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SÃO PAULO, 18 DE OUTUBRO DE 2016.

SÃO PAULO, 18 DE OUTUBRO DE 2016. - prefeitura.sp.gov.br 2016... · A Prefeitura de São Paulo iniciou na última semana as obras de instalação de um pátio de compostagem para

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SÃO PAULO, 18 DE OUTUBRO DE 2016.

Doria negocia com Suplicy permanência de ambulantes no Parque do

Ibirapuera

18/10/2016

Por Andreza Matais e Marcelo de Moraes

João Doria já negocia com o principal nome da oposição. O tucano telefonou para

Eduardo Suplicy (PT) e prometeu que as duas cooperativas que trabalham no Parque

do Ibirapuera continuarão por lá.

Doria sondou o petista sobre promover parcerias entre os vendedores ambulantes e a

iniciativa privada. O tucano prometeu em sua campanha privatizar a gestão do parque.

Parque Pôr do Sol: inscrições para conselho gestor agora vão até 30 de

outubro. Participe!

13/10/2016

Você já pensou em colaborar com a gestão de um dos espaços públicos mais

importantes de Alto dos Pinheiros? A inscrição para os interessados em participar do

conselho gestor do Parque Pôr do Sol foi prorrogada para 30 de outubro. Das cinco

vagas abertas à sociedade civil, três são para frequentadores do parque. A eleição dos

membros será em 13 de novembro, e a posse deve ocorrer até um mês depois.

Os conselhos gestores dos parques municipais têm como função “participar do

planejamento, gestão, avaliação e controle da execução das atividades do parque e da

política de meio ambiente e sustentabilidade em sua área de abrangência”, de acordo

com a lei 15.910/13.

Esse papel é ainda mais importante no Pôr do Sol, que sofre com o descaso desde que

deixou de ser praça e se tornou parque, em agosto de 2015. Assim, saiu do guarda-

chuva da Subprefeitura de Pinheiros e foi para a Secretaria Municipal do Verde e do

Meio Ambiente. Sem recursos, o espaço sofre com a falta de manutenção e de

manejo, e a limpeza é insuficiente. Além disso, ainda falta estrutura física mínima,

como banheiros e bebedouros.

Algumas das melhorias, argumentou a Prefeitura, tinham de ser propostas por um

conselho gestor – mas o edital para a eleição demorou um ano a ser elaborado e

publicado.

As inscrições para os interessados em participar iriam até 30 de setembro, mas foram

prorrogadas até 30 de outubro. Elas devem ser feitas na Subprefeitura de Pinheiro.

Para mais informações, acesse:

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/parques/conselh

os_gestores/index.php?p=40498

Entre as oito vagas em disputa, há, além daquelas destinadas a frequentadores (três

titulares e três suplentes), uma para representante de organizações da sociedade civil

que atuem na região do Pôr do Sol e uma para representante de trabalhadores de

entidades públicas ou privadas que atuem no parque. Ao menos três cadeiras têm de

ser preenchidas por mulheres.

Região central de São Paulo receberá pátio de compostagem

18/10/2016

A Prefeitura de São Paulo iniciou na última semana as obras de instalação de um pátio

de compostagem para atender o centro de São Paulo, com capacidade para receber 25

toneladas diárias de restos de frutas, verduras e legumes das feiras na região.

Localizado na Avenida do Estado, nas imediações do Mercado Municipal, o

equipamento vai ocupar uma área de 2.800 m2 e contará com nove leiras de 25m x 2m

e dois reservatórios de chorume. Com um custo de R$ 1.454.426,95, o equipamento

deverá estar em funcionamento até o final do ano. Além de contribuir para o meio

ambiente, já que os resíduos das leiras deixarão de ir para aterros e o chorume

produzido será reciclado na própria compostagem, o adubo produzido no pátio será

distribuído para escolas e entidades assistenciais.

Segundo a Secretaria Municipal de Serviços, responsável pela medida, ainda existe a

possibilidade de o produto ser comercializado por cooperativas de catadores, gerando

trabalho e renda para essa categoria de trabalhadores.

O pátio, cercado por gradil e floreiras, vai contar ainda com um espaço destinado a

visitações de estudantes e delegações interessadas no projeto c uma horta, que será

abastecida com o adubo produzido no local.

Sustentabilidade. Este é o segundo pátio de compostagem que a cidade recebe. O

primeiro foi inaugurado na lapa, em 2015. De acordo com a pasta, outros quatro pátios

serão instalados ainda neste ano, dentro do programa “Feiras e Jardins Sustentáveis”,

em Ermelino Matarazzo, Mooca, São Mateus e Vila Guilherme/Vila Maria.

A unidade da Lapa foi realizada pela Secretaria de Serviços, por meio da Autoridade

Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb), através de parceria com a Subprefeitura da

Lapa e a empresa Inova, responsável pelos serviços de limpeza nas regiões norte, oeste

e central do município.

O pátio piloto adotou um sistema de compostagem de resíduos orgânicos baseado em

método desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Catarina e o Centro de

Promoção e Estudos da Agricultura de Grupo (Cepagro). Localizada em uma área na

Subprefeitura da lapa, desde setembro do ano passado, a unidade já recebia cerca de

35 toneladas semanais de resíduos orgânicos, coletados em 26 feiras da região.

Buraco Ancestral

19/10/2016

Entre 5 e 36 milhões de anos atrás, um objeto vindo do espaço sideral chocou-se

contra a superfície terrestre, abrindo uma depressão onde hoje fica o extremo sul da

capital. Considerada um patrimônio geológico de São Paulo, a Cratera de Colônia está

localizada no distrito de Parelheiros e, apesar de ter sido descoberta nos anos 60, só

foi reconhecida pela comunidade científica em 2013. Trata-se de um dos dois únicos

buracos abertos por um corpo celeste que são habitados em todo o mundo — o outro

é o de Ries Crater, na Alemanha. Confira algumas de suas curiosidades:

3,6 quilômetros é o diâmetro da abertura

300 metros é a sua profundidade

Aproximadamente 40 000 pessoas vivem na área, no bairro de Vargem Grande

Pau-brasil ganha um novo nome científico

Um estudo que comparou sequências de DNA do pau-brasil com as de 200 outras

plantas geneticamente próximas também provenientes dos trópicos revelou que a

árvore brasileira representa uma distinta e única linhagem evolucionária, o que lhe

conferiu o direito de ter um gênero próprio: Paubrasilia

13/10/2016

Por Giovana Girardi

A árvore-símbolo do Brasil, que foi a responsável pelo País ter o nome que tem, acaba

de passar por uma reavaliação genética que lhe rendeu um novo nome científico.

Um estudo que comparou sequências de DNA do pau-brasil com as de 200 outras

plantas geneticamente próximas também provenientes dos trópicos revelou que a

árvore brasileira representa uma distinta e única linhagem evolucionária, o que lhe

conferiu o direito de ter um gênero próprio:Paubrasilia. Espécie: Paubrasilia echinata.

Antes dessa diferenciação, o pau-brasil era considerado uma espécie do

gênero Caesalpinia – o mesmo ao qual pertecem as 200 árvores analisadas.

A descrição do novo gênero foi publicada nesta semana na revista

científica Phytokeys por um grupo internacional de pesquisadores coordenado por

Edeline Gagnon, da Universidade de Montreal (Canadá), e que contou com os

brasileiros Haroldo Cavalcante de Lima, do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do

Rio de Janeiro, e Luciano Paganucci de Queiroz, da Universidade Estadual de Feira de

Santana.

No século 16, quando os portugueses chegaram por aqui, a árvore era bastante

comum ao longo da costa brasileira, o que fez com que os comerciantes atrás de

riquezas naturais apelidassem o País de “Terra do Brasil”. Sua seiva vermelha logo

chamou a atenção da indústria têxtil, o que fez com que a árvore fosse cortada

intensamente até quase a extinção. O denso tronco também ainda é bastante

procurado, a um alto preço, para a manufatura de violinos.

No estudo, os autores relatam que eles mesmos testemunharam, durante coletas

iniciais de amostras da árvore para a pesquisa, a ocorrência de corte ilegal do pau-

brasil.

Os pesquisadores aproveitam a descoberta do novo gênero para chamar a atenção

para o frágil estado de conservação não só da espécie, mas de toda a Mata Atlântica,

seu bioma de origem, que foi todo intensamente desmatado nos primeiros séculos de

colonização do Brasil. Hoje restam somente fragmentos da floresta, que juntos

representam cerca de 8% da cobertura original.

Agricultura: Brasil e Angola são países de língua portuguesa que mais

emitem CO2

17/10/2016

Entre os países de língua portuguesa, Brasil e Angola lideram ranking de emissão de

dióxido de carbono (CO2) a partir da agricultura, das florestas e do uso da terra. O

relatório Estado da Alimentação e da Agricultura 2016, divulgado hoje (17) pela

Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) pede mudança

urgente na produção e no consumo de alimentos.

Segundo estimativas da FAO, em 2014 o Brasil emitiu 441,905 bilhões de toneladas de

gás carbônico, enquanto Angola, segundo da lista, emitiu 29,584 bilhões de toneladas.

Em seguida vem Moçambique com 17,705 bilhões de toneladas. O levantamento foi

lançado como parte da celebração do Dia Mundial da Alimentação, comemorado

domingo (16). No mesmo grupo de países, o Brasil também lidera na queima de

resíduos de colheita, com 1,932 milhões de toneladas.

A FAO defende que o mundo deve optar por produzir mais com menos recursos e

aproveitar os resíduos para melhorar a produção. A estimativa da agência é que para

atender à demanda por alimentos em 2050, a produção mundial anual de produtos

agrícolas e gado seja 60% maior. O estudo toma como base o ano de 2006.

Sem uma ação rápida, segundo a entidade, a mudança climática vai colocar milhões

de pessoas em risco de fome e de pobreza. O estudo destaca ainda que o potencial de

rendimento é limitado pela degradação generalizada da terra e da crescente falta de

água.

A entidade destaca entre os desafios da agricultura mundial no estado de segurança

alimentar, o crescimento da população e do aumento da renda em grande parte do

mundo em desenvolvimento. Segundo a FAO estes dois fatores têm pressionado a

demanda por alimentos e outros produtos agrícolas a níveis sem precedentes.

Protocolo de Montreal adota redução dos HCFs

Emenda defendida pelo Brasil e Austrália prevê agenda de redução da

substância,responsável pelo agravamento do aquecimento global.

17/10/2016

Os 197 países integrantes do Protocolo de Montreal, reunidos em Kigali, Ruanda,

aprovaram no último sábado (16/10), emenda que contribuirá significativamente para

reduzir o aquecimento global. O acordo vinculante (com força de lei entre as partes)

prevê a redução de 80 a 85% sobre as respectivas linhas de base de cada país, em

escala mundial, da produção e consumo dos Hidrofluorcarbonetos (HFCs). As

substâncias, utilizadas principalmente em sistemas de refrigeração e ar condicionado,

têm potencial de aquecimento maior que 1000 vezes o do dióxido de carbono (CO2).

Os HCFs não afetam a camada de ozônio. Eles foram adotados com o objetivo de banir

os Hidrofluorclorocarbonetos (HCFCs) que tinham esse efeito. Mas devido ao impacto

no aquecimento global precisam ser substituídos. Em 2015, Brasil e Austrália

presidiram as discussões que permitiram a inclusão dos HFCs no Protocolo de

Montreal.

As negociações em Kigali começaram no último dia 10, na 28ª Reunião das Partes do

Protocolo de Montreal sobre Sustâncias que Destroem a Camada de Ozônio (MOP-28).

A emenda vem sendo saldada como um dos grandes avanços para auxiliar no

cumprimento das metas do Acordo de Paris para o Clima, que prevê um aquecimento

de no máximo 2 ºC na temperatura global. A redução de HFCs, aprovada pelo acordo

de Kigali, pode evitar até 0,5 ° C de aquecimento global, além de ainda continuar a

proteger a camada de ozônio.

Pelo acordo de Kigali, o Fundo Multilateral para Implementação do Protocolo de

Montreal poderá financiar ações nos países em desenvolvimento destinadas ao

cumprimento das metas de redução. Um dos pontos destacados da nova emenda, cria

uma agenda que estabelece metas de redução para três grupos distintos: o dos países

desenvolvidos, dos em desenvolvimento e os demais. Pelo Brasil, participaram das

negociações em Ruanda os ministérios do Meio Ambiente e o das Relações Exteriores.