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RISCOS BIOLÓGICOS

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RISCOS BIOLGICOS

1Os riscos biolgicos incluem-se no conjunto dos riscos ambientais, junto aos riscos fsicos e qumicos.

O reconhecimento dos riscos ambientais uma etapa fundamental do processo que servir de base para decises quanto s aes de preveno, eliminao ou controle desses riscos. Reconhecer o risco significa identificar, no ambiente de trabalho, fatores ou situaes com potencial de dano sade do trabalhador ou, em outras palavras, se existe a possibilidade deste dano.

Para se obter o conhecimento dos riscos potenciais que ocorrem nas diferentes situaes de trabalho necessria a observao criteriosa e in loco das condies de exposio dos trabalhadores.

Portaria MTE n. 485, de 11 de Novembro de 2005 NR 32 SEGURANA E SADE NO TRABALHO EM SERVIOS DE SADE32.1.1 Esta Norma Regulamentadora NR tem por finalidade estabelecer as diretrizes bsicas para a implementao de medidas de proteo segurana e sade dos trabalhadores dos servios de sade, bem como daqueles que exercem atividades de promoo e assistncia sade em geral.32.1.2 Para fins de aplicao desta NR entende-se por servios de sade qualquer edificao destinada prestao de assistncia sade da populao, e todas as aes de promoo, recuperao, assistncia, pesquisa e ensino em sade em qualquer nvel de complexidade.A definio de servio de sade incorpora o conceito de edificao. Assim, todos os trabalhadores que exeram atividades nessas edificaes, relacionadas ou no com a promoo e assistncia sade, so abrangidos pela norma. Por exemplo, atividade de limpeza, lavanderia, reforma e manuteno.

32.2 Dos Riscos Biolgicos32.2.1 Para fins de aplicao desta NR, considera-se Risco Biolgico a probabilidade da exposio ocupacional a agentes biolgicos.A diferenciao do tipos de exposio importante porque condiciona o mtodo de anlise dos riscos e conseqentemente as medidas de proteo a serem adotadas.

Exposio ocupacional a agentes biolgicos

Exposio com inteno deliberada - a presena do agente j est estabelecida e determinada. Atividades de pesquisa ou desenvolvimento que envolvam a manipulao direta de agentes biolgicos, atividades realizadas em laboratrios de diagnstico microbiolgico, atividades relacionadas biotecnologia (desenvolvimento de antibiticos, enzimas e vacinas, entre outros).

Exposio no-deliberada - atendimento em sade, laboratrios clnicos (com exceo do setor de microbiologia), consultrios mdicos e odontolgicos, limpeza e lavanderia em servios de sade.32.2.1.1 Consideram-se Agentes Biolgicos os microrganismos, geneticamente modificados ou no; as culturas de clulas; os parasitas; as toxinas e os prons.No foram includos como agentes biolgicos os organismos multicelulares, exceo de parasitas e fungos.

Diversos animais e plantas produzem ainda substncias alergnicas, irritativas e txicas com as quais os trabalhadores entram em contato, como plos e plen, ou por picadas e mordeduras.

32.2.3.4 O PCMSO deve estar disposio dos trabalhadores, bem como da inspeo do trabalho.Todas as empresas, independente do nmero de empregados ou do grau de risco de sua atividade, esto obrigadas a elaborar e implementar o PCMSO. A elaborao e implementao do PCMSO devem estar embasadas na identificao dos riscos sade dos trabalhadores prevista no PPRA.

32.2.3.5 Em toda ocorrncia de acidente envolvendo riscos biolgicos, com ou sem afastamento do trabalhador, deve ser emitida a Comunicao de Acidente de Trabalho CAT.Notificao de agravo sade do trabalhador Acidente com Exposio a Risco Biolgico.

32.2.4.3 Todo local onde exista possibilidade de exposio ao agente biolgico deve ter lavatrio exclusivo para higiene das mos provido de gua corrente, sabonete lquido, toalha descartvel e lixeira provida de sistema de abertura sem contato manual.

32.2.4.3.1 Os quartos ou enfermarias destinados ao isolamento de pacientes portadores de doenas infecto-contagiosas devem conter lavatrio em seu interior.32.2.4.3.2 O uso de luvas no substitui o processo de lavagem das mos, o que deve ocorrer, no mnimo, antes e depois do uso das mesmas.

32.2.4.4 Os trabalhadores com feridas ou leses nos membros superiores s podem iniciar suas atividades aps avaliao mdica obrigatria com emisso de documento de liberao para o trabalho.

32.2.4.5 O empregador deve vedar:a) a utilizao de pias de trabalho para fins diversos dos previstos;b) o ato de fumar, o uso de adornos e o manuseio de lentes de contato nos postos de trabalho;A proibio do uso de adornos deve ser observada para todo trabalhador do servio de sade, bem como daqueles que exercem atividades de promoo e assistncia sade expostos a agente biolgico, independentemente da sua funo - o PPRA deve descrever as funes e os locais de trabalho onde haja exposio ao agente biolgico.

So exemplos de adornos: alianas e anis, pulseiras, relgios de uso pessoal, colares, brincos, broches e piercings expostos. Esta proibio estende-se a crachs pendurados com cordo e gravatas.

c) o consumo de alimentos e bebidas nos postos de trabalho;d) a guarda de alimentos em locais no destinados para este fim;Deve ser entendido como posto de trabalho o local onde o trabalhador efetivamente realiza suas atividades.O empregador pode disponibilizar ambientes prximos aos postos de trabalho, para a realizao de refeies complementares.

e) o uso de calados abertos.Entende-se por calado aberto aquele que proporciona exposio da regio do calcneo (calcanhar), do dorso (peito) ou das laterais do p. A proibio aplica-se aos trabalhadores do servio de sade, bem como daqueles que exercem atividades de promoo e assistncia sade potencialmente expostos, conforme definido no PPRA.

32.2.4.6 Todos trabalhadores com possibilidade de exposio a agentes biolgicos devem utilizar vestimenta de trabalho adequada e em condies de conforto.Vestimentas so os trajes de trabalho, que devem ser fornecidas pelo empregador, podendo compreender trajes completos ou peas, como aventais, jalecos e capotes. O PPRA deve definir a vestimenta mais apropriada a cada situao. Em todos os casos a vestimenta fornecida deve atender a condies mnimas de conforto, especialmente o conforto trmico.

32.2.4.6.1 A vestimenta deve ser fornecida sem nus para o empregado.32.2.4.6.2 Os trabalhadores no devem deixar o local de trabalho com os equipamentos de proteo individual e as vestimentas utilizadas em suas atividades laborais.Todos os EPIs devem ser retirados ao se ausentar do posto de trabalho.O trabalhador do servio de sade, bem como daqueles que exercem atividades de promoo e assistncia sade, dever retirar as vestimentas de trabalho ao final da jornada de trabalho ou quando for usufruir de intervalo para descanso ou alimentao fora das instalaes, ou ainda para realizar outra atividade fora dessas instalaes, no relacionada atividade laboral.32.2.4.6.3 O empregador deve providenciar locais apropriados para fornecimento de vestimentas limpas e para deposio das usadas.32.2.4.6.4 A higienizao das vestimentas utilizadas nos centros cirrgicos e obsttricos, servios de tratamento intensivo, unidades de pacientes com doenas infecto-contagiosa e quando houver contato direto da vestimenta com material orgnico, deve ser de responsabilidade do empregador.

32.2.4.7 Os Equipamentos de Proteo Individual EPI, descartveis ou no, devero estar disposio em nmero suficiente nos postos de trabalho, de forma que seja garantido o imediato fornecimento ou reposio.32.2.4.8 O empregador deve:a) garantir a conservao e a higienizao dos materiais e instrumentos de trabalho;b) providenciar recipientes e meios de transporte adequados para materiais infectantes, fluidos e tecidos orgnicos.32.2.4.9 O empregador deve assegurar capacitao aos trabalhadores, antes do incio das atividades e de forma continuada, devendo ser ministrada:a) sempre que ocorra uma mudana das condies de exposio dos trabalhadores aos agentes biolgicos;b) durante a jornada de trabalho;c) por profissionais de sade familiarizados com os riscos inerentes aos agentes biolgicos.Como o risco biolgico pode variar entre as diversas funes, a capacitao deve ter seu contedo planejado de acordo com o risco de cada uma, conforme identificado no PPRA.

32.2.4.9.1 A capacitao deve ser adaptada evoluo do conhecimento e identificao denovos riscos biolgicos e deve incluir:a) os dados disponveis sobre riscos potenciais para a sade;b) medidas de controle que minimizem a exposio aos agentes;c) normas e procedimentos de higiene;d) utilizao de equipamentos de proteo coletiva, individual e vestimentas de trabalho;e) medidas para a preveno de acidentes e incidentes;f) medidas a serem adotadas pelos trabalhadores no caso de ocorrncia de incidentes e acidentes.32.2.4.10 Em todo local onde exista a possibilidade de exposio a agentes biolgicos, devem ser fornecidas aos trabalhadores instrues escritas, em linguagem acessvel, das rotinas realizadas no local de trabalho e medidas de preveno de acidentes e de doenas relacionadas ao trabalho.32.2.4.10.1 As instrues devem ser entregues ao trabalhador, mediante recibo, devendo este ficar disposio da inspeo do trabalho.As instrues devem ser entregues na forma impressa, constituindo um documento. Outras formas de comunicao dessas instrues no substituem a forma impressa.

32.2.4.11 Os trabalhadores devem comunicar imediatamente todo acidente ou incidente, com possvel exposio a agentes biolgicos, ao responsvel pelo local de trabalho e, quando houver, ao servio de segurana e sade do trabalho e CIPA.32.2.4.12 O empregador deve informar, imediatamente, aos trabalhadores e aos seus representantes qualquer acidente ou incidente grave que possa provocar a disseminao de um agente biolgico suscetvel de causar doenas graves nos seres humanos, as suas causas e as medidas adotadas ou a serem adotadas para corrigir a situao.32.2.4.13 Os colches, colchonetes e demais almofadados devem ser revestidos de material lavvel e impermevel, permitindo desinfeco e fcil higienizao.

32.2.4.13.1 O revestimento no pode apresentar furos, rasgos, sulcos ou reentrncias.

32.2.4.14 Os trabalhadores que utilizarem objetos perfurocortantes devem ser os responsveis pelo seu descarte.

32.2.4.15 So vedados o reencape e a desconexo manual de agulhas.

32.2.4.16 Deve ser assegurado o uso de materiais perfurocortantes com dispositivo de segurana, conforme cronograma a ser estabelecido pela CTPN.

O processo de trabalho, durante a utilizao de objetos com caractersticas perfurocortantes, deve ser considerado como finalizado somente aps o descarte seguro dos mesmos. Estudos demonstram que 41% dos acidentes ocorrem aps o uso e antes do descarte, 39% durante o uso do produto e 16% aps o descarte. Dessa forma, 80% dos acidentes ocorrem sob a responsabilidade do profissional que est realizando o procedimento.

A prtica de reencapar agulhas responsvel por 15 a 35% dos acidentes, segundo estudos realizado no Estado de So Paulo Os ferimentos com perfurocortantes esto primariamente associados transmisso ocupacional dos vrus da hepatite B (HBV), hepatite C (HCV) e HIV.

Aps um acidente com agulha contaminada com o agente estima-se que o risco de contaminao com o vrus da hepatite B (HBV) de 6 a 30%, com o vrus da hepatite C (HCV) de 0,5 a 2% e, com o vrus da AIDS (HIV), de 0,3 a 0,4%.

32.2.4.17 Da Vacinao dos Trabalhadores32.2.4.17.1 A todo trabalhador dos servios de sade deve ser fornecido, gratuitamente,programa de imunizao ativa contra ttano, difteria, hepatite B e os estabelecidos no PCMSO.

32.2.4.17.2 Sempre que houver vacinas eficazes contra outros agentes biolgicos a que os trabalhadores esto, ou podero estar, expostos, o empregador deve fornec-las gratuitamente.32.2.4.17.3 O empregador deve fazer o controle da eficcia da vacinao sempre que for recomendado pelo Ministrio da Sade e seus rgos, e providenciar, se necessrio, seu reforo.

32.2.4.17.4 A vacinao deve obedecer s recomendaes do Ministrio da Sade.

RESDUOS DE SERVIO DE SADE

RESDUOS DO SERVIO DE SADEDefinio - De acordo com a RDC ANVISA n. 306/04 e a Resoluo CONAMA n. 358/2005, so definidos como geradores de RSS todos os servios relacionados com o atendimento sade humana ou animal, inclusive os servios de assistncia domiciliar e de trabalhos de campo; laboratrios analticos de produtos para a sade; necrotrios, funerrias e servios onde se realizem atividades de embalsamamento, servios de medicina legal, drogarias e farmcias inclusive as de manipulao; estabelecimentos de ensino e pesquisa na rea da sade, centro de controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacuticos, importadores, distribuidores produtores de materiais e controles para diagnstico in vitro, unidades mveis de atendimento sade; servios de acupuntura, servios de tatuagem, dentre outros similares.

Os resduos perigosos (classe I/ABNT) so gerados principalmente nos processos produtivos, em unidades industriais e fontes especficas. No entanto, tambm esto presentes nos resduos slidos gerados principalmente nos domiclios e comrcio.Dentre os componentes perigosos presentes nos resduos slidos urbanos destacam-se os metais pesados e os biolgicos - infectantes.

ClassificaoDe acordo com a RDC ANVISA no 306/04 e Resoluo CONAMA no 358/05, os RSS so classificados em cinco grupos: A, B, C, D e E.Grupo A - engloba os componentes com possvel presena de agentes biolgicos que, por suas caractersticas de maior virulncia ou concentrao, podem apresentar risco de infeco. Exemplos: placas e lminas de laboratrio, carcaas, peas anatmicas (membros), tecidos, bolsas transfusionais contendo sangue, dentre outras.Grupo B - contm substncias qumicas que podem apresentar risco sade pblica ou ao meio ambiente, dependendo de suas caractersticas de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Ex: medicamentos apreendidos, reagentes de laboratrio, resduos contendo metais pesados, dentre outros

Grupo C - quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionucldeos em quantidades superiores aos limites de eliminao especificados nas normas da Comisso Nacional de Energia Nuclear - CNEN, como, por exemplo, servios de medicina nuclear e radioterapia etc.

Grupo D - no apresentam risco biolgico, qumico ou radiolgico sade ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resduos domiciliares. Ex: sobras de alimentos e do preparo de alimentos, resduos das reas administrativas etc.

Grupo E - materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como lminas de barbear, agulhas, ampolas de vidro, pontas diamantadas, lminas de bisturi, lancetas, esptulas e outros similares.

O recipiente para acondicionamento dos perfurocortantes deve ser mantido em suporte exclusivo e em altura que permita a visualizao da abertura para descarte.

Consiste na separao dos resduos no momento e local de sua gerao, de acordo com as caractersticas fsicas, qumicas, biolgicas, o seu estado fsico e os riscos envolvidos. Segregao

ACONDICIONAMENTO DOS RSSConsiste no ato de embalar os resduos segregados, em sacos ou recipientes. A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatvel com a gerao diria de cada tipo de resduo.

Um acondicionamento inadequado compromete a segurana do processo e o encarece. Recipientes inadequados ou improvisados (pouco resistentes, mal fechados ou muito pesados), construdos com materiais sem a devida proteo, aumentam o risco de acidentes de trabalho. Os resduos no devem ultrapassar 2/3 do volume dos recipientes.COLETA E TRANSPORTE INTERNO DOS RSSA coleta e transporte interno dos RSS consistem no traslado dos resduos dos pontos de gerao at local destinado ao armazenamento temporrio ou armazenamento externo, com a finalidade de disponibilizao para a coleta. nesta fase que o processo se torna visvel para o usurio e o pblico em geral, pois os resduos so transportados nos equipamentos de coleta (carros de coleta) em reas comuns.

32.5.4 O transporte manual do recipiente de segregao deve ser realizado de forma que noexista o contato do mesmo com outras partes do corpo, sendo vedado o arrasto.

32.5.5 Sempre que o transporte do recipiente de segregao possa comprometer a segurana ea sade do trabalhador, devem ser utilizados meios tcnicos apropriados, de modo a preservara sua sade e integridade fsica.

A coleta e o transporte devem atender ao roteiro previamente definido e devem ser feitos em horrios, sempre que factvel, no coincidentes com a distribuio de roupas, alimentos e medicamentos, perodos de visita ou de maior fluxo de pessoas ou de atividades. A coleta deve ser feita separadamente, de acordo com o grupo de resduos e em recipientes especficos a cada grupo de resduos.ARMAZENAMENTO TEMPORRIO DOS RSSConsiste na guarda temporria dos recipientes contendo os resduos j acondicionados, em local prximo aos pontos de gerao, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado disponibilizao para coleta externa.

No armazenamento temporrio no permitida a retirada dos sacos deresduos de dentro dos recipientes coletores ali estacionados.Dependendo do volume de gerao e da funcionalidade do estabelecimento, poder ser utilizada a "sala de utilidades" de forma compartilhada. Neste caso, alm da rea mnima de seis metros quadrados destinados sala de utilidades, dever dispor, no mnimo, de mais dois metros quadrados para armazenar dois recipientes coletores para posterior traslado at a rea de armazenamento externo.

O transporte interno dos recipientes deve ser realizado sem esforo excessivo ou risco de acidente para o funcionrio. Aps as coletas, o funcionrio deve lavar as mos ainda enluvadas, retirar as luvas e coloc-las em local prprio.Ressalte-se que o funcionrio tambm deve lavar as mos antes de calar as luvas e depois de retir-las.

O transporte manual do recipiente de segregao deve ser realizado de forma que no exista o contato do mesmo com outras partes do corpo, sendo vedado o arrasto.

ARMAZENAMENTO EXTERNOO armazenamento temporrio externo consiste no acondicionamento dosresduos em abrigo, em recipientes coletores adequados, em ambienteexclusivo e com acesso facilitado para os veculos coletores, no aguardo darealizao da etapa de coleta externa.

COLETA E TRANSPORTE EXTERNO DOS RSS

A coleta externa consiste na remoo dos RSS do abrigo de resduos (armazenamento externo) at a unidade de tratamento ou disposio final, pela utilizao de tcnicas que garantam a preservao das condies de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da populao e do meio ambiente. Deve estar de acordo com as regulamentaes do rgo de limpeza urbana.O pessoal envolvido na coleta e transporte dos RSS deve observar rigorosamente a utilizao dos EPIs e EPCs adequados.TECNOLOGIAS DE TRATAMENTO DOS RSSPela Resoluo ANVISA no 306/04, o tratamento consiste na aplicao de mtodo, tcnica ou processo que modifique as caractersticas dos riscos inerentes aos resduos, reduzindo ou eliminando o risco de contaminao, de acidentes ocupacionais ou de danos ao meio ambiente.O tratamento pode ser feito no estabelecimento gerador ou em outro local, observadas, nestes casos, as condies de segurana para o transporte entre o estabelecimento gerador e o local do tratamento. Os sistemas para tratamento de RSS devem ser objeto de licenciamento ambiental, de acordo com a Resoluo CONAMA no 237/97 e so passveis de fiscalizao e de controle pelos rgos de vigilncia sanitria e de meio ambiente.Desinfeco para tratamento dos resduos do grupo A As tecnologias de desinfeco mais conhecidas so a autoclavagem, o uso do microondas e a incinerao. Estas tecnologias alternativas de tratamento de resduos de servios de sade permitem um encaminhamento dos resduos tratados para o circuito normal de resduos slidos urbanos (RSU), sem qualquer risco para a sade pblica.H vrias formas de se proceder ao tratamento: desinfeco qumica ou trmica(autoclavagem, microondas, incinerao),

DISPOSIO FINAL DOS RSSConsiste na disposio definitiva de resduos no solo ou em locais previamente preparados para receb-los. Pela legislao brasileira a disposio deve obedecer a critrios tcnicos de construo e operao, para as quais exigido licenciamento ambiental de acordo com a Resoluo CONAMA n 237/97. O projeto deve seguir as normas da ABNT. As formas de disposio final dos RSS atualmente utilizadas so: aterro sanitrio, aterro de resduos perigosos classe I (para resduos industriais), aterro controlado, lixo ou vazadouro e valas.

Lixo ou vazadouro - Este considerado um mtodo inadequado de disposio de resduos slidos e se caracteriza pela simples descarga de resduos sobre o solo, sem medidas de proteo ao meio ambiente e sade. altamente prejudicial sade e ao meio ambiente, devido a aparecimento de vetores indesejveis, mau cheiro, contaminao das guas superficiais e subterrneas, presena de catadores, risco de exploses, devido gerao de gases (CH4) oriundos da degradao do lixo.

CENTRO DE REFERNCIA EM SADE DO TRABALHADOR CEREST RegistroRua: Filomena Aby-Azar N 45Tel/Fax: (13) 3822-2290E-mail : [email protected]