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SÃO PAULO, 16 DE SETEMBRO DE 2014

SÃO PAULO, 21 DE MARÇO DE 2013 - prefeitura.sp.gov.br · Prefeitura de Teresina, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo ... águas estão tomados de favelas

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SÃO PAULO, 16 DE SETEMBRO DE 2014

Com temperatura acima dos 30ºC, paulistanos

curtem tarde ao ar livre no Ibirapuera

Calor deve diminuir a partir desta terça-feira, com possibilidades de chuvas

Dia da Árvore (21/09) - Preservação de áreas verdes urbanas

contribui com a qualidade de vida - Por Paulo Figueiredo*

Quando falamos em Dia da Árvore, comemorado em 21 de setembro,

costumamos lembrar das florestas. No entanto, a conservação de árvores em

áreas urbanas é uma iniciativa que também merece uma atenção especial. Isso

porque um estudo divulgado recentemente por pesquisadores da Universidade

de Wisconsin, nos Estados Unidos, apontou que os moradores de bairros com

menos de 10% de áreas arborizadas são mais propensos a sofrerem com

sintomas de depressão, estresse e ansiedade.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o recomendado é que

exista um mínimo de 12m² de área verde por habitante. O número está bem

distante de algumas cidades brasileiras, como São Paulo. Apesar de dados

divulgados pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente apontarem

que a cidade possui 12,43 m² de área verde por habitante, quando

consideramos apenas a mancha urbana da capital paulista, ou seja, o conjunto

de ruas, residências e comércios, o município tem uma média 2,6m² por

pessoa. Na contramão temos Goiânia, a capital de Goiás, que possui 94 m² de

área verde por habitante. Esse é o segundo maior índice do mundo e fica atrás

apenas de Edmonton, no Canadá.

Porém os espaços verdes vão muito além da beleza e bem-estar, as árvores

atuam no combate à poluição, contribuindo para melhorar a qualidade do ar

respirado, reduzem o calor e a incidência direta de raios solares, além de

serem importantes para a retenção das águas das chuvas, reduzindo a

ocorrência de enchentes.

Diante de tantos benefícios, a preservação e cuidados com esses espaços

verdes se transformaram em ações extremamente importantes. Para isso

temos a Silvicultura Urbana, uma atividade responsável pelo cultivo e manejo

de árvores em busca do bem-estar fisiológico, social e econômico da

sociedade urbana. A partir desse trabalho, os profissionais conhecem as

melhores técnicas de poda, visando à preservação da vida das árvores e todo

o entorno em que estão localizadas, como a fiação de rede elétrica, postes,

residências.

O mercado de equipamentos também se fortaleceu para atender esse

segmento e demonstra que a preocupação não é apenas com a preservação

dos espaços verdes urbanos, mas também com a segurança dos profissionais

do segmento. Já existem no mercado podadores, sopradores e motosserras

que produzem resultados muito mais efetivos no processo de poda de galhos

mortos e podas de limpeza. Pois são leves, ergonômicos e potentes, exigindo

menos esforço físico na operação e ainda garantem aumento da produtividade.

A manutenção das árvores com equipamentos corretos e profissionais

preparados são extremamente importantes e devem ocorrer não apenas no

verão, época de chuvas fortes e quando aumentam os registros de quedas,

mas durante o ano todo de maneira preventiva, seja em áreas públicas ou

privadas. Temos que saber cuidar das árvores para que elas continuem

cuidando de nossas paisagens e de nossa saúde.

• Paulo Figueiredo é técnico de produtos da Husqvarna, líder global no

fornecimento de equipamentos para o manejo de áreas verdes e que

comemora 325 anos em 2014.

Empresas ecológicas buscam se instalar no

Polo Verde da capital

A empresa de telhas ecológicas, Telhas Leves Nordeste, apresentou à

Prefeitura de Teresina, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e

Turismo (Semdec), interesse de se instalar no Polo Verde, localizado na zona

Sul da capital.

Os representantes de uma empresa que trabalha com reciclagem de plásticos

e fabrica telhas a partir de garrafas pet, Clemilton Soares e Geovandir Mendes,

estiveram com o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Fábio

Nery, para apresentar a proposta e dar início ao processo de avaliação.

“Essa é uma nova política da Prefeitura de Teresina que visa aliar a

preservação do meio ambiente às práticas econômicas”, declarou Fábio Nery,

que também comentou sobre o impacto positivo ambiental gerado pela

empresa.

“É uma iniciativa excelente que se encaixa com a proposta do Polo Verde, pois,

ao produzir uma telha de garrafa pet, estaremos reaproveitando esse material

que na natureza colabora negativamente”, disse.

Parte Social

A empresa, além de se instalar no Polo Verde, também pretende trabalhar com

cooperativas de catadores de lixo da região, gerando mais oportunidades de

emprego.

SP precisa de mais 150 mil árvores para ter número ideal de verde

Cálculo foi realizado por professor de botânica da USP.

Extremo Leste é região com o menor número de plantas.

http://g1.globo.com/sao-paulo/verdejando/noticia/2014/09/sp-precisa-de-mais-150-mil-

arvores-para-ter-numero-ideal-de-verde.html

A cidade de São Paulo precisa de, ao menos, 150 mil árvores para alcançar o número ideal de verde. O cálculo foi realizado pelo professor de botânica da Universidade de São Paulo (USP) Marcos Buckeridge, que apontou que extremo leste é a região com menor índice de arborização.

O especialista explicou que é preciso que a população queira o plantio e aceite a inserção de novas plantas em seu ambiente. "Se as pessoas desejarem mais árvores e lidarem melhor com as árvores, nós vamos conseguir fazer com que toda a sociedade seja uma sociedade melhor para se viver."

O Projeto Verdejando 2014, que tem como objetivo distribuir mudas para a população da capital paulista e conscientizar os paulistanos sobre a preservação das árvores e parques da cidade, teve início nesta segunda-feira (1º) e tem como objetivo contribuir para o alcance desta meta.

A Secretaria Municipal do Verde informou que plantou 90 mil mudas desde a edição 2013 do projeto. O Verdejando é uma iniciativa da Globo em parceria com a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente e com as subprefeituras dos bairros de São Paulo.

Mapa do verde em São Paulo

Preservar os recursos naturais é um dos maiores e mais importantes desafios

que as metrópoles de hoje enfrentam. Em nossa cidade, as áreas da natureza

remanescentes estão constantemente ameaçadas - seja pela especulação

imobiliária, por falta de ação do poder público, seja pela invasão de plantas

estrangeiras. A seguir, apresentamos uma perspectiva do cenário atual

Em meio à preocupação com o baixo índice de água nos reservatórios da cidade -

e de atenção mundial à possível escassez de outros recursos -, iniciamos uma

pesquisa a fim de descobrir como anda a base natural de São Paulo. Além de

benéfica à qualidade de vida, a convivência com áreas de natureza é vital ao ser

humano, e a preservação da fauna e da flora nativas, essencial ao equilíbrio do

meio ambiente. Mas a forma como nos organizamos hoje, aqui, aponta a direção

oposta, e os problemas superam a mera falta de chuva.

A vida num ecossistema pressupõe causas e consequências correlacionadas.

Então, se no avanço da mancha urbana se fizeram constantes questões como a

especulação imobiliária e o descumprimento às leis e aos projetos urbanísticos,

estava ali o embrião de diversos dos atuais problemas: altos índices de

impermeabilização do solo, contaminação de mananciais, escassez de trechos

verdes, poluição do ar, doenças respiratórias e, claro, uma qualidade de vida ruim.

"A mentalidade de que terrenos verdes estão disponíveis como uma reserva a ser

usada para o que for necessário se faz bastante comum. Desde o começo do

século 20, planos defendiam a criação de parques, mas nada era feito, e os lotes

acabavam retalhados por avenidas e prédios", conta Vladimir Bartalini, docente da

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP).

No centro, por exemplo, os perímetros estipulados para os parques Dom Pedro e

Anhangabaú logo deram lugar a outras construções. E é justamente ali onde se

chegou ao índice de 0,60 m² de cobertura vegetal por habitante (um dos mais

baixos do mundo), enquanto o defendido pela Organização Mundial da Saúde

(OMS) como ideal mínimo é de 12 m².

Some-se aí o crescimento de bairros periféricos sem regulamentação que estipule

a obrigação de pontos com cobertura natural, o que acentuou a desigualdade do

verde. Ou seja, se em Pinheiros o índice de cobertura por habitante consiste em

22,50 m², em outros locais, como São Miguel Paulista e Itaim Paulista, é de

apenas 3 m² e 2,10 m², respectivamente. "Por causa disso, a temperatura na

metrópole chega a variar até 14 °C de região para região, o maior valor já

registrado no planeta", revela a pesquisadora da Universidade Estadual Paulista

(Unesp), Magda Lombardo.

A Zona Sul, onde estão localizadas as Áreas de Proteção a Mananciais (APMs)

das represas Billings e Guarapiranga, é considerada um dos maiores eixos de

expansão da cidade nas últimas três décadas, com crescimento intensificado nos

anos recentes. Segundo o levantamento da Secretaria Municipal do Verde e do

Meio Ambiente (SVMA), entre 1991 e 2000, enquanto o avanço urbano em pontos

de parques e reservas florestais foi de 15,8%, o número chegou a 28,3% nas

APMs. Os dados evidenciam a preocupante falta de conservação das zonas que

armazenam nossos recursos hídricos.

No caso da Billings, a margem leste tem predomínio de casas de alto padrão e

chácaras, as ruas são pavimentadas, existem iluminação e coleta de lixo. No

entanto, a margem oeste revela uma realidade oposta: os terrenos que beiram as

águas estão tomados de favelas e domicílios precários, as ruas não são

asfaltadas, há carência de infraestrutura, equipamentos públicos e saneamento,

além de alta densidade populacional. Segundo a Companhia de Saneamento

Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a represa recebe cerca de 400

toneladas de lixo por dia. Com capacidade quatro vezes maior do que a da

Guarapiranga, ela teria potencial para abastecer toda a região metropolitana da

cidade de São Paulo por um ano.

Câmara Municipal promove audiências públicas para decidir o

futuro do Minhocão

Uma série de audiências públicas devem ocorrer neste mês para Câmara

Municipal discutir a criação do Parque Minhocão e a desativação do Elevado

Costa e Silva. O primeiro encontro foi na semana passada, com a presença de

vereadores que defendem o projeto de lei, moradores da região e também

urbanistas. Alguns são a favor da demolição do Minhocão e construção de

túnel e outros da criação do parque.

http://www2.boxnet.com.br/pmsp/Visualizacao/RadioTv.aspx?IdClipping=32825731&IdEmpresa

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Lixodromo Paulista - Região da Aclimação é o novo cenário

para descarte irregular

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