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& NEGÓCIOS ECONOMIA SALVADOR DOMINGO 4/2/2018 B1 [email protected] AÇÃO COLETIVA Petrobras terá audiência pública nos EUA www.atarde.com.br/economia ENTREVISTA Antônio Megale, presidente da Anfavea SETOR DE VEÍCULOS PREVÊ CRESCER 11,5% EM 2018 MARCO ANTÔNIO JR. A TARDE SP Em entrevista exclusiva ao A TARDE, presi- dente da Anfavea (Associação Nacional dos FabricantesdeVeículos),AntônioMegale,mos- tra confiança do setor e defende a segurança dos carros produzidos aqui: “São seguros”. Como o senhor avalia o de- sempenho da indústria au- tomotiva em 2017? Depois de quatro anos de queda de mercado, con- seguimos reverter o qua- dro e terminamos o ano com crescimento de 9,2%, sendo que esperávamos entre 7% e 7,5%. A indús- tria automobilística está puxando o desempenho da indústria. No boom que tivemos nos anos 2000, o motor do cres- cimento era o crédito, e ho- je o que mais vende no mer- cado não são os carros po- pulares. Por quê? Há uma acomodação de mercado. Observamos no último ano uma tendên- cia de alguns segmentos como dos utilitários es- portivos, que apresenta- ram um crescimento maior. Pelo perfil de ren- da do brasileiro, o seg- mento de entrada ainda é importante, mas estamos vendo essa migração. Há uma identificação do con- sumidor brasileiro com os utilitários esportivos, e as marcas estão traba- lhando para oferecer no- vos produtos. Mas no segmento dos co- merciais, por exemplo, a recuperação ainda não foi muito efetiva... Esse é um balizador da re- cuperação da economia do país, que mostra a mo- vimentação de carga, e normalmente o segmen- to é o último a entrar na crise e o último que sai. Tivemos uma recupera- ção nos últimos meses do ano. Em dezembro foram vendidas seis mil unida- des, o que não acontecia há muitos anos. O crédito também influencia mui- to. Toda parte de venda de caminhões ocorre em função do crédito, não só pelo BNDES, mas também pelos bancos em geral, e os juros estão caindo. Ano passado vimos muitos fabricantes de caminhões mostrando novos produ- tos... Há uma capacidade ociosa muito grande, e, com os produtosqueestãochegan- do com mais tecnologia, o custo deoperaçãoestácain- do e os transportadores es- tão atentos a isso. Confor- me a economia responda bem, teremos crescimento na mesma medida. Como o senhor avalia o an- damento do Rota 2030, esse programa de incentivos pa- ra a indústria automobilís- tica? O Rota 2030 não é só um incentivo, ele é muito mais amplo e visa orga- nizar o setor quanto às condições de desenvolvi- mento de um veículo cujo tempo de projeto varia entre três e quatro anos. É preciso prever que tipo de tributação terá, qual o ní- vel de eficiência energé- tico, para que todas as montadoras possam pro- gramar seus projetos com visão clara de futuro. O que estamos discutindo com o governo é só a ques- tão de pesquisa e desen- volvimento para garantir incentivos para produtos desenvolvidos no Brasil. O governo vai abrir mão de receitas pelos incentivos previstos. A Anfavea acom- panha esse processo no Ro- ta 2030 e que a princípio seria aprovado no fim de 2017? Nossa esperança era essa. O país está numa situação complexa do ponto de vis- ta fiscal, então o governo está olhando isso com muito cuidado. A questão da previdência poderá dar essa visão de mais longo prazo no país, e é a prioridade do governo. Assim a decisão foi adiada para o fim do fevereiro. Temos metas de eficiên- cia energética a longo prazo, questões de segurança, de implementação da inspeção técnica veicular entre ou- tros. O programa é muito importante para a previsi- bilidade da nossa indústria automobilística. A TARDE conversou com o ex-ministro Marcos Perei- ra (PRB), à época da saída que reclamava da demora da definição do programa Rota 2030... Temos que homenagear quem está trabalhando. O ex-ministro foi um gran- de defensor do programa. Por razões pessoais ele acabou decidindo deixar o governo, mas deixou uma equipe muito boa com o ministro interino Marcos Jorge trabalhou na construção do progra- ma, então o programa continua sendo discutido e implementado. Há veículos vendidos só no Brasil que tiveram desem- penho baixo de segurança quando submetidos aos crash tests. O Rota 2030 contempla uma exigência maior de segurança dos carros vendidos no país? O programa tem um cro- nograma de itens de se- gurança que vamos im- plementando ao longo dos anos. Todos os veícu- los que são vendidos no Brasil passam por testes de segurança e, segundo a lei vigente, são vendidos no mercado só quando aprovados. O nível de se- gurança dos carros brasi- leiros é muito bom. O que acontece é que existe um instituto independente que faz outro tipo de teste, que não é o que a legis- lação brasileira manda, e há veículos vendidos aqui que são classificados com nível máximo de seguran- ça, tem alguns nem tanto mas estão evoluindo e o protocolo desse instituto muda, e, quando muda, o veículo pode ser ranquea- do com menos estrelas. Para esclarecer o consu- midor: todos os veículos comercializados aqui pas- sam por crash tests iguais aos da Europa e dos Es- tados Unidos. Só assim o veículo é aprovado para Anfavea / Divulgação/ 4.4.2016 Segmentos como os utilitários esportivos tiveram maior crescimento O país passa por uma situação complexa do ponto de vista fiscal Estamos olhando para este ano de 2018 com muito mais otimismo que 2017 ser comercializado. O ano de 2018 vai ser me- lhor que o ano passado: ja- neiro foi muito bom em ter- mos de venda, mas quais são as perspectivas para es- te ano? Estamos olhando para 2018 com muito otimis- mo. Esses ajustes que fo- ram feitos na economia foram importantes para voltarmos a receber in- vestimentos em vários se- tores. A indústria já cres- ceu 2,5% ano passado co- mo um todo, e estamos projetando um cresci- mento da indústria auto- mobilística de 11,7%. Co- mo você bem mencionou, janeiro já trouxe boas no- tícias. Os números preli- minares indicam que ter- minamos janeiro com crescimento de 23% em relação a janeiro do ano passado. O começo do ano passado foi mais lento e o crescimento veio no se- gundo semestre. Não te- mos dúvida de que vamos aumentar o mercado e não ficamos tristes se er- rarmos a projeção para baixo. Quero destacar ainda a importância das exportações. Fechamos 2017 com exportação de 762 mil veículos, recorde histórico, e acreditamos que em 2018 temos tudo para passar esse número e chegar a 800 mil uni- dades. Se chegarmos a es- se número com mercado interno de 2,5 milhões de veículos, passaremos os três milhões de unidades fabricadas. Com isso di- minuiremos a ociosidade na nossa indústria e no parque de autopeças e na- turalmente gerando em- prego e renda para entrar- mos num caminho de crescimento sustentável que seja repetido nos pró- ximos anos. Com a questão política em ano eleitoral, a Anfavea te- me um cenário instável que prejudique a economia? O cenário é complexo e traz um nível de incerteza. Felizmente o país tem ins- tituições funcionando a contento, então vai ser uma boa discussão, mas a economia ficou um pou- co descolada da política. A indústria está trazendo excelentes resultados, de- vemos ter uma safra ex- traordinária, que ajuda a movimentar o país e tra- zer recursos para o país para crescermos a núme- ros mais robustos. O PIB deve crescer entre 2,5% e 3%, segundo a maioria dos economistas, preferen- cialmente com a aprova- ção da Rota 2030 trazendo bons sinais ao país. O Nordeste foi a última re- gião a entrar na crise e a última a sair. Como a An- favea enxerga especifica- mente esse mercado? Olhamos com muita atenção, porque é o que tem maior potencial. O Brasil tem hoje em torno de cinco pessoas por au- tomóvel, enquanto Méxi- co e Argentina têm três habitantes por veículo. Mas esse potencial não es- tá em São Paulo, que tem índice parecido com o da Europa, de duas pessoas por automóvel. No Nor- deste são 11 a 12 habitantes por automóvel, e ali te- mos potencial de cresci- mento. Se tivermos de- senvolvimento não só da agricultura, que é impor- tante, mas um desloca- mento de investimentos para que o Nordeste tenha geração de renda, temos certeza de que teremos grande desenvolvimento na região e melhoria des- ses índices. SENALBA BAHIA EDITAL O Presidente do Sindicato SENALBA-BAHIA, no uso de suas atribuições, convoca todos os trabalhadores, dos Clubes Sociais e Esportivos, Associações, Federações, Fundações, Institutos, Entidades sem fins Lucrativos, Filantrópicas, de Assistência ao Menor Infrator, Empresas de Eventos, Iates, Entidades Religiosas, Socieda- des, Cooperativas, OCEB/SESCOOP, Blocos Carnavalescos, Mansão do Caminho, Centros Espíritas, Igrejas, Aldeias, Creches, Cursos Livres, Academias, Abrigos, Projeto Axé, Clubes Náuticos, ACOPAMEC, CIEE, Parque de Diversões, Bingos, SESC, SENAC, SENAI, SESI, IEL, SENAR, SEST, SENAT, SASDERBA, INCRA, LBV, ECAD, ICBA, Arquidiocese, Campings, Parque Social, OAF, ONG’s e demais Entidades pertinentes à nossa categoria profissional para a Assembleia Geral no dia 05 de fevereiro de 2018 (segunda-feira), na sede do Sindicato SENALBA-BA, situada no Largo da Saúde,03 - Saúde – Salvador-Bahia, em primeira convocação às 17:30 h e segunda às 18:00 h, observando normas estatutária e legislação em vigor, para apresentação da pauta de reivindicações das convenções e acordos coletivos de trabalho a ser apresentada às entidades supra para o período 2018/2020. Após a apresentação e discussões será deliberada pela assembleia a seguinte ordem do dia: 1) Votação do teor da pauta de reivindicações; 2) Outorga ao Sindicato poderes necessários às negociações e firmar Acordos Coletivos de Trabalho e Convenções Coletivas para o período 2018/2020 e, malogradas as negociações instau- rar dissidio com entidades supra; 3) Conceder autorização expressa para o desconto da contribuição sindical de todos os trabalhadores da categoria, diretamente da folha salarial, a ser realizado pelos empregadores e repassados ao sindicato, nos termos do artigo 579 da Consolidação das Leis do Trabalho. Salvador, 26 de janeiro de 2018 Armando de Assis Matos – Presidente PEDIDO DE LICENÇA (LICENÇA DE ALTERAÇÃO) Calçados Malu LTDA, CNPJ 87.018.768/0001-70 torna público que está requerendo junto a Se- cretaria de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente - SEDEA a Licença de Alteração para fabricação de calçados de couro e outros mate- riais, localizada na Rua Serrinha, S/N, Bairro Bar- reiro de Cima, Alagoinhas, Bahia. Roberto Enzweiler PUBLICAÇÃO DE EDITAL PREGÃO ELETRÔNICO N.º 30805390.2018.PE.0008.SESIFS Objeto: Registro de Preços, para fornecimento de mobiliários (cadeiras, mesas e armário guarda-volumes). Abertura: 21/02/2018 às 09h. Retirada do Edital no site: https://compras.eb.org.br Mais informações através do e-mail: suprimentos@eb.org.br Salvador, 04/02/2018 Pregoeiro PUBLICAÇÃO DE EDITAL CREDENCIAMENTO N.º 01/2018 Objeto: CREDENCIAMENTO de Pessoas Jurídicas voltadas à concessão, contratação e Administração de Crédito Estudantil, visando atender as necessidades dos Alunos do SENAI/DR/BA. Período de Credenciamento: 05/02/2018 à 05/02/2023 Retirada do Edital no site: https://compras.eb.org.br Mais informações através do e-mail: suprimentos@eb.org.br Salvador, 04/02/2018 Comissão Avaliadora

SALVADOR DOMINGO 4/2/2018 B1 ECONOM NEGÓIACIOS · receitas pelos incentivos previstos.AAnfaveaacom-panhaesseprocessonoRo- ... Calçados Malu LTDA, CNPJ 87.018.768/0001-70 torna público

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& NEGÓCIOS

ECONOMIASALVADOR DOMINGO 4/2/2018 B1

[email protected]

AÇÃO COLETIVA Petrobras teráaudiência pública nos EUA

www.atarde.com.br/economia

ENTREVISTA Antônio Megale, presidente da Anfavea

SETOR DE VEÍCULOS PREVÊCRESCER 11,5% EM 2018

MARCO ANTÔNIO JR.A TARDE SP

Em entrevista exclusiva ao A TARDE, presi-dente da Anfavea (Associação Nacional dosFabricantesdeVeículos),AntônioMegale,mos-tra confiança do setor e defende a segurançados carros produzidos aqui: “São seguros”.

Como o senhor avalia o de-sempenho da indústria au-tomotiva em 2017?

Depois de quatro anos dequeda de mercado, con-seguimos reverter o qua-dro e terminamos o anocom crescimento de 9,2%,sendo que esperávamosentre 7% e 7,5%. A indús-tria automobilística estápuxando o desempenhoda indústria.

No boom que tivemos nosanos 2000, o motor do cres-cimento era o crédito, e ho-je o que mais vende no mer-cado não são os carros po-pulares. Por quê?

Há uma acomodação demercado. Observamos noúltimo ano uma tendên-cia de alguns segmentoscomo dos utilitários es-portivos, que apresenta-ram um crescimentomaior. Pelo perfil de ren-da do brasileiro, o seg-mento de entrada ainda éimportante, mas estamosvendo essa migração. Háuma identificação do con-sumidor brasileiro comos utilitários esportivos, eas marcas estão traba-lhando para oferecer no-vos produtos.

Mas no segmento dos co-merciais, por exemplo, arecuperação ainda não foimuito efetiva...

Esse é um balizador da re-cuperação da economiado país, que mostra a mo-vimentação de carga, enormalmente o segmen-to é o último a entrar nacrise e o último que sai.Tivemos uma recupera-ção nos últimos meses doano. Em dezembro foramvendidas seis mil unida-des, o que não aconteciahá muitos anos. O créditotambém influencia mui-to. Toda parte de venda decaminhões ocorre emfunção do crédito, não sópeloBNDES,mastambémpelos bancos em geral, eos juros estão caindo.

Ano passado vimos muitosfabricantes de caminhõesmostrando novos produ-tos...

Há uma capacidade ociosamuito grande, e, com osprodutosqueestãochegan-do com mais tecnologia, ocustodeoperaçãoestácain-do e os transportadores es-tão atentos a isso. Confor-me a economia respondabem, teremos crescimentona mesma medida.

Como o senhor avalia o an-damento do Rota 2030, esseprograma de incentivos pa-ra a indústria automobilís-tica?

O Rota 2030 não é só umincentivo, ele é muitomais amplo e visa orga-nizar o setor quanto àscondições de desenvolvi-mento de um veículo cujotempo de projeto variaentre três e quatro anos. É

preciso prever que tipo detributação terá, qual o ní-vel de eficiência energé-tico, para que todas asmontadoras possam pro-gramar seus projetos comvisão clara de futuro. Oque estamos discutindocom o governo é só a ques-tão de pesquisa e desen-volvimento para garantirincentivos para produtosdesenvolvidos no Brasil.

O governo vai abrir mão dereceitas pelos incentivosprevistos. A Anfavea acom-panha esse processo no Ro-ta 2030 e que a princípioseria aprovado no fim de2017?

Nossa esperança era essa.O país está numa situaçãocomplexadopontodevis-ta fiscal, então o governoestá olhando isso commuito cuidado. A questãoda previdência poderádar essa visão de maislongo prazo no país, e é aprioridade do governo.Assimadecisãofoiadiadapara o fim do fevereiro.Temos metas de eficiên-

cia energética a longo prazo,questões de segurança, deimplementação da inspeçãotécnica veicular entre ou-tros. O programa é muitoimportante para a previsi-bilidade da nossa indústriaautomobilística.

A TARDE conversou com oex-ministro Marcos Perei-ra (PRB), à época da saídaque reclamava da demorada definição do programaRota 2030...

Temos que homenagear

quem está trabalhando. Oex-ministro foi um gran-de defensor do programa.Por razões pessoais eleacabou decidindo deixaro governo, mas deixouuma equipe muito boacom o ministro interinoMarcos Jorge trabalhouna construção do progra-ma, então o programacontinua sendo discutidoe implementado.

Há veículos vendidos só noBrasil que tiveram desem-penho baixo de segurançaquando submetidos aoscrash tests. O Rota 2030contempla uma exigênciamaior de segurança doscarros vendidos no país?

O programa tem um cro-nograma de itens de se-gurança que vamos im-plementando ao longodos anos. Todos os veícu-los que são vendidos no

Brasil passam por testesde segurança e, segundo alei vigente, são vendidosno mercado só quandoaprovados. O nível de se-gurança dos carros brasi-leiros é muito bom. O queacontece é que existe uminstituto independenteque faz outro tipo de teste,que não é o que a legis-lação brasileira manda, ehá veículos vendidos aquique são classificados comnívelmáximodeseguran-ça, tem alguns nem tantomas estão evoluindo e oprotocolo desse institutomuda, e, quando muda, oveículo pode ser ranquea-do com menos estrelas.Para esclarecer o consu-midor: todos os veículoscomercializados aqui pas-sam por crash tests iguaisaos da Europa e dos Es-tados Unidos. Só assim oveículo é aprovado para

Anfavea / Divulgação/ 4.4.2016

Segmentoscomo osutilitáriosesportivostiveram maiorcrescimento

O país passapor umasituaçãocomplexa doponto devista fiscal

Estamosolhando paraeste ano de2018 com muitomais otimismoque 2017

ser comercializado.

O ano de 2018 vai ser me-lhor que o ano passado: ja-neiro foi muito bom em ter-mos de venda, mas quaissão as perspectivas para es-te ano?

Estamos olhando para2018 com muito otimis-mo. Esses ajustes que fo-ram feitos na economiaforam importantes paravoltarmos a receber in-vestimentos em vários se-tores. A indústria já cres-ceu 2,5% ano passado co-mo um todo, e estamosprojetando um cresci-mento da indústria auto-mobilística de 11,7%. Co-mo você bem mencionou,janeiro já trouxe boas no-tícias. Os números preli-minares indicam que ter-minamos janeiro comcrescimento de 23% emrelação a janeiro do ano

passado. O começo do anopassado foi mais lento e ocrescimento veio no se-gundo semestre. Não te-mos dúvida de que vamosaumentar o mercado enão ficamos tristes se er-rarmos a projeção parabaixo. Quero destacarainda a importância dasexportações. Fechamos2017 com exportação de762 mil veículos, recordehistórico, e acreditamosque em 2018 temos tudopara passar esse númeroe chegar a 800 mil uni-dades. Se chegarmos a es-se número com mercadointerno de 2,5 milhões deveículos, passaremos ostrês milhões de unidadesfabricadas. Com isso di-minuiremos a ociosidadena nossa indústria e noparque de autopeças e na-turalmente gerando em-prego e renda para entrar-mos num caminho decrescimento sustentávelque seja repetido nos pró-ximos anos.

Com a questão política emano eleitoral, a Anfavea te-me um cenário instável queprejudique a economia?

O cenário é complexo etrazumníveldeincerteza.Felizmente o país tem ins-tituições funcionando acontento, então vai seruma boa discussão, mas aeconomia ficou um pou-co descolada da política. Aindústria está trazendoexcelentes resultados, de-vemos ter uma safra ex-traordinária, que ajuda amovimentar o país e tra-zer recursos para o paíspara crescermos a núme-ros mais robustos. O PIBdeve crescer entre 2,5% e3%,segundoamaioriadoseconomistas, preferen-cialmente com a aprova-ção da Rota 2030 trazendobons sinais ao país.

O Nordeste foi a última re-gião a entrar na crise e aúltima a sair. Como a An-favea enxerga especifica-mente esse mercado?

Olhamos com muitaatenção, porque é o quetem maior potencial. OBrasil tem hoje em tornode cinco pessoas por au-tomóvel, enquanto Méxi-co e Argentina têm trêshabitantes por veículo.Mas essepotencialnãoes-tá em São Paulo, que temíndice parecido com o daEuropa, de duas pessoaspor automóvel. No Nor-deste são 11 a 12 habitantespor automóvel, e ali te-mos potencial de cresci-mento. Se tivermos de-senvolvimento não só daagricultura, que é impor-tante, mas um desloca-mento de investimentospara que o Nordeste tenhageração de renda, temoscerteza de que teremosgrande desenvolvimentona região e melhoria des-ses índices.

SENALBA BAHIAEDITAL

O Presidente do Sindicato SENALBA-BAHIA, no uso de suas atribuições, convoca todos os trabalhadores, dosClubes Sociais e Esportivos, Associações, Federações, Fundações, Institutos, Entidades sem fins Lucrativos,Filantrópicas, de Assistência ao Menor Infrator, Empresas de Eventos, Iates, Entidades Religiosas, Socieda-des, Cooperativas, OCEB/SESCOOP, Blocos Carnavalescos, Mansão do Caminho, Centros Espíritas, Igrejas,Aldeias, Creches, Cursos Livres, Academias, Abrigos, Projeto Axé, Clubes Náuticos, ACOPAMEC, CIEE, Parquede Diversões, Bingos, SESC, SENAC, SENAI, SESI, IEL, SENAR, SEST, SENAT, SASDERBA, INCRA, LBV, ECAD,ICBA, Arquidiocese, Campings, Parque Social, OAF, ONG’s e demais Entidades pertinentes à nossa categoriaprofissional para a Assembleia Geral no dia 05 de fevereiro de 2018 (segunda-feira), na sede do SindicatoSENALBA-BA, situada no Largo da Saúde,03 - Saúde – Salvador-Bahia, em primeira convocação às 17:30 he segunda às 18:00 h, observando normas estatutária e legislação em vigor, para apresentação da pauta dereivindicações das convenções e acordos coletivos de trabalho a ser apresentada às entidades supra para operíodo 2018/2020.Após a apresentação e discussões será deliberada pela assembleia a seguinte ordem do dia: 1) Votação doteor da pauta de reivindicações; 2) Outorga ao Sindicato poderes necessários às negociações e firmar AcordosColetivos de Trabalho e Convenções Coletivas para o período 2018/2020 e, malogradas as negociações instau-rar dissidio com entidades supra; 3) Conceder autorização expressa para o desconto da contribuição sindicalde todos os trabalhadores da categoria, diretamente da folha salarial, a ser realizado pelos empregadores erepassados ao sindicato, nos termos do artigo 579 da Consolidação das Leis do Trabalho.

Salvador, 26 de janeiro de 2018Armando de Assis Matos – Presidente

PEDIDO DE LICENÇA(LICENÇA DE ALTERAÇÃO)

Calçados Malu LTDA, CNPJ 87.018.768/0001-70torna público que está requerendo junto a Se-cretaria de Desenvolvimento Econômico e MeioAmbiente - SEDEA a Licença de Alteração parafabricação de calçados de couro e outros mate-riais, localizada na Rua Serrinha, S/N, Bairro Bar-reiro de Cima, Alagoinhas, Bahia.

Roberto Enzweiler

PUBLICAÇÃO DE EDITAL

PREGÃO ELETRÔNICO N.º 30805390.2018.PE.0008.SESIFSObjeto: Registro de Preços, para fornecimento de mobiliários (cadeiras, mesas e armário guarda-volumes).Abertura: 21/02/2018 às 09h.Retirada do Edital no site: https://compras.fieb.org.brMais informações através do e-mail: [email protected]

Salvador, 04/02/2018Pregoeiro

PUBLICAÇÃO DE EDITALCREDENCIAMENTO N.º 01/2018

Objeto: CREDENCIAMENTO de Pessoas Jurídicas voltadas à concessão, contratação e Administração de CréditoEstudantil, visando atender as necessidades dos Alunos do SENAI/DR/BA.Período de Credenciamento: 05/02/2018 à 05/02/2023Retirada do Edital no site: https://compras.fieb.org.brMais informações através do e-mail: [email protected]

Salvador, 04/02/2018Comissão Avaliadora