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ASSOCIAÇÃO DE COLABORADORES E FAMILIARES DOS AUTISTAS DE ATIBAIA -
"ACFA" CNPJ/MF 11.379.218/0001-15
A.C.F.A. - Associação dos Colaboradores e Familiares de Atibaia
Estrada Toshio Furuya, s/n – Bairro Ponte Alta – Atibaia/SP -
CEP:12952-826 -C.N.P.J. nº 11.379.218/0001-15–Tel: 11-44171296
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Plano de Trabalho
1. DADOS INSTITUCIONAIS
1.1. Nome da Entidade / Unidade: A.C.F.A. – Associação dos Colaboradores e Familiares de Autistas
1.2. CNPJ: 11.379.218/0001-15
1.3. SEDE : Locado
1.4. Endereço:_Estrada Mun.Toshyo Furuya , 1100
Bairro: Ponte Alta CEP:12952-826
Fone: (11) 4417.1001
e-mail: presidê[email protected]
Missão da Entidade
A Instituição tem por finalidade cuidar, abrigar, tratar, proteger , ocupar e realizar a inclusão da pessoa com transtorno do espectro autista (TEA) , atendendo a suas peculiaridades,
viabilizando o seu desenvolvimento pessoal e do núcleo familiar, promovendo a interação destes com a comunidade sempre que possível. 1.5. APRESENTAÇÃO Apesar dos adolescentes e adultos autistas terem uma peculiaridade relativo a patologia, e a
maior preocupação está diretamente ligada a saúde , o presente Projeto tem por finalidade
adicionar tratamento especial educacional, utilizando técnicas especiais de aproximação e facilitação no entendimento apesar das restrições . Garantir a integridade e os cuidados na
virtual falta dos pais/responsáveis no futuro.
2. PROGRAMA
2.1.0 A PATOLOGIA
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"ACFA" CNPJ/MF 11.379.218/0001-15
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Autismo é uma desordem na qual uma criança jovem não pode desenvolver relações sociais
normais, se comporta de modo compulsivo e ritualista, e geralmente não desenvolve
inteligência normal; é uma patologia diferente do retardo mental ou da lesão cerebral, embora
algumas crianças com autismo também tenham essas doenças.
Sinais de autismo normalmente aparecem no primeiro ano de vida e sempre antes dos três
anos de idade. A desordem é duas a quatro vezes mais comum em meninos do que em
meninas.
O autismo não tem cura. É uma síndrome que definiu, em 1943, um psiquiatra de origem
austríaca chamado Leo Kanner. Hoje em dia ainda não se conhecem as causas que originam
essa grave dificuldade para relacionar-se.
Uma criança autista tem um “olhar que não olha”, mas que traspassa. No lactante, pode-se
observar um balbuceio monótono do som, balbuceio tardio, e uma falta de contato com seu
ambiente, assim como de uma linguagem gestual. Não segue a mãe e pode distrair-se com um
objeto sem saber para que serve.
Na etapa pré-escolar se mostra estranho, não fala. Custa-lhe assumir-se e identificar aos
demais. Não mostra contato de forma alguma. Podem apresentar condutas agressivas inclusive
consigo mesma. Outra característica do autismo é a tendência a realizar atividades de maneira
repetitiva. A criança autista pode dar voltas como um pião, fazer movimentos rítmicos com seu
corpo tal como agitar os braços.
Os autistas com alto nível funcional podem repetir os comerciais de televisão ou realizar rituais
complexos ao deitar-se para dormir. Na adolescência, fala-se que 1/3 dos autistas podem sofrer
ataques epiléticos o qual se faz pensar em uma causa nervosa.
2.1.1 DESCRIÇÃO DO PROGRAMA
2.1.2 Identificar com destaque o Nome do Programa para o qual foi idealizado,
conforme descrito na Resolução :
“Projeto Autista protegido”
2.1. Nº de Registro no CRCE : 0034/2017 / CNES: 9111921
2.2. IDENTIFICAÇÃO DO COORDENADOR TÉCNICO DO PROGRAMA Nome completo do Coordenador: Giovanna Silva
2.3. IDENTIFICAÇÃO DO PROFISSIONAL RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DO
PROGRAMA
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Nome completo do Profissional: Alessandro Giuranno
Telefone para contato: (11) 4417-1001
2.4. Descrição Detalhada do Programa
2.4.1. INTRODUÇÃO
Em 2009 , a A.C.F.A. iniciou seus trabalhos na região de Mogi das Cruzes, com tremenda
dificuldade ela não obteve grande êxito devido a falta de apoio e condições , com muito
esforço e empenho de algumas mães foi decidido que a associação fosse mudada para
Atibaia, utilizando uma estrutura bastante potente e com qualidade de um Centro de
Convivência destinados a adolescentes, jovens, adultos ,idosos com transtorno do espectro
autista (TEA) , buscando o apoio as pessoas com TEA, procurando fortalecimento e o
desenvolvimento de vínculos sociais em grupo de convívios com o mesmo grau de
transtorno ,através do protagonismo de seus membros e da oferta de um conjunto de
serviços locais (Posto de saúde, SUS, AME, SAMU entre outros) que visam a convivência, a
socialização , apoio educacional e a aproximação das famílias.
2.4.2. JUSTIFICATIVA
Justifica-se a realização deste projeto com bases nas tentativas infrutíferas dos pais e a
própria sociedade de socializarem e dar o mínimo de condição existencial das pessoas, após
inúmeros laudos, avaliações de médicos , juízes , promotores e técnicos de que não se
conseguem dar condições dignas as pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) que
incapacitam a permanência em suas casas ou em processos de escolarização e qualificação
técnica. A própria Lei 12.764/2012 , no seu artigo 3º informa que a pessoa tem direito a uma
vida digna aonde não tenha sua vida exposta e não pode ser abusada , que na maioria das
vezes a criança é obrigada perante a justiça de ser apartada de seu lar por abusos e
indicada a ter uma vida melhor em local apropriado.
Apenas como elucidação , a Lei 10.216, Lei a qual rege os deficientes intelectuais, aponta e
ratifica que a internação em instituições adequadas somente quando se exaurirem todas as
tentativas alternativas, bem como escolarização, socialização e métodos outros que
realmente sejam infrutíferos. (Art 4º )
Resumindo, pais, parentes, responsáveis , poder público seguem sempre em apoio aos pa-
cientes menores ou maiores portadores de transtorno do espectro autista (TEA), e estamos
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aqui para que esse meio seja parte desse suporte, nos inúmeros casos que temos hoje , po-
demos ratificar que a legislação não favorece a definição de quem teria a necessidade exata
do suporte em instituições como a nossa, fazendo assim que seja avaliado detalhadamente
caso a caso, mas com certeza estamos aqui para dar esse apoio necessário as famílias e
responsáveis. Na grande maioria ou na sua totalidade , os pais, tem a grande preocupação
de obter um local apropriado e que seja sua segunda casa na falta dos seus curadores, a
maioria não possui família grande e os parentes não tem intenção e nem compromisso em
dar suporte e acolhimento para os seus filhos, neste futuro incerto é que estamos aqui para
nos comprometer a cuidar , tratar e deixá-los confortáveis para ter uma vida melhor e
segura.
2.4.3. OBJETIVO GERAL
Proporcionar aos adolescentes e adultos, que tenham uma qualidade de vida melhor , em
fase as condições expostas dentro da família e muitas vezes fora dela. Estamos aqui para
que eles possam resgatar a condição de vida para as pessoas com transtorno do espectro
autista (TEA) e fazer com que haja um convívio harmônico entre parentes e pacientes , na
grande maioria , os nossos pacientes recebem uma determinação judicial para que sejam
institucionalizados , o poder público definem como necessário quando são determinados que
os menores recebem maus tratos, abusos , exploração e exposição a sua integridade.
Atendimento em nosso centro busca resgatar a condição de dignidade , e sempre que
possível mantendo os vínculos familiares e afetivos entre eles, com visitações regulares
acompanhadas por profissionais especializados.
2.4.4. TÉCNICAS DE ANÁLISE NA DETECÇÃO DOS AUTISTAS
Importante levar em conta uma série de pontos relacionados abaixo para que se possa ter
maior eficácia no tratamento, quer seja no âmbito educacional ou de saúde . Como regra os
indivíduos com autismo apresentam pelo menos 50% das características relacionadas. Os
sintomas podem variar de intensidade ou com a idade.
Dificuldade em juntar-se com outras pessoas,
Insistência com gestos idênticos, resistência a mudar de rotina,
Risos e sorrisos inapropriados,
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Não temer os perigos,
Pouco contato visual,
Pequena resposta aos métodos normais de ensino,
Brinquedos muitas vezes interrompidos,
Aparente insensibilidade à dor,
Ecolalia (repetição de palavras ou frases),
Preferência por estar só; conduta reservada,
Pode não querer abraços de carinho ou pode aconchegar-se carinhosamente,
Faz girar os objetos,
Hiper ou hipo atividade física,
Aparenta angústia sem razão aparente,
Não responde às ordens verbais; atua como se fosse surdo,
Apego inapropriado a objetos,
Habilidades motoras e atividades motoras finas desiguais, e
Dificuldade em expressar suas necessidades; emprega gestos ou sinais para os objetos
em vez de usar palavras.
2.6 METAS
Atendimento integral a adulto e adolescentes com transtorno do espectro autista (TEA). Dando total apoio e suporte a pacientes com a patologia.
2.7. METODOLOGIA/PROCEDIMENTOS
Crianças com autismo precisam ter o dia estruturado e profissionais que saibam ser
firmes, mas humanos.
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1 - Muitas pessoas com autismo são pensadores visuais. Pensasse por imagens. Pensasse
por linguagem. Todos os pensamentos são como vídeo - tapes correndo na imaginação.
Imagens são a primeira linguagem.
1a.- Os substantivos foram as palavras mais fáceis de aprender, porque se podia formar
uma imagem na mente .
Para aprender palavras como "embaixo" e "em cima", o profissional pode mostrá-las para a
criança. Por exemplo: Pegava o avião de brinquedo e dizia: "em cima", enquanto fazia o
avião levantar da cadeira.
2 - Deve-se evitar series de instruções verbais longas. Pessoas com autismo tem problemas
de lembrar sequências . Se a criança sabe ler, deve-se escrever as instruções no papel.
3- Muitas crianças com autismo são bons desenhistas. Estes tipos de talento poderiam ser
encorajados
4 - Muitas crianças autistas tem fixação em um assunto. A melhor forma de trabalhar com
essas fixações é usá-las como motivos de trabalhos escolares.
5 - Uso de métodos visuais concretos para ensinar números e conceitos
6 - Muitas crianças autistas tem problemas com controle motor de suas mãos.
7 – As crianças de um modo geral tem sensibilidade muito alta, sons altos como o da
campainha , latidos, ferem os ouvidos como uma broca de dentista fere um nervo. Crianças
com autismo precisam ser protegidas de sons que ferem seus ouvidos. Os sons que
causaram os maiores problemas são: campainhas de escola, zumbidos no quadro de
pontuação dos ginásios, som de cadeiras se arrastando pelo chão.
9 - Algumas pessoas autistas são importunadas por distrações visuais ou luzes
fluorescentes. Elas podem ver a centelha do ciclo 60 de eletricidade
10 - Algumas crianças autistas hiperativas que se atormentam todo o tempo, serão por
vezes acalmados se elas forem vestidas com um colete com enchimento. A pressão da
roupa ajuda a acalmar o sistema nervoso. Para melhores resultados, a roupa poderia ser
vestida por vinte minutos e então retirada por alguns minutos. Isto previne o sistema
nervoso de se adaptar a ela.
11 - Algumas pessoas com autismo em particular, responderão melhor e terão melhorado o
contato visual e a fala se o profissional interagir com elas enquanto estiverem nadando ou
rolando em uma esteira. A introdução sensorial pelo balanço ou a pressão de esteira
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algumas vezes ajuda a melhorar a fala. O balanço pode ser feito como um jogo divertido.
Ele NUNCA deve ser forçado.
12 - Algumas crianças e adultos podem cantar melhor que falar. Eles podem responder
melhor se as palavras forem cantadas para eles. Algumas crianças com extrema
sensibilidade sonora responderão melhor se o profissional falar com elas em um leve
sussurro.
13 - Algumas crianças e adultos não-verbais podem não processar estímulos visuais e
auditivos ao mesmo tempo. Elas são monocanais. Elas podem não ver ou ouvir ao mesmo
tempo, e não podem ser chamadas a ver e ouvir ao mesmo tempo. A elas poderá ser dada
ou uma tarefa auditiva ou uma tarefa visual. Seu sistema nervoso imaturo não está apto a
processar simultaneamente estímulos visuais e auditivos.
14 - Em crianças não-verbais mais velhas e adultos, o tato é algumas vezes seu senso mais
confiável. As vezes é muito mais fácil para elas sentir. Letras podem ser ensinadas ao deixá-
las tatear letras plásticas.
15 - Elas podem aprender seu itinerário (rotina) diário, sentindo objetos alguns minutos
antes da atividade programada. Por exemplo: 15 minutos antes do almoço, dê a elas
uma colher para segurar. Alguns minutos antes de sair de carro, deixe-a pegar um
carrinho de brinquedo.
2.8. ABORDAGEM
Através da abordagem histórico cultural, passo a expor um novo foco para as ações e práticas
dos profissionais que estão envolvidos no processo ensino aprendizagem de uma maneira que o
desenvolvimento passa ser focado como um processo dialético, complexo, como a
transformação de determinadas formas em outras, e sobre processos de superação de
dificuldades e de adaptação. Nós temos os seguintes trabalhos dentro de nossa instituição:
horticultura, circuito terapêutico/educacional ,musicoterapia, sala de jogos ,parque , espaço
criativo , equoterapia (todos os dias), hidroginástica (verão)
2.9. OBETIVIDADE
Este artigo, tem como objetivo observar as atuais práticas pedagógicas que predominam nas
escolas especiais envolvendo alunos autistas e como historicamente a vertente médica-
pedagógica influenciou e ainda influencia tais práticas propondo uma alternativa para compor a
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prática pedagógica voltada para ações através de um processo de desenvolvimento sem
evidenciar a necessidade de modificações comportamentais, mas sim através de uma atividade
mediadora com o uso de signos externos (sociais) como meio para o desenvolvimento da
conduta sobre a base estrutural das formas culturais do comportamento.
3.0 ACOMPANHAMENTO ESCOLAR
A Educação é um tema extremamente importante, nós como uma instituição que cuida do bem
estar da saúde mental dos adultos e menores, avaliamos que a escolarização e os projetos
profissionalizantes são fundamentais , no entanto acolhe a decisão superior em muitos casos
em que os menores não tenham a condição de estar presentes nesses recintos.
Em todos os casos de pacientes acolhidos , através dos pais foram exauridas todas as
tentativas de escolarização , em seus diversos níveis , os responsáveis e poder público
decidiram que não mais fosse possível dar continuidade a escolarização e não se pode mantê-
los em escolas de inclusão e muito menos em escolas regulares. No entanto , pode-se
proporcionar um acompanhamento com profissionais de pedagogia para que ele(a) possa dar
continuidade mínima e que tenha suporte educacional
4.0 PARTICIPAÇÃO DA VIDA COMUNITÁRIA
Nosso projeto , sempre, será de buscar uma melhor condição para que o indivíduo com
transtorno do espectro autista (TEA) tenha o mínimo de sucesso fora da instituição , no entanto
o trabalho é longo e muito lento . As melhoras são de pequeno porte , são importantes , porém
requer um tempo e afinco para que absorvam as mudanças. Em estudos dentro da instituição
foram comprovados que apesar das melhorias adquiridas eles não conseguem manter o padrão
de comportamento por muito tempo, e que nas diversas tentativas dos pais levarem seus entes
para o lar são frustradas com violência , agressividade e destempero dos residentes portadores
de TEA. A busca para a socialização é algo importante e que deve-se manter ,porém respei-
tando a patologia .
5.0 PRESERVAÇÃO E FORTALECIMENTO DOS VÍNCULOS FAMILIARES
A nossa instituição sempre incentivará os vínculos familiares. Não porque a Lei apenas
determina , mas porque acompanhamos com nossa experiência diária ,que em na maioria dos
casos os pais trazem um bem estar aos seus. As visitas dos pais e responsáveis são marcadas
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semanalmente ,e monitoradas para que hajam equilíbrio e bom senso entre todos. Em alguns
casos, existem determinações judiciais aonde o poder público retira a guarda dos pais por
constatarem abusos, exploração sexual bem como maus tratos , sendo assim o vinculo familiar
se torna um transtorno .
6.0 CURSOS PROFISSIONALIZANTES E PROGRAMAS DE APRENDIZAGEM
As pesquisas apontam que a realidade das pessoas com transtorno do espectro autista (TEA)
não possuem cura, e nos casos severos não possuem condições de seguirem praticando cursos
bem como programas de aprendizagem profissional. A Lei do autismo é parcial , bem como a
legislação do ECA, ficando o tema incompleto pois se dá classificação genérica a pessoa com
TEA, desde o que tenha auto funcionamento até o baixo funcionamento. Por essa razão muitos
pensam que as pessoas com transtorno do espectro autista possam executar todos os cursos e
programas de aprendizagem . No entanto as práticas não são assim e somente é possível obter
um certo sucesso quando as pessoas tem seu grau de comprometimento em graus baixos, em
nossa instituição somente e praticamente recebemos os portadores de grau de severidade
extrema, aonde a socialização e a indicação desse método é absolutamente impossível.
7.0 O autismo, a educação escolar e a perspectiva histórico-cultural
Atualmente, o autismo está enquadrado nos transtornos globais do desenvolvimento,58
e é utilizado, para o seu diagnóstico, o agrupamento de alguns critérios estabelecidos
pelo Manual Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais (DSM-IV)59 e pela
Classificação Internacional de Doenças (CID-10). De acordo com esses critérios, para
ser considerada pessoa com autismo, a criança deve apresentar comprometimento em
três áreas principais: alterações qualitativas das interações sociais recíprocas;
modalidades de comunicação; interesses e atividades restritos, estereotipados e
repetitivos.
No entanto, é importante considerar que existe uma heterogeneidade de comporta-
mentos e atitudes entre os sujeitos com autismo. Nem todos se comunicam
mediante verbalização. Alguns aceitam o toque, enquanto outros rejeitam.
Os comportamentos estereotipados podem estar presentes ou ausentes. Essas
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situações tornam os indivíduos únicos e distantes do olhar congelado sobre o autismo.
Assim, para além de discutir as causas do autismo ou características estereotipadas,
torna-se necessário avançar no debate das possibilidades de conhecimentos desses
sujeitos em suas singularidades e de ações educativas que favoreçam o
desenvolvimento da criança com autismo. Estudar o histórico da escolarização desses
sujeitos pode contribuir para compreendermos o movimento pelo qual passaram desde
a exclusão do ensino comum até chegar às ações que viabilizam sua inclusão escolar.
Contextualizaremos brevemente a escolarização da criança com autismo tomando como
referência o período em que ela esteve excluída da escola até sua inserção neste
espaço pela matrícula no ensino comum. Essa escolarização passou por mudanças que
envolveram a saída das escolas especiais e a entrada no ensino comum. Contudo, essas
mudanças não se efetivaram em um tempo curto, ao contrário, envolveram uma busca
para ocupar um lugar na escola para todos, o que ainda não se configurou
completamente na realidade brasileira. O direito à educação para esses alunos está
garantido na legislação nacional, a saber, pela Constituição Federal do Brasil de 1988 e
pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº. 9.394/96, além de vários
outros documentos legais. Porém, no cotidiano escolar, percebemos que esse direito
legal necessita se materializar pela via da ação pedagógica dos professores e da
implementação de políticas educacionais favorecedoras da inclusão escolar. Muitas
vezes, a articulação restrita das políticas educacionais e a precariedade das ações
pedagógicas dificultam a incorporação das necessidades de aprendizagem desses
estudantes nas atividades vivenciadas pelo grupo de uma sala regular, pois a visão
clínica está evidenciada, projetando a ideia de que esses estudantes necessitam de
intervenções “curativas” às suas “deficiências” em detrimento do acesso ao
conhecimento trabalhado no coletivo da turma. Discorrendo sobre a educação escolar
de sujeitos com autismo, Baptista, Vasques e Rublescki60 mencionam as propostas que
enfocam o estabelecimento de comportamentos considerados adequados por meio de
repetições e estratégias pouco flexíveis, as quais revelam uma percepção desses
sujeitos como incapazes de avanços significativos no desenvolvimento de processos de
pensamento mais elaborados. Por outro lado, apoiando-nos na matriz histórico-cultural,
entendemos que as relações sociais e a mediação pedagógica podem promover as
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condições necessárias ao desenvolvimento das funções psíquicas superiores em sujeitos
com desenvolvimento atípico. A história da sociedade e o desenvolvimento do homem
estão totalmente ligados, de forma que não seria possível separá-los. Desde que
nascem as crianças estão em constante interação com os adultos que transmitem a elas
sua maneira de se relacionar e sua cultura. É por meio desse contato com os adultos
que os processos psicológicos mais complexos vão tomando forma. O desenvolvimento
infantil está relacionado com as experiências mediadas que são oportunizadas no nosso
convívio social. Segundo pesquisas, a formação da consciência e o desenvolvimento
cognitivo ocorrem do plano social para o individual, seguindo um processo de
apropriação, não de forma mecânica, mas impregnada pela ação do outro e do sujeito,
num movimento dialético. Esse processo de apropriação possibilita a construção do
conhecimento e da cultura e implica uma atividade mental perpassada pelo domínio de
instrumentos de mediação do homem com o mundo. Entre esses elementos
mediadores, encontra-se a linguagem. Ressaltamos a necessidade de aprofundar a
discussão sobre práticas educativas que viabilizem a apropriação, por parte de todas as
crianças, especialmente aquelas com autismo, dos conhecimentos, valores, modos de
pensar, de sentir e de agir que lhes permitam se constituírem na perspectiva da
humanidade histórica e coletivamente produzida pelo conjunto dos homens.
A metodologia do estudo Diante do interesse de compreender aspectos da
escolarização da criança com autismo no ensino comum, buscamos elementos para
aprofundar a discussão sobre o delineamento de uma prática educativa que
efetivamente potencialize o desenvolvimento desses sujeitos na escola comum por meio
da análise documental. O que então é preciso analisar são as condições nas quais
tal a realidade se apresenta e não só de que ambiente sai ou de que é que literalmente
nos fala.
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8.0 RECURSOS HUMANOS
Para o tratamento de 85 pacientes, será apresentada a equipe abaixo para o
desenvolvimento do tratamento , em cumprimento as recomendações dos órgãos municipais , estaduais e federais :
Função Quantidade Carga Horária
Semanal
Regime
Administrador 2 44hs CLT
Coordenadora 2 44hs CLT
Médico Clínico Geral 1 10hs Contrato
Psicóloga 4 40hs CLT
Médico Psiquiatra 1 10hs Contrato
Fisioterapeuta * 2 40hs CLT
Terapeuta Ocupacional * 2 40 hs CLT
Fonoaudóloga * 2 40 hs CLT
Enfermeiro Padrão 2 30 hs CLT
Nutricionista 1 30 hs CLT
Equoterapeuta 1 30 hs CLT
Monitores Diurno/Noturno 46 12/36 CLT
Ajudantes Gerais 8 12/36 CLT
Cozinheiras 2 12/36 CLT
Auxiliar de cozinheira 4 12/36 CLT
Pedagoga 1 30 hs CLT
Assistente Social 1 44 hs CLT
9.0 - IDENTIFICAÇÃO DO OBJETO:
O objeto do Convênio é o Aperfeiçoamento de ações e serviços de saúde através da ACFA por meio da
conjugação de esforços dos convenentes para apoiar o Sistema Único de Saúde na Região, com
eventuais transferências de recursos técnicos, financeiros e materiais.
10.0 – METAS A SEREM ATINGIDAS:
Alcançar a assistência integral à saúde,, visando a reorganização gerencial, o aperfeiçoamento e a
expansão da capacidade operacional do Sistema Único do Estado de SP. Aliado a redução drástica de
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custos operacionais pela Secretaria de Saúde. Propor suportes de saúde para os Autistas tais como aten-
dimento ODONTOLÓGICO em parceria com o Estado e empresas privadas que possam aportar o projeto.
COORDENADORA TÉCNICA
Nome: Psicóloga Giovanna Silva
Data: 24/03/2017 Assinatura: ____________________________
PROFISSIONAL RESPONSÁVEL PELO PROGRAMA
Nome: Alessandro Giuranno
Data: 24/03/2017 Assinatura: ____________________________