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Ano VIII • nº 78 • fevereiro • 2014 Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas SAMAÚMA II ‘O futuro do país está aqui’ DILMA ROUSSEFF

SAMAÚMA II ‘O futuro do país está aqui’ · 2014. 8. 6. · Silva. Ele destacou os investi-mentos feitos pelo Sistema FIEAM em 2013, principal-mente com o Cen-tro Integrado

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Page 1: SAMAÚMA II ‘O futuro do país está aqui’ · 2014. 8. 6. · Silva. Ele destacou os investi-mentos feitos pelo Sistema FIEAM em 2013, principal-mente com o Cen-tro Integrado

Ano VIII • nº 78 • fevereiro • 2014

Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas

SAMAÚMA II

‘O futuro do paísestá aqui’ DILMA ROUSSEFF

Page 2: SAMAÚMA II ‘O futuro do país está aqui’ · 2014. 8. 6. · Silva. Ele destacou os investi-mentos feitos pelo Sistema FIEAM em 2013, principal-mente com o Cen-tro Integrado

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26 SESI faz acolhimento

alegre e caloroso a alunos na volta às

aulas em 2014

19 Yamaha doa cinco motos

para laboratório do SENAI/Amazonas

16 FIEAM defende

Zona Franca de ataques da

União Europeia

4FIEAM faz homenagem ao

governador Omar Aziz

5Antonio Silva leva comitiva para

conhecer Arena da Amazônia

14Aliança investe em nova frota

para cabotagem com mais quatro navios porta-contêineres

28Os 90 anos de Moyses Israel são

festejados na FIEAM

Índice

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Miguel Ângelo/CNI

E o sonho virou realidade. Há quase três anos, pareceria im-possível. Um novo barco-escola para reforçar a missão do SE-

NAI Amazonas, por meio da sua Escola de Ações Móveis e Comunitárias, de realizar uma educação profissional itinerante, de qualidade e sem fronteiras no vasto territó-rio da Amazônia Ocidental.

Um barco-escola novo em todos os sen-tidos, mas principalmente no uso de con-ceitos inovadores na área de preservação do meio ambiente e no aproveitamento adequado dos recursos naturais da região. Foi desenvolvido para ser uma referência de sustentabilidade ecológica para a popu-lação a quem vai servir e que está bem mais próxima do meio ambiente.

O dia 14 de fevereiro de 2014 tornou-se um dia histórico para o Sistema Indústria como um todo, e para o Sistema FIEAM, particularmente. Nesse dia, ao lado da

presidente Dilma Rousseff, do presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Andrade, e do diretor geral do SE-NAI, Rafael Lucchesi, tivemos a satisfação de inaugurar o Barco-Escola Samaúma II, como bem disse a presidente Dilma, “um passo decisivo para o Brasil, pois aponta para o futuro do país. O futuro do país está aqui, na formação e educação de pessoas”.

A partir de agora, nossa capacidade de atender cidadãos que moram em lugares distantes das capitais do Norte dobrou. Agora vamos ampliar o que já sabemos fazer que é disseminar a educação profis-sional para aquelas pessoas que desejam aprender uma profissão, gerando renda e emprego em seus municípios.

É bom lembrar aqui que o Samaúma II não irá, de maneira nenhuma, aposentar o pioneiro Samaúma, em atividade desde 1979 e que deu impulso ao trabalho itine-rante do SENAI Amazonas pelos rios a

fora, tendo certificado cerca de 48 mil mo-radores de 61 municípios dos Estados do Amazonas, Pará, Acre, Amapá, Rondônia e Roraima.

A partir do segundo semestre deste ano, quando iniciar suas atividades efetivamen-te, o Samaúma II aumentará a esperança e as oportunidades profissionais nas regiões mais isoladas da Amazônia.

Juntos, os dois barcos visitarão 10 muni-cípios, onde vão capacitar 5 mil alunos por ano. Será desta forma que a CNI, FIEAM e SENAI continuarão com a missão dos Sa-maúmas que é de transformar conhecimen-tos, ensinar e navegar pela Amazônia.

Antonio Carlos da SilvaPresidente do Sistema FIEAM

Editorial

Presidente:

ANTONIO CARLOS DA SILVA

1º Vice-Presidente:

ATHAYDES MARIANO FÉLIX

2º Vice-Presidente:

AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVES

Vice-Presidentes:

NELSON AZEVEDO DOS SANTOS, TEREZA CRISTINA CALDERARO CORRÊA, ROBERTO DE LIMA CAMINHA FILHO, ALDIMAR JOSÉ DIGER PAES, WILSON LUIZ BUZATO PÉRICO, CARLOS ALBERTO ROSAS MONTEIRO, EDUARDO JORGE DE OLIVEIRA LOPES, AMAURI CARLOS BLANCO, HYRLENE BATALHA FERREIRA, SÓCRATES BOMFIM NETO

1º Secretário: ORLANDO GUALBERTO CIDADE FILHO

2º Secretário:

FRANK BENZECRY,

1º Tesoureiro:

JONAS MARTINS NEVES

2º Tesoureiro: AUGUSTO CÉSAR COSTA DA SILVA

Diretores: AGOSTINHO DE OLIVEIRA FREITAS JÚNIOR, CARLOS ALBERTO MARQUES DE AZEVEDO, ROBERTO BENEDITO DE ALMEIDA, LUIZ CARVALHO CRUZ, CARLOS ALBERTO MONTEIRO, MAURÍCIO QUINTINO DA SILVA, JOAQUIM AUZIER DE ALMEIDA, PAULO SHUITI TAKEUCHI, ANTONIO JULIÃO DE SOUSA, MÁRIO JORGE MEDEIROS DE MORAES, DAVID CUNHA NÓVOA, GENOIR PIEROSAN, CRISTIANO IUKIO MORIKIO, CLEONICE DA ROCHA SANTOS, ARIOVALDO FRANCISCHINI DE SOUZA

Conselho Fiscal:

Titulares: MOYSES BENARROS ISRAEL, RENATO DE PAULA SIMÕES, JOSÉ NASSER

Suplentes: ALCY HAGGE CAVALCANTE, CARLOS ALBERTO SOUTO MAIOR CONDE, DAVID NÓVOA GONZALES

Delegados representantes junto ao Conselho da CNI

Titulares: ANTONIO CARLOS DA SILVA, ATHAYDES MARIANO FÉLIX

Suplentes: AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVES e FRANCISCO RITTA BERNARDINO

Revista editada pelo Sistema FIEAM

DIRETOR DE COMUNICAÇÃO E MARKETING (DCM)Paulo Roberto Gomes Pereira

GERENTE DE COMUNICAÇÃOIdelzuita Araújo- MTE 049/AM

REDAÇÃOAdemar Medeiros- MTE 289/AMEvelyn Lima - MTE 151/AMMário Freire - MTE 092/AMCássia GuterresCristiane Jardim

DIAGRAMAÇÃOHerivaldo da Matta - MTE 111/AM

PUBLICIDADES Cássia Guterres (redação), Alessandra Cordeiro, Andrea Ribeiro (arte)

FOTOGRAFIASComunicação

CAPAAndrea Ribeiro

O conteúdo dos artigos e textos assinados é de inteira responsabilidade de seus autores.

Av. Joaquim Nabuco, 1919, CentroCEP 69020-031 Manaus/AMFone: (92) 3186-6576 Fax: (92) [email protected]

Acesse:

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Tiragem desta edição: 2.300 exemplaresImpressão: Grafisa

ExpedienteDiretoria

Ano VIII • nº 78 • fevereiro • 2014

Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas

SAMAÚMA II

‘O futuro do paísestá aqui’ DILMA ROUSSEFF

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Na primeira reunião da FIEAM, em 2014, Omar recebe placa na presença de José Melo e Arthur

FIEAM homenageia Omar

A embaixadora da Áustria no Brasil, Marianne Feldmann, em vi-sita à FIEAM, em 25 de fevereiro, foi apresentada ao projeto de edu-cação profissional itinerante do SE-NAI Amazonas desenvolvido por meio do barco-escola Samaúma. Feldmann ficou particularmente impressionada com os resultados obtidos nos últimos 34 anos em que o projeto ofereceu qualificação a cerca de 47 mil pessoas em 62 mu-nicípios atendidos pela embarcação na região amazônica.

Acompanhada do marido, Ale-jandro Orellana, e d’a presidente do Grupo Sabin, Janete Vaz, a embai-xadora foi recebida pelo vice-presi-dente da FIEAM, Nelson Azevedo, e pelo gerente executivo do Centro Internacional de Negócio (CIN/AM), Marcelo Lima, que apresentaram ainda aos visitantes o novo barco-es-cola da Rede SENAI, o Samaúma II, inaugurado em 14 de fevereiro, que vem reforçar as atividades do barco pioneiro em cidades cuja única via de acesso é pelo rio.

Pojeto Samaúmaé apresentado a embaixadorada Áustria

Destaques

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Com homenagem a Omar Aziz pelo resultado da pesquisa CNI/Ibope de de-zembro passado, como governador me-lhor avaliado entre todos os Estados, o presidente da FIEAM fez a reabertura dos trabalhos da diretoria da entidade, em 24 de fevereiro, reafirmando a necessida-de de priorizar a educação e a pesquisa para se obter o real ganho nos produtos regionais. Além de Aziz, a primeira reu-nião da instituição em 2014 contou com a presença do prefeito de Manaus, Arthur Neto, entre outras autoridades do Estado.

“Precisamos de conhecimento que nos leve em direção ao real aproveitamento das potencialidades regionais, que nos leve à inovação e às novas tecnologias, fatores que viabilizam o processa-mento de nossos produtos com a devida competitividade”, disse Silva. Ele destacou os investi-mentos feitos pelo Sistema FIEAM em 2013, principal-mente com o Cen-tro Integrado de Educação SESI SENAI Padre Francisco Lup-pino, em Parin-

tins, inaugurado em dezembro, e o barco--escola Samaúma II, em fevereiro deste mês, em Manaus.

Silva justificou a homenagem a Omar Aziz como o reconhecimento do empe-nho permanente do governador na defe-sa do segmento industrial de nosso Esta-do. “Esta entidade continua no propósito de fazer frente aos ataques aos interesses industriais do Amazonas. Temos a cer-teza que na luta pelo desenvolvimento sustentável da economia do Amazonas podemos contar com a adesão de Omar Aziz”, disse Antonio Silva.

O prefeito Arthur Neto disse estar à disposição para unir força na luta para ver o Amazonas desenvolvido de ma-

neira justa, equânime e vigorosa. “Va-mos estar unidos para resguardar

os que vivem e labutam nesta terra. (...) O empresário con-servador se retrai e o ousado investe em cima da lógica

que não é possível se deixar de pror-rogar um dos pólos vitais da economia bra-sileira”, disse o prefeito.

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Comitiva da FIEAM posa no gramado recém instalado na Arena da Amazônia

Comitiva da FIEAM em visita à ArenaA pouco mais de um mês para a inau-

guração e com 96% das obras então con-cluídas, a Arena da Amazônia recebeu, em 6 de fevereiro, visita técnica de dire-tores da Federação das Indústrias do Es-tado do Amazonas (FIEAM). À frente da comitiva, o presidente da entidade, An-tonio Silva, foi recebido pelo coordena-dor da Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP-Copa), Miguel Capobiango.

“A visita foi importante para que re-presentantes de nossa indústria pudes-sem conhecer o novo colosso do Norte do Brasil. Não poderíamos mensurar ao certo o retorno de todos os investimen-tos depositados aqui no futuro, mas já podemos identificar os benefícios trazi-dos para qualificação da mão de obra na construção civil, no melhor atendimento no comércio e serviços e a oportunida-de de mostrar ao mundo tudo que já fi-

zemos e o potencial que temos de fazer ainda mais”, disse Antonio Silva.

A um custo de mais de R$ 700 mi-lhões, sob responsabilidade da constru-tora Andrade Gutierrez, a Arena será uma das 12 sedes dos jogos da Copa do Mundo de 2014, em junho. Nela serão disputados jogos da primeira fase do mundial, entre Inglaterra e Itália, Cama-rões e Croácia, Estados Unidos e Portu-gal, e Honduras e Suíça.

Segundo Capobiango, àquela altura, a obra, que custou o trabalho de 2.600 ope-rários, estava em fase de acabamento. O coordenador da UGP-Copa lembrou que a construção da Arena não chegaria a 100% antes da primeira partida, marca-da para o dia 9 de março, entre Nacional (AM) e Clube do Remo (PA). A Arena da Amazônia tem capacidade para receber 40 mil espectadores.

Antonio Silva (direita) e comitiva foram recebi-dos pelo coordenador da UGP-Copa, Miguel Capobiango

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Agecom/Reprodução

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Inauguração

Presidente Dilmainaugura Samaúma II e anuncia 3º barco-escola

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Presidente Dilmainaugura Samaúma II e anuncia 3º barco-escola

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A presidente Dilma Rousseff corta a fita inaugural do Barco-Escola SENAI Samaúma II, um momento histórico para o Sistema FIEAM e para a educação profissional no país

apontou.Para Dilma, o

Samaúma II é um projeto decisivo para o futuro sustentável do país. “Este barco é um passo decisivo para o Brasil, pois aponta para o futuro. O futuro do país está aqui, está na formação e educação de pessoas”, declarou.

Na avaliação da presidente, o Amazonas sofre com as dificuldades peculiares de sua localização geográfica, porém possui uma população que enfrenta os desafios e os transforma em oportunidades. “Aqui na Amazônia existem várias dificuldades. Uma coisa é você formar em grandes e médias cidades e outra coisa muito diferente é ir

Um momento para ficar na história, sobretudo na história do Sistema FIEAM e da Rede SENAI. Com a presença da

presidente Dilma Roussef e do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, entre outras autoridades do país e do Amazonas, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), Antonio Silva, inaugurou, em 14 de fevereiro, o Barco-Escola SENAI Samaúma II.

Em discurso, a presidente Dilma declarou que todas as ações que diminuam as desigualdades sociais são de grande importância para o Brasil. Para ela, o desenvolvimento da União só será perene se tivermos educação de qualidade, promovendo o avanço do país em sua competitividade e produtividade. Dilma prometeu apoio do governo federal para a construção do 3º barco Samaúma.

Já denominado como “barco verde da educação profissional”, o Samaúma II foi projetado nos mínimos detalhes para ser um exemplo de embarcação ecologicamente correta e referência em sustentabilidade. A um custo de R$ 14 milhões, o barco, de 42,55m de comprimento e pesando 250 toneladas, tem capacidade para comportar cerca de 40 toneladas de equipamentos. É dotado de estação de tratamento de água e dos efluentes gerados na embarcação, além do sistema de energia solar formado por 80 placas fotovoltaicas que irão gerar 14.400 watts, o que vai representar uma economia entre 15 e 20% da energia consumida no barco.

Atenta aos detalhes, a presidente Dilma Rousseff destacou as inúmeras funcionalidades do barco para a disseminação do ensino profissional, sendo o próprio Samaúma II o principal exemplo para seus alunos no que diz respeito à preservação ambiental e sustentabilidade.

“Uma coisa fundamental na Amazônia e no Estado do Amazonas é a energia limpa, a energia fotovoltaica, e sua própria manutenção. Manter equipamentos solares fotovoltaicos faz a diferença, significa energia de baixo custo e amigável com o meio ambiente”,

atrás dos alunos como este barco faz. Ele vai parando em municípios pequenos, chamando as pessoas e trazendo as pessoas para a educação”.

Dilma comprometeu-se em financiar o terceiro barco-escola do SENAI Amazonas. “Mostraram-me o que é a Samaúma, uma árvore das mais altas da Amazônia, belíssima e que luta para chegar ao sol. Aqui nós estamos também lutando para receber quanto mais conhecimento melhor. O nome é perfeito: Samaúma. Agora vamos providenciar e fazer o terceiro barco-escola”, declarou a presidente.

A inauguração do Samaúma II contou ainda com presença do diretor geral do SENAI, Rafael Lucchesi, do governador Omar Aziz, do vice-governador José Melo e dos senadores amazonenses Eduardo Braga e Vanessa Grazziottin, entre outras autoridades políticas do Estado e do Município. A solenidade ocorreu na Estação Naval do Rio Negro – Comando 9º Distrito Naval (BR 316 – Km 4,5 - Distrito Industrial).•

Este barco é um passo

decisivo para o Brasil, pois aponta para o futuro. O futuro do país está aqui, está na formação e educação de pessoas

DILMA ROUSSEFF

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A presidente Dilma Rousseff corta a fita inaugural do Barco-Escola SENAI Samaúma II, um momento histórico para o Sistema FIEAM e para a educação profissional no país

Investimento em ambientes renovados

Antonio Silva expõe Projeto Samaúma à presidente Dilma Rousseff, observado por Robson Andrade, da CNI, e Rafael Lucchesi, do SENAI

SAMAÚMA II(Em números)

Comprimento 42,5mLargura 10,8mAltura 13mCalado de projeto 1,4mVelocidade 14kn (nó)

Salas de aula 4Laboratórios/oficinas 7Cursos oferecidos 34

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A história de uma conquistaDepois de visitar as dependências do Samaúma, com suas salas de aula e laboratórios, Dilma Rousseff e comitiva posam no segundo convês

Antonio Silva presenteia Dilma Rousseff com rosário produzido pela Fucapi, similar ao ofertado ao Papa Francisco

A segunda unidade móvel fluvial do SENAI Amazonas começou a ser construída em 2011, já no segundo mandato do empresário Antonio Silva na presidência do Sistema FIEAM. Para isso, recebeu aprovação e financiamento para o projeto do presidente da CNI, Robson Andrade, e do diretor-geral do SENAI Nacional, Rafael Lucchesi.

Para Antonio Silva, o lançamento do segundo barco-escola da Rede SENAI é uma conquista de todo o Sistema Indústria que contribui, assim, para o desenvolvimento da região Norte, criando oportunidade de educação profissional em lugares de difícil acessibilidade do território brasileiro, como os municípios isolados pelos rios da Amazônia.

“O Samaúma II é uma conquista para todos os amazônidas, uma vez que essa nova unidade vai nos permitir duplicar a capacidade de atendimento do Samaúma. Como se tem dito, não é mais um

barco do SENAI Amazonas e sim um projeto que tem atendido a vários municípios do Norte e que dará continuidade ao cumprimento do papel institucional de nossa entidade que é lutar pelo tratamento humanitário aos trabalhadores, estimulando a educação profissional e o bem-estar social, buscando mantê-los em constante processo de adaptação às transformações sociais e econômicas do Amazonas e dos estados circunvizinhos”, disse Antonio Silva

Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Roraima, Rivaldo Neves, o lançamento de mais um barco-escola da Rede SENAI vem para fortalecer desenvolvimento industrial no Norte do país. “O Samaúma vai a todos os lugares e vem somar, trazendo satisfação a todas as Federações, pois redobra os serviços de educação profissional para a população de Roraima e demais estados da nossa região”, avaliou Nivaldo.

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O barco-escola Samaúma original, ainda na época da inauguração, tendo ao fundo a frondo-sa samaumeira, que serviu de inspiração para o nome da embarcação do SENAI Amazonas

Rafael Lucchesi posa diante do barco-escola Samaúma II, ancorado na Estação Naval

Compromisso com o desenvolvimento O diretor nacional do SENAI, Rafael

Lucchesi, disse que a importância da atividade itinerante do Projeto Samaúma está na disseminação do conhecimento e da educação profissional em cidades ribeirinhas da Amazônia. “Este novo barco-escola representa um compromisso do SENAI com o desenvolvimento da Amazônia, onde o grande vetor de integração é o rio. Essa é uma escolha, uma opção do SENAI no atendimento às pessoas que mais necessitam”, diz Lucchesi, lembrando que o Samaúma, unidade pioneira, foi base de aperfeiçoamento

para a construção do Samaúma II, utilizando-se do principal vetor de desenvolvimento da região.

“A bacia hídrica da Amazônia possui uma população ribeirinha que o SENAI atende com uma agenda de capacitação profissional através de seu barco-escola. Este é um vetor extremamente importante e é o passaporte desses cidadãos para o mundo do trabalho. A inauguração do Samaúma II é algo tocante e importante, um dia histórico para o SENAI. Agora o próximo desafio é o financiamento do Samaúma III”, ressaltou Lucchesi.

Samaúma, 35 anosa serviço da educação profissional

O Samaúma II vem para reforçar o trabalho desenvolvido pela unidade fluvial pioneira do SENAI/AM, que, ao logo de seus 35 anos, atendeu 61 muni-cípios nos Estados do Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia, Roraima e Pará, ofe-recendo certificação para 48 mil pessoas em diversas áreas profissionalizantes.

Inaugurado em fevereiro de 1979, o barco-escola Samaúma é uma grande balsa de 35,5 metros de comprimento e 8m de largura, com quatro salas de aula e quatro laboratórios. Pode atender até 2.500 alunos em cinco municípios a cada ano, com a oferta de cursos em até 16 modalidades.

Os cursos são ministrados em salas dentro do Samaúma, porém algumas modalidades como pedreiro, instalador elétrico e hidráulico, modista costureiro, mecânica de motocicleta e o curso de educação alimentar são desenvolvidos em ambientes cedidos pela prefeitura municipal solicitante.

As ações desenvolvidas no barco-escola Samaúma contam com a parceria da Petrobras, por meio de convênio renovado a cada ano para suprir os gastos com o combustível da embarcação, manutenção e kits didáticos dos alunos.

Com os dois barcos, o SENAI Amazonas qualificará 5 mil alunos por ano. Desta forma, a CNI, FIEAM e SENAI ajudam a transformar a realidade por meio do conhecimento, levando a educação profissional por toda a Amazônia.

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Sobre chapas de aço, operários da Algeplast - Alumínio Aplicado dão início ao trabalho de soldagem, cuja chama inaugura a construção do barco-escola, processo que seria concluído dois anos depois

Fechamento do convés inferior do Samaúma II, compartimento que abriga a Praça de Máquinas, laboratórios, reservatórios de água e porão de cargas, entre outros

Com o “esqueleto” do convés inferior já montado, a partir de dezenas de placas de aço, o Samaúma II exibe seu comprimento total, de mais de 42 metros. Em sua construção total, foram utilizadas 320 toneladas de aço.

2011 - 1º de abril

2011 - 22 de setembro

2011 - 25 de julho

LINHA DO TEMPO

Máquina fresadora, uma das primeiras aquisições para compor os futuros laboratórios do barco-escola. Ao todo, o Samaúma II conta com sete laboratórios/oficinas.

2011 - 25 de julho

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Máquina fresadora, uma das primeiras aquisições para compor os futuros laboratórios do barco-escola. Ao todo, o Samaúma II conta com sete laboratórios/oficinas.

Reunião do Conselho da FIEAM é realizada nas dependências do Samaúma, na primeira visita coletiva dos conselheiros ao empreendimento, com 40% da obra construída

2011 - 21 de dezembro

Com a estrutura 100% concluída, o Samaúma deixa o estaleiro e é transportado até o rio Negro para conclusão do trabalho de acabamento, agora definitivamente na água

2012 - 5 de agosto 2014 - 14 de fevereiro

Com 90% da estrutura montada, incluindo os três conveses, o barco entra na primeira fase do acabamento, recebendo a primeira pintura do casco e da parte externa

2012 - 14 de junho

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Os navios porta-contêineres da Aliança Navegação e Logística produzidos nos estaleiros chineses e entregues em

2013 estão em plena navegação nos rios da Amazônia. Batizados pelos nomes Sebastião Caboto, Pedro Álvares Cabral, Fernão de Magalhães e Américo Vespúcio, as embarcações são idênticas e foram adquiridas pela armadora com objetivo de renovar a frota que conta com cinco navios dedicados ao anel de Manaus com escalas semanais.

O investimento nas quatro embarcações foi da ordem de R$ 450 milhões. Os navios transportam produtos manufaturados do Polo Industrial de Manaus (PIM), como eletroeletrônicos, motocicletas, pré-formas, condicionadores de ar split, resinas, produtos de higiene pessoal, entre outros, além de também importar insumos e produtos acabados. A participação das atividades realizadas por cabotagem oriundas da capital amazonense representa

40% dos negócios da Aliança.

A dimen-são dos porta--contêineres é de 228 metros de comprimento e 37 metros de lar-gura. Cada navio possui capaci-dade para trans-portar até 3,8 mil contêineres (TEUs), além de

disponibilizar 500 tomadas para conexão de contêineres refrigerados. Os navios fo-ram projetados especificamente para aten-der a cadeia logística no território brasilei-ro, em especial à indústria amazonense. As antigas embarcações tinham configuração de 2.500 TEUs de capacidade e escalavam semanalmente o porto de Manaus.

Segundo o gerente de cabotagem da Aliança, Gustavo Costa, a companhia esti-

ma um crescimento de 20% ao longo deste ano, lembrando que 2014 será de grandes desafios. “A empresa passa a contar com 10 navios em operação na cabotagem, sendo oito próprios e dois afretados. A movimen-tação de contêineres em 2014 aumentará consideravelmente, necessitando de uma maior capacidade de transporte e de infra-estrutura portuária. Assim, a Aliança já se preparou com a adaptação dos itinerários e aumento da frota”, ressaltou o gerente de cabotagem, revelando que a frota da ar-madora atuará em território brasileiro e de países do Mercosul.

Com a ampliação dos negócios refletin-do na melhoria da logística de escoamento dos produtos do PIM, a empresa passa a atender em 16 portos, de Buenos Aires até Manaus, com o serviço de cabotagem divi-dido em quatro slings (anéis) e um total de 116 escalas mensais. As mudanças trazem crescimento de 22,2% na capacidade opera-cional da Aliança.

“As novas configurações possibilitam

Aliança investe emnova frota para cabotagem

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Empresa recebe e põe em operação os quatro navios porta-contêineres dedicados ao anel de Manaus

Transporte

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maior cobertura dos mercados, com escalas diretas nos principais portos, ampliando o atendimento às regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste, bem como disponibilizando maior capacidade e agilidade operacional”, ressaltou Gustavo Costa.

No levantamento da armadora, entre 2010 e 2013, a cabotagem cresceu próximo de 15% ao ano, demonstrando maior acei-tação e inserção deste modal nas cadeias logísticas nacionais e do Mercosul.

“Acreditando na oportunidade da re-tomada do transporte de carga na cabota-gem, a Aliança investiu no segmento em 1999 e foi a pioneira na reconquista da movimentação de contêineres entre portos brasileiros”, disse Gustavo Costa.

Sustentabilidade ambiental

A Aliança Navegação e Logística é o maior armador brasileiro em atuação nas rotas internacionais, cobrindo os mercados das Américas, Europa e Ásia. Os clientes de Manaus são atendidos tanto na exportação quanto na importação.

O crescimento do modal hidroviário em 2012 foi de 14% em contêineres transporta-dos. No ano passado, o crescimento chegou próximo a 20%, confirmando o potencial logístico da cabotagem e sua consolidação no mercado. A cabotagem possibilita, em média, uma redução de 15 a 20% nos cus-tos logísticos em relação aos modais con-correntes.

Mas as vantagens financeiras não são as únicas deste modal que vem ganhando atenção quanto aos benefícios ao ecossis-tema. A Aliança esteve atenta, na fase de construção, para que os navios estivessem alinhados às normas internacionais de emissão de poluentes. Os novos navios possuem sistema de controle eletrônico que customizam combustível e, consequente-mente, diminuem a emissão do dióxido de carbono (CO2), sendo ¼ menos poluentes que caminhões.

Além dessas características, segundo a empresa, a segurança da tripulação e car-gas, redução do consumo de combustível e a geração de menores índices de emissões de gases de efeito estufa por tonelada trans-portada, fazem o diferencial da cabotagem, que a cada dia atrai mais interessados.•

O gerente de cabo-tagem da Aliança, Gustavo Costa, posa diante de um dos quatro novos navios adquiridos pela empresa para atender o mercado local

Dados técnicos de Fernão de Magalhães, Sebastião Caboto, Pedro Álvares Cabral e Américo Vespúcio:Capacidade: 52,065 dwtCapacidade de contêineres: 3,800 TEUsTomadas reefer: 500Comprimento total: 228.0 mComprimento entre perpendiculares: 217.5 mBoca: 37.3 mCalado máximo: 12.5 mVelocidade: 19.5 kn (nó)Potência do motor: 22,890 kW

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Política

FIEAM defende ZFM de ataques da União Europeia O presidente da Federação

das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), Antonio Silva, reagiu às

críticas feitas pela União Europeia na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a política de incentivos fiscais do governo brasileiro, particularmente quanto ao modelo Zona Franca de Manaus. Esse foi um dos assuntos tratados pela presidente Dilma Rousseff na 7ª Cúpula Brasil-União Europeia, em 24 de fevereiro, em Bruxelas.

Para Antonio Silva, é um equívoco comparar a ZFM a outros sistemas tributários dedicados exclusivamente à exportação, como as zonas de exportação com isenções tributárias. “A Zona Franca é uma área de processamento industrial que tem grande parte de sua produção voltada para atender o comércio interno e substituir importações”, disse Silva.

Além da Zona Franca de Manaus, veio à tona durante a Cúpula, a contestação do bloco europeu junto à OMC sobre o programa Inovar-Auto, este criado pelo governo brasileiro em 2012 para regula-mentar o setor automotivo em termos de incentivos e cobrança de impostos para montadoras instaladas no País.

Em defesa às duas políticas, Dilma dis-se estranhar que a UE conteste “programas essenciais para a economia brasileira”. O Inovar-Auto, segundo ela, é um importan-te programa tecnológico do Brasil e a Zona Franca de Manaus, fundamental para con-servação da floresta amazônica em pé. “A Zona Franca de Manaus não é uma zona de exportação. É de produção para o Brasil e nela se gera emprego e renda”, destacou.

De acordo com Antonio Silva, os pro-dutos originados no Polo Industrial de Manaus não oferecem nenhuma vanta-gem competitiva em relação ao mercado europeu. “E nós aqui pagamos impostos,

taxas e emolumentos, além de termos como grande obstáculo nossa infraestrutura de trans-porte e logística”, destacou o presidente da FIEAM, acres-centando que as exportações do PIM são montante pequeno em relação às exportações do Brasil.

Para Silva, mais uma vez a denominação do modelo de de-semvolvimento regional como Zona Franca leva a esse tipo de entendimento, “como se aqui nós estivéssemos numa zona de livre comércio, o que não é verdade”, se-gundo ele. “Alguns subsídios são ofereci-dos à produção, porém atendemos a uma série de normas, entre as quais o PPB (Pro-cesso Produtivo Básico). Silva lembrou

que os incentivos à produção da ZFM são concedidos em contra-partida aos graves problemas de localização e de infraestrutu-ra da região.

Brasil e União Europeia rea-lizaram esta 7ª Cúpula na tenta-tiva de acabar com a estagnação de anos nas negociações entre os países do Mercosul e o bloco europeu.

CIEAM se manifesta O presidente do Centro da

Indústria do Estado do Amazonas, Wilson Périco, observou que a repercussão do caso, pelo jornal O Estado de São Paulo, traz referência a exportações e algumas dificuldades que empresas poderiam ter de

E nós aqui pagamos impostos, taxas e emolumentos, além de termos como grande obstáculo nossa infraestrutura de transporte e logística

ANTONIO SILVA

Antonio Silva considerou um equívoco o posicionamento da União Europeia sobre a ZFM

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Após as críticas da presidente Dilma Rousseff à ação do bloco europeu na OMC contra a política de incentivos do governo brasileiro à Zona Franca de Ma-naus, a Câmara dos Deputados começou a acelerar os trâmites para votação da PEC (Proposta de Emenda à Constitui-ção) que prorroga os benefícios fiscais do modelo até 2073.

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou, na ocasião, que iria propor aos líderes da Casa a discussão da proposta –que enfrenta resistência da bancada paulista por conta do setor de informática.

“[O impasse] está prejudicando inte-resses da Amazônia e do norte do país. Vou pedir aos líderes que pautemos [a PEC] e que venha acontecer a votação in-dependente da informática”, disse Alves.

O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB), procurou Alves e pediu a liberação da matéria para votação. A movimentação surgiu um dia após a Cúpula Brasil-União Europeia, em Bruxelas, para firmar o acordo de livre comércio do bloco europeu com o Mercosul.

Criados pelo Decreto-Lei 288, de 28

de fevereiro de 1967, os incentivos fis-cais da Zona Franca de Manaus tinham um prazo inicial de 30 anos para im-plantar um polo industrial, comercial e agropecuário na Amazônia. O objetivo era “reduzir desvantagens locacionais e propiciar condições de alavancagem do processo de desenvolvimento da área incentivada”.

Antes de completar o prazo inicial, o modelo ZFM foi prorrogado por dez anos e, em seguida, por mais 20, até 2023, quando deveria expira a política de in-centivos fiscais e extrafiscais que incidem sobre os principais impostos e contribui-ções federais para os produtos fabricados no Polo Industrial de Manaus: isenção total de IPI (Imposto sobre Produtos In-dustrializados); redução de até 88% do Imposto de Importação sobre insumos da indústria; diminuição de 75% do Im-posto de Renda; e isenção do PIS/Pasep e da Cofins nas operações internas da área.

Até o momento, as principais diver-gências para votação da “PEC da prorro-gação da ZFM” dizem respeito ao confli-to com a votação do aumento do prazo de benefícios da Lei de Informática, pre-visto em emenda à PEC 506.

Críticas apressam votação de PECDilma Rousseff defendeu, no Encontro de Bruxelas, programas essenciais para o Brasil

acesso ao mercado brasileiro e programas, como Lei de Informática, PADIS, PATVD entre outros que só contribuíram para tirar competitividade da ZFM.

“Lembro que a OMC foi provocada por conta de medidas de contrapartida exigidas pelo governo brasileiro na apli-cação do PPB que exigia a aquisição ou fabricação de alguns itens ou insumos no mercado local/nacional como contra-partida aos incentivos fiscais oferecidos”, disse Périco.

Outro ponto é a existência do mode-lo ZFM. “São 47 anos de atividades cal-cadas na própria Constituição Federal, agora questionados pela União Europeia, que nem havia sido imaginada até os idos anos da efetivação do modelo ZFM”, pontuou Périco que ainda argumentou que o modelo não teve suas vantagens comparativas ampliadas no decorrer dos anos. “Muito pelo contrário”, destacou.

Outro ponto observado por Périco é que a repercussão do caso cita programas novos do governo brasileiro. “O lobby existe e é muito forte, mas me parece até que, nesse caso, alguém se aproveitou de uma manifestação da OMC para “pendu-rar” a ZFM, para colocar pressão nessas discussões”, comentou.•

O presidente do CIEAM, Wilson Périco, enxerga ação do forte lobby contra a Zona Franca

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Com investimentos de US$ 140 milhões do grupo chileno Gildemeister/Minvest, a Bramont inaugurou, no final de janeiro, uma nova etapa do seu projeto no Polo Industrial de Manaus. A empresa que já fabrica veículos automotores da marca Mahyndra, vai passar a fabricar motos das marcas Bennelli, da Itália, e Keeway, da China.

De acordo com o diretor executivo do grupo chileno, Ricardo Lessmann, com a nova planta, a Bramont terá capacidade para produzir 100 mil motos, 15 mil car-ros e 1500 tratores por ano. O número de empregos diretos deverá chegar a 250, e a expectativa é de que a empresa aumente gradativamente sua participação no mer-cado brasileiro.

Durante o evento, que contou com a participação do secretário de Estado da Fazenda (Sefaz), Afonso Lobo, do CEO da Keeway, George Wang, e do embaixador

Bramont amplia planta no PIM

Inauguração

Fachada da fábrica da Bramont no Polo Industrial de Manaus: empresa inaugura ampliação para obter maior participação no mercado do país

do Chile no Brasil, Fernando Schmidt, o superintendente da Suframa, Thomaz No-gueira, destacou que este investimento “é uma resposta muito clara para quem tem uma visão pessimista sobre o modelo Zona Franca de Manaus”.

Por conta da inauguração do grupo chileno no PIM, o embaixador do Chile no

Brasil, Fernando Schmidt, visitou a sede da FIEAM para estreitar relações do seu país com o Amazonas, incluindo a possibilida-de de futuros investimentos no Polo local.

Segundo dados da Suframa, de 2013, o Chile é o 5º importador do PIM. De acordo com o diplomata, os chilenos têm intenção de aumentar sua presença do Brasil. “Um dos lugares onde temos base é o Estado do Amazonas, mas essa presença ainda é muito pequena”, disse.

Participaram do encontro, o presidente em exercício da FIEAM, Américo Augusto Esteves, o vice-presidente Nelson Azevedo e o conselheiro fiscal da Federação, Moyses Israel. “Sempre tivemos um ótimo relacionamento com o Chile e chegou a hora de consolidarmos e ampliarmos parcerias que tragam crescimento para ambos os países”, disse Américo Esteves.•

Com informações da assessoria da Suframa

BRAMONT NO PIM(Produção ano)

Tratores 1.500Motos 100.000Carros 15.000Fonte: Suframa

Divulgação

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A preparação de mão de obra para o segmento de duas rodas no Polo Indus-trial de Manaus, pelo SENAI Amazonas, ganha reforço com a doação da Yamaha Motor da Amazônia de cinco motocicle-tas modelos 660, 250 e 150 cilindradas. Os veículos também vão fazer parte dos kits didáticos utilizados nos cursos de mecâni-ca de motos do barco-escola Samaúma a partir deste ano.

Ao repassar as motos ao diretor regio-nal do SENAI, Aldemurpe Barros, o di-retor executivo da planta da Yamaha em Manaus, Seijiro Teramae, lembrou a par-ceria industrial em nível nacional entre as duas instituições e disse que a doação tem dois objetivos: a preparação do profissio-nal para o polo de duas rodas suprindo a demanda por trabalhadores da fábrica, concessionárias e municípios distantes de Manaus, e ampliar o conhecimento do mercado e clientes sobre motos, motores e equipamentos Yamaha.

Aldemurpe Barros destacou que a ini-ciativa de doação é uma prática constante da Yamaha que vem contribuindo ao logo dos anos com a capacitação de profissio-nais no interior do Estado, bem como na capital. “As motos doadas têm fins didá-ticos que atendem a finalidade de apre-sentar as ferramentas que os alunos vão

Motos Yamaha em sala de aula passar a conhecer no curso profissionali-zante, preparando-os para o mercado de trabalho”, explica. O diretor lembra que as ações descentralizadas do ensino/aprendi-zagem do SENAI, através da unidade mó-vel fluvial, o Samaúma, abrangem quase toda a região Norte.

O diretor da Divisão Administrativa da Yamaha, Genoir Pierosan, ressaltou que a região Norte é a de maior representativi-dade de clientes Yamaha. Atualmente, a marca possui 11% de participação no mer-cado brasileiro de duas rodas. Em 2013, a fábrica de Manaus produziu cerca de 200 mil motocicletas, embora sua produção não se restrinja ao polo de duas rodas. A empresa detém 50% do mercado nacional de motores de popa, sendo a única a pro-duzir esse tipo de motor no Brasil.

Na avaliação de Seijiro Teramae, a apro-ximação da empresa com o SENAI é gra-tificante, pois passa a ajudar diretamente na formação de novos trabalhadores e a contribuir com a sociedade como um todo. Teramae ressaltou o interesse da Yamaha em ampliar a parceria com a instituição, visando a participação efetiva no desen-volvimento e crescimento do Amazonas e do Brasil. “O japonês possui uma organi-zação sequencial voltada à tecnologia, po-rém é receoso em momentos de mudança,

Executivos da Yamaha discutem com representantes do Sistema FIEAM a parceria da empresa com o SENAI Amazonas

Seijiro Teramae, da Yamaha, com o diretor regional do SENAI, Aldemurpe Barros

já o brasileiro é rápido em sua produção e corajoso em suas decisões. Somos povos de culturas diferentes e podemos aprender um com o outro para aprimorar o que te-mos de melhor”, disse Seijiro Teramae.•

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O Banco Nacional de Desenvol-vimento Econômico e Social (BNDES) vai disponibilizar R$ 1,5 bilhão para implanta-

ção das 24 unidades do Instituto SENAI de Inovação (ISI) em todo o país. O re-curso inclui os R$ 34 milhões para o ISI do Amazonas, com previsão para ser li-berado em abril deste ano.

A exemplo do ISI Amazonas, voltado à inovação em microeletrônica, esses ins-titutos executarão pesquisa e desenvol-vimento tecnológico nas áreas diversas, como, tecnologias minerais, energias renováveis, engenharia de software, lo-gística, biomassa, engenharia de su-perfícies, metalur-gia e ligas especiais, química aplicada, engenharia de ce-râmicas, biotecno-logia, tecnologia de micromanufatura, eletroquímica, tec-nologia laser, me-cânica de precisão e engenharia de polímetros, entre outras.

Para a FIEAM, a construção do Ins-tituto SENAI de Inovação em Microele-trônica é uma das prioridades para 2014. Segundo o diretor do ISI no Amazonas, José Casarini, o processo de construção do instituto está na fase de licenciamento ambiental, elaboração do arruamento e do projeto executivo, além da aprovação do financiamento.

Uma área de 204 mil m², no terreno do Clube do Trabalhador, na zona Les-te de Manaus, foi repassada em como-dato ao SENAI Amazonas por 50 anos. No local, além do ISI - Microeletrônica, será construído um Centro de Formação Profissional que completará o complexo de ensino, aprendizagem e de prestação de serviços técnicos e tecnológicos do SENAI.

Casarini revela outras atividades que estão sendo executadas simultaneamen-te ao andamento de autorizações buro-cráticas, como a proposta de contratação de nove bolsistas pelo Inova Talentos, um programa do IEL, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimen-to Científico e Tecnológico (CNPq), que visa aproximar empresas e institutos de PD&I às ações conjuntas de inovação.

A rede de institutos faz parte do Pro-grama SENAI de Apoio à Competitivi-dade na Indústria, lançado em 2012 pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Alinhados ao objetivo de gerar valor a partir do conhecimento desen-volvido nacionalmente com oferta de produtos de maior valor agregado no mercado, os ISI´s irão atuar com pesqui-

sa aplicada, buscando soluções viáveis para o processo produtivo.

A expectativa de Casarini é que os primeiros projetos para a indústria amazonense na linha de automação de processos sejam apresentados no início do segundo semestre deste ano, quan-do os primeiros dos aproximadamente 60 equipamentos previstos estiverem instalados. “Estes serão direcionados à análise e caracterização, e processos de semicondutores - além do desenvolvi-mento das linhas de serviços em otimi-zação e monitoramento de processos in-dustriais. Quando da implantação final de todos os equipamentos, novas linhas de atuação serão implantadas, como o desenvolvimento de sensores bioeletrô-nicos”, disse Casarini.•

Diretor do ISI no Amazonas, José Casarini, anuncia parceria com Inova Talentos, do IEL/CNPq

24Esse é o número de unidades do Instituto SENAI de Inovação programadas para serem construídas a partir deste ano; no Amazonas, o ISI será voltado à área de inovação em microeletrônica

ISI’s terão R$ 1,5 bilhãoSENAI/Inovação

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A perspectiva de ter o Peru como importante parceiro comercial do Polo Industrial de Manaus (PIM) na conexão com outros países da América do Sul foi um dos objetivos do Encontro Em-presarial da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) com empresários peruanos (Brasil-Peru), nos dias 20, 21 e 22 de fevereiro, em Lima, Peru.

Segundo o presidente da FIEAM, Antonio Silva, que liderou a comitiva amazonense, uma das propostas discu-tidas com o grupo peruano é o estabe-

lecimento de um corredor de transporte que possa utilizar a rota Ásia – Callao – Iquitos – Manaus, como via de entrada de insumos e saída de bens industriais produzidos no PIM, diminuindo custo e tempo de viagem.

“Os empresários brasileiros conver-giram para utilização de Iquitos, capital de Loreto, como cidade estrategicamen-te localizada por estar mais próxima da fronteira com o Brasil”, disse Silva. De-pois de uma visita a Iquitos, brasileiros e peruanos constataram a necessidade da construção de um novo porto na

localidade de Sinchicuy, província de Maynas, no Distrito de Punchanas.

“As negociações terão continuidade com um novo encontro, desta vez, em Manaus, quando esperamos avançar nesse importante acordo bilateral que pode resultar benéfico para a logística de transporte do nosso Estado”, disse o presidente da FIEAM.

Além de Silva, participaram da mis-são, pelo lado brasileiro, o presidente da Federação das Empresas de Logística, Transporte e Agenciamento de Cargas da Amazônia (Fetramaz), Irani Berto-lini, o superintendente adjunto de Pla-nejamento e Desenvolvimento Regional da Suframa, José Nagib da Silva Lima, o secretário-geral da Câmara Interame-ricana de Transportes, Paulo Vicente Caleffi, e o presidente do Sindicato das Empresas de Navegação do Estado do Amazonas (Sindarma), Claudomiro Carvalho Filho, entre outros.

Os brasileiros tiveram audiência com o embaixador do Brasil, Carlos Alfredo Lazary Teixeira, e foram recepcionados pelo presidente do Governo Regional de Loreto, Ivan Vasquez Valera, e pelo con-gressista Teófilo Gamarra, presidente da Comissão de Inclusão Social.•

Congresso da República do Peru (esquerda); à direita, comitiva brasileira reunida com o embaixador do Brasil no Peru, Carlos Lazary (centro)

Visita da comitiva brasileira ao embaixador do Brasil no Peru, Carlos Lazary

Amazonas e Peru discutemparceria estratégica

Indústria

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Superação, força de vontade, muita ralação e uma “pequena ajuda” do Sistema FIEAM. Foi essa a receita usada por

um grupo de estudantes de Manaus para superar de primeira o desafio do vestibular numa universidade pública. Na rotina de 11 amigos que decidiram compartilhar os estudos na Biblioteca Raimar Aguiar, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas, além da disciplina necessária, dos livros e da internet à mão, água e cafezinho fizeram toda a diferença nos dias puxados, depois da escola, do cursinho ou da faculdade. Do grupo, dez passaram na Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e um no concurso público para assistente administrativo da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

Primeiro lugar em medicina na UEA, Adriano de Souza Sotto Mayor, 20, disse que a biblioteca foi praticamente sua segunda casa, desde o mês de agosto de 2013, quando resolveu levar mais a sério os estudos, criando rotinas, conciliando estudo e família.

“Conheci a biblioteca através de amigos. Comecei a frequentar em agosto, após um período fazendo cursinho, o qual abandonei nessa época. Passei a estudar na Biblioteca, diariamente, pela manhã e à tarde”, contou. Adriano usou como metodologia de estudos, a dedicação a apenas duas matérias pela parte da manhã e outras duas à tarde. “À noite, lia algo mais leve para aliviar a mente”, disse o estudante. Adriano Sotto Mayor obteve a primeira colocação concorrendo com aproximadamente 6 mil candidatos na capital amazonense.

Grupo de estudantes se reuniu durante vários meses na biblioteca em busca do ambiente sossegado e livros atualizados

Serviço

Na Biblioteca, sonho de passar no vestibular vira realidade

O estudante Adriano de Souza Sotto Mayor, que usou a biblioteca como segunda casa, passou em 1º lugar para medicina na UEA

Grupo de estudantes aprovados na UEA teve parte da preparação para concurso na Biblioteca do Sistema FIEAM

Mayor em 2012 já havia prestado vestibular para medicina, mas alcançou pontuação apenas para os cursos nas áreas de engenharia civil e engenharia agrônoma, o que não o agradou, fazendo com que ele continuasse a estudar.

A confirmação de realmente seguir a área da medicina, veio após uma recuperação de osteossarcoma (câncer nos ossos), que o deixou dois meses internado e seis em cadeira de rodas. “A certeza de que essa é realmente a minha profissão, fez com que continuasse estudando, para alcançar os meus objetivos, e a FIEAM me acolheu com sua estrutura durante os 3 meses antecedentes de prova”.

O vestibular da UEA aconteceu nos dias 15, 16 e 17 de novembro de 2013, com resultado no dia 3 de janeiro de 2014.

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Na Biblioteca, sonho de passar no vestibular vira realidade

Selene Moreira, coordenadora da biblioteca, acompanha o movimento dos frequentadores no empréstimo dos livros

Mais de 70 mil atendimentos

Em mais de sete anos de funcionamento, a Biblioteca Raimar Aguiar já atendeu mais de 70 mil pessoas. Com vasto acervo formado por livros, revistas e folhetos, relatórios e trabalhos acadêmicos, entre outros, a biblioteca funciona de 8 às 19 horas, diariamente, sem intervalo, e aos sábados, de 8 às 12 horas.

Sua estrutura foi montada com cabines individuais de leitura e estudo, acesso a internet e espaço adaptado para cadeirantes, incluindo banheiro especial para deficientes físicos.

“É motivo de grande alegria e satisfação saber que estamos atingindo os nossos objetivos, dentre os quais, dando a nossa parcela de contribuição à sociedade amazonense no que diz respeito ao aprimoramento educacional, intelectual e profissional dos frequentadores, em especial o estudante do ensino médio, que almeja ingressar em instituições de nível superior e, àquelas pessoas que sonham em fazer parte do funcionalismo público, cujas ofertas têm sido atraentes e disputadas nos dias atuais”, diz Selene Moreira, coordenadora da biblioteca.

Concurso Ufam

O estudante André Luiz Soares da Cruz, 21, se juntou ao grupo, mas não para concorrer no vestibular. Aluno do curso de direito na UEA, ele disputou com outros 10 mil candidatos uma das

BIBLIOTECA‘RAIMAR AGUIAR’

em números

Acervo

5 mil volumes

Atendimento

15.000Frequência

70% Estudantes

30% Outros

Fonte: SISTEMA FIEAM

55 vagas de técnico administrativo em educação da Ufam, e alcançou a 37ª colocação.

André diz que escolheu a Biblioteca da FIEAM por indicações de amigos. Ele disse que teve que conciliar a faculdade com os estudos na biblioteca, onde aproveito ao máximo o que o espaço podia oferecer em termos de livros específicos e ambientação.

“Isso aqui (a biblioteca) é um achado, pois é um ambiente tranquilo, com água e café, sendo um diferencial em relações a outras bibliotecas, além dos livros de boa qualidade, que muitas vezes não estão ao nosso alcance”, frisou André.

Além da Ufam, André conseguiu classificação no Banco do Brasil, no cadastro reserva, com chamada de acordo com as necessidades do banco.•

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Trabalho

O Instituto Euvaldo Lodi (IEL/AM) fechou parceria com empresas de pelo menos quatro segmentos

para qualificar os cerca de 500 jovens ins-critos no Projovem Trabalhador, progra-ma do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que busca preparar o jovem para o mercado de trabalho e para ocupações al-ternativas.

O anúncio foi feito pela superintendente do IEL/AM, Kátia Meirielle de Araújo, du-rante a supervisão técnica do coordenador--geral de Empreendedorismo Juvenil do MTE, Hélio Ricardo Macedo Faustino. Di-recionado a jovens de 18 a 29 anos, o Projo-vem Trabalhador é realizado pelo governo

federal e, no Amazonas, tem como parcei-ros o Governo do Estado, por meio da Se-cretaria de Estado do Trabalho (Setrab). O IEL entra como executor do programa.

Segundo Kátia Meirielle, o Instituto fe-chou parcerias com os sindicatos de Pa-nificação, de Estética e Beleza, Sindicato

IEL fecha parcerias para atuar no Projovem Trabalhador

Kátia Meirielle, do IEL/AM (esquerda), acom-panha a supervisão do coordenador do pro-grama, Hélio Faustino; àcima, a empreende-dora Cristina Mayara Rubin

de Refrigeração, Associação Brasileira de Hospitalidade e Hotelaria, e Prodam. Os parceiros irão acolher os mais de 500 jo-vens para realização das 100 horas/aula e, após tempo estimado para formação, o alu-no que se destacar poderá ter seu emprego garantido.

“O ministério conseguiu atingir média boa de qualificação em relação aos nossos convênios, como é o caso do Projovem, com até 90% de supervisão in loco em todo o Brasil. Há uma preocupação em saber se o dinheiro repassado está sendo bem utili-zado, e é esse o principal motivo de estar-mos em Manaus”, explica Hélio.

Em Manaus, o Projovem Trabalhador já faz a diferença, como é o caso da estudan-te e manicure, Cristina Mayara Rubin, 27, que viu como oportunidade de emprego o curso Estética e Beleza. “Cheguei com as aulas em andamento, mas consegui recu-perar rápido o que havia perdido. O curso entrou na minha vida em uma fase muito ruim, meu ex-marido desempregado, toda uma responsabilidade de trabalhar e sus-tentar minha família. Não foi fácil”, diz Cristina.•

Programa já qualifica cerca de 500 jovens inscritos em Manaus, que buscam uma oportunidade no mercado de trabalho

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A Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) lançou, no final de janeiro, a 21ª edição do Prêmio Qualida-

de Amazonas (PQA). A coordenadora do programa, Erlen Montefusco, anunciou a abertura das inscrições às organizações pú-blicas e privadas que estão em busca contí-nua pela qualidade em processo e gestão.

“Nosso objetivo é incentivar e disse-minar o uso de modelos sistêmicos para gerenciamento de processos e gestão or-ganizacional, por meio da sensibilização, capacitação e reconhecimento dos melho-res desempenhos do Amazonas”, apontou Montefusco, destacando que todas as eta-pas de avaliação e premiação do programa seguem os valores da ética, parceria, inova-ção e excelência.

As inscrições do PQA 2014 nas modali-dades Processo e Gestão podem ser realiza-das até 12 de maio na secretaria do Depar-tamento de Assistência à Média e Pequena Indústria (DAMPI), localizado na Avenida Joaquim Nabuco, 1919, Centro, no 1º andar da sede da FIEAM, ou pelo site www.pqa.org.br

Erlen lembra que qualquer organiza-ção com procedimentos internos de ciclo PDCA, realizado com planejamento, prazo de execução, acompanhamento do traba-lho, e ação de melhorias, pode se candida-tar ao Prêmio Qualidade Amazonas. “O que desejamos é compartilhar os modelos de excelência da qualidade e contribuir com a produtividade e competitividade das organizações” disse.

Segundo a coordenadora do PQA, o

‘Brasil tem Norte’ no PQA 2014

A coordenadora do PQA, Erlen Montefusco, anunciou o novo edital do programa para 2014

No lançamento, o tenente-coronel Marcelo Nogueira falou do ouro conquistado em 2013

Prêmio

FIEAM anuncia abertura das inscrições para a 20ª edição do Prêmio Qualidade Amazonas, voltado para organizações públicas e privadas

tema escolhido nesta edição “O Brasil tem Norte” é mais uma homenagem aos ser-viços locais oferecidos pelas organizações aqui instaladas e que vêm construindo uma cultura de responsabilidade com a qualida-de pública, industrial, comercial, e educa-cional.

Na avaliação do tenente-coronel e co-mandante do 4º Centro de Telemática de Área (4º CTA), Marcelo Nogueira, a conquista do Troféu Ouro no PQA 2013, modalidade Gestão, foi comemorada por toda a corporação que no dia a dia esteve atenta na execução dos serviços de tecno-logia da informação voltados à conexão das unidades de interesse do Exército Brasileiro.

“O resultado alcançado no PQA 2013 é fruto de nossa participação constante ao longo de anos, identificando oportunida-des de refinamento dos processos. Ressalto que não temos uma política de competição externa e sim interna e é isso que nos leva ao aprimoramento da gestão militar”, de-clarou o tenente-coronel.

Mais informações sobre inscrição, pra-zos, taxas e entrega de relatórios do PQA 2014 podem ser obtidas no site www.pqa.org.br, email’s [email protected] e [email protected] e pelos telefones 3622-6104 e 3186-6642.•

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‘Acolhendo com alegria’ foi o tema da volta às aulas para os 5 mil alunos do SESI em 2014. As seis unidades de

educação - três em Manaus e as demais nos municípios de Iranduba, Itacoatiara e agora também Parintins - retomaram suas atividades em dias alternados, entre 23 de janeiro e 3 de fevereiro.

Na Unidade de Educação Dr. Fran-cisco Garcia, localizada no Distrito In-dustrial, considerada uma das maiores creches do país, com 1.200 crianças, mães ansiosas e chorosas tornavam ainda mais difícil o momento da separação com os filhos. A unidade atende crianças entre 4 meses e 5 anos de idade.

A industriária Cindy Cardoso, 23, da empresa Séculos da Amazônia, ao contrá-

rio da maioria, estava tranqui-la e segura ao deixar o filho Lorenzo, de 4 meses, aos cui-dados das moni-toras da escola. “Estou tranquila porque sei que ele estará bem”, disse. Cindy está famil iar izada com os serviços oferecidos pelo

SESI, pois em 2012, trabalhou como mo-nitora no transporte dos filhos dos cola-boradores da Séculos, e garante que os cuidados oferecidos são excelentes.

SESI dá acolhida alegre e calorosa a alunos em 2014Educação

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No primeiro dia de aula, nas unidades do SESI, alunos recebem acolhida especial de professores e gestores

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A pedagoga do SESI, Lúcia de Fátima, que acompanha há 43 anos esse momen-to de volta às aulas, diz que seu trabalho não é com as crianças, mas também com os pais, que precisam se sentir seguros. “Deixamos os pais bem à vontade para acompanhar a trajetória dos filhos, a roti-na, e conhecerem a seriedade com que a equipe do SESI realiza seu trabalho”, diz.

Na Unidade de Educação Dra. Êmina Barbosa Mustafa (UE 3), a mãe Alexan-dra Rocha, cujo marido é industriário, acompanhou o retorno do filho, Ricardo, 9, à escola. De acordo com a mãe, o meni-no começou a vida escolar no SESI, mas acabou ficando fora da instituição todo o ensino fundamental, retornando apenas no ano passado, para cursar o 5º ano.

“Nós sentimos muita falta da educa-ção do SESI, principalmente nesses anos que eram fundamentais para ele. Mas, graças a Deus conseguimos retornar e agora tenho certeza de que aqui meu fi-lho terá um estudo de qualidade. Hoje é

o primeiro dia de aula e ele está muito nervoso, mas meu coração está calmo por ele estar aqui”, disse. Localizada na zona Leste, a UE 3, além da educação infantil e fundamental, oferece duas tur-mas de ensino médio.

Na Unidade de Educação David Nóvoa, município de Iranduba, a 25 quilômetros de Manaus, a gestora Vi-viane Barroso diz que uma das novi-dades para 2014 é a disciplina Dom Empreendedor que será passada aos alunos desde o 1º ano do Fundamen-tal I. “Nossos alunos aprenderão a ser grandes empreendedores, além do ‘Mangahigh’, recurso que incentiva a aprendizagem da matemática. Aqui, nós passamos aos nossos alunos os conceitos da Educação para o Mundo do Trabalho”, disse.

Parintins

A grande novidade na Rede SESI Amazonas de Educação é o início das atividades do Centro Integrado de Edu-cação SESI SENAI Padre Francisco Lup-pino, inaugurado em dezembro do ano passado em Parintins, a 375 quilômetros de Manaus. A escola do SESI vai benefi-ciar 400 alunos com educação infantil e ensino fundamental, do 1º ao 5º ano.

A gerente de Educação Infantil e de Adolescentes do SESI, Rita de Cássia, disse que o SESI é a primeira instituição privada a oferecer educação básica no município, acompanhando também a di-retriz do projeto nacional Educação para o Mundo do Trabalho. “É um desafio muito grande em razão do pioneirismo, mas o SESI leva a experiência de mais de 40 anos trabalhando com educação no Amazonas, além de ser referência em ensino de qualidade na área privada”, destaca Rita.

Na Unidade de Parintins, serão bene-ficiados 215 dependentes de trabalhado-res da indústria e 185 crianças da comu-nidade. A escola tem 12 salas de aulas, uma sala de informática, biblioteca e ludoteca, além das áreas para docentes, atendimento médico, esporte e de convi-vência. O investimento na construção e mobiliários foi de R$ 5,8 milhões.•

SESI dá acolhida alegre e calorosa a alunos em 2014

No primeiro dia de aula, mãe acompanha filho até a sala, na Unidade Dra. Emina Barbosa

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Ao lado da mulher, Andressa (esquerda), e cercado pelos filhos David, Joy e Janet, Moyses Israel comemora seus 90 anos de vida

Norma Simões Silva e Cristina CalderaroCorrea entregam cheque simbólico

Manaus reverencia os 90 anos do fundador da FIEAM

O empresário Moyses Israel recebeu, em 10 de fevereiro de 2014, no seu 90º aniversário, uma grande homenagem

envolvendo familiares, amigos, autoridades e colegas empresários de todos os segmentos da economia amazonense, além da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), da qual foi um dos fundadores, há mais de 50 anos, e onde permanece ativo como conselheiro fiscal da atual gestão, sob a presidência do empresário Antonio Silva. Moyses Israel recepcionou os convidados no salão

de eventos do edifício Raimar Aguiar, localizado na sede do Sistema FIEAM, na Avenida Joaquim Nabuco, Centro.

Antonio Silva elogiou a dedicação do decano da FIEAM ao longo de 54 anos de atividade em prol da defesa dos interesses da indústria e do desenvolvimento

FIEAM promove encontro para festejar os 90 anos do seu fundador, o empresário Moyses Israel

Aniversário

Moyses Israel

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Com o prefeito de Manaus, Arthur Neto, dona Norma e Antonio Silva

econômico do Estado. Moyses Israel foi um dos fundadores da entidade, em 1960, e atualmente exerce a função de conselheiro fiscal da entidade e do Serviço Social da Indústria (SESI/AM).

“Parabéns pela linda trajetória. São 90 anos de sabedoria e elegância que bem combinam com um cavalheiro de boa cepa. És um exemplo de que gentileza gera respeito e reconhecimento. Por isso, muito te admiramos pela dedicação em favor dos nossos empreendimentos e também pela tua generosidade, sem alarde, para com os semelhantes que buscam um futuro melhor”, disse o presidente da FIEAM, por quem revelou afeição e amizade.

Para Moyses Israel as conquistas do Sistema Indústria do Amazonas com objetivo central de atender as demandas da indústria em educação básica, profissional e executiva, bem como em lazer, esporte e cultura, são obras que lhes trazem orgulho, pois ao participar da entidade, sente-se inserido em todas as iniciativas encampadas pela FIEAM.

“A FIEAM é para mim como uma filha que faz cada vez mais e sempre melhor, como mostram nossas estatísticas de absolutas vitórias da atual administração que construiu as escolas do SESI e SENAI em Parintins e que, brevemente, fará o lançamento do Samaúma II, em maior tamanho e técnicas, que nos permitirá atender maior número de municípios com a educação profissional que se recomenda”, destacou Moyses, ao parabenizar Antonio Silva pelos novos serviços. O empresário também agradeceu aos companheiros de diretoria e funcionários do Sistema FIEAM, e lembrou que as homenagens o deixaram feliz e que espera viver o bastante para cumprir com as expectativas de todos.

Na avaliação sobre o que a indústria representa ao Amazonas, o empresário enfatiza que indústria é progresso, produtividade, reforço de economia e avanço social. Daí sua atenção permanente em seu progresso.

PIONEIROS - Moyses Israel ao lado do em-presário Mário Guerreiro

Arthur destaca trajetória exemplar

O prefeito de Manaus, Arthur Neto, falou sobre a conduta exem-

plar do cidadão Moyses Israel, da sua visão de sustentabilida-de do Amazonas, e da sabedo-ria que acumula e compartilha em seu meio social.

“Tenho admiração às pesso-as que são grandes ao carregar em sua esteira uma dose enor-me de simplicidade e humilda-

de, como o singular Moyses Isra-el. Ele acredita no trabalho, numa sociedade desenvolvida, nas mu-danças de qualidade no que se faz no Estado e no País. Ícone de todas as gerações que moram aqui e que aqui trabalham, que faz o que temos aqui crescer de forma justa. Este é um ho-mem de trajetória de extrema inteli-gência e cultura, alguém que desperta em mim essa mistura de sentimentos que vão da amizade ao respeito, da admiração, ao apreço. Tenho o maior carinho por esse meu amigo Moyses Israel”, disse Arthur.

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A animação to-mou conta do Grupo Lazer da Terceira Idade,

do Serviço Social da Indús-tria (SESI), com o “Aulão de Carnaval”, ministrado pelo educador físico Ely Sandro Monteiro e com participação da atriz Aline Cassiano, do Grupo de Teatro do SESI, no papel de Nega Maluca.

A programação, realizada em 20 de fevereiro, faz parte da rotina do grupo, no estí-mulo à prática de atividades físicas, desta vez, aproveitando o período carnavalesco.

Uma das alunas-foliãs mais animadas, Maria de Jesus Ribeiro, 56, é também uma das mais antigas participantes do Grupo. Mesmo sem estar no perfil do grupo, Ma-ria de Jesus frequenta o Lazer da Terceira

Aulão em ritmo de carnaval Programação que inaugurou as atividades do Lazer da Terceira Idade, em 2014, teve participação da personagem carnavalesca “Nega Maluca”

Lazer

Idade há cinco anos. “Gosto muito do agito. Estar viva e aproveitar cada momento dado por Deus é gratificante. Tenho que aproveitar. Temos problemas, mas aqui deixa-mos de lado, nos entrosando e brincando. É um barato”, disse Maria.

Minoria no grupo, os ho-mens tinham como um dos representantes, o aposentado Valdir Ferreira da Silva, 87 anos, conhecido como “Pim-pão”, que, ao lado da filha,

Cleide Nascimento, 59, não deixa de parti-cipar das programações direcionadas para a 3ª idade. De acordo com Cleide, Valdir fica desanimado quando não pode ir às programações. Ele foi convidado pelo pro-fessor a ensinar aos colegas a dança do mo-mento, o “Lepo Lepo” do grupo Psirico.

“Isso aqui é uma maravilha. Se eu pu-desse estaria todos os dias no SESI. Aqui, tenho paz, saúde e felicidade. Não sei o que será de mim se um dia ficar impos-sibilitado de participar dessas programa-ções”, explica “Pimpão”.

A coordenadora do Grupo Lazer da Terceira Idade, Fabíola Paes, disse que a programação foi elaborada para dar as boas vindas ao grupo em 2014. “É gratifi-cante ver a alegria nos olhos de cada parti-cipante, pois o esforço para fazer essa pro-gramação é de todos, da equipe do SESI, e dos integrantes do Lazer da Terceira Idade que participam das atividades”, frisou Fa-bíola.

O Lazer da Terceira Idade conta com mais de 90 idosos, que realizam atividades de hidroginástica, natação, dança coreo-grafada, caminhadas e academia. Infor-mações sobre como participar do Grupo pelo número 3216-1037 ou 3216-1039.•

Grupo Lazer da Terceira Idade teve programação especial de Carnaval, com “Aulão” de ginástica

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