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l&g r«T«"^ -jS^í^r-ct** r'. '-.. PEJRTSTAMBUCO c*' * Recife—Quinta-feira, 21 de Janeiro de 19Ò4ANNO XXVII N. 16 A8&IGftATUR£ * !<UAPITAL *W Mr íl '• Tres m^sai.. Seia taezeo .. é « * ••»•»¦*« ¦¦ «jjuuo CAGAMSHTO ADIANTADO Numen» do dia 100 réis JSHÍ5S^^^H.ys|^*S'& IA8SI8NATURA FORA DA" CAPITAL. A*_ Seia moi^a .................. 44JJ0OO Um anno. 27|000 PAGAMENTO AD1ASTAD0 Numero atrazado 200 réis ••*:! FOL.HETIM l66i VICTOR CBEBBCL1EZ is PBQEZ&S ra in BOLSII INTERESSES £1 IIIfE (TRADUCÇAO D'A PROVÍNCIA) ULTIMA PARTE XXV Depois, endireitava-me, batia na testa, pen- sava no principe Beschnine, è recomeçara a stirar com a pistota. Para o fim da semana, senti precisai de mo- ver-me. Corri para a montanha, fui ao de- clive das altitudes que dominavam M -xilly, evi- tando as habitações, buscando as veredas af- fastadas. Aquelles logares eram me bem conhecidos, e eu encontrava todas as cousas tae> qunes as havia deixado. Do cimo da collina descobria a Torre-Re- donda a meus pés. O l«go ostentava sob os raeus olhos todas as suas graças de cutrora, pardo de manhã, azul ao meio dia e para a tarde e a noute iriando- se como o .íacar e misturando ás suas br&ncu- ras de opala veias de ouro e de purpura. Segundo o vento refrescava ou cahia, elle es- tava liso como o chamalote ou granulava-se como um couro de chagrin, ou salpicava-se de espuma e arrepiava se. Alternativamente, embalava cantando a som- bra fluctuante de uma nuvem, ou, atravessado em toda a largura por uma facba de lua, cobria- se de estrellas que dançavam na vaga. Também as collinas, os campos e as mattas tinham conservado toda a sua belleza. As moutBs estavam floridas, e cheiravam bem ; os castanheiros filtravam pelas suas fo- lh"gf»ns r&iuzentes uma chuva de sol que dei- xavaça cahir gotta a gotta nss relvas; havia bor- bi^etaR nos prados, pássaros nos bosques, e nos ninhos nintaadas impacientes por voaram, « nas mattas um borborinho de insectos e por Sod» a parte no chão e no ar seres alados ou fc-Rstejantes que tinham alguma cousa em men- te, idas e vindas, borborinhos, frêmitos, uma pressa de viver, esperanças impacientes, afa- tíigadas.... As abelhas esperavam o mel, as aguinzmhas implumes esperavam o sol, as macieiras os fructos, os campos a ceifa. O homem morto, que eu era, assistia eatups- facto quellas renovações da eterna juventude. Eu estava anniquillado, fazia-ea ao redor de mim como que uma immensa partida, uma im- mensa emigração para a felicidade. No sabbado, cedendr a uma irrresistivel cu- tiosidade, fui até aquelle cerrado onde encon- trará pela primeir* vez o barão do La-lour. Afastei os espinhos, e apercebi a minha fren- te, para além do barranco, Maxilly, o seu par- aue, o seu terraço, as suas vinhas em latedas, a sua torre arruinada, «onde cresce o cravo selvagem.» Vi apparecer tres pontos escuros na extremi- dade da grande avenida. Assettei o meu occu- lo reconheci a sra. de Lievitz acompanhada pelo sr. de La-Tour, e por Livade. Passeiava e conversava com elles como no anno anterior, ao mesmo logar. junto da mes- ma latada, diante do mesmo lago, debaixo do mesmo cóo. E era realmente a mesma mulher, os mesmos homens, nada havia mudado, não se havia passado nada, ha um anno que ellea não tinham cessado de pasaeiar alli, eu tinha tido um sonho máu... Bati nos peitos para certificar-me de que existia.„,. ., Deram quatro horas. Uma revoada de crean- ças sahio do castello com borborinhos de pas- sarada a que se a liberdade, e espalharam- se pelo pomar. A sra. de Lievitz chamou-os, sentou se n'um banco, fel os acocorarem-se em circulo á roda d'ella, um lacaio de libro trouxe uma bandeija cheia d'aquellaa famosas tortaainhaa de ciême e um grande balaio cheio de cerajas. Ella começou a distribuição, atirava as ce- rei as com duas mãos, par* a diroita, para a es- querda, as creanças recabiam-n'as nos aven- taes estendidos. Risadas, gritos, chegavam até onde eu estava; suppunha reconhecer a sua voz por entre todas aquellas vozes, a sua risa- da por entre todas aquellas risadas. . Aquella alma tão terna era feliz por fazer fe- lizes- aquella alma casta como o pilriteiro, sen- tia nrazer com a alegria d'aquellas ínnocentes reuniões em roda d'ella ; a própria candura sorria a candura d'elles, a sua ingenuidade di- vertia se com os idylios, e as nuvenç tinham um ar de festa, o ar embalsamava, os passa- ros esganiçavam se, o lago estava cor do céo. Julguei que ia suffocar..'., ~ Eu nâo era pois senão uma sombra, um» illusão, o sonho de um sonho, pois que não deixava nenhum rasto nos logares e nas vidas, em que passava.... Nào era nada ptus que, coração e honra, tinha perdido tudo, e o lago era azul, e os passaroe cantavam e aquella mulher jog&va ás creanças cerejas e sorrisos!. . Si naquelle instante alguém lhe tivesse gritar do o meu nome, não tel-a-ia feito estremecer... De quem fida o sr ? não o conheço. Ah! aquel; le polaco ? ha tanto tempo que isto se passou I Foi a 7 de maio, e eatamoe em junho. Ha perto de um mez que isto aconteceu Pen- se lá... quatro quartos de lua!... Mas é um século... Eu tinha desapparecido inteiramen- te de todo da sua memória: nada de mim lhe tinha ficado n'ella : ella havia limpado a bocca e a alma: nâo lhe tinha custado mais do que Reparei que tinha tirado do bolço uma faca, que olhava para a sua lamina ao sol, que esta- va a ponto de correr para Maxiljy e ir matar aquella mulher de insondsveís olviios, aquella mulher cujo coração era um abysmo, onde tu- do se afundava sem deixar rasto ; mRS entre nvm e ella havia um barranco e outra cousa ainda._,, Meu p»e, de quem sou realmente o nino, nun a teria apunhalado uma mulher, não teria batido n'uma mulher, nem mesmo com uma rosa. Atirei a faca n'um sarçal. i Oh 1 não ! não a matarei! disse commigo: —Não ha nella senão uma cousa. viva : a sua ambição devoradora. E' ahi que ei de feril-a. Apagarei as suas esperanças, transtornarei os seus sonhos. O homem, c«.m quem ella conta para chegar a tudo, nara tudo conôeguir, afastar se-á d'ella com desprezo e cuspir lhe á no rosto com um repudio, senão será a elle que hei de matar. Voltei para Meillerie quando o sol ee punha. No momento em que aitiogia ás primeiras ca- gas da aldeia, tive um encontro que me provou que ha alguma ceusn de infinito na desgraça, que ha cem caras, que de balde a gente se ga- ba de conhecer inteiramente, teem sempre meio de nos espantar, e o homem que soffre traz em si um inexgottavel thesouro da dores. Vi approximar-sede nrimum cabriolet:n'este cabriofet estavam dous homens em tr» jos viajantes. Ao passar por deante de mim, um d'ellea dis- ge para o outro : —Quehoras são? O outro respondeu: —Sete horas e meia, supponho. E passaram, e fiquei pregado na estrada, fo- ra de mim, acompanhando com o olhar aquel- le carrinho que rodava e a que um turbilhão de poeira envolvia. purecia-me que aquella poeira era de ouro, e a felicidade a'aquelles transeuntes me ame- drontava, porque aquelles dous homens tinham nascido perto do Vistula, e foi em polaco que Um d'elles perguntara: —«Que horas são?» E que o outro respondera: —«Sete horas e meia...»Xy Falar a lingua materna é ter a pátria sobre os lábios. Aquelles dous homens pediam falar polaco sem que se lhes cerrasse a garganta, sem que se lhes entortasse a bocca, sem qua o rubor da vergonha lhes subisse ás faces. Ahi sim! mettia-me medo a sua insolentefe- licidade, e, quando o carro desappareceu na primeira volta da estrada, desatei em soluços, e fugi perdidamente, balbuciando ; —A Sibéria ! a Sibéria 1 E via erguerem-se deante de mim como que espectros doa homens que viviam no gelo, em a noute, e que tinham ferros aos pés ; mus aquelles espectros não deixavam de ser feh- zes; conver8av»m sobre a Polônia em polaco. Meu Deu»! que são os herrores de dez Sibenas ao da horrenda desgraça de não mais ou- sar talar polaco, e de não mais ousar pensar na Polônia 1 Ao atravessar apressadamente o jardim afim dn entrar no meu pavilhão, alguém que estava assentado n um banco gusrdcu no bolço um volume que estava lendo em quanto me espe- rava, correu p:*ra mim, atirou-se-me ao pesco- ço e beijou-me nas duas faces. Era Richardet. Este excellente rap&z tinha passaoo o inver- no e a primavera perto de Genebra em casa de uns pai entes, fechado na sua mansarda, tra- balhando a pés juntos n'um tratado de philo- gopbia da historia. Uma manhã dissera com os seus bolões: —Ora esta 1 que fim levou aquelle deudo oue me interessa, embora não creia na idéa ? linha escripto para Paris, e não tinha iece- bido respostB,TÍ£iham-lhevindü desasaocegos, oartir» Disse- anilhe que t\ condessa B* Iska morrera. Conêra até a casa deTròd.ÉKb, e per- gunt»r»-lhe : —Onde está elle ? k Ti <. rn ko respondera-me: —Btíél per tan, junto dn sua infarit». [Continua./} II Um oapitulo de historia « L'histoire du commerce ' est celle de la communication des peuples.» Montesquieu. 1 ... «e neste dia a heras de vésperas houvemos vista de terra, a saber: pri- meiramente de um grande monte mui »lto e redondo e d'ontras terras mais baixas ao sul d'elle e de terra chã com grandes arvoredos, ao qual^monte alto o capitão poz o nome de Monte Paschoal e á terra a Terra de Vera Cruz. ... e o capitão mandou no batei á ter- ra Nicolau Coelho, para ver aquelle rio, e tanto que elle começou a ir para scudiram pela praia homens aos dois, aos tres de maneira que qusndo o batei chegou á bocca do rio eram alli 18 ou 20 homens pardos, todos nús, sem nenhu ma cousa que lhes cobrisse... Traziam arcos nas mãos e suas set- tas. Vinham todos rijos, para o batei e Ni colau Coelho lhes fez signal que depo- zessem os arcos e elles os depozeram. Alli não poude d'elles haver falia nem entendimento que aproveitasse pelo mar quebrar na costa, somente lhes deu um barrete vermelho e uma carapuça de li- nho que levava na cabeça e um som breiro preto. E um d'elies lhe dsu am sombreiro de pennas de aves, compridas, com uma copazinha pequena de pennas verme- lhas e pardas como as de papagaio e ou- tro lhe deu um ramal grande de conti- nhas brancas miúdas que querem pare- cer daljaveira as quaes peças creio que o capitão manda a Vossa Alteza. » Deste remoto e obscuro episódio his torioo decorre um singelo phenomeno econômico, mas qne foiça a um meditar cnidadoso e attento. Nessa quinta-feira de que Pero Vaz de Caminha, escrivão da eapitanea de' Ca- bral, falia com ingênuo encanto em sna celebre carta ao felicíssimo herdeiro da coroa de d. João II, e nessa primeira perrnuta simples e amistosa de um bar- rete e um sombreiro por um vistoso e grotesco cocar e uma pobre enfiada de contas, cimenta-se o enorme poder de uma força uova para a terra deparada, o inicio glorioso, embora por uma pro- messa, da alevantada missão genuína mente civilisadora do commercio nesta imménsa extensão da sul America. Esta conseqüência principal do pri meiro contacto do portuguez, anreolado pela escalada homerica das arrojadas descobertas do século XV fiud, nte, com o dócil selvicola das plagas descortina- das, provindo radical e fecundamente da forma promissória a mais elementar por que estreava, tinha por causas originaes conjnnctas todos os complexos factores da brilhantíssima renascença lusitana que assombraria a humanidade pela maior das campanhas de commercio, navegação e conquista, inspirada no maravilhoso plano do argnto infante de Sagres. No saudar inicial tíe civilisação, sim? pies e eloqüentemente registrado' na epístola de Caminha, vê-se Nicolau Coe- lho mandando ás extranhas e humildes gentes que dépozessem as armas e fa- zendo a primeira troca, depois mysti- camente abençoada na missa de pas- choa, celebrada com os cânticos sagra dos e segnida de inspirada pregação por frei Henrique de Coimbra. Era um incidente e não deixava de ser a conquista, a religião nos braços do commercio. A dominação e a fé, carregadas pela prudência e pela actividade,, peia paz o pela perspicácia. A cruz e a espada, amparadas nas azas céleres de um esduceu. bmbora em promessa, ficova seilado nesse primeiro contacto, o empenho ci- vilisador doccmmercio portuguez «qne domando ferozes gentes.poderosos Reys, e riquíssimas proviacias fizera, arvorar o Real Estandarte, e LusiUnias Quinas nas mais remotas partes da terra. » Reconhecida a descoberta, a expedi- ção puramente mercantil que se desti- nava á Iadia, indagara summisriamente dos reenrsos e productos exploraveis. A natnreza da nova terra impuzera-se esplendorosa, mas não patenteara de prompto os meios que captassem maior demora da esquadra expedicionária. Co- nheceram-se os costumes nimiamente. selvagens do gentio tcobreado; houve folgares em commum, mas nem um ar- Ugo dos que desejava a Europa se on- controu com o pobre selvagem da praia de Vera Crnz. Enfiadas de contas, coca- res, as pedras ruins, os ossos sem valor que o ingênuo botocudo pendurava nos beiços disformes, alguma pelle, algum madeiro era tudo que se podia offjsre- cer para um negocio que não tentava a esquadra commercial de Pedro Alvares. Tado isso se obtinha por uma carapuça ou missangas ordinárias. O escambo, a troca, a venda, a compra, reservavam- bos, portos e bshias, costas e continen- tes. Desejava se outra cousa, ferviam ou- trás espersnças: —Boa ventural boa ventura ! muites rubis, muitas esmerai- das I fallava em portuguez um moiro de Calecut. se para acanella de Sinhala, o cravo drs Molucas, o âmbar das Malaias, o sanda- lo do Timor, as cambraias de Bengala, os brocados d'oiro, afamados desde a mais remota antignidade como magnifi cos tecidos, da lendária Serica, os rnbis do Pega, as esmeraldas, os diamantes, todas as gemmas rutilantes dessa índia afamada de que Vasco da Gama desen- cantara as msgnificas cidades e munifi- centes thesouros. A esquadra zarpava de novo para esse oriente obstinadamente empolgante da ambição t ferrada de gerações e gerações; o dominio, o desenvolvimento, pela hegemonia a ser adquirida no monepolio commercial- «A noticia das novas terras encontra- das, diz Oliveira Martins, impressionou pouco Lisboa ; na corte araia o desejo de descobrir o Preste, o encantado Pres te Joham; de fazer com elle um bom tratado, para chamar a Portugal um pou co ao menos das tantas cousas boas que Vasco da Gama vira por sai^s olhos, e contudas en'.:hism de cobiça o espirito de toda a gente. Cabral fora msndtdo s isso, piosegueo emento historiador, e não a descobrir terraa : eram demais as cruzei, e os noites do rtfpcrlcrio és- casse ivam para denominai: ilhas e ca« Vasco da Gsma havia chegado á meta desejada depois do planejar incançavel de nma nação inteira e que durara quasi nm século, A nova paragem encontrada por Ca- bral era nm incidente feliz, teriam os portugaezes uma estação de refresco, de tguads, ao se dirigirem a esse destino que preoccnpara a dymnastia intclligen- te e esforçada do pequeno reino. Não se pode deixar de estudar o des* envolvimento das causas mais afastadas da indifferençã com que, sob o ponto de vista da exploração das riquezas, foi re- cebida a noticia da tem descoberta. Os naturaes instinetos de defeza de um povo, de um estado independente, constituído em grande parte em territo- torios apartados á lança e espada do do- minio sarraceno de Hespanha, e que se viu ameaçado durante largo tempo pelo perigo de voltar a um jngo humilhante e quiçá inevitável $»bsor"imento—perigo experimentado em innumeros e renhi- disstmos choques com o invasor da es- plendida Península, contumaz e forte em numero, impetuoso nas lides da guerra a que sa afizera—induziram, arrastaram a dará tempera poria aeza a compene . trar-se da situação melindrosa pela col- loceção geographica e do legitimo logar qne Ine cabia no evoluir brilhante da clássica civilis&ção greco-romana da qual, por honrosa assimilação, era tão digno rebento. A esses naturaes instinetos de raça al- liavam se a preoecupação religiosa ca- racteristica das epochas que fecham o cyelo medieval e o espirito de aventuras ousadas, gênio paciente, indagador, e a fortuna e v&lentia da brava raça dos lu- sitanos. A bandeira do Islam, que desfraldara na Península depois de correr e domi- nar todo o norte do continente negro, hnvia trazido no erescente a forma in- sinuante de uma foice a derrocar insti tuições, üllumiada pela dos prophatas generaes, bebida no Alcorão, esse codi- go admirável qae reformara a religião e o viver social de toda a nação árabe. De uma guerra de conquista, conver- tera-se em guerra santa ao enfrentar o christianismo, O estandarte islamita cobria o êxodo em massa de dilatadas populações in- termedias dos dois grandes focos de adiantamento do homem no planeta. No oceidente, o acordar do lethsrgo prolongado da idade media em que o organismo se refizera dos embates com os bárbaros invasores do norte; no oriente, d'onde surge o sol, «dá longe, nos confins da terra plana de Homero, de onde emergia o carro de Apollo, s velha China, petrificada em uma civili ssção relativamente adiantada, mas com- pletamente intransmissivel e influencia- vel, similhava, ao onomatopaico dizer de Littré, Os cavallos atrelados ao cairo que não roda.» (Vasco da Gama, Zaferino Cândido.) Os habitantes do famelico planalto central da Arábia cobriam uma região ondulosa e deserta, aureolada pelas cos tas férteis. Cheia essa extensão feliz, agricultada e largamente commerciada para as rela- tiva» necessidades, augmeatada a popa- lação, sempre prolifera nessas raças do oriente, o êxodo não esperara senão um pretexto. Mahomet foi a cuave aesse cur- ral de bandos fanatisados; a reforma pelo Alcorão, os cheiks patriai iS, pon- tifices guerreiros, atiraram com as leva* emigrantes para o lado mais fraco, mais assimilável, menos povoado e menos ex gotudo. Bem perto os excitava essa vale uberrimo do Nilo habituado a mdigai nos hebreos as épocas de fome e secca dessa região do glebo. Nessa posição intermediária, entre as duas civili&feções, os povos invasores, cujo berço era a península arábica, bem do oeste a'Ásia, banhada pelo golpho pérsico, mar a'Oman, mar Vermelho e o decantado Euphrates, se eram senho- res da bacia oceano Indico, aiastran- do-se pelo norte d'Africa, assenhorea- vam se também da parte da bacia medi- terranea que lhas convinha para se tor- narem o vehiculo obrigatório de todo o escambo de productos dos dous extre- mos civilisados. Ahi, á mi gem desse mediterrâneo creador de civilisações, se alentariam talvez para a conquista da Enropa. Intero-ediarios centraes, recebiam os productos que o extremo oriente entre- gava á índia, e entregando primitivamen- te aos phemeios memoráveis, aos gre- gos, aos catharginezes, depois aos romã- nos, entregavam, então, aos activos mer- c&dores de Ainalfi, de Gênova, de Vene- za, que ;-.q incumbiam por sua vez de, pela margem opposta, derr&mal-os pela Europa. Desse viver commercial haviam tira- do e tiravam ainda a foi ça para as lu- ctas ; faziam da guerra um commercio e fortificavam-se nos lucros certos de uma actividade mercantil desenvolvida. Encravados entre a Alrica, a Ásia, na s qut.es em logaies importantes domina- vam, e a Europa, que tanto desejavam, sabiam alentar-se no commercio de ca- ravanas que attingl&m a milhares de ca- mellos a' descarregarem os artigos va- liosos nos portes das costa:-, onde esse commercio refervia em activo e con&tan- te movimento. Qae nessa vida commercial, que nesse commercio estava o principal alento da força dos povos :;rsbes cu delles oriun- dos, comprehendeu Portugal, que por isso pode ser consiier^dc como um lt- giümo apóstolo da civüisação hodierna. Esta nítida comprehausão das cousas poliiicas, das cousas econômicas, n'uma epoca em que a ignorância lastrava o mundo, é, sem ünvida, o maior galardão ao pequeno mas valoroso reino. «Quclque t-islesse qae puisse inspiier la ".ituation aciuelle du Portugal. Chisloire decepetit rogaumeiCen demeare üXaille urspas meins Varie des plus dramaiiqaes í prio Sa et mémc des-pias merveUleusès ªtronetz O despeito de raça, o ódio provinha do luetsr pela expansão do territoríc. Desde as heróicas sartidss, desde os oasados feitos do lidador em tempo do ephemero vice-reinado de Raymundo de Borgonha até a conqnista|„dc3nitíva do viridente Algarve provinha o direito de se smagar o^moircumpio e.barbarisado. A verdadeira concebeu o vai ar da força do commercio no dia da tomada de Ceuta, essa chave dasHespanhas. Èn- saiou apoderar-se desse commercio, re- chassáudo o berbere. Era a lucta face a face.: Ceuta, ue pois Alcacer-Ceger, depois Anafé, a renitente Tanger que custara até o captiveiro e a vida de um principe na primeira tenUti- va, a esplendida Arzilla... «ão conqaís- tas que se traduzem -..••m lucta desigual sob o ponto de vista dos elementos que podiam nutril-a com vantagens. Portugal, decidido e cheio de coràgeui, que sagazmente, maravilhosamente, al- cançara o problema da pretendida hegè- monia e domínio, esfalfava se heróica è estoic&mente. Remava animoso mas im- proveitosa x-ente, erradamente, no c-stua- rio da caudal qae borbotara impetuosa no coração da Europa, indo ter até ToU- rs e Poitiers e que se fortificava, se avo- lumava no extenso curso ribeirinho da alentadora bacia do Mediterrâneo, pro- vindo sempre de nascentes longínquas ihexgctaveis.De lá, do lado meiro, batiana-se sem interromper a actividade benéfica do commercio propulsor das estupendas conquistas;—aqui os christãos poi tngue- zes batism-se de frente com o pingue snstento de uma producção agrícola re- lativamente medíocre, como fonte px-ia- cipal de riqaeza. ¦..'âjjL A estratégia que honra a raça, que honra a civilisação occidental, que hon- ra o mundo latino está no plano gigan- te, sublime, desenvolvido pela dymuastia de Aviz e qua immorlalisa o dnrò e ar- guto infante de Sagreè. À geographia era apenas vislumbrada entre os coshccimentps da humanidade, mas ensaiava se, aprbndia-se em lições praticas sobre o próprio globo terrestre, e experimentava-se em verdadeiros re- conhecimentos o caminho psra um se- gnro bltqaeio da raça possuidora, qua- si ainda em origem, do vellocinio dese- jado, desse tozão d'oiro tão cobiçado : a supremacia, o poderio, pela obtenção do magnifico d proveitosissimo commercio entre a Europa e o oriente. A linha começara pontuada .-'com os primeiros naveg&utès portugueses ; se áccentnava depois para Bartholomeu Dias estabelecer a coordenada até o cabo ias Tormentas, vértice de um triângulo enjo traçado termina com as proas das naus de dom Vasco ao enfrentarem a de- cantada índia. Senhor do commercio do oriente, Por- tugal entendia deslocar para s Atlântico o maior movimento de todos os produ- ctos: Lisboa, inconscientemente, sonha- da a ser Londres, Liverpool, Havre ou Hamburgo de hoje, qae accaniulam e distribuem as riquezas do mundo. Esse commercio faria do pequeno fei- nq^a maior potsjjcM^aritfma.como. mui to mais tardo passando £ sra in&iszes fez também da. Albion niodéi^a a dominado ra de todos os mares a a seuhora da to- das as bolsas, á regaladora de todas as praças, de todos os mercados.  perfeita comprehensão da mudança, da bacia mediterrânea para o vasto Atlan- tico, da força que engrandeceria as na- ções da costa occidental da Enropa, do deslocamento da actividade mercantil, repercutiu e impressioaou a mais for- te e poderosa praça marítima da epoca. Veneza, a herdeira das audacias'' de Amalfi, e Gênova, o proepero empório « que se balouçava no Adriático como uma frota ancorada » senhora do com» mercio dos moiros e portanto dos cobi- çados artigos orientaes, aquilatou, na perspicácia envelhecida de mercadores de raça, o quanto lhs era prejudicial a descoberta do caminho da índia por in- trepidos portuguezes. A magnífica e opulenta Veneza, glorio- sa de suas conquistas, poderosa, pelo seu commercio—a incemparavei cidade cujo maior desenvolvimento marítimo também se incrementara com as cruza- das e na qual desde então ficara o gosto refinado pelas pedrarias, luminosas, pe los rnetaes rutilantes, pelas fcêdar macias, ricos brocados, avsllad&dus tapetes, por todos os requintes amollentados dos pra- zeres tepidos e languidos desse oriente extranho e seductor, onde se dessorar» e ariefecera o sangue escaldado dos ba- rões cruzados,—ficara, como nma obses- são, como uma herança, com os luxos maravilhosos, o fau&to e os esplendores, que a tornavam então senhora dos má- res, rainha do mundo. Das janellas dos palácios de mármore porphyro dessa munificente eidáde se atirava, ás mãos cheias, dinheiro á pie- be enthusiasmada pelos dias de trium- pho, e nobres damas, bellas e elegantes, cobriam-se de jóias custosas e resplen- dentes nos passeios suaves das gondo Ias a desusarem pelos casaes enfestona dos. Vasco da Gama e suas naus abalaram esses esplendores. Na descoberta do caminho para a Ia- dia, Veneza sua decadência começa- da, e o qae am vaito proeminente ds engenharia do século XIX planeja e exe- enta, é sonhado peles negociantes de Ve- neza, qne pelo seu governo, em fins dc secalo XV, aa conhecerem o feito magno de Portugal, imploram dos soldo cs dc Egypto que se rasgasse o islhmo de Suez! Veneza defendia-se de Portugal, que tinha concebido simplificar a operação proveitosa. A descoberta do Gama abo lia o moiro, cbolia os mercadores vene tos. Se então tivessem levado a tffsito a abertura desse canal, que divide conti nentes, a Italia talvez fosse hoje a pri- mi ira poteneia do mundo e a raça lati- na a dominadora de direito e de facto, material e intelleclualmente, deste vasto mundo por ella descei tiasdo e civili sado. O lritiao descobriu e pivilisou oacie üeje domina o snglo-sixão, Esse pro- ; rasgado pslo grande Lcsseps, é a chave do con,mercio do pido inglez, senhor do esterlino c dos steamsrs. Portugal, pelas dilatadas campanhas domar, pelas navegaçõâs arrojadas, as- senhereou-sepor fim do commercio im portantissimo do oriente e emdãdn epo- ca chegou a impor sua hegemonia ao resto da Europa, ao resto do mundo. Causas complexas derrocaram depois o opulento império ultramarino. Por- tugal não se lucapletoa em proporção das energias despendidas, des rasgos de abnegação e sacrifícios iagentes, mas tem a suprema honra na Historia ; a ci- vilisação actuai, o mando, a hamànida- de, devem os fastos heróicos desse va- loroso povo o seu mais prompto desen- volyimento e progresso pela descoberta desse camiuho d?. índia, a mesma Iddia de que hoje é impara lòr o rei dos in- glezes.... « Portugal se émbarcon, restam salva- dos como quando depois do naufrágio fluetuam as estilhas do navio espedaça- do... » mas naufragando, esse navio obstrniu a grande caudal avassalladora das inundações de árabes invasores. O inimigo era o moiro atruzado qae bem poderia em tampos futuros ser o vehiculo inconsciente do temeroso pe- rigo amarello constituído pelo emperra- do extremo mongolico—um forenigueiro humano prolífico è resistente—até hoje represado, não sem trabalhos, pela tenaz civilis&ção occidental. Ao largar as velas, a esquadra de Ca- bral partira para iniciar a grande obra do império ultramarino e do monopólio do commercio, cujo caminho rasg&ra-o o Gama da epopéia. , - Não mais havia hesitações sobre essa conquista ; era certa. Em Lisboa a ja na praia começava a levantar se a basílica, monumento in- genuo dessa religião do commercio, er- guido a Jesus e á pimenta. » Todas as riquezas do oriente viriam ter ao pequeno reino fundado por Af- fonso Henriques e ganho a moiros a ponta de lança, a fio de espada, e que patentearia ao mundo o valor dc sua força, de sua intrepidez, de seu querer, de sua tenacidade. <t Portugal inteiro embarca para a In- dia na esqaadra de Cr.bioi. a Ao Novo Mundo cabe saudal-o sua passagem, dar lhe por munificente of- freada a Terra de Vera Cruz e vel-o, im pavido, seguir a rota empolgante dos seus desígnios no oriente. Quando por se abalassem os esplen- dores munificos de seu commercio e seu dominio seria a vez de examinar a jóia magnífica psra ;esgastcl a à sua çorôa de heroísmos e glorias. Seria a vez de lapidar o diamante colosso, de. coloni- sar as promettedoras paragens do inge - nuo gsníio acqbreado, de civ.lisar o Brasil sua mais bella e douradourá obra ! Domingos db Sampaio Ferraz. ASSIGNATURA—para pas- sar bem por 4U#000 e 500000 no HOTEL BRAZIL, á rua Larga do Rosário n. 22. ¦ DE ffíy\ 'j*=r (A, üouchot: tiist, du Port.) toda a Ásia e ts.à na mão segura do cú- 31 £>éási*ÍBRÕ^E.45fi?.';;á Politica franceza-: ' -A França ItaÜ* assignaram um tratado de arbitragem, análogo acque une hoje a Fran- ça á Inglaterra. Não ha entre as duas nações litígio algum : a questão de Dumerah, na fronteira da Ery- thréa, foi resolvida de pleno accordo, graças açs empenhos do conde Torsièlli, ministro da Italia em Paris, e do sr. Barière, ministro França em Roma. ²No reaovamento da mesa da eamara a 12 de janeiro o sr. Leon Bourgeois não acceitará a presidência. Deis são os candidatos que terão de ser vo- tados : o sr. Paul Doumer e o sr. Hsnry Bris- son. Politica extrangeíra Aíflrma o Truth que o rei Eduardo da Iügla- terra vae fazer a bordo do seu yscht um cru- zõiro, em março vindouro, nas águas, :o Medi- terraneo. O rei demorar-se-á em-Cadix, Gi- braltar, Malta, Palerme, Athenas, CorfueVe- neza, seguindo por ter:a atè Berlim. ²A columna expedicionária ingíezs que se dirige ao Thibet, sob o commando do general Macdon&ld, chegou a Phari, onde o frio é por demais intenso. As tropas encontrarsm Phari abandonada. O Osservatore Romano publica um motu- próprio de Pio X com instrucções detalhadas sobre a musica das igrejas, que deve ser reli- giosa e de caracter universal. O motu próprio interdiz o uso de iingus vul- gar na musica e nss ceremonias e prohiba mu- Iheres na execução de canjficos srgrüdos, sen- do substituídas por creanças. A Inglaterra e a Italia rectnhecerp.m officúl- mente a nova republica do Pannrr á. O imperador Francisco Jar.é da Austria-Hun- gria tenciona visitar o imperador Edusrdo da Inglaterra em maio ou junho, © rei Pedro da Servia encommendou a uma. commercial de Barna que reunisse em volume a "opinião de todos os jornaes do mundo sobre 'os trágicos acontecimentos de Belgrado. O trabalho acikba Ae ser concluído em tres grandes volumese nelles se acham vinie edois ínil artigos impressos e cortados das fcítus que os pul licaram ou transcreveram. ²Em Belgrado o.s estudantes fizeram ma- ufestacões desympathies ao ministro da Fran- ça, o único ministro extrangeiro qus não se retirou da capitei servia. Telegramma de Cppenhsge dizem "âchar-se enfermo de um resifriamehto o rei Christisno da Dinamarca. Livros condemnados A congregação do Index promulgou um de- creto condemnando as seguintes obras do pa- dre Loisy : a Religion d'lsrael, o Evangile et V eglisc, Autour d"un petit livre, Etudes evan- géliques e o Quatriéme evangile. Os livros do padre Iioii y traíam de conciliar a e a sciencia e são valiosissimo trabalhos de um homem erudito. Quando elle recebeu do cardeal Richard a noticia do seu castigo exclamou : ²Submetto-me. Iato não lem importância. Gsllilsu sub:netteu-£e também ea terra não deixou de girar. A rachicentese O dr. Bsbinski commuaicou e Academia de medicina de Paris os resultados que tem obii- do na cura de diversas molestir.s do cuvide, surdez, atordos-:.mantos, et:., vertigens é outras com o emprego da richicenteiíe, extrahindo em puneções na reçiao lombar, uma certo quantidade áe liquido cephalo rachidiano. Em 32 doentes de vertigem suricular o dr Babinski curou 21 ; em 80 de atordor>memo 30. Na surdez o numero de cur»s é de 1 por 7. 0 gigante Hugo Regressou a Frt.ngj, d^poi-i de uena teurnie nas grandes cidades dos Estados Unidoe, c gi- g-.nte Beptist& Hugo, Seu talne é de 2,3ü ; o tem 0,41 ; a meo aberta 0,33 ; os brsçce estendidos 2,:. 5 ; s . oi- ta do peite- Í6i, a largura dis eçpaduaa 0,70. O camarote dc paquete Sàpoie,-era qiu elle fez a vifegsm üe Ntw-Y^tk ao ilivre, teve de ser augmentado de 0,S0. Nos salõss do Savoie andava curvado, por falta de espsço. O gigante vae casar com a joven Aguès Yven, quasi do seu tamanho. A noiva, filha de ricos J agricultores de Newpart, tem £6 annos de idade., Hugo nasceu em 1877 na aldeia de Saint-Mar- lin, Alpes-Maritimes, e ao vir ao mundo pesa- va 15 libras. Aos seis annos media 1,23; aos dez annos 1,70 aos quinze im ; aos vinte e tres 2,23. Os raios N O sr. Charpentier acaba de descobrir que sob o influxo dos nervos o corpo humano emitte vibrações especiaes luminosas, por elle apreciadas em muitas experiências. Essas vibraçõe= fazem resoar a distancia as cordas de um piano e se communicáni por in- ducção a certos appareihos. São esses raios riaios N que determi- nsm as nossas antipathias e sympathias e ex- plicam os phenomenos telepathicos e outros mysterios natureza. Recusa extranha O sr. Curie, que com =u& esposa fez a desço berta do radium, pediu ao governo para nãò ser condecorado, O sr. Cornely, apreciando no Piócle essa re- cusa extranha, disse que se poderá escrever em duas linhas a carreira do modesto sábio : «Curie, celebre chimico francez, conhecido pelas suas grandes descobertas : o radium e a insignificaesneia d& Lsgião de honra. Os amores de Kronpriz O príncipe herdeiro da AHemanha, um rapaz de 21 annos, está, segundo alfirma o Despatch de Pittsburgo, loucamente apaixonado por uma joven e encantadora "norte-americana, miss Garaldina Farrar, actriz da Opera real de Berlim. A virtude da miss tem resistido ás áupplicas do ssu adorador platônico e dizem que elle se dispõe a sacrificar tudo, offerectnio-lhe a mão de esposo. O imperador Guilherme não sabe o que ha de fazer para acabar com esse romance. Fala-se nums longa viagem de principe a diversas cortes extrstngeiras. Um principe gatuno A policia de BiuxelUa- piwadeu, ao descei do trem de Paris, o principe Carlos de Looz e CortWArem, que, seguudo.-O exemplo dtí& Humberts, arranjou pe.to de um milhão de de francos, iiludindo os seus credores com r> historia de um casamento rico. O principe Carlos, nascido em Paris, á de abril de 1860, é filho do principe Ernesto e àa princeza Maria Luiza Godoy de B^.íssp.no. Execuções capitães Em poucos dias, nas duas ultimas semanas de dezembro, a justiça inglesa enforcou seis assassinos, cinco homens e uma mulher. William Brown, do regimento dos Royal Scots Fusihers e Thomas Cowdrey, operário^ soffreram corsjosamente a pena em Winches- ter : ambos mataram a rapariga de nome Es- ther Atckins no dia 6 da outubro. No instante em que o carrasco Biiligton lhe passava a corda ao pescoço, Brown excia- mou : ²Antes de deixar- este mundo confesso que fui apenas o cúmplice de Ccwdrey. Nesta oceasião cobriam o rosto da Cowdrey, que ouvindo-a affirmativa de Brewn disse: ²Concedei -me cinco minutos para declrars a verdade. Deus sustenta a minha innocencie e eu vou para o céo. O culpado único é Briiwn.. Brcwn apressou-se em replicar : ²Eu fui «penas o cúmplice. Os carrascos impediram que esse dialogc continuasse e procederam a execução. William Asthon, enforcado em Hull por ter morto uma rapariga, tinha apenas 19 annos de idade. John Gallaphen de 30 annos e sua amante Emilia Swann de 42 annos, enforcados em Leeds por que assassinaram William Swann, marido de Emilia, se approximarám do cada- falso com a maior coragem. ²Bom dia, John, diase Emilia. ²Bom dia, meu amor, respondeu -lhe John. fiva miruitojdepoís eitávam-mor^tov. a -límlthrerpool "acirrou a pena *eápitãl ]íiaio-i ven operário de nome llenry Bertran, que em novembro assassinará a esposa. S. majestade Jacques I Dizem de Londres que será &ffix&dç no S?- voy-hotal e distribuída a-todas as chancella- rias e a todos os diplomatas a seguinte pr.- clamsção: IMPÉRIO DO SAHARA Aviso publico Dá-se conhecimento ao publico que a parti do 1.* de janeiro de 190í o nome de Jacquec Lebaudy não deverá ser mais empregado, substituído pelo de Jacques I S. majestade Jacques I renunciou compleia- mente ao seu nome de familia para se coufur- mar ás leis que regulam o estado civil. , Todas ás cartas dirjgida3 a s. rüisjestade de- ve ter este endereço ; A' SUA MAJESTADE JACQUES I Impe ador do Saltara Qjardo s. tn. estiverem seu* ê»t<ílõs indi. car ee á como r--;>ideaci'i : NO PALÁCIO IMPERIAL DE TROJA , . , Qusndo estiver fora de seus estados indicar simplesmente a cilada em que s. m. cstabele- cer a residência. À recusa intáncipnal da díir <t ,s. m. os seus titulos, será interpretada cerno um acto de descortezia e acarreta; á a ruptura das re- lsçÒ3s de s. m. come o seu atüor. Os numerosos cerresp^nfientes ce 3. m. de- vem-se conformnr áTiritíic&üÕja acima. A proclansuçèò, eceripta em francez, tem » data de 31 âe dezembro. Dizem que Jicquati _I vai repudiar aaiaante, effcrecendo dêpoi.s sua èscvlha. o < co:ôü a um* princezfi de De preto a branco Numa conferência de sociedade do raio X de Philadelphia, o dr. Henry Psr.eonrt, profes- sor dã.uniyerdade,. sasevér. u que"a pelle dos negros embranqueciam sob a acção dos raios Rõeátgen. ___——«^____ E. B. ÃSÔIG IM ATURA—psra pas- snr bem por 40^000 e 50#000 no HOTEL BRAZIL, á rua Larga do Rosário n. 22. I II ¦ IIMI æ' OS DOIS RELÓGIOS (OCTAVE PRADELS) Oh ! gs amigos I... Boa porcaria 1... E existem mesmo ? Eu acreditava em ami- gos !... Iosbeci! I... Durante vinte e cinco annos cònriderei Chr- moisetu meu amigo. Conta va me os seus desgost< s e &8 suas esperanças. Vivíamos quasi juntos... Óh ! Elle sabe enganar... Temo gênio sles;re, alegria commum— tem espirito... Espiritt?... Não 1 Phrases a pro- posito, gj^Qhs á3 su&s leiturrtp... muito. FÍDgiít-se generoso e auxiliou-me algumas vezes... Para isto dispunha de recursos... Se os não possuísse não me soecorreria. Hoje estamos zangados para sempre... Ha uma hora passeávamos no boulevard Bonne- Nouvelle e elle disse-me, puxando o relógio : ²Deixo-te... Vou ao cartório do meu ta- bellião.. -. Tres horas è vinte e cinco. Tirei o meu chronometro e respondi: ²Não... ' Tres e vinte. ²Perdão : tres e vinte cinco... Olha... - Tres e vinte, digo- te eu... Olha! ²Tres e vinte o cinco... Regulo-me pelo Observatório... ²Peroáo, meu amigo (Java lhe ?ÍDds r.sse nome) tres e vinte. . Hegulo-me pelo canhão do Palais-Rcyai. ²O teu relj^ii» aãiv es!;i certo. ²Não eslá certo ? 1 E' o teu que e.-:;á des- arranjado. ²Duvido : é um chronometro de Besançon garantido por Cez ?.nnos. ²E o meu é um chronometro de Genebra, um chronometro üüíl-30, garsnfido por vinte annos. ²Foate roubado ! —- Tu é que fosta roubado 1 Venderam-!» uma cebola, por um chronometro. Ao ouvir t> pí-.lavra—cebola—Cliamüísetu fi- cou verde : ²A minha cebola vale bem o teu canga Cangalho 1 Era preciso não ter sangue nas veias para supportar semelhante injuria. ²Cb*m i o.íu, retorqui severo e ainda caN mo, o sr. é um insolente. ²È você uma lesma 1 ²Lesma é você e se eu não me contiver... ²Acabe ! concluiu elle em tom de ameaça. Felizmente contive o meu ímpeto e retirai* me, lançando-lhe em rosto o meudespreso sangrento : ²Chamoiseau, terminaram aqui as nossas relações. Não quero mais vel-o 1 São assim, os amigos... E quem é Chamoiseau ? Não sei... Conhe» ço-o ha vinte e cinco anncs, é verdade, e antes? Ignoro todas as cousas da su» juventude. Elle diz que foi educado numa casa de cam< po... Oral... A colônia agrícola de-Met- trty, uma penitenciaria, é também, no cam- po... DLvd ter um segredo na sua vida, al. gum facto vergonhoso... Casou-se com mulher rica e de b3ixos senti- mentos. Ella finge adoral-o ha vinte annos e elle...acredita. E' um simplório. Tem qua- tro filhos de que se orgulha... Se elle não ti- vesse mulher não teria filhos 1... E depois a vida retirada que Chamoiseau passa, todos os dias em casa... Não vai a um club... Isto não prova alguma cousa? Teria sido expulso de algum ? O sau nome se es- creve provavelmente Chamoysos... E' um grego... Quando jogávamos o bssigue cabia-lho sem- pre o quinhentos 1 Tudo se descobre : rouba- va-me !... Agora é que vejo claro 1 Ganhou:» sua fortuaa em phosphoros.., DU zem e eu duvido... A roupa surrada que usa não traz a pratica da agiotagem ? A' proporção que mergulho na existência desse homem o meu horror sugmeDt;>! á. sogra... uma santa 1 Elle a tyr^pnisou « vidu inteira : a pobre velha queixava-se de dores n&s entranhas... Isto é auspeiio/.. E a sua morte, a morta da doegra- •çadR, morte hedionda, uma queda do quinto dndar aó' dependurar-se na janella... E porque se dependurara a martyr ? Para derramar suas lagrimas, sem duvida... Alguém a empur- rou... Quem ? Chamoiseau garantiu que esta. va ausenta, mas é possível que estivesse em casa... Ninguém tsae de casa quando a sogra deve cahir de um quinto andar... E depois ti- aha a obrigação de se acha! na calçada para receber a infeliz nos seus braços... E' claro : foi elle o assassino !... E dei-ihe o ntíme de amigo durante vinte e cinco annos... Oral Um homem fusceptivel de se encolerisar por nma tolice, por cinco mi- autos de difièreaça, é capaz de ludo 1... Pretender que o meu relógio marca tres e vinte ás tres e vinte e cinco 1 {Tira o relógio) Ainda tres e vinte! Está parado 1 Então... Chamoiseau... A culpa é minha... Oh I um &migo excellente e sobretudo o mais honesto ios homens 1 (Sae correndo). GARRUHfS. O maior cidadão d'esta Repuhíica Tem como compankeirã De seus árduos tr?.b*lhos em Petròpolis, A VELA BRASILEIRA O club carnavalesco Cara Dora enyi- un-nos, para aiér publicada, a stguinte circular: « O cidadão director cara meioraljdio club determina sem mais preimbulps que seja hoje inaugurado o thieatro J;jão dinhoc», de propriedade do club, e ar- nado no pateo da Santa Crnz em frente à caverna. Ordena mais que, tendo q club cen ¦ trãctado na Parvonia nma esplendorosa companhia lyrico-melo-dramatica, esta esteja prompta, equipada em ordem de enarcha, afim ae estrear ás 7 horas dz noite depois qne o grande Apollo roço iüer-se aos spo&entos e a harmoniosa >rchestra infernal r8gtda por nm sf jba- io maestro tiver executado com ioío garbo e apparato bellico um aprcciuúo j-..nto chão. Ainda o mesmo director: em jloquen?q pieonasmo, tem a grando honra, prazer, satisfação e contentamento áe comi- iar os membros do dentro do club e--ao ;OVO em geral para assistirem ò ultrja pgrcanJ3al^íofrobpi\ú-qa'o .OhstJecará -ao seguinte programma ';.,- 1- acto.—Comedia lyrica burlesca ia- titulada d, Cünegundes, escripta em 10 minutos; 2* acto.—Cançonetas': Sol, Lá, Si, D6t O velhosem pimenta, O trooadqr sem ven- tara, Um, por cima e outro por baixo, 9 chefe de orchestra, terminando com um f «rrobodó cámbifero. 0.1- sècrct&rio, dr. Felicio Fortuna t DEGÉST1BBLIS—* melhor água üe mesa quy existe. Desperta o appetite e facilita a digestão. Informaram-nos o seguinte: Ha cerca de cinco mezes uma senhora viuva, de Páo arAlho, morava em uma casu de taipa, no Lucas, da Magdalena, em companhia de uma filha de 13 annos, chamada Severina. Quinta-feira uitima'tev« necessidade de sa- air para buscar »gus, e ao voltar, pouco ds» pois, não encontrou a filha. Soube de slguns vijinhos que Severina fu- gira com um soldado do 14.° batalhão, cónhi. cido por Bello, e sem fechar a porta de casa, sahio em procura da raptada. Qualquer cousa de mais extraordinário, pr. cm, se passou, porquanto até hontem ne- nhuma dws duas voltara á residência. Trata-sé de um caso extranho e por isso lev&mol-o ao cophecimento da&utorid&de cun.- petente .-fim de serem dadas as necessárias providencias. Tendo-se apresentado antes de hon - tem, ppra ssvsumir as funcçõss .de the- soureirò da Santa Casa de Misericórdia, desta capital, o sr. úr. Augusto Ysz, qvc iur«nt.fj rJguns dias estivera impedidq, deixou na mesma oceasião o exercício desse C3JTO o m?>jorManoel Burlam*qui que pei ;anta fôra desig ado para in- :e substituir o effcctivo. gunda Vfz que, por motivo . mordomo sr. Barl^ra^qo' é •, por designsção d* junt?5, ce tante coicmissão, havendo-se em arnbas.com louvável zelo. Ao deixar o exercício interino o rra- jor Burlamsqui teve nm voto de louvor da juiilfl. por propôs!:» »o sr. provedor. Guicaar&es \,.a an. .-\ s . que mudou- se para a travessa dfa Mááre Den" ü. 2. A repartição dos correios expede ma- !ss hrje pelos p?qastes : Itabira,parb. Pl-i Vn- gVá, Pelíitas o Por- toAlfgre; recebe impressos e objectos pãrã fegi%\r|í^àt5J9^ór|isj323lii£L^» c*r- tas com poiie^simples aielü, idem com porte duplo até a tlu; Stefania, para Mraceió, B^hia,.Río de Janciío e Santos; receba impréASí s 11 Ê meia horas cia ::.¦. ahã, obj se tos para registrar : 11. i: !?t';s cera pq^tè sim- pies até ra :io-dia, idem c^m porte duplo até 12 c meia. Na estrada do Zamby n. 110 reabria- se a aula mixta p&ríieuUr iregídâ peia professora tí. Maria Lílía Rc-inao CaVí.1- canti. Guimarães Valente ^guaçctà ?s ordeas de seus amigos e frege? zes á travessia da Madre de Deus n. 2. 0BLM0OBS S0U.CÍTÃM (8aimreópihHabiíiddB ou ecilidariadada rsdapóia terinsii: és identic* ine una b tão ímu V1 * \> ;'i|^B V ^ Officina de pianos Lacerda Filho previne a seus amiges è freguszcs que deixa tí'ora por dunte de fazer p.irie d;; firma C. Tresse & La- cerda Filho, prep: u t:'íi:j aa officina ..o pionos so Pateo dc- Terço n. 66. Scientifica pÇrém qae coctinas a io- cumbir se de concertos em pianos, or- vzqü, lv. ri.íi< mui. -., Ciix=.=>ck.' moses, etc., £tC. Chamados-por escripto áru^Lprga do Rosário n. 44. Recife 2U 1 - 204. FÜi '-' ¦•¦ -"-ífc,_: ...'. ;;..;:í\-Vrr r se*«». '- - .:/( i,. ILEGÍVEL

r«T«^ -jS^í^r-ct** '-.. PEJRTSTAMBUCO Recife—Quinta-feira ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1904_00016.pdftia nrazer com a alegria d'aquellas ínnocentes reuniões em roda

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'-.. PEJRTSTAMBUCO c*' *Recife—Quinta-feira, 21 de Janeiro de 19Ò4 ANNO XXVII N. 16A8&IGftATUR£

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CAGAMSHTO ADIANTADO

Numen» do dia 100 réis

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IA8SI8NATURAFORA DA" CAPITAL.

A*_Seia moi^a .................. 44JJ0OOUm anno. 27|000

PAGAMENTO AD1ASTAD0

Numero atrazado 200 réis ••*:!

FOL.HETIM l66i

VICTOR CBEBBCL1EZ

is PBQEZ&S ra in BOLSII

INTERESSES £1IIIfE

(TRADUCÇAO D'A PROVÍNCIA)

ULTIMA PARTEXXV

Depois, endireitava-me, batia na testa, pen-sava no principe Beschnine, è recomeçara astirar com a pistota.

Para o fim da semana, senti precisai de mo-ver-me. Corri para a montanha, fui ao de-clive das altitudes que dominavam M -xilly, evi-tando as habitações, buscando as veredas af-fastadas.

Aquelles logares eram me bem conhecidos,e eu encontrava todas as cousas tae> qunes ashavia deixado.

Do cimo da collina descobria a Torre-Re-donda a meus pés.

O l«go ostentava sob os raeus olhos todas assuas graças de cutrora, pardo de manhã, azulao meio dia e para a tarde e a noute iriando-se como o .íacar e misturando ás suas br&ncu-ras de opala veias de ouro e de purpura.

Segundo o vento refrescava ou cahia, elle es-tava liso como o chamalote ou granulava-secomo um couro de chagrin, ou salpicava-se deespuma e arrepiava se.

Alternativamente, embalava cantando a som-bra fluctuante de uma nuvem, ou, atravessadoem toda a largura por uma facba de lua, cobria-se de estrellas que dançavam na vaga.

Também as collinas, os campos e as mattastinham conservado toda a sua belleza.

As moutBs estavam floridas, e cheiravambem ; os castanheiros filtravam pelas suas fo-lh"gf»ns r&iuzentes uma chuva de sol que dei-xavaça cahir gotta a gotta nss relvas; havia bor-bi^etaR nos prados, pássaros nos bosques, enos ninhos nintaadas impacientes por voaram,« nas mattas um borborinho de insectos e porSod» a parte no chão e no ar seres alados oufc-Rstejantes que tinham alguma cousa em men-te, idas e vindas, borborinhos, frêmitos, umapressa de viver, esperanças impacientes, afa-tíigadas. ...

As abelhas esperavam o mel, as aguinzmhasimplumes esperavam o sol, as macieiras osfructos, os campos a ceifa.

O homem morto, que eu era, assistia eatups-facto quellas renovações da eterna juventude.Eu estava anniquillado, • fazia-ea ao redor demim como que uma immensa partida, uma im-mensa emigração para a felicidade.

No sabbado, cedendr a uma irrresistivel cu-tiosidade, fui até aquelle cerrado onde encon-trará pela primeir* vez o barão do La-lour.

Afastei os espinhos, e apercebi a minha fren-te, para além do barranco, Maxilly, o seu par-aue, o seu terraço, as suas vinhas em latedas,a sua torre arruinada, «onde cresce o cravoselvagem.»

Vi apparecer tres pontos escuros na extremi-dade da grande avenida. Assettei o meu occu-lo reconheci a sra. de Lievitz acompanhadapelo sr. de La-Tour, e por Livade.

Passeiava e conversava com elles como noanno anterior, ao mesmo logar. junto da mes-ma latada, diante do mesmo lago, debaixo domesmo cóo. E era realmente a mesma mulher,os mesmos homens, nada havia mudado, nãose havia passado nada, ha um anno que elleanão tinham cessado de pasaeiar alli, eu tinhatido um sonho máu...

Bati nos peitos para certificar-me de queexistia. „, . .,

Deram quatro horas. Uma revoada de crean-ças sahio do castello com borborinhos de pas-sarada a que se dá a liberdade, e espalharam-se pelo pomar.

A sra. de Lievitz chamou-os, sentou se n'umbanco, fel os acocorarem-se em circulo á rodad'ella, um lacaio de libro trouxe uma bandeijacheia d'aquellaa famosas tortaainhaa de ciêmee um grande balaio cheio de cerajas.

Ella começou a distribuição, atirava as ce-rei as com duas mãos, par* a diroita, para a es-querda, as creanças recabiam-n'as nos aven-taes estendidos. Risadas, gritos, chegavamaté onde eu estava; suppunha reconhecer a suavoz por entre todas aquellas vozes, a sua risa-da por entre todas aquellas risadas. .

Aquella alma tão terna era feliz por fazer fe-lizes- aquella alma casta como o pilriteiro, sen-tia nrazer com a alegria d'aquellas ínnocentesreuniões em roda d'ella ; a própria candurasorria a candura d'elles, a sua ingenuidade di-vertia se com os idylios, e as nuvenç tinhamum ar de festa, o ar embalsamava, os passa-ros esganiçavam se, o lago estava cor do céo.Julguei que ia suffocar. .'., ~

Eu nâo era pois senão uma sombra, um»illusão, o sonho de um sonho, pois que nãodeixava nenhum rasto nos logares e nas vidas,em que passava. ...

Nào era nada ptus que, coração e honra, tinhaperdido tudo, e o lago era azul, e os passaroecantavam e aquella mulher jog&va ás creançascerejas e sorrisos!. .

Si naquelle instante alguém lhe tivesse gritardo o meu nome, não tel-a-ia feito estremecer...De quem fida o sr ? não o conheço. Ah! aquel;le polaco ? ha tanto tempo que isto se passou IFoi a 7 de maio, e eatamoe em junho.

Ha perto de um mez que isto aconteceu Pen-se lá... quatro quartos de lua!... Mas é umséculo... Eu tinha desapparecido inteiramen-te de todo da sua memória: nada de mim lhetinha ficado n'ella : ella havia limpado a boccae a alma: nâo lhe tinha custado mais do que

Reparei que tinha tirado do bolço uma faca,que olhava para a sua lamina ao sol, que esta-va a ponto de correr para Maxiljy e ir mataraquella mulher de insondsveís olviios, aquellamulher cujo coração era um abysmo, onde tu-do se afundava sem deixar rasto ; mRS entrenvm e ella havia um barranco e outra cousaainda. _,,

Meu p»e, de quem sou realmente o nino,nun a teria apunhalado uma mulher, não teriabatido n'uma mulher, nem mesmo com umarosa.

Atirei a faca n'um sarçal.i — Oh 1 não ! não a matarei! disse commigo:—Não ha nella senão uma cousa. viva : a suaambição devoradora. E' ahi que ei de feril-a.

Apagarei as suas esperanças, transtornareios seus sonhos.

O homem, c«.m quem ella conta para chegara tudo, nara tudo conôeguir, afastar se-á d'ellacom desprezo e cuspir lhe á no rosto com umrepudio, senão será a elle que hei de matar.

Voltei para Meillerie quando o sol ee punha.No momento em que aitiogia ás primeiras ca-gas da aldeia, tive um encontro que me provouque ha alguma ceusn de infinito na desgraça,que ha cem caras, que de balde a gente se ga-ba de conhecer inteiramente, teem sempre meiode nos espantar, e o homem que soffre trazem si um inexgottavel thesouro da dores.

Vi approximar-sede nrimum cabriolet:n'estecabriofet estavam dous homens em tr» jos déviajantes.

Ao passar por deante de mim, um d'ellea dis-ge para o outro :

—Quehoras são?O outro respondeu:—Sete horas e meia, supponho.E passaram, e fiquei pregado na estrada, fo-

ra de mim, acompanhando com o olhar aquel-le carrinho que rodava e a que um turbilhãode poeira envolvia.

purecia-me que aquella poeira era de ouro,e a felicidade a'aquelles transeuntes me ame-drontava, porque aquelles dous homens tinhamnascido perto do Vistula, e foi em polaco queUm d'elles perguntara:—«Que horas são?»

E que o outro respondera:—«Sete horas e meia...» XyFalar a lingua materna é ter a pátria sobre

os lábios. Aquelles dous homens pediam falarpolaco sem que se lhes cerrasse a garganta,sem que se lhes entortasse a bocca, sem qua orubor da vergonha lhes subisse ás faces.

Ahi sim! mettia-me medo a sua insolentefe-licidade, e, quando o carro desappareceu naprimeira volta da estrada, desatei em soluços,e fugi perdidamente, balbuciando ;

—A Sibéria ! a Sibéria 1E via erguerem-se deante de mim como que

espectros doa homens que viviam no gelo, ema noute, e que tinham ferros aos pés ; musaquelles espectros não deixavam de ser feh-zes; conver8av»m sobre a Polônia em polaco.Meu Deu»! que são os herrores de dez Sibenasao pé da horrenda desgraça de não mais ou-sar talar polaco, e de não mais ousar pensarna Polônia 1

Ao atravessar apressadamente o jardim afimdn entrar no meu pavilhão, alguém que estavaassentado n um banco gusrdcu no bolço umvolume que estava lendo em quanto me espe-rava, correu p:*ra mim, atirou-se-me ao pesco-ço e beijou-me nas duas faces. Era Richardet.

Este excellente rap&z tinha passaoo o inver-no e a primavera perto de Genebra em casa deuns pai entes, fechado na sua mansarda, tra-balhando a pés juntos n'um tratado de philo-gopbia da historia.

Uma manhã dissera com os seus bolões:—Ora esta 1 que fim levou aquelle deudo

oue me interessa, embora não creia na idéa ?linha escripto para Paris, e não tinha iece-

bido respostB,TÍ£iham-lhevindü desasaocegos,oartir» Disse- anilhe que t\ condessa B* Iskamorrera. Conêra até a casa deTròd.ÉKb, e per-gunt»r»-lhe :

—Onde está elle ?k Ti <. rn ko respondera-me:—Btíél lá per tan, junto dn sua infarit».

[Continua./}

IIUm oapitulo de historia

« L'histoire du commerce ' estcelle de la communication despeuples.» Montesquieu.

1 ... «e neste dia a heras de vésperashouvemos vista de terra, a saber: pri-meiramente de um grande monte mui»lto e redondo e d'ontras terras maisbaixas ao sul d'elle e de terra chã comgrandes arvoredos, ao qual^monte alto ocapitão poz o nome de Monte Paschoale á terra a Terra de Vera Cruz.

... e o capitão mandou no batei á ter-ra Nicolau Coelho, para ver aquelle rio,e tanto que elle começou a ir para láscudiram pela praia homens aos dois,aos tres de maneira que qusndo o bateichegou á bocca do rio eram alli 18 ou 20homens pardos, todos nús, sem nenhuma cousa que lhes cobrisse...

Traziam arcos nas mãos e suas set-tas.

Vinham todos rijos, para o batei e Nicolau Coelho lhes fez signal que depo-zessem os arcos e elles os depozeram.

Alli não poude d'elles haver falia nementendimento que aproveitasse pelo marquebrar na costa, somente lhes deu umbarrete vermelho e uma carapuça de li-nho que levava na cabeça e um sombreiro preto.

E um d'elies lhe dsu am sombreiro de

pennas de aves, compridas, com umacopazinha pequena de pennas verme-lhas e pardas como as de papagaio e ou-tro lhe deu um ramal grande de conti-nhas brancas miúdas que querem pare-cer daljaveira as quaes peças creio queo capitão manda a Vossa Alteza. »

Deste remoto e obscuro episódio historioo decorre um singelo phenomenoeconômico, mas qne foiça a um meditarcnidadoso e attento.

Nessa quinta-feira de que Pero Vaz deCaminha, escrivão da eapitanea de' Ca-bral, falia com ingênuo encanto em snacelebre carta ao felicíssimo herdeiro dacoroa de d. João II, e nessa primeiraperrnuta simples e amistosa de um bar-rete e um sombreiro por um vistoso e

grotesco cocar e uma pobre enfiada decontas, cimenta-se o enorme poder deuma força uova para a terra deparada,o inicio glorioso, embora por uma pro-messa, da alevantada missão genuínamente civilisadora do commercio nestaimménsa extensão da sul America.

Esta conseqüência principal do primeiro contacto do portuguez, anreolado

já pela escalada homerica das arrojadasdescobertas do século XV fiud, nte, como dócil selvicola das plagas descortina-das, provindo radical e fecundamente daforma promissória a mais elementar porque estreava, tinha por causas originaesconjnnctas todos os complexos factoresda brilhantíssima renascença lusitana

que assombraria a humanidade pelamaior das campanhas de commercio,navegação e conquista, inspirada nomaravilhoso plano do argnto infante deSagres.

No saudar inicial tíe civilisação, sim?pies e eloqüentemente registrado' naepístola de Caminha, vê-se Nicolau Coe-lho mandando ás extranhas e humildesgentes que dépozessem as armas e fa-zendo a primeira troca, depois mysti-camente abençoada na missa de pas-choa, celebrada com os cânticos sagrados e segnida de inspirada pregação porfrei Henrique de Coimbra.

Era um incidente e não deixava de sera conquista, a religião nos braços docommercio.

A dominação e a fé, carregadas pelaprudência e pela actividade,, peia paz opela perspicácia.

A cruz e a espada, amparadas nas azascéleres de um esduceu.

bmbora em promessa, ficova seiladonesse primeiro contacto, o empenho ci-vilisador doccmmercio portuguez «qnedomando ferozes gentes.poderosos Reys,e riquíssimas proviacias fizera, arvoraro Real Estandarte, e LusiUnias Quinasnas mais remotas partes da terra. »

Reconhecida a descoberta, a expedi-ção puramente mercantil que se desti-nava á Iadia, indagara summisriamentedos reenrsos e productos exploraveis.

A natnreza da nova terra impuzera-seesplendorosa, mas não patenteara deprompto os meios que captassem maiordemora da esquadra expedicionária. Co-nheceram-se os costumes nimiamente.selvagens do gentio tcobreado; houvefolgares em commum, mas nem um ar-Ugo dos que desejava a Europa se on-controu com o pobre selvagem da praiade Vera Crnz. Enfiadas de contas, coca-res, as pedras ruins, os ossos sem valorque o ingênuo botocudo pendurava nosbeiços disformes, alguma pelle, algummadeiro — era tudo que se podia offjsre-cer para um negocio que não tentava aesquadra commercial de Pedro Alvares.Tado isso se obtinha por uma carapuçaou missangas ordinárias. O escambo, atroca, a venda, a compra, reservavam-

bos, portos e bshias, costas e continen-tes.

Desejava se outra cousa, ferviam ou-trás espersnças: —Boa ventural boaventura ! muites rubis, muitas esmerai-das I fallava em portuguez um moiro deCalecut.

se para acanella de Sinhala, o cravo drsMolucas, o âmbar das Malaias, o sanda-lo do Timor, as cambraias de Bengala,os brocados d'oiro, afamados desde amais remota antignidade como magnificos tecidos, da lendária Serica, os rnbisdo Pega, as esmeraldas, os diamantes,todas as gemmas rutilantes dessa índiaafamada de que Vasco da Gama desen-cantara as msgnificas cidades e munifi-centes thesouros.

A esquadra zarpava de novo para esseoriente obstinadamente empolgante daambição t ferrada de gerações e gerações;— o dominio, o desenvolvimento, pelahegemonia a ser adquirida no monepoliocommercial-

«A noticia das novas terras encontra-das, diz Oliveira Martins, impressionou

pouco Lisboa ; na corte araia o desejode descobrir o Preste, o encantado Preste Joham; de fazer com elle um bomtratado, para chamar a Portugal um pouco ao menos das tantas cousas boas queVasco da Gama vira por sai^s olhos, econtudas en'.:hism de cobiça o espiritode toda a gente. Cabral fora msndtdo sisso, piosegueo emento historiador, enão a descobrir terraa : já eram demaisas cruzei, e os noites do rtfpcrlcrio és-casse ivam já para denominai: ilhas e ca«

Vasco da Gsma havia chegado á metadesejada depois do planejar incançavelde nma nação inteira e que durara quasinm século,

A nova paragem encontrada por Ca-bral era nm incidente feliz, teriam osportugaezes uma estação de refresco, detguads, ao se dirigirem a esse destinoque preoccnpara a dymnastia intclligen-te e esforçada do pequeno reino.

Não se pode deixar de estudar o des*envolvimento das causas mais afastadasda indifferençã com que, sob o ponto devista da exploração das riquezas, foi re-cebida a noticia da tem descoberta.

Os naturaes instinetos de defeza deum povo, de um estado independente,constituído em grande parte em territo-torios apartados á lança e espada do do-minio sarraceno de Hespanha, e que seviu ameaçado durante largo tempo peloperigo de voltar a um jngo humilhantee quiçá inevitável $»bsor"imento—perigoexperimentado em innumeros e renhi-disstmos choques com o invasor da es-plendida Península, contumaz e forte emnumero, impetuoso nas lides da guerraa que sa afizera—induziram, arrastarama dará tempera poria aeza a compene .trar-se da situação melindrosa pela col-loceção geographica e do legitimo logarqne Ine cabia no evoluir brilhante daclássica civilis&ção greco-romana daqual, por honrosa assimilação, era tãodigno rebento.

A esses naturaes instinetos de raça al-liavam se a preoecupação religiosa ca-racteristica das epochas que fecham ocyelo medieval e o espirito de aventurasousadas, gênio paciente, indagador, e afortuna e v&lentia da brava raça dos lu-sitanos.

A bandeira do Islam, que desfraldarana Península depois de correr e domi-nar todo o norte do continente negro,hnvia trazido no erescente a forma in-sinuante de uma foice a derrocar instituições, üllumiada pela fé dos prophatasgeneraes, bebida no Alcorão, esse codi-go admirável qae reformara a religião eo viver social de toda a nação árabe.

De uma guerra de conquista, conver-tera-se em guerra santa ao enfrentar ochristianismo,

O estandarte islamita cobria o êxodoem massa de dilatadas populações in-termedias dos dois grandes focos deadiantamento do homem no planeta.

No oceidente, o acordar do lethsrgoprolongado da idade media em que oorganismo se refizera dos embates comos bárbaros invasores do norte; nooriente, lá d'onde surge o sol, «dá longe,nos confins da terra plana de Homero,de onde emergia o carro de Apollo, svelha China, petrificada em uma civilissção relativamente adiantada, mas com-pletamente intransmissivel e influencia-vel, similhava, ao onomatopaico dizerde Littré, Os cavallos atrelados ao cairoque não roda.» (Vasco da Gama, ZaferinoCândido.)

Os habitantes do famelico planaltocentral da Arábia cobriam uma regiãoondulosa e deserta, aureolada pelas costas férteis.

Cheia essa extensão feliz, agricultada elargamente commerciada para as rela-tiva» necessidades, augmeatada a popa-lação, sempre prolifera nessas raças dooriente, o êxodo não esperara senão umpretexto. Mahomet foi a cuave aesse cur-ral de bandos fanatisados; a reformapelo Alcorão, os cheiks patriai iS, pon-tifices guerreiros, atiraram com as leva*emigrantes para o lado mais fraco, maisassimilável, menos povoado e menos exgotudo. Bem perto os excitava essa valeuberrimo do Nilo já habituado a mdigainos hebreos as épocas de fome e seccadessa região do glebo.

Nessa posição intermediária, entre asduas civili&feções, os povos invasores,cujo berço era a península arábica, bemdo oeste a'Ásia, banhada pelo golphopérsico, mar a'Oman, mar Vermelho e odecantado Euphrates, se eram já senho-res da bacia dò oceano Indico, aiastran-do-se pelo norte d'Africa, assenhorea-vam se também da parte da bacia medi-terranea que lhas convinha para se tor-narem o vehiculo obrigatório de todo oescambo de productos dos dous extre-mos civilisados.

Ahi, á mi gem desse mediterrâneocreador de civilisações, se alentariamtalvez para a conquista da Enropa.

Intero-ediarios centraes, recebiam osproductos que o extremo oriente entre-gava á índia, e entregando primitivamen-te aos phemeios memoráveis, aos gre-gos, aos catharginezes, depois aos romã-nos, entregavam, então, aos activos mer-c&dores de Ainalfi, de Gênova, de Vene-za, que ;-.q incumbiam por sua vez de,pela margem opposta, derr&mal-os pelaEuropa.

Desse viver commercial haviam tira-do e tiravam ainda a foi ça para as lu-ctas ; faziam da guerra um commercio efortificavam-se nos lucros certos de umaactividade mercantil desenvolvida.

Encravados entre a Alrica, a Ásia, na s

qut.es em logaies importantes domina-vam, e a Europa, que tanto desejavam,sabiam alentar-se no commercio de ca-ravanas que attingl&m a milhares de ca-mellos a' descarregarem os artigos va-liosos nos portes das costa:-, onde essecommercio refervia em activo e con&tan-te movimento.

Qae nessa vida commercial, que nessecommercio estava o principal alento daforça dos povos :;rsbes cu delles oriun-dos, comprehendeu Portugal, que porisso pode ser consiier^dc como um lt-giümo apóstolo da civüisação hodierna.

Esta nítida comprehausão das cousaspoliiicas, das cousas econômicas, n'umaepoca em que a ignorância lastrava omundo, é, sem ünvida, o maior galardãoao pequeno mas valoroso reino.

«Quclque t-islesse qae puisse inspiier la".ituation aciuelle du Portugal. Chisloiredecepetit rogaumeiCen demeare üXailleurspas meins Varie des plus dramaiiqaes í prio Saet mémc des-pias merveUleusès tronetz

O despeito de raça, o ódio provinhajá do luetsr pela expansão do territoríc.

Desde as heróicas sartidss, desde osoasados feitos do lidador em tempo doephemero vice-reinado de Raymundo deBorgonha até a conqnista|„dc3nitíva doviridente Algarve provinha o direito dese • smagar o^moircumpio e.barbarisado.

A verdadeira fé concebeu o vai ar daforça do commercio no dia da tomadade Ceuta, essa chave dasHespanhas. Èn-saiou apoderar-se desse commercio, re-chassáudo o berbere.

Era a lucta face a face.: Ceuta, ue poisAlcacer-Ceger, depois Anafé, a renitenteTanger que custara até o captiveiro e avida de um principe na primeira tenUti-va, a esplendida Arzilla... «ão conqaís-tas que se traduzem -..••m lucta desigualsob o ponto de vista dos elementos quepodiam nutril-a com vantagens.

Portugal, decidido e cheio de coràgeui,que sagazmente, maravilhosamente, al-cançara o problema da pretendida hegè-monia e domínio, esfalfava se heróica èestoic&mente. Remava animoso mas im-proveitosa x-ente, erradamente, no c-stua-rio da caudal qae borbotara impetuosano coração da Europa, indo ter até ToU-rs e Poitiers e que se fortificava, se avo-lumava no extenso curso ribeirinho daalentadora bacia do Mediterrâneo, pro-vindo sempre de nascentes longínquasihexgctaveis. -í

De lá, do lado meiro, batiana-se seminterromper a actividade benéfica docommercio propulsor das estupendasconquistas;—aqui os christãos poi tngue-zes batism-se de frente com o pinguesnstento de uma producção agrícola re-lativamente medíocre, como fonte px-ia-cipal de riqaeza. ¦..'âjjL

A estratégia que honra a raça, quehonra a civilisação occidental, que hon-ra o mundo latino está no plano gigan-te, sublime, desenvolvido pela dymuastiade Aviz e qua immorlalisa o dnrò e ar-guto infante de Sagreè.

À geographia era apenas vislumbradaentre os coshccimentps da humanidade,mas ensaiava se, aprbndia-se em liçõespraticas sobre o próprio globo terrestre,e experimentava-se em verdadeiros re-conhecimentos o caminho psra um se-gnro bltqaeio da raça possuidora, qua-si ainda em origem, do vellocinio dese-jado, desse tozão d'oiro tão cobiçado : asupremacia, o poderio, pela obtenção domagnifico d proveitosissimo commercioentre a Europa e o oriente.

A linha começara pontuada .-'com osprimeiros naveg&utès portugueses ; seáccentnava depois para BartholomeuDias estabelecer a coordenada até o caboias Tormentas, vértice de um triânguloenjo traçado termina com as proas dasnaus de dom Vasco ao enfrentarem a de-cantada índia.

Senhor do commercio do oriente, Por-tugal entendia deslocar para s Atlânticoo maior movimento de todos os produ-ctos: Lisboa, inconscientemente, sonha-da a ser Londres, Liverpool, Havre ouHamburgo de hoje, qae accaniulam edistribuem as riquezas do mundo.

Esse commercio faria do pequeno fei-nq^a maior potsjjcM^aritfma.como. muito mais tardo passando £ sra in&iszes feztambém da. Albion niodéi^a a dominadora de todos os mares a a seuhora da to-das as bolsas, á regaladora de todas aspraças, de todos os mercados.

 perfeita comprehensão da mudança,da bacia mediterrânea para o vasto Atlan-tico, da força que engrandeceria as na-ções da costa occidental da Enropa, dodeslocamento da actividade mercantil,repercutiu e impressioaou a mais for-te e poderosa praça marítima da epoca.

Veneza, a herdeira das audacias'' deAmalfi, e Gênova, o proepero empório« que se balouçava no Adriático comouma frota ancorada » senhora do com»mercio dos moiros e portanto dos cobi-çados artigos orientaes, aquilatou, naperspicácia envelhecida de mercadoresde raça, o quanto lhs era prejudicial adescoberta do caminho da índia por in-trepidos portuguezes.

A magnífica e opulenta Veneza, glorio-sa de suas conquistas, poderosa, peloseu commercio—a incemparavei cidadecujo maior desenvolvimento marítimotambém se incrementara com as cruza-das e na qual desde então ficara o gostorefinado pelas pedrarias, luminosas, pelos rnetaes rutilantes, pelas fcêdar macias,ricos brocados, avsllad&dus tapetes, portodos os requintes amollentados dos pra-zeres tepidos e languidos desse orienteextranho e seductor, onde se dessorar»e ariefecera o sangue escaldado dos ba-rões cruzados,—ficara, como nma obses-são, como uma herança, com os luxosmaravilhosos, o fau&to e os esplendores,que a tornavam então senhora dos má-res, rainha do mundo.

Das janellas dos palácios de mármoreporphyro dessa munificente eidáde seatirava, ás mãos cheias, dinheiro á pie-be enthusiasmada pelos dias de trium-pho, e nobres damas, bellas e elegantes,cobriam-se de jóias custosas e resplen-dentes nos passeios suaves das gondoIas a desusarem pelos casaes enfestonados.

Vasco da Gama e suas naus abalaramesses esplendores.

Na descoberta do caminho para a Ia-dia, Veneza \ê sua decadência começa-da, e o qae am vaito proeminente dsengenharia do século XIX planeja e exe-enta, é sonhado peles negociantes de Ve-neza, qne pelo seu governo, em fins dcsecalo XV, aa conhecerem o feito magnode Portugal, imploram dos soldo cs dcEgypto que se rasgasse o islhmo de Suez!

Veneza defendia-se de Portugal, quetinha concebido simplificar a operaçãoproveitosa. A descoberta do Gama abolia o moiro, cbolia os mercadores venetos.

Se então tivessem levado a tffsito aabertura desse canal, que divide continentes, a Italia talvez fosse hoje a pri-mi ira poteneia do mundo e a raça lati-na a dominadora de direito e de facto,material e intelleclualmente, deste vastomundo por ella descei tiasdo e civilisado.

O lritiao descobriu e pivilisou oacieüeje domina o snglo-sixão, Esse pro-

; rasgado pslo grande Lcsseps,é a chave do con,mercio do

pido inglez, senhor do esterlino c dossteamsrs.

Portugal, pelas dilatadas campanhasdomar, pelas navegaçõâs arrojadas, as-senhereou-sepor fim do commercio importantissimo do oriente e emdãdn epo-ca chegou a impor sua hegemonia aoresto da Europa, ao resto do mundo.

Causas complexas derrocaram depoiso opulento império ultramarino. Por-tugal não se lucapletoa em proporçãodas energias despendidas, des rasgosde abnegação e sacrifícios iagentes, mastem a suprema honra na Historia ; a ci-vilisação actuai, o mando, a hamànida-de, devem os fastos heróicos desse va-loroso povo o seu mais prompto desen-volyimento e progresso pela descobertadesse camiuho d?. índia, a mesma Iddiade que hoje é impara lòr o rei dos in-glezes... .

« Portugal se émbarcon, restam salva-dos como quando depois do naufrágiofluetuam as estilhas do navio espedaça-do... » mas naufragando, esse navioobstrniu a grande caudal avassalladoradas inundações de árabes invasores.

O inimigo era o moiro atruzado qaebem poderia em tampos futuros ser ovehiculo inconsciente do temeroso pe-rigo amarello constituído pelo emperra-do extremo mongolico—um forenigueirohumano prolífico è resistente—até hojerepresado, não sem trabalhos, pela tenazcivilis&ção occidental.

Ao largar as velas, a esquadra de Ca-bral partira para iniciar a grande obrado império ultramarino e do monopóliodo commercio, cujo caminho rasg&ra-oo Gama da epopéia. , -

Não mais havia hesitações sobre essaconquista ; era certa.

Em Lisboa a ja na praia começava alevantar se a basílica, monumento in-genuo dessa religião do commercio, er-guido a Jesus e á pimenta. »

Todas as riquezas do oriente viriamter ao pequeno reino fundado por Af-fonso Henriques e ganho a moiros aponta de lança, a fio de espada, e quepatentearia ao mundo o valor dc suaforça, de sua intrepidez, de seu querer,de sua tenacidade.

<t Portugal inteiro embarca para a In-dia na esqaadra de Cr.bioi. a

Ao Novo Mundo cabe saudal-o suapassagem, dar lhe por munificente of-freada a Terra de Vera Cruz e vel-o, impavido, seguir a rota empolgante dosseus desígnios no oriente.

Quando por lá se abalassem os esplen-dores munificos de seu commercio e seudominio seria a vez de examinar a jóiamagnífica psra ;esgastcl a à sua çorôade heroísmos e glorias. Seria a vez delapidar o diamante colosso, de. coloni-sar as promettedoras paragens do inge -nuo gsníio acqbreado, de civ.lisar oBrasil — sua mais bella e douradouráobra !

Domingos db Sampaio Ferraz.

ASSIGNATURA—para pas-sar bem por 4U#000 e 500000 só noHOTEL BRAZIL, á rua Larga doRosário n. 22. ¦

DEffíy\

'j*=r

(A, üouchot: tiist, du Port.) toda a Ásia e ts.à na mão segura do cú-

31 cá £>éási*ÍBRÕ^E.45fi?.';;áPolitica franceza -: '

-A França eá ItaÜ* assignaram um tratadode arbitragem, análogo acque une hoje a Fran-ça á Inglaterra.

Não ha entre as duas nações litígio algum :a questão de Dumerah, na fronteira da Ery-thréa, foi resolvida de pleno accordo, graçasaçs empenhos do conde Torsièlli, ministro daItalia em Paris, e do sr. Barière, ministro dáFrança em Roma.

No reaovamento da mesa da eamara a 12de janeiro o sr. Leon Bourgeois não acceitaráa presidência.

Deis são os candidatos que terão de ser vo-tados : o sr. Paul Doumer e o sr. Hsnry Bris-son.

Politica extrangeíraAíflrma o Truth que o rei Eduardo da Iügla-

terra vae fazer a bordo do seu yscht um cru-zõiro, em março vindouro, nas águas, :o Medi-terraneo. O rei demorar-se-á em-Cadix, Gi-braltar, Malta, Palerme, Athenas, CorfueVe-neza, seguindo por ter:a atè Berlim.

A columna expedicionária ingíezs que sedirige ao Thibet, sob o commando do generalMacdon&ld, chegou a Phari, onde o frio é pordemais intenso.

As tropas encontrarsm Phari abandonada.

O Osservatore Romano publica um motu-próprio de Pio X com instrucções detalhadassobre a musica das igrejas, que deve ser reli-giosa e de caracter universal.

O motu próprio interdiz o uso de iingus vul-gar na musica e nss ceremonias e prohiba mu-Iheres na execução de canjficos srgrüdos, sen-do substituídas por creanças.

A Inglaterra e a Italia rectnhecerp.m officúl-mente a nova republica do Pannrr á.

O imperador Francisco Jar.é da Austria-Hun-gria tenciona visitar o imperador Edusrdo daInglaterra em maio ou junho,

© rei Pedro da Servia encommendou a uma.commercial de Barna que reunisse em volumea "opinião de todos os jornaes do mundo sobre

'os trágicos acontecimentos de Belgrado.O trabalho acikba Ae ser concluído em tres

grandes volumese nelles se acham vinie edoisínil artigos impressos e cortados das fcítusque os pul licaram ou transcreveram.

Em Belgrado o.s estudantes fizeram ma-ufestacões desympathies ao ministro da Fran-ça, o único ministro extrangeiro qus não seretirou da capitei servia.

Telegramma de Cppenhsge dizem "âchar-se

enfermo de um resifriamehto o rei Christisnoda Dinamarca.

Livros condemnadosA congregação do Index promulgou um de-

creto condemnando as seguintes obras do pa-dre Loisy : a Religion d'lsrael, o Evangile etV eglisc, Autour d"un petit livre, Etudes evan-géliques e o Quatriéme evangile.

Os livros do padre Iioii y traíam de conciliara fé e a sciencia e são valiosissimo trabalhosde um homem erudito.

Quando elle recebeu do cardeal Richard anoticia do seu castigo exclamou :

Submetto-me. Iato não lem importância.Gsllilsu sub:netteu-£e também ea terra nãodeixou de girar.

A rachicenteseO dr. Bsbinski commuaicou e Academia de

medicina de Paris os resultados que tem obii-do na cura de diversas molestir.s do cuvide,surdez, atordos-:.mantos, et:., vertigens é outrascom o emprego da richicenteiíe, extrahindoem puneções na reçiao lombar, uma certoquantidade áe liquido cephalo rachidiano.

Em 32 doentes de vertigem suricular o drBabinski curou 21 ; em 80 de atordor>memo 30.Na surdez o numero de cur»s é de 1 por 7.

0 gigante HugoRegressou a Frt.ngj, d^poi-i de uena teurnie

nas grandes cidades dos Estados Unidoe, c gi-g-.nte Beptist& Hugo,

Seu talne é de 2,3ü ; o pé tem 0,41 ; a meoaberta 0,33 ; os brsçce estendidos 2,:. 5 ; s . oi-ta do peite- Í6i, a largura dis eçpaduaa 0,70.

O camarote dc paquete Sàpoie,-era qiu ellefez a vifegsm üe Ntw-Y^tk ao ilivre, teve deser augmentado de 0,S0.

Nos salõss do Savoie andava curvado, porfalta de espsço.

O gigante vae casar com a joven Aguès Yven,quasi do seu tamanho. A noiva, filha de ricos

J agricultores de Newpart, tem £6 annos deidade. ,

Hugo nasceu em 1877 na aldeia de Saint-Mar-lin, Alpes-Maritimes, e ao vir ao mundo pesa-va 15 libras.

Aos seis annos media 1,23; aos dez annos1,70 aos quinze im ; aos vinte e tres 2,23.

Os raios NO sr. Charpentier acaba de descobrir que

sob o influxo dos nervos o corpo humanoemitte vibrações especiaes luminosas, por elleapreciadas em muitas experiências.

Essas vibraçõe= fazem resoar a distancia ascordas de um piano e se communicáni por in-ducção a certos appareihos.

São esses raios — riaios N — que determi-nsm as nossas antipathias e sympathias e ex-plicam os phenomenos telepathicos e outrosmysterios dà natureza.

Recusa extranhaO sr. Curie, que com =u& esposa fez a desço

berta do radium, pediu ao governo para nãòser condecorado,

O sr. Cornely, apreciando no Piócle essa re-cusa extranha, disse que se poderá escreverem duas linhas a carreira do modesto sábio :

«Curie, celebre chimico francez, conhecidopelas suas grandes descobertas : o radium e ainsignificaesneia d& Lsgião de honra.

Os amores de KronprizO príncipe herdeiro da AHemanha, um rapaz

de 21 annos, está, segundo alfirma o Despatchde Pittsburgo, loucamente apaixonado poruma joven e encantadora "norte-americana,miss Garaldina Farrar, actriz da Opera real deBerlim.

A virtude da miss tem resistido ás áupplicasdo ssu adorador platônico e dizem que ellese dispõe a sacrificar tudo, offerectnio-lhe amão de esposo.

O imperador Guilherme não sabe o que hade fazer para acabar com esse romance.

Fala-se nums longa viagem de principe adiversas cortes extrstngeiras.

Um principe gatunoA policia de BiuxelUa- piwadeu, ao descei

do trem de Paris, o principe Carlos de Looz eCortWArem, que, seguudo.-O exemplo dtí&Humberts, arranjou pe.to de um milhão dede francos, iiludindo os seus credores com r>historia de um casamento rico.

O principe Carlos, nascido em Paris, á \õde abril de 1860, é filho do principe Ernesto eàa princeza Maria Luiza Godoy de B^.íssp.no.

Execuções capitãesEm poucos dias, nas duas ultimas semanas

de dezembro, a justiça inglesa enforcou seisassassinos, cinco homens e uma mulher.

William Brown, do regimento dos RoyalScots Fusihers e Thomas Cowdrey, operário^soffreram corsjosamente a pena em Winches-ter : ambos mataram a rapariga de nome Es-ther Atckins no dia 6 da outubro.

No instante em que o carrasco Biiligton lhepassava a corda ao pescoço, Brown excia-mou :

Antes de deixar- este mundo confesso quefui apenas o cúmplice de Ccwdrey.

Nesta oceasião cobriam o rosto da Cowdrey,que ouvindo-a affirmativa de Brewn disse:

Concedei -me cinco minutos para declrarsa verdade. Deus sustenta a minha innocenciee eu vou para o céo. O culpado único éBriiwn..

Brcwn apressou-se em replicar :Eu fui «penas o cúmplice.

Os carrascos impediram que esse dialogccontinuasse e procederam a execução.

William Asthon, enforcado em Hull por termorto uma rapariga, tinha apenas 19 annos deidade.

John Gallaphen de 30 annos e sua amanteEmilia Swann de 42 annos, enforcados emLeeds por que assassinaram William Swann,marido de Emilia, se approximarám do cada-falso com a maior coragem.

Bom dia, John, diase Emilia.Bom dia, meu amor, respondeu -lhe John.

fiva miruitojdepoís eitávam-mor^tov. a-límlthrerpool "acirrou a pena *eápitãl ]íiaio-iven operário de nome llenry Bertran, que emnovembro assassinará a esposa.

S. majestade Jacques IDizem de Londres que será &ffix&dç no S?-

voy-hotal e distribuída a-todas as chancella-rias e a todos os diplomatas a seguinte pr.-clamsção:

IMPÉRIO DO SAHARAAviso a» publico

Dá-se conhecimento ao publico que a partido 1.* de janeiro de 190í o nome de JacquecLebaudy não deverá ser mais empregado,substituído pelo de

Jacques IS. majestade Jacques I renunciou compleia-

mente ao seu nome de familia para se coufur-mar ás leis que regulam o estado civil. ,

Todas ás cartas dirjgida3 a s. rüisjestade de-ve ter este endereço ;

A' SUA MAJESTADE JACQUES IImpe ador do Saltara

Qjardo s. tn. estiverem seu* ê»t<ílõs indi.car ee á como r--;>ideaci'i :

NO PALÁCIO IMPERIAL DE TROJA , . ,Qusndo estiver fora de seus estados indicar

simplesmente a cilada em que s. m. cstabele-cer a residência.

À recusa intáncipnal da díir <t ,s. m. osseus titulos, será interpretada cerno um actode descortezia e acarreta; á a ruptura das re-lsçÒ3s de s. m. come o seu atüor.

Os numerosos cerresp^nfientes ce 3. m. de-vem-se conformnr áTiritíic&üÕja acima.

A proclansuçèò, eceripta em francez, tem »data de 31 âe dezembro.

Dizem que Jicquati _I vai repudiar aaiaante,effcrecendo dêpoi.ssua èscvlha.

o <

co:ôü a um* princezfi de

De preto a brancoNuma conferência de sociedade do raio X

de Philadelphia, o dr. Henry Psr.eonrt, profes-sor dã.uniyerdade,. sasevér. u que"a pelle dosnegros embranqueciam sob a acção dos raiosRõeátgen.

___——«^____ E. B.

ÃSÔIG IM ATURA—psra pas-snr bem por 40^000 e 50#000 só noHOTEL BRAZIL, á rua Larga doRosário n. 22.

I II ¦ IIM I '

OS DOIS RELÓGIOS(OCTAVE PRADELS)

Oh ! gs amigos I... Boa porcaria 1...E existem mesmo ? Eu acreditava em ami-

gos !... Iosbeci! I...Durante vinte e cinco annos cònriderei Chr-

moisetu meu amigo. Conta va me os seusdesgost< s e &8 suas esperanças. Vivíamosquasi juntos... Óh ! Elle sabe enganar...Temo gênio sles;re, alegria commum— temespirito... Espiritt?... Não 1 Phrases a pro-posito, gj^Qhs á3 su&s leiturrtp... Lê muito.

FÍDgiít-se generoso e auxiliou-me algumasvezes... Para isto dispunha de recursos...Se os não possuísse não me soecorreria.

Hoje estamos zangados para sempre... Hauma hora passeávamos no boulevard Bonne-Nouvelle e elle disse-me, puxando o relógio :

Deixo-te... Vou ao cartório do meu ta-bellião.. -. Tres horas è vinte e cinco.

Tirei o meu chronometro e respondi:Não... ' Tres e vinte.Perdão : tres e vinte cinco... Olha...

- Tres e vinte, digo- te eu... Olha!Tres e vinte o cinco... Regulo-me pelo

Observatório...Peroáo, meu amigo (Java lhe ?ÍDds r.sse

nome) tres e vinte. . Hegulo-me pelo canhãodo Palais-Rcyai.

O teu relj^ii» aãiv es!;i certo.Não eslá certo ? 1 E' o teu que e.-:;á des-

arranjado.Duvido : é um chronometro de Besançon

garantido por Cez ?.nnos.E o meu é um chronometro de Genebra,

um chronometro üüíl-30, garsnfido por vinteannos.

Foate roubado !—- Tu é que fosta roubado 1 Venderam-!»

uma cebola, por um chronometro.Ao ouvir t> pí-.lavra—cebola—Cliamüísetu fi-

cou verde :

A minha cebola vale bem o teu cangaCangalho 1Era preciso não ter sangue nas veias para

supportar semelhante injuria.Cb*m i o.íu, retorqui severo e ainda caN

mo, o sr. é um insolente.È você uma lesma 1Lesma é você e se eu não me contiver...Acabe ! concluiu elle em tom de ameaça.

Felizmente contive o meu ímpeto e retirai*me, lançando-lhe em rosto o meudespresosangrento :

Chamoiseau, terminaram aqui as nossasrelações. Não quero mais vel-o 1

São assim, os amigos...E quem é Chamoiseau ? Não sei... Conhe»

ço-o ha vinte e cinco anncs, é verdade, e antes?Ignoro todas as cousas da su» juventude.

Elle diz que foi educado numa casa de cam<po... Oral... A colônia agrícola de-Met-trty, uma penitenciaria, é também, no cam-po... DLvd ter um segredo na sua vida, al.gum facto vergonhoso...

Casou-se com mulher rica e de b3ixos senti-mentos. Ella finge adoral-o ha vinte annos eelle...acredita. E' um simplório. Tem qua-tro filhos de que se orgulha... Se elle não ti-vesse mulher não teria filhos 1...

E depois a vida retirada que Chamoiseaupassa, todos os dias em casa... Não vai a umclub... Isto não prova alguma cousa? Teriasido expulso de algum ? O sau nome se es-creve provavelmente Chamoysos... E' umgrego...

Quando jogávamos o bssigue cabia-lho sem-pre o quinhentos 1 Tudo se descobre : rouba-va-me !... Agora é que vejo claro 1

Ganhou:» sua fortuaa em phosphoros.., DUzem e eu duvido... A roupa surrada que usanão traz a pratica da agiotagem ? A' proporçãoque mergulho na existência desse homem omeu horror sugmeDt;>! á. sogra... uma santa 1Elle a tyr^pnisou « vidu inteira : a pobre velhaqueixava-se de dores n&s entranhas... Isto éauspeiio/.. E a sua morte, a morta da doegra-

•çadR, morte hedionda, uma queda do quintodndar aó' dependurar-se na janella... E porquese dependurara a martyr ? Para derramar suaslagrimas, sem duvida... Alguém a empur-rou... Quem ? Chamoiseau garantiu que esta.va ausenta, mas é possível que estivesse emcasa... Ninguém tsae de casa quando a sogradeve cahir de um quinto andar... E depois ti-aha a obrigação de se acha! na calçada parareceber a infeliz nos seus braços... E' claro :foi elle o assassino !...

E dei-ihe o ntíme de amigo durante vinte ecinco annos... Oral Um homem fusceptivelde se encolerisar por nma tolice, por cinco mi-autos de difièreaça, é capaz de ludo 1...

Pretender que o meu relógio marca tres evinte ás tres e vinte e cinco 1 {Tira o relógio)Ainda tres e vinte! Está parado 1 Então...Chamoiseau... A culpa é minha... Oh I um&migo excellente e sobretudo o mais honestoios homens 1 (Sae correndo).

GARRUHfS.

O maior cidadão d'esta RepuhíicaTem como compankeirã

De seus árduos tr?.b*lhos em Petròpolis,A VELA BRASILEIRA

O club carnavalesco Cara Dora enyi-un-nos, para aiér publicada, a stguintecircular:

« O cidadão director cara meioraljdioclub determina sem mais preimbulpsque seja hoje inaugurado o thieatro J;jãodinhoc», de propriedade do club, e ar-nado no pateo da Santa Crnz em frente

à caverna.Ordena mais que, tendo q club cen ¦

trãctado na Parvonia nma esplendorosacompanhia lyrico-melo-dramatica, estaesteja prompta, equipada em ordem deenarcha, afim ae estrear ás 7 horas dznoite depois qne o grande Apollo roço •iüer-se aos spo&entos e a harmoniosa>rchestra infernal r8gtda por nm sf jba-io maestro tiver executado com ioíogarbo e apparato bellico um aprcciuúoj-..nto chão.

Ainda o mesmo director: em jloquen?qpieonasmo, tem a grando honra, prazer,satisfação e contentamento áe comi-iar os membros do dentro do club e--ao;OVO em geral para assistirem ò ultrja

pgrcanJ3al^íofrobpi\ú-qa'o .OhstJecará -aoseguinte programma ';.,-

1- acto.—Comedia lyrica burlesca ia-titulada d, Cünegundes, escripta em 10minutos;

2* acto.—Cançonetas': Sol, Lá, Si, D6tO velhosem pimenta, O trooadqr sem ven-tara, Um, por cima e outro por baixo, 9chefe de orchestra, terminando com umf «rrobodó cámbifero. — 0.1- sècrct&rio,dr. Felicio Fortuna t

DEGÉST1BBLIS—* melhorágua üe mesa quy existe. Despertao appetite e facilita a digestão.

Informaram-nos o seguinte:Ha cerca de cinco mezes uma senhora viuva,

de Páo arAlho, morava em uma casu de taipa,no Lucas, da Magdalena, em companhia deuma filha de 13 annos, chamada Severina.

Quinta-feira uitima'tev« necessidade de sa-air para buscar »gus, e ao voltar, pouco ds»pois, não encontrou a filha.

Soube de slguns vijinhos que Severina fu-gira com um soldado do 14.° batalhão, cónhi.cido por Bello, e sem fechar a porta de casa,sahio em procura da raptada.

Qualquer cousa de mais extraordinário, pr.cm, se passou, porquanto até hontem ne-

nhuma dws duas voltara á residência.Trata-sé de um caso extranho e por isso

lev&mol-o ao cophecimento da&utorid&de cun.-petente .-fim de serem dadas as necessáriasprovidencias.

Tendo-se apresentado antes de hon -tem, ppra ssvsumir as funcçõss .de the-soureirò da Santa Casa de Misericórdia,desta capital, o sr. úr. Augusto Ysz, qvciur«nt.fj rJguns dias estivera impedidq,deixou na mesma oceasião o exercíciodesse C3JTO o m?>jorManoel Burlam*quique pei ;anta fôra desig ado para in-

:e substituir o effcctivo.gunda Vfz que, por motivo

. mordomo sr. Barl^ra^qo' é•, por designsção d* junt?5, cetante coicmissão, havendo-se

em arnbas.com louvável zelo.Ao deixar o exercício interino o rra-

jor Burlamsqui teve nm voto de louvorda juiilfl. por propôs!:» »o sr. provedor.

Guicaar&es \,.a an. .-\ s . que mudou-se para a travessa dfa Mááre Den" ü. 2.

A repartição dos correios expede ma-!ss hrje pelos p?qastes :

Itabira,parb. Pl-i Vn- gVá, Pelíitas o Por-toAlfgre; recebe impressos e objectospãrã fegi%\r|í^àt5J9^ór|isj323lii£L^» c*r-tas com poiie^simples aielü, idem comporte duplo até H» a ré tlu;

Stefania, para Mraceió, B^hia,.Río deJanciío e Santos; receba impréASí s fé11 Ê meia horas cia ::.¦. ahã, obj se tos pararegistrar : té 11. i: !?t';s cera pq^tè sim-pies até ra :io-dia, idem c^m porte duploaté 12 c meia.

Na estrada do Zamby n. 110 reabria-se a aula mixta p&ríieuUr iregídâ peiaprofessora tí. Maria Lílía Rc-inao CaVí.1-canti.

Guimarães Valente ^guaçctà ?s ordeasde seus amigos e frege? zes á travessiada Madre de Deus n. 2.

0BLM0OBS S0U.CÍTÃM(8aimreópihHabiíiddB ou ecilidariadada dá

rsdapóia

terinsii:Já és

identic*ine una btão ímu

V1* \>

;'i|^B

V^

Officina de pianosLacerda Filho previne a seus amiges

è freguszcs que deixa tí'ora por duntede fazer p.irie d;; firma C. Tresse & La-cerda Filho, prep: u t:'íi:j aa officina ..opionos so Pateo dc- Terço n. 66.

Scientifica pÇrém qae coctinas a io-cumbir se de concertos em pianos, or-vzqü, lv. ri.íi< mui. -., Ciix=.=>ck.' moses, etc.,£tC.

Chamados-por escripto áru^Lprga doRosário n. 44.

Recife — 2U — 1 - 204.

FÜi '-' ¦•¦ -"-ífc,_: ...'. ;;..;:í\-Vrr r se*«». '- - .:/(i,. ILEGÍVEL

Page 2: r«T«^ -jS^í^r-ct** '-.. PEJRTSTAMBUCO Recife—Quinta-feira ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1904_00016.pdftia nrazer com a alegria d'aquellas ínnocentes reuniões em roda

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UM* yn*0?J**r*'29?&**. _«*j-fi--- l-l"-~.-'-'_J/.aiityV-' -^S_**T._*_""**T*-*> .»_. -.'¦»_>tJ^:>*I__Ç*_*T'; 'í?.** ¦ —--..-

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**l.MY_fX A. Província—Quinta-feira, 21 de Janeiro ISTie

Ao oammercio e ao publlooOs abaixo assignados declaram ao

eommârçfò e ao publico em geral queem data de 31 de Dezembro do anno pro-ximo fiado dissolveram amigavelmentena maior harmonia a sociedade que nestelngar girava sob a firma commercial deJoaquim Leão & C _ retirando-se o sóciode industria José R. de Lima Porto pagoe satisfeito dos seus lucros, ficando todoo aetivo e passivo á cargo exclusivamen-te do sacio Joaquim Leão de Albuquer-que Cavalcante.

Palmares, 8 de janeiro de 19.4Joaquim Leão de Albuquerque Cavalcante.José R. de Lima Porto.

Ao publicoCarlos C. Tre.se declara qise o sr.

Lacerda Filho deixou de ser seu soeio.. ,>*¦_*_ Carlos C.Tresse._______*_. ___s

mmrmntm^mtfvsesssasi__¦! ¦ n "™^: —:___ ——

Jí A-ojtCiO^ m___jJxo±J_üix€*UioIfl. -cj -_¦__ __» o mumiz.m. i. _a

ATTENGiO !

ENGENHOVende-se muito barato um, na cornar-

ca de Palmares a margem do rio Ua*distante duas léguas com capacidade

Êara safrejar francamente 2 500 pães,

ons terrenos edescançados, obr.s regnlares s bom motor.

A trater <*.*-_. Monteiro & Ferre!r. à rarQuinze de Nove-a bro n. 54.

PAM 0 CARNAVALTrombetas de diversos tamanhos,Pince-zez de celulloide.Pince nez, olhos de papelão.Lanças perfumadas,'Matracas..Serpentinas.Blsnagas coiós.- Relógios grandes o pequenos.Revolvers grandes e pequenos.Linguas de sogra.Apitos.Cricris.Vende se em grosso e a retalho na

FLOBIDARua Duque de Caxis s n. _H.S

ESTOPÃ

Deposito--1UA PBIMEIRO BE HABÇO M. 1 A<a

Os cigarros Mergieiros, únicos que mereceram approvação da digna classe dos Mércieiros e conse-

guiramo favor do publico, são também os únicos que têm uma agencia em cada merceana, acerescendo

que ^g^l^^jj^^^^^^àories podem ter a certeza da inaiterabilidade desses cigarros, poisaFabrica Mércieiros capricha na uniformidade de seus produetos tendo-para este fim contractado no Riode Janeiro com o Empório do fumo remessas mensaes das melhores _n .rcas e classes de tabaco.

A fabrica está apparelhada dn modo a poder satisfazer de prompto qualquer pedido, sendo que, nointuito de correspondei tanto quanto nos é permittido, á espectativa dos mais exigentes especialistas, nos-sos freguezes, temos ádoptado para o fabrico de nossos cigarros aqaelias qualidades de fumo que por seusexcessivos preços raramente têm vinde ao nosso mercado.

|f_ CW/mei<ic& 8c C

AULA PARTICULAR MIXTAIsabel fie Freitas Barbosa, ensinando

,á ha annos portuguez, francez e trabs-lhos de agulha até alto relevo, no inte-rior deste e_tade e nos arrabaldes destacidade, participa ao publico e as pes-soas de s*.u conhecimento que, no dia 18do corrente, re. brirá a sua aula á ruado Soe go n. 6.

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matricnlas o "anno passado elevon-se a

202, scbmettena exames 105 alumnos docurso primário, sendo excepcionalmen-te sati.factorio o resultado dos examesde preparatórios prestados em novem-bro ultimo no Gymnasio Pernambucano,onde, ü'entre 36 alnmnos o Instituto sóteve uma reprovação.

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pagar as despezas tidas com a descargae a armazenagem do carregamento decerca de 400.000 pés de pinho brancodepositado no trapiche alfandegado naIlha do Nogueira, peço a quem desejarfazer nm empréstimo de vinte contos deréis, sob gsrantia no dito carregamento,de dar-ma offertas por escripto.

Pernambuco, 19 de janeiro de 1904.O capitão,

H. Johannesen,

AVISODe ordem da direetoria da Pia Asso-

ciação da Divina Pastora aviso que areunião mensal terá logar no dia 21 docorrente, à 1 hora da tarde, no PalácioEpiscopal.

Recife, 19 de janeiro de 1904.A secretaria,

Anna Carlota de Barros Barreto.i-m-r--*—wsm^^—

Cavallos fartadosNa madrugada de domingo, 17 do cor-

rente, furtaram do engenho Raiz de Fora,município de Amaragy, 3 cavallos d.sella, sendo nm rodado, nm mellado .nm castanho andrino. O rodado é pe

?ueno, está gordo, anda um baixo curto,

pezado, tem uma belida em um dosOlhos, falta de um dente, e um ferrono queixo, em fôrma de C. O melladotem clinas e candas brancas, está bemcarnudo, anda debaixo a meio na rédea,é cabs.no, tem dentes quebrados. O cas-tanho sndrino (quasi preto) rada bembaixo, é bem feiio, largo de ancas, estácarnudo, de pello limpo, clinas poucascahindo à direita.

O abaixoassignado pede a quem dellestiver noticias, de communical as para odito engecho «Raiz de Fora, Estação doAripibú, rogando, às autoridades a ap-preüensão nos ditos cavallos.

Engenho Ruiz de Fora, estação de Ari-pibü, 19 de janeiro ae 1904.

Benigno José de Barros.Ao commercio

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Recife, IS de janeiro de 1904.Domingos Francisco Dias.

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Recife, 20 de janeirode 1904.José Ferreira de Souto.

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171 Alberto Francisco d'.-_adrf.de.^86 Antônio Jo* é de Lí-r***.'

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J. Pereira ft BarbosaTravessa da Madre de Deus n.J2Nas casas do bo.m tomSó se bebe vinho bom.Se o marido é typo pardoBa mulherécaprichosaElla exclama toda airosa,Yinho do porto S. Bernardo.

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EDITalfândega de Pernambuoo

EDITAL. N. 2Por esta inspectoria se f__ publico qu.

no dia 22 do corrente ás 11 horas dt.dia n'um tios armaz. ns desta aif.ndeg ¦serão vendidas ero haste publica setent.e cinco caix.s contendo cebolas, marcN com dois traços, pesando 3600 grsmrn»s. vindas pelo vapor allem__• Petro-polis entrado ne.íe porto etn 23 de de-zembro do anno proxinao findo, abando-nadas pelos réus consignatsrios Ferrei-ra Rodrigues & C.

Alfândega, 19 de janeiro de 1904.O inspector,

M. Antonino de Carvalho Aranha.

Alfândega de PernambucoEDITAL Ni 1

Por esta inspectoria se. faz pnblicoque serão vendidas e__.le«lão no. arm_zens desta repartição no dia 21 do cor-r; nte mez, pelas 11 horas da manhã, asmercadorias abaixo declaradas, seguia-do a ordem do presente edital,

PRIMEIRA PRAÇAArmazém n 4-1." lote—dlarca F. F.—

Quinze csnxss de ns 1 a 15 contendocbá da índia, pesando liquido real 1500kdos.

s lote—Marca Libanía G. Lobo—ü-oacaixinha n. 1908 contendo duas l.tas pe-qaenas de folhss «te Fl.*.n ires, cem doiskdos liquido re**l de migrosinsi (matériaorante).

o ioie—Marca Estiva-Uma caixa n.221/225 com uma lata com biscoutos pe-sando dois kilos.

4." lote—Msrca Letreiro—Um pacoten. 459j contsnao doze camizinhas de te-cidos

"semelbanfes de futoo de seda purapesando liquido 1100 grammas.

5.e icte -Marca Letrei.o— Um pacoten. 34 com amostras de fazendas em re-talho com o peso de 1600 grammas, semvalor.

6.o lote—Marca Letreiro—Dm ps coten. 836 cora amostras de fazendas semvalor, pesando 1400 grammas.

Alfândega d_ P_ru_n_buc_>, 18 de ja-neiro de 1904.

O inspector,M. Antonino de C. Aranha.

122 Gosme Juvínb Q'Ar. ujo150 Canuto Manuel dos Santos53 Gesario Ribeiro dos Santos44 Gapitulind Lu _ Gonzaga34 Carlos Eüt-cu Baptista38 -icero Ferreira de Farias49 Ciiet;no Pessoa de Lhum76 Ga.sitniro Lúcio dos S;uíos

175 Christovão Estvão Soares'I>

103 Daniel Pires d'01.vètraE

97 Evaristo Lopes dos Sisatas164 Ernesto Barroso dc SdV*-?217 Eduardo Pereira de Souza123 :- piphanio de P?«ul.*? G-*rneiror180 Eddsrdo Theodoro Machado398 Euclíiie-; f;« Costa Rr.be 1?oi08 Emiliarto Maneei do N.soín_eato95 Estevão Severino p;;s Santos

160 Elisierio Raphael Soares10 £u,_t-.iqttio José -oe Santos,

P219 Fr.iiacisc Xavier-da Lima172 Frncisco Vitevbo 4e Meieiros158 Francellinó de Souza

5_ Fí-socisc-"* Bífrbós-s-.de B«irrps135 Francisco Epiphaníd213 Francisco Bernardino d«S* Senna126 Frauòisco Assis dns Santos

1 Francisco Odon da Silva149 Francisco Luiz da Silva2!5 Francisco de Paulo F. Carneiro

9 Francisco Tavaras de Vasconcellos•.97 Frar-cisco Garcia do Nascimento

31 Francisco ds Costa Monteiro43 Francisco Alves de M«nez&s69 Francisco Aotonio do Nascimento

128 Francisco d'„-5si_ Carneiro a'Albn-querqne

22: Francisco Tavares ãa SilvaMk Fraucisca Ssísbo G. d$ Cunha«48 Fernaado Jo^-é Caldas«32. Francisco hr^.ên :i'Araojo179 Francisco Ài-tòtno df Chagas

71 Francisca Jfídnlho Lins26 Fruncisco Moraes de Souza73 Francisco Jo&é do. Santos55 Firmino Jo é do Nf-scimento

G516 Germsno Hygn^ dos Prazeres195 GAstíivo M xques de Mello93 G.üerino Gopçálveá da Silva

113 Gonç;do Luiz p!ohe?roU2 Guilherme J_é Bt-zí-rr»,2<4 Godofredo Joé b Mello.

H87 Honorio Cecilio de S-lles

223 Hõn__elm-*o Gue .es Álc-nforado205 BLenrique Tav«res de V.sconcellos

6 HeveigiSta Pereira Doria17 H'>n->r*?.to de Souza B rros"2'1 H nr'que Ferreira dé Barros.11 Hortencio Gomes Ssraiva

124 Henrique P. S !nli*.go119 Heliodoro José da Gosta.

I61 Hdefon.o Ferrei-*, de Freitas,59 II ..ef.tnso Alves Pnvg*no.81 " ~80

3 - r'_ei:< da armadaDe ordem do sr. Cf-pítão de fragata

R«-yo_unào Frederico Ktappe da Go.-.taRuhim. capitão do porto deste estado,fuço publico qne em virtude de ordemteltgraphica do sr. vice-i-lmirante mi-nistro da marinha, tomada sob deci- ãodo Supremo Tribunal Federal, dtverãoos matriculadas sortea.lrs na chamadade 29 de dezembro ultimo, na confor-mid-sde cot. as in_trueções ann.XíS aodecreto n. 4901 de 22 de julho de 1903,_b ixo inscriptos comparecerem r.estacapit_nia das 10 horas d-_ mRnhã ás 3 hora. da tarde, de cada diau;?l; os que_ão cocoparecerem dentro até o dia 29pr< ximo serão c«.nsiderados insubmis-so_. e passíveis d_s penas coramiaadasno art. 116 do código penal d'armada.

Nomes dos sorteados:A

li7 Amaro Manoel do Nascimento.211 An .mio Francisco Pinheiro.110 Antônio Francisco Borges.

61 Antônio F->lix Fagundes.94 André Aveliao Ch gas Peres.

19i) A thur Fernando da Paz.33 Alexandre 3__to Ríg_os.96 * poliinario Pedro d. Cunha.68 Alexandre F. de Barros.

I enio José dos S -_«. s,.ta.Ianacio J<jsé d« Co:

J210 Jo?è Marques da Silva,t .5 José Ferreira da Silva.62 João José da SdvaLima.

170 João de Olinda Tavares Filho.91 Jo. quirn Gomes de Freitas.76 Jo'é I/.idio da Cru?.18 Joaquim Pereira do Valle.

i 83 José Felippe de Lima.78 João Cardoso dos S ntos.

105 José Emygdio da Silva.65 João Ferreira do Carmo.

(96 José Coelho Barbosa.29 João Severino dè França.

168 Jo*-é Francisco Pereira.187 Jo.è Bernardo d'Abreu.88 Joaquim Amáncio Cabral.

220 José^ereira de Lemos.12 J sé Lino d'Andrade.

141 José Francisco Alves.133 João Felippe de Araújo.138 José Martins d'Almeida.163 J«-é Francisco de Azevedo.

19 José Norberto d'Albuquerque Men-donça.

188 José Roberto d" Silva.13 João Monteiro Torres.36 João Domingos de Mello Filho.

167 .Tuv?n io Manoel de Jesus.60 José Rodrigues Correia.

156 João Pereira da Cunha.3Jo qu*m Epiph.nio Lessa.

159 José Hermino da Silva.21« Jos-é Evaristo Gomes.

84 Jo-é Vicente de SanfAnna.77 Joaquim Luiz da Silva.

143 João Soares dos Santos.201 Joãs Paulo d'01iveira. *.178 João Caetano Gomes.24 José João dr Costa.

186 João Vieira da Silva.16 Jo é Augusto Pinto.54 João Marcos Xavier dos Anjos.

109 Joaquim Florenc'0 Pereira.2.4 Jesuino Mâor ei Alexandre.130 José C-ndidn dos Santos.79 J-fé Pereira Lomba.

;85 José da Rocha Lins.'92 João Francisco de Souza.152 José Francisco dos Santos.

4 José IVlaximino Lopes.37 José PoJycarp.j do Nascimento.

102 João Scv_riano da Silva.66 José Barbosa d?« Silva.

151 José M.rques Cordeiro.81 João P«ulo de Barros.83 José Thomé d'Ollveirã.47 Jesuino Gomes da Silva.57 Jvão Simplicio de Medeiros.

134 José SanfAnna ria Silva,lll Joíé Manoel d a N-_scimento.

82 Jòã<> Firmino Torres.194 José Severino dos Santos.1*5'. José R_mos da Silva Lorega.

2 José Bento Soares:206 J<isé Marinho.153 José Paulino Cavalcanti.' Y

46 Josino de Paula da Silva.2.8 João Luiz da Silva.

30 J.ao Baptista Cavalcanti.146 João Matlnas da Cruz.

90 José Ignacio de Lima.27 Julio Felippe de Menezes.

147 João Antônio C valcaate.120 Juvencio Manoel Santos.114 José Francisco dos Santos.

98 João Rodrigues Coura.Capitania do Porto de Pernf-mbuco,

20 de j-nairo de 19.4.O secretario,

F. ae Siqueira'.

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Page 3: r«T«^ -jS^í^r-ct** '-.. PEJRTSTAMBUCO Recife—Quinta-feira ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1904_00016.pdftia nrazer com a alegria d'aquellas ínnocentes reuniões em roda

"•,*~X. "X-

TST: 16 A Província—Quinta-feira, 21 de xTaneiró ^.3A

DECOLAR.Sociedade Previdente Pernambu-

canaAutorisado pela directoria convido aos

sócios cujas cadernetas correspondamaos ns. 1 a 435 a virem á rua ds Madrede Deus n. 36, l.« andar, satisfazer aob-igação imposta pelo § 2 do art. 11dos estatutos, em vista do falecimentodo sócio José Rodrigues ds Oliveira,tendo em vista o prazo estabelecido noart. 12 dos mesmos estatutos.

Também i ão convidados para o mesmofim os sócios cujas cadernetas corr s-pondsm aos ns. de 1 a 469, em vista dofallecimento da sócio Arnutpho SoutoMaior, para os quaes na férma do § 5>do <• rt 36 dos estatutos foi marcado peladirectoria o prazo de 30 dias, sem mui-ta, não incluindo os oito de publicaçãodo presente.

Cumpre me participar a todos os socios que já foram pagos os pecúlios aque tinham direito os herdeiros dos so»cios fallecidos José Rodrigues de Oliveira e Aronlpho Souto Maior, ha importancia total de 4:50o£000, conforme osrecibos que tenho em meü poder.

Recife, 19-1-904.O thesoureiro,

Antônio Monteiro Sobrinho....

Yenartól; Irmandade de NossaSêbhpra o Rosário da matrizdo Corpo Santo.

De ordem-do irmão juiz convido a todos os nossos caríssimos irmãos paracomparecerei em nosso cunsistorio,sexta feira, 22 do corrente, pelss 5 horasda tarde, afim de proceder se á eleiçãoda futnra mesa.

Recife, 19 de janeiro de 1904._O escrivão,

Antônio José Moreira.

ísrguraSj parte úo csr-'regamer to da barca no-ruegueose Infatigable, osquaes se acham recolhi-dos no trspiche slfande-gado pa Ilha do Noguei-rs, onde desde já podemser examinados.

Sabbado, 23 do correnteA'S 11 HORAS

No edifício da AssociaçãoComm rcial

O sgente Oliveira, ssuto-risado ptlo illm. sr. vice-cônsul de Suécia e No-ruega, com licença d oillm. sr. inspector da sl-fandega, e em presençade um empregado pura o

G binete Portuguez de LeituraAVISO

Conforme a deliberação da directoriafaço sciente,a.todos os sócios desta ins-tituição que do dia 19 do corrente emdiante, estará o Gabinete aberto todos osdias nteis das 9 horas da manha ás 9 danoite, e nos domingos e «lias santifica-dos '<as 11 horss da manhã ás 4 da tarde.

Secretaria do Gabinete Portuguez, 18de janeiro de 1904.

Manoel José F. Vieira,Secretario.

fim designado, venderáem kilão os referidospranchões, em loíes, avontade dos srs. compra-dores.

Sabbado, 23 do correnteÁS 11 HORAS

Aa.GENTE PAIVA

Banco Popul rEm cumprimento ao ert, 147 da lei das

sociedades anonymas, fiesm á disp' si-ção dos srs. accionistas d'este B?.nco dodia 20 do corrente m<sz em diante, emsua «é1e á rua do Commercio n. 7 os se-gointes documentos :

Copia dos balanços, lista nominal dosaccionistas de transferencias ds aeçõôs.

Recife, 18 de janeiro de 1904.(Assignndo) «¦ .

José Joaquim Dias Fernandes, .Director-secretsrio,

Banco das ClassesTRANSFERENC AS DE ACÇÕES

Ficam suspensas as transferencias deí!cçõ°s de^.te Banco, até o dia 28 do fx-pir? nte.

Recife, 18 de janeiro de 1904. •-Joaquim Pereira da Silva,^D.rector secretario.

Banco das ClassesAcham-se na sede deste.Banco;\ á dis-

posição dos srs. accionistas todos osdocumento? exigidas pelo a> t. 147 da leidas sociedades anónymas.

Recife, 11 de janeiro de -«904.

Joaquim Pereira da Silva,Director- secretario.

Monte de SoecorroSão chamados os srs. mutuários pos-

suidores das c ntel s de números absixotnencionados, para resgatai as ou refor-mal as Cm virtude de já se achar exgo-tado o prazo de se is empréstimos (seismezes) e terem de ser as mesmas vsn-didas em leilão, segundo o disposto doart. 30 § 5 « do regulamento em vigor :43864 45967 46061 46153 46209 4626745237452854529245633456454565045687457494575245862458854588745888458894589045903459044590645909459104591545P21459224592445927459304594045942459454594945954459564595745959459614596245964

45968459704597545976459774597945982459834598845991459954600146003460054601846020460214602346^2n460284602946033

460374604046-4340Ü-U+604-Í46ui746048460494605046 5546056460574605846059

46!674606846069460704607146079460804608146082460854608646»87460924609346Ü9446 96460974.5.98•Í609946 034610846109.; r.:«o4tiliá461144611846 284fW3f:4013^4613346134461364614346144461474615146152

461554615646)6146 <6546'66461674616846173461744617546176461784617946Í814618246!8346.8446 '85W87ituhíi4618946190

-iú'9*46195-íR'9646 9746.9^

46210462114621246213462144621546216462174621946220462224622346224162 54622646227462284622946?31Í62324623346234

pi ISl flUma mobilia de junco para gsbinete

com 8 peças, 1 guarda louça com tamp-de pedra e 2 aparadores iguaes ao gusr-ds-louçs, com tampo e prateleira d' pe-dra, 1 commòda-secretaria c< m segredo,aparadores* guarda comidas, mesasre-dondr-.s, b meas com gavetas, camas fran-cezas, camas còm lastro de arame paracasal e solteiro, márquezões psíra casvle solteiro, toilettes com pedra, lavatoriosde amartUo, 1 importante mobilia todade molla para viagens, marquezas, sofásde amarello, cadeiras avulsas, camas eberços para crianças, estantes, 2 c»dpi-ras psra barbeiro, cadeiras pára crian-i;as, louças avulsas, quadros, espe'ho:>.candieiros de suspensões, jarros, colam-nas, relógios, c^bides de parede e co-luenoa, quartinheira e multas cousasque serão vendidas i

Ao correr do martelloSexta-feira, 22 do corrente

A'S 11 HORASNa agencia d rua da Imperatriz

n. 53

a3**

4623746240462414624 i

*6ibÜ -i62i946200 4625046201 4625246202 4625546204 46 6146Í05 4626346206 4626446207 4626546208 46266

Samuel Martins,Gerente.

462694627146275462764627.7462*046287462894629246?944629746*98462994630046301463014630846311453144Ü31546320463?346°?44tio254632646^2746 ]_'y4033(í46332i633446342463444634846349463524635346355

OMMERCIODE& 20

1 MERCADO DE CAMBIOO mercado de cambio abrio com as taxas

d« 12 V» e 42 5/m em alguns biocos para aripoeira mala, ooriservando-sè par&lysaào até s<fech&r

Em "papel

particular houve pequeno negocio a praso a 12 ilA.

O mercado do Rio.de Janeiro esteve fachado.

M SRGAD0 DE GÊNEROSAssücab—(Cotações da Associação Agricob)

Usinas.........a..... 44200 a 4JJ600Crystalisadòs. d * íDemeraras........... í * õBrancos.. >...mi 3|200 a 3|600Somenos.. z:\ ,\,. ,Y.,'" 2^700 a 2^0Mascavados.„„:...; 1P0O a l|900Brutos ;íeccos......,v & a 10800Sí-uíos iaèllâdès,;.'«-. $ a ¦ 154*50Reíaaies..,?../.-.,«..., B a 1^200

Algodão. — Foi negociado este produeto bopreço de 16.5500; os 15 kilos,

^gualRííknte.—Cot» se nominalmente pari-e agricultor da 780 « 820 réis a cansfi»conforme a gráo, o mercado em posiçãoürme.

Aix:ooL—De38gráos, cota-se nominalmen-te par»» o agricultor a 1-5600 e de 40 gráín» 1^700 & canada, o mercado também en.

-posição firme.ftORRAGHA. — Cota-se nominalmente a dr

oxRniçoba de 2g80Q a 3ÍÍ800, c a de mangajeira de 1^800 a 2^400, o kilo conforme *aualidadevgas ds mamona.—Cota-se a 1^850, 08 1E-üiloa, ao armazém dos compradores. Omercado em posição frouxa.

Caroços de algodão. — Vendido de 860 >870 réis os? 15 kilos.

Couros espichados. — Cata-se a 1#200 nominai.

Couros salgados secgos—Cota-se de l$0oüa 1^060 o kilo.

Couros verdes. — Cota-*.? nominal a 600réis o kilo. '-; -m± ,

Fa.wVÓ -' Muli,tTnh-> d-j estado venaido del7*dbü a 18i>ÜüO no artmtzém dos com-pradores. Mercado ern piistção fifma.

r-AT-.cx-a/. iii **- • "ía. - D- Porto Al^grf-foi vendia.* í. 70^0 e do ,t«.lo a 70ÍJÜO.Mercado em posição fi <:-¦¦¦

u.T i»« —-\ ondi>io de 90 a 9 ¦ ¦ é-.-* o kilo, con-la.it • ^ q '¦•¦ :' ríe »rn_ ¦¦'.-¦' uempra-dor. Mercado em posiçã- fi-me.

T2LLES DE CABRA.—Cui -5200 C»dfcurtift.

! • .; ¦-.< i^s.r.fLft^vxRO.—Ce ' -•> r. ifSOOcsa» um». T>riaiiaira qúaliò ¦ -> ¦

¦;ola. l ¦ '- V* oíiüCO a . ' • '', conforme

« cm=! ...io '— *» »T!aio nn; ... .!.

CAUTELLÀSAos srs. donos aas < .mtellaa constan

tes da lista acima cfferece-se o dinheiro preciso par* o resgate ou reforma dasmesmas e também compra-se jóias ebrilhantes.

Encontra-se a rua Nova n. 48, das 11as 4.

Banco das ClassesASSEMBLEA geral ordinária

São convidados cs srs. accionistas »se reunirem na sede deste Ranço, no dia28 do corrente, á 1 hora da tarde, para,em assemblea ger. i or inaria, assistirem á leitura do relatório e parecer dacommissão fiscal e approvarem as contas do segundo anno social fiado em 31de dezembro do anno próximo passadoe bem as im elegerem o novo conselhofiscal e supplentes para o exercício doanno fluente.

Recife, 12 de ja-eiro de 1904.Joaquim Pereira da Silva,

Director secretario.

Club OrnaYolesco Os PhilomomosDe ordem do sr. presidente convido os

sócios que desejam tornar psrte no pres-tito a virem se inscrever, para ¦} que aGruta estará aberta todas ás noites das7 horas em diante, á praça Maciel Pi-nheiro n. 4,1.» andar.

O secretario,AlfredoLeão,

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ALGODA

Saccas

CARGA DO RIO GRANDECebola 50c»ix--s a L^niop & G.

CARGA DE PELOTASCerveja 10' caixas n M. M. Rolim.Elixir 10 caixas a F. M. da Silva.Tamancos 2 csixas a J. Pinheiro & C, 2 a

J. Pinheiro & C, 2 a Guimarães & Leite, 1 aH. M. Fragoso.

CARGA DO RIO DE JANEIROArtigos para carnaval 1 csixa a Castro Me-

deiros, 2 a Antônio Braga. Ap ras 9 saccos aA. Brs ga.

Confútti 75 ss-ocos a À. Braga, 25 a J. WMenrles & C, 100 a Al ver- Lima & C, 8 a Cas-tro Medeiros, 25 a J. Abrantes.

Drogas 8 caixas a Guimarães Braga & C, 1 aCompanhia de Drogas, 2 a M. J. Campos.

Jornaes 1 c ix« a Emtlio Hissete.Merc dorir.s íO voIuosps b Silvs Neves & C.Manteiga 10 caixas & M M. Roliui.Pei fumaria 1 caixa a Guimarães Br?ga & G.Tecidss 3 volumes a Albino Amcrim * C, 2

a Rodrigo Carvalho & C, 3 á o; dem, 2 a Alvesde Britto & C, 4 t. Silveira & C.,10 a RodriguesLima & C. Typos 1 caixa a J. B. Edelbrock.

CARGA DA BAHIAFumo 3 volumes a Batk & C.Xarque 200 fardes a M. M, da Nova.

LEILÕESAGEi\TE 0L1VEIR4

LEILÃODe grande quantidade

de pranchões de pinhobranco, de 6 á 33 pés decomprimento e diversas

BOLSA COMMERCIAL DE PERNAMBUCOCOTAÇÕES OFFICIAES DA JUNTA DOS CORRE

TORES

Em 20 de janeiro de Í904Cambio sobre Londres a 90 d/v a 125/32

p-.r 1£000 do btnco, hontem.Cambio sobre Londres a 93 d/v a 12 Vs

por láüOü do banco hoje.Presidente,

Augusto P de Lemos.Secretario,

Eduardo Dubeux.-, ¦ ¦ a:'-.BG DE S. J0SS

. -í-.i:s.':i do ma.Caune verde de 1JJ000 a 500 stóisíSvinsa de !«200 a 1«000.Carneiros de 1^500 a U00G,fssrmha de mandioca ds l#00f' a 930irei Ko de 2&&0 » láOOO.

ilha ás 600 a 500 réis*

«i8.

MANIFESTODa vapor nacionsl líaíiaya, entrado do Rio

Grande Sui e escala em 19 e consignado aGuedes Pereira.

CARGA DE PORTO ALEGREAmostras 8 volumes a João Aives de Mello.Espartilhos 1 caixa a Domingos Coelho &

SoiircsFarinha de mandioca BC00 saccos & Lourei-

ro Barbosa & C. Fumo 115 fardos á ordem.Sabonetes 1 caixa a A. Oliveira Bastos, 2 a

Manoel Col ço & C. .Vidres 1 barrica a Amorim Fernandes & C

SONSUMOrfEBCADORIAS DESPACHADAS EM 4 DE JANEIRO

DE 1904DA SUISSA

L. Barbosa & C. 5 volumes com leite emconserva, pessndo bruto 703 kilos e liquido6í!0.

Krause & C. 1 volume com 21 kilos de rela-gios de algibsira.

DE GRÃ BRETANHARecife Drainage il volumes com 1274kilr>s

de barras de chumbo, 1 volume com sabãosem perfume, psssndo bruto 58 kilos e 400grammas e liquido 50 kiios e 800 grammas, 1volume com bacias de barro ordinário, pesando bruto 241 kilos e 311 grammas e liquido 165kilos e 108 grammas, 20 cshos de ferro com191 kilos e 600 grammas, 15 barras de ferrocom 141 kilos e SOO grammas, 2 feixes de ferreem barra com 43 kilos, 1 volume com 54 kiloseS08 grsmmas de bs\ci*s de bsrro ordintirio238 canos de barro com 1177 kilos, 1 volume;om 101 kilcs de bacias de barro 64 kilos e 108ürsmmas ds canos de barro.

E Guedes Duarte i4 volumes com 306 kilosde queijos.

I. Pereira & Barbosa 18 volumes com 210(silos de queijos.

L. Vieira & C. 5 volumes com 1 kilo e 530grammss de obras de msdreperola, chumbo e¦ço.

F. Silva & C. 4 volu res com 845 kilos de pa-ças de brim de algodão sstampado, 1 volume•om 252 kilos ãe peças de tecides de algodãobranco. „„ , .,

R. Carvalho & C. 1 volume com 58 kilos d*p ças de tecidos de algodão branco e 20 kilo?.Je tecidos de slgod*o tinto e 3 volumes cotííW «üas e 300 grammas de tecidos de algo ..ãcbranco.

M Souza & C. 2 volumes com 102 kilos dexis de ferro grandas.D- Robinson 1 volume com 25 kilos de ca

os cho de palha de coco.L. Maia & C. 2 volumes com 312 kilos de te-

:idos de algodão tinto.S. Azevedo & C. 1 volume com 292 kües de

•loinbos grandes parp. c?fè.-M Cardoso 15 valume3 com 280 kilos de

queijos. v.-v.iJ. Ferreira & C. 8 volumes com 11 kilos de

tecidos dè seda.F. Pinto & C. 15 volumes com 318 kilos dí

queijos. „„_,.,S. <i Figueira & C. 24 volumes com 880 kilof

ip queijos e 10 ditos com 534 kilos de baca-ibáu. .__ . .,

A. D. C Vianna 3 volumes com ?80 kilos de>b:aB de ferro est«»nhado.

E. do Gaz 1 volume com 54 kilos Ae fruetrs

A. Siiva & C. 2 folies grandes, 234 kilos debygornia8, 684 kilos de atados com varões deferro, 1 volume com 16 dúzias de esporas decobre e 3 dúzias de estribos de cobre. 1 ditocom 15 dúzias de esporas de c^bre e 6 duziaíde esporas de farro, 1 volume com 53 kilos deargol.-.s de ferro e 5 ditos com 500 kilos de estanho em verguinha.

A. Lima & C. 16 volumes com 245 kilos dequeijos.

DE ANTUBRPIAC. N. da Silva 1 volume com 8 Wlos e 5 gram-

mas de tecidos de algodão tinto ei dito comIf Okilos de cassmir» de lã e algodão.

DE PORTUGALJofé Pereim & Barbosa 1 volume com 1550

kilos de vinhos e6 ditos com 110 kilos de pa-lit"s de madeira. „__ ¦ .,

CostnLima & C. 15 volumes com 575 kilosie rolhas de cortiça.

Ferreira Rodriguss & C. 50 volumes com'970 kilo" de azeitonas e 16 ditos com 232kilos de sardinhas em conserva.

Amorim Fem- n<*es & C. 1500 volumes com12000 kilos de vinhos.

Guimarães & Valente 20 volumes com 980«ilos de cebolas. ¦*'.'"'

Soares Irmãos & C 30 volumes com 1440kilos de cebolas, 50 ditos com-1500 kilos debatatas, SO ditos com 580 kilos de alhos, SO¦iitos com 844 kilos de vinho, 2 ditos cni» 86kilos de azeite doce e 174 ditos com 4872 kilosde batatas. ___ - .

S: da Figueir» & C. 15 volumes com 588 k:los de rolhas de cortiça, 50 ditos com 10 0 ki-los de cebolas e 8 ditos com 112 kilos de pa-iitos. „„. , .,

Chnstovão & C. 15 volumes com 234 kilosde vinhos,

DOS ESTADOS DNTOOS A. DO NORTE

P N6vesl ve-lume com 500 grammss de bi-jíuiíerifcs de cebre e 8 kitos de bicos de sigo-dão.

Santa Casa 10 volumes com 544 kilos de tou-cinho e 20 ditos com 381 kilos de banha.

J. Abrantes 2 volumes com graphophones.N. Maia & C. 2 volumes com 165 e 157 kilot;

de tecidos de algodão est;;mpfldo.F. M. d» Silva 8 volumes com 114 kilos e 700

grammas de emulsão.1TBANÇA

L. Vieira & C. 1 volume com 570 grammasde obras de chumbo e 2 ditos com 500 gram-m«s de obras de chumbo e de" madreperola.

A. F. Areias 1 volume com 14 kilos e 600grammas de tecidos de seda e de algodão.

M Lima & C. 27 volumes com 1740 kilos debaealhao. „_„ , .,

N. Pedrosa & C. 12 volumes com 350 kilosde manteiga.

rfaia e Silva & C, 1 volume com 69 kilos e70n grammas de pentes de chifre, celluloide,CíiTlâtftS 6 fít&S

N. Fonseca & C. 2 volumes com 141 kilcs e•200 grammas de pentes de chifre e caixas depápeíão.

H Moraes 1 volume com 5 kilos de frascoscolloridos-

Colaçu Dia^ 5 volumes com 320 kilas debarras de aço, 1 dito com 99 kilos de lençol deaço.

J. Costa Maia 1 volume com 41 kilos e 900 gr.de formas de madeira, ferramenta e pellucia.

Silva Marques &C. 18 volumes com 522 ki-los e 500 gr. de manteiga.

F. M. da Silva & Cl volume com 17 kilos deessências.

F. L«uria 1 volume com 22 kilos e 70 gr. dafitas de seda, 3 ditos com 186 kilos de perfu-maria.

S. da Figueira & C 125 volumes com 3038txilos de manteiga.

E. Samico 9 volumes com 567 kilos de fraa-cos de vidro, 1 dito com 28 kilos e rolhas dscortiça.

DE ALLBMANHAGuimarães Filho & C. 1 volume com 130 ki-

loa de fio tinto.C.Barzs 1 volume com 40 dúzias de navalhas

de cabo de vidro.R. Dias 1 velume com 89 kilos de oleado deslgadão. *

Domingos Coelho & Soares 1 volume cem64 kilos de carteiras, pastas, estampas e en-veloppes.

M. Souza & C. 1000 volumes com 65400 kilosde cimento, 200 ditos com"HOOO -ilos de aramefarpado.

M. Colsço & C. 2 volumes com 98 kilos e 600gr. de brinquedos, 1 dito eom 82 kilos de sra-me de cobre, 1 dito com 84 dúzias de óculosfixos, 1 dito com 178 kilos e 400 gr. de cordasde aço.

Amorim Fernandes & C, 4000 volumes com•2ÓO00O küos de arroz.

C. Fernandes & C. 7 volumes com 1054 kilosde par^fin*.

F. M. da Siiva I volume com 58 kilos de saeseffarvescentes e raizes.

A. Silva & C. 10 volumes com 460 kilos de fa-cões de matto, 2 ditos com 213 kilos de co-lheres de cobre e prpgrs.

HOLLANDAPereira Faria & G. 11 volumes com 261 kilos

de queijos.L. Barbosa & C. 33 volumes cem 531 kilos de

queijos.A- de Freitas Irmãos 4 volumes com 125 ki-

los de queijos.Siiva Marques & C. 11 volumes eom 125 ki-

los de queijos. índiaL. Barbosa & C. 2000 volumes com 120000 ki-

los tíe arroz.Po: to & C 10 volumes com 802 kilos de

fumo em folha.DE ÁUSTRIA

Manoel Colaço & C. 1 volume com 12 kilos e600 gr. de pape ão,

E?COSSIA"C. Fernandes & C. 7 volumes com 968 kilos

de parafina

vidéo, carregar'm : A. Fsrnsndes & C, 20/2p:p»s com 8^00 litros? de pgup.rdeníe.

Sa vapor inglsz Acior. para Liverpool, CRr-r.-g*ram : Pohlmsm & C. 1800 saccGS cem185000 kilos de t ssucar bruto'

InteriorNo vapor nacional Espirito Santo pára o

Pará, carregaram : Amorim Campos c0 caixascom 990 litros de oleo de ricino.

No vapor nacional Rig Formoso, para o Rio,carregaram.- S. Guimarães & C. 73 fardoscom 5708 kilos de algodão.

No v.ipor nacional Gram Pará, para S. Pru-lo, carregou : Mario Temporal, 1 caixa com 30kilos de doce.

No vapor nacional Tupy, para Santos, car-regou : L. Cavalcante Albuquerque, 500 saccoscom 3OG0O kilos de assucar branco, 500 ditoscom 3000 kilos de assucar mascavado.

No vrpr nacional latinya. p«ra o Rio, carregou : C. G. Melhoramentos, 798 sacco3 com29880 kilos de assucar branco.

No vapor nacional Itabyra, nara Pelotas,csrrf g*rsro : H. Loyo & C. 1800 ssecos com75000 kilos de assucar branco.

No vapor nacional Tupy. para Santos, car-regaram : A. Irmãos & C.

'500 saccos com 30000

kilos de assucar branco, 500 ditos com 300000kilos ds assucar mascavado.

No vapor nacional Rio Formoso, para o Rio,carregou ; C. G. Melhoramentos, 664 ssecoscom 39547 kilos de asucar brsnco.

No vapor nacional Parnahyba. para Msnáos,carregaram ; T^borda& C, 225/2 b^rnrxsp, 370/4e 80/g com 43760 kiíos de assucar brsnco.

No vapor nacian?! Tupy, nara Ssntos, csr-regaram : H. Forster & C, 500 sr.ccos com. ..30000 kilos de sssucar branco.

No vapor nacional Parnahyba, para Manáos,carregoug: A. Borges, 12/2 barricas e 20 saccoscom SrSí kilos de as>uc>r branco.

N:-- ;t iir nscionsl lupy para S«ntos, car-rf>g rtt >i\ ; Loyo & C , 12 0 saccos com 750Q0kilos de sssucar mascnvsdo.

No vapor ükcíííhsI Parnahyba, p*ra Msnáos,carregaram : Antônio R. Lima & C, 28 barriscom 2380 litros de aguardente.

No vepor nacional Espirito-Santo, para Ma-náos, carregaram .- Soares Irmãos, 14 csixascom 700 kilos de bisc^utos.

No vapor nacionsl Tupy, para santos, carre-garam ; Loys & C.,1000 saccos com 60000 kilosde assucar branco.

No vapoi nacionsl Espirito Santo, para Ma-ranhão, carregnram : Soares Irmãos, 7 caixascom 150 kilos de biscoutos.

No vapor nacional Parnahyba, para Manáos,csrregrrsm : L. Amorim & C , 150 barris com12750 litros de aguardente, 10 ditos com 850litros de álcool, 1 pipa com 560 litros aguar-dente, 30/4 barricas com 1650 litros de sguardente, lü saccos com 750 kilos de a»sucarmascavado e 100 ditos com 6000 kilos da miiho.

No vspor nacionsl Gram-Pará, para Santos,carregsrsm : Loyo & C, 500 saccos com 30.000kilas de assucar msscavsdo.

No vapor nacional Espirito Santo, para o Pa-rá, carregaram ; Soares Irmãos,.5 caixas cam•J50 kilos de biscoutos.

No vapor nscional Parn<shyba, para o Pará,carregou: A. Borges, 5/3 e 4$4 barricas coro7305 kilos de assucar branco. -:

No vapor nacionsl Espirito Santo, para Ma-náos, carregou : Aquino Fonseca, 50 csíxrscom 1150 kilos de ssbão.

Na barcaça Britenia, par" Maceió, carregarem: Fonseca Irmãos & C, 100 csixas com2350 kilos de srbão.

Na E3tradss.de Ferro de Limoeiro. p*ra Ala-gôa Granas, carregaram ; M. Lins * C, 4fardcs;cam 562-kilca de tecidos de algodão.

No histe Barroso, para Messoró, carrega-ram ; P. Alves & C, 24 saccos com 1440 kilot?íJe.c&fé.

Na Estrada de ferro de Limoeiro, para Indspendência, carregaram : ...M. Lina & C, 2 far-do» com 120 kilos de tecido? de algodão.

No hiate Barroso, para Mossors, carregaram ; L. B*rbo*a & C, 500 sacess com 3G000kilos de milho.

Na Estrada de ferro do Limoeiro, para a Parabyha, carregaram : M. Lins & C, 8 fardoscom 415 kilos de tecido* de algodão.

No hiate Áurea, para o Aracaty, carregaram :A. Fernandes & C, 100 nac;os com 60U0 kilosde milho.

Na. barcaça Rainha ão Sado, para Porto Cal-vo. carregaram : Azevedo & C, 2 pacotes com150000 cigarros.

Na barcaça D. Sinhá. para o Natal, carrega-ram •• Borst-imann & C, 10 volumes com sac-cos vasios e »0 =;*cc - ro ti 800^! kilos de milhe.

Nabarcsç Sonhai ã. v r*. .-- Parséyba, car--regaram : A i v <>• '"0 saccí? ¦ uíiiá 1260kilos de fárif-',vi'.

N 5¦' '•- Vi toria. p ¦ >.-. M 'í-.í-íó. ni*rregaramL. Bi.;bão.

jcí t... •xí.v.:.orb U0 >il!>sde-sa-

s,fl«EC.Ai)AÇ0íiSFEDERAI SSTA.00AESE W5DMCIPAES

U.KÀXDBGADias 2 a 4P G56.019P65Dia 20.. _47 8o9£837

TotVl 1.003.889-;352t -v <i ii ¦ riiTiit"

RKCKBfi.. ORlA DO ESTADO

Renaa geral.«••••t«ea*eaDias 1 s 19

Dia 20Direitos de importação...Direitos de exportação...

Total .K<!i>>3i~i« v

332.695^878

13.146#9a311.11^565

346 93I/4V6

Recife DraynageDias 1 a 19.............. 4.51.9/Ü878Dia 20..................... 1320300

Totsl. 1.651 978

PREFEITURA MUNICIPALDias 1 a 18..,.;.. ....... 55 110^871Dia 19 2.596 302

Total ,.-..„....;. ..- 57 706r>973

f^OTAS MARIVAPORES ESPERADOS

Mez de janeiro de Í90<íMecklenburg da Europa, a 21.Continente, ío norte, a 21.Espirito-Santo, do sul, a 22.Occiãente, do .norte, a 22.Marajó, do sul, e 22.mie, do sul, a 23.Panamá, da Europa, a 53.Atlantique. do sul, R 27.Tevirt, ds Europa, a 27.Grecidn.Prince, de New York, a.58.Magdalenai da'Europa, a 28.Inventor, dè Livef pool, à 30.

." TAPORES A SAHIRAf ez de janeiro de 1904

Manáos e esc.. Espirito Santo, & 22, ás 4 h.Santos e esc-, Mecklenburg. a 22, ás 4 horas.Southampton e esc , Nile. a 23, ás 12 horas.Manáos e esc, Parnahyba, a 23, ás 4 horas-Vslparaiso e esc, Panamá a 23, ás 12 horas.Amarração e esc, S. Francisco, a 26 ás 4 hor.Bordeaux e escala, Atlantique, a 27, ás 12 hor.Buenos Aires e esc-, Magdalena, a 28, às 12 h.

NAVIOS ESPERADOSDe New York:

Empress.PORTO DO RECIFE

MOVIMENTO DO DIA 20 DB JANEIROEntradas

Montevidso — 29 dias, barca dinamarquezaLaura, de 367 toneladas, commandante M.Calegsen, equipagem 10, carga vários gene-ros; a Silva Guimarães & C. •

Fiume e escala—25 dias, vapor austríaco Stefama, de 1457 toneladas, cosamandanie Car-lo Ambrosio, equipagem. 31. carga váriosgêneros; a Henri Forstèr & C.

Rio de Janeiro, esc la—10 dias, vapor nacion»lltatiba, ae 553 toneladas, command»nte R.Morris, equipagem 24, carga vsnos gêneros;3 J. S. Guedes Pereira.

Saint John-s—28 dias, lugar inglez Arrow, de182 toneladas, commandante A. King, equi-pagem 5, carga baealhao; a Seixas & Irmãos.

SahidaNuevitas (Cuba) —barca norueguense Spina,

comroaQdfinte T biassen; em lastro,

FÚNEBREStjüíSi •*«¦;¦«= '-*iv&9- ¦&&&$&£&£.¦ ãn. -

tia

PÍLULAS

DE

GBANADICONTRA A

ERYSIPELA

.YSIPELA ETC.Leiam os attestados- médicos

DROGAEIA: i

ÜIIIIÍB BRIGA k iRua Marquez de Olinda, 60

E EM TODAS AS DROGARIAS DE PERNAMBUCOJoaqaizn dos Santos Grelho

SÉTIMO DIALuiz Cyrillo de Barros Coelho,

filho, Eduardo da Silva Coelho t.Ranuipho da Silva Coelho, sobri-nhos, sgrsdeesm desde já e ccmfas-sam sna eterna gratidão a todas ss

pessoas qne se dignaram de acompa-nhar a soa derradeira morsda os restosmortaes de sen pae e tio Joaquim dosSantos Coelho, e de novo os convidam

{>ara assistirem á missa que m^odscD ce-

ebrsr na egreja dá Soledade, sexía-feira, 22 do corrente, ás 8 horas da manhãem intenção de sen eierno repouso^

Arthtír Martins GapitãoSÉTIMO DIA

B Os companheiros e smigos doy^inditosò moço Arthur Martins

G-pitão, f:-.llecido na die 14 do& *.il.*'i'çuiz., iüziidr-m celebrar missas| pelo eterno descanço dn soa ; lma

na matriz do Corpo S ato, ás 7 72 horasda manhã e quinta feh-a próxima. Paraesse acto de religião e caridade convi-dsm os seus amigos e os do finado; an-tecipando desde já os seusméritos.

Justino Teixeira de Mour;As irmandwdes d^ Santíssimo Sa-

cr.ame.nta e de Nosaa Senhora daPaz erectas na matriz de Afogadosiop P.ecifiS,cumpriu rio a claüsÜFá.dòlogodo deixados as suprad*tas ir-

mandadas, convidana a toáos os irmãos,oarentes e amigas do irrüão JustinoTeixeira de Moura para no d a 21 docor:ente assistirem ás íBissrisque n'fiqneí-ie dia, às 8 horas da ntònhã, na>mesmamstriz tem de ser celebradas por almedo mesmo finado, não tendo logar nodia do.anmversarto per motivos justosantecipando sens agradecimentos.

Hesriqus Joaquim PereiraPRIMEIRO ANNIVJSRSARIO

+

L1zti Augusta Pereira e sen filho,Bsnedicto Augusto Pereira í onvi-dam os parentes e RtDJgos pars as-

,, sistirem è missa que por sirn-s de| seu esposo *a pae Henrique Joa-

quim Pereira, mandam resar na ma-triz da Boa V sta,' quinía-feira, 21 ciocorrente, ás 8 horas da manhã; ariteci-pando desde já sens agradecimentos atodos que comparecereoa a esse acto dereligião

. ão JLiins BarradasUrsula J. de Siq&eira Barradas,

seus filhoSj nora e netos convidama tedos os parentes e passoas desua amissde ara assistirem á mis-sa que .mandam celebrar pelo re-

oouso eterno de sen idolatrado filho,irmão, cunhado e tio João Lins Barra!das, fallecido em Manáos, na capella dopovoado Progresso, ás 9 horas da ma-nhã do dia 21 do corrente. A t dos quecomparecerem confessam se summa-mente gratos.

Fortos do nortePARAHYBA, NATAL, MACAU, MOSSO-

RO'. ARACATY, CEARA', CAfeOCIM"* AMARRAÇÃOO PAQUETE

Commandante Sá PereiraSsgoe no dia 26 do corrente, ás 4 horas

da urcis.Recabe carga, en«ommendas e dinhei-

ro á frete, até á 1 hora da tarde dodia da partida.

Portos do sulDIRECTO AO RIO DE JANEIRO

Commandante Â. GuimarãesSegue nestes poucos dias.Recebe csrga, encommendas, passa-

gens e dinheiro á frete, até ás 12 horasda roaühã do dia da partüa,

£ib.a33ia-se a átténçãp ães Si.-ã. 43aü'rega-dores pai'» sl claiisula 18»a ^oa conSsct-meníos q-ae é a segninto /

mo caso de haver alguma recláüssaçãol ãoRiode JanõS-o.eontra á companhia, por avaria ou pst-\ás., ii«ve sei fèiíá por escripto ao agenterespectivo do porto ds rltíác-arga,, dasjírodâ .ífôe dias depois de final

AIHIÂ EM#ÍCBARGEURS R1ÜRJ

COMP(Navegação a vapor)

Linha regular entre Havre, Lisboa,Pernambuco, Bahia, Rio de Ja-neiro e Santos.

O VAPOR

VILLE DE SAN NIGOLÂSEsperado do sul no dia 4 de fevereiro

e seguirá com p qnena demora paraMONTEVIDE'0 E BUENOS-AIRES

Previne-se aos srs. recebedores demercadorias que não serão attendidasreclamações por faltas que não foremcommunicadas por escripto á agencia,no prazo de seis dias contados da datada entrada das mercadorias na alfândegae no acto da descarga nos pontos porella designados, e para assistência naabertura de volumes descarregados comtermo de avarias para verificação defaltas se as houver.

Chama-se também a attenção dos mes-mos srs. recebedores para as cláusulas1.&, 3.a, 6.ae 15.a dos conhecimentos. .

A tratar com os agentesJosé Saltar &€

9—Rua do Commercio—9G(iliállMii RBMÉII §m

Pâíi,mi

O YAPOR

Comm andante W. H. AllmanPresentemente neste porto.

O YAPORITABIRAH. Chaseporto seguirá

Commandante H.Presentemente neste

paraRIO GRANDE, PELOTAS

E PORTO-ALEGRE

O VAPORTTAYA

Commandante F. KornerPrfísrntemente neste porto seguirá

depois de peqnena demora paraPORTO ALEGRE E ESCALA

M, 8.—As reclamações ds falta* cAserão attendidas até 4 dias depois dasdescargas dos vapores.

Psra carga, valor&s 6 asseomiaaegídsstrata-sa eom o agente

J. I. Guedes Pereira9 * - Rua do Commercio — 9

PRIHEIRO A.NDAR, S*LA?OSTBRIOK

YAPOR INGLEZ

INVENTOR&' esperado de Liverpool no dis 30 do

corrente, segnindo depois da demoranecessária pars o mesmo porto.

Para carga2 encommendas, valores «passagensj trata-se coto o agente ,

Julius von Sohsten13-R%a do €omMercÍo-13

CGipani!^ ie ligação i Vaporio Maranhão

SEDE NO MARANHÃOO VAPOR

ONTINENTE(Jlluminaçao e ventilação electricas)

Esperado do norte até d dia 22 docorrente e seguirá logo depois directo

rac* no- •Sãés ia'^Mmm&SMB

Para o porto de PelotasPATACHO NACIONAL

33 IVA.Presentemente neste porto, aceita car-

ga a frete, a tratar com

Amorim Irmãos k C-Rua da Cni2 n. 3.

mwMm m mnm?:r> .-i* fí Itlíáf TO®

SÉrü?

O YAPOR

OCCIDENTEEsperado do norte até o dia 24 do cor-

rente e seguirá logo depois directo aoPará.

Para carga, passagens e valores tra-ta-se com os agentes

Amorim Silva & C.42— Rua do Commercio —42

PRIMEIRO ANDAR

er LloydNoMdeitscIiO VAPO

IDELBERO YAPOR

f* "O- Â H# BâBâ 'í :S" Vit #4 iaS -» F* 5% 3%. Mi

EXPORTAÇÃOEM 20 DE JAKEIRO DE 18C4

ExteriorNo vapor nacional Gram-Pará, para Monte-

vidéo, carregam : A. Fernandes & C. 50 saccos cem 3750 kilos de sssucar branco, 150 b»r-ris com 15800 kilos de assucar branco, 15osaccos com 15900 kilos de asf-uosr brsnco.

No vspor inglez Actor p&r> Liverpool, ^ar

Freder;co /antonic da GTRIGESIMO DIA

§A

familia desse finada sinda^sentimentslisada ccr.vida os atrsi-

gos que se dignaram comparecerI as missas qne feram celebradas no| sétimo dia. pnrs assistirem es qu=

manda rezar no"dia 25 do corrente, ás 8horss da msnl-ã na matriz de S^nto Antonio; confessando se desde já agrade-cida pòr mais essa preva de consideração e caridade

Ji sé ü.beiro u&znpssSÉTIMO DIA

Elisa Lopes Campes, FbricioRibeiro Campos, Joaquina R. Campos, Thereza K. Lncus, Manoel RCampos e sna mulher, Maria RCampos, Antonia R. Campos (su

sente), Ciar? R. Machado, Josepha R. daSiiva, Maia R C. Raymundo R. Campos, Jí.sé Psaiinc Burbosa da Silv?, Manoel Rsrmres d'Aranjo Machado, esposapae. irmãos e cunhados de José Ribbiro Gamp' s, t gradecem do intimo a'al-ma a todas as pessoas que se dignaramde acompanhar seus restos mortaes á snaultima morsda, e de novo convidam atodos, como também a tedss as pessoasde sua amisatíe, para assistirem á missado sétimo dia qae por sua alma man-dam rezar no Gia 25 deste mez, ás 6 e

msnhã,

Commandante PintoPresentemente n'este porto, seguirá

sem demore para 'SANTOS E MONTEVIDEO

O VAPOR

?4gi ^Avr

Commandante TitoEsperado do sul no dia 22 do corrente

e seguirá sem demora psraS&NTOS E RIO DE JANEIRO

VAPOR¦f%W &

Commanüante LestroEsperado do sul até o diz. 25 do cí

paraCEARA' E PaR*'

reate, segui

Pars carjga scoib c-is ágéstesAmorim \

^nssòiàmsafiéM irR-,a-ss

M L,vm. %n

EIPREZÂ GE Sil E HÂVEGÀÇAOo ^"-A.caTTTT.rrjs

E' esperaoo do snl até o ài& 1 de fevereiro e seguirá depois de peqnena de-mora para os portos deMadeira, Lisboa, Antuérpia e Bre-

men.Entrará no porto e recebe passagei-

ros.

O YAPORHALLEE' esperado da Europa ^té o dia 1 ce

fevereiro e seguirá depois da demora nc-cessaria para

Maceió, Rio de Janeiro e SantosEntrará no porio e recebe pü&ssgei-

ros.

K. Ú.—Não se attenderá mais a nenhu-ma reclamação por faltas que não fo-rem commnjiícçdas por escripto á agen-cia até 3 dias depois da entrada dos ge-naros na Alfândega.

No caco em que os volumes sejam des-carregados com termo de avaria, é ne'cessaria a presença da agencia no actoda abertura, para poder verificar o pre-juizo a faltas se as honver.

Para passagens, carga, frete etc, tra-ta-se cem os agentes

\.

i rente e seguirá com pequena demoraparaParahyba, Natal, Ceará, Ma-

ranhão, Pará, Óbidos e Ma-náos, no mesmo dia, ás 8 horasda noite.

As encomir&cdas serão recebidas até1 hora d&tar^cdo dia da sabida, notra»piche LivraraentOí so Céss ds Compa-nh!a FeruaiKâucasa.

N. B.~-As reclamações de faltas só se-rão attentíidns até 3 dias depois das des-cargas dos vapores.

Para carga passagens c valores tra»ta-seA' rua do Gommerc-?o r. 46

PRIMEIRO t:l".i>i.ii r.

ummummk-m\tOVAP0B .•**:»!»

MecklenburaE' esperado da Europa até o dia 21 do

corrente e seguirá depois dá demora ne-cessaria para

VICTORIA, RIO DE JA-NEIRO E SANTOS

Entrará no porto*

N. B. — NSo se attenderá a nenhu-ma reclamação por Saltas quo não forem?communicadas por escripto a agencia até3 dias depois da entrada dos gêneros naalfândega. "

No caso em que os volumes sejam des-carregados com termo de avaria, éaeoes*saria a presença da agencia no acto daabertura, para poder veriBcar o prejnisoe faltas ss as houver.' —Para passagens, carga, firate, etc-,trata-se com os coBsignatarlos •

N. 5—Rua do Bom J"esus—N.5PftlHBiaO AH3AB

'^*'f'

O YAPOR

PARNAHYBAPresentemente n'esíe porto

'seguiráno dia 23 para

PARA' E MANA'OSPara carga, passagens o valores tra-

ta-se com os agentes

Luiz Amorim & G.Rua da Companhia Pernambueania, 4

ARMAZÉM BEMFICA

STEAM' PâCKET CIUUVAPOR INGLEZ

Commandante J. D. SpoonerÈ' esperado dó sul até ó dia 23do cor-

rente e seguirá depoi3 da demora ne-cessaria para os portos de .TENERIFFE, LISBOA, VIGO, « * _

",CHERBODRGE SOUTHAMPTON

| I^áJpòR^glez, ,; •'.;;¦

ÁGÜALENÁ1- ¦- . •.' ' ¦ •».•-;•. 'J>fz

Commandante J. PopeE' esperado da Europa até 28 do cor-

rente e seguirá depois da demora indis-Densavel paraBAHIA, RIO DE JANEIRO, MONTEVI-

DEO E BUENOS AIRKS

VAPOR INGLEZ

TEVIOTCommandante W. J. Daghüll

E' esperado da Europa até o dia 27 docorrente e seguirá depois da demoranecessária para _„.„„„„MACEIÓV RIO DE JANEIRO B SANTOS

N. B.—As passagens devam ser com*pradas até a véspera da chegada dosmesmos. ^ *

A Boyal Mail Steam Packet Company,de accordo com a Pacific Steaná Navi-gation Company e a Messageriea Maritf-mes emittirao bilhetes de passagem deida e volta de 1.» classe para os portosda Europa, Brazil é Rio da Prata, po-dendo os srs. passageiros voltar emqualquer dos navios das três aompa-nhias.

Para carga a fretes trata-se som osagentes - WAmorim Irmãos & C.

Rua da Cruz n. 3

DIVERSOSRASA0

mm su, outros mãoAlberto, Pereira &, C-

Vendemmolhados,

.'T xarque e.sal.

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RUA DAs*?.

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1 es, '-Kr-">:-

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,1»

48 Rua do CoxamercioPRIMEIRO Ã.NDAR

-4-H

CH Lloyd Brazileiro

24 a Gomes de Maltcs Irmãos & C, 3 bsrri. ãs regaram : T. D. Eveos, 1068 saccos com 97770a Araújo & Layme, 3 a Manoel Joaquim Pe-I kilos de assucar bmtoreira.

meia horas da mcvhã, na capells doasylo de Alienados (Tamarineirn); porcujo acto de religião e caridade desde já

No vapor nacional Gram-Pará, para Monte- se confessam agradecidos.

Presentsmer.tepar?

n'esí:e porto, seguiri

Santos e Rio de JaneiroPara carga e vidoreü trata-se cqíü os

agentisAmorim Silva & C.

42— Rua do Commercio—42

O VAPOR

ESPIRITO-SANTO(Illuminaç.ão e ventilação elétricas)'^

Commandante 1.° tenente Luiz Car-los de Carvalho

E. esperado do sul até o.dia 22 do cor-

3

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digüA*-'.. ¦:.•.. iOfiípct «ini

alúneot- fac.i te cigenr.Durante o periííc díconvalescença, fortalece osystema quando esre não

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VILEGÍVEL 3l^^-.

Page 4: r«T«^ -jS^í^r-ct** '-.. PEJRTSTAMBUCO Recife—Quinta-feira ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1904_00016.pdftia nrazer com a alegria d'aquellas ínnocentes reuniões em roda

'V;'t -V^___*Í_L___(___Sl_&>'

3TpJ^t-f«!|KS CC^vir-../-, '..AíJ^j_ii-_,i^í;*A^._*àfcs*i_ís_s

:\¦«- •-"S''*,''''gí:£«--~ttl-_.l-fc^

_A_ Província—Quinta-feira; 21 de Janeiro N* 16tüGAsSEjT-o

fmaflotam

l.« andar do prédio da 1do Rbrarío n. 28; é muito

yttaá • biliheiro; a tratar na

TOa Nov-a B. 38. „?rr:rvrT .,,. ,,....;..¦

AM_-*-Preciaa-se de nma parao ser-

viço de casa de nma pequena família* rua da União n. 5.

0OSINHÉIRA—Precisa-ss de uma, na

rua do Hospício n. 46.

M AíXEffiO—Precisa-sea _--„ _,,-.-^ ,.n*. nm ranai

de um csixei'Jfíro qua

'seiVum rapaz de 12 a 15 au-

i nos, com sufficiente pratica de -mercês-

ria e que dê attestado de sua conduetaA tratar na rua Imperial n. 227,1. an-

«yrENDE SE—um1 $J vic_ro bisou .é

n. 22.

bonito espelho oval,; rua do Caldeireiro

*JFNDE Sí3—nm piano em% tHtífi do " ~-:

Zaraby .50 ]fabricante Bordé -ia estação.

rierfeito es-á trstar no

¥fl ?i 1 |~S -*' ^ \IJJLl il/Ilii 1.2-Jk\kJ

AMA de leite-Precisa se

tratar na rna do Imperador nde nma

2.

dar.

LDtíÁ SE-a casa ni, 16 á rua da Bai

§kx*V*rãe na Capunga, tendo 2Jquar-0,«ff«5-i cosinha fora. quintaleeaciSl?» trata-se á rua do Brum n. 76,

CAIXEIRO—-Precisa-seÍ2 aunos annos, prefere se hvr-.züoiros ; rua do Apollo n. 21.

armazém.

«^6MA-Precisa se de uma para servi-

ços domésticos, á rua Velha n. is.

4 O COMMERCIO-Quem precisar de

Aum menino para caixeiro, coni con

5tTcta "üançada, mandeaviso á rua das

Cruzes d, 5; serve qualquer ramo de ne

gocio, menostaverna.

j-ftOSINHÉIRA E ENG0MMADE1RA_--Opreeísa-se na rua Formosa n. 20,

Refere-se que* durma em casa dos pa-trões; paga sabem.

CAPAS -pretas para senhora de 40# a

W, 85 e 10^ Loja das Estrellas, ruaDuque de Caxias ns. 56e58.

ENDE SE—uma antiga taverna bemafreguezada e por preço módico na

de um de 10 a I rua do Bom Jesus das Greoulas n. 21.•fyJENDE-SE—a armação e alguns gene-™ ros existentes na casa n. 152 .sita árua Imperial» pára principiante por de-pender de pequeno capital, a casa temcommodos para familia e o aluguelémódico ; a tratar com o dono do prédio

_M»*UI ¥*-€?& &*»«»

Recommendamos ao publico que se abstenha de comprar ^§|^£^Jg;ias da nossas machinas de coser, lembrando simultaneamente que na Allemann»

não se fabricam machinas—SINGER.

compradores Il||yl¦ -m

I MIM II1 1 íj I I ¦ *¦ s %¦ lll li

na rua la.ga cio Uusario n. l9.

Direita ; a tratar naMarço n. 14, 2.° andar.

rna

AMA-Precisa.se de uma que saiba co-1

sinhar bem : a tratar na rua do Quei-mado n. 80? 2.* andar, entrada pelo n. 82.

TlP^IGES DO ESTA-âi%DO — Compra-se napraça da Independêncians,31 é37.

AMA-que saiba .eosinhar precisa sé

de uma na praça Maciel Pinheiro ni

9,1> andar. '

. ...... z ..,_¦_ .•. •

G

GOLLARINHOS - de linho de 150 a

10^ a dúzia Loja das Estrellas a ruaDuque de Caxias ns. 56 e 58.

a**** ASA ná Capunga - Aluga-se uma€.J»arande para familia, prestando se ositio para animaes ; trata-se na rua do

Commercio n. 26. .

ASA EM OLINDA—Traspàssa-se oarrenda—ento de uma casa na praia

dos Milagres em Olinda : tem 2 salas, 5aaartos, cosinha, banheiro e latrina. Oaluguel é"50po0, com sgua ; os prej.iidentes poderão informar se com o chefeda éstafcãb do ponto de parada dos Mi-lagreg. .

GOSINHEIRA—Precisa se de uma que

cosinh bem para ir a Casa Amarei-la; a tratar na rua Estreita do Rosárioa. '3—pharmacia.

*¦& OMPRA-SE — cautellas do Monte déI^Soccorro ; a tratar na rua da Praia

ENDESE—um csrrode 4 rodas e 1bui; na est ada de Jcao de Barros n.

19 A, entrada pelo becco defronte da ca»peli;::.

¥ENDE SE—uma pequena mercearia

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Attesto que soffréndo, a tnais 3 aunos,de conltantes accessos de erysipela, dé-pois de ter usado de quasi turtt s os mt-dicamentos aconselhados pela sciencia epelos curandeíros, fui sfinal sconselh»-do por um amigo a experimentar a Salsa, Caroba e Cabacinho do phsrroaceu-íicò J. Arthur de Carvalho, e em tão boehora o fiz que não mais soffri de tão terrivel mai e me julgo mesmo radicalmen-te curado, por já haver desspparecido oedema do órgão afiectsdo.

Recife, em 28 de maio de 1901.Antônio de Olinda A. Cavalcanti.

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Page 5: r«T«^ -jS^í^r-ct** '-.. PEJRTSTAMBUCO Recife—Quinta-feira ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1904_00016.pdftia nrazer com a alegria d'aquellas ínnocentes reuniões em roda

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S. ex'Bi descerá uma só vaz por scma-ina, salvo negócios urgentes.

Cfiegm aqui o dr. Gari Tobar, miai s-tro do Equador.

houve hoje sessão á_ #naoNo senadofalta dó numero.¦ - -X^ __> .

<Ç-" _».* "Yotdesm^ntida a noticia de que o sr.Osório-'de Almeida deixará a direcçaoda èítradà de ferro Central do Brazil.

O capitèu-tenante Luiz Lopes da Cruztelèg:sphi.n ao dr. Rodrigues Alves pe-dindfe exoneração do posto de capitão

' do porto d o Ceará.Con3tn q-3 o pedido será satisfi.it..

A subscripção aberta no Pará em be-neficio d.-s familias das victimas dóconfhsío de 3 do corrsnto, no Ce.rá.ren ;don 3 contos de réis.

_; Ó Pharol, de Itaqui, ho £io Grande do'Sul, redigido pelo sr. Anreliano Barbo-sa, acaba do ser empastellado.

Telegrammas de Belém do Pará noti-ciem que o celebre desordeiro AntônioMarcellino, acompanhado de ontros ca-

pangasj procurou o tenente Durval Mel-chiadesde Souza, immediato da canhoneira Guarang, afim de assaasinal-o ;

qcs diversos capangas,.armados derifle, percorriam a rua João Alfredo,uma das principaes mquella cidade, Iaguardando a passagem do referido te-

nente ;que senão avisado, o tenente Melchia-

des râfcolhea-se a bordo da mesma ca-nhoneira, onde permanece com receio deir á terra;

que o governador do estado, tendo co-nhecimonto do facto, nenhuma provi-dencia tomcu. Accrescenta o telegram-ma constar que devido a isto o ca-

pitão íenen.e Arthur Alvim solicitou asua demissão do commando dà referidacanhoueita.

Dreyfus, que irá á câmara criminal parainstruir edar parecer.

Os debates da questão terão começoem junho próximo.

O advogado dr. Libori, depondo pe-rante a commissão de inquérito nomes-da pelo parlamento afim de estudar'ocaso Humbert-Crowfôrd, repetio queestá ainda, como sempre esteve, con-vencido de que os Humbert não são la-drões.

Acereseentou' qüe em caso contrarionão sé incnntberia da defesa d'elles.

E' gravíssima a situação internadaCoréa, onde se tê oa dado motins e com.bates,--«

Consta que o Japão opera actualmente um desembarque de tropas ao sulda Coréa.'1

O imperador da Coréa vae respon-der A Rússia que não acceitará de mo-do algum a intervenção, das tropas rus-sas nos motins que alli se estão dando.

E' considerada geralmente de bomagonro. pára á paz a approxímsção daslegações da França, sia Rússia e do Ja-pão em Londres.

—- Sm S.ntiago foram adquiridas grandes pa;tidas de trigo; segundo parece,destinadas ao Japão.

Rio, 20.Na câmara dos deputadosi hoje, á hora

do expediente, voltou á tribuna o sr. AI-frede Varella;

S. ©xc. disse teimar porque se achaconyencido de que, usando de pertina-ciai acabará obtendo justiça da mesan'uma questão que não é de princípios,pelo que ó desnecessário consultar acasa;

que a questão affecta o decoro da ca-mara, forido pela affirmativa de que oorador adulterara notas tachygraphi-cas.

Abundando no assumpto, estendeu-seem considerações diversas.

Orou depois o sr. Barbosa Lima re-querendo que a câmara requisite do go-verno vários documentos relativos á

questão do Acre.

A Republica Argentina cedeu ao go-verno do Uruguay tresentos volumes dearmamento, munições e ambulância

— Falleceu o filho mais velho de Ap-paricio Saraiva, ferido no altimo combate.

Roma, 20.Com memorando o centenário do esta-

belecimento da cathedra de S. Pedro,o Sumrno Pontífice recebeu hontem oSacro Collegio, prelados do Vaticano,outras summidades pontifícias e com-missões de sociedades catholicas.

Pio X prefario ligeiro discurso.Foi celebrada missa na basílica de S.

Pedro.

O sultão da Turquia respondeu evasi-vãmente a uma carta do Santo Padre in-teressando se pela sorte dos macedo-nios.

Madrid, 20.Hontsm á tarde correu aqui: o boato

de Wr fallecido o Summo Pontífice.A'impressão durou pouco, visto cemo o

boato foi, sem demera, desni <_?* ?dc for-malmente*

Paris, 20.Foi entregue ao pre .iienta "da Corte

de Cassação o requisitorio do processo

-- Paris, 20.Em rodas bem informadas de S. Pe

tersburgo corre que o ministro russo doa jnegócios exteriores, conde Lánsdorí, •favorável á paz, visto estar convencidode que a guerra com o Japão arrastariaoutras potências. -

— Na Coréa foram mortos 2 japonozes.Ha alli constantes '

pronunciamentoscontra os extrogeiros, meaos os r»ss_*.

A 9 de fevereiro próximo terá logar emBruxellas o julgamento do processo mo-vido á princeza Luiza pelos seus credo-res parisienses. ¦

A segunda filha do rei Leopoldo, prin-ceza Estephania, constituio advogado.'.}advogado republicano dr. Janson, dopu-tado radical.'s

Foi essignado um tratado de commer-cio entre á Itália e Cuba.

Paris, 20.Af firmam qua Boris Sarafof adquirio na

Áustria 37 mil fuzis e muita" muniçãopara novo movimento revolucionário naMacedonia.

— Corre que diversos officiaes serviosimplicados no regicidio, desgostososcom as hostilidades que soffrem dentroe fora da pátria, irão encorporar-se ásfileiras da revolução da Macedonia.

Nova York, 20.O presidente Theodoro Roosevelt com-

municoa ao senado o aviso da chance-laria de S. Petersburgo — de que o czar,todo o ministério e outras altas digni-dades russas discutem as proposiçõesdo Japão.

Guimarães Valente scientiíica que temseu escriptorio á travessa da Madre deDeus n. 2.

RECORDAÇÕESEscreve-nos o illustre sr. 1.° tenente Frede-

rico Villar, distincto official de marinha :. Meu caro amigo coronel Balthasar Pereira.

—Abuso mais esta vez da sua costumeira bon-dade para commigo, pedindo-lhe a fineza depublicar estas linhas que dirijo ao meu cama-rada tenente Raphael da Fonseca, do 34.° ba-talhão de infantaria, escriptas, tendo em mui-ta consideração o apreço particular que tribu-to aos meus camaradas da guarnição federalneste estado, onde conto bons amigos. ¦

Scb a epigraphe Recordações - eu tenho es-cripto n'A Provincia uma série de desprótén-ciosos artigos relatando factos observados pormim na campanha sul rio-grandense e que,para vergonha nossa, tiveram como autoresos nossos patrícios do sul, cegos de ódio ter-rivel, durante a guerra civil que enlutou anossa pátria de 92 a 94. - '

No ultimo dos meus escriptos, justificando omotivop*jlo qual"assim procedia, quiz reivin-dicar para. meu querido mestre, p almiranteLuiz de Saldanha, s justiça que se lhe davepelas su»s-g .andes virtudesrpel» sua capaci-dade e pel o« «eu grande . coração. O meu ca-marada Raphael Fonseca cffendeuse e procu-rou insultar a memória d'aquelle general e es-tendeu á tainha humilde pessoa qualificativospouco deiie-õü, criticando por esta firma, asminhas a'_=_s«ír;õe_í, qua se baseiam em factos enão em ânimos! dade feroz l» ,

Insultou iqusile valoroso brasileiro (e dequa lórnvaíj. O meu camarada não se deveesquecer que é, como cu, urn militar e^ue

offendi sequer ! Deve reler o meu artigo ; eucertamente seria injusto se estendesse áa for-ças federaes aquelles epithetos com que qua-lifiquei as forç«s civis ao mando do f*.migera-do João Francisco Pereira, chefe dos patriotasorganiaados com os mais ferozes gaúchos do snossos pampas do sul !

. Releia o qué escrevi e veja qae até eu lasti-mai que não nos houvesse derrotado um offi-ciai do nosso exercito 1

Certamente se assim fosse, o almirante nãoteria sido de foliado e igual sorte não teriamtido os mèuj collegas que foram mortos apósdias de supplicios horríveis !

Graças a Deus eu nunca tive oceasião deobservar bandilismos por parte das forças doexercito. Não toquei sequer nos acontecimen-tos do Rio. ;-fallei simplesmente dos excessosdo sul, mesmo para evitar controvérsias e es-terais discussões, mais ou menos apaixona-das. Maguou-nae immenso o qua a mim diri-giu o meu ctmsrfcds e Umbem mágu'ou-meò seu latim, filho de uma calumniosa infor-mação.

O tenente deve reler o meu >i. tigo ; «ílactirái bre íia minhi < mtençõ -s e não ¦ ver n'eh&smotivos de rancor.

Não potf&rei, po*- acaso, exaltar as virtudesdo meu mestre, a quem tãó de perto conheci,vendo sam pra aquelles que o não conheceram,senão por errônea tradição, f_zerem-lhe in-justiça ? H » n'isto offensa para quem quer ques ej& ?

Dos meus preciosos compsmheiros em Cam-po ©_orio escapou algum á degolla ? Não iverdade que a gente de João Francisco atirouo corpo ao almirante a uma grota, depois de ohaver degUla Jo ? Menti ?

Porque supprimio na tranicrirção de meuartigo a «lolorosaexclamação peL quel eu las-limava que unem a» men»s nos derrotara umoffieial do nosso exercito» ?y Não foi justo e, menos ainda, delicado. Tal-v.ea^u andasse melhor deix_ndo sem contes-tafão a au* carta ao /ornai do Recife, já por-,que não me fica bem o discutir pela impran-_*<_ cuans muteib e prejudiciaea á disciplinacom o meu camarada a quem proio e a quemneto de leve busquei m8guar, já porque mearriac^a a uma delicada süutgão morM, de-bsixo do ponto de viete militar

Devoííhè.pciém, etta expiicSçSo cavalhei-tesca, pei quanto quero . gue reconheça- »iDJusnça^ue me fá2 jeu ptúSQ immeúso aó,m?us caáaradaa de terra e tenht-aa em gran-ae apreço ™"f,a Particular para deixar semresposta uma cai u de um Velleti.

Faço-o porem profundamente m8guad3par-quanto m«flw com direito, senão á estima,ao menos ao refapeu0 que ui á devemos man-ter perante a sociedade/ «»oiu«- Deixe-me f.zer do almirante Luiz de Salda-nha o conceito que entender e ponhamos pon-to* esl**cartas q*a d&0 margem a 6Xplora-ções e a desprestigio psra nossas classes, semproveito para ninguém. Não vej ., sr. tenenteRaphael Fonseca, n'estas linhae,senão a dignaexpressão ds consideração que merece pelosgalões que ornam os seus punhos e pelosquaes espero que verá a justiça que me devefazer e' a estima que me deve dispensar. —Frederico Villar, 1.° tecinte.

Adão, o singelo e regc-ug»ní _>• primeiroanima!, adaptando e confumiindo as in-vestigsções materialissimas do Darwineom as escavações de Cuvier e com osdoentios sonhos de Hu _ar, tudo no sen-tido elevado ~de~ provar que a prime rapercepção do entendimento era a exeres-jcencia inútil do sopro, e tendia ades»p-parecer, lentamente, como a externacauda primitiva dos nossos antepassa-dos...

—Ha de haver, senhores, uma íeliz hu-manidade, conseqüência -ã'esta, livre dabraga fia Idéa !'... Qusn;_o muito, & por-ção incorpores: do homem dos futurosmillehios terá uma imperfcilu concepçãodo que seja aspirar, querer, tal no urca-bouço do homem presente apenas restado appendice original, o ccccix,—dei rs-deiro èlo ósseo de nmn esd _ia li -remeüiop*rtida em nome da s_&gçç.ão üüiural dsespécie t...

Com que doce e cslsno dizer à& convencido elle prose guio, ainda :_.

—•Ao rude moureJ3r diário pela vida,pelo pão que a vida exige, o espiritorouba,—o espirito qué tão vive d» pão,—horas que esbanja pòrdulariamonte, asubir,—rebelde, alado insubmisso,—aoabâtrscto, ao mundo vasio do sonho, fu-gindo... Ah I um dia elle empregará tocoesse tempo em res... o credo augusto daiinacção pacifica, no silencio do própriointerior!

Entro os mudos ouvitites de tão bellas1e sxtranhas prlavras. um só.—um tei-mofcn senhor de co_h>ilctas,—pretendeuconvencer o auditório, .,n'am sparta, deque no Ashaverus, de Qainet, haviaconsas parecidas... .

D .pois, ainda mais farrenho íoo staqussdeixon transparecer qu a o autor da the o-rí* d» cauda espiritual, presente ãlli, erao mais rabudo espirito. &tton!e.-ido a queas sue., opiniões erama ídé.í mais ale-vantada e mais estúpida ie quanta _ elleouvira expor...

Houve rumor d., protestos; úma pa-lestra de camaradas, sem outro fim pre-concebido senão esvasiar algumas gar-rafas de cerveja, parecii uma dissertação, entre sábios em dâsaccordc, tudoporque um homem julgava inecherontesas prdavras de um outro, esquecido oãparlista de que a incoheFencia é, quas>sempre, a base fundamental da lógica !

ce, vomitando cousas fluidas, trovado*res derrancados...

E' a selecção que se faz.Homens, que a pátria aluga em defesa,

emmudecem, mas, si falam, perguntampela pr. tria, e o silencio "qüe lhes res-poude quer dizer qne a pátria perdeu acauda branca dia alma, a idéa de si mes-ms. ?.;J5

Ví.j«nr: quem ouve aqui a voz formi-dnvel da imprensa, a louca incitadoraàfs campanhas modernas ?'"' " ¦ '

Ninguém, apenas o populacho rndeque lê jornaes...

Juro, ¦íra ueme do talento d'essa ho-rbeca:, que ninguém destruirá a sua phi-losophia !...

Caetano de Andrade.-BSPERANÇ& hoje por 1^000 10contos.U. .bilitai-vus.

FLUXO E EEFLUXOA d. Eleonora de Camargo,

Dóí-me á cabeça, e á minha bocea explodeO sarcasmo febril, e o sangue giraComo um rie veloz. Oda por .-deE carme k carme, escuto s minha lyry.Eterro msr, o espirito sacodeUma ides, outra idéa, e, or», delira,£ o rs, porque, em seus ímpetos, não pôdeTudo cingir, enoTtramulos, suspira.Rugsm na vaga. ss coleras do oceano,Saem dás ondas doloridas notasE, então, a espuma é o pensamento humanoP alpits, squi ; desf*z-se, j»! é m, emmag uas,,E cói passamos, — misèfif gaiVítis 1Mas, ai I não cessa o soluç _v d»i - águas 1

(Do Reptacordio).Carvalho

Dêem prelerencia huje aosdos bilhetes da SERGIffi.'-*

* BANIU."afortuna-

Nota— Sò hojt li o Jorntl io Retyife .de hontem.eif«, M de i _ neiro de 1904. . .

Re-

Guimarães Valente tem o seu escripto-rio Atravessa da Madre de Deusn. 2. .

;; ~

SCISMA DEANNIBALPara o Matheus de Albuquerque.

Estandartes de fogo a tremular no espaço£ lmzides eorseis a planície escarvando,

r • . Irembetaa em clangôr ; os capacetes deaçe.; Aquecidos ao sol, em foge sointillando.

Ai heróicas legiões entregues ao cansaço,P«ia immensa planície os olhos espraiando,Contemplam com pezar o fngitiro traço' Do exercite de Roma, heróico e formidando.

E Annibal, cujo nome anreolado cresce,' Emquanto lentamente o sol desapparece,

- -" Entrega-se a soismar nessa enorme rictoria :

Elle, um dia càhirá sob um tufiEu que passa ;lias, que fatal desdita e que immensa desgraçaDe tão baixo íicar depois de tanta gloria 1

Reoife—ISOt.Mqreir_ Cardoso.

Guimarães Vdleote mudou seu e crip-torio pára a travessa dan 2.

Madre de Deus

COiUIM T0SCMÀii

Um desses bellas talentos anonymos?de toda p^rte, proferio, uma vez, que aIdéa, e elle teve, a fraqueza de sorrir,n'essa oceasião, sra uma excrescencia,um appendice da alma,—cauda espiritual,pendente, lons^j b-úouç*ndo aos mini-mos esforços aa vontade.

Esta abominável deflação, precisa ejusta, seria hoje, talvez, àxiomatica, sios lábios de que ella s^hira, perfeita, não

Fazem largos mezes, qae isto foi, tresannos talvez, mas, por um capricho damemória, isto raesmo ficou, e persiste,indelével, guardado em mim, para asre-fleiões 1 ngamente feitas qusndo a cabeca, padecente de insciencia, padecetambem de _êie e fome da verdade su-prema.

Hoje eucreio nesse abanrdo principio,francamente exposto por um homem denome desconhecido.

Sim, a analyse, embora feita n'um pe-quinino esmpo de investigações, demon .troa, áos que ouviram a prelecçãoaudaz, que a própria cultura de espirito,essa mesma que substitue, vencendo, oprogresso formidável dos povos donii-nadores, apressa a inacção prevista, basemestres, para o mnndo, n uma redon-da e pequenina mesa de cc fé ruidoso.

Pernambuco, o selo a que incontesta-velmenlecfbe a prioridade gloriosa dssgrandes causas, foi esse mesquinhocampo de experiências em qas mais in-tensa e primeiro vai se manifestande acessação da actividade.

Objectarão que esse reduzido theatrode e.tudc, não comportando o noagnoproblema, poderia ter induzido ao erroos analystas. mas ah ! quem ignora queo phônomebo da anthese-.póáçdjfér obser-vado tão bem nas flores pe<£$£ninas deam pobre zuuzo dos campos"«orno nasflores da Victoria Regia, fluetuantes naságuas do Amazonas ?

_.': no dizer de um jornalista de sueco,sorrissem, no exacto momento em que musulmana (ó precioso qualificativo !)falavam*, a que aeria precioso para am a indolência reinante n'esses grupos so-sábio gravemente recolher-se,—dado quefoise de um sábio esse talento,—preseatindo, s antegos.ar.do o nervoso sussur-rar de uma cc ri sagração...

. Justificando, porém, e»planando a ru-dissima theoria, elle p eferio se remoutar. à. simia procedência do h';mem, edescer ás cavernas geológicas, para, emseguida, ales_ndorar-se ao futuro dos no

ciaes que spenas respiram.E isto, qae elle attribuef logicamente

embora, a um defeito de civica educa-ção, é frnetó da lei fatal, quje não lhesconsente reagir,

Dize.fr Outros : — a pátria se abysma ;industries definham ; morre estiolado ocom mercio ; a agricultura morre estío-iada e, bo concerto iatal da morte, al-

me deve respeita* m«xim» quando au o não ' bres seres descendentes do pai commum, < qatbr _,. :. o doentes, marcham no coi-

Superstições de Eça de QueirozA livraria Chardron, du Porto, reunio em to-

lume e sob o titulo de Prosas barbaras os fo-lhetins que Eça de Qaeiroz, no começo de susgloriosa Tidaiitteraria, escrevera na Gazeta dePortugal.

Iacumbiu-se do prefacie das Prosas barbaraso sr. J&Tme Batalha Aeis, que foi amigo e com»panheiro do grande romancista.

São por .demais interessantes as suas recor-dações acerea do tempo em que juntos senti-ram correr os annos da mocidade.

Eis algumas das sceass a que se refaria o sr.Batalha Reis :

Certas -pontes; entrava o Eça do Quei-roz, já tarde^ no meu quarto, com nmrolo de papel na mão, dizendo :

Sou eu, sim, amigo. .E i-Iludia do :-ü _ corvos, milhafres, ga-

viões, que com tanta freqüência, phan-tasticamente app areei am nos seus Con-tos, acerescentava :

Sou eu e es meus abutres : Vimoscrear, devorando cadáveres !

Muitas.consas preoecupavam o Eça doQueiroz quando trabalhava:

Durante tempos sé ponde escrever emcerto papel almaço, qne elle próprio iacomprar a uma loja pequena de chá epapel ssllado, no n. 41 da rna larga dèS. Roque.

Havia de entrar bo meu quarto com opé direito, snspendendo-se por isso, noultimo momento, recuando d pé esquer-do agourento, quando já este inopportn-namente se adiantasse, e fazendo hesi-tante e confuso, antes de emfim passará porta, nm ruido inexplicável.

Tinha o terror das correntes d'ar e an-dava continuamente a fechar a janella,ou as portas, a mudar a posição da ca-deira ouds se ssntava, murmurando emvoz cava : -\

E' a pneumonia, a congestão pnl-monar fulminante, a morte, menino !

A luz do cándieiro de petróleo que eausava, feria-lhe a vista ; de modo qne,afim de a concentrar sobre o papel emque escrevia, ou sobre o livro em leitn-ra, prolongava, do seu lado, o abat-fourcom longas tiras de papel.

Não podia supportar poeira nas mãos,e levantava-se a miúdo da mesa para ir,cuidadosamente—interrompe ido a com-posição, mas recitando em voz alta asphrases que tinha escripto—, lavar aspontas dos dedos.

Fumava constantemente «igarros, em-quanto trabalhava, inclinado, sobre *p ipel que olhava maito de perto.

E, uma vez embebido nas suas crea-ções, não falava, não escutava,, não at-tendia a cousa alguma,—embrnlhand9 ocigarro, indo lavar as mãos ou fechar aporta, passeando pala cass. sempremni-to curvo, com passadas altas e largas,fazendo gestos de dialogar cou alguém.

38*

Page 6: r«T«^ -jS^í^r-ct** '-.. PEJRTSTAMBUCO Recife—Quinta-feira ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1904_00016.pdftia nrazer com a alegria d'aquellas ínnocentes reuniões em roda

llj-jC ^.-^'^t_-fe**,*"';

íi Prõviitf^Q-in-a-feira, 21 «8 JMíifò d* 1904 N. 16

resfolegando ruidosamente, abrindo mui-to os olhos, elevando e baixando nervo-

samente as sobrancelhas, as palpebras,e as rugas horisontaes da testa, onde on-

dnlava, convulsa, a sna madeixa corre-dia, negra e triaagnlar.

pílulas de esanofele-Maravilhoso medicamento contra as re-bres intermitentes (sezões).

Graças a estas pilulas, já muito conhe-eidas por seu effeito curativo na mala-ria, na Itália, Ásia Menor, America Gen-trai, Argentina e Amazonas, os militaresdestacados no Acre, que foram atacadosde sezões, restabeleceram-se em 12 dias.' Encontram-se em todas as drogarias epharmacias principaes. Deposito geral—Peretti & Pestagalli—São Paulo, ruaBoa Vista 25—Caixa correio 212.

Recebemos ante-hontem a seguintecarta:

«Ju-ito a quantia de dez mil réis qua fareis ofavor dò distribuir com dsz viuvas pobres, pe-dindo-lhes rezar por alma de Margarida.—ümvosso constante leitor.»

A referida esmola conbe as sras.:Maria Justina da Conceição, CordolinaMaria da Gloria, Felippa do Sacramento,Umbeiina Maria do Sacramento, MariaFrancisca da Silva, Ignez Maria do Sa-cramento, Antonia Maria da Silva, Vicencia Francisca dos Santos, Maria Joa-quina das Dores e Clara Maria das Do-res. ,

— Tambem chegou-nos ás mãos estaoutra: . s

«Em commamorição ao quinto anniversariodo fallecimento do nosso prezado e pranteado,filho e irmão Francisco, psdimos-vos o obse-quio de distribuirdes com ob pobres do vossojornal a importância ds 10JOOO que acompanhaesta. Agradece-vos sua familia.—20—1—904.»

Distribuímos a referida quantia, emparsellas de 1#000, com as sras. Mariada Conceição Cabral, Luiza BenedictaFernandes, Maria Felkiana Lins, Fran-cisca Alexandrina Gonçalves, Theodoli-na Alves de Souza, Maria José da Co o-,ceição, M rianna Pires de Souza, Anto-nia Maria do Espirito Santo, Gnilhermi-na Ferreira Lins e Maria Antonia de Oli-veira.

Conforme se vê do annuncio insertoem ontro logar desta folha, terá logar ás

'7, horas da tarde de 23 do corrente ohasteamento da bandeira de NossaSenhora da Saude, no Poço da Panella,sahindo o estandarte da casa da jniza,oo Monteiro, em solemne procissão.

Deve ser uma brilhante solemnidade.No ontro dia começará o novenario,

eom o realce do costnme.- _ -.-,- . -.-.r

CALÇADO DES. PAU LO-dofabricante ROCHA, chegou nova remes-sa d'este esplendido calçado para a Loja

Remetteram-nos as seguintes informa-ções:

«No dia 19 do corrente appareceu rou-bada sem mostrar vestígios de arromba-mento a loja de fazendas denominadaColibri, pertencente aos srs. Albuquer-que & C, na rua de S. Miguel n. 10, Afo-gados. _ .

Calcula-se o prejuízo mais on menosem três contos de réis.

Parece que os gatunos entraram aindaeom o estabelecimento aberto, escon-dendo-se, e alta noite fizeram o roubo.

Levaram comsigo a tranca defsrroda porta aberta.

As mercadorias são : 45 peças mais oamenos de morim, 3 idem «ie cazemira, 5idem de casinetas, 4 idem de indianas.

idem de uma f_ ntazia listrada fina (imitação de alpaca) 2 idem brim branco, 2idem idem mais ordinárias e mais ontras.

Apressamo-nos em retificar uma parteda nossa local de hontem relativa ásdesordens praticadas pelas mulheresNympha Murichaba e Alice Cravo Branco,que não ft ram postas em liberdade,comofalsamente nos informaram.

O dr. Samuel Valença não expedio aordem de soltura de que trata a mesmaloeal e ainda hontem as duas desordeirasse achavam detidas.

Antes assim.

Reúne hoje, ás 7 hor.s da noite, emsessão extraordinária, a Sociedade Litteraria e fli&torica Bernardo Vieira de

Pede-se o comparecimento de todos ossócios

OALÇADO DE S. PAULO—dofabricante ROCHA, chegou nova remes-sa d'este esplendido calçado para a Lojado Sol, á rua da Cadeia n. 15.

mmmmm——mWm ¦

0 Brazil e a FrançaA propósito da elevação de tributos

francezes sobre o café do Brazil o sr. ba-rão do Rio Branco trocou diversas notascom o sr. J. Decrais, ministro de Fran.ça junto ao nos .o governo.

Transcrevemos a ultima qne declarasem effaito o modus vivendi de 1900:

«Ministério das Relações Exteriores— N.l—3.» secção — Rio de Janeiro, 5 de janeiro de1904.

Sr. ministro—Hoje tive a honra de tomar co-nhecimento da nota que v. exc. me dirigiucom a data de 2 do coirehle mez e que só bon-tem foi entregue neste ministério. Por ella flquei sabendo que é inteiramente impo.-sivelao governo da Republica Francez*. conco darcom o trecho da minha nota de 24 de dezem-bro, em que recordei a o ndição principal doaccordo de 1900, isto é, a reaucção dos direi-tos de entrada sobre o café concedida entãopelo governo francês, e qns, sendo de 156 fran-cos, passou a ser de 13* por 100 kilos.

Não se trata, pois, se gua do o pensamentodo governo francês, de renovar eu res tabele-eei o accordo que, por sua ordem, v. exc. de-nunciara, maa sim de firmar outro muito dif-ferente.

O governo federal sente nio poder concordarcom a modificação propws.a, e, pois; a con. e-quencia das notas que acabamos de trocar éqae está e fica sem vigor o modus vivendi

combinado em 1900. Cada um dos dous gover-nos recobra, assim, a sua liberdade de acçao,e espero que, apesar da falta de um accorclosobre a questão qu3 nos occupa, nada hão desoffrer as relações commerciaes entre os douspaizes.Tenho a honra de reiterar a v. exc. os pro-testos da minba alta consideração. — RioBranco.-»

O ministro francez propoz qse o go-verno brazileiro estabelecesse a taxa mi-nima para todas as mercadorias do seupaiz: o sr. barão do Rio Branco respondeu lhe acceitar a medida lembrada, casoa França mantivesse o imposto actnalde 136 francos por 100 kilos de es fé.

O sr. Delcassé, ministro do estrangei-ro de França, não annnin a esse accordoe dahi a supressão do modus vivendi de1900. . ____^_____

CALHADO DE S. PAULO I dofabricante ROCHA, chegou nova remes-sa d'este esplendido calçado para a Lo/ado Sol, á rua da Cadeia n. 15.

DISPEÍ.SJ.RIO OGTATIO DE FRUTASHorário do serviço de hoje :Da 11 ás 12 horas—dr. Silva Ferreira.De 12 i 1—ir. Silva Leal.De 1 ás 2—dr. Costa Ribeiro.De 2 ás 3—dr. Oscar Coutinho.

Reúnem hoje os clnbs carnavalescos :Caiadores, ás 6 horas da tarde, para

ensaio; _"•¦"- •,_. ¦-__Lenha dores, ás 6 e meia da tarde, na

rua do Jasmin n. 28, para o terceiro en-saio de cânticos e manobras, devendoexecutar as seguintes marchas novas:Alegria. Mgsteriosa, Joaquim Solano e ohymno Lenhadores, offerecido pelo mu-sico do 14.u batalhão sr. José M. da Silva;

Cigarreiras do Recife, ás 6 e meia datarde, na rua Direita n. 86, 1.. andar,para resolver assumptos urgentes ;

Dezoito de Março, ás horas do costu-me, na rua Lomas Valentinas n. 100,para o segundo ensaio ;

Coiós em Folia, ás 7 da noite, na ruaAugnsta n. 242, para ensaio ;

Vassourinhas, ás 7 da noite, no pateodo Terço n. 31, l.' andar, para o primei-ro ensaio de cânticos ;

Immigrantes Portuguezes, ás 6 da tar-de, na praia do Caldereiro n. 41, paraensaie; ...

Parteiras de S. José, ás horas e no lo-gar do costume, para ensaio ;

Marnins, na rua Augusta n. 204, parasessão e ensaio.

Fazem annos hoje :O coronel Manoel Antonino de Carva-

lho Aranha, digno inspector da alfanüe-ga deste estado *-¦¦•¦

a interessante Luizinha Rodrigues, fi-lha do negociante sr. Antônio RodriguesGomes da Silveira.

Para a subscripção aberta em nossoescriptorio a favor da viuva e filhos deJosé Lourenço dos Santos enviou noshontem o sr. tenente-coronel João Pereira do Nascimento e Silvs...... * 5$000Quantia já publicada. 369£50Ü

Rs .____........ 374^500

Para o visinho estado da Parahybasegniu honteua pela .manhã,, no trem deLimoeiro, afim de visitar sua familia, oestudioso acadejuico de direito nosso.conterrâneo sr. Pedro da-Cunha Cavai-cantil .•¦*._-¦. ----- ¦ - - *_ ¦¦—' - ¦¦-

Está no exercicio do cargo de imme-diato da Escola de apreadizas mari-nheiros o illustre ar. 1.° tenente Frede-ricoVillar. _ „ ¦___ - --_,-;

A| Livraria Silveira agradecemos osfasciculos 236 a239 do ©íccionario Univer Sil Illustrado, que nos remetteu hon-tem.

A União Beneficente dos Professoresreúne hoje, à hora e no logar do costu-me, em sessão' ordinária.

Acha-se retido na estação telegraphi-ca desta c» pitai um despacho procaden-te de Victoria para o capitão Góes,qnartel de policia, onde "foi "recusado.

Os srs. Eduardo de Lima Castro, JoséRicardo de Castro Ferreira, José NunesFerreira {Coimbra, João Ãntnnes Alvesda Silva, Albino Moreira de Souza eManoel Garcia de Castro participa-ram-nos qne a 2 do corrente organisa-ram uma sociedade para o commerciode fazendas em grosso, que girai à nes-ta gpraça, onde tem séde.i sob a razãoMoreira, Lima & C, à rua Marqnez deOlinda n. 23, e na Parahyba sob a deCastro, Irmão & C, firmas bastantes conhecidas e da ultima das quaes acabamde retirar-se, livres e desembaraçados,os sócios solidário Antônio Ricardo Ma-theus Ferreira, commanditarío JoaquimGarcia de Castro e interessado CândidoMarinho Falcão. ,

A todos desejamos muita prospari-dade.

De segunda feira próxima em dianteachar-se-á aberta a matricula para a Es-cola Parochialda Madre de Deus, instai-lada na freguezia do Recife e sob a in-telligante direcção das irmãs Dorotheas.

A' margem do rio Capibaribe, da rampa á rua da Ponte Velha em direcçãoaos Coelhos, depositam .quanta immun-dicie ha.

E' fácil calcular como soflrem as pes-soas moradoras na visinh&nça, com _»fétido que se desprende do lixo em de-composição. ^«_-¦_«__. --- -

Dizem-nos serem os trabalhadores dalimpeza publica que fazem o depositoahi.

fi' de esperar que os encuregad -* detal serviço prob.i_.a_n aqueiie inc-uveniente, a bem da saude publica.

pela manhã no Brum o sr. Bernardinode Azevedo Maia íoi <. ictima de um Iara-pio que, entrando no banheiro onde es-tava sua roupa, subtrahio-lhe um relo-gio de ouro*

O sr. Bernardino Maia pede a attençãoda policia e promette uma gratificaçãoa quem levar-lhe o objecto roubado, eu-jos signaes são os seguintes: Remontoir,tem no mostrador a inscripção American Waltham Cl, no mostrador e no ma-ehinismo outras inscripções. —-

Seu numero é 26609 ou 26611.

Na rua do Lima, próxima ã da Fundição, hauma ou duas vaccarias. -_ -.

Isso, além de ser contrario ás leis munia-pães, oesasiona granda incommode aoa mo-radores do logar, pelo fétido que se desprenáede taes estabulos. . -I

Além do mais é prejudicialissimo á saudepublica, coavindo haver uma providencia arespeito.

Communicam-nos-: _«O bilhete n. 42052, da loteria Espe-

rança, que se extrahio no dia 18 do cor-rente, ao qual coube a sorte de 1 200£000foi hontem pago pelo agente BernardinoCampos, ás seguintes pessoas : a JoséGonçalves Ferreira, dono de uma vendaá rua Vidal de Negreiros, um terço áeasa Tavares Freire á rua do Queimadoe o nltimo a um cavalheiro que occnltouseu nome.

O referido bilhete acha-se exposto narespectiva agencia á praça da Iudependencia ns. 31 a 37.*-

O sr. Lacerda Filho chama a attençãode nossos leitores para um artiguete quepublica hoje nas solicitadas desta folha.

LIGA CONTRA A TÜBMCÜLOSIA .pequena Regina Magalhães enviou-

nos 326 coupons.da Ferro Carril paraessa instituição.

Moradores do Poço da Panella (CasaForte) queixam-se dos ladrões que cons-tantemente apparecem abalando portasde essas e assustando a muitas pessoas.

Ante-hontem, dizem-nos, uma senho-ra residente defronte á casa do sr. Ga-briel Cardoso, alarmada coma presençados larápios, gritou horrivelmente, aponto de acudirem os visinhos.

E' de esperar que a policia compare-ca tambem uma vez por outra, no logar.

O Jornal do Commereio do Rio publicou oteiegramma seguinte, datado do Fortaleza, em9 do corrente :

_ O coronel João Brigido, prestimoso e an-tigo chefe político, publicou no Unitário umadeclaração que A Republica, órgão official, serecusara a inserir. Nesse documento, o caronel Brigido declara que d'ora avante nio terá amenor ligação com qualquer communbão po-litica que tiver por chefe o senador Accioly,com quem andara alliado desde 1806, quanuos. s. deixara o partido conservador. Cede ago-ra aos impulsos de sua consciência e separa-se de s. s. que hoje • apenas o chefe de umpartido qua ha muito está reduzido ao officia-lismo pago. » ..

Uma industria nova':< O supprimento do mundo em cortiça está

cada vez mais escasseando, e este facto, di-.zem, está produzindo uma revolução pacificaem muitos negócios. ¦- .-¦ ¦

Nos grandes hotéis è restaurantes aetual-mente as rolhas constituem objecto de um ieommercio não pequeno. Em vez de serematiradas fora, como se fazia antigamente, sãocuidadosamente armazenadas em uma caixaaté que chega o comprador, negocia-as e le-va-as comsigo. O caixeiro cuidadoso serve-sesctuelcaente de sacea-rolhas que damnificamo menos possivel as rolhas e em muitos loga-res, onde diariamente abre-se grande numerode garrafas, emprega-se um extractor de açoque tira as rolhas sem fural-as. -^-'*¦*¦ - ' -^

Muitas rolhas grandes -podem ser cortadasde novo com considerável proveito. Outras,que foram damnificadas, podem ser utiliaa-das, privando-as da parte offendida. ás queforam descoradas pelas substancias graxeassão limpas com benzina, ammonea ou cal eagüa. Aa que descoraram ou adquiriram car-to cheiro por terem servido .a frascos de re-médios podem ser de novo aproveitadas, sub-mettendo-as á ebulliçSo na água com. chloretode cal e seccando-aé depois num forno ou e=.-tufa. A qualidade mais apreciada consiste nasque serviram a garrafas de Champagne; hasempre grandes pedidos dellas e são pagaspor bons preços. E' possivel usal-as de novo edizen> °_ue isto e posto em pratica em muitospaizes pelos fabricantes aeata bebida. Outraspodem ser cortadas de novo, de modo afazerdesapparecer a marca ou nome do fabricanteque trazem freqüentemente.

Como se vê, a industria das rolhas servidasna Europa constitua já um ramo.de negocioia. portanto. * < -ô *<n -zxètvé&i '¦'?._

Exames da escola particular da Capunga(freguezia das Graças) regida pela professorad. Anna Varejão Magainães :

Primeiro gráo—Carmen de Barros Cavalcan-ti, Joaquim ua Fonseca Bastos e Arthur de Me-deifoa Carneiro—distineção. - -

Segundo grão—Adelaide. Tavares Nogueira,Jo.-é Júlio Sao-ico e Carlos Manoel Seixas—dia-tineção.

Terceiro gráo—Alba Pessoa de Queiroz, Fau_-tina Maria ae Arruda, João Menezes de Moraes,Eduardo Comes da Silva e Joaquim Carpintei-ro Peres—distineção.

Exames da escola particular regida pelo pro-fessor Henrique Accioly: foram approvadoa osalumnos do 1.° 2.* e 3.° gráos, na seguinte or-dem : distineção—José I.idoro da Cunha, Ci-cero Ba.put.ta Ribeiro, _-eüro Ferreira da Cu-nha, Aionao Bapiista Carvalho, Manoel Seve-nano Pina, João José Pina, José 4m_nclo Pina.

Exames ao externato mixto Dezeseta de No-veu-bro, dirigiuo pela professora d Isabel Va-lentina das Cangas .

Primeiro gráo —Beatriz Ferreira Magno, Ma-ria do Livram&nto Martins de Assumpção, Ar-thur Pereira de Carvaibo, Clannda Bastos L.almeida, Beatriz Fernandes Santos—distinc-ção.

Segundo gráo—Fausta Bastos Lopes, AliceTavares da Gloria, Ernestina Ferreira M*gno,--¦-•-¦• - - -¦- fi.._Maria Tecla Ribeiro, Anna Am. ir- Xavierfunsi Queiroz da Silva, Svc-rin:. Lo>«ef-__raujc __K.U.*.çào. «

ia

Exames da escola particular mixta da Torre,regida pela professora d. Francelina Jacintha

Por oceasião de tomar banho hontem de Salles:

^Classe— João Carneiro de Barros—muito adi-antado. ¦ .

Primeiro gráo—Corina de Souza vieira aaCunha e Juditb Margarida Pinto Martins—ap-provadas com distineção e louvor ; Philadel-nha de Souza Vieira da Cunha, Julia Rosa M.Pacheco e João Elias da Silva—com distineção.

Segundo gráe— Maria Joaquina de Barros—approvada com distineção e louvor ; AntônioEvangelista dos Santos e Themistocles NevesFerreira de Albuquerque—com distineção.

Terceiro gráo—Ernestina Ferreira da Costa,approvada com distineção.

Lemos numa communicação dirigida ao Jor-nal do Commercio sobre os negócios do Acre :

«Na actualidade o commercio com a Bolívia,por via do Madeira, entretido nos entrepostosdas alfândegas de Belém e Manáos, é conside-ravel e antiquissimo.

•os dados officiaes publicados, consta queno periodo de .998-190U a exportação de pre-cadência boliviana foi a seguinte :

Em 1898, 692,634 kilos no valor official de6 558.-93*547 ; em 1899, 560 311 kilos no valorofficial ae 6.687:161 #022; em 1900, 2.1-43.751no valor official de 19.710:950^154.

A importação boliviana, isto é, de marcado-rias extrangeiras despachadas em transitopara alli, foi a seguinte :

Im 1898,16.590 volumes no valor official de1.688:3881463; em 1899, 16.582 volumes novalor official de 1.466 201 #946 ; em 1900,10.912volumes no v^lor official de 1.083:325^994.

E.tas dados são os que consigna somente aalfândega do Pará e nesse periodo, como sesabe, não estava organisado o transito para oAcre. _\

A Bolívia importa, por via Madeira e Mamo-ré, mercadorias extraogeiras de todas as cias-ses datarita brazileira,ou quasi todas, alimen-tando um commercio relativo á sua exporta-ção, e não como se pretende affirmar, pois oseu principal trafego é de borracha.» .

O dr. Crokatt de Sá apresentou ao Club deengenbaria do Rio o seguinte orçamento paraa construcção da estrada de ferro Madeira-Ma-more: ¦,__.__Trabalhos preparatórios §fi:-_.2?.5í_Movimento de terras 2'28?:^ottAlvenarias de obras de arte... 614:998#000Obras de arte J£*|?23°22Srper8tructuras de poetes.... 392:oie#vUUVia permanente 4.587 8l1#O0OEstações e parada 619:500#000Material rodante -.«Of^MTelegrapho..... 11940S5SSSAdministração e eventuaes.... 1.286 5f 7#0O0

Total Í4.Í5-:69Í#0OOO dr. Crokatt de Sá ca'cula a renda bruta

da estrada em 1.668 contos e a renda liquidaem 664, o que daria quasi 5 °/o para o capitalempregado.

Sscretaria da justiça. Despachos do exm. sr.dr. governador do estado, do dia 18 do cor-rente: " ... _ _

Bacharel João Baptista de Miranda SouzaGomes, promotor publico de Triumpho, pediu-do abono das faltas de exercicio dadas pormotivo de moléstia em pessoa de sua familiaa contar de 13 a 31 de outubro do anno passa-do. — Justifico.

Maria Auta Bandeira, pedindo passagem parao prasidio de Fernando de Noronha, para si adous filhos menores afim de alli residir emcompanhia da sau marido Benedicto José Ban-daira, corneteiro do regimento de infantaria daforça policial deste estado. —Informe o sr. co-ronel commandante geral da força publica.

Lins Vieira & C, pedindo pagamento de di-versos objectos fornecidos para o expedientedo G7_anasio Pernambucano durante os me-zas de outubro e novembro do anno próximopassado como consta das contas que juntaramna importância de 467/|400. — Deferido, eomofficio de hoje ao sr. dr. director geral da se-cretaria da fazenda. O porteiro, C. Moraes.

NOTAS OFFICIAESSolicitaram remoção para o <__unicipiu

de Correntes os juizes de direito do mu-nicipio dé Alagôa de Baixo e S. José doBgypto, bacharéis Manoel Nunes Cor-rei* e Felinto Ferreira de Albuquerque'

—Por portaria de 19 do corrente foinomeado pelo dr. Gove-nador do Esta-do sob proposta do Dire 3tor da Instrac-ção Publica e nos termos do artigo 28do Rf galamento de 18 de Jnlho de 190_*,o dr. Joaquim José de Farias Neves So-brinho para exercer o cargo de memb_oefifa tivo do Conselho Superio ,em sub-stituição do dr. João Baptista RegueiraCosta, que foi dispensado a pedido.

Secretaria da justiça. Despachos do exm. sr.dr. governador do estado, do dia 19 do corrente: -. . „

Bacharel João Baptista Regueira Costa, p«^dindo dispensa do logar de membro e_T.cu._ido Conselho Superior da Instrucção Publica.—Sim. ... -

Maria Ignacia de Jesus, profassora publicada cadeira de ensino mixto de Lagoa do Emyg-dio, requerendo 90 dias de prorogação em con-tinuação a licença ultimamente obtida.—Sim,com ordenado, na fôrma da lei.

A Associação Commercial Beneficente do Recife, pelo seu thesoureiro Delfino da Silva Ti-gre, pedindo pagamento dos alugueis da salaem que funeciona a Junta dos Corretores desta praça, dos mezes de agosto a 31 de dezembro próximo fiado, na importância de 418^660.—Informe o sr. dr. director gerei da secretariada fazenda. '¦?

Dr. Manoel Enedino Rego Valença, lente deuma das cadeiras de liiigua nacional d_> EscolaNormal, pedindo que lhe seja concedida deconformidade com o regulamento vigente agratificação da vinte snaos de serviço ao sr.dr. director geral da secretaria da fazenda.

Josephina Cecilia de Paula Amorim, pedindopagamento de 3 mezes de aluguel da casajsitano largo de Apipucos n. 16, que serve de quar-Ul ao destacamento pol ciai, a contar de 1 deoutubro a 31 de dezembro do anno próximoIndo.—Informe o sr. dr.* director geral da seuretaria da f.zenda.

Izidoro Bastos Oliveira, proprietário da casan. 3, á rua Domingos José Martins, que servede quartel ao destacamento policial, na fregue-zia do Recife - pedindo que se lhe mande pagaro respectiva aluguel dc julho a dezembro doanno findo, na importância de 150#0G0, bemcumo o fornecimento a'agua nesses mezes, naimportância de 37^860.—Informe o sr. directorgeral da sscretaria da fazenda. O porteiro, C.Moraes.

Caixa EconômicaMovimento de hontem:

Entradas de depósitos....Sahid*s de depósitos......

Sj.-Cjt_<_:?* a delegacia......

43.897,00021818J0Ú022.3791000

Serviço ci itar para hoje :Sun iríor do dia á KU&rm.Se e *x. capitão dn

14.* de Infantaria Joaquim filiar Banano Coatiaho. -

Dia ao quartel general o amanuense . 0S3Baptista Cavalcanti Pimentel.

O 2.o de infantaria dará a guarniçào ds ei-dade, as ordenanças para o commando do dis-tricto, quartel-general e o official para a rondede visita.

Uniforme n. 5.

Detalhe da hontem:Compareça ao quartel general a objecto de

seu interesse a ex-praça do exercito TbomazFraneisco Pereira.

Service de regimento de iafaataria pelieitlpara hoje:

Superior do dia á guarniçào o sr. capitãoala esquerda do regimento de infantaria Jerc-nymo Odom Ferreira Cabral.

O regimento de infantaria dará a guarniçàoda cidade e um subalterno para a ronda de th*titã.

Dia ao quartel do commando geral o aB_aa_x<-ense Davino Ribeiro da Senna.

Uniforme n. 3.

Detalhe de hontem:Reincluio-se no estado effectivo do esqua-

drio de cavallaria o soldado desertor FelippeAntônio Umbelino que no dia 19 do correntefoi capturado, ficando o» alludido preso parasentenciar o sujeito a conselho de j algámeatò.

—foi substiiuido no destacamento de SantoAntônio para ser punido com severidade o sol»dado do regimento de infantaria Manoel Pie-dade da Silva por ter abandonado o serviçode ponto indo embriagar-se e!promover de__>ordens na rua das Trincheiras onde fôra ea*contrado pelo superior do dia a guarniçào.—Teve 5 dias de dispensa do serviço para irao município ae Palmares o soldado do regi-mento de infantaria Manoel José de Mendonça.

—Se mandou engajar na fôrma da lei cou-forme requereu e por ser de bom comportai-mento o soldado do regimento de infantariaJosé Pereira doa Santos que terminou o tesa-po a que se obrigou a servir, sendo pela juntssanitária julgado prompto para o serviço daforça policial. _,—Aprssentaram-se hontem os tenentes Ber-nardo Lucas de Figueiredo, João Izldorio deAlbuquerque e o alferes Tiburcio de Oliveira eSouza todos pertencentes ao regimento de in-fantaria ; o primeiro por ter passado a servirno esquadrão de cavallaria e os últimos porterem achando.se destacados em Correntes eBezerros vindos a capital a serviço publico.

-.enrice da Cempeama de Bomaeixes de Re-rife para heie: „ , _

Estado maior o tenente Maneei HenrzqeeGonçalves Forte. , _ J

Inferior do dia o 2.s sargento chefe de turmaSamuel Francklin do Amaral n. 7.

Commandante da guarda o cabo n. 14 e pec-asoai da mesma ns. 1, 5 e 4.

Dia á companhia o cabo n. 9.•rdem á secretaria a praça n. 90.Piquete o cabo corneteiro n. 19.Uniforme n. S.Hontem as linhas do telegrapho naeionsi

tunocionsram bem.

A* neute estavam retidos na estaȋo desta ei-dade os seguintes despachos :

Da Parahyba para Vicehcía Mariz, Bom Jesus98; de Porto Alegre para Gilau ; um avisode Maceió para Vieira; um aviso de Macaupara Raymundo.

O escrivão de casamentos sr. Germano Mel-ta, que funeciona nos districtos do Reeile,Santo Antônio, S. Josi e Afogados, affixou aarepartição do registro 4 rua do Imperador a. 81,l.o andar, editaes de proclamas dos seguintescontrahentes: '. _

Primeira publicação—PreseilianoPorflne deSanfAnna e d. Juventina Eugenia de Andrade,solteiros, naturaea deste estado e residentesno districto da S. José. - - .

Francisco Rodrigues da Silva, natural da Pa-rahyba, e d. Maria Casimira de França, nato-ral deste estado, solteiros e residentes no dis-tricto de Afogadas.

Movimento dos presos da Casa de Deteneiedo Recife, em 19 de janeiro de 1904 :

fixistiam.x .••••• •••.......'...». 649Entraram.................. •. • • • 'Sahiram. ..••••••.. .....«•• • «

Existem 650A saber: •

Nacionaes.........••••••..«••••• 8x5 jMulheres 18Extrangeiros • 9Mulheres...................... • "

Total.., 660Arraçoados bons 559Arraçaados doentes............. 18

" Loucos.. .••••.................. lAlimentados a custa própria..... 1Correccionaos. 71

Total.... ." AS--.:..MOVIMENTO DA BNFBRMA1UA

Existiam.... 19Sahiu 1

Existem 18

Lista geral da 111-14 loteria da Capital Fede*ral extrahida no dia 30 do corrente:-- Prêmios de 90:0006 a 900&32602....... 20:129-jOO IIIMIIIlMI*HlH'<ll)lHII< Aat11454* llllllirilllUIIIIIIIIIIIUt2040 200Ê4201 2Ga|

1 4:»í»|7uiiiiiiiitiiiiiiiiiiMiiii» ™r*^!

1. 4-fJO. 11 • l l • |-f 11 • II • I I I ¦ í l • I M I i 'X040(J« IMIMMMIliJII llllllllll *2X)06í 9 * llllltllHIIUIIMIIIIIH*24731

Prêmios de 1S0B4485 | 8089 | 15373 I 21248 I 35453 __8649 | 9358 | 17659 | 32267 I 39346

Prêmios de 100$15729 | 17157 | z7059 | 3_515 | 4334717110 | 22874 | 32513 | 35816 | 44151

Dezenas321.01 a 32610.,.. 50JÀmwOO 1 m\ idoy_J« a ¦ • •¦••••••••'• e ii| e ****"â.11451 e 11460.... 20f

Approximações32601 e 32603 175128387 e 293.9 6Qf11453 a 11455 flQf

CentenasOs números de 82601 a 3.700 estão premia-

dos com 5._i. *-- * -Os numeras de 99301 a 29400 estão premis*dos com 204.Os números de 11401 a 11500 estão premia-dos com 10...Todos os números terminados em 02 estSe

premiados com 64.Tedos os números terminados em 2 esta*

premiados oou 2#, exoepto os tenaiendeeem 02.

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Page 7: r«T«^ -jS^í^r-ct** '-.. PEJRTSTAMBUCO Recife—Quinta-feira ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1904_00016.pdftia nrazer com a alegria d'aquellas ínnocentes reuniões em roda

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H. 16 A Província—Quinta-feira, 21 de Janeiro de 1904

10 víiS

MOíX»ft900#900J

1888343053461977

1888313063161971

1000m50**Wlu*

Lista geral da 5.* loteria, do plano 136 doestado de Sergipe, extrahidà no dia 20 de ja-neiro:

Prgmios dé 10:000% a 300*000188835..3053561978 .205483Bt)7aJ« mu • ¦ liiiiiiniMiiiiiii

2724w•«•••¦•••••••••••••••••••••11025............22433315271233942 ,.271344....

Prêmios ds 100*000S5127 | 118016 1163924 | 2387*430974 | 135086 1 188828 | 26821795044 1157303 | 229898 | 968897

Approstimaçõe*e 188836e 61979

Détênasa 188840S0540..

a 619*0..................Centenas

O» números de 188801 a 188900 estSo pre-miaaos com 30000.

Os números de 30501 a 30800 estão premia-dos com 30000.

Os números da 61901 a 01000 estlo pre-miadoscom 30000. !

Todos os números terminados em 5 estlopremiados com 0200.

Passageiros sahidos para o sul ao vapor na-cional Planeta, ao dia 19 de janeiro : -

PARA MACEIÓ'—H. Gonçalves, F. A. Coi-mann, Amelio Figueiredo, Ângelo G. Marques,Joaquim Romualdo, Manoel José LtdisUu deCampos.

PARA BAHIA—Joaquim Freitas, Irmã LuziaBolastra.Irmá Romana Marout,Antonio Ferrai-ra, d. àeverina Simon, A. «ioutchon e aua mu-lher, Joviniano R. Cesta, 1 cabo, 8 praças o 1ex-praça.

PARA O RIO DI JANEIRO-Olympla P. Li-ma, José F. Barbosa, Sebastião Lima, Jeti F.Santos, Felippa Santiago, Cosme F. Si, For-tunato Camboaiam, Jovino Fernandes, Cypria-no Nascimento, Avelino w. Silva, Joaquim Pe-reira, Antônio Sousa, alferes José daPanha,sua mulher e 3 filhos, Antero Parahyba, ta-nente Miguel Archanjo Ferreira e 1 craada, al-feres Francisco Ferreira, tenente Carlos Soa-rea, Eliaa Pompilio, Fraaeiseo Oliveira a Silva,dr. Cavalcanti Mello, Juato •onçalves, Jo»é G.Almeida, dr. Antônio Ávila, Saraim Mello, P.Roberton, E. Irvonvan, Joaquim FerreiraSantos, João Soares Oliveira, Joham Kamin-tkin, Minervino da Rocha, alferes Manoel Ga-ma e Mello, sua mulher e sua filhe, guardamarinha Pedro Thisgo de Figueirado, 2 cria-dos do alferes Cabral, 1 cabo e 8 praças.

NECROI.OG1ÂNa Capital Federal falleceu ha dias a

exma. baroneza de Villa Bella.O desappárecimento da veneranda se-

nhora cansou intenso pezar ás innume-ras pessoas que admiravam sens inveja-veis predicados.

Enviamos condolências a sua illustrefamilia, nomeadamente a sen neto nossoamigo Domingos Magarinos.

Chegado ante-houtem de Hanáos abordo do Planeta, gravemente enfermode beriberi, veio a fallecer hontem ás 11horas e 50 minutos da manhã o estimadomoço Therezio de Sonto Lima.

Contando apenas 19 annos, o extinctopossuía ji firmada a sna reputação déhomem de bem, patenteando nos actosde sua vida uma sensatez pouco commumna sna idade.

Este e outros apreciáveis predicadosqne ornavam a saa pessoa valeram-lheas sympathias e o apreço de quantos co-nheceram-n*o.

Tinha seguido ha mezes para a capitalde Manios, em busca de nma collocacãoqne lhe garantisse o futuro; a sna louvavel aspiração, porém, foi malogradapeta terrível moléstia que o forçou a re-gressar, acabando por víctimal o.

Sinceramente penalisados, enviamosas nossas condolências a desolada fami-lia do distincto moço.

de Freitas, Pernambuco, 40 annos, solteiro,Graça ; Antônio Manoel da Lnz, Pernambuco,2 annos, Necrotério ; Maria de tal, Pernambu-ço, 8 mezes, Necrotério ; um feto, Boa-Vista;dois fatos, Necrotério.

dia 18Lourivàl dos Santos, Pernambuco, 8 mezes,Boa-Vista ; José Bandeira da Silva, Parahyba,29 annos, casado, Boa-Vista ; Severino RamosPinto, Pernambuco, 3 annos, S. José; um feto,masculino, Boa-Vista ; um feto, masculino,Boa-Vista ; Maria Jorê Ferreira, Pernambuco,26 horas, BoaVista ; Maneio de Melio Montana-gro, Pernambuco, 23 mezes, S. José ; Juaith deAlbuquerque Souza, Pernambuco, 8 mezes,S. José; Maria Magdalena, Pernambuco, 8 ma-zoa, Graça; Manosl Francisco de Mello, Per-nambuco, 18 annos, solteiro, SanfAgueda ; Jcsepha Francisca de Andrade, Pernambuco, *9annos, viuva, SanfAgueda; Izidro Luiz de Sou-za, Pernambuco, 48 annos, viuvo, SantAgua-da ; Uraulina da Silva, Pernambuco, 70 annos,viuva, hospital Pedro II; Maria Thereza Mar-tins, Pernambuco, IC annos, solteira, hospitalPedro II; Herculano Francisco de Britto, Per-nambuco, 46 annos. casado, hospital Pedro II;Manoel Pantaleão da Azevedo, Parahyba, 42annos, casado, hospital Pedro II; José Fran-cisco dos Santos, Pernambuco, 31 annos, viu-vo, hospital Podro II; Roaa Maria da Concei-ção, Pernambuco, 62 annos, viuva, Mendicida-de ; Paulino Pereira dos Santos, Pernambuco,20 annos, solteiro, Casa de Detenção ; RosaMaria da Conceição, Pernambuco, 62 annos,viuva, Mendicidade ; Josepha Maria da Penha,Pernambuco, 20 annos, S. José ; Antônio deOliveira, Pernambuco, 4 annos, Casa dos Ex-postos; José da t»l, Pernambuco, 3 dias, Graça.

PWBIICÂÇU1S solicitadas

Foram sepultadas no cemitério publico dèSanto Amaro, no dia 16 de janeiro, as stguin*tes pessoas :

Joaquim dos Santos Coelho, Portugrl, 54 an-aos, viuvo, Graça ; Adelaide Magalhães Pinho,Pernambuco, 38 annos, viuva, Boa-Vista : Ma-ria Delfina da Conceição, Pernambuco, 25 an-nos, solteira, Afogados.; Eulalia de tal, Per-nambuco, 3 mexes, Boa-Vista ; ántonio Joa-quim dos Santos Marinho, Pernambuco, 60 an-nos, solteiro, hospitál.Pedro II; José Evaristo,Pernambuco, 20 annos, solteiro, BoaVista ; ca-áaver de um homem, Pernambuco, 80 annos,Necrotério ; Anna Maria de Jesus, Pernambu-.co, 60 annos, Necrotério ; cau&ver de um ho-mem, Pernambuco, 48 annos, S. José ; Manoeldo Nascimento, Pernambuco, 1 mez, Casa dosExpostos ; Maria do Carmo, Pernambuco, tmezes, Necrotério ; um feto, Necrotério ; The-raza B -ptista, Parahyba, 6 annos, S. José; Jo-sé Alves de Miranda, Pernambuco, 20 annos,solteiro, S. José ; Maria de Paula e Silva, Per-nambuco, 1 hora, S. José ; Josepha Maria daConceição, Pernambuco, 20 annos, solteira,SanfAgueda ; Antonia Maria da Conceição,Pernambuco, 33 annos, solteira, SanfAgueda;Maria Flora da Conceição, Pernambuco, 32 an-nos, casada, SanfAgueda.

ma. 17Urnesto Costa Campos, Pernambuco, 8 an-.

nos, Santo Antônio ; Aristides Honorio Bazarra de Meneses, Pernambuco, -70 annos, viuvo,Boa-Vista; Guilhermino do Carmo, Pernambu-co, 11 annos, S. José; Luiz D. Pereira de Lyra,Pernambuco, 3 mezes, Boa-Vista ; Carman detal, Pernambuco, 20 dias, Boa-Vista; Anatho-lia Vieira dos Santos, Pernambuco, 19 aanos,casado, S. José ; Firmina Maria do Amor Oi-vino, Pernambuco, 90 annos, solteira, S. José ;João F. ds Si, BoaVista ; Joaquim Bernardlnsao E. Santo, Pernambuco, S annos, Santo An-.tonio ; Abelardo Costa, Pernambuco, 6 annos,'Boa-Vista ; Agostinho da Msllo, Pernambuco,7 annos, Boa-Vista; Joaspha Maria da Concei-ção, Pernambuco. 96 annos, casada, Sanf Ague-da : Maria Magdalsaa da Conceição, Pernam-buco, 36 annos, solteira, hospital Peur.o II; Jo 'sepha Maria da ConcaiçSo, Pernambuco, IOannos, solteira, hospital Psdro II; Pastor* Ma-:ria da àoladads, Parabyba, «4 annos, ieitsirs,;hospital Pedro II; Manoel Vicente Ferieir»,Pernambuco, 53 annos,. viuvo, hospital PodreIt; AntÁnio Lourenço Santos, Pernambuco, 99MJíioe, casado, Msndicidsde ; Jovino Honorio

FESTA DO POÇONOITE DA BANDEIRA

A commissão abaixo assignada,incumbida da festa de Nossa Se-nhora da Saúde, no Poço da Pa-nella, convida a todos os fieis edevotos da Excelsa Senhora paraacompanharem em solemne pro-cissão a bandeira, que, no dia 23do corrente, ás 6 e meia horas datarde, sahirá da casada digna Juizada bandeira, a exma. sra. d. Caro-lina Carpinteiro Pinheiro, esposado illustre commerciante sr. AndréDias Pinheiro, residente no Mon-teiro.

._À commissão pede a todos osmoradores que illuminem as fa-chadas de suas casas para ter maiorreplce a procissão que sahirá comuma rica bandeira nóvaj-em lindoandòr artístico e el^ántementepreparado, sendo acompanhadapor duas bandas de musica e gran-de illuminação a giorno e a fogosde bengallas.

Depois de hasteada a bandeiraqueimar-se-ha um bello fogo deartificio que terminará por ummagnifico painel.

Durante as novenas que come-çarão no domingo 24, haverá todosos dias, as 8 horas da manhã, umamissa celebrada pelo revnío. sr.vigário, em virtude de promessafeita _pòr um piedoso devoto daExcelsa Senhora "da Saúde.

O muito digno sr. vigário, padreCottard, para dnr mais brilho afesta promptifica-se a estar diária-mente, acompanhado de seu cc-adjutor, a disposição dos fieis desde6 e meia horas da manhã afim depreparai-os para uma communhãogeral em honra da Virgem.

O illustre e respeitável sr. Fie-tcher, gerente da Companhia deCaxangá, promette dar conducçãocommoda a todo:» os fieis que qui-zerem abrilhantar com as suas pre-senças os exercicios que se hão derealizar na alludida igrej a.

A commissão, desde já, antecipaa todos cordeaes agradecimentos.

Recife, 26 de Jaaeiro de 1904.A Commissão,

Dr. Francisco Correia de MesquitaCardozo.

João Cavalcanti de Albuquerque.Antônio Joaquim de Moraes.Affonso Ferreira Baltar.

Guimarães Valente commanica a seusamigos e freguezes que mudou seu es-criptorio do Largo do Corpo Santo n. 6,para a travessa da Madre de Deus n. 2,onde espera a continuação de suas or-dens.

20 de janeiro de 1904.Salve 21 de janeiro de 1904

Felicito a minha querida manninhaJulieta Santos por completar entre risose Sores mais um anno de sua preciosaexistência.

Romeu Santos.——— _ ¦ i in.in >.Salve 21 de janeiro da 1904

Felicito ao meu bom' máoicho RomeuSantos, per completar entre risos e Ho-res mais um anno de sua preciosa existencia.

Julieta Santos.Salve 21-1-9041

Completa hoje mais um anniversarionatalicio o illustre coronel Manoel Anto-nino de Carvalho Aranha, digno inspe-ctor da alfândega deste estado.

Felicito o por esse acontecimento, de-sejando-lha muitas felicidades.

Alcântara.

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Num manto de luz e oiro,De pedrarias cercada.Vélí por ti sorridenteA mais formosa das fadas.

• 21—1-904Os dindinhos.

PàâàBKN ;¦:-,::. Hontem—dia em que Durval Tavares

da Cunha completou nm caju na snapreciosa existência.

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Josepha Cândida Nogueira, PRIMEIRO ANNIVERSARIO

Alexandre de Souza Nogueira efamilia, finda profundamente compun-gidos com o passamento de sua nuncaesquecida esposa, filha, mãe, sogra eavó Josepha Cândida Nogueira, eon-vidam a todos os ! sens parentes, e ami-gos para assistirem as missas que porseu descanço eterno mandam resar nodia 25 do corrente, pelas 8 e meia horasda manhã, na matriz da Boa-Vista, ante-cipando seus agradecimentos.

Bom emprego de capitalEstando concluído o in-

ventario de José de Araú-jo César, recentementefalleeidoe ex-socio gerenTte da conhecida loja dechapéos de sol denomina-da O Horizonte, sita á ruaDuque de Caxias n. 115,faz-se qualquer negociocom o referido estabele-cimento, cuja armaçãotambém se presta paramiudezas, chapéos, calçados, ou outro qualquerramo de negocio.

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Imposto de consumoPor ordem da inspectoria desta reparatição se f«z publico para conhecimentodos interessados, que até b dia 28 de fe-ívereiro próximo vindouro deverá ser!rífectuado na dita repartição o registrados fabricantes, negociantes e mercado-*res ambulantes dos produetos sn'èitos!ao imposto de consumo; que ficam su-íjeitos á multa dè 3003000 os que não saitlsfizerem no referido praso a alludidaresponsabilidade; e 'que finalmente, asimples apresentação da guia nesta re-gpartição, sem o effectivo pagamento dastaxas no prazo acima dito, não isenta ocontribuinte da referida mnlta.

Primeira secção, 20 de janeiro de 19042O chefe,

Luiz Codeeeirdi

EditalDe ordem do irmão juiz, convido aos

srs. mestres de pedreiro que quiseremcontratar a reconstrucção do prediasito á rua Velha n. 112, a compareceremna secretaria da Yeneravel Irmandadedas Almas da matriz do Corpo Santonos dias 21 e 22 do corrente das 12 ho-ras da manha ás 3 da tarde, afim de re-;ceberem o prospecto da reconstrucçãoa fazer se e apresentarem as snàs pro-postas até o uia 25 do andante mez, námesma secretaria, nas horas acima men-cionadas.

Secretaria da Veneravel Irmandade dasAlmas do Corpo Santo, 21 de janeiro de1904.

O escrivão,José F. dos Passos Guimarães.

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prestito, e nm por todos todos por umafrontar as pestes nos dias de folia con-sagrados ao bom Deus da mesma.

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trens ordinários dé passageiros, haveráos seguintes trens especiaes entre as es-tações de Cinco Pontas e Cabo :

Manhã—IdaCinco Pontas (Partida) 11.00Afogados 11.07Bôa- Viagem 11.17Prazeres. 11.24Ilha. 11.45Cabo (Chegada) 11.55

Noite—VoltaCabo (Partida) 9.30Ilha. 9.43Prazeres.. 10.05Bôff-Viagem 10.13Afogado 10.24Cinco Pontas (Chegada) 10.30

Recife, 16 de janeiro de 1904.A. H. A, Knox Little,

Superintendente.

A* G.\ do G.-. A.\ do U.-,DELEGACIA DO GR.'. MESTV. DA ORD.*.

Congresso prévioSabbado, 23 do cot rente, ás 7 horasda noite, no Templ.-. da Resp... Loj.',Cap.*. Segredo e Amor da Ordem, serãocontinuados os trabalhos do congressoprévio, iniciados a 16.

Deverão comparecer os delegados—nm de cada loj.'.

Resolverá o numero que comparecer.'Secretaria,-19 de janeiro de 1904.

O secr.*.Bias 7.'.

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Page 8: r«T«^ -jS^í^r-ct** '-.. PEJRTSTAMBUCO Recife—Quinta-feira ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1904_00016.pdftia nrazer com a alegria d'aquellas ínnocentes reuniões em roda

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