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Rio Grande do Norte · Figura 1: Distribuição de indicadores selecionados nos municípios do Rio Grande do Norte, comparada com as medianas da região Nordeste e do Brasil (1991,

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Page 1: Rio Grande do Norte · Figura 1: Distribuição de indicadores selecionados nos municípios do Rio Grande do Norte, comparada com as medianas da região Nordeste e do Brasil (1991,
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Em 2010, no estado do Rio Grande do Norte (RN), moravam 3,17 milhões de pessoas, onde parcela relevante (7,5%, 238,8 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 167 municípios, dos quais 101 (60,5%) com menos de dez mil habitantes e três com mais de cem mil habitantes. Cerca de 25,4% (803,7 mil) da população vivia na capital, Natal. A esperança de vida ao nascer média estadual era de 72,5 anos, variando entre 67,0 e 75,1 anos nos diferentes municípios. Indicadores sociodemográficos selecionados estão apresentados na tabela 1.

Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Rio Grande do Norte (1991, 2000 e 2010)

Indicador Ano Mediana 1º Quartil 3º Quartil

Taxa de mortalidade infantil por mil NV

1991 76,2 64,0 85,9

2000 47,9 40,2 54,7

2010 23,6 21,7 27,9

Taxa de mortalidade na infância por mil NV

1991 99,4 84,0 111,4

2000 61,8 52,2 70,3

2010 25,4 23,4 30,0

Proporção da população em condição de pobreza (%)

1991 78,4 72,3 84,3

2000 60,7 53,6 66,8

2010 36,7 29,6 41,7

Proporção da população analfabeta (%)

1991 51,3 45,3 56,2

2000 38,0 33,6 42,6

2010 29,1 25,1 32,6

Proporção da população sem acesso à água encanada (%)

1991 79,7 62,6 91,8

2000 52,0 39,4 68,8

2010 16,7 11,1 24,9

Rio Grande do Norte

Page 3: Rio Grande do Norte · Figura 1: Distribuição de indicadores selecionados nos municípios do Rio Grande do Norte, comparada com as medianas da região Nordeste e do Brasil (1991,

Em 1991, as medianas estaduais da taxa de mortalidade infantil, da proporção da população em condição de pobreza, da proporção da população analfabeta e da proporção da população sem acesso à água encanada eram similares às da região nordeste, mas menos favoráveis que as medianas do Brasil (figura 1). Em 2010, embora todos esses indicadores analisados tenham melhorado no RN, foram observadas quedas mais acentuadas na taxa de mortalidade infantil e na proporção da população sem acesso à água encanada, aproximando-se das medianas nacionais (figuras 1A e 1D). Destaca-se a importante queda da mediana da mortalidade infantil, de 76,2 para 23,6 por mil NV, entre os anos de 1991 e 2010, respectivamente. Por outro lado, a proporção da população em condição de pobreza e a proporção da população analfabeta persistiram, em 2010, com medianas menos favoráveis do que as medianas do Brasil (figuras 1B e 1C). Em geral, observou-se redução das desigualdades entre os municípios do RN para os quatro indicadores, exceto por alguns municípios que permaneceram em condições bastante desiguais quanto à proporção da população sem acesso à água encanada (figura 1D).

Figura 1: Distribuição de indicadores selecionados nos municípios do Rio Grande do Norte, comparada com as medianas da região Nordeste e do Brasil (1991, 2000 e 2010)

A. Taxa de mortalidade infantil (por mil NV) B. Proporção da população em condição de pobreza (%)

1991 2000 2010

0

28

55

82

110

1991 2000 2010

0

25

50

75

100

C. Proporção da população analfabeta (%) D. Proporção da população sem acesso à água encanada (%)

1991 2000 2010

0

25

50

75

100

1991 2000 2010

0

25

50

75

100

Rio Grande do NorteMediana e distribuição

NordesteMediana

BrasilMediana

Observação mais detalhada do desempenho dos municípios, em relação aos quatro indicadores analisados, está disponível na figura 2, cuja diagonal indica manutenção do valor do indicador entre os anos estudados.

Os valores observados para todos os municípios do estado estão abaixo das diagonais, indicando tendências temporais consistentes de melhoria nos quatro indicadores analisados (figura 2).

Com relação à taxa de mortalidade infantil, em 1991, nenhum município tinha alcançado a meta de 15,7 por mil NV (linha vermelha, meta a ser alcançada pelo Brasil até 2015 segundo os ODM). No ano de 2010, quatro municípios tinham alcançado valores inferiores a essa meta (figura 2A).

Os demais indicadores também mostraram melhorias entre os anos estudados, observadas tanto na redução dos valores desses indicadores no conjunto dos municípios quanto na redução das desigualdades em 2010. Esta última, notada pela menor dispersão de valores do indicador, quando comparados aos valores do ano de 1991.

122

ATLAS de Desenvolvimento Sustentável e Saúde | Brasil 1991 a 2010

Page 4: Rio Grande do Norte · Figura 1: Distribuição de indicadores selecionados nos municípios do Rio Grande do Norte, comparada com as medianas da região Nordeste e do Brasil (1991,

A figura 3 mostra a evolução dos indicadores que representam as quatro dimensões estudadas nos anos de 1991, 2000 e 2010. Houve, no período, uma importante redução da taxa de mortalidade infantil nos municípios do estado do RN, ao mesmo tempo esses municípios tornaram-se menos desiguais, o que pode ser observado pelo movimento do círculo central, tornando-se mais fino (intervalo interquartílico) e em direção ao centro do triângulo. Os intervalos dos quartis 1º e 3º variaram (respectivamente) de 64,0 e 85,9 por mil NV, em 1991, para 21,7 e 27,9 por mil NV, em 2010. As demais dimensões estudadas também apresentaram melhorias dos indicadores, evidenciadas pela aproximação das linhas (verdes e vermelhas) aos vértices do triângulo cinza (condição ideal). Destaca-se no estado, a dimensão econômica (% de não pobres), onde houve grande incremento nos municípios incluídos no 1º quartil, que passaram de 15,7% para 58,3% entre os anos de 1991 e 2010, respectivamente, enquanto que aqueles do 3º quartil, passaram de 27,7% para 70,4% no mesmo período.

Figura 2: Desempenho dos municípios segundo mudanças nos indicadores selecionados, estado do Rio Grande do Norte (1991 e 2010)

A. Taxa de mortalidade infantil (por mil NV) B. Proporção da população em condição de pobreza (%)

C. Proporção da população analfabeta (%) D. Proporção da população sem acesso à água encanada (%)

Taxa

em

201

0

Taxa em 19910 28 55 82 110

028

5582

110

Prop

orçã

o(%

) em

201

0

Proporção(%) em 19910 25 50 75 100

025

5075

100

Prop

orçã

o(%

) em

201

0

Proporção(%) em 19910 25 50 75 100

025

5075

100

Prop

orçã

o(%

) em

201

0

Proporção(%) em 19910 25 50 75 100

025

5075

100

Figura 3: Desempenho dos municípios segundo indicadores selecionados nas quatro dimensões de análise (saúde, social, econômica e ambiental), estado do Rio Grande do Norte (1991, 2000 e 2010)

A. 1991 B. 2000 C. 2010

AE

S

102030405060708090

100

102030405060708090

100

102030405060708090

100

AE

S

102030405060708090

100

102030405060708090

100

102030405060708090

100

AE

S

102030405060708090

100

102030405060708090

100

102030405060708090

100

Legenda:Triângulo:S: Dimensão Social (% alfabetizados)E: Dimensão Econômica (% “não pobres”)A: Dimensão Ambiental (% com acesso à água encanada)

Círculo:Taxa de mortalidade infantil (por mil NV)

3° quartil

1° quartil

3° quartil

1° quartil

RN

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NORDESTE | Rio Grande do Norte

Page 5: Rio Grande do Norte · Figura 1: Distribuição de indicadores selecionados nos municípios do Rio Grande do Norte, comparada com as medianas da região Nordeste e do Brasil (1991,

Figura 4: Distribuição espacial da taxa de mortalidade infantil, por mil NV, nos municípios do estado do Rio Grande do Norte, 1991, 2000 e 20101

A 1991

B 2000

C 2010

Taxa (por mil NV)

1991 2000 2010

55.65 − 100.8450.88 − 55.6545.02 − 50.8839.41 − 45.0213.4 − 39.41

0 50 100 150 0 50 100 150 0 50 100 150

Figura 5: Distribuição espacial da proporção (%) da população em condição de pobreza nos municípios do estado do Rio Grande do Norte (1991, 2000 e 2010)1

A 1991

B 2000

C 2010

Proporção (%)

1991 2000 2010

68.93 − 93.1662.89 − 68.9358.48 − 62.8951.08 − 58.4810.5 − 51.08

0 50 100 150 0 50 100 150 0 50 100 150

As figuras 4 a 7 permitem identificar as microrregiões (borda cinza) e o desempe-nho dos indicadores estudados por muni-cípio nos anos de 1991, 2000 e 2010.

A taxa de mortalidade infantil (por mil NV) variou (valores mínimos e máximos) de 43,5 a 100,8 em 1991, de 22,5 a 68,7 em 2000 e de 13,4 a 36,5 em 2010. É possí-vel notar a grande diminuição do risco de vida infantil de forma geral no esta-do. Tendo como referência os quintis do ano de 2000, em 1991 a grande parte dos municípios do RN estava situada no pior quintil, e no ano de 2010, todos os muni-cípios estavam situados no melhor quin-til. Com a estratificação em quintis defini-dos em 2000, não se observa um padrão geográfico na evolução deste e de outros indicadores, exceto pelo melhor desem-penho dos municípios do sul do estado, entre 1991 e 2000.

De maneira semelhante, a distribuição espacial da proporção da população em condição de pobreza apresenta melhoria entre os municípios do RN. As propor-ções (valores mínimos e máximos) deste indicador variaram de 30,5% a 93,2% em 1991, de 24,1% a 82,6% em 2000, e de 10,5% a 56,3% em 2010.

1 Mapas foram construídos segundo quintis definidos para o ano de 2000. Mapas com os quintis para o

ano de 2010 estão disponíveis no anexo 2.124

ATLAS de Desenvolvimento Sustentável e Saúde | Brasil 1991 a 2010

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Figura 6: Distribuição espacial da proporção (%) da população analfabeta nos municípios do estado do Rio Grande do Norte (1991, 2000 e 2010)1

A 1991

B 2000

C 2010

Proporção (%)

1991 2000 2010

43.31 − 69.9840.04 − 43.3135.86 − 40.0432.56 − 35.868.39 − 32.56

0 50 100 0 50 100 0 50 100

Figura 7: Distribuição espacial da proporção (%) da população da população sem acesso à água encanada nos municípios do estado do Rio Grande do Norte (1991, 2000 e 2010)1

A 1991

B 2000

C 2010

Proporção (%)

1991 2000 2010

71.87 − 10059.18 − 71.8746.81 − 59.1834.59 − 46.811.09 − 34.59

0 50 100 150 0 50 100 150 0 50 100 150

O indicador proporção da população analfabeta (figura 6) também possui comportamento seme-lhante aos indicadores anteriormente estudados. As proporções deste indicador variaram (valores mínimos e máximos) de 17,8% a 70,0% em 1991, de 12,6% a 52,0% em 2000, e de 8,4% a 42,0% em 2010.

Quanto à proporção de pessoas sem acesso à água encanada (figura 7), observam-se também reduções relevantes nos municípios do RN. As proporções deste indicador variaram (valores mínimos e máximos) de 14,3% a 100,0% em 1991, de 6,4% a 99,8% em 2000 e de 1,1% a 58,5%.

A série de mapas (figuras 4 a 7) apresentada evi-dencia as semelhanças nas tendências espacial e temporal para os indicadores para os municípios do estado do RN.

1 Mapas foram construídos segundo quintis definidos para o ano de 2000. Mapas com os quintis para o ano de 2010 estão disponíveis no anexo 2.

RN

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NORDESTE | Rio Grande do Norte

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Figura 8: Distribuição dos indicadores componentes (educação, renda e longevidade) do Índice de Desenvolvimento Humano nos municípios do estado do Rio Grande do Norte e medianas da região Nordeste e do Brasil (1991, 2000 e 2010)

1991

2000

2010

1991

2000

2010

1991

2000

2010

0.0

0.2

0.4

0.6

0.8

1.0

EducaçãoMediana e distribuição

RendaMediana e distribuição

LongevidadeMediana e distribuição

NordesteBrasilMediana

Tabela 2: Número de municípios (e população) em cada nível do Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios

IDHM1991 2000 2010

Número de Municípios

PopulaçãoNúmero de Municípios

PopulaçãoNúmero de Municípios

População

Muito baixo (0 – 0,499)

166 1.807.423 133 1.155.885 0 0

Baixo (0,500 – 0,599)

1 606.757 31 726.808 70 563.103

Médio (0,600 – 0,699)

0 0 3 892.361 93 1.276.205

Alto (0,700 – 0,799)

0 0 0 0 4 1.328.719

Muito alto (0,800 – 1)

0 0 0 0 0 0

Figura 9: Evolução do Índice de Desenvolvimento Humano segundo proporção acumulada da população nos municípios do estado do Rio Grande do Norte (1991, 2000 e 2010)

POPU

LAÇ

ÃO (%

)

0.000 0.100 0.200 0.300 0.400 0.500 0.600 0.700 0.800 0.900 1.000

0

25

50

75

100

IDHM: Muito baixo Baixo Médio Alto Muito alto

1991 2000 2010Melhorias relevantes ao longo do período de análise, nos municípios do estado do RN, podem ser notadas nos três componentes (educação, longevidade e renda) do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (figura 8). Em especial, são observadas notáveis reduções dos intervalos interquartílicos dos componentes renda e longevidade. Esse fato revela que os municípios apresentaram, nos anos mais recentes, valores mais semelhantes entre si para esses componentes. As medianas apresentadas pelo estado são, em geral, discretamente melhores que as da região nordeste, mas inferiores às do Brasil.

Na figura 9 são descritas as linhas das proporções acumuladas da população dos municípios do estado segundo os níveis do IDHM em 1991, 2000 e 2010. Essas linhas mostram a grande evolução experimentada pela população no período estudado, com o deslocamento da esquerda para a direita dessas curvas, indicando melhoria média do indicador e maior concentração da população vivendo em municípios com

mais alto IDHM. Além disso, observa-se importante movimento de verticalização dessa curva de 1991 para 2010, indicando que os municípios passaram a ser mais parecidos segundo os valores do IDHM, com consequente redução das desigualdades desse indicador síntese entre eles.

126

ATLAS de Desenvolvimento Sustentável e Saúde | Brasil 1991 a 2010

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Figura 11: Taxa de mortalidade na infância segundo quintis de indicadores selecionados e ano, nos municípios do estado do Rio Grande do Norte (1991, 2000 e 2010)

Ausência de água encanada (%)

Pobreza (%)

Analfabetismo (%)

1991

2000

2010

1991

2000

2010

1991

2000

2010

30 60 90

Grupos (quintis)1º (Mais favorecido)2º3º (Intermediário)4º5º (Menos favorecido)

Pop. < 5 anos (totais)4000080000120000

160000

Figura 10: Desigualdades na taxa de mortalidade na infância segundo o Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios do estado do Rio Grande do Norte (1991, 2000 e 2010)

A. TMIn média segundo quintis do IDHM.

1991 2000 2010

1º (Mais baixo)

3º (Médio)

5º (Mais alto)

0 30 60 90 120 0 30 60 90 120 0 30 60 90 120Taxa (por mil NV)

IDH

M (q

uint

is)

B. TMIn dos municípios segundo gradiente do IDHM.

50

100

150

0.00 0.25 0.50 0.75 1.00População na infância acumulada segundo IDHM

Taxa

(por

mil

NV)

(figura 10). As TMIn observadas em 2010 para o grupo de municípios classificados com os mais baixos IDHM eram marcadamente inferiores às taxas do grupo com mais alto IDHM no ano 1991 e 2000 (figura 10A). De maneira semelhante, o perfil mais horizontal das TMIn dos municípios em 2010 descrito na figura 10B evidencia a tendência favorável no sentido de tornar os municípios do estado com valores mais baixos e mais semelhantes quanto ao indicador de estudo (TMIn).

O estado do Rio Grande do Norte apresentou desempenho favorável no período de estudo para os indicadores selecionados. No entanto, para o enfrentamento das desigualdades ainda persistentes seriam importantes ações voltadas para os mu-nicípios em condições menos favoráveis, o que poderia colocar o estado em uma situação de maior equidade.

Em 1991, todos os municípios do RN enquadravam-se na classificação de IDHM baixo ou muito baixo (tabela 2). Em 2000, três municípios (892,4 mil habitantes, 32,2%) foram classificados com IDHM médio. Finalmente, em 2010, 2,6 milhões (82,2%) de pessoas moravam em 97 (58,1%) municípios classificados com IDHM médio ou alto. No RN, no ano de 2010, nenhum município foi classificado com IDHM muito baixo ou muito alto.

A tendência da TMIn no estado pode ser também observada segundo quintis das três dimensões selecionadas nesta análise (figura 11). Partindo de 1991 para 2010, o movimento para a esquerda dos gráficos, indica que a taxa se reduz no período. Além disso, a diminuição da distância entre os círculos reflete a diminuição absoluta da desigualdade na TMIn dos municípios agregados segundo quintis do indicador selecionado (ausência de água encanada, pobreza ou analfabetismo).

As desigualdades na probabilidade de morrer antes de completar cinco anos de idade, segundo o IDHM dos 167 municípios do RN, vêm reduzindo no período de 1991 a 2010

RN

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NORDESTE | Rio Grande do Norte