11
Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO Portaria n.º 246, de 10 de maio de 2012. CONSULTA PÚBLICA OBJETO: Instrução Normativa para Requisitos Gerais de Sustentabilidade de Processos Produtivos. ORIGEM: Inmetro / MDIC. O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA INMETRO, no uso de suas atribuições, conferidas no § 3º do artigo 4º da Lei n.º 5.966, de 11 de dezembro de 1973, nos incisos I e IV do artigo 3º da Lei n.º 9.933, de 20 de dezembro de 1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n° 6.275, de 28 de novembro de 2007, resolve: Art. 1º Disponibilizar, no sitio www.inmetro.gov.br, a proposta de texto da Portaria Definitiva e da Instrução Normativa para Requisitos Gerais de Sustentabilidade de Processos Produtivos. Art. 2º Declarar aberto, a partir da data da publicação desta Portaria no Diário Oficial da União, o prazo de 30 (trinta) dias para que sejam apresentadas sugestões e críticas relativas aos textos propostos. Art. 3º Informar que as críticas e sugestões a respeito dos textos supramencionados deverão ser encaminhadas para os seguintes endereços: - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia Inmetro Diretoria da Qualidade Dqual Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade Dipac Rua da Estrela n.º 67 2º andar Rio Comprido CEP 20.251-900 Rio de Janeiro RJ, ou - E-mail: dipac.consultapublica@inmetro.gov.br Art. 4º Estabelecer que, findo o prazo estipulado no artigo 2º desta Portaria, o Inmetro se articulará com as entidades que tenham manifestado interesse na matéria, para que indiquem representantes nas discussões posteriores, visando à consolidação do texto final. Art. 5º Publicar esta Portaria de Consulta Pública no Diário Oficial da União, quando iniciará a sua vigência. JOÃO ALZIRO HERZ DA JORNADA

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  • Servio Pblico Federal

    MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

    Portaria n. 246, de 10 de maio de 2012.

    CONSULTA PBLICA

    OBJETO: Instruo Normativa para Requisitos Gerais de Sustentabilidade de Processos Produtivos.

    ORIGEM: Inmetro / MDIC.

    O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E

    TECNOLOGIA INMETRO, no uso de suas atribuies, conferidas no 3 do artigo 4 da Lei n.

    5.966, de 11 de dezembro de 1973, nos incisos I e IV do artigo 3 da Lei n. 9.933, de 20 de dezembro

    de 1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n

    6.275, de 28 de novembro de 2007, resolve:

    Art. 1 Disponibilizar, no sitio www.inmetro.gov.br, a proposta de texto da Portaria Definitiva e

    da Instruo Normativa para Requisitos Gerais de Sustentabilidade de Processos Produtivos.

    Art. 2 Declarar aberto, a partir da data da publicao desta Portaria no Dirio Oficial da Unio,

    o prazo de 30 (trinta) dias para que sejam apresentadas sugestes e crticas relativas aos textos

    propostos.

    Art. 3 Informar que as crticas e sugestes a respeito dos textos supramencionados devero ser

    encaminhadas para os seguintes endereos:

    - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia Inmetro

    Diretoria da Qualidade Dqual

    Diviso de Programas de Avaliao da Conformidade Dipac

    Rua da Estrela n. 67 2 andar Rio Comprido

    CEP 20.251-900 Rio de Janeiro RJ, ou

    - E-mail: [email protected]

    Art. 4 Estabelecer que, findo o prazo estipulado no artigo 2 desta Portaria, o Inmetro se

    articular com as entidades que tenham manifestado interesse na matria, para que indiquem

    representantes nas discusses posteriores, visando consolidao do texto final.

    Art. 5 Publicar esta Portaria de Consulta Pblica no Dirio Oficial da Unio, quando iniciar

    a sua vigncia.

    JOO ALZIRO HERZ DA JORNADA

  • Servio Pblico Federal

    MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

    PROPOSTA DE TEXTO DE PORTARIA DEFINITIVA

    O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E

    TECNOLOGIA INMETRO, no uso de suas atribuies, conferidas no 3 do artigo 4 da Lei n.

    5.966, de 11 de dezembro de 1973, nos incisos I e IV do artigo 3 da Lei n. 9.933, de 20 de dezembro

    de 1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n

    6.275, de 28 de novembro de 2007;

    Considerando a alnea f do subitem 4.2 do Termo de Referncia do Sistema Brasileiro de

    Avaliao da Conformidade, aprovado pela Resoluo Conmetro n. 04, de 02 de dezembro de 2002,

    que atribui ao Inmetro a competncia para estabelecer as diretrizes e critrios para a atividade de

    avaliao da conformidade;

    Considerando a imposio de que os efeitos do desenvolvimento sustentvel dos processos

    produtivos supram as necessidades atuais da humanidade sem, contudo, comprometer a capacidade de

    as geraes futuras poderem dirimi-los de acordo com o seu tempo e com as suas carncias;

    Considerando a importncia na conciliao do desenvolvimento econmico com a preservao

    ambiental e bem estar social;

    Considerando a necessidade de estabelecer requisitos mnimos que permitam a avaliao da

    sustentabilidade de processos produtivos, resolve baixar as seguintes disposies:

    Art. 1 Aprovar Instruo Normativa para Requisitos Gerais de Sustentabilidade de Processos

    Produtivos, disponibilizado no stio www.inmetro.gov.br ou no endereo abaixo:

    Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia Inmetro

    Diviso de Programas de Avaliao da Conformidade Dipac

    Rua da Estrela n. 67 2 andar Rio Comprido

    CEP 20.251-900 Rio de Janeiro RJ

    Art. 2 Cientificar que a Consulta Pblica que originou o regulamento ora aprovado foi divulgada

    pela Portaria Inmetro n. xxx, de xx de xxxxxx de xxxx, publicada no Dirio Oficial da Unio de xx de

    xxx de xxxxxxxx, seo xx, pgina xx.

    Art. 3 Esta Portaria entrar em vigor na data de sua publicao no Dirio Oficial da Unio.

    JOO ALZIRO HERZ DA JORNADA

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2012

    INSTRUO NORMATIVA PARA REQUISITOS GERAIS DE

    SUSTENTABILIDADE DE PROCESSOS PRODUTIVOS

    1

    1 Objetivo

    Este documento tem por objetivo oferecer uma plataforma contemplando princpios, critrios e

    indicadores de sustentabilidade de organizaes, visando melhoria do desempenho de processos

    produtivos quanto aos aspectos ambientais, sociais e econmicos.

    Este documento poder ser incorporado aos sistemas de gesto das organizaes, contribuindo para a

    definio de objetivos, metas, programas e aes e poder, ainda, ser utilizado como referncia para o

    desenvolvimento de programas de avaliao da conformidade voluntrios de produtos, servios e

    processos, abrangendo a avaliao da qualidade intrnseca do produto e as boas prticas relacionadas

    sustentabilidade do produto, servio e processo produtivo.

    Nota: Quando do desenvolvimento de programas de avaliao da conformidade, os requisitos

    estabelecidos por este documento podero ser selecionados em funo das especificidades de cada

    objeto, podendo ser alterados, excludos e, ainda, includos outros requisitos.

    2 Documentos Complementares

    ABNT NBR ISO 9001 Sistemas de Gesto da Qualidade Requisitos

    ABNT NBR ISO 14001 Sistemas de Gesto Ambiental Requisitos com orientaes para uso

    ABNT NBR ISO 14040 Gesto Ambiental Avaliao do ciclo de vida Princpios e estruturas

    ABNT NBR ISO 14044 Gesto Ambiental Avaliao do ciclo de vida Requisitos e

    orientaes

    ABNT NBR 16001 Responsabilidade Social Sistema de Gesto Requisitos.

    ABNT NBR 18801 Sistema de Gesto da Segurana e Sade no Trabalho Requisitos

    ABNT NBR ISO 26000 Diretrizes sobre Responsabilidade Social

    ABNT NBR ISO 50001 Sistemas de Gesto da Energia Requisitos com orientaes para uso

    3 Siglas

    ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    ACV Avaliao do Ciclo de Vida

    ISO International Organization for Standardization

    NBR Norma Brasileira

    4 Definies

    Para fins deste documento, so adotadas as contidas nos documentos citados no Captulo 2:

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2012

    2

    5 Princpios, Critrios e Indicadores.

    Os princpios estabelecidos neste documento constituem uma referncia para a sustentabilidade de

    processos produtivos. O atendimento de um princpio confirma-se quando os respectivos critrios so

    cumpridos. O cumprimento de cada critrio verificado mediante ao atendimento dos respectivos

    indicadores.

    Desta forma, definida uma estrutura hierrquica de princpios, critrios e indicadores, que tem a

    funo de estabelecer boas prticas e uma referncia para a avaliao da sustentabilidade.

    Princpio 1 Cumprimento da legislao.

    A organizao deve, em suas decises e atividades, atender legislao federal, estadual e municipal

    em vigor e aos acordos internacionais ratificados pelo Brasil.

    Critrio 1.1 A organizao deve atender legislao e outros regulamentos ambientais, sanitrios,

    trabalhistas, previdencirios, tributrios e fiscais aplicveis.

    Indicadores:

    1.1.a) procedimentos de identificao e monitoramento da atualizao da legislao e outros

    regulamentos aplicveis.

    1.1.b) manuteno de registros de comprovao do atendimento legislao e outros regulamentos

    aplicveis.

    1.1.c) conformidade ambiental, de acordo com a legislao vigente.

    1.1.d) conformidade sanitria, de acordo com a legislao vigente.

    1.1.e) conformidade trabalhista, de acordo com a legislao vigente.

    1.1.f) conformidade previdenciria, de acordo com a legislao vigente.

    1.1.g) conformidade tributria, de acordo com as legislao vigente.

    1.1.h) conformidade fiscal, de acordo com a legislao vigente.

    1.1.i) medidas adotadas junto cadeia de valor, visando a sua conformidade com a legislao e outros

    regulamentos ambientais, sanitrios, trabalhistas, previdencirios, tributrios e fiscais

    aplicveis.

    Princpio 2 Gesto sustentvel dos recursos naturais.

    A organizao deve promover a gesto sustentvel dos recursos naturais renovveis e no renovveis,

    inclusive na cadeia de valor.

    Critrio 2.1 A organizao deve considerar a avaliao dos impactos ambientais, sociais e

    econmicos ao adotar estratgias relacionadas seleo e ao uso das matrias-primas e insumos.

    Indicadores:

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2012

    3

    2.1.a) aquisio de matrias primas e insumos que evitem e reduzam a gerao de resduos, efluentes

    e emisses.

    2.1.b) uso de matrias primas renovveis.

    2.1.c) uso de materiais reciclados.

    2.1.d) reuso de insumos.

    2.1.e) minimizar desperdcios em todas as atividades da organizao.

    2.1.f) minimizar o consumo de gua.

    2.1.g) reutilizao dos recursos hdricos.

    2.1.h) utilizao de resduos, visando reduo do consumo de matrias primas.

    2.1.i) otimizao do uso de matrias-primas e insumos.

    Critrio 2.2 A organizao deve adotar procedimentos que permitam rastrear o produto e o servio

    em todas suas etapas.

    Indicadores:

    2.2.a) controle de todas as etapas do processo produtivo, incluindo o estoque.

    2.2.b) controle de contratos de compra de insumos e venda do produto final.

    2.2.c) controle de produto rejeitado.

    2.2.d) identificao do produto na rea de produo.

    2.2.e) identificao, proteo e manuseio do produto nas reas de armazenamento.

    Critrio 2.3 A organizao deve estimular a adoo de prticas que promovam a conservao de

    energia relacionada aos seus produtos, processos, servios e instalaes.

    Indicadores:

    2.3.a) racionalizao do uso de energia nas instalaes.

    2.3.b) reduo do consumo de energia pelos sistemas de iluminao, ventilao, refrigerao e

    aquecimento, assegurando o conforto ambiental.

    2.3.c) melhoria da eficincia energtica e conservao de energia na prestao de servios.

    2.3.d) reduo de perdas e desperdcios de energia no processo produtivo.

    2.3.e) melhoria da eficincia energtica de seu produto.

    2.3.f) melhoria da eficincia energtica da logstica.

    2.3.g) utilizao de energia renovvel.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2012

    4

    Princpio 3 Preservao, conservao e recuperao da biodiversidade.

    A organizao deve realizar suas atividades de modo a minimizar os impactos negativos e

    potencializar os impactos positivos sobre a flora e a fauna, preservando, conservando e recuperando

    ecossistemas locais.

    Critrio 3.1 As atividades do processo produtivo devem ser conduzidas considerando a manuteno

    e recuperao dos ecossistemas.

    Indicadores:

    3.1.a) o processo produtivo e as obras de infra-estrutura devem ser estabelecidos em reas previstas

    pela legislao vigente e aplicvel.

    3.1.b) identificao e atendimento s restries de uso de unidades de conservao existentes na rea

    de influncia do processo produtivo.

    3.1.c) identificao e atendimento s restries de uso de reas de reserva legal e reas de preservao

    permanente existentes na rea de influncia do processo produtivo.

    3.1.d) seleo de reas a serem utilizadas pela organizao priorizando as reas antropizadas.

    3.1.e) caracterizao de fauna e flora na rea de influncia da organizao.

    Princpio 4 Respeito s guas, ao solo e ao ar.

    As atividades da organizao devem promover a conservao dos recursos hdricos, edficos e

    atmosfricos.

    Critrio 4.1 A utilizao da rea pelas atividades da organizao deveser precedida de planejamento

    ambiental.

    Indicadores:

    4.1.a) caracterizao do solo.

    4.1.b) caracterizao dos recursos hdricos.

    4.1.c) planejamento e execuo das atividades considerando dados climticos.

    4.1.d) caracterizao da bacia area.

    4.1.e) investigao de passivos ambientais.

    Critrio 4.2 A organizao deve adotar prticas de monitoramento e conservao dos recursos

    hdricos,edficos e atmosfricos.

    Indicadores:

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2012

    5

    4.2.a) adoo de tcnicas que visem conservao do solo, incluindo o monitoramento dos

    parmetros qualitativos e quantitativos.

    4.2.b) adoo de tcnicas que visem conservao dos recursos hdricos, incluindo o monitoramento

    dos parmetros qualitativos e quantitativos, a utilizao racional e a gesto integrada da gua.

    4.2.c) monitoramento da qualidade do ar no entorno das instalaes.

    Critrio 4.3 A organizao deve adotar plano de gesto de resduos slidos, efluentes lquidos e

    emisses atmosfricas.

    Indicadores:

    4.3.a) coleta seletiva de resduos slidos.

    4.3.b) utilizao de resduos, visando reduo da quantidade de resduos a serem tratados.

    4.3.c) controle,tratamento e destinao adequados de resduos e rejeitos slidos.

    4.3.d) controle e tratamento adequado de efluentes lquidos.

    4.3.e) controle e tratamento das emisses atmosfricas.

    4.3.f) elaborao de planos de contingncia, de acordo com anlise de risco, e monitoramento de

    possveis derrames, vazamentos e demais acidentes ambientais.

    Princpio 5 Valorizao e bem estar dos trabalhadores.

    A organizao deve desenvolver e estabelecer aes de forma a propiciar a valorizao e bem estar dos

    trabalhadores, promovendo a integrao e a qualidade de vida.

    Critrio 5.1 As organizaes devem implementar programas para a valorizao e engajamento dos

    trabalhadores.

    Indicadores:

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2012

    6

    5.1.a) programas de alfabetizao e educao ambiental dos trabalhadores e seus dependentes diretos.

    5.1.b) execuo de aes de valorizao, formao e qualificao profissional e integrao dos

    trabalhadores.

    5.1.c) programas de treinamento e aprimoramento da mo-de-obra com o objetivo de diminuio do

    nmero de acidentes de trabalho.

    5.1.d) planos de divulgao dos programas para a valorizao e engajamento dos trabalhadores e seus

    resultados.

    5.1.e) a organizao deve desenvolver a atividade produtiva pautada no respeito aos direitos dos

    trabalhadores, da criana e do adolescente.

    5.1.f) Atendimento aos acordos coletivos e convenes coletivas.

    5.1.g) atendimento legislao vigente quanto contratao de mo-de-obra e servios, aos limites de

    jornada de trabalho e aos perodos de descanso.

    5.1.h) aes inclusivas e no discriminatrias na gesto da organizao.

    5.1.i) gesto de pessoas, incluindo polticas salariais transparentes referentes s remuneraes e

    benefcios.

    5.1.j) valorizar as contribuies dos trabalhadores, visando o comprometimento, a motivao e o

    estmulo criatividade.

    Critrio 5.2 As organizaes devem implementar programas para a melhoria do bem estar e da

    qualidade de vida dos trabalhadores.

    Indicadores:

    5.2.a) atendimento s condies de higiene, sade e segurana no trabalho, conforme estabelecido nas

    normas regulamentadoras do trabalho.

    5.2.b) adoo de prticas para a melhoria das condies de trabalho e bem estar dos trabalhadores.

    5.2.c) programas de qualidade de vida para os trabalhadores e seus dependentes diretos.

    5.2.d) adoo de medidas coletivas e individuais, pela organizao, para a preveno de acidentes e

    doenas relacionadas ao trabalho e para a promoo da sade.

    Princpio 6 Desenvolvimento ambiental, econmico e social das regies em que se inserem as

    atividades da organizao.

    A organizao deve desenvolver e estabelecer aes de forma a promover o desenvolvimento das

    regies em que se inserem suas atividades, gerando benefcios e minimizando os impactos negativos

    sociais, ambientais e econmicos.

    Critrio 6.1 As organizaes devem incentivar e implementar programas para a melhoria das

    condies da comunidade local.

    Indicadores:

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2012

    7

    6.1.a) incentivar programas de educao, inclusive ambiental e de sade, junto s comunidades locais.

    6.1.b) implementar programas que contribuam para a qualidade de vida das comunidades locais.

    6.1.c) prevenir, eliminar, minimizar e compensar dos impactos locais ambientais, sociais e

    econmicos negativos.

    6.1.d) aes para potencializar impactos locais ambientais, sociais e econmicos positivos.

    6.1.e) respeito aos hbitos e costumes no predatrios das populaes locais.

    6.1.f) priorizao da mo-de-obra local nas diferentes atividades da organizao.

    6.1.g) promover o voluntariado entre trabalhadores e comunidade.

    6.1.h) atendimento a requisitos mnimos de um Sistema de Gesto da Responsabilidade Social com

    base na ABNT NBR 16001, conforme estabelecido no Anexo A.

    Critrio 6.2 A organizao deve implementar planos de comunicao e de divulgao para as partes

    interessadas.

    Indicadores:

    6.2.a) comunicao e divulgao dos programas para a melhoria das condies da comunidade local e

    seus resultados.

    6.2.b) divulgao das atividades e formas de atuao da organizao.

    6.2.c) implementao de um sistema de ouvidoria.

    6.2.d) estabelecimento de canais de comunicao com entidades representativas da comunidade local,

    rgos governamentais, organizaes da sociedade civil e entidades afins.

    Princpio 7 Promoo da inovao tecnolgica.

    A organizao deve participar, desenvolver e implementar aes de pesquisa e desenvolvimento de

    inovao tecnolgica em busca de solues que promovam a sustentabilidade.

    Critrio 7.1 A organizao deve participar, desenvolver e implementar aes de pesquisa e inovao

    tecnolgica de forma a possibilitar crescimento econmico alinhado ao desenvolvimento social e

    preservao ambiental, promovendo a sustentabilidade em todo ciclo produtivo.

    Indicadores:

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2012

    8

    7.1.a) sistema de gesto da inovao tecnolgica para preveno e minimizao dos riscos negativos

    sade e segurana de trabalhadores e usurios, bem como dos impactos ambientais negativos.

    7.1.b) estmulo ao desenvolvimento de estudos de pegada de carbono.

    7.1.c) estmulo ao desenvolvimento de estudos de pegada de gua.

    7.1.d) identificao e utilizao de informaes de estudos de ACV j realizados do seu produto para

    melhoria do desempenho ambiental do seu processo.

    7.1.e) estmulo ao uso de tecnologias limpas.

    7.1.f) prticas de inovao em parceria.

    7.1.g) prticas de proteo de propriedade industrial.

    7.1.h) prticas para proteo do capital intelectual.

    7.1.i) participao em eventos, projetos e editais de inovao.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2012

    9

    ANEXO A

    Requisitos mnimos de Sistemas de Gesto de Responsabilidade Social

    A.1 O Sistema da Gesto de Responsabilidade Social da organizao deve garantir o cumprimento

    dos seguintes requisitos mnimos:

    Requisitos Item de referncia na ABNT

    NBR 16001

    Poltica da responsabilidade social 3.2

    Planejamento 3.3

    Aspectos da responsabilidade social 3.3.1

    Requisitos legais e outros 3.3.2

    Objetivos, metas e programas 3.3.3

    Recursos, regras, responsabilidade e autoridade 3.3.4

    Controle de documentos 3.5.3

    Controle de registros 3.5.4

    No conformidade e aes corretiva e preventiva 3.6.3