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87c9b342-28ae-4427-badb-1b56a9b2ce17 QUARTA-FEIRA 12 MARÇO 2014 www.imobiliario.publico.pt SCML PUBLICIDADE PUBLICIDADE Este suplemento é parte integrante do jornal PÚBLICO e não pode ser vendido separadamente SUPLEMENTO COMERCIAL Santa Casa da Misericórdia de Lisboa vai investir mais 10 milhões na reabilitação Assumindo a reabilitação urbana como um pilar estratégico, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa vai reforçar o investimento nesta área em 10 milhões de euros ao longo dos próximos dois anos. p04 A questão do IMI é dramática”, alerta o presidente da ALP Milhares de imóveis têm vindo a ser alvo de processos de reavaliação do valor patrimonial, o que, alerta o presidente da ALP, irá fazer com que em breve os seus proprietários sejam confrontados com aumentos substanciais no IMI. p10 Faltam sete dias para a grande festa da Reabilitação Urbana em Lisboa A Semana da Reabilitação Urbana chega a Lisboa já na próxima quarta- feira, 19 de Março. p03 JORNAL OFICIAL DA:

Santa Casa da SCML - Home - Abreu Advogados · 2014-04-16 · Este suplemento é parte integrante do jornal PÚBLICO e não pode ser vendido separadamente ... somos, pelo menos desde

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87c9b342-28ae-4427-badb-1b56a9b2ce17

QUARTA-FEIRA 12 MARÇO 2014 www.imobiliario.publico.pt

SCML

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

Este suplemento é parte integrante do jornal PÚBLICO e não pode ser vendido separadamente

SUPLEMENTO COMERCIAL

Santa Casa da Misericórdia de Lisboa vai investir mais 10 milhões na reabilitaçãoAssumindo a reabilitação urbana como um pilar estratégico, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa vai reforçar o investimento nesta área em 10 milhões de euros ao longo dos próximos dois anos. p04

A questão do IMI é dramática”, alerta o presidente da ALPMilhares de imóveis têm vindo a ser

alvo de processos de reavaliação

do valor patrimonial, o que, alerta

o presidente da ALP, irá fazer com

que em breve os seus proprietários

sejam confrontados com aumentos

substanciais no IMI. p10

Faltam sete dias para a grande festa da Reabilitação Urbana em LisboaA Semana da Reabilitação Urbana

chega a Lisboa já na próxima quarta-

feira, 19 de Março. p03

JORNAL OFICIAL DA:

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02 Opinião IMOBILIÁRIO 12 MARÇO 2014

Reabilitação urbana, que sentido, hoje?

Construção e imobiliário- Sector que em portugalResiste heroicamente

A reabilitação dos cen-

tros e das periferias ur-

banas é fundamental

para a preservação da

cidade.

É com alguma perplexidade que

assisto ao recente, mas justo e ur-

gente, reclamar do processo de

reabilitação urbana. Adiámos este

processo por demasiado tempo, por

falta de coragem e de visão; acima

de tudo por ausência de capacidade

de implementação da recuperação

dos centros das cidades e, também,

das suas periferias, em detrimento

de outras opções.

Se, por um lado, as novas peri-

ferias se desenvolveram, as mais

antigas, resultantes de um primei-

ro processo de ocupação, secun-

darizaram-se e fragilizam-se ainda

mais no seu tecido económico e

social, sendo hoje tão problemáti-

cas como os centros da cidade, do

ponto de vista da sua capacidade

de recuperação e da manutenção

do seu edifi cado face aos recursos

existentes.

Por outro, não se tem verifi cado

um processo fácil na reocupação

dos centros, como é o caso de Lis-

boa, a qual a título de exemplo,

apesar dos esforços desenvolvidos

e de um planeamento mais atento

e ajustado aos tempos e à realida-

de, evidencia no entanto traços

de preocupação com dezenas de

edifícios devolutos, em estado de

degradação acentuada e nalguns

casos em ruína.

São aspectos resultantes da di-

nâmica da própria cidade mas pre-

ocupantes quando se valoriza um

processo de reabilitação o mais

equilibrado e inclusivo possível. So-

bretudo se tivermos em conta todo

o trabalho que tem sido desenvol-

vido pelo município, ao longo de

muitos anos, no sentido

de melhorar os equipamentos e

os espaços públicos bem como as

oportunidades de criar incentivos

à reabilitação do edifi cado.

Se se procuram criar condições

favoráveis a um processo mais

Sempre que falo em cons-

trução e na qualidade

dos profi ssionais portu-

gueses da construção ci-

vil, lembro a abóbada da

Capela do Fundador, no Mosteiro

de Santa Maria da Vitória, mais co-

nhecido pelo nome de Mosteiro

da Batalha, um feito da “engenha-

ria” portuguesa da época (início

do século XV), obra desenhada

pelo Mestre português Afonso

Domingues que ainda hoje está de

pé, contrariando as dúvidas levan-

tadas aquando da inauguração.

A qualidade dos desenhos e dos

cálculos que Mestre Afonso Domin-

gues fez para a Abóbada, foram

postos em causa por um mestre es-

trangeiro que assim conseguiu adju-

dicar a o projeto – o problema é que

as soluções do estrangeiro falharam,

a ponto da obra colapsar, acabando

por ser Mestre Afonso Rodrigues a

concluir a empreitada com o resulta-

do positivo ainda hoje visível.

Como sempre refi ro, somos, pelo

menos desde os anos quatrocentistas

do segundo milénio, reconhecidos

construtores e reconstrutores de ci-

dades, mesmo quando nos olhem, do

estrangeiro, como mestres menores

e incapazes de obras de qualidade

como é a da Abóbada do Mosteiro

da Batalha.

Neste como noutros sectores, infe-

lizmente não são só os estrangeiros

quem apouca na nossa qualidade.

E se há sector que pode queixar-se

desse desamor é, seguramente o da

construção. Ainda há dias, num al-

moço com um importante empre-

sário do ramo, revíamos as injustiças

que marcam, nestes tempos, o olhar

que outros sectores gostam de lançar

sobre a construção.

É, sem dúvida alguma, um sector

que tem estado na mira de muita

gente, apesar de ainda há bem pouco

tempo responder por quase 20% do

nosso Produto Interno Bruto. Resis-

tiu, tem resistido, com baixas e gra-

PUBLICIDADE

abrangente de reabilitação da ci-

dade, a verdade é que a sua im-

plementação depende também

de factores externos e de âmbito

nacional, muito concretamente do

estado da nossa economia. A im-

plementação do processo de rea-

bilitação, enquanto programa de

âmbito nacional, depende também

da necessidade da criação de estra-

tégias intermunicipais. O processo

deverá acautelar situações de pos-

sível fragilização de umas áreas em

favorecimento de outras, aspecto

tão mais sensível quanto o momen-

to de fraca capacidade fi nanceira

que atravessamos.

A recuperação também impli-

ca alterações na legislação, e uma

orientação diversa na programação

e na manutenção do edifi cado. A

recente lei com vista à simplifi ca-

ção dos processos de reabilitação,

precisaria, no entanto, de outro

enquadramento. Mais do que criar

regimes excepcionais é necessário

olhar com urgência para o nosso

quadro regulamentar e proceder

à sua actualização e compatibili-

zação.

São muitos e diversos os modos

de reabilitar a cidade nas suas di-

versas componentes. Existem ho-

je exemplos bem distintos, desde

modos mais efémeros, livres e in-

formais até modos mais formais e

consolidados no tempo. Essa coe-

xistência mostra-se positiva abrin-

do um leque de possibilidades e de

escalas de investimento, que pro-

porcionam, a par de uma refl exão

mais teórica, uma experimentação

da cidade através de realidades que

são complementares.

Estes diferentes modos são tam-

bém uma prova de que a reabilita-

ção, mais do que um novo tipo de

investimento, deve ser entendida

como uma nova e derradeira opor-

tunidade para garantir a preserva-

ção da cidade.

Presidente da Ordem dos [email protected]

ças à coragem dos que aguentaram

estes tempos, verdadeiros heróis que

suportaram até as infâmias dos que

não hesitavam em generalizar a todo

o sector eventuais falhas de alguns

profi ssionais do ramo.

Hoje está mais do que provado que

o sector da construção e do imobiliá-

rio faz parte da solução para a crise

que estamos a atravessar. Nomeada-

mente pela Reabilitação dos centros

urbanos das nossas principais cida-

des e pela consequente dinamização

do mercado de arrendamento urba-

no e do turismo residencial, projetos

de atração para muitos investimen-

tos estrangeiros. Também em nome

da qualidade que vem de longe, pelo

menos de 1401, ano da conclusão da

Abóbada.

Há dias, as agendas mediáticas

lembraram o compromisso para a

Competitividade Sustentável do Sec-

tor da Construção e do Imobiliário

assinado há um ano pelo Governo

com a Confederação Portuguesa da

Construção e do Imobiliário (CPCI).

Na sequência, o Ministério da Eco-

nomia tornou público que uma parte

signifi cativa dos itens constantes des-

se documento já estão em marcha,

o que é verdade, como também é

verdade que algumas ainda tardam,

como é o caso dos 2.800 milhões de

euros do QREN para infraestruturas

e investimentos de proximidade por

utilizar, apoio europeu que se perde-

rá se não for aplicado nos próximos

dois anos.

Em Portugal, mesmo consideran-

do que é necessário contenção em

matéria de investimentos públicos,

não está já tudo feito na área da cons-

trução e das obras públicas. Nem

aqueles que, em Portugal, constroem

e reconstroem o país são os maus da

fi ta e os culpados pela crise.

Presidente da APEMIP e Presidente da CIMLOPConfederação da Construção e do Imobiliário de Língua Ofi cial Portuguesa

João Santa-Rita

Luís Lima

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IMOBILIÁRIO 12 MARÇO 2014 Reabilitação Urbana 03

Um evento multifacetado, entre 19

e 26 de março a Semana da Rea-

bilitação Urbana Lisboa 2014 irá

colocar todas as temáticas acerca

da regeneração urbana das cidades

na ordem do dia junto da opinião

pública.

No Pátio da Galé, em pleno Ter-

reiro do Paço, estará patente o Es-

paço da Reabilitação que vai reunir

cerca de 50 empresas, instituições

de ensino, associações, autarquias

e organismos públicos, que ali exi-

birão os seus produtos, serviços,

soluções, estratégias, iniciativas e

orientações para a área da Reabi-

litação Urbana. Aberto ao público

em geral e de entrada gratuita, este

espaço estrutura-se em três áreas

Susana Correia

Faltam sete dias para a grande festa da Reabilitação Urbana em LisboaFalta apenas uma semana para o arranque da maior celebração realizada em torno da regeneração das cidades portuguesas. A Semana da Reabilitação Urbana chega a Lisboa já na próxima quarta-feira, 19 de março

temáticas (Inovação, Institucional

e Viver) e irá funcionar entre 19 e

21 de março.

“Conseguimos mobilizar um

número de entidades muito ex-

pressivo, que dá uma dimensão

surpreendente à iniciativa. Mas

mais importante, é a diversidade

de atores que conseguimos reunir

neste Espaço, e que confere uma

versatilidade ímpar ao evento, que

tem como um dos seus principais

objetivos ser um agregador de in-

teresses, contributos e visões para

a reabilitação urbana”, afi rma Ar-

turo Malingre, Diretor da Semana

da Reabilitação Urbana.

Os expositores estarão presentes

no Espaço da Reabilitação Urbana

com stands desenvolvidos pelo Sis-

tema HEXA da Modular System,

curso de fotografi a “Olhares de Lis-

boa”, promovido pela CBRE e cujos

vencedores são conhecidos a 20 de

março; ou um ciclo de workshops

sobre Reabilitação e Conservação

do Espaço Construído, realizado

pelo LNEC no seu Centro de Con-

gressos, em Lisboa.

Organizado pela parceria Vida

Imobiliária/Promevi, a Semana da

Reabilitação Urbana é um even-

to multidimensional que conta

com o apoio da Câmara Municipal

de Lisboa, e é patrocinado pela

Schmitt+Sohn, Secil, Decorpita,

Ecociaf, Sonae Indústria, CBRE,

Cushman & Wakefi eld, CIN, Grupo

San Jose, Lucios, Amorim Corticei-

ra, Modular Systems, Sika e a We-

ber, além da associação institucio-

nal de diversos parceiros.

PUBLICIDADE

além de integrarem também as di-

versas iniciativas dinamizadas no

local, entre as quais se inclui uma

agenda de workshops de-

dicados à inovação na

reabilitação urbana,

estando planeados

para um audi-

tório integrado

com capacida-

de para 80 pes-

soas.

A Semana da

Reabilitação Ur-

bana vai também

dinamizar uma

agenda de conferên-

cias no MUDE, que prevê

a realização de 12 sessões nas

mais diversas áreas e que abrangem

desde temas relacionados com o

turismo, fi nanciamento, impacto

social, técnicas, inovação ou inves-

timento.

Estão ainda previstas

iniciativas como os

Passeios da Sema-

na LisNova-LisVe-

lha, realizados

diariamente; o

workshop de

arquitetura diri-

gido às crianças

Archikidz, no

dia 23 de março,

evento que conta

com o apoio da San-

ta Casa da Misericór-

dia de Lisboa; a entrega

do Prémio Nacional de Reabili-

tação Urbana 2014, a 20 de março;

a exposição dos fi nalistas do Con-

O crescimento começa nas cidades

Candidate o seu projeto de investimento a condições favoráveis de financiamento:

Maturidade até 18 anosTAN média das últimas operações: 2,39%*

Mais informações em: www.fundojessicaportugal.org

Fundo JESSICA Portugal 160 milhões de Euros disponíveis

para reabilitação urbana e eficiência energética

*Calculada com base nas TAN das 6 últimas operações de crédito aprovadas pelos Fundos de Desenvolvimento Urbano (2 por cada FDU) entre dezembro

de 2013 e fevereiro de 2014. TAE de 2,92% calculada com base na Euribor 6 Meses + 2.5pp, em fevereiro de 2014, para um crédito de 2.000.000 €

com reembolso a 15 anos e carência de capital de 18 meses.

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04 Reabilitação Urbana IMOBILIÁRIO 12 MARÇO 2014

SCML vai investir mais 10 milhões na reabilitação

Proprietária de largas centenas de

imóveis em Lisboa e um pouco por

todo o país, a maioria das quais fru-

to de doações ao longo dos anos, a

Santa Casa da Misericórdia de Lis-

boa (SCML) tem vindo a ganhar ter-

reno como uma das entidades que

mais dinamiza a reabilitação urbana

na capital portuguesa. E, até agora,

de forma direta e indireta, “a Santa

Casa potencia um investimento to-

tal da ordem dos 17,1 milhões de eu-

ros na reabilitação de quase 24.000

m² de área bruta de construção”, o

qual será reforçado já que “para os

próximos dois anos está previsto o

investimento de, no mínimo, dez

milhões de euros”, revelou ao Pú-

blico Imobiliário, Helena Lucas, a

diretora do departamento de gestão

SCML

Da esq./dir: Jorge Marques, Helena Lucas e Teresa Paradela

Assumindo a reabilitação urbana como um pilar estratégico, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa vai reforçar o investimento nesta área em 10 milhões de euros ao longo dos próximos dois anos

cinco prédios em Lisboa, num in-

vestimento total de 9,1 milhões de

euros e de cerca de 11.100 m² de

área bruta de construção”, refere

Helena Lucas.

Os edifícios da Calçada da Tapa

63, o Praça das Flores 54-55, o nú-

mero 11 da avenida Almirante Reis

ou o Calçada do Lavra 11 são alguns

dos mais recentes projetos de re-

abilitação conduzidos pela Santa

Casa para fi ns de arrendamento no

centro de Lisboa. De acordo com

Teresa Paradela, sub-diretora res-

ponsável pelo Património da SCML,

“a carteira de arrendamentos urba-

nos da Santa Casa é constituída por

cerca de 700 contratos, dos quais

500 são habitacionais. Localizado

em Alcântara, o edifício da Calça-

da da Tapa 63 conta com uma área

bruta de 1.205 m². Este projeto as-

sinado pelo arquiteto Jorge Mealha

oferece 10 apartamentos e “é um

exemplo de como é possível com-

binar o respeito pela traça e estru-

tura originais, com a modernidade

e conforto pretendidos, refl etindo

um compromisso entre o antigo e

o moderno”, conta Jorge Marques,

subdiretor responsável pela área de

Projetos e Obras da SCML.

Na freguesia das Mercês, a Santa

Casa reabilitou também o Edifício

da Praça das Flores 54-55. Com uma

área bruta de 456,70 m², este proje-

to da responsabilidade dos arquite-

tos Rui Alves e Teresa Rodeia dispõe

de uma loja, duas frações para es-

critórios e duas habitações.

Com uma área bruta de cons-

trução de 1.167,83 m², o edifício na

avenida Almirante Reis 11 foi reabili-

tado a partir de um projeto da TMP

Arquitetos, incluindo três lojas e 12

apartamentos. Outro dos projetos

mais recentes é o prédio Calçada do

Lavra, 11, na freguesia de São José,

que conta com uma área bruta de

construção de 630 m² dispõe de se-

te apartamentos T1 e dois duplex,

também este da responsabilidade

do arquiteto Jorge Mealha.

Susana Correia

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imobiliária e património da SCML.

Para a entidade, a reabilitação ur-

bana é “um caminho inadiável e in-

contornável que assumimos como

aposta”, a qual se traduz “em factos

e investimentos concretos”.

Este investimento na valorização

do seu património está a ser reali-

zado em várias frentes, explicou a

responsável, sendo o Programa Rea-

bilitar uma das mais emblemáticas.

“Durante uma primeira etapa, fo-

ram efetuados a análise do patrimó-

nio, o planeamento da intervenção

e investidos cerca de 8 milhões de

euros na reabilitação de 16 prédios

localizados em diversas áreas da

cidade de Lisboa, totalizando uma

área bruta de construção de apro-

ximadamente 14.000 m²”.

A estratégia de investimento

da SCML na reabilitação urbana

concretiza-se também “através do

Fundo Investimento Imobiliário

Santa Casa 2005 e de uma parceria

com um promotor imobiliário” que

“procedeu à reabilitação de mais

AQUISIÇÃO OU ARRENDAMENTO

Imóvel para reinstalação dos Serviços de EmpregoCentro de Emprego e Formação Profi ssional de Sintra

O Instituto do Emprego e Formação Profi ssional, I.P. procura imóvel para reins-talar os Serviços de Emprego integrados no seu Centro de Emprego e Formação Profi ssional de Sintra, com as seguintes características:

a) Concelho e área de construção: Sintra – 1.000 a 1.500 m2

b) Boa centralidade e proximidade aos transportes públicos c) Acessibilidade para cidadãos com mobilidade condicionada d) Preferência por áreas em open space, planas e desenvolvidas num único

piso, localizado em zona comercial e) Licença de uso para serviços, comércio ou indústria

As propostas deverão apresentar valores para venda e/ou arrendamento, juntar plantas dos espaços e respetiva localização e ser dirigidas até 10 dias após a pu-blicação do anúncio, para a seguinte morada:

Direção de Serviços de InstalaçõesRua de Xabregas, 52, 1949-003 Lisboae-mail: [email protected]: 218614100

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06 Oportunidades IMOBILIÁRIO 12 MARÇO 2014

AnáliseANTÓNIO M.L. CABRAL

O concelho de Matosinhos tem vindo a registar uma procura mais dinâmica

De acordo com Nuno Marçal, Res-

ponsável de Vendas – Grandes Imó-

veis Norte da Direção de Negócio

Imobiliário do Millennium bcp,

apesar dos principais resultados

desta campanha “ainda não estarem

concretizados”, as expectativas são

positivas e “esperamos fechar com

resultados acima de 50%, mais do

que o inicialmente previsto”. Esta

perspetiva é confi rmada pelos par-

ceiros de mediação que trabalham

a carteira do Banco neste conce-

lho, já que, conforme revela Elisa-

bete Silva, da Direção Comercial na

ERA Senhora da Hora, em jeito de

balanço, “registamos um aumento

signifi cativo de potenciais interessa-

dos”, com a “concretização de ven-

das de lojas em comercialização há

já algum tempo, e até de venda de

lugares de garagem”. Também Lu-

ís Silva , sócio gerente da Casas e

Retomas, está convicto de que irá

“concretizar mais dois negócios que

temos em perspetiva e em fase de

negociação”.

O “Mês das Oportunidades” é

uma ação comercial promovida pe-

lo Millennium bcp e que está atual-

mente em curso em vários pontos

do país, entre os quais Matosinhos.

Iniciou a 1 de janeiro e termina a 31

de março, período durante o qual

um conjunto selecionado de imó-

veis está disponível com preços de

campanha, os quais poderão ainda

benefi ciar de descontos adicionais

de 5% se escriturados no período

em que decorre a ação.

No concelho de Matosinhos, a car-

teira de imóveis com preços de cam-

panha inclui 37 ativos, com preços

que vão desde 3.000 euros a mais de

500.000 euros, incluindo sobretudo

imóveis não residenciais, desde lu-

gares de garagem, a lojas, armazéns

e escritórios. Um dos imóveis mais

emblemáticos integrados na carteira

é uma loja situada na Avenida da Re-

pública, a artéria mais importante

de Matosinhos, que apresenta um

preço de campanha de 119.520 euros

e que, de acordo com Nuno Marçal,

se destaca pela sua localização, aces-

sibilidades e características: “é bem

no centro de Matosinhos, na aveni-

da mais central, e oferece garagem

e terraço, além de estar localizada

mesmo em frente ao metro”. Outro

imóvel na área comercial, é uma loja

Imóveis em campanha registam aumento de procura em MatosinhosA duas semanas do final da campanha “Mês das Oportunidades” em Matosinhos, o Millennium bcp espera que as vendas de imóveis integrados nesta campanha ultrapassem 50%.

em Lavra, “perto do Mar”, que seria

“excelente para um restaurante”,

nota Nuno Marçal, e que apresenta

um preço de campanha na ordem

dos 223.920 euros.

Imóveis demoram menos tempo a ser absorvidosUma procura mais dinâmica tem

sido sentida não só em resposta a

esta campanha. Já em 2013, este

concelho registou “uma excelente

performance de vendas” e “com um

tempo médio de absorção bastan-

te baixo quando comparado com

outros concelhos do país”, explica

Nuno Marçal. No ano passado, mais

de seis dezenas de imóveis detidos

pelos Banco em Matosinhos foram

vendidos, dos quais 37% pertenciam

a segmentos não residenciais. A pro-

cura por este tipo de imóveis tem si-

do notória, já que também em 2014

“praticamente todos os imóveis ven-

didos foram comerciais”. Também

Luís Silva, da Casas e Retomas, está

um imóvel “muito interessante pa-

ra empresas que exerçam ativida-

des relacionadas com a petrolífera

instalada no concelho”, “dada a sua

proximidade a este complexo indus-

trial”, realça Nuno Marçal. Por outro

lado, e mais dirigido à fi nalidade de

armazenagem e logística, o Banco

detém dois imóveis com áreas entre

os 1.000 e os 2.000 m2, que sendo

situados no centro da cidade, “são

muito interessantes para empresas

que operam no comércio na cida-

de e necessitem de armazenar pro-

dutos num espaço urbano”, refere

Nuno Marçal. Ainda da carteira do

Banco neste concelho fazem parte

um conjunto de escritórios, situa-

dos em Leça da Palmeira e em Ma-

tosinhos, um dos quais “localizado

perto da Exponor, oferece um exce-

lente potencial de atividade e negó-

cio, pela sua proximidade ao Porto

de Leixões, à Exponor e do próprio

centro de Leça Palmeira”, conclui

Nuno Marçal.

convencido de que “este ano será

positivo no que diz respeito à venda

de imóveis não residenciais”, até

porque “Matosinhos, pela sua loca-

lização estratégica, é um município

onde grandes empresas se encon-

tram instaladas” e “daí o aumento

da procura suportado pela melho-

rias das condições económicas do

País”. Também Elisabete Silva, con-

sidera que “os empresários têm hoje

mais vontade de arriscar”.

O comportamento dos preços po-

derá também ajudar à concretização

de negócios, uma vez que “não de-

verá haver alterações signifi cativas

para já”, diz Elisabete Silva. Para Lu-

ís Silva será precisamente esta es-

tabilização que permitirá também

“alavancar o segmentos de imobi-

liário não residencial”. Os clientes

alvo, na sua perspetiva, são “quer o

investidor que procura retribuição

do investimento feito e que atual-

mente compra espaços de negócio

e não habitação”; quer o “pequeno

e médio empresário que ou se está

a lançar no mercado ou se encon-

tra em espaços arrendados”. É que

“com as excelentes condições de

leasing, tanto em spread com em

prazos”, as empresas em situação

de arrendamento têm vantagens

na aquisição “, nota ainda Elisabe-

te Silva.

Atualmente, o Millennium bcp

possui uma carteira de 42 imóveis

no concelho de Matosinhos, dos

quais apenas um é habitacional. A

maioria são lojas, quer de rua quer

integradas em centros comerciais,

estas últimas sobretudo localizadas

na freguesia de Matosinhos, enquan-

to que a oferta de rua, “mais dirigi-

da para um comércio de conveniên-

cia”, conforme nota Nuno Marçal,

localiza-se nas restantes freguesias,

nomeadamente em Custóias, Lavra,

Leça da Palmeira, Perafi ta, São Ma-

mede de Infesta e Senhora da Hora.

Dirigido ao segmento industrial,

o Millennium bcp tem em oferta

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IMOBILIÁRIO 12 MARÇO 2014 Oportunidades 07

Oportunidades

Escritórios e Lojas – Matosinhos

Mais Oportunidades Millennium na área de imobiliário de millenniumbcp.pt. Marque as suas visitas através da linha M Imóveis 707 91 20 20 (atendimento personalizado das 10h-22h). Custo máximo por minuto: 0,10€ para chamadas a partir da rede fixa e 0,25€ para chamadas a partir da rede móvel. Acresce IVA.

ComércioRef:26964Preço de Campanha até 30 de abril: €62.000Concelho: MatosinhosFreguesia: LavraMorada: Rua da Cruz, 1224 - R/CAno: 1999Área: 145 m² Classe energética G

Índice de Preços – Matosinhos

A Confidencial Imobiliário (Ci) é uma revista de Market Intelligence, especializada na produção de estatísticas sobre imobiliário, orientadas para profissionais. Saiba mais em www.confidencialimobiliario.com

Oferta e Rendas – Escritórios e Lojas (4º T 2013)

Fonte: Ci/Escritorios.com.pt e Ci/Lojas.com.pt

Lojas (2005=100)

80

85

90

95

100

Escritórios (2005=100)

80

88

96

104

112

120

4T 20131T 2006

Matosinhos 111 8.626 7 € 8 € 10 €Senhora da Hora 16 1.574 9 € 9 € 11 €Leça da Palmeira 13 750 6 € 6 € 6 €

Matosinhos 58 5.450 8 € 11 € 14 €Leça da Palmeira 27 1.981 6 € 10 € 12 €São Mamede de Infesta 12 955 5 € 8 € 10 €

Escritórios

Rendas/m2/mês Oferta

Lojas

Nº Área (m2) 1ºQ 3ºQMédia

4T 20131T 2006

ComércioRef: 7771Preço de Campanha até 31 de março: € 21.000Concelho: MatosinhosFreguesia: MatosinhosMorada: Rua Brito Capelo, 223, 1.º, Loja 15Ano: 1993Área: 220 m² Classe energética G

EscritórioRef: 27000Preço: € 44.000Concelho: MatosinhosFreguesia: Leça da PalmeiraMorada: Rua Óscar da Silva, 1559 - 2º Fte. Dto.Ano: 1993Área: 50m² Classe energética C

Preços das lojas crescem 2,4% em MatosinhosOs preços das lojas comerciais em Matosinhos começaram a recuperar no 2º trimestre de 2013, segundo o indicado pelo Índice de Preços Coporate Ci para este segmento. Assim, no 4º trimestre de 2013 o índice apresentou uma taxa de variação trimestral de 2,4% e uma taxa de variação homóloga também de 2,4%. No caso dos escritórios localizados em Matosinhos, os preços não apresentaram grandes oscilações em 2013. O índice de preços para este tipo de estabelecimento apresentou, no 4º trimestre de 2013, uma variação trimestral de 0,5% e uma variação de -1,9% face ao mesmo trimestre no ano anterior.

ComércioRefª: 38213Preço de Campanha até 31 de março: € 223.920Concelho: MatosinhosFreguesia: LavraMorada: Rua da Agudela, 105 - R/CAno: 2005Área: 284 m² Classe energética G

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Na edição desta semana, damos-lhe

a conhecer o rol de candidatos ao

Prémio Nacional de Reabilitação Ur-

bana na categoria de Impacto Social.

Refi ra-se que o número de projetos a

concurso nesta categoria representa

25% do total de empreendimentos

a concurso. Organizado pela Vida

Imobiliária e pela Promevi, este ga-

lardão validou 48 candidaturas este

ano, o que traduz um crescimento

de 33% em relação ao número de

candidatos no ano passado.

Premiando os melhores projetos

de reabilitação nas categorias de ha-

bitação, serviços e comércio, turis-

mo e impacto social oriundos de 18

localidades de norte a sul de Portu-

gal, o Prémio Nacional de Reabilita-

ção Urbana irá revelar os vencedores

numa Gala a decorrer na próxima

semana, dia 20 de março. A iniciati-

va conta com o apoio da Santa Casa

da Misericórdia de Lisboa, como en-

tidade de referência na reabilitação

urbana, e tem como patrocinadores

a Schmitt+Sohn, a Adene, a Aguirre

Newman, a Sika, a Revigres e a Caixa

Geral de Depósitos.

Susana Correia

Intervenções com impacto social na corrida ao Prémio Nacional de Reabilitação Urbana

Confirmando que a reabilitação urbana é para todos e é cada vez mais uma força motora para fomentar o bem-estar das populações, estão na corrida ao Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 2014 doze intervenções pelo seu impacto social

08 Prémio Nacional de Reabilitação Urbana IMOBILIÁRIO 12 MARÇO 2014

CUMN – Centro Universitário Manuel da Nóbrega Impacto Social | Coimbra | Concluído em 2013

Junto ao Jardim da Sereia e próxi-

mo da Praça da República, o Centro

Universitário Manuel da Nóbrega

recuperou uma antiga habitação

unifamiliar de 1939 agora vocacio-

nada para a educação. Dispõe de

várias salas, cozinha, sanitários, ca-

pela, entre outros. O edifício foi,

além de recuperado, ampliado, e a

cobertura é agora ajardinada. Este é

um projeto assinado por Nuno Va-

lentim Lopes, promovido pela Pro-

víncia Portuguesa da Companhia

de Jesus, com trabalhos a cargo da

construtora Rosete, Engenharia e

Construção.

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Casa da PreladaImpacto Social | Porto | Concluído em 2013 A Casa da Prelada, na Rua dos Caste-

los, no Porto, é uma reabilitação pro-

funda do património arquitetónico e

dos jardins do edifício, que consoli-

dou várias intervenções previamente

realizadas nos séculos XVIII, XIX e

XXI com um projeto de arquitetura

de António Leitão Barbosa. Além da

recuperação do edifício, vários espa-

ços interiores foram restaurados. O

edifício é propriedade da Santa Casa

da Misericórdia do Porto, e a cons-

trução esteve a cargo da EMPRIPAR

OPP. Requalificação Urbana do Bairro da Bica Impacto Social | Lisboa | Concluído em 2013

Este projeto abrange uma das áre-

as turísticas mais importantes de

Lisboa, e foi promovido pela au-

tarquia. O projeto de Teresa Nu-

nes da Ponte centrou-se no eixo

onde circula o mítico Elevador da

Bica, entre a Rua da Bica de Du-

arte Belo e a Calçada da Bica Pe-

quena, recuperando vários arru-

amentos envolventes, seguindo as

pré-existências do local, de forma a

melhorar a acessibilidade da zona.

Os trabalhos foram levados a cabo

pela PROTECNIL.

Unidade de Cuidados Continuados de Cascais - Maria José Nogueira PintoImpacto Social | Aldeia do Juzo | Concluído em 2012 Situada na Aldeia do Juzo, a Uni-

dade de Cuidados Continuados

de Cascais resulta da compra de

um edifício de serviços devoluto

e abandonado, que foi totalmente

transformado, dando lugar a uma

unidade de saúde moderna. Aqui,

foram mantidos os volumes do an-

tigo edifício, e recuperados os es-

paços interiores e aplicados novos

revestimentos exteriores. O projeto

é do Fundo “Santa Casa 2004”, com

desenho de Miguel Saraiva, execu-

tado pela construtora Casais.

Heritage Apartments São Pedro de Alcântara

Na última edição, por lapso, este

projeto, que concorre na categoria

de turismo, incluía algumas incorre-

ções, que retifi camos de seguida. O

imóvel localiza-se na rua São Pedro

de Alcântara nºs 51 a 55 e Travessa

da Cara nºs 2 a 4, em Lisboa, contan-

do com a arquitetura do Gabinete

Castello-Branco Arquitectos, a cargo

dos projetistas João Castelo-Bran-

co, António Castelo Branco e Ana

D’Arfet. O projetista de interiores foi

Giano Gonçalves.

25%Cerca de 25% dos projetos candidatos ao Prémio concorrem na área de impacto social

Os vencedores a este Prémio

são anunciados no próximo dia

20 de março

ver candidatos em: www.vidaimobiliaria.com/premio

Santa Casa da Misericórdia de Lisboa apoia:

PATROCÍNIO PLATINA: PATROCÍNIO OURO: JORNAL OFICIAL:

APOIO:

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Lar de 3ª Idade do Morro da SéImpacto Social | Porto | Concluído em 2012

Este projeto contemplou o empar-

celamento entre edifícios da Rua da

Bainharia (46 a 48, e 18 a 44) e da

Rua de Santana (36 a 40) e a jun-

ção de frações dentro de um deles,

readaptando espaço construído às

novas necessidades. Estão agora do-

tados de creche, ATL, Lar de idosos,

cozinha e lavandaria comunitárias,

entre outros serviços. O projeto é da

Câmara Municipal do Porto, fi nan-

ciado pelo QREN – ON2, desenho de

Ana Leite Pereira, e levado a cabo

pela Befabal. Desde o início do pro-

grama de ajustamento

económico e fi nancei-

ro que a sociedade de

consultores Augusto

Mateus & Associados tem defen-

dido que a oportunidade deste

processo de ajustamento consiste

em ultrapassar o ciclo que carate-

rizou as últimas décadas de cons

trução+aquisição+endividamento

e afi rmar um novo paradigma as-

sente em reabilitação+arrendame

nto+poupança.

Seja pela clara liderança que as

atividades imobiliárias e de constru-

ção assumiram no padrão de espe-

cialização da economia portuguesa,

seja pela relevância que os emprés-

timos às empresas da construção

e do imobiliário e às famílias para

compra de habitação assumiram

na carteira de crédito da banca, o

sucesso da economia portuguesa

não pode deixar de depender da

reinvenção deste setor.

Em particular, o setor imobiliário

residencial pode desempenhar um

papel fundamental no desendivida-

mento, na atenuação do desempre-

go e no crescimento da economia

portuguesa ao posicionar-se como

catalisador da poupança, incenti-

vador da regeneração dos centros

urbanos e dinamizador do arren-

damento.

A aposta na reabilitação urbana é

então decisiva, não apenas o setor

da construção, mas para o melhor

futuro da sociedade portuguesa co-

mo um todo.

Não posso pois deixar de louvar

iniciativas como o Prémio Nacional

de Reabilitação Urbana ou esta Se-

mana da Reabilitação Urbana em

Lisboa.

Presidente da Augusto Mateus & Associados, Membro do Júri do Prémio Nacional de Reabilitação Urbana

Reabilitação Urbana

Augusto Mateus

Opinião

IMOBILIÁRIO 12 MARÇO 2014 Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 09

Para conhecer estes projetos em maior detalhe, utilize este QR Code.

Casa da Cultura SetúbalImpacto Social | Setúbal | concluído em 2013

Localizada na Rua Detrás da Guar-

da, em Setúbal, a Casa da Cultura

Setúbal é uma obra municipal,

promovida pela Câmara de Setú-

bal, que conta com projeto de ar-

quitetura da Gonçalo Silva Arqui-

tetos Associados. Integra-se num

programa de reabilitação urbana

do centro histórico de Setúbal, que

recuperou este edifício do século

XVIII depois de 10 anos em estado

de total degradação. A obra teve fi -

nanciamento do QREN - PORLisboa

e fi cou a cargo da STAP.

Centro Escolar Combatentes Impacto Social | Ovar | Concluído em 2012

Obra da Câmara Municipal de Ovar,

o Centro Escolar Combatentes é

uma antiga escola agora recupera-

da e inaugurada em 2012. A recu-

peração do edifício, bem como as

suas fachadas e pátio, incluiu obras

nos espaços interiores, instalação

de secretaria, sala de associação

de pais, sala de professores, sala

de música, entre outros serviços.

A construtora responsável pela

obra foi a João Cabral Gonçalves

& Filhos, num projeto do gabinete

Cannatà & Fernandes.

GNRationImpacto Social | Braga | Concluído em 2012 O projeto GNRation, situado na Pra-

ça Conde de Agrolongo em Braga,

surge no âmbito da Capital Europeia

da Juventude 2012. Da recuperação

de um antigo edifício da GNR que

se encontrava abandonado, através

de um projeto de Carvalho Araújo

promovido pela Câmara Municipal

de Braga, nasceu uma central para

as indústrias criativas. A construtora

DST levou a cabo vários trabalhos

como o recorte de fachada ou a re-

cuperação e ajardinagem do logra-

douro e pátios.

Requalificação Urbana da Avenida D. José Alves Correia da SilvaImpacto Social | Fátima | Concluído em 2013

Iniciativa conjunta do Município de

Ourém e do Santuário de Fátima,

a recuperação da Avenida D. José

Correia da Silva foi feita através de

um projeto de arquitetura de João

Patrício Arquitectos e José Lamas

e Associados. Aqui, foi criado um

boulevard que privilegia o peão em

detrimento do carro, criadas várias

áreas verdes, alargados os passeios

e colocado mobiliário urbano, bem

como um sistema de ciclovias. A

construtora responsável pelos tra-

balhos foi a ASIBEL Construções.

Requalificação do Espaço Público Envolvente do Palácio Nacional de MafraImpacto Social | Mafra | Concluído em 2013 O projeto de requalifi cação do es-

paço público envolvente do Palácio

Nacional de Mafra incluiu interven-

ção no Terreiro D. João V, no Jardim

das Tílias e no Jardim da Alameda.

O objetivo foi aproximar o convento

da vila e das pessoas. Para tal, foi

prolongado o desenho do terreiro,

aproveitando o desenho inicial, e

também alargados os passeios. O

projeto é promovido pela Câma-

ra Municipal de Mafra, a partir do

projeto de arquitetura de Carlos

Rui Lopes de Sousa, executado pe-

la AECI.

Fábrica de Santo ThyrsoImpacto Social | Santo Tirso | Concluído em 2012

A Fábrica de Santo Thyrso resulta

da recuperação de parte da “Antiga

Fábrica do Teles”, adaptada a ativi-

dades culturais, levada a cabo pela

Câmara Municipal de Santo Tirso.

A nave reabilitada está agora apta a

acolher vários eventos e um Centro

Interpretativo da memória fabril

têxtil. Os arruamentos envolven-

tes foram recuperados e criado um

novo que dá acesso direto a uma

futura praça multimédia. O dese-

nho de arquitetura é assinado por

Nuno Pinto e Luís Machado Mace-

do, e as obras foram levadas a cabo

pela Lucios.

Centro Cívico da Praça Eça de QueirozImpacto Social | Leiria | Concluído em 2012

O Centro Cívico da Praça Eça de

Queiroz, em Leiria, promovido pe-

la autarquia, veio substituir uma

construção em ruínas na antiga ju-

diaria da cidade. O projeto da Gon-

çalo Byrne Arquitetos contemplou

a criação de um edifício-praça com

espaço exterior, acessível pela Rua

Barão de Viamonte, que resulta da

junção de dois edifícios ligados atra-

vés de uma passagem que delimita

a praça a poente. A obra foi levada

a cabo pela Comporto.

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10 Entrevista IMOBILIÁRIO 12 MARÇO 2014

Em entrevista ao Público Imobiliário,

o presidente da Associação Lisbonen-

se de Proprietários (ALP), Luís Mene-

zes Leitão, alerta que, embora por

ora a situação ainda esteja a passar ao

lado de muitos proprietários, a atual

“questão do IMI é dramática”. A ra-

zão, conta, é que “a reavaliação atin-

giu valores patrimoniais exageradíssi-

mos, dos quais a esmagadora maioria

das pessoas ainda não se apercebeu

devido à cláusula de salvaguarda.

Quando esta terminar no próximo

ano, o número de famílias que deixa-

rá de conseguir pagar esse imposto

poderá ser da ordem das centenas

de milhares, especialmente se ainda

estiverem a pagar a casa ao banco”.

Face a isto, alerta, “poderemos

assim assistir a verdadeiros dramas

sociais, que só serão evitados se o Es-

tado fi xar a tributação do imobiliário

em valores aceitáveis”.

Líder de uma das maiores asso-

ciações representativas dos interes-

ses dos donos de imóveis em Por-

tugal, Luís Menezes Leitão lembra

que “desde que a ‘troika’ chegou

multiplicaram-se os impostos e são

cada vez maiores as imposições ad-

ministrativas que se colocam aos

proprietários dos imóveis”. Assim,

garante, uma das metas estraté-

gicas traçadas pela ALP para este

ano passa por “exigir que a saída

da ‘troika’ do país implique a baixa

dos impostos sobre o imobiliário,

Susana Correia“A questão do IMI é dramática”, alerta o presidente da ALPMilhares de imóveis têm vindo a ser alvo de processos de reavaliação do valor patrimonial, o que, alerta o presidente da ALP, irá fazer com que em breve os seus proprietários sejam confrontados com aumentos substanciais no IMI, uma situação que classifica de “dramática”.

FOTOS: ARQUIVO VIDA IMOBILIÁRIA

Luís Menezes Leitão defende que o nível de tributação sobre imóveis é insustentável

criação do C.A.V. - Centro de Arbi-

tragens Voluntárias da Propriedade

e Inquilinato, entidade independente

e formada por juristas reconhecidos,

“que constitui uma alternativa van-

tajosa aos tribunais comuns na área

da sua competência”.

“Há que resolver com urgência o bloqueio do Balcão Nacional de Arrendamento”O Novo Regime do Arrendamento Ur-

bano (NRAU) era uma reivindicação

antiga dos proprietários de casas em

Portugal. E, cerca de um ano e meio

após a sua entrada em vigor, o “balan-

ço é positivo, uma vez que se progre-

diu numa situação absurda que era o

congelamento das rendas, que dura-

va há mais de cem anos”. Pois, expli-

ca, “a lei veio estabelecer a transição

dos novos contratos para o NRAU e,

neste âmbito, fez mais pelo merca-

do de arrendamento neste ano que

todas as leis anteriores em décadas”.

Mas, apesar destes avanços, há

também “alguns problemas na lei”,

adverte o líder associativo, como é

o caso de “um excessivo período

transitório, nalguns casos sem jus-

tifi cação como sucede no arrenda-

mento comercial, sendo claramente

negativa a solução encontrada para

o processo de despejo”.

Questionado acerca de quais as

medidas mais urgentes a serem to-

madas para tornar o NRAU ainda

mais efi ciente, Luís Menezes Leitão

é perentório. “Há que resolver com

urgência o bloqueio do Balcão Na-

cional de Arrendamento, cirando

um processo judicial expedito para

o despejo dos inquilinos incumprido-

res”. Além disso, “a nosso ver, tam-

bém não se deveria ter estabelecido

um período transitório tão longo,

mas consideramos que nesta fase o

seu encurtamento é problemático.

Defendemos por isso, que se respeite

a negociação já celebrada entre se-

nhorios e inquilinos, que permitiu

estabelecer novos prazos para os

contratos e atualizar as rendas”.

Até porque, remata, “se a lei do

arrendamento der confi ança aos pro-

prietários de que acabará defi nitiva-

mente o congelamento das rendas,

as casas dos nossos centros urbanos

uma vez que este nível de tributa-

ção é insustentável para o sector”.

De acordo com líder associativo,

esta preocupação com a questão fi s-

cal é transversal a todas as associa-

ções desta fi leira. E, foi precisamente

para “defender as posições comuns”

a todo este setor que recentemente

a ALP foi uma das entidades funda-

doras da Confederação Portuguesa

dos Proprietários, que junta várias

outras associações de proprietários.

E, “por esse motivo, também nos in-

tegramos na UIPI – União Internacio-

nal da Propriedade Imobiliária, que

representa os proprietários junto da

União Europeia”, conta.

Recorde-se que em 2001 a Asso-

ciação esteve também na origem da

Muitas famílias deixarão de poder pagar IMI após o fim da cláusula de salvaguarda, diz a ALP

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IMOBILIÁRIO 12 MARÇO 2014 Entrevista 11

PUBLICIDADE

voltarão a ser colocadas no merca-

do e a população regressará a esses

centros”.

Senhorios: pedir ou não pedir a declaração de IRS na hora de arrendar?Na última semana surgiram na im-

prensa algumas notícias dando conta

da suposta ilegalidade relativamente

ao facto de cada vez mais os senho-

rios solicitarem as declarações de

IRS aos potenciais inquilinos. Ques-

tionado acerca desta questão, Luís

Menezes Leitão considera estranho

“que se tenha proclamado tão pre-

cipitadamente a ilegalidade de uma

exigência que é comum ser solicita-

da por qualquer entidade bancária e

fi nanceiramente antes de conceder

crédito a qualquer pessoa. Se fosse

ilegal essa exigência, também o seria

nesses casos”.

Além disso, lembra, “o arrenda-

mento de um imóvel é um negócio de

elevado risco para o seu proprietário,

pelo que é natural que ele procure

obter informação sobre a capacidade

fi nanceira do inquilino em pagar a

renda”; sendo que “o próprio Esta-

do estabeleceu um sistema em que,

em caso de carência económica, as

Finanças certifi cam ao proprietário

o rendimento dos inquilinos através

das repartições de Finanças”, lembra.

126 anos depois, crescer continua a ser a palavra de ordem na ALP

Fundada a 3 de Fevereiro de 1888 então com a designação original de “Associação Portuguesa de Proprietários”, a ALP é uma associação de âmbito nacional e reúne hoje cerca de 10.000 sócios. E, 126 depois crescer continua a ser a palavra de ordem no seio desta associação.

Para 2014, conta o presidente, “tencionamos reforçar o nosso posicionamento como a maior associação de proprietários do país, procurando aumentar o número dos nossos associados”.

Mas não só. Entre as metas traçadas para este ano, inclui-se também “intervir na área da reabilitação urbana onde pretendemos estimular esse processo, garantindo sempre o respeito pelos direitos dos proprietários”.

Uma das associações mais antigas do país, a ALP comemorou o seu 125º aniversário em 2013, tendo

sentir a solidariedade dos proprietários europeus perante os verdadeiros atentados à propriedade imobiliária em Portugal”.

A ALP tem como missão representar e servir os proprietários de prédios urbanos em Portugal, quer de propriedade vertical, quer de propriedade horizontal, dando-lhes voz junto da opinião pública e dos poderes constituídos e defendendo-os nos planos da política fiscal, do arrendamento e da reabilitação urbana. E, como explica Luís Menezes Leitão, a atividade da associação “incide essencialmente no aconselhamento aos associados, na gestão de imóveis e na gestão de condomínios.

Registe-se ainda que a ALP edita, desde 1914, o boletim “A Propriedade Urbana”, de periodicidade bimestral e que é distribuído gratuitamente aos associados.

assinalado a efeméride com a organização de um Congresso Internacional que trouxe a Lisboa proprietários de toda a Europa, e que teve como convidado especial o

A ALP reúne atualmente cerca de 10.000 sócios.

conceiturado economista americano Nouriel Roubini. Uma experiência muito gratificante, considera o presidente da Associação, que salienta como “foi importante

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12 Reabilitação Urbana IMOBILIÁRIO 12 MARÇO 2014

Tendo em conta que “um dos aspe-

tos principais da reabilitação urbana

é a diversidade de desafi os e proble-

mas que coloca aos projetistas, não

raras vezes fortemente condiciona-

dos pela necessidade de adaptação

ao edifi cado, pela difi culdade de

acessos, pela exiguidade dos espa-

ços ou pela urgência de terminar a

obra, entre muitas outras questões.

É, pois, um mercado em que são va-

lorizados materiais versáteis, fáceis

de transformar e utilizar, que permi-

tam reduzir a duração da obra e que,

cada vez mais, acrescentem valor em

termos de sustentabilidade”, começa

por dizer o Diretor de Marketing da

Sonae Indústria

Posto isto, continua, “o mercado

da reabilitação urbana é, assim, um

Susana Correia

“A reabilitação Urbana é um mercado natural para a Sonae Indústria”A reabilitação urbana “é um mercado natural dos materiais produzidos e comercializados pela Sonae Indústria, pelo que a associação à Semana da Reabilitação Urbana é uma atitude lógica”, afirma Pedro Figueira

mercado natural para a Sonae Indús-

tria, enquanto grande produtora de

materiais derivados de madeira”.

Até porque, explica, “em primeiro

lugar, dada a excelente contribuição

da madeira para a sustentabilidade,

pela sua capacidade em armazenar

carbono e, como tal, reduzindo o im-

pacto ambiental da construção. Em

segundo lugar, pela diversidade de

soluções que permitem os derivados

de madeira, dotados de característi-

cas técnicas (estruturais, de resistên-

cia à humidade ou ao fogo, múltiplas

dimensões e acabamentos) que co-

brem grande parte das necessidades

da construção. Finalmente, pelo fac-

to de essas soluções poderem ser,

muitas vezes, pré-fabricadas e per-

mitirem uma instalação seca, logo

com grandes vantagens em termos

de evolução da obra”.

O portfólio de painéis de madeira

que a Sonae Indústria oferece a este

mercado é “muito alargado e versá-

til”, permitindo o desenho das mais

variadas soluções para a reabilitação

e remodelação de espaços interio-

res. “Precisamente por essa diver-

sidade de solicitações que as obras

de reabilitação apresentam, mais do

que oferecer uma solução concreta

para um caso específi co parece-nos

importante destacar a fl exibilidade

e variedade de aplicações dos de-

rivados de madeira, acrescidas da

sua já também referida vantagem

praticamente absoluta em termos

de sustentabilidade ambiental”.

Até porque, nota, “o despertar das

consciências para os aspetos da sus-

tentabilidade e, consequentemen-

te, para as vantagens dos materiais à

base de madeira, constitui também,

uma mudança notável e que contri-

bui para desenvolver o mercado dos

derivados de madeira” nesta área,

considera o responsável.

Acabamento Poliface, da Sonae Indústria

Expetativas em alta para a Semana da Reabilitação UrbanaQuestionado acerca da participação

da Sonae Indústria na Semana da Re-

abilitação Urbana Lisboa 2014, Pedro

Figueira confessa que “as nossas ex-

petativas são elevadas, não só pela

abrangência e importância de todas

as entidades envolvidas mas também

pelo facto de o tema da reabilitação

estar no centro das discussões rela-

tivamente ao futuro da atividade da

construção”. Assim, continua, “com

a participação da Sonae Indústria,

contribuir para chamar a atenção

para a necessidade de concentrar

esforços no desenvolvimento da re-

abilitação urbana como chave para a

recuperação e dinamização das nos-

sas cidades e como motor da constru-

ção e das indústrias a montante”.

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IMOBILIÁRIO 12 MARÇO 2014 Reabilitação Urbana 13

Embora com atividade transversal a

todas as áreas da construção – des-

de a construção nova de raiz para

diversos segmentos, passando pela

reabilitação estrutural e arquitetóni-

ca, arquitetura de interiores, infraes-

truturas e arranjos exteriores –, nos

últimos anos a ECOCIAF tem vindo

a crescer sobretudo nas áreas da re-

qualifi cação e reabilitação, as quais

“têm hoje um destaque maioritário

na atividade da empresa”, conta o

administrador, Manuel Brites.

E, com o objetivo de dar a conhe-

cer o seu trabalho neste campo, a

ECOCIAF associou-se à Semana da

Reabilitação Urbana Lisboa 2014 (19

a 26 de março) como patrocinador

e expositor. “Com a participação

neste evento pretendemos dar a

Susana Correia

ECOCIAF conquista terreno na área da reabilitação urbanaCom mais de duas décadas de experiência, a ECOCIAF tem vindo a consolidar a sua experiência e a conquistar terreno na área da reabilitação, destacando-se hoje como uma especialista na construção para este segmento de mercado.

DRconhecer a nossa empresa, que

com uma experiência acumulada

de mais de 20 anos na construção

civil e obras públicas, sempre atri-

buiu especial relevância à reabilita-

ção tendo nesta área desenvolvido

projetos de elevada complexidade”,

salienta Manuel Brites.

Aí, irá apresentar ao público o seu

portfólio de intervenções de reabili-

tação urbana que inclui, entre mui-

tos outros, projetos “como o edifício

centenário localizado na Rua Luís

de Camões, em Santarém, que foi

reabilitado para acolher as novas ins-

talações da Clínica Dr. Ruy Puga; o

Edifício Classique na Rua Alexandre

Herculano - nº 23 em Lisboa; a Abe-

goaria na Quinta da Pena, em Sintra;

ou o Edifício 5 de Outubro 125, em

Lisboa, o qual foi alvo de uma pro-

funda intervenção exterior e inte-

rior”, exemplifi ca Manuel Brites.

Destes, dois estão também na cor-

rida ao Prémio Nacional de Reabi-

litação Urbana (PNRU). É o caso da

Clínica Dr. Ruy Fraga, que concorre

à categoria de Uso Comercial e de

Serviços e que resulta da reabilitação

de um edifício de 1879 em pleno cen-

Abegoaria da Quinta da Pena, Sintra

tro histórico de Santarém; a partir de

um projeto da arquiteta Joana Manta

Botelho que previa a integração de

uma clínica com área para prestação

de serviços de cirurgia de ambulató-

rio (mais de 50% da área disponível),

além de duas frações de habitação,

e um espaço de garagem. A recu-

peração da Abegoaria da Quinta da

Pena, em Sintra, é candidato na ca-

tegoria de Uso Turístico, e resulta de

um projeto de arquitetura da Ofi cina

Urbana, no âmbito do Plano de Recu-

peração do Parque da Pena.

A par destes, a ECOCIAF assegurou

a construção de outro dos candidatos

ao PNRU, desta feita na categoria de

Uso Habitacional: o edifício Rua das

Mercês 67-69, Lisboa, concluído em

2012 e que está integrado na zona de

intervenção da SRU Lisboa Ocidental

(freguesia da Ajuda).

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A solução UM-RENOVAR da Umbelino Monteiro é uma solução fácil, completa e integrada para a renovação de telhados, que garante eficiência energética, comodidade térmica e um menor impacto ambiental. A solução UM-RENOVAR resulta da combinação de três produtos com a assinatura Umbelino Monteiro:

19 de março / 12 horasEspaço da Reabilitação UrbanaÁrea Inovação/PÁTIO DA GALÉTERREIRO DO PAÇO / LISBOA

Saiba mais através do site: www.renovarotelhadopoupaenergia.com

por Teresa Monteiro, Dir. Geral UMBELINO MONTEIRO S.A.

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14 Reabilitação Urbana IMOBILIÁRIO 12 MARÇO 2014

Produtos sustentáveis, de qualidade

e elevada durabilidade, excelência

técnica e criação de soluções ajus-

tadas a cada caso são, no entender

da administração da Umbelino Mon-

teiro, os “segredos” que fi zeram com

que “há muito que a empresa se te-

nha afi rmado líder” no mercado da

reabilitação”. E, continua, a “prova

disso são algumas das obras de refe-

rência cuja cobertura tem a assina-

tura Umbelino Monteiro”, como é o

caso, entre outros, do Mosteiro dos

Jerónimos, Lisboa; Pousada de Estoi,

Faro; Edifício Rodrigues Lobo, Leiria;

Palácio Vila Flor, Guimarães; Teatro

Nacional D. Maria II, Lisboa; Conven-

to de Cristo, Tomar; Palácio dos Mar-

queses de Fronteira, Lisboa; Basílica

da Estrela, Lisboa; Casa dos Bicos,

Susana Correia

UMBELINO MONTEIRO quer liderar o mercado de reabilitação de coberturasColocando a inovação ao serviço da sustentabilidade, a Umbelino Monteiro está apostada em ser a líder assumida no mercado de reabilitação de coberturas em Portugal.

Lisboa; Palácio Nacional de Sintra e

Jardim da Sereia em Coimbra.

“A oferta da Umbelino Monteiro

não se cinge ao que aparece nos catá-

logos, possuímos uma equipa de pro-

dução e desenvolvimento de produto

capaz de responder às especifi cida-

des que cada caso requer”, explica

a administração, pelo que comum-

mente a empresa coloca a sua equipa

de investigação e desenvolvimento

ao serviço da criação de peças cha-

ve, réplicas e/ou novas tonalidades

com o objetivo de reabilitar o mais

fi elmente possível as coberturas on-

de intervêm.

Solução UM-RENOVAR em destaque na Semana da Reabilitação UrbanaEste ano, a Umbelino Monteiro volta

a marcar presença na Semana da Re-

abilitação Urbana Lisboa 2014, onde

entre 19 e 21 de março irá promover

os seus produtos e soluções constru-

tivas na área da reabilitação de cober-

turas e estreitar relações com os seus

stakeholders e o consumidor fi nal. E,

uma das grandes apostas da sua par-

ticipação no Espaço da Reabilitação,

no Pátio da Galé, será a divulgação da

solução construtiva “UM-RENOVAR”,

um sistema de cobertura que contri-

bui para a melhoria das condições de

habitabilidade do edifício e desem-

penho energético”.

Com isso em vista, pelas 12 horas

do dia 19 de março empresa irá levar

a cabo o workshop “UM-RENOVAR

– Construção Sustentável”, que será

conduzido por Teresa Monteiro e que

terá lugar no Espaço da Reabilitação

Urbana, na Área da Inovação. Uma

iniciativa que visa “dar a conhecer o

sistema integrado “UM-RENOVAR”

aquando da execução de um telha-

do”, através da apresentação de al-

guns casos práticos onde este já foi

O Ateneu de Leiria, conta com soluções da Umbelino Monteiro

aplicado, bem como dos rendimen-

tos alcançados.

A mesma fonte salienta que o “UM-

RENOVAR é o resultado da contínua

investigação e desenvolvimento, da

procura permanente de soluções téc-

nicas para coberturas cerâmicas” pe-

lo que, com ele “pretendemos pôr ao

serviço da reabilitação dos edifícios

comuns a experiência e know-how

obtido em mais de 30 anos de dedica-

ção à renovação do património edi-

fi cado, integrando preocupações de

sustentabilidade”. Trata-se assim de

“uma solução fácil, completa e inte-

grada para a renovação de telhados,

e que resulta da combinação de três

produtos com a assinatura Umbelino

Monteiro: telhas cerâmicas e respe-

tivos acessórios, placas de fi broci-

mento e telhas solares fotovoltaicas

(SOLESIA)”.

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IMOBILIÁRIO 12 MARÇO 2014 Atualidade 15

Nesta campanha de saldos que arran-

cou no passado dia 28 de dezembro,

a taxa média de desconto nos pre-

ços de venda rondou os 17 por cento

sendo que a esmagadora maioria (78

por cento) das operações concluídas

até 28 de fevereiro corresponderam

precisamente a operações de compra

e venda. Representando 22 por cen-

to dos negócios fechados no âmbito

desta iniciativa, os arrendamentos

apresentaram descontos médios de

9 por cento, revela a Remax.

“Esta edição de saldos revelou-se

bastante satisfatória”, começa por

dizer a CEO da Remax, Beatriz Rubio,

em declarações ao Público Imobili-

ário. E, continua: “durante o ano de

2013 trabalhámos ao máximo para ter

Susana Correia

Saldos Remax rendem vendas de 7 milhões em dois mesesGraças à sua campanha anual de saldos, a Remax encaixou cerca de 7 milhões de euros com a transação de 104 imóveis nos dois primeiros meses de 2014

sempre os preços dos imóveis dentro

dos valores de mercado e o facto de

termos conseguido 3.200 imóveis

com descontos foi bastante positivo”.

Para a responsável, o resultado

de 7 milhões de euros conseguidos

através das transações realizadas na

campanha de saldos “demonstra que

os clientes continuam recetivos a es-

te tipo de iniciativas e aproveitam as

oportunidades de negócio para com-

prar imóveis”.

Os concelhos de Lisboa, Sintra, Al-

mada e Oeiras foram os que regista-

ram maior procura nesta campanha

de saldos, sendo também aqueles

onde se realizaram mais transações.

No topo das preferências dos clien-

tes que aderiram aos Saldos Remax

destacaram-se as habitações T3, se-

guidas dos T2 e T1.

meses do ano registámos um cresci-

mento substancial no nosso volume

de negócio e em transações”, a que

soma a assinatura de sete novos con-

tratos de franchising. “A Remax con-

tinua, assim, focada no seu principal

objetivo que passa por satisfazer as ne-

cessidades dos clientes prestando-lhes

um serviço de excelência”, remata.

Recorde-se que em 2013 a rede de

mediação imobiliária Remax con-

solidou o seu crescimento em 30%,

tendo sido o segundo melhor ano de

sempre da marca desde que opera

em Portugal, há 14 anos. Ao todo fo-

ram transacionados cerca de 20.000

imóveis que representaram vendas

de mais de 1.100 milhões de euros, e

elevando para 107.454 o volume de

transações efetuadas nos últimos

quatro anos.

DR

Beatriz Rubio, CEO da REMAX

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Uma moradia com quatro quar-

tos em Almada vendida pelo valor

de 207.000 euros e dois apartamen-

tos T6 e T3 em Lisboa, vendidos por

370.500 e 350.000 euros, respetiva-

mente, foram os imóveis mais caros

transacionados na edição de 2014

dos Saldos Remax.

Campanha volta a impulsionar o crescimento da rede em PortugalA Remax entrou em 2014 “da melhor

forma possível: a crescer”, revela a

CEO da marca, sublinhando que “a

campanha de saldos foi um dos fa-

tores que contribuiu para esta per-

formance”.

Referindo os motivos para as suas

“perspetivas otimistas”, Beatriz Rubio

conta ainda que “nos dois primeiros

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