SAIBA MAIS: EUFORIA Ato 1 – A interação On/Off-line

O ser humano necessita de relações sociais. Cresce o desejo de retorno à realidade, a vontade de encontrar os amigos, conhecer outros, de se divertir ou conversar fora do ambiente virtual.

• Adeptos da tecnologia e viciados em internet já não se contentam mais em apenas olhar para a tela de forma passiva. Estabelece-se uma mudança de cultura de espectador e

leitor para outra de interatividade mútua que redesenha a relação entre o real e o imaginário, o individual e o coletivo, o público e o privado.

• Chegamos a uma nova fase de serviços de comunicação via internet, que potencializam os processos de troca afetiva, de trabalho coletivo, de circulação de informação e de construção social.

Meet Up

Rede social de grupos locais na qual os usuários com interesses em comum se conectam para viabilizar encontros em grupo. O objetivo do Meet Up é revitalizar as comunidades locais e ajudar as pessoas ao redor do mundo a se organizarem coletivamente. O Meetup acredita que as pessoas podem mudar seus mundos pessoais ou o mundo inteiro apenas pela organização em grupos poderosos o suficiente para fazer a diferença. Onde encontrar: http://www.meetup.com/

Missed Connections

A rede social Missed Conections propõe o resgate de contatos perdidos e o compartilhamento de experiências e informações através das conexões entre

os usuários. O Missed Connections propõe aumentar as possibilidades de reencontro, ligando o usuário ao Google Maps e viabilizando o contato com um amigo perdido. Onde encontrar: http://www.missedconnections.com/

Foursquare

O site Foursquare disponibiliza o serviço de geolocalização ao usuário, que pode indicar onde ele está através do site ou de um aplicativo para celular. Isso é possível por uma fusão entre o Twitter e o Google Maps. Com um perfil, é possível compartilhar com amigos o lugar sua exata localização, escrevendo dicas a respeito do lugar e facilitando o acesso aos seus contatos. Diferentemente de outras mídias sociais, o Foursquare promove uma interação mais direta do mundo on-line com o off-line, sinalizando bares, parques, museus e restaurantes para que seus amigos saibam onde você está e possam te encontrar. Onde encontrar: http://foursquare.com/

Febre coletiva

• Surgem novas atividades on-line que propiciam o atendimento da necessidade humana de relacionamento.

• Ações virtuais interferem em produtos reais e determinam novos caminhos para o consumo.

Compras coletivas Com a oferta diária de descontos e pacotes para os mais variados produtos e serviços, sites como o ClickOn, Clube Urbano, Peixe Urbano, Groupalia e Regateio lançam um desafio aos internautas: a oferta só é liberada quando o número mínimo de compradores é atingido, e a compra somente é debitada quando a meta de vendas é alcançada. Além disso, um tempo limite é dado, estimulando a divulgação da oferta por seus interessados, que podem compartilhá-la em suas redes sociais. Após essa mobilização, a compra é efetivada e o cupom é enviado por e-mail para ser usado diretamente no estabelecimento escolhido. É necessário apenas cadastrar-se para receber alertas por e-mail. Onde encontrar: http://www.clickon.com.br/ - http://www.groupon.com.br/ - http://www.peixeurbano.com.br/ - http://br.groupalia.com/ -

http://www.regateio.com.br/

Litago

A empresa de laticínios Litago, da Noruega, lançou uma campanha interativa há dois anos com ações em várias mídias para permitir aos consumidores brincar com os sabores do leite que a marca comercializa. Usuários do Facebook e do Twitter podem participar do processo de criação dos produtos da empresa ao acessar e votar nos perfis de dez personagens, vacas que representam os novos sabores do leite aromatizado produzido.

No site da empresa, visitantes são convidados a criar sua Cow Art, colorindo a imagem de uma vaca – personagem da marca – de acordo com sua preferência. Depois de criadas, as imagens ficam disponíveis para apreciação e votação do público. A ideia é explorar a criatividade e a interação entre os consumidores da marca, gerando uma fidelização divertida e inovadora.

Onde encontrar: http://www.litago.no/kampanjer/kunst/

Lucky Counter – Uniqlo (rede varejista de roupas do Japão)

Em uma nova promoção em parceria com a rede social Twitter, a Uniqlo selecionou dez modelos de roupa diferentes que ficavam em uma espécie de leilão virtual na internet; quanto mais pessoas tuitassem sobre elas, mais o preço caía. A ação durou até setembro de 2010, quando o preço com desconto foi disponibilizado aos seus consumidores. Essa foi a segunda ação da Uniqlo baseada no Twitter, já que em maio de 2010 a rede realizou a Lucky Line, uma fila virtual de distribuição de cupons de desconto.

Onde encontrar: http://www.uniqlo.com/

Ato 2 – Máscaras e Fantasias A magia do inesperado

Serendipismo: o princípio do serendipismo nos convida a ter um foco aberto de atenção, um quê de irracionalidade, acaso, criatividade e uma capacidade de observação bem apurada para notar algo significante que aparentemente seria irrelevante ou inútil no presente.

Mentalidade freelance

• Da união das diferenças surge o inusitado. Novas estéticas, fruto da cooperação de mentes criativas.

• Seguindo este modelo de flexibilidade e liberdade de experimentação, surgem encontros inesperados de talentos, experiências e criatividade.

Esculpintura de Paulo Mendes Faria

Esculpintura... tiva, não é pintura e nem escultura segundo Paulo Mendes Faria, artista que cunhou o termo. “Nasceu de uma brincadeira entre as duas”, diz ele. Paulo afirma que seu trabalho é uma poética de polos opostos que se fundem: “Corto, recorto e colo, empilho, com paciência, milhares de pedacinhos multicoloridos”.

O trabalho de Paulo Mendes Faria são obras tridimensionais supercoloridas confeccionadas em E.V.A. sobre madeira, que suscitam diferentes leituras da mesma perspectiva.

Onde encontrar: http://www.paulomendesfaria.blogspot.com/

Colletivo

O Colletivo é um estúdio multi e transdisciplinar localizado em São Paulo, que atua nos mais diversos segmentos de design. Desde 2003, o grupo trabalha sempre entre o muro que divide o experimental e o comercial, principalmente por acreditar que as novas propostas nascem da experiência.

O estúdio tem apresentado trabalhos que envolvem desde a produção gráfica até a digital com um estilo próprio, buscando linguagens inovadoras e não convencionais, a fim de criar Algo inusitado. Por esse trabalho, o grupo vem sendo requisitado por diversas marcas que investem em trabalhos de design com qualidade, como Nike, Converse, Nickelodeon, Melissa, entre outros.

Onde encontrar: http://www.colletivo.com.br/

Andrea Crews

O grupo francês de design Andrea Crews utiliza a performance e a experimentação, além da arte e da publicidade, para desenvolver trabalhos na área de moda.

Os profissionais trabalham com o objetivo de criar peças únicas, originais e insólitas, pondo sempre em questão vários conceitos e preconceitos da moda e do consumo. A massificação da moda, os crescentes hábitos de consumo e a velocidade com que se renovam as coleções são alguns dos fatores que levaram a fundadora da marca, Marioussia Rebecq, a criar a Andrea Crews com uma grande preocupação ecológica. O grupo prioriza o “feito à mão” em contraposição à fabricação em massa, juntando o gosto pela arte, a individualidade e a vontade de se diferenciar. A Andrea Crews aposta na experimentação de formas e em outra forma de consumir moda: com ética e estética. Todos os anos, os integrantes do grupo juntam toneladas de roupas descartadas pelo alto consumo, transformando-as e dando-lhes um novo ciclo de vida. No atelier, cada peça é examinada cuidadosamente e estudada em seu potencial, o que gera resultados originais e imprevisíveis.

Para as suas coleções de roupas e acessórios, os designers contam com a colaboração de outros artistas contemporâneos, que conferem heterogeneidade às peças. O trabalho do grupo trouxe um novo conceito para o mundo da moda: o “pós-vintage”, para o qual nada de perde; tudo se transforma.

O atelier da marca é uma plataforma com base no universo pop, lúdico e experimental, preparado para combinar arte e moda. Nesse sentido, cada peça de roupa é um meio e uma fonte inesgotável de inspiração.

Onde encontrar: http://www.andreacrews.com/

Festa de Estranhos

Há três anos, o filósofo, historiador e consultor de negócios inglês Theodore Zeldin, em vez de convidar seus amigos para comemorar seu aniversário, lançou um convite na internet aberto a qualquer pessoa que quisesse ter uma boa conversa com alguém até então desconhecido.

O sucesso foi tão grande que se tornou um evento regular, realizado em parques ao ar livre de Londres, onde pessoas de diferentes países, religiões, profissões e classes sociais são encorajadas a se unir e compartilhar um pouco de comida e redescobrir a arte perdida da conversa.

A Festa de Estranhos celebra o prazer de conhecer alguém diferente, já que existem mais 6 bilhões de pessoas para se descobrir em todo o mundo.

Onde encontrar: http://muse.prettygetter.tv/dinners#2

Economia da Surpresa • Produtos e ações “surpresa” provocam a curiosidade e envolvem o consumidor no processo de construção do desejo. • Experimentação e reinvenção do óbvio; a contradição e a oposição de estilos configuram o inusitado.

Something Store

A loja virtual Something Store trabalha com o conceito de venda-surpresa: o cliente paga o valor fixo de US$ 10 e recebe um produto em casa sem saber o que irá chegar. Os produtos, que podem ser novos, usados ou mesmo reciclados, são escolhidos randomicamente para serem mandados aos seus destinatários.

A partir do momento em que o cliente opta pela compra automática, é enviado um pacote contendo alguma coisa, ou “something”, como é chamada toda mercadoria da loja. O site oferece a possibilidade de compra de três “somethings” diferentes, ou seja, você pode se surpreender três vezes a cada pacote que chegar em sua casa, ou ainda presentear alguém com alguma coisa que nem você sabe o que é.

Embasada no slogan “Diversão Garantida, Valor Garantido”, a loja assegura que a peça comprada terá um valor igual ou superior ao montante pago, a fim de garantir a satisfação dos clientes. Além disso, se o comprador se sentir lesado, poderá ainda demonstrar, por pesquisas na internet, que algum produto similar possui valor inferior em outras lojas. Logo, ele será ressarcido.

Onde encontrar: http://www.somethingstore.com/

Humberto e Fernando Campana – designers

É a partir de contradições que surge o trabalho dos irmãos Humberto e Fernando Campana, nascidos no interior de São Paulo. Suas ideias ocorrem a partir do improvável, do caos e da beleza que encontram naquilo que ninguém á capaz de perceber.

Uma de suas mais famosas criações, a Cadeira Vermelha, que hoje faz parte do acervo do MOMA – Museu de Arte Moderna (Nova York, EUA), nasceu a partir de um rolo de cordas que a dupla encontrou em uma loja de materiais de construção.

Aplaudidos pela elite do design mundial, os Irmãos Campana acreditam no trabalho manual quase artesanal e em materiais simples capazes de revelar uma nova forma de pensar dentro de um mercado tão industrial e previsível.

Onde encontrar: http://www.campanas.com.br/

Ato 3 – ESPONTANEIDADE: MISTURAR, SACUDIR, EXPERIMENTAR, REINVENTAR. A espontaneidade, pura e simples, guia a criação e dá significado ao processo e ao produto final, derrubando a estética comum e questionando o certo e o errado, o bonito e o feio, o

direito e o avesso.

• Pôr as ideias para fora sem se preocupar com critérios predeterminados anteriormente; usar a multidisciplinaridade para dar riqueza a projetos e produtos; permitir-se a influência de diversos agentes; ter a liberdade de ir e voltar na construção de suas obras: tudo isso é permitido sem culpa ou sem a necessidade de um sentido formal

Dzi Croquettes

Irreverente grupo de homens atores/bailarinos cariocas surgido nos anos 70, os Dzi Croquettes carregavam em si a ruptura de regras e padrões da época. Utilizando conteúdos brasileiros, alinhados à contracultura e à criação coletiva, questionavam a realidade e buscavam uma nova ideologia de transformação social, com muito humor, inteligência e deboche. Comandados por Lennie Dale, coreógrafo e bailarino americano, o Pappy do grupo, e Wagner Ribeiro, artista multimídia, a Mammy, acenderam novas luzes no nosso teatro, cultivaram e moldaram outra forma de ser brasileiro e deram mais suavidade à época da ditadura militar, como também influenciaram artistas das gerações seguintes. Eles geravam grande impacto audiovisual em suas apresentações. Cenários e figurinos ousados e exagerados feitos por eles com sobras de fantasias de escola de samba e restos de alegorias transformavam as coisas com bordados e pinturas que viravam o luxo do lixo: um show de purpurina, brilhos e escrachos. A maquiagem pesada dos atores/bailarinos era inspirada nos palhaços e contrastava corpos masculinos e visuais femininos, imprimindo aos espetáculos tons grotescos e espírito ferino. Performances de dança, números de dublagem, monólogos e esquetes de comédia tornavam o espetáculo inclassificável, mas tão crítico que arrebatava fãs por onde passava. Utilizavam uma nova linguagem teatral-musical, causando furor, surpresa e encantamento, unindo a dança e o teatro com absoluta descontração do humor improvisado oriundo da simplicidade. Proibido de continuar com a turnê no Brasil, o grupo foi para a Europa, onde fez um enorme sucesso por dois anos. Após essa época, retornaram ao Brasil e cada um seguiu seu caminho.

Eles eram “A força do macho e a graça da fêmea”, pois a voz ficava finíssima para imitar o timbre feminino. Diziam ser “Nem homem. Nem mulher. Apenas gente”. Eram “croquetes”, por serem feitos de carne, e criaram seu jeito DZI de ser. Em 2009, o grupo inspirou um documentário brasileiro dirigido por Tatiana Issa e Raphael Alvarez. Onde encontrar: http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_teatro/index.cfm?fuseaction=cias_biografia&cd_verbete=490

Tecnobrega

Perto de completar dez anos, com sua mistura de referências de “música romântica de beira de estrada com música eletrônica de fundo de quintal”, o estilo musical Tecnobrega oriundo de Belém, a capital paraense, é a prova de que a falta de recursos não é capaz de frear a capacidade criativa. Tema de estudos, registrado em livros e filmes, o fenômeno movimenta um mercado milionário, provido de uma aparelhagem de som e de luz com tecnologia de alto desempenho, mantendo uma relação natural com a economia informal da cidade DJs, músicos, produtores, camelôs, autodidatas e híbridos disputam em grandes festas populares a preferência de um público com uma enorme pitada de diversão e animação. A cada apresentação as pessoas soltam a imaginação por estarem tão próximas de uma produção intensamente tecnológica que só teriam a oportunidade de ver nas telas do cinema e da TV.

Onde encontrar: http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2010/10/08/tecnobrega-se-reinventa-com-novos-estilos-mantem-independencia-922751297.asp

• Estímulos frenéticos e movimentos dinâmicos realinham e reorganizam o universo, traçando uma realidade mais aberta e criativa. É a saída de um modelo fechado para um novo, que recebe interferências do usuário e através dele evolui e se personaliza (open source).

Abravanismo O excêntrico e irônico Rick Castro, artista plástico com espírito efervescente, usou o sobrenome de Silvio Santos (Abravanel) para criar um conceito que prega a libertação de formas e cores em obras de arte e performances. O Abravanismo ganhou força e importância a partir da 28ª Bienal de São Paulo (2001), quando Rick mostrou ao grande público sua obra performática e artística, com roupas muito coloridas, atitudes e gestos intensos, sempre causando grandes comoções. Inspirado na artista plástica de estilo performático Ligia Clark, o artista prega o espírito libertário, o pensamento de que tudo é transitório e circunstancial e o desapego às regras fechadas em si mesmas, tanto quanto aos padrões predeterminados. O movimento, que guarda semelhanças estéticas com o movimento tropicalista, é a resposta

brasileira para essas rajadas de criação soltas no tempo. Idiossincrasias que tornam esta mistura um caldo um pouco mais apimentado.

Onde encontrar: http://ego.globo.com/Gente/Noticias/0,,MUL414424-9798,00-RICK+CASTRO+ABRE+SUA+PRIMEIRA+INDIVIDUAL+EM+SAO+PAULO.html

Galeria Choque Cultural (SP) Local alternativo, de postura underground e urbana, a Galeria Choque Cultural surgiu em 2003 com a proposta de trazer artistas e o público jovem para o mundo das artes. A galeria costuma apresentar obras de artistas brasileiros e internacionais, como Titi Freak, Daniel Melim, ASA, Ernesto Neto, entre outros. Lá, também são comercializadas obras de arte que atraem principalmente pessoas com menos de 30 anos de idade.

Onde encontrar: http://www.choquecultural.com.br/

Ato 4 – A máquina é o meio, e não o fim Em uma Era de redes, em que todos os encontros voltaram a ser possíveis, estamos reaprendendo a usar máquinas como peça importante do processo criativo passando a operá-las

para aprender com o outro, compartilhar os saberes aprendidos, em uma nova forma de produzir cultura

• Uma revolução nos hábitos, na qual a atenção se faz mais ao processo e na forma como as coisas são feitas do que ao resultado final.

132.5 Issey Miyake

Padrões gerados por um programa de computador 3D é a proposta do projeto 132.5, desenvolvido por Issey Miyake e inspirado pelo trabalho do cientista da informática Jun Mitani. Fundindo a matemática à técnica do origami com a arte de confeccionar roupas, os dois criaram estruturas tridimensionais com superfícies curvilíneas a partir da dobradura de papéis que se tornam peças de roupas. Com base no princípio da colaboração e utilizando a união entre a racionalidade do pensamento matemático e a meticulosidade da montagem dos tecidos (colocados em camadas), o objetivo é encontrar novas maneiras de estimular a produção criativa no Japão e fazer coisas que trazem alegria.

Onde encontrar: http://www.dezeen.com/2010/10/05/132-5-by-issey-miyake/

Paulo Barros e as alegorias vivas Consagrado pela escola de samba carioca Unidos da Tijuca e considerado um dos mais criativos carnavalescos do Brasil, Paulo Barros conquistou seu primeiro título no grupo especial do Rio de Janeiro, em 2010, com um desfile marcante que partiu de uma sugestão enviada a ele pelo Orkut, por um menino de 15 anos. Embora seus espetáculos na avenida levassem o público ao delírio, Paulo foi sempre muito criticado por seus enredos polêmicos. Considerado o “pai das alegorias vivas”, imerso em um mundo de magias e ilusionismo, suas ideias causaram certo desconforto por desconstruir diversos padrões existentes e reconhecidos como verdade absoluta. Ele foi conquistando pouco a pouco seu espaço, mostrando novas soluções, abrindo outras perspectivas. Em recente palestra, o carnavalesco fez um link entre inovação no Carnaval e inovação nas micro e pequenas empresas. Paulo disse que “a diferença está em como encarar o mundo, ser capaz de enxergar o que ninguém viu e ir além”, desvendando que a receita do seu sucesso é não seguir a receita, mas descobrir a cada momento uma forma de reinventar o mundo.

Onde encontrar: http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Barros_(carnavalesco)

Hina Aoyama

Artista plástica japonesa, Hina Aoyama trabalha com uma técnica artesanal muito particular, chamada papercutting (que em português seria algo como um “corte trabalhado em papel”). Utilizando apenas uma pequena tesoura, ela desenvolve desenhos extremamente delicados, mas complexos em sua arquitetura de construção, que imitam a textura da renda, a caligrafia manuscrita, entre outros acabamentos especiais. Segundo a artista, seu objetivo é criar peças com um estilo capaz de ilustrar o seu próprio mundo.

Onde encontrar: http://www.hinaaoyama.com/

Para encerrar esta edição, pedimos licença para transcrever parte de um texto publicado pelo Instituto Eletrocooperativa – criado em 2003 na cidade de Salvador –, cuja missão é contribuir para a formação de jovens por meio da linguagem audiovisual baseada em valores como: alegria, coragem, coletividade, honestidade e transparência.

Segundo o grupo, quando um desafio é lançado, existe apenas uma alternativa: se virar. Ser Sevirólogo é ser cada vez mais quem você é, encontrando sua sabedoria para fazer o melhor que você pode e com o que você tem. Quando “nos viramos”, mudamos de perspectiva e passamos a acreditar no que somos capazes, reaprendendo que a essência do homem é criar e não produzir.

A criação é a afirmação da potência da vida, meio de expressão de nossa liberdade e de harmonização com nossa força vital. Portanto, desconstrua formas, encontre sentidos; junte os porquês com os para quês.

Aprenda e reapreenda, perceba o que o mundo dá e faça. Vire-se e seja mais feliz!