuto a ,nr nu10, como Q\11 um novo loco dt lnetndlo M 11re•�u .

E:i1udanto5 e professores salvam tna-t.riaJ ti6cnico

uma mutttdlo acorreu as Pine<11a­"°.. d:t houldade de C*nciu.

! 10 cPth .�1;, :H:O Aai.l•n O bombtlro ,\ntónlo f'lrt-.ll t, rc-tlrado pclO'I ,:-omp1 ulhclr0$. aJ)Ól!! ttt •Ido :i.tln,:ldo nl\ c.1.bf't- por un,a Ptdr.-. No h6'),r,i1a1 de S. J�. para ond1> foi �nduVdo. n:lo- dtu entr.\da m:ai.s ue-

nbum outro :,,oini.'i,r)ldo

Duas horas e meia antes

ainda ha, ia aulas D'.i;.s hOl'\\f t meo1._ an�• �

o VI01itntt4,�1n1> !01,0 ter " m�n1-ft4i.do. �um na Ftta:.l<lade u Ultla•M IUJIA$ do ..,,.,undo • mtetn. 036'ótud•rittt-dr \1.atc,. màuca. Pl&l� � Q\11m!c,,1 rn!rt1• � h,o;e º" rttw fdl;l. r-111COt.,. Doe 2eoc. A.lunog •l'=un.s 11,·cra:n $U1M 11«1 ,. .. � hO.fl\. ... 0 111n· tro PrlnclJ»QU mtl• hor1l d•p04 da Melifl4"01te

CNtm «q\lf'l' h&\ 1.1 \lllí 1'1\Ólfl• doril, flflrmou-no,o Vt\<tr /1111;11·,\I. o runc::to:u\no dst t,;n:ttr-.!d.ade que t«harn a )ui. 1,IJO'I o f':le<:>f· "'""-n"O dM 1.IILA•, c�l!fUtt I> QUAdl"ó df' t:f'c,:tr't� Ad" �CO-l <11 par� o !'IO"·V'I jo:-n.11 (' mt•.R . ,<'llt .. (UI me �tar •l'nl ;:pe l',,,.,w,.. ..... '.'l.&d1111 V1tor 11mar1.1 q·-"' reio1e1\ no P,O?"to ,-41r1e10

�� t"t(()la. nada � .. Mb1& t>-.:pll-

E:n l)OUQO\ 1nt:i.11'.M. � Ch-"ma,. ted 1.ur,i.m a paq,o at mAdtl.t'M. 1111n ·mm 04 t.o:-ctO\ o 1.m•«(�l\'t.lfj ..,., ta1��·w10. ol'ld" 00< produto.• quim� �" IOrn,u a.in um peor1'0, o bo'TIQ('!t()ll do S.Ulhfl.O de

-.lp,.:id.r df' Cfl..fflpo de Ourtqu� ,. ti,;, u�bonf'l,--. cue roffltn o, 1.w1n,t�n;,,. :a. <::h�ar IIO loeal com tocso o $1' 1 pt,.&oal. aulO-tAl'!Q'!"" � "ada, en:a11:1ru.u. a:nbula?l('il..$.. p?"(lo;)t(l••'l(\('01TO t ·J�. ll'OIA• rimi "m \40, l>W>lar 11, ronti dO lnr.t'COk.

N" opmt-.<o (l,o,. <"mp�dolo da. uni,·t .... o ,d,. o ro;o ruia ,..,,,, 1 :\r, J • u,.-na 1"X�1('a('i\o naturó\t. d ,d,. 11 rllj)� e o lOotl-l r,n(lto df11&t'l'O'I,

.,.nclo--.t muitos atunot, prol-,so· rH o fuoclon•riot da Faculdade, llofll;i.ntlo, POt todM u lormu, COOl)tr:tr CIOlt\ os bombeiros 1lO ciomtNilt ao sinlllro, s.ervlncSo-st para iu-,e dos HUS conl'l.clrntntcs topon,r,Jcos das es:1rut1.1,a1 dn fl'aculdade e da dillrlbuielo das suu dtp,end6nclat. Alguns, m.1tt afolt� • mal& ousad01,, consegui· r.tn, mtSl'I\O lntrOdU1ir11 no ec:11• !leio e trazer p:,ra lora.. a u1n1. matem11 d• ..-tudo Yal!oto. «1mo '"'""'Kóplot, tparelha,gttn e-.clro, nloa, medidorK, liwrot I outr.1 docu,n�nta.c,Ao.

CttM dllt i l'loru, c,, lnef"dlo, vlslvf!nunle m.ono, Yi•oro,o, .tln• da u propa.ga,a, ma$ entlo 1ô nu areas l•tt,als do tdtflelo. uma Jc.r:andt pari• da Facu1d,d• Un�., Ji dtsapuMl<tO. Por vollt elas 3 t 1f, ouviu·" um ,ioHnto cllrordo. Hll. opl nllo dos l>On,blt· rot d•vt ,., ... tr:i.la\10 de um:, 11.s,lotl� provocada p,Oo con1ae10 das tg-uiu Jorradas li.ti m.an­gu•ira, com Oociôsitos de proctUtOJ oulml�oc.

"tl$S.:l auu,a, au1 s111,... unu cena r,alétlc.;i,. reveladora da to,• Jtcl!a oue se fflt a viver. A multhllo d•bandou, .s,paworida e aos ;t:itos de ••os,,.., elo;;e•. e do cimo d1 umia das uca.11as 11Ma.:::,ru-s", um bombeiro apela :aflilham1n1, i:,or socorro, Hi�ln• do 4'.14 G retirem 11•11. O HU 5e:sti tGntagiou os outros tol .. aas. qu• M ca111.pu1tanm pe1as .s,cada.s abalao, alffrorhaflos. en· c:harc•d<'\ d.l. i.gua , suor, pois " -,alcir I lnlerna.1 • lnsupo,ttv•I, «Hl.;i h$ nada a 1aieru, uclama. um dOIU, ap6s a p�IPil•d11. dHCid;),

!'\la v.,dad, ctuu noras apos a dtllag:rulo do sinitlrO. o ts· .,.cittwl:, da dettrulP,o c.ontl· n1,1a...J, ante a lmpot,ncla dos meios tount-.n"-

O edifício ca,npletava agora

um século A .f"�de- de CitndN ((.•

t.J,iboe., l')I 6'1• actu•l tillkmo. mil, �evi.va � Ac'IO Jltt· ci.m�� um �lo dt!MSe a. w,e tn•utUN(iO Mandldt con.st.r.&lt' 1()1:we 05i dffitt'O<'O& CIA antft'ior .Eeeo. Po!JtécnlC6-. que um out.r'O il)N<ndJo 4cwinra, <'00\Ploeuln�. (fl'I 22 dC' .Abr'!I de 1M1. o no,-o ec1m® n� conaiu1do. � wni.�. em 1878 ffl\bOr& J' •U $t n� lkJC'IO-­nal'IOI) � há ti�, tftnPCI O r.t«o do ,od#'k:,o � AO lf'�I S1h .. COl!t.41 e 4IO prof, Pn.atM.. M �11.-,, peN,(11.& COl\lfllUI M\'lMYI Íf'lt.o p,Artc do eonvento df! & F'Nnc� do, Oidt.dt. dNJtruido em 17�. ?f'!o �a.n�o<o

.NU tn.\ttllt.(6H dftlt.f'UklM (01 1343 ,50 as po.'l'edflll f.C-Ntm N\• LA.o � p6t, ha,· t,a tunc'.onad.O. •� 10 de JanC'l'N> de 1131. o Col� d.a, Nobrtrf. Ôól'n �

111,1a txt.lnç•o f�•n lnstalad05 no loQf.l t1. �1t. do &!D6rcf\O e A 1..-o()ltl �tknft - fllllA ult ma cne.de. no d;e. M:';\lttU• 01 dt Jantlroi,

A � do CoiCC:o OOIJ NOW-. l)OC' &ftl tunliO, t:inM�11t «,01cto � • anua- � do N�o ó,. con,_pe.nh.a. de ,., ..

EDtl'f 41.& pe'�M QUf' M pe..� d• r.C1.1!dl.do1!! de C.fnela• hoje cno«r&YM1, coa·

t..t1,\\«. M'IJl duvido-. o .Mu.se-..1 d,t fltM,ÕrlO. l'i'AlU1'111 � dU SoQe.tt. euJ(> prlm,e!N) rf'il::h�O ro1 c0t'l3t-:t.uido por cxtffipl1t.rt11 qiae tNNit&n\ffl t'f'l'l 18M. do vtlhO gabllK'« de- fflgW!,& :o .. tunl dA AOAdemS. RM1 ÓA.! Clfnc'�$. JJ � � l<>h't· run un, ç.tndt d.tút.'lque •QI.JUldo .. D\ .... #8 ,,..n,ee.

O que se perdeu é irrecuperável - di.utt uo «DN» o mi11i-3tro S0tt1.1m'1yOr Cardin

Otroa d,ws S e 30 da 1nac1ruga,. d11. o tnlni""º 4ll e,duef,(àO e OUI\W'I.. $ottama)'Or 01.1·(Ua. qUC eht«a.ra ao local uma hOf'lt. a.ntts. � � lnW!lrV da f'X'Cn� do &fnl.stto, lett a ,1Pt,Q:utnte d«l&ta· t,•o-ao .o:,;,·

•Em N!ll(ão A.01 J)'NjU1l'DJ .Ao 1oe&1eu1A,·el3 para o P11.is e pa.r• a Cultura. lntd.�n�- t4t.c" lnofnd'O O('J()fff\l ant.es de �r (Oll<!l\lldo O l)N.l)C!C;\O dA 110\'A Unl\��dt.clt de ClfndM (IU" perml llrlA a. lt'Q.n$rer�lA du &ctU$1� l�t•lft.� da Pacuklll�. Um Ól"SMt�t oom C-'"t• imµ,or1an· <::la implica QUt &e 11.("A primeiro um beJaJ'CO da. 11tun.çli.o O Qut "t J)Crde\l t l�ll)f!l'il.\"el ,.. m11lto dU1dl. por "'90. t•ltr cm mC(lldu 6t etnff'f[tnda Se �• tos.'-t uma. 1'1M!Uldadoc:- onde nào ulstbl!Hn J�i<,t'i()I.. lmpf'O\-'i-11&� nout.ro IOcal; ••Wn. nÃo•

Se os leboratórios de quí-mica tlvf"ss•m ardido

·ra.mt,m, • d1rectora dt. Jo'acul• dadt- r11.l0<.1 :\ noMII r�tact'1n. • propo1lto do PN"i«o m•»r que 11e t«l\oeu <l,e o tncf:ndlo atln,1.r os l•t>otat(lr'lo,o; de qutm.lcl.. Ot'l<le .- ("DOOnl.NL,.,m 31.1b3t.a..ne\14 ,.,. d!Ol'l.ell\' ......

cSe l!IC <kltclliem A& ex� no. i•ntõrl.os � qµimJca UIMO o:irrt,'lpOlldf'rla ao tflP*ll"amtnto díf4 -.i.'-tt.nelia& rod�h"l.4 nc­lf!I' e.llia1entto" corno u.1$ dt u11ti• nto qut. tmbora n.'\(I aendo tnOa· ma1.'fl"- aea.bl..Miun por e1)ntamln· ,a:- M t.0n•s ond(' ae J)fedp1t� �m !Mo •'ft'.11.t1.a. po&Wklir-1ttntol!!, a znedklM la. dc�o e nW'diÇ6t!I rl3orosa11. doe 1� mt,)O, próximos pc1rn anllllor,e M>­bretudo da ttr'l'fl. e 1)1.a.ntM..•

F.\le perigo, ('OtM not!datn� nou1ro �AJ. rol 11.t�do Ptl• Po,Slibi.Ud.Ml,e QUe os bon'l�lroi 1heram de iMIA.r • 1.ona dO'I h1.bora.t6rm de QUtmk'a. lml)('· dlndo <1ue o ro:i:o 11t: lhta Pt<l1)f.• ll&.� .Por wa m('-ffl"lf. rnr.Ao unvi br1PdA do txtrel\O lMJlle\'l"'3t de Pff\�n(:Ao para • �mualldl· df <14' ll:'lt(':rvir •1N!XU'l.'ffllP t l4'ntar ffllrt,r doO !nter!Qr dt'>A

IA.bortt.tôn0'5 01$ prodtrtOt m.» pcrlgo,,()f..

A estranhez.a do coman­dante dos bombeiros

Noutra <IN:::� ,., rel)Ol'C,&· 11:1.'tn do •DX• o oomAni:lante dos bombc.Jro,, tc!)ff)�I Te!· xtlr., eotlho. que f talUIM!f'll ln,t,J)«tor de tnO(>nd.i()IS rta!lrma· \'t' a flU#. es� J)(!l'filll� a., <-t.reun'lanciM �UI" rodMram o d,r!la&ra.r do tncil>l'ldlO n06 �ln· tff t.('r'ft\OIJ:

t� tudo i6t<> muito ea�tAnho. t:� OOt'l'lpretndo a.da do- QUe $t í*"#• Aeho Wdo IMO (f.c" fMto. rnulto C!flq�Ulllt<t •

um dc-<11.-.ro que. ()(ln'l(l • no... repon.a«cm ;)(ldt confu-· mll.r. 1'.'r• pe.rtUhMio po,r (li\� �i.\'ffl.lda<aut:la f81CUkS11.dc

l m portantP

palrimóuio

d('Slruido 3c$undo rf'\C"Jou , A1)0l) um

d� rtllp)fl.$$\'eis dA Pt.0Uld11,d(- dl' C11nç1M, para alkl, doe l)l'C')\IU',o• n,att'rla.l•. q11e llio anilt.adoQlt. f! cujo -mont.e.nte t dJhctl de t1.valS.· ($o, a perd11, u·aiOQ" eonira.� naa <'oleecõea dt dh·('r,os dtpartain�n. l� l';,,,oe,I Mm,. .ttAo lhCQl<::\llá'<�I• -rtJc,rit1

N� �mtnl.O& ronsu1nl· dO!o pe.lo rogo encontral'Am•ae. nomea,c;lnm('n�. ,•3rU.. col� de 1n111.et1al d,, tn,·ta(ICaçiio. dl" l'SlUdQe hchclt'Q". livros rar<>et. �t 1..inku. tto.seii e Nchc11"0$. que l"l'am o rrwo de ,·:u1os ano, dto tr11,balho dt' in,�tt;açao de prof�·· t" •Junos

Ot notar. Qllf o,s, pr('JUi1)C),\ não "'º M> df' Otdtm materlAl. ma.<. ta.mt)(,m mOf"AI s-ra 04 dOCf'n�� to dJxenttii da f"a(uJd•d('. qne cont41b\llNLm ba11,t.ant.C" JM'fl' o enr!Qu.:cuncnto dt,M! p,.trt.mÓl'1!0 al"\lm 1lado ern tln<I$ de l•bor hto. 1111,i, na.htrt.lmcnte, da f•lt!\ dl" atdA•. (lut me.sino qut ,"'tnhM'l ll f\mcx,nar. Mta.rio preJudleada., oo!A n.<o 3tf'f fA"!I hl\'for 11uia.­pr.o1t�. Q\tl' '\li.O 1Mpc'NC1ndnf'Ú.

As 4 horas da • O tomand,itnte dos bombeirO:. deu 'X>r controlada :a zon.

do Labor.atorio de Qvim,cc1. onde se encQntravam tnJI rias al t.:amc,ue explosiva$ e produtos rad1o..,ct1vos

e Cerc.a de dua� mil pessoas acorre,.1m .1� 1med1açoe� d.a Rua da Escol.\ Polié(.1-lica A PSP montOu um cordão de seguran,ça

• Carros de �be,r05 não puderam entrar no parque dd Faculdade Por c.aus.a do:. portõh se,em mu110 e-.s.treito� �o correspondendo •is determ,na,çóes de segurança exi gi da$ par.l edificios urban�

• Bombe iros t,nh.im en.,i.,do vários relatórios ,10 Covem� alertando p.1�.1 ., falta de condiçC'es minitna!i. de se u· rança - afirr'l"!Qu o comandante do BSB tenen te ·COrOnel T e,xeira Coelho. n;, prheoçJ do Pre$1dente dJ Rep\Jbfica

Apcn.as tomou conhecimento dJ catástrofe. o general R,­malho Eanes co:npa,eceu no loc:al. Ali, pôs imed•,1tamcnte á dispoiiçio dos bomb(liros. cm uso de nccessid3de, os ser-

... iços do Exército

manhã e Apelo <Ms cor por açÕC$ l),)r .1 q..ie ,> pop4.1Ja,ção fornect'\�t

leite como J)<evenhvo para poss•vei$ 1ntoxic1�ôe1.. e ComparecerJm t.imbem no local, para se inteirc1rem do

volvme do s.inas.tro. o rt1t0f' da Universidade de l.isbo� e o dtrec.tOf'�gt<al do En.s11'\0 Superior

e Fora .rnonrado, ha relativamente p0uco tempo, vm �is tema de alarme contra incêt1dt0 no ed1fic.,::, que Jp.aren• temente ttrâ fvl'lC•Onado. mJ<. não evitou a rápida pro­�.1çao do fo�o - dedarilçao do prof Fihpe Dvartt.

e Ainda se�undo o ptof. F,hpc Ouarte cx,st1om $Vbstan .. ci..a:. rad1oachvas o.lo � no� laborJtórte:. de quim1c.1. colY'IO noutro-. dep.1r!J1nent05 da Faculdade. al;uns deles .;1 11og,dos pelo fogo, onde fvnc Ol"!,h am c1tntr0<. de ,n. \le�,1Rõç.JO. AQuete rcS<pon\,lY. �ip dtPi,'t.--mcõtO de Fr!>i� pre,coióu,. �tuôo. qu.é .Jque facto (t�\t1h8o ·S.C embor,t de carae:tt ris,ti� o1 ·C!i: ��r,.., NO of�e·

cer ri�c.os de cont;1minaç.io e Um reforço do Exêrc,ro esteve de prevCr\Ç.lQ pa, a � evcn

tual1d.ade de o:. bombei,os NO c.on�c�uirem isolar o de, partamento de Quimic,1 corn1der.1do o mai� perigos:>.

e Exclam3Çâo de vm bombeiro· o:E uma outr c1 lgre1a de $. Dom1nR°"·

Incêndio controlado

às 5 horas

e As cinco ho1.>s. o comand.ante dOs t,ornbeiroS cnru,der,. va o incêndio tecnicamente controlado. ?(>f'tanto c,rcuns. crito .'i$ trasc1r.;)s do cdific,::, da Fac.uldade, onde se $1· to.av.im diversa!> salas de aura e atguni fobotatórios.

• O Presidente E.ines de1xOu o toul e.era das 4 e 15. en·

qu.into o m,nistro Sotto�yo.. Card,a ah �parecia vm quarto de hOra depois, observando a exten$dO do s1ni\·

tro e avaliando as prev,dênccas necess,iras e ma,s vr• �a

e A directora da Fac.uldade e outros rc�pomave1s �1'fanha• ram as circunstancia$ em que o fogo st m.1n1festou, pois

o emp,egado vigilante qvando se apercebtv do ,nc.ênd10 e rente>., conr,1c.tar os bombeiras. en<:onltov 0$ telefo­ne� desligado$. Aquele emJ)feg.ldo, em <fesesperO, diri­Kiv-se a vf"l'\a p,astelana próx•m.l. de onde. fJNl�n 1e. µode solicitar socorro

• Vánas v,.:,h.ir;)s dos botnbei(Os nao podc,am part�1par no at.)Que ao , ncfncho :)C)l' falta de âgua No interio, do edifício, foi também assinalado. ndO hav,a Qvalauer boca de incêndio

t'OIO •U' l: �du, 1'""'11 l m mtrni,.o d.&r-.'to fl:tmtJant.. rlt'� a .,,.,,,Jm , .i t c:úhbdt'" ,j(' ('1('nr1.,, r l)!)d1;1 \f'r ob,tn"d" dl" 1)r.tt11'.'-'111"nl4' ttHLt'l ll.ot 7� n.a."i dl' Lisboa. At('5tando tfa ,·1o·rnc!;a dn fl(',.;id,in 11rn d(l'I rri.li, .:ra,o do,, ullimo:s ;mo,-. . \ fttl•t foi obt1dJ11 dn h'rr<1(0 d,,

«Ui ,rio de- .:\ctl1fUI'-�