Manual Romi R73224-4

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    APRESENTAO

    Mquina a Comando Numrico aquela que possui um equipamento eletro-eletrnico aquitratado como comando o qual possibilita mesma a execuo de uma sequncia automtica deatividades.

    O comando MACH 9, constitudo basicamente por:

    - Painel frontal: o componente atravs do qual o operador interage com a mquina. Contm umtubo de raios catdicos de 9 polegadas, um teclado alfa-numrico e controles de operao da mquina.

    - Controle: o principal componente operacional do sistema. Contm um mdulo CPU queprocessa as informaes e dirige os movimentos dos eixos, e um mdulo CRT que controla o painelfrontal e monitora a mquina.

    - Interface: o circuito que interliga o Controle com a mquina-ferramenta.

    A sequncia de atividades a ser executada dever ser devidamente planejada de acordo com oprocesso de fabricao da pea que ser usinada, sendo transmitida ao Comando atravs do Programa.

    Dessa forma, um Programa de Comando Numrico simplesmente uma sequncia de informaesescritas em uma linguagem prpria.

    O Comando MACH 9, devido ao nvel de seus componentes aliado a um poderoso softwarepossue recursos que permitem uma programao mais rpida e simples tanto para as operaeselementares como para as de maior complexidade.

    Este manual contm as caractersticas elementares de codificao, estruturao e tcnica deprogramao da Linguagem do Comando Numrico MACH 9. Juntamente com o Manual de

    Programao Avanada, forma um guia completo de treinamento e consulta relativos mesma.acompanha tambm uma apostila de Exemplos de Programao que traz exemplos completosabrangendo todas as funes preparatrias (funes G), os quais permitem um contato direto com astcnicas usuais de programao.

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    CAPTULO 1 - INTRODUO A PROGRAMAO

    1.0 - DESCRIO DO CAPTULO

    Neste captulo apresentado uma descrio geral da linguagem de programao usadapelo comando, bem como so fornecidas a estrutura e as caractersticas da mesma.

    1.1 - BLOCO DE DADOS

    A construo bsica de um programa o bloco de dados que constituido de:

    - CARACTERES- Um caracter um nmero, uma letra ou um smbolo que significaalguma coisa para o comando.

    Por exemplo: G, X, /, # so caracteres significativos.

    - ENDEREOS - Um endereo uma letra que define a instruo para o controle.Exemplos de endereos so: G, X, Z, F.

    - PALAVRAS- Uma palavra consiste de um endereo seguido por um valor numrico.Exemplos de palavras so: G01, X25, F100. Cada palavra requer um formato especfico

    para sua parte numrica. Estes formatos so apresentados mais adiante, neste captulo.

    - UM BLOCO DE DADOS- constituido de uma srie de palavras. A palavra identificaas operaes que o controle deve executar. Um programa constituido de uma srie de

    blocos. Por exemplo:

    G90 # Define coordenada absoluta.

    G1 X54. Y30. F120 # Move os eixos at a posio determinada (X54. Y30) com

    120mm/min de Va. A este tipo de movimento de interpolao(G1).

    G Z O M02 Move o eixo Z at coordenada 0 em avano rpido (G00)cancelando o corretor (O0) e finalizando o programa comM02.

    O exemplo acima uma srie de 3 blocos vlidos. As palavras no bloco de dados temsignificado especfico para o controle. Dizendo ao controle as palavras corretas na ordemcorreta teremos uma execuo perfeita.

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    1.1.1.SISTEMA DE COORDENADAS

    O percurso da ferramenta dentro do campo de trabalho da mquina que gerar a geometriae dimenses desejadas da pea, ser transmitido ao controle com base no sistema decoordenadas.

    EIXOS:

    O sistema de coordenadas utilizado pelo Mach 5 MP assume a existncia de trs eixoscartesianos : X, Y e Z cada um em uma das direes de movimentos possveis da mquina.

    Normalmente o eixo Z paralelo a linha de centro do eixo rvore e tem seu sentido positivo" entrando " na ferramenta.

    Caso a mquina possua mais do que trs possibilidades de movimento existem os eixossecundrios :

    U - linear na direo de X ou rotacional em torno de X

    V - linear na direo de Y ou rotacional em torno de Y

    W - linear na direo de Z ou rotacional em torno de Z

    Zero:

    A localizao da origem do sistema de coordenadas a ser utilizado pode ser definida dediferentes maneiras . Chamamos de Zero programa ao ponto pertencente ao campo detrabalho da mquina no qual o controle assumir a posio dessa origem .

    Atravs da pgina " REFERENCIA " o operador define na posio atual dos eixos, ochamado Zero programa, que um ponto do campo de trabalho que o controle tomarcomo referncia inicial para definio das coordenadas . O zero programa permanece fixo

    na posio definida mesmo que a mquina seja desligada, podendo ser alterado somentepor outra operao de referncia.

    A determinaco das coordenadas dos pontos a serem programados poder ser feita de duasmaneiras :

    Sistema de coordenadas Absolutas:

    As coordenadas de cada ponto a ser atingido pela ferramenta so dadas tomando-se como

    referncia sempre o zero programa . O sinal da coordenada depende do lado do eixo "positivo ou negativo" em que se encontra o ponto com relao a origem .

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    Sistema de coordenadas Incrementais:

    As coordenadas de cada ponto a ser atingido pela ferramenta so dadas tomando-se comoreferncia o ponto anterior de localizao da mesma. Esse ponto passa a ser uma origeminstantnea com os eixos conservando a mesma direo.

    supe-se que a ferramenta esteja inicialmente no ponto a

    meta coord. absolutas coord. incrementais

    de para X Y X Y

    A B 10 30 -10 20

    B C -20 0 -30 -30

    C D -20 -20 0 -20D A 20 10 40 30

    1.1.2 - VALORES NUMRICOS

    Esta seo descreve consideraes importantes para a programao dos valores numricosque fazem parte das funes.

    Ponto Decimal (Formato)

    Neste manual, representa-se o formato das funes fornecendo o nmero de dgitospermitidos esquerda do ponto decimal, o ponto, e o nmero de dgitos permitidos direita do ponto. Por exemplo, o formato da funo X sendo X3.4.

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    Significa que a funo X permite 3 dgitos esquerda do ponto decimal e 4 dgitos direita.

    Importante:O formato das funes variam de controle para controle. O instalador do seusistema define valores no PAM (Parmetros Ajustveis da Mquina) queafetam o formato das funes, a resoluo da programao e a resoluo do

    posicionamento para certas palavras. informe-se com o instalador sobre o

    formato das funes do seu controle.

    Mtrico/Polegada (Formato)

    O controle pode operar tanto em unidades do sistema ingls quanto do sistema mtrico.Porm, o formato de algumas funes pode mudar quando o sistema de unidade trocado.

    Polegada Mtrico

    X125.0148 (pol) X3175.376 (mm)

    3.4 4.3

    7 digtos numricos paraambas as unidades.

    FORMATO:

    O formato de algumas funes pode alterar-se quando programado juntamente comfunes especficas.

    Por exemplo, considerando a funo I:

    em interpolao circular (G02)

    Funo: I513.901mm Formato I3.4

    Em programao de conjunto de furos (G25)

    Funo: I134 pontos Formato I3

    Importante:O controle permite a entrada de qualquer nmero de dgitos para todas asfunes, porm, exibir mensagem de erro para algumas e para outras, ter

    uma interpretao especfica e executar de acordo. Mas, para evitar errosdurante a execuo do programa, no se deve usar mais do que o nmero dedgitos diferentes de zero permitidos pelo formato.

    Exemplo considerando sistema mtrico e formato G2, X3.3

    Ex.: X121.0548

    O controle exibir mensagem de erro.X COD. FORA DE FAIXA

    G0001

    O controle interpretar como G01 pois dispensa zeros esquerda.

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    Programao sem ponto decimal

    As funes cujo formato possui o ponto decimal podem ser programadas sem o mesmo,cabendo ao Controle a interpretao do seu valor. O controle determina a posioautomtica do ponto decimal de acordo com as regras a seguir:

    . Omite zero esquerda.

    Os zeros esquerda no so necessrios para nenhum valor numrico. O controleconsidera G01 e G1 como o mesmo valor. Da mesma forma, G00 e G so iguais.

    . Zero direita necessrio.

    Os zeros direita so exigidos em quantidade necessria e suficiente para completar onmero de dgitos direita do ponto decimal de acordo com o formato da funo.

    Por exemplo: possuindo a funo X o formato 3.4, o valor X 15.209 dever ser programado

    com X 152090, de forma que o dgito mais direita (no caso, o 0) corresponde quartacasa depois do ponto, fazendo com que o ponto seja assumido entre o 5 e o 2. Seequivocadamente for programado X15209, o Controle entender que o 9 est na quartacasa e colocar o ponto entre o 1 e o 5, gerando, assim, o valor X1.5209.

    1.1.3 - CARACTERES ESPECIAIS

    Fim de Bloco ( # )

    Todo bloco deve possuir um caracter que indique o seu fim de bloco como # universalmente conhecido como EOB (END 0F BROCK).

    Para gerar o caracter de fim de bloco tecla-se (EOB).

    COMENTRIO (;)

    O caracter ponto e vrgula permite a insero de comentrios no programa.

    O cdigo de comentrio pode aparecer em qualquer posio dentro do bloco. Os caracteres

    que vierem a seguir at o fim do bloco so considerados comentrio e ignorados peloControle.

    Se o primeiro bloco de um programa comea por um cdigo de comentrio, o comentriosubsequente considerado como sendo o nome do programa. O nome do programa apareceem muitas das pginas do controle quando um programa est ativo.O tamanho desse nome limitado a 12 caracteres. Por exemplo:

    BLOCO DESCRIO

    (; CRCULO-CW #) - Bloco de comentrio que aparece como o nome do programa.

    G91 # - Define modo incremental.

    G2 XYIJ-15.; CRCULO # - Executa um crculo de raio 15. O comentrio CRCULO

    ignorado pelo Controle, mas parte desse bloco.

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    DELEO DE BLOCO (/)

    O caracter de deleo de bloco (/) usado para permitir ao controle ignorar todos oscaracteres que aparecem depois dele num bloco de dados. Esse bloco ser ignorado ou no,de acordo com a determinao do operador da mquina. Para ignorar o bloco, o operador

    seleciona (IGNORA BLOCO) na pgina REFERNCIA. Se isso no ocorrer, o bloco serexecutado normalmente. Por exemplo:

    1.1.4 - CHECAGEM DE ERROS

    recomendvel que todos os programas sejam testados atravs de um dos modos dapgina TESTAR PROGRAMA antes de serem executados em OPER AUTOMTICA oudurante a edio do mesmo.

    Porm, se o controle detectar um erro durante a execuo de um programa, ele sersuspenso mantendo bloco ativo. Diversas pginas do controle principalmente as pginasSTATUS e GRFICO, mostraro o bloco ativo. Deve-se ento examinar esse bloco ecorrig-lo usando EDIO PROGRAMA.

    CARACTERES, ENDEREOS E FUNES ILEGAIS

    Caracteres, Endereos e Funes que no so reconhecidas pelo controle causam a paradada execuo do programa. O controle mostra a mensagem....COD NO CONHECIDO

    na tela. O cdigo mostrado no espao .... aquele que est ilegal.

    BLOCOS ILEGAIS

    Blocos de dados no podem conter mais que uma funo utilizando o mesmo endereo. Seprogramados dois endereos G no mesmo bloco - mesmo que sejam funes diferentes(G90 e G01, por exemplo) a checagem ou execuo ser suspensa nesse ponto e o controleexibir a mensagem mais que 1 G COD.

    BLOCO - DESCRIO

    G91 - Define modo incremental.

    G1 X30. Y30. F300. # - Move 30.mm em X positivo e 30.mm em Y positivo com Va de

    300 mm/min.

    /G X-30. Y30. # - Move em rpido 30.mm em X negativo e 30.mm em Y positivo.

    Se (IGNORA BLOCO) estiver ativo, o controle ignora este

    bloco.

    M2 # - Fim de programa

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    1.2 - FORMATOS E UNIDADES DAS FUNES

    A tabela seguinte mostra, em ordem alfabtica, os endereos de funes que so reconhecidaspelo controle, seus formatos, unidades, e seu significado.

    Importante: Sees e captulos posteriores deste manual discutiro as funes bsicas commaiores detalhes nos seus significados particulares quando associadas comcertas funes G. Aquelas que no forem discutidas neste manual (assinaladascom um asterisco) pertencem ao Manual de Programao Avanada.

    UNIDADE

    InglsMtricoInglsMtrico

    FORMATODESCRIOFUNO

    ngulo do prximo movimento com vrticena posio atual, medido a partir da origemdo sistema de coordenada em absoluto (G90),ou da posio atual em incremental.

    Abertura angular entre pontos na auto-rotinade crculo de furos (G24).

    ngulo do prximo movimento com vrticenum ponto definido como centro, medido a

    partir da origem (G90) ou da posio atual(G91)

    Tempo de permanncia em ciclos fixos.

    Divide um movimento "N" segmentos.Mximo = 255 segmentos

    Nmero de passes de desbaste em X e Y paraauto-rotinas de alojamento (G26) e Ressalto(G27).

    Executa um perfil no 1oponto do caminho noauto ciclo de cavidade (G75).

    Identifica o ltimo bloco da sequncia quando

    programado desvio.E 4 4 - -

    D

    3

    3.2 3.2 s s

    C

    B

    3.3 3.3 graus graus

    3.3 3.3 graus graus

    3.3 4.3 graus grausA

    Tabela 1.A

    Formatos, unidades e descrio das funes

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    FORMATODESCRIOFUNO

    Tempo de permanncia em blocos G04.

    Definio da velocidade de avano em blocosde movimento.

    Definio de velocidade de avano do planoR at a profundidade final nos ciclos fixos(G81 a G86).

    Definio de avano em auto-rotinasIncrementa-Repete (G25). Alojamento (G26)e Bolacha (G27).

    F

    Ingls Mtrico InglsMtrico

    UNIDADE

    Funes preparatrias que definem modosde operao para o controle.G

    2

    3.2 3.2 s s

    4 3.1 mm/mim mm/min

    Identifica o primeiro bloco da sequncia a serrepetida quando programado desvio.

    Velocidade de avano final para auto-rotinasde alojamento (G26) e Bolacha (G27).

    4 4 - -

    5 3.1 mm/min pol/min

    H

    Distncia em X do centro do crculo medidaa partir da origem (G90) ou da posio atual(G91).

    Incremento para mergulho inicial em Ciclo

    Fixo de Quebra Cavaco (G83).

    Passo de interpolao Helicoidais (G22 eG23) realizadas ao longo do eixo X.

    Sobremetal para acabamento ao longo de"X" nas Auto-rotinas de alojamento (G26) eBolacha (G27).

    Nmero de pontos ao longo do eixo X emAuto-rotina Incrementa-Repete (G25).

    I

    3.3 3.4 mm pol

    3 3 - -

    J

    Distncia em Y do centro do crculo medida apartir da origem(G90) ou da posio atual (G91).

    Decremento aplicado ao mergulho inicial esucessivos em Ciclo Fixo de Quebra Cavaco(G83).

    Passo de interpolao Helicoidais (G22 e G23)realizadas ao longo do eixo Y.

    Sobremetal para acabamento ao longo de "Y"

    nas Auto-rotinas de (G26) Ressalto (G27)

    Nmero de pontos ao longo do eixo Y na Auto-rotina Incrementa-Repete (G25).

    3 3 - -

    3.3 3.4 mm pol

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    FORMATODESCRIOFUNO

    Distncia em Z do centro do crculo medidaa partir da origem (G90) ou da posio atual

    (G91).

    Valor mnimo dos mergulhos em Ciclo Fixode Quebra Cavaco (G83).

    Passo de interpolao Helicoidais (G22 eG23) realizadas ao longo do eixo Z.

    Sobremetal ao longo do eixo Z nas Auto-rotinas de alojamento (G26) e Ressalto (G27).

    K

    3.3 3.4 mm pol

    Contador para repetio Mx. de repeties255.

    Nmero de passes de desbaste em Z paraalojamento (G26) e Bolachas (G27).

    3 3 - -

    L

    Funes Miscelneas 2 2 - -M

    Nmero sequencial dos blocos 4 4 - -N

    O Seletor de corretores 2 2 - -

    Chamada de sub-programa em instruo dedesvio.

    Cdigo de retrao para auto ciclos (G81,G86).

    P

    3 3 - -

    Raio de corcordncia entre 2 movimentos.

    Raio para programao com centro do arco(G05).

    Raio para sada do alojamento ou bolacha nasauto-rotinas G26/G27.

    3.3 3.4 mm pol

    Definio do plano rpido em Ciclos Fixos.

    Raio em blocos de posicionamento comcoordenadas polares. Medida a partir docentro (G90), ou da posio atual (G91).

    Controle do RPIDO em exibio de Grfico(G66).

    3.3 3.4 mm pol

    - - - -

    Definio de velocidade de rotao do eixo-rvore. (O nmero de digitos permitido definido no PAL).

    S4 4 rpm rpm

    InglsMtrico Mtrico Ingls

    UNIDADE

    Q

    R

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    FORMATODESCRIOFUNO

    InglsMtrico Mtrico Ingls

    UNIDADE

    T

    Eixo secundrio paralelo a X.

    Eixo secundrio rotacional em torno de X.

    Seleo de ferramenta 2 2 - -

    U

    V

    W

    X

    Eixo secundrio paralelo a Z.

    Eixo secundrio rotacional em torno de Z.

    Incremento de retrao para Ciclo Fixo QuebraCavaco (G83).

    Incremento radial (X Y) de desbaste para

    fresagem de alojamento (G26) e Ressalto(G27).Nmero de pontos para Auto-rotina de Crculode Furos (G24).

    Inibio da tecla APAGAR em Controle Grfico(G66).

    Eixo secundrio paralelo a Y.

    Eixo secundrio rotacional em torno de Y.

    Velocidade de avano de retrao em CiclosFixos do Mandrilhamento (G85, G86).

    Velocidade de avano de mergulho para Auto-rotinas de Cavidade (G26) e Ressalto (G27).

    3.3 3.4 mm pol

    3.3 2.4 graus graus

    3.3 3.4 mm pol

    3.3 4.3 mm pol

    3.3 2.4 graus graus

    4 4.1 mm/min pol/min

    4

    3.3 3.4 mm pol

    3.3 3.3 graus graus

    - - - -

    3.3 3.4 mm pol

    3.3 2.4 - -

    - - - -

    Movimento ao longo do eixo X. Medido apartir da origem (G90) ou da posio Atual(G91).

    Coordenada X de incio para Auto-rotina deCrculo de Furos (G24).

    Incremento X entre pontos para Auto-rotinasIncrementa-Repete (G25).

    Coordenada X do canto oposto para fresamentode alojamento (G26) e Ressalto (G27).

    Fator de escala para o eixo X. O valor

    programado afeta a funo de programao decentro I na mesma proporo.

    Imagem Espelho (G30, G31).

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    FORMATODESCRIOFUNO

    InglsMtrico Mtrico Ingls

    UNIDADE

    Movimento ao longo do eixo Y. Medido apartir da origem (G90) ou da posio atual

    (G91).

    Coordenada Y do incio para Auto-rotina deCrculo de Furos (G24).

    Incremento Y entre pontos para Auto-rotinasIncrementa-Repete (G25).

    Coordenada Y do canto oposto para fresamentode Alojamento (G26) e Ressalto (G27).

    Fator de escala para o eixo Y. O valorprogramado afeta a funo de programao decentro J na mesma proporo.

    Imagem Espelho (G30, G31)

    Z

    Y

    3.3 3.4 mm pol

    3.3 2.4 - -

    - - - -

    Movimento ao longo do eixo Z. Medido a partirda origem (G90) ou a partir da posio atual(G91).

    Fator de Escala para o eixo Z. O valorprogramado afeta a funo de programao decentro K na mesma proporo.

    Imagem Espelho (G30, G31).

    3.3 3.4 mm pol

    3.3 2.4 - -

    - - - -

    1.3 - DESCRIO DAS FUNES

    Esta seo descreve caractersticas gerais das funes usadas na programao. CaptulosCaptulos posteriores desse manual descrevero, em detalhes, como usar essas funes.

    1.3.1- FUNES G

    As funes G so funes preparatrias. Elas definem para o controle os modos deoperao do programa. As funes G permitem valores numricos de dois dgitos.

    As funes G so modais ou no modais:

    . Uma funo G modal estabelece um modo de operao que permanece em efeito para osblocos subsequentes. Esse efeito permanece at que uma outra funo G que a cancele seja

    executada.. Uma funo G no modal estabelece um modo de operao que permanece ativo apenasno bloco no qual foi programada.

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    Se mais que uma funo G estiver presente em um bloco, a mensagem de erro MAIS QUE1 G - COD. ser mostrada na tela quando o bloco for encontrado. A execuo serinterrompida, e o problema dever ser corrigido atravs de EDIO PROGRAMA.

    Grupos de Funes G

    Para facilidade de programao, as funes G so divididas em grupos de acordo com suaaplicao. Esses grupos so dados nas pginas [CDIGO G] do comando:

    Funes G da 1a. Pgina de Cdigos G.

    Funes G da 2a. pgina de Cdigos G.

    CONTROLE COORDENADAS MODOS DOS EIXOS CONTROLE DO CNC

    G70 POLEGADA G17 PLANO XY G60 ZONASEGURANAG71 MTRICO G18 PLANO XZ G62 CONTR. INIB.G72 ESCALA G19 PLANO YZ G66 CONTR. GRFICOG74 ROTAO G30 DESL ESPELHOG90 ABSOLUTO G31 LIGA ESPELHOG91 INCREMENTAL G40 CANCELA COMPENSG92 REFEREN TEMP G41 FERRAM. ESQ.G94 AVANO P/ TEMPO G42 FERRAM. DIR.

    G97 INIBE AC/DES. G45 CORRETOR FIXAOG99 CANCELA G92PGINA 2 DE 2

    > G O PRXIMA PG.

    AUTO CICLOS AUTO ROTINAS MOVIMENTO/PERMAN

    G75 CAVIDADE G22 HLICE HOR G00 MOV. RPIDO

    G79 PROGRAMA A.C. G23 HLICE AHOR G01 LINEAR G80 DESATIVA G24 CIRC. FUROS G02 ARCO HOR G81 FURAR G25 POS. REPETE G03 ARCO AHOR G82 REBAIXAR G26 ALOJAMENTO G04 PERMANNCIAG83 FURAR / DESC. G27 RESSALTO G05 ARCO TANGENTEG84 ROSCAMENTO G29 EXECUTAR A.C. G73 PTO. LINHAG85 MANDRILAR G39 SUBPROG. PARAMG86 MAND. PRD. EIXO VARIVEISG89 REATIVA A.C.

    G39 LOCAL

    G59 PALG79 GLOBAL

    PGINA I DE 2> G O PRXIMA PG.

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    . Controle de Coordenadas

    O grupo de Controle de Coordenadas referencia condies que afetam o sistema decoordenadas da mquina, e assim, o tipo de programao a ser usada para o posicionamento.Funes G desse grupo geralmente estaro entre as primeiras funes programadas.

    . Modos dos Eixos

    Esse grupo referencia as condies sob as quais o Controle interpreta o sistema de eixosda mquina. Estaro tambm entre as primeiras funes do programa.

    . Controle do CNC

    Essas funes afetam operaes especficas do controle, tais como apagar o grfico doprograma ou privar o operador de certos controles do painel frontal e podem ser usadas emqualquer posio dentro do programa.

    . Ciclos Fixos

    Nesse grupo, as funes G programam operaes que ocorrem automaticamente apsmovimentos de posicionamento. Uma vez programadas permanecem em efeito at que

    sejam canceladas.

    . Auto-Rotinas

    As funes desse grupo programam sequncias especiais de posicionamento ou operaestais como fresamento de alojamentos ou crculo de furos.

    . Posicionamento/Permanncia

    So as mais bsicas e largamente usadas na programao. Definem como o controleexecuta os posicionamento, e quando ocorrero pausas (tempo de permanncia) no

    programa.

    Endereos Permitidos em blocos com funes G

    Certos endereos no podem ser programados em blocos que contenham certas funes G.A tabela a seguir fornece os endereos permitidos para cada funo G.

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    Endereos Legais em Blocos com Funes G

    G00 A B C D E F H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z

    G01 A B C D E F H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z

    G02 A B C D E F H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z

    G03 A B C D E F H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z

    G04 A B C D E F H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z

    G05 A B C D E F H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z

    G17 N

    G18 N

    G19 N

    G22 I J K N X Y Z

    G23 I J K N X Y Z

    G24 A B C E H I J L P R W X Y

    G25 E F H I J N P X Y

    G26 D F H I J K L N O P Q R U V W X Y ZG27 D F H I J K L N O P Q R U V W X Y Z

    G29 L N

    G30 N U V W X Y Z

    G31 N U V W X Y Z

    G39 A B C D E F H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z

    G40 N X Y Z

    G41 N X Y Z

    G42 N X Y Z

    G45 E H N O P

    G59 A B C D E F H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z

    G60 A B C I J K N R U V W X Y Z

    G62 F N Q S

    G66 N Q R W

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    G70 N

    G71 N

    G72 E H L N P U V W X Y Z

    G73 A B C D E F H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z

    G74 A C E H I J N P R X Y Z

    G75 D E H N P X Z

    G79 A B C D E F H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z

    G80 N

    G81 D F N P R V X Y Z

    G82 D F N P R V X Y Z

    G83 D F I J K N P R U W X Y Z

    G84 D F N P R X Y Z

    G85 D F N P R X Y Z

    G86 D F N P R X Y Z

    G89 N

    G90 A B C I J K N R U V W X Y Z

    G91 A B C I J K N R U V W X Y Z

    G92 N

    G94 C F N

    G97 N U V W X Y Z

    G99 A B C D E F H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z

    1.3.2 - FUNES NOS BLOCOS DE POSICIONAMENTO

    As funes a seguir podem aparecer num bloco de posicionamento e programam omovimento dos eixos, em cada direo ou em combinao com os demais.

    . X Y Z U V W I J K

    Cada uma destas funes podem estar em modo absoluto ou incremental. Basicamente,

    dimenses absolutas so distncias do zero do programa ou ngulos a partir do eixopositivo de X. Dimenses incrementais so distncias da localizao atual ou ngulos apartir da linha do ponto de centro co-direcional a X na localizao atual.

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    O modo de cada funo pode ser absoluto com o uso de G90 ou incremental com G91 (versees 2.3 e 2.4).

    Alternativamente, o modo de alguma funo que esteja referenciada como absoluto podeser forado incremental para o corrente bloco pelo uso de letras minsculas.

    Veja captulo 3 sobre especificaes de como usar essas funes em cada bloco deposicionamento.

    Funes dos Eixos Lineares X, Y, Z, U, V, W

    Em geral, as funes X, Y, Z submetem os eixos da mquina a movimentos ao longo deum caminho linear. Estes sero os eixos comumente encontrados na maioria das aplicaese sero chamados eixos lineares. O movimento dos eixos lineares so programados emunidades de milmetros ou polegadas.

    No modo absoluto (especificado por G90 e referenciado com letras MAUSCULAS) osmovimentos dos eixos lineares so programados a partir do zero programa.Movimentos lineares em absoluto so movimentos para coordenadas especficas em umsistema de coordenada estabelecido.

    No modo incremental (especificado por G91 ou referenciado por letras minsculas) osmovimentos dos eixos lineares so programados a partir de posio atual dos eixos. Elesdeterminam a direo e a distncia do movimento ao longo de cada eixo.

    Funes de Posicionamento dos Eixos Rotacionais U, V e W

    Um eixo rotacional aquele que descreve uma trajetria circular em torno de um eixo.Eixos rotacionais so frequentemente especificados por movimentos sobre os eixoslineares X, Y ou Z.

    Este manual assume que quando os eixos U, V e W so rotacionais:

    . o eixo U rotacional sobre X

    . o eixo V rotacional sobre Y

    . o eixo W rotacional sobre Z

    Se for programado uma direo positiva para um eixo rotacional, este ser no sentido anti-horrio.

    Uma direo negativa ser no sentido horrio. Isto assumido olhando-se na direonegativa do eixo linear associado com o eixo rotacional.

    Movimentos rotacionais so programados em unidades de grau (formato 3.3). Eixosrotacionais giram 360 graus, isto , posio 0 e a posio 360 so as mesmas. Ento a faixanormal de programao dos eixos rotacionais de 0 a 359.999 graus.

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    Quando o movimento rotacional feito no modo absoluto (G90), define-se a posioangular a partir de grau 0. Movimentos rotacionais em absoluto iro na direo do sinaldo ngulo programado at 360 graus. Um movimento para - 90.0 graus um movimento

    para 90 graus na direo negativa e um movimento para + 645.0 graus um movimentopara 285 graus na direo positiva, se nenhum sinal (+ ou -) preceder o nmero do ngulo,

    este assumido como positivo.Importante:Para mover-se a 0 grau na direo negativadeve-se programar -360.000 uma

    vez que -0.000 ser interpretado da mesma forma que + 0.000. Quando sofeitos movimentos rotacionais no modo incremental (G91) define-se a direoe soma de movimentos em grau a partir da posio atual. No modo incremental,os eixos rotacionais podem mover-se mais que 360 graus em qualquerdireo.

    O movimento dos eixos em avano por rotao definido atravs do bloco de dados G94.A funo C neste bloco de dados informa ao controle a velocidade de avano para os eixos

    rotacionais em acordo com a pgina Parmetros de Controle (AMP).

    Se mltiplos eixos rotacionais so programados num mesmo bloco a velocidade de avanoaplica-se ao eixo que circular a maior distncia, aos outros eixos ser aplicada umavelocidade de avano tal que todos se posicionem ao mesmo tempo.

    Eixos Rotacionais e Lineares num mesmo Bloco de Dados

    Se for programado o movimento do eixo linear e do eixo rotacional num mesmo bloco, osmovimentos iniciam e terminam ao mesmo tempo.

    A velocidade de avano para blocos que possuem tanto movimentos rotacionais comoLineares ser determinada pela mais lenta entre a velocidade de avano Linear (F) aplicadaaos movimentos Lineares contidos no bloco e a velocidade de avano rotacional atual(especificada por G94); aplicada aos movimentos rotacionais contidos no bloco.

    Funes de Posio do Centro - I, J e K

    As funes I, J e K num bloco de posicionamento definem a localizao de um centro. Esta

    posio central pode ser o centro de um arco, ou o centro de um posicionamento polar. VejaCaptulo 3 para maiores detalhes de como estas funes so utilizadas.

    1.3.3 - FUNO F - VELOCIDADE DE AVANO

    Uma funo F num bloco de dados especifica a velocidade de avano para um eixo linear.A funo F pode ter unidades de:

    . milmetros por minuto (mmpm, formato F4)

    . polegadas por minuto (ipm, formato F4.1)

    dependendo do modo de programao em efeito (mtrico ou polegada).

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    A funo F modal e como tal permanecer em efeito at um outro F ser programado.

    A velocidade de avano de movimentos lineares a velocidade ao longo da distncia

    ortogonal entre todos os eixos programados, isto , o tempo para execuo do bloco adistncia correspondente a raiz quadrada da somatria dos quadrados das distncias doseixos programados dividida pela velocidade de avano programada.

    Programe a funo F assumindo que a chave de Porcentagem de Avano est em 100%. possvel variar a velocidade de avano programada de modo a ajust-la s condies decorte girando a chave de Porcentagem de avano, quando o programa estiver sendoexecutado.

    O instalador do sistema atribuir uma velocidade de avano que o controle usar caso estano seja programada. Pode-se ver esta velocidade de avano na pgina STATUS docontrole antes da execuo do programa.

    BLOCO DIVIDIDO - FUNO D

    A funo D (formato D3) aquela que divide a distncia programada em n segmentos.A funo D admite um valor mximo de 255.

    IMPORTANTE:O ciclo fixo ativo no ser executado na posio D0. (posio inicial).A funo D pode ser usada para dividir movimentos lineares e circulares

    porm no movimentos rotacionais. Se o movimento circular, o comandomove em linha retas para os pontos divididos assim, no segue o contornodo crculo.

    Os pontos que separam os segmentos do movimento dividido pela funo D podem serposies onde deseja-se executar operaes especficas do grupo dos auto ciclos.

    Acompanhe o exemplo:

    G81 Z-24. R-13. F120 - Ativa um ciclo de furar cuja profundidade de 42mm com Va de

    120mm/min.

    G00 X120. D6 - Movimento rpido em 120mm divididos em 6 segmentosequivalentes distantes. O ciclo de furar ser executado a cada

    posicionamento.

    G80 - Cancela ciclo G81

    G00 Z0 O0 - Move para Z0 em rpido cancelando o corretor O.

    M2 - Fim de programa.

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    O exemplo dado abaixo usa algumas funes que no foram tratados ainda, porm, vejanos prximos captulos explicaes sobre elas.

    Anlise o resultado do programa:

    Se fosse desejado a execuo do auto ciclo na posio inicial neste exemplo, seria possvelusando uma das 3 tcnicas:

    . programar X0 no bloco do auto ciclo G81.

    . programar G0 X0 # imediatamente aps o bloco G81.

    . programar uma G29 # imediatamente aps o bloco G81.

    1.3.4 - FUNES MISCELNEAS - M

    As funes M (formato M2) definem as funes Miscelneas. Elas so utilizadas paradefinir as aes tomadas pelo PAL (Aplicaes Lgicas Programveis). PAL um

    programa que o controle executa, o qual controla algumas funes como troca deferramenta, refrigerante ligado ou desligado, eixo rvore, etc.

    O instalador do controle programa o PAL para executar aes especficas quandoencontrar um bloco de dados com um cdigo M. Devido a muitas dessas funes M seremexclusivas de uma mquina particular, impossvel definir as atribuies especficas dasfunes M neste manual.

    Algumas funes M pr definidas para o controle, executam algumas aes especficasinternamente e estas so descritas abaixo. Entretanto, a ao especfica que estas funesM produzem, so determinadas de acordo com a mquina.

    M00 - Parada de Programa

    A funo M00 causa a parada de execuo do programa. Quando um bloco do programacontendo a funo M00 encontrado, a execuo do programa interrompida e amensagem PARADO e AGUARDANDO INICIO ser mostrada na tela.

    Pressione a tecla verde [CYCLE START], ou a tecla amarela [BLK/BLK], para continuara execuo do programa. Dependendo da programao do PAL, pode ser necessrioexecutar certas funes antes que o controle permita a continuao da operao.

    A funo M00 ignorada pelo controle durante a execuo em CHEGA RPIDO.

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    M01 - Parada de Programa Opcional

    A funo M01 e a funo M00 produzem o mesmo efeito, subentendendo-se que j foireferenciado a funo [PARADA OPC.] na pgina REFER. TRABALHO.

    Se [PARADA OPC.] no foi referenciada, M01 ignorada pelo controle. Em qualquercaso, M01 ignorada pelo controle durante TESTA RPIDO.

    M02 - Fim de Programa

    A funo M02 usada para finalizar programa ou sub-programa. A funo M02 dever serprogramada sozinha e no ltimo bloco de dados do programa.

    Se o controle detecta a ausncia da funo M02 no programa, a execuo interrompida ea mensagem PROGRAMA SEM M02 ser mostrada no CRT.

    Qualquer outra funo relatada no PAL associada com M02 so de responsabilidade doinstalador.

    Ambas as funes M02 e M30 encerram o carregamento de programa, se foremimediatamente seguidas pelo caracter # (E.O.B.).

    M06 - Parada do Programa, Troca Manual de Ferramenta

    A funo M06 produz o mesmo efeito que a funo M00, porm ela usada para gerar umatroca de ferramenta.

    Quando a funo M06 programada num bloco com movimento de eixos, a funo M06desliga o eixo rvore antes que o movimento seja executado (isto requer uma programao

    prpria para o PAL - sob responsabilidade do instalador). A seguir executado ummovimento dos eixos para uma posio que seja conveniente para se efetuar a troca deferramenta, aps a troca de ferramenta, o prximo bloco no programa dever retornar oseixos na posio de incio de usinagem da pea e ligar o eixo rvore.

    No PAL padro, se o eixo estava ligado, ento o boto [CYCLE START] acionar o eixo.

    M30 - Fim de Programa

    A funo M30 opera da mesma forma que a funo M02.

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    Outras Funes M - PAL Padro

    A pgina com as funes M (pgina CDIGOS M) do controle, traz o nome e o nmerodas funes M programadas no PAL. Se o controle utilizado em sua mquina tem um dos

    programas padres do PAL oferecidos pela ROMI, a pgina CDIGOS M ser como a

    figura 1.4.

    CONTROLE EIXO RVORE CONTROLE DO PROGRAMA TROCA GRUPO/MAGAZ

    M03 ROTAO DIREITA M00 PARADA DO PROG. M71 MAGAZINE 1M04 ROTAO ESQUERDA M01 PARADA OPC. M72 MAGAZINE 2M05 PARADA RVORE M02 FIM DO PROG. M73 MAGAZINE 3

    M30 FIM PROG./REBOB. M74 MAGAZINE 4M06 TROCA DE FERR.

    PGINA 1 DE 1

    > G 0 PRXIMA PG.

    1.3.5 - RAMIFICAES EM PROGRAMA - FUNES N, H, E, L e P

    Esta seo descreve as 5 funes que podem ser usadas para especificar desvios dentro de umprograma. Esses desvios podem ser usados para alterar e controlar a sequncia de execuo deseus programas.

    Um desvio transfere a execuo de determinada etapa do programa para uma outra (porexemplo - uma sub-rotina) ou transfere a execuo para outro programa (por exemplo, um sob-

    programa). Quando o controle termina a execuo da etapa especifica pelo desvio, ele retornapara o bloco de dados que instruiu o desvio (exceto para uma funo H que especifica um desvioincondicional)

    Funo N Nmero de Sequncia

    A funo N (formato N4) programa um nmero de sequncia. Ela identifica o bloco de dadosno qual aparece. No necessrio programar o nmero de sequncia em todos os blocos dedados.

    Os nmeros de sequncia so usados para facilitar a anlise do programa eles se tornamimprescindveis, quando usados nas instrues de desvio especificadas pelas funes H e E.

    Os nmeros de sequncia podem ser colocados em qualquer ordem, porm recomenda-se us-los em ordem ascendente em seu programa. conveniente que a numerao seja em intervalosde 5 ou 10, permitindo assim inserir um bloco posteriormente, sem ter que renumerar os blocosnovamente.

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    Funo P - Desvio Para Sub-Programa

    Todo programa ou sub-programa armazenado no controle deve ser identificado com umnmero P dentro de uma faixa de P1 P250. A especificao do nmero do programa feito usando a pgina EDIO PROGRAMA.

    No existe diferena estrutural entre um programa e um sub-programa. A nica, que umainstruo de desvio chama um sub-programa para ser executado atravs de um programa.

    Uma funo P (formato P3) num bloco de dados, especifica um desvio para um sub-programa armazenado no controle, exceto funes de auto ciclos (G81 - G86). Assimsendo, um sub-programa deve existir e ter um nmero correspondente ao especificado

    junto ao cdigo P. O desvio ocorre aps qualquer movimento programado num bloco dedados.

    Se for programado uma funo P que no est armazenado na memria ser exibida amensagem P*** NO CARREG (***) na tela e a execuo ser interrompida. O nmeromostrado com P o nmero do sub-programa programado e o nmero entre parnteses o nmero do programa que chamou o sub-programa.

    A execuo do sub-programa comea no seu primeiro bloco, a menos que seja programadauma funo H com P (veja a funo H a seguir e os exemplos).

    A execuo do sub-programa termina com o bloco M02 do sub-programa, a menos queseja programada uma funo E com P (veja funo E a seguir e os exemplos).

    Os desvios para sub-programas podem ser feitos at 5 nveis. Por exemplo:

    Nvel 0 P1 chamaNvel 1 P2 chamaNvel 2 P3 chamaNvel 3 P4 chamaNvel 4 P5 chamaNvel 5 P6 chama

    No final da execuo do sub-programa P6, a execuo eventualmente retorna para oprograma principal, P1. Se tentar-se programar mais de 5 nveis, a mensagem de erroEXCES PROG ANINHADOS aparecer na tela.

    O controle checa provveis erros em desvios para sub-programas.

    Quando o controle detecta um erro, a mensagem EXCES PROG ANINHADOS tambm exibida na tela e a execuo do programa interrompida. Assim deve-se checar todos os

    programas usando TESTA RPIDO para ento coloc-los para rodar em OPERAUTOMTICA.

    Isso permitir a deteco de erros.

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    Os seguintes parmetros se alterados pelo sub-programa, so restaurados e seu statusoriginal aps terminar execuo do sub-programa:

    . Coordenada absoluta (G90)/Incremental (G91)

    . Plano para interpolao circular (G17, G18, G19)

    . Imagem espelho (G30, G31)

    . Ciclos fixos (G75 - G85)

    . Auto rotinas (G22 - G29)

    . Velocidade de avano (F)

    . O que resta do atual bloco para ser executado

    . Tempo de permanncia (G04 com F)

    . Tipo de interpolao (rpida ou de trabalho)

    Importante: impossvel renumerar programas armazenados no controle, usando EDIOPROGRAMA. Ao renumerar um sub-programa, o controle no atualizaautomaticamente o valor do nmero que o programa principal chama.

    Nesse caso, deve-se usar EDIO PROGRAMA para corrigir a instruoque desvia para o sub-programa.

    Funo H Desvio/Chama Sub-RotinaA funo H (formato H4) instrui o controle desviar para o bloco que tem o nmero desequncia (funo N) igual ao do funo H. Na maioria dos casos o desvio para o primeiro

    bloco de uma sub-rotina. O controle executa os blocos comeando pelo nmero do blocoespecificado juntamente com a funo H e continua at encontrar um M02 ou o ltimo

    bloco da sub-rotina especificado pela funo E.

    Exemplo de desvio usando apenas a funo H:

    Desvio para o bloco N50 e continua

    N10 H50 #

    N20 .......N30 .......N40 .......

    N50 .......

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    Funo E - Fim de Uma Sequncia

    A funo E (formato E4) especifica o bloco final da sub-rotina. O ltimo bloco da sub-rotina a ser executado ser o anterior ao especificado pela funo E.

    Exemplos de Desvios e Ramificaes

    Os exemplos seguintes ilustram como usar os desvios e ramificaes em seus programas.

    Exemplo usando H e E para chamar uma sub-rotina:

    Desvia para o bloco N30 e executa at o bloco anterior ao N60, retornando ento para obloco posterior ao que chamou a sub-rotina.

    N10 H30 E60 #

    N20

    N30

    N40

    N50 #

    N60

    Exemplo de desvio usando H e E para chamar sub-rotina

    Desvia para o bloco com N40 e executa at o bloco anterior ao fim do programa, retornandoento at o bloco posterior ao que chamou a sub-rotina.

    N10 H40 E #

    N20

    N30

    N40

    N50

    N60

    N70 M02#

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    Exemplo de desvio usando P para chamar um sub-programa

    Desvia para o programa armazenado sob o nmero 5 e executa at seu final, retornandoento ao bloco seguinte ao bloco que chamou o sub-programa.

    P5 N10 P5 #

    N1 N20N2N3 N30N4N5 N40

    N6 M02# N50

    Exemplo usando o sub-programa 5 e executa do N2 at o fim do sub-programa, retornandoao bloco seguinte ao que chamou a sub-rotina.

    P5 N10 P5 H2 #

    N1 N20N2N3 N30N4 N40N5 M02# N50

    Exemplo usando P e E para chamar uma sub-rotina

    Desvia para o sub-programa 5 e executa do incio at o bloco anterior ao N4, retornandoento ao bloco seguinte ao que chamou a sub-rotina.

    P5 N10 P5 E4 #

    N1N2 N20N3# N30N4 N40N5 N50.

    .

    .

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    Exemplo para o sub-programa 5 e executa do N2 at o bloco anterior ao N5, retornandoao bloco seguinte ao que chamou a sub-rotina.

    P5 N10 P5 H2 E5 #

    N1 N20N2N3 N30N4 N40N5 N50..

    .

    Funo L - Repetio de Bloco

    Uma funo L (formato L3) num bloco de dados faz com que o bloco de dados sejaexecutado L vezes. A funo L pode ter um valor de 0 a 255, e pode ser usada para 5 nveis.

    . Para repetir um movimento de eixo:

    G01 X-25. L4 # : assume modo incremental (G91) e executa um movimento de 25mmna direo negativa do eixo X um total de quatro vezes.

    . Para repetir um sub-programa:

    P5 L4 # : executa o programa 5 um total de quatro vezes.

    . Para repetir uma sub-rotina:

    H100 E200 L4 #: executa a sub-rotina do bloco N100 at o bloco N200 um total de quatrovezes.

    Se movimento dos eixos so includos no bloco que programa uma repetio de sub-rotinaou sub-programa, eles so executados primeiro e a seguir executada a sub-rotina ou osub-programa.

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    1.3.6 - VELOCIDADE DE ROTAO DO EIXO RVORE - FUNO S

    A funo S (formato S2 ou S4 dependendo do PAL) define a velocidade de rotao do eixo-rvore, geralmente em RPM, ou como uma porcentagem da mxima velocidade do eixo-rvore.

    Uma funo do PAL que est controlando o eixo-rvore da mquina. Para maioresdetalhes de operao e programao verificar com o instalador do sistema. Esta seoassume que est sendo usado um dos PALs padres disponveis da ROMI. O valor dafuno S modal. Uma vez que um valor programado ele permanece at que sejamudado.

    Quando o sentido de rotao do eixo-rvore trocado em um programa (usando M03 -sentido horrio, ou M04 - sentido anti-horrio) o valor atual da funo S assumido para

    a velocidade de rotao da rvore.

    Se o eixo-rvore est parado (eixo sem rotao) e programa-se a funo M03 (ou M04),o eixo permanecer parado. Para que o eixo girasse seria necessrio que se tivesse

    programado uma funo S antes da funo M03 (ou M04).

    Pode-se modificar o valor da rotao programada usando-se a chave variadora de rotaodo painel de comando. Esta chave normalmente varia de 50% at 125% a velocidade

    programada. Pode-se ver a velocidade de rotao atual do eixo na pgina STATUS docontrole.

    1.3.7 - SELEO DO CORRETOR DE FERRAMENTA E DE DISTNCIAFUNO O

    A funo O (formato 02), quando programada em um bloco que no contenha a funoG45, seleciona o corretor da ferramenta.

    Para selecionar o corretor da ferramenta, deve-se programar o nmero (1 a 96) do corretorno qual foi armazenada o valor do corretor da ferramenta na pgina REFER. FERRAMENTAdo controle. Por exemplo:

    O3#

    Este corretor seleciona os valores do comprimento e dimetro armazenados no corretor 3da pgina REFER. FERRAMENTA. O valor do comprimento usado para compensar omovimento do eixo Z com relao ao zero do programa. O valor do dimetro automaticamente dividido para fornecer o valor do raio que usado na compensao doraio da ferramenta. Nenhum movimento feito quando a funo O executada, porm, ovalor da compensao combinado com o prximo movimento dos eixos e torna-se ativonaquele ponto. Por exemplo, para ativar o corretor do comprimento programa-se um

    movimento no eixo Z aps o bloco que contm a funo O. Para que o valor do dimetro(raio) seja totalmente empregado, um movimento deve ser programado para o eixo que irusar a compensao.

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    O nmero do corretor de ferramenta que est ativa no programa mostrado na pginaSTATUS do controle no espao prximo a O.

    Para cancelar o corretor de ferramenta programa-se O 0#.A compensao removida com o prximo movimento do eixo.

    Quando a funo O usada junto com uma funo G45, ela seleciona um corretor deposicionamento (1 a 96) da pgina CORRETOR FIX. Por exemplo, um bloco G45 01 #chama o endereo de corretor nmero 1.

    Corretores de posicionamento so usados para deslocar a origem para um determinadoponto desejado. Eles movem o ponto de referncia do zero programa pela quantia

    especificada na pgina CORRETOR FIX., no entanto, nenhum movimento ocorre quandoo bloco com a funo O de corretor de posicionamento executada. A compensao combinada com o prximo movimento dos eixos afetados pela compensao e torna-seativa neste ponto programado pelo programa.

    Para cancelar o corretor de distncia programe um bloco contendo

    G45 O0#.

    O nmero do corretor ativo mostrado na pgina STATUS do controle em frente a FIX.

    1.3.8 - SELEO DE FERRAMENTA - FUNO T

    A funo T (formato T2) permite a seleo de ferramenta. Os dois dgitos numricos juntoa letra T, identificam a posio da ferramenta no magazine. O limite superior da funoT determinado pela capacidade do magazine ou do sistema de seleo.

    O controle necessita de um PAL prprio para o controle do magazine. Deve-se checarjunto ao instalador os detalhes de programao e operao.

    importante frisar que a funo T no executa a operao de troca de ferramenta mas,apenas seleciona a ferramenta desejada. Para executar a troca de ferramenta deve-se

    programar a funo M06 aps a funo T.

    Outras funes podem ser necessrias para usar o magazine. Por exemplo, uma funo queleve a ferramenta em uso para uma posio longe da regio de trabalho. Por isso deveconhecer bem os requisitos operacionais da mquina para uma programao correta.

    Quando a funo T programada seu valor mostrado na pgina STATUS junto aoendereo T.

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    CAPTULO 2 - CONTROLE DE COORDENADAS

    2.0- DESCRIO DO CAPTULO

    Este captulo cobre o grupo das funes G, chamando controle de coordenadas. Essasfunes estaro normalmente no incio do programa porque definem como o controleinterpreta o sistema de coordenadas da mquina.

    Aps ler este captulo o usurio saber como:

    . Definir sistema de unidade (polegada ou milmetro).

    . Definir sistema de coordenada (absoluta ou incremental).

    . Referenciar origem temporrio.

    . Escalar um sistema de coordenadas.

    . Rotacionar um sistema de coordenadas.

    . Cancelamento de referncia temporrio.

    2.1 - FUNO G70 - SISTEMA DE UNIDADE POLEGADA

    Um bloco G70 no incio do programa instruir controle para usar valores em polegadas paramovimentos dos eixos, avanos, planos de rpido e correes.

    2.2 - FUNO G71 - SISTEMA DE UNIDADE MILMETRO

    Um bloco G71 no incio do programa referencia unidades mtricas para todos osmovimentos dos eixos, avanos, plano de rpidos e correes.

    Importante:O controle no converte dimenses mtricas para polegadas ou vice-versa.No se pode misturar operao em mtrico com polegadas num mesmoprograma assim, o programador deve certificar-se de que todas as dimensesprogramadas correspondem ao modo dimensional que foi referenciado.

    O controle assume modo em polegadas (G70) ou em mtrico (G71) ao ser ligado, de acordocomo foi determinado em AMP pelo instalador do sistema.

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    As funes G70 e G71 devem ser programadas em um bloco exclusivo e antes de qualquermovimento do programa, so modais e cancelam-se mutuamente.

    Uma funo G70 ir testar o modo POLEG/MTRICO que foi selecionado pelo

    operador. Se o mesmo no foi apropriadamente selecionado, o programa ser suspensocom a mensagem de erro: TROCA POLEG/MTRICO.

    2.3 - MODO DE PROGRAMACO EM ABSOLUTO G90

    No modo de programaco em absoluto as posices dos eixos so medidas da posio Zeroprograma estabelecido.Outra alternativa para o modo absoluto o modo incremental (G91)O comando assume o modo absoluto para todos os eixos e funes de posicionamento

    quando for ligado e no incio de qualquer programa principal.As funes que usam o modo absoluto so:

    X Y Z U V W I J K A B C R

    Pode-se selecionar quais funes estaro em absoluto e quais estaro e incremental.Programando-se G90 sozinho num bloco define-se modo absoluto para todas as funesde posicionamento

    I J K A B C R no so eixos mas so afetados por G90

    Programando G90 em apenas algumas funes selecionadas define-se modo absolutoapenas para aquelas funes.

    Exemplo :

    G90 define modo absoluto para todas as funes de posicionamento " " "G91 define modo incremental para todas funes de posicionamento " "

    G90 X Y define modo absoluto apenas para as funes X e Y mantendo as

    demais em incremental devido ao bloco anterior.

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    Pode-se visualizar quais as funes que esto em absoluto ou incremental observando apgina ( Status ) do comando. Funes que aparecem em letras maisculas , num dadoinstante, esto em absoluto, e funes emletras minsculas esto em incremental .

    Ainda funes em absolutos podem ser transformados para incrementalno bloco corrente

    digitando-se em letras minsculas.

    Por exemplo:

    G90 Define modo absoluto para todas as funes deposicionamento

    G0 X1. y.5 Move X para coordenada 1.0, move Y ( incremental ) de .5 dasua posio atual.

    2.4- MODO DE PROGRAMAO INCREMENTAL

    Ver seo 2.3

    2.5 REFERNCIA ORIGEM TEMPORRIA G92

    A funo G92 permite definir ( ou redefinir ) no meio do programa a posio da origemdas coordenadas absolutas ( zero programa ). Pode-se atravs dela , estabelecer o zero

    programa numa posio diferente do zero programa prviamente referenciado pelooperador. Para definir um zero programa, coloca-se um bloco G92 juntamente com as

    posies atuais dos eixos dados em relao ao zero programa desejados.

    Por exemplo:

    G71 sistema mtrico " " " "G92 X 10. Y 20. Z-5. define a posio atual dos eixos nas coordenadas

    indicadas com relao ao zero programa. Dessa formao zero programa fica definido num ponto localizado a

    10 mm no sentido negativo de x , 20 mm no sentidonegativo de Y e 5 mm no sentido positivo de Z emrelao posio atual.

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    2.8 - ROTAO G74

    Um bloco G74 permite-lhe rotacionar um sistema de coordenadas no plano XY desubsequentes movimentos programados. A rotao se d num centro e ngulo especificado

    junto com a funo.

    Esta funo usada para rotacionar um sistema de coordenada e pode ser usada parareproduzir partes ou peas que tem simetria radial.

    2.8.1 - ENDEREAMENTO PARA G74

    A tabela abaixo descreve o endereamento que o comando sugere para o G74.

    Endereamento Funo

    Rotao G74

    Centro de rotaoem X (I) I especifica a posio de rotao em X.

    No modo absoluto (G90) o valor de I a distncia X do centromedido da origem.

    No modo incremental (G91) I ser a distncia X medida daposio atual at o centro de rotao.

    Se I no programado o ltimo assumido e, se no havianenhum I programado o comando assume I = 0.

    Centro de rotaoem Y (J) J especifica a posio de rotao em Y.

    No modo absoluto (G90) o valor de J a distncia Y do centromedido da origem.

    No modo incremental (G91) J ser a distncia Y medida daposio atual at o centro de rotao.

    Se J no programado o ltimo assumido e, se no havianenhum J programado o comando assume J = 0.

    ngulo Rotao (C) C especfica o ngulo de rotao em graus. A direo anti-horria positivo, horria negativo. O ngulo C tem seu vrtice no

    centro de rotao especificado por I e J. Quando C absoluto, omesmo medido da linha que passa pelo centro de rotao nadireo positiva de X.

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    Quando C incremental, o mesmo medido de uma linhaimaginria que extende-se do centro I e J passando pela posiocorrente.

    Se C no programado neste bloco, o ltimo C programado

    assumido pelo comando. Se no h nenhum, o valor de 0 (zero) assumido para C.

    Importante:O comando no exibe na tabela os endereos abaixo, mas eles podem serprogramados no bloco G74.

    . X programa um movimento X que executado aps sistema de coordenada ter sidorotacionado de acordo com I, J e C.

    . Y idem ao anterior (eixo Y).

    . P programa o nmero do subprograma que ser executado aps a rotao emovimento de um dos eixos (X ou Y) ter ocorrido.

    . H programa o nmero da sequncia inicial de uma sub-rotina que ser executada apsrotao e movimento de eixos ter ocorrido.

    . E programa o nmero da sequncia final da sub-rotina.

    . L programa um nmero de repeties para o bloco G74.

    2.8.2 - CANCELAMENTO ROTAO

    Para cancelar o efeito da rotao, programa-se um bloco somente com G74.

    2.8.3 - ROTAO SOBRE COORDENADA ZERO E NO ZERO

    A figura abaixo mostra o efeito da rotao sobre o zero programa (I0, J0) e sobre um pontodiferente de zero (I70, J50).

    2.8.4 - MOVIMENTO XY NO BLOCO G74ROTAO SOBRE UM PONTO

    DIFERENTE DE ZEROROTAO SOBRE OZERO PROGRAMA

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    Quando movimentos X e Y so includos no bloco G74, especifica movimentos quedevero ser rotacionados, considerando I, J e C.

    Usar este recurso para pre-posicionar no ponto inicial de alguma operao.

    2.8.5 - REPETINDO UM BLOCO G74- EFEITO DE I,J E C EM ABSOLUTO/INCREMENTAL

    Quando o ngulo C absoluto no bloco G74, o sistema de coordenada rotacionarsomente para a posio angular indicada. Se programar a funo L para repetir o blocoG74, a rotao ocorrer somente uma vez.

    Entretanto, se C incremental no bloco G74 e a funo L estiver presente, a rotaoocorrer cada vez que o bloco executado.

    Quando I e J so absolutos no bloco G74, especifica rotao somente sobre um ponto. Seo bloco repetido, o centro de rotao no mudado. Quando um bloco G74 tem um I eJ incremental e repetido, o centro de rotao mudado cada vez que o bloco executado.

    2.8.6 - BLOCO G74 COM SUB-PROGRAMAS E SUB-ROTINAS

    Quando sub-programa ou sub-rotina programado atravs de P, H ou E no bloco G74, ea rotao sobre uma posio diferente de zero, os movimentos no sub-programa ou sub-rotina devem ser:

    . Todos movimentos absolutos ou

    . Um perfil fechado de movimentos incrementais.

    Nota:Perfil fechado aquele que inicia e termina no mesmo ponto.

    Se escolhido programao de movimentos incrementais e no se tem um perfil fechado,deve-se- programar movimentos X e Y absoluto no bloco G74 para localizarapropriadamente o ponto inicial do sub-programa ou sub-rotina. Este o caso especficode desejar-se repetir um bloco G74 que chama sub-programa ou sub-rotina.

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    2.8.7 - FUNO G74 EXEMPLOS

    O exemplo a seguir mostra a programao da funo G74 usada num sub-programa.

    INCIO PROGRAMA PRINCIPAL

    Bloco de dados Comentrio

    ; Rot. Furos Nome do programa principal.

    G99 # Sequncia de blocos da etapa de inicializao.

    ; G17 #

    ; Troca de ferramenta Sequncia de blocos da etapa de troca de ferramenta.

    G81 Z-15.R-5.F100# Referencia o ciclo de furar.

    G00 X25.Y0.P2 Rpido para X25.Y0. do programa zero, ; SUB PROG # executa o ciclo ativo e desvia para o sub-programa P2.

    SUB-PROGRAMA P2

    Bloco de dados Comentrio

    ; SUB-PROG Nome do programa 2 armazenado na memria.

    G91 X # Referencia coordenada incremental para o eixo X.

    X15. L3 # Executa 3 movimentos de X15. em rpido.

    M2 # Fim do sub-programa.

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    CONTINUAO DO PROGRAMA PRINCIPAL

    Bloco de dados Comentrio

    G91 C # Referencia C para incremental lembre-se que X est aindaabsoluto no programa principal.

    G74 I0 J0 C45. X25.Y P2 L7 # Centro de rotao absoluto I0, J0, ngulo de rotao incremental

    C45., posio de referncia absoluta X25. Y0 no sistemarotacionado, a execuo ser desviada para o sub-programa P2 e o

    bloco repetido 7 vezes.

    G74 Cancela a rotao.

    G80 Cancela o auto-ciclo G81.

    G0 Z0 O0 M02 Posiciona rpido para Z0, cancela o corretor e finda o programa.O exemplo a seguir mostra a programao da funo G74 num sub-programa rotacionandoum perfil fechado.

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    PROGRAMA PRINCIPAL

    Bloco de dados Comentrio

    ; Rot. Perfil # Nome do programa principal.

    G99 # Sequncia de blocos da etapa de inicializao.

    G17#

    ; Troca de ferram. Sequncia de blocos da etapa de troca de ferramenta.

    G91 C# Referncia C para incremental.

    G74 I0 J0 C60. Rotao sobre I0 J0, abertura angular de C60, incremental,posio X6.163 Y13.675 de referncia absoluta em X6.163 Y13.675 no sistema rotacionado, P2 L6 # a execuo desviada para o sub-programa P2 e o bloco repetido

    6 vezes.

    SUB PROGRAMA P2

    Bloco de dados Comentrio

    ; SUB-PROG # Nome do programa 2.

    G91 # Referencia sistema incremental para todos os eixos.

    G3 I-6.163 J-13.675 X-12.326 Y0 # Move em arco de A para B.

    X-12.524 Y21.691 # Move de B para C.

    G2 X37.374 Y0I18.687 J-35.366# Move em arco de C para D.

    X-12.524 Y-21.691# Move de D para A.

    G0 Z0 # Move rpido para Z0.

    M2 # Fim de sub-programa.

    PONTO A = X6.163 Y13.675

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    CONTINUAO DO PROGRAMA PRINCIPAL

    Bloco de dados Comentrio

    G74 # Cancela a rotao.

    G0 Z0 O0 M2 # Posiciona rpido para Z0, cancela o corretor e finda o programa.

    CAPTULO 3 - POSICIONAMENTO E TEMPO DE ESPERA

    3.0 - DESCRIO DO CAPTULO

    Neste captulo ser visto o grupo das funes G que definem o posicionamento e o tempode espera (dwell time).

    Aps a leitura deste captulo, o usurio saber:

    . o que so interpolaes linear e circular;

    . quais funes podem ser usadas nos blocos de posicionamento;

    . como programar o tempo de espera.

    3.1 - FUNES G DE POSICIONAMENTO

    H cinco funes G que podem ser usadas para definir o bloco de dados que posicionamos eixos das mquinas. Outras funes G podem definir bloco de dados que produzem ostipos bsicos de posicionamento que so mais frequentemente utilizados.

    3.1.1 - FUNES G DE INTERPOLAO LINEAR

    As funes G seguintes definem blocos que movem os eixos da mquina ao longo detrajetrias lineares. Isto chamado interpolao linear visto que o Controle coordena omovimento dos eixos em separado para produzirem movimentos ponto a ponto.

    As funes G para movimentao ao longo da trajetria linear so (ver seo 3.4):

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    . G00

    Modo de posicionamento em rpido, faz os eixos se moverem com um avano rpido

    definido e fixado pelo instalador.

    . G01

    Modo de posicionamento linear com avano de trabalho, faz os eixos moverem-se a umavano programado ao longo de uma trajetria contnua.

    . G73

    Posicionamento ponto a ponto faz com que os eixos movam-se a uma velocidade deavano programada, ao longo de uma linha reta, ponto a ponto. O controle esperar por umsinal em posio, antes de continuar com o prximo movimento programado.

    Importante:A funo G73 normalmente listada no grupo de Controle de Coordenadas,mas o conceito de programao desta funo est contido neste captulo.

    3.1.2 - FUNES G DE INTERPOLAO CIRCULAR

    O controle usa duas funes G para produzir trajetrias circulares, arcos, com movimentode dois eixos simultaneamente. Isto chamado interpolao circular porque o Controlecoordena movimentos separados dos eixos para produzir uma arco. O arco produzidofazendo-se uma srie de segmentos retos muito pequenos entre pontos ao longo do arco.

    As funes G que definem a interpolao circular so (ver seo 3.5):

    . G02

    Interpolao circular no sentido horrio, faz dois eixos moverem-se ao longo de um arcona direo horria.

    . G03

    Interpolao circular no sentido anti-horrio, faz dois eixos moverem-se ao longo de umarco na direo anti-horria.

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    3.1.3 - FUNES DE EIXOS EM BLOCOS DE POSICIONAMENTO

    As seguintes funes podem aparecer em blocos de posicionamento para definiremmovimento.

    Outras funes podem tambm ser usadas para determinar outras condies e funes.

    Elas programam o movimento dos eixos, podendo ser individual ou em conjunto uma comas outras.

    Estas funes de eixos so:

    X Y Z U V W I J K A C R

    Nota:As funes A, C e R referem-se a coordenadas polares e sero tratadas no Manualde Programao Avanada.

    . Funes de Eixos Lineares

    As funes X, Y e Z representam os eixos lineares padres, as quais programam posiesao longo de trajetrias lineares. O Controle pode coordenar o movimento de dois desteseixos para produzir trajetria em forma de arco de crculo. As unidades de programaodestas funes podem ser em polegadas (G70) ou milmetros (G71).

    . Funes de Eixos Secundrios - Linear ou Rotacional

    O instalador do sistema deve ter dado condies de serem usados at 3 eixos adicionais:U, V e W.

    Estes eixos podem ser lineares, caso em que so usualmente paralelos em algumacombinao com os eixos X, Y e Z, respectivamente. Estes eixos no podem ser usados

    para produzir trajetrias programadas ao longo de um arco, e portanto, no podem serprogramados em blocos com G02 e G03.

    . Funes I, J e K

    As funes I, J e K em blocos de posicionamento programam o centro do movimento. Sousados para localizar o centro do arco para os eixos X, Y e Z, respectivamente. Estasfunes so tambm utilizadas para posicionamento polar.

    3.2 - VELOCIDADE DE AVANO

    H dois modos de se estabelecer os avanos em blocos de posicionamento: um por avanoaplicados em eixos lineares e um para avanos aplicados em eixos rotacionais.

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    3.2.1 - AVANOS LINEARES - FUNO F

    Uma funo F num bloco de posicionamento programa um avano para os movimentosdos eixos lineares. As unidades em que a funo F programada so:

    . Polegadas por minuto (pol/min, formato F4.1) no modo G70.

    . Milmetro por minuto (mm/nin, formato F5) no modo G71.

    Avanos para interpolao linear e circular so vetores avano, isto , todos eixos movem-se simultaneamente velocidades individuais de modo que a velocidade ao longo datrajetria efetiva igual velocidade F programada.

    Um avano, uma vez programado, modal. Ele aplica-se a todos os blocos deposicionamento que venham depois dele no programa, a menos que seja programado umnovo valor de F.

    3.3 - INTERPOLAO LINEAR - G00, G01 E G73

    As funes G que definem blocos de dados para interpolao linear movimentam um oumais eixos ponto a ponto ao longo de trajetrias lineares. O movimento programado seinicia na posio atual dos eixos e termina na posio programada no bloco. Os eixosiniciam e terminam o movimento ao mesmo tempo.

    . G00

    Informa aos eixos para se movimentarem ao longo de uma linha reta at o pontoprogramado com a velocidade rpido implantada no sistema. Quando os eixos alcanamseus destinos o erro de posicionamento do servo, dever estar dentro dos limites pr-determinados (em posio) antes de ser iniciado o prximo movimento. A funo G00 modal e cancela G01 e G73.

    . G01

    Informa aos eixos para se movimentarem ao longo de uma linha reta a uma velocidadeespecfica programada com uma funo F. Pode-se modificar a velocidade de avano atualusando-se a chave variadora de avano. Quando um movimento de um eixo rotacional

    programado em um bloco de dados, este iniciar e terminar simultaneamente comquaisquer movimento linear programado no mesmo bloco de dados. A funo G01 modale cancela G00 e G73. Ao acionar-se a mquina, o Controle assume o modo G01.

    . G73

    Informa aos eixos para se movimentarem ao longo de uma linha reta com uma velocidadeespecfica programada com uma funo F. Ela similar ao modo G01, exceto que o

    Controle espera um sinal em posio antes de continuar com o prximo movimento. Istoelimina o arrendondamento de contorno quando se deseja ter cantos vivos em movimentosconsecutivos em torno de uma pea. A funo G73 modal e cancela G00 e G01.

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    3.3.1 - TELA PARA ENTRADA DE DADOS

    A tabela a seguir descreve as funes que o Controle possui (os prompts) para G00, G01e G73. Somente G00 mostrado, mas os prompts so idnticos para as funes G01 eG73. Note que somente os eixos permitidos pelo Controle que so mostrados na tela

    PROMPT DESCRIO

    MOV RAPIDO G00

    X PTO FINAL X X informa o ponto final do movimento para o eixo linear X.A funo X pode ser absoluta (G90) ou incremental (G91).Quando X absoluto, ele informa a coordenada do pontofinal no eixo X medida da origem referenciada. Quando X incremental, ele informa a distncia e a direo ao longo doeixo X, da posio atual at o ponto final.

    Y PTO FINAL Y Y informa o ponto final do movimento para o eixo linear Y.A funo Y pode ser absoluta (G90) ou incremental (G91).Quando Y absoluto, ele informa a coordenada do pontofinal no eixo Y medida da origem referenciada. Quando Y incremental, ele informa a distncia e a direo ao longo doeixo Y, da posio atual at o ponto final.

    Z PTO FINAL Z Z informa o ponto final do movimento para o eixo Z. A

    funo Z pode ser absoluta (G90) ou incremental (G91).Quando Z absoluto, ele informa a coordenada do ponto finalno eixo Z medida da origem referenciada. Quando Z incremental, ele informa a distncia e a direo ao longo doeixo Z, da posio atual at o ponto final.

    U PTO FINAL U U informa o ponto final do movimento para o eixo U, quepode ser linear ou rotativo. a funo U pode ser (G90) ouincremental (G91). Quando U absoluto, ele informa acoordenada do ponto final no eixo U, medida da origem

    referenciada. Quando U incremental, ele informa a distnciae a direo ao longo do eixo U, da posio atual at ao pontofinal.

    COMP POLAR R Comprimento medido do centro do movimento polar aoponto final desejado. Usado somente para blocos composicionamento polar.

    NGULO INICIAL A ngulo do prximo movimento polar medido da direo

    positiva de X at a linha compreendida entre o ponto final eo vrtice (posio XY atual) o vrtice do ngulo est situadona posio atual dos eixos.

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    NGULO POLAR C ngulo cujo vrtice est num ponto de centro emposicionamento polar.

    Medido da direo positiva de X at a linha compreendida

    entre o ponto final e o vrtice (ponto de centro com posiodiferente do XY atual).

    X POLAR CENTR I Coordenada X do z e ro p rog ra ma a o c en tro doposicionamento polar.

    Y POLAR CENTR J Coordenada Y do z e ro p rograma a o c en tro doposicionamento polar.

    3.3.2 - INTERPOLAO LINEAR PADRO

    A interpolao linear padro combina o movimento de at 6 eixos. Todos os eixosespecificados no bloco de dados movimentam e param ao mesmo tempo, e se movimentama uma velocidade de avano especificado com a funo F (a menos que G00 seja

    programada, onde o avano em rpido). Avanos para eixos rotativos so especificadoscom G94 e uma funo C.

    A seguir dado um exemplo para ajudar no entendimento de interpolao linear.

    Bloco de dados Comentrio

    ; Posio # . Bloco de comentrio que tem o nome do programa.

    G99 # . Cancela qualquer definio anterior do Zero Programa e oestabelece no Zero Mquina.

    G90 # . Estabelece o sistema absoluto de coordenada.

    G00 X0 Y0 Z0 W0 # . Estabelece posicionamento rpido com funo G00, e move-se at a posio zero da mquina (ser assumido, para onosso exemplo, que o zero mquina algum lugar no meiodo curso da mquina).

    X-1. Y-2. # . Movimento em rpido (pois G00 modal) para a posio X-1.Y-2. do zero da mquina.

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    G92 X0 Y0 Z0 W0 # . Determina a posio atual como zero do programa, W (rotacionalneste exemplo) definido como zero neste bloco.

    C94 C10. # . Define velocidade de avano para eixos rotacionais (neste exemplo,

    10 dps, graus por segundo.

    G01 X2.F760. # . Define modo de interpolao linear (G01) e move at a coordenadaX2. do zero do programa, com velocidade de avano de 760 mm/min. Velocidade de avano linear modal.

    W20. # . Move o eixo W em 20 no sentido positivo de giro (sentido anti-horrio) do zero do programa a 10 dps. O modo de interpretao G01 como definido anteriormente.

    Y-2.Z-1. # . Move at as coordenadas Y-2. Z-1. do zero do programa, no modoG01 e a 760 mm/min.

    G73 X-2.Y2.F1270 # . Altera o modo para G73, o avano agora 1270 mm/min emovimenta para X-2.Y2.Z-1. do zero do programa e espera porinposition.

    G91 # . Define o sistema de coordenadas incremental para todos os eixos.

    Y-2.W20. # . Movimento incremental simultneo para Y e W, ou seja, ambosos eixos iniciam e param o movimento ao mesmo tempo. Oavano para o eixo Y 1270 mm/min e o avano para o eixorotacional W ser calculado pelo controle em funo do avanolinear (F1270). Se o valor calculado for maior que o avano emrpido para o eixo W, o avano linear ser reduzido de tal maneiraque o eixo W possa ser movimentado com o seu mximo avanoe o modo ativo ainda o G73.

    G00 # . Define o modo de posicionamento em rpido.

    G90 # . Define o modo de programao absoluto.

    G99 X0 Y0 Z0 W0 # . Retorna o Zero Programa para o Zero Mquina e desloca emrpido para esta posio.

    M02 # . Fim de programa.

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    3.3.3 - POSICIONAMENTO POLAR LINEAR

    Voc pode programar movimentos lineares (G00, G01 e G73) usando posicionamentopolar.

    Em movimento linear polar use as funes R, A ou C com vrias combinaes.

    R - Especifica um comprimento polar.

    Quando R for absoluto, ele informa um comprimento medido do centro inicial polardo movimento ao ponto final desejado.

    Quando R for incremental, ele informa um comprimento polar medido da posioatual dos eixos at o ponto final desejado.

    A - Especifica o ngulo do prximo movimento polar.

    O vrtice do ngulo A est situado na posio atual da ferramenta e um ngulopositivo indica o sentido anti-horrio.

    Quando A for absoluto, este ngulo medido da linha positiva de X partindo daposio atual da ferramenta.

    Quando A for incremental, este ngulo medido de uma linha imaginria que se

    prolonga do movimento prvio.

    C - Indica o ngulo cujo vrtice est num ponto de centro em posicionamento polar. Umngulo positivo indica o sentido anti-horrio.

    Quando for absoluto o ngulo C medido a partir da linha positiva do eixo X at oponto final e o vrtice o ponto de centro polar diferente da posio atual daferramenta.

    Quando o ngulo C for incremental ele medido a partir de uma linha imaginria quesai do centro polar e vai at a posio atual da ferramenta.

    Existem 7 combinaes possveis que podemos usar para programao linear polar:

    . R . C

    . RA . RC

    . RIJ . CIJ

    . RCIJ

    A seguir, veremos cada situao detalhadamente.

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    3.3.4- POSICIONAMENTO POLAR SOMENTE COM R

    Quando for programado somente a funo R para definir um movimento polar linear, elainforma o comprimento do movimento a partir do zero programa passando pela posio

    atual da ferramenta at a posio final desejada.

    R - pode ser absoluto, neste caso ele informa a distncia do zero programa at a posiofinal desejada.

    R - pode ser incremental, neste caso ele informa a distncia da posio atual at a posiofinal desejada.

    POSICIONAMENTO POLAR LINEAR SOMENTE COM R

    N0010 G99 #N0020 G90 #

    " "

    N0110 G00 X34.641 Y20.N0120 G01 R70 ou

    G01 r30

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    3.3.5- POSICIONAMENTO POLAR SOMENTE COM C

    Quando somente C for usado para definir movimentos num bloco de interpolao linearpolar, haver deslocamento da posio atual dos eixos at o ponto final do ngulo Cpartindo do zero programa.

    A distncia entre o ponto final e o zero programa a mesma entre o ponto atual daferramenta e o zero programa.

    O ngulo C tem seu vrtice no ltimo centro polar definido. Se no for definido o vrticeestar no zero programa.

    O ngulo C pode ser absoluto ou incremental.

    Quando o ngulo C for absoluto, medido a partir da linha positiva do eixo X que passapelo Zero Programa.

    Quando o ngulo C for incremental ele medido a partir de uma linha imaginria unindoo Zero Programa a posio atual da ferramenta.

    N0010 G99N0020 G90

    " "

    N0080 G00 X32.766 Y-22.943N0090 G1 C70. ouG1 c105.

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    3.3.6- POSICIONAMENTO POLAR COM R/A

    Quando R e A forem usados para definir movimentos num bloco de interpolao linearpolar, eles provocam um deslocamento da posio atual da ferramenta at o ponto finaldesejado (definido pela distncia R e ngulo A).

    R deve ser somente incremental nesta combinao.

    Um movimento deve preceder o bloco contendo R/A.

    O ngulo A tem seu vrtice na posio atual da ferramenta. Ele pode ser absoluto comoincremental.

    Quando A for absoluto, ele medido da linha positiva do eixo X passando pela posioatual da ferramenta.

    Quando A for incremental, ele medido a partir de uma linha imaginria que se prolongado movimento anterior.

    N0010 G99N0020 G90

    " "

    N0090 G0 X0 Y0N0100 G01 X24. Y21.5N0110 G01 r33. A85 ouG01 r33. a43.145

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    3.3.7- POSICIONAMENTO POLAR COM RC

    Quando R e C forem usados para definir movimentos num bloco de interpolao polarlinear, eles provocam um deslocamento da posio atual da ferramenta para o ponto finalque est posicionado na linha do ngulo C.

    R pode ser absoluto ou incremental.

    Quando R for absoluto o comprimento da linha do ngulo C o comprimento de R.

    Quando R for incremental o comprimento da linha do ngulo C :

    r + X2 + Y2

    Onde X e Y so coordenadas da posio atual da ferramenta medido do centro polar.

    O ngulo C pode ser absoluto ou incremental. Quando C for absoluto ele medido a partirda linha positiva de X que passa pelo centro polar at o ponto final.

    Quando C for incremental ele medido de uma linha que une o centro de posicionamentopolar e a posio atual da ferramenta.

    N0010 G90N0020 G99

    ""

    N0080 G00 X27.189 Y-12.678N0090 G01 R60.C40

    ouN0090 G01 R60. c65 (increm.) ou

    N0090 G01 r30. C40.

    Centro polar coincide c/ zero programa

    Posio Atual da ferramenta

    Ponto final desejado

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    3.3.8- POSICIONAMENTO POLAR COM R I J

    Quando R, I e J forem usados para definir movimentos num bloco de interpolao polarlinear, eles provocam um movimento da posio atual dos eixos para o ponto final da linha.

    Esta linha sai do centro polar que definido por I J e passa pela posio atual dos eixos.

    I e J podem ser absoluto ou incremental.

    Quando eles so absoluto definem coordenadas X e Y do centro polar medido a partir dozero programa.

    Quando I e J for incremental definem a distncia e direo nos eixos X Y da posio atualda ferramenta para o centro polar .

    R pode ser absoluto ou incremental.

    Quando R for absoluto, ele indica o comprimento do centro polar at o ponto final.

    Quando R for incremental, indica o comprimento entre a posio atual da ferramenta e oponto final.

    N0010 G90N0020 G99

    N0070 G00 X42.658 Y39.434N0080 G01 I20 J50 R50 ou

    N0080 G01 I20 J50 r25

    ouN0080 G01 i-22.658 j10.566 R50. ou

    N0080 G01 i-22.658 j10.566 r25.

    Zero programaCentro polar

    Posio atual da ferramentaPonto final

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    3.3.9- POSICIONAMENTO POLAR C I J

    Quando C, I e J forem usados para definir movimentos num bloco de interpolao polarlinear, eles provocam um movimento da posio atual dos eixos para o ponto final na linhado ngulo C.

    A distncia entre o ponto final e o centro definido por I e J a mesma entre a posio atualda ferramenta e o centro polar.

    I e J pode ser absoluto ou incremental quando for absoluto definem coordenadas X e Y docentro polar a partir do zero programa.

    Quando for incremental, definem a distncia e a direo nos eixos X e Y da atual posioda ferramenta para o centro polar.

    O ngulo C pode ser absoluto ou incremental.

    Quando C for absoluto ele medido da linha positiva de X que passa pelo centro polar.

    Quando C for incremental ele medido a partir de uma linha que une o centro polar a atualposio dos eixos.

    N0010 G99N0020 G90 " "

    N0070 G00 X50.981 Y15N0080 G01 C40.I25.J30. ou

    N0080 G01 I25.J30.c70. ou

    N0080 G01 C40.i-25.981 j15. ou

    N0080 G01 c70.i-25.981 j15.

    Zero programaCentro polar

    Posio atual da ferramenta

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    3.3.10- INTERPOLAO LINEAR POLAR COM R C I J

    Quando R, C, I e J forem usados para definir movimentos num bloco de interpolao linearpolar, eles provocam um movimento da posio atual dos eixos para o ponto final.

    Este ponto final conhecido em funo do centro polar definido por I e J, do ngulo C e

    distncia R.

    I e J podem ser absoluto ou incremental. Quando for absoluto definem coordenadas X e Y docentro polar a partir do Zero Programa.

    Quando I e J forem incremental definem a distncia e direo nos eixos X Y da posio atualda ferramenta para o centro polar.

    R pode ser absoluto ou incremental. Quando R for absoluto, o comprimento da linha do nguloC o valor de R.

    Quando R for incremental (r), o comprimento da linha do ngulo C ser r mais a distncia docentro polar at a posio atual dos eixos.

    r + X2 + Y2

    Onde X e Y so coordenadas da posio atual da ferramenta medido a partir do centro polar.

    O ngulo C pode ser absoluto ou incremental.

    Quando C for absoluto ele medido a partir da linha positiva de X que passa pelo centro polar.

    Quando C for incremental ele medido a partir de uma linha que une o centro polar at a posioatual dos eixos.

    N0010 G99N0020 G90

    " "

    N0080 G00 X56.252 Y13095N0090 G01 I20.J30 R60 C25. ou

    N0090 G01 i-36.252 j16.904 R60.C25. ou

    N0090 G01 I20 J30 r20. C25.

    N0090 G01 I20 J30 r20. c50. ou " "

    Posio final

    Zero programa

    Posio atual

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    R73224 55

    3.4 - INTERPOLAO CIRCULAR G02 E G03

    Um bloco G02 gera um arco circular no sentido horrio. Um bloco G03 produz um arcono sentido anti-horrio. O arco executado atravs de movimentos simultneos dos 2eixos do plano de trabalho.

    O movimento considerado horrio ou anti-horrio olhando na direo positiva para anegativa do eixo que no faz parte do plano onde est sendo gerado o arco (regra da modireita).

    Um bloco G02 ou G03 pode definir um arco de qualquer comprimento. O arco pode cruzara fronteira dos quadrantes contnuamente.

    Antes da execuo de um bloco contendo uma interpolao circular, o controleautomaticamente checa as coordenadas do ponto final e do centro do arco. Se foi

    programado um arco de geometria impossvel, o controle suspende a execuo e exibe amensagem CHECAR BLOCO G02/G03. Convm lembrar que um programa pode serchecado rapidamente, para verificar esse tipo de erro, usando [CHECA RPIDO] ouatravs de EDIO DE PROGRAMA, G02 e G03 no so modais. Entretanto, elascancelam o modo G00 e habilitam o modo G01 para os blocos subsequentes.

    3.4.1 - TELA PARA ENTRADA DE DADOS

    A tabela a seguir descreve os prompts que o Controle fornece para uma interpolaocircular horria (G02) e anti-horria (G03). A tabela refere-se ao G02 porm para G03 identica.

    PROMPT DESCRIO

    ARCO H G2

    X PTO FINAL X X corresponde coordenada X do ponto final do arco. Ela usadaapenas para arcos nos planos XY (G17) e XZ (G18). X pode ser

    especificada em coordenada absoluta ou incremental. Comoabsoluta, X corresponde coordenada X do ponto final do arco emrelao ao zero programa. Como incremental, X corresponde coordenada X do ponto final em relao ao ponto inicial do arco.

    Y PTO FINAL Y Y corresponde coordenada Y do ponto final do arco. Ela usadaapenas para arcos nos planos XY (G17) e YZ (G19). Y pode serespecificada como coordenada absoluta ou incremental. Comoabsoluta, Y corresponde coordenada Y do ponto final em relao

    ao zero programa. Como incremental, Y corresponde coordenadaY do ponto final em relao ao ponto inicial do arco.

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    Z PTO FINAL Z Z corresponde coordenada Z do ponto final do arco. Ela usadaapenas para arcos nos planos XZ (G18) e YZ (G19). Z pode serespecificada em coordenada absoluta ou incremental. Comoabsoluta, Z corresponde coordenada Z do ponto final em relao

    ao zero programa. Como incremental, Z corresponde coordenadaZ do ponto final em relao ao ponto inicial do arco.

    X CENTRO ARCO I I corresponde coordenada X do centro do arco. Ela usada paraarcos nos planos XZ (G18) e XY (G17) e pode ser absoluta ouincremental. Como absoluta, especifica a coordenada X do centrodo arco em relao ao zero programa. Como incremental, especificaa distncia do ponto de inicio do arco at o centro medido ao longodo eixo X.

    Y CENTRO ARCO J J corresponde coordenada Y do centro do arco. Ela usada paraarcos nos planos XY (G17) e YZ (G19) e pode ser absoluta ouincremental. Como absoluta, especifica a coordenada Y do centrodo arco em relao ao zero programa. Como incremental, especificaa distncia do ponto de incio do arco at o centro medido ao longodo eixo Y.

    Z CENTRO ARCO K K corresponde coordenada Z do centro do arco. Ela usada para

    arcos nos planos Z (G18) e YZ (G19) e pode ser absoluta ouincremental. Como absoluta, especifica a coordenada Z do centrodo arco em relao ao zero programa. Como incremental, especificaa distncia do ponto de inicio do arco at o centro medido ao longodo eixo Z.

    ANG. POLAR (C) ngulo cujo vrtice est num ponto de centro em posicionamentopolar (somente plano XY), medido da direo positiva de X ata linha compreendida entre o ponto final e o vrtice (ponto de

    centro com posio diferente do XY atual.

    COMPR. POLAR (R) Raio do arco polar (somente plano XY).

    Um movimento deve preceder o bloco contendo o arco polar R medido do ponto final desse movimento.

    NGULO INICIAL (A) ngulo de uma linha imaginria que um arco polar est tangente(somente plano XY) um movimento deve preceder o bloco do arco

    polar no qual A est contido. A tem seu vrtice no ponto finaldesse movimento.

    A medido da direo positiva de X ao movimento prvio.

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    3.4.2 - SELEO DO PLANO

    Antes de programar o bloco que executar o arco deve-se programar um bloco especificandoo plano no qual esto contidos os 2 eixos nos quais ser desenvolvido o arco. Use:

    . G17

    Para arco no plano XY. Esse plano selecionado pelo Controle ao ser ligado.

    . G18

    Para arco no plano XZ.

    . G19

    Para arco no plano YZ.

    3.4.3 - PROGRAMAO DO ARCO

    Para produzir um arco, o controle precisa conhecer ou estar em condies de calcular:

    . O centro do arco.

    . O ponto final do arco.

    O ponto de incio do arco sempre a posio atual dos eixos.

    Existem vrias maneiras para se programar um bloco de dados que produza um arco.Ilustraremos essas maneiras nas sees seguintes.

    3.4.4 - INTERPOLAO CIRCULAR PADRO

    Como j vimos podemos programar um bloco de dados para produzir um arco em qualquerum dos planos de trabalho.

    Existem duas maneiras de se programar uma interpolao circular padro:

    . Programando o centro e, o ponto final do arco.

    Neste caso ser produzido um arco cujo comprimento depende do ponto final programado.Atravs do ponto final programado, o controle sabe a posio do fim do arco. Para

    programar um crculo completo, o ponto de incio do arco (posio atual dos eixos) e oponto final do arco devem ser o mesmo.

    . Programando apenas o centro do arco.

    Neste caso sempre ser produzido um crculo completo. Como no programado o pontofinal do arco, o controle assume que ele coincide com o ponto de incio, resultando numcrculo completo.

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    PONTO FINAL E CENTRO DO ARCO

    Em coordenadas absolutas, os posicionamentos so especificados com referncia ao zeroprograma. Assim, pode-se programar o centro e o ponto final do arco diretamente com ovalor de suas coordenadas.

    Em coordenadas incrementais, os posicionamentos so especificados com referncia posio atual dos eixos. Assim, as coordenadas do centro do arco correspondem distncia at o ponto de incio do arco medidas sobre o correspondente eixo. O ponto finaltambm ter coordenadas que correspondem distncia deste at o ponto de incio,medidas sobre o eixo correspondente.

    O programador pode optar entre o sistema de coordenadas absoluto e o sistema decoordenadas incremental, usando G90 e G91 apropriadamente.

    Lembre-se, o ponto de incio de um arco sempre a posio atual dos eixos.

    A tabela abaixo mostra as funes usadas para programar arcos em cada um dos planos.

    Formato do bloco para arcos padres para todos os planos:

    Se o plano Programe Por exemplo

    o ponto final com o centro com

    XY (G17) X e Y I e