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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO CORREGEDORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO ROTEIRO DE VISTORIA Cadastro Estadual de Entidades - CEE Decreto nº 57.501, de 8 de novembro de 2011 www.convenios.sp.gov.br www.cadastrodeentidades.sp.gov.br www.corregedoria.sp.gov.br Última Atualização deste Roteiro: 13/Janeiro/2012 SECRETARIA DA CASA CIVIL - CORREGEDORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Rua Bela Cintra, 847- 2º andar - Fone (11) 3218-5499 - CEP 01415-000 - São Paulo - SP - www.corregedoria.sp.gov.br

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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO CCOORRRREEGGEEDDOORRII AA GGEERRAALL DDAA AADDMM II NNII SSTTRRAAÇÇÃÃOO

ROTEIRO DE VISTORIA

Cadastro Estadual de Entidades - CEE

Decreto nº 57.501, de 8 de novembro de 2011

www.convenios.sp.gov.br www.cadastrodeentidades.sp.gov.br

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Última Atualização deste Roteiro: 13/Janeiro/2012

SECRETARIA DA CASA CIVIL - CORREGEDORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Rua Bela Cintra, 847- 2º andar - Fone (11) 3218-5499 - CEP 01415-000 - São Paulo - SP - www.corregedoria.sp.gov.br

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Roteiro de Vistorias - Cadastro Estadual de Entidades - CEE 2

ROTEIRO DE VISTORIA Roteiro para realização de VISTORIA e APROVAÇÃO DE DOCUMENTOS das Entidades

Cadastro Estadual de Entidades - CEE

Índice

I CONSIDERAÇÕES INICIAIS ......................................................................................................... 3

II FLUXO DE TRABALHO - ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DE VISTORIA ......................................................................................................................................... 5

III PREPARAÇÃO PARA A VISITA DE VISTORIA ............................................................................ 6

PRAZO - Importante .......................................................................................................... 6

Upload de Arquivos ............................................................................................................ 6

IV REGISTRO DAS INFORMAÇÕES NO SISTEMA CEE - MENU DO VISTORIADOR .............. 8

V APROVAR DOCUMENTOS ............................................................................................................ 10

VI VISTORIA ......................................................................................................................................... 11

1 - VISTORIA - IMÓVEIS E INSTALAÇÕES ................................................................. 11

Quanto às Instalações Físicas e Equipamentos Compatíveis à Área de Atuação da Entidade .......................................................................................................................... 13

Existe Pendência? ............................................................................................. 14

2 - VISTORIA - CAPACIDADE DE ATUAÇÃO .............................................................. 17

3 - VISTORIA - CONCLUSÃO DA VISTORIA ............................................................... 20

VII FINALIZANDO A PARTE QUE COMPETE AO VISTORIADOR

• Após a APROVAÇÃO DOS DOCUMENTOS e a CONCLUSÃO DA VISTORIA .......... 21

VIII APROVAÇÃO DA VISTORIA ......................................................................................................... 21

Decreto nº 57.501, de 8 de novembro de 2011 ................................................................................ 23

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Roteiro de Vistorias - Cadastro Estadual de Entidades - CEE 3

Cadastro Estadual de Entidades - CEE

ROTEIRO DE VISTORIA

I - CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Nos termos do Decreto nº 57.501/11, o Cadastro Estadual de Entidades - CEE destina-se ao cadastramento prévio de entidades da sociedade civil, para fins de celebração de convênios e outras formas de avenças com os órgãos da administração direta e indireta do Estado. O cadastramento (autocadastramento) somente será aceito eletronicamente - via internet.

A partir de 15 de janeiro de 2012 as entidades podem efetuar eletronicamente o autocadastramento no CEE, com vistas à obtenção do Certificado de Regularidade Cadastral de Entidade - CRCE.

A obtenção desta certificação NÃO OBRIGA que os órgãos da administração direta e indireta do Estado celebrem convênios/aditivos, ou qualquer outra forma de avença com entidade certificada. Cada órgão estadual convenente, no âmbito da sua área de atuação, é o responsável pela verificação e validação de condições específicas.

Serão realizadas vistorias prévias em TODAS as entidades que enviarem seu cadastro, objetivando a análise institucional e documental, dentre outras providências administrativas que possam ser requeridas/necessárias.

� A partir de 15 de junho de 2012 somente poderá firmar convênios e outras formas de avenças, bem como de termos aditivos a acordos em execução, com os órgãos da administração direta e indireta do Estado, a entidade cujo cadastro tenha sido aprovado, com a correspondente expedição do número CRCE.

O objetivo principal da etapa de VISTORIA no sistema Cadastro Estadual de Entidades - CEE é a verificação da legitimidade das informações prestadas pela entidade no autocadastramento e a constatação in-loco dessas informações e das condições de atendimento oferecidas pela entidade na realização de sua atividade fim, factível de parceria com o Estado.

O trabalho de VISTORIA compete aos corregedores da Corregedoria Geral da Administração e aos técnicos de auditoria do Departamento de Controle e Avaliação - DCA da Secretaria da Fazenda, nos termos do artigo 4º, do Decreto nº 57.501/11, devidamente designados pela instância superior das duas Unidades.

As atividades de vistoria estão organizadas para efeito de registro no Sistema CEE e se compõem de duas etapas distintas: “Aprovação de Documentos” e “Vistoria ” propriamente dita, incluindo-se aí a “Conclusão da Vistoria” e a “Aprovação da Vistoria”.

A “Aprovação de Documentos” consiste na verificação da consistência dos documentos básicos que obrigatoriamente devem ser informados pela entidade no autocadastramento. Tratam-se do Estatuto Social Atualizado; Ata da Eleição da Diretoria Atual; Certidão Negativa de Débito junto ao INSS e Certidão de Regularidade do FGTS.

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A “Vistoria” propriamente dita se dá por meio das visitas de inspeção que serão feitas em todos os imóveis informados pela entidade destinados à sede administrativa e/ou à realização da sua atividade finalística. Durante a visita o vistoriador deverá checar a compatibilidade das informações cadastradas com o que ele constatar in loco. A “Conclusão da Vistoria” também deverá ser registrada no CEE.

A “Aprovação da Vistoria” é atribuição exclusiva da CGA e refere-se à aprovação das condições verificadas e concluídas pelos vistoriadores durante a realização das vistorias propriamente ditas e da aprovação dos documentos básicos.

Sugerimos que verifiquem sempre a data da Última Atualização deste Roteiro (ver na capa), uma vez que ocasionalmente poderão ser inseridas novas informações demandadas pelos usuários durante o processo.

As sugestões e críticas dos usuários, bem como suas dúvidas, são fundamentais para o constante aperfeiçoamento do módulo, podendo ser encaminhadas à Corregedoria Geral da Administração por meio dos seguintes canais:

• Fale Conosco - link localizado na home page / menu principal

• Email [email protected]

• Telefone - (11) 3218.5499 - das 9 às 18 horas

Os exemplos apresentados e as telas reproduzidas neste Roteiro têm objetivo meramente ilustrativo, não devendo ser considerado o seu conteúdo.

CCOORRRREEGGEEDDOORRII AA GGEERRAALL DDAA AADDMM II NNII SSTTRRAAÇÇÃÃOO

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II - FLUXO DE TRABALHO - ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DE VISTORIA

1. Entidade envia cadastro - o responsável pelo autocadastramento da entidade, depois de inserir todas as informações e se identificar, envia o cadastro acionando o botão “enviar” dentro do próprio sistema.

2. Corregedoria recebe e-mail comunicando que a entidade “x” enviou o cadastro - após este procedimento o endereço eletrônico institucional do CEE - [email protected] - recebe um e-mail com a comunicação de que aquela entidade já enviou o seu cadastro.

3. Distribuição das vistorias - o grupo responsável pelo monitoramento do CEE na CGA, a partir deste comunicado, fará a distribuição das vistorias, que poderá ser para dois corregedores da sede ou das setoriais da CGA ou para o Departamento de Controle e Avaliação - DCA.

4 - Controle e monitoramento do status de cadastramento e vistorias no geral - o grupo de monitoramento do CEE fará o acompanhamento sistemático da situação de cadastramento das entidades e distribuição das vistorias por meio dos relatórios e filtros constantes na página inicial do aplicativo, acessível para o perfil de Administrador.

5 - Quem fará a vistoria - A indicação dos corregedores que farão a vistoria será feita pelo Presidente da CGA e no caso da vistoria caber ao DCA, o grupo de monitoramento do CEE reencaminhará o e-mail da entidade, com solicitação de vistoria, aos assistentes do Diretor do DCA, designados para o gerenciamento da distribuição do trabalho de vistorias internamente, entre as Unidades daquele Departamento.

A Unidade do DCA recebe a solicitação de vistoria e indica os técnicos auditores que farão a verificação in-loco na entidade e avaliarão a documentação informada pela mesma durante o autocadastramento.

Quando a vistoria couber aos corregedores, após a indicação dos mesmos, estes se incumbirão das atividades acima mencionadas.

6 - Roteiro de VISTORIAS - As equipes, tanto da CGA quanto do DCA, designadas para fazer a vistoria em determinada entidade, seguirão o mesmo roteiro de trabalho.

7 - PRAZO para concluir a VISTORIA - O prazo estabelecido entre o recebimento do e-mail do grupo de monitoramento do CEE - com solicitação de vistoria, até a conclusão da vistoria pela equipe responsável e o comunicado à CGA (Vistoria Concluída) por e-mail, é de 7 (sete) dias úteis.

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III - PREPARAÇÃO PARA A VISITA DE VISTORIA

PRAZO - Importante

O prazo estabelecido entre o recebimento do e-mail do grupo de monitoramento do CEE - com solicitação de vistoria, até a conclusão da vistoria pela equipe responsável e o comunicado à

CGA (Vistoria Concluída) por e-mail, é de 7 (sete) dias úteis.

Upload de Arquivos - O sistema disponibiliza essa opção de menu para que seja feito upload de arquivos, caso haja interesse do vistoriador em complementar, elucidar ou mesmo enriquecer as informações que constarão no registro das informações de sua(s) visita(s) de vistoria(s). O sistema comporta o envio de um ou vários tipos de arquivo (os de uso mais comum), como word, excell, acrobat/pdf, imagens, fotos. O espaço total para anexar arquivos, para cada ENTIDADE vistoriada, é de 2Mb.

1. Os corregedores ou os técnicos de auditoria do DCA, assim que tomarem conhecimento da sua designação para realizar a vistoria em determinada entidade, deverão, após se “logarem” no sistema CEE, na opção Acesso Restrito Demais Usuários:

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1.a - emitir o relatório Detalhado por Entidade, obtido por meio de seleção feita no menu Entidades > Relatórios > Detalhado por Entidade. Este relatório contém todas as informações prestadas pela entidade na fase de autocadastramento.

1.b) selecionar a entidade a ser vistoriada, preenchendo um e/ou mais campos da tela de pesquisa (dê preferência à busca pelo CNPJ) para rodar o relatório e depois clicar no botão Pesquisar. Após aparecer o resultado da pesquisa, clicar no botão Visualizar, representado por uma lupa. Por trazer todas as informações que a entidade cadastrou, “varrendo” todo o sistema, este relatório pode demorar alguns minutos para trazer o resultado.

2. A critério da equipe de vistoriadores, todas as telas do sistema CEE poderão ser impressas: tanto as telas que a entidade preencheu (nesse caso, para visualizar as informações da entidade, dê preferência ao Relatório Detalhado por Entidade), quanto as telas que o vistoriador terá que preencher após a vistoria, para registrar a verificação in loco que foi feita. Opcionalmente, estas telas podem ser levadas “em branco” às visitas de vistoria e poderão servir “de rascunho” para registrar o resultado das visitas. É desejável este procedimento, mesmo que durante as vistorias a equipe possa contar com notebook e modem para conectar a internet, para evitar transtornos, como problemas nos equipamentos e com conexão internet.

3. Programar a(s) visita(s) de vistoria sem aviso prévio a entidade.

4. Recomenda-se realizar as vistorias em equipe formada por dupla de corregedores e/ou técnicos do DCA.

5. É interessante levar máquina fotográfica para registrar situações relevantes verificadas durante a visita in-loco. O CEE possibilita fazer o “Upload” de fotos, ou de outros documentos complementares colhidos durante a vistoria, por meio da opção “Upload” no menu da tela inicial.

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I

IV - REGISTRO DAS INFORMAÇÕES NO SISTEMA CEE - MENU DO VISTORIADOR

1. Logar-se no sistema no Acesso Restrito Demais Usuários:

- Login (número do CPF cadastrado)

- Senha (a senha que você recebeu por email no momento que foi cadastrado como usuário)

2. Selecionar a opção de menu Entidades < Pesquisa de Entidades:

� Vários Relatórios estão disponíveis no Sistema CEE - consulte no sistema:

3. Nas telas de pesquisa, buscar a entidade para a qual se deseja registrar a vistoria, ou ver um relatório , preenchendo um e/ou mais campos/filtro da tela de busca (dê preferência à busca pelo CNPJ). Clicar em Pesquisar. Clicar no link específico (No exemplo abaixo - CNPJ).

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4. Após a escolha da entidade, se abrirá a primeira tela com as informações sobre a identificação da mesma e na parte inferior desta tela, está o menu para acesso às seguintes funcionalidades, relacionadas aos trabalhos de vistoria, atribuídos ao vistoriador: “Aprovar Documentos”; “Vistoria ” e “Upload de Arquivos”:

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V - APROVAR DOCUMENTOS

No menu da página inicial da entidade, selecionar o botão “Aprovar Documentos” e será dado acesso à página “Documentos da Entidade” na qual estão relacionados todos os documentos informados pela entidade no autocadastramento.

Na primeira fase do CEE constarão os documentos básicos: Estatuto Social Atualizado; Ata da Eleição da Diretoria Atual; Certidão Negativa de Débito junto ao INSS e Certidão de Regularidade do FGTS.

Esta tela é dinâmica e se presta ao registro da aprovação destes documentos. Ela poderá ser modificada a qualquer tempo de acordo com a situação destes documentos com o passar do tempo. Por exemplo, se a entidade não atualizar a informação sobre a mudança do seu quadro diretivo após as próximas eleições.

Após a verificação dos originais dos documentos, nesta tela far-se-á o registro, se Aprovado ou se Reprovado.

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VI - VISTORIA

No menu da página inicial da entidade, selecionar o botão “Vistoria ” e será dado acesso à página “Lista de Vistorias na Entidades” na qual estão relacionados todos os documentos informados pela entidade no autocadastramento.

1 - VISTORIA - IMÓVEIS E INSTALAÇÕES

Para iniciar o registro das informações de vistoria, clicar na opção “Vistoria ” para acessar a tela “Lista de Vistorias na Entidade”.

Nesta tela, no campo “Imóveis e Instalações”, clicar no botão “Incluir Vistoria Imóvel”, que dará acesso a tela “Vistoria - Imóveis e Instalações” na qual constará uma lista com todos os endereços dos imóveis da entidade informados no autocadastramento.

Atenção - verificar se o endereço informado na tela de “Identificação da Entidade” no autocadastramento, quando o sistema solicita “Endereço da Sede no Estado de São Paulo”, consta da relação desta tela. Caso não conste, comunicar o fato ao grupo de monitoramento do CEE, que enviará e-mail à entidade e solicitará a complementação do cadastro.

Nesta mesma tela no box “Imóvel”, selecionar o imóvel para o qual você irá registrar

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nesse momento a vistoria que foi feita, clicando no botão do lado esquerdo do endereço escolhido.

Nos casos em que a entidade possui mais de um imóvel informado, preferencialmente selecionar primeiro o imóvel onde está instalada a sede da entidade e depois os demais utilizados para as atividades-fim.

Imóvel sede administrativa - Lembrar que quando se tratar de imóvel destinado apenas à sede administrativa da entidade, o próprio sistema não solicitará informações relacionadas às instalações, espaço físico, equipamentos, etc.

É durante a vistoria na sede administrativa que se fará:

a) verificação nos originais dos documentos informados no autocadastramento para constatar a sua legitimidade, podendo inclusive pedir documentos complementares para sustentar a regularidade refletida nesses documentos. Exemplo, última guia de recolhimento das contribuições do INSS e FGTS em conformidade com o número de empregados CLT declarados no autocadastramento.

b) verificação das informações referentes aos Recursos Humanos da entidade que prestam serviços tanto naquele endereço (sede) quanto nos demais endereços que serão vistoriados.

c) também é na sede administrativa que o vistoriador poderá solicitar cópias de acordos firmados com o Estado ou outro ente da Federação para avaliar a capacidade de atuação, por exemplo, de uma entidade voltada à pesquisa. Também poderá ser feita a verificação no processo de certificação de Organização Social em cumprimento à Lei Complementar 846/98 e alterações posteriores; de certificação de OSCIP; entre outras documentações importantes, principalmente para as entidades que pretendem ou que já possuam algum tipo de avença em áreas específicas como, saúde, meio ambiente, cultura, habitação, etc, cuja verificação de instalações não serão realizadas ou não será suficiente para comprovar a capacidade de atuação da entidade.

Campo 9.1 - Confirmação do Endereço da Entidade - Registrar se o endereço confere com o informado e anotar no box texto qualquer situação atípica que mereça ser destacada. Por exemplo: “O endereço confere mas está localizado dentro da Unidade X da Fundação CASA” ou “No local funciona outra entidade; fomos atendidos pelo Sr. Fulano que nos informou que provisoriamente a entidade X compartilha aquele endereço com a instituição y)”.

Campo 9.2 - Tipo de Construção - Selecionar, clicando nas características do imóvel visitado constatadas em toda a sua área interna e externa. Comentar no box texto as condições atípicas ou verificações importantes que foram percebidas e que mereçam ser destacadas em relação a este quesito.

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Quanto às Instalações Físicas e Equipamentos Compatíveis à Área de Atuação da Entidade

Campo 9.3 - Espaço Físico - Trata-se de avaliação subjetiva do vistoriador oriunda da sua observação das condições do local vistoriado. Especificar se é “Adequado”, “Em reforma” caso o imóvel esteja passando por alguma reforma geral ou parcial ou “Inadequado”. O vistoriador deverá ter em mente que a vistoria levará em conta tais condições em função da “área de atuação” da entidade.

Assim, por exemplo, uma creche deve apresentar as condições necessárias ao atendimento de crianças menores de cinco anos como instalações sanitárias adequadas; se for abrigo de menores da Fundação Casa, deve possuir condições físicas compatíveis com a faixa etária do público-alvo.

A avaliação das condições físicas da entidade é fundamental para aquelas que realizam ou pretendem realizar as atividades a serem conveniadas ou acordadas com o Estado naqueles endereços que estão sendo vistoriados.

No box texto deverão ser registradas todas as constatações feitas.

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Existe Pendência ?

Toda vez que aparecer esta pergunta, o vistoriador deve registrar se existe ou não pendência quanto ao assunto em questão (Sim ou Não). Por exemplo, o imóvel pode apresentar alguma pendência no que respeita ao espaço físico. Neste caso, esta situação deve ser registrada clicando “Sim” na resposta à questão “Existe Pendência?”. A causa da pendência deve necessariamente estar especificada no box texto anterior.

Campo 9.4 - Equipamentos e Utensílios - Da mesma forma do espaço físico, deverão ser verificados os equipamentos disponíveis para a execução da atividade fim da entidade e se estes são compatíveis à sua área de atuação e registrada a existência ou não de pendência neste quesito.

Campo 9.5 - Condições de Higiene - Neste campo deverá ser registrada as condições de higiene do local visitado, levando-se em conta o tipo de atendimento prestado pela entidade e do mesmo modo com os dois parâmetros anteriores, informar a existência de pendência e a devida análise no campo box.

Atenção - Dependendo do tipo de trabalho da entidade pode ser que as informações referentes a espaço físico, instalações e higiene não sejam tão relevantes para a aprovação do seu cadastro. Por exemplo: uma entidade voltada a pesquisa do meio ambiente que além de ter a sua sede, também tenha um parque tecnológico por meio do qual realiza sua atividade fim, cuja condição de higiene não é condição sine qua non.

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Campo 9.6 - Atividades e Projetos em Desenvolvimento Constatados durante a vistoria

As entidades normalmente exercem as suas atividades estatutárias e durante a visita de vistoria poderá se contatada a execução dessas ações. Por exemplo, crianças sendo atendidas na creche, idosos sendo assistidos no cotidiano da entidade.

É comum também, entidades obterem financiamento para a realização de projetos por meio de outros organismos de fomento como Institutos ou fundações vinculados a empresas, encarregados da execução de programas sociais, que fazem parte do balanço social dessas empresas.

Por exemplo, a realização de cursos profissionalizantes, capacitação para formação de micro empresários, fomento ao esporte, prevenção e combate ao consumo de drogas, entre tantas outras possibilidades de projetos.

Assim, no campo 9.6 o vistoriador registra se na ocasião da visita deparou com alguma ou algumas dessas situações e indicará se as mesmas eram compatíveis com o público-alvo informado pela entidade no autocadastramento.

No campo box registrar o tipo de atividade ou o projeto que observou. Por exemplo: Projeto Jovem padeiro com 40 alunos jovens em parceria com o Instituto C&A; atendimento rotineiro de 80 crianças de 0 a 3 anos em período integral, etc.

Campo 9.7 - Verificação junto ao público alvo atendido

Caso seja constatado durante a visita alguma atividade ou projeto em desenvolvimento, informado no campo 9.6, o vistoriador poderá aproveitar a oportunidade para conhecer a opinião do público alvo presente na ocasião sobre o atendimento recebido.

Obviamente a avaliação junto ao pessoal atendido não é obrigatória, mas é desejável que se faça sempre que for possível.

Informar clicando em “avaliação junto ao público-alvo não realizada” ou “realizada”. No box texto comentar do porque da não avaliação ou quem foi avaliado, o que estavam fazendo, quais perguntas lhe foram dirigidas, etc.

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Campo 9.8 - Avaliação junto ao público alvo atendido por atividades ou projetos em execução - Para tanto, duas ou três perguntas simples poderão ser feitas pelo vistoriador ao público alvo, sendo uma delas sobre o nível de satisfação pelo atendimento recebido que deve ser anotado segundo a percepção obtida da média dos entrevistados. “Insatisfatório”, “Muito satisfatório” ou “Satisfatório”.

Importante complementar no box texto com um comentário geral dessa abordagem junto ao público alvo.

Campo 9.9 - NÃO ESQUECER de DATAR e depois SALVAR - Completar com a data da visita no formato xx/xx/xxxx.

Clicar no botão “Salvar” para salvar todos os registros da vistoria feita no imóvel no sistema CEE.

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2 - VISTORIA - CAPACIDADE DE ATUAÇÃO

Menu > Vistoria > Capacidade de Atuação > clicar no botão Visualizar

Campo 9.10 - Área de Atuação declarada

O vistoriador, com base na verificação dos equipamentos e instalações, público alvo, etc, registrará se a área de atuação informada no autocadastramento é compatível com tudo o que se verificou durante as visitas aos imóveis e no contato com o público alvo e também na análise do estatuto.

IMPORTANTE : Este campo deve ser informado após a visita à sede e às demais unidades da entidade.

A área de atuação que a entidade declarou durante o autocadastramento aparecerá na tela em fonte cinza claro. Registrar se “Comprovada”, “ Comprovada parcialmente” ou “Não comprovada” a área de atuação informada pela entidade quando do autocadastramento. A justificativa da conclusão deve ser registrada no box texto.

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Campo 9.11 - Recursos Humanos

Este campo deve ser informado com base na documentação verificada durante a visita de vistoria à sede administrativa da entidade.

Deverão ser verificadas a folha de pagamento atual dos empregados da instituição e demais documentos que comprovem a contratação das outras modalidades de profissionais. Deve ser visto também a relação dos voluntários e as declarações de trabalho voluntariado, apresentados pelos próprios voluntários na forma da lei.

É muito comum as entidades trabalharem com quadro enxuto de empregados e manterem vários profissionais credenciados que são contratados como “autônomos” para exercerem funções no âmbito dos projetos, na medida em que estes acontecem. Nestes casos sugere-se que seja solicitada a relação desses profissionais com a identificação da qualificação, que normalmente são contratados quando a entidade obtêm recursos para o financiamento de algum projeto na sua área de atuação.

Neste campo, (entre parêntesis), são apresentados os quantitativos para cada tipo de recursos humanos, informado pela entidade no autocadastramento e no retângulo abaixo deve ser registrado pelo vistoriador a quantidade constatada durante a vistoria e se esta está ou não consistente com a informação da entidade.

Atenção - As quantidades não precisam estar idênticas para serem consideradas consistentes. Por exemplo: pode ocorrer da informação sobre o número de empregados, prestada pela entidade, com base na folha de pagamento do mês anterior ao do autocadastramento seja 100 e que durante a vistoria feita no mês subseqüente ao do autocadastramento foi constatado que a entidade possui 102 empregados, visto que os dois de diferencial foram admitidos no final do mês em que se deu o autocadastramento. Neste caso, embora as quantidades sejam diferentes a informação é consistente.

Lembrar também que as situações não relacionadas devem ter sido registradas pela entidade como “outros recursos humanos” com a devida especificação.

Toda a explicação, análise e comentário sobre este quesito deve constar no box texto.

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Roteiro de Vistorias - Cadastro Estadual de Entidades - CEE 19

Campo 9.12 - Constatação de Execução de Projetos com Apoio Financeiro de Órgãos Governamentais e não Governamentais e com Recursos (outros recursos).

É bastante comum, como já mencionado nas explicações do campo 9.6, as entidades desenvolverem projetos em parceria com outras entidades governamentais ou não governamentais, fomentadores de projetos. Assim, para prestar as informações requeridas neste campo, o vistoriador vai questionar se a entidade está desenvolvendo projetos com financiamento próprio ou externo, e buscar saber quem é o financiador.

Mediante a seleção dos projetos em desenvolvimento e da fonte de recursos. O vistoriador no box texto abaixo vai relacionar o nome do projeto, sua finalidade e identificar a organização parceira que financia o mesmo.

ATENÇÃO - SALVAR - Após o preenchimento do campo 9.12 não esquecer de clicar no botão SALVAR, para que todos os registros sobre a capacidade de atuação sejam salvos com sucesso.

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Roteiro de Vistorias - Cadastro Estadual de Entidades - CEE 20

3 - VISTORIA - CONCLUSÃO DA VISTORIA

Menu > Vistoria > Conclusão da Vistoria > clicar no botão Visualizar

Na tela “Lista de Vistorias da Entidade” selecionar “Conclusão da Vistoria” clicando no botão Visualizar.

Campo 9.13 - Informar local e data da conclusão dos trabalhos de vistoria.

Participantes da Visita de Vistoria

Campos 9.14 a 9.17 - preencher para cada um dos responsáveis pela realização da(s) visita(s) de vistoria feita(s) àquela entidade (corregedor ou técnico DCA). Para incluir cada participante, preencher os campos e clicar em Incluir e depois clicar em Salvar.

ATENÇÃO - é necessário INCLUIR e depois SALVAR.

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VII - FINALIZANDO A PARTE QUE COMPETE AO VISTORIADO R

• Após a APROVAÇÃO DOS DOCUMENTOS e a CONCLUSÃO DA VISTORIA

• Se a vistoria foi realizada por unidade do DCA na sede ou em uma regional, a assistência do Diretor do DCA, enviará e-mail ao [email protected], comunicando a conclusão dos trabalhos referentes àquela entidade, tanto da vistoria in-loco quanto da aprovação dos documentos.

• Se a vistoria foi concluída e a documentação aprovada por corregedores da CGA, o responsável pela equipe comunica o grupo de monitoramento do CEE, também por e-mail, no endereço [email protected].

VIII - APROVAÇÃO DA VISTORIA

A “Aprovação da Vistoria” compete aos corregedores da CGA com perfil de administrador do CEE.

A aprovação da vistoria é feita com base na análise das informações das vistorias realizadas e nos documentos aprovados.

O corregedor responsável, com base na análise da(s) vistoria(s) realizada(s) e levando em conta as pendências apontadas pelos vistoriadores durante a(s) visita(s) de vistoria, seleciona uma das opções: “Aprovado”, “ Não Aprovado” ou “Pendente”.

O status “Aprovado” indica a situação desejável para a emissão do número CRCE - Certificado de Regularidade Cadastral de Entidade.

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Se o status for “Não Aprovado” ou “Pendente”, serão tomadas as devidas providências para cada caso.

Vistoria aprovada com pendências: situação que faculta a entidade a receber o número CRCE, porém deve ficar registrado no parecer final da CGA o motivo da pendência e o prazo para a nova vistoria, para verificação da solução dessa pendência.

Nestes casos, o grupo de monitoramento do CEE comunicará o DCA ou a equipe de corregedores para fazer a reserva de agenda para a nova vistoria em época oportuna.

Campos 9.19 a 9.22 - Deverão ser preenchidos com os dados de identificação do corregedor ou da equipe de corregedores responsáveis pela aprovação da vistoria daquela entidade.

Campo 9.23 - Emissão do parecer da CGA: após selecionar a posição de aprovação da vistoria, o(s) corregedor(es) deverá(ão) emitir um parecer final.

Neste parecer deve ser registrada a justificativa de quaisquer posições - “Aprovada”, “Pendente” ou “Não aprovada”.

Após o registro da posição de aprovação da vistoria e emissão do parecer final da CGA, acionar o botão “Salvar” para salvar no sistema esta etapa chamada “Aprovação da Vistoria”.

Estando tudo de acordo, os administradores do CEE geram, via sistema, o Número CRCE - Certificado de Regularidade Cadastral de Entidades.

A entidade recebe um email automático do sistema, comunicando que seu cadastramento foi aprovado e que ela já está certificada para conveniar e/ou avençar com o Governo do Estado de São Paulo.

CCOORRRREEGGEEDDOORRII AA GGEERRAALL DDAA AADDMM II NNII SSTTRRAAÇÇÃÃOO

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DECRETO nº 57.501, de 8 de novembro de 2011

Institui o Cadastro Estadual de Entidades - CEE, no âmbito do Sistema Integrado de Convênios do Estado de São Paulo, e cria o Certificado de Regularidade Cadastral de Entidades - CRCE, sob a responsabilidade da Corregedoria Geral da Administração

GERALDO ALCKMIN, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais,

Considerando a crescente participação de entidades da sociedade civil na execução de serviços públicos, nas diversas modalidades de parceria previstas na legislação;

Considerando que os órgãos de controle interno, difuso e centralizado, necessitam aprimorar constantemente seus instrumentos, em consonância com o desenvolvimento da gestão pública;

Considerando as recomendações do Tribunal de Contas do Estado, no sentido da intensificação do controle sobre metas pactuadas com organizações não governamentais e da indicação de todas as entidades autorizadas a receber transferências financeiras do Estado; e

Considerando a necessidade de haver um cadastro único de entidades sem finalidade lucrativa interessadas em firmar parcerias com o Estado, sob a responsabilidade de um órgão central com competência para validar as condições básicas essenciais de habilitação,

Decreta:

Artigo 1º - Fica instituído o Cadastro Estadual de Entidades - CEE, sob a responsabilidade da Corregedoria Geral da Administração, como módulo específico no âmbito do Sistema Integrado de Convênios do Estado de São Paulo, a que se refere o Decreto nº 52.479, de 14 de dezembro de 2007.

§ 1º - O CEE destina-se ao cadastramento prévio de entidades da sociedade civil, de que trata o artigo 3º deste decreto, para fins de celebração de convênios e outras formas de avenças com os órgãos da administração direta e indireta do Estado.

§ 2º - O cadastramento de entidades compreende a coleta de informações e documentação básica, vistoria prévia, análise, aprovação e atribuição de número único de certificação cadastral.

Artigo 2º - Fica criado o Certificado de Regularidade Cadastral de Entidade - CRCE, expedido pela Corregedoria Geral da Administração às entidades cadastradas consideradas habilitadas à celebração de convênios e outras formas de avenças com órgãos estaduais.

§ 1º - Somente poderá firmar convênios e outras formas de avenças com órgãos estaduais a entidade cujo cadastro tenha sido aprovado, com a correspondente expedição do número do CRCE.

§ 2º - As entidades beneficentes de assistência social que pretendam firmar convênio ou outra forma de avença com órgãos estaduais, além de possuírem o CRCE, deverão atender às normas específicas de certificação das entidades beneficentes de assistência social, disciplinadas na Lei federal nº 12.101, de 27 de novembro de 2009, e correlata regulamentação.

§ 3º - Cada órgão estadual convenente, no âmbito da sua área de atuação, é o responsável pela verificação e validação da condição especificada no § 2º deste artigo.

§ 4º - O Certificado de Regularidade Cadastral de Entidade terá validade de 5 (cinco) anos.

§ 5º - O CRCE será suspenso ou cancelado caso constatado o descumprimento de quaisquer requisitos exigidos para a sua obtenção ou comprovada irregularidade em suas atividades.

Artigo 3º - Consideram-se entidades da sociedade civil, para fins do disposto neste decreto, as pessoas jurídicas de direito privado, constituídas na forma de associação e fundação, conforme o disposto, respectivamente, nos artigos 53 e 62 da Lei federal nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil Brasileiro), inclusive as Organizações Sociais - OS e as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP, nos termos da legislação vigente.

Artigo 4º - O Departamento de Controle e Avaliação - DCA, da Secretaria da Fazenda, prestará apoio à Corregedoria Geral da Administração nos trabalhos necessários à aprovação do cadastro e consequente emissão do CRCE, realizando vistorias prévias nas entidades, no que se refere à análise institucional e documental, dentre outras providências administrativas que possam ser requeridas, nos termos deste decreto.

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Artigo 5º - A partir de 15 de janeiro de 2012 o módulo de Cadastro Estadual de Entidades estará disponível no Portal de Convênios do Governo do Estado de São Paulo, no sítio eletrônico www.convenios.sp.gov.br, gerido pela Secretaria de Gestão Pública.

Parágrafo único - A partir da data referida no “caput” deste artigo as entidades poderão efetuar o cadastro no CEE, com vistas à obtenção do CRCE.

Artigo 6º - A partir de 15 de junho de 2012 fica vedada a celebração de novos convênios e outras formas de avenças, bem como de termos aditivos a acordos em execução, entre os órgãos da administração direta e indireta do Estado e as entidades que não possuam o CRCE.

Artigo 7º - A Corregedoria Geral da Administração fiscalizará o cumprimento das normas estabelecidas neste decreto e tomará as medidas necessárias à sua fiel execução.

Artigo 8º - A Secretaria de Gestão Pública, no âmbito de suas atribuições e competências, colaborará com a Corregedoria Geral da Administração e com os órgãos da administração direta e indireta do Estado e adotará as medidas necessárias ao cumprimento do disposto neste decreto.

Artigo 9º - A regularidade cadastral das entidades, atestada pelo certificado de que trata este decreto, não dispensa a consulta prévia e obrigatória, pelos órgãos da administração direta e indireta do Estado, ao Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados - CADIN ESTADUAL, quando da celebração de convênios ou outras formas de avenças, bem como no momento dos repasses financeiros, nos termos da Lei nº 12.799, de 11 de janeiro de 2008.

Parágrafo único - O CRCE não constitui documento de apresentação obrigatória em certames licitatórios.

Artigo 10 - A Secretaria de Desenvolvimento Social, no âmbito de suas atribuições e competências, adotará as medidas necessárias à integração das informações do Cadastro Estadual de Entidades - CEE com o Sistema Pró-Social.

Artigo 11 - As disposições deste decreto poderão ser complementadas por meio de Resolução do Secretário-Chefe da Casa Civil.

Artigo 12 - As despesas decorrentes da aplicação deste decreto correrão à conta das dotações orçamentárias próprias da Casa Civil, suplementadas se necessário, na forma prevista no § 1º do artigo 43 da Lei federal nº 4.320, de 17 de março de 1964.

Artigo 13 - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário, em especial o Decreto nº 56.393, de 11 de novembro de 2010.

Palácio dos Bandeirantes, 8 de novembro de 2011

GERALDO ALCKMIN

(publicado no Diário Oficial de 09/11/11)