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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CÂMPUS CORNÉLIO PROCÓPIO DISCIPLINA DE CIÊNCIAS DO AMBIENTE DANIEL MARTINS LUCAS HYDEIKE LUIZ ANTÔNIO DE SOUZA FERNANDES SILVA PAULO BAZALIA RAQUEL ALONSO SAAE NOVA FÁTIMA – UM ESTUDO SIMPLIFICADO SOBRE O SISTEMA DE ABASTECIMETNO DE ÁGUA DE UMA CIDADE

SAAE NOVA FÁTIMA – UM ESTUDO SIMPLIFICADO SOBRE O SISTEMA DE ABASTECIMETNO DE ÁGUA DE UMA CIDADE

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Trabalho apresentado a disciplina de Ciências do Ambiente - UTFPR CP

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

CÂMPUS CORNÉLIO PROCÓPIO

DISCIPLINA DE CIÊNCIAS DO AMBIENTE

DANIEL MARTINS

LUCAS HYDEIKE

LUIZ ANTÔNIO DE SOUZA FERNANDES SILVA

PAULO BAZALIA

RAQUEL ALONSO

SAAE NOVA FÁTIMA – UM ESTUDO SIMPLIFICADO SOBRE O SISTEMA DE ABASTECIMETNO DE ÁGUA DE UMA CIDADE

CORNÉLIO PROCÓPIO

2016

DANIEL MARTINS

LUCAS HYDEIKE

LUIZ ANTÔNIO DE SOUZA FERNANDES SILVA

PAULO BAZALIA

RAQUEL ALONSO

SAAE NOVA FÁTIMA – UM ESTUDO SIMPLIFICADO SOBRE O SISTEMA DE ABASTECIMETNO DE ÁGUA DE UMA CIDADE

Trabalho de gestão de pessoas exposto em seminário pela turma M81, na Universidade Tecnológica Federal do Paraná- UTFPR, Campus Cornélio Procópio.

Profª. Acácio Roberto Padilha Teixeira

CORNÉLIO PROCÓPIO

2016

SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO.......................................................................................................................2.ESTUDO DE CASO...............................................................................................................2.1.TRATAMENTO DA ÁGUA..................................................................................................2.2.Tratamento por simpes desinfecção com cloro..................................................................2.1.2. Análise microbiológica....................................................................................................2.2.FOSSA SÉPTICA..............................................................................................................3.CONCLUSÃO.......................................................................................................................

REFERÊNCIAS......................................................................................................................

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1.INTRODUÇÃO

O SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) possui personalidade

jurídica própria, autonomia econômica, financeira e administrativa. Compete ao

SAAE, diretamente e com exclusividade, operar, manter, conservar e explorar

os serviços públicos de água potável e de esgoto sanitário em todo município

de Nova Fátima.

Assim, toda obra que implique interferência nos sistemas de água e esgoto

(manutenção de ramais, por exemplo) somente poderá ser feita pelo SAAE,

através de seus funcionários especialmente treinados para tanto ou com

autorização do SAAE. Sua administração atualmente é exercida por uma

Diretoria nomeada pôr ato do Prefeito Municipal.

A receita do SAAE provém dos valores arrecadados com consumo de água;

utilização da rede de esgoto; tarifa ligações e religações de água e esgoto;

disponibilidade das redes; contribuição de melhoria e outros decorrentes dos

serviços prestados à população.

Assim, todas as receitas e despesas (com funcionários, compras, prestação de

serviços, obras, etc.) são verificadas pessoalmente, em visita de auditores do

Tribunal de Contas, com periodicidade de aproximadamente um ano, havendo

também o controle à distância, exercido por meio do Poder público Municipal,

através dos relatórios que são enviados mensalmente.

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2.ESTUDO DE CASO

O município de Nova Fátima se localiza no interior do Paraná, na

região denominada Norte Pioneiro. Tem 8147 habitantes, IDH médio (0,688),

283,423 km² de área territorial e densidade demográfica de 28,75 hab/km². A

figura 1 mostra o mapa da cidade segundo a Google.

Figura 1: Nova Fátima-PR (Fonte: Google)

A cidade, com 50 anos, conta com sistema autônomo de água desde a

sua fundação, e, segundo dados pesquisados pela equipe in loco:

• Retira 1125m³\dia;

• Água tratada por simples desinfecção com cloro;

• Não possui tratamento de esgoto (fossa séptica);

• Análise de água diária (Análises Fisio-Química e Microbiológica);

• Em torno de $70.000 por mês;

2.1. TRATAMENTO DA ÁGUA

O SAAE, realiza alguns tipos de tratamento para que a água que é de

suma importância para a vida humana, e a sobrevivência das formas de vidas

terrestres se mantenham.

O tratamento de simples desinfecção com cloro, descrito acima, é

explanado a seguir, assim como a análise bacteriológica, que é padronizada

por decreto federal.

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2.1.1. Tratamento por desinfecção com cloro

O cloro aplicado à água, em forma de hipoclorito, reage, podendo

produzir vários compostos, com capacidades diferentes de desinfecção,

inclusive inativos. É muito importante verificar quais compostos serão

formados.

• HOCI excelente desinfetante predomina em pH abaixo de 6,0;

• Dicloroamina bom desinfetante predomina em pH abaixo de 6,0;

• OCI desinf. menos ativo predomina em pH acima de 7,5;

• Monocloroamina desinfetante pouco ativo predomina em pH acima de

7,5;

Assim verifica-se a conveniência de realizar a desinfecção em pH

relativamente baixo, onde ser formam desinfetantes mais ativos.

As caracterizações físico-químicas da água e de soluções aquosas têm

como objetivo identificar e quantificar os elementos e espécies iónicas

presentes nesses compostos e associar os efeitos de suas propriedades às

questões ambientais, permitindo a compreensão dos processos naturais ou

alterações no meio ambiente, e é o método que o SAAE usa para verificar a

qualidade da água ofertada. São realizados ensaios diários, em cada

reservatório.

A Figura 2 tem a análise fisioquímica da água de um certo período.

Figura 2: Análise fisioquímicas dos reservatórios do SAAE-Nova Fátima (Fonte: SAAE)

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2.1.2. Análise microbiológica

A análise microbiológica segue o Decreto Federal 243\2001 e é

relizado da seguinte maneira:

• Fazer 3 diluições decimais sucessivas da amostra, fazendo inoculações da

amostra e das suas diluições;

• Inocular no mínimo uma caixa de Petri por cada temperatura de incubação;

• Deixar solidificar, inverter e incubar;

• Observar as caixas assim que terminar o tempo de incubação;

• Rejeitar as caixas de Petri que contenham colónias confluentes; nas outras

caixas contar o número de colónias para cada temperatura de incubação 8.

Exprimir os resultados como número de UFC/mL da amostra para cada

temperatura 9. Se não existirem colónias nas caixas inoculadas com a

amostra não diluída, exprimir os resultados como não detectados num mL. Se

existirem mais de 300 colónias nas caixas inoculadas com a diluição maia alta

utilizada, exprimir os resultados como> 300;

A figura 3 mostra a análise microbiológica das águas da cidade.

Figura 3: Análise microbiológica do SAAE-Nova Fátima realizada em vários pontos da cidade (Fonte: SAAE)

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2.2 FOSSA SÉPTICA

A fossa séptica consta de três recintos interligados. A água chega ao

primeiro, de onde se decanta e deposita no fundo em forma de lodo, formando

a matéria mais leve, uma espuma à superfície e passando a água para o

segundo recinto através de uns orifícios a meia-altura. Nesse recinto produz-se

a decantação dos sólidos arrastados e o efluente passa para o terceiro recinto,

onde permanece até alcançar o nível necessário para a sua descarga sobre

filtros de areia ou poços filtrantes.

As fossas sépticas vieram substituir a fossa negra, um buraco na terra

que recebe todos os dejetos sem qualquer tratamento. Muitas pessoas ainda

possuem esse sistema precário de saneamento que é responsável por graves

doenças.

Um sistema de fossa séptica com um filtro anaeróbio tem o propósito

de reduzir o impacto ambiental dos resíduos. O filtro anaeróbio assume a

função de reator biológico, onde micro-organismos anaeróbios vão efetuar a

depuração do efluente. O filtro anaeróbio é feito de plástico, fibra de vidro ou

concreto armado, ou seja, materiais que apresentam alta resistência para não

haja perda do seu conteúdo nem absorção de água que se encontra no seu

exterior.

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3.CONCLUSÃO

A SAAE, então, administra desde o processo de retirada da água,

tratamento, até a distribuição. Gerenciando também os custos gerados durante

todo esse processo, contribuindo não somente com a qualidade de vida, mas

também com as condições ambientais do município.

Como a cidade é pequena, vê-se que os processos são mais

simplificados, além do fato de que a região se encontra sob aquífero e a água

que vem dos poços artesianos é de boa qualidade. Vários outros processos,

principalmente ligados a Sanepar (no Paraná), existem, mas não foram

relevantes para este estudo de caso.

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REFERÊNCIAS

PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA FÁTIMA. Disponível em < http://www.novafatima.pr.gov.br/>. Acesso em 10 de Junho de 2016.

Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território. Decreto de Lei 243/2001 . Diário Oficial da União. Serie A, n. 206. 5 de Setembro de 2001.