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1 SUMA TEOLÓGICA S. Tomás de Aquino (PARTE III) http://permanencia.org.br/

S. Tomás de Aquino - Suma Teológica (Parte III) (português)

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São Tomás de Aquino - Suma Teológica (Parte III) (português)

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  • 1

    SUMA TEOLGICA

    S. Toms de Aquino

    (PARTE III)

    http://permanencia.org.br/

  • 2

    NDICE

    Tratado do verbo encarnado ................................................................................................... 24

    Questo 1: Da convenincia da incarnao ........................................................................... 24

    Art. 1 Se foi conveniente que Deus se encarnasse. ........................................................... 25

    Art. 2 Se foi necessrio, para a salvao do gnero humano, que o Verbo de Deus se

    encarnasse. ................................................................................................................................ 27

    Art. 3 Se, mesmo que o homem no tivesse pecado, Deus ter-se-ia encarnado. ......... 29

    Art. 4 Se Deus mais principalmente se encarnou para remdio dos pecados atuais do

    que para remdio do pecado original. ................................................................................... 31

    Art. 5 Se foi conveniente Cristo encarnar-se desde o princpio do gnero humano. .. 33

    Art. 6 Se a obra da Encarnao devia ser diferida at o fim do mundo. ....................... 35

    Questo 2: Do modo da unio do Verbo Encarnado ........................................................... 37

    Art. 1 Se a unio do Verbo encarnado se operou numa s natureza. ............................ 38

    Art. 2 Se a unio do Verbo encarnado se fez na Pessoa. ................................................. 40

    Art. 3 Se a unio do Verbo encarnado se fez no suposto ou na hipstase. ................... 42

    Art. 4 Se a pessoa de Cristo composta. ........................................................................... 45

    Art. 5 Se em Cristo houve unio de alma e de corpo. ...................................................... 46

    Art. 6 Se a natureza humana se uniu ao Verbo de Deus acidentalmente. .................... 48

    Art. 7 Se a unio da natureza divina e humana algo de criado. .................................. 51

    Art. 8 Se unio e assuno se identificam......................................................................... 52

    Art. 9 Se a unio das duas naturezas em Cristo a mxima das unies. ..................... 54

    Art. 10 Se a unio da Encarnao se fez pela graa. ........................................................ 55

    Art. 11 Se unio da Encarnao precederam alguns mritos. ..................................... 57

    Art. 12 Se a graa da unio era natural ao homem Cristo. ............................................. 58

    Questo 3: Da unio relativamente pessoa que assumiu ................................................. 60

    Art. 1 Se Pessoa divina convm assumir a natureza criada. ........................................ 60

    Art. 2 Se natureza divina convm assumir. ................................................................... 61

    Art. 3 Se, abstrada a personalidade pelo intelecto, a natureza pode assumir. ........... 63

    Art. 4 Se uma Pessoa pode assumir a natureza criada, sem a assumir outra. ............. 64

    Art. 5 Se alguma outra Pessoa divina, que no a Pessoa do Filho, podia ter assumido

    a natureza humana. .................................................................................................................. 65

    Art. 6 Se duas Pessoas divinas poderiam assumir uma natureza numericamente a

    mesma. ....................................................................................................................................... 66

    Art. 7 Se uma mesma Pessoa divina pode assumir duas naturezas humanas. ............ 68

  • 3

    Art. 8 Se era mais conveniente ter-se incarnado o Filho de Deus, que o Padre ou o

    Esprito Santo. .......................................................................................................................... 71

    Questo 4: Da unio relativamente ao assumido ................................................................. 73

    Art. 1 Se a natureza humana era, mais que qualquer outra natureza, apta a ser

    assumida pelo Filho de Deus. ................................................................................................. 73

    Art. 2 Se o Filho de Deus assumiu uma pessoa. ............................................................... 75

    Art. 3 Se a Pessoa divina assumiu um homem. ................................................................ 76

    Art. 4 Se o Filho de Deus devia ter assumido a natureza humana abstrata de todos os

    indivduos. ................................................................................................................................. 77

    Art. 5 Se o Filho de Deus devia ter assumido a natureza humana em todos os

    indivduos. ................................................................................................................................. 79

    Art. 6 Se era conveniente que o Filho de Deus assumisse a natureza humana da raa

    de Ado. ..................................................................................................................................... 80

    Questo 5: Da assuno das partes da natureza humana ................................................... 82

    Art. 1 Se o Filho de Deus assumiu um verdadeiro corpo. ............................................... 82

    Art. 2 Se Cristo tinha um corpo carnal ou terrestre ou celeste. ..................................... 83

    Art. 3 Se o Filho de Deus assumiu a alma. ........................................................................ 85

    Art. 4 Se o Filho de Deus assumiu o entendimento humano ou intelecto. .................. 87

    Questo 6: Da ordem da assuno ......................................................................................... 89

    Art. 1 Se o Filho de Deus assumiu a carne mediante a alma. ......................................... 89

    Art. 2 Se o Filho de Deus assumiu a alma mediante o esprito. ..................................... 91

    Art. 3 Se a alma de Cristo foi assumida pelo Verbo, antes da carne. ............................ 92

    Art. 4 Se a carne de Cristo foi primeiro assumida pelo Verbo que unida alma. ....... 94

    Art. 5 Se o Filho de Deus assumiu toda a natureza humana mediante as suas partes.

    ..................................................................................................................................................... 95

    Art. 6 Se o Filho de Deus assumiu a natureza humana mediante a graa. .................. 97

    Questo 7: Da graa de Cristo como um homem particular ............................................... 98

    Art. 1 Se na alma assumida pelo Verbo havia a graa habitual. ..................................... 98

    Art. 2 Se em Cristo havia virtudes. .................................................................................. 100

    Art. 3 Se em Cristo existiu a f. ........................................................................................ 101

    Art. 4 Se em Cristo existia a esperana. .......................................................................... 102

    Art. 5 Se em Cristo existiam os dons. .............................................................................. 104

    Art. 6 Se em Cristo houve o dom do temor. .................................................................... 105

    Art. 7 Se em Cristo havia as graas gratuitas.................................................................. 106

    Art. 8 Se Cristo teve a profecia. ........................................................................................ 107

    Art. 9 Se Cristo tinha a plenitude da graa. .................................................................... 109

  • 4

    Art. 10 Se a plenitude da graa prpria de Cristo. ...................................................... 111

    Art. 11 Se a graa de Cristo era infinita. .......................................................................... 112

    Art. 12 Se a graa de Cristo podia aumentar. ................................................................. 114

    Art. 13 Se a graa habitual em Cristo era uma consequncia da unio. ..................... 116

    Questo 8: Da graa de Cristo, enquanto Ele a cabea da Igreja .................................. 117

    Art. 1 Se a Cristo, enquanto homem, compete ser a cabea da Igreja. ........................ 118

    Art. 2 Se Cristo a cabea dos homens quanto aos corpos. ......................................... 119

    Art. 3 Se Cristo a cabea de todos os homens. ............................................................ 120

    Art. 4 Se Cristo, enquanto homem, a cabea dos anjos. ............................................ 122

    Art. 5 Se a graa pela qual Cristo a cabea da Igreja idntica que tinha como um

    homem particular. .................................................................................................................. 124

    Art. 6 Se ser cabea da Igreja prprio de Cristo. ......................................................... 125

    Art. 7 Se o diabo a cabea dos maus. ............................................................................ 127

    Art. 8 Se o Anti-Cristo a cabea dos maus. .................................................................. 128

    Questo 9: Da cincia de Cristo em geral ............................................................................ 129

    Art. 1 Se Cristo tinha alguma cincia alm da divina. ................................................... 130

    Art. 2 Se Cristo teve a cincia dos santos ou dos que gozam da viso beatfica. ....... 131

    Art. 3 Se em Cristo h uma outra cincia infusa alm da cincia beatfica. ............... 133

    Art. 4 Se Cristo tinha alguma cincia experimental adquirida. ................................... 135

    Questo 10: Da cincia da beatitude da alma de Cristo .................................................... 136

    Art. 1 Se a alma de Cristo contemplava e contempla o Verbo, ou a essncia divina. 137

    Art. 2 Se a alma de Cristo conhece todas as coisas no Verbo. ...................................... 138

    Art. 3 Se a alma de Cristo pode conhecer infinitas coisas no Verbo. .......................... 140

    Art. 4 Se a alma de Cristo v o Verbo mais perfeitamente que qualquer outra criatura.

    ................................................................................................................................................... 143

    Questo 11: Da cincia inata ou infusa da alma de Cristo ................................................. 144

    Art. 1 Se pela cincia infusa Cristo sabia tudo. ............................................................... 145

    Art. 2 Se a alma de Cristo no podia conhecer pela cincia infusa, seno servindo-se

    dos fantasmas. ........................................................................................................................ 146

    Art. 3 - Se a alma de Cristo tinha a cincia Infusa por via de comparao. .................... 148

    Art. 4 Se a cincia infusa em Cristo era menor que nos anjos. .................................... 149

    Art. 5 Se em Cristo havia a cincia habitual. .................................................................. 149

    Art. 6 Se a alma de Cristo s tinha um hbito de cincia. ............................................ 151

    Questo 12: Da cincia adquirida da alma de Cristo ......................................................... 152

    Art. 1 Se mediante essa cincia Cristo sabia tudo. ......................................................... 152

  • 5

    Art. 2 Se Cristo progredia nessa cincia. ......................................................................... 154

    Art. 3 Se Cristo aprendia dos homens. ............................................................................ 155

    Art. 4 Se Cristo recebeu alguma cincia dos anjos. ....................................................... 156

    Questo 13: Da potncia da alma de Cristo......................................................................... 158

    Art. 1 Se a alma de Cristo tinha a onipotncia. .............................................................. 158

    Art. 2 Se a alma de Cristo tem a onipotnca para causar mudanas nas criaturas. 160

    Art. 3 Se a alma de Cristo tinha a onipotncia em relao ao prprio corpo. ............ 162

    Art. 4 Se a alma de Cristo tinha a onipotncia quanto execuo da prpria vontade.

    ................................................................................................................................................... 164

    Questo 14: Das fraquezas do corpo, que Cristo assumiu na natureza humana. .......... 165

    Art. 1 Se o Filho de Deus devia assumir a natureza humana com as suas fraquezas

    corpreas. ................................................................................................................................ 165

    Art. 2 Se Cristo estava necessariamente sujeito s misrias humanas. ...................... 168

    Art. 3 Se Cristo contraiu alguma fraqueza corporal. ..................................................... 169

    Art. 4 Se Cristo devia ter assumido todas as misrias corporais dos homens. .......... 170

    Questo 15: Das fraquezas atinentes alma que Cristo assumiu com a natureza humana

    ................................................................................................................................................... 171

    Art. 1 Se em Cristo houve pecado. .................................................................................... 172

    Art. 2 Se em Cristo houve o atrativo do pecado. ............................................................ 174

    Art. 3 Se em Cristo houve ignorncia. ............................................................................. 175

    Art. 4 Se a alma de Cristo era passvel. ........................................................................... 177

    Art. 5 Se Cristo sofreu verdadeiramente a dor sensvel. ............................................... 179

    Art. 6 Se Cristo sofreu a tristeza. ...................................................................................... 180

    Art. 7 Se em Cristo houve temor. ..................................................................................... 182

    Art. 8 Se em Cristo houve admirao. ............................................................................. 183

    Art. 9 Se em Cristo havia a ira. ......................................................................................... 184

    Art. 10 Se Cristo, enquanto viandante neste mundo simultaneamente gozava da viso

    beatfica. ................................................................................................................................... 185

    Questo 16: Do conveniente a Cristo no seu ser e no seu dever ....................................... 186

    Art. 1 Se falsa a proposio: Deus homem. ............................................................... 186

    Art. 2 Se falsa a proposio: o homem Deus. ........................................................... 189

    Art. 3 Se Cristo pode ser chamado o homem do Senhor. ............................................. 190

    Art. 4 Se o prprio natureza humana pode-se atribuir a Deus. ................................ 191

    Art. 5 Se as propriedades da natureza humana podem ser atribudas natureza

    divina. ....................................................................................................................................... 192

    Art. 6 Se falsa a proposio; Deus se fez homem. ....................................................... 194

  • 6

    Art. 7 Se verdadeira a proposio: o homem foi feito Deus. ..................................... 195

    Art. 8 Se verdadeira a proposio; Cristo uma criatura. ......................................... 197

    Art. 9 Se referente a Cristo, verdadeira a proposio: o homem comeou a existir.

    ................................................................................................................................................... 198

    Art. 10 Se falsa a proposio Cristo, enquanto homem, criatura, ou comeou a

    existir. ....................................................................................................................................... 199

    Art. 11 Se Cristo, enquanto homem, Deus. .................................................................. 200

    Art. 12 Se Cristo, enquanto homem, hpstase ou pessoa. ........................................ 201

    Questo 17: Do que pertence unidade de Cristo quanto ao seu ser mesmo ................ 202

    Art. 1 Se em Cristo h unidade ou dualidade. ................................................................ 203

    Art. 2 Se em Cristo h um s ser ou dois. ....................................................................... 206

    Questo 18: Da unidade de Cristo quanto a vontade ......................................................... 208

    Art. 1 Se Cristo tem duas vontades uma divina e outra humana. ............................ 208

    Art. 2 Se em Cristo havia uma vontade sensitiva, alm da vontade racional. ........... 210

    Art. 3 Se Cristo tinha duas vontades racionais. ............................................................. 212

    Art. 4 Se em Cristo havia livre arbtrio. ........................................................................... 213

    Art. 5 Se a vontade humana de Cristo quis coisas diferentes das que Deus quer. .... 214

    Art. 6 Se havia em Cristo vontades contrrias. .............................................................. 216

    Questo 19: Da unidade de operao em Cristo ................................................................. 218

    Art. 1 Se em Cristo uma s a operao da divindade e da humanidade. ................. 218

    Art. 2 Se em Cristo h vrias operaes humanas. ........................................................ 221

    Art. 3 Se a ao humana de Cristo podia ser meritria. ............................................... 223

    Art. 4 Se Cristo podia merecer para os outros. ............................................................... 225

    Questo 20: Da sujeio de Cristo ao Pai ............................................................................ 226

    Art. 1 Se devemos dizer que Cristo era sujeito ao Pai.................................................... 226

    Art. 2 Se Cristo estava sujeito a si prprio. ..................................................................... 228

    Questo 21: Da orao de Cristo ........................................................................................... 230

    Art. 1 Se convinha a Cristo orar. ....................................................................................... 231

    Art. 2 Se a Cristo, considerado na sua sensibilidade, convinha orar. ......................... 232

    Art. 3 Se convinha a Cristo orar por si. ........................................................................... 234

    Art. 4 Se a orao de Cristo sempre foi ouvida. ............................................................. 235

    Questo 22: Do sacerdcio de Cristo ................................................................................... 237

    Art. 1 Se a Cristo convm ser sacerdote. ......................................................................... 237

    Art. 2 Se Cristo foi ao mesmo tempo sacerdote e vtima. ............................................. 238

    Art. 3 Se o efeito do sacerdcio de Cristo a expiao dos pecados. .......................... 240

  • 7

    Art. 4 Se o efeito do sacerdcio de Cristo no s pertencia aos outros, mas tambm a

    ele prprio. .............................................................................................................................. 242

    Art. 5 Se o sacerdcio de Cristo permanece eternamente. ........................................... 243

    Art. 6 Se o sacerdcio de Cristo era segundo a ordem de Melquisedeque. ................ 245

    Questo 23: Se a adoo convm a Cristo ........................................................................... 246

    Art. 1 Se a Deus convm adotar filhos. ............................................................................. 246

    Art. 2 Se adotar convm a toda a Trindade. ................................................................... 247

    Art. 3 Se ser adotado prprio da criatura racional. .................................................... 248

    Art. 4 Se Cristo, enquanto homem, filho adotivo de Deus. ....................................... 250

    Questo 24: Da predestinao de Cristo ............................................................................. 251

    Art. 1 Se a Cristo cabia ser predestinado. ........................................................................ 251

    Art. 2 Se falsa a proposio Cristo, enquanto homem, foi predestinado para Filho

    de Deus..................................................................................................................................... 253

    Art. 3 Se a predestinao de Cristo o exemplar da nossa predestinao. ................ 255

    Art. 4 Se a predestinao de Cristo a causa da nossa predestinao. ...................... 256

    Questo 25: Da adorao de Cristo ...................................................................................... 257

    Art. 1 Se por uma mesma adorao deve ser adorada a divindade e a humanida de

    Cristo. ....................................................................................................................................... 257

    Art. 2 Se a humanidade de Cristo deve ser adorada por adorao de Iatria. ............. 259

    Art. 3 Se a imagem de Cristo deve ser adorada com adorao de latria. .................... 260

    Art. 4 Se cruz de Cristo devemos prestar a adorao de Iatria. ................................ 262

    Art. 5 Se Me de Deus deve ser prestada a adorao de latria. ................................. 264

    Art. 6 Se as relquias dos santos devem de algum modo ser adoradas. ...................... 265

    Questo 26: Da denominao dada a Cristo, de medianeiro entre Deus e os homens . 266

    Art. 1 Se prprio de Cristo ser o medianeiro entre Deus e os homens. .................... 267

    Art. 2 Se Cristo enquanto homem o mediador entre Deus e os homens. ................ 268

    A vida de Cristo ....................................................................................................................... 270

    Questo 27: Da santificao da Virgem Maria ................................................................... 270

    Art. 1 Se a Santa Virgem foi santificada antes de nascer, no ventre materno. ........... 271

    Art. 2 Se a Santa Virgem foi santificada antes de ser animada.................................... 273

    Art. 3 Se a Santa Virgem foi purificada do contgio do grmen da concupiscncia. 275

    Art. 4 Se pela santificao no ventre materno a Santa Virgem foi preservada de todo

    pecado atual. ........................................................................................................................... 277

    Art. 5 Se a Santa Virgem, pela santificao no ventre materno, obteve a plenitude ou

    a perfeio da graa. ............................................................................................................... 279

  • 8

    Art. 6 Se ser santificada no ventre materno foi, depois de Cristo, prprio Santa

    Virgem. ..................................................................................................................................... 281

    Questo 28: Da virgindade da Santa Virgem Maria .......................................................... 282

    Art. 1 Se a Me de Deus foi virgem quando concebeu a Cristo. ................................... 283

    Art. 2 Se a me de Cristo foi virgem no parto. ............................................................... 285

    Art. 3 Se a me de Cristo permaneceu Virgem depois do parto. ................................. 287

    Art. 4 Se a Me de Deus fez voto de virgindade. ............................................................ 290

    Questo 29: Dos desposrios da Me de Deus ................................................................... 291

    Art. 1 Se Cristo devia nascer de uma virgem esposada. ................................................ 291

    Art. 2 Se entre Maria e Jos houve verdadeiro matrimnio. ....................................... 294

    Questo 30: Da Anunciao da Santa Virgem .................................................................... 296

    Art. 1 Se era necessrio fosse anunciado Santa Virgem o que nela haveria de

    cumprir-se. .............................................................................................................................. 296

    Art. 2 Se Santa Virgem a anunciao devia ser feita por um anjo. ........................... 298

    Art. 3 Se o anjo anunciante devia aparecer Virgem em forma corprea. ................ 300

    Art. 4 Se a anunciao se cumpriu em perfeita ordem. ................................................ 302

    Questo 31: Da concepo do Salvador quanto matria de que o Seu corpo foi

    concebido ................................................................................................................................. 303

    Art. 1 Se a carne de Cristo foi tomada de Ado. ............................................................. 304

    Art. 2 Se Cristo tomou a sua carne da raa de Davi. ...................................................... 305

    Art. 3 Se a genealogia de Cristo foi bem discriminada pelos Evangelistas. ............... 307

    Art. 4 Se a matria do corpo de Cristo devia ser tomada de uma mulher. ................. 311

    Art. 5 Se a carne de Cristo foi concebida do sangue mais puro da Virgem. ............... 313

    Art. 6 Se uma parte determinada do corpo de Cristo existiu em Ado e nos outros

    patriarcas. ................................................................................................................................ 314

    Art. 7 Se a carne de Cristo foi contaminada do pecado, nos antigos patriarcas. ....... 316

    Art. 8 Se Cristo foi dizimado na pessoa de Abrao. ....................................................... 317

    Questo 32: Do princpio ativo na concepo de Cristo .................................................... 319

    Art. 1 Se a obra da concepo de Cristo deve ser atribuda ao Esprito Santo. .......... 320

    Art. 2 Se Cristo deve ser considerado como concebido do Esprito Santo. ................ 321

    Art. 3 Se o Esprito Santo deve ser considerado pai de Cristo segundo a humanidade.

    ................................................................................................................................................... 323

    Art. 4 Se a Santa Virgem foi de algum modo, princpio ativo na concepo do corpo

    de Cristo. .................................................................................................................................. 324

    Questo 33: Do modo e da ordem da concepo de Cristo ............................................... 326

  • 9

    Art. 1 Se o corpo de Cristo foi formado desde o primeiro instante da sua concepo.

    ................................................................................................................................................... 326

    Art. 2 Se o corpo de Cristo foi animado no primeiro instante da sua concepo. ..... 329

    Art. 3 Se a carne de Cristo foi primeiro concebida e depois assumida. ...................... 330

    Art. 4 Se a concepo de Cristo foi natural. .................................................................... 331

    Questo 34: Da perfeio do filho concebido ..................................................................... 332

    Art. 1 Se Cristo foi santificado no primeiro instante da sua concepo. ..................... 333

    Art. 2 Se Cristo, como homem, teve o uso do livre-arbtrio no primeiro instante da

    sua concepo. ........................................................................................................................ 334

    Art. 3 Se Cristo, no primeiro instante da sua concepo, podia merecer. .................. 336

    Art. 4 Se Cristo, no primeiro instante da sua concepo, gozou plenamente da viso

    beatfica. ................................................................................................................................... 337

    Questo 35: Da natividade de Cristo.................................................................................... 338

    Art. 1 Se a natividade deve ser atribuda, antes, natureza que Pessoa. ................. 339

    Art. 2 Se a Cristo deve atribuir-se uma natividade temporal. ...................................... 340

    Art. 3 Se pela natividade temporal de Cristo, a Santa Virgem possa ser considerada

    sua me. ................................................................................................................................... 342

    Art. 4 Se a Santa Virgem deve chamar-se Me de Deus. .............................................. 343

    Art. 5 Se Cristo teve duas filiaes. .................................................................................. 344

    Art. 6 Se Cristo nasceu sem sua me sofrer dores. ........................................................ 347

    Art. 7 Se Cristo devia ter nascido em Belm. .................................................................. 348

    Art. 8 Se Cristo nasceu no tempo conveniente. ............................................................. 350

    Questo 36: Da manifestao de Cristo nascido ................................................................ 351

    Art. 1 Se a natividade de Cristo devia ser manifesta a todos. ....................................... 351

    Art. 2 Se a natividade de Cristo devia manifestar-se a certos. ..................................... 353

    Art. 3 Se foram bem escolhidos aqueles a quem foi manifestada a natividade de

    Cristo. ....................................................................................................................................... 354

    Art. 4 Se Cristo devia por si mesmo manifestar a sua natividade. .............................. 356

    Art. 5 Se a natividade de Cristo devia manifestar-se pelos anjos e pela estrela. ....... 358

    Art. 6 Se a natividade de Cristo foi manifestada na ordem conveniente. ................... 360

    Art. 7 Se a estrela, que apareceu aos Magos era uma das estrelas do cu. ................. 362

    Art. 8 Se era conveniente que os Magos viessem adorar e venerar a Cristo. ............. 363

    Questo 37: Da circunciso de Cristo .................................................................................. 365

    Art. 1 Se Cristo devia ser circuncidado. ........................................................................... 366

    Art. 2 Se foi imposto a Cristo o nome conveniente. ...................................................... 367

    Art. 3 Se Cristo foi convenientemente oferecido no Templo. ...................................... 369

  • 10

    Art. 4 Se Me de Deus era conveniente se apresentasse no Templo para purificar-

    se. .............................................................................................................................................. 371

    Questo 38: Do batismo de Joo .......................................................................................... 372

    Art. 1 Se era conveniente que Joo batizasse. ................................................................ 373

    Art. 2 Se o batismo de Joo procedia de Deus. .............................................................. 374

    Art. 3 Se o batismo de Joo conferia a graa. ................................................................. 375

    Art. 4 Se pelo batismo de Joo s Cristo devia ser batizado. ....................................... 377

    Art. 5 Se o batismo de Joo devia cessar depois que Cristo foi batizado. .................. 378

    Art. 6 Se os que j tinham recebido o batismo de Joo deviam receber tambm o

    batismo de Cristo. ................................................................................................................... 379

    Questo 39: Do batizado de Cristo ....................................................................................... 381

    Art. 1 Se devia Cristo ser batizado. ................................................................................... 382

    Art. 2 Se Cristo devia receber o batismo de Joo. ......................................................... 383

    Art. 3 Se Cristo foi batizado no tempo conveniente. ..................................................... 384

    Art. 4 Se Cristo devia ter sido batizado no Jordo. ....................................................... 386

    Art. 5 Se no batismo de Cristo os cus deviam abrir-se. ............................................... 387

    Art. 6 Se exato dizer-se que o Esprito Santo desceu sobre Cristo batizado em forma

    de pomba. ................................................................................................................................ 389

    Art. 7 Se a pomba, sob a forma da qual apareceu o Esprito Santo, era uma pomba

    verdadeira. ............................................................................................................................... 392

    Art. 8 Se convenientemente se fez ouvir, depois de Cristo batizado, a palavra do Pai,

    proclamando o seu Filho. ...................................................................................................... 393

    Questo 40: Do gnero de vida que levou Cristo ............................................................... 395

    Art. 1 Se Cristo devia participar da sociedade humana ou viver uma vida solitria. 395

    Art. 2 Se Cristo devia viver neste mundo uma vida austera. ........................................ 397

    Art. 3 Se Cristo devia viver neste mundo uma vida pobre. .......................................... 399

    Art. 4 Se Cristo viveu segundo a lei. ................................................................................ 401

    Questo 41: Da tentao de Cristo ....................................................................................... 402

    Art. 1 Se Cristo devia ser tentado. .................................................................................... 403

    Art. 2 Se Cristo devia ser tentado no deserto. ................................................................ 404

    Art. 3 Se Cristo devia ser tentado depois do jejum. ....................................................... 406

    Art. 4 Se foi conveniente o modo e a ordem da tentao. ............................................. 408

    Questo 42: Da doutrina de Cristo ....................................................................................... 411

    Art. 1 Se Cristo devia pregar no s aos Judeus, mas tambm aos gentios. .............. 411

    Art. 2 Se Cristo devia pregar aos judeus sem os chocar. ............................................... 413

    Art. 3 Se Cristo devia ensinar tudo publicamente. ........................................................ 414

  • 11

    Art. 4 Se Cristo devia ensinar a sua doutrina por escrito. ............................................ 416

    Questo 43: Dos milagres feitos por Cristo em geral ........................................................ 418

    Art. 1 Se Cristo devia fazer milagres. ............................................................................... 418

    Art. 2 Se Cristo fez milagres por poder divino. .............................................................. 419

    Art. 3 Se Cristo comeou a fazer milagres por ocasio das bodas de Cana, mudando

    gua em vinho. ........................................................................................................................ 421

    Art. 4 Se os milagres que Cristo fez foram suficientes a lhe manifestar a divindade.

    ................................................................................................................................................... 422

    Questo 44: De cada uma das espcies de milagres. ......................................................... 424

    Art. 1 Se houve convenincia nos milagres que Cristo fez em relao a substncias

    espirituais. ............................................................................................................................... 425

    Art. 2 Se Cristo fez convenientemente milagres em relao aos corpos celestes. ..... 427

    Art. 3 Se Cristo fez com convenincia milagres em relao aos homens. .................. 430

    Art. 4 Se Cristo fez convenientemente milagres atinentes s criaturas irracionais. . 433

    Questo 45: Da transfigurao de Cristo ............................................................................. 435

    Art. 1 Se devia Cristo transfigurar-se............................................................................... 435

    Art. 2 Se a referida luminosidade era gloriosa. .............................................................. 437

    Art. 3 Se foram escolhidas testemunhas convenientes da transfigurao. ................ 439

    Art. 4 Se convenientemente se acrescentou o testemunho da voz paterna que dizia:

    Este o meu filho dileto. ....................................................................................................... 441

    Questo 46: Da Paixo de Cristo .......................................................................................... 442

    Art. 1 Se era necessrio Cristo sofrer pela liberao do gnero humano. ................... 443

    Art. 2 Se era possvel outro modo da liberao humana que no fosse a paixo de

    Cristo. ....................................................................................................................................... 445

    Art. 3 Se havia outro modo mais conveniente da liberao humana do que pela

    paixo de Cristo. ..................................................................................................................... 447

    Art. 4 Se Cristo devia ter sofrido na cruz. ....................................................................... 448

    Art. 5 Se Cristo sofreu todos os sofrimentos. ................................................................. 450

    Art. 6 Se a dor da paixo de Cristo foi maior que todas as outras dores. ................... 452

    Art. 7 Se Cristo sofreu em toda a sua alma. .................................................................... 455

    Art. 8 Se a alma de Cristo, durante o tempo da sua paixo, frua totalmente o gozo da

    bem-aventurana. ................................................................................................................... 457

    Art. 9 Se Cristo sofreu no tempo conveniente. ............................................................... 458

    Art. 10 Se Cristo sofreu no lugar conveniente. ............................................................... 461

    Art. 11 Se foi conveniente Cristo ser crucificado com os ladres. ................................ 462

    Art. 12 Se a paixo deve ser atribuda sua divindade. ................................................ 464

  • 12

    Questo 47: Da causa eficiente da paixo de Cristo ........................................................... 465

    Art. 1 Se Cristo foi morto por outrem ou por si mesmo. ............................................... 466

    Art. 2 Se Cristo morreu por obedincia. ......................................................................... 467

    Art. 3 Se Deus Pai entregou Cristo Paixo. .................................................................. 469

    Art. 4 Se foi conveniente que Cristo sofresse da parte dos gentios. ............................ 470

    Art. 5 Se os perseguidores de Cristo o conheceram....................................................... 471

    Art. 6 Se o pecado dos que crucificaram a Cristo foi o gravssimo dos pecados. ...... 473

    Questo 48: Do modo da paixo de Cristo .......................................................................... 474

    Art. 1 Se a Paixo de Cristo causou a nossa salvao a modo de mrito. ................... 475

    Art. 2 Se a Paixo de Cristo causou a nossa salvao a modo de satisfao. ............. 476

    Art. 3 Se a Paixo de Cristo se realizou a modo de sacrifcio. ...................................... 477

    Art. 4 Se a Paixo de Cristo obrou a nossa salvao a modo de redeno. ................ 479

    Art. 5 Se ser Redentor prprio de Cristo. ..................................................................... 481

    Art. 6 Se a Paixo de Cristo obrou a nossa salvao a modo de eficincia. ................ 482

    Questo 49: Dos efeitos da paixo de Cristo ....................................................................... 483

    Art. 1 Se pela Paixo de Cristo somos liberados do pecado. ......................................... 483

    Art. 2 Se pela Paixo de Cristo fomos livrados do poder do diabo. ............................. 485

    Art. 3 Se pela Paixo de Cristo os homens foram liberados da pena do pecado. ...... 487

    Art. 4 Se pela Paixo de Cristo fomos reconciliados com Deus. .................................. 488

    Art. 5 Se Cristo com a sua Paixo nos abriu as portas do cu. ..................................... 489

    Art. 6 Se Cristo pela sua Paixo mereceu ser exaltado. ................................................ 491

    Questo 50: A morte de Cristo .............................................................................................. 493

    Art. 1 Se foi conveniente que Cristo morresse. ............................................................... 493

    Art. 2 Se na morte de Cristo a divindade separou-se da carne. ................................... 495

    Art. 3 Se na morte de Cristo houve separao entre a divindade e a alma. ............... 496

    Art. 4 Se Cristo, no trduo da morte, cessou de ser homem. ........................................ 498

    Art. 5 Se o corpo de Cristo foi identicamente o mesmo quando vivo e quando morto.

    ................................................................................................................................................... 499

    Art. 6 Se a morte de Cristo produziu algum efeito para a nossa salvao. ................. 501

    Questo 51: Da sepultura de Cristo ...................................................................................... 502

    Art. 1 Se foi conveniente Cristo ser sepultado. ............................................................... 503

    Art. 2 Se Cristo foi sepulto de modo conveniente. ......................................................... 504

    Art. 3 Se o corpo de Cristo se reduziu a cinza, no sepulcro. ......................................... 506

    Art. 4 Se Cristo permaneceu no sepulcro s um dia e duas noites. ............................. 507

  • 13

    Questo 52: Da descida de Cristo aos infernos .................................................................. 509

    Art. 1 Se devia Cristo descer ao inferno. .......................................................................... 509

    Art. 2 Se Cristo tambm desceu ao inferno dos condenados. ...................................... 511

    Art. 3 Se Cristo esteve todo no inferno. ........................................................................... 513

    Art. 4 Se Cristo se demorou algum tempo no inferno. .................................................. 514

    Art. 5 Se Cristo, descendo aos infernos, dele livrou os Santos Patriarcas. ................. 516

    Art. 6 Se Cristo livrou alguns condenados do inferno. ................................................. 517

    Art. 7 Se as crianas mortas no pecado original foram livradas pela descida de Cristo.

    ................................................................................................................................................... 519

    Art. 8 Se Cristo, com a sua descida aos infernos, livrou as almas do purgatrio. ..... 520

    Questo 53: Da ressurreio de Cristo ................................................................................ 522

    Art. 1 Se era necessrio Cristo ressurgir. ........................................................................ 522

    Art. 2 Se Cristo devia ressurgir no terceiro dia. ............................................................. 524

    Art. 3 Se Cristo foi o primeiro que ressurgiu. ................................................................. 526

    Art. 4 Se Cristo foi causa da sua ressurreio. ............................................................ 527

    Questo 54: Da qualidade de Cristo ressurrecto ................................................................ 529

    Art. 1 Se Cristo depois da ressurreio tinha um verdadeiro corpo. ........................... 529

    Art. 2 Se o corpo de Cristo ressurgiu inteiro. ................................................................. 531

    Art. 3 Se o corpo de Cristo ressurgiu glorioso. ............................................................... 532

    Art. 4 Se o corpo de Cristo devia ressurgir com cicatrizes. .......................................... 534

    Questo 55: Da manifestao da ressurreio .................................................................... 536

    Art. 1 Se a ressurreio de Cristo devia manifestar-se a todos. ................................... 536

    Art. 2 Se deviam os discpulos ver Cristo ressurgir. ...................................................... 538

    Art. 3 Se Cristo, depois da ressurreio devia conviver continuamente com os

    discpulos. ................................................................................................................................ 539

    Art. 4 Se Cristo devia aparecer aos discpulos sob figura diferente. ........................... 542

    Art. 5 Se Cristo devia declarar com provas a verdade da sua ressurreio. ............... 543

    Art. 6 Se as provas aduzidas por Cristo manifestaram suficientemente a verdade da

    sua ressurreio. ..................................................................................................................... 545

    Questo 56: Da causalidade da ressurreio de Cristo ..................................................... 548

    Art. 1 Se a ressurreio de Cristo a causa da ressurreio dos corpos. .................... 548

    Art. 2 Se a ressurreio de Cristo a causa da ressurreio das almas. ..................... 551

    Questo 57: Da Ascenso de Cristo ...................................................................................... 553

    Art. 1 Se devia Cristo ascender ao cu. ............................................................................ 553

    Art. 2 Se ascender ao cu convinha a Cristo enquanto de natureza divina. ............... 555

  • 14

    Art. 3 Se Cristo subiu por virtude prpria. ..................................................................... 557

    Art. 4 Se Cristo subiu acima de todos os cus. ............................................................... 558

    Art. 5 Se o corpo de Cristo subiu acima de todas as criaturas espirituais. ................. 560

    Art. 6 Se a ascenso de Cristo a causa da nossa salvao. ......................................... 561

    Questo 58: De Cristo sentado direita do Pai .................................................................. 562

    Art. 1 Se deve Cristo sentar-se direita de Deus Padre. ............................................... 563

    Art. 2 Se estar sentado direita do Padre convm a Cristo enquanto Deus. ............. 564

    Art. 3 Se estar sentado direita do Padre convm a Cristo enquanto homem. ........ 565

    Art. 4 Se estar sentado direita do Padre prprio de Cristo. .................................... 567

    Questo 59: Do poder judicirio de Cristo .......................................................................... 568

    Art. 1 Se o poder judicirio deve ser especialmente atribudo a Cristo. ..................... 569

    Art. 2 Se o poder judicirio convm a Cristo enquanto homem. ................................. 570

    Art. 3 Se Cristo conquistou por seus mritos o poder judicirio. ................................ 572

    Art. 4 Se Cristo tem o poder judicirio sobre todas as coisas humanas. .................... 573

    Art. 5 Se alm do juzo proferido no tempo presente haver um outro juzo universal.

    ................................................................................................................................................... 574

    Art. 6 Se o poder judicirio de Cristo se estende aos anjos. ......................................... 576

    Os Sacramentos em geral ...................................................................................................... 578

    Questo 60: Dos Sacramentos .............................................................................................. 578

    Art. 1 Se o sacramento genericamente um sinal. ........................................................ 578

    Art. 2 Se todo sinal de uma coisa sagrada sacramento. ............................................. 580

    Art. 3 Se o sacramento no sinal seno de uma s coisa. .......................................... 581

    Art. 4 Se um sacramento sempre uma realidade sensvel. ........................................ 582

    Art. 5 Se os sacramentos implicam coisas determinadas. ............................................ 584

    Art. 6 Se para significar os sacramentos so necessrias palavras. ............................ 585

    Art. 7 Se os sacramentos exigem palavras determinadas. ............................................ 587

    Art. 8 Se lcito fazer algum acrscimo s palavras nas quais consiste a forma dos

    sacramentos. ........................................................................................................................... 589

    Questo 61: Da necessidade dos Sacramentos. .................................................................. 591

    Art. 1 Se os sacramentos eram necessrios salvao humana. ................................. 591

    Art. 2 Se antes do pecado os sacramentos eram necessrios ao homem. .................. 593

    Art. 3 Se depois do pecado, antes de Cristo, deviam existir sacramentos. ................. 594

    Art. 4 Se, depois de Cristo, deviam existir certos sacramentos. .................................. 596

    Questo 62: Do efeito principal dos Sacramentos, que a graa. ................................... 597

    Art. 1 Se os sacramentos so a causa da graa. .............................................................. 597

  • 15

    Art. 2 Se a graa sacramental faz algum acrscimo graa das virtudes e dos dons.

    ................................................................................................................................................... 599

    Art. 3. Se os sacramentos da lei nova contm a graa. .................................................. 601

    Art. 4 Se nos sacramentos h alguma virtude causadora da graa. ............................ 602

    Art. 5 Se os sacramentos da lei nova tiram a sua virtude da Paixo de Cristo. ......... 604

    Art. 6 Se os sacramentos da lei antiga causavam a graa. ............................................ 605

    Questo 63: Do efeito dos sacramentos que o carter .................................................... 607

    Art. 1 Se os sacramentos imprimem algum carter na alma. ....................................... 607

    Art. 2 Se o carter um poder espiritual. ....................................................................... 609

    Art. 3 Se o carter sacramental o carter de Cristo. ................................................... 611

    Art. 4 Se o carter est nas potncias da alma como no seu sujeito. .......................... 612

    Art. 5 Se o carter existe na alma indelevelmente. ........................................................ 614

    Art. 6 Se todos os sacramentos da lei nova imprimem carter. ................................... 615

    Questo 64: Da causa dos sacramentos .............................................................................. 617

    Art. 1 Se s Deus, ou tambm o ministro contribui interiormente para o efeito do

    sacramento. ............................................................................................................................. 617

    Art. 2 Se os sacramentos procedem s da instituio divina. ...................................... 619

    Art. 3 Se Cristo, enquanto homem tinha o poder de produzir o efeito interior dos

    sacramentos. ........................................................................................................................... 620

    Art. 4 Se Cristo podia comunicar aos ministros o poder que tem nos sacramentos.

    ................................................................................................................................................... 622

    Art. 5 Se o sacramento pode ser conferido por maus ministros. ................................. 623

    Art. 6 Se os maus, ministrando os sacramentos, pecam. ............................................. 625

    Art. 7 Se os anjos podem ministrar os sacramentos. ..................................................... 626

    Art. 8 Se a inteno do ministro necessria para a perfeio do sacramento. ....... 627

    Art. 9 Se a f do ministro necessria para o sacramento. .......................................... 629

    Art. 10 Se a inteno reta do ministro necessria para a perfeio do sacramento.

    ................................................................................................................................................... 631

    Questo 65: Do nmero dos sacramentos .......................................................................... 632

    Art. 1 Se devem ser sete os sacramentos. ........................................................................ 632

    Art. 2 Se os sacramentos convenientemente se ordenam segundo o modo predito. 636

    Art. 3 Se o sacramento da Eucaristia o primeiro de todos os sacramentos. ........... 638

    Art. 4 Se todos os sacramentos so necessrios salvao. ......................................... 640

    O Batismo ................................................................................................................................ 641

    Questo 66: Do concernente ao sacramento do batismo. ................................................. 641

    Art. 1 Se o batismo uma abluo. .................................................................................. 642

  • 16

    Art. 2 Se o batismo foi institudo depois da paixo de Cristo. ..................................... 643

    Art. 3 Se a gua a matria prpria do batismo. ........................................................... 645

    Art. 4 Se para o batismo necessria gua pura. .......................................................... 647

    Art. 5 Se esta a forma conveniente do batismo: Eu te batizo em nome do Padre e do

    Filho e do Esprito Santo. ...................................................................................................... 649

    Art. 6 Se se pode batizar em nome de Cristo. ................................................................. 652

    Art. 7 Se a imerso na gua necessria no batismo. ................................................... 653

    Art. 8 Se necessria no batismo a trplice imerso. .................................................... 655

    Art. 9 Se o batismo pode ser reiterado. ........................................................................... 657

    Art. 10 Se conveniente o rito de que usa a Igreja ao batizar. ..................................... 659

    Art. 11 Se so convenientemente admitidos trs batismos: o de gua, o de sangue e o

    de esprito ou do Esprito Santo. .......................................................................................... 661

    Art. 12 Se o batismo de sangue o mais principal dos trs. ......................................... 662

    Questo 67: Dos ministros pelo quais se confere o sacramento do batismo. ................. 663

    Art. 1 Se do ofcio do dicono batizar. .......................................................................... 664

    Art. 2 Se batizar ofcio dos presbteros ou s dos bispos. .......................................... 665

    Art. 3 Se um leigo pode batizar. ....................................................................................... 666

    Art. 4 Se uma mulher pode batizar. ................................................................................. 668

    Art. 5 Se o no-batizado pode conferir o sacramento do batismo. .............................. 669

    Art. 6 Se vrios podem simultaneamente batizar. ......................................................... 670

    Art. 7 Se no batismo h necessidade de quem retire da fonte sagrada o batizado. ... 673

    Art. 8 Se quem retira o batizado da fonte sagrada est obrigado a dar-lhe instruo.

    ................................................................................................................................................... 674

    Questo 68: Dos que recebem o batismo ............................................................................ 675

    Art. 1 Se todos esto obrigados a receber o batismo. .................................................... 675

    Art. 2 Se nos podemos salvar sem batismo. ................................................................... 677

    Art. 3 Se o batismo deve ser diferido. .............................................................................. 678

    Art. 4 Se os pecadores devem ser batizados. .................................................................. 680

    Art. 5 Se aos pecadores batizados se lhes devem impor obras satisfatrias. ............. 681

    Art. 6 Se os pecadores que se apresentam ao batismo devem confessar os seus

    pecados. ................................................................................................................................... 682

    Art. 7 Se da parte do batizado necessrio a inteno de receber o sacramento do

    batismo. ................................................................................................................................... 683

    Art. 8 Se a f necessria da parte do batizado. ............................................................ 684

    Art. 9 Se as crianas devem ser batizadas. ...................................................................... 685

  • 17

    Art. 10 Se os filhos dos judeus ou de outros infiis devem ser batizados, mesmo

    contra a vontade dos pais. ..................................................................................................... 687

    Art. 11 Se se deve batizar as crianas ainda no ventre materno. .................................. 688

    Art. 12 Se os loucos e os dementes devem ser batizados. ............................................. 690

    Questo 69: Dos efeitos do batismo ..................................................................................... 691

    Art. 1 Se o batismo dele todos os pecados. ...................................................................... 691

    Art. 2 Se o batismo nos libera totalmente do reato do pecado. ................................... 692

    Art. 3 Se o batismo deve livrar das penalidades da vida presente. .............................. 694

    Art. 4 Se o batismo confere ao homem a graa e as virtudes. ...................................... 695

    Art. 5 Se se consideram convenientemente efeitos do batismo certos a dos de

    virtudes: a incorporao com Cristo, a iluminao e a fecundidade espiritual. ............ 697

    Art. 6 Se s crianas o batismo confere a graa e as virtudes. ..................................... 698

    Art. 7 Se o batismo produz o efeito de se abrirem as portas do cu. ........................... 700

    Art. 8 Se o batismo produz o mesmo efeito em todos. .................................................. 701

    Art. 9 Se a fico impede o efeito do batismo. ............................................................... 703

    Art. 10 Se, desaparecida a fico, o batismo produz o seu efeito. ............................... 704

    Questo 70: Da circunciso, que precedeu o batismo. ...................................................... 705

    Art. 1 Se a circunciso foi preparatria e figurativa do batismo. ................................. 705

    Art. 2 Se a circunciso foi convenientemente instituda. ............................................. 707

    Art. 3 Se o rito da circunciso era como devia ser. ........................................................ 708

    Art. 4 Se a circunciso conferia a graa justificante. ..................................................... 710

    Questo 71: Dos preparativos que se fazem junto com o batismo. .................................. 713

    Art. 1 Se a catequese deve preceder ao batismo. ............................................................ 713

    Art. 2 Se o exorcismo deve preceder ao batismo. .......................................................... 714

    Art. 3 Se as prticas do exorcismo tm alguma eficcia ou so apenas simblicas. . 715

    Art. 4 Se prprio do sacerdote catequizar e exorcizar o catecmeno. ..................... 717

    O Sacramento da Confirmao ............................................................................................. 719

    Questo 72: Do sacramento da confirmao ...................................................................... 719

    Art. 1 Se a confirmao um sacramento. ...................................................................... 719

    Art. 2 Se o crisma a matria conveniente deste sacramento. .................................... 721

    Art. 3 Se necessrio para este sacramento ser vlido que a sua matria, a crisma,

    tenha sido primeiro consagrado pelo bispo. ....................................................................... 723

    Art. 4 Se esta a forma conveniente deste sacramento: Eu te assinalo com o sinal da

    cruz e te confirmo com a crisma da salvao, em nome do Padre e do Filho e do Esprito

    Santo, Amem. .......................................................................................................................... 724

    Art. 5 Se o sacramento da confirmao imprime carter. ............................................ 726

  • 18

    Art. 6 Se o carter da confirmao pressupe necessriamente o carter do batismo.

    ................................................................................................................................................... 728

    Art. 7 Se este sacramento confere a graa santificante. ................................................ 729

    Art. 8 Se este sacramento deve ser conferido a todos. .................................................. 730

    Art. 9 Se deve-se conferir a confirmao na fronte. ...................................................... 732

    Art. 10 Se o confirmado deve ser sustido por outrem ao receber a confirmao. ..... 733

    Art. 11 Se s o bispo pode conferir este sacramento. ..................................................... 735

    Art. 12 Se o rito deste sacramento o que deve ser. ...................................................... 736

    O Sacramento da Eucaristia .................................................................................................. 738

    Questo 73: Do sacramento da Eucaristia em si mesmo .................................................. 738

    Art. 1 Se a Eucaristia um sacramento. .......................................................................... 738

    Art. 2 Se a Eucaristia um s ou vrios sacramentos. .................................................. 740

    Art. 3 Se este sacramento de necessidade para a salvao. ....................................... 741

    Art. 4 Se a este sacramento se do acertadamente vrios nomes. .............................. 743

    Art. 5 Se era conveniente a instituio deste sacramento. ........................................... 744

    Art. 6 Se o cordeiro pascal foi a figura precpua deste sacramento. ........................... 746

    Questo 74: Da matria especfica da Eucaristia ............................................................... 747

    Art. 1 Se a matria deste sacramento o po e o vinho. ............................................... 747

    Art. 2 Se a matria deste sacramento deve ser uma determinada quantidade de po e

    de vinho. .................................................................................................................................. 749

    Art. 3 Se a matria deste sacramento deve ser po de trigo. ........................................ 750

    Art. 4 Se este sacramento deve celebrar-se com po asmo. ......................................... 752

    Art. 5 Se matria prpria deste sacramento o vinho da vide. ................................... 754

    Art. 6 Se deve ser misturada a gua com o vinho. ......................................................... 755

    Art. 7 Se a mistura da gua indispensvel neste sacramento. ................................... 756

    Art. 8 Se a gua deve ser misturada em grande quantidade. ....................................... 758

    Questo 75: Da converso do po e do vinho no corpo e no sangue de Cristo .............. 759

    Art. 1 Se neste sacramento est o corpo de Cristo verdadeiramente ou se s em figura

    e como em sinal. ..................................................................................................................... 759

    Art. 2 Se neste sacramento permanece a substncia do po e do vinho depois da

    consagrao. ............................................................................................................................ 762

    Art. 3 Se a substncia do po, depois da consagrao deste sacramento, se aniquila,

    ou se resolve na matria primitiva. ...................................................................................... 763

    Art. 4 Se o po pode converter-se no corpo de Cristo. .................................................. 765

    Art. 5 Se neste sacramento permanecem os acidentes do po e do vinho. ................ 767

  • 19

    Art. 6 Se feita a consagrao, remanesce neste sacramento a forma substancial do

    po. ........................................................................................................................................... 769

    Art. 7 Se a converso de que se trata se faz instantnea ou sucessivamente. ............ 770

    Art. 8 Se falsa a proposio: o po se torna no corpo de Cristo. ............................... 772

    Questo 76: Do modo pelo qual Cristo est neste sacramento ........................................ 775

    Art. 1 Se Cristo est totalmente contido neste sacramento. ......................................... 775

    Art. 2 Se sob uma e outra espcie deste sacramento Cristo est contido totalmente.

    ................................................................................................................................................... 777

    Art. 3 Se o corpo de Cristo est todo em qualquer parte das espcies do po ou do

    vinho. ........................................................................................................................................ 778

    Art. 4 Se a quantidade dimensiva do corpo de Cristo est toda neste sacramento. .. 780

    Art. 5 Se o corpo de Cristo est neste sacramento como em um lugar. ...................... 782

    Art. 6 Se o corpo de Cristo se moveu, movendo-se o sacramento. .............................. 783

    Art. 7 Se o corpo de Cristo enquanto est neste sacramento, pode ser visto por certos

    olhos, ao menos pelos dos glorificados................................................................................ 785

    Art. 8 Se quando neste sacramento aparece miraculosamente a carne ou um menino,

    a est o verdadeiro corpo de Cristo. .................................................................................... 786

    Questo 77: Dos acidentes remanescentes neste sacramento .......................................... 788

    Art. 1 Se os acidentes remanescem neste sacramento, sem sujeito. ........................... 789

    Art. 2 Se neste sacramento a quantidade dimensiva do po ou do vinho sujeito dos

    outros acidentes. ..................................................................................................................... 791

    Art. 3 Se as espcies remanescentes neste sacramento podem alterar a matria

    exterior. .................................................................................................................................... 793

    Art. 4 Se as espcies sacramentais podem corromper-se. ............................................ 795

    Art. 5 Se das espcies sacramentais pode provir alguma gerao. .............................. 796

    Art. 6 Se as espcies sacramentais podem nutrir. ......................................................... 799

    Art. 7 Se as espcies sacramentais se fracionam neste sacramento. ........................... 800

    Art. 8 Se com o vinho consagrado pode-se misturar outro lquido. ........................... 802

    Questo 78: Da forma do sacramento da Eucaristia. ........................................................ 804

    Art. 1 Se esta a forma deste sacramento: Isto o meu corpo; e: Este o clice do

    meu sangue. ............................................................................................................................. 804

    Art. 2 Se esta a forma conveniente da consagrao do po: Isto o meu corpo. ... 807

    Art. 3 Se esta a forma conveniente da consagrao do vinho: Este o clice do meu

    sangue... ................................................................................................................................... 809

    Art. 4 Se as referidas palavras das formas encerram alguma virtude criada, efetiva da

    consagrao. ............................................................................................................................ 813

    Art. 5 Se as referidas locues so verdadeiras. ............................................................. 814

  • 20

    Art. 6 Se a forma da consagrao do po no produz o seu efeito at que se profira a

    forma da consagrao do vinho. ........................................................................................... 816

    Questo 79: Dos efeitos deste sacramento .......................................................................... 818

    Art. 1 Se este sacramento confere a graa. ...................................................................... 818

    Art. 2 Se o efeito deste sacramento fazer-nos alcanar a glria. ............................... 820

    Art. 3 Se o efeito deste sacramento a remisso do pecado mortal. .......................... 822

    Art. 4 Se por este sacramento se perdoam os pecados veniais. ................................... 823

    Art. 5 Se este sacramento remite totalmente a pena do pecado. ................................. 824

    Art. 6 Se este sacramento nos preserva dos pecados futuros. ...................................... 826

    Art. 7 Se este sacramento no aproveita seno a quem o recebe. ................................ 827

    Art. 8 Se o pecado venial impede o efeito deste sacramento. ...................................... 829

    Questo 80: Do uso ou da recepo deste sacramento em geral ..................................... 830

    Art. 1 Se se devem distinguir dois modos de receber o corpo de Cristo o

    sacramental e o espiritual. .................................................................................................... 830

    Art. 2 Se s os homens ou se tambm os anjos podem receber este sacramento

    espiritualmente. ...................................................................................................................... 832

    Art. 3 Se ningum, a no ser o justo, pode receber sacramentalmente a Cristo. ...... 833

    Art. 4 Se o pecador, recebendo o corpo de Cristo, sacramentalmente, peca. ............ 835

    Art. 5 Se achegar-se a este sacramento com a conscincia do pecado o gravssimo

    de todos os pecados. ............................................................................................................... 838

    Art. 6 Se o sacerdote deve negar o corpo de Cristo ao pecador que o pede. .............. 840

    Art. 7 Se a poluo noturna impede de se receber o corpo de Cristo. ......................... 842

    Art. 8 Se a comida ou a bebida tomadas antes impedem de receber este sacramento.

    ................................................................................................................................................... 845

    Art. 9 Se os que no tem o uso da razo devem receber este sacramento. ................. 848

    Art. 10 Se lcito receber este sacramento cotidianamente. ........................................ 850

    Art. 11 Se lcito deixar de todo a comunho. ................................................................ 853

    Art. 12 Se lcito receber o corpo de Cristo sem o sangue. .......................................... 854

    Questo 81: Do uso que Cristo fez deste sacramento ........................................................ 855

    Art. 1 Se Cristo tomou o seu prprio corpo e sangue. ................................................... 856

    Art. 2 Se Cristo deu o seu corpo a Judas. ........................................................................ 857

    Art. 3 Se Cristo, tomou e deu aos discpulos, o seu corpo impassvel. ........................ 859

    Art. 4 Se, na ocasio da morte de Cristo, este sacramento estivesse conservado numa

    pxide, ou fosse consagrado por um dos Apstolos, Cristo ai morreria. ......................... 860

    Questo 82: Do ministro deste sacramento ........................................................................ 862

    Art. 1 Se a consagrao deste sacramento prpria do sacerdote. ............................. 862

  • 21

    Art. 2 Se vrios sacerdotes podem consagrar uma mesma hstia. ............................. 864

    Art. 3 Se cabe s aos sacerdotes a dispensao deste sacramento. ............................. 865

    Art. 4 Se o sacerdote, que consagra, esta obrigado a tomar este sacramento. .......... 866

    Art. 5 Se um mau sacerdote pode consagrar a Eucaristia. ........................................... 867

    Art. 6 Se a missa do sacerdote mau vale menos que a de um bom. ............................ 869

    Art. 7 Se os herticos, os cismticos e os excomungados podem consagrar. ............. 870

    Art. 8 Se o sacerdote degradado pode celebrar este sacramento. ............................... 872

    Art. 9 Se podemos receber licitamente a comunho, dos sacerdotes herticos ou

    excomungados, ou tambm pecadores, e ouvir a missa dita por eles. ............................ 873

    Art. 10 Se lcito ao sacerdote abster-se totalmente de consagrar a Eucaristia. ...... 875

    Questo 83: Do rito deste sacramento ................................................................................ 876

    Art. 1 Se na celebrao diste sacramento Cristo imolado. ......................................... 876

    Art. 2 Se foi convenientemente determinado o tempo da celebrao deste mistrio.

    ................................................................................................................................................... 878

    Art. 3 Se necessrio celebrar este sacramento em edifcio e vasos sagrados. ......... 880

    Art. 4 Se foram convenientemente ordenadas as palavras proferidas neste

    sacramento. ............................................................................................................................. 885

    Art. 5 Se as cerimnias usadas na celebrao deste mistrio so convenientes. ....... 890

    Art. 6 Se se pode obviar suficientemente s deficincias ocorrentes. na celebrao

    deste sacramento, observando-se s determinaes da Igreja. ....................................... 895

    O Sacramento da Penitncia ................................................................................................. 899

    Questo 84: Do sacramento da penitncia ......................................................................... 900

    Art. 1 Se a penitncia um sacramento. ......................................................................... 900

    Art. 2 Se os pecados so a matria prpria deste sacramento. .................................... 902

    Art. 3 Se esta a forma deste sacramento: Eu te absolvo. ........................................... 903

    Art. 4 Se a imposio das mos do sacerdote necessria neste sacramento. .......... 906

    Art. 5 Se este sacramento necessrio salvao. ........................................................ 907

    Art. 6 Se a penitncia a segunda tbua, depois do naufrgio. ................................... 909

    Art. 7 Se este sacramento foi convenientemente institudo na Lei Nova. .................. 910

    Art. 8 Se a penitncia deve durar at ao fim da vida. .................................................... 913

    Art. 9 Se a penitncia pode ser contnua......................................................................... 914

    Art. 10 Se o sacramento da penitncia deve reiterar-se. ............................................... 916

    Questo 85: Da penitncia enquanto virtude. .................................................................... 919

    Art. 1 Se a penitncia uma virtude. ............................................................................... 919

    Art. 2 Se a penitncia uma virtude especial. ................................................................ 920

  • 22

    Art. 3 Se a virtude da penitncia uma espcie de justia. .......................................... 922

    Art. 4 Se o sujeito prprio da penitncia a vontade.................................................... 924

    Art. 5 Se o princpio da penitncia resulta do temor. .................................................... 925

    Art. 6 Se a penitncia a primeira das virtudes. ........................................................... 926

    Questo 86: Do efeito da penitncia quanto remisso dos pecados mortais. ............. 928

    Art. 1 Se a penitncia apaga todos os pecados. .............................................................. 928

    Art. 2 Se o pecado pode ser perdoado sem a penitncia. .............................................. 930

    Art. 3 Se pela penitncia pode ser perdoado um pecado sem o serem os outros. ..... 932

    Art. 4 Se, perdoada a culpa pela penitncia permanece o reato da pena. .................. 934

    Art. 5 Se, perdoada a culpa mortal, so delidos todos os resqucios do pecado. ....... 936

    Art. 6 Se a remisso da culpa efeito da penitncia como virtude. ............................ 937

    Questo 87: Da remisso dos pecados veniais. .................................................................. 939

    Art. 1 Se o pecado venial pode ser perdoado sem a penitncia. ................................... 939

    Art. 2 Se para a remisso dos pecados veniais necessria a infuso da graa. ....... 940

    Art. 3 Se os pecados veniais ficam perdoados pela asperso da gua benta, pela

    bno episcopal e prticas semelhantes. ........................................................................... 942

    Art. 4 Se o pecado venial pode ser remitido, sem que o mortal o seja. ....................... 943

    Questo 88: Do redito dos pecados perdoados pela penitncia ...................................... 944

    Art. 1 Se os pecados perdoados ressurgem por causa de um pecado subseqente. .. 945

    Art. 2 Se os pecados perdoados f-los ressurgir a ingratido, que se manifesta

    especialmente por quatro gneros de pecados. .................................................................. 947

    Art. 3 Se a ingratido do pecado subseqente penitncia faz ressurgir um to

    grande reato quanto o fora o dos pecados antes perdoados. ............................................ 949

    Art. 4 Se a ingratido, por causa da qual o pecado subseqente faz voltarem os

    pecados j perdoados, um pecado especial. ..................................................................... 951

    Questo 89: Da recuperao das virtudes pela penitncia. .............................................. 952

    Art. 1 Se as virtudes se recuperam pela penitncia. ...................................................... 952

    Art. 2 Se depois da penitncia recuperamos o mesmo grau de virtude que antes

    tnhamos. ................................................................................................................................. 953

    Art. 3 Se pela penitncia recobramos a nossa anterior dignidade. ............................. 955

    Art. 4 Se as obras virtuosas feitas com caridade, podem ser mortificadas. ............... 958

    Art. 5 Se as obras mortificadas pelo pecado revivem pela penitncia. ....................... 959

    Art. 6 Se pela penitncia subseqente tambm as obras mortas, isto , no feitas com

    caridade, revivem. .................................................................................................................. 960

    Questo 90: Das partes da penitncia em geral ................................................................. 962

    Art. 1 Se devemos distinguir partes na penitncia. ....................................................... 962

  • 23

    Art. 2 Se so convenientemente assinaladas as seguintes partes da penitncia a

    contrio, a confisso e a satisfao. .................................................................................... 963

    Art. 3 Se as trs partes referidas so partes integrantes da penitncia. ..................... 965

    Art. 4 Se a penitncia est convenientemente dividida em penitncia anterior ao

    batismo, penitncia dos pecados mortais e penitncia dos pecados veniais. ................ 966

  • 24

    Tratado do verbo encarnado

    Questo 1: Da convenincia da incarnao

    Questo 2: Do modo da unio do Verbo Encarnado

    Questo 3: Da unio relativamente pessoa que assumiu

    Questo 4: Da unio relativamente ao assumido

    Questo 5: Da assuno das partes da natureza humana

    Questo 6: Da ordem da assuno

    Questo 7: Da graa de Cristo como um homem particular

    Questo 8: Da graa de Cristo, enquanto Ele a cabea da Igreja

    Questo 9: Da cincia de Cristo em geral

    Questo 10: Da cincia da beatitude da alma de Cristo

    Questo 11: Da cincia inata ou infusa da alma de Cristo

    Questo 12: Da cincia adquirida da alma de Cristo

    Questo 13: Da potncia da alma de Cristo

    Questo 14: Das fraquezas do corpo, que Cristo assumiu na natureza humana.

    Questo 15: Das fraquezas atinentes alma que Cristo assumiu com a natureza humana

    Questo 16: Do conveniente a Cristo no seu ser e no seu dever

    Questo 17: Do que pertence unidade de Cristo quanto ao seu ser mesmo

    Questo 18: Da unidade de Cristo quanto a vontade

    Questo 19: Da unidade de operao em Cristo

    Questo 20: Da sujeio de Cristo ao Pai

    Questo 21: Da orao de Cristo

    Questo 22: Do sacerdcio de Cristo

    Questo 23: Se a adoo convm a Cristo

    Questo 24: Da predestinao de Cristo

    Questo 25: Da adorao de Cristo

    Questo 26: Da denominao dada a Cristo, de medianeiro entre Deus e os homens

    Questo 1: Da convenincia da incarnao

    No primeiro ponto trs questes devem ser tratadas. A primeira, sobre a

    convenincia da Encarnao de Cristo. A segunda, do modo de unio do Verbo

    encarnado. A terceira, dos resultados dessa unio.

    Na primeira questo discutem-se seis artigos:

    Art. 1 Se foi conveniente que Deus se encarnasse.

    Art. 2 Se foi necessrio, para a salvao do gnero humano, que o Verbo de Deus se encarnasse.

    Art. 3 Se, mesmo que o homem no tivesse pecado, Deus ter-se-ia encarnado.

    Art. 4 Se Deus mais principalmente se encarnou para remdio dos pecados atuais do que para remdio

    do pecado original.

    Art. 5 Se foi conveniente Cristo encarnar-se desde o princpio do gnero humano.

    Art. 6 Se a obra da Encarnao devia ser diferida at o fim do mundo.

  • 25

    Art. 1 Se foi conveniente que Deus se encarnasse.

    O primeiro discute-se assim. Parece que no foi conveniente que Deus se

    encarnasse.

    1. Pois, sendo Deus abeterno a mesma bondade essencial, melhor existir ele

    como abeterno existiu. Ora, Deus existiu abeterno sem nenhuma carne. Logo,

    convenientssimo lhe era no se unir carne. Portanto, no foi conveniente que

    Deus se encarnasse.

    2. Demais. Seres infinitamente diferentes inconvenientemente se unem; assim,

    faria inconveniente juno quem pintasse uma imagem, onde se ligasse a uma

    cabea humana um pescoo de cavalo. Ora, Deus e a carne diferem infinitamente;

    pois, ao passo que Deus simplicssimo, a carne composta, e sobretudo a

    humana. Logo, foi inconveniente que Deus se tivesse unido carne humana.

    3. Demais. O corpo dista do sumo esprito tanto quanto a malcia, da suma

    bondade. Ora, absolutamente inconveniente era que Deus, a suma bondade,

    assumisse a malcia. Logo, no foi conveniente que o sumo esprito incriado

    assumisse um corpo.

    4. Demais. inconveniente estar contido num ser mnimo o que excede os

    grandes; e que se aplique a coisas pequenas aquele a quem incumbe cuidado das

    grandes. Ora, toda a universidade das coisas no suficiente a abranger a Deus,

    que exerce o governo de todo o mundo. Logo parece inconveniente esconder-se no

    corpinho de uma criana, a vagir, aquele em cuja comparao nada o universo; e

    um tal, rei, abandonar to longamente as suas moradas e transferir para u