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Projeto de educação ambiental ensina alunos da EMEI dona Leopoldina
sobre o processo de produção de alimentos desde o plantio até o
descarte correto dos restos de comida
Assista a matéria aqui.
Para pensar verde
De quinta (25) a domingo (28), São Paulo recebe a sexta edição da Virada Sustentável;
veja algumas atrações do primeiro dia
Alimentação Sustentável
Esta oficina visa promover uma reflexão sobre os hábitos alimentares diários. A
principal proposta é sobre o uso integral dos alimentos nas refeições, de forma a evitar
desperdícios.
CEU Butaritã av. Eng. Heitor Antônio Eiras Garcia, 1.870, tel. 3732-4560. Qlií. (25);
llh30. GRÁTIS
Palestra de Alimentação e Plantio de Horta Orgânica
O CEU Formosa recebe duas atividades em sequência sobre comida e produção
sustentáveis. Às 9h, membros da Associação Vida Integral falam sobre a importância
dos alimentos orgânicos e o benefício deles à saúde. Depois, às lOh, começa o
exercício de plantio de horta.
CEU Formosa r. Sgto. Claudiner Evaristo Dias, 10, Parque Santo Antônio, 22164622.
Qui. (25): 9h. Livre. GRÁTIS | h
Exposições
Amantikir, a Serra que Chora
A mostra estreia na quinta (25) e fica em cartaz até 25/9. A pauta são imagens de
Ricardo Martins que retratam paisagens e cultura regional da Serra da Mantiqueira.
Biblioteca Parque Villa-Lobos av.
Prof. Fonseca Rodrigues, 2.001, tel. 3155-5444. Qui. a dom.: lOfi às 18fi. Até 25/9.
Livre. GRÁTIS I tfc | h 1^
Exposição com Materiais de Descarte
Colagens e montagens feitas com material descartável e abordando o corpo humano
são o tema do evento, que também destaca criações sobre a dengue.
CEU Inácio Monteiro • r. Br. Barroso do Amazonas, s/n tel. 2518-9049. Qui. (25) a dom.
(28): 20fi. GRÁTIS \%\ h
Reciclagem
Encontros da Sustentabilidade
A USP recebe a terceira edição do evento, desta vez sobre o tema “Resíduos
Domiciliares: Como Engajar os Consumidores?”.
Na pauta, assuntos como compostagem, lixo eletrônico e resíduos sólidos. Inscrições
em encontros da sustentabilidade. Com,FEA , sala de congregação av. Prof. Luciano
Gualberto, 908, Butantâ, s/tel. 120 pessoas. Qui. (25): 9li30 às 17h. Livre. Gratis
Oficina Decoração Sustentável
Nesta atividade, os participantes aprendem a fazer objetos com sucata. É possível
forjar caixas de ovos em flores, garrafas em vasos e retalhos em arranjos artificiais,
entre outros.
CEU Parque Bristo ,l r. Prof. Artur Primavera, s/no, Parque Bristol, região sul, tel. 2334-
1405. Qui. (25) das 12h e 14h às 15li30. Livre. Grátis
Saúde
Aula de Ioga
Bruna Dias ministra esta oficina aberta também a gestantes, idosos e pessoas com
deficiência. O músico Fábio Kidesh toca o sitar, instrumento símbolo da música
indiana.
Fábrica de Cultura Brasitândia av. Inajar de Souza, 7.001, Jardim Peri, região norte, tel.
3859-2300. 60 min. Qui. (25): 10(1. Livre. Grátis
Pedalada Iluminada
Os ciclistas sairão da Vila Madalena e seguirão até o parque Villa-Lobos, em um trajeto
de 12 km percorrido à noite. Os cem primeiros participantes ganharão apetrecho de
luz LED para decorar os pneus.
Restaurante da Quitanda r. Mateus Grou, 159, Pinheiros, região oeste, tel. 3060-3238.
110 lugares. Qui. (25): 19h às 21 h. Grátis
Meditação Coletiva
Sob o tema “A Paz É Contagiante”, monitores do evento dão instruções para que os
participantes atinjam um estado de paz e tranquilidade.
Masp- Vão-livre • av. Paulista, 1.578, Bela Vista, tel. 3149-5959. Qui. (25): 12h. Livre.
Grátis
contada aos poucos”, diz Christian Tedesco, idealizador do projeto ao lado de Rodrigo
Tedesco e Carlos Gualberto.
Além de 1.500 imagens, 200 objetos, totens interativos e réplicas de roupas, a
exposição terá um cavaquinho autografado por Paul McCartney.
Outros destaques são a recriação do The Cavem Club, onde John, Paul, Ringo eGeorge
se apresentaram quase 300 vezes, e um espaço onde o público assiste a um vídeo de
realidade aumentada que o transporta ao lendário show no Shea Stadium, em 1965.
Shopping Eldorado av. Rebouças, 3.970, Pinheiros, tel. 2197-7815. 360 pessoas por
sessão. Ter. a dom.: 12h às 21h. Abertura: 24/8. Até 8/11. 90 min. Livre, lngr.: R$ 25 a
R$ 50. lngr. p/ ingresso rápido.com.br.
20 lugares imperdíveis para conhecer na região da Consolação,
em SP
Entre parques, bares e restaurantes, confira opções para todos os gostos - e que merecem sua visita
Parque Buenos Aires
No bairro Higienópolis e região Consolação, encontra-se o Parque Buenos Aires. O local
é ponto de tranquilidade na tão agitada cidade de SP. É possível avistar aves pelos
corredores cheios de árvore do parque, assim como esculturas e o parque dos cães -
ambiente criado especialmente para que os animais possam correr livres e socializar.
Arte de moradora leva colorido e flores aos postes de bairro na Zona
Leste da capital
Assita a matéria aqui.
MP abre inquérito sobre jardins verticais
Minhocão
MP abre inquérito sobre jardins verticais
O MP (Ministério Público) determinou abertura de inquérito para apurar a instalação
de jardins verticais em prédios ao redor do elevado Presidente João Goulart, o
Minhocão. Ele visa apurar se houve irregularidades na implementação dos jardins por
meio de recursos ajustados pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, além de
acúmulo de água, o que pode originar focos de mosquitos.
Promotor de Habitação e urbanismo comenta situação do minhocão
Ouça a matéria aqui.
Na Rádio Bandeirantes, foi informado em texto que o MPE determinou a abertura de
inquérito para apurar a instalação de jardins verticais em prédios ao redor do Elevado
Presidente João Goulart.
De acordo com texto, será apurado sobre houve irregularidade na implantação dos
jardins por meio de recursos ajustados pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente,
além do acúmulo de água que pode virar focos de mosquitos.
José Paulo de Andrade: “O Ministério Público não tem coisa melhor para fazer não,
hein? Olha, foi uma bola solução, é agradável de se ver esses jardins verticais em
prédios que ficam ali ao redor do Minhocão e vamos passar a chamá-lo só de
Minhocão porque foi um absurdo o que esse prefeito fez assinando a mudança do
nome do elevado. Tinha um nome de um presidente da ditadura e aí ele substituiu
por um que queria implantar o comunismo no Brasil e estava abrindo as portas para
isso, para uma revolução que não deu certo e foi apanhada no contrapé. Então, vai
ser Minhocão daqui para frente sempre no Pulo do Gato. Aquele elevado ali da Av.
São João é Minhocão”.
10 fatos sobre comida e nutrição no Brasil
Programa Mundial de Alimentos publicou lista nesta terça-feira (16); agência afirma
que país registra “enormes melhorias” nas últimas décadas graças à mobilização da
sociedade civil, alocação de recursos para área e “compromisso político seguido de
ação”.
Programa Mundial de Alimentos, PMA, publicou uma lista com 10 fatos sobre comida e nutrição no Brasil.
Segundo a agência da ONU, nas últimas décadas, o país tomou medidas contínuas para reduzir a desnutrição e seu compromisso deu resultado. Enquanto os olhos estão voltados aos Jogos Olímpicos Rio 2016, o PMA destaca 10 coisas importantes sobre comida e nutrição.
Enormes Melhorias
Logo no primeiro item, a lista da agência afirma que o Brasil fez “enormes melhorias” em nutrição nas últimas décadas graças à mobilização da sociedade civil, alocação de recursos para área e “compromisso político seguido de ação”.
O Centro de Excelência Contra a Fome, uma iniciativa conjunta do PMA e do governo brasileiro também é citado na lista. De Brasília, o diretor adjunto da agência da ONU no país, Peter Rodrigues, falou à Rádio ONU sobre o programa.
Centro de Excelência
“O Centro foi criado há 5 anos, parceria do PMA e do governo brasileiro, para compartilhar bons exemplos e sucessos que o Brasil teve em conseguir sair do Mapa
da Fome há três anos. O Centro começou a compartilhar boas práticas do Brasil com países que querem aprender e implementar esses programas”.
A lista do PMA também destaca que as taxas de nanismo caíram de 19% em 1989 para 7% em 2007. Índices de desperdício, segundo a agência, estão muito baixos em 2%.
Constituição
Em 2010, o Brasil incluiu o direito humano à comida em sua constituição, um dos únicos três países do mundo a fazer isso, ressaltou a agência.
A lei determina ausência de fome e desnutrição e acesso à comida saudável adequada.
Amamentação Exclusiva
A agência destaca que a amamentação exclusiva de bebês com menos de seis meses passou por uma melhoria notável de 2% em 1986 para 39% em 2006.
A lista do PMA menciona ainda que apesar de forte resistência da indútria, em 2015 o Brasil conseguiu aplicar uma lei que regulamenta a comercialização de substitutos do leite materno.
Obesidade
No entanto, o PMA afirmou que nem todas as mudanças foram para melhor. Sobrepreso e obesidade entre adultos estão em alta, em taxas de 54% e 20% respectivamente e os números estão crescendo.
Apesar de melhorias recentes na distribuição de renda, a pobreza permanece extensa e insegurança alimentar e nutricional permanece um problema em algumas comunidades.
Merenda Escolar
A agência cita que estudantes em escolas públicas brasileiras recebem pelo menos uma refeição por dia como parte do Programa Nacional de Alimentação Escolar, Pnae.
Desde 2009, pelo menos 30% da comida do programa deve ser comprada de pequenos produtores, o que que os apoia e aumenta o acesso a alimentos frescos e nutritivos, segundo o PMA.
Orientações Inovadoras
O nono ponto da lista ressalta a publicação pelo Brasil de “orientações inovadoras” sobre dieta alimentar “encorajando pessoas a evitarem produtos ultra-processados e cozinhar alimentos integrais em casa”.
Outra recomendação seria “comer acompanhado para aumentar a apreciação da comida”. (Rádio ONU/ #Envolverde)
O ‘primo pobre’ pede socorro com urgência
São graves as perdas no Cerrado de águas ali nascidas e na área da diversidade
biológica
Há sinais extremamente preocupantes no horizonte – e não se trata de forma
simbólica de expressão. O panorama visível no País até a olho nu mostra com extrema
clareza o aumento das queimadas, que somadas a outros fatores de devastação
apontam para perdas alarmantes. E principalmente naquele considerado ao longo do
tempo o “primo pobre dos biomas brasileiros”, o Cerrado. Como se se tratasse de um
bioma imenso, mais de 2 milhões de quilômetros quadrados, mas coberto por campos
sem fertilidade e sem valor.
Este jornal tem mostrado (3/8), com base em informações do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais, que os focos de incêndio no País, desde o começo do ano até fins
de julho, cresceram 57% comparados com igual período de 2015 – foram 40.765
(28/7). E poderão chegar a um aumento de 80%, com uma situação de extrema
gravidade também na Amazônia. No mês de julho as queimadas no Estado de São
Paulo (687) aumentaram 361%, comparadas com julho de 2015. São os maiores
números de uma série histórica que começa em 1998. Desde o começo do ano foram
1.702.
O Ministério do Meio Ambiente dizia desde o ano passado (Estado, 26/11/15) que “o
desmatamento já atinge metade do Cerrado”, mais exatamente 54,6%. Num dos
Estados mais atingidos, Goiás, os incêndios, que foram 172 em 1998, chegaram a 1.374
em 17 de julho deste ano. Lá “só sobraram 34,5% do Cerrado (em São Paulo, 9,8%; no
Piauí 83,1%)”. Da Mata Atlântica, em Goiás, restaram 2,7% , ou 290 km2, de acordo
com o IBGE (O Popular, 20/6/15).
As perdas no Cerrado têm um dos efeitos mais graves na redução das águas ali
nascidas e que correm para as principais bacias hidrográficas brasileiras: Araguaia-
Tocantins, Paraná e São Francisco. Essas águas podem reduzir-se em até 40%, afetando
também a produção das hidrelétricas. Tão graves quanto são as perdas na área da
diversidade biológica. O bioma (ECO21, maio de 2016) “é uma das mais ricas regiões
de savana tropical do mundo e abriga comunidades biológicas altamente diversas, com
muitas espécies únicas e variedades”. Parte delas, endêmicas. De acordo com a União
Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), 1.629 espécies terrestres e de
água doce estão ameaçadas – entre elas, peixes e plantas raros. Mas também pesam
ameaças sobre a pecuária, a agricultura e a produção de biocombustíveis.
Começam a ser cada vez mais frequentes os estudos científicos sobre a importância do
Cerrado. Stephanie Spera, da Brown University, por exemplo (Eco-Finanças, 18/4),
mostrou num deles o impacto da devastação no Cerrado no ciclo de chuvas – e os
efeitos na área da agricultura. O bioma é um hotspotda biodiversidade, com mais de 4
mil espécies endêmicas. E “a vegetação do Cerrado recicla água para a atmosfera, que
é essencial também para a sustentabilidade da Amazônia”.
Outro cientista, Paulo Tarso Sanches Oliveira, doutor em Engenharia Hidráulica e
Saneamento, autor da tese Water balance and soil erosion in the brazilian Cerrado,
afirma que a substituição da vegetação nativa do Cerrado por áreas destinadas à
produção agrícola tem causado intensas mudanças nos processos hidrológicos e
acelerado a erosão do solos. Essas mudanças são “fundamentais na tomada de decisão
de uso e manejo do solo da região”. Segundo ele, o desmatamento no Cerrado está
ocorrendo “mais rapidamente” que na Floresta Amazônica – e com isso pode até
“desaparecer nos próximos anos”. E “a substituição do Cerrado para o uso agrícola tem
o potencial de intensificar a erosão do solo de 10 a 100 vezes”. Pode haver “alterações
no balanço hídrico, intensificação dos processos erosivos, perda da biodiversidade,
desequilíbrios no ciclo do carbono, poluição hídrica, mudanças no regime de
queimadas e alteração do clima regional” (amazonia.org, 2/3/2015).
Outro estudo relevante é o Perfil do Ecossistema Hotspot da Biodiversidade do
Cerrado([email protected]), coordenado por Donald Sawyer e do qual participaram
mais de cem instituições. A região é uma das maiores e biologicamente mais ricas
entre as de savana tropical do mundo; abriga comunidades biológicas “altamente
diversas”; muitas espécies e variedades únicas. É vital para o abastecimento de água e
geração de energia no Brasil; para o controle da erosão e para a redução no País da
emissão de gases de efeito estufa.
O desenvolvimento de um perfil do ecossistema, diz o sumário executivo, relaciona
1.629 espécies terrestres e de água doce classificadas pela UICN como globalmente
ameaçadas, bem como peixes e espécies de plantas raros. E a melhor forma de
conservação para muitas espécies é a proteção de “áreas adequadas de hábitat
apropriado”. No Brasil, 761 áreas-chave foram identificadas.
O bioma tem 43 milhões de habitantes em áreas urbanas, mas cerca de 12,5 milhões
ainda dependem de terras agrícolas, ecossistemas naturais e zonas úmidas. As
mudanças são aceleradas e acentuadas com o processo de ocupação da fronteira
agrícola “no coração do Cerrado”, após a construção de Brasília. O estudo entende que
“as principais ameaças” ao bioma no presente e no futuro próximo são a pecuária, as
culturas anuais (principalmente soja, milho e algodão), biocombustíveis (cana-de-
açúcar), carvão vegetal, fogo e “silvicultura de monoespécies”, junto com erosão,
espécies invasoras, culturas permanentes, suínos, transporte e aquecimento (local e
global). Tudo isso leva um desmatamento anual de 6 mil km2 e já produziu a perda de
50% da cobertura natural.
Não faltam, portanto, informações científicas respeitáveis. Mas faltam políticas
nacionais, regionais e locais adequadas que permitam a sobrevivência de
um hotspot de biodiversidade – garantia de futuro. Que precisam ser formuladas e
executadas sem perda de tempo.