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RISCOS DE UMA CARTEIRA DE INVESTIMENTOElton Botton Deschamps
Felipe Da RosaRenan de Almeida Ferreira
INTRODUÇÃO
• O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma mensuração facilitadora do retorno e risco do investimento, para isso é necessário a aplicação de formulas estatística e ferramentas que buscam avaliar as melhores alternativas para a determinação desse risco.
RISCO
• O risco é a ameaça a existência dos interesses de uma pessoa, provocado por alguma incerteza, sendo que, normalmente, causa algum prejuízo ou dano.
• Assim quando se fala que um investimento é de alto risco isto significa que é muito difícil prever com precisão a rentabilidade que será alcançada
Análise de Risco
• Identificação do risco: exposições ao risco mais peculiares que estão ligados ao investimento ;
• Avaliação do risco: quantificação dos riscos (estimativas e probabilidades de acontecimentos);
• Seleção de técnicas para administração do risco:
- evitar o risco não se expondo a ele;- reter o risco absorvendo-o;- transferir os riscos repassando-os para
terceiros.
Análise de Risco
Análise de Risco
• Implementação: colocam-se em ação as técnicas selecionadas reduzindo os custos.
• Revisão: deve reavaliar todo o processo para evitar retratações tardias que possam ocasionar perdas.
Critérios para Transferência do Risco
• Hedge: é quando o individuo abre mão da possibilidade de ganho para evitar uma perda;
• Seguro: perda;é o pagamento de um prêmio para evitar uma perda certa.
• Diversificação: é a assimilação de ativos evitando concentrar seu investimento em só um.
Tipos de Riscos
• Risco Sistemático ou Não Diversificável:
• Considera-se o risco geral do mercado ou seja, o risco relacionado com mercado em todo o seu conjunto.Exemplo:
• Aspectos políticos, sociais ou económicos do mundo, do pais ou apenas para o setor, ou ainda outros que alteram o comportamento da maioria dos investidores.
Tipos de Risco
• Risco não-sistemático ou diversificável:
• Este tipo de risco está associado a fatos como alterações ou problemas ao nível da gestão da empresa, greves ou modificações nos padrões de consumo relativos aos produtos da empresa.
• Os investidores procuram eliminar ou reduzir tais riscos por meio da diversificação dos investimentos.
Risco de ativo individual
• A mensuração do risco de um único ativo pode ser efetuada através dos seguintes mecanismos:
• Análise de sensibilidade• Amplitude• Distribuição de Probabilidade
• Análise de sensibilidade: estimativas possíveis para oferecer uma noção da variabilidade dos resultados.
• Amplitude: diferença entre a maior cotação possível de um ativo e o menor valor esperado. Quanto maior for a amplitude, maior será o risco.
Análise de sensibilidade e Amplitude
Distribuição de Probabilidade
• Corresponde a sua chance de ocorrência. Oferece uma visão mais quantitativa do risco. O gráfico de barras é o modelo mais simples deste tipo.
Risco de ativo individual
• O risco de um ativo pode ser mensurado de maneira quantitativa através de medidas estatísticas como o desvio-padrão ( ) e o coeficiente de variação(CV).
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Desvio-Padrão
• O indicador estatístico mais comum do risco de um ativo, no qual mede a dispersão em torno do valor esperado. O valor esperado do retorno, é o retorno mais provável de um ativo. Quanto maior o desvio-padrão, mais alto o risco.
Coeficiente de Variação(CV)
• É uma medida de dispersão relativa útil na comparação de riscos de ativos com retornos esperados diferentes. Quanto maior o CV, maior o risco.
Exemplo
• No exemplo o desvio-padrão do ativo X é menor que do ativo Y, portanto a empresa escolheria o ativo X. Analisando pelo CV o ativo Y é menor (risco menor) que do ativo X. O uso do Coeficiente de variação é mais eficaz para comparar ativos porque considera o retorno esperado dos ativos.
Carteira de investimentos
• É um grupo de ativos que pertence a um investidor, pessoa física ou pessoa jurídica. Estes ativos podem ser ações, fundos, títulos públicos, debêntures, aplicações imobiliárias, entre outros
Carteira de investimentos• Existe uma série de canais onde é possível
montar uma carteira de investimentos, tais como:
• Bancos;
• Corretoras;
• Empresas de gestão.
Retorno de uma carteira de investimentos
• O retorno de uma carteira de investimentos é simplesmente uma média ponderada dos retornos dos ativos individuais que a compõe.
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Desvio-Padrão
• O desvio padrão é o indicador estatístico de risco mais comum a ser usado, medindo a dispersão ou variabilidade em torno do valor esperado de retorno.
Coeficientes de Variação
• O coeficiente de variação é uma medida de dispersão relativa usada na comparação do risco de ativos que diferem nos retornos esperados.
Variância
• A variância é uma medida estatística usada para avaliar a dispersão da rentabilidade do mercado.
Correlação
• Esta medida estatística define uma relação (se houver) entre séries de números representando dados de qualquer tipo.
• O grau de correlação varia de +1 (correlação positiva perfeita) à –1 (correlação negativa perfeita). Caso a correlação seja zero, diz-se que os ativos não são correlacionados.
Correlação
• Se as duas séries variam na mesma direção diz-se que são positivamente correlacionadas. Caso variem em direções opostas são negativamente correlacionadas.
• O grau de correlação é medido pelo coeficiente de correlação, que varia de +1 (correlação positiva perfeita), e -1 (correlação negativa perfeita).
Correlações, risco e retorno na combinação de dois ativos
Diversificação
• Significa deter de quantidades de ativos de múltiplo risco, evitando concentrar todo o investimento em um único somente, eliminando sua exposição ao risco de qualquer ativo individual.
• Reduz a variabilidade dos dados, o que estatisticamente, está relacionado com a correlação imperfeita.
• Combina ativos de modo que esta combinação diminua a variabilidade dos dados, afim de obter a menor correlação possível.
Diversificação
• Quando o risco da carteira pode ser eliminado ela é afetada somente pelo risco não-sistemático ou diversificável
• Também há o risco sistemático ou não diversificável que não pode ser minimizado, mas previsto, sendo relacionado com as variações de mercado.
Correlações, risco e retorno na combinação de dois ativos
• É possível criar (n) carteiras utilizando uma variedade de ações;
• As carteiras com o máximo de retorno para cada nível de risco considerado estão localizados na chamada "fronteira eficiente".
• Todas as carteiras ao longo da reta (Capital Market Line) têm uma relação retorno-risco superior às carteiras da fronteira eficiente, isto é, dominam qualquer outra carteira.
Correlações, risco e retorno na combinação de dois ativos
• Assim, o que determina se o investidor irá ficar em uma posição ou outra da reta é o seu perfil de risco
• Os investidores conservadores, as combinações da carteira de mercado com investimentos em renda fixa à taxa livre de risco (posição à esquerda do ponto P) levam a um menor risco;
• Já os investidores mais agressivos, as aplicações na carteira de mercado ou além dela (posição à direita do ponto P) levam a um maior retorno esperado; todavia, com risco mais elevado.
Diversificação Internacional de Ativos
• A inclusão de ativos estrangeiros de uma carteira, em longo prazo tendem a serem superiores aos de carteiras que contenham somente ativos domésticos.
• Porém a riscos potenciais no exterior como políticos e econômicos.
• Os investidores internacionais são os últimos a receber se houver uma escassez de divisas que impeça o pagamento de dividendos ou juros.
Modelo de Precificação de Ativos de Capital CAPM
• O modelo CAPM é um modelo de formação de preços de ativos que equaciona a relação básica entre risco e retorno,
• Presente em todos os tipos de decisões financeiras
Modelo de Precificação de Ativos de Capital CAPM
• O CAPM se apóia em dados históricos, o que significa que os betas podem refletir ou não a variabilidade futura dos retornos.
• Os retornos exigidos indicados pelo modelo devem ser usados somente como aproximações.
• O CAPM também supõe que os mercados são eficientes
Modelo de Precificação de Ativos de Capital CAPM
• Fórmula
Coeficiente Beta
• O coeficiente Beta é uma medida relativa de risco não diversificável.
• Indica o grau de variabilidade do retorno de um ativo em resposta a uma variação do retorno de mercado.
Coeficiente Beta
• Fórmula:
• β = Coeficiente Beta• Cov = Covariância do retorno do ativo com o retorno do
mercado• Var ou = Variância do retorno da carteira de mercado
Coeficiente Beta
Beta de uma Carteira
• O Beta de uma carteira pode ser facilmente estimado multiplicando o percentual que cada ativo representa no portfólio pelo seu Beta;
• Fórmula:
• Bportfólio=(w1 x b1)+ (w2 x b2)+ ...+(wn x bn).
Representação Gráfica do CAPM
• Essa linha reflete para cada nível de risco não diversificável (beta), o retorno exigido sobre o ativo de mercado.
0,00%
2,00%
4,00%
6,00%
8,00%
10,00%
12,00%
14,00%
0 1 2 3
Ret
orno
Beta
Linha do Mercado de Ativos (SML)
CONCLUSÃO
• Por fim, após uma definição financeira do risco e de suas relações matemáticas, verifica-se que um investimento financeiro pode ser previsível à medida que já se tenha formulado o nível de aversão ao risco.
CONCLUSÃO
• Um bom administrador financeiro que pretende aumentar o preço da ação uma empresa estará tomando medidas para escolher a melhor opção de aquisição de ativos que aumentem o retorno e minimizem o risco, contribuindo assim para a maximização do lucro dos acionistas.
BIBLIOGRAFIA
• ARRUADA, Diogo R. Análise de Risco e Efeitos da Incerteza na Carteira de Investimentos, Universidade Católica de Brasília, Brasília.
• GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira, 10ª edição. São Paulo: Pearson Education, 2008.
• KIMURA, Herbert. Ferramentas de Análise de Riscos em Estratégias Empresariais, RAE-eletrônica, Volume 1, Número 2, 2002.
• ROSS, Stephen, WESTERFIELD Randolph W., JAFFE Jeffrey F. Administração Financeira, 2ª edição. São Paulo: Atlas,2002.