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Conecte Fundação Romi Edição 18 Dezembro de 2011 e Janeiro de 2012 O acervo documental da Fundação Romi que teve início em 1964, ganhou em 2009 um espaço de 2,5 mil m² para que o público tivesse mais contato com este rico material da história de Santa Bárbara d´Oeste. Nestes dois últimos anos, mais de 19 mil pessoas visitaram o espaçofísicodo Cedoc. páginas 04 e 05 Cedoc Um presente para a história Cultura | Mais de 30 mil pessoas passaram pela Estação em 2011. Pg. 08

Cedo - Fundação Romi

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Conecte Fundação Romi

Edição 18 Dezembro de 2011 e Janeiro de 2012

O acervo documental da Fundação Romi que teve início em 1964, ganhou em 2009 um espaço de 2,5 mil m² para que o público tivesse mais contato com este rico material da história de Santa Bárbara d´Oeste. Nestes dois últimos anos, mais de 19 mil pessoas visitaram o espaço físico do Cedoc. páginas 04 e 05

Cedoc Um presente para a história

Cultura | Mais de 30 mil pessoas passaram pela Estação em 2011. Pg. 08

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Editorial

Nada melhor que terminar o ano com boas lembranças do que pas­sou! A Fundação Romi viveu um

2011 extraordinário com o crescimento da Estação Cultural, o aniversário do primei­ro ano do Centro de Vivências de Educa­ção Infantil (Cedin), o lançamento e boa aceitação do livro “Uma contribuição pedagógica para a educação brasileira”, que descreve a pedagogia do Núcleo de Educação Integrada (NEI) , ao completar 18 anos do programa e, fechando esse ca­lendário de sucesso, comemoramos o ani­versário do nosso Centro de Documenta­ção (Cedoc), um espaço único que resgata a memória e a história de Santa Bárbara d’Oeste, essa cidade, fundada por uma mulher, em 4 de dezembro de 1818.

O acesso à herança cultural, por meio do resgate de documentos, responde à bus­ca do homem pelo seu passado, de onde viemos e quem somos. As mensagens dei­xadas nos proporcionam o entendimento

de nós mesmos, a que sociedade perten­cemos e que espaço ou papéis ocupamos sócio-historicamente. A preservação de documentos contribui ao esclarecimento de nossa origem e ao enriquecimento do patrimônio cultural do mundo.

O grande flósofo Martin Heidegger afrma que “a memória é o recolhimento do pensar fel”. Com isso, quer dizer que ela protege e guarda consigo tudo aquilo que é importante, que faz sentido, que se antepõe e antecede mesmo aos fatos como seu sentido. Tudo aquilo, enfm, que se propõe ao pensamento como conteúdo digno de ser refetido e recordado. Por isso, a memória é a condição de possibilidade da cultura, da civilização, de tudo que o ser humano constrói sobre a terra.

E aqui cabe uma abordagem acerca da importância da memória. O passado pode ser observado e narrado de diferen­ciadas formas. Um fato concreto pode suscitar, pois, diversas memórias. De-

pende de como foi registrado no tempo próximo de seu acontecimento e, princi­palmente, do tempo de quem o relembra, de quem o relê e o reconta. Memória não é passado, é leitura presente do que passou com vistas a um futuro desejado.

E por que a memória é importante? Im­porta pelo fato de ela ser a principal refe­rência para a constituição de nossa iden­tidade. Entendendo-se identidade como o autoconhecimento e a diferenciação em relação ao outro, a memória é o que nos dá elementos para nos conhecermos e demar­carmos nossas peculiaridades no mundo.

A Fundação Romi, prestes a comple­tar 55 anos de vida, permanece disposta a construir a história da Santa Bárbara d’Oeste do futuro, das possibilidades, da superação. É isso que vemos todos os dias nos nossos projetos: desafos vencidos, metas alcançadas, mudanças de vida, so­nhos realizados.

Que venha 2012! V

EXPEDIENTE Conselho Editorial | Márcia Ameriot, Vainer Penatti, Antonio Carlos Angolini, Sueli Torres e Elen Duarte Geraldo. Projeto gráfico e editorial | www.tantas.com.br Jornalista Responsável Juliana Freitas (MTb. 31805). Textos | Juliana Freitas, Alberto Augusto e Thiago Gomes Rodrigues. Impressão | www.graficamundo.com.br. Tiragem | 3.000 exemplares.

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Suspense e raciocínio que envolvem o aprendizado

Projeto “Mistérios da Rua Canadá” fez alunos do NEI solucionarem crime utilizando pistas

Um mistério envolvendo o sumiço de um quadro, o exercício da lógi­

ca e o estudo das obras de um pintor do movimento cubista. Essas característi­cas são parte do projeto educacional “Mistérios da Rua Canadá”, desenvol­vido pela coordenadora pedagógica do Núcleo de Educação Integrada (NEI), Sueli Torres e aplicado aos alunos da instituição nesse segundo semestre. No trabalho, os grupos se dividiram para desvendar um crime envolvendo o roubo da tela “Mulher em frente ao espelho”, do espanhol Pablo Picasso.

O projeto partiu de um texto de sus-pense contando sobre uma festa de apresentação à sociedade do quadro de Picasso, arrematado em um leilão, na França, e avaliado em 80 milhões de dólares. Nessa festa descobre-se que o quadro era falsifcado. Começa aí o enigma lançado aos alunos com o desafo; “Quem trocou o quadro?”

Na primeira etapa do projeto, os alu­nos conheceram os personagens, con­vidados da festa ou serviçais da man­são onde ocorreu o fato. Na segunda etapa, Desvendando o Mistério, com a ajuda de alguns conteúdos estudados nas diversas áreas, foram colhendo ele­mentos que ajudariam no desvendar.

O mistério levou os alunos a exercita­rem a lógica, a redação, a criatividade e o raciocínio de maneira prazerosa, atra­vés das disciplinas realizadas no NEI. Ao

Conhecimento foi transformado em exposição tridimensional (Hall Cedoc)

longo do bimestre, os alunos foram rece- possíveis suspeitos. Fazendo pergun-bendo pistas para desvendarem o crime. tas e seguindo caminhos, na área de

Em Artes, além de dramatizarem o Inglês, procuraram locais onde possi-texto apresentado, os alunos estudaram velmente, o quadro estaria escondi-a obra de Picasso e o Cubismo. Em do. Criar lógicas que ajudariam a des-Ciências analisaram o magnetismo de vendar o mistério foi a preocupação algumas tintas, a impressão magnética da Matemática. Enfm, todas as áre-que tais tintas produzem e que ajudam a as criaram desafos para que o aluno determinar a autenticidade de uma obra chegasse ao resultado esperado. de arte. O LOGO foi utilizado para que Finalmente, o mistério foi desvendado, eles estudassem a possível movimenta- o próprio possuidor do quadro, ajudado ção dos convidados para ter acesso ao por vários elementos, simulou a fraude quadro. Na disciplina Música e Expres- da obra de arte para poder receber o são Corporal, os grupos analisaram as dinheiro da seguradora, ação muito músicas que foram apresentadas pelo bem engendrada, mas que não foi ca-personagem pianista da festa, um dos paz de enganar os alunos do NEI. v

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História presen

Scanner digitaliza página de jornal aberto

Oacervo documental da Fundação da marca Zeustschel – modelo Omnis-Romi tem como marco inicial um can 10.000 A1, possibilitou a digitali-

anúncio intitulado “História da Cidade”, zação de documentos do tamanho de publicado em 7 de junho de 1964 no uma página de jornal aberta (formato “Jornal D’Oeste”, no qual a Fundação A1), com resolução de 600 dpi em ape-Romi expressava o desejo de colecio- nas 10 segundos. Esta fase foi reali-nar fotografas e documentos antigos da zada com o apoio do MinC através da cidade. Em 29 de junho de 1990, foi of- Lei Rouanet (Lei 8313/1991) artigo 26, cialmente inaugurado o Arquivo Históri- patrocinada pela Indústrias Romi S.A. co, em prédio próprio nas dependências Na 2ª fase, que teve início em da Fundação Romi reunindo coleções 2008 e terminou em 7 de dezembro de jornais, fotografas e documentos so- de 2009, foi inaugurado o espaço fí-bre a cidade de Santa Bárbara d’Oeste, sico do Cedoc com 2.500 m² de área além dos registros históricos da Funda- construída, reformada e adaptada ção Romi e Indústrias Romi. para servir de mediação do público

Ao longo dos anos, o Arquivo Históri- com este acervo, de modo a resgatar co da Fundação Romi recebeu inúme- e criar o vínculo afetivo da população ras doações e tornou-se uma valiosa mais antiga e mais nova, para com a fonte de pesquisa. Em 2003, nasceu sua cidade. Esta fase foi implemen-o Projeto do Centro de Documentação tada com investimentos próprios da Histórica - Cedoc. Na primeira fase Fundação Romi. (2005-2007), ocorreu a catalogação, Atualmente, o Cedoc disponibiliza digitalização e acondicionamento de 2.467 catálogos, 2.816 documentos parte do acervo documental. Em 2006, textuais, 33.406 fotografas, 320 ma-a importação da Alemanha do scanner teriais gráfcos, 208 mil páginas de

Mais de 30 mil fotografas

jornais, 4.911 páginas de revistas, 14.805 recortes, 970 vídeos, 1.340 boletins.Todos catalogados. Nestes dois últimos anos, mais de sete mil pessoas realizaram pesquisas diretas (no prédio do Cedoc) e através do site. E, mais de 19 mil pessoas visitaram o espaço físico do Cedoc, incluindo o Espaço Expositivo. Destes, mais de 3 mil participaram das atividades de Educação Patrimonial, oferecidas pela Fundação Romi (veja quadro 1).

“Desenvolvendo ações educati­vas, a instituição cria espaços que permitem a iniciação cultural e possi­bilita ao visitante a compreensão da sua história”, destacou o historiador Antonio Carlos Angolini.

O Cedoc está aberto para visita­ção gratuita de segunda à quinta, das 9h00 às 16h30 e sexta-feira das 7h00 às 15h30. Agendamento de vi­sitas em grupos escolares deve ser feita com antecedência através do telefone 3499-1558. r

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O Centro de Documentação Histórica da Fundação Romi

ganhou instalações novas e um Espaço Expositivo Permanente

há 2 anos, mas essa “história” começou bem antes, em 1964

Visita do Coordenador do Curso de História da Unimep Raimundo Donato Ribeiro e da Coordenadora de Graduação Profª Drª Theresa Beatriz Figueiredo Santos

Escolas e Educação Patrimonial

O Projeto de Educação Patrimonial prevê o desen­volvimento de atividades relacionadas ao Patrimô-nio Cultural de Santa Bárbara d’Oeste ao possibilitar aos professores e estudantes o contato com este espaço de pesquisa e produção do conhecimento sobre a cidade. Ao apresentar objetos, fotografas e documentos, pretende-se atrair a atenção dos estu­dantes e tornar a visita ao Espaço Expositivo uma oportunidade de conhecimento prazerosa.

Durante a visita, são desenvolvidas com os alunos atividades de acordo com as quatro fases da educa­ção patrimonial: Observação, Registro, Exploração e Apropriação. A quarta etapa pode ser realizada na escola ou os estudantes podem participar de uma das ofcinas que são oferecidas pelo Cedoc. Nessa atividade o professor pode ter uma ideia das infnitas possibilidades de um trabalho integrado e interdis-

ciplinar com as Ciências, Artes, Literatura, História e Filosofa. As atividades são inteiramente gratuitas e a solicitação de agendamento deve ser feita com antecedência mínima de uma semana.

Terceira Idade Para o público da Terceira Idade, a programação inclui visita orientada, sessões de vídeos e realização de of-cinas buscando incentivar a memória, o resgate de his­tórias do cotidiano e da história local. O ponto de partida é o Espaço Expositivo, onde é apresentada uma área temática. A partir do embasamento histórico, as ofcinas aproximam os participantes das diversas áreas do co­nhecimento numa relação prazerosa e lúdica. As ativi-dades propostas propiciam o contato social, valorização das experiências de vida, despertando o interesse dos participantes em conhecer melhor suas origens.

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“A constituição assegurou à sociedade o direito de atuar na esfera pública”

om o objetivo de promover um debate sobre as leis para o terceiro setor e discutir a importância da composição dos Conselhos Municipais e da defnição de políticas públicas, a Fundação Romi convidou Eduardo Szazi, advogado especialista em Terceiro Setor e Assistência Social e Consultor Jurídico do GIFE (Grupo de Institutos Fundações e Empresas), para ministrar a palestra “A Sociedade Civil e os Conselhos Municipais”, em 17 de novembro, no Auditório do Cedoc. O Conecte entrevistou o advogado que falou da importância da participação da comunidade nas Políticas Públicas e da necessária desburocratização do Terceiro Setor.

O que é uma ONG e onde ela atua? Quando os cidadãos se reúnem em tor­no de um objetivo comum, voltado ao interesse público, e resolvem criar uma pessoa jurídica, normalmente o fazem criando uma entidade sem fns lucrativos. Às vezes, o benefício tem um destinatá­rio claramente defnido, como um lar para ex-combatentes; em outros, destina-se a toda a população, como a preservação do meio ambiente. Como as ações que visam toda a população, indistintamente, eram classicamente realizadas pelo go­verno, as entidades, que faziam o que o governo faz, mas não eram criadas por este, passaram a ser conhecidas como “Organizações não Governamentais”: as nossas ONGs.

Portanto, uma ONG é uma pessoa jurídica sem fns lucrativos criada por iniciativa de cidadãos, sem a participa-

ção do governo, com o intuito de zelar por uma causa de interesse público, ou seja, em benefício da sociedade.

O que mudou no terceiro setor de 20 anos pra cá? A redemocratização propiciou o fores-cimento do terceiro setor, com organi­zações dedicadas a causas que trans­cendem o puro assistencialismo, para atuar na esfera pública apoiando o Es­tado na formulação, monitoramento e regulação de políticas públicas.

Com tanta notícia circulando sobre ONGs, que utilizam de maneira errada verbas públicas, como as ONGs corretas devem atuar para enfrentar está “má” fama? O gasto de todo recurso arrecadado com o propósito de servir ao interesse públi­co deve ser controlado pela Sociedade

Civil. Esta afrmação é válida tanto para os recursos gerenciados pelo governo como para aqueles captados e manti­dos por organizações da sociedade ci­vil. Há um entendimento crescente que o setor público, as ONGs e até mesmo as empresas precisam de melhor con­trole de gastos e resultados, pois estes afetam diretamente a vida dos cidadãos e o desenvolvimento do país.

O melhor regime de controle é asse­gurar que os justos vivam tranquilos e os injustos sejam punidos com rigor.

Cabe às entidades da sociedade civil prestar contas da aplicação dos recur­sos que detêm e dos atos de sua admi­nistração e cabe à Sociedade Civil, de maneira difusa, controlá-los. Se há algo errado, que se acione o Ministério Públi­co. Em tempos em que tanto se fala em cidadania, este controle pelos próprios cidadãos ainda está engatinhando. •

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O melhor regime de controle é assegurar que os justos vivam tranquilos e os injustos sejam punidos com rigor”

Como a comunidade deve agir para entender e fazer parte de políticas públicas? A constituição assegurou à sociedade o direito de atuar na esfera pública. Por exemplo, comparando a verba municipal para publicidade com a ver­ba para tratamento de pessoas com transtornos psiquiátricos ou narco--dependência. Ficaríamos surpresos em saber que a publicidade consome muito mais recursos.

Quais são as maiores difculdades encontradas pelas ONGs/Terceiro Setor? Acho que a maior difculdade é en­tender suas limitações. Diversos diri­gentes se veem como super-heróis. Se nas estórias o super-herói age sozinho, podemos observar que na sua vida comum ele é recluso e so­litário. Ongs devem trabalhar em rede, pois só o trabalho integrado tem capacidade de mudar a realida­de. Super-heróis não existem, ações integradas podem existir.

Para que serve um Conselho Municipal? A partir da redemocratização do país e, principalmente, da Constituição Fe­deral de 1988, não há mais espaço para o planejamento e a implementa-

ção de políticas públicas sem a partici­pação da sociedade, a qual se dá, de forma direta, por meio da participação de organizações da sociedade civil nos diversos Conselhos Gestores, voltados às políticas públicas sociais inseridas na Constituição Federal.

De acordo com a Constituição e le­gislação regulamentar, os municípios devem estabelecer conselhos nas áreas de educação, saúde, assistên­cia social, criança e adolescente, ido­so, esporte meio ambiente e turismo.

Você disse na palestra que há muita burocracia envolvendo procedimentos que deveriam ser mais comuns. Porque isso atrapalha os resultados do trabalho de uma ONG?

controle formal deve ser substituído pelo controle de resultados.

É nos resultados que devem ser centrados o controle do Estado e da Sociedade Civil, pois ao privilegiar--se a forma e a burocracia, criam-se as condições para que a corrupção foresça, na medida em que o agen­te público desonesto se vale das dif-culdades das normas para vender a sua facilitação. A mudança de foco é a chave. E a Sociedade Civil a tem no bolso. Apenas não se deu conta disso.

Quando uma ONG pode ser avaliada como efcaz? É efcaz a ONG que é capaz de entre­gar a transformação a que se propôs. Para isso, temos que ter mais precisão na defnição do que a ONG se propõe

Acho que a maior difculdade (de uma ONG) é entender suas limitações. Super-heróis não existem, ações integradas podem existir”

E como se livrar disso? Com relação aos recursos governa­mentais repassados às entidades, já existem instrumentos institucionais de controle, como as prestações de contas e a publicação dos convênios no Diário Ofcial.

É necessária, contudo, uma revo­lução no controle do gasto público, pois, do lado do Estado, há baixo nível de preocupação com o desem­penho na medida em que é prepon­derante a orientação para os meios e procedimentos - em detrimento dos fns - e uma tendência exagera­da para regras e normas excessiva­mente formais e pouco efetivas. O

a entregar. Se é qualifcação profs­sional, por exemplo, a efcácia não é medida pelo número de aulas ou de formandos, mas pela confrmada in­serção produtiva no mercado de tra­balho de forma permanente, que é o objetivo transformador da qualifcação profssional . ‘Formar’ desempregados não é inserção no mercado.

Como medir essa efcácia? Cada entidade deve olhar o seu pro­grama e identifcar o que é transfor­mação. Se é um abrigo para órfãos, é a efetivação da adoção; se é uma entidade ambiental, a preservação do bioma ou da espécie. V

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Ninho Musical O Ninho Musical é realizado na

Estação há dois anos. A primeira turma estreou como Orquestra

Filarmônica em uma linda apresentação em 4 de dezembro no Teatro Municipal Manoel Lyra.

Oficinas Culturais Mais de 350 pessoas

participaram das Oficinas Culturais, que visam proporcionar

educação e entretenimento à população. Foram dez oficinas,

como a de dança e a de produção de artefatos artísticos.

Música na Estação Este projeto, patrocinado pela

Indústrias Romi, trouxe aos palcos do Armazém espetáculos como a Orquestra de Contrabaixo Tropical,

Oficina Barroca, “Delírico - O Mundoceano”, Oficina Móvel de

Música, Orquestra Cantilene Ensemble, Serenata Brasileira

e a Orquestra do Samba.

Difusão cultural

Virada Cultural Mais de 14 mil pessoas

participaram dos dois dias (14 e 15 de maio) da 5° edição. O coral da Fundação Romi fez a abertura oficial da Virada

Cultural na Estação Cultural, que também abrigou a exposição

Artesões Barbarenses.

Em 2011 a Estação Cultural de Santa Bárbara d’Oeste

foi palco de diversos eventos abertos à população. Entre

ofcinas, encontros, brincadeiras, peças teatrais e espetáculos

musicais, passaram pelo local mais de 30 mil pessoas.

Palco na Escola Durante a Semana Internacional

do Meio Ambiente, ocorrida em junho, quem passou pela

Estação Cultural assistiu o espetáculo “Histórias com

Desperdícios”, da companhia Teatro de La Plaza e que faz

parte do projeto Palco na Escola.

3° Encontro Nacional de Romi-Isettas

O evento reuniu cerca de 350 pessoas e comemorou os 55

anos do lançamento do primeiro carro de fabricação nacional.

Cerca de 40 compareceram ao evento, com seus veículos.

Férias na Estação A Estação também preparou um roteiro de férias com atividades gratuitas para crianças de 5 a 12 anos. O evento Férias na

Estação recebeu 278 pessoas.

1° Semana das Crianças Mais de mil pessoas participaram

Ida 1° Semana das Crianças.

O evento agitou o público infantil com atividades de dança, cinema, contação de histórias, apresentação teatral e atividade física.