ROTEIRO DE APRESEnTACAO
N Vou ORGAnIZAR A APRESEnTACAO Na mesma ordem do projeto. PQ
vocs j leram e se tornaria repetitivo (seria como se eu estivesse
lendo pra vocs o projeto que vocs j leram). PORTAnTO VOU COnTAR UM
POUCO DA HISTORIA DE COMO eu me aproximei do objeto e quais so
minhas expectativas com a realizao desse trabalho.
1) Surgimento do Objeto2) Organizacao do Objeto3) Realizacao do
trabalho4) Importancia (relevncia) do trabalho.
1) SURGIMEnTO DO OBJETO- AQUI VOU COnTAR A HISTORIA DE COMO ESTE
TEMA ME VEIO A MEnTE.- PRIMEIRAMEnTE A PRODUCAO CULTURAL SEMPRE ME
DESPERTOU CURIOSIDADE PQ SOU LIGADO A MUSICA DESDE MUITO Novo. E
DESDE SEMPRE ME DEDIQUEI AS ARTES E A MUSICA MAIS ESPECIFICAMEnTE.
- EnTAO COnFORME FOI PASSAnDO A FACULDADE DE ECOnOMIA ALGUMAS
COISAS JA ME CHAMAVAM A ATEnCAO Na produo cultural. E no prprio
entendimento do que cultura e COMO A ECOnOMIA SE EnCAIXAVA Nisso
tudo. FIZ ALGUMAS DISCIPLInAS InTERESSAnTES DURAnTE A GRADUACAO
COMO AnTROPOLOGIA E ECOnOMIA DA CULTURA AMBAS COM A TURMA DA
COMUnICACAO SOCIAL no caso da antropologia Tb foi com a comunicao
mas foi na faculdade de sociologia.- MAS POR OUTRO LADO ACABEI ME
AFASTAnDO DO TEMA PQ COMECEI A ESTAGIAR, A PEnSAR EM COnCURSO, EM
PROVA DA AMPEC, DAI ACABOU QUE POR ESSE E OUTROS MOTIVOS ACABEI
FAZEnDO UM TRABALHO DE FIM DE CURSO QUE Nao TInHA RELACAO DIRETA
COM A CULTURA.- MAS O TEMA SEMPRE ESTEVE PRESEnTE E A CURIOSIDADE
PESSOAL COMO MUSICO DE UM LADO E ECOnOMISTA DE OUTRO VOLTOU No
MESTRADO. O PRIMEIRO PERIODO AInDA ESTAVA MUITO InDECISO, E SO FOI
No SEMESTRE PASSADO QUE TOMEI A DECISAO. AInDA ASSIM SEM TAnTA
CERTEZA. - MAS COM UM POUCO DO AMADURECIMEnTO QUE TIVE DURAnTE
ALGUMAS DISCIPLInAS MAIS ESPECIFICAMEnTE A DISCIPLInA DO PROPRIO
JOAO ECOnOMIA POLITICA LEITURA CRITICA DO CAPITAL LIVRO I AS
QUESTOES CULTURAIS VOLTARAM A MARTELAR E DAI ACABEI PESQUISAnDO UM
POUCO E ME DECIDInDO A REALIZAR ALGUM TRABALHO QUE EnVOLVESSEM
ESSAS QUESTOES.- ESSAS QUESTOES InICIALMEnTE SE PAUTARAM Na QUESTAO
DA PRODUCAO ARTISTICA. COMO POR EXEMPLO: EnTEnDER COMO A LOGICA
CAPITALISTA TEM TOTAL InFLUEnCIA NA PRODUCAO ARTISTICA PODEMOS
FALAR DO FUnK, MAS TB PODEMOS FALAR DO JAZZ. PODEMOS FALAR DO
CInEMA. EnFIM, UMA SERIE DE TEMAS E EXEMPLOS QUE POSSO CITAR DE QUE
FORMA A CULTURA EnCOnTRA-SE MERCAnTILIZADA.- A PARTIR DISSO COMECEI
UMA PESQUISA BEM BASICA E TAMBEM COMECEI A PEnSAR POR COnTA PROPRIA
SOBRE O TEMA E DAI CHEGUEI A ALGUnS POnTOS QUE ME DEIXARAM BASTAnTE
InTRIGADO. PRIMEIRAMEnTE A InVESTIGACAO DESSE TEMA TRAnSCEnDE ATE
MESMO A AnALISE DO SISTEMA CAPITALISTA EnTEnDER COMO A ORGAnIZACAO
SOCIAL SEJA ELA QUAL FOR ACABO POR InFLUEnCIAR AS EXPRESSOES
CULTURAIS. EM SEGUnDO LUGAR AS EXPRESSOES CULTURAIS TRAnSCEnDEM A
QUESTAO ARTISTICA, E MAIS, AS EXPRESSOES ARTISTICAS SAO TAMBEM
EXPRESSOES CULTURAIS, COMO OUTRAS ATIVIDADES DO SER HUMAnO TAMBEM
SAO.- DAI COMECEI A VER QUE A QUESTAO ERA MUITO MAIS COMPLEXA E QUE
A QUESTAO CULTURAL IA MUITO ALEM DA QUESTAO ARTISTICA, E QUE No
CASO DA MERCAnTILIZACAO DA CULTURA, A EXPRESSAO ARTISTICA ERA
APEnAS UM TRAO CULTURAL DEnTRE TAnTAS OUTRAS QUE TAMBEM
EnCOnTRAVAM-SE MERCAnTILIZADAS.- NO MEIO DESSE MAR COnFUSO E FUI
FICAnDO A DERIVA, UM ASSUnTO PUXAVA OUTRO ETC, MAS EnCOnTREI ALGO
QUE REALMEnTE ME InTRIGAVA E QUE No FUnDO EU ACHAVA QUE PODERIA SER
RESPOSTA PRA MUITAS QUESTOES. TUDO ERA UMA QUESTAO DE COMO
ORGAnIZAR TODA ESSA COnFUSAO QUE PAIRAVA Na MInHA CABECA.2)
ORGAnIZACAO DO OBJETO.- AnTES DE FALAR EXATAMEnTE DE COMO O OBJETO
FOI ORGAnIZADO, DEIXA EU RESUMIR COMO ESTAVA ESSA COnFUSAO Na MInHA
CABECA. A PRInCIPIO, A CULTURA SERIA O OBJETO MAIS GERAL E SEnDO O
OBJETO MAIS ESPECIFICO O PROCESSO DE MERCAnTILIZACAO DA CULTURA - O
POnTO DE PARTIDA SE DEU A PARTIR DO REFEREnCIAL - A ESCOLHA DO
REFEREnCIAL MARXISTA BASEIA-SE No RECOnHECIMEnTO DE QUE No CAMPO
MARXISTA BEM MAIS COnSOLIDADO A COMPREEnSAO DO PROCESSO DE
MERCAnTILIZACAO DA ECOnOMIA E DE SUA RELACAO COM A SOCIEDADE
CAPITALISTA. COnSOLIDADO MAS NAO UnITARIO. Na VERDADE RICA Na
DIVERSIDADE E Nas COnTRADICOES EnTRE AS ABORDAGEnS SOBRE ESTE TEMA.
A PROPRIA COMPREEnSAO DA CULTURA COMO CATEGORIA PERTInEnTE PARA
EXAnIMAR A DInAMICA DA SOCIEDADE EH OBJETO DE POLEMICA TEORICA
EnTRE MARXISTAS..- A PARTIR DO REFEREnCIAL, TAMBEM DEFInIMOS QUE O
PROJETO, SEnDO VISTO COMO UM TODO, EnGLOBA UMA DISSERTACAO E UMA
POSSIVEL FUTURA TESE. Nessa ULTIMA SERIA MAIS EXPLORADO A MInHA
PROPRIA VISAO DESSAS DInAMICAS E DESSES PROCESSOS. (OBVIAMEnTE QUE
FUnDAMEnTADOS.) JA Na DISSERTACAO, QUE EH O PROJETO QUE ESTOU
DEFEnDEnDO AQUI, SE DELIMITARIA EM ESTUDAR A CATEGORIA DA CULTURA E
O SEUS PROCESSOS, TAIS COMO FORAM CONCEBIDAS PELOS AUTORES DESTE
REFERENCIAL. (MAJORITARIAMENTE MARXISTA). - ALGUNS NOMES ALEM DE
Marx e Engels, Adorno, Walter Benjamim, Raymond Williams, Gorg
Lukcs, Guy Debord e, mais recentemente, Terry Eagleton. Alm destes,
no contexto brasileiro, nomes como Darcy Ribeiro, Leandro Konder e,
mais recentemente, Maria Elisa Cevasco e Ronaldo Rosas Reis.
3) REALIZACAO DO TRABALHO- PORTANTO ESSA DISSERTACAO BUSCA
REUNIR, COMPREENDER E INTERPRETAR CRITICAMENTE A CATEGORIA DA
CULTURA NAS VISOES DE UMA SERIE DE AUTORES MARXISTAS. TRATA-SE DA
PESQUISA COMPARATIVA E CRITICA DA LITERATURA PROPOSTA SOBRE UM TEMA
ESPECIFICO A COMPREENSAO MARXISTA DA CULTURA.- COMO METODO,
PORTANTO, TEMOS A PROPRIA ANALISE IMANENTE DOS TEXTOS CONSIDERADOS
DECISIVOS E REPRESENTATIVOS DESTE TEMA.
*********************************************LER SOMENTE SE FOR
NECESSARIO- A ANALISE TEXTUAL MARXISTA NAO PERDE DE VISTA O NEXO DO
TEXTO COM O CONTEXTO HISTORICO. POR ESSA RAZAO, EM ALGUM NIVEL, A
ELABORACAO DO OBJETO REQUER, TAMBEM, RECONSTITUICAO DE ELEMENTOS
DECISIVOS DE UMA CONJUNTURA HISTORICA DETERMINADA.-(TRECHO) No
caso, trata-se da teoria da histria marxista, que baseia seu exame
no exatamente na reconstituio factual (embora no a dispense), mas
na reconstituio das relaes sociais que trazem tona uma determinada
experincia histrica. Considerando que as relaes sociais sempre
desencadeiam efeitos histricos inesperados e mesmo casuais, a
anlise no pode orientar-se do presente ao futuro, mas sempre do
presente ao passado, indagando assim sobre as condies de
possibilidade de ocorrncia de uma conjuntura j objetivada.
*******************************************************************
- Alm de uma parte introdutria que comentar de maneira geral o
trabalho e sua metodologia, e das concluses, a dissertao ser divida
da seguinte maneira:Captulo 1 Esttica, arte e cultura como objeto
de anlise cientfica e filosfica: Emergncia do objeto e conformao
das categoriasCaptulo 2 Esttica, arte e cultura na tradio marxista:
As interpretaes de trabalhos de autores marxistas que tratam sobre
a temtica da cultura Marx, Engels, Adorno, Benjamim, Raymond
Williams, Lukcs, Debord, Eagleton, Darcy Ribeiro e Ronaldo
ReisCaptulo 3 Elementos para uma anlise marxista da cultura4)
IMPORTANCIA (RELEVANCIA) DO TRABALHO.- PRIMEIRAMENTE O PROPRIO
TRABALHO EM SI CREIO QUE TRAGA EM SI UMA ORIGINALIDADE. UMA
PESQUISA PAUTADA NA REUNIAO DE AUTORES MARXISTAS QUE TRATAM SOBRE A
CATEGORIA DA CULTURA NAO SO TEM UM VALOR PELA EXPOSICAO E
INTERPRETACAO CRITICA DE SEUS TRABALHOS, MAS PELO CONTRAPOSICAO E
CONFRONTAMENTO DE SUAS IDEIAS SOBRE O TEMA. - EM SEGUNDO LUGAR,
FRUTO DESTE TRABALHO, PODE-SE CHEGAR A UM MAIOR AMADURECIMENTO E
APROFUNDAMENTO DO TEMA O QUE A BASE PARA UM TRABALHO ORIGINAL, COM
UMA VISAO PROPRIA (TEORICAMENTE EMBASADA) QUE POSSIVELMENTE SERA
REALIZADO EM UM FUTURO DOUTORADO.- EM TERCEIRO LUGAR, A IMPORTANCIA
DO TEMA DA CULTURA EM SI, TANTO PARA A DISSERTACAO QUANTO PARA A
FUTURA TESE. PARTICULARMENTE ACREDITO QUE O ESTUDO PROFUNDO DESTE
TEMA POSSA TRAZER RESPOSTAS A UMA SERIE DE QUESTOES COMO AQUELAS
LEVANTADAS NO INICIO DA APRESENTACAO.2o- SAO QUESTOES QUE ENVOLVEM
A EXPLORACAO E O ESTRANHAMENTO DO SER HUMANO EM RELACAO A SUA
PROPRIA CULTURA (MERCANTILIZADA). (TRECHO) O que se pretende
investigar, seguindo a crtica clssica de Marx, o processo por meio
do qual a cultura dragada para o interior de uma dinmica que se
torna necessariamente estranhada ou seja, uma dinmica que, embora
resulte da prtica mesma dos sujeitos, pe-se diante deles como
condio externa e coativa (como uma segunda
natureza).[footnoteRef:1] [1: Marx aborda a temtica do
estranhamento desde seus primeiros trabalhos, ainda na dcada de
1840, sendo bem conhecido o argumento dos Manuscritos
econmico-filosficos de 1844. Em O capital, a temtica do
estranhamento abordada em nova roupagem, na anlise do fetichismo da
mercadoria. Cf.: respectivamente, Marx (2013: Captulo I).]
