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ROADMAP INTERNACIONALIZAÇÃO
Santa Maria da Feira 24 de Setembro de 2015
PRIMEIROS PASSOS: PERGUNTAS FREQUENTES
1 – O porquê de Internacionalizar a minha empresa? Motivações? 2 – O meu serviço/produto é exportável? 3 – O meu modus operandi no exterior será semelhante ao aplicado em Portugal? Como me adapto? 4 – Como promovo a minha empresa nos mercados internacionais? Que aspectos valorizam os clientes locais? 5 – Qual é a minha USP? Como me diferencio? 6 – Tenho recursos internos capacitados? Será necessário alocar uma equipe exclusivamente para os mercados internacionais? 7 – Como me financio? 8 – Quem me pode ajudar?
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DADOS A TER CONTA
Fonte: Banco de Portugal, 2015
Fonte: INE, 2015
Fonte: INE, 2015
Fonte: INE, 2015
MOTIVAÇÕES
1. Reactivas Internacionalizo porque preciso!
- Pressões competitivas - Superprodução - Declínio das vendas domésticas - Excesso de capacidade produtiva - Mercado interno saturado - Proximidade dos clientes
2. Pró-activas
Internacionalizo porque quero!
- Vantagem de lucros - Produtos únicos - Vantagem tecnológica - Informação exclusiva - Compromisso directivo - Benefícios de impostos - Economias de escala - Custos de produção reduzidos - Status internacional
MOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALIZAÇÃO
FORMAS DE OPERAÇÃO INTERNACIONAL
• Via de entrada mais acessível nos mercados internacionais • Utilização de tradings, criação de uma subsidiária comercial ou recurso a agentes,
distribuidores e equipas de vendas locais
Directa
Indirecta
• Exportação dos próprios produtos sujeitos a adaptações • Agentes ou distribuidores comercializam os produtos • Domínio dos procedimentos legais • Conhecimento dos mercados para exportação
• Fabricação de produtos definidos pelos agentes • Redução de custos de arranque • Grande dependência dos importadores • Pequenas margens praticadas
EXPORTAÇÃO
INVESTIMENTO DIRECTO ESTRANGEIRO
• Presença Directa no mercado-alvo • Investimento de raiz (greenfield) • Aquisição de uma empresa local • Criação de uma nova empresa • Aquisição do capital social de uma empresa já existente • Escala da operação adaptada aos recursos disponíveis / escala da empresa / mercado-alvo • Elevados investimentos • Penetração lenta no mercado
JOINT VENTURE
• União de duas ou mais empresas já existentes com o objectivo de iniciar ou realizar uma actividade económica comum, por um determinado período de tempo e visando essencialmente o lucro
• Joint Venture contratual (non corporate), na qual não existe a formação de uma nova empresa (não tem personalidade jurídica)
• Joint Venture societária, que implica a criação de uma nova empresa que tem personalidade jurídica própria
• Empresas envolvidas partilham os riscos e custos dos projectos
• Processo de decisão mais lento e dinâmicas de trabalho diferentes
PRINCIPAIS DESAFIOS NA FASE INICIAL DE UM PROCESSO DE INTERNACIONALIZAÇÃO
BARREIRAS
1. Internas • Recursos fracos (financeiros, humanos) • Dimensão reduzida; problemas de controlo e gestão • Falta de conhecimento do mercado local: gostos, costumes e tradições
2. Parceiros • Lacunas no domínio do mercado • Insuficiências nos canais de distribuição e qualidade fraca • Diferenças na cultura organizacional e comportamento oportunista
3. Ambiente • Dificuldades no acesso à informação • Restrições governamentais locais (ex. repatriação de rendimentos) • Distância geográfica e custos de contexto elevados
ADAPTAÇÕES NECESSÁRIAS
Internamente:
• Gestão de pessoal, tesouraria, reporte, estratégia
• Criação e articulação de equipas para o novo mercado
Ao mercado:
• Tradução de todos os materiais (folhetos, manuais, etiquetas, etc.)
• Adaptação às exigências e regulamentos de segurança
• Adaptação à cadeia de distribuição local (ex: contentores e paletes)
• Adaptação ao gosto do consumidor
• Registos de patentes, propriedade industrial, etc.
• Procedimentos e prazos de entrega
MERCADOS ALVO • O tamanho e a capacidade económica do mercado
• A adequação dos nossos produtos/serviços aos consumidores
• A concorrência local
• A legislação (liberdade de actuação, regulamentos, certificações, regime
laboral, movimento de capitais, necessidade de sócio local, etc.)
• Fiscalidade e taxas aduaneiras
• A existência de apoios ao investimento
• A existência de acordos internacionais / Tratados de Livre Comércio
• A situação social e política
CHECK-LIST “JURÍDICO” • Expatriação de RH (vistos e Autorizações de Residência)
• Legislação local e fiscalidade (impostos)
• Incoterms (Transmissão do risco = seguros, taxas alfandegárias e
transporte)
• Cobranças (meios de pagamento / eventuais disputas)
• Parcerias internacionais (tipo de sociedade a constituir)
• Agências de apoio ao investimento (cuidado com as promessas e alterações
posteriores na legislação)
• Tratados para evitar a dupla tributação
• Arbitragem VS tribunal tradicional
CHECK-LIST “FINANCEIRO” • Financiamento (capitais próprios, Portugal 2020, linhas de crédito, capital
de risco, SOFID, entre outros) • Banco de confiança e com boas parcerias internacionais • Prazos e métodos de pagamento
• Garantias – Importante, em especial nas primeiras relações comerciais
• Cobertura do risco cambial
• A possibilidade de ter contas abertas na moeda de transacção - 93% das
empresas exportadores também importam
• Adequação da cobertura de risco no transporte das mercadorias
DO’S AND DONT’S DA INTERNACIONALIZAÇÃO
DONT’S
• Aventureiro
• Internacionalização para salvar a minha empresa
• Follow up 1 mês depois…
• Mercados da moda
• Padronizar a actuação em diferentes mercados
• Internet como solução para tudo
• Pensamento de curto prazo
• Internacionalização é um custo e não um investimento
• Enviar os profissionais pouco qualificados / inexperientes / conflituosos
DO’S
• Exame de Diagnóstico Interno
• Identificar mercados potencialmente interessantes
• Recorrer a quem me pode ajudar a mitigar o risco
• Estabelecer uma estratégia adequada para a internacionalização
• Foco num mercado (1ª fase)
• Estabelecimento de contactos no mercado
• Ida ao mercado
• Follow up imediato e permanente
• Apoio dos parceiros locais e nacionais
CONCEITOS CHAVE
• Flexibilidade e adaptabilidade
• Diferenciação
• Vantagem competitiva
• Acordos interempresariais / parcerias para a internacionalização
• Conhecimento e Inovação VS Dimensão ou Tradição
• Imperfeições naturais (concorrência) e não naturais (impostas pela
regulamentação dos governos) dos mercados
• Acesso globalizado à informação
• Mercado é local mas a concorrência é global
QUEM ME PODE AJUDAR?
APOIOS PÚBLICOS
Agências AICEP (42 em 38 países)
72 Embaixadas, 39 Consulados e 9 Representações Permanentes
Instituto de apoio às PME
APOIOS PRIVADOS
• Associações Sectoriais • Parceiros empresariais já internacionalizados • Associações Generalistas • Empresas de Consultoria para a Internacionalização • Câmaras de Comércio Portuguesas no Estrangeiro • Câmaras de Comércio Bilaterais em Portugal
CÂMARA DE COMÉRCIO / CIEP
Documentos
de Apoio à
Exportação
Seminários
sobre
Mercados
Missões
Empresariais
Apoio
Individual Formação Networking
CÂMARA DE COMÉRCIO / CIEP
Ir para fora à boleia das grandes Internacionalizar Hoje!
CÂMARA DE COMÉRCIO / CIEP
OBRIGADO! [email protected]
TESTEMUNHO
TÓPICOS
• História da empresa • Início do processo de internacionalização • Que apoios tiveram durante o processo? • Principais dificuldades? • Participação em missões? • Participação em feiras? • Dicas e recomendações.