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AS EMPRESAS AINDA NÃO SABEM BRINCAR NAS MÍDIAS SOCIAIS. RP ATUA RP EM FOCO A IMPORTÂNCIA DAS MÍDIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS EMPRESAS Boletim Institucional Experimental de Relações Públicas Ano 6 - Nº 14 Fev/2016

SATELITE - Amazon S3€¦ · propulsor de seus negócios. Essas empresas pegam carona na viralização desses conteúdos e passam a associar sua imagem à dessas personalidades da

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AS EMPRESAS AINDA NÃO SABEMBRINCAR NAS MÍDIAS SOCIAIS.

RP ATUA

RP EM FOCOA IMPORTÂNCIA DAS MÍDIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS EMPRESAS

SATELITEMÍDIAS CORPORATIVAS

Boletim Institucional Experimental de Relações Públicas Ano 6 - Nº 14 Fev/2016

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Encontro do Setor de Feiras e Eventos 23/02/2016World Trade Center São Paulo São Paulo/SPesfe.com.br

O 11 Encontro do Setor de Feiras e Eventos – ESFE 2016 – terá um espaço especial para os expositores realizarem ações e apresentarem novas tendências do mercado. O conceito da exposição é um grande lounge, onde cada expositor poderá decorar seu espaço e convidar clientes e fornecedores para apresentar suas novidades, potenciali-zando sua comunicação com o mercado, em um momen-to exclusivo para se relacionar e gerar negócios.

REALIZAÇÃO

Caroline Moraes

Celso Bueno

Rafaela Bueno

Sabrina Silva

Orientação e supervisãoKalil B. Spiandorim • REALIZAÇÃO InovaRP - Agência Experimental de Relações Públicas da FAAT Fa-culdades

• REDAÇÃOCaroline Moraes, Celso Bueno, Rafaela Leme e Sabrina Silva

• DIAGRAMAÇÃOCaroline Moraes

• REVISÃO:Sabrina Silva

• GRUPO DE REALIZAÇÃO

AGENDA RP

PATROCÍNIO

COLABORADORES

Atualmente, diversas organizações buscam ter um contato mais próximo com seus clientes e, visando a grande ascensão das redes sociais no cotidia-no das pessoas, passaram a investir neste meio que, inevitavelmente, alterou o rumo tradicional da comuni-cação que conhecíamos até então.

Essa mudança na forma de relacionamento entre a em-presa e seu público se deu a partir do momento em que a internet mudou o comportamento das pessoas, desde a maneira de se socializar e interagir até de se consumir informação. Esse relacionamento desenvolvido pelas empresas é conhecido no mercado como Mídias Sociais Corporativas que, como citado, é a forma como a organização se posicionará em mídias de interação, apresentando os objetivos da organiza-ção, o engajamento diante de seu público para um retorno favorável, apresentando a identidade da empresa e seus valores.

Nesta edição, será abordado esse tema - Mídias Sociais Corporativas, com profissionais atuantes no mercado falando sobre o papel dessas mídias para as em-presas; a mudança na forma de se fazer comunicação; as ferramentas mais utilizadas e se todas elas são essen-ciais para determinadas organizações e o consumidor que passou a ser atuante nessa revolução da comunica-ção das empresas.

Boa leitura!

LENI PONTINHA Coordenadora do Curso de Relações Públicas da FAAT

Faculdades

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O mundo atual, globalizado e ligado em tecnologia está em constante mudan-ça, e às vezes basta um piscar de olhos para uma novidade surgir. A Internet não é diferente, e com as Mídias Sociais muito menos.

Essas ferramentas de interatividade e Comunicação surgiram após o inicio da popularização da Internet, nos anos 2000, e desde então vem transformando os modelos de Comunicação, e recentemente, o mundo corporativo começou a utilizar as Mídias como ferramenta de Comunicação. Consequentemente, as empresas adotaram um novo modo de se comunicar inventando uma nova forma de conhecer os seus stakeholders: Via páginas de Facebook, perfis no twitter e Linkedin, vídeos no snapchat, entre outras dezenas de redes. Por isso, fundamentalmente nos dias atuais, é imprescindível ter presença online, e faze-la valer positivamente.

Porém, antes de tudo é primordial e necessário entender como as Mídias Sociais funcionam dentro do modelo corporativo, e quais são as novidades que essas ferramentas proporcionam no ambiente organizacional.

MíDIAS SOCIAISCORPORATIVAS

PEIXE DE FORAtextotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotexto-texto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotex-totextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto texto-textotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotexto-texto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotex-totextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto texto-textotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotex-totexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotextotextotexto-textotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotex-totextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotexto-texto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotex-totextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto texto-textotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotexto-texto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotextotextotextotexto textotexto-

PRATA DA CASA

É formada em Comunicação Social com ên-fase em Relações Públicas pela FAAT - Fa-culdades Atibaia, e possui especialização em Mídias Sociais - Planejamento e Prática, pela parceria entre Impacta e Universidade Buscapé Company.

Já atuou no terceiro setor, no IPÊ - Instituto de Pesquisas Ecológicas, e em agência de Comunicação Integrada, SATO 7, na qual começou como estagiária de atendimento e comercial, foi efetivada e, após 01 ano de experiência foi promovida coordenadora geral de produção, com rotinas envolvendo os setores de Atendimento, Criação/Desig-ner, Redação, Mídias Sociais, Web e Plane-jamento Estratégico.

Desde 2012, trabalha como Social Media, gerenciando redes sociais de clientes dos mais diversos segmentos do mercado. Atualmente trabalha na agência BBDC - Bri-to & Buran - Comunicação e Design, com Relações Públicas aplicadas em: Mídias Sociais, Redação Digital, Assessoria de Im-prensa e, também, na linha de atendimento.

Fernanda S. Espinosa Formada em Relações Públicas pela

turma de

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RP ATUA

RP EM FOCOtransparente, clara e apropriada, de um públi-co ávido por fazer uso dessa informação de maneira bem diferente do que se costumava fazer com a comunicação até então: se relacio-nar, consumir informação, produzir informação

e, principalmente, compartilhar informação.

É nesse contexto diverso que as mídias digitais se inserem e tornam-se elemento focal para ga-

nho de resultados em vendas, imagem e consumo.

Exemplo desse novo momento é o surgimento de blogueiros antes desconhecidos que se tor-naram famosos no meio on line, com milhões de seguidores, que acompanham diariamente suas postagens, vídeos e tutoriais, sendo in-fluenciados a consumirem produtos de mar-cas que viram nesse meio de comunicação um

propulsor de seus negócios.

Essas empresas pegam carona na viralização desses conteúdos e passam a associar sua imagem à dessas personalidades da internet,

capazes de interferirem, inclusive, no comportamento desse público, gerando

vendas e retorno de mídia.

O que se vê aqui é comunicação com um público crescente, nem sempre segmentado, mas sempre escalonável, que faz uso dessa comunicação como forma de entretenimento, lazer e descontração. E ter sua imagem asso-ciada a um momento desses é medida certa

para, ao menos, atingir todo esse universo positivo.

Com isso, fica claro que a dimensão que as mí-dias digitais alcançam hoje é ainda

indefinida. O que já está bem definido é que seu uso potencializa o poder de comunicação dos meios tradicionais, ampliando a participa-ção da empresa e de seus produtos em mer-cados muitas vezes até então desconhecidos ou inexplorados, contribuição certa para seu

desenvolvimento.

A IMPORTÂNCIA DAS MÍDIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS EMPRESAS

Qual a dimensão que as mídias digitais estão alcançando? Elas são essenciais para o desenvolvimento das empresas?

A internet comercial no Brasil está quase atingindo a maioridade, completando 21 anos em 2016. Com esse crescimento, a cada dia, tornam-se evidentes novas con-figurações no cenário da comunicação. As organizações buscam adaptar-se às novas tecnologias para responder à crescente de-manda de informação imediata, atualizada

Alcione Noveli, Relações Públicas formada pela Universidade Metodista de São Paulo.

O mais interessante desta revolução da inter-net, é que ela tirou o consumidor do papel de expectador e o colocou com agente junto com as empresas, mas será que as organizações já

entenderam isto?

A resposta, infelizmente, é que a maioria ainda não entendeu. O que torna essencial o papel das relações públicas como mediador desses relacionamentos. O grande desafio da empre-sa é entender que a internet não tem nada a ver com o marketing tradicional, nele eu tenho controle total, já nas redes o consumidor pode opinar, discordar, trazer outros pontos de vista e o papel principal da empresa é saber ouvir e

oferecer soluções a partir do diálogo.

As empresas reclamam que hoje tudo vira crise, que nunca precisaram tanto gerenciar conflitos com a opinião pública, mas o que elas não entendem é que a crise na verdade é o sintoma e não o problema, sintoma de uma cultura de varrer o ponto sensível para debai-xo do tapete ao invés de combatê-lo. E em uma sociedade que está evoluindo, com um consumidor questionador e que busca produ-tos que reflitam seus valores, não dar a devida

atenção a fonte do conflito é alimentá-lo.

Um case bem atual, que exemplifica isso, é a crise que o restaurante ‘Garota da Tijuca’ en-frenta, após um funcionário ter oferecido ba-nanas a três fornecedores em pleno dia da consciência negra. O estabelecimento inicial-mente ofereceu um almoço aos agredidos, o que não deu certo e o caso foi parar na polícia,

na mídia e nas redes sociais.

Para estancar a crise o restaurante afastou temporariamente o acusado. Claro que a in-ternet não perdoou, está organizando boi-cote, inundando a página do restaurante de críticas e cobrando uma postura. Ainda rea-gindo a crise, a empresa divulgou que demitiu o gerente, mas já sem solução, os grupos de pressão ainda querem fazer o protesto e con-tinuam questionando a idoneidade do local.

Agora, pensem: e se esta empresa ao no-tar o ocorrido, tivesse desligado o agres-sor, promovido um treinamento com os demais colaboradores com uma ONG do movimento negro, o resultado não seria me-lhor? E iria além, ainda promoveria uma noi-te de debate à cultura afro, convidando per-sonalidades importantes desta discussão.

“Crise não se resolve mais com notinha para imprensa

e compra de silêncio”As empresas devem entender que crise não se resolve mais com notinha para imprensa e compra de silêncio, neste caso com um prato de comida. Uma crise nos aponta algo que não vai bem e se um funcionário teve uma postura que não condiz com a da empresa, o dever é desligá-lo, promover ações que garantam que tal evento não se repita, e mais, tomar uma me-

dida que mostre a sociedade que tal fato

realmente fere os valores da organização.

No fim das contas o Garota da Tijuca tem duas opções: Ser lembrado como o restaurante do caso trágico de intolerância racial ou a empre-sa que decidiu combater o racismo, o desafio é escolher como a empresa quer ser lembrada.

E a falta de um Relações Públicas estrategista faz com que a empresa secondene ao primeiro cená-rio, assistindo sua marca agonizar pela falha de um colaborador.

AS EMPRESAS AINDA NÃO SABEM BRINCAR NAS MÍDIAS SOCIAIS.

MARCELO TEIXEIRAÉ formado em Relações Públicas pela Universidades Integradas Rio Branco com pós em Marketing pela Anhembi Morumbi de São Paulo.Trabalha desde 2004 para as maiores empresas de Relações Públicas brasilei-ras e globais como Burson Marsteller e Ketchum, desenvolvendo projetos para grandes empresas como Carrefour, MSC Cruzeiros, Accor, Godyear, entre outros.Atualmente trabalha para o Grupo Máquina PR.