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Poeiras Inova:- BI-FIO 2000 Alto rendimento com grande qualidade de corte, num sistema inovador e único no mundo TRADIÇÃO E INOVAÇÃO PATENTED Rochas & Equipamentos | 4º Trimestre 2011 | Nº 103 | Preço: € 8.00

Rochas & Equipamentos N.103

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A revista Rochas & Equipamentos é uma revista de informação especializada em pedras naturais. Tais como, mármores, granitos, calcários, ardósias e outras rochas ornamentais. Assim como os seus equipamentos, serviços, e outras actividades que operam neste sector de actividade. A sua temática abrange as áreas da extracção, transformação, aplicação e comercialização. E também as tecnologias, marketing, ordenamento do território, legislação, arquitectura, gestão, formação profissional e ambiente. Apresentamos ainda em exclusivo, reportagens, artigos de opinião e análises de mercado. Para mais informações, consulte o novo site: www.rochas.info Obrigado e boa leitura!

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Poeiras Inova:- BI-FIO 2000 Alto rendimento com grande qualidade de corte, num sistema inovador e único no mundo

Tradição e inovação pat e n t e d

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C.Mata Export

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CAPA:Capa - Bi-Fio Rooler 2000 G

EDITOR EXECUTIVO:NUNO HENRIQUES

DESIGN E PRODUÇÃO:ÁLVARO CARRILHO (umovoacavalo.com)

DIR. ADMINISTRATIVA:M. JOSÉ SOROMENHO

REDACÇÃO:MANUELA MARTINS

DEP. COMUNICAÇÃO E ASSINATURAS:M. JOSÉ SOROMENHO

IMPRESSÃO E ACABAMENTO:EtIGRAFE - Artes Gráficas, Lda.

PRODUÇÃO FOTOGRÁFICA:COMÉDIL, LDA.

ASSINATURA ANUAL:PORtUGAL: 32 Euros

TIRAGEM:3000 Ex.

COLABORADORES A. Casal MouraOctávio Rabaçal MartinsVictor LambertoHélder Martinstiago Silva

ROCHAS & EQUIPAMENTOS

REVISTA DA INDÚSTRIA DA PEDRA NATURAL

NATURAL STONE INDUSTRY MAGAZINE

PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL

Nº 103 - 26º ANO

4º TRIMESTRE 2011

OUTUBRO | NOVEMBRO | DEZEMBRO

DIRECTORNUNO HENRIQUESC.I.P. Nº [email protected]

PROPRIEDADECOMEDIL - COMUNICAÇÃO E EDIÇÃO, LDA.NIPC - Nº 502 102 152

EDITORES:COMEDIL - COMUNICAÇÃO E EDIÇÃO, LDA.Empresa Jornalística Registada no Instituto de Comunicação Social nº 223679

ADMINISTRAÇÃO, REDACÇÃO E PUBLICIDADE:Rua das Enfermeiras da Grande Guerra, 14-A1170 - 119 LISBOA - PORtUGALtelef.: + 351 21 812 37 53 | Fax: + 351 21 814 19 00E-mail: [email protected]

ROCHAS&EQUIPAMENTOS E A SUA DIRECÇÃO EDItORIAL PODERÃO NÃO CONCORDARNECESSARIAMENtE COM tODAS AS OPINIÕES EXPRESSAS PELOS AUtORES DOS ARtIGOS PUBLICADOS OU POR AFIRMAÇÕES EXPRESSAS EM ENtREVIStAS, COMO NÃO SE RESPONSABILIZA POR POSSÍVEIS ERROS, OMISSÕES E INEXACtIDÕES QUE POSSAM EVENtUALMENtE EXIStIR.

ROCHAS&EQUIPAMENTOS NÃO É PROPRIEDADE DE NENHUMA ASSOCIAÇÃO SECtORIAL.

DISTRIBUIÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL:EMPRESAS EXtRACtORAS E tRANSFORMADORAS DO SECtOR DA PEDRA NAtURAL, FABRICANtES E REPRESENtANtES DE MÁQUINAS E EQUIPAMENtOS, ABRASIVOS, FERRAMENtAS DIAMANtADAS, ACESSÓRIOS, ARQUItECtOS, CONStRUtORES, DESIGNERS, ENGENHEIROS, GEÓLOGOS, EMPRESAS DE CONStRUÇÃO E SERVIÇOS, ENtIDADES OFICIAIS, ENtIDADES BANCÁRIAS, UNIVERSIDADES, INStItUtOS E FEIRAS SECtORIAIS.

PREÇO: 8,00 €DEP. LEGAL Nº 40622/90REGISTADO NO I.C.S. Nº 108 066

ROCHAS & EQUIPAMENTOS É MEMBRO DAS ASSOCIAÇÕES JORNALÍSTICAS:

BÉLGICA

Poeiras Inova:- BI-FIO 2000 Alto rendimento com grande qualidade de corte, num sistema inovador e único no mundo

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS

Sumário

Summary

EditorialEditorial 4

EntrevistaInterview 10

CARLoS CAxARIA, Subdirector Geral da DGEG, Engenheiro de Minas

ProdutosProducts 12

CoNSTRUAL

PoEIRAS BI-FIo RoLLER 2000G

MercadosMarkets 18

PRoMoVA A SUA EMPRESA, REALIZE UM EVENTo!

INE DISPoNIBILIZA ESTATíSTICAS PRELIMINARES DE 2011

EVoLUção DA PRoDUção E ExPoRTAção MUNDIAL DE RoChAS oRNAMENTAIS

NotíciasNews 24

GRUPo GALRão DESTACA-SE No FACEBook

GLoBAL SToNE 2012 VAI SER No ALENTEjo

IMPRESSoRA 3D CRIA PRéDIoS INTEIRoS EM RoChA

RoTEIRo DAS MINAS UM PATRIMóNIo MAIS ACESSíVEL

NoVo METAL MAIS LEVE Do qUE ESFERoVITE

1ª BIENAL INTERNACIoNAL DA PEDRA EM VILA VIçoSA

EDM ASSINA CoNTRAToS CoM o ESTADo PARA ExPLoRAção DE MINéRIoS

Feiras & CongressosFairs & Congresses 34

PoRTUGAL EM FoRçA NA MARMoMACC 2011

SToNE+TECh 2011 UM ESPAço ESTRATEGICAMENTE MAIS REDUZIDo

PRIMEIRA FEIRA INTERNACIoNAL DE EqUIPAMENToS PARA CoNSTRUção NA ÁFRICA Do SUL

PARTICIPAção PoRTUGUESA No 1º CoNGRESSo INTERNACIoNAL DE GEoLoGIA EM TIMoR LESTE

MISSão EMPRESARIAL LUSo-BRASILEIRA 2012

DocumentosDocuments 52

CENTRAIS DE TRIAGEM E VALoRIZAção DE RESíDUoS DE CoNSTRUção E DEMoLIção

RoChAS oRNAMENTAIS DE TIMoR LoRoSAE

R & E Buyers GuideR & E Buyers Guide 64

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS4

Editorial

Editorial

[email protected]

2012 será um ano decisivo para Portugal e para os portugueses. é tempo de resolução, rea-grupar e progredir. Por força das necessidades voltámos à nossa gene expansionista. Em todo o globo arquitectos portugueses projectam, engenheiros implementam, gestores adminis-tram, assim como toda uma linha de profissionais de topo que executam alguns dos melhores projectos mundiais e ajudam as empresas portuguesas a expandir-se. Portugal vai além dos 92090km2. Portugal é grande. Podem apostar que, quando se começar a construir na lua estará lá um português, assim como materiais portugueses.

é meu entender que a solução para os portugueses, como povo, foi e será sempre o seu empreendedorismo. Independentemente da base de operações, é vital para o futuro garantir recursos e conquistar novos mercados. Neste número falamos de um garantido mercado futuro: a República Democrática de Timor-Leste.

A globalização oferece novos desafios e novas respostas. Com uma competição planetária, nunca foi tão claro que o Negócio é Guerra. E a guerra não é para todos.

Uma das maiores armas da humanidade é a informação e o controle de opinião. Desde sem-pre que os orgãos de informação “mainstream” são controlados por grupos de interesse. Não é por acaso que hoje assistimos a uma nova caça às bruxas com a maçonaria em destaque em vez de discutirmos o direito ao lobby. Equacionamos a moral de uma empresa - que é das maiores empregadoras do país - por se estabelecer na holanda, quando o mercado global e a concorrência internacional assim o permitem e obrigam. Devíamos antes reflectir sobre a criação de melhores condições de funcionamento para as restantes empresas – já que reduzir os salários, não é, claramente, a solução. Na maioria dos países ocidentais existem sinergias entre o poder político e o poder económico. Em Portugal é mais uma simbiose. Se olharmos, por exemplo, para o nosso poder legislativo, o número de deputados actuais pertencentes aos quadros de grandes grupos económicos ascende a 100... Tendo o país mais de 350 000 empresas, é injusto. Resta ao sector continuar a trabalhar e a crescer. Pois esse é o caminho.

Mas o Estado é também – quer o leitor queira ou não - um parceiro. E é nesta visão que en-trevistamos o Eng.º Carlos Caxaria (Subdirector Geral da DGEG) que, afirmamos sem rodeios, é um dos melhores defensores do nosso sector, gerindo muitos dos diferendos entre as várias administrações com razão e justiça. De um parceiro, devemos estar, também, receptivos a aceitar a critica como contributo para o crescimento.

Tendo crescido dentro do sector, já vi muito e ouvi ainda mais. Ao longo destes 30 anos, o sector da Pedra Natural é rico em “estórias”. Assistimos à queda de alguns dos grandes “players”, que hoje não são mais do que uma vaga memória. Assistimos, também, ao apare-cimento e crescimento de nomes que são hoje uma marca em Portugal e no mundo. é inevi-tável que alguns destes se percam no tempo, mas outros irão aparecer. Pois o sucesso está lá para quem o trabalha. E o sucesso é para ser aplaudido e desejado e não criticado e invejado. Deixo-vos com uma pergunta: está o sector pronto para reconhecer quem melhor trabalha?

Um Bom 2012 é o desejo de toda a nossa equipa para os nossos leitores.

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Construal

Máquina Polidora de Cabeças

Destinada ao polimento de topos direitos e redondos, para mármore e granito.

Polishing Head Machine - For straight and round edge polishing machine, for marble and granite.

www.construal.pt

Avenida da Aviação Portuguesa, Nº 5 - Apartado 14

Fação - 2715 901 Pêro Pinheiro - Portugal

Tel. +351 219 678 280 Fax. +351 219 678 289

email: [email protected]

Máquina de Ponte - Cabeça rotativa,

disco de ø 300 a ø 625 mm, destinada ao corte de mármore e granito.

Bridge Machine - Rotative head, with a ø 300 a ø 625 mm disc, for cutting marble and granite.

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS6

Rochas: Neste momento de cri-se o Estado tem uma estratégia nacional para os recursos geo-lógicos?

Carlos Caxaria: o Estado está a desenvolver um plano que vinha já do anterior governo. o actu-al governo está a desenvolver uma estratégia alargada que não abrange apenas as rochas orna-mentais mas é transversal aos recursos metálicos e não metáli-cos. Esperamos ter esta estratégia definida antes do fim do primeiro trimestre de 2012.

Rochas: Qual é a relevância da rocha ornamental nessa conjec-tura?

Carlos Caxaria: Vai dar-se uma especial atenção aos sectores que tenham mais potencial de expor-tação. o país precisa de exportar. Vão ser criadas e desenvolvidas acções concretas no âmbito indi-vidual, regional e de organizações mais vocacionadas para as ex-portações. o objectivo é colocar a pedra lá fora e aumentar con-

sideravelmente as exportações de rocha ornamental, entre outras matérias-primas.

Rochas: Na rocha ornamental é clara a diminuição do seu comércio no contexto interno devido à diminuição da cons-trução. Mas esta situação tam-bém se verifica em relação aos mercados externos. Existe uma análise de quais são esses mer-cados e de como trabalhá-los?

Carlos Caxaria: o Estado não pode substitui-se às empresas. No mercado interno funciona a lei da oferta e da procura. o que o Estado pode fazer é criar condi-ções através da regulamentação da actividade económica e de organizações especializadas que tentem contribuir para apoiar a exportação. Mas é preciso que as empresas estejam disponíveis porque as empresas também têm que motivar-se e mobilizar-se para esses objectivos.

Rochas: Para informar os lei-tores que não sabem qual é o papel da DGEG nesta estratégia e qual é a sua ligação às em-presas?

Carlos Caxaria: A Direcção Geral é a tutela dos recursos geológi-cos, na vertente reguladora, coor-denadora e legislativa. No que às pedreiras diz respeito o licencia-mento não é da competência da DGEG mas a Direcção Geral tem um papel de coordenação da le-gislação, nesse processo. Tudo o que tem a ver com o sector minei-ro, os metálicos e os não metáli-cos está centrado neste organis-mo: a contratação, a fiscalização, a regulação, a estratégia, as ne-gociações com as empresas… Nos depósitos minerais metálicos há uma negociação contrato a con-trato, não é como nas pedreiras. há também a vertente de ligação ao poder político. Muito do que se tem conseguido fazer, desig-nadamente o artigo 5º, o ordena-mento das pedreiras, foi através da ligação ao poder político.

Carlos Caxaria, Subdirector Geral da DGEG, Engenheiro de Minas

«As empresas têm que orientar-se para o mercado externo»

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co.fi.plast

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS8

Rochas: Já existe algum sinal do artigo 5º? Criou alguma mu-dança efectiva?

Carlos Caxaria: Sabemos que nalgumas circunstâncias alguns serviços em Serras D’Aire e Can-deeiros contestam o despacho. Não podem contestar o despa-cho. Às empresas compete-lhes, quando estas coisas acontece-rem, fazer chegar ao poder polí-tico as reclamações. Aí é que as empresas devem actuar indivi-dualmente para o poder político tomar conhecimento dessas si-tuações. Porque a aplicação da legislação no terreno depende e passa por pessoas é preciso iden-tificar quem faz interpretações não consentâneas com o espírito da lei.

Rochas: Uma das críticas que é feita a este despacho é precisa-mente que ele dá azo a várias interpretações….

Carlos Caxaria: Isso acontece com todos os processos legislati-vos. No dia em que se façam leis que sejam claras não são precisos advogados! há sempre espaço para várias interpretações. Mas no Estado, designadamente no âmbito dos ministérios da eco-nomia e do ambiente deve haver uma só interpretação. Foi uma legislação que resultou de vá-rios equilíbrios. Mesmo assim há quem a conteste. Mas são indi-víduos isolados que escapam ao controlo e fiscalização do siste-ma. há visões fundamentalistas de agentes que estão no terreno. E esses têm que ser denunciados. Tem a ver com pessoas. há lóbis mais ambientalistas….Em todos os países e a todos os níveis, des-

de o político às áreas mais ope-racionais. Se a empresa acha que a exigência não é legal denuncie e reclame mas para isso tem que pedir as interpretações dos agen-tes por escrito para poder proce-der a comunicações oficiais.

Rochas: Algumas empresas dizem que a lei das pedreiras apesar de ter mudado alguma coisa não está adequada às no-vas realidades. O que pensa dis-to? Podemos esperar algumas mudanças do enquadramento legislativo?

Carlos Caxaria: Mudanças le-gislativas no enquadramento das pedreiras, agora, são pouco prováveis. há, efectivamente, problemas na aplicação da lei e na maneira como diferentes mi-nistérios encaram essa legislação. o sector da indústria extractiva tem sofrido algumas resistências no que respeita ao ordenamento do território e ao ambiente, prin-cipalmente nas áreas protegidas.

Mas isso deve-se ao facto de ha-ver abordagens diferenciadas à lei, quando esta deveria ter uma leitura uniforme.

Rochas: Não vamos então ter alterações nos tempos mais próximos?

Carlos Caxaria: No que diz res-peito à lei das pedreiras, não. No sector mineiro admitimos que isso possa acontecer mas só após a definição da estratégia. é pre-ciso definir uma estratégia em que seja assumida politicamente a importância do sector para que depois seja construída uma lei em conformidade. Não vamos inver-ter o processo.

Rochas: Os empresários quei-xam-se muito de que o poder político não os ouve. Isto é ver-dade?

Carlos Caxaria: Poderá ser verda-de nalgumas circunstâncias. Mas o que acontece é que a maior parte das vezes os empresários, quando vão falar com o poder político, é apenas para pedir di-nheiro. E isso não é suficiente. é preciso que os empresários, atra-vés das associações, peçam coisas concretas que tenham a ver com o sector. Por exemplo: ramais de comboio para transportar os pro-dutos directamente aos portos de forma mais barata, questões rela-cionadas com os portos ou ramais de ligação à rede que já existe, etc. é preciso que os empresá-rios apareçam a pedir condições de trabalho e não dinheiro para gerirem a seu belo prazer. Faz falta que as pressões sejam mais colectivas do que individuais, de-signadamente na criação de con-dições de apoio à exportação e de infra-estruturas.

Rochas: Mas esses problemas sectoriais já estão identifica-dos?

Carlos Caxaria: Sim, claro. E esse é que deve ser o foco do pedido das empresas e das associações. Esta região neste sítio precisa disto e este porto também…In-sistam em situações concretas. Até porque actualmente temos um ministério com competên-cias concentradas, os transpor-tes estão incluídos no ministério da economia, o que proporciona uma visão mais global dos pro-blemas.

Entrevista

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9ROCHAS & EQUIPAMENTOS

A pressão do sector económi-co é importante. Sempre numa perspetiva de interesse sectorial e não do interesse individual. é imperioso que as empresas vão além do pedido de subsídios…Imperioso que peçam algo que corresponda às necessidades dos sectores.

Rochas: Esse seria o papel das associações, não?

Carlos Caxaria: As empresas têm que pedir às associações …

Rochas: Há uma falha clara das associações?

Carlos Caxaria: Não posso falar pelas empresas. Mas há coisas que devem estar na agenda per-manente. o Estado tem imensas situações e processos para de-cidir. quem mais insiste é quem mais ouvido é.

Rochas: Estão identificados alvos prioritários para as ex-portações e podemos esperar acções concertadas para es-ses mesmos alvos, o caso por exemplo de Moçambique?

Carlos Caxaria: Alvos de exporta-ção para poder facturar: eles exis-tem e um dos objectivos é a Ásia que é o grande mercado consu-midor das próximas décadas, logo as nossas empresas têm que pre-parar-se e dimensionar-se para responder a esse mercado. Como as nossas empresas não têm di-mensão é preciso criar estruturas e condições para levar as empre-sas a trabalharem em associação. quando surgirem propostas nesse sentido gostaríamos que os em-presários respondessem e aco-lhessem essas iniciativas de for-ma positiva e colaborante. Como

o mercado interno não está bem e temos dificuldades e há deter-minados tipos de pedras que nós não temos gostaríamos de poder levar algumas empresas que aqui não têm trabalho para os PALoP para que aí possam criar riqueza, sinergias positivas. Essa intenção existe e também a de criar algu-ma cobertura institucional que ainda não está bem definida.

Rochas: Após a crise do sub pri-me nos Estados Unidos o gran-de mercado mundial passou a ser a China. Mas a China im-porta essencialmente bloco. Pa-íses tradicionalmente exporta-dores de chapa e ladrilho caso da Turquia e do Brasil começa-ram também a exportar mais quantidade em bloco. Estes pa-íses ponderam criar legislação que dificulte a exportação de bloco e fomente a exportação de chapa e ladrilho. As Serras D’Aire e Candeeiros exportam maioritariamente bloco para a China…isso é uma preocupação da DGEG?

Carlos Caxaria: é uma preocu-pação mas não é fácil de ultra-passar. A DGEG e o Estado não podem substituir-se à dinâmi-ca das empresas. Isso tem a ver com a estratégia da empresa e do mercado cada um é que sabe. o problema é o mercado. o mercado interno não conso-me. E as empresas que estavam exclusivamente dependentes do mercado interno estão a passar um mau bocado e não é previ-sível que a situação mude tão depressa tirando alguns nichos de mercado que algumas em-presas ainda conseguem manter. As empresas têm que orientar-se

para o mercado externo, definir uma estratégia. E como não têm dimensão é bom que pensem em associar-se sem desconfianças e com equipas profissionais viradas para a exportação. Isto implica que as empresas internamente não se ponham logo à partida a criar condições semelhantes àquelas que fazem com que não consigam vender porque se forem abordadas para trabalhar para a exportação e avançarem com preços que não conseguem ven-der estão a inviabilizar a abertura dessa porta.

Rochas: Existe neste momento alguma acção bandeira para actividades futuras na área dos recursos geológicos?

Carlos Caxaria: o foco neste momento está mais centrado na área mineira e nos metálicos face à procura e ao preço das matérias-primas. Esse é o prin-cipal foco. No entanto conside-rando que a rocha ornamental é uma das vertentes que contribui significativamente para as ex-portações com valores que se aproximam dos 300 milhões de euros por ano tem que fazer um esforço para subir esses valores 5 a 10% ao ano. Tem que haver um esforço que passa pelas em-presas, pelas associações, e passa por uma dinâmica que até hoje não se conseguiu implantar. As empresas não conseguem traba-lhar em conjunto são muito indi-vidualistas. Tenho a certeza que se conseguíssemos dar a volta a isso íamos fazer disparar as ex-portações.

Entrevista

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS10

Rochas: Tendo o sector mineiro um futuro auspicioso é benéfi-co para as rochas ser um sub-sector deste?

Carlos Caxaria: Directamen-te não há nenhuma correlação directa entre o sector mineiro metálico cujo objectivo é produ-zir concentrados e vendê-lo e as rochas ornamentais. Nem as uni-dades transformadoras dos miné-rios estão directamente ligadas à rocha ornamental. Poderão even-tualmente criar-se sinergias en-tre os dois sectores se os sectores mineiros criarem infra-estruturas residenciais para os trabalha-dores que se instalam nas zonas desfavorecidas onde por tradição se situam as minas.

Rochas: E nas questões am-bientais?

Carlos Caxaria: Nas questões ambientais as rochas ornamen-tais podem eventualmente vir a beneficiar de regras que o sector mineiro possa vir a adoptar. Poli-ticamente pode levar a perceber que o país não tem condições para grandes fundamentalismos ambientais, sem prejuízo do cum-primento de regras ambientais e isso de algum modo pode ter re-flexos positivos no acesso ao ter-ritório pelas empresas de rochas ornamentais.

Rochas: Há alguma mensagem que queira deixar às empresas do sector?

Carlos Caxaria: Pedir para se associarem e para criarem uma tabela de preços realista na ex-pectativa de terem espaço de manobra no mercado externo. A concorrência internacional é es-magadora por isso têm que fazer preços competitivos. Associem-se, pois são poucas as empresas que individualmente têm capacidade de exportar.

Rochas: Na experiência que a DGEG tem de trabalhar com multinacionais no sector minei-ro há algo que possa ser trans-posto para o sector das rochas ornamentais?

Carlos Caxaria: São sectores com características diferentes. Mas noções como experiência, rigor e planeamento são universais.

Rochas: Faz falta aos sector das rochas ornamentais uma grande multinacional?

Carlos Caxaria: Eu acho que te-mos boas empresas. Num univer-so de 1000 empresas são cerca de trinta ou quarenta as que estão bem estruturadas e que são di-rigidas por empresários. Depois temos outras mais pequenas que vivem a gerir o dia-a-dia. Mas mesmo essas pequenas empre-

sas, se olharem para o mercado externo numa perspectiva de as-sociativismo, podem vir a adquirir mais-valias. o importante é que haja rigor na execução e no cum-primento das regras que vierem a ser adoptadas e definidas em conjunto. Isto é muito importan-te para não comprometer uma estrutura só porque em deter-minada situação a conjuntura se altera e podem ganhar mais uns tostões e então furam o acordo… Isto tem que ser planeado, rigoro-so, com objectivos definidos, em venda, com contratos assinados para todos ficarem contentes.

Rochas: Das suas palavras de-preende-se que o Estado conta com as empresas como parcei-ros?

Carlos Caxaria: Claramente. E cada vez mais.

Rochas: Resta saber se as em-presas encaram o Estado como parceiro e não apenas como fi-nanciador…

Carlos Caxaria: o problema é que as empresas só querem di-nheiro. ora o Estado não tem que dar dinheiro tem que dar condi-ções. As empresas têm que pedir, em conjunto, condições para o sector e não coisas para si, isola-damente.■

Entrevista «É preciso que os empresários apareçam a pedir condições de trabalho e não dinheiro (...)»

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Two

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS12

Produtos

ConstrualCompleta Gama de Equipamentos A Construal, Construtora Mecânica Lda., completou a sua gama de máquinas de polir projectando e comercializando um novo modelo – a Polidora de Cabeças PC08.

A máquina polidora vem permitir a realização de pequenos traba-lhos de acabamentos dos topos.

o novo modelo da máquina fre-sadora é particularmente indica-do para os trabalhos mais simples

como os tampos de cozinha, as bases de duche, etc.

Velocidade tapete 0 ÷ 3 m/min

Largura tapete 600 mm

Espessura mínima a trabalhar 20 mm

Espessura máxima direita 60 mm

Largura mínima a trabalhar 200 mm

Dimensões totais 6,1 x 2,3 x 2,2 m

Peso 6000 kg

Maquina polidora de topos com gestão automática das cabeças e dos pressores. Fabricada de acordo com as necessidades do cliente:

1 Calibrador 8 Cabeças de polir2 Cabeças para bisel superior2 Cabeças para bisel inferior1 Cabeça para disco superior (opção)1 Cabeça para disco inferior (opção)

Capaz de realizar, simultaneamente:  calibração, polimento , bi-sel superior e inferior,  corte inferior e superior.Destaca-se  pelo seu desempenho  e produção de  todo tipo de material: mármore, granito e compostos.

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13ROCHAS & EQUIPAMENTOS

Produtos

Centro de trabalho CNC de 3/4 eixos.

A inclinação da cabeça automática entre 0 a 3º permite a execução de rebaixes de forma fácil e eficaz.

Sistema de ventosas, ou colocação directa na mesa, com tacos, para posicionamento e fixação das peças.

Possibilidade de desenvolvimento de uma interface em ambiente Windows o que permite juntar de uma forma simples todas as informações necessárias e facilita a uti-lização da máquina.

Utilização de um CAD/CAM com sequências de traba-lho (sequencia de ferramentas) e formas pré-definidas adaptadas ao cliente, permitindo também importação de ficheiros DxF ou desenhar a peça a executar de forma simples.

Armazém de ferramentas de 12, 24 ou 32 posições se-gundo a necessidade do cliente.

Máquina Fresadora

Dimensões

Largura 6.000 mmComprimento 3.100 mmAltura 2.700 mmMesa 3000 x 1800 mm

Eixo YCurso 3.100 mmVelocidade máxima 30.000 mm/min

Eixo xCurso 1.800 mmVelocidade máxima 30.000 mm/min

Eixo ZCurso 350 mmVelocidade máxima 7.500 mm/min

Motor principal

Potencia 9.2 kWVelocidade 0-10000 rpmCone ISo 40

Na gama de equipamentos de controlo numérico (CNC) a empresa lançou, também, este ano, um novo modelo de Máquina Fresadora – FA01.

há quarenta e seis anos (desde 1965) no mercado da indústria de equipamentos para rochas ornamentais,

a Construal continua a investir na concepção e co-mercialização de equipamentos próprios.

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS14

Poeiras Bi-Fio Roller 2000G Dando continuidade ao trabalho que desenvolve há vinte e seis anos na área específica do fio dia-mantado e das máquinas que operam com essa ferramenta, o Grupo Poeiras lançou recentemente no mercado, através da empresa mãe, a Poeiras-Máquinas e Ferramentas Lda, uma nova máquina de corte de chapa e blocos - POEIRAS BI-FIO ROLLER 2000G - um sistema de tensionamento independente por fio, já patenteado. Esta máquina, única no mundo, admite uma tolerância entre fios de 240mm. Como factor relevante para o aumento da competitividade das empresas, destaca-se o facto de os tempos de paragem para manutenção serem praticamente nulos, com este equipamento.

A máquina já está funcional. A Rochas e Equipamentos entrevistou o Director Comercial da PoEIRAS, Ricardo Poeiras, engenheiro, que nos falou sobre a mesma.

Rochas: O que é que distingue este equipamento de todos os outros que estão no mercado?

Poeiras: A nossa BI-FIo tem uma polivalência única pois pode tirar chapa de todas as medidas des-de 20 mm até 460 mm, de forma totalmente automática, variando a espessura do corte, durante o ciclo, sem necessidade de qual-quer paragem ou intervenção do operador. outro factor muito re-levante é o facto de os tempos de paragem para manutenção serem quase nulos, ao contrário de ou-tras máquinas de fios múltiplos. Embora o espaçamento mínimo entre fios seja de 60 mm a má-quina, ao estar por exemplo com 400 mm entre fios e ao fazer in-crementos múltiplos de 20 mm vai tirando chapas a 20 mm se-guidas 2 a 2 de forma totalmente automática e intercambiável du-rante o mesmo ciclo, sem neces-sidade de qualquer paragem para mudança de medidas.

Conseguimos também desenvol-ver um sistema auto-compen-sante, que admite uma diferen-ça de comprimentos entre fios

Produtos

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Marmoz

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS16

muito significativa, o que se tra-duz num maior aproveitamento dos mesmos, sem necessidade de reparação.

Rochas: Já fizeram vários testes ao equipamento?

Poeiras: Sim e estamos mui-to satisfeitos com os resultados obtidos. Este novo modelo, além de inovador nos aspectos que já referimos permite obter rendi-mentos que, graças ao sistema já patenteado de tensionamento (Poeiras Independente Inteligent Tension System) são francamente surpreendentes pela positiva, pois quer as velocidades de corte, quer a rentabilidade dos fios diaman-tados, da nossa participada Dia-mond Service Portuguesa, estão muito acima dos anteriormente alcançados, mesmo a nível mun-dial.

Rochas: Falando do futuro: qual é o próximo equipamento que vão lançar no mercado?  

Poeiras: Não posso ainda adian-tar-lhe informação muito con-creta, apenas dizer-lhe que o facto de trabalharmos há vinte e seis anos em equipamentos de corte com fio diamantado dá-nos uma experiência que nos permi-te garantir aos nossos clientes o desenvolvimento de novas má-quinas, dentro desta tecnologia, estando para breve o lançamen-to de novos modelos com ou-tras funcionalidades, como nos propusemos desde o início deste nosso projecto (DLMFDIAMAN-TADo), apoiado no âmbito do qREN.■

Ricardo Poeiras, Engenheiro, Director Comercial

Produtos

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Xiamen Stone Fair

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS18

Mercados

PROMOVA A SUA EMPRESA, REALIZE UM EVENTO!1ªPARTE: Os eventos constituem um instrumento cada vez mais valorizado pelo mundo associativo e empresarial. As modalidades variam de acordo com as necessidades dos organizadores ou até mesmo dos patrocinadores. Enquanto um workshop, por exemplo, visa uma abordagem profunda sobre um determinado assunto de maneira mais prática, o seminário consiste numa exposição oral para os par-ticipantes que possuam algum conhecimento prévio do assunto a ser debatido.

São uma forma imediata e altamente eficaz para transmitir informação e veicular a imagem. São meios preciosos para dirigentes e profissionais em geral que procuram não apenas manter-se informados sobre as tendências nas suas áreas, mas também conhecer-se melhor e expandir as suas redes de contatos, num verdadeiro networking.

os eventos diferenciam-se, sobretudo, pelo objectivo, dimensão, tipo de participantes, abrangência dos temas e abertura à discussão e pela natureza (formativa ou de negócio, institucional e convivial).

Vejamos as principais características dos mais correntes tipos de eventos, divididos em três grandes grupos e apresentados por ordem alfabética:

Eventos de Natureza Formativa e de Negócio

Bolsa de NegóciosTrata-se de uma “praça” virtual, alojada, por exem-plo, num site ou num portal, e através da qual se põe em contacto a oferta e a procura de oportuni-dades de negócio em determinado sector ou local.

Colóquioé uma “conversa” entre duas ou mais pessoas sobre temas em discussão na sociedade. A participação é livre e a duração do evento é reduzida.

ConferênciaConsiste sempre em duas partes: o auditório e os oradores. Estes podem discorrer sobre um assunto previamente escolhido e que sejam do seu domínio. No final deste período, respondem a perguntas for-

muladas pelo auditório. A conferência visa um pú-blico específico que demonstra familiaridade com o assunto abordado. Dos produtos informativos inte-rativos é o mais complexo e o que oferece melhor relação custo-benefício. Além de oferecer aos parti-cipantes a absorção de informação prática, dá tam-bém a oportunidade de realizar contatos e negócios, além de trocar experiências com os demais partici-pantes, uma vez que o público de conferências tem bastante familiaridade com o tema abordado.

Contactos bilateraisSão uma forma muito pragmática de encontro en-tre empresas que oferecem e outras que procuram determinados produtos, serviços ou oportunidades. São estabalecidos de acordo com uma agenda mui-to rigorosa e detalhada. os principais promotores são as associações empresariais e as càmaras de co-mércio e indústria.

por: Hélder Martins*

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19ROCHAS & EQUIPAMENTOS

Mercados

CursoConsiste na dissecação de determinado assunto ou conjunto de temas com o fim de treinar ou ensi-nar a fazer. é composto de exposições de pessoas normalmente com formação académica que procu-ram passar o seu conhecimento aos participantes. o foco está mais na teoria que na prática, porém não a exclui. é indicado para pessoas que têm baixo ou nenhum conhecimento sobre o assunto, com exce-ção dos cursos de especialização, cujo objetivo é o aperfeiçoamento daqueles que já dominam o assun-to. A participação é paga, normalmente.

Encontro de NegóciosTrata-de de eventos que põem em contacto empre-sários e compradores de diferentes proveniências mas com objectivos de oferta e procura nos mesmos sectores. Podem ter um carácter mais ou menos for-mal, podendo chegar ao ponto do agendamento de contactos bilaterais.

Feira Pode assumir diferentes designações e modalidades, como Trade Fair, Trade Show, Exhibition B2B, etc. Basicamente divide-se em dois grandes grupos: fei-ra de consumo, dirigida ao público em geral, e feira profissional, reservada a empresas e profissionbais de um determinado sector.

Missão é uma visita de trabalho preparada para um grupo de empresários que se deslocam com o intuito de, com uma rigorosa agenda pré-estabelecida, visitar locais de negócio e encontrar-se com outros empre-sários com objectivos comuns.

SeminárioConsiste numa exposição oral para participantes que possuam algum conhecimento prévio do assunto a ser debatido. A dinâmica do seminário divide-se em três momentos: a fase de exposição, a de discussão e a de conclusões. Trata-se de um produto informa-tivo mais focado, porém parcial. A informação tem normalmente uma única fonte - o orador - e, por consequência, pode apresentar certa subjectividade. o moderador deve conhecer o assunto, participar e levantar questões e resumir as conclusões.

WorkshopTem como objetivo detalhar, aprofundar um de-terminado assunto de maneira mais prática. Nor-malmente possui um moderador e um ou dois ex-positores. A dinâmica da sessão divide-se em três momentos: exposição, discussão em grupos ou equipe e conclusão. Geralmente, está ligado a uma conferência, em que são discutidos outros assuntos relacionados ao tema do workshop. São aplicados custos de participação normalmente.■

Continução (2ª parte -Eventos de Natureza Institu-cional e Promocional)

* Hélder Martins é Licenciado em Gestão de Marketing com MBA em Negociação e Finanças Internacionais

[email protected]

António Rabaçal Martins

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS20

Mercados

INE Disponibiliza Estatísticas Preliminares de 2011A pedido da revista Rochas e Equipamentos o INE disponibilizou as estatísticas preliminares relativas às exportações de rochas ornamentais, de Janeiro a Setembro de 2011.

A versão preliminar completa, referente ao ano em curso, estará disponível em Fevereiro.

Entretanto, a passagem dos valores de 2010 de preliminares a provisórios acontecerá em janeiro e a versão definitiva está prevista para Maio.

Dados preliminares 2010 (Janeiro a Dezembro) e Janeiro a Setembro 2011 Unidade:Euros

EXPORTAÇÃO 2010 2011 (Janeiro a Setembro)

ROCHAS ORNAMENTAIS 438.753.770 324.982.124

Ardósia 1.828.951 1.568.725

Mármores e travertinos 61.268.690 47.760.966

Granito, pórfiro, basalto, arenito e outras pedras de cantaria ou de construção 41.042.898 27.176.935

Pedras para calcetar (excepto ardósia) 31.531.475 28.843.854

Pedras naturais de cantaria ou de construção (excepto de ardósia) 159.202.648 115.997.212

Lousas e quadros para escrever ou desenhar, mesmo emoldurados 1.803.890 2.363.742

Mármore, travertino e alabastro 79.258.784 52928217

Granito 16.002.588 9.446.258

Pedras calcárias (excepto de mármore, travertino e alabastro) 28.083.976 22.066.606

Granito de qualquer forma, polido, decorado ou trabalhado 18.729.870 16.829.609

Unidade: Euros 2010 2011 (Janeiro a Setembro)

EXPORTAÇÃO (TOTAL PORTUGAL) 36.762.238.417 31.381.471.487

(PESO %) FACE AO TOTAL EXPORTAÇÕES

TOTAL ROCHAS ORNAMENTAIS2010 2011 (Janeiro a Setembro)

1,2 1,0

Fonte: Comércio Internacional

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Wires

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS22

Exportação

Líderes Mundiais na Exportação de Rochas Ornamentais

Países 2009Milhar Ton. % 2010

Milhar Ton. %

China 11.733 28,6 12,496 25,8

Índia 5.311 12,9 5.005 10,3

Turquia 4.868 11,9 6.603 13,6

Itália 2.835 6,9 3.144 6,5

Espanha 1,968 4,8 2.468 5,1

Brasil 1,651 4,0 2.226 4,6

Portugal 1,089 2,7 1,381 2,8

Alemanha 737 1,8 731 1,5

Àfrica do Sul 380 0,9 403 0,8

USA 369 0,9 449 0,9

Grécia 359 0,9 748 1,5

Noruega 350 0,9 412 0,8

França 246 0,6 257 0,5

Finlândia 241 0,6 331 0,7

Outros 8.941 21,6 11.844 24,6

Total 100,0 48,498 100,0

(Fonte:tabela 35 da obra citada)

Procedendo a uma análise das trocas comerciais (importações/exportações)por tipo de material (calcários/granitos) e por tipo de acabamento (em bloco/transformado) Montani conclui que as tran-sacções de rochas ornamentais em bloco aumenta-ram proporcionalmente mais do que as transacções de pedra transformada o mesmo acontecendo com as transacções de calcários em geral em relação às transacções de granito.

EquipamentosContinuando a sua análise do sector, designadamen-te no que se refere às transacções de equipamentos/maquinaria Montani considera que Itália continua a destacar-se em todos os parâmetros: investigação, qualidade, design, segurança. As principais novi-dades, tanto na extracção como na transformação foram fabricadas neste país europeu. As exporta-ções italianas em equipamentos para o sector ul-trapassaram 680 mil toneladas que corresponderam a transacções no valor de 613.147.000 euros o que posicionou o país nos valores de 2004, os melhores de sempre nos últimos 13 anos. Em relação aos pa-íses destinatários os principais adquirentes foram a China, o Irão a Turquia o Brasil e a Alemanha.■

Luso Rochas

Mercados

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23ROCHAS & EQUIPAMENTOS

Evolução da Produção e Exportação Mundial de Rochas OrnamentaisFoi publicado e lançado publicamente durante a Feira de Verona o “XXII Rapporto Marmo e Pietre Nel Mondo 2011” da autoria de Carlo C.Montani (edição bilingue “XXII World Marble and Stones Report 2011”).

ProduçãoDe acordo com este Relatório cuja fonte o autor apresenta como sendo uma elaboração pessoal, Portugal está entre os primeiros dez países líderes mundiais na produção de rochas ornamentais. Sur-ge em oitavo lugar, só ultrapassado, no contexto dos países europeus, por Itália e Espanha e à frente da França e da Grécia.

Líderes Mundiais na Produção de Rochas Ornamentais em 2010

Países Milhar Toneladas %

China 33.000 29,4

Índia 13.250 11,9

Turquia 10.000 8,9

Irão 8.500 7,6

Itália 7.800 7,0

Brasil 6.750 6,1

Espanha 5.750 5,2

Portugal 2.750 2,5

USA 1.850 1,7

Grécia 1.650 1,5

França 1.150 1,0

África do Sul 850 0,8

Outros 18.200 16,3

Total 111.5000 100.0

(Fonte:Tabela 11 da obra citada)

A China continua a liderar a produção mundial, se-guida pela índia, Turquia, Irão e Itália.

Numa análise do “Consumo Mundial de Pedra per capita” (tabela 90 da obra citada) também referente ao ano de 2010 Portugal aparece em quinto lugar, depois da Bélgica, da Suíça da Grécia e de Itália.

A mesma análise da produção mas feita em função dos continentes revela que a Europa é responsável por 25% da produção mundial, a Ásia por 59,1% o continente americano por 9,9% e a África e oceânia por 6%.

Procedendo a uma análise das várias utilizações da pedra natural Montani afirma que ¾ da produção é usada na construção e o restante em arte fune-rária e mobiliário urbano. Na construção a maior fatia vai para os pavimentos, seguindo-se os “tra-balhos especiais”, os revestimentos internos, os re-vestimentos externos e em 5º lugar as escadas. o autor destaca uma subida nos “trabalhos especiais” que, afirma, revelam a existência de uma tecnologia mais sofisticada que permite uma maior variedade de utilizações e melhores acabamentos.■

Mercados

Page 26: Rochas & Equipamentos N.103

ROCHAS & EQUIPAMENTOS24

Notícias

Grupo Galrão Destaca-se no Facebooko Grupo Galrão, Mármores e Granitos, já está no Facebook, desde outubro.

Além do site, a empresa conta agora, também, com esta presença nas redes sociais. o objectivo foi dar mais visibilidade à empresa e aos produtos comer-cializados, considerou o Director Comercial em res-posta à revista Rochas e Equipamentos. Paulo Diniz afirmou que têm recebido vários contactos através do facebook sobretudo de pessoas e empresas que estão no estrangeiro.

No facebook a empresa anuncia agora, entre outros materiais, a sua nova colecção denominada Paper Stone.■

Global Stone 2012 Vai Ser no Alentejoo GLoBAL SToNE CoNGRESS 2012 é um evento que se realiza há cerca de 6 anos e que consiste num encontro mundial entre actores e especialistas que formam o sector da Pedra Natural. Foi realizado pela 1ª vez em 2005, no Brasil, e já passou por Itália e Espanha.

Portugal, através da Associação VALoRPEDRA, com a colaboração de diversas empresas e entidades, tem agora a oportunidade de assumir a organização e realização da 4ª Edição do GLoBAL SToNE CoN-GRESS, que vai realizar-se entre 16 e 20 de julho no Alentejo, em Borba.

o Cluster da Pedra, reconhecido em 2008, encontra--se actualmente a desenvolver uma estratégia de internacionalização, sustentabilidade e competitivi-dade, enquadrada na mobilização e cooperação de todos os actores do Cluster em Portugal, pelo que a organização deste evento, em Portugal, assume um

contexto muito oportuno.

A sede do evento será em Borba mas é intenção da organização dinamizar actividades sectoriais iti-nerantes, envolvendo vários concelhos no Alentejo para que os participantes beneficiem o mais pos-sível das tradições de uma região rica em recursos naturais, cultura, história, paisagem e gastronomia.

o evento tem um cariz científico mas a organização pretende, também, dotá-lo de uma forte compo-nente prática, susceptível de interessar aos empre-sários do sector.

A revista Rochas e Equipamentos é um dos media partner deste congresso.■

http://globalstone2012.com

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS26

Notícias

Impressora 3D Cria Prédios Inteiros em Rochao designer italiano Enrico Dini, com formação em engenharia civil, criou um protótipo de impressora D-Shape que constroi edifícios em pedra! o objec-tivo, a curto prazo, é usar poeira lunar! o proces-so de impressão começa com uma fina camada de areia que se mistura com cola à base de magnésio. A “rocha” é então construída camada a camada. A resolução é 25dpi o que o criador considera razoável para uma impressão a esta escala. Dini afirma que a impressora constrói 4 vezes mais rápido do que a construção convencional, reduz os custos para me-tade (o processo custa metade do preço do cimento Portland) e cria menos resíduos o que é mais bené-fico para o ambiente.

A tecnologia afigura-se particularmente interessan-te para arquitectos, sobretudo na fase de elabora-ção de protótipos, o que este equipamento conse-gue a custos mais reduzidos e mais rápidos de forma a testar e aperfeiçoar o produto ainda na fase da concepção.

o autor afirma que este processo pode ser aplicado à escultura, ao mobiliário e à construção de peças várias.

Para já o seu sonho é usar a máquina para comple-tar a construção da Sagrada Família, a catedral de Gaudi em Barcelona.

Parece ficção…mas já há imagens que atestam a existência e a funcionalidade do equipamento.■

Page 29: Rochas & Equipamentos N.103

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Page 30: Rochas & Equipamentos N.103

ROCHAS & EQUIPAMENTOS28

Roteiro das Minas Um Património Mais Acessível Com o objectivo de divulgar e valorizar o patrimó-nio geológico e mineiro a DGEG - Direcção Geral de Energia e Geologia e a EDM – Empresa de Desen-volvimento Mineiro, desenvolveram um portal de-nominado Roteiro das Minas onde poderá consultar informação sobre os pontos de interesse a visitar. A iniciativa conta já com a adesão e o apoio de uma vintena de outras entidades, em todo o país.

o roteiro incluiu vinte e seis (26) locais de interes-se que se desdobram em cerca de uma centena de

pontos visitáveis, entre minas, museus mineiros, museus geológicos, centros de interpretação e pai-sagens naturais com relevância geológica que po-dem ser usufruídos de uma forma lúdica, mas tam-bém numa perspectiva pedagógica e científica.

Além de informação científica relevante para o en-tendimento do local, georeferenciação e construção de itinerários o site disponibiliza ainda informação logística sobre restauração, alojamento e outros motivos de interesse a visitar, e publica periodica-mente notícias sobre eventos e exposições tempo-rárias que ocorram na respectiva área de forma a rentabilizar a viagem.

os vinte e seis locais de interesse do roteiro das minas estão em permanente actualização e os or-ganizadores tencionam a muito curto prazo alargar esses locais a trinta e seis.■

Notícias

www.roteirodeminas.pt

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Grupo Gal-rão

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS30

1ª Bienal Internacional da Pedra em Vila ViçosaDecorreu em Vila Viçosa, entre os dias 8 e 16 de outubro, a 1ª Bienal Internacional da Pedra -Stone Project. o evento, organizado pela Câmara Munici-pal de Vila Viçosa em parceria com a Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa, contou com a participação de cerca de duas centenas de arqui-tectos e estudantes, portugueses e estrangeiros. o objectivo foi promover uma reflexão actual sobre a utilização sustentada da pedra, no território, na arte, na arquitectura e no design.

Durante o evento a Assimagra associou-se a estas entidades para apresentar publicamente um quios-que todo construído com os resíduos de materiais depositados em escombreiras de mármore, da auto-ria dos arquitectos Cruz Pinto e Cristina Mantas. o objectivo foi divulgar a utilização de um material de construção sustentável e com elevadas qualidades bioclimáticas. Este primeiro projecto consiste numa peça de mobiliário urbano mas pretende-se alargar o âmbito de utilização da pedra reciclada à arqui-tectura e a objectos valorizados pelo design.■

Notícias

Novo Metal Mais Leve do que EsferoviteCientistas da Universidade Irvine, na Califórnia, de-senvolveram um material que é tão forte como o metal, mas cem vezes mais leve do que o polies-tireno expandido, comercialmente conhecido, em Portugal por esferovite e no Brasil por isopor. Este material é muito utilizado na construção civil pelas suas características: leveza, capacidade de isola-mento térmico e baixo custo.

o novo material é construído a partir de uma rede de micro tubos de fósforo níquel (99% ar). os tubos são ocos e têm paredes 1000 vezes mais finas do que um cabelo humano, mas têm a resistência do metal. os investigadores acreditam que este novo metal poderia ser usado para fazer baterias extra-ordinariamente leves que poderiam contribuir para reduzir o peso e aumentar a eficiência dos veículos “verdes”.

“Edifícios modernos como a Torre Eiffel ou a Golden Gate Bridge são incrivelmente leves e funcionais, em virtude da sua arquitectura. A estrutura deste novo metal é visualmente muito semelhante”, co-mentou William Carter, gerente do grupo hRL que está a desenvolver este conceito.

Além da leveza a resiliência é outra das caracterís-ticas a destacar no novo produto.

o investigador principal deste projecto, Lorenzo Val-devit, engenheiro mecânico e aeroespacial conside-rou que “Este é um material único, micro celular. Se for produzido em larga escala pode revolucionar a eficiência de todos os tipos de equipamento que ne-cessitam de energia intensiva, como os automóveis, por exemplo”.■

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Roteiro de Minas

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS32

EDM Assina Contratos com o Estado para Exploração de Minérioso Estado português assinou com a EDM - Empresa de Desenvolvimento Mineiro, S.A., dois contratos para a prospecção e pesquisa de estanho e volfrâ-mio em Argozelo, Vimioso e para minerais do grupo da platina em Pingarela, Vinhais, Bragança. os tra-balhos de prospecção já começaram.

A assinatura destes contratos decorreu no dia 5 de Dezembro, no Lousal, junto ao museu de Ciência Viva, onde a EDM procedeu já à recuperação am-biental da antiga mina.

Na cerimónia, que contou com a presença do Secre-tário de Estado da Energia, henrique Gomes, a EDM procedeu também ao lançamento da obra “A he-rança das Minas Abandonadas- o Enquadramento e Actuação em Portugal”. Nesta obra, bilingue (por-tuguês/inglês), destaca-se um capítulo sobre uma abordagem estratégica dos modelos de recuperação das áreas mineiras abandonadas.

A EDM, empresa de capitais públicos, é a conces-sionária do Estado para as actividades de recupera-ção ambiental de áreas mineiras e antigas pedreiras abandonadas, além da prestação de serviços espe-cializados na área ambiental mineira e participação em projectos de prospecção e pesquisa mineira.

o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, con-siderou recentemente que o crescimento do país vai passar, também, pelas minas.“o sector mineiro tem elevado potencial. Portugal tem recursos geológicos e mineiros muito apreciáveis, temos que os poten-ciar”, afirmou o ministro no dia (2 de Novembro) em que foram assinados 10 contratos com sete em-presas para a exploração de minério, sobretudo no Alentejo

optimista, o ministro Álvaro Santos Pereira afirma que as minas em Portugal vão contribuir para o crescimento da economia nacional.

“Entendemos que os investimentos que vão ser fei-tos nos próximos anos são muito importantes para o país, que irão criar riqueza, criar muitos postos de trabalhos e que irão contribuir para impulsionar o crescimento económico português e não tenho o mínimo de dúvidas que o crescimento económico passará também por este sector”, salientou.

o valor dos contratos ronda os 8,3 milhões de euros. quanto a empregos criados, sabe-se que a explora-ção de minério nos concelhos de Montemor-o-Novo e évora vai criar 140 postos de trabalho directos.■

A HERANÇA DAS MINAS ABANDONADASO enquadramento e a actuação em Portugal

Edição:

EDM - Empresa de Desenvolvimento Mineiro, S.A.DGEG - Direcção Geral de Energia e Geologia

Notícias

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Abressa

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS34

Feiras & Congressos

Portugal em Força na Marmomacc 2011A 46ª edição da Marmomacc que este ano decorreu entre 21 e 24 de Setembro em Verona, Itália, teve um aumento de 8% na participação de expositores estrangeiros, em relação à edição do ano passado.

A delegação empresarial portuguesa, congregada pela Assimagra, foi a mais elevada de sempre num certame internacional do sector.

A próxima edição será a Marmomacc Americas e vai realizar-se de 24 a 26 de janeiro de 2012, em Las Vegas, em parceria com Surfaces, a maior feira de revestimentos de pavi-mentos americana.

os números mais recentes divulgados pelo Istat italiano (The National Institute for Statis-tics) revelam uma recuperação gradual na importação e exportação de matérias-primas e produtos.

Na edição mais recente, em Setembro deste ano (2011), a Marmomacc subiu 8% na participação de expositores estrangeiros e contou com a presença de mais 5 países – 61, contra 56 países em 2010.No entanto, globalmente a edição do ano passado teve mais expositores (1530 contra os 1518 deste ano) e também mais visitantes. Registaram-se, à vista de-sarmada, menos empresas de equipamentos para o sector, situação que foi equilibrada com a forte pre-sença de expositores nacionais. Verificou-se, tam-bém, um menor dinamismo nos eventos paralelos, como seminários técnicos e colóquios.

Apesar de a Marmomacc ainda continuar a ser a maior feira de pedra natural da Europa constata--se, pela redução da área de exposição e pela menor variedade de produtos que está a perder terreno em relação à xiamen Stone Fair, que se realiza na China.

A contrariar estes números, menos felizes, regista--se a maior participação de sempre da delegação portuguesa e a avaliação feita pelos empresários de que apesar de haver menos visitantes o volume de negócios foi mais elevado.

o certame foi inaugurado pela sub-secretária do Ministério do Desenvolvimento Económico italiano, Catia Polidori e contou com a presença de vários políticos de outros países: Rajendra Pareek, Ministro da Indústria do Governo do Estado de Rajasthan (ín-dia), o Cônsul Geral da índia, Sanjay kumar Verma, o Embaixador da República do Irão, em Itália, Saywan Barzani, o embaixador de omã, Said Al harthy, o Ministro da Cultura da Georgia, Nikolaz Rurua, e o presidente da IMMIB, a associação turca dos expor-tadores minerais, Mehemer ozer.

o presidente da Veronafiere, Ettore Riello, que também é membro do conselho da AEFI, associa-ção italiana de centros de exposição referiu, sobre a participação na Marmomacc 2011, que “este foi um resultado muito importante, especialmente num momento em que a economia europeia e interna-cional atravessa um período de crise. o que signi-fica que as feiras são um dos poucos motores ao serviço da economia real. os eventos internacionais são uma extraordinária plataforma para as nossas empresas. A forte colaboração e aliança com todas

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37ROCHAS & EQUIPAMENTOS

Feiras & Congressos

as instituições são vitais para fornecer mais oportu-nidades ao sector”.

o director geral da Veronafiere, Giovanni Manto-vani, declarou que “ a Marmomacc é, para muitas empresas, a única ocasião de promoção nos merca-dos internacionais. Por esta razão iniciativas como a Saudi Stone Tech, em Riyadh, na Arábia Saudita, e a parceria com o maior evento americano do sector, a Surfaces, em Las Vegas, levaram à criação da Stone Expo Marmomacc Americas, programada para ja-neiro de 2012.” Anunciou, também, que “a direcção da Veronafiere já está a trabalhar para criar novas oportunidades de negócios para 2014, noutros pa-íses da Europa, na península árabe e na área dos BRIC ”.

O Mercado Italiano dos EquipamentosNúmeros divulgados durante a feira, cuja fonte foi identificada como sendo o observatório Marmo-macc, revelam que a indústria das rochas ornamen-tais italiana congrega 11 mil empresas (entre indus-trias e empresas de pequeno corte) e movimenta 3 bilhões de euros em investimentos. o país é líder em tecnologia, na produção de máquinas e equipamen-tos para o sector e goza também de uma eficien-te política de serviços. Em 2010 as exportações de máquinas e equipamentos registaram globalmente um crescimento de 11%. Sectorialmente, nos equi-

pamentos para extracção e transformação de pedra natural constatou-se durante o primeiro semestre de 2010 um aumento de 28,9% em comparação com igual período do ano anterior (2009) de acor-do com a informação divulgada pela Confindustria Marmomacchine. Esta procura foi especialmen-te impulsionada pela China e por países do Médio oriente e do Norte de África.

Marco Balotti, da empresa Pedrini, considerou que “este ano a feira foi melhor do que no ano passado, com interesse especial dos visitantes em máquinas de corte a fio diamantado”.

Para o presidente da Associação Italiana de fabri-cantes de Máquinas e equipamentos para o sector, Assomarmomachine, “os esforços do sector indus-trial estão concentrados em quatro grandes frentes: upgrade das máquinas direccionadas à extracção, lançamento dos equipamentos multifios e dos equi-pamentos com controlo numérico, além dos equi-pamentos para resinagem. No caso dos equipamen-tos CNC eles são muito mais competitivos e ainda permitem produzir peças mais bem acabadas e com mais rapidez. Da mesma forma que a resina não é utilizada apenas para disfarçar as imperfeições dos materiais mas sim para proporcionar um melhor acabamento da superfície, imprimindo qualidade ao produto”.

Itália – Todos os PaísesEXPORTAÇÕES

2010 2011 Dif. % 2011/2010Janeiro - Agosto 2010-2011 Toneladas Euros Toneladas Euros % Q.de % Valor

Blocos e Chapas de Mármore 901.562 173.120.764 836.171 186.447.639 -7,25 7,7Blocos e Chapas de Granito 118.035 27.569.443 114.447 27.092.524 -3,04 -1,73Produtos Acabados em Mármore 584.422 441.402.879 544.414 454.852.645 -6,85 3,05Produtos Acabados em Granito 394.783 326.498.417 405.225 346.039.787 2,65 5,99Outros Produtos Acabados em Pedra 114.611 22.479.277 110.223 23.940.125 -3,83 6,5

Subtotal Blocos, Chapas e Produtos Acabados 2.113.412 991.070.780 2.010.481 1.038.372.720 -4,87 4,77

Granulados e Pó (Subprodutos) 702.447 35.911.200 681.663 37.527.134 -2,96 4,5Subtotal com Subprodutos 2.815.859 1.026.981.980 2.692.143 1.075.899.854 -4,39 4,76Ardósia bruta 1.711 996.535 2.561 1.209.654 49,69 21,39Produtos Acabados em Ardósia 6.829 4.604.436 6.304 4.344.602 -7,68 -5,64Pedra-Pomes 647 391.483 491 357.544 -24,18 -8,67

Total 2.825.046 1.032.974.434 2.701.500 1.081.811.654 -4,37 4,73

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39ROCHAS & EQUIPAMENTOS

Exportação e Importação de Mármore e Granito Italiano nos Primeiros Oito Meses de 2011

os números mais recentes das exportações de már-mores e granitos italianos, relativos aos primeiros oito meses do ano em curso (janeiro a Agosto de 2011) revelam, pela primeira vez, em relação aos va-lores globais das exportações do ano anterior, uma queda em volume (toneladas) -4,87% e um aumen-to significativo em valor (euros) - +4,77% (quadro em anexo).

Nos produtos acabados as exportações de grani-tos apresentam valores positivos, tanto em volume (+2,65%) como em valor (+5,99%), enquanto os mármores apresentam números negativos no vo-lume e positivos no valor (em euros). Assinala-se, também, um valor mais elevado nas exportações de mármores em bloco (+7,7%) e um valor mais redu-zido na exportação de peças transformadas (3,3%).

Num comentário a estes números e usando infor-mação sectorial, por países, que não divulgou, a As-sociação Internazionale Marmi e Macchine Carrara refere que eles reflectem a instabilidade política e social que se tem verificado nos países do Norte de

África e que apenas Marrocos e Argélia registam performances positivas como países destinatários das exportações italianas para esta região.

Continuando a sua análise sectorial a associação considera ainda que na União Europeia constata-se uma diminuição das exportações para determina-dos países da “velha” Europa, ainda que com sinal positivo para a França e a Alemanha, registando-se o crescimento das exportações para alguns merca-dos da Europa oriental, como a Eslovénia, a Eslová-quia, a Polónia e a hungria. Fora da União Europeia registando-se, em contrapartida, um saldo positivo das exportações para a Rússia, a Croácia e a Suíça. Estão também a crescer gradualmente as exporta-ções para o Brasil e para o Médio oriente (qatar e kuwait).

No que diz respeito às importações a Marmi e Ma-chinne Carrara assinala uma queda acentuada nos mármores em bloco (-14,68% em volume) com-pensada por um ligeiro aumento das importações de granito mas prefere aguardar pelos resultados globais do ano para poder fazer uma análise mais sustentada uma vez que “o ano de 2011 está a ser profundamente afectado por acontecimentos exte-riores ao país e à indústria”.■

Itália -Todos os PaísesIMPORTAÇÕES

2010 2011 Dif. % 2011/2010Janeiro - Agosto 2010-2011 Toneladas Euros Toneladas Euros % Q.de % ValorBlocos e chapas de Mármores 288.441 55.995.306 246.093 48.466.289 -14,68 -13,45Blocos e Chapas de Granito 561.425 123.659.277 591.769 130.844.102 5,4 5,81Produtos Acabados em Mármore 55.152 23.602.026 55.641 24.518.778 0,89 3,88Produtos Acabados em Granito 102.731 45.088.717 114.805 50.665.077 11,75 12,37Outros Produtos Acabados em Pedra 96.078 14.149.158 85.575 11.206.578 -10,93 -20,8

Subtotal Blocos, Chapas e Produtos Acabados

1.103.826 262.494.484 1.093.882 265.700.824 -0,9 1,22

Granulados e Pó (Subprodutos) 36.977 7.363.899 58.980 6.456.656 59,5 -12,32

Subtotal com Subprodutos 1.140.803 269.858.383 1.152.863 272.157.480 1,06 0,85

Ardósia Bruta 36.506 4.219.933 38.203 3.916.159 4,65 -7,2Produtos Acabados em Ardósia 13.941 8.771.805 13.602 7.777.865 -2,44 -11,33Pedra-Pomes 4.728 961.192 4.722 1.003.861 -0,13 4,44

Total 1.195.977 283.811.313 1.209.389 284.855.365 1,12 0,37

Fonte: Istat (Instituto Nacional de Estatísticas italiano); informação trabalhada e analisada por Internazionale Marmi e Macchine Carrara

Feiras & Congressos

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS40

Stone+tech 2011Um Espaço Estrategicamente Mais Reduzidoos organizadores deste evento que se realiza de 2 em 2 anos apostaram em 2011 num es-paço mais reduzido. os expositores de pedra natural e equipamentos para o sector foram concentrados em 7 salas, com uma área 4% mais pequena do que em certames anteriores.

As declarações do director do evento deixam perce-ber que a redução da feira resultou de uma estraté-gia planeada, em resposta a uma leitura inteligente e realista do contexto económico e social.

Willy Viethen, o Director da feira afirmou que “ape-sar de o espaço ser mais reduzido o ambiente e o clima de convívio e negócios foi qualitativamente melhor do que há dois anos. Perante o ritmo de concentração de empresas que está a verificar-se no panorama internacional, a situação económica política e social de alguns países, como o Egipto e a retirada de apoios governamentais para deslocações a feiras lançámos a nós próprios o desafio de fazer uma feira mais concentrada, em espaço. Conside-ramos que este conceito foi bem sucedido e trouxe mais dinâmica ao evento”, considerou.

Um balanço realizado e divulgado pela organização do certame que decorreu no Centro de Exposições de Nuremberga, na Alemanha, entre os dias 22 e 25 de junho, informa que 90% dos expositores considerou ter alcançado os objectivos de fazer no-vos contactos comerciais e atingir o público-alvo. Nove em cada dez empresas afirmaram ter recebi-do nos seus stands a visita de países estrangeiros, com maior predominância dos países vizinhos, mas também do resto da Europa. oitenta por cento dos expositores revelou-se contente com a forma como decorreu a Feira e setenta e cinco por cento confir-mou que a participação na Stone+tech é uma acti-vidade importante no seu plano de marketing.

o Director da Feira, Willy Viethen, afirmou que o objectivo em futuros eventos vai continuar a ser “adaptar a Feira às exigências e às mudanças do

mercado”, considerando que “A Stone+tech 2011 ofereceu um espaço saudável, adaptado à procura”. Na sua opinião a localização geográfica, no Norte dos Alpes, é excelente.

o espaço foi maioritariamente ocupado por expo-sição de artesanato (53%) seguindo-se a indústria (21%) e o comércio (16%).

Paralelamente decorreram conferências, algumas especificamente dirigidas a estudantes de arqui-tectura. Um dos palestrantes foi o arquitecto suíço Max Dudler, o vencedor do “German Natural Stone Award 2011”.

A próxima Stone+tech realiza-se na Primavera de 2013, de 29 de Maio a 1 de junho, no Centro de Exposições de Nuremberga.■

Stone+tech 2011699 Expositores

37 Países26146 Visitantes Profissionais provenientes de 66 países

Menos 4% de área53% Artesanato21% Indústria26% Comércio Retalhista40% dos visitantes ocupam cargos de gestão nas suas empresas23% dos visitantes trabalham nos sectores de produção

15% dos visitantes trabalham nos sectores comerciais e de marketing

Mais de 50%

dos visitantes revelam que a Stone+tech é a única Exposição de Pedra Natural que visitam

BI

Feiras & Congressos

Page 43: Rochas & Equipamentos N.103

GH

Page 44: Rochas & Equipamentos N.103
Page 45: Rochas & Equipamentos N.103

StoneTech

CIEC Exhibition Company Ltd.Add: No. 6, East Beisanhuan Road, Chaoyang District, Beijing, China.

Tel: +86 10-84600335 / 84600804

Fax: +86 10-84600740 / 84600724

Email: [email protected] / [email protected]

Website: www.stonetech.org.cn

CHINA SHANGHAIApril 25-28,2012SHANGHAI NEW INT’L EXPO CENTRE

STONE,We Need Innovative and Quality End

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

195-270.pdf 1 2012-1-12 9:30:04

Page 46: Rochas & Equipamentos N.103

ROCHAS & EQUIPAMENTOS44

Primeira Feira Internacional de Equipamentos para Construção na África do Suljoanesburgo vai ser o palco da 1ª feira Internacional de Equipamentos para Construção, em Setembro de 2013.

o evento denomina-se Bauma África e é organizado pela Messe Munchen, uma das maiores empresas mundiais organizadora de feiras internacionais. A Associação norte americana de fabricantes de equi-

pamentos, AEM, vai ser o patrocinador oficial do primeiro Bauma África.

A organização, com sede em Munique promove já feiras semelhantes na China e na índia. Espera atrair 200 expositores e para esse efeito já assegurou um espaço com uma área de 20.000m2 e criou uma fi-lial na África do Sul.■

Feiras & Congressos

Participação Portuguesa no 1º Congresso Internacional de Geologia em Timor LesteVai realizar-se em Díli, Timor, entre 16 e 20 de ja-neiro, o 1° Congresso Internacional de Geologia de Timor Leste.

o Congresso é organizado pela Secretaria de Estado dos Recursos Naturais em colaboração com a Uni-versidade de Timor.

Além das habituais palestras proferidas pelos convi-dados e várias comunicações orais haverá um espa-ço dedicado à apresentação, por parte de geólogos timorenses, de trabalhos de investigação realizados no âmbito de mestrados e pós graduações. o progra-ma inclui ainda duas deslocações para trabalhos de campo e observações no terreno.

Participa neste congresso o Professor Luís Lopes, com doutoramento em Geologia pela Universida-de de évora, onde lecciona, entre várias cadeiras, a disciplina de Rochas Industriais e ornamentais. Luís Lopes mantém uma colaboração regular com a Uni-versidade de Timor, orientando várias teses de mes-trado, através do Departamento de Geociências da Universidade de évora.

o Congresso realiza-se no Centro de Convenções de Díli, no Mercado de Lama.■

Para mais informações e contactos: https://sitesgoogle.com/site/1cogeotil/home

Urmal

Page 47: Rochas & Equipamentos N.103

CFM

Centro de trabalho para mármore e granito

Working center to marble and granit

MÁQUINAS CNC DE CORTE E FRESAGEMCNC MACHINES TO CUT AND MILLING

www.cfm-maquinas.pt

Avenida da Aviação Portuguesa, Nº 5 - Apartado 14

Fação - 2715 901 Pêro Pinheiro - Portugal

Tel. +351 219 678 280 Fax. +351 219 678 289

email: [email protected]

Máquina CNC de 5 eixos - Destinada ao corte e fresagem de mármore e granito.

CNC model with 3 axes - For cutting and milling marble and granite.

Page 48: Rochas & Equipamentos N.103

ROCHAS & EQUIPAMENTOS46

Missão Empresarial Luso-Brasileira 2012Um conjunto de instituições portuguesas e brasileiras associou-se para promover um intercâmbio entre empresários do sector das rochas ornamentais de Portugal e do Brasil, a decorrer entre 7 e 10 de Fevereiro, durante a Feira de Vitória “Stone Fair 2012”.

o objectivo é proporcionar encontros entre empresas portuguesas e brasileiras, não excluindo agentes eco-nómicos de outros países; estimular autoridades e empresários a criarem “portas de entrada” para as expor-tações nacionais e brasileiras; possibilitar o desenvolvimento e internacionalização de PME`s e permitir que as empresas portuguesas que não possuem stands na feira possam apresentar e divulgar os seus produtos.

Realizar-se-á um workshop onde, os industriais que manifestem interesse, poderão apresentar, durante 10 minutos, a sua actividade e os produtos comercializados. os temas previstos são:

ASSUNTOS INSTITUCIONAIS:

Protocolo de Intenções entre Governos Municipais;

Parceria entre as Associações de empresários do Brasil e Portugal;

Intercambio Cultural;

Intercambio de estudantes Universitários;

Projetos de inclusão Social.

TÉCNICO, CIENTIFICO E AMBIENTAL:

Desenvolvimento tecnológico nos sub-sectores extractivo e transformador;

Práticas de controle ambiental das atividades de extração e transformação;

Aproveitamento dos rejeitos de lavra e resíduos do beneficiamento.

COMERCIAL:

Facilitar o intercâmbio comercial e tecnológico entre as empresas do setor, estimular parcerias, despertar o interesse comercial comum, possibilitar o acesso a novos mercados, aproximar os empreendedores e proporcionar o aumento do poder de competitividade”;

Legislação (Importação / Exportação);

Possibilidade de participar do programa de concessão de terreno no pólo Industrial de BSF, para implantação de plantas industriais no setor de rochas ornamentais ou outras atividades produtivas que gerem empregos e desenvolvam o Município;

Rodadas de Negócios: oportunidade de jointventure entre empresas Portuguesas e Brasileiras , interesse no intercâmbio de materiais (mármores, calcários, granitos e ardósias), compra e venda de máquinas, equipamentos e acessórios, financiamentos e operações na área de comércio externo.■

Feiras & Congressos

INSTITUIÇÕES PORTUGUESAS PARTICIPANTES

Assimagra - Associação Portuguesa dos Industriais de Mármores, Granitos e Ramos Afins.Universidade de Évora - Departamento de Geoci-ências.Cevalor – Centro Tecnológico para o Aproveitamen-to e Valorização das Rochas ornamentais e Indus-triais.Associação Valor Pedra.Rochas & Equipamentos.

INSTITUIÇÕES BRASILEIRAS

ANPO – Associação Nacional de Pedras ornamentais.SEMICRO – Secretaria Municipal da Indústria.Prefeitura Municipal da Barra de São Francisco.UNESF -União de Ensino de São Francisco

Para todos os interessados contactar a Universi-dade de évora, Professor Ruben Varela Martins

([email protected]) ou a Assimagra ([email protected]).

Page 49: Rochas & Equipamentos N.103

47ROCHAS & EQUIPAMENTOS

Mocamar

PROGRAMA DA MISSÃO EMPRESARIAL LUSO-BRASILEIRA 2012Consoante o número de industriais que adiram a esta iniciativa e os seus objectivos, disponibiliza-se duas hipóteses de programa:

Programa 1

Dia 6 Chegada a VitóriaDia 7 Dia livre na FeiraDia 8 Rodada de negócios e workshop (tarde)Dia 9 Partida de manhã para Barra de S. Francisco e visitas a indústrias e encontro de empresas.

Dia 10 Regresso a VitóriaDias 11 e 12 Regresso a Portugal

Programa 2Dia 6 Chegada a VitóriaDia 7 Dia livre na FeiraDia 8 Rodada de negócios e workshop (tarde)Dia 9 Manhã livre na feira; partida à tarde para Barra de S. FranciscoDia 10 Visitas a indústrias e encontro de empresas; regresso a Vitória ao final da tarde.Dias 11 e 12 Regresso a Portugal.

De momento a organização procura o melhor preço para a viagem em grupo.

Feiras & Congressos

Page 50: Rochas & Equipamentos N.103

ROCHAS & EQUIPAMENTOS48

JANEIRO

► SWISSBAU 17-21 JANEIROSUIçA - BASEL

► STONE EXPO | BELGIUM

21-23 JANEIROBéLGICA - LIEGE

► SURFACES EXPO24-26 JANEIROE.U.A. - ORLANDO

► STONEEXPO24-26 JANEIROE.U.A. - NOVA YORk

► BUDMA24-27 JANEIROPOLóNIA - WROCLAW

FEVEREIRO

► STONA INTERNATIONAL GRANITE & STONE FAIR

1-4 FEVEREIRO ÍNDIA - BANGALORE

► VITóRIA STONE FAIR7-10 FEVEREIROBRASIL - VITORIA | ESPIRITO SANTO

► MARMOL 7-10 FEVEREIRO VALÊNCIA - ESPANHA

► CEVISAMA 7-10 FEVEREIRO VALÊNCIA - ESPANHA

► CONCRETA 15-19 FEVEREIRO PORTUGAL - PORTO

► UZBUILD 28 FEVEREIRO a 2 MARÇO UzBEqUISTãO - TASHkENT

► KYIVBUILD TECHNOSTONE

29 FEVEREIRO a 2 MARÇO UCRâNIA - kIEV

MARÇO

► REVESTIR 6-9 MARÇO BRASIL - SãO PAULO

► CHINA XIAMEN STONE FAIR

6-9 MARÇO CHINA - XIAMEN

► ARCHITECTURE + CONSTRUCTION MATERIALS

6-9 MARÇO JAPãO - TóqUIO

► MARBLE 21-24 MARÇO TURqUIA - IzMIR

► STONETECH 25-28 MARÇO CHINA - XANGAI

► DOMOTEX ASIA CHINAFLOOR

27-29 MARÇO CHINA - XANGAI

ABRIL

► COVERINGS 17-20 ABRILE.U.A. - ORLANDO

► INTERKAMIEN 20-22 ABRILPOLóNIA - kIELCE

► KITCHEN & BATH INDUSTRY SHOW

24-26 ABRILE.U.A. - LAS VEGAS, NEVADA

MAIO

► PIEDRA 8-11 MAIO ESPANHA - MADRID

► TEKTóNICA8-12 MAIO PORTUGAL - LISBOA

► CARRARA MARMOTEC23-26 MAIO ITáLIA - CARRARA

► STONE EXPO24-27 MAIO UCRâNIA - ODESSA

► EXPO MADAGASCAR31 MAIO a 3 JUNHO MADAGASCAR - ANTANANA-RIVO

JUNHO

► PROJECT LEBANON 5-8 JUNHOLÍBANO - BEIRUTE

► INTERBUILD EGYPT 21-25 JUNHOEGITO - CAIRO

► DESIGN BUILD 27-29 JUNHO AUSTRáLIA - MELBOURNE

Feiras & Congressos Agenda 2012

Luximar

Page 51: Rochas & Equipamentos N.103

Figaljor

Page 52: Rochas & Equipamentos N.103

ROCHAS & EQUIPAMENTOS50

Feiras & Congressos

► EUROPEAN STONE FESTIVAL

29 JUNHO - 1 JULHONORUEGA - TRONDHEIM

JULHO

► KAZBUILD4-7 JULHOCAzAqUISTãO - ALMATY

► QINDAO STONE EXHIBITION

16-19 JULHOCHINA - qINGDAO

► GLOBAL STONE CONGRESS 2012

16-20 JULHOBORBA - PORTUGAL

AGOSTO

► CACHOEIRO STONE FAIR

28-31 AGOStOBRASIL - CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM

SETEMBRO

► MARMIMSTONE16-19 SEtEMBROGRéCIA - THESSALONIkI

► REBUILD IRAQ16-19 SEtEMBROIRAqUE - ERBIL

► PROJECT IRAQ17-20 SEtEMBROIRAqUE - BAGDADE

► MARMOMACC26-29 SEtEMBROITáLIA - VERONA

OUTUBRO

► FINNBUILD9-12 OUtUBROFINLâNDIA - TURkU

► NATURAL STONE27-30 OUtUBROTURqUIA - ISTAMBUL

► BIENAL DA PEDRA12-14 OUtUBROPORTUGAL - ALPENDORADA, MARCO DE CANAVESES

► XI JORNADAS TÉCNICAS ANIET

(Data e local a definir)Portugal

NOVEMBRO

► KAMIEN10-12 NOVEMBROPOLóNIA - POzNAN

► JAPAN HOME + BUILDING SHOW

14-16 NOVEMBROJAPãO - TóqUIO

► BIG FIVE SHOW19-22 NOVEMBROE.A.U. - DUBAI

► MINERALIS23-25 NOVEMBROALEMANHA - BERLIM

► BAUMA CHINA27-30 NOVEMBROCHINA - SHANGHAI

DEZEMBRO

► SAUDI BUILD3-6 DEZEMBROARáBIA SAUDITA - RYHAD

► SAUDI STONE3-6 DEZEMBROARáBIA SAUDITA - RYHAD

Urmi

Page 53: Rochas & Equipamentos N.103

Poeiras

Page 54: Rochas & Equipamentos N.103

ROCHAS & EQUIPAMENTOS52

Documentos

Centrais de Triagem e Valorização de Resíduos de Construção e Demoliçãopor: Pedro MimosoGeólogo - Visa Consultores SA

Entende-se por Resíduos de Construção e de Demo-lição (RC&D) os resíduos provenientes de activida-des de construção civil e obras públicas nomeada-mente escavações, aterros e obras de construção, manutenção e demolição de edifícios e de estradas. Nesta categoria de resíduos incluem-se os diversos tipos de entulho de materiais de construção, pedras, terras, betão, madeiras, embalagens metálicas e de plástico, papel e materiais de limpeza, etc.

Do ponto de vista ambiental, os principais proble-mas com os RC&D relacionam-se com os grandes volumes produzidos e com a sua deposição irregular. De facto, na maioria das vezes, os RC&D são retira-dos das obras e depositados clandestinamente em terrenos baldios, nas margens de rios e nas ber-mas de estradas periféricas. Estes resíduos, quan-do abandonados nestas condições, são factores de desorganização das redes de drenagem, facilitam a proliferação de vectores nocivos à saúde pública, promovem a interdição parcial de vias e a degrada-ção da qualidade da paisagem. os custos da reme-diação destas práticas acabam por recair sobre as autarquias que comprometem recursos, nem sempre mensuráveis, para a sua remoção e/ou tratamento.

Atendendo à especificidade desta tipologia de re-síduos - grandes volumes envolvidos, baixo valor intrínseco e riscos ambientais associados relativa-mente baixos - a condicionante geográfica afigura--se como um factor crítico da actividade. De facto, o transporte é uma das rubricas fundamentais da estrutura de custos, pelo que a sustentabilidade económica da actividade dependerá, em grande medida, da localização da Unidade de Triagem e de Valorização de RC&D relativamente aos pólos de produção.

A quantificação e caracterização do fluxo de RC&D em Portugal tem-se revelado um exercício comple-xo e de difícil concretização. é frequentemente uti-lizado o índice de 325 kg/hab/ano (CE, 1999) embo-ra também sejam referidos valores da ordem dos 6 Mton/ano. Não estão também disponíveis e julga-se mesmo que não existirão dados de produção desa-gregados por região.

Em todo o caso, os RC&D são entendidos como um fluxo prioritário a nível europeu, onde se estima uma produção anual da ordem dos 100 Mton.

Page 55: Rochas & Equipamentos N.103

Vitória Stone

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Page 56: Rochas & Equipamentos N.103

ROCHAS & EQUIPAMENTOS54

Documentos

Não se conhecendo, em rigor, a produção nacional de RC&D também se desconhece, obviamente, o encaminhamento que lhes estará a ser dado e que, genericamente, poderá ser um dos seguintes: Aban-dono; Eliminação em vazadouro não controlado; Eliminação em Aterro controlado; Reutilização em obra ou; Triagem e Valorização por operador de ges-tão de resíduos devidamente habilitado.

o Decreto-Lei n.º 46/2008, de 12 de Março, estabe-lece o regime das operações de gestão de resíduos resultantes de obras ou demolições de edifícios ou de derrocadas, compreendendo a sua prevenção e reutilização e as suas operações de recolha, trans-porte, armazenagem, triagem, tratamento, valoriza-ção e eliminação. Destaca-se, na sua redacção, o estabelecimento de uma cadeia de responsabilidade que vincula quer os donos de obra e os empreiteiros quer as câmaras municipais. São ainda criados me-canismos inovadores ao nível do planeamento, da gestão e do registo de dados de RCD, que permitem, em articulação com os regimes jurídicos das obras públicas e das obras particulares, condicionar os ac-tos administrativos associados ao início e conclusão das obras à prova de uma adequada gestão destes resíduos. é também patente o estímulo às soluções de reutilização e valorização dos RC&D, indo de

encontro ao Princípio da hierarquia da Gestão dos Resíduos, consagrada na Lei-quadro dos Resíduos, que estabelece que a gestão de resíduos deve asse-gurar que à utilização de um bem sucede uma nova utilização ou que, não sendo viável a sua reutiliza-ção, se procede à sua reciclagem ou ainda a outras formas de valorização. Segundo o mesmo princípio, a eliminação definitiva de resíduos, nomeadamente a sua deposição em aterro, constitui a última op-ção de gestão, justificando-se apenas quando seja técnica ou financeiramente inviável a prevenção, a reutilização, a reciclagem ou outras formas de va-lorização.

A fracção inerte que tipicamente domina a compo-sição dos RC&D é susceptível de ser reciclada para a produção de agregados para a indústria da cons-trução civil e obras públicas. Normalmente estes re-ciclados podem ser utilizados na base e no corpo de aterros, em pavimentos rodoviários e até no fabrico de betão pronto. Para tal, os agregados produzidos necessitam de ser sujeitos a controlo laboratorial periódico para assegurar a respectiva aptidão de uso.

Refira-se que já existe normativo técnico especifi-camente vocacionado para a utilização de agrega-dos reciclados:

Urcal

Page 57: Rochas & Equipamentos N.103

55ROCHAS & EQUIPAMENTOS

Norma LNEC E469-2006: estabelece as caracterís-ticas mínimas que os agregados reciclados deverão respeitar para poderem ser utilizados no fabrico de betões de ligantes hidráulicos.

Norma LNEC E472-2006: estabelece regras para o fabrico e aplicação de misturas betuminosas re-cicladas a quente em central, utilizando resíduos de misturas betuminosas.

Norma LNEC E473-2006: fornece recomendações e estabelece requisitos para a utilização de agrega-dos reciclados, abrangidos pela NP EN 13242 e pela EN 13285, em camadas não ligadas (base e sub--base) de pavimentos rodoviários.

Norma LNEC E474-2006: fornece recomendações e estabelece requisitos mínimos para a utilização de resíduos de construção e demolição em aterros e camadas de leito de infra-estruturas de transporte, nomeadamente rodoviárias, aeroportuárias e ferro-viárias.

Neste contexto, as operações de triagem e valoriza-ção de RC&D começam a emergir como uma nova oportunidade de negócio, sendo frequentemente implementadas em pedreiras, em actividade ou final de vida, uma vez que utilizam processos e equipa-mentos similares.■

Documentos

Diapor

Page 58: Rochas & Equipamentos N.103

ROCHAS & EQUIPAMENTOS56

ROCHAS ORNAMENTAIS DE TIMOR LOROSAEpor: Luís LopesUniversidade de Évora - Departamento de Geociências; Centro de Geofísica de Évora; Associação Valor Pedra

quem aterra em Timor, a ilha do crocodilo (Fig. 1), ao deixar o aeroporto Nicolau Loba-to, fica com a estranha sensação de ter dado a volta ao Mundo e ter chegado a casa. o acolhimento à chegada: “Bom dia... passaporte português? Não é preciso estar na fila da alfândega, passe ao lado, por favor! os olhares amistosos e a familiaridade da língua rapi-damente nos fazem sentir que estamos entre amigos.

Fig. 1 – Baía de Díli, Timor – a ilha do crocodilo.

Segurança e bem-estar são os estados de espírito que nos dominam à chegada e como podemos cons-tatar, são uma constante em todo o País. Não deixa, contudo, de ao mesmo tempo ser familiar e estra-nho, por exemplo, andarmos literalmente na selva e numa curva do caminho encontrarmos um autócto-ne que nos saúda com uns “böuns dïas”, num sorriso aberto... inolvidável!

o único aspecto menos positivo, para o visitante recém-chegado de Portugal, tem a ver com o clima

equatorial. A humidade constante e amplitude tér-mica diária acima dos 20° C, requerem um período de adaptação, mas como é usual dizer-se: “Primeiro estranha-se, depois entranha-se.”

Para qualquer geólogo a incursão pelo país, à des-coberta da Geologia, é um misto de exploração e satisfação profissional. Por um lado as estruturas geológicas estão patentes a todas as escalas e são fáceis de interpretar e, acima de tudo revelam uma história geológica intrincada mas ainda assim per-

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57ROCHAS & EQUIPAMENTOS

ceptível. A evolução geológica do sudoeste asiático, com abertura e fecho de oceanos, está escrita nas rochas, e mesmo os últimos eventos geológicos são facilmente identificados pelo mais distraído obser-vador.

Por exemplo, constata-se uma elevação das praias com corais recentes que jazem a cotas de 5, 10, 30 metros (Formação do Suai) e que provavelmente atingem os 150m de altitude, o que nos indica uma elevação actual e muito vigorosa de toda a ilha. há trabalhos em curso com o objectivo de quantificar estas taxas de movimento vertical.

Actualmente o Departamento de Geociências da Universidade de évora está a orientar as teses de dez alunos timorenses do mestrado em Ciências da Terra e Atmosfera desta universidade, cujo princi-pal objectivo é realizar uma revisão da cartografia existente a escalas muito pequenas (1:250.000 e menores) e que não permitem qualquer tentativa de ordenamento do território. os trabalhos em curso, por um lado, irão permitir conhecer um pouco me-lhor as unidades geológicas ao mesmo tempo que se poderão descobrir novos materiais e por outro, seguramente que vão dar pistas para novas linhas de investigação.

No que concerne às potencialidades das unidades geológicas timorenses serem produtoras de rochas ornamentais já alguns trabalhos foram realizados, quer durante a ocupação indonésia, por empresas privadas, quer apôs a independência, pelos colegas jorge Carvalho e Victor Lisboa do LNEG.

Assim os dois alunos que estamos a orientar, para além da cartografia geológica da área que lhes foi atribuída também procurarão encontrar rochas que evidenciam alguma potencialidade para serem utili-zadas como rocha ornamental. No curto período de tempo que estivemos a realizar trabalho de campo com os alunos Néné Cristóvão e hélio Cristóvão fi-cámos com a impressão que existe potencialidade para a exploração de rochas ornamentais em algu-mas unidades geológicas, em concreto investiga-ram-se as Formações de Aileu, Wailuli, Maubisse e Cablac aflorantes no Distrito de Manatuto, entre esta cidade, Laclo, Behau e a pequena localidade de Beheda, situada na estrada Díli – Manatuto; mais

concretamente nos sucos (equivalentes às nossas freguesias) de Sau, obrato, Uma kaduk, Ilheu e Behau. Em seguida apresenta-se o resultado desta análise.

Formação CablacNesta formação, datada do Miocénico inferior, des-tacam-se os calcários com espessuras consideráveis que se apresentam muito pouco fracturados pelo que constituem um potencial muito interessante para a produção de rocha ornamental (Fig. 2). No entanto tanto em termos cromáticos como textu-rais, não apresentam características peculiares que os destaquem de outros actualmente em produção no Mundo (Fig. 3). Nestes é imprescindível determi-nar as propriedades físico-mecânicas, não só para os caracterizar mas também para verificar se estas permitem que se destaquem das restantes ofertas mundiais. Para além do aproveitamento como rocha ornamental a sua utilização industrial na produção de agregados, cimento, cal e como fonte de CaCo3 é quase certa.

Fig. 2 – Afloramentos da Formação de Cablac.

Fig. 3 – Pormenor da textura microcristalina dos calcários da Formação de Cablac.

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS58

Formação MaubisseNa região em estudo não se encontram aflora-mentos in situ desta unidade do Pérmico inferior, no entanto ocorrem blocos de grandes dimensões, até 4000m3, pouco fracturados e com excelentes potencialidades para aproveitamento industrial e ornamental (Fig. 4).

As rochas mais interessantes desta formação são calcários com tonalidades rosadas e abundantes fragmentos de crinóides. Trata-se sem dúvida de uma rocha única que, como tal pode ser valorizada comercialmente. Basta recordar que as cores cre-mes rosadas, mais ou menos acentuadas, são hoje em dia mundialmente muito apreciadas no comér-cio das rochas ornamentais (Fig. 5). Uma avaliação preliminar permite-nos afirmar que, apesar de não se encontrarem afloramentos in situ, as massas existentes carreadas sobre a Formação de Wailu-li (constituída por xistos, arenitos, conglomerados datada do Triásico – jurássico) são suficientes para sustentar durante décadas uma exploração de ro-chas ornamentais realmente diferentes. é claro que será necessário fazer um levantamento mais cuida-do e direccionado para a quantificação de reservas.

outro factor a favor da exploração destas rochas relaciona-se com as acessibilidades que, para o território timorense, são boas. Existe uma estrada transitável desde obrato até Laclo que é paralela às ocorrências destas rochas. Por outro lado a rede eléctrica do País, que agora se está a colocar sobre o terreno, também atravessa a área onde os grandes blocos ocorrem. Assim, em breve estará acessível uma fonte de energia próxima que possibilita a uti-lização de equipamentos modernos, mais eficientes no desmonte, corte e esquadrejamento destas mas-sas de calcário.

Para além dos blocos expostos, os trabalhos minei-ros podem evidenciar alguma variabilidade textural e cromática, já perceptível nalgumas amostras co-lhidas, o que permitiria aumentar a oferta de maté-ria-prima. Por outro lado recordamos que a simples orientação das superfícies de corte, a favor (paralela à estratificação) ou ao contra (perpendicular à es-tratificação) só por si, origina texturas distintas a

partir da mesma rocha. Por fim, a apetência destas rochas, tanto para fins ornamentais como indus-triais, deixa antever a génese de uma indústria sem produção de resíduos. Neste aspecto o planeamen-to e dimensionamento das unidades de produção é crucial para que desde logo os impactes sobre o meio-ambiente sejam minimizados ao máximo.

Fig. 4 – Bloco alóctone pouco fracturado com cerca de 4000m3, da Formação de Maubisse.

Fig. 5 – Pormenor do calcário com crinóides, da Formação de Maubisse.

Formação Wailuli Esta formação constituída por xistos, arenitos e conglomerados, datada do Triásico – jurássico, à partida é destituída de interesse para fins ornamen-tais uma vez que não se encontram massas dimen-sionáveis. Apresenta importantes massas de gesso e localmente a alteração dos xistos origina argilas, que carecem de estudos com vista à sua utilização, tanto em olaria como para cerâmica estrutural. Em Manatuto existe mesmo a “Bili Bala olaria” que ar-tesanalmente já faz utilização destes materiais.

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Formação de Aileu

Na área em estudo a Formação de Aileu (Série Me-tamórfica de Díli), de idade Pérmica, corresponde a uma sequência onde predominam as rochas básicas (gabros). A eles associam-se uma grande variedade de outras rochas (argilitos, xisto, filitos, serpenti-nitos, basaltos, mármores mais ou menos homo-

géneos, rochas calcossilicatadas, etc.). As rochas mais interessantes desta formação são os mármores (maiores ocorrências em Behau e a NW de Laclo – Figs. 6 e 7) embora ocorram outras rochas que podem ser interessantes como rocha ornamental e também industrial (gabros, serpentinitos, etc.). Em 18 de Maio de 2011, durante os trabalhos de cam-po, identificámos um horizonte com cerca de 50cm

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Diamond Service

Fig. 6 – Grupo de trabalho sobre os afloramentos de mármore a NW de Laclo. Em cima Luís Lopes e Hélio Cristóvão, em baixo Néné Cristóvão e Henrique Pereira.

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS60

de magnetite maciça intercalada nos gabros o que a somar aos níveis de cromite já conhecidos, indi-ca elevado potencial em minérios metálicos desta formação geológica. o enquadramento geológico, cujo âmbito não cabe aqui referir, e os indícios de campo justificam o planeamento de uma campanha de prospecção com vista à localização de alvos para futuras minas de elementos metálicos (crómio, ní-quel, platinóides, terras raras, etc.).

Relativamente aos mármores, estes ocorrem em lentículas e intercalados em rochas básicas, apre-sentam-se dobrados e estirados e com espessuras muito variáveis ao longo dos afloramentos. Até ago-ra foi possível identificar duas sequências principais, uma textural e cromaticamente mais homogénea, a mais interessante como rocha ornamental, corres-ponde a mármores claros, por vezes brancos, com textura fina. À outra sequência corresponde uma fácies bandada com intercalações finas de filossi-licatados, epidoto, vesuvianite e granadas (mármo-res impuros), de um modo geral são mais escuros e apresentam texturas mais grosseiras. As variações laterais de fácies são frequentes e embora alguns façam lembrar, por exemplo, os mármores de Viana do Alentejo, a reduzida possança destes níveis tor-na difícil, no imediato, a sua exploração para fins ornamentais.

No clima tropical húmido de Timor os mármores comportam-se como rochas mais resistentes do que as que lhes são adjacentes e constituem relevos íngremes com declives muito acentuados, caracte-rística morfológica da costa norte de Timor, como a toponímia bem caracteriza no “Subão Grande” (grande subida). Desta característica resulta que as montanhas correspondem a estruturas dobradas em que os mármores correspondem às capas mais superficiais mas com espessuras relativamente mo-destas e cuja exploração se revela deveras difícil devido ao acentuado declive das encostas (Fig. 8).

Ainda assim há evidências e registo da exploração dos mármores na região, mas apenas em blocos ca-ídos, não se efectuou qualquer desmonte de rocha a partir dos afloramentos. A mão-de-obra local foi então utilizada havendo ainda trabalhadores com alguma experiência na transformação dos mármo-res em pequenos objectos de cantaria e escultura.

Fig. 7 – Afloramento de mármore muito fracturado onde se destaca uma intrusão básica que denúncia a deformação sofrida pelas rochas, Formação de Aileu a NW de Laclo.

Fig. 8 – Afloramento de mármores sobre os gabros da Formação de Aileu, definindo uma crista com vertentes abruptas.

Segundo fomos informados no local por um antigo trabalhador, o Sr. Faustino, que agora é dono de um quiosque na estrada de Díli para Manatuto, próxi-mo das antigas explorações de mármore, em 1988 duas empresas indonésias realizaram trabalho de prospecção tendo sido reconhecido algum poten-cial para produção de mármores para cantaria. Estes estudos viabilizaram um período de extracção de 1989 a 1999 (Fig. 9). No entanto o volume extraído limitou-se ao aproveitamento de blocos de grande dimensão que resultam da erosão e posterior queda até à base, dos afloramentos que ocorrem nas cris-tas dos montes com colinas de elevado declive que se observam desde a estrada. os afloramentos de mármore mais acessíveis têm possanças reduzidas (até 5 metros), estão fracturados e apresentam he-terogeneidades cromáticas e texturais que tornam a extracção difícil. Segundo o Sr. Faustino, uma das empresas que pertencia à filha do Presidente Suarto, de seu nome Batute, durante dois anos limitou-se a

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61ROCHAS & EQUIPAMENTOS

granitrans

esquadrejar três blocos que não teriam mais de cem toneladas cada um. Reportou-nos mesmo que em certa ocasião a dona da exploração lhes fez uma visita para a qual foi preparada uma exposição de estatuária e cantaria ali produzida. Também nos re-feriu que os blocos de pequena dimensão, até 1,5m x 1,2m x 1,0 m, nunca foram exportados, tendo sido transformados na fábrica que então ali laborava e cujas ruinas ainda se podem observar. Este testemu-nho dá-nos uma boa imagem do que foi a extração dos mármores de Behau.

Apesar desta heterogeneidade, à partida não se deve excluir o seu aproveitamento para fins ornamentais embora a sua comercialização em massa necessite de investimentos elevados que, para já não devem ser considerados.A produção de matéria-prima para consumo interno em cantaria e estatuária não requer grande inves-timento e pode ser posta em prática a curto prazo.

Além de que é do interesse das populações locais, dado a criação de empregos que implica acrescida da experiência em trabalhar a pedra que alguns já possuem.

Fig. 9 – Pormenor do mármore claro explorado durante a ocupação indonésia, próximo de Behau.

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS62

Dragão

Apontamento finalPara além do petróleo, Timor Lorosae possui po-tencialidades na produção de outros georrecursos. o enquadramento geológico potencia a ocorrência de recursos minerais metálicos como os que atrás referimos, mas também, por exemplo, de ouro asso-ciado às fontes hidrotermais, como as que se podem encontrar na praia próximo de Tassitolo a oeste de Díli. Também os recursos não-metálicos, minerais e

rochas industriais e ornamentais apresentam po-tencialidades que importa explorar. Para tal é ne-cessário um conhecimento detalhado da geologia que permita o ordenamento do território que só se pode estabelecer a partir da cartografia geológica de base. Perspectivando o futuro a Secretaria de Es-tado dos Recursos Naturais de Timor Leste está a promover este conhecimento, através da formação especializada dos seus quadros, com o apoio da Uni-versidade de évora.■

Bibliografia de referência:Audley-Charles, M.G. (1968) – The Geology of Portuguese Timor. Ph.D.F.G.S. Memoirs of the Geological So-ciety of London nº 4, 76p.

Carvalho, j. & Lisboa, j.V. (2003) - Breve panorâmica sobre os recursos geológicos não metálicos de Timor Leste. Ciências da Terra, Vol. Esp. 5, VI Congresso Nacional de Geologia, CD-Rom, pp. 71.

Carvalho, j. & Lisboa, j.V. (2003) – Calcários ornamentais de Beheda (Timor Leste). Ciências da Terra, Vol. Esp. 5, VI Congresso Nacional de Geologia, CD-Rom, pp. 72.

Carvalho, j.; Lisboa, j.V. (2003) – Timor - o potencial avaliado: breve panorâmica sobre os recursos geológi-cos, não metálicos, de Timor Leste. A Pedra, outubro 2003, pp. 19-23.

Leme, j.C.A. (1968) – Breve ensaio sobre a Geologia da Província de Timor. Curso de Geologia do Ultramar, vol. 1, junta de Investigações do Ultramar, Lisboa, pp. 106-161.

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Marble

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS64

R & E Buyers Guide

PLANT EQUIPMENT

QUARRY EQUIPMENT

LIMESTONE

GRANITE

MARBLE

SLATE

PORTUGUESE PAVEMENT

OTHER STONES

CUT TO SIZE

TILES

SLABS

BLOCKS

DIAMOND TOOLS

ABRASIVES

SERVICES

FAIRS

ABRESSA GROUP

Central: Barcelonès, 39 – Pol. Ind. del Ramassá08520 Les Fraqueses del Vallés - Barcelona - Spaintel.: (34) 93 846 58 75Fax: (34) 93 846 80 29E-mail: [email protected]

Page 33

AIREMáRMORES – EXTRACçãO DE MáRMORES, LDA.

OFFICE AND FACtORY: Rua dos Arneiros – Ataíja de Cima 2460-712 Alcobaça – Portugaltel.: + 351 262 508 501 | + 351 938 383 600Fax: + 351 262 508 506E-mail: [email protected]

Back Cover

ANTóNIO JACINTO FIGUEIREDO, LDA.

Apartado 2, Estrada Nacional, 9 – Cruz da Moça2715-951 Pêro Pinheiro – Portugaltel.: + 351 219 270 100 | + 351 219 678 210Fax: + 351 219 271 627E-mail: [email protected]

[email protected]

Page 72

Page 1

C. MATA EXPORT

Casais Robustos - Apartado 672396-909 Minde Codex - Portugaltel.: + 351 249 890 652Fax: + 351 249 890 660E-mail: [email protected]

CARRARA MARMOTEC

CarraraFiere Srl Viale Galilei, 133 54033 Marina di Carrara (MS) - Italy tel.: + 39 0585 787963 Fax: + 39 0585 [email protected]

Page 27

CO.FI.PLAST

ABRADIAM, LDAEstrada Nacional 378 - Rua Pinheiro Grande, Nº 8 2865-020 Fernão Ferro - Portugaltel.: + 351 212 121 126Fax: + 351 212 122 227E-mail: [email protected]

Page 7

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Page 68: Rochas & Equipamentos N.103

ROCHAS & EQUIPAMENTOS66

R & E Buyers Guide

DIAMOND SERVICE PORTUGUESA, LDA.

Zona Industrial – Lote 2 – Apartado 61EC Vila Viçosa - 7160-999 Vila Viçosa – Portugaltel.: + 351 268 886 840Fax: + 351 268 886 849E-mail: [email protected]

Pág. 59

DRAGãO ABRASIVOS, LDA.

Rua Dragão Abrasivos, nº595 - Apartado 64536-904 Paços de Brandão - Portugaltel.: + 351 227 442 007Fax: + 351 227 448 739E-mail: [email protected]

Pág. 62

DIAPOR – DIAMANTES DE PORTUGAL, S.A.

Rua 8 – Zona Industrial de Rio MeãoApartado 412 – 4524-907 Rio Meão – Portugaltel.: + 351 256 780 400Fax: + 351 256 780 409E-mail: [email protected]

Pág. 55

CFM - PROJECTO E CONSTRUçãO DE MáqUINAS, LDA.

Av. Aviação Portuguesa, nº5 - Apartado 14 – Fação 2715-901 Pêro Pinheiro – Portugaltel.: + 351 219 678 280Fax: + 351 219 678 289E-mail: [email protected]

Page 45

CONSTRUAL - CONSTRUTORA MECâNICA, LDA.

Av. da Aviação Portuguesa, nº5 - Apartado 14 - Fação 2715-901 Pêro Pinheiro – Portugaltel.: + 351 219 678 280Fax: + 351 219 678 289E-mail: [email protected]

Pág. 5

EqUIMáRMORE - EqUIPAMENTOS P/ MáRMORE, LDA.

E.N. 9 – Apartado 22 2715-901 Pêro Pinheiro – Portugaltel.: + 351 219 671 197Fax: + 351 219 271 964E-mail: [email protected]

Pág. 69

GRUPO FRAzãO

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67ROCHAS & EQUIPAMENTOS

R & E Buyers Guide

GRUPO FRAzãO - EXTRACçãO E COMERCIALIzAçãO DE ROCHAS LDA.

Zona Industrial Norte – Pé da Pedreira – Apartado 67 2026-901 Alcanede - Portugaltel.: + 351 243 400 598Fax: + 351 243 400 606E-mail: [email protected]

Pág. 66

GRANITRANS – TRANSFORMAçãO DE GRANITOS, LDA.

Rua dos Serrados – Negrais2715- 346 Pêro Pinheiro - Portugaltel.: + 351 219 671 016 | + 351 219 677 127Fax: + 351 219 670 801E- mail: [email protected]

Pág. 61

GH - INDÚSTRIAS ELECTROMECâNICAS, S.A.

Zona Industrial do Soeiro, Lote 94745-460 S. Mamede Coronado - Portugaltel.: + 351 229 821 688Fax: + 351 229 821 687E-mail: [email protected] | www.pontesrolantes.pt

Pág. 41

FIGALJOR - INDÚSTRIA E COMéRCIO DE GRANITOS E MáRMORES, S.A.

Av. Liberdade, 168/170 – Apartado 1 2715-097 Pêro Pinheiro - Portugaltel.: + 351 219 279 552Fax: + 351 219 672 724E-mail: [email protected]

Pág. 49

EzEqUIEL FRANCISCO ALVES, LDA.

oFFICE AND FACToRY: Avª Marquês de Pombal, nº 247 Falimas – Morelena 2715-005 Pêro Pinheiro – Portugaltel.: + 351 219 279 797Fax: + 351 219 279 705E-mail: [email protected]

Pág. 67

EXPOSALãO - CENTRO DE EXPOSIçÕES, S.A.

Apartado 392441-951 Batalha - Portugaltel.: + 351 244 769 480Fax: 351 244 767 489E-mail: info@exposalão.ptwww.exposalão.pt

EzEqUIEL FRAN-CISCO ALVES,

LUSOROCHAS ROCHAS ORNAMENTAIS LDA

Casal de Silvérios - Pedra Furada2715-358 Almargem do Bispo - Portugaltel.: + 351 219 677 540Fax: + 351 219 677 549E-mail: [email protected]

Pág. 22

GRUPO GALRãO

Av. da Liberdae, 153 2715-004 Pêro Pinheiro – Portugaltel.: + 351 219 270 302Fax: + 351 219 279 912E-mail: [email protected]

Pág. 29

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS68

R & E Buyers Guide

MARBLE

IZFAS Sair Esref Bul. No:50 Kulturpark 35230 Izmir - turkeytel.: + 90 2324971229Fax: + 90 [email protected]

Pág. 63

MARFILPE – MáRMORES E GRANITOS, S.A

IC2 Casal da Amieira, Apartado 1742440-001 Batalha - Portugaltel.: + 351 244 768 030 | + 351 244 768 120Fax: + 351 244 768 342E-mail: [email protected]

V. Capa

MARBRITO, S.A.

Apartado 54 EC. Vila Viçosa 7161-909 Vila Viçosa – Portugaltel.: + 351 268 889 550Fax: + 351 268 889 569E-mail: [email protected]

V.C. Capa

MARMOz - COMPANHIA INDUSTRIAL DE MáRMORES DE ESTREMOz,

LDA.

Apartado 54 7160-999 Vila Viçosa – Portugaltel.: + 351 268 889 550Fax: + 351 268 889 569E-mail: [email protected]

Pag. 15

MOCAMAR – MáRMORES DE ALCANEDE, LDA.

Zona Industrial – Pé da Pedreira – Apartado 46 2025-161 Alcanede – Portugaltel.: + 351 243 400 687 | 243 400 275 | 243 408 879Fax: + 351 243 408 892E-mail: [email protected]

Pág. 47

POEIRAS - MáqUINAS & FERRAMENTAS, LDA.

Zona Industrial – Lote 1 e 2 – Apartado 50 7161-909 Vila Viçosa – Portugaltel.: + 351 268 889 380Fax: + 351 268 889 389E-mail: [email protected]

Pág. 51

OCTáVIO RABAçAL MARTINS (ENG.º )

Ex.-Assessor Principal do Instituto Geológico e MineiroAv. Eng.º Arantes de Oliveira, 28 r/c Esq.1900 Lisboa - Portugal

Pág. 19

MOTA-ENGIL ROCHAS ORNAMENTAIS

Zona Industrial de Estremoz7100 Estremoz - Portugaltel.: + 351 268 337 350Fax: + 351 268 337 359email: [email protected]

SEW EURO DRIVE PORTUGAL

E.N. 234 - Luso 3050-901 Mealhada- Portugaltel.: + 351 231 209 670Fax: + 351 231 203 685E-mail: [email protected]

Pág. 40

LUXIMAR – TRANSF. EXP. IMP. DE MáRMORES E GRANITOS, LDA.

Alam. Henrique Pousão 15 7160-262 Vila Viçosa – Portugaltel.: + 351 268 980 526Fax: + 351 268 980 549Parque Ind.: tel.: + 351 268 999 280

Pág. 48

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Equimár-more

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS70

R & E Buyers Guide

VISA CONSULTORES de Geologia Aplicada e Engenharia do Ambiente, S.A.

LISBoA

Rua Alto da terrugem, n.º 2 2770-012 Paço de Arcostel.: + 351 214 461 420Fax: + 351 214 461 421E-mail: [email protected]

PORtO

Rua Júlio Dinis, n.º247 - 5ºEscritório E3 - 4050-324 Portotel.: + 351 226 007 580Fax: + 351 226 007 581

Pág. 25

TWO - TOTAL WEB OUTPUT

Rua Castilho, nº1, 3º Dto1250-069 Lisboa - Portugaltel.: + 351 213 161 253E-mail: [email protected]

Pág. 11

VARIOGRAMA

Largo do Corpo Santo, nº6 - 1º1200-129 Lisboa – Portugaltel.: + 351 213 241 090Fax: + 351 213 241 099E-mail: [email protected]

Pág. 71

XIAMEN INTERNATIONAL STONE FAIR

Xiamen Jinhongxin Exhibition Co., Ltd.Xiamen International Conference and Exhibition CenterXiamen P.C.361008 - Chinatel.: + 86 5925959612Fax: + 86 5925959611E-mail: [email protected]

Pag. 17

VITóRIA STONE FAIR

Milanez & Milaneze Av. José Rato, 1117 - Bairro de Fátima29160 - 790 Serra ES - Braziltel.: + 55 2734340617Fax: + 55 2734340601E-mail: [email protected]

Pág. 53

URMAL – JOAqUIM DUARTE URMAL & FILHOS, LDA.

Apartado 16 2716 Pêro Pinheiro – Portugaltel.: + 351 219 677 580Fax: + 351 219 279 172E-mail: [email protected]

Pág. 44

WIRES ENGINEERING

ABRADIAM, LDAEstrada Nacional 378 - Rua Pinheiro Grande, nº82865-020 Fernão Ferro - Portugaltel.: + 351 212 121 126Fax: + 351 212 122 227E-mail: [email protected]

Pág. 21

STONE+TEC

NurnbergMesse GmbH Messezentrum90471 Nurnberg tel.: + 49 (0) 9 11. 86 06-49 69Fax: + 49 (0) 9 11. 86 06-82 28E-mail: [email protected]

URMI - Unidade de Reparações de Máquinas Industriais, S.A.

Parque Industrial da Beijoca Rua do Rio, 24 - Estrada Nacional 250 - 1 (Km 6,6)2725-524 Mem Martins - Portugaltel.: + 351 219 266 800Fax: + 351 219 266 820E-mail: [email protected]

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STONETECH

CIEC Exhibition Company, Ltd.1/F, General Service Building6 East Beisanhuan RoadBeijing 100028 - Chinatel.: + 86 1084600335Fax: + 86 1084600325E-mail: [email protected]

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Variograma

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António Jacinto Figueiredo

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