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1 REGULAMENTO ROYAL BANK FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS MULTISETORIAL “CNPJ/MF nº 10.613.882/0001-14” SÃO PAULO, 26 DE JUNHO DE 2017.

ROYAL BANK FUNDO DE INVESTIMENTO EM …...pela Instrução CVM nº 356/01; e (2) das procurações com poderes de representação em 5 juízo, que poderão ser outorgadas por prazo

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REGULAMENTO

ROYAL BANK FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS MULTISETORIAL

“CNPJ/MF nº 10.613.882/0001-14”

SÃO PAULO, 26 DE JUNHO DE 2017.

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O Royal Bank Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Multisetorial, disciplinado pela

Resolução CMN nº 2.907/01, e pela Instrução CVM nº 356/01, será regido pelo presente

Regulamento e pelas disposições legais e regulamentares que lhe forem aplicáveis, conforme o

disposto abaixo.

Os termos definidos e expressões adotadas com iniciais em letras maiúsculas no presente

Regulamento terão o significado a eles atribuídos no Anexo I a este Regulamento, aplicável tanto

no singular quanto no plural.

1. OBJETO

1.1 O Fundo tem por objeto a captação de recursos para aplicação, nos termos da

política de investimento descrita neste Regulamento, preponderantemente em Direitos

Creditórios.

2. FORMA DE CONSTITUIÇÃO E PÚBLICO ALVO

2.1 O Fundo é constituído sob a forma de condomínio fechado, de forma que as

Cotas somente poderão ser resgatadas na data de liquidação do Fundo, admitida a amortização

das Cotas por deliberação da Assembléia Geral.

3. PRAZO DE DURAÇÃO

3.1 O Fundo terá prazo de duração de 20 (vinte) anos, a contar da data de sua

constituição, ou seja, em 23 de janeiro de 2009.

4. ADMINISTRADORA

4.1 O Fundo é administrado por SOCOPA – Sociedade Corretora Paulista S.A.,

instituição financeira autorizada pela CVM para o exercício profissional de administração de

carteiras de valores mobiliários, por meio do Ato Declaratório nº 1.498, de 28 de agosto de 1990,

com sede na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Av. Brigadeiro Faria Lima, nº 1.355,

3º andar, inscrita no CNPJ/MF sob o n° 62.285.390/0001-40.

5. OBRIGAÇÕES, VEDAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA ADMINISTRADORA.

5.1 A Administradora, observadas as limitações estabelecidas neste Regulamento e

nas disposições legais e regulamentares pertinentes, tem amplos e gerais poderes para praticar

todos os atos necessários à administração do Fundo, bem como para exercer os direitos

inerentes aos ativos de titularidade do Fundo, sem prejuízo dos direitos e obrigações de

terceiros contratados para prestação de serviços ao Fundo.

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5.2 São obrigações da Administradora, sem prejuízo de outras obrigações legais e

regulamentares a que está sujeita:

a) manter atualizados e em perfeita ordem:

1) a documentação relativa às operações do Fundo;

2) o registro dos Cotistas;

3) o livro de atas de Assembléias Gerais;

4) o livro de presença de Cotistas;

5) o prospecto do Fundo, se houver;

6) os demonstrativos trimestrais do Fundo;

7) o registro de todos os fatos contábeis referentes ao Fundo;

8) os relatórios do auditor independente.

b) receber quaisquer rendimentos ou valores do Fundo diretamente ou por meio de

instituição contratada, nos termos autorizados pela Instrução CVM nº 356/01;

c) entregar aos Cotistas, gratuitamente, exemplar deste Regulamento, bem como

cientificá-lo do nome do periódico utilizado para divulgação de informações e da taxa

de administração praticada;

d) divulgar, anualmente, além de manter disponíveis na sede e agências e nas instituições

que coloquem Cotas do Fundo, o valor do Patrimônio Líquido do Fundo, o valor da Cota,

as rentabilidades acumuladas no mês e no ano civil a que se referirem, e os relatórios

da agência classificadora de risco contratada pelo Fundo, se houver. A divulgação

prevista neste inciso pode ser providenciada por meio de entidades de classe de

instituições do Sistema Financeiro Nacional, desde que realizada em periódicos de

ampla veiculação, observada a responsabilidade da Administradora pela regularidade

das informações nos termos da Instrução CVM nº 356/01;

e) custear as despesas de propaganda do Fundo;

f) fornecer anualmente aos Cotistas documento contendo informações sobre os

rendimentos auferidos no ano civil e, com base nos dados relativos ao último dia do mês

de dezembro, sobre o número de Cotas de sua propriedade e respectivo valor;

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g) sem prejuízo da observância dos procedimentos relativos às demonstrações financeiras,

previstas na regulamentação em vigor, manter, separadamente, registros analíticos com

informações completas sobre toda e qualquer modalidade de negociação realizada

entre a Administradora e o Fundo;

h) providenciar trimestralmente, no mínimo, a atualização da classificação de risco de

Cotas do Fundo, somente se a dispensa deste requisito não tiver sido autorizada pela

CVM;

i) fornecer informações relativas aos Direitos Creditórios adquiridos ao Sistema de

Informações de Crédito do Banco Central do Brasil (SCR), nos termos da norma

específica.

j) possuir regras e procedimentos adequados, por escrito e passíveis de verificação, que

lhe permita verificar o cumprimento, pelo Custodiante, da obrigação de verificar e

validar os Direitos Creditórios e demais ativos integrantes da carteira do Fundo em

relação ao Critério de Elegibilidade, sendo que tais regras devem neste regulamento e

ser disponibilizadas e mantidas atualizadas na página da Administradora na rede

mundial de computadores, junto com as demais informações de que trata a

regulamentação aplicável; e

k) não obstante o disposto no item acima, possuir, ainda, regras e procedimentos

adequados, por escrito e passíveis de verificação, que lhe permitam diligenciar o

cumprimento, por quaisquer prestadores de serviço contratados, de suas obrigações,

sendo que tais regras devem constar do respectivo contrato de prestação de serviço e

ser disponibilizadas e mantidas atualizadas na página da Administradora na rede

mundial de computadores, junto com as demais informações de que trata a

regulamentação aplicável.

5.3 Observados os termos e as condições deste Regulamento e da regulamentação

aplicável, a Administradora, independentemente de qualquer procedimento adicional, pode:

a) celebrar ou realizar qualquer acordo, transação, ato de alienação ou transferência, no

todo ou em parte, relacionado aos Direitos Creditórios Cedidos ou aos Ativos

Financeiros, sempre de forma a preservar os direitos e interesses dos Cotistas;

b) constituir procuradores, inclusive para os fim de proceder à cobrança amigável ou

judicial dos ativos integrantes da carteira do Fundo, nos termos facultados pela

regulamentação em vigor, sendo que todas as procurações outorgadas pela

Administradora, em nome do Fundo, não poderão ter prazo de validade superior a 12

(doze) meses, contados da data de sua outorga, com exceção: (1) das procurações

outorgadas à Gestora, para atuar como agente de cobrança, nos termos autorizados

pela Instrução CVM nº 356/01; e (2) das procurações com poderes de representação em

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juízo, que poderão ser outorgadas por prazo indeterminado, mas com finalidade

específica; e

5.4 É vedado à Administradora, sem prejuízo de eventuais vedações adicionais

estabelecidas no presente Regulamento e na regulamentação aplicável:

a) prestar fiança, aval, aceite ou coobrigar-se sob qualquer outra forma nas operações

praticadas pelo Fundo, inclusive quando se tratar de garantias prestadas às operações

realizadas em mercados de derivativos;

b) utilizar ativos de sua própria emissão ou coobrigação como garantia das operações

praticadas pelo Fundo; e

c) efetuar aportes de recursos no Fundo, de forma direta ou indireta, a qualquer título,

ressalvada a hipótese de aquisição de Cotas deste.

5.5 As vedações de que tratam os itens (a) a (c) acima abrangem os recursos próprios das

pessoas físicas e das pessoas jurídicas controladoras da Administradora, das sociedades por ela

direta ou indiretamente controladas e de coligadas ou outras sociedades sob controle comum,

bem como os ativos integrantes das respectivas carteiras e os de emissão ou coobrigação dessas.

5.6 É vedado à Administradora, em nome do Fundo, sem prejuízo de eventuais

vedações adicionais estabelecidas no presente Regulamento e na regulamentação aplicável:

a) prestar fiança, aval, aceite ou coobrigar-se sob qualquer outra forma, exceto quando se

tratar de margens de garantia em operações realizadas em mercados derivativos, se for

permitido ao Fundo atuar nesses mercados;

b) realizar operações e negociar com ativos financeiros ou modalidades de investimento

não previstos neste Regulamento ou nas instruções da CVM;

c) aplicar recursos diretamente no exterior;

d) adquirir Cotas do próprio Fundo;

e) pagar ou ressarcir-se de multas impostas em razão do descumprimento de normas

previstas na Instrução CVM nº 356/01 e alterações posteriores;

f) vender Cotas do Fundo a prestação;

g) vender Cotas do Fundo a instituições financeiras e sociedades de arrendamento

mercantil que sejam Cedentes de Direitos Creditórios para este Fundo

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h) prometer rendimento predeterminado aos Cotistas;

i) fazer, em sua propaganda ou em outros documentos apresentados aos investidores,

promessas de retiradas ou de rendimentos, com base em seu próprio desempenho, no

desempenho alheio ou no de ativos financeiros ou modalidades de investimento

disponíveis no âmbito do mercado financeiro;

j) delegar poderes de gestão da carteira do Fundo, ressalvado o disposto no artigo 39,

inciso II da Instrução CVM nº 356/01;

k) obter ou conceder empréstimos, admitindo-se a constituição de créditos e a assunção

de responsabilidade por débitos em decorrência de operações realizadas em mercados

de derivativos, se permitido neste Regulamento; e

l) efetuar locação, empréstimo, penhor ou caução dos Direitos Creditórios e demais ativos

integrantes da carteira do Fundo, exceto quando se tratar de sua utilização como

margem de garantia nas operações realizadas em mercados de derivativos, se permitida

a atuação nesses mercados.

6. REMUNERAÇÃO DA ADMINISTRADORA E DA GESTORA

6.1 A Administradora terá direito a receber, pela prestação de serviços de

administração do Fundo, mensalmente, a título de Taxa de Administração o valor de R$ 4.000,00

(quatro mil reais).

6.2 A Administradora pode estabelecer que parcelas da Taxa de Administração

sejam pagas diretamente pelo Fundo aos prestadores de serviços contratados, desde que o

somatório dessas parcelas não exceda o montante total da Taxa de Administração acima fixada.

6.3 Os valores acima serão pagos no 5º (quinto) Dia Útil do mês subsequente ao mês

da prestação dos serviços, sendo calculados e provisionados todo Dia Útil.

6.4 Os valores acima não incluem as despesas previstas na Seção 16 do presente

Regulamento, a serem debitadas do Fundo pela Administradora.

6.5 Não serão cobradas dos Cotistas quaisquer outras taxas, tais como taxa de

performance, taxa de ingresso ou taxa de saída.

7. SUBSTITUIÇÃO E RENÚNCIA DA ADMINISTRADORA

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7.1 A Administradora pode renunciar à administração do Fundo, com aviso prévio

de 30 (trinta) dias, desde que convoque, no mesmo ato, Assembleia Geral para decidir sobre:

(a) sua substituição; ou (b) a liquidação do Fundo.

7.1.1 Na hipótese de deliberação pela liquidação do Fundo, a Administradora obriga-

se a permanecer no exercício de suas funções até o término do processo de liquidação do Fundo.

7.2 No caso de decretação de regime de administração especial temporária,

intervenção ou liquidação extrajudicial da Administradora, também deve automaticamente ser

convocada Assembleia Geral, no prazo de 15 (quinze) dias contados de sua decretação, para: (a)

nomeação de representante dos Cotistas; e (b) deliberação acerca da (1) substituição da

Administradora; ou (2) liquidação do Fundo.

7.3 Na hipótese de deliberação da Assembleia Geral pela substituição da

Administradora, esta deverá permanecer no exercício regular de suas funções até que seja

efetivamente substituída, o que deverá ocorrer em no máximo 30 (trinta) dias contados da data

de realização da Assembleia Geral, sob pena de liquidação do Fundo.

7.4 A Administradora deverá, sem qualquer custo adicional para o Fundo: (a)

colocar à disposição da instituição que vier a substituí-la, no prazo de até 10 (dez) Dias Úteis a

contar da data de realização da respectiva Assembleia Geral que deliberar sua substituição,

todos os registros, relatórios, extratos, bancos de dados e demais informações sobre o Fundo

de forma que a instituição substituta possa cumprir os deveres e obrigações da Administradora;

e (b) prestar qualquer esclarecimento sobre a administração do Fundo que razoavelmente lhe

venha a ser solicitado pela instituição que vier a substituí-la.

7.5 Nas hipóteses de substituição da Administradora ou de liquidação do Fundo,

aplicam-se, no que couber, as normas em vigor sobre responsabilidade civil ou criminal de

administradores, diretores e gerentes de instituições financeiras, independentemente das que

regem a responsabilidade civil da própria Administradora.

8. GESTORA E CUSTODIANTE

8.1 A Administradora pode, sem prejuízo da sua responsabilidade e da de seu

diretor ou sócio-gerente designado, contratar serviços de:

a) consultoria especializada, que objetive dar suporte e subsidiar a Administradora em suas

atividades de análise e seleção dos Direitos Creditórios que poderão integrar a carteira

do Fundo;

b) gestão da carteira do Fundo;

c) custódia e controladoria de ativos e passivos do Fundo; e

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d) agente de cobrança, para cobrar e receber, em nome do Fundo, os Direitos Creditórios

Cedidos inadimplidos.

8.2 Sem prejuízo de outras atribuições impostas pela regulamentação em vigor e

pelo presente Regulamento, a Gestora foi contratada para prestar ao Fundo os serviços de

gestão profissional dos Direitos Creditórios e Ativos Financeiros e cobrança dos Direitos

Creditórios inadimplidos, que englobam:

a) análise e seleção de Direitos Creditórios para aquisição pelo Fundo, observada a política

de investimento, de composição e diversificação da carteira do Fundo, sendo

responsável por negociar os respectivos preços e condições de cessão diretamente com

cada Cedente; e

b) as atividades de seleção, avaliação, aquisição, alienação, subscrição, conversão e

permuta dos Ativos Financeiros.

c) cobrança extrajudicial e judicial dos Direitos Creditórios inadimplidos.

8.3 A Gestora se obriga a não selecionar Direitos Creditórios para aquisição pelo

Fundo que se enquadrem nas hipóteses previstas no artigo 1º, §1º, da Instrução CVM nº 444/06.

8.4 No caso de descredenciamento ou renúncia da Gestora, o Fundo não poderá

adquirir novos Direitos Creditórios até que a nova gestora assuma suas funções.

8.5 Sem prejuízo de outras atribuições impostas pela regulamentação em vigor e

pelo presente, o Custodiante realizará o serviço de custódia, controladoria, guarda dos

Documentos Comprobatórios e cobrança dos Direitos Creditórios Cedidos e será responsável

pelas seguintes atividades, sem prejuízo de outras que sejam descritas neste Regulamento e na

legislação aplicável, ou pactuadas em outros documentos:

a) validar os Direitos Creditórios em relação ao Critério de Elegibilidade;

b) receber e verificar a documentação que evidencia o lastro dos Direitos Creditórios;

c) durante o funcionamento do Fundo, em periodicidade trimestral, verificar a

documentação que evidencia o lastro dos Direitos Creditórios Cedidos;

d) realizar a liquidação física e financeira, por si ou por terceiros, dos Direitos Creditórios

Cedidos e dos Ativos Financeiros integrantes da carteira do Fundo, evidenciados nos

respectivos Contratos de Cessão e Documentos Comprobatórios;

e) fazer a custódia e a guarda da documentação relativa aos direitos creditórios e demais

ativos integrantes da carteira do fundo;

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f) diligenciar para que seja mantida, às suas expensas, atualizada e em perfeita ordem a

documentação dos Direitos Creditórios, com metodologia pré-estabelecida e de livre

acesso para auditoria independente, agência de classificação de risco de crédito

contratada pelo fundo, se houver, e órgãos reguladores; e

g) cobrar e receber, em nome do Fundo, pagamentos, resgate de títulos ou qualquer outra

renda relativa aos títulos custodiados, depositando os valores recebidos diretamente

em: (1) conta de titularidade do fundo; ou (2) conta especial instituída pelas partes junto

a instituições financeiras, sob contrato, destinada a acolher depósitos a serem feitos

pelo devedor e ali mantidos em custódia, para liberação após o cumprimento de

requisitos especificados e verificados pelo custodiante (escrow account).

8.6 O Custodiante somente poderá contratar prestadores de serviços para a

verificação de lastro dos Direitos Creditórios referida nos itens (b) e (c) acima e para guarda da

documentação de que tratam os itens (e) e (f) acima, sem prejuízo de sua responsabilidade, nos

termos da regulamentação aplicável.

8.6.1 Os prestadores de serviço de que trata o item 8.6 acima, não podem ser:

a) originadores de Direitos Creditórios Cedidos;

b) Cedentes;

c) empresa contratada para atuar como consultora especializada; ou

d) a Gestora.

8.6.2 A restrição mencionada no item 8.6.1 acima, também se aplica a partes

relacionadas, tal como definidas pelas regras contábeis que tratam desse assunto, aos

participantes listados nos seus subitens (a) a (d).

8.6.3 Caso haja a contratação prevista no item 8.6 acima, o Custodiante deve possuir

regras e procedimentos adequados, por escrito e passíveis de verificação, para:

a) permitir o efetivo controle do Custodiante sobre a movimentação da documentação

relativa aos Direitos Creditórios e demais ativos integrantes da carteira do Fundo sob

guarda do prestador de serviço contratado; e

b) diligenciar o cumprimento, pelo prestador de serviço contratado, do disposto:

1) nos subitens (b) e (c) do item 8.5, no que se refere à verificação de lastro dos

Direitos Creditórios; e

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2) nos subitens (e) e (f) do item 8.5, no que se refere à guarda da documentação.

8.7 As regras e procedimentos previstos no item 8.6.3 acima, devem:

a) constar do prospecto da oferta do Fundo, se houver;

b) constar do contrato de prestação de serviços; e

c) ser disponibilizados e mantidos atualizados na página da Administradora na rede

mundial de computadores, junto com as demais informações que, de acordo com este

Regulamento e a Instrução CVM nº 356/01, devam ser divulgadas na rede mundial de

computadores.

8.8 O Custodiante deverá validar os Direitos Creditórios em relação ao Critério de

Elegibilidade, previamente e/ou no momento de cada cessão do Fundo e verificar os

Documentos Comprobatórios dos Direitos Creditórios adquiridos pelo Fundo, no prazo máximo

de 15 (quinze) dias contados da data da respectiva aquisição.

8.9 A Assembleia Geral deverá deliberar sobre os procedimentos aplicáveis à

substituição e/ou renúncia da Gestora e do Custodiante.

9. POLÍTICA DE INVESTIMENTO

9.1 O Fundo deverá, após 90 (noventa) dias contados da primeira Data de

Subscrição Inicial do Fundo, observar a Alocação Mínima de 50% (cinquenta por cento) do

Patrimônio Líquido em Direitos Creditórios.

9.2 Os Direitos Creditórios a serem adquiridos pelo Fundo deverão atender

cumulativamente ao Critério de Elegibilidade estabelecido na Seção 12 abaixo, observados,

ainda, os limites estabelecidos na regulamentação pertinente, bem como às Condições de

Cessão tratadas na cláusula 11.

9.3 Tendo em vista que as Cotas têm valor unitário de R$ 1.000.000,00 (um milhão

de reais) e que poderão ser subscritas por no máximo 20 Cotistas , não se aplica ao Fundo o

limite de 20% (vinte por cento) do Patrimônio Líquido, previsto no artigo 40-A da Instrução CVM

nº 356/01, no que se refere à concentração de Direitos Creditórios e Ativos Financeiros cujos

Devedores ou coobrigados sejam sociedades empresariais, nos termos autorizados pelo inciso

II, do §4º do artigo 40-A da Instrução CVM nº 356/01.

9.4 Observado o disposto nos itens 9.5 e 9.5.1 abaixo, o remanescente do

Patrimônio Líquido, que não for aplicado em Direitos Creditórios, poderá ser mantido em moeda

corrente nacional ou aplicado nos seguintes Ativos Financeiros:

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a) títulos de emissão do Tesouro Nacional;

b) títulos de emissão do Banco Central do Brasil;

c) créditos securitizados pelo Tesouro Nacional;

d) títulos de emissão de Estados e de municípios;

e) certificados e recibos de depósito bancário de instituições financeiras;

f) demais títulos, valores mobiliários e ativos financeiros de renda fixa, exceto cotas do

Fundo de Desenvolvimento Social (FDS);

g) fundos mútuos de investimento de renda fixa; e

h) operações compromissadas exclusivamente com lastro em títulos públicos indicados

nos subitens “a”, “b”, “c” e “d”, acima.

9.5 É facultado ao Fundo realizar operações em mercados de derivativos, desde que

com o objetivo exclusivo de proteger posições detidas à vista até o limite destas.

9.5.1 Para fins do disposto no item g) acima, devem ser considerados, para efeito de

cálculo do Patrimônio Líquido, os dispêndios efetivamente incorridos a título de prestação de

margens de garantia em espécie, ajustes diários, prêmios e custos operacionais, decorrentes da

manutenção de posições em mercados organizados de derivativos, inclusive os valores líquidos

das operações.

9.6 O Fundo poderá realizar operações nas quais a Administradora atue na condição

de contraparte, com a finalidade exclusiva de realizar a gestão de caixa e a liquidez do Fundo.

9.7 É vedado à Administradora, à Gestora e ao Custodiante ou partes a eles

relacionadas, tal como definidas pelas regras contábeis que tratam desse assunto, ceder ou

originar, direta ou indiretamente, Direitos Creditórios ao Fundo.

9.8 Adicionalmente, é vedado ao Fundo realizar operações com ações e outros

ativos de renda variável.

9.9 Os Direitos Creditórios Cedidos e os Ativos Financeiros integrantes da carteira

do Fundo devem ser custodiados, bem como registrados e/ou mantidos em conta de depósito

diretamente em nome do Fundo, em contas específicas abertas no Sistema Especial de

Liquidação e de Custódia – Selic, em sistemas de registro e de liquidação financeira de ativos

autorizados pelo Banco Central do Brasil ou em instituições ou entidades autorizadas à

prestação desses serviços pelo Banco Central do Brasil ou pela CVM.

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9.10 As limitações da política de investimento, de diversificação e de composição da carteira

do Fundo prevista nesta Seção 9 serão observadas diariamente, com base no Patrimônio Líquido

do Dia Útil imediatamente anterior.

9.11 As aplicações no Fundo não contam com garantia da Administradora ou do FGC.

Ademais, o Fundo, a Administradora, a Gestora e o Custodiante, bem como seus controladores,

sociedades coligadas e controladas ou sob controle comum, não são responsáveis pela certeza,

liquidez, exigibilidade, conteúdo, exatidão, veracidade, legitimidade, validade e correta

formalização dos Direitos Creditórios Cedidos, tampouco pela solvência dos Devedores.

10. DIREITOS CREDITÓRIOS

10.1 Os Direitos Creditórios a serem adquiridos pelo Fundo caracterizam-se por ser

originados de operações realizadas entre Cedentes e Devedores, que tenham domicílio ou sede

no país, nos segmentos bancário, industrial, comercial, imobiliário, agrícola, financeiro,

hipotecário, de arrendamento mercantil e de serviços em geral, e que sejam negociados em

mercado de balcão organizado, podendo ser representados, exemplificativamente, duplicatas,

cheques, cédulas de crédito bancário, notas promissórias, debêntures, notas comerciais,

certificados de recebíveis imobiliários, cédulas de crédito imobiliário ou outros títulos ou

contratos que venham a ser admitidos pela Gestora.

10.2 A cessão dos Direitos Creditórios ao Fundo inclui todas as suas garantias e

demais acessórios.

10.3 Os Documentos Comprobatórios compreendem o original, devidamente

formalizado, e quaisquer outros documentos necessários para protesto, cobrança ou execução

judicial dos Direitos Creditórios Cedidos, nos termos da regulamentação aplicável.

10.3.1 O Custodiante poderá contratar prestadores de serviços devidamente

habilitados para realizar a guarda dos Documentos Comprobatórios, desde que em estrita

observância ao disposto na Seção 8 deste Regulamento e na regulamentação aplicável.

10.4 Como os Direitos Creditórios não estão previamente definidos e podem ter

diferentes características, não é possível descrever a política de concessão ou o processo de

originação de tais créditos, os quais serão, portanto, apresentados pela Administradora no

relatório trimestral, nos termos do artigo. 8º, §3º da Instrução CVM nº 356/01.

10.5 A Gestora é responsável pela análise e seleção dos Direitos Creditórios e seus

respectivos Cedentes e Devedores.

10.6 A cobrança ordinária dos Direitos Creditórios será realizada pelo Custodiante,

que manterá o controle em relação ao fluxo de recebimentos. Em caso de inadimplência dos

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Direitos Creditórios, será convocada Assembleia Geral para decidir sobre os procedimentos a

serem adotados.

11. CONDIÇÕES DE CESSÃO

11.1 Na data em que forem analisados pela Gestora, os Direitos Creditórios, a serem

cedidos ao Fundo deverão atender às seguintes Condições de Cessão:

a) Ser constituídos de acordo com as formalidades exigidas pelas normas em vigor;

b) Ser performados, exceto se contarem com garantia de instituição financeira ou de

sociedade seguradora

11.2 A Gestora será a única responsávbel pela verificação do atendimentos dos

Direitos Creditórios às Condições de Cessão acima.

11.3 A Gestora deverá encaminhar ao Custodiante, após a verificação das Condições

de Cessão, as informações referentes a cada Direito Creditório em que recomende ao Fundo

adquirir.

12. CRITÉRIO DE ELEGIBILIDADE

12.1 O Fundo somente poderá adquirir Direitos Creditórios que tenham sido

indicados para aquisição pela Gestora, sendo este o único Critério de Elegibilidade.

12.2 O enquadramento dos Direitos Creditórios que o Fundo pretenda adquirir ao

Critério de Elegibilidade será verificado e validado pelo Custodiante previamente a cada cessão.

13. POLÍTICA E CUSTOS DE COBRANÇA

13.1 Os valores referentes aos Direitos Creditórios Cedidos serão recebidos

ordinariamente pelo Custodiante. Na hipótese de existirem Direitos Creditórios Cedidos

inadimplidos, os Cotistas serão convocados para deliberar em Assembleia Geral sobre os

procedimentos de cobrança que deverão ser adotados.

13.2 Todos os custos e despesas incorridos pelo Fundo para preservação de seus

direitos e prerrogativas e/ou com a cobrança judicial ou extrajudicial dos Direitos Creditórios

Cedidos e dos Ativos Financeiros de sua titularidade serão de inteira responsabilidade do Fundo

e, consequentemente, de seus Cotistas, não estando a Gestora, a Administradora ou o

Custodiante, de qualquer forma, obrigados pelo adiantamento ou pagamento dessas despesas.

13.3 A Administradora, a Gestora e o Custodiante não serão responsáveis por

quaisquer custos, taxas, despesas, emolumentos, honorários advocatícios e periciais ou

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quaisquer outros encargos relacionados com os procedimentos aqui referidos que o Fundo

venha a iniciar em face de terceiros ou dos Cedentes, os quais deverão ser custeados pelo

próprio Fundo ou diretamente pelos Cotistas.

13.4 As despesas relacionadas com as medidas judiciais e/ou extrajudiciais

necessárias à preservação dos direitos e prerrogativas do Fundo e/ou a cobrança judicial ou

extrajudicial dos Direitos Creditórios Cedidos e dos Ativos Financeiros do Fundo serão

suportadas diretamente pelo Fundo até o limite de seu Patrimônio Líquido. No que

eventualmente excederem o Patrimônio Líquido, essas despesas deverão ser suportadas

diretamente pelos Cotistas.

13.5 A Administradora, a Gestora e o Custodiante não serão responsáveis por

qualquer dano ou prejuízo sofrido pelo Fundo e/ou pelos Cotistas em decorrência da não

propositura (ou do não prosseguimento), pelo Fundo ou pelos Cotistas, de medidas judiciais ou

extrajudiciais necessárias à preservação de seus direitos e prerrogativas.

14. FATORES DE RISCO

14.1 O Fundo poderá realizar aplicações que coloquem em risco parte ou a totalidade

de seu patrimônio. A carteira do Fundo e, por consequência, seu patrimônio, estão submetidos

a diversos riscos, dentre os quais, exemplificativamente, os analisados abaixo. O investidor,

antes de adquirir Cotas, deve ler cuidadosamente os fatores de risco abaixo descritos,

responsabilizando-se integralmente pelo seu investimento.

14.1.1 Riscos de Mercado

14.1.1.1 Efeitos da Política Econômica do Governo Federal – O Fundo, seus ativos,

quaisquer Cedentes e os Devedores estão sujeitos aos efeitos da política econômica praticada

pelo Governo Federal.

O Governo Federal intervém frequentemente na política monetária, fiscal e cambial e,

consequentemente, também na economia do País. As medidas que podem vir a ser adotadas

pelo Governo Federal para estabilizar a economia e controlar a inflação compreendem controle

de salários e preços, desvalorização cambial, controle de capitais e limitações no comércio

exterior, entre outras. O negócio, a condição financeira e os resultados de cada Cedente, os

setores econômicos específicos em que atua, os Ativos Financeiros integrantes da carteira do

Fundo, bem como a originação e pagamento dos Direitos Creditórios podem ser adversamente

afetados por mudanças nas políticas governamentais, bem como por: (a) flutuações das taxas

de câmbio; (b) alterações na inflação; (c) alterações nas taxas de juros; (d) alterações na política

fiscal; e (e) outros eventos políticos, diplomáticos, sociais e econômicos que possam afetar o

Brasil ou os mercados internacionais.

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Medidas do Governo Federal para manter a estabilidade econômica, bem como a especulação

sobre eventuais atos futuros do governo podem gerar incertezas sobre a economia brasileira e

uma maior volatilidade no mercado de capitais nacional, afetando adversamente os negócios, a

condição financeira e os resultados de cada Cedente, bem como a liquidação dos Direitos

Creditórios Cedidos pelos respectivos Devedores, pelos respectivos Cedentes ou por eventuais

garantidores, conforme o caso.

14.1.1.2 Flutuação de Preços dos Ativos – Os preços e a rentabilidade dos ativos

integrantes da carteira do Fundo poderão flutuar em razão de diversos fatores de mercado, tais

como variação da liquidez e alterações na política de crédito, econômica e fiscal, bem como em

razão de alterações na regulamentação sobre a precificação de referidos ativos. Essa oscilação

dos preços poderá fazer com que parte ou a totalidade desses ativos que integram a carteira do

Fundo seja avaliada por valores inferiores ao da emissão ou da contabilização inicial, levando à

redução do patrimônio do Fundo e, consequentemente, a prejuízos por parte dos Cotistas.

14.1.2 Risco de Crédito

14.1.2.1 Ausência de Garantias - As aplicações no Fundo não contam com garantia da

Administradora, da Gestora, do Custodiante ou de quaisquer terceiros, de qualquer mecanismo

de seguro, ou do FGC. Igualmente, o Fundo, a Administradora, a Gestora e o Custodiante não

prometem ou asseguram aos Cotistas qualquer rentabilidade ou remuneração decorrentes da

aplicação em Cotas. Desse modo, todos os eventuais rendimentos, bem como o pagamento do

principal, provirão exclusivamente da carteira de ativos do Fundo, a qual está sujeita a riscos

diversos, e cujo desempenho é incerto.

14.1.2.2 Risco de Concentração em Ativos Financeiros – É permitido ao Fundo, durante

os primeiros 90 (noventa) dias de funcionamento, manter até 100% (cem por cento) de sua

carteira, diretamente ou indiretamente, aplicado em Ativos Financeiros. Após esse período, o

investimento em Ativos Financeiros poderá representar no máximo 50% (cinquenta por cento)

da carteira do Fundo. Ao Fundo não se aplica o limite de 20% do Patrimônio Líquido previsto no

artigo 40-A da Instrução CVM nº 356/01 no que se refere à concentração de Direitos Creditórios

e Ativos Financeiros de um mesmo Devedor ou coobrigado e respectivas partes relacionadas.

Em qualquer dos casos, se os devedores dos Ativos Financeiros não honrarem com seus

compromissos, há chance de o Fundo sofrer perda patrimonial significativa, o que afetaria

negativamente a rentabilidade das Cotas.

14.1.2.3 Fatores Macroeconômicos – Como o Fundo aplicará seus recursos

preponderantemente em Direitos Creditórios, dependerá da solvência dos respectivos

Devedores para distribuição de rendimentos aos Cotistas. A solvência dos Devedores poderá ser

afetada por fatores macroeconômicos, tais como elevação das taxas de juros, aumento da

inflação e baixos índices de crescimento econômico. Assim, na hipótese de ocorrência de um ou

mais desses eventos, poderá haver o aumento da inadimplência dos Direitos Creditórios

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Cedidos, afetando negativamente os resultados do Fundo e provocando perdas patrimoniais aos

Cotistas.

14.1.2.4 Cobrança Judicial e Extrajudicial – No caso de os Devedores não cumprirem suas

obrigações de pagamento dos Direitos Creditórios Cedidos, poderá ser iniciada a cobrança

judicial ou extrajudicial dos valores devidos. Nada garante, contudo, que referida cobrança

atingirá os resultados almejados, recuperando para o Fundo o total dos Direitos Creditórios

Cedidos inadimplidos, o que poderá implicar perdas patrimoniais ao Fundo e aos Cotistas.

Ainda, os custos incorridos com os procedimentos judiciais ou extrajudiciais necessários à

cobrança dos Direitos Creditórios Cedidos e à salvaguarda dos direitos, das garantias e das

prerrogativas dos Cotistas são de inteira e exclusiva responsabilidade do Fundo e,

consequentemente, dos Cotistas. A Administradora, a Gestora e o Custodiante não serão

responsáveis, em conjunto ou isoladamente, por qualquer dano ou prejuízo sofrido pelo Fundo

ou pelos Cotistas em decorrência da não propositura (ou do não prosseguimento), pelo Fundo

ou pelos Cotistas, de medidas judiciais ou extrajudiciais necessárias à preservação de seus

direitos e prerrogativas.

14.1.2.5 Pré-Pagamento e Renegociação dos Direitos Creditórios – O pré-pagamento

ocorre quando há o pagamento, total ou parcial, do valor do principal do Direito Creditório, pelo

respectivo Devedor, antes do prazo previamente estabelecido para tanto, bem como dos juros

devidos até a data de pagamento. Os Devedores têm a faculdade legal de liquidar

antecipadamente suas dívidas. A renegociação é a alteração de determinadas condições do

pagamento do Direito Creditório, sem que isso gere a novação do empréstimo, por exemplo, a

alteração da taxa de juros e/ou da data de vencimento das parcelas devidas. O pré-pagamento

e a renegociação de determinado Direito Creditório Cedido podem implicar o recebimento de

um valor inferior ao previsto no momento de sua aquisição pelo Fundo, em decorrência do

desconto dos juros que seriam cobrados até seu vencimento, podendo resultar na redução dos

rendimentos a serem distribuídos aos Cotistas.

14.1.3 Risco Proveniente do Uso de Derivativos

14.1.3.1 Oscilações no Patrimônio do Fundo – A realização de operações pelo Fundo no

mercado de derivativos pode ocasionar variações no Patrimônio Líquido, que levariam a perdas

patrimoniais ao Fundo e consequentemente aos seus Cotistas.

14.1.4 Risco de Liquidez

14.1.4.1 Insuficiência de Recursos no Momento da Liquidação do Fundo – Caso venha a

ser liquidado, o Fundo poderá não dispor de recursos para pagamento aos Cotistas em razão de,

por exemplo, o pagamento dos Direitos Creditórios Cedidos ainda não ser exigível dos

Devedores. Nessa hipótese, o pagamento aos Cotistas ficaria condicionado: (a) ao vencimento

dos Direitos Creditórios Cedidos e pagamento pelos Devedores; (b) à venda dos Direitos

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Creditórios Cedidos a terceiros, com risco de deságio que poderia comprometer a rentabilidade

do Fundo; ou (c) ao resgate das Cotas em Direitos Creditórios Cedidos e em Ativos Financeiros

integrantes da carteira do Fundo. Nas três situações, os Cotistas poderiam sofrer prejuízos

patrimoniais.

14.1.4.2 Fundo Fechado e Mercado Secundário – O Fundo será constituído dob a forma

de condomínio fechado, sendo que suas Cotas só poderão ser resgatas na liquidação do Fundo

ou por deliberação da Assembleia Geral. As Cotas não têm classificação de risco e por isso não

podem ser negociadas no mercado secundário sem prévio registro na CVM. Assim, caso os

Cotistas, por qualquer motivo, decidam alienar suas Cotas antes de encerrado referido prazo,

não poderá fazê-lo imediatamente no mercado secundário. Além disso, o mercado secundário

de cotas de funso de investimento apresenta baixa liquifez, o que poderia dificultar a venda de

Cotas ou ocasionar a obtenção de um preço de venda que cause perda de patrimônio aos

Cotistas.

14.1.4.3 Patrimônio Líquido Negativo – Os investimentos do Fundo estão, por sua

natureza, sujeitos a flutuações típicas de mercado, risco de crédito, risco sistêmico, condições

adversas de liquidez e negociação atípica nos mercados de atuação, sendo que não há garantia

de completa eliminação da possibilidade de perdas para o Fundo e para os Cotistas. Além disso,

as estratégias de investimento adotadas pelo Fundo poderão fazer com que o Fundo apresente

Patrimônio Líquido negativo, caso em que os Cotistas poderão ser chamados a realizar aportes

adicionais de recursos, de forma a possibilitar que o Fundo satisfaça suas obrigações.

14.1.5 Risco de Descontinuidade

14.1.5.1 Liquidação Antecipada do Fundo – O Fundo poderá ser liquidado

antecipadamente, nos termos do presente Regulamento. Ocorrendo a liquidação do Fundo,

poderá não haver recursos suficientes para pagamento aos Cotistas (por exemplo, em razão de

o pagamento dos Direitos Creditórios Cedidos ainda não ser exigível dos respectivos Devedores).

Neste caso, (a) os Cotistas teriam suas Cotas resgatadas em Direitos Creditórios Cedidos e em

Ativos Financeiros integrantes da carteira do Fundo; ou (b) o pagamento do resgate das Cotas

ficaria condicionado (1) ao vencimento e pagamento pelos Devedores das parcelas relativas aos

Direitos Creditórios Cedidos; ou (2) à venda dos Direitos Creditórios Cedidos a terceiros, sendo

que o preço praticado poderia causar perda aos Cotistas.

14.1.6 Risco de Redução da Originação dos Direitos Creditórios

14.1.6.1 Originação dos Direitos Creditórios – A existência do Fundo está condicionada

(a) à sua capacidade de encontrar Direitos Creditórios oriundos de operações entre Cedentes e

Devedores e que sejam elegíveis nos termos deste Regulamento, em volume e taxa suficientes

para possibilitar a remuneração das Cotas e (b) ao interesse dos Cedentes em ceder Direitos

Creditórios ao Fundo.

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14.1.7 Riscos Operacionais

14.1.7.1 Indefinição da Política de Cobrança – O Custodiante foi contratado, nos termos

do contrato celebrado entre o Fundo e o Custodiante, para efetuar a cobrança, por si ou por

terceiro, dos Direitos Creditórios Cedidos. No entanto, devido à inexistência de definição sobre

a origem e natureza dos Direitos Creditórios que serão adquiridos pelo Fundo, não há uma

política de cobrança pré-estabelecida, especialmente em relação aos Direitos Creditórios que

estejam inadimplentes. A ausência dessa política de cobrança pode dificultar o recebimento dos

valores referentes aos Direitos Creditórios. Esse fato pode afetar negativamente a rentabilidade

das Cotas.

14.1.7.2 Movimentação dos Valores Relativos aos Direitos Creditórios Cedidos – Todos os

recursos decorrentes da liquidação dos Direitos Creditórios Cedidos serão recebidos

diretamente na Conta de Arrecadação. Os valores depositados na Conta de Arrecadação serão

transferidos diariamente para a Conta do Fundo. Apesar de o Fundo contar com a obrigação do

respectivo banco de realizar diariamente as transferências dos recursos depositados na Conta

de Arrecadação para a Conta do Fundo, conforme orientações da Administradora, a

rentabilidade das Cotas poderá ser negativamente afetada, causando prejuízo ao Fundo e aos

Cotistas, caso haja inadimplemento pelo banco no cumprimento de sua obrigação, inclusive em

razão de falhas operacionais no processamento e na transferência dos recursos para a Conta do

Fundo. Não há qualquer garantia de cumprimento pelo referido banco de suas obrigações acima

destacadas.

14.1.8 Risco Decorrente da Precificação dos Ativos

14.1.8.1 Precificação dos Ativos – Os ativos integrantes da carteira do Fundo serão

avaliados de acordo com critérios e procedimentos estabelecidos para registro e avaliação,

conforme a regulamentação em vigor. Referidos critérios, tais como o de marcação a mercado

dos Ativos Financeiros (“mark-to-market”), poderão causar variações nos valores dos ativos

integrantes da carteira do Fundo, podendo resultar em redução do valor das Cotas.

14.1.9 Outros

14.1.9.1 Bloqueio da Conta de Titularidade do Fundo – Os recursos devidos ao Fundo

serão direcionados para a Conta de Arrecadação. Diariamente, os recursos na Conta de

Arrecadação serão transferidos para a Conta do Fundo. Na hipótese de intervenção ou

liquidação extrajudicial da instituição financeira na qual é mantida a Conta de Arrecadação e/ou

a Conta do Fundo, há a possibilidade de os recursos ali depositados serem bloqueados e

somente serem recuperados pelo Fundo por via judicial, o que afetaria sua rentabilidade e

poderia levá-lo a perder parte do seu patrimônio.

14.1.9.2 Risco de Questionamento da Validade e da Eficácia da Cessão dos Direitos

Creditórios – O Fundo está sujeito ao risco de os Direitos Creditórios Cedidos serem bloqueados

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ou redirecionados para pagamentos de outras dívidas dos respectivos Cedentes ou Devedores,

inclusive em decorrência de pedidos de recuperação judicial, falência, planos de recuperação

extrajudicial ou outro procedimento de natureza similar, conforme aplicável. Os principais

eventos que poderão afetar a cessão dos Direitos Creditórios consistem em (a) possível

existência de garantias reais sobre os Direitos Creditórios Cedidos, que tenham sido constituídas

previamente à sua cessão e sem conhecimento do Fundo; (b) existência de penhora ou outra

forma de constrição judicial sobre os Direitos Creditórios Cedidos, constituída antes da sua

cessão e sem o conhecimento do Fundo; (c) verificação, em processo judicial, de fraude contra

credores ou fraude à execução praticada pelos Cedentes; e (d) revogação da cessão dos Direitos

Creditórios ao Fundo, na hipótese de liquidação do Fundo ou falência do respectivo Cedente ou

Devedor. Nessas hipóteses, os Direitos Creditórios Cedidos poderão ser bloqueados ou

redirecionados para pagamentos de outras dívidas por obrigações dos respectivos Cedentes ou

Devedores e o Patrimônio Líquido poderá ser afetado negativamente.

14.1.9.3 Risco relacionado ao não registro dos Termos de Cessão em Cartório de Registro

de Títulos e Documentos – As vias originais de cada termo de cessão dos Direitos Creditórios

Cedidos não serão necessariamente registradas em cartório de registro de títulos e documentos

da sede do Fundo e do Cedente. O registro de operações de cessão de crédito tem por objetivo

tornar pública a realização da cessão, de modo que caso o Cedente celebre nova operação de

cessão dos mesmos Direitos Creditórios a terceiros, a operação previamente registrada

prevaleça. A ausência de registro poderá representar risco ao Fundo em relação a Direitos

Creditórios Cedidos reclamados por terceiros que tenham sido ofertados ou cedidos pelo

Cedente a mais de um cessionário. A Administradora, a Gestora e o Custodiante não se

responsabilizam pelos prejuízos incorridos pelo Fundo em razão da impossibilidade de cobrança

dos Direitos Creditórios Cedidos pela falta de registro dos termos de cessão em cartório de

registro de títulos e documentos da sede do Fundo e do Cedente.

14.1.9.4 Guarda da Documentação – O Custodiante, sem prejuízo de sua

responsabilidade, poderá contratar terceiro para realizar a guarda e a verificação de lastro dos

Documentos Comprobatórios relativos aos Direitos Creditórios Cedidos. Não obstante a

obrigação de referido prestador de serviços de permitir ao Custodiante o livre acesso à referida

documentação, a terceirização da guarda dos Documentos Comprobatórios poderá representar

dificuldade adicional à verificação da constituição e da performance dos Direitos Creditórios

Cedidos.

14.1.9.5 Verificação do Lastro por Amostragem – O Custodiante ou terceiro por ele

contratado poderá realizar a verificação do lastro dos Direitos Creditórios Cedidos por

amostragem. Considerando que, nessa hipótese, a análise será realizada a partir de amostra dos

Direitos Creditórios Cedidos, a carteira do Fundo poderá conter Direitos Creditórios Cedidos cuja

documentação apresente irregularidades, o que poderá levar à resolução da cessão ou obstar o

pleno exercício pelo Fundo das prerrogativas decorrentes da titularidade dos Direitos

Creditórios Cedidos.

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14.1.9.6 Vícios Questionáveis – Os Direitos Creditórios Cedidos são originados de

operações realizadas entre Cedentes e Devedores nos segmentos industrial, comercial,

imobiliário, agrícola, financeiro, hipotecário, de arrendamento mercantil e de serviços em geral.

Referidas operações, bem como os Documentos Comprobatórios, poderão apresentar vícios

questionáveis juridicamente ou, ainda, irregularidades de forma ou conteúdo. Assim, poderá ser

necessária decisão judicial para efetivação do pagamento relativo aos Direitos Creditórios

Cedidos pelos Devedores, havendo a possibilidade de ser proferida decisão judicial desfavorável.

Em qualquer caso, o Fundo poderá sofrer prejuízos, seja pela demora, seja pela ausência de

recebimento de recursos.

15. COTAS DO FUNDO

15.1 Características Gerais

15.1.1 O patrimônio do FUNDO será formado por Cotas de uma única classe (as

“Cotas”), não havendo qualquer subordinação entre elas.

15.1.2 O valor nominal unitário das Cotas será de R$1.000.000,00 (um milhão de reais)

na Data de Subscrição Inicial, sendo admitida a subscrição de frações de Cotas exclusivamente

na hipótese de os Cotistas serem titulares de pelo menos uma Cota.

15.1.3 As Cotas serão escriturais e mantidas em contas de depósito em nome dos

Cotistas. A qualidade de Cotista caracteriza-se pela abertura da conta de depósito em seu nome.

15.1.4 Somente Investidores Autorizados poderão adquirir as Cotas.

15.2 Emissão e Distribuição das Cotas

15.2.1 Fica a critério da Administradora a emissão de novas Cotas, observadas as

disposições deste Regulamento.

15.2.2 As Cotas somente poderão ser subscritas por 1 (um) único Cotista, ou grupo de

Cotistas vinculados por interesse único e indissociável. Em nenhuma hipótese o número de

cotistas poderá ser superior a 20 (vinte).

15.2.3 As Cotas não serão registradas para negociação em mercado secundário.

Qualquer alteração deste Regulamento que vise permitir a transferência ou negociação das

Cotas no mercado secundário deverá ser precedida do registro da oferta de Cotas na CVM, nos

termos do artigo 2º, §2º da Instrução CVM nº 400/03, com a consequente apresentação do

relatório de classificação de risco das Cotas, conforme exige o artigo 23-A, III da Instrução CVM

nº 356/01.

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15.2.4 Os Cotistas deverão, antes de subscrever as Cotas, assinar termo declarando ter

pleno conhecimento dos riscos envolvidos na operação, inclusive da possibilidade de perda total

do capital investido, da inaplicabilidade ao Fundo do limite de concentração do artigo 40-A da

Instrução CVM nº 356/01, e da ausência de classificação de risco das Cotas subscritas,

declarando ainda sua condição de Investidor Autorizado.

15.2.5 As Cotas poderão ser subscritas e integralizadas, em moeda corrente nacional

ou em direitos creditórios, nos termos do artigo 15, § 2º da ICVM 356, pelo valor da Cota na

abertura do dia em que os recursos sejam disponibilizados à Administradora.

15.2.6 Para o cálculo do número de Cotas a que tem direito o investidor, serão

deduzidas do valor entregue à Administradora quaisquer taxas ou despesas.

16. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DOS ATIVOS DO FUNDO, DO PATRIMÔNIO

LÍQUIDO E DAS COTAS

16.1 Os ativos do Fundo terão seu valor calculado todo Dia Útil pelo Custodiante,

mediante a utilização da metodologia referida abaixo.

16.2 Os Ativos Financeiros integrantes da carteira do Fundo, negociados em bolsa de

valores ou mercado de balcão organizado, serão marcados a mercado, nos termos da legislação

em vigor e segundo os critérios de precificação do Custodiante.

16.3 Os Direitos Creditórios Cedidos terão seu valor calculado, de acordo com a

respectiva taxa de juros, observado o disposto na Instrução CVM nº 489/11.

16.4 As provisões e as perdas com os Direitos Creditórios Cedidos serão efetuadas e

reconhecidas, respectivamente, pela Administradora e informadas ao Custodiante, de acordo

com a Instrução CVM nº 489/11.

16.5 O Patrimônio Líquido equivale ao valor das Disponibilidades acrescido do valor

da carteira de Direitos Creditórios Cedidos, deduzidas as exigibilidades.

16.6 As Cotas terão seu valor calculado todo Dia Útil nos termos descritos nesta

Seção 16 deste Regulamento.

16.7 O valor unitário das Cotas será o resultado da divisão do Patrimônio Líquido pelo

número de Cotas.

16.8 Para efeitos de valorização, amortização e resgate de Cotas, será utilizado o

valor da Cota de abertura do dia da respectiva valorização, amortização ou resgate.

17. DESPESAS E ENCARGOS DO FUNDO

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17.1 Constituem despesas e encargos do Fundo, além da Taxa de Administração:

a) taxas, impostos ou contribuições federais, estaduais, municipais ou autárquicas, que

recaiam ou venham a recair sobre os bens, direitos e obrigações do fundo;

b) despesas com impressão, expedição e publicação de relatórios, formulários e

informações periódicas, previstas no regulamento do fundo ou na regulamentação

pertinente;

c) despesas com correspondências de interesse do fundo, inclusive comunicações aos

condôminos;

d) honorários e despesas do auditor encarregado da revisão das demonstrações

financeiras e das contas do fundo e da análise de sua situação e da atuação da instituição

administradora;

e) emolumentos e comissões pagas sobre as operações do fundo;

f) honorários de advogados, custas e despesas correlatas feitas em defesa dos interesses

do fundo, em juízo ou fora dele, inclusive o valor da condenação, caso o mesmo venha

a ser vencido;

g) quaisquer despesas inerentes à constituição ou à liqüidação do fundo ou à realização de

assembléia geral de condôminos;

h) taxas de custódia de ativos do fundo;

i) despesas com a contratação de agência classificadora de risco, se aplicável;

j) despesas com o profissional especialmente contratado para zelar pelos interesses dos

condôminos, na forma do inciso I do art. 31 da Instrução CVM nº 356/01; e

k) despesas com a contratação de agente de cobrança.

17.2 Quaisquer despesas não previstas no item acima como encargos do Fundo

deverão correr por conta da Administradora.

18. ASSEMBLEIA GERAL

18.1 É da competência privativa da Assembleia Geral:

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a) tomar anualmente, no prazo máximo de 4 (quatro) meses após o encerramento do

exercício social, as contas do Fundo e deliberar sobre suas demonstrações financeiras;

b) alterar o presente Regulamento;

c) deliberar sobre a substituição da Administradora, do Custodiante e da Gestora;

d) deliberar sobre a elevação da Taxa de Administração, inclusive na hipótese de

restabelecimento de remuneração que tenha sido objeto de redução; e

e) deliberar sobre a incorporação, fusão, cisão ou liquidação do Fundo.

18.2 O presente Regulamento, em consequência de normas legais ou

regulamentares ou de determinação da CVM, poderá ser alterado independentemente de

realização de Assembleia Geral, hipótese em que deverá ser providenciada, no prazo máximo

de 30 (trinta) dias, a divulgação de tal fato aos Cotistas.

18.3 A Assembleia Geral pode, a qualquer momento, nomear um ou mais

representantes para exercerem as funções de fiscalização e de controle gerencial das aplicações

do Fundo, em defesa dos direitos e dos interesses dos Cotistas, respeitados os requisitos do

artigo 31 da Instrução CVM nº 356/01.

18.4 Além da reunião anual de prestação de contas, a Assembleia Geral pode reunir-

se por convocação da Administradora ou de Cotistas que representem no mínimo 5% (cinco por

cento) do total das Cotas emitidas.

18.5 A convocação da Assembleia Geral será feita pela Administradora, mediante

anúncio publicado no periódico utilizado para a divulgação das informações do Fundo, por meio

de carta, com aviso de recebimento, endereçada aos Cotistas ou por correio eletrônico, devendo

constar, em qualquer das hipóteses, o dia, hora e local de realização da Assembleia Geral e os

assuntos a serem tratados.

18.6 A convocação da Assembleia Geral deve ser feita com 10 (dez) dias de

antecedência, no mínimo, contado o prazo da data de publicação do anúncio, do envio de carta,

com aviso de recebimento, aos Cotistas ou do correio eletrônico.

18.7 Não se realizando a Assembleia Geral, deve ser publicado anúncio de segunda

convocação ou novamente providenciado o envio de carta, com aviso de recebimento, aos

Cotistas ou do correio eletrônico, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias.

18.8 Para efeito do disposto no item 18.7 acima, admite-se que a segunda

convocação da Assembleia Geral seja providenciada juntamente com a publicação do anúncio

ou do envio de carta com aviso de recebimento.

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18.9 Independentemente das formalidades previstas acima, será considerada regular

a Assembleia Geral a que comparecerem todos os Cotistas.

18.10 As Assembleias Gerais serão instaladas com a presença de pelo menos 1 (um)

Cotista.

18.11 Respeitadas as disposições da Instrução CVM nº 356/01, as deliberações da

Assembleia Geral serão tomadas pelo critério da maioria de Cotas dos Cotistas

presentes.Somente podem votar na Assembleia Geral os Cotistas, seus representantes legais ou

procuradores legalmente constituídos há menos de 1 (um) ano.

18.12 A cada Cota corresponde 1 (um) voto na Assembleia Geral.

18.13 As deliberações relativas às matérias previstas nos itens 18.1 (c) e (e) acima

serão tomadas, em primeira convocação, pela maioria das Cotas em circulação e, em segunda

convocação, pela maioria das Cotas dos Cotistas presentes.

18.14 Somente podem votar na Assembleia Geral os Cotistas, seus representantes

legais ou procuradores legalmente constituídos há menos de 1 (um) ano.

18.15 Não têm direito a voto na Assembleia Geral a Administradora e seus

empregados.

18.16 As decisões da Assembleia Geral deverão ser divulgadas aos Cotistas no prazo

máximo de 30 (trinta) dias de sua realização.

18.17 A divulgação referida no item acima deverá ser providenciada mediante anúncio

publicado no periódico utilizado para a divulgação das informações do Fundo, por meio de carta,

com aviso de recebimento, endereçada aos Cotistas ou por correio eletrônico.

19. INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS E PERIÓDICAS

19.1 A Administradora deverá prestar, na forma e dentro dos prazos estabelecidos,

todas as informações obrigatórias e periódicas constantes da Instrução CVM nº 356/01, sem

prejuízo do disposto nas demais normas aplicáveis e neste Regulamento, notadamente no

presente item.

19.2 O diretor ou sócio-gerente designado da Administradora deve elaborar

demonstrativo trimestral, nos termos exigidos pelo artigo 8º, §3º, da Instrução CVM nº 356/01.

19.3 A Administradora deverá divulgar anualmente, no periódico utilizado pelo

Fundo, além de manter disponíveis em sua sede e dependências, bem como na sede das

Page 25: ROYAL BANK FUNDO DE INVESTIMENTO EM …...pela Instrução CVM nº 356/01; e (2) das procurações com poderes de representação em 5 juízo, que poderão ser outorgadas por prazo

25

instituições responsáveis pela colocação das Cotas, o valor do Patrimônio Líquido, o valor das

Cotas e as rentabilidades acumuladas no mês e no ano civil a que se referirem.

19.4 A Administradora é obrigada a divulgar, ampla e imediatamente, qualquer ato

ou fato relevante relativo ao Fundo, de modo a garantir aos Cotistas acesso às informações que

possam, direta ou indiretamente, influir em suas decisões quanto à sua permanência no Fundo.

19.5 A Administradora deve, no prazo máximo de 10 (dez) dias após o encerramento

de cada mês, colocar à disposição dos Cotistas, em sua sede e dependências, informações sobre:

a) o número de Cotas de propriedade de cada um dos Cotistas e o respectivo valor;

b) a rentabilidade do Fundo, com base nos dados relativos ao último dia do mês; e

c) o comportamento da carteira de Direitos Creditórios Cedidos e de Ativos Financeiros,

abrangendo, inclusive, dados sobre o desempenho esperado e o realizado.

19.6 As demonstrações financeiras anuais do Fundo estarão sujeitas às normas

contábeis expedidas pela CVM e serão auditadas por auditor independente registrado na CVM.

19.7 O Fundo terá escrituração contábil própria.

19.8 O exercício social do Fundo tem duração de 1 (um) ano e encerra-se em 30 de

abril de cada ano.

19.9 A Administradora deve enviar à CVM, por meio do Sistema de Envio de

Documentos disponível na página da CVM na rede mundial de computadores, em até 90

(noventa) dias após o encerramento do exercício social ao qual se refiram, as demonstrações

financeiras anuais do Fundo.

20. PUBLICAÇÕES

20.1 Todas as publicações mencionadas neste Regulamento serão feitas inicialmente

no jornal Diário do Comércio da Associação Comercial de São Paulo, publicado na cidade de São

Paulo, Estado de São Paulo.

20.2 A Administradora poderá, a seu exclusivo critério, sem a necessidade de

convocação de Assembleia Geral e alteração do presente Regulamento, alterar o periódico

utilizado para efetuar as publicações relativas ao Fundo, devendo, neste caso, informar

previamente os Cotistas sobre essa alteração por meio de publicação no jornal então utilizado,

por meio de carta, com aviso de recebimento, endereçada a cada um dos Cotistas ou por correio

eletrônico.

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21. LIQUIDAÇÃO ANTECIPADA DO FUNDO E EVENTOS DE LIQUIDAÇÃO

ANTECIPADA

21.1 O Fundo poderá ser liquidado por deliberação da Assembleia Geral convocada

especialmente para esse fim ou, no caso de não existirem Cotas em circulação, por deliberação

da Administradora.

21.2 São considerados Eventos de Liquidação Antecipada quaisquer das seguintes

hipóteses:

a) pedido ou decretação de falência, intervenção, liquidação judicial ou extrajudicial,

regime de administração especial temporária ou regimes semelhantes com relação (1)

à Administradora; (2) ao Custodiante; (3) à Gestora; e/ou (4) a quaisquer sociedades

controladoras diretas das pessoas referidas anteriormente; e

b) renúncia da Gestora, da Administradora ou do Custodiante, não havendo a

correspondente substituição em até 30 (trinta) Dias Úteis, observado o disposto neste

Regulamento.

21.3 Na hipótese de ocorrência de qualquer Evento de Liquidação Antecipada, a

Administradora imediatamente: (a) convocará Assembleia Geral para tratar dos procedimentos

para liquidação do Fundo; e (b) interromperá a aquisição de Direitos Creditórios.

21.4 Não sendo instalada, em primeira convocação, a Assembleia Geral por falta de

quórum, a Administradora deverá dar início aos procedimentos referentes à liquidação do

Fundo de acordo com o disposto neste Regulamento.

21.5 Na hipótese de a Assembléia Geral deliberar pela não liquidação do Fundo, será

concedido, aos Cotistas que não concordarem com a decisão, o resgate antecipado de suas

Cotas, de acordo com as regras a serem definidas na Assembléia Geral.

21.6 Caso a Assembleia Geral delibere a liquidação do Fundo, a Administradora não

adquirirá mais Direitos Creditórios e Ativos Financeiros para o Fundo e todos os recursos em

moeda corrente serão utilizados para o resgate das Cotas.

21.7 Caso em até 60 (sessenta) dias corridos contados do início da liquidação do

Fundo a totalidade das Cotas ainda não tenha sido resgatada mediante pagamento em moeda

corrente nacional, as Cotas em circulação poderão ser resgatadas mediante a dação em

pagamento da totalidade dos Direitos Creditórios Cedidos e Ativos Financeiros integrantes da

carteira do Fundo, a exclusivo critério da Administradora, observado o disposto na Instrução

CVM nº 356/01.

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21.8 Na hipótese prevista no item 21.7 acima, fica facultado à Administradora dar os

Direitos Creditório Cedidos e os Ativos Financeiros em pagamento aos Cotistas, mediante a

constituição de um condomínio, cuja fração ideal de cada Cotista será calculada em função do

valor total das Cotas de sua titularidade na data em que foi decidida a liquidação do Fundo.

21.9 Observados tais procedimentos, a Administradora estará desobrigada em

relação às responsabilidades estabelecidas neste Regulamento, ficando autorizada a liquidar o

Fundo perante as autoridades competentes.

21.10 A Administradora deverá notificar os Cotistas, se for o caso: (a) para que

nomeiem um administrador para referidos condomínios de Direitos Creditórios Cedidos e Ativos

Financeiros, na forma do artigo 1.323 do Código Civil Brasileiro; e (b) informando a proporção

de Direitos Creditórios Cedidos e Ativos Financeiros a que cada Cotista terá direito, sem que isso

represente qualquer responsabilidade da Instituição Administradora perante os Cotistas após a

constituição dos condomínios de que trata o item anterior.

21.11 Caso os Cotistas não procedam à nomeação do administrador do condomínio

referido no item 22.9 acima, essa função será exercida pelos Cotistas que detenha a maioria das

Cotas da respectiva classe em circulação.

21.12 O Custodiante e/ou quaisquer empresas por ele contratadas farão a guarda dos

Documentos Comprobatórios e da documentação relativa aos Ativos Financeiros integrantes da

carteira do Fundo, respectivamente, pelo prazo de 40 (quarenta) Dias Úteis a contar da

constituição dos condomínios referidos acima, dentro do qual os administradores dos

condomínios indicarão à Administradora e ao Custodiante a hora e o local para que seja feita a

entrega dos Documentos Comprobatórios e da documentação relativa aos Ativos Financeiros.

Expirado este prazo, a Administradora ou o Custodiante poderá promover a consignação dos

Documentos Comprobatórios e da documentação relativa aos Ativos Financeiros, na forma do

artigo 334 do Código Civil Brasileiro.

21.13 A liquidação do Fundo será gerida pela Administradora, observado o que dispõe

este Regulamento.

22. FORO

22.1 Fica eleito o foro central da cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, para

dirimir quaisquer questões oriundas do presente Regulamento.

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ANEXO I

Este anexo é parte integrante do Regulamento do ROYAL BANK FUNDO DE INVESTIMENTO EM

DIREITOS CREDITÓRIOS MULTISETORIAL

GLOSSÁRIO DOS PRINCIPAIS TERMOS E EXPRESSÕES UTILIZADOS NO REGULAMENTO DO

ROYAL BANK FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS MULTISETORIAL

Administradora SOCOPA – Sociedade Corretora Paulista S.A.,

instituição financeira autorizada pela CVM

para o exercício profissional de administração

de carteiras de valores mobiliários, por meio

do Ato Declaratório nº 1.498, de 28 de agosto

de 1990, com sede na cidade de São Paulo,

Estado de São Paulo, na Av. Brigadeiro Faria

Lima, nº 1.355, 3º andar, inscrita no CNPJ/MF

sob o n° 62.285.390/0001-40, ou sua

sucessora a qualquer título.

Alocação Mínima Percentual mínimo de 50% (cinquenta por

cento) do Patrimônio Líquido a ser mantido

em Direitos Creditórios.

Assembleia Geral Assembleia geral dos cotistas do Fundo,

ordinária ou extraordinária.

Ativos Financeiros Ativos indicados no item 9.4 do Regulamento,

que poderão compor o Patrimônio Líquido.

Cedente Pessoa física ou jurídica que cede Direitos

Creditórios ao Fundo, nos termos do

respectivo Contrato de Cessão.

CMN Conselho Monetário Nacional.

Conta de Arrecadação Conta de titularidade do Fundo, na qual serão

recebidos os recursos relativos aos Direitos

Creditórios e aos Ativos Financeiros

integrantes da carteira do Fundo.

Conta do Fundo Conta de titularidade do Fundo, utilizada para

movimentação dos recursos do Fundo,

inclusive, mas sem se limitar, para o

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pagamento das despesas e encargos do

Fundo.

Contrato de Cessão Contrato celebrado entre o Fundo e cada

Cedente, no qual são estabelecidos os termos

e as condições da cessão dos Direitos

Creditórios ao Fundo.

Cotas Cotas para efeito de resgate e distribuição

dos rendimentos da carteira do Fundo, nos

termos do Regulamento.

Cotista Titular das Cotas do Fundo.

Critério de Elegibilidade Critério para seleção dos direitos creditórios

a serem adquiridos pelo Fundo, que deverá

ser verificado pelo Custodiante,

estabelecidos na Seção 11 do Regulamento.

Custodiante SOCOPA – Sociedade Corretora Paulista S.A.,

instituição financeira com sede na cidade de

São Paulo, Estado de São Paulo, na Av.

Brigadeiro Faria Lima, nº 1.355, 3º andar,

inscrita no CNPJ/MF sob o n°

62.285.390/0001-40, ou seu sucessor a

qualquer título.

CVM Comissão de Valores Mobiliários.

Data de Subscrição Inicial Data da primeira subscrição e integralização

de Cotas.

Devedor Pessoa física ou jurídica que adquire produtos

ou contrata serviços com o Cedente e é

devedora do Direito Creditório Cedido.

Dia Útil Qualquer dia que não seja sábado, domingo

ou feriado nacional ou, ainda, dias em que,

por qualquer motivo, não houver expediente

bancário ou não funcionar o mercado

financeiro em âmbito nacional.

Direitos Creditórios Direitos de crédito que atendam ao Critério

de Elegibilidade.

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Direitos Creditórios Cedidos Direitos Creditórios cedidos ao Fundo pelos

Cedentes

Disponibilidades Recursos em caixa ou Ativos Financeiros de

liquidez diária.

Documentos Comprobatórios Documentação que evidencia o lastro dos

Direitos Creditórios.

Eventos de Liquidação Antecipada Eventos definidos no Regulamento cuja

ocorrência enseja a imediata convocação da

Assembleia Geral para deliberar sobre os

procedimentos de liquidação do Fundo.

FGC Fundo Garantidor de Crédito.

Fundo Royal Bank Fundo de Investimento em

Direitos Creditórios Multisetorial.

Gestora e Agente de Cobrança Tc Consultoria e Administracao de

Investimentos Ltda (“Trinus Capital”), gestora

de recursos devidamente autorizada, inscrita

no CNPJ sob o número 13.194.316/0001-03,

situada na cidade de Aparecida de Goiânia,

Estado de Goiás, à Av. Segunda Avenida, s/n,

Quadra 1B, Lote 59, sala 302 – Ed. Marfim

Cond. Cidade.

Investidores Autorizados Investidores qualificados, conforme definidos

no artigo 109 da Instrução CVM nº 409, de 18

de agosto de 2004, e os demais investidores

autorizados pela regulamentação em vigor

para adquirir as Cotas.

Patrimônio Líquido Patrimônio líquido do Fundo.

Regulamento Regulamento do Fundo.

Taxa de Administração Remuneração devida nos termos do item 6.1

do Regulamento.