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71 software SAP, MASTERMAQ E NDDIGITAL FORAM OS DESTAQUES DO ANO ENTRE AS EMPRESAS DESENVOLVEDORAS DE SOFTWARE DE GRANDE, MÉDIO E PEQUENO PORTES, DE ACORDO COM OS DADOS DE BALANÇO ANALISADOS PELO ANUÁRIO INFORMÁTICA HOJE 2011. Untitled-17 71 30.10.11 10:43:42

SAP, MASTERMAQ E NDDIGITAL FORAM OS · PDF file˜ cas como o SAP Retail, que vai ao nível de gestão de categorias e gerenciamento de produtos em gôndola. Hoje, a base do produto

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softwareSAP, MASTERMAQ E NDDIGITAL FORAM OS DESTAQUES DO ANO ENTRE

AS EMPRESAS DESENVOLVEDORAS DE SOFTWARE DE GRANDE, MÉDIO E

PEQUENO PORTES, DE ACORDO COM OS DADOS DE BALANÇO ANALISADOS

PELO ANUÁRIO INFORMÁTICA HOJE 2011.

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grande portedestaque

grande portedestaque

grande porte

Porte Empresa Pontuação Crescimento Receita

Líquida (%)

Rent. s/vendas (%)

Liquidez corrente

Endiv. sobre ativo (%)

Lucro Liq.P/ Func. (US$ mil)

GRANDE SAP 871,80 39,07 3,71 - - 18,49

No ano que marcou a virada da SAP — após o período turbulento de sucessão na empresa, que resultou na volta ao modelo de dois CEOs, com a indicação de Bill McDermott e Jim Hagemann Snabe, em fevereiro de 2010 —, a operação brasileira superou as expectati-vas e fechou o ano como a terceira mais importante do grupo, atrás apenas dos EUA e da Alemanha, meta que só estava prevista para 2012. Com receitas líquidas de US$ 545 milhões e crescimento de 39%, a empresa repete o desempenho registrado pelo Anuário Informática Hoje no ano passado — quando foi escolhida a Empresa do Ano de todo o setor. Para enfrentar a concorrência feroz de outros players globais e mesmo nacionais, a SAP implementou algumas de suas principais estratégias vencedoras. Em 2010, as vendas para o segmento de pequenas e médias empresas cresceram 82%, por meio de ini-ciativas como o fortalecimento da rede de canais e a simpli� cação e aceleração das implementações. Hoje as receitas da SAP estão bastante equilibradas entre grandes, médias e pequenas empresas.“Ainda temos um problema de percepção no Brasil (nos segmentos de pequenas) pelo fato de termos forte presença entre as grandes e médias empresas. Mas temos fortalecido nossa estratégia para PME, o que tem nos permitido, inclusive, um número crescente de migrações do concorrente local. Uma das iniciativas é agir sobre essa percepção, facilitando a implementação para que ela ocorra em tempo mais curto e a menor custo, com recursos como a criação de templates verti-cais, já disponíveis para indústrias de bens de consumo, varejo, frigorí� cos e metal-mecânico, entre outros.

A SAP Brasil antecipa recordes

Outro ponto importante da estratégia é ampliar a rede de canais, que já soma 50 parceiros, cobrindo todo o Brasil”, diz Luís César Verdi, presidente da SAP.Ele conta que a renovação na gestão global, com a chegada de McDermott e Snabe, mudou o para-digma da empresa para a inovação, acelerando o lançamento de novos produtos. Hoje, as soluções de mobilidade, cloud computing e sistemas que permitem análise de dados em tempo real estão no radar das novas soluções da empresa. Segundo Verdi, a mobilidade vai revolucionar a TI corporativa, com aplicativos para aprovações em tempo real de decisões de negócio e aplicativos grá� cos de análise para tablets. Com a compra da Sybase, em julho de 2010, a SAP passou também a oferecer uma solução para gestão de dispositivos móveis. Na área de computação em nuvem, a empresa aposta em um conjunto de aplicações oferecidas na modalidade de software como serviço (SaaS – Software as a Service) para gestão de talentos, de despesas, business intelligence e gestão de pegada de carbono, entre outras soluções.No Brasil, esse esforço de inovação também resultou na criação do SAP Co-Innovation Lab, em São Paulo, o quinto laboratório com esse per� l no mundo, e o primeiro da América Latina. Os outros estão nos Estados Unidos, no Japão, na Índia, e na Alemanha, e operam de forma interligada. Todos têm con� -gurações semelhantes, que incluem showroom, engenharia, sala de projetos e conectividade direta com os próprios datacenters globais.O SAP Co-Innovation Lab São Paulo consumiu

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Luís César Verdi, presidente:implementações mais simples e rápidas, para ganhar mercado.

Receita Líquida Total (US$ mil)

Receita líquida proporcional informática

(US$ mil)

Lucro Líquido Total(US$ mil)

Rent. s/ patrimônio(%)

Girodos Ativos

545.022,66 545.022,66 - 13,54 -

investimentos de 1 milhão de euros e oferece um ambiente para que parceiros de solução de software, integradores de sistemas e parceiros de tecnologia trabalhem em conjunto com os clientes em tecnolo-gias atuais e futuras. Entre os parceiros, estão Cisco, F5 Networks, HP, Intel, NetApp e VMware.Ao comemorar 15 anos de operação local, a SAP Brasil também traçou um plano de desenvolvimento que, segundo Verdi, visa a promover o crescimento acelerado da empresa, triplicando a operação em cinco anos. Trata-se de um plano focado na melhoria na prestação de ser-viços e no relacionamento com o universo de empresas que giram em torno das soluções SAP, e na formação de recursos humanos, tema cada vez mais crítico para o desenvolvimento das operações no Brasil. Entre as iniciativas nesse sentido está o Programa de Aliança Universitária da SAP, que já tem parceria com 11 universidades locais, investindo na formação de mão de obra quali� cada e no treinamento das soluções SAP para estudantes, nos cursos de gra-duação e pós-graduação. Além de investimento na quali� cação de parceiros e distribuidores, para que atendam aos clientes com e� ciência e de maneira a abranger todas as suas necessidades de crescimento nos negócios. Como resultado desses investimentos em treinamento e em relacionamento com parceiros de negócios, a parcela de vendas indiretas no resul-tado da empresa cresceu 110%.“Em 2010, conseguimos aumentar nossa presença em setores de crescimento acelerado como o varejo, que vem se pro� ssionalizando, na esteira da expansão do mercado de consumo. Crescemos 91% em receita de

software, e 51% em receitas de software e serviços relacionados, que inclui manutenção e suporte. As receitas de serviço de consultoria e implementação não acompanham essas taxas, porque nosso modelo de negócios é focado nas parcerias, que somam hoje 13 mil consultores SAP”, diz Verdi. Segundo o executivo, o bom desempenho também se deu em função de momentos peculiares por que passam algumas verticais de negócios. É o caso do varejo, que a SAP tem atendido com soluções especi-� cas como o SAP Retail, que vai ao nível de gestão de categorias e gerenciamento de produtos em gôndola. Hoje, a base do produto é de 40 grandes clientes, mas a presença no varejo é maior em função das imple-mentações do SAP Business One, focado em PME. Outro segmento de destaque para a SAP foi o de telecomunicações, no qual a empresa cresceu 84%, principalmente com soluções além do ERP, uma vez que o produto já é padrão no setor. Uma das soluções inovadoras adotada pelas operadoras móveis é a de Supply Chain, para a gestão dos aparelhos da loja até o fornecedor, sincronizando as vendas para garantir um portfólio sempre atualizado. As vendas das soluções SAP Business Analytics & Technology (planejamento e consolidação � nan-ceira, governança, risco e compliance, entre outras) cresceram 104% em comparação com 2009.

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RE destaquemédio porte

destaquemédio porte

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Porte Empresa Pontuação Crescimento Receita

Líquida (%)

Rent. s/vendas (%)

Liquidez corrente

Endiv. sobre ativo (%)

Lucro Liq.P/ Func. (US$ mil)

MÉDIOMASTERMAQ SOFTWARES 1.962,30 37,66 29,65 11,44 0,66 29,42

Especializada em soluções para contabilidade, gestão de pessoas, obrigações � scais, gestão e operação empresarial, a Mastermaq Softwares dispõe de uma extensa rede de atuação nacional, com mais de 60 centros de atendimento espalhados pelo país e 800 pro� ssionais envolvidos no acompanhamento de 20 mil contratos ativos. Nos seus quase 20 anos de mer-cado, sempre manteve o foco em pequenas e médias empresas. A Mastermaq encerrou 2010 com receita líquida de US$ 31,56 milhões e é uma das dez empre-sas mais rentáveis do mercado brasileiro de TI, com o índice de 29,65% de rentabilidade sobre as vendas.Como processa folha de pagamento, livros � scais e conta-bilidade de milhares de empresas, está constantemente exposta a diferentes situações legais, o que exige atenção permanente com a atualização de seus produtos.Segundo Carlos Alberto Barcelos Tamm, sócio-fundador da Mastermaq, esse nível de especialização está impregnado no DNA da empresa, que nasceu atendendo a pequenos escritórios de contabilidade com uma solução fácil de usar e de baixo custo. Com sede em Belo Horizonte, logo a software house abriu uma revenda em Sete Lagoas e viu que uma expan-são nacional não seria difícil. Passou a participar de eventos do setor e credenciou, de 1994 a 1996, 50 revendas em todo o país e passou a integrar suas soluções com os aplicativos de mercado. “Para aperfeiçoar nossa solução, desenvolvemos um sistema de gestão integrada para os clientes dos escritórios de contabilidade, informatizando peque-nos negócios.. Hoje temos um modelo de receita recorrente que dá direito a licença, atualização de

A Mastermaq avança com capilaridade

versões, help desk e manutenção legal para nossos 20 mil clientes”, diz Carlos Alberto. Para suportar a rede de parceiros, a empresa conta com um call center com 80 posições de atendimento para a abertura de leads comerciais. Para o suporte e pós-venda, são outras 150 posições, para a região metropolitana de Belo Horizonte. O restante do país é atendido pelos parceiros locais, com suporte de segundo nível pela equipe de Belo Horizonte.Entre as novidades no portfólio da Mastermaq, estão as soluções para nota � scal eletrônica, que fez surgir em 2010 um novo mercado para a empresa, repre-sentado pelas companhias de grande porte com ticket médio maior e receitas de implantação. “In-vestimos para aprimorar processos de implantação de sistemas, a � m de garantir maior usabilidade das soluções. Nossas equipes de venda e implantação se empenham para que o cliente invista um pouco mais em implantação, visando um retorno maior da solução, o que, ao mesmo tempo, resulta em � deli-zação para nós”, explica Carlos Alberto.A Mastermaq conta com 10 mil usuários de sua solu-ção para folha de pagamento, processando informa-ções de mais de 5 milhões de funcionários. Segundo Carlos Alberto, o cenário de hoje é bem diferente de 15 anos atrás, quando a empresa oferecia um software genérico para atender a qualquer vertical. Hoje, há soluções customizadas para áreas como varejo e serviços. Mas cerca de 75% do faturamento estão relacionados ao mundo contábil e � scal e 25% à área de controle � nanceiro e de estoques, além de nota � scal eletrônica, que já acumula 2 mil clientes.

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Carlos Alberto BarcelosTamm, sócio-fundador:soluções também paraos clientes dos clientes.

Receita Líquida Total (US$ mil)

Receita líquida proporcional informática

(US$ mil)

Lucro Líquido Total(US$ mil)

Rent. s/ patrimônio(%)

Girodos Ativos

31.559,51 31.559,51 9.356 50,33 1,56

A Mastermaq também é parceira de grandes forne-cdores de software, como a SAP, para a qual a em-presa desenvolveu uma integração com o Business One, solução voltada para o mercado de pequenas e médias empresas. A Mastermaq está desenvolvendo um software para nota � scal eletrônica integrada ao Business One e, até o � nal do ano, deverá lançar a solução de Sped Fiscal e Contábil e Sped Pis Co� ns. Hoje os aplicativos são desenvolvidos por uma equipe de 100 pro� ssionais, que atuam também na manutenção e no suporte de terceiro nível, estudan-do a legislação e analisando a demanda. Carlos Alberto diz que em 2010 o mercado esteve bas-tante aquecido para a Mastermaq, que, segundo ele, tem no governo um importante alavancador de negócios: quanto mais exigências legais, mais as empresas preci-sam investir em soluções informatizadas. Isso faz com que os contadores se tornem também um importante canal para a Mastermarq: a empresa os incentiva, por meio de campanhas, a indicar suas soluções aos clientes. A� nal, eles atendem a um universo de 800 mil empresas e têm sua vida facilitada quando os clientes adotam as mesmas soluções de seus escritórios. “Os escritórios de contabilidade se bene� ciam pelo aumento de produtividade e pela segurança no pro-cessamento das contas dos clientes. Isso porque muitas soluções contábeis que surgem no mundo empresarial são fracas na área � scal, pois não têm o nível de espe-cialização da nossa solução, que nasceu para atender a escritórios de contabilidade”, explica Carlos Alberto.A Mastermaq tem investido em inovação, com o de-senvolvimento de novas soluções para smartphones

e tablets e em uma nova versão totalmente web. Em 2011, a empresa vem trabalhando forte na base de clientes, para ampliar as receitas com as soluções de folha de pagamento e � scal. E, embora invista na expansão de sua cobertura, descarta a abertura de � liais, preferindo se concentrar no fortalecimento da rede de canais. Outro ponto de atenção da Mastermaq é com os seus recursos humanos. Na formação de seus quadros, a empresa mantém parcerias com universidades e hoje conta com mais de 100 cursos de contabilidade, que usam suas soluções em laboratórios. Muitos dos alunos desses cursos acabam sendo contratados pela empresa. Para a integração das equipes próprias e de parceiros, a Mastermaq promove encontros anuais de relacionamento.A Mastermaq também coloca um foco especial no controle de seus próprios custos, justamente pelo fato de atuar no mercado de pequenas e médias empresas em que as magens costumam ser cada vez mais apertadas. Além disso, a partir do � nal de 2009, passou a investir mais em treinamento para aumentar o uso e a � delização dos clientes em suas soluções. Com isso a receita de serviços cresceu ra-pidamente: “O ticket médio, que era de R$ 250, subiu para R$ 1 mil quando passamos a atender empresas de maior porte”, diz Carlos Alberto Tamm.

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pequeno portedestaquedestaquepequeno porte

destaquepequeno porte

Porte Empresa Pontuação Crescimento Receita

Líquida (%)

Rent. s/vendas (%)

Liquidez corrente

Endiv. sobre ativo (%)

Lucro Liq.P/ Func. (US$ mil)

PEQUENO NDDIGITAL 3.897,60 103,54 70,68 1,51 2,87 37,77

ANDDigital é um caso de sucesso entre empresas que se propuseram a escolher um nicho de especialização. Com um modelo de negócios peculiar, calcado no de-senvolvimento de soluções para a área de impressão, a empresa repete o feito de 2010 e é o Destaque do Ano do Anuário Informática Hoje 2011. A software house fechou o ano com receita líquida de US$ 9,40 milhões e � gura também nas listas das dez empresas que mais cresceram, com uma expansão de 103,54%, e das dez mais rentáveis, liderando o ranking, com uma rentabili-dade sobre as vendas de impressionantes 70,68%. A NDDigital nasceu em 2004, na Tortelli Informática, re-venda HP, a partir da necessidade de um grande cliente (a Bunge), na área de impressão. Em 2005, desenvolveu o projeto da nota � scal a laser para o governo de Santa Catarina e depois a versão para o contribuinte, uma no-vidade que dispensava o uso do formulário matricial. Em seguida, com o advento da nota � scal eletrônica, surgiu a ideia de criar a vertical de documentos eletrônicos. Na mesma época, a empresa passou a desenvolver soluções para os canais dos fabricantes de impressoras que as ofereciam a seus clientes em um modelo de software as a service (SaaS). Hoje, opera com três uni-dades de negócio: impressão, documentos eletrônicos e procurement e supply chain para construção pesada, após a aquisição da Hant, em 2008.A NDDigital oferece soluções completas para a ges-tão de impressão em qualquer ambiente, para que o cliente de� na o que pode e como pode processar os documentos, controlando drivers, cota, links, e-mails, proporcionando uma redução de até 80% dos gastos com cópias impressas. Os serviços de segurança per-

A NDDigital cresce com a economia na impressão

mitem a rastreabilidade e a auditoria dos conteúdos. E, para os parceiros, a empresa oferece monitoramento online dos contratos do canal com seus clientes, con-trole de suprimentos, SLA dos contratos e fechamento do faturamento.Já a unidade de documentos eletrônicos envolve todo o processo e emissão, controle, recebimento, reemissão de notas � scais eletrônicas de produtos, de serviços, de conhecimento de transporte eletrônico, de carta frete eletrônica, bem como validação de cadastro e higienização, redução de links de comu-nicação, sequenciamento de notas.A NDDigital passou também a oferecer soluções para complementar a oferta dos parceiros. Os aplicativos incluem nota � scal eletrônica, nota � scal de entrada, nota � scal de serviços para a prefeitura arrecadar ISS, conhecimento de transporte, capa de lote eletrônico. E agora está prestes a liberar o manifesto eletrônico de carga. São soluções que permitem dar entrada no ERP via captura XML, evitando digitação e escaneamento das notas. Agora a empresa está lançando o NDD Cargo – Pagamento de Frete Eletrônico que permite o pagamento do Transportador Autônomo de Carga.Já a nova vertical Hant atua na automação da área de compras de suprimentos para grandes projetos de em-presas do segmento de construção pesada. Para 2012, está prevista uma versão para o segmento industrial. Hoje, a divisão Hant tem 40 projetos em produção. No total, a NDDigital tem uma carteira de 8 mil clientes no Brasil e mantém contratos em 16 países – opera com � lial em Portugal, para atender o país e a Espanha, e com uma rede de 200 canais na América Latina. Segundo

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Alessander Comandolli, vice-presidente:soluções especí� cas para cada fabricante parceiro.

Receita Líquida Total (US$ mil)

Receita líquida proporcional informática

(US$ mil)

Lucro Líquido Total(US$ mil)

Rent. s/ patrimônio(%)

Girodos Ativos

9.406,33 9.406,33 6.648 276,08 1,57

A NDDigital cresce com a economia na impressão

Alessander Comandolli, vice-presidente da empresa, 2010 foi um ano excepcional para a companhia, espe-cialmente em decorrência da crise global de� agrada no final de 2008, que criou um ambiente propício para a disseminiação de soluções focadas na redução dos custos operacionais das empresas: “Na vertical de impressão, buscamos parcerias com os fornecedores globais. A Lexmark, por exemplo, nos ofereceu acesso a seus equipamentos para desenvolvermos soluções que ajudam a � delizar seus clientes. Temos ainda parcerias com a Ricoh, Xerox e Kyocera. Nossa linha de produtos é comum a todos, mas para cada um buscamos desen-volver soluções especí� cas”.Na vertical de documentos eletrônicos, os canais são provedores de ERP que procuram oferecer soluções que reduzam os custos operacionais de seus clientes. Já na divisão de procurement, a NDD procurou focar nas empresas de engenharia com projetos de EPC (Engineering, Procurement and Construction), uma forma comum de contratação na área de construção, sobretudo para obras de infraestrutura e grandes empreendimentos nas áreas naval e de petróleo e gás. Trata-se de uma virada estratégica implemen-tada desde a aquisição da Hant, em 2008, com o propósito de oferecer procurement para transpor-tadoras rodoviárias.“Não tínhamos intenção de focar na área de enge-nharia, mas não havia como deixar de atender nossos clientes, como a Engevix, e acabamos identi� cando que havia uma grande oportunidade nesse seg-mento. A Hant tinha uma excelente solução, mas uma operação muito pequena com apenas sete

funcionários e sem áreas comercial e de vendas. Pode-se dizer que os negócios envolvendo essa solução deslancharam em 2010 com projetos com as dez maiores empresas de engenharia e constru-ção. Agora, estamos � nalizando a solução para as transportadoras”, informa Camandolli.A solução é comercializada na modalidade de servi-ço, com alocação de pessoal para operar o sistema e cobrança de uma taxa mensal pelo uso. Há ainda o atendimento de demandas eventuais de desenvolvi-mento para customizações que são cobradas à parte. Essa modalidade de operação impõe à empresa um cuidadoso controle de qualidade e aumento contínuo de e� ciência, para assegurar a � delização. Segundo o executivo, se a empresa entende a vida e as necessi-dades do parceiro e consegue atendê-lo � ca mais fácil mensurar os benefícios, cobrar por eles e � delizá-lo. “Em vez de vender software, oferecemos um serviço com claro retorno sobre o invesimento, o que faz com o que o cliente valorize a relação custo/benefício, e não somente o preço. Todos os nossos colaboradores são treinados para, antes de tudo, entender as necessidades do cliente, para só depois aplicar essa metodologia. Buscamos nos preocupar mais com a marca do que com o resultado. Nós recebemos como serviço e, se não há custo de mudança, o cliente pode sair quando não estiver satisfeito”, conclui.

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