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RELATÓRIO ANUAL 2010 INDÚSTRIAS ROMI S.A. ROMI 80 ANOS. VENCENDO DESAFIOS. SUPERANDO EXPECTATIVAS

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RELATÓRIO ANUAL 2010

INDÚSTRIAS ROMI S.A.

ROMI 80 ANOS. VENCENDO DESAFIOS. SUPERANDO EXPECTATIVAS

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. 3 RELATÓRIO ANUAL 2010

4 Mensagem da Administração

5 Perfil do Setor

6 Perfil da Organização

8 Nossos mercados de atuação 8 Máquinas-Ferramenta 9 Máquinas para Plásticos 9 Fundidos e Usinados

10 Desempenho Operacional 10 Receita Operacional Líquida 11 Margens 11 Resultado Líquido 11 Investimentos 11 Distribuição de Resultados

12 Governança Corporativa

14 Mercado de Capitais 14 Conselho Fiscal 14 Controles Internos 14 Código de Conduta

15 Relacionamento com Partes Interessadas

15 Relação com Colaboradores 15 Relação com Fornecedores 15 Relação com Investidores 16 Relação com Clientes 16 Relação com a Comunidade

17 Prêmios e Reconhecimentos

18 Carlos Chiti

20 Destaques em 2010

21 Indicadores de Sustentabilidade

65 Demonstrações Financeiras

ÍNDICE

RELATÓRIO ANUAL 2010

INDÚSTRIAS ROMI S.A.

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O ano de 2010 foi um ano de recuperação do nível de atividade econômica, que possibilitou a recomposição da formação bruta de capital na economia doméstica. Isto, associado a maior disponibilidade de crédito pelo BNDES ao setor de bens de capital, contribuiu para que diversos segmentos da atividade econômica retomassem seus níveis de utilização da capacidade instalada. Entretanto, esta mesma recuperação fez com que o país recebesse um forte ingresso de moeda estrangeira, provocando a apreciação do Real, o que prejudicou a competitividade de nossos produtos em relação aos concorrentes estrangeiros, no Brasil e no exterior.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a indústria brasileira expandiu 10,1% no ano, maior alta obtida no período desde 1986. Porém, esse alto percentual não representa necessariamente uma otimização da capacidade instalada, uma vez que em 2009 houve uma retração de 7,4% nesse mesmo índice, provocada pela crise econômica internacional.

O primeiro semestre do ano passado teve a expansão mais forte, de 16,2%, especialmente devido a medidas governamentais

de estímulos e incentivos fiscais. No setor onde a Romi atua, o destaque foi o Programa de Sustentação do Investimento (PSI), com linhas de financiamento do BNDES especialmente voltadas à aquisição de bens de capital.

Na segunda metade do ano, o setor produtivo encontrou dificuldades especialmente em função do Real valorizado, que prejudica a competitividade das empresas brasileiras, tanto no mercado interno quanto externo.

Diante desse cenário, a Companhia buscou direcionar ainda mais esforços no sentido de racionalização de processos, otimização de recursos e, consequentemente, maximização do retorno gerado pelo negócio. A constante busca pela excelência esteve ainda mais fortemente acompanhada da procura pela inovação em 2010, com foco contínuo em melhores formas de trabalho, processos mais enxutos e redução de custos – por meio de melhoria contínua dos processos produtivos e administrativos – contribuindo para manter permanentemente sua competitividade.

Entre os principais acontecimentos do ano, destaca-se, no mês de junho, a marca de 150 mil máquinas produzidas nas unidades fabris da Companhia. Neste mesmo mês, também foi comemorado seus 80 anos ininterruptos de atuação – onde ressaltamos o pioneirismo e a inovação – e que fizeram parte do crescimento do Brasil. Igualmente a salientar o fortalecimento da expansão internacional da Companhia, através das operações industriais na Itália e subsidiárias de comercialização e assistência técnica na Europa e nos Estados Unidos. Também foi em 2010, no dia 20 de maio, que faleceu o Sr. Carlos Chiti, co fundador e presidente do Conselho Consultivo da Companhia.

Com 81 anos de história, marcados pelo pioneirismo e inovação, a Romi inicia o ano de 2011 apostando, primeiramente, em sua própria capacidade de lidar tanto com momentos de prosperidade quanto com os de adversidade, por meio de sua ampla capacidade produtiva e tecnológica, que garantem à Companhia a base para aproveitar o crescimento econômico brasileiro e internacional. A Romi está preparada e buscou novos mercados, produtos e serviços para maximizar os resultados com a retomada do crescimento.

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

A companhia soube aproveitar bem as oportunidades que surgiram com o maior nível de atividade econômica, e isso resultou no aumento significativo do volume de produtos fabricados e vendidos.

Livaldo Aguiar dos Santos, Diretor-Presidente

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. 5 RELATÓRIO ANUAL 2010

PERFIL DO SETOR

O setor de bens de capital, dada a sua característica cíclica e por estar correlacionado com o nível de investimento dos demais setores, é o que primeiro sofre os efeitos da queda da demanda e o que mais lentamente retoma seus níveis normais. Contudo, a Companhia observou uma gradual recuperação nos seus negócios desde o segundo semestre de 2009, decorrente, principalmente, da redução da taxa de juros para investimento em capital fixo, promovida

PIB - PIB INDUSTRIAL - FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO

NUCI - NÍVEL DE UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA (FIESP)

Analisamos o indicador de FBKF, em conjunto com o índice de nível de utilização da capacidade instalada (NUCI), elaborado pela Fiesp (Federação da Indústrias do Estado de São Paulo), conforme gráfico a seguir. Os principais setores que demandam nossos produtos sofreram importante aumento da utilização da capacidade instalada, desde janeiro de

pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e da melhora do nível de confiança da indústria.

Os dados da economia de 2010, divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apontam uma variação positiva do PIB (Produto Interno Bruto) Industrial em 10,1% e da Formação Bruta de Capital Fixo (FBKF) em 21,8%,em relação ao ano de 2009.

2009, alguns deles já apresentando níveis superiores ao período pré-crise econômica, ou seja, anteriores a setembro de 2008.

O PIB Industrial e a Formação Bruta de Capital Fixo são importantes drivers do crescimento dos negócios da Companhia.

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A Romi é empresa líder entre os fabricantes brasileiros de Máquinas-Ferramenta e Máquinas para Processamento de Plásticos, além de importante produtor no mercado de Fundidos e Usinados. Fabricamos produtos com tecnologia de última geração e da mais alta qualidade, e investimos continuamente em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e processos de produção.

Em atividade desde 1930, já produzimos e vendemos mais de 150.000 máquinas ao longo da nossa história, tendo sido exportado acima de 29.000 máquinas. Os principais segmentos industriais que utilizam produtos da Companhia são o automotivo (leves e pesados), de máquinas e implementos agrícolas, de bens de capital, de bens de consumo, de petróleo e gás, de equipamentos hidráulicos, entre muitos outros.

A Companhia conta com onze unidades fabris, que ocupam mais de 170 mil m2 de área construída, sendo quatro de montagem final de máquinas, duas fundições, três de produção de componentes mecânicos, uma para fabricação de componentes de chapas de aço e uma unidade para montagem de painéis eletrônicos. A capacidade instalada é de cerca de 3.900 máquinas, de variados tamanhos, capacidades, potências e aplicações, e de aproximadamente 50.000 toneladas de fundidos por ano.

A Unidade de Negócio Máquinas-Ferramenta, que respondeu por 63,4% da receita em 2010, compreende as linhas de Tornos Convencionais, Tornos a CNC (controle numérico computadorizado), Centros de Usinagem, Tornos Verticais, Tornos Horizontais Pesados

e Extrapesados e Mandrilhadoras. A unidade de Fundidos e Usinados e a unidade de Máquinas para Plásticos, esta última composta por Máquinas Injetoras e Máquinas Sopradoras de Plástico, contribuíram com 10,0% e 26,6%, respectivamente, da receita do período.

Como as máquinas que fabricamos integram a linha de produção de nossos clientes, acreditamos que elas exerçam um papel fundamental para seus resultados, crescimento e sucesso, assim como para o processo de desenvolvimento econômico do país como um todo.

Temos investido expressivamente em pesquisa e desenvolvimento nos últimos anos, em média 4% da receita operacional líquida consolidada. Atualmente, contamos com uma equipe composta por aproximadamente 260 engenheiros, projetistas e

PERFIL DA ORGANIZAÇÃO

ROMI - BRASILUNIDADE INDUSTRIAL

ROMI - ITÁLIAUNIDADE INDUSTRIAL

ROMI - REINO UNIDOROMI - FRANÇA

ROMI - ESPANHA

ROMI - EUA

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. 7 RELATÓRIO ANUAL 2010

PERFIL DA ORGANIZAÇÃO

outros técnicos, altamente qualificados e experientes, nas áreas de desenvolvimento de produto, qualidade e métodos. Em 2010, 65% da Receita Operacional Líquida da empresa foi gerada pela venda de produtos desenvolvidos nos últimos 3 anos.

Em 2010, os investimentos em pesquisa e desenvolvimento totalizaram R$ 24,8 milhões, com o objetivo de desenvolver novos produtos e continuamente melhorar e atualizar os produtos existentes, tanto no que tange a avanços tecnológicos quanto a ganhos de produtividade, como otimização na escolha de materiais e processos industriais.

Temos uma presença no mercado internacional relevante. Em média, de 2006 a 2010, exportamos

RECEITA LÍQUIDA - MERCADO INTERNO E EXTERNO

R$ 75,4 milhões / ano, o que representou, no período, 12,5% da receita operacional líquida gerada pela Companhia. Desta receita destinada ao mercado externo, em 2010, a Europa contribuiu com 65,9%, os EUA 24,2%, a América Latina 9,4%, e outros países 0,5%.

Em 2010, as vendas no mercado externo representaram 8,7% da Receita Operacional Líquida, em comparação com 13,2% obtidos em 2009. Os valores ainda evidenciam a dificuldade na retomada da economia mundial aos níveis anteriores, especialmente na Europa, principal mercado externo da Companhia, associada à apreciação do Real em relação ao Dólar e o Euro.

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NOSSOS MERCADOS DE ATUAÇÃO

Máquinas-FerramentaAtuamos no mercado de máquinas-ferramenta “por arranque de cavaco” seriadas. Compõem tal categoria os tornos convencionais, tornos CNC horizontais, centros de torneamento e centros de usinagem de médio porte. Também fabricamos tornos verticais e tornos extrapesados, além de mandrilhadoras.

As máquinas-ferramenta que produzimos são utilizadas, principalmente, pelo setor industrial para

uma enorme quantidade de operações de usinagem, como, por exemplo, na fabricação de eixos, caixas de engrenagens, rodas, polias de transmissão e partes de máquinas.

Nossos principais clientes são empresas prestadoras de serviços de usinagem, fabricantes de autopeças, de bens de capital e do setor de petróleo e gás.

USINAGEM POR ARRANQUE DE CAVACO

TORNEAMENTO FRESAMENTO

TORNOS CONVENCIONAIS

TORNOS CNC

PESADOS

CENTROS DE USINAGEM

LEVES

CENTROS DE TORNEAMENTO

EXEMPLOS DE PEÇAS PRODUZIDAS

SETORES DE APLICAÇÃO

EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS DE USINAGEM, FERRAMENTARIA, FABRICANTES DE PEÇAS PARA OS SETORES AUTOMOBILÍSTICO, AÉREO, SUCRO-ALCOOLEIRO, PETROLÍFERO, ENERGÉTICO, DE BENS DE CAPITAL E OUTROS

MANDRILHADORAS

Eixo de Máquina-Ferramenta Polia Conjunto de eixo + cilindro de moenda

Engrenagem de sistema de transmissão automobilística Válvula de grande porteCarcaça de sistema de

transmissão automobilística

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. 9 RELATÓRIO ANUAL 2010

Máquinas para PlásticosFabricamos máquinas injetoras e sopradoras de plástico, que são utilizadas na fabricação dos mais variados produtos, tais como lanternas automotivas, pára-lamas de motocicletas, cadeiras e baldes de plástico e corpos de aparelhos celulares.

Entre os nossos principais clientes estão fabricantes de autopeças, de bens de consumo, de medicina, e de embalagens, incluindo para o setor alimentício e de higiene e limpeza.

TRANSFORMAÇÃO DE PLÁSTICOS

INJEÇÃO SOPRO

INJETORAS

EXEMPLOS DE PEÇAS PRODUZIDAS

SETORES DE APLICAÇÃO

EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS, FABRICANTES DE EMBALAGENS PARA OS SETORES DE ALIMENTAÇÃO, MATERIAL DE LIMPEZA, QUÍMICO, UTILIDADES DOMÉSTICAS, MOBILIÁRIO, PEÇAS TÉCNICAS PARA O SETOR AUTOMOTIVO E DE BENS DE CAPITAL, CONSTRUÇÃO CIVIL E OUTROS

SOPRADORAS DE PLÁSTICOS SOPRADORAS DE PET

Fundidos e UsinadosSomos um importante fabricante brasileiro de peças fundidas e usinadas, especialmente aquelas compostas por ferro cinzento, nodular ou vermicular com peso unitário de até 35 toneladas.

FUNDIÇÃO

FUNDIDOS USINADOS

PEÇAS EM FERRO CINZENTO, NODULAR OU VERMICULAR

EXEMPLOS DE PEÇAS PRODUZIDAS

SETORES DE APLICAÇÃO

PEÇAS PARA OS SETORES AUTOMOTIVO (CARROS E COMERCIAL), ENERGIA, AGRICULTURA, BENS DE CAPITAL E OUTROS

USINAGEM DAS PEÇAS FUNDIDAS

As nossas peças fundidas e usinadas são destinadas principalmente à indústria automotiva pesada e leve, de energia eólica e de bens de capital.

Carcaça de Redutor Caixa de SatélitesCarcaça de Bomba Quinta Roda Caixa de Pinhão

Balde industrial18 litros Cadeira de praia Seringa

Paralama para motocicleta

Lanterna para automóveis

Frascos soprados para indústrias de Higiene, Limpeza, Alimentícia, Farmacêutica, Química etc

Garrafas PET, até 6 litros

Hub - Aerogerador

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No acumulado dos doze meses de 2010, a Receita Operacional Líquida Consolidada apresentou crescimento de 41,7% em comparação com o mesmo período de 2009, atingindo R$ 673,5 milhões e superando tanto o crescimento do PIB Industrial quanto o da Formação Bruta de Capital Fixo. Esse

DESEMPENHO OPERACIONAL

Receita Operacional Líquida

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA - (R$ MILHÕES) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA - PARTICIPAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES - 2010

DESTINO DAS EXPORTAÇÕES - 2010EXPORTAÇÕES (US$ MILHÕES) E % SOBRE RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA

resultado é fruto do bom desempenho geral das operações da Companhia e pelo desempenho positivo da atividade industrial no Brasil, assim como o investimento em inovação, considerado estratégico pela Romi.

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. 11 RELATÓRIO ANUAL 2010

DESEMPENHO OPERACIONAL

MargensEm 2010, a margem bruta obtida pela Companhia aumentou 5 pontos percentuais em relação a 2009, subindo de 31,0% para 36,0%. O incremento da margem operacional de 2010 foi ainda maior, reflexo do aumento de faturamento e da produtividade da Companhia. Em relação a 2009, obtivemos um crescimento de 9,4 pontos porcentuais, passando de 1,9% para 11,4%.

LUCRO LÍQUIDO (R$ MILHÕES) E MARGEM LÍQUIDA (%)

A geração operacional de caixa medida pelo EBITDA (Lucro Antes dos Resultados Financeiros, Impostos, Depreciação e Amortização) em 2010 foi R$ 100,9 milhões, com margem EBITDA de 15,0%. Tal montante representa um crescimento de quase 3,5 vezes sobre o EBITDA obtido em 2009, que foi de

R$ 29,1 milhões.

Resultado LíquidoO lucro líquido alcançado pela Romi em 2010 foi de R$ 68,8 milhões, resultado mais de 5 vezes superior ao obtido em 2009, decorrente principalmente do ótimo desempenho operacional da Companhia.

Distribuição de ResultadosEm 2010 a Companhia distribuiu o montante de R$ 37,4 milhões, representando o valor bruto de R$ 0,50 por ação.

InvestimentosOs investimentos, em 2010, totalizaram R$ 33,3 milhões, destinados, basicamente, para a manutenção e ampliação do parque industrial, projetos de produtividade e em tecnologia da informação. Parte deste montante ainda foi destinada para dar sequência ao projeto de investimento denominado Paradiso (integração das unidades produtivas e administrativas da Matriz com as do Distrito Industrial).

EBITDA (R$ MILHÕES) E MARGEM EBITDA (%)

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GOVERNANÇA CORPORATIVA

Boas práticas de Governança Corporativa são essenciais para que os interesses dos investidores minoritários, controladores e administradores estejam em sintonia, equilibrando o controle e a direção da Companhia. Em linha com esse objetivo, a Companhia aderiu ao Novo Mercado de Governança Corporativa da BM&FBovespa em 2007 e promoveu uma reforma estatutária para assegurar aos minoritários proteção superior à que é comum no mercado brasileiro ou exigida pela legislação brasileira.

Ao aderir ao nível diferenciado de Governança Corporativa do Novo Mercado da BM&FBovespa, a Romi juntou-se a um seleto grupo de empresas que se comprometeram a oferecer free float acima de vinte e cinco porcento do capital social, uma única classe de ações, aderir ao regulamento da Câmara de Arbitragem da BM&FBovespa e conceder tag along de 100%, integrando o Itag da BM&FBovespa.

ESTRUTURA ACIONÁRIA

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(1)Famílias Romi e Chiti

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. 13 RELATÓRIO ANUAL 2010

Nota (1): Eleitos pela AGO de 16/03/2010, com mandato até a AGO de 2011.Curriculum Vitae encontram-se no WebSite da Companhia www.romi.com

As demonstrações financeiras da Companhia são elaboradas e divulgadas segundo os princípios contábeis aceitos internacionalmente (IFRS - International Financial Reporting Standards), sendo a Romi uma das primeiras Companhias abertas, no Brasil, a publicar as Demonstrações Financeiras completas, em IFRS, desde 31 de dezembro de 2007. Adicionalmente, fez parte do seleto grupo de empresas de capital aberto, no Brasil, que adotou antecipadamente (em 2009), os pronunciamentos contábeis emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, na elaboração das demonstrações financeiras.

GOVERNANÇA CORPORATIVA

Américo Emílio Romi NetoPresidente(indicado pelo acionista majoritário)

Carlos Guimarães ChitiVice-Presidente(indicado pelo acionista majoritário)

Paulo RomiMembro(indicado pelo acionista majoritário)

Mônica Romi ZanattaMembro(indicado pelo acionista majoritário)Paolo Guglielmo BellottiMembro(Conselheiro Independente)

Pedro Mader MeloniMembro(Conselheiro Independente)Alexander Bialer Membro(Conselheiro Independente)

Luís Carlos Fernandes Afonso Membro(Conselheiro Independente)

Conselho de Administração (1) Diretoria (1) Conselho Consultivo (1)

Livaldo Aguiar dos SantosDiretor-Presidente

William dos ReisDiretor Vice-Presidente

José Carlos RomiDiretor

Sergio Roberto NovoDiretor

Hermes Alberto Lago FilhoDiretor

Luiz Cassiano Rando RosolenDiretor

Fábio José Azevedo DeganDiretor

Carlos ChitiPresidente

Romeu RomiVice-Presidente

Einar Alberto KokMembro

Antonio Cândido de Azevedo Sodré FilhoMembro

As demonstrações financeiras da Companhia são auditadas pela Deloitte Touche Tohmatsu, tendo o parecer emitido sem ressalvas, além de ter recebido parecer favorável pelo Conselho Fiscal. Os auditores não prestaram nenhum outro serviço além dos trabalhos de auditoria propriamente dita que tenham ultrapassado 5% do valor pago por estes últimos.

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GOVERNANÇA CORPORATIVA

Mercado de CapitaisAo final do 2010, as ações ordinárias da Companhia (ROMI3) estavam cotadas a R$ 14,50 e apresentaram variação positiva de 23,6%, em relação ao final do 2009. O Índice Bovespa, no mesmo período, teve uma variação positiva de 1,04%.

O valor de mercado da Companhia, em 31 de dezembro de 2010, era de R$ 1.084 milhões e o volume médio diário de negociação, durante o ano de 2010, foi de R$ 699 mil.

A Companhia encerrou o exercício de 2010 fazendo parte dos seguintes índices BM&FBovespa: Itag (Índice com Tag Along Diferenciado), IGC (Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada) e do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

Conselho FiscalO Conselho Fiscal é um órgão de fiscalização, não permanente e com mandato de um ano, composto por três a cinco membros, e seus respectivos suplentes, com a responsabilidade de rever as atividades gerenciais e as demonstrações financeiras, relatando suas observações aos acionistas. Eleitos, em número de três, em AGO (Assembléia Geral Ordinária) de 16/03/2010, os membros do Conselho Fiscal não podem fazer parte do Conselho de Administração, da Diretoria, do quadro de colaboradores da Companhia ou de qualquer outra empresa do grupo, tampouco ser cônjuge ou parente dos administradores da Companhia.

Controles InternosA Companhia conta com auditoria interna, que reporta ao Presidente da Diretoria, com foco nos controles internos (financeiros e operações) da Companhia. Cabe à auditoria interna avaliar o cumprimento dos padrões de trabalho e das políticas estabelecidas, além de monitorar a eficiência e a operação dos sistemas adotados.

Código de CondutaA Companhia têm os seus negócios orientados por um conjunto de valores que observam os mais elevados padrões éticos e morais, formalizados em um Código de Ética e Conduta Empresarial. Todos os administradores, empregados e estagiários da Romi são responsáveis pela disseminação desses valores, devendo, assim, conduzir os negócios da

Companhia.

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. 15 RELATÓRIO ANUAL 2010

Relação com colaboradoresA Companhia preza a qualidade de vida de seus colaboradores e a manutenção de um ambiente de trabalho que os motive cada vez mais. Para assegurar a conquista desse objetivo, monitora e trata todos os aspectos relativos a avaliação e manutenção de um bom clima de trabalho e satisfação através de pesquisa de clima organizacional permanente.

Com o objetivo de alinhar interesses entre colaboradores e mercado, a Companhia adota uma política de remuneração variável que inclui a participação nos lucros, construída para incentivar metas de alto desempenho e promover uma cultura de excelência no negócio.

Em 2010, o valor despendido pela Companhia com salários e benefícios foi de R$ 202,3 milhões contra R$ 191,2 milhões em 2009.

Relação com fornecedoresA Companhia busca desenvolver sólidos relacionamentos de médio e longo prazo com fornecedores. A Companhia adota política de apoiar o desenvolvimento dos fornecedores, por meio da qualificação nos requisitos para cada produto e serviço em sua cadeia de suprimento.

Com o objetivo de possibilitar a melhoria contínua de desempenho e o aumento de competitividade, a Companhia mantém um programa permanente de avaliação de fornecedores, que analisa as empresas nos aspectos qualidade, saúde, segurança e meio ambiente. Para avaliar todos esses aspectos, são considerados as certificações ISO 9001 e ISO 14000, bem como históricos de fornecimento.

A Companhia possui 1.964 fornecedores, sendo que o total das compras de produtos e serviços, em 2010, foi de aproximadamente R$ 370,3 milhões.

Relação com investidoresEm 2010, a Companhia realizou reuniões públicas organizadas com as Apimec regionais do Sul, São Paulo e Minas Gerais e teleconferências trimestrais para discussão do seu resultado, a fim de promover uma disseminação mais ampla de informações para o mercado, primando por sua qualidade e transparência. As teleconferências e as reuniões públicas são divulgadas no Calendário de Eventos Corporativos da Companhia, e seu acesso está disponível no WebSite da Companhia.

RELACIONAMENTO COM PARTES INTERESSADAS

06 / MAIO / 2010

APRESENTAÇÃO A ANALISTAS DE MERCADO E INVESTIDORES, ORGANIZADA PELA APIMEC-SUL

17 / AGOSTO / 2010

APRESENTAÇÃO A ANALISTAS DE MERCADO E INVESTIDORES, ORGANIZADA PELA APIMEC-MG

27 / OUTUBRO / 2010

APRESENTAÇÃO A ANALISTAS DE MERCADO E INVESTIDORES, ORGANIZADA PELA APIMEC-SP

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Relação com clientesA Companhia procura estreitar o relacionamento com clientes identificando suas necessidades por meio de sua organização comercial, através de pesquisas permanentes, que apontam sua percepção de qualidade do produto e do serviço oferecido.

Relação com a comunidadeDeterminada a ser um agente de transformação social, a Companhia desenvolve iniciativas que promovem o desenvolvimento da comunidade onde está inserida.

A Companhia é mantenedora da Fundação Romi, uma organização social que tem como missão promover o desenvolvimento social através da educação e cultura.

A Companhia busca, por si ou por meio da Fundação Romi, fazer investimentos sociais em prol da comunidade. Desde 2003, além de destinar a parcela de 1% do Imposto de Renda devido, para o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente (FDCA), a Companhia adotou um programa de incentivo junto a seus funcionários, para que estes, também, destinassem a parcela a que têm direito as pessoas físicas. O programa tem apresentado um resultado elogiável e, em 2010, foi destinado, pelos funcionários da Companhia, o montante de 122 mil reais, ao FDCA.

A Companhia, tendo uma preocupação constante com o alinhamento de todos os colaboradores aos objetivos e estratégia da empresa, dentro de um ambiente ético, de constante desenvolvimento profissional visando e assegurando o bem-estar e a qualidade de vida aos funcionários, proporciona uma série de benefícios.

ROMI CONTROLADORA - DADOS DE ATUAÇÃO SOCIAL - R$ MIL 2008 2009 2010 VARIAÇÃO 10/09 %

NÚMERO DE COLABORADORES 2.896 2.296 2.758 20,12%

FOLHA DE PAGAMENTO - TOTAL COM ENCARGOS 191.644 152.163 175.322 15,22%

IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES RECOLHIDOS 154.621 93.571 131.005 40,01%

INVESTIMENTOS EM TREINAMENTO 2.722 1.137 993 -12,66%

TRANSPORTE, ALIMENTAÇÃO, ASSISTÊNCIA MÉDICA E ODONTOLÓGICA 11.721 9.391 11.105 18,25%

ESPORTE E RECREAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS 241 132 1.049 694,70%

PREVIDÊNCIA PRIVADA DOS FUNCIONÁRIOS 4.999 3.369 2.161 -35,28%

MEIO AMBIENTE 1.082 1.622 3.448 112,58%

PROGRAMA DE PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS 13.016 1.105 10.134 817,10%

INVESTIMENTOS SOCIAIS 1.660 501 1.033 106,19%

DOAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS - FDCA 157 118 122 3,39%

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. 17 RELATÓRIO ANUAL 2010

ISE - Índice de Sustentabilidade EmpresarialPelo segundo ano consecutivo a Romi integra o ISE, Índice de Sustentabilidade Empresarial da BM&FBovespa, indicador composto por ações de empresas que apresentam alto grau de comprometimento com práticas de sustentabilidade e governança corporativa. A carteira, que vai vigorar de 3 de janeiro a 29 de dezembro de 2011, tem a Romi como a única empresa do setor de máquinas e equipamentos que alcançou a certificação duas vezes consecutivas. Atualmente, o ISE é composto por 38 companhias.

PPR - Plásticos em RevistaA Romi recebeu, mais uma vez, o PPR – Prêmio Plásticos em Revista, promovido pela Editora Definição. A premiação tem como objetivo reconhecer e estimular a excelência, a inovação e o dinamismo das melhores empresas que atuaram na indústria de plásticos do Brasil em 2010. O prêmio alcançado pela empresa foi referente ao Top Equipamentos, na categoria Injetoras de Plástico. Nesse mesmo segmento, a Romi já recebeu o troféu nos anos de 2004, 2005, 2006 e 2007. Esse penta campeonato comprova a qualidade e a eficiência das máquinas da companhia e representa a continuada confiança dos clientes na qualidade e na excelência dos produtos e serviços oferecidos.

ISO 9001 - Romi ItáliaA Romi Itália, subsidiária de Indústrias Romi S.A., obteve a recertificação do Sistema de Gestão da Qualidade ISO 9001:2008 para as seguintes funções em sua unidade fabril na Itália: projeto, fabricação e serviços associados de injetoras de plásticos; e venda de peças de reposição. Os seus processos foram auditados pelo TÜV e essa certificação é válida até 2013. Essa conquista confirma que os processos dentro da Romi Itália estão estruturados e mantidos de forma a atender os requisitos do cliente, do governo e da própria empresa, refletindo o seu comprometimento com a Política Integrada Corporativa para Qualidade, Meio Ambiente, Saúde e Segurança Ocupacional.

Prêmio Inovar em homenagem a Carlos ChitiCarlos Chiti, co-fundador e presidente do Conselho Consultivo da Companhia, recebeu in memorian, em 19 de outubro de 2010, em São Paulo, uma homenagem do Prêmio Inovar para Crescer, concedido pela Sociedade Brasileira Pró-Inovação tecnológica – PROTEC, em reconhecimento à contribuição dada para a indústria brasileira e por uma de suas principais características: sua visão em consolidar a inovação como uma das principais ferramentas para o desenvolvimento da empresa e de seus clientes. Com o lema Tradição em Inovar, a Romi foi a primeira Companhia a receber esse reconhecimento, em 2005.

PRÊMIOS E RECONHECIMENTOS

INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE

Os Indicadores de Sustentabilidade da Companhia foram produzidos com base nas diretrizes do GRI (Global Reporting Initiative), nível B, e encontram-se anexo a esse relatório.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As Demonstrações Financeiras da Companhia, exercício findo em 31 de dezembro de 2010, nos padrões do IRFS, encontram-se anexo a esse relatório.

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18

CARLOS CHITIInovação, sabedoria e liderança em 80 anos de contribuições à Romi

Foi com grande pesar que nos despedimos, em 20 de maio de 2010, do Sr. Carlos Chiti, co-fundador da Romi e até então presidente do Conselho Consultivo da Companhia.

Ao longo de seus quase 96 anos de vida e de seus 80 anos de dedicação à empresa, Carlos Chiti introduziu e consolidou conceitos-chaves tão fundamentais para o progresso de nosso negócio que um deles, em especial, faz parte de nosso lema: a inovação.

Sem Inovação, não existem as condições para o crescimento. E Carlos Chiti impregnou esta Companhia não apenas com inovação, mas, ao lado dos irmãos e de Américo Emílio Romi – seu padrasto e fundador da Companhia – a impregnou com um conjunto de princípios éticos e de gestão de negócios que torna a Romi uma empresa singular, onde o trabalho eficiente, criativo e honesto é estimulado como sendo o caminho para o sucesso.

Nascido em Florença, Itália, foi trazido ao Brasil com 13 anos. Em 1930, aos 16 anos, enfrenta com o padrasto o difícil início da Companhia, então uma modesta oficina mecânica – a “Garage Santa Bárbara”. Logo nos primeiros momentos da nova empresa, percebeu-se que a inovação seria uma constante: quando muitos dos produtores de máquinas agrícolas ainda as produziam em dispendioso modelo artesanal, a Romi introduzia a produção industrial seriada, com uso de processos mais produtivos. Sobre esta fase pioneira, Carlos Chiti sempre dizia: “Produzir a primeira série de arados foi uma parte do problema; e depois, como vender essa produção?” Graças a sua criatividade, foram criadas as então famosas “Caravanas Romi” que percorreram inúmeras regiões do Brasil, levando maior produtividade para o campo.

Anos depois, em mais um dos inúmeros momentos de crise pelos quais o mundo passou, durante a Segunda Guerra Mundial, o espírito criativo de Carlos Chiti manifestou-se novamente, estimulando Américo Emílio Romi e os irmãos Giordano, Alvares e Romeu a promover um passo fundamental para a história da Romi e de nosso país, que foi o início da produção, em 1941, do primeiro torno mecânico Romi, o TP-5, transformando a já importante empresa num dos maiores fabricantes nacionais de bens de capital da atualidade.

Carlos Chiti

10/06/1914 - 20/05/2010

“Não tenho pretensão nehuma. Trabalhamos com aquilo que a natureza nos deu. Se alguém é dotado, tem de usar esse dom em benefício coletivo, não só próprio. Foi o que fizemos.”

Carlos Chiti, 2010

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. 19 RELATÓRIO ANUAL 2010

Carlos Chiti também organizou um sistema de vendas de máquinas original, onde a Romi presta diretamente os serviços de atendimento durante o pré e o pós-venda, sem o uso de representantes. Este sistema obteve resultados extraordinários e ainda se constitui num dos pilares de nossa Companhia.

Outra demonstração do caráter inovador de Carlos Chiti se deu quando propôs a produção do que se tornou o primeiro carro de passeio fabricado no Brasil, o Romi-Isetta: um veículo acessível ao trabalhador, pequeno e econômico, que ocupa pouco espaço, sendo seguro, de fácil manejo, moderno, com design futurista.

Casado com D. Suzana (com quem teve os filhos Juliana, Carlos e Eugênio), Carlos Chiti era sintetizado por todos os que tiveram a oportunidade de com ele conviver em uma palavra: sabedoria. Sabedoria para compreender nossas limitações naturais e trabalhá-las para que cada um de nós as minimizasse – ou as superasse. Sabedoria para enxergar mais longe e entender melhor nossa complexa e diversificada sociedade, vislumbrando o futuro. Sabedoria para, de modo incansável, questionar nossa existência e nosso mundo, para compreendê-lo e para compreender a natureza humana. Quem somos, por que estamos aqui, de onde viemos, para onde vamos: estes foram apenas alguns dos pensamentos nos quais Carlos Chiti desafiava sua própria mente e a de quem estava próximo.

Suas ideias, sugestões, ponderações, reflexões e críticas, sempre construtivas, são elementos dos quais esta Companhia não pode prescindir. Apesar de sua ausência física, continuaremos a ser grandemente inspirados e fortalecidos pelo legado de sabedoria que nos deixou.

Em 1943, a Romi comemorava a fabricação do seu 1.000º torno IMOR, um modelo TP-5

Linha de montagem do Romi-Isetta, em Santa Bárbara d’Oeste, SP

“Tínhamos razão ao produzir um carro de modestas proporções e reduzido consumo de combustível. O que se vê hoje senão carros compactos e uma preocupação cada vez maior com a questão do petróleo, da busca de soluções alternativas? Cinqüenta anos atrás, estávamos avançando no tempo.”

Carlos Chiti, 2004

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20

DESTAQUES EM 2010

Romi completa 80 anos de atuação, refletindo sua capacidade produtiva, inovação e solidez

Romi e ITA intensificam projetos tecnológicos, parceria iniciada em 2007 que visa ao desenvolvimento de estudos de desempenho de máquinas e aspectos de usinabilidade de materiais

Romi fornece máquinas para provas da 6a Olimpíada do Conhecimento; Companhia apoia atividades educativas do Senai há mais de 50 anos

Apresentação de workshops e eventos em parceria com fornecedores globais, visando atualização tecnológica e produtiva de clientes da Companhia

Romi promove a 11a edição do Programa de Trainees, que identifica jovens profissionais com alto potencial

Romi recebe pela quinta vez o Prêmio Plásticos em Revista, premiação que visa reconhecer e estimular excelência e inovação empresariais

Recertificação ISO 9001

Romi Itália obtém recertificação ISO 9001

Romi integra ISE da BM&FBovespa pelo segundo ano consecutivo

Romi patrocina o 15º Seminário Internacional de Alta Tecnologia, promovido pela Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep)

Evento ECO-Days, realizado pela Romi na Itália, para divulgar a linha de injetoras elétricas da Companhia, que proporciona redução de consumo energético

Romi atinge a marca de 150 mil máquinas produzidas, marco histórico para a Companhia e para o País

Romi participa da feira K 2010, uma das mais importantes feiras mundiais do setor, que se realiza em Düsseldorf, Alemanha.

Romi presente na International Manufacturing Technology Show - IMTS 2010, uma das maiores feiras mundiais do setor, que se realiza em Chicago, EUA

Apresentação de lançamentos durante a Feira Internacional da Mecânica 2010, mais importante feira brasileira do setor

Presença marcante nas mais importantes feiras locais e internacionais:

Fimaq 2010, na Argentina

Usinagem 2010, em São Paulo, SP

Embala Nordeste, em Recife, PE

Expomac 2010, em Pinhais, PR

Interplast 2010, em Joinville, SC

Fispal 2010, em São Paulo, SP

Plastshow, em São Paulo, SP

Brasilpack, em São Paulo, SP

Mecminas, em Belo Horizonte, MG

MÁQUIINAS-FERRAMENTA

ROMI D 1000AP

CENTUR 50BB

ROMI VT 2500 com Ferramentas Acionadas e Eixo C

ROMI G 550BB

ROMI D 600

ROMI GL 170G

Máquinas-Ferramenta para o Setor de Energia

CENTUR 45/50

CENTUR 60/60A/60B/80/80A/140/140A/180/180A

ROMI D 1500

ROMI G 550/550M

ROMI VT 1400

ROMI PH 630

ROMI LAZATTI HBM 130T

MÁQUINAS PARA PLÁSTICOS

Lançamento da Série Primax RI, série global de injetoras produzidas pela Romi na Itália

Injetora ROMI EN 150

Injetora ROMI EN 200

Injetora ROMI P 130

Sopradora COMPACTA 3TD

NOVOS PRODUTOS ATIVIDADES & EVENTOS PARTICIPAÇÃO EM FEIRAS

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. 21 RELATÓRIO ANUAL 2010

INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE

Os Indicadores de Sustentabilidade da Companhia foram produzidos com base nas diretrizes do GRI (Global Reposting Initiative), nível B.

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INDÚSTRIAS ROMI S.A.

INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE 2010 COM BASE NAS DIRETRIZES DO GRI (GLOBAL REPORTING INITIATIVE) - ANEXOS

INDICADOR ANEXO ÁREAS DE DESEMPENHO ASPECTOS

EC1 Anexo 1 Econômico (Indicadores de Desempenho Econômico) Desempenho EconômicoEC3 Desempenho EconômicoEC5 Anexo 2 Presença no MercadoEC6 Anexo 3 Presença no MercadoEC7 Anexo 4 Presença no MercadoEN3 Meio Ambiente (Indicadores de Desempenho Ambiental) EnergiaEN8 ÁguaEN22 Emissões, Efluentes e ResíduosLA1 Anexo 5 Social (Indicadores de Desempenho Referentes a Práticas Trabalhistas e Trabalho Decente) EmpregoLA2 Anexo 6 EmpregoLA3 Anexo 7 EmpregoLA4 Anexo 8 Relações entre Trabalhador e GovernançaLA6 Saúde e Segurança no TrabalhoLA7 Saúde e Segurança no TrabalhoLA8 Anexo 9 Saúde e Segurança no TrabalhoLA9 Anexo 10 Saúde e Segurança no TrabalhoLA10 Anexo 11 Treinamento e EducaçãoLA11 Anexo 12 Treinamento e EducaçãoLA12 Anexo 13 Treinamento e EducaçãoLA13 Anexo 14 Diversidade e Igualdade de OportunidadesLA14 Anexo 15 Diversidade e Igualdade de OportunidadesHR 4 Anexo 16 Direitos Humanos (Indicadores de Desempenho Referentes a Direitos Humanos) Não-DiscriminaçãoHR5 Anexo 17 Liberdade de Associação e Negociação ColetivaHR6 Anexo 18 Trabalho InfantilHR7 Anexo 19 Trabalho Forçado ou Análogo ao EscravoSO1 Anexo 20 Sociedade (Indicadores de Desempenho Referente à Sociedade) ComunidadeSO3 CorrupçãoSO7 Concorrência DeslealSO8 ConformidadePR5 Práticas relacionadas a satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que medem essa satisfação Rotulagem de produtos e serviçosPR6 Responsabilidade pelo Produto (Indicadores de Desempenho Referente à Responsabilidade pelo Produto) Comunicações de Marketing

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. RELATÓRIO ANUAL 2010 23

INDÚSTRIAS ROMI S.A.

INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE 2010 COM BASE NAS DIRETRIZES DO GRI (GLOBAL REPORTING INITIATIVE) - ANEXOS

INDICADOR ASPECTOS DESCRIÇÃO DO INDICADOR DESEMPENHO

EC1 Desempenho Econômico

Valor econômico direto gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, remuneração de empregados, doações e outros investimentos na comunidade, lucros acumulados e pagamentos para provedores de capital e governos.

Esse desempenho empresarial representa o valor econômico gerado pela Companhia e suas respectivas destinações e distribuições (colaboradores e acionistas, entre outros), assim como o acúmulo de valor no período ou exercício demonstrado. (Anexo 1)

EC3 Desempenho Econômico

Cobertura das obrigações do plano de pensão de benefício definido que a organização oferece.

Romiprev (Previdência Privada Complementar)O valor gasto pela Companhia, em 2010, a título de Previdência Privada Complementar foi de R$ 2.369.241,79 (parte da empresa). O percentual de funcionários integrantes do plano de previdência, custeado total ou parcialmente pela Companhia foi de 99,24%

EC5 Presença no Mercado

Variação da proporção do salário mais baixo comparado ao salário mínimo local em unidades operacionais importantes.

Permitir que os leitores sejam informados da preocupação da Companhia em relação a atratividade e competitividade dos salários oferecidos, assim como a contribuição promovida ao bem-estar dos colaboradores através dos salários acima do mínimo legal. (Anexo 2)

EC6 Presença no Mercado

Políticas, práticas e proporção de gastos com fornecedores locais em unidades operacionais importantes.

Permitir que os leitores sejam informados da preocupação da Companhia em relação ao fortalecimento econômico das empresas da região onde a empresa está instalada. (Anexo 3)

EC7 Presença no Mercado

Procedimentos para contratação local e proporção de membros da alta gerência recrutados na comunidade local em unidades operacionais importantes.

Em 2010, do total de cargos de alta gerência, 87% são de contratação local (Anexo 4)

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INDÚSTRIAS ROMI S.A.

INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE 2010 COM BASE NAS DIRETRIZES DO GRI (GLOBAL REPORTING INITIATIVE) - ANEXOS

INDICADOR ASPECTOS DESCRIÇÃO DO INDICADOR DESEMPENHO

EN3 EnergiaConsumo de energia direta discriminado por fonte de energia primária

2008: 250.180,64 GJ (gigajoule).2009: 119.612,24 GJ (gigajoule).2010: 209.437,96 GJ (gigajoule).O consumo de energia considerado limitou-se ao consumo de energia elétrica por ser o mais representativo.Nota: A considerável redução do consumo de energia elétrica observada em 2009 se deu em função da diminuição da produção, causada pela retração do mercado provocada pela crise financeira internacional.

EN8 Água Total de retirada de água por fonte

2008: Poço: 167.732 m3

Rede Pública: 982 m3

2009: Poço: 104.044 m3

Rede Pública: 541 m3

2010: Poço: 148.083 m3

Rede Pública: 381 m3

A Rede pública é utilizada apenas na matriz da Companhia, localizada na Av. Pérola Byington, 56, Santa Bárbara d´Oeste-SP, Brasil, para o consumo humano nos bebedouros.

EN22Emissões, Efluentes e Resíduos

Peso total de resíduos, por tipo e método de disposição

2008:Resíduo Não Perigoso: 34.193,57 toneladas. Resíduo Perigoso: 596,72 toneladas.2009:Resíduo Não Perigoso: 14.123,28 toneladas.Resíduo Perigoso: 360,38 toneladas.2010: Resíduo Não Perigoso: 26.202,45 toneladas.Resíduo Perigoso: 257,29 toneladas.Resíduo perigoso: material contaminado com óleo, material contaminado com produto químico, solventes, borra de tinta, borra de retífica, sais de tempera, óleo solúvel e lâmpadas fluorescentesResíduo Não Perigoso: areia de fundição, lixo comum, lodo biológico, lodo físico químico, papel, plástico, metal, vidro, escória, refratário. Não estão inclusos material de construção civil e podas de árvores e gramas.

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INDÚSTRIAS ROMI S.A.

INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE 2010 COM BASE NAS DIRETRIZES DO GRI (GLOBAL REPORTING INITIATIVE) - ANEXOS

INDICADOR ASPECTOS DESCRIÇÃO DO INDICADOR DESEMPENHO

Emissões, Efluentes e Resíduos

Peso total de resíduos, por tipo e método de disposição

Método de Disposição:2008:Disposição em solo: 11.780,97 toneladas.Reciclagem externa: 19.055,01 toneladas.Reciclagem Interna: 3.622,86 toneladas.Outros: 335,66 toneladas.2009:Disposição em solo: 5.770,46 toneladas.Reciclagem externa:5.666,84 toneladas.Reciclagem Interna: 3.807,44 toneladas.Outros: 147,41 toneladas.2010: Disposição em solo: 14.758,87 toneladas.Reciclagem externa: 7.768,83 toneladas.Reciclagem Interna: 3.747,76 toneladas.Outros: 184,27 toneladas.Disposição em solo: material enviado para aterro sanitário ou aterro industrial. Areia de fundição, lixo comum e telha de amianto: 98% do material enviado para aterro é areia de fundição.Reciclagem externa: basicamente composto por material de valor comercial, o qual a Romi vende. Plástico, papel, papelão, sucata ferrosa, sucata não ferrosa, tinta em pó, óleo lubrificante.

Reciclagem Interna : material utilizado na Fundição. Sucata ferrosa.Outros: são resíduos enviados para co-processamento, incineração e tratamento, compostos basicamente por resíduos perigosos.Nota: Em 2010, passou-se a incluir nesse indicador a quantidade de resíduos gerados pela manutenção civil (entulhos); a diminuição do resíduo perigoso foi possível graças è realização de projeto para reduzir a geração de material contaminado com óleo.

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INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE 2010 COM BASE NAS DIRETRIZES DO GRI (GLOBAL REPORTING INITIATIVE) - ANEXOS

INDICADOR ASPECTOS DESCRIÇÃO DO INDICADOR DESEMPENHO

LA1 Emprego Total de trabalhadores por tipo de emprego, contrato de trabalho e região

2008: 2.8882009: 2.2912010: 2.758As informações desse indicador referem-se apenas ao contingente de trabalhadores da unidade matriz da companhia, e que, no ano de 2010, representa 90,93 % do quadro funcional.As divisões de trabalhadores por tipo de emprego, contrato de trabalho e região encontram-se no Anexo 5.

LA2 EmpregoNúmero total e taxa de rotatividade de empregados por faixa etária, gênero e região

A política de recursos humanos da Companhia prevê a necessidade dos gestores buscarem reverter quadros de baixo desempenho, utilizando demissões apenas nos casos onde não houver outra possibilidade.O número total e taxa de rotatividade de empregados por faixa etária, gênero e região encontram-se no Anexo 6.

LA4Relações entre Trabalhador e Governança

Percentual de empregados abrangidos por acordos de negociação coletiva

100%

Todos os colaboradores são abrangidos por acordos de negociação coletiva.

LA6 Saúde e Segurança

Percentual dos empregados representados em comitês formais de segurança e saúde, compostos por gestores e trabalhadores, que ajudam no monitoramento e aconselhamento

Acima de 75%Os empregados são representados em Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipas), mantidas em cada planta (Matriz, Distrito e Fundição). Essas comissões são compostas por empregados de diversos níveis hierárquicos, indicados pela empresa e eleitos pelo efetivo de cada planta, de acordo com a legislação, e têm como missão atuar ativamente para a melhoria das condições de saúde e segurança no ambiente de trabalho.

LA9 Saúde e Segurança

Temas relativos à segurança e saúde cobertos por acordos formais com sindicatos

Os empregados estão amparados por acordos sindicais e regulamentos da empresa que definem mecanismos e requisitos para a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, tais como: uso de equipamentos de proteção individual; manutenção de comitês conjuntos de saúde e segurança; treinamentos e educação e vistorias periódicas. (Anexo 10)

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INDÚSTRIAS ROMI S.A.

INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE 2010 COM BASE NAS DIRETRIZES DO GRI (GLOBAL REPORTING INITIATIVE) - ANEXOS

INDICADOR ASPECTOS DESCRIÇÃO DO INDICADOR DESEMPENHO

LA10 Treinamento e Educação

Média de horas de treinamento por ano, por empregado, discriminadas por categoria funcional

Foram investidas, em média, 33 horas de treinamento, por ano, por funcionário. O Anexo 11 apresenta as médias por categoria funcional. Essas horas de treinamento envolvem cursos profissionais, de aprimoramento pessoal, procedimentos da empresa, conscientização para qualidade, saúde e segurança, preservação do meio ambiente, entre outros.Referente à 2009, apresentamos um aumento de 45% em 2010.

LA11 Treinamento e Educação

Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua que apoiam a continuidade da empregabilidade dos funcionários e para gerenciar o fim da carreira

Cada funcionário é avaliado nas competências requeridas para sua função, e são realizados treinamentos, cursos e acompanhamento pelas lideranças, para assegurar a capacitação. Além disso, a empresa possui programas de desenvolvimento para lideranças. Há também um programa de previdência privada, para auxiliar o planejamento da aposentadoria.Todos os detalhes encontram-se na planilha no Anexo 12.

LA12 Treinamento e Educação

Percentual de empregados que recebem regularmente análises de desempenho e de desenvolvimento de carreira

26,10%O G-CARD, sistema de avaliação de desempenho e planejamento de desenvolvimento, implantado em 2008, vem sendo estendido gradativamente e, de 8% de funcionários inseridos em 2008, passamos para 16,37% em 2009, e 26,10% em 2010.(Anexo 13)

LA13Diversidade e Igualdade de Oportunidades

Composição dos grupos responsáveis pela governança corporativa e discriminação de empregados por categoria, de acordo com gênero, faixa etária, minorias e outros indicadores de diversidade

Existem políticas de recrutamento e seleção e retenção de talentos que favorecem as diversidades nas suas diversas categorias, conforme pode ser observado no Anexo 14

LA1 As informações constantes nesse indicador referem-se ao quadro funcional das Indústrias Romi S.A., Brasil

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INDÚSTRIAS ROMI S.A.

INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE 2010 COM BASE NAS DIRETRIZES DO GRI (GLOBAL REPORTING INITIATIVE) - ANEXOS

INDICADOR ASPECTOS DESCRIÇÃO DO INDICADOR DESEMPENHO

HR5

Liberdade de Associação e Negociação Coletiva

Operações identificadas em que o direito de exercer a liberdade de associação e a negociação coletiva pode estar correndo risco significativo e as medidas tomadas para apoiar esse direito

É garantido a todos os funcionários o direito à livre associação ao sindicato, inclusive com convênio que permite o desconto da mensalidade em folha de pagamento.Temos diversas comissões internas de empregados, como por exemplo CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), Comissão de empregados para discussão e aprovação da PLR (Participação nos Lucros e Resultados), Comissão de Jequitibanos (funcionários com mais de 30 anos de casa), dentre outras.O Sindicato tem abertura para, por exemplo, entregar brindes a seus associados nas dependências da empresa.Temos empregados da companhia ocupando cargos de direção no Sindicato.

INDICADOR ASPECTOS DESCRIÇÃO DO INDICADOR DESEMPENHO

SO1 ComunidadeNatureza, escopo e eficácia de quaisquer programas e práticas para avaliar e gerir os impactos das operações nas comunidades, incluindo a entrada, operação e saída

A Companhia desenvolve diversas ações de apoio material e financeiro em atenção às necessidades da comunidade, principalmente na cidade de Santa Bárbara d´Oeste - SP, Brasil, onde a empresa mantém a sua sede social e suas unidades fabris. A principal ação social da Companhia consiste no apoio à manutenção da Fundação Romi, entidade sem fins lucrativos, que tem como missão promover o desenvolvimento da educação e da cultura como elemento transformador da sociedade, e cujas atividades são oferecidas à população de modo totalmente franqueado, cujos projetos estão reportados em relatório específico (Anexo 11)

SO3 Corrupção Percentual de empregados treinados nas políticas e procedimentos anticorrupção da organização

100%

Todos os funcionários são estimulados a seguir elevados padrões conduta pessoal e profissional constantes d o Código de Ética e Conduta Empresarial da Companhia, que contém as políticas e procedimentos anticorrupção da organização. Todos os funcionários recebem treinamento quanto a existência e respeito às diretrizes contidas no mencionado código.

SO7 Concorrência Desleal

Número total de ações judiciais por concorrência desleal, práticas de truste e monopólio e seus resultados

A companhia desconhece a existência de qualquer ação judicial ou procedimento administrativo a respeito ou imposição de multas de valor significativo.

SO8 ConformidadeValor monetário de multas significativas e número total de sanções não-monetárias resultantes da não-conformidade com leis e regulamentos

A companhia desconhece a existência de qualquer ação judicial ou procedimento administrativo a respeito ou imposição de multas de valor significativo.

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INDÚSTRIAS ROMI S.A.

INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE 2010 COM BASE NAS DIRETRIZES DO GRI (GLOBAL REPORTING INITIATIVE) - ANEXOS

INDICADOR ASPECTOS DESCRIÇÃO DO INDICADOR DESEMPENHO

PR5Rotulagem de Produtos e Serviços

Práticas relacionadas à satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que medem essa satisfação.

Práticas em vigor relativas a avaliação da satisfação dos clientes: No que tange aos produtos Máquinas- ferramentas e Máquinas para Plásticos, a companhia estabeleceu processos para avaliação da satisfação do cliente em dois momentos do ciclo de vida do produto: • Pesquisa de Satisfação 1 (PS1): é solicitada avaliação do cliente 30 dias após recebimento do produto adquirido. A pesquisa PS1 tem por objetivo avaliar os processos: - Pré-venda, - Venda e - Serviço de entrega técnica. A pesquisa é feita por número de série de produto vendido, isto é, se o cliente comprou três produtos, irá receber solicitação de 3 avaliações. Isto se faz necessário, pois cada aquisição pode ter tido um processo específico, além do fato dos produtos, porventura, serem de modelos diferentes. • Pesquisa de Satisfação 2 (PS2): é solicitada avaliação do cliente 30 dias antes do vencimento do prazo de garantia do produto adquirido. A pesquisa PS2 tem por objetivo avaliar:- O produto (funcionalidade, tecnologia, recursos, manutenabilidade, dentre outros atributos), - Processos de pós-venda (treinamento, assistência técnica, suporte técnico e peças de reposição) e - Imagem institucional do produto. Assim como na PS1, esta pesquisa também é realizada por número de série de produto vendido.A Companhia não disponibiliza esse tipo de informação para terceiros, dado seu caráter de confidencialidade e de valor estratégico.

PR6 Comunicações de Marketing

As comunicações no formato “publicidade” divulgadas pela Companhia, tais como anúncios, website, folhetos e catálogos, são elaboradas através de Agência de Publicidade contratada, e adotam um enfoque informativo, ou seja, procuram expor de modo claro e transparente quem a Companhia é, suas atividades e virtudes, bem como as qualidades dos produtos e serviços. A decisão de aquisição – sejam bens materiais ou serviços – parte do cliente após suas comparações e conclusões. Não se pratica publicidade que poderia envolver ou levantar questões éticas. Adota-se como diretriz o Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária, que disciplina práticas a serem seguidas pelos Anunciantes e Agências de Publicidade na elaboração de seus anúncios.

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INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE 2010 COM BASE NAS DIRETRIZES DO GRI (GLOBAL REPORTING INITIATIVE) - ANEXOS

ANEXO 1 (INDICADOR EC1)

VALOR ECONÔMICO DIRETO GERADO E DISTRIBUÍDO, INCLUINDO RECEITAS, CUSTOS OPERACIONAIS, REMUNERAÇÃO DE EMPREGADOS, DOAÇÕES E OUTROS INVESTIMENTOS NA COMUNIDADE, LUCROS ACUMULADOS E PAGAMENTOS PARA PROVEDORES DE CAPITAL E GOVERNOS

VALOR ECONÔMICO GERADO E DISTRIBUÍDO (Valores expressos em milhares de reais - R$)

2008 Ajustado

2009 Ajustado 2010

Valor econômico direto gerado 734.115 449.807 703.042

a) Receitas 734.115 449.807 703.042

Valor econômico distribuído 675.376 467.838 644.523

b) Custos operacionais 372.559 258.152 370.592

c) Salários e benefícios de empregados 219.523 191.235 211.231

d) Pagamentos para provedores de capital 40.536 4.720 26.542

e) Pagamentos ao governo (1) 5.061 6.739 16.520

f) Investimentos na comunidade (2) 36.237 6.491 18.605

Valor econômico acumulado (valor econômico gerado menos valor econômico distribuído) 1.660 501 1.033

58.739 31.969 58.519

(1) Considera-se o imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro líquido, não sendo incluídos os impostos indiretos (ICMS, PIS-COFINS, IPI, ISS). A distribuição por país dos pagamentos ao governo está abaixo demonstrada

Brasil 35.818 6.313 18.146

Uruguai 5 5 -

Itália 414 199 244

Espanha - 38 51

Alemanha - (64) -

EUA - - 164

(2) Inclui os projetos culturais incentivados pela lei 8313/1991, alterado pea lei 9874/1999 (Lei Rouanet). Durante os anos 2008, 2009 e 2010, foram destinados R$ 465,00 R$ 35,00 e R$ 193,00 respectivamente.

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INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE 2010 COM BASE NAS DIRETRIZES DO GRI (GLOBAL REPORTING INITIATIVE) - ANEXOS

As atividades da Companhia são compostas em três unidades de negócios:

• Máquinas-Ferramenta (máquinas e equipamentos para trabalhar metal por arranque de cavaco), notadamente Tornos CNC, Tornos Convencionais e Centros de Usinagem;

• Máquinas para Plásticos (máquinas e equipamentos para moldar plástico por injeção e sopro);

• Peças de ferro fundido cinzento, nodular e vermicular, fornecidas brutas ou usinadas.

A Companhia mantém a mesma política de remuneração para todas as unidades de negócio, baseada em critérios técnicos amplamente utilizados pelo mercado. Para que remuneração seja atrativa e competitiva, a Companhia realiza, periodicamente, pesquisas comparativas entre a

2008 2009 2010

Piso Romi excede o SM* Nacional em 92,77% 90,11% 85,49%

Piso Romi excede o SM* Estadual em 58,42% 66,79% 65,96%

remuneração que oferece e a praticada pelo mercado, abrangendo todas as regiões onde atua.

A remuneração oferecida é condizente com a complexidade da função e o desempenho individual. Adicionalmente ao salário e demais benefícios oferecidos, os colaboradores recebem remuneração variável estruturada em metas de produtividade e rentabilidade da Companhia e desempenho individual. Baseado em dados históricos dos últimos anos, o valor pago a título de remuneração variável tem sido superior em relação as empresas do setor.

O menor salário oferecido pela Companhia foi, no mínimo, aproximadamente 66% superior ao mínimo legal praticado em cada localidade, no período coberto neste relatório, conforme demostrado abaixo.

2008 2009 2010

* Salário Mínimo

ANEXO 2 (INDICADOR EC5)

VARIAÇÃO DA PROPORÇÃO DO SALÁRIO MAIS BAIXO COMPARADO AO SALÁRIO MÍNIMO LOCAL EM UNIDADES OPERACIONAIS IMPORTANTES

SM* Nacional SM* Estadual Piso Romi

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ANEXO 3 (INDICADOR EC6)

POLÍTICAS, PRÁTICAS E PROPORÇÃO DE GASTOS COM FORNECEDORES LOCAIS EM UNIDADES OPERACIONAIS IMPORTANTES

As informações desse indicador referem-se apenas ao contingente de trabalhadores das unidades fabris localizadas em Santa Bárbara d’Oeste-SP, Brasil, que representa 94,5% do quadro total da companhia locados no país.A Companhia, localizada em Santa Bárbara d’Oeste - SP, pertence a Microrregião de Campinas juntamente com os municípios: Americana, Campinas, Cosmópolis, Elias Fausto, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Jaguariúna, Monte Mor, Nova Odessa. Paulínia, Pedreira, Sumaré, Valinhos e Vinhedo.A Microrregião de Campinas, localizada no interior do Estado de São Paulo, possui um área total de 3.082,952 km2, com uma população de 2.530.029 habitantes (2006), Produto Interno Bruto de R$ 67.590.000 mil (IBGE 2007), IDH médio 0,832 elevado (PNUD/2000).A Companhia mantém uma política para aquisição de mercadorias com as empresas localizadas nesta microrregião, contando atualmente com 469 empresas fornecedoras de itens e/ou serviços.O relacionamento da Romi com seus fornecedores é estratégico, buscando desenvolver os negócios desses fornecedores, tornando-os competitivos, além de criar fortes laços para melhoria contínua e relacionamento duradouro.A qualidade dos produtos desenvolvidos pela Companhia depende também da qualidade dos produtos dos nossos fornecedores e, por isso, estamos em constante relacionamento, para que juntos possamos buscar o desenvolvimento contínuo que resulta em entregar produtos com qualidade aos nossos clientes.A Companhia classifica seus fornecedores pela aplicação dos itens / serviços adquiridos e segmentos em que atuam: • Fornecedores de itens / serviços aplicados aos produtos: Fabricantes de Itens Mecânicos, Elétricos, Eletrônicos, Hidráulicos, Pneumáticos, Fornecedores de Serviços de Usinagem, Rebarbação, Pintura, Tratamento Superficial, Calibração e Transporte Externo, entre outros.• Fornecedores de itens / serviços não aplicados aos produtos: Fornecedores de Materiais de Expediente, Materiais Auxiliares, Material para Construção Civil, EPIs, e Débitos Diretos, entre outros.• Fornecedores de itens / serviços aplicados aos produtos automotivos: Fornecedores de itens / serviços destinados à itens vendidos à indústria automotiva.Em 1997, a Companhia desenvolveu um programa denominado PDF – Programa de Desenvolvimento de Fornecedores, o qual teve como objetivos principais: Aumento da produtividade; Redução de custos e despesas; Possibilidade de investimentos maiores nas áreas estratégicas; Gestão mais focalizada nas atividades fim. Com este programa foram desenvolvidas empresas, principalmente da cidade de Santa Bárbara d’Oeste, para fornecer Usinados, Fundidos e Usinados, Chaparia e Embalagens. Esse programa se estendeu ao longo dos anos a outras cidades da Microrregião de Campinas, e se mantém atuante até os dias de hoje.Atualmente, a política para avaliação de novos fornecedores de itens e / ou serviços aplicados aos produtos privilegia as empresas que possuem Certificação ISO 9001:2008 ou que estejam em fase de implantação. Também é necessário que estas empresas estejam regularizadas junto ao órgão ambiental do Estado. A avaliação efetuada pela Companhia ultrapassa as análises financeiras e jurídicas, e leva em consideração aspectos como: transparência / imagem do fornecedor e respeito ao meio ambiente, entre outros.

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ANEXO 3 (INDICADOR EC6)

POLÍTICAS, PRÁTICAS E PROPORÇÃO DE GASTOS COM FORNECEDORES LOCAIS EM UNIDADES OPERACIONAIS IMPORTANTES

2008

% de gastos com compras no Brasil (*) = 74,4%

% de gastos com compras na Microrregião de Campinas (**) = 20,0%

% de gastos com compras na Microrregião de Campinas x Brasil (***) = 26,9%

2009

% de gastos com compras no Brasil (*) = 71,5%

% de gastos com compras na Microrregião de Campinas (**) = 23,0%

% de gastos com compras na Microrregião de Campinas x Brasil (***) = 32,2%

2010

% de gastos com compras no Brasil (*) = 71,7%

% de gastos com compras na Microrregião de Campinas (**) = 22,7%

% de gastos com compras na Microrregião de Campinas x Brasil (***) = 31,7%

Fórmula de cálculo

(*) Total de gastos com compras no Brasil dividido pelo total de gastos com compra multiplicados por 100

(**) Total de gastos com compras na Microrregião de Campinas dividido pelo total de gastos com compra multiplicados por 100

(***) Total de gastos com compras na Microrregião de Campinas dividido pelo total de gastos com compra no Brasil multiplicados por 100

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ANEXO 4 (INDICADOR EC7)

PROCEDIMENTOS PARA CONTRATAÇÃO LOCAL E PROPORÇÃO DE MEMBROS DE ALTA GERÊNCIA RECRUTADOS NA COMUNIDADE LOCAL EM UNIDADES OPERACIONAIS IMPORTANTES.

Quando temos um novo processo seletivo, seja de cargos de alta gerência ou não, a Romi valoriza e incentiva sua equipe, considerando seus planos individuais de carrreira, retendo seus talentos e aproveitando-os. Na essência, nosso objetivo é estimular o crescimento profissional de nossos colaboradores.Em 2010, na Romi do total de cargos de alta gerência 87% (*) são de contratação local, uma vez que as competências requeridas para os cargos gerenciais são mais específicas.Utilizamos como cargos de alta gerência, os cargos de gerentes e diretores, que tem sob sua responsabilidade Unidades Fabris, Unidades de Serviços ou Departamentos.

(*) Para o cálculo do indicador, foi considerada “local” a região Metropolitana de Campinas, região em que a Romi está inserida

2008 2009 2010

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88%

12%

84%

16%

87%

13%

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ANEXO 5 (INDICADOR LA1)

TOTAL DE TRABALHADORES POR TIPO DE EMPREGO, CONTRATO DE TRABALHO E REGIÃO (DADOS REFERENTE APENAS ÀS OPERAÇÕES NO BRASIL)

GRI - INDICADOR LA1 BASE 2008 BASE 2009 BASE 2010

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS % NÚMERO DE

FUNCIONÁRIOS % NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS %

LA1 Emprego (jornada mensal) Período Integral 2.888 99,72 2.291 99,78 2.753 99,82

Período não integral 8 0,28 5 0,22 5 0,18

TOTAL 2.896 100,00 2.297 100,00 2.758 100,00

LA1 Emprego (contrato de trabalho) CLT - PRAZO DETERMINADO 0 0 2 0,09 6 0,22

CLT - PRAZO INDETERMINADO 2.874 99,24 2.275 99,04 2.731 99,02

DIRETOR EMPREGADO 2 0,07 1 0,04 1 0,04

DIRETOR NAO EMPREGADO 17 0,59 16 0,70 17 0,62

DIRETOR NAO EMPREGADO SEM FGTS 3 0,10 3 0,13 3 0,11

TOTAL 2.896 100,00 2.297 100,00 2.758 100,00

LA1 Emprego (região) Fora de Santa Bárbara d´Oeste - SP, Brasil 181 6,25 154 6,70439704 151 5,474981871

Em Santa Bárbara d´Oeste - SP, Brasil 2.715 93,75 2.143 93,295603 2.607 94,52501813

TOTAL 2.896 100,00 2.297 100,00 2.758 100,00

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ANEXO 6 (INDICADOR LA2)NÚMERO TOTAL E TAXA DE ROTATIVIDADE DE EMPREGADOS POR FAIXA ETÁRIA, GÊNERO E REGIÃO

GRI - INDICADOR LA2 BASE 2008 BASE 2009 BASE 2010

Desl % % Em rel. categoria

% Em rel. ao geral Desl % % Em rel.

categoria% Em rel. ao geral Desl % % Em rel.

categoria% Em rel. ao geral

LA2 Turnover - sexo

TOTAL Feminino 75 11,40 21,61 21,61 102 12,86 36,17 36,17 43 11,26 14,24 14,24

Masculino 583 88,60 22,87 22,87 691 87,14 34,29 34,29 339 88,74 13,80 13,80

TOTAL 658 100,00 22,72 22,72 793 100,00 34,52 34,52 382 100,00 13,85 13,85

LA2 Turnover - faixa etária

TOTAL Abaixo de 30 anos 286 43,47 25,65 25,65 308 38,84 36,84 36,84 205 53,66 18,70 18,70

Acima de 50 anos 98 14,89 26,27 26,27 81 10,21 22,56 22,56 37 9,69 9,54 9,54

Entre 30 e 50 anos 274 41,64 19,46 19,46 404 50,95 36,66 36,66 140 36,65 10,99 10,99

TOTAL 658 100,00 22,72 22,72 793 100,00 34,52 34,52 382 100,00 13,85 13,85

LA2 Turnover - ppd *

TOTAL não ppd (*) 630 95,74 22,72 22,72 767 96,72 34,90 34,90 362 94,76 13,63 13,63

ppd (*) 28 4,26 22,76 22,76 26 6,82 26,26 26,26 20 5,24 19,42 19,42

TOTAL 658 100,00 22,72 22,72 793 100,00 34,52 34,52 382 100,00 13,85 13,85

(*) PPD: Refere-se á sigla de Pessoa Portadora de Deficiência

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ANEXO 6 (INDICADOR LA2)NÚMERO TOTAL E TAXA DE ROTATIVIDADE DE EMPREGADOS POR FAIXA ETÁRIA, GÊNERO E REGIÃO

GRI - INDICADOR LA2 BASE 2008 BASE 2009 BASE 2010

Desl % % Em rel. categoria

% Em rel. ao geral Desl % % Em rel.

categoria% Em rel. ao geral Desl % % Em rel.

categoria% Em rel. ao geral

LA2 Turnover - etnia

TOTAL Amarela 4 0,61 33,33 33,33 1 0,13 9,09 9,09 0 0,00 0,00 0,00

Branca 550 83,59 22,59 22,59 623 78,56 31,37 31,37 328 58,86 13,85 13,85

Parda 65 9,88 19,46 19,46 124 15,64 55,11 55,11 36 9,42 12,72 12,72

Preta 39 5,93 33,91 33,91 45 5,67 60,00 60,00 18 4,71 18,95 18,95

TOTAL 658 100,00 22,72 22,72 793 100,00 34,52 34,52 382 100,00 13,85 13,85

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BASE 2008 BASE 2009 BASE 2010

LA2 Turnover - região Desl % % Em rel. ao geral Desl % % Em rel.

ao geral Desl % % Em rel. ao geral

TOTAL Não SBO (*) 32 4,86 - 26 3,28 - 23 6,02 -

SBO (*) 626 95,14 - 767 96,72 - 359 93,98 -

TOTAL 658 100,00 - 793 100,00 - 382 100,00 -

BASE 2008 BASE 2009 BASE 2010

LA2 Turnover - iniciativa empresa / empregado

TOTAL Empregado 137 20,82 65 8,20 171 44,76

Empresa 521 79,18 728 91,80 211 55,24

TOTAL 658 100,00 793 100,00 382 100,00

ANEXO 6 (INDICADOR LA2)NÚMERO TOTAL E TAXA DE ROTATIVIDADE DE EMPREGADOS POR FAIXA ETÁRIA, GÊNERO E REGIÃO

(*) SBO: Santa Bárbara d’Oeste

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ANEXO 7 (INDICADOR LA3)BENEFÍCIOS QUE NÃO SÃO OFERECIDOS A EMPREGADOS TEMPORÁRIOS OU EM REGIME DE MEIO PERÍODO, DISCRIMINADOS PELAS PRINCIPAIS OPERAÇÕES.

BASE 2010

LA3Benefícios oferecidos a empregados de tempo integral que não são oferecidos a empregados temporários ou em regime de meio período, discriminado pelas principais operações.

Não há distinção na concessão de benefícios. São os mesmos benefícios para todos

ANEXO 8 (INDICADOR LA4)PERCENTUAL DE EMPREGADOS ABRANGIDOS POR ACORDOS DE NEGOCIAÇÃO COLETIVA

BASE 2008 BASE 2009 BASE 2010

LA4 Percentual de empregados abrangidos por acordos de negociação coletiva 100,00% 100,00% 100,00%

ANEXO 9 (INDICADOR LA8)PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO, TREINAMENTO, ACONSELHAMENTO, PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCO EM ANDAMENTO PARA DAR ASSISTÊNCIA A EMPREGADOS, SEUS FAMILIARES OU MEMBROS DA COMUNIDADE COM RELAÇÃO A DOENÇAS GRAVES.

BASE 2008 BASE 2009 BASE 2010

LA8

Programas de educação, treinamento, aconselhamento, prevenção e controle de risco em andamento para dar assistência a empregados, seus familiares ou membros da comunidade com relação a doenças graves.

PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional e

Medicina Preventiva

PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional e

Medicina Preventiva

PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional e

Medicina Preventiva

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ANEXO 10 (INDICADOR LA9)TEMAS RELATIVOS À SEGURANÇA E SAÚDE COBERTOS POR ACORDOS FORMAIS COM SINDICATOS

2008CLÁUSULA DESCRIÇÃO

28 Água potável49 Amamentação52 Atendimento médico de convênio25 Atestados médicos e odontológicos11 Auxílio creche59 Auxílio funeral27 CIPA51 Complementação do auxílio previdenciário62 Comunicação de acidente de trabalho61 Convênios médicos29 Exames médicos complementares35 Fornecimento de uniformes e roupas de trabalho

57 Garantia ao empregado afastado do serviço por doença

44 Garantia de emprego ao empregado vítima de acidente do trabalho

46 Garantia temporária de emprego ao empregado portador de doença profissional ou ocupacional

56 Indenização por morte ou invalidez24 Medidas de proteção36 Necessidades higiênicas43 Plantão ambulatorial

31 Prevenção acidentes com prensas mecânicas e máquinas operatrizes

30 Profissionais de segurança e medicina do trabalho

32 Transporte e alimentação

2009CLÁUSULA DESCRIÇÃO

28 Água potável49 Amamentação52 Atendimento médico de convênio25 Atestados médicos e odontológicos11 Auxílio creche59 Auxílio funeral27 CIPA51 Complementação do auxílio previdenciário62 Comunicação de acidente de trabalho61 Convênios médicos29 Exames médicos complementares35 Fornecimento de uniformes e roupas de trabalho

57 Garantia ao empregado afastado do serviço por doença

44 Garantia de emprego ao empregado vítima de acidente do trabalho

46 Garantia temporária de emprego ao empregado portador de doença profissional ou ocupacional

56 Indenização por morte ou invalidez24 Medidas de proteção36 Necessidades higiênicas43 Plantão ambulatorial

31 Prevenção acidentes com prensas mecânicas e máquinas operatrizes

30 Profissionais de segurança e medicina do trabalho

32 Transporte e alimentação

2010CLÁUSULA DESCRIÇÃO

28 Água potável49 Amamentação52 Atendimento médico de convênio25 Atestados médicos e odontológicos11 Auxílio creche59 Auxílio funeral27 CIPA51 Complementação do auxílio previdenciário62 Comunicação de acidente de trabalho61 Convênios médicos29 Exames médicos complementares35 Fornecimento de uniformes e roupas de trabalho

57 Garantia ao empregado afastado do serviço por doença

44 Garantia de emprego ao empregado vítima de acidente do trabalho

46 Garantia temporária de emprego ao empregado portador de doença profissional ou ocupacional

56 Indenização por morte ou invalidez24 Medidas de proteção36 Necessidades higiênicas43 Plantão ambulatorial

31 Prevenção acidentes com prensas mecânicas e máquinas operatrizes

30 Profissionais de segurança e medicina do trabalho

32 Transporte e alimentação

CLÁUSULAS DA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO

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INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE 2010 COM BASE NAS DIRETRIZES DO GRI (GLOBAL REPORTING INITIATIVE) - ANEXOS

ANEXO 11 (INDICADOR LA10)MÉDIA DE HORAS DE TREINAMENTO POR ANO, POR EMPREGADO, DISCRIMINADAS POR CATEGORIA FUNCIONAL

BASE 2008 BASE 2009

LA10 CATEGORIA FUNCIONAL HORAS TREINAMENTO 2008

NUMERO FUNCIONÁRIOS

HORAS TREINAMENTO/

ANO / EM PREGADO

HORAS TREINAMENTO 2009

NUMERO FUNCIONÁRIOS

HORAS TREINAMENTO/

ANO / EMPREGADO

Setores Administrativos 10.682,83 272 43,60 4.143,84 172 24,09

Setores de Comercialização 16.600,54 295 56,27 8.386,94 275 30,50

Setores de Produção 81.557,11 2.117 38,52 30.515,49 1.514 20,16

Setores de Tecnologia 11.809,62 212 55,71 8.917,26 306 29,14

Setores Diretoria 1.288,00 27 47,70 334,69 30 11,16

Total 121.938,10 2.896 42,11 52.298,22 2.297 22,77

BASE 2010

LA10 CATEGORIA FUNCIONAL HORAS TREINAMENTO 2010

NUMERO FUNCIONÁRIOS

HORAS TREINAMENTO/ ANO / EMPREGADO

Setores Administrativos 9.248,45 237 39,02

Setores de Comercialização 13.630,50 290 47,00

Setores de Produção 56.741,61 2.010 28,23

Setores de Tecnologia 10.551,50 194 54,39

Setores Diretoria 311,00 27 11,52

Total 90.483,06 2.758 32,81

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ANEXO 12 (INDICADOR LA11)PROGRAMAS PARA GESTÃO DE COMPETÊNCIAS E APRENDIZAGEM CONTÍNUA QUE APOIAM A CONTINUIDADE DA EMPREGABILIDADE DOS FUNCIONÁRIOS E PARA GERENCIAR O FIM DA CARREIRA

LA11 PROGRAMA DE OPORTUNIDADE DE PROGRESSO (POP)

Todas as vagas em aberto são divulgadas internamente, antes de serem abertas ao público externo, e a seleção é realizada entre funcionários que se inscrevem espontaneamente.

POLÍTICA DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO

A política de Treinamento e Desenvolvimento baseia-se nos princípios de formação profissional e desenvolvimento que gerem resultados para o negócio. Anualmente, são registradas as necessidades de treinamento de todos os funcionários, que participam dos eventos, conforme a necessidade.

Total de horas de Treinamento (2008): 121.938 horas (42h/empregado/ano)

Total de horas de Treinamento (2009): 52.298 horas (23h/empregado/ano)

Total de horas de Treinamento (2010): 90.483 horas (33h/empregado/ano)

Total investido em Treinamento (2008): R$ 2.722.000,00

Total investido em Treinamento (2009): R$ 1.137.000,00

Total investido em Treinamento (2010): R$ 1.287.050,00

Continua

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PROGRAMA DE ESTAGIÁRIOS

Nesse programa, são desenvolvidos profissionais semi-treinados, proporcionando alternativas de contratação de pessoal e contribuindo para a formação profissional de estudantes de nível médio e superior. Mediante necessidade, recebem treinamentos específicos na área de atuação. Além da bolsa de complementação educacional, são oferecidos benefícios, como Assistência Médica Ambulatorial, Clube de Campo, Transporte, Alimentação e Seguro de Vida de Acidentes Pessoais.

Número de estagiários em 31/dez/2008: 31

Número de estagiários em 31/dez/2009: 3

Número de estagiários em 31/dez/2010: 3

PROGRAMA DE TRAINEES

Tem como objetivo a formação profissional de jovens talentos, cursando o último ano dos cursos de Engenharia Mecânica, de Produção, Metalúrgica, de Materiais e Eletroeletrônica, das melhores escolas do Estado de São Paulo, para reforçar ainda mais os setores de Engenharia de Produtos, Métodos e Processos, Garantia da Qualidade, Engenharia de Vendas, Assistência Técnica e Produção de todas as Unidades Fabris. Contratados como funcionários, passam por um treinamento intensivo, com duração de três anos. No primeiro estágio do programa, ainda cursando o último ano da graduação, os Trainees conhecem todas as Unidades Fabris, tendo uma visão completa do processo. A partir do segundo ano do programa, são direcionados para elaboração de projetos específicos em sua área de atuação.

Número de Trainees em 31/dez/2008: 17

Número de Trainees em 31/dez/2009: 23

Número de Trainees em 31/dez/2010: 16

Continuação

2008 2009 2010

2008 2009 2010

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ANEXO 13 (INDICADOR LA12)PERCENTUAL DE EMPREGADOS QUE RECEBEM REGULARMENTE ANÁLISES DE DESEMPENHO E DE DESENVOLVIMENTO DE CARREIRA.

BASE 2008 BASE 2009 BASE 2010

LA12

O G-CARD, sistema de avaliação de desempenho e planejamento de desenvolvimento, implantado em 2008, vem sendo estendido gradativamente, de 8% de funcionários inseridos em 2008, passamos para 16,37% em 2009, e 26,10% em 2010.

Percentual de funcionários avaliados 8% 16,37% 26,10%

2008 2009 2010

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E PLANEJAMENTO DE DESENVOLVIMENTO

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BASE 2008 BASE 2009 BASE 2010

LA13 Treinamento e educação-funcionário por categoria Administração 243 8,39 172 7,49 237 8,59

Comercialização 290 10,01 271 11,80 290 10,51

Diretoria 34 1,17 34 1,48 27 0,98

Produção 2.029 70,06 1.514 65,91 2.010 72,88

Tecnologia 300 10,36 306 13,32 194 7,03

TOTAL 2.896 100,00 2.297 100,00 2.758 100,00

LA13 Diversidade e igualdade de oportunidades-sexo Administração / F 91 37,45 53 30,81 69 29,11

Administração / M 152 62,55 119 69,19 168 70,89

TOTAL 243 100,00 172 100,00 237 100,00

Comercialização / F 44 15,17 39 14,39 40 13,79

Comercialização / M 246 84,83 232 85,61 250 86,21

TOTAL 290 100,00 271 100,00 290 100,00

ANEXO 14 (INDICADOR LA13)COMPOSIÇÃO DOS GRUPOS RESPONSÁVEIS PELA GOVERNANÇA CORPORATIVA E DISCRIMINAÇÃO DE EMPREGADOS POR CATEGORIA, DE ACORDO COM GÊNERO, FAIXA ETÁRIA, MINORIAS E OUTROS INDICADORES DE DIVERSIDADE

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ANEXO 14 (INDICADOR LA13)COMPOSIÇÃO DOS GRUPOS RESPONSÁVEIS PELA GOVERNANÇA CORPORATIVA E DISCRIMINAÇÃO DE EMPREGADOS POR CATEGORIA, DE ACORDO COM GÊNERO, FAIXA ETÁRIA, MINORIAS E OUTROS INDICADORES DE DIVERSIDADE

BASE 2008 BASE 2009 BASE 2010

Diretoria 6 17,65 7 20,59 4 14,81

Diretoria 28 82,35 27 79,41 23 85,19

TOTAL 34 100,00 34 100,00 27 100,00

Produção / F 177 8,72 152 10,04 158 7,86

Produção / M 1.852 91,28 1.362 89,96 1.852 92,14

TOTAL 2.029 100,00 1.514 100,00 2.010 100,00

Tecnologia / F 29 9,67 31 10,13 31 15,98

Tecnologia / M 271 90,33 275 89,87 163 84,02

TOTAL 300 100,00 306 100,00 194 100,00

TOTAL F 347 11,98 282 12,28 302 10,95

M 2.549 88,02 2.015 87,72 2.456 89,05

TOTAL 2.896 100,00 2.297 100,00 2.758 100,00

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BASE 2008 BASE 2009 BASE 2010

LA13

Diversidade e igualdade de oportunidades-etnia*

* Definição dada pela Portaria n.º 1.740, de 26 de outubro de 1999, do Ministério do Trabalho, para dados informativos sobre raça e cor dos empregados, e pela classificação utilizada pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE

Administração / Amarela 1 0,41 1 0,58 1 0,42

Administração / Branca 223 91,77 154 89,53 209 88,19

Administração / Parda 15 6,17 13 7,56 22 9,28

Administração / Preta 4 1,65 4 2,33 5 2,11

TOTAL 243 100,00 172 100,00 237 100,00

Comercialização / Amarela 4 1,38 3 1,11 3 1,03

Comercialização / Branca 266 91,72 249 91,88 265 91,38

Comercialização / Parda 20 6,90 19 7,01 22 7,59

Comercialização / Preta 0 0,00 0 0,00 0 0,00

TOTAL 290 100,00 271 100,00 290 100,00

Diretoria / Amarela 0 0,00 0 0,00 0 0,00

Diretoria / Branca 34 100,00 34 100,00 27 100,00

Diretoria / Parda 0 0,00 0 0,00 0 0,00

Diretoria / Preta 0 0,00 0 0,00 0 0,00

TOTAL 34 100,00 34 100,00 27 100,00

ANEXO 14 (INDICADOR LA13)COMPOSIÇÃO DOS GRUPOS RESPONSÁVEIS PELA GOVERNANÇA CORPORATIVA E DISCRIMINAÇÃO DE EMPREGADOS POR CATEGORIA, DE ACORDO COM GÊNERO, FAIXA ETÁRIA, MINORIAS E OUTROS INDICADORES DE DIVERSIDADE

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BASE 2008 BASE 2009 BASE 2010

Produção / Amarela 5 0,25 5 0,33 5 0,25

Produção / Branca 1.640 80,83 1.270 83,88 1.682 83,68

Produção / Parda 279 13,75 174 11,49 234 11,64

Produção / Preta 105 5,17 65 4,29 89 4,43

TOTAL 2.029 100,00 1.514 100,00 2.010 100,00

Tecnologia / Amarela 2 0,67 2 0,65 2 1,03

Tecnologia / Branca 272 90,67 279 91,18 186 95,88

Tecnologia / Parda 20 6,67 19 6,21 5 2,58

Tecnologia / Preta 6 2,00 6 1,96 1 0,52

TOTAL 300 100,00 306 100,00 194 100,00

TOTAL Amarela 12 0,41 11 0,48 11 0,40

Branca 2.435 84,08 1.986 86,46 2.369 85,90

Parda 334 11,53 225 9,80 283 10,26

Preta 115 3,97 75 3,27 95 3,44

TOTAL 2.896 100,00 2.297 100,00 2.758 100,00

ANEXO 14 (INDICADOR LA13)COMPOSIÇÃO DOS GRUPOS RESPONSÁVEIS PELA GOVERNANÇA CORPORATIVA E DISCRIMINAÇÃO DE EMPREGADOS POR CATEGORIA, DE ACORDO COM GÊNERO, FAIXA ETÁRIA, MINORIAS E OUTROS INDICADORES DE DIVERSIDADE

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BASE 2008 BASE 2009 BASE 2010

LA13 Diversidade e igualdade de oportunidades-ppd Administração / não ppd (*) 204 83,95 163 94,77 228 96,20

Administração / ppd (*) 39 16,05 9 5,23 9 3,80

TOTAL 243 100,00 172 100,00 237 100,00

Comercialização / não ppd (*) 282 97,24 265 97,79 283 97,59

Comercialização / ppd (*) 8 2,76 6 2,21 7 2,41

TOTAL 290 100,00 271 100,00 290 100,00

Diretoria / não ppd (*) 34 100,00 34 100,00 27 100,00

TOTAL 34 100,00 34 100,00 27 100,00

Produção / não ppd (*) 1.968 96,99 1.446 95,51 1.929 95,97

Produção / ppd (*) 61 3,01 68 4,49 81 4,03

TOTAL 2.029 100,00 1.514 100,00 2.010 100,00

ANEXO 14 (INDICADOR LA13)COMPOSIÇÃO DOS GRUPOS RESPONSÁVEIS PELA GOVERNANÇA CORPORATIVA E DISCRIMINAÇÃO DE EMPREGADOS POR CATEGORIA, DE ACORDO COM GÊNERO, FAIXA ETÁRIA, MINORIAS E OUTROS INDICADORES DE DIVERSIDADE

(*) PPD: Refere-se á sigla de Pessoa Portadora de Deficiência

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BASE 2008 BASE 2009 BASE 2010

Tecnologia / não ppd (*) 285 95,00 290 94,77 188 96,91

Tecnologia / ppd (*) 15 5,00 16 5,23 6 3,09

TOTAL 300 100,00 306 100,00 194 100,00

TOTAL Não ppd (*) 2.773 95,75 2.198 95,69 2.655 96,27

ppd (*) 123 4,25 99 4,31 103 3,73

TOTAL 2.896 100,00 2.297 100,00 2.758 100,00

LA13 diversidade e igualdade de oportunidades-faixa etária Administração / abaixo de 30 anos 86 35,39 52 30,23 105 44,30

Administração / acima de 50 anos 38 15,64 31 18,02 30 12,66

Administração / entre 30 e 50 anos 119 48,97 89 51,74 102 43,04

TOTAL 243 100,00 172 100,00 237 100,00

ANEXO 14 (INDICADOR LA13)COMPOSIÇÃO DOS GRUPOS RESPONSÁVEIS PELA GOVERNANÇA CORPORATIVA E DISCRIMINAÇÃO DE EMPREGADOS POR CATEGORIA, DE ACORDO COM GÊNERO, FAIXA ETÁRIA, MINORIAS E OUTROS INDICADORES DE DIVERSIDADE

(*) PPD: Refere-se á sigla de Pessoa Portadora de Deficiência

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BASE 2008 BASE 2009 BASE 2010

Comercialização / abaixo de 30 anos 85 29,31 78 28,78 89 30,69

Comercialização / acima de 50 anos 32 11,03 40 14,76 39 13,45

Comercialização / entre 30 e 50 anos 173 59,66 153 56,46 162 55,86

TOTAL 290 100,00 271 100,00 290 100,00

Diretoria / abaixo de 30 anos 4 11,76 2 5,88 1 3,70

Diretoria / acima de 50 anos 15 44,12 19 55,88 15 55,56

Diretoria / entre 30 e 50 anos 15 44,12 13 38,24 11 40,74

TOTAL 34 100,00 34 100,00 27 100,00

Produção / abaixo de 30 anos 824 40,61 584 38,57 797 39,65

Produção / acima de 50 anos 247 12,17 220 14,53 283 14,08

Produção / entre 30 e 50 anos 958 47,22 710 46,90 930 46,27

TOTAL 2.029 100,00 1.514 100,00 2.010 100,00

ANEXO 14 (INDICADOR LA13)COMPOSIÇÃO DOS GRUPOS RESPONSÁVEIS PELA GOVERNANÇA CORPORATIVA E DISCRIMINAÇÃO DE EMPREGADOS POR CATEGORIA, DE ACORDO COM GÊNERO, FAIXA ETÁRIA, MINORIAS E OUTROS INDICADORES DE DIVERSIDADE

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BASE 2008 BASE 2009 BASE 2010

Tecnologia / abaixo de 30 anos 116 38,67 120 39,22 104 53,61

Tecnologia / acima de 50 anos 41 13,67 49 16,01 21 10,82

Tecnologia / entre 30 e 50 anos 143 47,67 137 44,77 69 35,57

TOTAL 300 100,00 306 100,00 194 100,00

TOTAL Abaixo de 30 anos 1.115 38,50 836 36,40 1.096 39,74

Acima de 50 anos 373 12,88 359 15,63 388 14,07

Entre 30 e 50 anos 1.408 48,62 1.102 47,98 1.274 46,19

TOTAL 2.896 100,00 2.297 100,00 2.758 100,00

ANEXO 14 (INDICADOR LA13)COMPOSIÇÃO DOS GRUPOS RESPONSÁVEIS PELA GOVERNANÇA CORPORATIVA E DISCRIMINAÇÃO DE EMPREGADOS POR CATEGORIA, DE ACORDO COM GÊNERO, FAIXA ETÁRIA, MINORIAS E OUTROS INDICADORES DE DIVERSIDADE

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ANEXO 15 (INDICADOR LA14)PROPORÇÃO DE SALÁRIO BASE ENTRE HOMENS E MULHERES, POR CATEGORIA FUNCIONAL.

BASE 2008 BASE 2009 BASE 2010

Freq. Tot. sal. nom. MAP % Em rel.

(H x M) Freq. Tot. sal. nom. MAP % Em rel.

(H x M) Freq. Tot. sal. nom. MAP % Em rel.

(H x M)

LA14Proporção de salário entre homens e mulheres

Administração / F 91 230.295,00 2.530,71 76,11 53 179.681,00 3.390,21 88,19 69 202.544,00 2.935,42 93,34

Administração / M 152 505.443,00 3.325,28 76,1 119 457.480,00 3.844,37 88,19 168 528.320,00 3.144,76 93,34

TOTAL 243 735.738,00 3.027,73 76,1 172 637.161,00 3.704,42 88,19 237 730.864,00 3.083,81 93,34

Comercialização / F 44 104.263,00 2.369,61 46,13 39 101.249,00 2.596,13 49,53 40 102.789,00 2.569,73 46,93

Comercialização / M 246 1.263.684,00 5.136,93 46,13 232 1.215.914,00 5.241,01 49,53 250 1.368.851,00 5.475,40 46,93

TOTAL 290 1.367.947,00 4.717,06 46,13 271 1.317.163,00 4.860,38 49,53 290 1.471.640,00 5.074,62 46,93

Diretoria / F 6 31.733,00 5.288,83 27,26 27,26 40.641,00 5.805,86 36,63 4 27.497,00 6.874,25 36,98

Diretoria / M 28 543.172,00 19.399,00 27,26 27 427.949,00 15.849,96 36,63 23 427.583,00 18.590,57 36,98

TOTAL 34 574.905,00 16.908,97 27,26 34 468.590,00 13.782,06 36,63 27 455.080,00 16.854,81 36,98

Produção / F 177 246.049,00 1.390,11 70,66 152 197.001,00 1.296,06 60,52 158 234.203,00 1.482,30 67,42

Produção / M 1.852 3.643.693,00 1.967,44 70,66 1.362 2.916.965,00 2.141,68 60,52 1.852 4.071.563,00 2.198,47 67,42

TOTAL 2.029 3.889.742,00 1.917,07 70,66 1.514 3.113.966,00 2.056,78 60,52 2.010 4.305.766,00 2.142,17 67,42

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ANEXO 15 (INDICADOR LA14)PROPORÇÃO DE SALÁRIO BASE ENTRE HOMENS E MULHERES, POR CATEGORIA FUNCIONAL.

BASE 2008 BASE 2009 BASE 2010

Freq. Tot. sal. nom. MAP % Em rel.

(H x M) Freq. Tot. sal. nom. MAP % Em rel.

(H x M) Freq. Tot. sal. nom. MAP % Em rel.

(H x M)

Tecnologia / F 29 87.356,00 3.012,28 77,48 31 82.647,00 2.666,03 71,94 31 100.481,00 3.241,32 77,03

Tecnologia / M 271 1.053.634,00 3.887,95 77,48 275 1.019.152,00 3.706,01 71,94 163 685.883,00 4.207,87 77,03

TOTAL 300 1.140.990,00 3.803,30 77,48 306 1.101.799,00 3.600,65 71,94 194 786.364,00 4.053,42 77,03

TOTAL Feminino 347 699.696,00 2.016,41 73,33 282 601.219,00 2.131,98 71,15 302 667.514,00 2.210,31 76,65

Mascuino 2.549 7.009.626,00 2.749,95 73,33 2.015 6.037.460,00 2.996,26 71,15 2.456 7.082.200,00 2.883,63 76,65

TOTAL 2.896 7.709.322,00 2.662,06 73,33 2.297 6.638.679,00 2.890,15 71,15 2.758 7.749.714,00 2.809,90 76,65

ANEXO 16 (INDICADOR HR4)NÚMERO TOTAL DE CASOS DE DISCRIMINAÇÃO E AS MEDIDAS TOMADAS.

BASE 2010

HR4 Não há registros.

Código de Ética e Conduta Empresarial, Regulamento Interno.

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INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE 2010 COM BASE NAS DIRETRIZES DO GRI (GLOBAL REPORTING INITIATIVE) - ANEXOS

ANEXO 17 (INDICADOR HR5)OPERAÇÕES IDENTIfiCADAS EM QUE O DIREITO DE EXERCER A LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO E A NEGOCIAÇÃO COLETIVA PODE ESTAR CORRENDO RISCO SIGNIFICATIVO E AS MEDIDAS TOMADAS PARA APOIAR ESSE DIREITO.

BASE 2008 BASE 2009 BASE 2010

HR5 Não há registros. Não há registros. Não há registros.

CIPA, Comissão de empregados - PLR, Associação junto ao Sindicato; Sindicato entrega brindes nos corredores da empresa; Comissão de Jequitibás;

CIPA, Comissão de empregados - PLR, Associação junto ao Sindicato; Sindicato entrega brindes nos corredores da empresa; Comissão de Jequitibás;

CIPA, Comissão de empregados - PLR, Associação junto ao Sindicato; Sindicato entrega brindes nos corredores da empresa; Comissão de Jequitibás;

ANEXO 18 (INDICADOR HR6)OPERAÇÕES IDENTIfiCADAS COMO DE RISCO SIGNIfiCATIVO DE OCORRÊNCIA DE TRABALHO INFANTIL E AS MEDIDAS TOMADAS PARA CONTRIBUIR PARA A ABOLIÇÃO DO TRABALHO INFANTIL.

BASE 2010

HR6 Não há registros.

Legislações brasileiras e internacionais sobre o assunto.

ANEXO 19 (INDICADOR HR7)OPERAÇÕES IDENTIfiCADAS COMO DE RISCO SIGNIfiCATIVO DE OCORRÊNCIA DE TRABALHO FORÇADO OU ANÁLOGO AO ESCRAVO E AS MEDIDAS TOMADAS PARA CONTRIBUIR PARA A ERRADICAÇÃO DO TRABALHO FORÇADO OU ANÁLOGO AO ESCRAVO.

BASE 2010

HR7 Não há registros.

Legislações brasileiras e internacionais sobre o assunto.

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Fundação RomiAs operações nas comunidades são realizadas através da Fundação Romi e tem foco prioritário a comunidade de Santa Bárbara d´Oeste-SP, Brasil, município onde a empresa está situada. A Fundação Romi, entidade beneficente de assistência social, reconhecida pelo CNAS (Conselho Nacional de Assistência Social) e declarada de utilidade púbica estadual e federal, foi instituída em 1957 pelo casal Américo e Olímpia Romi, e desde 1969 teve a companhia como mantenedora. Atualmente, a instituição possui outras receitas, além da mantenedora. No ano de 2010, a contribuição da empresa foi de R$ 481.994,00, representando 15,08% das despesas operacionais da Fundação Romi, de R$ 3.196.619,00, no mesmo ano.Anualmente, a Fundação Romi apresenta um plano de ação para o ano seguinte e um relatório de atividades desenvolvidas no ano de referência. As informações são as mesmas constantes na prestação de contas à Promotoria Pública de Fundações, Receita Federal, Ministério da Justiça, MDS e Conselho Municipal de Assistência Social. Consta também nos balanços patrimoniais auditados por auditores independentes.No plano de ação, se demonstram as bases com que os projetos foram formulados, seus objetivos e estratégias adotadas. O objetivo é a diminuição da vulnerabilidade e riscos sociais a que está exposta a população, partindo da compreensão de que a vulnerabilidade social decorre de fenômenos diversos, com causas e conseqüências distintas, e dentre esses, a escolaridade, e - em particular no Brasil atual - a qualidade da educação e a formação cultural. Os seus projetos educacionais tem o objetivo de viabilizar o acesso a escolares do município de Santa Barbara d’Oeste com essa vulnerabilidade, a um ensino de qualidade que os incentive a uma maior escolarização, e consequentemente, a uma maior inserção no mercado de trabalho e mobilidade social.Estudos, referências e indicadores do próprio Governo, assim como dados das provas de avaliação do conhecimento internacionais apontam para a fragilidade do ensino público, impeditivo ao indivíduo viver com dignidade e segurança, além de ser um determinante no processo de manutenção e reprodução da pobreza e da desigualdade social. Por outro lado, o envolvimento afetivo da população com a história da Santa Barbara d’Oeste permitirá uma atenção maior da comunidade no que diz respeito à sua participação no destino do seu município. Uma postura

crítica frente às questões ambientais, o uso de recursos naturais, a contribuição para o desenvolvimento econômico, social e cultural da localidade em que vivem será cada vez maior quanto melhor conhecerem o histórico da cidade e o que alguns munícipes realizaram, no passado, na construção do que hoje é a cidade. Somente com a existência desse elo afetivo é que a população não ficará submissa à degradação do seu ambiente natural, econômico e social, não usufruirá egoisticamente de seus recursos, terá um olhar comprometido com o futuro, com as tradições locais, com as novas gerações, não se conformará com a perpetuação ou aumento da pobreza da cidade. Por fim, a escassez de ofertas públicas de bens culturais afetam as possibilidades de contato e interação entre as pessoas de diferentes grupos sociais, dificultando ou impedindo a geração de comunidades plurais e socialmente integradas. Há uma demanda reprimida em que o Estado como um dos principais transformadores do espaço urbano cultural não consegue atender.Essa realidade se expressa em níveis crescentes de segregação cultural, contribuindo para a desintegração e marginalidade social. Essa segregação cria “guetos” de famílias marginalizadas, carentes culturalmente, que as tornam vulneráveis à pobreza e ao subdesenvolvimento. Os indicadores oficiais que medem a qualidade do ensino nos municípios e nos estados, as declarações e registro de opiniões de beneficiários dos projetos têm sido utilizados para a verificação da eficiência e da eficácia das ações propostas e desenvolvidas.

Plano de AçãoO Plano de Ação é apresentado pela Fundação Romi em outubro / novembro do ano anterior à execução. A análise do plano é feita pelo conteúdo dos seus projetos no que se refere à pertinência de suas ações em vista ao objetivo a ser alcançado. Relatórios trimestrais e anuais com discriminação de cada atividade são enviados rotineiramente para acompanhamento. Como se trata de projetos que visam essencialmente à promoção do desenvolvimento social, com objetivos à longo prazo, a instituição está elaborando com a consultoria especializada da American Institutes for Research, um sistema permanente de acompanhamento que permita avaliar, em tempo real, os resultados dos seus trabalhos, para que possa reconhecer eventuais desvios do foco de suas ações e adotar medidas de correção de rumo.

ANEXO 20 (INDICADOR SO1)

NATUREZA, ESCOPO E EFICÁCIA DE QUAISQUER PROGRAMAS E PRÁTICAS PARA AVALIAR E GERIR OS IMPACTOS DAS OPERAÇÕES NAS COMUNIDADES, INCLUINDO A ENTRADA, OPERAÇÃO E SAÍDA

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Projetos discriminados com número de participantes e valores em R$, excluindo despesas não relacionadas a projetos específicos que foi de R$ 7.922,00: Valores expressos em milhares de Reais

BASE 2009 BASE 2010

ATENDIMENTOS VALORES ATENDIMENTOS VALORES

12.1. - SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS 24.362 2.781.106 39.186 3.010.407

12.1.1 - PROGRAMA INTEGRADO DE DESENV. HUMANO E SOCIAL – PRODHES

12.1.1.1 - Centro de Vivências do Desenvolvimento Infantil - CEDIN

É um projeto que visa à formação integral e prevenção da vulnerabilidade social e educacional de crianças da faixa etária de 2 a 5 anos. Trata-se de um espaço de vivências para a população infantil, aplicadas por equipe técnica especializada em conjunto com professores e monitores das pré-escolas da rede municipal de educação infantil, entidades assistenciais infantis, pais ou substitutos. Neste espaço, as crianças vivenciam o seu lugar na sociedade, através de jogos e brincadeiras, e neste processo, conhece a sociedade em que estão sendo inseridas e integradas, o seu papel dentro do meio social, as relações com outras crianças da mesma faixa etária e com os adultos fora da família. As diferentes formas de linguagem utilizadas por crianças nesta fase, são a matéria prima para o desenvolvimento das atividades do dia a dia.

Custo do Projeto:- 96.125 272.482

Alunos beneficiados pelo Projeto:- 0 70

Projeto com as famílias - pais ou responsáveis:- 0 110

Continuação

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Continuação

Continua

BASE 2009 BASE 2010

ATENDIMENTOS VALORES ATENDIMENTOS VALORES

12.1.1.2 – NÚCLEO DE EDUCAÇÃO INTEGRADA

Permite viabilizar o acesso a adolescentes escolares do município de Santa Barbara d’Oeste, com vulnerabilidade assistencial e educacional, a um ensino de qualidade que os incentive a uma maior escolarização e, consequentemente, a uma maior inserção no mercado de trabalho e mobilidade social. Estudos, referências e indicadores do próprio Governo, assim como dados das provas de avaliação do conhecimento internacionais, apontam para a fragilidade do ensino público, impeditivo ao indivíduo de viver com dignidade e segurança, além de ser um determinante no processo de manutenção e reprodução da pobreza e da desigualdade social. Os beneficiários são na sua totalidade alunos das escolas públicas do município, com representatividade de quase 100% delas, tendo em vista que pelo menos, um aluno de cada uma das escolas do município é selecionado para o programa. Com dois anos de duração por turma, esse projeto envolve alunos de 7ª e 8ª séries do ensino público, em contraturno à escola pública. As experiências exitosas são repassadas às escolas públicas através de projetos de extensão do projeto, atingindo escolares de outras séries.

Custo do Projeto:- 1.431.865 1.394.667

Beneficiados pelo Projeto:- 240 240

12.1.1.3 - PROJETO MEU AMIGO DA ESCOLA PÚBLICA

Incluído entre os projetos derivativos do Núcleo, o projeto Meu Amigo da Escola Pública traz, à Fundação Romi, 2 dias no mês, adolescentes de 6ª série das escolas públicas do município, no final de cada conjunto de oficinas desenvolvido no Núcleo. Os coordenadores das escolas participantes determinam a forma de distribuir essas vagas entre os alunos interessados. Este projeto visa a dar aos alunos visitantes e professores que os acompanham uma oportunidade de participarem das atividades, estimulando ações de melhorias nas suas próprias escolas.

Custo do Projeto:- 2.370 163

Beneficiados pelo Projeto:- 988 299

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Continuação

Continua

BASE 2009 BASE 2010

ATENDIMENTOS VALORES ATENDIMENTOS VALORES

12.1.1.4 - PROJETO ABELHAS OCUPADAS

O Projeto Abelhas Ocupadas é um projeto derivado do Núcleo, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, voltado a crianças de 3ª e 4ª série das escolas municipais rurais e distritais, pelo entendimento de que esses seriam os mais carentes, não só economicamente, como também no que diz respeito a estímulos por parte da família e recursos materiais das escolas de origem. O projeto, na parte conteudística, é equivalente ao Núcleo reduzido, resumido e adaptado pela equipe técnica para a faixa etária a que se destina. Os participantes do Núcleo atuam como monitores voluntários, repassando os conhecimentos e habilidades adquiridos para uma geração logo abaixo da sua. Essa prática propicia a esses monitores o desenvolvimento da sua autonomia e do protagonismo social, possibilitando-lhe o conhecimento crítico de uma realidade diferente da sua. O projeto é realizado aos sábados, de manhã, e os participantes são transportados até a Fundação Romi em ônibus da Secretaria Municipal de Educação que é, também, responsável pelo fornecimento da alimentação para essas crianças. O projeto tem a duração de 1 ano, e supervisão da equipe do NEI.

Custo do Projeto:- 51.189 36.754

Beneficiados pelo Projeto:- 102 96

Projeto Abelha Rainha - destinado as mães - beneficiadas:- 0 20

12.1.1.5 - PROJETO SEJA SEU FILHO POR UM DIA

Este projeto é parte componente dos projetos N.E.I. e Abelhas Ocupadas. Nesse projeto os pais dos participantes comparecem à Fundação, não somente para ouvir sobre o trabalho que é desenvolvido com os filhos, mas também para conhecê-lo de perto, participando de atividades sob a orientação do próprio filho. O projeto pretende, também, mostrar a eles a importância do estudo e sua influência no desenvolvimento sócio-econômico, e da criação, em casa, de um ambiente afetivo, acolhedor e orientador, indispensável para a formação integral do adolescente.

Custo do Projeto agregado ao NEI 0 0

Beneficiados pelo Projeto:- 465 212

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Continuação

Continua

BASE 2009 BASE 2010

ATENDIMENTOS VALORES ATENDIMENTOS VALORES

12.1.1.6 - LEP - LOGO NA ESCOLA PÚBLICA

O Projeto LEP – Logo na Escola Pública é mais um projeto derivativo do Núcleo, realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e Escolas Estaduais. Consiste em levar às escolas da rede pública a LINGUAGEM LOGO de PROGRAMAÇÃO. Essa linguagem de informática tem objetivo estratégico. Nela a criança e o adolescente encontra apenas a tela do computador, vazia, e um cursor em forma de tartaruga que ela deve mover para realizar seus trabalhos, sob seus comandos. É a construção, não somente da tela, como também dos processos de aprendizagem: pensar, calcular, tomar decisões, experimentar, ousar, usar o erro como caminho do acerto, tudo isso fazendo parte da aprendizagem pela descoberta.

Custo do Projeto:- 105.967 58.574

12.1.1.6.1 - REDE MUNICIPAL

Escolas atendidas:- 8 0

Professores capacitados pelo Projeto:- 29 0

Alunos beneficiados pelo Projeto:- 755 0

12.1.1.6.2 - REDE ESTADUAL

Escolas atendidas:- 4 3

Professores capacitados pelo Projeto:- 0 3

Alunos beneficiados pelo Projeto:-

Na escola estadual:- 324 110

Na Fundação Romi (Lepinho):- 231 224

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Continuação

Continua

BASE 2009 BASE 2010

ATENDIMENTOS VALORES ATENDIMENTOS VALORES

12.1.1.7 – PROGRAMA DE BOLSA AUXÍLIO

A inserção no mercado de trabalho é fundamental para a minimização ou superação da vulnerabilidade econômica e dos riscos sociais, com consequente obtenção de melhores e mais abrangentes condições de vida. O acesso, no entanto, a esse mercado necessita de um preparo profissional que, embora disponibilizado pelo Estado, uma parte significativa da população é excluída por questões puramente econômicas. O programa de Bolsa Auxílio visa a fornecer a ex-participantes mais carentes do Núcleo, um auxilio pecuniário que lhes permita frequentar e concluir cursos técnicos profissionalizantes de escolas técnicas públicas. Para ter o direito a receber a bolsa auxílio o candidato deverá ter concluído a 8ª série do Ensino Fundamental de Escola Pública, ter participado integralmente do Núcleo e ter-se classificado para o ingresso em escola técnica municipal, estadual ou federal. O valor da bolsa está limitado a um salário mínimo de acordo com o custo apurado anualmente para as despesas com transporte e alimentação para cada localidade/escola.

Despesas com o Projeto:- 106.486 151.828

Beneficiados pelo Projeto:- 45 56

12.1.1.8 - CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO HISTÓRICA - CEDOC

O envolvimento afetivo com a história da Santa Barbara d’Oeste permite uma atenção maior da comunidade no que diz respeito à sua participação no destino do seu município. Uma postura crítica frente às questões ambientais, o uso de recursos naturais, a contribuição para o desenvolvimento econômico, social e cultural da localidade em que vivem será cada vez maior quanto melhor conhecerem o histórico da cidade. Somente com a existência desse elo afetivo é que a população não ficará submissa à degradação do seu ambiente natural, econômico e social, terá um olhar comprometido com o futuro, com as tradições locais, com as novas gerações, não se conformará com a perpetuação ou aumento da pobreza da cidade. O Centro de Documentação Histórica é um espaço físico, onde os freqüentadores poderão observar os trabalhos do Arquivo, assim como mediará a relação do público com o acervo. A introdução da Educação Patrimonial permite a ampliação do universo artístico e cultural, pela sua metodologia que prevê a finalização do trabalho de pesquisa em diferentes formas de expressão artística.

Custo do Projeto:- 680.284 762.316

Educação Patrimonial - participantes:- 0 1.806

Escolas atendidas:- 86 4.008

Visitas:- 0 5.009

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Continuação

Continua

BASE 2009 BASE 2010

ATENDIMENTOS VALORES ATENDIMENTOS VALORES

12.1.1.9 - ESTAÇÃO CULTURAL

A escassez de ofertas públicas de bens culturais afeta as possibilidades de contato e interação entre as pessoas de diferentes grupos sociais, dificultando ou impedindo a geração de comunidades plurais e socialmente integradas. Há uma demanda reprimida em que o Estado, como um dos principais transformadores do espaço urbano assim como pelo desenvolvimento de projetos culturais comunitários, não consegue atender. Essa realidade se expressa em níveis crescentes de segregação cultural, contribuindo para a desintegração e marginalidade social. Essa segregação cria “guetos” de famílias marginalizadas, carentes culturalmente, que as tornam vulneráveis à pobreza e ao subdesenvolvimento. O grau e a amplitude da apreciação de obras culturais dependem fundamentalmente da percepção do individuo que pode ser mais intensificada e aprimorada pela vivência e conhecimento cultural. Por meio de eventos com esse objetivo, a comunidade poderá elevar o seu “status” cultural, possibilitando um olhar mais amplo das diferentes situações de vulnerabilidade social e formas de combatê-las.

Custo do Projeto:- 306.820 333.623

Oficinas Culturais - beneficiados:- 314 460

Formação de público - música - participantes:- 860 355

Formação de público - cine debate - participantes:- 389 554

Formação de público - teatro - participantes:- 601 1.503

Exposições - visitantes:- 600 820

Ponto de Cultura - apoio Secr.Cultura SP - Proj Ninho Musical - beneficiados:- 0 125

Virada Cultural - apoio Secr.Est.Cultura SP e parceria Secr.Cultura SBO - participantes:- 3.800 13.350

Canta Santa Bárbara - parceria Secr. Cultura SBO - participantes:- 5.390 4.840

Projeto Anima Livro - participantes:- 300 0

Contando Histórias que estimulam a pensar - participantes:- 2.800 0

Projeto Simplio - participantes:- 73 0

Projeto Valorização da Identidade e Memoria Cultural - participantes:- 40 0

Eventos diversos - participantes:- 5.930 4.290

Visitas expontaneas:- 0 626

Total de participantes/beneficiados:- 21.097 26.923

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Continuação

Continua

BASE 2009 BASE 2010

ATENDIMENTOS VALORES ATENDIMENTOS VALORES

12.2 – ASSESSORAMENTO 67.692 167.792

12.2.1 – ENCONTRO DE EDUCADORES

O Encontro de Educadores é um dos projetos criados pela Fundação Romi, visando à melhoria da qualidade de ensino em nosso município com foco exclusivo no professor. Criar um espaço em que educadores do município e região pudessem discutir os principais problemas da educação, buscando soluções conjuntas, foi a principal preocupação da instituição. Nesses Encontros, muitas experiências desenvolvidas no Núcleo de Educação Integrada são passadas para o pessoal da rede pública em forma de oficinas e workshop. É realizado, uma vez por ano, no mês de julho, contando com a presença de grandes educadores para as palestras, mesas redondas e oficinas, além da equipe técnica do Núcleo.

Custo do Projeto:- 30.443 27.264

Professores participantes nas oficinas:- 1.509 1.209

12.2.2. - GESTÃO PARA O SUCESSO ESCOLAR

O Projeto Gestão para o Sucesso Escolar, em parceria com a Fundação Lemann e com o apoio da Diretoria de Ensino de Americana, com a duração de 1 ano, inteiramente gratuito, destinado a diretores e vice-diretores da rede pública, com objetivo de compartilhar estratégias e conteúdos que têm se revelado eficazes para motivar equipes a se desenvolverem no desafio inadiável de melhorar a qualidade do ensino público, respeitando a dinâmica de sua escola. Por ser desenvolvido, praticamente, on-line, o curso não exige que o profissional se afaste da escola, ao contrário, é através da comunidade de sua escola que ele irá aprimorar a sua forma de lidar, identificar, analisar e resolver problemas de aprendizagem.

Custo do Projeto:- 8.899 2.947

Professores e diretores beneficiados:- 46 46

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BASE 2009 BASE 2010

ATENDIMENTOS VALORES ATENDIMENTOS VALORES

12.2.3 - SISTEMATIZAÇÃO DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO SOCIAL

Criação de um sistema permanente de acompanhamento das principais atividades da Fundação Romi, que permita a seus responsáveis avaliar, em tempo real, os resultados de seu trabalho, e tomar decisões sobre eventuais mudanças de rumo. Preparar um estudo de caso, na forma de um livro, que reflita a atuação da Fundação Romi no contexto mais amplo da comunidade de Santa Bárbara do Oeste e dos esforços por melhorar a qualidade da educação no Brasil.

Custo do Projeto:- 0 137.581

12.2.4 - TERCEIRO SETOR - GIFE - GRUPO DE INSTITUTOS, FUNDAÇÕES E EMPRESAS

Entidade pioneira de investimento social privado, aplicando recursos privados para fins públicos. Reúne as principais instituições do 3o.Setor atuantes no Brasil. A Fundação Romi participa na condição de associado desde 1996. Teve atuação como membro do Conselho Diretor e do Conselho Fiscal. O valor referente o exercício de 2010 foi feito no final de 2009, o que resultou no lançamento do valor zero para 2010.

Custo do Projeto:- 28.350 0

12.3.1 – IDI-UM

É um projeto que visa a promover a excelência no atendimento à primeira infância do município de Santa Bárbara d’Oeste com base no Índice de Desenvolvimento Infantil - I.D.I. do UNICEF. O projeto estimula ações nas áreas de educação infantil, vacinação, escolarização de pais e atendimento pré-natal. Com a descontinuidade do índice por parte da UNICEF, uma nova metodologia foi implementada em 2008 com o objetivo de substituir o IDI. Desse modo, com consultorias especializadas, foi feito um amplo diagnóstico da real situação e necessidades da infância em todo o município de Santa Bárbara d’Oeste em parceria com o CMDCA. Os dados deste relatório servem de parâmetro para a priorização das atuações futuras em prol da infância barbarense e formulação de indicadores. Por outro lado, o projeto continua apoiando campanhas para o aumento de doações para o FMCA. A Fundação Romi participa do CMDCA, apoiando e estimulando ações de política públicas às crianças e adolescentes. Também atua em eventos de capacitação de conselheiros municipais da Assist.Social, dos Direitos da Criança e do Adolescente, e Tutelares.

Custo do Projeto:- 45.012 10.499

Total de Investimento Social 2.893.810 3.188.698

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. RELATÓRIO ANUAL 2010 65

INDÚSTRIAS ROMI S.A.E CONTROLADAS

RESULTADOS FINANCEIROS

Demonstrações Financeiras Consolidadas Referentes aos exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2010, 2009 e de 2008 e Parecer dos Auditores Independentes

Deloitte Touche Tohmatsu - Auditores Independentes

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Número de Ações Último Exercício Social(Mil) 31/12/2010Do Capital IntegralizadoOrdinárias 74.758Preferenciais 0Total 74.758Em TesourariaOrdinárias 0Preferenciais 0Total 0

INDÚSTRIAS ROMI S.A.

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2010

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- 3

1/12

/201

0

DFS

IND

IVID

UA

IS /

BA

LAN

ÇO P

ATRI

MO

NIA

L PA

SSIV

O (R

EAIS

MIL

)

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72IND

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IAS

RO

MI S

.A.

DFP

- D

emo

nst

raçõ

es F

inan

ceir

as P

adro

niz

adas

- 3

1/12

/201

0

DFS

IND

IVID

UA

IS /

DEM

ON

STRA

ÇÃO

DO

RES

ULT

AD

O (R

EAIS

MIL

)

Códi

go d

a Co

nta

Des

criç

ão d

a Co

nta

Últi

mo

Exer

cíci

o Pe

núlti

mo

Exer

cíci

o A

ntep

enúl

timo

Exer

cíci

o

01/0

1/20

10 à

31/

12/2

010

01/0

1/20

09 à

31/

12/2

009

01/0

1/20

08 à

31/

12/2

008

3.01

Re

ceita

de

Vend

a de

Ben

s e/

ou S

ervi

ços

623.

404

427.

628

658.

199

3.02

Cu

sto

dos

Bens

e/o

u Se

rviç

os V

endi

dos

-399

.878

-3

01.9

10

-400

.332

3.03

Re

sulta

do B

ruto

22

3.52

6 12

5.71

8 25

7.86

73.

04

Desp

esas

/Rec

eita

s Op

erac

iona

is

-147

.462

-1

18.8

52

-139

.911

3.04

.01

Desp

esas

com

Ven

das

-56.

455

-49.

712

-67.

565

3.04

.02

Desp

esas

Ger

ais

e Ad

min

istra

tivas

-9

1.12

0 -7

0.53

8 -9

2.64

13.

04.0

2.01

Ge

rais

e a

dmin

istra

tivas

-5

6.42

2 -4

0.24

5 -4

7.05

23.

04.0

2.02

Pe

squi

sa e

des

envo

lvim

ento

-2

3.48

9 -2

1.08

8 -2

8.01

73.

04.0

2.03

Pa

rtici

paçã

o e

hono

rário

s da

adm

inis

traçã

o -9

.676

-7

.753

-1

4.81

33.

04.0

2.04

Tr

ibut

ária

s -1

.533

-1

.452

-2

.759

3.04

.04

Outra

s Re

ceita

s Op

erac

iona

is

1.45

6 3.

828

1.13

93.

04.0

6 Re

sulta

do d

e Eq

uiva

lênc

ia P

atrim

onia

l -1

.343

-2

.430

19

.156

3.05

Re

sulta

do A

ntes

do

Resu

ltado

Fin

ance

iro e

dos

Trib

utos

76

.064

6.

866

117.

956

3.06

Re

sulta

do F

inan

ceiro

2.

004

4.35

3 33

.539

3.06

.01

Rece

itas

Fina

ncei

ras

23.7

12

16.3

50

33.9

563.

06.0

2 De

spes

as F

inan

ceira

s -2

1.70

8 -1

1.99

7 -4

173.

06.0

2.01

De

spes

as fi

nanc

eira

s -1

6.40

7 -6

.252

-3

.746

3.06

.02.

02

Varia

ção

cam

bial

, líq

uida

-5

.301

-5

.745

3.

329

3.07

Re

sulta

do A

ntes

dos

Trib

utos

sob

re o

Luc

ro

78.0

68

11.2

19

151.

495

3.08

Im

post

o de

Ren

da e

Con

tribu

ição

Soc

ial s

obre

o L

ucro

-1

0.13

9 66

3 -2

5.76

9

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.A.

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AN

UA

L 20

1073

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.A.

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nst

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es F

inan

ceir

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- 3

1/12

/201

0

DFS

IND

IVID

UA

IS /

DEM

ON

STRA

ÇÃO

DO

RES

ULT

AD

O (R

EAIS

MIL

)

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go d

a Co

nta

Des

criç

ão d

a Co

nta

Últi

mo

Exer

cíci

o Pe

núlti

mo

Exer

cíci

o A

ntep

enúl

timo

Exer

cíci

o

01/0

1/20

10 à

31/

12/2

010

01/0

1/20

09 à

31/

12/2

009

01/0

1/20

08 à

31/

12/2

008

3.08

.01

Corre

nte

-14.

517

-2.2

24

-30.

484

3.08

.02

Dife

rido

4.37

8 2.

887

4.71

53.

09

Resu

ltado

Líq

uido

das

Ope

raçõ

es C

ontin

uada

s 67

.929

11

.882

12

5.72

63.

11

Lucr

o/Pr

ejuí

zo d

o Pe

ríodo

67

.929

11

.882

12

5.72

63.

99

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o po

r Açã

o - (

Reai

s / A

ção)

3.99

.01

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o Bá

sico

por

Açã

o3.

99.0

1.01

ON

0,

9100

0 0,

1600

0 1,

6000

03.

99.0

2 Lu

cro

Dilu

ído

por A

ção

3.99

.02.

01

ON

0,91

000

0,16

000

1,60

000

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go d

a Co

nta

Des

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Últi

mo

Exer

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o Pe

núlti

mo

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o A

ntep

enúl

timo

Exer

cíci

o

01/0

1/20

10 à

31/

12/2

010

01/0

1/20

09 à

31/

12/2

009

01/0

1/20

08 à

31/

12/2

008

4.01

Lu

cro

Líqu

ido

do P

erío

do

67.9

29

11.8

82

125.

726

4.02

Ou

tros

Resu

ltado

s Ab

rang

ente

s -1

3.16

5 -1

0.12

3 6.

617

4.02

.01

Ajus

tes

para

con

vers

ão d

e m

oeda

est

rang

eira

-1

3.16

5 -1

0.12

3 6.

617

4.03

Re

sulta

do A

bran

gent

e do

Per

íodo

54

.764

1.

759

132.

343

DFS

IND

IVID

UA

IS /

DEM

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STRA

ÇÃO

DO

RES

ULT

AD

O A

BRA

NG

ENTE

(REA

IS M

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- 3

1/12

/201

0

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DO

FLU

XO D

E CA

IXA

- M

ÉTO

DO

IND

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O (R

EAIS

MIL

)

Códi

go d

a Co

nta

Des

criç

ão d

a Co

nta

Últi

mo

Exer

cíci

o Pe

núlti

mo

Exer

cíci

o A

ntep

enúl

timo

Exer

cíci

o

01/0

1/20

10 à

31/

12/2

010

01/0

1/20

09 à

31/

12/2

009

01/0

1/20

08 à

31/

12/2

008

6.01

Ca

ixa

Líqu

ido

Ativ

idad

es O

pera

cion

ais

92.8

63

158.

126

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6.01

.01

Caix

a Ge

rado

nas

Ope

raçõ

es

126.

443

69.7

80

152.

832

6.01

.01.

01

Lucr

o líq

uido

do

exer

cíci

o 67

.929

11

.882

12

5.72

6

6.01

.01.

02

Prov

isão

par

a im

post

o de

rend

a e

cont

ribui

ção

soci

al

10.1

39

-663

25

.769

-

corre

ntes

e d

iferid

os

6.01

.01.

03

Rece

itas

e de

spes

as fi

nanc

eira

s e

varia

ção

cam

bial

, -3

.291

5.

939

-1.1

10

líqui

da d

os re

ndim

ento

s de

apl

icaç

ões

finan

ceira

6.01

.01.

04

Depr

ecia

ção

e am

ortiz

ação

23

.313

18

.895

14

.469

6.01

.01.

05

Prov

isão

par

a cr

édito

s de

liqu

idaç

ão d

uvid

osa

12.2

99

4.09

7 1.

897

de c

onta

s a

rece

ber e

out

ros

créd

itos

6.01

.01.

06

Perd

a (g

anho

) na

alie

naçã

o do

imob

iliza

do

-1.5

34

-4.3

30

-449

6.01

.01.

07

Equi

valê

ncia

pat

rimon

ial e

pro

visã

o pa

ra p

assi

vo

13.1

92

24.7

56

-16.

610

a de

scob

erto

líqu

ido

dos

divi

dend

os re

cebi

dos

6.01

.01.

08

Prov

isão

par

a re

aliza

ção

do e

stoq

ue

-2.6

09

4.75

7 -3

.990

6.01

.01.

09

Prov

isão

par

a pa

ssiv

os e

vent

uais

7.

005

4.44

7 7.

130

6.01

.02

Varia

ções

nos

Ativ

os e

Pas

sivo

s -2

2.95

9 88

.450

-1

30.7

176.

01.0

2.01

tulo

s m

antid

os p

ara

nego

ciaç

ão

0 37

.932

67

.338

6.01

.02.

02

Dupl

icat

as a

rece

ber

-17.

292

2.71

3 10

.528

6.01

.02.

03

Parte

s re

laci

onad

as

-6.2

21

10.2

77

-17.

583

6.01

.02.

04

Valo

res

a re

cebe

r - re

pass

e FI

NAM

E fa

bric

ante

18

.187

33

.902

-9

0.14

96.

01.0

2.05

Es

toqu

es

-20.

393

28.0

67

-64.

508

6.01

.02.

06

Impo

stos

e c

ontri

buiç

ões

a re

cupe

rar

1.73

2 1.

840

-12.

744

6.01

.02.

07

Depó

sito

s ju

dici

ais

-6.4

67

-4.1

96

-6.7

166.

01.0

2.08

Ou

tros

créd

itos

-13.

096

-10.

149

-2.5

74

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.A.

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AN

UA

L 20

1075

IND

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IAS

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.A.

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nst

raçõ

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inan

ceir

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niz

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- 3

1/12

/201

0

DFS

IND

IVID

UA

IS /

DEM

ON

STRA

ÇÃO

DO

FLU

XO D

E CA

IXA

- M

ÉTO

DO

IND

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O (R

EAIS

MIL

)

Códi

go d

a Co

nta

Des

criç

ão d

a Co

nta

Últi

mo

Exer

cíci

o Pe

núlti

mo

Exer

cíci

o A

ntep

enúl

timo

Exer

cíci

o

01/0

1/20

10 à

31/

12/2

010

01/0

1/20

09 à

31/

12/2

009

01/0

1/20

08 à

31/

12/2

008

6.01

.02.

09

Forn

eced

ores

10

.355

5.

214

-6.8

096.

01.0

2.10

Pa

rtes

rela

cion

adas

40

-1

.540

1.

851

6.01

.02.

11

Salá

rios

e en

carg

os s

ocia

is

11.9

55

-11.

853

-3.8

826.

01.0

2.12

Im

post

os e

con

tribu

içõe

s a

reco

lher

-2

.038

4.

756

-8.2

566.

01.0

2.13

Ad

iant

amen

to d

e cl

ient

es

78

-5.6

68

3.11

16.

01.0

2.14

Ou

tras

cont

as a

pag

ar

201

-2.8

45

-324

6.01

.03

Outro

s -1

0.62

1 -1

04

-22.

725

6.01

.03.

01

Impo

sto

de re

nda

e co

ntrib

uiçã

o so

cial

sob

re o

lucr

o líq

uido

pag

os

-10.

621

-104

-2

2.72

56.

02

Caix

a Lí

quid

o At

ivid

ades

de

Inve

stim

ento

-1

97.1

96

-81.

754

-135

.699

6.02

.01

Aqui

siçã

o de

imob

iliza

do

-28.

769

-52.

827

-122

.627

6.02

.02

Vend

a de

imob

iliza

do

3.46

3 5.

769

783

6.02

.03

Aum

ento

(red

ução

) do

inta

ngív

el

-1.3

11

567

06.

02.0

4 Au

men

to d

e ca

pita

l em

con

trola

da

-170

.579

-3

5.26

3 -1

0.44

2

6.02

.05

Aqui

siçã

o de

par

ticip

ação

em

con

trola

da,

0 0

-3.4

13

líqui

da d

o sa

ldo

de c

aixa

dos

inve

stim

ento

s ad

quiri

dos

6.03

Ca

ixa

Líqu

ido

Ativ

idad

es d

e Fi

nanc

iam

ento

-2

8.22

7 6.

960

75.5

596.

03.0

1 Ju

ros

sobr

e o

capi

tal p

rópr

io e

div

iden

dos

pago

s -3

2.58

9 -1

2.46

9 -3

0.91

86.

03.0

2 N

ovos

em

prés

timos

e fi

nanc

iam

ento

s 26

.043

15

7.26

7 40

.473

6.03

.03

Paga

men

tos

de fi

nanc

iam

ento

s -2

0.94

3 -1

9.02

0 -3

2.73

36.

03.0

4 Ju

ros

pago

s -1

4.86

2 -8

.099

-4

.457

6.03

.05

Nov

os fi

nanc

iam

ento

s - F

INAM

E fa

bric

ante

36

3.07

1 21

7.23

2 39

8.90

56.

03.0

6 Pa

gam

ento

de

finan

ciam

ento

s - F

INAM

E fa

bric

ante

-2

92.4

15

-248

.567

-2

18.0

546.

03.0

7 Ju

ros

pago

s - F

INAM

E fa

bric

ante

-5

6.53

2 -6

9.19

0 -6

2.09

16.

03.0

8 Aq

uisi

ção

de a

ções

de

emis

são

próp

ria

0 -1

0.19

4 -1

5.56

66.

05

Aum

ento

(Red

ução

) de

Caix

a e

Equi

vale

ntes

-1

32.5

60

83.3

32

-60.

750

6.05

.01

Sald

o In

icia

l de

Caix

a e

Equi

vale

ntes

19

3.24

7 10

9.91

5 17

0.66

56.

05.0

2 Sa

ldo

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5

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76IND

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052

225.

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0 -1

7.63

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2

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1077

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6

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135

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649

700.

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o A

ntep

enúl

timo

Exer

cíci

o

31/1

2/20

10

31/1

2/20

09

31/1

2/20

081

At

ivo

Tota

l 1.

861.

192

1.73

8.61

5 1.

680.

924

1.01

At

ivo

Circ

ulan

te

976.

708

914.

546

885.

761

1.01

.01

Caix

a e

Equi

vale

ntes

de

Caix

a 24

6.93

5 22

5.91

3 13

5.22

41.

01.0

2 Ap

licaç

ões

Fina

ncei

ras

0 0

53.7

211.

01.0

2.01

Ap

licaç

ões

Fina

ncei

ras

Aval

iada

s a

Valo

r Jus

to

0 0

53.7

211.

01.0

2.01

.01

Títu

los

para

Neg

ocia

ção

0 0

53.7

211.

01.0

3 Co

ntas

a R

eceb

er

438.

299

418.

090

386.

483

1.01

.03.

01

Clie

ntes

43

8.29

9 41

8.09

0 38

6.48

31.

01.0

3.01

.01

Dupl

icat

as a

rece

ber

87.3

64

80.0

04

79.5

911.

01.0

3.01

.02

Valo

res

a re

cebe

r - re

pass

e FI

NAM

E fa

bric

ante

35

0.93

5 33

8.08

6 30

6.89

21.

01.0

4 Es

toqu

es

263.

460

243.

651

285.

344

1.01

.06

Trib

utos

a R

ecup

erar

14

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15

.937

17

.742

1.01

.06.

01

Trib

utos

Cor

rent

es a

Rec

uper

ar

14.0

90

15.9

37

17.7

421.

01.0

8 Ou

tros

Ativ

os C

ircul

ante

s 13

.924

10

.955

7.

247

1.02

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Não

Circ

ulan

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884.

484

824.

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795.

163

1.02

.01

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o Re

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Lon

go P

razo

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41.

02.0

1.03

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ntas

a R

eceb

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514.

647

482.

205

483.

071

1.02

.01.

03.0

1 Cl

ient

es

14.5

44

4.46

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1.02

.01.

03.0

2 Ou

tras

Cont

as a

Rec

eber

50

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3 47

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11.

02.0

1.06

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ibut

os D

iferid

os

19.9

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311.

02.0

1.06

.01

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sto

de R

enda

e C

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buiç

ão S

ocia

l Dife

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1.02

.01.

09

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s At

ivos

Não

Circ

ulan

tes

53.4

73

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81

38.6

821.

02.0

3 Im

obili

zado

28

9.01

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1.36

1 25

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01.

02.0

3.01

Im

obili

zado

em

Ope

raçã

o 28

9.01

8 28

1.36

1 25

6.34

01.

02.0

4 In

tang

ível

7.

350

5.67

5 4.

339

1.02

.04.

01

Inta

ngív

eis

7.35

0 5.

675

4.33

9

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82IND

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RO

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nst

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1/12

/201

0

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MO

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L PA

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mo

Exer

cíci

o Pe

núlti

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ntep

enúl

timo

Exer

cíci

o

31/1

2/20

10

31/1

2/20

09

31/1

2/20

082

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ssiv

o To

tal

1.86

1.19

2 1.

738.

615

1.68

0.92

42.

01

Pass

ivo

Circ

ulan

te

450.

169

406.

009

416.

388

2.01

.01

Obrig

açõe

s So

ciai

s e

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alhi

stas

36

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.402

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2.01

.01.

02

Obrig

açõe

s Tr

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36.4

22

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33.8

452.

01.0

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48.3

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31.1

362.

01.0

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11.3

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72.

01.0

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6 30

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01.0

4.01

Em

prés

timos

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s 32

8.50

6 30

9.92

8 29

8.53

12.

01.0

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s 25

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30

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2.01

.05.

02

Outro

s 25

.613

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.494

45

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2.01

.05.

02.0

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ndos

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amen

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02

Pass

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ulan

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709.

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307

2.02

.01

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tos

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524.

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2.02

.01.

01

Empr

éstim

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Fin

anci

amen

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666.

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524.

280

2.02

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s Ob

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ões

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2.02

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2.02

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2.02

.02.

02.0

4 Im

post

os e

con

tribu

içõe

s a

reco

lher

4.

721

2.82

2 9.

626

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INDÚ

STRI

AS R

OMI S

.A.

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L 20

1083

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ntep

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31/1

2/20

10

31/1

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09

31/1

2/20

082.

02.0

3 Tr

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os D

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os

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5 8.

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3.01

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7.32

5 8.

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02.0

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26.4

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20.3

23

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762.

03

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2.01

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92.

03.0

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pita

l Soc

ial R

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489.

973

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973

489.

973

2.03

.02

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tal

2.05

2 2.

052

2.05

22.

03.0

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serv

as d

e Lu

cros

22

5.65

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3.01

92.

03.0

4.01

Re

serv

a Le

gal

40.8

34

37.4

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36.8

332.

03.0

4.05

Re

serv

a de

Ret

ençã

o de

Luc

ros

184.

822

157.

667

166.

186

2.03

.07

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tes

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os d

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92.

03.0

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rtici

paçã

o do

s Ac

ioni

stas

Não

Con

trola

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s 1.

975

1.99

7 2.

536

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ntep

enúl

timo

Exer

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o

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1/20

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12/2

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01/0

1/20

09 à

31/

12/2

009

01/0

1/20

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31/

12/2

008

3.01

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de

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Ben

s e/

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673.

529

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124

3.02

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Re

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24

2.75

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04

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esas

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s Op

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-165

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15

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3.04

.01

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esas

com

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-62.

687

-55.

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-65.

927

3.04

.02

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esas

Ger

ais

e Ad

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tivas

-1

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-108

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3.04

.02.

01

Gera

is e

adm

inis

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-69.

168

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.02.

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volv

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-24.

838

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3.04

.02.

03

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ção

e ho

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3.04

.02.

04

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-1.8

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04.0

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Rece

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Oper

acio

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2.

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5 35

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3.06

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Fina

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26.0

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36.9

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06.0

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1.80

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Soc

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3.09

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sulta

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Con

tinua

das

68.7

50

12.8

08

126.

607

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L 20

1085

IND

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ntep

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12/2

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99.0

2.01

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0

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31/

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12/2

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821

926

881

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2.12

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33

215

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24

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3 13

5.22

4

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702.

017

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INDÚSTRIAS ROMI S.A.

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - 2010

Prezados Senhores:

Submetemos à apreciação dos Senhores Acionistas, Clientes, Fornecedores, Mercado de Capitais e à Sociedade em Geral, o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras da Indústrias Romi S.A. (“Romi” ou “Companhia”), referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2010, acompanhados do Parecer dos Auditores Independentes.

O ano de 2010 foi um ano de recuperação do nível de atividade econômica, que possibilitou a recomposição da formação bruta de capital na economia doméstica. Estes fatores, associados a maior disponibilidade de crédito pelo BNDES ao setor de bens de capital, contribuíram para que diversos segmentos da atividade econômica retomassem seus níveis de utilização da capacidade instalada. Entretanto, esta mesma recuperação, fez com que o país recebesse um forte ingresso de moeda estrangeira, provocando a apreciação do Real, o que prejudicou a competitividade de nossos produtos em relação aos concorrentes estrangeiros, no Brasil e no exterior.

A indústria brasileira expandiu 10,5% no ano de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), maior alta obtida no período desde 1986. Porém, não necessariamente esse alto valor representa otimização da capacidade instalada, uma vez que em 2009 houve uma retração de 7,4% nesse mesmo índice, provocada pela crise internacional.

O primeiro semestre do ano passado teve a expansão mais forte, de 16,2%, especialmente devido a medidas governamentais de estímulos e incentivos fiscais, como por exemplo o Programa de Sustentação do Investimento (PSI), linhas de financiamento do BNDES especialmente voltada à aquisição de bens de capital, mercado no qual a Romi atua, e a redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI).

Na segunda metade do ano, o setor produtivo encontrou dificuldades especialmente em função do câmbio valorizado, que prejudica a competitividade das fábricas brasileiras tanto no mercado interno quanto externo.

A Companhia buscou direcionar ainda mais esforços no sentido de racionalização de processos, otimização de recursos e, consequentemente, maximização do retorno gerado pelo negócio. A constante busca pela excelência esteve ainda mais fortemente acompanhada da busca pela inovação em 2010. Para garantir a competitividade e qualidade de seus produtos, a Romi esteve atenta a todas as oportunidades que surgiram no mercado. Nosso foco continua a ser a busca de melhores formas de trabalho, processos mais enxutos, redução de custos, por meio de melhoria contínua dos processos produtivos e administrativos, mantendo sempre a nossa competitividade.

Entre os principais acontecimentos do ano, destacamos: (I) no dia 20 de maio, faleceu o Sr. Carlos Chiti, co-fundador e presidente do Conselho Consultivo da Companhia; (II) no mês de junho de 2010 a Romi atingiu a marca de 150 mil máquinas produzidas nas suas unidades fabris e (III) também em junho, foi comemorado seus 80 anos de atuação, onde destacamos o pioneirismo e inovação, que fizeram parte do crescimento do Brasil e mais recentemente, começam a marcar presença global, com operações industriais na Itália e subsidiárias de comercialização e assistência técnica na Europa e Estados

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. RELATÓRIO ANUAL 2010 95

Para 2011, a perspectiva é otimista. De acordo com o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central do Brasil no dia 28 de Janeiro de 2011, o crescimento industrial no ano deve ser de 5,03% para uma expansão de 4,6% do PIB e dólar a R$ 1,75.

A economia na zona do euro, principal mercado externo da Romi, dá sinais de que atividade manufatureira deverá retomar o ritmo de crescimento em 2011. O índice Markit do setor manufatureiro subiu de 57,1 para 57,3 em janeiro, excedendo a estimativa preliminar de 56,9, indicando que o setor está recuperando força na maior parte da região. Na Alemanha, o índice manufatureiro vem crescendo há cinco meses e a Itália teve o primeiro crescimento manufatureiro desde junho de 2006.

Com 81 anos de história, marcados pelo pioneirismo e inovação, a Romi inicia o ano de 2011 apostando, primeiramente, em sua própria capacidade de lidar tanto com momentos de prosperidade quando com os de adversidades por meio de suas operações industriais no Brasil e na Itália e subsidiárias de comercialização e assistência técnica na Europa e Estados Unidos, e também no crescimento econômico brasileiro e global. A Romi está preparada e buscou novos mercados e produtos para maximizar os resultados com a retomada do crescimento.

1 DESEMPENHO OPERACIONAL

Receita Operacional Líquida

No acumulado dos doze meses de 2010, a Receita Operacional Líquida Consolidada apresentou crescimento de 41,7% em comparação com o mesmo período de 2009, atingindo R$ 673,5 milhões e superando tanto o crescimento do PIB Industrial e quanto o da Formação Bruta de Capital Fixo. Esse resultado é fruto do bom desempenho geral das operações da Companhia e pelo desempenho positivo da atividade industrial no Brasil, assim como o investimento em inovação, considerado estratégico pela Romi. Os produtos lançados nos últimos três anos foram responsáveis por aproximadamente 65% da Receita Operacional Líquida em 2010.

Em 2010, as exportações representaram 8,7% (US$ 33,9 milhões) da Receita Operacional Líquida, em comparação com 13,2% (US$ 32,2 milhões) obtidos em 2009. No acumulado, a Europa representou 65,9% (62,7% em 2009), os EUA representaram 24,2% (27,3% em 2009), a América Latina 9,4% (8,7% em 2009) e outros países 0,5% (0,3% em 2009).

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Margens

Em 2010, a margem bruta obtida pela Companhia aumentou 5 pontos porcentuais em relação a 2009, subindo de 31,0% para 36,0%. Já a margem operacional de 2010, impactada pelo aumento de faturamento e de produtividade da Companhia em relação a 2009, foi, 9,5 pontos porcentuais superior, passando de 1,9% para 11,4%.

A geração operacional de caixa medida pelo EBITDA (Lucro Antes dos Resultados Financeiros, Impostos, Depreciação e Amortização) em 2010 foi R$ 100,9 milhões, com margem EBITDA de 15,0%. Tal montante representa um crescimento de quase 3,5 vezes sobre o EBITDA obtido em 2009, que foi de R$ 29,1 milhões.

Resultado Líquido

O lucro líquido alcançado pela Romi em 2010 foi de R$ 68,7 milhões, resultado mais de 5 vezes superior ao obtido em 2009, impactado positivamente pelo reconhecimento de crédito tributário de aproximadamente R$ 5,8 milhões já líquidos de IR e CSLL no 3T10. Tais créditos referem-se a tributos previdenciários de um processo tributário ativo, com êxito favorável à Companhia.

2 DESEMPENHO DAS UNIDADES DE NEGÓCIOS

As operações, produtos e serviços da Companhia são organizados em três Unidades de Negócio. A Unidade de Negócio Máquinas-Ferramenta, que congrega as linhas de Tornos Convencionais, Tornos a CNC (controle numérico computadorizado), Centros de Usinagem e Tornos Verticais e Horizontais Pesados e Extrapesados, é a maior unidade de negócio da Companhia, tendo sido responsável por 63,4% da Receita Operacional Líquida em 2010. A unidade de Máquinas para Plásticos, que correspondeu a 26,6% da Receita Operacional Líquida nesse mesmo ano, fabrica injetoras de plástico com força de fechamento de 40 até 4000 toneladas, no Brasil, e até 5.500 toneladas, na Itália, e sopradoras de plástico para peças de até 100 litros. A Unidade de Negócio Fundidos e Usinados está capacitada para produzir aproximadamente 50.000 toneladas por ano de peças em ferro cinzento, nodular ou vermicular com peso individual de até 25 toneladas, tendo contribuído com 10,0% da Receita Operacional Líquida de 2010.

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. RELATÓRIO ANUAL 2010 97

3 DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS

Conforme deliberação do Conselho de Administração, em reunião realizada em 7 de dezembro de 2010, foi efetuado, em 21 de janeiro de 2011, o pagamento de Juros sobre Capital Próprio, imputáveis ao dividendo mínimo obrigatório de 2010, no montante bruto de aproximadamente R$ 10,4 milhões, representando R$ 0,14 por ação.

4 INVESTIMENTOS

Os investimentos, em 2010, totalizaram R$ 33,3 milhões (R$ 51,8 em 2009), destinados, basicamente, para a manutenção e ampliação do parque industrial, ampliação das unidades de montagem e em tecnologia da informação.

5 MERCADO DE CAPITAIS

Ao final do 2010, as ações ordinárias da Companhia (ROMI3) estavam cotadas a R$ 14,50 e apresentaram variação positiva de 23,6%, em relação ao final do 2009. O Índice Bovespa, no mesmo período, teve uma variação positiva de 1,04%.

O valor de mercado da Companhia, em 31 de dezembro de 2010, era de R$ 1.084 milhões e o volume médio diário de negociação, durante o ano de 2010, foi de R$ 699 mil.

Desempenho das Máquinas Máqunas Fundidos Total unidades de negócio Ferramenta para plástico e usinados

Receita Oper. Líquida (R$ mil)2010 427.104 179.413 67.012 673.529 participação na ROL (63,4%) (26,6%) 10,0% 100,0%2009 310.672 119.859 44.903 475.434

participação na ROL 63,3% 25,2% 9,4% 100,0%Variação 2010 / 2009 37,5% 49,7% 49,2% 41,7%

Volume de vendas

2010 2.350 425 23.495 -

participação na ROL unidades unidades toneladas -2009 1.454 309 14.018 - participação na ROL unidades unidades toneladas -

Margem bruta

2010 42,7% 32,6% 3,0% 36,0%

2009 38,1% 29,3% -13,7% 31,0%

Variação 2010 / 2009 4,6 3,3 16,7 5,0

Em pontos percentuais

Margem operacional antes

do resultado financeiro (EBIT)

2010 17,9% 3,3% -8,3% 11,4%

2009 10,6% -9,2% -28,6% 1,9%

Variação 2010 / 2009 7,3 12,5 20,3 9,5Em pontos percentuais

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6 ATUAÇÃO SOCIAL

A Companhia, tendo uma preocupação constante com o alinhamento de todos os colaboradores aos objetivos e estratégia da empresa, dentro de um ambiente ético, de constante desenvolvimento profissional visando e assegurando o bem-estar e a qualidade de vida aos funcionários, proporciona uma série de benefícios.

Além disso, procura, por si ou por meio da Fundação Romi, da qual é mantenedora, fazer investimentos sociais em prol da comunidade, dentro dessa mesma política. Desde 2003, além de destinar a parcela de 1% do Imposto de Renda devido, para o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente (FDCA), a Companhia adotou um programa de incentivo junto a seus funcionários, para que estes, também, destinassem a parcela a que têm direito as pessoas físicas. O programa tem apresentado um resultado elogiável e, em 2010, foi destinado, pelos funcionários da Companhia, o montante de 122 mil reais, ao FDCA.

Romi Controladora (Dados de Atuação Social -R$ mil) 2009 2010 Variação

10/09

Número de Empregados em 31/dezembro 2.296 2.758 20,12%Folha de Pagamento Total com Encargos 152.163 175.322 15,22%Impostos e Contribuições Recolhidos 93.571 131.005 40,01%Investimentos em Treinamento 1.137 993 -12,66%Transporte, Alimentação, Assist. Médica e Odontológica 9.391 11.105 18,25%Esportes e Recreação dos funcionários 132 1.049 694,70%Previdência Privada dos funcionários 3.339 2.161 -35,28%Meio Ambiente 1.622 3.448 112,58%Programa de Participação nos Lucros e Resultados 1.105 10.134 817,10%Investimentos Sociais 501 1.033 106,19%Doação dos Funcionários – FDCA 118 122 3,39%

7 PRÊMIOS

Pelo segundo ano consecutivo a Romi integra o ISE, Índice de Sustentabilidade Empresarial da BM&FBovespa, indicador composto por ações de empresas que apresentam alto grau de comprometimento com práticas de sustentabilidade e governança corporativa. A carteira, que vai vigorar de 3 de janeiro a 29 de dezembro de 2011, tem a Romi como a única empresa do setor de máquinas e equipamentos que alcançou a certificação duas vezes consecutivas. Atualmente, o ISE é composto por 38 companhias.

A Romi recebeu, mais uma vez, o PPR - Prêmio Plásticos em Revista, promovido pela Editora Definição. A premiação tem como objetivo reconhecer e estimular a excelência, a inovação e o dinamismo das melhores empresas que atuaram na indústria de plásticos do Brasil em 2010. O prêmio alcançado pela empresa foi referente ao Top Equipamentos, na categoria Injetoras de Plástico. Nesse mesmo segmento, a Romi já recebeu o troféu nos anos de 2004, 2005, 2006 e 2007. Esse pentacampeonato comprova a qualidade e a eficiência das máquinas da companhia e representa a continuada confiança dos clientes na qualidade e na excelência dos produtos e serviços oferecidos.

A Romi Itália, subsidiária de Indústrias Romi S.A., obteve a recertificação do Sistema de Gestão da Qualidade ISO 9001:2008 para as seguintes funções em sua unidade fabril na Itália: projeto, fabricação e serviços associados de injetoras de plásticos; e venda de peças de reposição. Os seus processos foram auditados pelo TÜV e essa certificação é válida até 2013. Essa conquista confirma que os processos dentro da Romi Itália estão

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. RELATÓRIO ANUAL 2010 99

estruturados e mantidos de forma a atender os requisitos do cliente, do governo e da própria empresa, refletindo o seu comprometimento com a Política Integrada Corporativa para Qualidade, Meio Ambiente, Saúde e Segurança Ocupacional.

Carlos Chiti, considerado co-fundador da Romi, recebeu in memorian, em 19 de outubro de 2010, em São Paulo, uma homenagem do Prêmio Inovar para Crescer, em reconhecimento à contribuição dada para a indústria brasileira e por uma de suas principais características: sua visão em consolidar a inovação como uma das principais ferramentas para o desenvolvimento da empresa e de seus clientes.

Com o lema Tradição em Inovar, a Romi foi a primeira companhia a receber esse reconhecimento, em 2005.

8 AUDITORIA EXTERNA

Atendendo às disposições da Instrução CVM 381/03, a Companhia informa que no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, não ocorreu a prestação de qualquer serviço que não seja o de auditoria das demonstrações financeiras, pela Companhia Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes.

9 AGRADECIMENTOS

Novamente, a Romi entrega resultados sólidos e continua comprometida com a geração de valor, de maneira sustentável, para os acionistas, clientes, colaboradores e parceiros de negócios.

Cientes da responsabilidade de sermos reconhecidos como referência empresarial, no setor de soluções para a indústria de manufatura, pela qualidade e excelência dos nossos produtos, serviços, corpo de colaboradores e administração, continuaremos a trabalhar fortemente para fornecermos as melhores soluções para todos os setores industriais do país e para maximizar o retorno gerado aos nossos acionistas.

A Administração agradece o apoio e a confiança que têm recebido, continuamente, dos seus acionistas, colaboradores, clientes, fornecedores e parceiros de negócios com os quais se relaciona e se compromete a continuar trabalhando para a manutenção deste apoio e confiança.

A Administração.

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100

INDÚSTRIAS ROMI S.A. E CONTROLADAS

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES

AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010

(Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto se indicado de outra forma)

1 INFORMAÇÕES GERAIS

A Indústrias Romi S.A. (“Companhia”), listada no Novo Mercado da BM&FBOVESPA

desde 23 de março de 2007, tem por objeto a produção e o comércio de bens de capital em geral, de máquinas-ferramenta, de máquinas para plásticos, de equipamentos e acessórios industriais, de ferramentas, partes e peças em geral; a análise de sistemas e a elaboração de programas para processamento de dados quando ligados a produção, comercialização e uso de máquinas-ferramenta e máquinas para plásticos; a indústria e o comércio de fundidos brutos e usinados; e a exportação e importação, a representação por conta própria ou de terceiros e a prestação de serviços relacionados com suas atividades, bem como a participação, como sócia, acionista ou cotista, em outras sociedades civis ou comerciais e em empreendimentos comerciais de qualquer natureza, no Brasil e/ou no exterior, e a administração de bens próprios e/ou de terceiros. O parque industrial da Companhia é formado por 11 fábricas, em 3 estabelecimentos na cidade de Santa Bárbara d’Oeste, no Estado de São Paulo, e 2 na região de Turim, na Itália. A Companhia possui, ainda, participação em controladas no Brasil e no exterior, conforme descrito na nota explicativa no 3.

2. APRESENTAÇÃO E ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações financeiras da Companhia e de suas controladas compreendem:

• As demonstrações financeiras individuais da controladora, as quais foram elaboradas e estão apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com observância às disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações e nas normas da Comissão de Valores Mobiliários - CVM e incorporam as alterações trazidas pelas Leis no 11.638/07 e no 11.941/09;

• As demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (“IFRS”) emitidas pelo “International Accounting Standards Board - IASB” e as práticas contábeis adotadas no Brasil, identificadas como Consolidado.

As demonstrações financeiras individuais apresentam a avaliação dos investimentos em controladas pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com a legislação brasileira vigente. Dessa forma, essas demonstrações financeiras individuais não são consideradas como estando conforme as IFRS, que exigem a avaliação desses investimentos nas demonstrações separadas da controladora pelo seu valor justo ou pelo custo.

Como não existe diferença entre o patrimônio líquido consolidado e o resultado consolidado atribuíveis aos acionistas da controladora, constantes nas demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as IFRS e as práticas contábeis adotadas no Brasil, e o patrimônio líquido e o resultado da controladora, constantes nas demonstrações financeiras individuais preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, a Companhia optou por apresentar essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas em um único conjunto.

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. RELATÓRIO ANUAL 2010 101

2.1 Alterações nas práticas contábeis brasileiras aplicáveis ao individual

A Administração da Companhia decidiu, conforme facultado pelo órgão regulador, adotar antecipadamente os pronunciamentos, as interpretações e as orientações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”), aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”), com vigência prevista para os exercícios sociais iniciados a partir de 1o de janeiro de 2010. Dessa forma, esses pronunciamentos foram aplicados em 31 de dezembro de 2009.

O seguinte novo pronunciamento foi emitido e resultou em impactos nas demonstrações financeiras:

• CPC 43 - Adoção Inicial dos pronunciamentos técnicos CPC 15 a 41; revisão aprovada pela Deliberação no 651/10 de 3 de Dezembro de 2010.

Os seguintes novos pronunciamentos foram emitidos em 2010 e, embora aplicáveis à Companhia, não resultaram em impactos nas demonstrações financeiras quando de sua adoção inicial:

• CPC 01 - Redução do valor recuperável; revisão aprovada pela Deliberação CVM no 639 de 7 de outubro de 2010.

• CPC 03 - Demonstrações dos Fluxos de Caixa; revisão aprovada pela Deliberação CVM no 641 de 7 de outubro de 2010.

• CPC 37 - Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade; revisão aprovada pela Deliberação no 647 de 7 de outubro de 2010.

• CPC 04R - Ativo intangível; revisão aprovada pela Deliberação CVM no 644 de 2 de dezembro de 2010.

• CPC 05R - Divulgação de partes relacionadas; revisão aprovada pela Deliberação CVM no 642 de 7 de outubro de 2010.

• CPC 08R - Custos de Transação e Prêmio na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários; revisão aprovada pela Deliberação CVM no 649 de 16 de dezembro de 2010.

• CPC 41 - Resultado por Ação; aprovado pela Deliberação CVM no 636 de 6 de agosto de 2010.

A seguir estão apresentados os principais efeitos no patrimônio líquido e no resultado do exercício, controladora e consolidado, decorrentes da adoção antecipada dos CPCs:

Patrimônio Líquido Controladora Consolidado

2009 2009

Patrimônio líquido publicado 682.875 682.875Descrição dos ajustes para novas práticas:

Amortização do intangível oriundo da (332) (332) aquisição da JAC Indústria MetalúrgicaImpostos diferidos referentes á amortização 113 113 do intangívelPatrimônio líquido ajustado 682.656 682.656

Resultado do Exercício Controladora Controladora 2009 2009

Lucro líquido publicado (antes da participação 12.101 13.027

dos acionistas não controladores)Descriçã dos ajustes para nova prática:

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Amortização do intangível oriundo da (332) (332)

aquisição da JAC Indústria MetalúrgicaImpostos diferidos referentes á amortização

113 113

do intangívelLucro líquido antes da participação dos

11.882 12.808

acionistas não controladoresParticipação minoritária - (926)Lucro líquido ajustado 11.882 11.882

Fluxo de caixa Controladora 2009

Publicado Ajustes Ajustado

Ajustes para conciliar o lucro líquido

do exercício com o caixa líquido gerado

Lucro líquido do exercício 12.101 (219) 11.882Depreciação e amortização 18.563 332 18.895Provisão para imposto de renda

(550) (113) (663)

e contribuição social - correntes e diferidosOutros ajustes para conciliar o lucro líquido

39.666 - 39.666

do exercício com caixa líquido geradoAtividades operacionais 158.126 - 158.126Fluxo de caixa das atividades de investimento (81.754) - (81.754)Fluxo de caixa das atividades de financiamento 6.960 - 6.960

Controladora 2009

Publicado Ajustes Ajustado

Ajustes para conciliar o lucro líquido

do exercício com o caixa líquido gerado

Lucro líquido do exercício 13.027 (219) 12.808Depreciação e amortização 19.618 332 19.950Provisão para imposto de renda

1.841 (113) 1.728

e contribuição social - correntes e diferidosOutros ajustes para conciliar o lucro líquido

15.699 - 15.699

do exercício com caixa líquido geradoAtividades operacionais 136.578 - 136.578Fluxo de caixa das atividades de investimento 46.495 - 46.495Fluxo de caixa das atividades de financiamento 3.331 - 3.331

2.2. Alterações nas práticas contábeis internacionais aplicáveis ao consolidado

O CPC ainda não editou os respectivos pronunciamentos e modificações correlacionados às IFRS novos e revisados apresentados a seguir. Em decorrência do compromisso do CPC e da CVM de manter atualizado o conjunto de normas emitido com base nas atualizações feitas pelo IASB, espera-se que esses pronunciamentos e modificações sejam editados pelo CPC e aprovados pela CVM até a data de sua aplicação obrigatória. As novas normas, interpretações e revisões ainda não editadas pelo CPC estão apresentadas a seguir:

• IAS 12, Impostos diferidos, efetivo para exercícios iniciados após 1o de janeiro de 2012.

• IAS 24, Divulgação de partes relacionadas, efetivo para os exercícios com início em 1o de janeiro de 2011.

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. RELATÓRIO ANUAL 2010 103

• IAS 32, Classificação de direitos, efetivo para o períodos iniciados em fevereiro de 2010.

• IFRS 1 (emenda). “Adoção Inicial” efetivo para exercícios com início em 1o de janeiro de 2011.

• IFRS 9, Instrumentos financeiros, efetivo para os exercícios com início em 1o de janeiro de 2013.

• IFRIC 14 (emenda) Pagamentos antecipados de exigência mínima de financiamento, efetivo para os exercícios com início em 1o de janeiro de 2011.

2.3. Base de elaboração

As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos.

Essas demonstrações financeiras consolidadas são as primeiras elaboradas de acordo com as IFRS. Na elaboração das demonstrações financeiras individuais, a Companhia adotou as mudanças nas práticas contábeis adotadas no Brasil introduzidas pelos

CPCs 15 a 40. Os efeitos da adoção das IFRS e dos novos pronunciamentos emitidos

pelo CPC estão apresentados na nota explicativa no 2.1.

As principais práticas contábeis aplicadas às demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 são as seguintes:

2.4. Conversão de saldos em moeda estrangeira

As informações referentes às controladas incluídas na consolidação são mensuradas

usando-se a moeda do país em que a entidade opera (a moeda funcional). A Companhia define a moeda funcional de cada uma de suas subsidiárias analisando:

A moeda:

I. Que mais influencia os preços de bens e serviços (geralmente, será a moeda na qual o preço de venda de seus produtos e serviços está expresso e acertado)

II. Do país cujas forças competitivas e regulamentos mais influenciam na determinação do preço de venda de seus produtos ou serviços

III. Que mais influencia mão de obra, material e outros custos para o fornecimento de produtos ou serviços (geralmente será a moeda na qual tais custos estão expressos e são liquidados)

IV. Na qual são obtidos, substancialmente, os recursos das atividades financeiras (exemplo: emissão de títulos de dívida ou ações)

V. Na qual são normalmente acumulados valores recebidos de atividades operacionais

Os seguintes fatores adicionais também foram considerados na determinação da moeda funcional da entidade no exterior:

a) Se as atividades da entidade no exterior são desenvolvidas como uma extensão da Companhia e não com um grau significativo de autonomia. Um exemplo da extensão é quando uma entidade no exterior que vende somente produtos importados da Companhia e remete para esta o resultado das transações. Um exemplo de uma entidade no exterior autônoma é quando esta acumula caixa e outros itens monetários, incorre em despesas, gera receitas e obtém empréstimos, todos substancialmente na moeda local do país onde ela opera;

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b) Se as transações com a Companhia são uma proporção alta ou baixa das atividades da entidade no exterior;

c) Se os fluxos de caixa das atividades da entidade no exterior afetam diretamente os fluxos de caixa da Companhia e se estão prontamente disponíveis para remessa a esta;

d) Se os fluxos de caixa das atividades da entidade no exterior são suficientes para cobrir dívidas existentes e esperadas sem necessidade de aporte de recursos pela Companhia.

As demonstrações financeiras são apresentadas em reais (R$), que é a moeda funcional e de apresentação da Companhia, e as conversões são efetuadas de acordo com os critérios a seguir descritos:

a) Transações e saldos

As transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional usando a taxa de câmbio vigente na data da transação. Exceto quanto à conversão de saldos de investimentos de controladas no exterior, que são registrados diretamente em conta específica do patrimônio líquido, os ganhos e perdas resultantes da diferença entre a conversão dos saldos ativos e passivos em moeda estrangeira no encerramento das demonstrações financeiras são reconhecidos diretamente no resultado do exercício.

b) Empresas do Grupo

Os resultados e a posição financeira de todas as controladas incluídas no consolidado e os investimentos avaliados por equivalência patrimonial (nenhuma das quais situadas em economias hiperinflacionárias), que têm moeda funcional diferente da moeda considerada nas demonstrações financeiras consolidadas, são convertidos conforme segue:

I. Os saldos ativos e passivos são convertidos à taxa de câmbio vigente na data de encerramento das demonstrações financeiras;

II. O patrimônio líquido inicial de cada balanço corresponde ao patrimônio líquido final do exercício anterior conforme convertido à época; as mutações no patrimônio durante o exercício corrente são convertidas pela taxa de suas respectivas datas de ocorrência;

III. As contas de resultado são convertidas pela cotação média mensal do câmbio;

IV. Todas as diferenças resultantes de conversão de taxas de câmbio são reconhecidas no patrimônio líquido, na rubrica “Outros Resultados abrangentes”.

2.5 Caixa e equivalentes de caixa

Compreendem os saldos de caixa, depósitos bancários à vista e aplicações financeiras, com prazo de resgate de até 90 dias da data da aplicação. Essas aplicações financeiras possuem liquidez imediata e estão demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data de encerramento do exercício.

Os riscos de mercado envolvendo essas aplicações são insignificantes.

O cálculo do valor justo das aplicações financeiras, quando aplicável, é efetuado levando-se em consideração as cotações de mercado ou informações de mercado que possibilitem tal cálculo.

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. RELATÓRIO ANUAL 2010 105

2.6 Ativos financeiros

Os investimentos são reconhecidos e baixados na data da transação em que a compra ou venda de um investimento está sob um contrato cujos termos requerem entrega do investimento dentro de um cronograma estabelecido pelo mercado ao qual pertence, e são inicialmente mensurados ao valor justo, acrescido dos custos transacionais, exceto pelos ativos financeiros avaliados ao valor justo através de lucros e perdas.

Os ativos financeiros são classificados nas seguintes categorias: ao valor justo através de lucros e perdas, mantidos até o vencimento, disponíveis para venda e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da natureza e do propósito dos ativos financeiros e é determinada no reconhecimento inicial.

Método dos juros efetivos

O método dos juros efetivos é um método de cálculo do custo amortizado de um ativo ou passivo financeiro e alocação da receita ou despesa dos juros durante o período relevante. A taxa efetiva de juros é a taxa que desconta exatamente os recebimentos ou pagamentos futuros estimados de caixa (incluindo todas as taxas pagas ou recebidas que formam parte integral da taxa efetiva de juros, custos de transação e outros prêmios ou descontos) através da vida esperada do ativo financeiro, ou, quando apropriado, por um período menor.

Ativos financeiros ao valor justo através de lucros e perdas

Os ativos financeiros são classificados ao valor justo através de lucros e perdas quando são mantidos para negociação ou designados ao valor justo através de lucros e perdas quando adquiridos. Um ativo financeiro é classificado como mantido para negociação quando:

• É adquirido principalmente para o propósito de venda em um futuro próximo.

• É parte de uma carteira identificada de instrumentos financeiros que a Companhia administra em conjunto e que tenha um padrão recente real de lucros no curto prazo. • É um derivativo que não é designado e efetivo como instrumento de “hedge”.

Um ativo financeiro que não seja mantido para negociação pode ser designado ao valor justo através de lucros ou perdas no reconhecimento inicial quando:

• Essa designação eliminar ou reduzir significativamente a variação originada em sua mensuração ou reconhecimento.

• O ativo financeiro for parte de um grupo administrado de ativos ou passivos financeiros ou ambos, seu desempenho for avaliado com base no valor justo de acordo com a gestão dos riscos ou estratégia de investimento documentado pela Companhia e quando as informações a respeito da Companhia forem fornecidas internamente com a mesma base.

• Fizer parte de um contrato contendo um ou mais derivativos embutidos e o CPC 38 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração permitir que o contrato combinado como um todo (ativo ou passivo) seja designado ao valor justo através de lucros e perdas.

Ativos financeiros ao valor justo através de lucros e perdas são avaliados ao valor justo, com ganhos ou perdas reconhecidos no resultado do exercício. Ganhos ou perdas líquidas reconhecidos no resultado incorporam os dividendos ou juros auferidos pelo ativo financeiro. O valor justo é determinado conforme descrito na nota explicativa no 22.

A Companhia, em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 não possui saldos de ativos financeiros mantidos para negociação ou designado ao valor justo através de lucros ou perdas.

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Empréstimos e recebíveis

A Companhia considera as seguintes classes de ativos financeiros como parte da categoria de empréstimos e recebíveis: caixa e equivalentes de caixa, duplicatas a receber, valores a receber - Repasse FINAME Fabricante e outros recebíveis. Empréstimos e recebíveis são passivos e ativos financeiros que possuem pagamentos fixos ou determináveis e não são cotados em um mercado ativo. Empréstimos e recebíveis são mensurados pelo custo amortizado utilizando-se do método dos juros efetivos, deduzido de provisão para perda do valor recuperável (“impairment”). Receita com juros é reconhecida aplicando-se o método da taxa efetiva, exceto para os recebíveis de curto prazo quando o reconhecimento dos juros for imaterial.

Deterioração dos ativos financeiros (“Impairment”)

Ativos financeiros, exceto aqueles alocados a valor justo através de lucros ou perdas, são avaliados por indicadores de impairment na data do balanço. Os ativos financeiros são considerados deteriorados quando há evidência que, como resultado de um ou mais eventos ocorridos após seu reconhecimento inicial, os fluxos de caixa futuros estimados do investimento foram impactados.

Evidência objetiva de impairment poderia incluir:

• Dificuldade financeira significativa do emissor ou contraparte;

• Inadimplência ou mora no pagamento de juros ou do principal; ou

• Quando se torna provável que o devedor entrará em falência ou em recuperação judicial.

Para certas categorias de ativos financeiros como contas a receber de clientes e valores a receber - repasse Finame Fabricante, a provisão para créditos de liquidação duvidosa é calculada com base na análise de risco dos créditos, que contempla o histórico de perdas, a situação individual dos clientes, a situação do grupo econômico ao qual pertencem, as garantias reais para os débitos e a avaliação dos consultores jurídicos, sendo considerada suficiente para cobrir eventuais perdas sobre os valores a receber.

Para os ativos financeiros mensurados ao valor de custo amortizado, o valor do “impairment” corresponde à diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, descontada na taxa de juros efetiva original do ativo financeiro.

O valor contábil é reduzido diretamente pela perda por “impairment” para todos os ativos financeiros, com exceção das contas a receber, caso em que o valor é reduzido pelo uso de uma conta de provisão. Quando uma duplicata a receber é considerada irrecuperável, ela é baixada contra a conta de provisão para créditos de liquidação duvidosa. Recuperações subsequentes de valores anteriormente baixados são creditadas contra a conta de provisão. As mudanças no valor contábil da provisão são reconhecidas em lucros e perdas.

Para os ativos financeiros incluídos na categoria de empréstimos e recebíveis, se em um período subseqüente o montante da perda com “impairment” diminuir e o decréscimo pode ser objetivamente relacionado a um evento que ocorreu após o reconhecimento do “impairment”, a perda com “impairment” anteriormente reconhecida é revertida através de lucros e perdas, limitada ao que teria sido o valor do custo amortizado se o “impairment” não tivesse sido reconhecido.

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. RELATÓRIO ANUAL 2010 107

Não reconhecimento de ativos financeiros

A Companhia não reconhece um ativo financeiro somente quando os direitos contratuais sobre o fluxo de caixa do ativo vencem ou quando a Companhia transfere o ativo financeiro e substancialmente todos os riscos e retornos sobre a propriedade do ativo para outra entidade. Se a Companhia não transfere nem retém substancialmente todos os riscos e retornos sobre a propriedade e continua a controlar o ativo transferido, a Companhia reconhece a participação sobre o ativo e um respectivo passivo com base nos montantes que teria de pagar. Se a Companhia retém todos os riscos e retornos sobre a propriedade de um ativo financeiro transferido, a Companhia continua a reconhecer o ativo financeiro e também reconhece um empréstimo garantido pelos recursos recebidos.

2.7 Passivos financeiros e instrumentos de patrimônio (“capital social”)

emitidos pela Companhia

Classificação como passivos financeiros e capital social

Instrumentos de dívida e de patrimônio líquido são classificados como passivos financeiros ou como capital social de acordo com a essência do acordo contratual.

Instrumentos de patrimônio líquido

Um instrumento de patrimônio líquido representa qualquer contrato que contenha uma participação residual nos ativos de uma entidade após deduzir todos os seus passivos. Instrumentos de patrimônio líquido emitidos pela Companhia são registrados pelos recursos recebidos, líquidos dos custos diretos de emissão.

Passivos de garantias financeiras contratuais

Passivos de garantias financeiras contratuais são mensurados inicialmente pelo valor justo e, subseqüentemente, pelo maior valor entre o montante da obrigação do contrato e o montante inicialmente reconhecido deduzido, quando aplicável, pela amortização acumulada reconhecida de acordo com a prática contábil para reconhecimento de receita definida.

Passivos financeiros

Passivos financeiros são classificados pelo valor justo através de lucros e perdas ou como outros passivos financeiros.

Passivos financeiros ao valor justo através de lucros e perdas

Passivos financeiros são classificados ao valor justo através de lucros e perdas quando o passivo financeiro é mantido para negociação ou quando designado ao valor justo através de lucros e perdas.

Um passivo financeiro é classificado como mantido para negociação quando:

• For incorrido principalmente com propósito de recompra em futuro próximo.

• For parte de uma carteira identificada de instrumentos financeiros que a Companhia administra conjuntamente e que tenha um padrão realizado de lucros no curto prazo.

• For um derivativo que não esteja designado como um instrumento de “hedge” efetivo.

Passivos financeiros que não sejam classificados como mantidos para negociação podem ser designados como ao valor justo através de lucros e perdas no reconhecimento inicial quando:

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• Tal designação eliminar ou reduzir significativamente a variação na mensuração ou no reconhecimento que poderia surgir.

• O passivo financeiro compor parte de um grupo de ativos financeiros ou passivos financeiros ou de ambos, o qual é administrado e cujo desempenho seja avaliado com base em seu valor justo, de acordo com a administração de risco documentada ou a estratégia de investimento da Companhia e as informações sobre esse grupo de ativos sejam fornecidas nessa base internamente.

• Fizer parte de um contrato contendo um ou mais derivativos embutidos e permitir que o contrato combinado como um todo (ativo ou passivo) seja designado ao valor justo através de lucros e perdas.

Passivos financeiros ao valor justo através de lucros e perdas são demonstrados ao valor justo, com ganhos ou perdas reconhecidos em lucros e perdas. Os ganhos ou perdas líquidos reconhecidos em lucros e perdas incorporam quaisquer juros pagos no passivo financeiro. O valor justo é determinado conforme a nota explicativa no 22.

Outros passivos financeiros

Outros passivos financeiros, incluindo empréstimos, são inicialmente mensurados ao valor justo, líquido dos custos da transação. Outros passivos financeiros são subsequentemente mensurados pelo custo amortizado usando o método dos juros efetivos, com as despesas com juros reconhecidas com base no rendimento efetivo. O método dos juros efetivos é um método que calcula o custo amortizado de um passivo e aloca as despesas com juros durante o período relevante. A taxa de juros efetiva é a taxa que exatamente desconta pagamentos estimados futuros de caixa através da vida esperada do passivo financeiro, ou, quando aplicável, por um período menor.

A Companhia não reconhece os passivos financeiros quando, e somente quando, suas obrigações são liquidadas, canceladas ou vencidas.

2.8. Estoques

Os estoques estão demonstrados pelo menor valor entre o valor líquido de realização (valor estimado de venda no curso normal dos negócios, menos as despesas estimadas para realizar a venda) e o custo médio de produção ou preço médio de aquisição. As provisões para estoques de baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas quando consideradas necessárias pela Administração. A Companhia custeia seus estoques por absorção, utilizando a média móvel ponderada para estes.

2.9. Imobilizado

É avaliado ao custo deduzido da respectiva depreciação, acrescido, quando aplicável, de juros capitalizados incorridos durante a fase de construção das novas unidades.

A depreciação é calculada pelo método linear, que leva em consideração a vida útil econômica estimada dos bens.

Custos subsequentes são incorporados ao valor residual do imobilizado ou reconhecidos como item específico, conforme apropriado, somente se os benefícios econômicos futuros associados a esses itens forem prováveis e os valores puderem ser mensurados de forma confiável.

O saldo residual do item substituído é baixado. Demais reparos e manutenções são reconhecidos diretamente no resultado do exercício quando incorridos.

O valor residual e a vida útil econômica estimada dos bens são revisados e ajustados, se necessário, na data de encerramento de cada exercício.

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. RELATÓRIO ANUAL 2010 109

O valor residual dos itens do imobilizado são baixados imediatamente ao seu valor recuperável quando o saldo residual exceder o respectivo valor recuperável.

2.10. Provisão para recuperação dos ativos de vida longa

A Administração revisa o valor contábil dos ativos de vida longa, principalmente o imobilizado a ser mantido e utilizado nas operações da Companhia, com o objetivo de determinar e avaliar a deterioração em bases periódicas ou sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos não poderá ser recuperado.

São feitas análises para identificar as circunstâncias que possam exigir a avaliação da capacidade de recuperação dos ativos de vida longa e determinar o tamanho dessa perda. Quando não for possível estimar o montante recuperável de um ativo individualmente, a Companhia calcula o montante recuperável da unidade geradora de caixa à qual pertence o ativo.

O montante recuperável corresponde ao valor justo menos os custos da alienação ou o valor de uso, dos dois o maior. Na avaliação do valor de uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao valor presente pela taxa de desconto anterior à tributação que reflete uma avaliação de mercado corrente do tempo, valor do dinheiro e riscos específicos para o ativo para o qual a estimativa de fluxos de caixa futuros

não foi ajustada.

Se o montante recuperável de um ativo (ou unidade geradora de caixa) for calculado para ser menor que seu valor contábil, o valor contábil do ativo (ou unidade geradora de caixa) é reduzido ao seu valor recuperável. A perda por “impairment” é reconhecida imediatamente no resultado.

O valor recuperável pode aumentar no futuro requerendo um estorno da perda por “impairment” reconhecida no passado. Quando a perda por “impairment” é revertida subsequentemente, o valor contábil do ativo (ou unidade geradora de caixa) é aumentado para a estimativa revisada de seu valor recuperável, mas de modo que esse valor não exceda o valor contábil que teria sido determinado caso nenhuma perda por “impairment” tivesse sido reconhecida para o ativo (ou unidade geradora de caixa) em exercícios anteriores. A reversão da perda por “impairment”, se houver, é reconhecida imediatamente no resultado.

2.11. Ajuste ao valor presente

A Companhia efetua o cálculo do valor presente principalmente sobre os saldos de duplicatas a receber e fornecedores. Os efeitos desse cálculo são registrados no resultado do exercício, na rubrica de “Resultado financeiro”.

Os elementos integrantes do ativo e do passivo, decorrentes de operações de longo ou curto prazos, quando houver efeito relevante, são ajustados a valor presente, com base na taxa de desconto que reflete as melhores avaliações do mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos dos passivos e expectativas do ativo em suas datas originais. A taxa de desconto utilizada foi de aproximadamente 10,5% ao ano, a qual tem como fundamento e premissa a taxa média publicada pela Associação Nacional dos Bancos de Investimento e Distribuidoras - “ANBID”.

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2.12 Investimentos e intangível

Os investimentos relevantes em sociedades controladas são avaliados pelo método da equivalência patrimonial nas demonstrações individuais, com base em demonstrações financeiras levantadas na mesma data-base da Companhia.

Do valor pago na aquisição, o montante que excede o valor justo do patrimônio líquido da adquirida na data da transação é tratado contabilmente como ágio por rentabilidade futura (“goodwill”) e é apresentado na rubrica “Intangível”.

Para fins de teste de recuperação no valor recuperável, o ágio é alocado para cada uma das unidades geradoras de caixa que irão se beneficiar das sinergias da combinação.

Anualmente é realizado o teste de redução no valor recuperável, ou com maior frequência quando houver indicação de que a unidade poderá apresentar redução no valor recuperável. Se o valor recuperável da unidade geradora de caixa for menor que o valor contábil, a perda por redução no valor recuperável é primeiramente alocada para reduzir o valor contábil de qualquer ágio alocado à unidade e, posteriormente, aos outros ativos da unidade, proporcionalmente ao valor contábil de cada um de seus ativos. Qualquer perda por redução no valor recuperável de ágio é reconhecida diretamente no resultado do exercício. A perda por redução no valor recuperável não é revertida em períodos subsequentes.

Quando da alienação da correspondente unidade geradora de caixa, o valor atribuível do ágio é incluído na apuração do lucro ou prejuízo da alienação.

2.13 Tributação

2.13.1 Tributo corrente

O tributo corrente a pagar está baseado no lucro tributável do exercício. O lucro tributável difere do lucro apresentado na demonstração do resultado porque exclui receitas ou despesas tributáveis ou dedutíveis em exercícios futuros, além de excluir itens que nunca são tributáveis ou dedutíveis. O passivo para imposto corrente é apurado com base nas alíquotas em vigor na data do balanço.

2.13.2. Tributo diferido

O tributo diferido é reconhecido nas diferenças entre o valor contábil de ativos e passivos nas demonstrações financeiras e das bases de cálculo de apuração do lucro tributável e é contabilizado pelo método do passivo no balanço patrimonial. O passivo fiscal diferido é geralmente reconhecido para todas as diferenças temporárias tributáveis e o ativo fiscal diferido é geralmente reconhecido para todas as diferenças temporárias dedutíveis quando for provável que o lucro tributável contra o qual tais diferenças temporárias dedutíveis possam ser utilizadas estará disponível.

O passivo fiscal diferido associado a investimentos em subsidiárias é reconhecido para as diferenças temporárias tributáveis, exceto quando a Companhia for capaz de controlar a reversão da diferença temporária e quando for provável que essa reversão não irá ocorrer em um futuro previsível. O ativo fiscal diferido oriundo de diferenças temporárias dedutíveis relacionadas a tais investimentos somente será reconhecido quando for provável que haverá lucro tributável suficiente contra o qual serão utilizados os benefícios das diferenças temporárias e quando for provável sua reversão em um futuro previsível.

O valor contábil dos ativos fiscais diferidos é revisado em cada data de balanço e reduzido quando não for mais provável que o lucro tributável estará disponível para permitir que todo o ativo, ou parte dele, seja recuperado.

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. RELATÓRIO ANUAL 2010 111

Ativos e passivos fiscais diferidos são mensurados às alíquotas aplicadas no período em que o passivo for pago ou o ativo for realizado, com base nas alíquotas (e na legislação tributária) em vigor na data do balanço. A mensuração dos passivos e ativos fiscais diferidos reflete as consequências fiscais que resultariam da maneira na qual a Companhia espera, na data de divulgação, recuperar ou liquidar o valor contábil de seus ativos e passivos.

Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados quando existe um direito legalmente executável de compensar o ativo fiscal circulante com o passivo fiscal circulante e quando eles estão relacionados ao imposto de renda incidente pela mesma autoridade fiscal e a Companhia pretende liquidar o valor líquido dos seus ativos e passivos fiscais circulantes.

2.13.3. Impostos de renda e contribuição social correntes e diferidos do exercício

Impostos de renda e contribuição social correntes e diferidos são reconhecidos como despesa ou receita no resultado, exceto quando relacionados a itens creditados ou debitados diretamente no patrimônio líquido.

2.14. Benefícios a empregados

A Companhia possui diversos planos de benefícios a empregados incluindo planos de pensão e de aposentadoria, assistência médica, odontológica e participação nos lucros. A descrição dos principais planos de benefícios concedidos aos empregados da Companhia encontra-se descrita nas notas explicativas 14 e 20.

O plano de aposentadoria pós-emprego caracteriza-se na modalidade de plano de contribuição definida, sobre o qual a Companhia não tem nenhuma obrigação legal caso o plano não possua ativos suficientes para o pagamento dos benefícios obtidos pelos funcionários como resultado de serviços passados prestados.

As contribuições ao plano de aposentadoria de contribuição definida são reconhecidas como despesa quando efetivamente incorridas, ou seja, no momento da prestação de serviços dos empregados à Companhia.

2.15. Outros ativos e passivos circulantes e não circulantes

São demonstrados pelos valores de realização (ativos) e pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridos (passivos).

2.16. Juros sobre o capital próprio

Os juros sobre o capital próprio foram tratados como distribuição de dividendos para efeito de apresentação nas demonstrações financeiras. O valor dos juros sobre o capital foi calculado como uma porcentagem do patrimônio líquido da Companhia, usando a Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP estabelecida pelo governo brasileiro, conforme exigência legal, limitado a 50% do lucro líquido do exercício ou 50% do saldo de lucros retidos antes de incluir o lucro líquido do próprio exercício, o que for maior.

Adicionalmente, conforme permitido pela Lei no 9.249/95, foi considerado como dedutível para fins de imposto de renda, o Imposto de Renda Retido na Fonte calculado à alíquota de 15%, devido na época do pagamento ou do registro do respectivo valor da remuneração.

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2.17. Reconhecimento de receita de vendas de produtos

A receita é calculada pelo valor justo da compensação recebida ou a receber.Adicionalmente, a receita é reduzida por impostos de venda, devoluções, abatimentos e outras provisões similares.

A receita de venda de produtos é reconhecida quando todas as seguintes condições estejam satisfeitas:

• A Companhia transferiu ao comprador os riscos e benefícios significativos relacionados à propriedade dos produtos. • A Companhia não possui envolvimento administrativo contínuo no nível normalmente associado à propriedade ou controle efetivo sobre os produtos vendidos. • O valor da receita pode ser calculado com confiabilidade. • É provável que os benefícios econômicos associados à transação passem para a Companhia. • Os custos incorridos ou a incorrer relacionados à transação podem ser calculados com confiabilidade.

Os fretes sobre vendas são registrados como despesas de venda.

2.18. Provisões

As provisões são reconhecidas quando um evento passado gerou uma obrigação presente (legal ou implícita), existe a probabilidade de uma saída de recursos e o valor da obrigação pode ser estimado com segurança.

O valor constituído como provisão é a melhor estimativa do valor de liquidação na data de encerramento das demonstrações financeiras, levando em consideração os riscos e incertezas relacionados à obrigação. Quando a provisão é mensurada usando o fluxo de caixa estimado para liquidar a obrigação presente, o seu valor é determinado através do valor presente desses fluxos de caixa.

Quando o benefício econômico requerido para liquidar uma provisão é esperado ser recebido de terceiros, esse valor a receber é registrado como um ativo quando o reembolso é virtualmente certo e o montante possa ser estimado com segurança.

Garantias

A provisão para custos com garantia é reconhecida na data da venda dos produtos, com base na melhor estimativa da Administração sobre os custos a serem incorridos para a prestação dos serviços de garantia dos produtos.

2.19. Aplicação de julgamentos e práticas contábeis críticas na elaboração

das demonstrações financeiras

Práticas contábeis críticas são: (a) importantes para demonstrar a condição financeira e os resultados; e (b) requerem os julgamentos mais difíceis, subjetivos ou complexos por parte da Administração, frequentemente como resultado da necessidade de fazer estimativas que têm impacto sobre questões inerentemente incertas. À medida que aumenta o número de variáveis e premissas que afetam a possível solução dessas incertezas, esses julgamentos se tornam ainda mais subjetivos e complexos. Na preparação das demonstrações financeiras, a Companhia adotou variáveis e premissas derivadas de experiência histórica e outros fatores que entende como razoáveis e relevantes. Ainda que essas estimativas e premissas sejam revistas pela Companhia no curso ordinário dos negócios, a demonstração da sua condição financeira e dos resultados das operações

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. RELATÓRIO ANUAL 2010 113

frequentemente requer o uso de julgamentos quanto aos efeitos de questões inerentemente incertas sobre o valor contábil dos seus ativos e passivos. Os resultados reais podem ser distintos dos estimados sob variáveis, premissas ou condições diferentes. A fim de proporcionar um entendimento de como a Companhia forma julgamentos sobre eventos futuros, inclusive as variáveis e premissas utilizadas nas estimativas, a seguir estão descritos os critérios mais significativos utilizados nas principais rubricas das demonstrações financeiras:

a) Imposto de renda diferido O método passivo de contabilização é usado para o imposto de renda diferido gerado por diferenças temporárias entre o valor contábil dos ativos e passivos e os respectivos valores fiscais e para compensação com prejuízos fiscais. Ativos e passivos fiscais diferidos são calculados usando as alíquotas fiscais aplicáveis ao lucro tributável nos anos em que essas diferenças temporárias deverão ser realizadas. O lucro tributável futuro pode ser maior ou menor que as estimativas consideradas quando da definição da necessidade do montante a registrar do ativo fiscal.

b) Vida útil de ativos de longa duração A Companhia reconhece a depreciação de seus ativos de longa duração com base em vida útil estimada, que representa as práticas da indústria e sua experiência prévia. Entretanto, a vida útil econômica real pode variar com base na atualização tecnológica ou outros fatores objetivos. As vidas úteis de ativos de longa duração também afetam os testes de recuperação desses ativos.

2.20. Demonstração do valor adicionado (“DVA”)

Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia e sua distribuição durante determinado período e é apresentada pela Companhia, conforme requerido pela legislação societária brasileira, como parte de suas demonstrações financeiras individuais e como informação suplementar às demonstrações financeiras consolidadas, pois não é uma demonstração prevista e nem obrigatória conforme as IFRSs.

A DVA foi preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis que servem de base de preparação das demonstrações financeiras e seguindo as disposições contidas no CPC 09 Demonstração do Valor Adicionado. A primeira parte da DVA apresenta a riqueza criada pela Companhia, representada pelas receitas (receita bruta das vendas, incluindo os tributos incidentes sobre ela, as outras receitas e os efeitos da provisão para créditos de liquidação duvidosa), pelos insumos adquiridos de terceiros (custo das vendas e aquisições de materiais, energia e serviços de terceiros, incluindo os tributos incluídos no momento da aquisição, os efeitos das perdas e recuperação de valores ativos, e a depreciação e amortização) e pelo valor adicionado recebido de terceiros (resultado da equivalência patrimonial, receitas financeiras e outras receitas). A segunda parte da DVA apresenta a distribuição da riqueza entre pessoal, impostos, taxas e contribuições, remuneração de capitais de terceiros e remuneração de capitais próprios.

3. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

A Companhia consolidou integralmente as demonstrações financeiras de todas as empresas controladas. Considera-se existir controle quando a Companhia tem o poder de controlar as políticas financeiras e operacionais de uma entidade para auferir benefícios de suas atividades. As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações financeiras da Companhia e de suas controladas, a saber:

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Controlada País Objetivo principal

Rominor Com. Empreendimentos Brasil Empreendimentos e participações e Participações S.A. (“Rominor”) em geral

Romi Machine Tools, Ltd. Estados Unidos Distribuição de máquinas-ferramenta, (“Romi Machine Tools”) da América fundidos e usinados para a América do Norte

Interocean Comércio Importadora e Brasil “Trading” inativa nos períodos Exportadora S.A. (“Interocean”) apresentados

Romi A.L. S.A. (“Romi A.L.”) Uruguai Representação comercial para anteriormente denominada Favel S.A. a América Latina

Helen Acquisition Corp. Estados Unidos Holding não operacional que tem por

da América objetivo a participação em outras sociedades.

Romi Europa GmbH (“Romi Europa”) Alemanha Assistência técnica e apoio a

revendedores da Europa, Ásia, África e Oceania

Desenvolvimento de projetos produção, venda, distribuição,

Romi Itália S.r.l. (“Romi Itália”) Itália importação e exportação de máquinas e equipamentos para o processamento de matérias-primas plásticas

Controladas da Romi Itália:Sandretto UK Ltd. Reino Unido

Distribuição de máquinasSandretto Industries S.A.S França para plásticos e serviços

Metalmecanica Plast B.V Holanda de peças de reposiçãoItalprensas Sandretto S.A Espanha

Os saldos sintéticos de balanço, em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, das principais rubricas das demonstrações financeiras das controladas consolidadas são demonstrados no quadro a seguir. As demonstrações financeiras das controladas Romi Machine Tools, Interocean, Romi Europa e Romi A.L. não estão apresentadas, devido à irrelevância dos saldos.

Helen Aquisition

Corp

Romi Itália e controladas

Rominor

Ativo: 31/12/10 31/12/10 31/12/09 31/12/10 31/12/09

Circulante 153.792 46.869 50.587 25.602 26.475

Não circulante - 14.246 15.885 6.245 6.300

Total do ativo 153.792 61.115 66.472 31.847 32.775

Passivo

Circulante 156 20.906 24.764 3.338 3.944

Não circulante - 13.409 7.139 - -

Patrimônio líquido 153.636 26.800 34.569 58.509 28.831

Total do passivo e patrimônio líquido

153.792 61.115 66.472 31.847 32.775

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. RELATÓRIO ANUAL 2010 115

Helen Aquisition

Corp

Romi Itália e controladas

Rominor

Receita operacional, líquida dos impostos

- 35.231 31.424 12.182 13.541

Lucro bruto - 5.420 6.891 12.112 13.469

Lucro (prejuízo) operacional 550 (11.978) (14.253) 13.927 15.825

Resultado antes dos impostos 550 (11.978) (14.253) 13.927 15.825

Lucro (prejuízo) líquido do exercício

387 (12.002) (14.257) 11.856 13.374

As demonstrações financeiras referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 das controladas localizadas no exterior, preparadas nas mesmas datas-base das demonstrações financeiras da controladora, foram ajustadas às práticas contábeis adotadas no Brasil, quando aplicável.

Na consolidação, foram eliminados os saldos e as transações entre as Companhias, através dos seguintes principais procedimentos:

a) Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as consolidadas.

b) Quando significativos, eliminação dos lucros contidos nos estoques decorrentes de operações entre as Companhias.

c) Eliminação dos saldos de investimentos da controladora com os saldos de capital, reservas e lucros (prejuízos) acumulados das controladas.

d) Eliminação dos saldos de receitas, custos e despesas decorrentes de negócios entre as Companhias.

e) Destaque do valor da participação dos acionistas não controladores nas demonstrações financeiras consolidadas.

4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Controladora Consolidado

31/12/10 31/12/09 31/12/10 31/12/09

Caixa 3.565 3.841 9.792 9.219

Certificado de depósito 41.078 150.990 52.099 161.644 bancário “CDB” (a)

Aplicações financeiras 13.616 38.416 27.771 53.594 lastreadas por debêntures (a)

“Time deposit” (b) 2.271 - 157.109 -Outros 157 - 164 1.456

Total de caixa 60.687 193.247 246.935 225.913

e equivalentes de caixa

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Controladora Consolidado

31/12/10 31/12/09 31/12/10 31/12/09

Circulante:Cliente no pais 73.403 57.465 74.641 57.772Cliente no exterior 4.295 7.576 14.601 22.869Provisão para créditos (1.607) (248) (1.878) (587) de líquidação duvidosaTotal 76.091 64.793 87.364 80.004

Não circulante:Clientes no pais 13.588 3.448 13.588 3.448Clientes no exterior 956 1.020 956 1.020Total 14.544 4.468 14.544 4.468

(a) As aplicações financeiras classificadas como caixa e equivalentes de caixa Compreendem os saldos de caixa, depósitos bancários à vista e aplicações financeiras, com prazo de resgate de até 90 dias da data da aplicação. Esses ativos possuem rentabilidade substancialmente atrelada ao Certificado de Depósito Interbancário - CDI.

(b) Essas aplicações financeiras são efetuadas em dólares norte-americanos com rentabilidade de 0,16% a 0,20%, na controladora, e 0,40% a 0,83% ao ano, no consolidado, prefixados. Essas aplicações financeiras possuem como objetivo a proteção do capital em relação à variação cambial, em um eventual processo de aquisição no exterior.

Os saldos de aplicações financeiras na controladora reduziram significativamente em relação a 31 de dezembro de 2009, uma vez que a Companhia aumentou o capital social da controlada integral Helen Acquisition Corp, através da transferência de titularidade das suas aplicações financeiras em moeda estrangeira e remessa de numerários, em abril de 2010, no valor total de R$ 165.715 (US$ 92 milhões)

5. DUPLICATAS A RECEBER

A exposição máxima ao risco de crédito da Companhia é o saldo das duplicatas a receber.

A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída com base na análise das duplicatas e dos valores a receber de clientes em montante julgado suficiente para cobrir prováveis perdas na realização, segundo critérios definidos pela Administração, como segue: (a) montantes de até R$ 5, vencidos acima de 180 dias; (b) montantes entre R$ 6 e R$ 30 (sem cobrança judicial), vencidos acima de 360 dias; e (c) montantes acima de R$ 30 (com cobrança judicial), vencidos acima de 360 dias. Para todas essas situações, são provisionados os montantes integrais dos débitos em atraso.

A Companhia possui R$ 5.289 em 31 de dezembro de 2010 (R$ 9.751 em 31 de dezembro de 2009) em operações de “vendor” com seus clientes. Nessas operações, a Companhia figura como solidária responsável. Caso haja inadimplência por parte do cliente, a Companhia arca com o pagamento à instituição financeira, mediante sub-rogação da garantia do bem alienado ao agente financiador. O saldo de duplicatas a receber é apresentado líquido das operações de “vendor”.

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. RELATÓRIO ANUAL 2010 117

O saldo de duplicatas a receber de clientes no País em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, controladora e consolidado, está distribuído conforme segue:

31/12/10 31/12/09

Valores a vencer 66.067 48.073Vencidos:De 1 a 30 dias 2.906 5.415De 31 a 60 dias 420 732De 61 a 90 dias 1.889 220De 91 a 180 dias 452 1.002De 181 a 360 dias 428 1.137Mais de 360 dias 1.241 886 7.336 9.392

Total - circulante (controladora) 73.403 57.465

Saldo das controladas 1.238 257

Total - circulante (consolidado) 74.641 57.722

O saldo de duplicatas a receber de clientes no exterior em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, controladora e consolidado, está distribuído conforme segue:

31/12/2010 31/12/2009

Controladora Consolidado Controladora Consolidado

Valores a vencer 3.444 10.226 5.748 17.887Vencidos:De 1 a 30 dias 627 1.695 668 2.217De 31 a 60 dias 32 174 992 1.187De 61 a 90 dias - 214 18 95De 91 a 180 dias 27 362 35 421De 181 a 360 dias 101 131 102 256Mais de 360 dias 64 1.799 13 806 851 4.375 1.828 4.982

Total das duplicatas 4.295 14.601 7.576 22.869

a receber - circulante

A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa, controladora e consolidado, está demonstrada a seguir:

Controladora

e consolidado

Saldo em 31 de dezembro de 2009 - controladora 248Créditos provisionados no exercício 1.387Créditos baixados definitivamente da posição (28)Saldo em 31 de dezembro de 2010 - controladora 1.607Créditos provisionados no exercício - controladas 271Saldo em 31 de dezembro de 2010 - consolidado 1.878

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6. VALORES A RECEBER - REPASSE FINAME FABRICANTE

Controladora e consolidado

31/12/10 31/12/09

Circulante:FINAME a vencer 317.058 291.063FINAME aguardando liberação (a) 5.163 10.835FINAME em atraso (b) 36.665 40.257Provisão para créditos de liquidação duvidosa (7.951) (4.069)

350.935 338.086

Não circulante:FINAME a vencer 469.127 412.728FINAME aguardando liberação (a) 30.976 65.009

500.103 477.737Total 858.989 819.892

Os valores a receber - repasse FINAME Fabricante - são provenientes das vendas financiadas com recursos obtidos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES (vide nota explicativa no 13).

FINAME Fabricante refere-se a recursos especificamente vinculados a operações de venda, com prazos de até 60 meses, com opção de até 12 meses de carência, sobre os quais incidem os seguintes juros: (a) entre 4,0% e 5,8% ao ano, acrescidos da TJLP; (b) 4,5% ao ano, prefixados, conforme Circular no 79, de 10 de julho de 2009, para as operações efetuadas entre 27 de julho de 2009 e 30 de junho de 2010; e (c) 5,5% ao ano, prefixados, conforme Circular no 27, de 27 de maio de 2010, para as operações efetuadas entre 1o de julho de 2010 e 31 de março de 2011. As condições de financiamento estabelecidas pelo BNDES são baseadas nas características do cliente. Os recursos são liberados pelo BNDES mediante a identificação do cliente e da venda e o enquadramento do cliente às condições da Circular do BNDES no 195, de 28 de julho de 2006, através de agente financeiro, com a formalização de um contrato de financiamento em nome da Companhia e anuência do cliente a ser financiado. As condições de valores, prazos e encargos da operação são integralmente refletidas nos saldos a receber pela Companhia a serem repassados ao banco interveniente do contrato do qual a Companhia é a devedora. A Companhia possui reserva de domínio do equipamento objeto da venda até a liquidação final da obrigação pelo cliente.

Os valores a receber - repasse FINAME Fabricante - são representados por:

(a) FINAME aguardando liberação: refere-se a operações que já foram caracterizadas e aprovadas pelas partes envolvidas, incluindo a preparação da documentação, a emissão da nota fiscal de venda e a entrega da mercadoria ao cliente. O crédito dos respectivos recursos em conta corrente da Companhia pelo banco agente estava pendente nas datas de encerramento das demonstrações financeiras, em virtude dos prazos normais operacionais do banco agente.

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. RELATÓRIO ANUAL 2010 119

(b) FINAME em atraso: refere-se a valores a receber não quitados pelos clientes na data de vencimento. A Companhia não registrou provisão para eventual perda na realização desse saldo, por possuir reserva de domínio das máquinas vendidas (garantia real) e, portanto, acreditar que, em eventual execução dessa garantia real, o montante seria suficiente para cobrir o total devido pelos clientes. Para os casos em que houve deterioração do valor do bem em relação ao valor da dívida e nas situações em que o bem não tenha sido localizado, provisões para perda são reconhecidas diretamente no resultado do exercício.

Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, os valores a receber - repasse FINAME Fabricante, controladora e consolidado, estavam distribuídos como segue:

Controladora e consolidado 31/12/2010 31/12/2009

Valores a vencer 322.221 301.898Vencidos:De 1 a 30 dias 5.734 5.122De 31 a 60 dias 3.742 3.335De 61 a 90 dias 3.397 2.772De 91 a 180 dias 6.250 7.634De 181 a 360 dias 8.021 14.452Mais de 360 dias 9.521 6.942 36.665 40.257

Total - circulante 358.886 342.155

A expectativa de realização dos valores a receber - repasse FINAME Fabricante, controladora e consolidado, classificados no ativo não circulante, é como segue:

Controladora

e consolidado

A vencer: 2011 -2012 250.7652013 173.5512014 73.2412015 e após 2.546Total - não circulante 500.103

A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa, controladora e consolidado, está demonstrada a seguir:

Controladora

e consolidado

Saldo em 31 de dezembro de 2009 4.069Créditos provisionados no exercício 3.882Créditos baixados definitivamente da posição -Saldo em 31 de dezembro de 2010 7.951

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7. ESTOQUES

Controladora Consolidado

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009

Produtos acabados 61.036 72.933 80.209 93.114Produtos em elaboração 90.155 74.995 94.771 79.444Matéria-prima e componentes 72.745 55.742 84.078 69.542Importações em andamento 4.287 1.551 4.402 1.551Total 228.223 205.221 263.460 243.651

Os saldos de estoques, controladora e consolidado, em 31 de dezembro de 2010, estão líquidos dos montantes de R$ 17.633 e R$ 23.766, respectivamente (R$ 20.242 e R$ 26.982 em 31 de dezembro de 2009, respectivamente) referente à provisão para realização dos estoques de baixa movimentação e com perspectivas remotas de realização por venda ou utilização.

A movimentação da provisão para realização dos estoques e ajuste ao valor realizável líquido, controladora e consolidado, está demonstrada a seguir:

Controladora e consolidado

Controladora

Saldo em 31 de dezembro de 2009 20.242Estoques vendidos ou baixados permanentemente da provisão (12.529)Constituição da provisão 9.920Saldo em 31 de dezembro de 2010 17.633

Controladas

Saldo em 31 de dezembro de 2009 6.740Estoques vendidos ou baixados permanentemente (899)Constituição da provisão (292)Saldo em 31 de dezembro de 2010 6.133

Consolidado

Saldo em 31 de dezembro de 2010 23.766

8. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECUPERAR

Controladora Consolidado

31/12/10 31/12/09 31/12/10 31/12/09

Circulante

Imposto de Renda Retido na Fonte 186 702 511 991 IRRF sobre as aplicações financeiras

Imposto sobre Produtos Industrializados IPI, Programa de Integração Social 4.199 3.599 4.199 3.599 PIS e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS a recuperar

Imposto sobre Circulação de Mercadorias 3.975 4.032 3.975 4.032 e Serviços - ICMS a recuperar

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. RELATÓRIO ANUAL 2010 121

Controladora Consolidado

31/12/10 31/12/09 31/12/10 31/12/09

PIS e COFINS a recuperar 3.222 5.450 3.222 5.450 sobre ativo imobilizado

Outros 116 116 2.183 1.865Total 11.698 13.899 14.090 15.937

Não circulante:

PIS e COFINS a recuperar 3.799 6.009 3.799 4.489 sobre ativo imobilizado

ICMS a recuperar 2.919 4.489 2.919 6.009

sobre ativo imobilizado

Impostos sobre o lucro - - 3.225 3.628

a recuperar de empresas controladasTotal 6.718 10.498 9.943 14.126

Os impostos e as contribuições a recuperar decorrem das operações mercantis e financeiras realizadas pela Companhia e por suas controladas e são realizáveis no curso normal das operações.

A expectativa de realização dos créditos classificados no ativo não circulante em 31 de dezembro de 2010, controladora e consolidado, está apresentada como segue:

Controladora Consolidado

2012 5.099 5.4222013 1.158 1.8032014 461 1.1062015 - 6452016 - 968Total 6.718 9.943

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124

(a) Os atos societários das controladas não possuem o capital dividido em cotas ou ações.

(b) Em 8 de dezembro de 2009, através da Ata RCA 24/09, foi aprovada pelo Conselho de Administração a capitalização do mútuo que a Companhia mantinha com a sua controlada Romi Itália, no valor de € 4.640 (equivalente a R$ 11.591 na data da capitalização). Houve outros aumentos de capital durante o exercício de 2009, através do envio de numerários, que somados ao valor do aumento de capital decorrente do mútuo, totalizaram R$ 35.263. Durante o exercício de 2010 houve vários aumentos de capital na Romi Itália, através do envio de numerários, que totalizaram € 3.621 (equivalente a R$ 7.842 nas datas das capitalizações).

(c) Dividendos distribuídos pela controlada Rominor, conforme Assembleia Geral Ordinária - AGO de 24 de março de 2009, no valor de R$ 17.782, sendo R$ 16.549 conforme a participação da Companhia, referente a lucros acumulados em exercícios anteriores. O valor de R$ 3.343, sendo R$ 3.112 conforme a participação da Companhia, refere-se aos dividendos mínimos obrigatórios propostos sobre o lucro do exercício findo em 31 de dezembro de 2009. Em 2010, os dividendos distribuídos conforme a AGO de 15 de março de 2010, no valor de foram de R$ 9.362, sendo R$ 8.713 conforme a participação da Companhia, referente a lucros acumulados em exercícios anteriores. O valor de R$ 2.815, sendo R$ 2.622 conforme a participação da Companhia, refere-se aos dividendos mínimos obrigatórios propostos sobre o lucro do exercício findo em 31 de dezembro de 2010.

(d) Refere-se ao aumento de capital da Helen Acquisition Corp. ocorrido nos dias 6, 7 e 8 de abril de 2010, conforme Ata do Conselho de Administração da Helen Acquisition Corp., equivalente a US$ 92 milhões.

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Os contratos de mútuo possuem prazos de vencimento predeterminados, são vencíveis no curto e longo prazos e são remunerados pela taxa LIBOR semestral mais juros de 1% ao ano e variação cambial. Os contratos de mútuo celebrados entre a Companhia e as controladas destinam-se, basicamente, a aumento de capital de giro para apoio financeiro a essas controladas.

A controlada Rominor é garantidora de parte das operações de FINAME Fabricante, efetuadas pela controladora através da emissão de notas promissórias e avais (vide nota explicativa no 13). A controladora possui, ainda, contratos de aluguel de imóveis com a Rominor, utilizados para sediar as operações das filiais de vendas espalhadas no território brasileiro.

A Companhia não possui transações relevantes com partes relacionadas de natureza distinta das operações descritas anteriormente. As decisões referentes a transações entre a Companhia e as controladas são tomadas pela Administração.

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. RELATÓRIO ANUAL 2010 129

Em virtude de contratos de financiamento com o BNDES para investimentos em imobilizado, em 31 de dezembro de 2010 havia R$ 58.404 (R$ 51.226 em 31 de dezembro de 2009) em bens gravados em garantia, representados, em sua totalidade, por máquinas e equipamentos.

A Companhia capitalizou durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 encargos financeiros no montante de R$ 56 (R$ 2.148 em 31 de dezembro de 2009), apropriados na rubrica “Obras em andamento”.

c) Taxas de depreciação

A Companhia deprecia o ativo imobilizado pelo método linear, usando as taxas de depreciação demonstradas a seguir:

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. RELATÓRIO ANUAL 2010 131

A Companhia ofereceu ao BNDES como garantia na contratação de financiamentos máquinas e equipamentos conforme mencionado na nota explicativa no 11.

Os vencimentos dos financiamentos registrados no passivo não circulante em 31 de dezembro de 2010, controladora e consolidado, são como segue:

Controladora Consolidado

2012 109.839 110.0032013 32.560 32.5602014 24.667 24.6672015 17.721 17.7212016 e após 27.664 27.664Total 212.451 212.615

Em 13 de abril de 2009, a Companhia firmou contrato de financiamento com o BNDES, no valor total de R$ 25.500, registrados na rubrica “Imobilizado - moeda nacional”. A liquidação ocorrerá em 60 parcelas mensais e sucessivas, sendo o primeiro vencimento em maio de 2011. Os juros contratados desse financiamento são de 1,36% acima da TJLP, com vencimentos trimestrais, de julho de 2009 a maio de 2011, e mensais a partir desta data. A Companhia está obrigada a manter os índices financeiros a seguir descritos, os quais serão calculados anualmente com base nas demonstrações financeiras auditadas por auditores independentes. Caso contrário, deverá oferecer garantias reais no valor de 130% do saldo devedor ao BNDES. Os índices a serem mantidos são: (a) índice de capitalização, em que a divisão do patrimônio líquido consolidado pelo ativo total consolidado deverá ser igual ou maior que 0,35; e (b) índice de distribuição de resultados, em que a divisão dos dividendos somados aos juros sobre o capital próprio pelo lucro líquido consolidado deverá ser igual ou menor que 0,40. A Companhia encontrava-se adimplente em relação aos índices financeiros.

Em 12 de novembro de 2009, a Companhia firmou contrato de financiamento com o BNDES, no valor total de R$ 82.549, registrados na rubrica “Imobilizado - moeda nacional”. A liquidação ocorrerá em 72 parcelas mensais e sucessivas, sendo o primeiro vencimento em dezembro de 2011. Os juros contratados desse financiamento são de 1,63% ao ano acima da TJLP, com vencimentos trimestrais de fevereiro de 2010 a dezembro de 2011, e mensais a partir dessa data. A garantia do empréstimo dar-se-á por hipoteca de imóveis de propriedade da Companhia, com os equipamentos nele instalados. A Companhia também obriga-se a manter índices financeiros, como segue: (a) índice de capitalização, em que a divisão do patrimônio líquido consolidado pelo ativo total consolidado deverá ser igual ou maior que 0,35; e (b) índice de distribuição de resultados, em que a divisão dos dividendos somados aos juros sobre o capital próprio pelo lucro líquido consolidado deverá ser igual ou menor que 0,40. A Companhia encontrava-se adimplente em relação aos índices financeiros.

Em 16 de julho de 2009, a Companhia firmou contrato de financiamento vinculado ao Programa de Sustentação do Investimento - BNDES PSI, referente a contrato de exportação. O valor total do crédito é de R$ 58.260, integralmente liberado à Companhia em outubro de 2009 e registrados na rubrica “Financiamentos de exportação”. A liquidação ocorrerá em parcela única com vencimento em 15 de agosto de 2012. A Companhia obriga-se a exportar, até a data de liquidação do contrato, o equivalente a US$ 30.000 mil. Os juros contratados desse financiamento são prefixados à taxa de 4,5% ao ano e são pagos trimestralmente, sendo que o primeiro vencimento ocorreu em 16 de novembro de

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2009. A garantia do empréstimo é efetuada por nota promissória assinada pela Companhia. Na ocorrência de não exportação dentro do prazo estipulado, será exigida multa contratual correspondente a 10% sobre o valor inadimplido. A Companhia espera cumprir as condições de exportação estabelecidas no contrato de financiamento.

Em março de 2010, a Companhia firmou contrato de financiamento vinculado ao Programa de Sustentação do Investimento - BNDES PSI, referente a contrato de exportação. O valor total do crédito é de R$ 17.743. A liquidação ocorrerá em parcela única a vencer em 15 de dezembro de 2012. A Companhia obriga-se a exportar, até a data de liquidação do contrato, o equivalente a US$ 10.000 mil. Os juros contratados desse financiamento são prefixados à taxa de 4,5% ao ano e são pagos trimestralmente sendo que o primeiro vencimento ocorreu em 15 de março de 2010. A garantia do empréstimo é efetuada por nota promissória assinada pela Companhia. Na ocorrência de não exportação dentro do prazo estipulado, será exigida multa contratual correspondente a 10% sobre o valor inadimplido.

A Companhia espera cumprir as condições de exportação estabelecidas no contrato de financiamento.

13. FINANCIAMENTOS - FINAME FABRICANTE

Controladora e consolidado

31/12/10 31/12/09

Circulante 303.579 284.390Não circulante 454.304 405.967

Os contratos de financiamento FINAME Fabricante são garantidos por notas promissórias e avais, sendo a principal garantidora a controlada Rominor, e os saldos são diretamente relacionados com a rubrica “Valores a Receber - repasse FINAME Fabricante” (vide nota explicativa no 6), tendo em vista que as operações de financiamento são diretamente

vinculadas às vendas a clientes específicos. As condições contratuais relacionadas aos

valores, encargos e prazos financiados no programa são integralmente repassadas aos

clientes financiados, e os recebimentos mensais são integralmente utilizados para as

amortizações dos contratos de financiamento vinculados. A Companhia atua, portanto,

como repassadora dos recursos aos bancos intervenientes das operações de financiamento,

porém permanece como a principal devedora dessa operação.

Os financiamentos FINAME Fabricante obtidos e repassados aos clientes têm prazos de até 60 meses, com opção de carência de até 12 meses e os seguintes juros: (a) entre 4,0% e 5,8% ao ano, acrescidos da TJLP; (b) 4,5% ao ano prefixado, conforme Circular no 79, de 10 de julho de 2009, para as operações efetuadas entre 27 de julho de 2009 e 30 de junho de 2010; e (c) 5,5% ao ano, prefixado, conforme Circular no 27 de 27 de maio

de 2010, para as operações efetuadas entre 1o de julho de 2010 e 31 de março de 2011. Tais condições de financiamento são estabelecidas pelo BNDES, com base nas características do cliente. Os saldos da rubrica “Financiamentos - FINAME Fabricante” e, consequentemente, os da rubrica “Valores a receber - repasse FINAME Fabricante” em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 estavam atualizados e corrigidos monetariamente até as datas de encerramento das demonstrações financeiras. A diferença entre esses saldos no montante de R$ 101.106 em 31 de dezembro de 2010 (R$ 129.535 em 31 de

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. RELATÓRIO ANUAL 2010 133

dezembro de 2009) refere-se a duplicatas em atraso, renegociações em andamento por atraso e operações ainda não liberadas pelo banco agente. A Administração entende não existirem riscos de realização desses montantes a receber, tendo em vista que os valores possuem garantia real das próprias máquinas comercializadas.

Os vencimentos de FINAME Fabricante registrados no passivo não circulante em 31 de dezembro de 2010, controladora e consolidado, são como segue:

Controlador

e consolidado

2012 231.6242013 160.1152014 61.6802015 885Total 454.304

14. SALÁRIOS E ENCARGOS SOCIAIS

31/12/10 31/12/09

Salários a pagar 4.725 3.604Provisão para férias e encargos 11.619 9.287Encargos sociais 7.386 6.196Provisão para participação nos resultados (Lei no 10.101/00) 9.316 1.105Total - controladora 33.046 20.192

Salários a pagar, encargos e provisões de empresas controladas 3.376 2.210Total - consolidado 36.422 22.402

A participação nos resultados foi registrada nas demonstrações do resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 nas rubricas “Custo dos produtos e serviços vendidos”, “Despesas com vendas” e “Despesas gerais e administrativas”, em virtude do centro de custo de referência de cada empregado.

15. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECOLHER

Controladora Consolidado

31/12/10 31/12/09 31/12/10 31/12/09

Circulante:COFINS 3.043 3.197 3.077 3.234PIS 661 694 668 702ICMS 3.279 3.483 3.279 3.483Imposto de renda e contribuição social 2.501 1.364 3.147 1.799Outros impostos e contribuições 499 492 1.134 1.041Total 9.983 9.230 11.305 10.259

Não circulante:

Crédito de contribuição 4.721 3.642 4.721 3.642 social sobre depreciação

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O saldo da rubrica “Impostos e contribuições a recolher” registrado no passivo não circulante em 31 de dezembro de 2010, controladora e consolidado, tem os vencimentos demonstrados a seguir:

Controlador

e consolidado

2012 1.6082013 1.2342014 8402015 9562016 e após 83Total 4.721

16. PROVISÃO PARA PASSIVOS EVENTUAIS

A Administração da Companhia e de suas controladas, com seus assessores jurídicos, classificou os processos judiciais de acordo com o grau de risco de perda, conforme segue:

Classificação dos processos Controladora e consolidado

valores em 31 de dezembro de 2010 Provisão registrada

Remota Possível Provável 31/12/10 31/12/09

Fiscais 401 4.110 26.409 26.409 18.573Cíveis 1.526 1.480 379 379 312Trabalhistas 8.554 1.486 1.386 1.386 2.284Total 10.481 7.076 28.174 28.174 21.169

Passivo circulante 1.745 846Passivo não circulante 26.429 20.323

Para os processos cujas perdas foram classificadas como prováveis pelos assessores jurídicos, a Administração registrou provisão, cuja movimentação no exercício findo em 31 de dezembro de 2010 é demonstrada a seguir:

Controladora e consolidado

Utilizações/ Atualização 31/12/09 Adições reversões monetária 31/12/10

Fiscais 18.573 7.664 - 172 26.409Cíveis 312 146 (114) 35 379Trabalhistas 2.284 723 (1.829) 208 1.386 21.169 8.533 (1.943) 415 28.174

Nas controladas não há processos em andamento nem riscos contingenciais a considerar, conforme avaliação da Administração e de seus assessores jurídicos.

Em 31 de dezembro de 2010, a natureza das principais causas, classificadas pela Administração, com base na opinião de seus assessores jurídicos, como de risco provável de perda e que, portanto, tiveram seus valores incluídos na provisão mencionada, é como segue:

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. RELATÓRIO ANUAL 2010 135

a) Processos fiscais Correspondem à provisão para PIS e COFINS sobre ICMS de vendas no montante de R$ 4.401 (R$ 3.223 em 31 de dezembro de 2009) e R$ 20.273 (R$ 14.844 em 31 de dezembro de 2009), respectivamente, para o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS sobre serviços prestados por cooperativas no montante de R$ 1.710 (R$ 506 em 31 de dezembro de 2009) e R$ 25 referentes a imposto de renda retido na fonte por órgão governamental, compensado na declaração de imposto de renda, mas indeferido pela autoridade fiscal. A Companhia está depositando judicialmente o PIS e a COFINS sobre o ICMS de vendas, cujo montante em 31 de dezembro de 2010, totalizava R$ 26.466 (R$ 17.999 em 31 de dezembro de 2009).

b) Processos cíveis Referem-se a pedidos judiciais de revisões contratuais.

c) Processos trabalhistas

A Companhia constituiu provisão para contingências para ações trabalhistas em que figura como ré, que têm como principais causas os seguintes pedidos: (I) horas extras pela diminuição do intervalo para almoço; (II) multa de 40% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS anterior às aposentadorias; (III) multa de 40% do FGTS sobre os valores dos expurgos dos Planos Verão e Collor; e (IV) indenizações por acidentes de trabalho e responsabilidades subsidiárias de empresas terceirizadas. As causas classificadas como de risco possível, de natureza fiscal, cível e trabalhista, discutem assuntos similares aos descritos acima. A Administração da Companhia acredita que o desfecho das causas em andamento não irá resultar em desembolso pela Companhia em valores superiores aos registrados na provisão. Os valores envolvidos não caracterizam obrigações legais.

17. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital social

O capital subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 é representado por 74.757.547 ações ordinárias nominativas e escriturais, sem valor nominal, todas com os mesmos direitos e vantagens.

Reserva legal

O saldo da rubrica “Reserva Legal”, tal como previsto no artigo 193 da Lei no 6.404/76, refere-se ao montante constituído de 5% do lucro líquido do exercício, limitado a 20% do capital social. Em 31 de dezembro de 2010 a Companhia registrou R$ 3.396 (R$ 605 em 31 de dezembro de 2009).

Juros sobre o capital próprio

Em 2010, a Companhia optou pelo pagamento de juros sobre o capital próprio no montante

de R$ 37.378 (R$ 9.718 em 31 de dezembro de 2009) com retenção de imposto de renda na fonte no valor de R$ 4.224 (R$ 1.109 em 31 de dezembro de 2009). Os juros compõem os dividendos de cada um dos exercícios apresentados.

Durante o ano 2010, o Conselho de Administração da Companhia aprovou os pagamentos

de juros sobre o capital próprio, que são imputados aos dividendos mínimos obrigatórios. A distribuição dos juros sobre o capital próprio durante o ano 2010 está apresentada a seguir:

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Valor

Líquido Bruto

Valor bruto Data de

Evento - data do IRRF por ação pagamento

RCA - 16/03/2010 7.956 8.971 0,12 20/04/2010RCA - 08/06/2010 7.956 8.971 0,12 20/07/2010RCA - 14/09/2010 7.952 8.971 0,12 18/10/2010RCA - 07/12/2010 9.292 10.466 0,14 21/01/2011Soma 33.154 37.379 0,50

Durante o ano 2009, o Conselho de Administração da Companhia aprovou os pagamentos de juros sobre o capital próprio, que são imputados aos dividendos mínimos obrigatórios. A distribuição dos juros sobre o capital próprio durante o ano 2009 está apresentada a seguir.

Valor

Líquido Bruto

Valor bruto Data de

Evento - data do IRRF por ação pagamento

RCA - 08/12/2009 8.609 9.718 0,13 19/01/2010

Dividendos

O estatuto social prevê a distribuição de dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido ajustado na forma da lei societária. A proposta de distribuição de dividendos e de constituição de reserva de lucros, da Administração à Assembléia Geral Ordinária, é conforme segue:

2010 2009

Lucro líquido do exercício ajustado 67.929 11.882(-) Constituição de reserva legal (3.396) (605)Lucro passível de distribuição 64.533 11.277Juros sobre o capital próprio referente (25.721) (3.794) ao lucro líquido do exercícioConstituição de reserva de lucros 38.812 7.483Juros sobre o capital próprio referente 25.721 3.794 ao lucro líquido do exercício correnteJuros sobre o capital próprio referente 11.657 5.924 à reserva de lucros de exercícios anteriores 37.378 9.718Juros sobre o capital próprio, líquido 33.155 8.609 do imposto de renda retido na fonte

A proposição acima demonstrada será ratificada na Assembléia Geral Ordinária, em 15 de março de 2011.

Lucro por ação

a) Movimentação do número de ações

Ações emitidas Ordinárias Total

Ações em 31 de dezembro de 2008 78.557.547 78.557.547Ações em 31 de dezembro de 2009 e 2010 74.757.547 74.757.547

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. RELATÓRIO ANUAL 2010 137

b) Lucro por ação

Conforme requerido pelo CPC 41, aprovado pela Deliberação CVM no 636, em 6 de agosto de 2010. A tabela a seguir demonstra o cálculo do lucro por ação, básico e diluído:

31/12/10 31/12/09

Lucro líquido do exercício atribuído 67.929 11.882 à participação dos acionistas da controladora Média ponderada das ações emitidas (em milhares) 74.758 74.671Lucro básico e diluído por ação - R$ 0,909 0,159

Reserva de lucros

O saldo da rubrica “Reserva de lucros” refere-se ao montante de lucros acumulados que serão utilizados para suprir as necessidades de capital de giro e possibilitar os investimentos destinados ao aumento e à modernização da capacidade produtiva, a introdução de novos produtos e os investimentos em controladas, conforme plano de investimentos aprovado pelos órgãos da Administração a ser submetido à Assembléia Geral Ordinária.

Aquisição de ações de emissão própria

O Conselho de Administração, na reunião realizada em 21 de outubro de 2008, aprovou o programa de aquisição de ações ordinárias de emissão da Companhia (“Programa”), para manutenção em tesouraria e posterior cancelamento ou alienação, sem redução do capital, nos termos de seu estatuto social, das Instruções CVM no 10/80 e no 268/97 e das demais disposições legais vigentes.

O objetivo da Companhia com o Programa é maximizar a geração de valor para os seus acionistas, através da aplicação de parte de seus recursos financeiros disponíveis, dentro do montante global das reservas de lucros e de capital.

Tendo sido completada a quantidade prevista, em 4 de março de 2009, o Conselho de Administração aprovou o encerramento do Programa. Durante a sua vigência, a Companhia adquiriu 3.800.000 ações ordinárias de sua própria emissão, pelo valor total de R$ 25.760 (R$ 10.194 durante o ano 2009), sendo o valor médio por ação de R$ 6,77. Em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 7 de abril de 2009, foi aprovado o cancelamento dessas referidas ações. Com o cancelamento, o número total de ações ordinárias passou a ser de 74.757.547.

Ajustes cumulativos de conversão para moeda estrangeira

A Companhia reconhece nessa rubrica o efeito acumulado da conversão cambial das demonstrações financeiras de suas controladas que mantêm registros contábeis em moeda funcional diferente da moeda da controladora. Na demonstração do patrimônio líquido, no balanço patrimonial e na demonstração do resultado abrangente, esse valor é alocado a “Outros resultados abrangentes”.

Esse efeito acumulado será revertido para o resultado do exercício como ganho ou perda somente em caso de alienação ou baixa do investimento.

18. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES

A remuneração dos administradores para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 é como segue:

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31/12/10 31/12/09

Honorários e encargos 6.645 6.402Participação nos resultados 2.513 447Plano de previdência privada 434 798Assistência médica 84 106Controladora 9.676 7.753Honorários e encargos das empresas controladas 133 96Consolidado 9.809 7.849

Os valores demonstrados encontram-se em conformidade com os limites estabelecidos pelo Conselho de Administração. O valor proposto a título de participação nos resultados está sujeito à aprovação na Assembléia Geral Ordinária, que ocorrerá em 16 de março de 2011.

19. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

O imposto de renda é calculado com base no lucro real à alíquota de 15%, acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável que exceder R$ 240 e a contribuição social à alíquota de 9% sobre o resultado tributável, exceto pela controlada Rominor cujos imposto de renda e a contribuição social são calculados com base no lucro presumido.

A seguir é apresentada a reconciliação do efeito tributário sobre o lucro antes do imposto de renda e da contribuição social da controladora aplicando-se as alíquotas mencionadas, vigentes em 31 de dezembro de 2010 e de 2009:

Controladora Consolidado

31/12/10 31/12/09 31/12/10 31/12/09

Lucro contábil antes do imposto 78.068 11.219 81.148 14.536 de renda e da contribuição socialAlíquota vigente 34% 34% 34% 34% (imposto de renda e contribuição social)Expectativa de despesa de imposto de (26.543) (3.814) (27.590) (4.942) renda e contribuição social à alíquota vigente

Reconciliação para a taxa efetiva:Equivalência patrimonial e provisão para

(631) (1.732) - -

passivo a descoberto em controladaJuros sobre o capital próprio 12.709 3.304 12.709 3.304Participação de administradores (855) (152) (855) (152)Outras exclusões, líquidas (*) 5.181 3.057 3.338 62Crédito (despesa) de imposto de renda

(10.139) 663 (12.398) (1.728)

e contribuição social corrente e diferido

(*) O valor nas demonstrações financeiras consolidadas é composto pela diferença nas apurações do imposto de renda e da contribuição social entre as formas de apuração real e presumido, devido à controlada Rominor ser optante pelo regime do lucro presumido durante os exercícios apresentados, pelo benefício referente à inovação tecnológica gozado pela Companhia e pela não constituição do imposto de renda diferido sobre os prejuízos fiscais das controladas no exterior.

a) Composição de despesas e créditos de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. RELATÓRIO ANUAL 2010 139

31/12/10 31/12/09

Controladora Consolidado Controladora Consolidado

Correntes (item “a”) (14.517) (16.776) (2.224) (4.615)Diferidos (item “c”) 4.378 4.378 2.887 2.887Total (10.139) (12.398) 663 (1.728)

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. RELATÓRIO ANUAL 2010 141

(I) O ativo registrado limita-se aos valores cuja compensação é amparada por projeções de bases tributáveis futuras, fundamentadas no melhor entendimento e na expectativa dos órgãos da Administração. As projeções de resultados tributáveis futuros incluem estimativas referentes a desempenho da economia brasileira e internacional, seleção de taxas de câmbio, volume e preço de venda e alíquotas de impostos, entre outros, que podem apresentar variações em relação aos dados e valores reais. Como o resultado do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro decorre não somente do lucro tributável, mas também da estrutura tributária e societária da Companhia e de suas controladas no Brasil e no exterior, da expectativa de realização das diferenças temporariamente indedutíveis, da existência de receitas não tributáveis, de despesas não dedutíveis e de diversas outras variáveis, não existe uma correlação direta entre o lucro líquido da Companhia e de suas controladas e o resultado do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro. Portanto, a evolução da realização das diferenças temporariamente indedutíveis não deve ser considerada como um indicativo de lucros futuros da Companhia e de suas controladas.

(II) O imposto de renda e a contribuição social passivos referem-se à baixa do deságio, registrado de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, gerado na aquisição da controlada Rominor e da Sandretto Itália, como parte da adoção dos CPCs. O imposto devido sobre o ganho decorrente da baixa do deságio será reconhecido no resultado no momento da efetiva realização desse deságio, que ocorrerá por alienação ou perecimento do investimento.

Em 31 de dezembro de 2010, a expectativa de realização do imposto de renda e da contribuição social diferidos, registrados no ativo não circulante, controladora e consolidado, é demonstrada a seguir:

Controladora e consolidado

31/12/2010

Imposto de renda Contribuição social Total2012 5.117 2.079 7.1962013 2.783 1.003 3.7862014 1.418 511 1.9292015 6.840 245 7.085Total 16.158 3.838 19.996

c) Composição e movimentação do imposto de renda e da contribuição social diferidos

Saldo em Efeito no Saldo em

31/12/09 resultado 31/12/10

Estoques - provisão para realização 6.873 (884) 5.989Reintegração de máquinas 1.376 2.397 3.773Investimentos 189 15 204Ajustes a valor presente - clientes e fornecedores 185 618 803Outras diferenças temporárias 1.273 323 1.596Comissões condicionadas 40 9 49Provisão para passivos eventuais 5.561 1.788 7.349Participação dos administradores 121 112 233Imposto de renda e contribuição social ativos 15.618 4.378 19.996

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20. PLANO DE PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA COMPLEMENTAR

A Companhia mantém contratado um plano de previdência privada complementar, com uma entidade aberta de previdência privada devidamente autorizada, em vigor desde 1o de outubro de 2000, destinado a todos os seus empregados e administradores, na modalidade de Plano Gerador de Benefício Livre - PGBL.

A natureza do plano permite à Companhia, a qualquer momento, a suspensão ou descontinuidade permanente de suas contribuições, por decisão única e exclusiva da própria Companhia.

O custeio desse plano é suportado pela Companhia e pelos participantes, de acordo com o tipo de benefício ao qual são elegíveis.

O montante de contribuições despendido pela Companhia no exercício findo em 31 de dezembro de 2010 foi de R$ 2.161 (R$ 3.339 em 31 de dezembro de 2009). O dispêndio com o plano de previdência privada aberta complementar foi registrado nas demonstrações do exercício findo em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 nas rubricas “Custo dos produtos e serviços vendidos”, “Despesas com vendas” e “Despesas gerais e administrativas”, em virtude do centro de custo de referência de cada empregado.

21. SEGUROS (INFORMAÇÃO NÃO AUDITADA)

Os valores segurados são determinados e contratados em bases técnicas estimadas suficientes para a cobertura de eventuais perdas decorrentes de sinistros com bens do ativo permanente e dos estoques. É política da Companhia e de suas controladas manter cobertura de seguros para ativos sujeitos a riscos, em montantes julgados pela Administração suficientes para cobrir eventuais sinistros, de acordo com a natureza das atividades e a orientação de riscos feita por consultores especializados. Em 31 de dezembro de 2010, com vigência até dezembro de 2011, a cobertura de seguros está assim demonstrada:

Cobertura Valor da cobertura

Incêndio, vendaval, danos elétricos e roubo:Edificações 126.635Máquinas e equipamentos 231.553Estoques 227.447

22. INSTRUMENTOS FINANCEIROS E RISCOS OPERACIONAIS

a) Considerações gerais

A Companhia mantém operações com instrumentos financeiros cujos riscos são administrados por meio de estratégias de posições financeiras e sistemas de limites de exposição. Todas as operações estão integralmente reconhecidas na contabilidade e restritas aos instrumentos a seguir relacionados:

• Caixa e equivalentes de caixa: Reconhecidos pelo custo amortizado acrescido dos rendimentos auferidos até as datas de encerramento das demonstrações financeiras, os quais se aproximam do seu valor de mercado;

• Duplicatas e valores a receber de clientes: comentados e apresentados nas notas explicativas no 5 e no 6;

• Financiamentos e financiamento - FINAME fabricante: comentados e apresentados nas notas explicativas no 12 e no 13.

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. RELATÓRIO ANUAL 2010 143

A Companhia acredita que os demais instrumentos financeiros como valores a pagar de aquisições em controladas e partes relacionadas que estão reconhecidos nas demonstrações financeiras pelo seu valor contábil, são substancialmente similares aos que seriam obtidos se fossem negociados no mercado. No entanto, por não possuírem um mercado ativo, poderiam ocorrer variações caso a Companhia resolvesse liquidá-los antecipadamente.

b) Fatores de risco que podem afetar os negócios da Companhia Risco de preço das mercadorias: esse risco está relacionado à possibilidade de oscilação no preço dos produtos que a Companhia vende ou no preço das matérias-primas e demais insumos utilizados no seu processo de produção. As receitas de vendas e principalmente o custo dos produtos e serviços vendidos afetados por alterações nos preços internacionais de seus produtos ou materiais poderão sofrer alterações. Para minimizar esse risco, a Companhia monitora permanentemente as oscilações de preço nos mercados nacional e internacional.

Risco de taxas de juros: esse risco é oriundo da possibilidade de a Companhia vir a sofrer perdas (ou auferir ganhos) por conta de flutuações nas taxas de juros incidentes sobre passivos e ativos captados (aplicados) no mercado. Para minimizar possíveis impactos advindos de oscilações em taxas de juros, a Companhia adota a política de diversificação, alternando a contratação de taxas fixas e variáveis (como a LIBOR e o CDI), com repactuações periódicas de seus contratos, visando torná-los adequados ao mercado.

Risco de taxas de câmbio: esse risco está atrelado à possibilidade de alteração nas taxas de câmbio, afetando a despesa financeira (ou receita) e o saldo passivo (ou ativo) de contratos que tenham como indexador uma moeda estrangeira. Além das contas a receber originadas por exportações a partir do Brasil e dos investimentos no exterior que se constituem em “hedge” natural, para se proteger das oscilações cambiais, a Companhia avalia a exposição cambial.

A Companhia possui instrumentos financeiros atrelados ao dólar norte-americano e ao euro. Os instrumentos expostos à variação cambial são representados por duplicatas a receber, investimentos diretos, financiamentos de importação e exportação, fornecedores e contratos de mútuo com as controladas situadas nos Estados Unidos da América e na Europa.

Risco de crédito: advém da possibilidade de a Companhia e suas controladas não receberem valores decorrentes de operações de venda ou de créditos detidos com instituições financeiras gerados por operações de investimento financeiro. Para atenuar esse risco, a Companhia e suas controladas adotam como prática a análise detalhada da situação patrimonial e financeira de seus clientes, o estabelecimento de um limite de crédito e o acompanhamento permanente do seu saldo devedor. Além disso, para todas as operações de FINAME Fabricante é exigida garantia real dos clientes.

Com relação às aplicações financeiras, a Companhia só as realiza em instituições de primeira linha com baixo risco de crédito. Além disso, cada instituição possui um limite máximo de saldo de aplicação, determinado pela Administração da Companhia.

Risco de liquidez: a política de gestão do endividamento e de recursos de caixa da Companhia prevê a utilização de linhas de crédito, com ou sem lastro de recebíveis de exportação para gerenciar níveis adequados de liquidez de curto, médio e longo prazos.

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Os cronogramas das parcelas de longo prazo dos empréstimos são apresentadas nas notas explicativas no12 e no 13.

Risco relacionado às operações de FINAME Fabricante: os passivos relacionados às operações de FINAME Fabricante têm como lastro os saldos da rubrica “Valores a receber - repasse FINAME Fabricante”. Por sua vez, os equipamentos relacionados a esses valores a receber possuem reserva de domínio registrada em cartório, em favor da Companhia, com o objetivo de reduzir o eventual risco de perdas.

Risco de gerenciamento de capital: advém da escolha de a Companhia adotar uma estrutura de financiamentos para suas operações. A Companhia administra sua estrutura de capital, a qual consiste em uma relação entre as dívidas financeiras e o capital próprio (patrimônio líquido, lucros acumulados e reserva de lucros), com base em práticas internas e “benchmarking”.

Análise sensitiva de variações na moeda estrangeira (“foreign currency

sensitivity analysis”)

As flutuações do câmbio podem afetar positiva ou adversamente as demonstrações financeiras em decorrência de aumento ou redução nos saldos de fornecedores de materiais em componentes importados, aumento ou redução nos saldos de valores a receber de clientes de exportação e aumento ou redução nos saldos de empréstimos e financiamentos, denominados em moeda estrangeira, em sua maioria o dólar norteamericano.

Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, os saldos denominados em moeda estrangeira estavam sujeitos à variação cambial. Os efeitos que uma valorização ou desvalorização ocasionariam nos percentuais estão apresentados a seguir:

Receita ou despesa 2010 2009

Saldo líquido ativo em moeda estrangeira, convertido para reais 11.847 11.615Valorização ou desvalorização - 10% 1.185 1.162Valorização ou desvalorização - 25% 2.962 2.904Valorização ou desvalorização - 50% 5.924 5.808

Adicionalmente, a Companhia possui ativos, classificados como caixa e equivalentes de caixa (vide nota explicativa no 4), que embora possuam seus impactos registrados diretamente na conta de “Efeito de conversão para moeda estrangeira”, no patrimônio líquido, estão sujeitas a variação cambial. Os efeitos que uma valorização ou desvalorização estão apresentados a seguir:

Patrimônio líquido

2010

Caixa e equivalentes de caixa em moeda estrangeira, 154.838 convertido para reais

Valorização ou desvalorização - 10% 15.484Valorização ou desvalorização - 25% 38.710Valorização ou desvalorização - 50% 77.419

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. RELATÓRIO ANUAL 2010 145

Análise sensitiva de variações na taxa de juros (“interest rate sensitivity analysis”)

Os rendimentos oriundos das aplicações financeiras, bem como as despesas financeiras provenientes dos financiamentos da Companhia, são afetados pelas variações nas taxas de juros, tais como TJLP e CDI.

Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, foram estimados três cenários de aumento ou uma redução nas taxas de juros. Os efeitos da redução ou do aumento das receitas financeiras estão demonstrados a seguir:

Percentual de aumento 2010 2009ou redução de juros Aumento Redução Aumento Redução

10% 785 (785) 530 (530)25% 4.205 (4.205) 3.566 (3.566)50% 9.905 (9.905) 8.626 (8.626)

Ressalta-se que o FINAME Fabricante, por tratar-se de financiamento especificamente vinculado a operações de vendas que são devidas à Companhia mas que, pelas regras do FINAME Fabricante, tem suas taxas de juros repassadas integralmente aos clientes, a Companhia entende não existir impacto financeiro no resultado decorrente da flutuação da taxa de juros nesses financiamentos.

c) Instrumentos financeiros por categoria

Os principais ativos e passivos financeiros consolidados da Companhia estão apresentados a seguir:

Valor contábil Valor de mercado

Ativos financeiros 31/12/10 31/12/09 31/12/10 31/12/09

Empréstimos e recebíveis:Caixa e equivalentes de caixa 246.935 225.913 246.935 225.913Duplicatas a receber - circulante 79.413 75.935 79.413 75.935

Valores a receber 358.886 342.155 358.886 342.155 repasse FINAME Fabricante

Duplicatas a receber - não circulante 14.544 4.468 14.544 4.468

Valores a receber - repasse 500.103 477.737 500.103 477.737 FINAME Fabricante - não circulante

Depósitos judiciais 24.466 17.999 24.466 17.999

Passivos financeiros ao custo amortizado:Financiamentos - circulante 24.927 25.538 24.927 25.538

Financiamentos 303.579 284.390 303.579 284.390 FINAME fabricante - circulante

Financiamentos 454.304 405.967 454.304 405.967 FINAME fabricante - não circulante

Fornecedores - circulante 48.323 32.926 48.323 32.926Outras contas a pagar - circulante 5.842 12.504 5.842 12.504Financiamentos - não circulante 212.615 207.123 212.615 207.123Outras contas a pagar - não circulante 3.725 2.935 3.725 2.935

O método de mensuração utilizado para cômputo do valor de mercado dos ativos e passivos financeiros foi o fluxo de caixa descontado com a taxa referencial ANBID, considerando as expectativas de liquidação ou realização dos passivos e ativos e taxas de mercado vigentes nas datas de corte das informações.

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23. INFORMAÇÕES POR SEGMENTO DE NEGÓCIO - CONSOLIDADO

Para gerenciar seu negócio, a Companhia está organizada em três unidades de negócio, as quais são a base na qual a Companhia reporta as suas informações primárias por segmento.

Os principais segmentos e produtos são: máquinas-ferramenta, máquinas para plásticos e fundidos e usinados. As informações por segmento dessas unidades estão apresentadas a seguir:

31/12/2010

Máquinas Máquinas para Fundidos e

Ferramenta Plástico Usinados

Receita operacional líquida 427.104 179.413 67.012Custo dos produtos e serviços vendidos (239.349) (95.277) (96.150)Transferências remetidas 19.166 - 39.453Transferências recebidas (24.682) (25.643) (8.294)Lucro bruto 182.239 58.493 2.021(Despesas) receitas operacionais:Vendas (40.448) (19.904) (2.335)Gerais e administrativas (42.371) (22.457) (4.340)Pesquisa e desenvolvimento (16.980) (7.858) -Honorários da administração (6.781) (2.249) (779)Tributárias (1.079) (627) (123)

Outras receitas (despesas) 1.989 490 - operacionais, líquidas

Lucro (prejuízo) operacional 76.569 5.888 (5.556) antes do resultado financeiro

Estoques 179.679 66.757 17.024Depreciação e amortização 4.066 3.132 6.843Imobilizado, líquido 165.262 11.765 111.991Intangível 2.702 2.631 -

- 2.017 - 31/12/2010

Eliminações entre

segmentos e outros Consolidado

Receita operacional líquida - 673.529Custo dos produtos e serviços vendidos - (430.776)Transferências remetidas (58.619) -Transferências recebidas 58.619 -Lucro bruto - 242.753(Despesas) receitas operacionais:Vendas - (62.687)Gerais e administrativas - (69.168)Pesquisa e desenvolvimento - (24.838)Honorários da administração - (9.809)Tributárias - (1.829)

Outras receitas (despesas) - 2.479 operacionais, líquidas

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. RELATÓRIO ANUAL 2010 147

31/12/2010

Eliminações entre

segmentos e outros Consolidado

Lucro (prejuízo) operacional - 76.901 antes do resultado financeiro

Estoques - 263.460Depreciação e amortização - 24.041Imobilizado, líquido - 289.018Intangível - 5.333Ágio - 2.017

Europa América América África Total

do Norte Latina e Ásia

Receita operacional líquida 38.391 14.144 619.647 1.347 673.529 por região geográfica

31/12/09

Máquinas Máquinas para Fundidos e

Ferramenta Plástico Usinados

Receita operacional líquida 310.672 119.859 44.903Custo dos produtos e serviços vendidos (192.365) (72.691) (63.082)Transferências remetidas 12.506 - 17.558Transferências recebidas (12.435) (12.086) (5.543)Lucro (prejuízo) bruto 118.378 35.082 (6.164)(Despesas) receitas operacionais:Vendas (35.430) (16.899) (2.895)Gerais e administrativas (33.122) (21.201) (3.185)Pesquisa e desenvolvimento (16.927) (5.795) -Honorários da administração (5.535) (1.848) (466)Tributárias (1.119) (532) (112)

Outras receitas (despesas) 6.784 167 - operacionais, líquidas

Lucro (prejuízo) operacional 33.029 (11.026) (12.822) antes do resultado financeiro

Estoques 160.715 67.469 15.467Depreciação e amortização 13.636 2.002 3.980Imobilizado, líquido 160.204 12.915 108.242Intangível - 3.658 -Ágio - 2.017 - 31/12/09

Eliminações entre

segmentos e outros Consolidado

Receita operacional líquida - 475.434Custo dos produtos e serviços vendidos - (328.138)Transferências remetidas (30.064) -Transferências recebidas 30.064 -Lucro (prejuízo) bruto - 47.296

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(Despesas) receitas operacionais:Vendas - (55.224)Gerais e administrativas - (57.508)Pesquisa e desenvolvimento - (22.722)Honorários da administração - (7.849)Tributárias - (1.763)

Outras receitas (despesas) - 6.951 operacionais, líquidas

Lucro (prejuízo) operacional - 9.181 antes do resultado financeiro

Estoques - 243.651Depreciação e amortização - 19.618Imobilizado, líquido - 281.361Intangível - 3.658Ágio - 2.017

Europa América América África Total

do Norte Latina e Ásia

Receita operacional líquida 39.461 17.116 418.382 475 475.434 por região geográfica

24. COMPROMISSOS FUTUROS

Em 1o de maio de 2007, a Companhia firmou contrato de compra de energia elétrica com a concessionária Centrais Elétricas Cachoeira Dourada S.A. - CDSA, pertencente ao Grupo Endesa, para o exercício de 1o de janeiro de 2008 a 31 de dezembro de 2013, no regime de consumidor livre, sendo o contrato reajustado anualmente pelo Índice Geral de Preços de Mercado - IGP-M e valores distribuídos nos seguintes exercícios:

Ano de fornecimento Valor

2011 9.5312012 13.2442013 13.244Total 36.019

A Administração da Companhia é da opinião de que esse contrato está condizente com as necessidades de consumo de energia elétrica para o prazo contratado.

25. DESPESAS POR NATUREZA

Conforme requerido pelo CPC 26 e o IAS 1, está apresentado a seguir, o detalhamento da demonstração do resultado por natureza:

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. RELATÓRIO ANUAL 2010 149

Controladora Consolidado

31/12/10 31/12/09 31/12/10 31/12/09

Depreciação e amortização 23.313 18.895 24.041 19.950Despesas com pessoal 177.836 166.620 202.319 191.235

Matéria-prima e materiais 284.408 198.632 297.739 210.721 de uso e consumo

Fretes 10.653 7.952 11.901 8.893Outras despesas 51.243 30.061 63.107 42.405Total 547.453 422.160 599.107 473.204

Classificado como:

Custo dos produtos 399.878 301.910 430.776 328.138 e serviços vendidos

Despesas com vendas 56.455 49.712 62.687 55.224

Despesas gerais 56.422 40.245 69.168 57.508 e administrativas

Pesquisa e desenvolvimento 23.489 21.088 24.838 22.722

Participação e honorários 9.676 7.753 9.809 7.849 da Administração

Despesas Tributárias 1.533 1.452 1.829 1.763Total 547.453 422.160 599.107 473.204

26. RECEITAS (DESPESAS) FINANCEIRAS

Controladora Consolidado

31/12/10 31/12/09 31/12/10 31/12/09

Receitas financeiras:Rendimento 5.239 8.358 7.808 10.819 de aplicações financeirasJuros de duplicatas a receber 9.691 7.992 9.460 7.387Juros de impostos a recuperar (a) 8.782 - 8.782 -Total 23.712 16.350 26.050 18.206

Despesas financeiras:Juros de financiamento (15.518) (6.252) (15.631) (6.739)Outras (889) - (889) - (16.407) (6.252) (16.520) (6.739)

a) Trata-se de ação judicial que visava à restituição da contribuição previdenciária incidente sobre os pagamentos efetuados a autônomos e administradores no período de outubro de 1989 a julho de 1994. Após o trânsito em julgado e a renúncia à execução judicial do acórdão, em março de 2010, a Companhia efetuou pedido de habilitação de crédito junto com a Receita Federal do Brasil, que foi deferido em junho de 2010. Esses valores foram integralmente compensados com as contribuições revidenciárias geradas em 2010.

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27. OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS, LÍQUIDAS

Controladora Consolidado

31/12/10 31/12/09 31/12/10 31/12/09

Resultado da venda de ativos (*) 1.970 6.493 2.479 6.951

Provisão para passivo (514) (2.665) - - a descoberto de controlada

Total 1.456 3.828 2.479 6.951

(*) Em 2009, refere-se basicamente à venda dos ativos imobilizados, tecnologia, propriedade intelectual e industrial da unidade de negócio de ferramentas de alta precisão denominado Romicron. Outras informações podem ser obtidas no fato relevante disponibilizado em 7 de maio de 2009.

28. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração da Companhia e autorizadas para emissão em 8 de fevereiro de 2011.

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. RELATÓRIO ANUAL 2010 151

INDÚSTRIAS ROMI S.A.

PROPOSTA DE ORÇAMENTO DE CAPITAL

PROPOSTA A SER SUBMETIDA À AGO DE 15 DE MARÇO DE 2011

ORÇAMENTO DE CAPITAL - EXERCÍCIO DE 2011

R$ MilA - FONTES DE RECURSOS 254.578a) Recursos próprios (retenção do lucros do exercício de 2010) 38.811b) Recursos próprios (renteção de lucros de anos anteriores) 155.527c) Recursos de terceiros - novos financiamentos 36.200d) Depreciação e amortização 24.041

B - INVESTIMENTOS 2011 153.578a) Investimentos em expansão, produtividade e manutenção 35.000b) Investimentos em capital de giro 14.784c) Projetos de expansão através de aquisição 103.794

C - FINANCIAMENTOS 101.000a) Liquidação de financiamentos 37.000b) Reserva para liquidação de financiamentos futuros 64.000

Livaldo Aguiar dos Santos Luiz Cassiano Rando RosolenDiretor-Presidente Diretor de Controladoria e de Relações com Investidores

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PARECERES E DECLARAÇÕES / PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTESAos Acionistas, Conselheiros e Administradores da Indústrias Romi S.A.Santa Bárbara D’Oeste - SPExaminamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Indústrias Romi S.A. (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASA Administração da Companhia é a responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB, e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir aelaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

RESPONSABILIDADE DOS AUDITORES INDEPENDENTESNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigênciaséticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras,independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos deauditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativascontábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OPINIÃO SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISEm nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Indústrias Romi S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operaçõese os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. RELATÓRIO ANUAL 2010 153

OPINIÃO SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADASEm nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Indústrias Romi S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pel International Accounting Standards Board - IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil.

ÊNFASEConforme descrito na nota explicativa 2, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que diferem do IFRS aplicável às demonstrações financeiras separadas somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, coligada e controlada em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, que para fins de IFRS seria custo ou valor justo.

OUTROS ASSUNTOSDEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADOExaminamos, também, as demonstrações do valor adicionado, individual e consolidada, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas e como informação suplementar pelas IFRS, que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Campinas, 8 de fevereiro de 2011DELOITTE TOUCHE TOHMATSU

Auditores IndependentesCRC no 2 SP 011609/O-8

Edgar JabbourContador

CRC no 1 SP 156465/O-9

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PARECERES E DECLARAÇÕES / PARECER DO CONSELHO FISCAL

OU ÓRGÃO EQUIVALENTE

PARECER DO CONSELHO FISCALEm cumprimento das disposições legais e estatutárias, os abaixo assinados, membros do Conselho Fiscal de Indústrias Romi S.A., tendo procedido ao exame das informações disponibilizadas, considerando, ainda, o parecer dos auditores independentes - Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, datado de 8 de fevereiro de 2011 e tendo recebido os devidos esclarecimentos por parte da Administração, concluíram nada ter a objetar ou reparar com relação às Demonstrações Financeiras referentes ao exercício fiscal de 2010, aprovadas, por unanimidade, em reunião do Conselho de Administração, realizada nesta data, e opinam favoravelmente ao seu encaminhamento para deliberação da Assembleia Geral de Acionistas. Santa Bárbara d’Oeste, 8 de fevereiro de 2011.

Antonio Nelson Naime

Alfredo Ferreira Marques Filho

Sérgio de Vasconcellos Rodrigues

PARECERES E DECLARAÇÕES / DECLARAÇÃO DOS DIRETORES SOBRE AS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Os diretores infra mencionados, declaram que:O conjunto das demonstrações financeiras foram por nós preparadas, revisadas, discutidas e não temos nenhum assunto relevante que mereça qualquer comentário adicional àqueles já descritos nas notas explicativas às demonstrações financeiras.

PARECERES E DECLARAÇÕES / DECLARAÇÃO DOS DIRETORES SOBRE O PARECER

DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Os diretores infra mecionados, declaram que:Revisaram, discutiram e concordam com as opiniões expressas no parecer dos auditores independentes.

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INDÚSTRIAS ROMI S.A. 21 RELATÓRIO ANUAL 2010

Indústrias Romi SA Av Pérola Byington 56 Santa Bárbara d’Oeste SP 13453 900 BrasilFone +55 (19) 3455 9000 Fax +55 (19) 3455 2499www.romi.com

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