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1994 Ruanda 800 mil mortos

Ruanda - 1994

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1994

Ruanda

800 mil

mortos

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Nesse país existiam

2 povos africanos:

•Hutus(maioria; +/- 85%);

•Tutsis(minoria; +/- 15%).

Os Hutus eram agricultores, e os Tutsis eram pastores

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Por ordem da

Liga das Nações

(que se tornaria a

ONU), depois da

Segunda Guerra

Mundial a Bélgica

toma o controle.

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Os belgas favoreceram os

Tutsis em prejuízo da

maioria dos Hutus, criando

uma divisão social de

trabalho:

Os Tutsis eram chefes dos

Hutus, o que resultou em

um grande ódio étnico.

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Após a independência

do país, os belgas deram

o poder aos Tutsis.

Os habitantes desse

país decidiram criar uma

república, o presidente

eleito foi um hutu.

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Cai o avião do presidente

quando se aproximava da

capital da Ruanda.

Os Tutsis são acusados de

matar o presidente, mas a

possibilidade de um hutu

da oposição ter feito

também existia.

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Os Hutus formaram uma

milícia de soldados e

civis (pessoas que não

servem ao exército), o

qual mata todo tutsi que

encontra.

O fato é conhecido como

Genocídio em Ruanda.

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Até hoje a ONU recebe

diversas críticas sobre a

decisão de retirada das

tropas.

Por ser um país pobre a

ONU não tinha nenhum

interesse econômico em

proteger Ruanda.

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Antes do genocídio

A situação econômica piorou, o presidente Juvenal

Habyarimana perdia popularidade e refugiados tutsis em

Uganda começaram a formar o movimento Rwandan

Patriotic Front (Frente Patriótica Ruandense), ou RPF,

liderado por Kagame.

Em agosto de 1993, após vários ataques e meses de

negociações, um acordo de paz foi assinado entre

Habyarimana e o RPF, mas isso não foi suficiente para

diminuir as tensões.

Habyarimana decidiu explorar essa ameaça como uma

forma de trazer dissidentes hutus de volta para o seu lado.

Tutsis dentro de Ruanda foram acusados de ser

colaboradores do RPF.

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Assassinatos em massa

Em Kigali, a guarda presidencial iniciou imediatamente uma campanha de vingança. Líderes da oposição política foram mortos e, quase imediatamente, começou o assassinato em massa de tutsis e hutus moderados. Dentro de horas, recrutas foram enviados a todo o país para executar a onda de crimes. Alguns tutsis conseguiram escapar para campos de refugiados. Entre os primeiros organizadores do massacre estavam militares, políticos e homens de negócios, mas em breve vários outros aderiram à campanha. Encorajada pela guarda presidencial e por propaganda massiva em estações de rádio, formou-se uma milícia não-oficial chamada Interahamwe (o nome significa "aqueles que atacam juntos"). No auge da violência, o grupo reuniu 30 mil pessoas.soldados e policiais encorajaram cidadãos comuns a participar. Em alguns casos, os militares obrigaram civis hutus a assassinar tutsis vizinhos. Os participantes com freqüência recebiam incentivos, como dinheiro ou comida. Em alguns casos, os mandantes dos crimes disseram aos hutus que poderiam se apropriar das terras dos tutsis que assassinassem. De maneira geral, não houve interferência da comunidade internacional durante o genocídio.As tropas da ONU se retiraram do país após a morte de dez soldados.No dia posterior à morte de Habyarimana, o RPF retomou seu ataque contra as forças do governo e várias tentativas da ONU de negociar um cessar-fogo fracassaram.

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Depois do genocídio

Em julho, o RPF capturou Kigali. O governo se desintegrou e

o RPF declarou um cessar-fogo.

Tão logo ficou aparente que o RPF tinha sido vitorioso, cerca

de 2 milhões de hutus fugiram para o Zaire (hoje República

Democrática do Congo).

Entre os refugiados estão muitas pessoas que, mais tarde,

foram acusadas de envolvimento nos massacres.

Inicialmente, um governo multi-étnico foi formado, com um

hutu, Pasteur Bizimungu, como presidente, e Kagame como

seu vice.

A dupla mais tarde entrou em desacordo e Bizimungu foi

preso sob acusação de incitar violência étnica. Kagame

assumiu a Presidência