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LEGISLAÇÃO DE TRIBUTOS ESTADUAIS Auditor Fiscal da Receita Estadual

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LEGISLAÇÃO DE TRIBUTOS ESTADUAIS

Auditor Fiscal da Receita Estadual

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Professor Élinton [email protected]

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Matéria focada nas provas

Legislação de Tributos Estaduais

Matéria focada nas

provas

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Legislação de Tributos Estaduais

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LEGISLAÇÃO

DOUTRINA

JURISPRUDÊNCIA

Resolução de

Questões

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Legislação de Tributos Estaduais

0. Noção Introdutória

1. ICMS

2. ITCD

3. IPVA

4. PAT

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ICMSImposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação

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1. O ICMSTemos diversas hipóteses de incidência que podem ser retiradas da moldura constitucional do ICMS:

a) Operações relativas à circulação de mercadorias, ainda que iniciadas no exterior;

b) Prestações de serviço de transporte interestadual, ainda que iniciadas no exterior;

c) Prestações de serviço de transporte intermunicipal, ainda que iniciadas no exterior;

d) Prestações de serviços de comunicação, ainda que iniciadas no exterior.

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1. O ICMSEssa multiplicidade de hipóteses de incidência do ICMS, decorre de sua origem, pois o ICMS surgiu na Constituição de 1988 pela unificação de seis outros impostos previstos em ordenamentos anteriores, quais sejam:

1. Imposto sobre circulação de mercadorias;

2. Imposto sobre Transportes

3. Imposto sobre Comunicações;

4. Imposto único sobre minerais;

5. Imposto único sobre combustíveis líquidos e gasosos;

6. Imposto único sobre energia elétrica

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1. O ICMS

ICMS

Imposto sobre

circulação de mercadorias

Imposto sobre

transportes

Imposto sobre

comunicações

Imposto único sobre

minerais

Imposto único sobre combustíveis

Imposto único sobre

energia elétrica

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1. O ICMSE é por isso que parte da doutrina (em especial a de Roque Carrazza) entende que o ICMS é uma reunião impostos. Ou seja, que em realidade estamos tratando de diversos impostos e não apenas de um.

Entretanto, prestem atenção: nossa visão concurseira é de que o ICMS é UM imposto de competência dos Estados Membros, do DFe, em algumas situações excepcionais pode ser instituído pela União, que possui um contorno de incidência amplo, definido constitucionalmente.

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1. O ICMS

Pode isso Arnaldo ????

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1. O ICMSArt. 147. Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios,

cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem

os impostos municipais.

...

Art. 154. A União poderá instituir:

(...)

II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as

causas de sua criação.

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1.1. O ICMS e seus conceitos básicosHá, para fins didáticos, dois grupos básicos de situações que podemos visualizar na redação do artigo 155, II da CF/88: as operações e as prestações. Notem só:

Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:(...)II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;

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1.1. O ICMS e seus conceitos básicos

1) Operações =circulação de mercadorias;

2) Prestações=serviços de transporte ou de comunicação.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.Nesse ponto do curso, então, vamos começar a nossa análise com as operações de circulação de mercadorias. Vamos reformatar o artigo 155 acima:

Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

(...)

II - operações relativas à circulação de mercadorias (...), ainda que as operações (...) se iniciem no exterior; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Para incidência do ICMS não basta termos operações, ou circulação ou mercadorias. Para que o ICMS incida precisamos, sim, de uma

operação (1) de circulação (2) de mercadorias (3). Tudo junto reunido.

Essa é a moldura constitucional do primeiro aspecto que vamos estudar do ICMS.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.1) Operações, de acordo com a doutrina, são negócios jurídicos com um fim comercial; na visão do Fisco, que possui por base a dicção da Lei Complementar n° 87/96, entretanto, o conceito é outro:

qualquer ato voluntário que importe a saída de mercadorias para fins de consumo merece ser tributado pelo ICMS.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.Essa visão é a que precisamos ter como base em uma prova de legislação tributária. Para fixarmos isso, notem os exemplos abaixo:

Exemplo 1: Se a empresa XYZ Ltda, de Chapecó, faz a venda de mercadorias de seu estoque para uma outra empresa, incide o ICMS?

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

VENDA

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.Essa visão é a que precisamos ter como base em uma prova de legislação tributária. Para fixarmos isso, notem os exemplos abaixo:

Exemplo 1: Se a empresa XYZ Ltda, de Chapecó, faz a venda de mercadorias de seu estoque para uma outra empresa, incide o ICMS?

R: CLARO!!! Houve um ato voluntário, que culminou na saída de mercadorias com o fim de consumo.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.Essa visão é a que precisamos ter como base em uma prova de legislação tributária. Para fixarmos isso, notem os exemplos abaixo:

Exemplo 2: Se a empresa XYZ Ltda, de Chapecó, faz a doação de mercadorias de seu estoque para uma entidade beneficente, incide o ICMS?

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.Essa visão é a que precisamos ter como base em uma prova de legislação tributária. Para fixarmos isso, notem os exemplos abaixo:

Exemplo 2: Se a empresa XYZ Ltda, de Chapecó, faz a doação de mercadorias de seu estoque para uma entidade beneficente, incide o ICMS?

R: CLARO!!! Houve um ato voluntário, que culminou na saída de mercadorias com o fim de consumo.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.Essa visão é a que precisamos ter como base em uma prova de legislação tributária. Para fixarmos isso, notem os exemplos abaixo:

Exemplo 3: Se a empresa XYZ Ltda, de Chapecó, retira material de seu estoque para seu consumo próprio, incide o ICMS?

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

MESMO ESTABELECIMENTO

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.Essa visão é a que precisamos ter como base em uma prova de legislação tributária. Para fixarmos isso, notem os exemplos abaixo:

Exemplo 3: Se a empresa XYZ Ltda, de Chapecó, retira material de seu estoque para seu consumo próprio, incide o ICMS?

R: Regra geral, não incide!!! Aqui até houve o ato voluntário para consumo, mas não ocorreu a saída da mercadoria do estabelecimento da empresa, por isso não se pode exigir o tributo.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.Essa visão é a que precisamos ter como base em uma prova de legislação tributária. Para fixarmos isso, notem os exemplos abaixo:

Exemplo 4: Se a empresa XYZ Ltda, de Chapecó, for inundada por uma cheia da Avenida principal e suas mercadorias saírem boiando, inutilizadas, incide o ICMS?

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.Essa visão é a que precisamos ter como base em uma prova de legislação tributária. Para fixarmos isso, notem os exemplos abaixo:

Exemplo 4: Se a empresa XYZ Ltda, de Chapecó, for inundada por uma cheia da Avenida principal e suas mercadorias saírem boiando, inutilizadas, incide o ICMS?

R: Não, claro que não!!! Aqui, em que pese tenha ocorrido a saída das mercadorias, não houve um ato voluntário.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.Essa visão é a que precisamos ter como base em uma prova de legislação tributária. Para fixarmos isso, notem os exemplos abaixo:

Exemplo 5: Se a empresa XYZ Ltda, de Chapecó, for invadida por um bando de assaltantes e tiver parte de seu estoque de mercadorias subtraído pelos assaltantes, haverá incidência do ICMS?

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.Essa visão é a que precisamos ter como base em uma prova de legislação tributária. Para fixarmos isso, notem os exemplos abaixo:

Exemplo 4: Se a empresa XYZ Ltda, de Chapecó, for inundada por uma cheia da Avenida principal e suas mercadorias saírem boiando, inutilizadas, incide o ICMS?

R: Não, claro que não!!! Aqui, em que pese tenha ocorrido a saída das mercadorias, não houve um ato voluntário para consumo.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.ATENÇÃO: Nas últimas três situações não há incidência do ICMS, entretanto, em face do princípio da não cumulatividade – que veremos mais adiante – o sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto creditado quando da entrada das mercadorias. Notem, apenas para começarmos a nos familiarizar, o artigo 21 da Lei Complementar nº 87/96:

Art. 21. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento:(...)III - vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento;IV - vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.2) Circulação abrange três conceitos: a transferência de titularidade, a movimentação física e a movimentação econômica;

a) circulação física – lei;

b) circulação jurídica – jurisprudência.

c) circulação econômica

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.Vamos dar uma olhada na literalidade do disposto no artigo 12, I da Lei Complementar 87/96, a Lei Kandir, para começarmos a entender isso:

LC 87/96

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular;

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

O que esse dispositivo está trazendo é a possibilidade de os Estados e o DF, ao instituírem o ICMS, tributarem uma operação onde não há efetiva transferência de titularidade, mas apenas a circulação física de mercadorias, como já demostramos quando falamos nas operações.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

ESTABELECIMENTOS

DIFERENTES DO MESMO

CONTRIBUINTE

CNPJ: XX.XXX.XXX/0001-00 CNPJ: XX.XXX.XXX/0002-15

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

É por isso que a “circulação” possui também esse conceito de circulação física, ou seja, saída de mercadorias.

Se a mercadoria saiu do estabelecimento do contribuinte, ela circula e enseja a tributação pelo ICMS.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.Exemplo: digamos que Renato Russo seja dono de uma rede de lojas de eletrodomésticos, com duas lojas na Zona Sul de Blumenau e duas outras na Zona Norte.Vamos supor também que uma cliente da zona norte deseja comprar um liquidificador vermelho, entretanto, esse produto, nessa cor determinada, só está disponível em uma loja da zona sul.Para não perder a venda, Walter pede para que seu gerente da zona sul envie a mercadoria para a loja da zona norte.

Incide o ICMS nessa operação?

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.Exemplo: digamos que Renato Russo seja dono de uma rede de lojas de eletrodomésticos, com duas lojas na Zona Sul de Blumenau e duas outras na Zona Norte.Vamos supor também que uma cliente da zona norte deseja comprar um liquidificador vermelho, entretanto, esse produto, nessa cor determinada, só está disponível em uma loja da zona sul.Para não perder a venda, Walter pede para que seu gerente da zona sul envie a mercadoria para a loja da zona norte.

Incide o ICMS nessa operação? De acordo com a redação do art.12, inciso I, Lei Complementar n°87/96,

incide sim. É que, como dito, a lei utiliza o critério de “circulação física” ao invés de entender que a circulação só ocorre quando da transferência da titularidade da mercadoria, a “circulação jurídica”.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

1. Questão – FCC (AFR-SP/2006)

As fazendas reunidas M.A da Silva adquirem terrenos com árvores em pé,

carregadas de frutos, com intenção de vender os frutos e a madeira dessas

árvores. Incide o ICMS no momento:

a) Do registro no cartório de imóveis do contrato de compra e venda do terreno.b) Em que as Fazendas Reunidas M.A. da Silva tomam posse do terreno.c) Da colheita dos frutos e/ou da derrubada das árvores.d) Em que o adquirente do terreno contrata com terceiro a venda dos frutos e da madeira.e) Em que ocorre a saída dos frutos e da madeira do estabelecimento.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

1. Questão – FCC (AFR-SP/2006)

As fazendas reunidas M.A da Silva adquirem terrenos com árvores em pé,

carregadas de frutos, com intenção de vender os frutos e a madeira dessas

árvores. Incide o ICMS no momento:

a) Do registro no cartório de imóveis do contrato de compra e venda do terreno.b) Em que as Fazendas Reunidas M.A. da Silva tomam posse do terreno.c) Da colheita dos frutos e/ou da derrubada das árvores.d) Em que o adquirente do terreno contrata com terceiro a venda dos frutos e da madeira.e) Em que ocorre a saída dos frutos e da madeira do estabelecimento.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

RE 267599 AgR / MG - MINAS GERAISCONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DESLOCAMENTO DE MERCADORIAS. ESTABELECIMENTOS DO MESMO TITULAR. NÃO-INCIDÊNCIA DE ICMS.

1. O Supremo Tribunal Federal fixou entendimento no sentido de que o simples deslocamento da mercadoria de um estabelecimento para outro da mesma empresa, sem a transferência de propriedade, não caracteriza a hipótese de incidência do ICMS. Precedentes.

2. Agravo regimental improvido.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Súmula 166 - STJ

Não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Partindo desse pressuposto de que para a incidência do ICMS seria preciso que ocorresse uma circulação jurídica, o STF passou a entender também que o ICMS não poderia incidir sobre saídas físicas de máquinas, utensílios e implementos a título de comodato

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Partindo desse pressuposto de que para a incidência do ICMS seria preciso que ocorresse uma circulação jurídica, o STF passou a entender também que o ICMS não poderia incidir sobre saídas físicas de máquinas, utensílios e implementos a título de comodato

Código Civil de 2002Art. 579. O comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis. Perfaz-se com a tradição do objeto.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Súmula 573 (STF)Não constitui fato gerador do imposto de circulação de mercadorias a saída física de máquinas, utensílios e implementos a título de comodato.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.2. Questão – ESAF (AFRE-MG/2005)Assinale a afirmativa correta:a) Uma vez comprovada a invalidade do título jurídico pelo qual a mercadoria se encontrava na posse do titular do estabelecimento, a respectiva saída efetiva não constitui fato gerador do ICMS.b) O ICMS não incide sobre operações com livros em branco, destinados à escrituração.c) O ICMS não incide sobre a saída de mercadoria do estabelecimento do comerciante, destinada a armazém-geral de terceiro, para guarda em nome do adquirente.d) Não ocorre o fato gerador do ICMS na saída de mercadoria do estabelecimento do contribuinte, quando em decorrência de bonificação.e) O ICMS não incide na saída de bem em decorrência de comodato.

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2. Questão – ESAF (AFRE-MG/2005)Assinale a afirmativa correta:a) Uma vez comprovada a invalidade do título jurídico pelo qual a mercadoria se encontrava na posse do titular do estabelecimento, a respectiva saída efetiva não constitui fato gerador do ICMS.b) O ICMS não incide sobre operações com livros em branco, destinados à escrituração.c) O ICMS não incide sobre a saída de mercadoria do estabelecimento do comerciante, destinada a armazém-geral de terceiro, para guarda em nome do adquirente.d) Não ocorre o fato gerador do ICMS na saída de mercadoria do estabelecimento do contribuinte, quando em decorrência de bonificação.e) O ICMS não incide na saída de bem em decorrência de comodato.

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3. Questão - FCC - 2013 - SEFAZ-SP - Agente Fiscal de RendasA empresa Amostra Ltda., contribuinte do ICMS, tem um showroom com diversos eletroeletrônicos. Esses aparelhos são amostras das próximas gerações de TV, Home-Theater, aparelhos de automação residencial etc. Tais mercadorias estão ali em razão de contratos de comodato, empréstimo de coisa infungível, firmado com as maiores empresas de eletroeletrônicos do setor, dentre elas a TH Eletronics S.A. Sem qualquer autorização, de modo bastante amador, um dos funcionários da Amostra Ltda. vende um dos aparelhos, não sujeito ao regime de substituição tributária, para terceiros, autorizando a sua retirada imediata, sem emissão de documentação fiscal. Essa venda poderá ser questionada pelo Poder Judiciário, uma vez que a Amostra Ltda. vendeu bem que não lhe pertencia. Diante desse cenário, ao se deparar com tal situação, o Agente Fiscal de Rendas:

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a) lavrará Auto de Infração e Imposição de Multa, cobrando o ICMS

incidente sobre a venda da TH Eletronics S.A., proprietária da mercadoria

vendida.

b) não lavrará o Auto de Infração e Imposição de Multa, uma vez que teve

conhecimento de que a mercadoria vendida não era de propriedade da

empresa Amostra Ltda.

c) não lavrará o Auto de Infração e Imposição de Multa para a cobrança do

ICMS, pois a venda realizada está fora da incidência do ICMS, nos termos

da legislação.

d) lavrará o Auto de Infração e Imposição de Multa, cobrando o ICMS da

empresa Amostra Ltda., mas essa, após pagar o imposto, poderá ressarci-lo

da comodatária TH Eletronics S.A., real proprietária da mercadoria vendida.

e) lavrará Auto de Infração e Imposição de Multa, cobrando o ICMS da

empresa Amostra Ltda.

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a) lavrará Auto de Infração e Imposição de Multa, cobrando o ICMS

incidente sobre a venda da TH Eletronics S.A., proprietária da mercadoria

vendida.

b) não lavrará o Auto de Infração e Imposição de Multa, uma vez que teve

conhecimento de que a mercadoria vendida não era de propriedade da

empresa Amostra Ltda.

c) não lavrará o Auto de Infração e Imposição de Multa para a cobrança do

ICMS, pois a venda realizada está fora da incidência do ICMS, nos termos

da legislação.

d) lavrará o Auto de Infração e Imposição de Multa, cobrando o ICMS da

empresa Amostra Ltda., mas essa, após pagar o imposto, poderá ressarci-lo

da comodatária TH Eletronics S.A., real proprietária da mercadoria vendida.

e) lavrará Auto de Infração e Imposição de Multa, cobrando o ICMS da empresa Amostra Ltda.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Outra situação similar é a que excepcionaliza da incidência do ICMS a mercadoria sob o regime do arrendamento mercantil, o leasing, salvo se ocorrer a venda do bem ao final do contrato.É que o leasing é um contrato que possui características mistas, tanto de uma locação, quanto de uma compra e venda.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

DEVOLVE o bem objeto do LEASING

ADQUIRE o bem objeto do LEASING

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

De regra, as operações de arrendamento mercantil não ensejam a incidência do ICMS. Entretanto, caso ocorra ao final do contrato a transmissão da titularidade, haverá a incidência. Notem a redação do disposto no artigo 3º do inciso VIII da Lei Complementar nº 87/96:

Art. 3º O imposto não incide sobre:(...)VIII - operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário;

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Finalizando: para concursos públicos temos que ter bem claras essas duas posições.

Se o examinador trouxer no comando da questão a lei Kandir temos que considerar a ideia de circulação física, mesmo sabendo da posição dos Tribunais que entendem ser necessária a circulação jurídica.

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Questão 4. FGV SEFAZ RONDÔNIA 2018Joaquim Elias efetivou a remessa de 100 cabeças de gado da Fazenda Boa Vista, para a Fazenda Ribanceira, ambas de sua propriedade, sendo a primeira no Estado de Rondônia e a segunda no Estado de Tocantins. O gado é de sua titularidade, conforme prova documental incontroversa, inclusive do pagamento do imposto devido quando da aquisição dos animais. A Fazenda Estadual de Rondônia, no entanto, está a exigir o pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e prestação de Serviços (ICMS) no deslocamento do rebanho de uma para outra propriedade. Nessa hipótese, o imposto (A) não é devido, por que já foi pago na etapa anterior. (B) é devido, por haver diferimento do pagamento do tributo. (C) não é devido, por ser mero deslocamento físico do gado. (D) é devido, por que há circulação da mercadoria. (E) é devido, já que há substituição tributária.

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Questão 4. FGV SEFAZ RONDÔNIA 2018Joaquim Elias efetivou a remessa de 100 cabeças de gado da Fazenda Boa Vista, para a Fazenda Ribanceira, ambas de sua propriedade, sendo a primeira no Estado de Rondônia e a segunda no Estado de Tocantins. O gado é de sua titularidade, conforme prova documental incontroversa, inclusive do pagamento do imposto devido quando da aquisição dos animais. A Fazenda Estadual de Rondônia, no entanto, está a exigir o pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e prestação de Serviços (ICMS) no deslocamento do rebanho de uma para outra propriedade. Nessa hipótese, o imposto (A) não é devido, por que já foi pago na etapa anterior. (B) é devido, por haver diferimento do pagamento do tributo. (C) não é devido, por ser mero deslocamento físico do gado. (D) é devido, por que há circulação da mercadoria. (E) é devido, já que há substituição tributária.

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5. Questão - (FCC) MPE-PA – Promotor de Justiça/2014

Sobre a Lei Complementar nº 87/96 - Lei Kandir, é correto afirmar que:

a) Institui imunidades tributárias relativas ao ICMS dos Estados e Distrito Federal, dentre elas as operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial e operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário.b) Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular.c) É a lei instituidora do ICMS dos Estados e Distrito Federal, bem assim das hipóteses de imunidade, isenção e não incidência.d) É a lei instituidora do ICMS dos Estados e Distrito Federal e a lei instituidora do ISS dos Municípios, fixando as hipóteses de incidência e não incidência.e) Dispõe sobre o ICMS dos Estados e Distrito Federal, mais precisamente de sua instituição, base de cálculo e contribuintes, além das imunidades e hipóteses de não incidência.

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5. Questão - (FCC) MPE-PA – Promotor de Justiça/2014

Sobre a Lei Complementar nº 87/96 - Lei Kandir, é correto afirmar que:

a) Institui imunidades tributárias relativas ao ICMS dos Estados e Distrito Federal, dentre elas as operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial e operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário.b) Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular.c) É a lei instituidora do ICMS dos Estados e Distrito Federal, bem assim das hipóteses de imunidade, isenção e não incidência.d) É a lei instituidora do ICMS dos Estados e Distrito Federal e a lei instituidora do ISS dos Municípios, fixando as hipóteses de incidência e não incidência.e) Dispõe sobre o ICMS dos Estados e Distrito Federal, mais precisamente de sua instituição, base de cálculo e contribuintes, além das imunidades e hipóteses de não incidência.

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Importância da leitura do enunciado da questão.

Exemplo: IPVA/SC

A Lei do IPVA diz:Art. 8º Não se exigirá o imposto:V - sobre a propriedade;b) de máquina agrícola, de terraplanagem, ou qualquer outra, AINDA QUE TRAFEGUEM EM VIAS PÚBLICAS para efeitos de deslocamento de local de atividade.

No Regulamento do IPVA consta:Art. 6° São isentos do impostoIV - os proprietários dos seguintes veículos, no que concerne à propriedade destes:b) máquina agrícola, de terraplanagem, ou qualquer outra QUE NÃO TRAFEGUE EM VIA PÚBLICA;

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6. Prova: CESPE - 2014 - TC-DF - Analista de Administração Pública -Serviços

Julgue o item que se segue, relativos aos tributos de ICMS e de ISS.Não se considera fato gerador do ICMS a exclusiva movimentação física de mercadorias de determinada empresa, sendo necessária, para a incidência desse tributo, a denominada circulação jurídica, ou seja, aquela proveniente de aquisições ou vendas efetivadas mediante contratos mercantis que caracterizem transferência da titularidade.

OU

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6. Prova: CESPE - 2014 - TC-DF - Analista de Administração Pública -Serviços

Julgue o item que se segue, relativos aos tributos de ICMS e de ISS.Não se considera fato gerador do ICMS a exclusiva movimentação física de mercadorias de determinada empresa, sendo necessária, para a incidência desse tributo, a denominada circulação jurídica, ou seja, aquela proveniente de aquisições ou vendas efetivadas mediante contratos mercantis que caracterizem transferência da titularidade.

CORRETA !!!

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

3) Mercadoria é uma espécie do gênero bem, objeto de comércio, sujeito à mercancia.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

“Para que um bem móvel seja havido por mercadoria, é mister que ele tenha por finalidade a venda ou revenda. Em suma, a qualidade distintiva entre bem móvel (gênero) e mercadoria (espécie) é extrínseca, consubstanciando-se no propósito de destinação comercial.”

CARRAZZA, Roque Antonio. ICMS. São Paulo: Malheiros Editores,2009. Página 43.

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Disso, podemos inferir uma coisa muito importante para concursos:

o simples ato de vender um bem pode não ser caracterizado como uma operação de venda de mercadorias para fins de incidência do ICMS ?

1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

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O caso da Frigidaire x O Caso das PilseneresUrqueis.

1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

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Essa é, guardada a devida proporção, a ideia que temos que levar para a venda de bens do ativo fixo de uma empresa.Ora, se bens do ativo fixo de uma empresa não foram adquiridos para serem comercializados, não podem ser enquadrados no conceito de mercadoria. Se não podem ser considerados mercadoria, não podem sofrer a incidência do ICMS.

1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

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7. FCC - 2014 - SEFAZ-PE - Auditor Fiscal do Tesouro Estadual -Conhecimentos Específicos

A empresa Linho e Linha, indústria que desenvolve atividade têxtil, com sede no Município de Santa Cruz do Capibaribe-PE, em face de uma crise assolou seu seguimento na região, com o propósito de obter recursos para honrar os compromissos que havia assumido, resolveu, então, alienar dezessete máquinas de confecção de roupas, as quais foram adquiridas pela empresa Corte e Costura, sediada no Município de Recife-PE. Nesse caso, a empresa Linho e Linha:

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a) deverá pagar ICMS sobre a operação envolvendo a venda das máquinas de confecção de roupas, porque, na qualidade de adquirente dos equipamentos, é a contribuinte do imposto.b) deverá pagar ISSQN sobre a operação envolvendo a venda das máquinas de confecção de roupas, pois as máquinas serão empregadas na prestação de serviços de confecção.c) não deverá pagar ICMS sobre a operação envolvendo a venda das máquinas de confecção de roupas, pois não houve circulação de mercadoria, mas transferência, a título oneroso e não habitual, de titularidade de bem do ativo fixo.d) deverá pagar ICMS sobre a operação envolvendo a venda das máquinas de confecção de roupas, uma vez que houve circulação de mercadoria, na medida em que houve negócio jurídico por meio do qual se transferiu para outrem, a título oneroso, o domínio de bens móveis.e) deverá pagar o ICMS correspondente ao diferencial de alíquotas sobre a operação envolvendo a venda das máquinas de confecção de roupas, já que o destinatário dos produtos está sediado em outro município.

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a) deverá pagar ICMS sobre a operação envolvendo a venda das máquinas de confecção de roupas, porque, na qualidade de adquirente dos equipamentos, é a contribuinte do imposto.b) deverá pagar ISSQN sobre a operação envolvendo a venda das máquinas de confecção de roupas, pois as máquinas serão empregadas na prestação de serviços de confecção.c) não deverá pagar ICMS sobre a operação envolvendo a venda das máquinas de confecção de roupas, pois não houve circulação de mercadoria, mas transferência, a título oneroso e não habitual, de titularidade de bem do ativo fixo.d) deverá pagar ICMS sobre a operação envolvendo a venda das máquinas de confecção de roupas, uma vez que houve circulação de mercadoria, na medida em que houve negócio jurídico por meio do qual se transferiu para outrem, a título oneroso, o domínio de bens móveis.e) deverá pagar o ICMS correspondente ao diferencial de alíquotas sobre a operação envolvendo a venda das máquinas de confecção de roupas, já que o destinatário dos produtos está sediado em outro município.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Por essa mesmíssima razão, prezados alunos, que ao julgar a ADI 1.648/MG o Supremo entendeu indevida a incidência do ICMS sobre a alienação de salvados de sinistros: justamente por não se caracterizarem como mercadoria.

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ADI 1648 / MG - MINAS GERAIS

Ação Direta de Inconstitucionalidade. 2. Incidência de ICMS na alienação, pela seguradora, de salvados de sinistro. 3. A alienação de salvados configura atividade integrante das operações de seguros e não tem natureza de circulação de mercadoria para fins de incidência do ICMS. 4. Inconstitucionalidade da expressão “e as seguradoras”, do inciso IV do art. 15 da Lei nº 6.763, com redação dada pelo art. 1º da Lei nº 9.758/1989, do Estado de Minas Gerais. 5. Violação dos arts. 22, VII, e 153, V, da Constituição Federal. 6. Precedentes. 7. Procedência parcial da ação.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Súmula Vinculante 32O ICMS não incide sobre alienação de salvados de sinistro pelas seguradoras.

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8. FCC - 2014 - SEFAZ-PE - Auditor Fiscal do Tesouro Estadual -Conhecimentos Específicos

“O ICMS incide sobre alienação de salvados de sinistro pelas seguradoras, pois se tratam de bens móveis destinados à mercancia.”

OU

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8. FCC - 2014 - SEFAZ-PE - Auditor Fiscal do Tesouro Estadual -Conhecimentos Específicos

“O ICMS incide sobre alienação de salvados de sinistro pelas seguradoras, pois se tratam de bens móveis destinados à mercancia.”

ERRADO !!!

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Outro ponto importante que precisamos saber para concursos é o seguinte: seria a mercadoria apenas um bem tangível, corpóreo, que se pode tocar?

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

A resposta é: não necessariamente. Lembre o seguinte: quando você paga a sua conta de luz, você paga ICMS, pois a energia elétrica é um bem móvel que está sendo comercializado, ou seja, mercadoria...

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

CCB (Lei n.º 10.406/2002):

Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:

I - as energias que tenham valor econômico;

II – os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;

III – os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

A Constituição traz expressa previsão da tributação da energia elétrica, bem como a Lei Kandir. Pela importância merecem transcrição os seguintes dispositivos:

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

CF/88

Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:(...)§ 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

LC 87/96

Art. 2° O imposto incide sobre:(...)§ 1º O imposto incide também:(...)III - sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Partindo desse pressuposto recentemente o STF entendeu que o conceito de mercadoria, para fins de incidência do ICMS, também pode ser algo passível de transmissão pela internet “sem que haja uma base física que caracterize o corpus mechanicum da criação intelectual” (ADI 1.945/MT).

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

ADI 1945 MC / MT - MATO GROSSOAção Direta de Inconstitucionalidade. Direito Tributário. ICMS. (...)8. ICMS. Incidência sobre softwares adquiridos por meio de transferência eletrônica de dados (art. 2º, § 1º, item 6, e art. 6º, § 6º, ambos da Lei impugnada). Possibilidade. Inexistência de bem corpóreo ou mercadoria em sentido estrito. Irrelevância. O Tribunal não pode se furtar a abarcar situações novas, consequências concretas do mundo real, com base em premissas jurídicas que não são mais totalmente corretas. O apego a tais diretrizes jurídicas acaba por enfraquecer o texto constitucional, pois não permite que a abertura dos dispositivos da Constituição possa se adaptar aos novos tempos, antes imprevisíveis.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

O julgado acima transcrito, por sua vez, traz ainda outra questão importante: qualquer software pode ser caracterizado como mercadoria para fins de incidência do ICMS?

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

RE 176626 / SP - SÃO PAULORECURSO EXTRAORDINÁRIORelator(a): Min. SEPÚLVEDA PERTENCEJulgamento: 10/11/1998 Órgão Julgador: Primeira Turma

(...)III. Programa de computador ("software"): tratamento tributário: distinção

necessária. Não tendo por objeto uma mercadoria, mas um bem incorpóreo,

sobre as operações de "licenciamento ou cessão do direito de uso de

programas de computador" " matéria exclusiva da lide ", efetivamente não

podem os Estados instituir ICMS: dessa impossibilidade, entretanto, não resulta

que, de logo, se esteja também a subtrair do campo constitucional de

incidência do ICMS a circulação de cópias ou exemplares dos programas de

computador produzidos em série e comercializados no varejo - como a do

chamado "software de prateleira" (off the shelf) - os quais, materializando o corpus mechanicum da criação intelectual do programa, constituem mercadorias postas no comércio.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

O STF havia pacificado o entendimento da seguinte forma:

a) programas produzidos em escala comercial, comum para todos os consumidores, - denominados de “softwares de prateleira” – são caracterizados como mercadorias, passíveis da incidência do ICMS.

b) programas produzidos de forma customizada, por encomenda, utilizáveis por cessão de direitos ou licenciamento, em face da preponderância do serviço, não se enquadram no conceito de mercadoria e por isso são passíveis de tributação pelo ISSQN.

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9. CESPE - 2013 - TC-DF - Procurador

Conforme o entendimento do STF, o ICMS incide sobre a aquisição de software, ainda que a compra seja feita mediante transferência eletrônica de dados, sem que haja uma base física que caracterize o corpus mechanicum da criação intelectual.

OU

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9. CESPE - 2013 - TC-DF - Procurador

Conforme o entendimento do STF, o ICMS incide sobre a aquisição de software, ainda que a compra seja feita mediante transferência eletrônica de dados, sem que haja uma base física que caracterize o corpus mechanicum da criação intelectual.

PERFECT !!!

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

O entendimento anteriormente exposto é base para outra classificação pacificada no Supremo da incidência do ICMS sobre as gravações em videocassete ou DVD de obras cinematográficas.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.Tal situação difere, por exemplo, da contratação de empresa para gravar em vídeo um evento específico, como uma festa de casamento. Atentem para a redação da súmula 662 do STF:

Súmula 662É legítima a incidência do ICMS na comercialização de exemplares de obras cinematográficas, gravados em fitas de videocassete.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Para finalizarmos esse tópico precisamos ainda entender uma última situação, aquela relativa à transformação social de uma empresa.

Como o Direito Empresarial nos ensina, as sociedades podem se modificar por meio de transformação, cisão, fusão ou incorporação.

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Essa transferência de mercadorias é tributada pelo ICMS?

1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

A Lei complementar n° 87/96 trata do tema como sendo uma hipótese de não incidência:

Art. 3º O imposto não incide sobre:(...)VI - operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie;

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1.2. ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.REsp 242721 / SCRECURSO ESPECIAL 1999/0116207-6

TRIBUTÁRIO - ICMS - COMERCIAL - SOCIEDADE COMERCIAL – TRANSFORMAÇÃO -INCORPORAÇÃO - FUSÃO - CISÃO - FATO GERADOR - INEXISTÊNCIA.I - Transformação, incorporação, fusão e cisão constituem várias facetas de um só instituto: a transformação das sociedades. Todos eles são fenômenos de natureza civil, envolvendo apenas as sociedades objeto da metamorfose e os respectivos donos de cota ou ações. Em todo o encadeamento da transformação não ocorre qualquer operação comercial.II - A sociedade comercial - pessoa jurídica corporativa pode ser considerada um condomínio de patrimônios ao qual a ordem jurídica confere direitos e obrigações diferentes daqueles relativos aos condôminos (Kelsen).III - Os cotistas de sociedade comercial não são, necessariamente, comerciantes. Por igual, o relacionamento entre a sociedade e seus cotistas é de natureza civil.IV - A transformação em qualquer de suas facetas das sociedades não é fato gerador de ICMS.

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10.FCC - 2014 - SEFAZ-PE - Auditor Fiscal do Tesouro Estadual - Conhecimentos EspecíficosA Companhia dos Calçados, sociedade varejista de sapatos, foi incorporada pela empresa São José Calçados, que também desempenha a mesma atividade econômica. Na qualidade de sucessora e incorporadora, informou a operação societária à Secretaria de Fazenda do Estado de Pernambuco, requerendo a alteração do cadastro de contribuinte do ICMS e de suas filiais localizadas no respectivo território. Ocorre que o Estado de Pernambuco lavrou auto de infração em desfavor da São José Calçados, exigindo-lhe o ICMS sobre todo o estoque contido na sede da incorporada e de suas filiais na data da incorporação. Na situação hipotética apresentada,a) incide ICMS, já que, apesar de ter ocorrido uma sucessão empresarial, que é uma operação

societária, houve circulação de mercadoria.b) incide ICMS, de maneira que o valor recolhido gerará crédito do citado imposto, para compensar

com as vindouras operações relativas à circulação de mercadorias, observando, dessa forma, o princípio da não cumulatividade.c) não incide ICMS, tendo em vista que ocorreu uma sucessão empresarial, que é um ato societário,

de modo que não existiu operação comercial relativa à circulação de mercadoria.d) não incide ICMS, pois as empresas, na qualidade de sociedades dedicadas ao comércio varejista de

sapatos, não são contribuintes do referido imposto.e) não incide ICMS, porque são imunes ao referido imposto as transmissões de bens ou direitos

decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica.

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10.FCC - 2014 - SEFAZ-PE - Auditor Fiscal do Tesouro Estadual - Conhecimentos EspecíficosA Companhia dos Calçados, sociedade varejista de sapatos, foi incorporada pela empresa São José Calçados, que também desempenha a mesma atividade econômica. Na qualidade de sucessora e incorporadora, informou a operação societária à Secretaria de Fazenda do Estado de Pernambuco, requerendo a alteração do cadastro de contribuinte do ICMS e de suas filiais localizadas no respectivo território. Ocorre que o Estado de Pernambuco lavrou auto de infração em desfavor da São José Calçados, exigindo-lhe o ICMS sobre todo o estoque contido na sede da incorporada e de suas filiais na data da incorporação. Na situação hipotética apresentada,a) incide ICMS, já que, apesar de ter ocorrido uma sucessão empresarial, que é uma operação

societária, houve circulação de mercadoria.b) incide ICMS, de maneira que o valor recolhido gerará crédito do citado imposto, para compensar

com as vindouras operações relativas à circulação de mercadorias, observando, dessa forma, o princípio da não cumulatividade.c) não incide ICMS, tendo em vista que ocorreu uma sucessão empresarial, que é um ato societário,

de modo que não existiu operação comercial relativa à circulação de mercadoria.d) não incide ICMS, pois as empresas, na qualidade de sociedades dedicadas ao comércio varejista de

sapatos, não são contribuintes do referido imposto.e) não incide ICMS, porque são imunes ao referido imposto as transmissões de bens ou direitos

decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica.

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RESUMO

1) Operações de Circulação de Mercadorias.

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RESUMO

1) Operações de Circulação de Mercadorias.

Ato voluntário que leva a uma saída de mercadoria para fins de consumo

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RESUMO

1) Operações de Circulação de Mercadorias.

Ato voluntário que leva a uma saída de mercadoria para fins de consumo

- Saída de Mercadorias do Estabelecimento.- Mudança de propriedade

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RESUMO

1) Operações de Circulação de Mercadorias.

Ato voluntário que leva a uma saída de mercadoria para fins de consumo

- Saída de Mercadorias do Estabelecimento.- Mudança de propriedade

Bem móvel destinado à mercancia.

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RESUMO

1) Operações de Circulação de Mercadorias.

Ato voluntário que leva a uma saída de mercadoria para fins de consumo

- Saída de Mercadorias do Estabelecimento.- Mudança de propriedade

Bem móvel destinado à mercancia.

ICMS

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

Todos já devem ter notado que, regra geral, as prestações de serviço são tributadas pelo ISSQN, tributo de competência dos municípios.

Entretanto, o Constituinte originário incluiu no âmbito de incidência do ICMS algumas prestações de serviço.

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

1) prestações de serviços de transporte intermunicipal e interestadual;

2) prestações de serviços de comunicação.

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

Mas, afinal de contas o que são prestações de serviço?

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

CCB (Lei n.º 10.406/2002)

Art. 593. A prestação de serviço, que não estiver sujeita às leis trabalhistas ou a lei especial, reger-se-á pelas disposições deste Capítulo.

Art. 594. Toda a espécie de serviço ou trabalho lícito, material ou imaterial, pode ser contratada mediante retribuição.

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

Partindo dessa concepção, de que uma prestação de serviço é uma espécie de contrato - similar ao trabalho - onde não há hierarquia e subordinação, vamos, primeiramente, falar das prestações de serviço de transporte intermunicipal e interestadual.

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

LC 87/96

Art. 2° O imposto incide sobre:(...)II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

1) prestações de serviços de transporte interestadual ou intermunicipal, por qualquer via, aérea, terrestre, marítima ou fluvial, de pessoas;2) prestações de serviços de transporte interestadual ou intermunicipal, por qualquer via, aérea, terrestre, marítima ou fluvial, de bens;3) prestações de serviços de transporte interestadual ou intermunicipal, por qualquer via, aérea, terrestre, marítima ou fluvial, de mercadorias;4) prestações de serviços de transporte interestadual ou intermunicipal, por qualquer via, aérea, terrestre, marítima ou fluvial, de valores;

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

Para que se configure a prestação de serviços de transporte alcançável pelo ICMS temos que ter dois sujeitos nessa relação, um que toma o serviço (tomador) e outro que presta o serviço (prestador).

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

XYZ de Chapecó Ltda

ABC de Florianópolis Ltda

Vende Mercadoria

Operação de Circulação de Mercadorias

Incide ICMS na OPERAÇÃO!

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

XYZ de Chapecó Ltda

ABC de Florianópolis Ltda

Entrega da Mercadoria

Transporte feito pelo vendedor da mercadoria com veículo próprio

Incide ICMS na “prestação” ???

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

XYZ de Chapecó Ltda

ABC de Florianópolis Ltda

Entrega da Mercadoria

Transporte feito pelo vendedor da mercadoria com veículo próprio

NÃO !!! XYZ de Chapecó é “tomador e prestador”.

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

Para que se configure a prestação de serviços de transporte alcançável pelo ICMS temos que ter dois sujeitos nessa relação, um que toma o serviço (tomador) e outro que presta o serviço (prestador).

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

XYZ de Chapecó Ltda

ABC de Florianópolis Ltda

Busca da Mercadoria

Transporte feito pelo comprador da mercadoria com veículo próprio (FOB)

NÃO !!! ABC de Florianópolis é “tomador e prestador”.

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

XYZ de Chapecó Ltda

ABC de Florianópolis Ltda

Entrega da Mercadoria

Transporte feito pela Empresa Guri Transportes Terrestres Ltda.

Incide ICMS sobre a Prestação?

Guri Transportes Ltda

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

Frete CIF x Frete FOB

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

1) Frete CIF: Custo, seguro e Frete.

É por conta do vendedor.

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

1) Frete FOB: Livre a bordo.

É por conta do comprador.

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

XYZ de Chapecó Ltda

ABC de Florianópolis Ltda

Entrega da Mercadoria

Transporte feito pela Empresa Guri Transportes Terrestres Ltda.

SIM !!! Há um tomador e um prestador de serviço de transporte intermunicipal

Guri Transportes Ltda

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

XYZ de Chapecó Ltda

ABC de Florianópolis Ltda

Venda da Mercadoria: valor operação R$ 120,00

Transporte feito pela Empresa Guri Transportes Terrestres Ltda.

Guri Transportes Ltda

I. Frete: peculiaridades.

Entrega da Mercadoria: valor prestação R$ 20,00

Quantos Fatos Geradores do ICMS???

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

XYZ de Chapecó Ltda

ABC de Florianópolis Ltda

Venda da Mercadoria: valor operação R$ 120,00

Transporte feito pela Empresa Guri Transportes Terrestres Ltda.

Guri Transportes Ltda

I. Frete: peculiaridades.

Entrega da Mercadoria: valor prestação R$ 20,00

2 fatos geradores!!!!Quantos Fatos Geradores do ICMS???

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I) Frete: peculiaridades.

XYZ de Chapecó Ltda

ABC de Florianópolis Ltda

Venda da Mercadoria: valor operação R$ 100,00

Transporte feito pela Empresa Guri Transportes Terrestres Ltda.

Guri Transportes Ltda*

CIF

Entrega da Mercadoria: valor prestação R$ 40,00Valor de mercado da prestação R$ 20,00.

1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

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I) Frete CIF: peculiaridades.

LC 87/96.

Art. 17. Quando o valor do frete, cobrado por estabelecimento pertencente ao mesmo titular da mercadoria ou por outro estabelecimento de empresa que com aquele mantenha relação de interdependência, exceder os níveis normais de preços em vigor, no mercado local, para serviço semelhante, constantes de tabelas elaboradas pelos órgãos competentes, o valor excedente será havido como parte do preço da mercadoria.

1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

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I) Frete CIF: peculiaridades.LC 87/96.Art. 17 (...) Parágrafo único. Considerar-se-ão interdependentes duas empresas quando:I - uma delas, por si, seus sócios ou acionistas, e respectivos cônjuges ou filhos menores, for titular de mais de cinqüenta por cento do capital da outra;II - uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor, ou sócio com funções de gerência, ainda que exercidas sob outra denominação;III - uma delas locar ou transferir a outra, a qualquer título, veículo destinado ao transporte de mercadorias.

1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

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I) Frete: peculiaridades.

XYZ de Chapecó Ltda

ABC de Florianópolis Ltda

Venda da Mercadoria: valor operação R$ 120,00

Transporte feito pela Empresa Guri Transportes Terrestres Ltda.

Guri Transportes Ltda*

CIF

Entrega da Mercadoria: valor prestação R$ 40,00Valor de mercado da prestação R$ 20,00.

1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

Por óbvio também que não está abrangido pela incidência do ICMS o transporte INTRAMUNICIPAL, ou seja, aquele ocorrido dentro do município.

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XYZ de Chapecó Ltda

NOP de Chapecó Ltda

Entrega da Mercadoria

Transporte feito pela Empresa Guri Transportes Terrestres Ltda.

NÃO INCIDE ICMS

Guri Transportes Ltda

1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

SCTrans

Empresa

Empresa

ICMS sobre a prestação é devido pra qual Estado?

Mercadoria

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

LC 87/96

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:(...)II - tratando-se de prestação de serviço de transporte:a) onde tenha início a prestação;

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

SCTrans

Empresa

Empresa

RS, tendo em conta a redação do artigo 11, II, a da LC 87/96

Mercadoria

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

Notem que, em que pese cada Estado possua autonomia para a fixação das alíquotas internas, a prestação de serviços de transporte aéreo interestadual tem suas alíquotas fixadas por resolução do Senado Federal, forte na redação do art. 155,§2º,IV da CF que veremos com calma mais adiante. Ela é, atualmente, de 4%.

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

O SENADO FEDERAL resolve:

Art. 1º É estabelecida, quanto ao imposto de que trata o inciso II do caput do art. 155 da Constituição Federal, a alíquota de 4% (quatro por cento) na prestação de transporte aéreo interestadual de passageiro, carga e mala postal.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Senado Federal, em 13 de dezembro de 1996.

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

4%

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

Inobstante isso, o STF entende não ser devido o ICMS incidente sobre o serviço de transporte aéreo de passageiros, sendo intermunicipal, interestadual ou internacional.

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

4%

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

O Supremo entende também, face ao princípio da isonomia, que não é devido o ICMS relativo ao transporte aéreo INTERNACIONAL de cargas, pois existem convênios que isentam empresas estrangeiras do tributo.

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.ADI 1600 / UF - UNIÃO FEDERALAÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADERelator(a): Min. SYDNEY SANCHESRelator(a) p/ Acórdão: Min. NELSON JOBIMJulgamento: 26/11/2001 Órgão Julgador: Tribunal Pleno(...)Não incidência sobre a prestação de serviços de transporte aéreo, de passageiros - intermunicipal, interestadual e internacional. Inconstitucionalidade da exigência do ICMS na prestação de serviços de transporte aéreo internacional de cargas pelas empresas aéreas nacionais, enquanto persistirem os convênios de isenção de empresas estrangeiras.Ação julgada, parcialmente procedente.

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

Tendo o julgado acima por base, os contribuintes ingressaram com uma ADI no STF contestando a constitucionalidade da incidência do ICMS sobre o transporte terrestre de passageiros.

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

ADI 2669 / DF - DISTRITO FEDERALAÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADERelator(a): Min. NELSON JOBIMRelator(a) p/ Acórdão: Min. MARCO AURÉLIOJulgamento: 05/02/2014 Órgão Julgador: Tribunal Pleno

ICMS – TRANSPORTE TERRESTRE – LEI COMPLEMENTAR Nº 87/96 –CONSTITUCIONALIDADE. Mostra-se harmônica com a Constituição Federal a incidência do ICMS sobre a prestação de serviço de transporte terrestre.

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11. Agente tributário Estadual – MS – ESAF 2001

A competência tributária do Estado do Mato Grosso do Sul não compreende:

a) imposto sobre operações relativas à circulação de mercadoriasb) imposto sobre a propriedade de veículos automotoresc) imposto sobre operações relativas a transporte urbanod) imposto sobre operações relativas a serviços de comunicaçãoe) contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas

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11. Agente tributário Estadual – MS – ESAF 2001

A competência tributária do Estado do Mato Grosso do Sul não compreende:

a) imposto sobre operações relativas à circulação de mercadoriasb) imposto sobre a propriedade de veículos automotoresc) imposto sobre operações relativas a transporte urbanod) imposto sobre operações relativas a serviços de comunicaçãoe) contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas

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12. FCC - 2011 - TCE-SE - Analista de Controle Externo.

São tributos estaduais:a) Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; imposto sobre prestação de serviço de transporte intramunicipal e imposto sobre produtos industrializados.b) Imposto sobre a propriedade de veículos automotores; imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física e imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias.c) Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros; imposto sobre prestação de serviço de transporte intramunicipal e imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias.d) Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e imposto sobre a propriedade de veículos automotores.e) Imposto sobre prestação de serviço de comunicação; imposto sobre prestação de serviço de transporte intramunicipal e imposto sobre a propriedade de veículos automotores.

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12. FCC - 2011 - TCE-SE - Analista de Controle Externo.

São tributos estaduais:a) Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; imposto sobre prestação de serviço de transporte intramunicipal e imposto sobre produtos industrializados.b) Imposto sobre a propriedade de veículos automotores; imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física e imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias.c) Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros; imposto sobre prestação de serviço de transporte intramunicipal e imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias.d) Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e imposto sobre a propriedade de veículos automotores.e) Imposto sobre prestação de serviço de comunicação; imposto sobre prestação de serviço de transporte intramunicipal e imposto sobre a propriedade de veículos automotores.

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13. CESPE - 2006 – ICMS-AC.

Em relação ao imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS), as competências do estado e do Distrito Federal não compreendem:

a) Tributar o transporte intermunicipal de pessoas.b) Tributar o transporte intermunicipal de mercadorias.c) Tributar o transporte intramunicipal de mercadorias.d) Tributar o consumo de energia elétrica.

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13. CESPE - 2006 – ICMS-AC.

Em relação ao imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS), as competências do estado e do Distrito Federal não compreendem:

a) Tributar o transporte intermunicipal de pessoas.b) Tributar o transporte intermunicipal de mercadorias.c) Tributar o transporte intramunicipal de mercadorias.d) Tributar o consumo de energia elétrica.

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14. (ICMS/SP)(adaptada)

Uma grande empresa metalúrgica do Estado de São Paulo contratou uma transportadora

do Distrito Federal para levar uma carga de Diadema-SP até Buenos Aires (Argentina). Após

entregar a mercadoria no destino, na volta, a transportadora carregou abobrinhas em

Porto Alegre (RS) e entregou-as em Florianópolis (SC). Quanto a essas duas prestações de

transporte, podemos concluir que:

a) não será devido ICMS na primeira, por se tratar de transporte internacional, mas será devido ICMS na segunda, competindo a cobrança ao Estado do Rio Grande do Sul.b) não será devido ICMS na primeira, por se tratar de transporte internacional, e não será devido ICMS na segunda, por se tratar de transporte de hortifrutigranjeiros, que contam com isenção do ICMS.c) não será devido ICMS na primeira, por se tratar de transporte internacional, e não será devido ICMS na segunda, por se tratar de transportadora distrital e por ferir o princípio da territorialidade.d) será devido o ICMS ao Distrito Federal na primeira, visto que parte do trajeto foi desenvolvido no território nacional, e também será devido ICMS ao Distrito Federal na segunda, visto que a transportadora é distrital.e) será devido ICMS ao Distrito Federal na primeira e será devido ICMS a Santa Catarina na segunda.

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14. (ICMS/SP)(adaptada)

Uma grande empresa metalúrgica do Estado de São Paulo contratou uma transportadora

do Distrito Federal para levar uma carga de Diadema-SP até Buenos Aires (Argentina). Após

entregar a mercadoria no destino, na volta, a transportadora carregou abobrinhas em

Porto Alegre (RS) e entregou-as em Florianópolis (SC). Quanto a essas duas prestações de

transporte, podemos concluir que:

a) não será devido ICMS na primeira, por se tratar de transporte internacional, mas será

devido ICMS na segunda, competindo a cobrança ao Estado do Rio Grande do Sul.

b) não será devido ICMS na primeira, por se tratar de transporte internacional, e não será devido ICMS na segunda, por se tratar de transporte de hortifrutigranjeiros, que contam com isenção do ICMS.c) não será devido ICMS na primeira, por se tratar de transporte internacional, e não será devido ICMS na segunda, por se tratar de transportadora distrital e por ferir o princípio da territorialidade.d) será devido o ICMS ao Distrito Federal na primeira, visto que parte do trajeto foi desenvolvido no território nacional, e também será devido ICMS ao Distrito Federal na segunda, visto que a transportadora é distrital.e) será devido ICMS ao Distrito Federal na primeira e será devido ICMS a Santa Catarina na segunda.

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

LC 87/96

Art. 13. A base de cálculo do imposto é:(...)III - na prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, o preço do serviço;

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.LC 87/96

Art. 13.(...)§ 1° Integra a base de cálculo do imposto, inclusive na hipótese do inciso V do caput deste artigo:II - o valor correspondente a:a) seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas, bem como descontos concedidos sob condição;

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1.3. ICMS e as Prestações de Serviços.

A BASE DE CÁLCULO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE TRANSPORTE É O PREÇO CONTRATADO ENTRE O TOMADOR E O PRESTADOR DO SERVIÇO. NÃO É PERMITIDA A DEDUÇÃO DO VALOR CORRESPONDENTE AO PEDÁGIO.

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15. Uma transportadora efetuou transporte de mercadorias isentas para um cliente de Porto Alegre-RS até um supermercado em Tramandaí, também no Estado. O valor do frete cobrado foi de R$ 3.000,00 mais R$ 100,00 de pedágio e R$ 200,00 de seguro. A alíquota interna para o serviço é de 10%. Qual o valor do ICMS devido em face da prestação?

a) zero.b) R$ 300,00c) R$ 310,00d) R$ 320,00e) R$ 330,00

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15. Uma transportadora efetuou transporte de mercadorias isentas para um cliente de Porto Alegre-RS até um supermercado em Tramandaí, também no Estado. O valor do frete cobrado foi de R$ 3.000,00 mais R$ 100,00 de pedágio e R$ 200,00 de seguro. A alíquota interna para o serviço é de 10%. Qual o valor do ICMS devido em face da prestação?

a) zero.b) R$ 300,00c) R$ 310,00d) R$ 320,00e) R$ 330,00

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