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Sa úde Caderno F e bem- estar MANAUS, DOMINGO, 6 DE JULHO DE 2014 [email protected] (92) 3090-1017 DIVULGAÇÃO Mau hálito: o inimigo da saúde bucal Algumas pessoas preferem chupar balas para manter um bom hálito, mas sem a higiene adequada, essa prática pode não ter efeito algum Q uem não se incomoda em conversar com pes- soas que tenham mau hálito? É complicado falar para o amigo que sua boca está com um cheiro não muito agradável. A halitose pode ocorrer por vários motivos, dentre eles a má escovação, ficar de jejum por um longo período, por problemas de gengivite ou até mesmo pela presença de cáries. “É um problema silencioso, ape- sar do trocadilho. Em alguns casos a presença da halitose pode ser decorrente a fatores do dia a dia, isto é, não precisa ter ligação com um problema bucal e sim com hábitos. Caso o paciente siga as recomendações e o problema ainda ocorrer é es- sencial que ele busque por um profissional”, diz o dentista Rogério Penna, especialista em periodontia e implantodon- tia, para se evitar a presença de mau hálito é preciso seguir algumas di- cas. Cuidados Para combater o mau hálito é preciso limpar a língua sem- pre, pois ela produz uma camada branca na superfície, chamada de saburra lingual. É o acúmulo de resíduos e células mortas que geram gases e isso faz com que o mau hálito esteja presente. “Nes- ses casos é fundamental a utili- zação de um limpador de língua. Ele remove até 90% da saburra, o paciente deve colocá-lo até o fim da língua e arrastá-lo até a ponta, fazendo movimentos por pelo menos 10 vezes e sem muita força. Cuidado para não colocar muito próximo da garganta, pois podem ocorrer vômitos espontâ- neos”, explica Penna. Uma alimentação correta é essencial para combater o mau hálito. Ficar em jejum por muitas horas do dia, não faz bem para seu corpo. “Nosso organismo precisa funcionar corretamente, é como colocar gasolina no carro para fazer ele se locomover, assim é nosso corpo. É preciso se alimen- tar por pelo menos de três em três horas, ficar sem ingerir algum alimento causa no organismo uma liberação de ácidos graxos, que causam a halitose. Coma frutas, uma boa dica é a maçã, ela ajuda na limpar da garganta, facilitando o trabalho das cordas vocais”, ressalta. Dentes saudáveis Algumas pessoas seguem à ris- ca que é preci- so escovar os dentes apenas três vezes ao dia. Engana-se quem pensa assim, é preciso lembrar que não fazemos apenas três refeições ao dia, mas caso não tenha tempo de escovar os dentes sempre após que de ingerir algo, faça com que essas vezes sejam bem feitas. “Coloque uma quantidade de pasta de dente na sua escova de acordo com o tamanho de um caroço de feijão. Com movimen- tos curtos e circulares comece escovando a parte da frente, da gengiva à ponta dos dentes, logo escove a face interna e, por último, a parte responsável pela mas- tigação. Não faça movimentos rápidos, você pode sem querer escorregar a ponta de cima da escova na sua gengiva, o que pode ocasionar em um ferimento superficial e logo esse pode virar uma aſta”, disse. O uso do fio dental também é essencial para prevenir doenças bucais, porém a utilização deve ser com mãos leves para não machu- car sua gengiva. “É preciso alertar que o fio dental deve ser utilizado antes e após a escovação. Ele é fundamental para prevenir a gengivite. Como movimen- tos para cima e para baixo na base de cada dente e entre a linha de junção do dente com a gengiva, faça os movimentos leves e por pelo menos nas três vezes que escovam os dentes. Aconselho que se você não for escovar os dentes após uma refeição, faça o uso do fio dental ou como uma maçã, ela ajuda na limpeza da boca”, alerta o dentista. Acompanhamento Além das dicas a melhor pre- venção é o acompanhamento de um especialista. Algumas vezes achamos que nossa boca está saudável, e que nossa higieniza- ção está perfeita. Caso ache que esteja com mau hálito, faça uma avaliação com seu dentista, evite que alguém fale do seu problema ou que converse longe. “Visitar regularmente um den- tista para que ele possa analisar sua saúde bucal é o ideal. Faça isso por pelo menos a cada seis meses, sentindo necessidade, não espere, pois o problema pode se estender e prejudicar os den- tes ou até mesmo causar uma bactéria no seu estômago”, diz o especialista. Educação musical para crianças Saúde e bem-estar F4

Saúde - 6 de julho de 2014

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Saúde - Caderno de saúde e bem estar do jornal Amazonas EM TEMPO

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e bem-estarMANAUS, DOMINGO, 6 DE JULHO DE 2014 [email protected] (92) 3090-1017

DIVULGAÇ

ÃO

Mau hálito: o inimigo da saúde bucalAlgumas pessoas preferem chupar balas para manter um bom hálito, mas sem a higiene adequada, essa prática pode não ter efeito algum

Quem não se incomoda em conversar com pes-soas que tenham mau hálito? É complicado

falar para o amigo que sua boca está com um cheiro não muito agradável. A halitose pode ocorrer por vários motivos, dentre eles a má escovação, fi car de jejum por um longo período, por problemas de gengivite ou até mesmo pela presença de cáries.

“É um problema silencioso, ape-sar do trocadilho. Em alguns casos a presença da halitose pode ser

decorrente a fatores do dia a dia, isto é, não precisa ter ligação com um problema bucal e sim com hábitos. Caso o paciente siga as recomendações e o problema ainda ocorrer é es-sencial que ele busque por um profi ssional”, diz o dentista

Rogério Penna, especialista em periodontia e implantodon-

tia, para se evitar a presença de mau hálito é preciso

seguir algumas di-cas.

CuidadosPara combater o mau hálito

é preciso limpar a língua sem-pre, pois ela produz uma camada branca na superfície, chamada de saburra lingual. É o acúmulo de resíduos e células mortas que geram gases e isso faz com que o mau hálito esteja presente. “Nes-ses casos é fundamental a utili-zação de um limpador de língua. Ele remove até 90% da saburra, o paciente deve colocá-lo até o fi m da língua e arrastá-lo até a ponta, fazendo movimentos por pelo menos 10 vezes e sem muita força. Cuidado para não colocar muito próximo da garganta, pois podem ocorrer vômitos espontâ-neos”, explica Penna.

Uma alimentação correta é essencial para combater o mau hálito. Ficar em jejum por muitas horas do dia, não faz bem para seu corpo. “Nosso organismo precisa funcionar corretamente, é como colocar gasolina no carro para fazer ele se locomover, assim é nosso corpo. É preciso se alimen-tar por pelo menos de três em três horas, fi car sem ingerir algum alimento causa no organismo uma liberação de ácidos graxos, que causam a halitose. Coma frutas, uma boa dica é a maçã, ela ajuda na limpar da garganta, facilitando o trabalho das cordas vocais”, ressalta.

Dentes saudáveisAlgumas pessoas seguem à ris-

ca que é preci- s o

escovar os dentes apenas três vezes ao dia. Engana-se quem pensa assim, é preciso lembrar que não fazemos apenas três refeições ao dia, mas caso não tenha tempo de escovar os dentes sempre após que de ingerir algo, faça com que essas vezes sejam bem feitas.

“Coloque uma quantidade de pasta de dente na sua escova de acordo com o tamanho de um caroço de feijão. Com movimen-tos curtos e circulares comece escovando a parte da frente, da gengiva à ponta dos dentes, logo escove a face interna e, por último, a parte responsável pela mas-tigação. Não faça movimentos rápidos, você pode sem querer escorregar a ponta de cima da escova na sua gengiva, o que pode ocasionar em um ferimento superfi cial e logo esse pode virar uma ast a”, disse.

O uso do fi o dental também é essencial para prevenir doenças bucais, porém a utilização deve ser com mãos leves para não machu-car sua gengiva. “É preciso alertar que o fi o dental deve ser utilizado antes e após a escovação. Ele é fundamental para prevenir a gengivite. Como movimen-tos para cima e para baixo na base de cada dente e entre a linha de junção do dente com a gengiva, faça os movimentos leves e por pelo menos nas três vezes que escovam os dentes. Aconselho que se você não for escovar os dentes após uma refeição, faça o uso do fi o

dental ou como uma maçã, ela ajuda na limpeza da boca”, alerta o dentista.

AcompanhamentoAlém das dicas a melhor pre-

venção é o acompanhamento de um especialista. Algumas vezes achamos que nossa boca está saudável, e que nossa higieniza-ção está perfeita. Caso ache que esteja com mau hálito, faça uma avaliação com seu dentista, evite que alguém fale do seu problema ou que converse longe.

“Visitar regularmente um den-tista para que ele possa analisar sua saúde bucal é o ideal. Faça isso por pelo menos a cada seis meses, sentindo necessidade, não espere, pois o problema pode se estender e prejudicar os den-tes ou até mesmo causar uma bactéria no seu estômago”, diz o especialista.

Educação musical paracriançasSaúde e bem-estar F4

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MANAUS, DOMINGO, 6 DE JULHO DE 2014F2 Saúde e bem-estar

“Uma das características mais relevan-tes da atenção básica à saúde é a de servir como primei-ro ponto de contato entre os usuários e a rede assisten-cial”

EditoraVera [email protected]

RepórterMellanie Hasimoto

Expediente

www.emtempo.com.br

DICAS DE SAÚDE

Uma visão retrospectiva de as-sistência para a saúde nas últimas décadas mostra que determinados termos foram adquirindo prestígio para a seguir, serem substituí-dos por outros. Evidências deste fato podem ser demonstradas por meio de alguns termos largamen-te utilizados e depois mudados como: Posto de Saúde, Centro de Saúde, hoje UBS (Unidade Básica de Saúde), cuidados primários de saúde e, no momento, atenção básica, tendo em vista as trans-formações ocorridas nos sistemas sociais e de saúde.

Uma das características mais relevantes da atenção básica à saúde é a de servir como primeiro ponto de contato entre os usuários e a rede assistencial. Sendo a porta de entrada usual, universalizando a saúde. Mas, as críticas se jus-tifi cam porque não proporciona atendimento a toda a população. Temos um défi cit de Unidades Básicas, quando o mínimo razoável seria uma UBS para cada 15 mil habitantes.

Compreende-se que a máxima extensão de cobertura das ações de saúde será alcançada, quando for possível o município dispor de serviços básicos as necessidades de toda a população e que estejam localizados de forma acessível e que sejam aceitos pela população.

A formação e a utilização de recursos humanos continuem o ponto modal do desenvolvimento dos serviços básicos de saúde con-tribuindo para o aperfeiçoamento dos recursos que possibilitem a efetiva operacionalização do SUS (Sistema Único de Saúde), propor-cionando um elenco de atividades mínimas, divididas em grandes áreas e voltadas para os problemas de saúde de maior prevalência na região, tais como:

- Promoção da melhoria nutricional;

- Saneamento básico;- Imunização contra as principais

doenças infecciosas, prevenção e controle de doenças endêmicas;

- Odontologia social;- Educação para a saúde tendo

em vista os problemas prevalentes e os métodos para sua prevenção e controle;

- Tratamento apropriado de do-enças e lesões comuns.

Além dessas características, ou-tros altamente desejáveis que são a universalidade, integralidade e a acessibilidade, não só geográfi ca, no sentido de situar-se espacial-mente o mais próximo possível dos locais de moradia e trabalho da clientela.

Os perfi s organizacionais predo-minantes apontam a presença de defi ciência de estrutura e processo

em relação às diretrizes do SUS. O desenvolvimento de instru-

mentos de autoavaliação permite que as equipes se apropriem de forma critica, de seu trabalho, e possam elaborar novos arran-jos tecnológicos para melhoria de qualidade.

No momento, o ponto principal para o município é a consolidação da atenção básica, ou melhor, reali-zando integralmente a municipali-zação da saúde que até agora não ocorreu. Para tanto é indispensável uma preparação adequada para melhor organização dos serviços com a efi cácia na aplicação dos recursos fi nanceiros oriundos do Ministério da Saúde e do orça-mento próprio.

É imprescindível a participação da comunidade em todas as eta-pas do processo assistência por meio de formas organizativas e lideranças formais para melhor ob-servação do que está acontecendo nas unidades de saúde, para que se entenda as reais necessidades da população.

É certo que o conceito da atenção básica se inspira nos experimentos realizados em muitos países, mas não existe uma só maneira de desenvolvê-los. Todavia, muito se pode compreender por meio de um intercâmbio de informação sobre experiências presentes e futuras.

Os pesquisadores acreditam que a proteína en-contrada na carne, no queijo, nos ovos e em outros produtos de origem animal poderiam “alimentar” tumores e estimular o envelhecimento das células. Por isso, os especialistas recomendam que homens e mulheres com idade entre 50 e 60 anos reduzam o consumo de tais alimentos, substituindo-os por peixes e grãos. A boa notícia é que a restrição não precisa ser seguida para o resto da vida, já que o estudo mostra que a ingestão de proteína é benéfica para quem tem mais de 65 anos. Nesse caso, o ideal seria mesclar um pouco de vermelha e mais da branca.

Proteínas da carne podem acelerar o envelhecimento

Comer muito queijo e carne na meia-idade pode ser tão prejudicial quanto fumar, de acordo com uma nova pesquisa. O estudo, realizado com milhares de homens e mulheres com 50 anos ou mais, descobriu que aqueles que consumiam grandes quantidades de proteína animal apresentavam duas vezes mais riscos de morte prematura, do que os que ingeriam quan-tidades menores. Os integrantes do primeiro grupo também mostraram quatro vezes mais chances de se tornarem vítima fatais do câncer, cenário equivalente ao dos fumantes. As carnes brancas – peixe e frango – parecem ser muito mais saudáveis que a vermelha, segundo a pesquisa.

Excesso de proteína é prejudicial à saúde

DiagramaçãoKleuton Silva

RevisãoDernando MonteiroGracycleide Drumond

Relações da medicina com ideias e crenças religiosas

Técnicas da medicina compõem instrumentos também para desvendar os efeitos pesso-ais e coletivos causados pela dor”

Proteínas da carne podem

João Bosco [email protected]

João Bosco Botelho

João Bosco Botelho

Doutor Honoris Causa na França

Humberto Figliuolo

Farmacêutico

Humberto Figliuolohfi [email protected]

Atenção básica à saúde

Fica impossível separar a história da medicina do conjunto dos saberes, desde os tempos mais distantes, das crenças e ideias religiosas que englobam as concepções míticas em torno da cura ou, na maior parte das vezes, somente a esperança de cura, como o permanente fi o condutor para vencer a dor e empurrar os limites da vida.

Sob essa perspectiva as técnicas da medicina compõem instrumentos também para desvendar os efeitos pessoais e coletivos causados pela dor ou, simplesmente, pela ameaça dolorosa. Assim, os recursos e as variantes simbólicas para enfrentar a dor e buscar o prazer, em qualquer cultura-linguagem, tanto no espaço sagrado quanto no profano das re-lações sociais, também compõem a história da medicina

De igual modo, não há como se-parar a contínua e ancestral luta contra a dor presente nas ideias e crenças religiosas, já que em deter-minados momentos, não se sabe onde começa a medicina e terminam as religiões.

Em última análise, essa condição ontogenética da luta contra a dor e a permanente busca do prazer pos-sibilitou a sobrevivência e a reprodu-ção da espécie humana, compondo a organização social prevalente no planeta.

A saúde signifi ca não dor e o

contrário também é verdadeiro: a doença está associada à dor ou à ameaça dolorosa e à morte pre-matura. Logo, o normal pode ser compreendido como um parâmetro da saúde onde o indivíduo vive sem dor ou sem a ameaça dolorosa e, as-sim, estaria livre a morte prematura. Essa sensação de segurança pessoal e coletiva contra à morte inevitável constitui um dos principais alicerces da organização social.

As linguagens-culturas têm sido os principais instrumentos para consolidar essa característica comportamental humana. A lingua-gem, em si mesma, foi estruturada para dar realidade à expressão da dor e do prazer, respectivamente, concretizando a compreensão da doença e do normal.

É por meio da linguagem que o normal e a doença se expõem pessoal e coletivamente. Por essas razões, os instrumentos biológicos da linguagem interagem e codifi cam a cooperação, a territorialidade e a sexualidade para vencer a dor e empurrar os limites da vida. A doença, sempre real para quem a sente, é verbalizado em torno da dor ou do medo da morte.

A eliminação da dor e a subs-tituição pelo prazer, interligando a cooperação, a sexualidade e a territorialidade, tornaram-se o de-terminismo genético garantindo a

sobrevivência da espécie.O reducionismo cientifi cista tem

projetado a medicina, aquela oriunda das antigas escolas médicas, como a única responsável por esse processo de luta contra a dor. Contudo, repe-tindo, em muitos momentos, não é possível distinguir onde começa essa medicina e os conhecimentos histo-ricamente acumulados e terminam as idéias e crenças religiosas.

Os historiadores que desvendam os períodos ágrafos se esforçam para elaborar estruturas teóricas capazes de explicar como os nos-sos antepassados distantes en-tendiam e modelavam a saúde e a doença, a vida e a morte, de modo semelhante, durante os mi-lhares de anos que antecederam o aparecimento da escrita.

Muitos aspectos dessa constru-ção estão contidos nos estudos dos fósseis, por meio da paleopatolo-gia e os recursos da arqueologia, e constituem alternativas capazes de oferecer aspectos importantes para continuar elucidando as incon-táveis dúvidas de como a espécie se relacionou com a dor e a morte: pinturas rupestres, vestígios do uso do fogo nas paredes das cavernas, as sepulturas rituais, os fragmentos ósseos pintados com ocra vermelha, ferramentas e utensílios de caça e pesca e vestígios fósseis da ação do homem sobre o homem.

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MANAUS, DOMINGO, 6 DE JULHO DE 2014 F3Saúde e bem-estar

Coisa de Mulher

A culpa é das estrelas Esta semana voltei à tona

após a tristeza da semana passada com a perda de uma pessoa jovem, linda e que se foi prematuramente. Deixou uma saudade imensa em quem compartilhou sua doce presença. Mas a vida é assim.

Volto dessa vez para fa-lar de amor. O amor imenso, lindo e terno que arrancou e continua arrancando lágrimas de milhares de pessoas que vão ao cinema desprevenidas para ver um fi lme água com acúcar, que mostra o amor adolescente, o primeiro em duas vidas tão curtas, e aca-bam se desmanchando em lágrimas com a simplicidade e a meiguice da história.

Não sei se as estrelas têm alguma culpa no que acontece

na trama que se desenrola na telona em cerca de duas horas de fi lme, mas certamente elas servem de teto e de palco para uma história tão doce e ao mesmo tempo tão triste.

Esperava fi car triste com o fi lme porque já tinham me avisado que ele fazia chorar. Mas não esperava chorar o que chorei e que havia muito tempo não chorava com um simples fi lme. Funguei mais que chorei, admito, mas tam-bém se tivesse liberado geral seria uma catástrofe, já que o nariz entupiu e eu fi quei igual um buldogue, respirando pela boca aberta porque o ar não entrava e nem saía pelas na-rinas congestionadas. Assoar com aquele monte de gen-te fungando e disfarçando a emoção estava simplesmente

fora de cogitação. Por isso, segurei a emoção, o nó na garganta, e passei metade do fi lme fungando e secando lágrimas que insistiam em bor-rar a porcaria do rímel. Deveria ter usado um à prova d’água para não sair do cinema com cara de panda.

Mas tudo bem, não fui a única a correr para o banheiro mais próximo para dar aque-la aliviada nas vias áereas superiores.

O sujeito do meu lado, no cinema, fungava e fi ngia que estava gripado simulando até uma falsa tosse. Por que ho-mem tem vergonha de admitir que fi ca emocionado com um fi lme e chora? Ele estava cho-rando, eu juro.

Mas o fi lme é lindo e eu recomendo. Não se trata

de nenhuma superprodução como aquelas que os direto-res investem mihões e são cheios de efeitos especiais. Acho até que a beleza dele está simplesmente na ausên-cia despretenciosa de pare-cer um superfi lme.

O segredo? Fala de amor. Da mais pura, simples e no-bre forma de amar. Aquela que ama incondicionalmente, sem esperar nada, nem mes-mo que seja eterno porque a morte é um fantasma quase palpável a rondar os prota-gonistas.

Mas é tão lindo ver o amor em sua expressão mais pura que somente a sugestão de que aquele amor possa ter um fi m nos enche de melancolia.

Talvez porque nesse mundo tão materialista e tão louco

esteja faltando justamente isso: mais amor. E quem é que não quer ser amado? Quem não so-nhou um dia encontrar a tal alma gêmea, que mesmo não sendo idêntica nos traga aquela sen-sação de que fi nalmente você está com a pessoa certa.

Óbvio que nem todos têm essa sorte nesta vida. Al-gumas pessoas encontram parceiros com quem dividem suas vidas, dores e alegrias para o resto da vida. Outras não. Talvez a culpa seja das estrelas, talvez seja apenas falta de sorte nossa não ter-mos acertado na escolha do parceiro ou parceira ideal. Quem vai saber?

O fato é que o amor conti-nua a emocionar e quem não quiser chorar pode fi car em casa e assistir ao Faustão.

[email protected]

Vera LimaEditora do Saúde

Quem não quer ser amado? Quem não sonhou um dia

encontrar a tal alma gêmea, que mesmo não sendo idêntica nos traga essa sen-

sação boa?

Evidências mostram que o álcool não é um bom indicativo para uma relação onde o ciúme é frequente

Álcool e ciúme, dobradinhaperigosa

Efeitos negativos do ál-cool são amplamente conhecidos e o que não faltam são as

tradicionais recomendações sobre beber e dirigir, o que pouca gente ainda não havia percebido é que o álcool tem um efeito desastroso sobre os relacionamentos amo-rosos. Principalmente se a relação não estiver estabe-lecida em bases sólidas de confi ança recíproca.

Os aspectos negativos do ciúme (por exemplo: descon-fi ança de que o parceiro está interessado em outra pessoa e sentimentos maliciosos, como vingança, rancor ou amargu-ra), estão de fato associados ao beber como “escape” e aos problemas relacionados ao consumo de álcool.

O Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool – Cisa, or-ganização não governamental que se destaca como uma das principais fontes no país sobre o tema, divulgou um estudo que investiga a relação entre o ciúme e uso inapropriado do álcool, onde foi avaliado os aspectos relacionados ao ciúme que podem contribuir para que o indivíduo se ex-ponha aos riscos pelo uso de bebidas alcoólicas.

Evidências científi cas mos-tram que o consumo de álcool é comumente utilizado como uma ferramenta para lidar com situações estressoras. No entanto, o estudo publicado é pioneiro para avaliar este uso inapropriado do álcool rela-cionado especifi camente ao

ciúme. O objetivo da pesqui-sa foi examinar a associação entre aspectos do ciúme e o beber, e ainda, se o beber como escape, ou seja, para lidar com os problemas, atu-aria como um mediador entre o ciúme e os problemas com uso de álcool.

RelacionamentosPara tal, 657 calouros de

uma faculdade norte-ameri-cana com idade média de 20 anos, foram submetidos a uma triagem, uma avalia-ção preliminar e quatro ava-liações de 50 minutos, em intervalos de seis meses. Fo-ram utilizados questionários específi cos para cada item analisado (ciúme, consumo de álcool, beber como forma de lidar com problemas de relacionamentos).

Os resultados mostram que os aspectos negativos do ciú-me estão associados ao beber como “escape”. Em contrapar-tida, o ciúme também pode re-velar aspectos positivos, que podem promover resultados saudáveis ao relacionamento (por exemplo: quando o ciú-me é visto como um sinal de preocupação do parceiro ou comprometimento), e não pa-recem ter relação com o beber como escape nem com proble-mas relativos ao beber.

Conclui-se que o ciúme, es-pecialmente quando os aspec-tos negativos são predomi-nantes, representa potencial vulnerabilidade para desen-volver uma relação problemá-tica com o uso de álcool.

O álcool pode funcionar como uma válvula de es-cape para os problemas

Onde não há confi ança, qualquer fator, como o álcool, pode gerar brigas

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Page 4: Saúde - 6 de julho de 2014

F4 Saúde e bem-estarMANAUS, DOMINGO, 6 DE JULHO DE 2014 F5

A música é uma arte que encanta pesso-as de várias gerações e apresenta opções

das mais variadas para se curtir um bom som. Um públi-co que vem crescendo como fãs desse entretenimento são as crianças, especialmente após a proposta da implan-tação de aulas de música em escolas.

A educação musical vem sendo apontada por educado-res como requisito fundamen-tal para que uma criança de-senvolva não só habilidades artísticas. Há comprovações de que o contato com notas musicais, sonoridades e rit-mos colaboram para facilitar o processo de alfabetização, aguçar a sensibilidade, aju-dar os tímidos a se comunicar melhor, desenvolver a coor-denação motora e promover o trabalho em grupo.

A obrigatoriedade do ensi-no de música nas escolas de educação básica foi aprova-

da no dia 18 de agosto de 2008, como a lei nº 11.769. Em Manaus, no Centro de Ensino Literatus (CEL), são oferecidas aulas de música do ensino infantil até o ensino

fundamental 1. O professor de música do CEL, Fabrício Rodrigues, explica que as ati-vidades musicais ajudam as crianças a entender o som de todos os objetos e o mundo que as cerca.

Os benefícios deste ensi-no são ressaltados por Fa-

brício. “As aulas de música ajudam a criança no desen-volvimento psicomotor, na concentração, nos aspectos psicológicos e, principalmen-te, na sociabilidade. A escola exerce várias atividades vol-tadas para o auxílio da músi-ca no social, como trabalhos em grupo e a formação das ‘bandinhas’”.

DesenvolvimentoPara o psicólogo do Hapvi-

da, Moisés Vieira, não só a mú-sica, mas as artes em gerais ajudam no desenvolvimento neurológico de crianças. “As crianças expostas à música e artes em geral tem um desenvolvimento mais satis-fatório. A música também é muito usada para o tratamen-to da depressão, ataques de pânico e ansiedade, tor-nando as pessoas mais relaxadas e à vontade para frequentar locais que inicialmente são de

difícil perma-

nência, fato comprovado cientifi camente”.

Sobre a idade ideal para os pais matricularem seus fi lhos em aulas de música e canto, o professor Fabrício explica os níveis da instrumentali-dade para as crianças. “Na questão musical a criança já pode e deve ter esse contato bem cedo, agora na questão dos instrumentos e no desen-volvimento motor podemos destacar que uma criança de 5 anos já pode iniciar com aulas de piano. Para aulas de violão é recomendado o início do aprendizado aos 7 o u 8 anos, para estimular

a maturação da mão e dos dedos e a coordena-ção motora”, destaca Fa-

brício.

Música para crianças:

uma realidade bem-vinda

PROCESSOHá comprovações de que o contato com notas musicais, sonoridades e ritmos colaboram para facilitar o processo de alfabetização, aguçar a sensibilidade e até ajudar os tímidos a se comunicarem melhor

Segundo o psicólogo Moisés Vieira, esse contato das crian-ças com a música é essencial. “A música estimula o desenvol-vimento neuro cognitivo das crianças. Se pegarmos uma criança que foi exposta desde muito cedo à música e contato com instrumentos e formos comparar com uma que não teve esse contato, podemos perceber que aquela que foi acompanhada por música na sua infância tem um desenvol-vimento muito melhor”.

A ideia de aulas de música nas escolas é uma iniciativa bastante elogiada por pes-quisadores que ressaltam que a prática desta modalidade desenvolve a mente humana,

promove o equilíbrio, propor-cionando um estado agradável de bem-estar, facilitando a concentração e o desenvolvi-mento do raciocínio.

A tecnologia surge como um reforço para a educação musical. O contato com ta-blets, notebook e iPods pelo público infantil possibilita o acesso à música no dia a dia das crianças. Para os apaixo-nados por tablets, o universo musical é bastante amplo com diversos aplicativos de instru-mentos que podem ser baixa-dos e utilizados pelas crianças, estimulando cada vez mais o desenvolvimento motor, a concentração e até a memória dos pequenos.

Tecnologia serve como reforço para aprender

da no dia 18 de agosto de 2008, como a lei nº 11.769. Em Manaus, no Centro de Ensino Literatus (CEL), são oferecidas aulas de música do ensino infantil até o ensino

fundamental 1. O professor de música do CEL, Fabrício Rodrigues, explica que as ati-vidades musicais ajudam as crianças a entender o som de todos os objetos e o mundo

Os benefícios deste ensi-no são ressaltados por Fa-

brício. “As aulas de música ajudam a criança no desen-volvimento psicomotor, na concentração, nos aspectos psicológicos e, principalmen-te, na sociabilidade. A escola exerce várias atividades vol-tadas para o auxílio da músi-ca no social, como trabalhos em grupo e a formação das ‘bandinhas’”.

DesenvolvimentoPara o psicólogo do Hapvi-

da, Moisés Vieira, não só a mú-sica, mas as artes em gerais ajudam no desenvolvimento neurológico de crianças. “As crianças expostas à música e artes em geral tem um desenvolvimento mais satis-fatório. A música também é muito usada para o tratamen-to da depressão, ataques de pânico e ansiedade, tor-nando as pessoas mais relaxadas e à vontade para frequentar locais que inicialmente são de

difícil perma-

nência, fato comprovado cientifi camente”.

Sobre a idade ideal para os pais matricularem seus fi lhos em aulas de música e canto, o professor Fabrício explica os níveis da instrumentali-dade para as crianças. “Na questão musical a criança já pode e deve ter esse contato bem cedo, agora na questão dos instrumentos e no desen-volvimento motor podemos destacar que uma criança de 5 anos já pode iniciar com aulas de piano. Para aulas de violão é recomendado o início do aprendizado aos 7 o u 8 anos, para estimular

a maturação da mão e dos dedos e a coordena-ção motora”, destaca Fa-

brício.

Música para crianças:

uma realidade bem-vinda

Há comprovações de que o contato com notas musicais, sonoridades e ritmos colaboram para facilitar o processo de alfabetização, aguçar a sensibilidade e até ajudar os tímidos a se comunicarem melhor

Segundo o psicólogo Moisés Vieira, esse contato das crian-ças com a música é essencial. “A música estimula o desenvol-vimento neuro cognitivo das crianças. Se pegarmos uma criança que foi exposta desde muito cedo à música e contato com instrumentos e formos comparar com uma que não teve esse contato, podemos perceber que aquela que foi acompanhada por música na sua infância tem um desenvol-vimento muito melhor”.

A ideia de aulas de música nas escolas é uma iniciativa bastante elogiada por pes-quisadores que ressaltam que a prática desta modalidade desenvolve a mente humana,

promove o equilíbrio, propor-cionando um estado agradável de bem-estar, facilitando a concentração e o desenvolvi-mento do raciocínio.

A tecnologia surge como um reforço para a educação musical. O contato com ta-blets, notebook e iPods pelo público infantil possibilita o acesso à música no dia a dia das crianças. Para os apaixo-nados por tablets, o universo musical é bastante amplo com diversos aplicativos de instru-mentos que podem ser baixa-dos e utilizados pelas crianças, estimulando cada vez mais o desenvolvimento motor, a concentração e até a memória dos pequenos.

Tecnologia serve como reforço para apren

As aulas de música ajudam o desenvolvimento da criança

A educação musical vem sendo apontada por educadores como requisito fundamental para que uma criança desenvolva suas habilidades artísticas

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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F4 Saúde e bem-estarMANAUS, DOMINGO, 6 DE JULHO DE 2014 F5

A música é uma arte que encanta pesso-as de várias gerações e apresenta opções

das mais variadas para se curtir um bom som. Um públi-co que vem crescendo como fãs desse entretenimento são as crianças, especialmente após a proposta da implan-tação de aulas de música em escolas.

A educação musical vem sendo apontada por educado-res como requisito fundamen-tal para que uma criança de-senvolva não só habilidades artísticas. Há comprovações de que o contato com notas musicais, sonoridades e rit-mos colaboram para facilitar o processo de alfabetização, aguçar a sensibilidade, aju-dar os tímidos a se comunicar melhor, desenvolver a coor-denação motora e promover o trabalho em grupo.

A obrigatoriedade do ensi-no de música nas escolas de educação básica foi aprova-

da no dia 18 de agosto de 2008, como a lei nº 11.769. Em Manaus, no Centro de Ensino Literatus (CEL), são oferecidas aulas de música do ensino infantil até o ensino

fundamental 1. O professor de música do CEL, Fabrício Rodrigues, explica que as ati-vidades musicais ajudam as crianças a entender o som de todos os objetos e o mundo que as cerca.

Os benefícios deste ensi-no são ressaltados por Fa-

brício. “As aulas de música ajudam a criança no desen-volvimento psicomotor, na concentração, nos aspectos psicológicos e, principalmen-te, na sociabilidade. A escola exerce várias atividades vol-tadas para o auxílio da músi-ca no social, como trabalhos em grupo e a formação das ‘bandinhas’”.

DesenvolvimentoPara o psicólogo do Hapvi-

da, Moisés Vieira, não só a mú-sica, mas as artes em gerais ajudam no desenvolvimento neurológico de crianças. “As crianças expostas à música e artes em geral tem um desenvolvimento mais satis-fatório. A música também é muito usada para o tratamen-to da depressão, ataques de pânico e ansiedade, tor-nando as pessoas mais relaxadas e à vontade para frequentar locais que inicialmente são de

difícil perma-

nência, fato comprovado cientifi camente”.

Sobre a idade ideal para os pais matricularem seus fi lhos em aulas de música e canto, o professor Fabrício explica os níveis da instrumentali-dade para as crianças. “Na questão musical a criança já pode e deve ter esse contato bem cedo, agora na questão dos instrumentos e no desen-volvimento motor podemos destacar que uma criança de 5 anos já pode iniciar com aulas de piano. Para aulas de violão é recomendado o início do aprendizado aos 7 o u 8 anos, para estimular

a maturação da mão e dos dedos e a coordena-ção motora”, destaca Fa-

brício.

Música para crianças:

uma realidade bem-vinda

PROCESSOHá comprovações de que o contato com notas musicais, sonoridades e ritmos colaboram para facilitar o processo de alfabetização, aguçar a sensibilidade e até ajudar os tímidos a se comunicarem melhor

Segundo o psicólogo Moisés Vieira, esse contato das crian-ças com a música é essencial. “A música estimula o desenvol-vimento neuro cognitivo das crianças. Se pegarmos uma criança que foi exposta desde muito cedo à música e contato com instrumentos e formos comparar com uma que não teve esse contato, podemos perceber que aquela que foi acompanhada por música na sua infância tem um desenvol-vimento muito melhor”.

A ideia de aulas de música nas escolas é uma iniciativa bastante elogiada por pes-quisadores que ressaltam que a prática desta modalidade desenvolve a mente humana,

promove o equilíbrio, propor-cionando um estado agradável de bem-estar, facilitando a concentração e o desenvolvi-mento do raciocínio.

A tecnologia surge como um reforço para a educação musical. O contato com ta-blets, notebook e iPods pelo público infantil possibilita o acesso à música no dia a dia das crianças. Para os apaixo-nados por tablets, o universo musical é bastante amplo com diversos aplicativos de instru-mentos que podem ser baixa-dos e utilizados pelas crianças, estimulando cada vez mais o desenvolvimento motor, a concentração e até a memória dos pequenos.

Tecnologia serve como reforço para aprender

da no dia 18 de agosto de 2008, como a lei nº 11.769. Em Manaus, no Centro de Ensino Literatus (CEL), são oferecidas aulas de música do ensino infantil até o ensino

fundamental 1. O professor de música do CEL, Fabrício Rodrigues, explica que as ati-vidades musicais ajudam as crianças a entender o som de todos os objetos e o mundo

Os benefícios deste ensi-no são ressaltados por Fa-

brício. “As aulas de música ajudam a criança no desen-volvimento psicomotor, na concentração, nos aspectos psicológicos e, principalmen-te, na sociabilidade. A escola exerce várias atividades vol-tadas para o auxílio da músi-ca no social, como trabalhos em grupo e a formação das ‘bandinhas’”.

DesenvolvimentoPara o psicólogo do Hapvi-

da, Moisés Vieira, não só a mú-sica, mas as artes em gerais ajudam no desenvolvimento neurológico de crianças. “As crianças expostas à música e artes em geral tem um desenvolvimento mais satis-fatório. A música também é muito usada para o tratamen-to da depressão, ataques de pânico e ansiedade, tor-nando as pessoas mais relaxadas e à vontade para frequentar locais que inicialmente são de

difícil perma-

nência, fato comprovado cientifi camente”.

Sobre a idade ideal para os pais matricularem seus fi lhos em aulas de música e canto, o professor Fabrício explica os níveis da instrumentali-dade para as crianças. “Na questão musical a criança já pode e deve ter esse contato bem cedo, agora na questão dos instrumentos e no desen-volvimento motor podemos destacar que uma criança de 5 anos já pode iniciar com aulas de piano. Para aulas de violão é recomendado o início do aprendizado aos 7 o u 8 anos, para estimular

a maturação da mão e dos dedos e a coordena-ção motora”, destaca Fa-

brício.

Música para crianças:

uma realidade bem-vinda

Há comprovações de que o contato com notas musicais, sonoridades e ritmos colaboram para facilitar o processo de alfabetização, aguçar a sensibilidade e até ajudar os tímidos a se comunicarem melhor

Segundo o psicólogo Moisés Vieira, esse contato das crian-ças com a música é essencial. “A música estimula o desenvol-vimento neuro cognitivo das crianças. Se pegarmos uma criança que foi exposta desde muito cedo à música e contato com instrumentos e formos comparar com uma que não teve esse contato, podemos perceber que aquela que foi acompanhada por música na sua infância tem um desenvol-vimento muito melhor”.

A ideia de aulas de música nas escolas é uma iniciativa bastante elogiada por pes-quisadores que ressaltam que a prática desta modalidade desenvolve a mente humana,

promove o equilíbrio, propor-cionando um estado agradável de bem-estar, facilitando a concentração e o desenvolvi-mento do raciocínio.

A tecnologia surge como um reforço para a educação musical. O contato com ta-blets, notebook e iPods pelo público infantil possibilita o acesso à música no dia a dia das crianças. Para os apaixo-nados por tablets, o universo musical é bastante amplo com diversos aplicativos de instru-mentos que podem ser baixa-dos e utilizados pelas crianças, estimulando cada vez mais o desenvolvimento motor, a concentração e até a memória dos pequenos.

Tecnologia serve como reforço para apren

As aulas de música ajudam o desenvolvimento da criança

A educação musical vem sendo apontada por educadores como requisito fundamental para que uma criança desenvolva suas habilidades artísticas

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MANAUS, DOMINGO, 6 DE JULHO DE 2014F6 Saúde e bem-estar

Quais as vantagens dos métodos contraceptivos Mais práticos e muito mais vantajosos para a mulher moderna, os novos métodos estão aí para quem quiser experimentar

Nos dias atuais a mu-lher tem o poder da escolha em relação a diversos assuntos,

principalmente aos que se re-ferem à maternidade. Com o acesso aos métodos contracep-tivos ela consegue se planejar para uma futura gestação. No entanto, algumas mulheres têm difi culdade em tomar a pílula anticoncepcional que exige um controle regular, já que têm que tomar a pílula todos os dias no mesmo horário.

Segundo a ginecologista e obs-tetra Erica Mantelli, apesar de a pílula anticoncepcional ser muito indicada ela não serve para todas as mulheres. “Algumas mulheres se queixam que sempre se esque-cem de tomar a pílula todos os dias ou no mesmo horário e isso pode prejudicar a sua efi cácia aumentando as chances de uma gravidez indesejada”, afi rma.

Nesse caso, o anticoncepcional não é o método contraceptivo mais indicado. “Existem outros métodos de contracepção a lon-go prazo que não necessitam de controle. Geralmente, eles são indicados para quem tem difi culdade em seguir a rotina do anticoncepcional”, explica a ginecologista.

Tipos de contraceptivosHoje o mercado oferece di-

versos métodos, entre eles: a pílula anticoncepcional, adesivos contraceptivos, preservativos, anel contraceptivo, diafragma, DIU (Dispositivo Intrauterino), espermicida, implante, inje-ção contraceptiva ou cirurgias de laqueadura.

Uma pesquisa feita por estu-diosos da Washington University School of Medicine, em Saint Lou-is, EUA e publicado no periódico

New Ingland Journal of Medicine, apontou que as mulheres que usam métodos como anel, adesi-vos e pílula apresentam 20 vezes mais chances de engravidar do que aquelas que utilizam o DIU ou implantes.

As vantagens do DIU“O DIU e o implantes tem

índices de falha muito pequeno

comparando com outros mé-todos. A pílula, por exemplo, esquecer-se de tomar um com-primido aumenta a possibilidade de uma gestação indesejada de 0,3 para 8 %”, alerta a Dra. Erica Mantelli.

O risco de gravidez aumenta conforme o momento do ciclo em que ocorre o esquecimento.

A boa notícia é que para as ‘es-quecidas’ existem outros métodos contraceptivos a longo prazo e que garantem uma efi cácia maior, entre eles estão o DIU eos implantes.

Existem dois tipos de DIU: o de cobre e o medica-do. O DIU de cobre tem duração por até 10 anos, já o medi-cado pode permanecer no corpo da mulher por cerca de cinco anos. “Geral-mente, o DIU é instalado na cavidade uterina para difi cultar a passagem do espermatozoide, além disso, ele impede a migra-ção do óvulo pela tuba uterina”, ressalta a ginecologista.ressalta a ginecologista.

comparando com outros mé-todos. A pílula, por exemplo, esquecer-se de tomar um com-primido aumenta a possibilidade de uma gestação indesejada de 0,3 para 8 %”, alerta a Dra.

O risco de gravidez aumenta conforme o momento do ciclo em que ocorre o

A boa notícia é que para as ‘es-quecidas’ existem outros métodos contraceptivos

Existem dois tipos de DIU: o de cobre e o medica-do. O DIU de cobre tem duração por até 10 anos, já o medi-cado pode permanecer no corpo da mulher por cerca de cinco anos. “Geral-mente, o DIU é instalado na cavidade uterina para difi cultar a passagem do espermatozoide, além disso, ele impede a migra-ção do óvulo pela tuba uterina”, ressalta a ginecologista.

comparando com outros mé-todos. A pílula, por exemplo, esquecer-se de tomar um com-primido aumenta a possibilidade de uma gestação indesejada de 0,3 para 8 %”, alerta a Dra.

O risco de gravidez aumenta conforme o momento do ciclo em que ocorre o

A boa notícia é que para as ‘es-quecidas’ existem outros métodos

tipos de DIU: o de cobre e o medica-do. O DIU de cobre tem duração por até 10 anos, já o medi-cado pode permanecer no corpo da mulher por cerca de cinco anos. “Geral-mente, o DIU é instalado na cavidade uterina para difi cultar a passagem do espermatozoide, além disso, ele impede a migra-ção do óvulo pela tuba uterina”, ressalta a ginecologista.

Quem deseja evitar uma gravidez deve estar atenta

para todos os métodos

a longo prazo

INDICAÇÃOSegundo a ginecolo-gista e obstetra Erica Mantelli, apesar de a pílula anticoncepcional ser muito indicada ela não serve para todas as mulheres. Algumas se queixam que esquecem de tomar diariamente

O DIU deve ser colocado dentro da vagina por um ginecologista. Depois de garantir que ele está na cavidade uterina, a mulher está protegida. “O DIU pode ser indicado para mulheres que já tiveram fi lhos, pois o útero é maior e facilita a entrada do dispositivo. No entanto, as mulheres que ainda não têm fi lhos tam-bém podem fazer o uso do método”, esclarece a Dra. Erica Mantelli.

A sua principal vanta-gem é que não diminui o prazer e não ocasiona os efeitos colaterais dos hor-mônios.Com esse tipo de DIU sem hormônio a mulher irá menstruar regularmen-

te, porém, em alguns ca-sos, há aumento do fl uxo de sangue. Sua duração pode chegar a 10 anos.

Existe um DIU que contém hormônio progesterona, e a maioria das mulheres fi cam em amenorreia, ou seja, pa-ram de menstruar. Esse tipo tem validade de 5 anos e a vantagem é que é um mé-todo ótimo para controlar TPM e endometriose.

Já o implante é um peque-no bastonete que é inserido embaixo da pele, geralmente no braço. O implante contém o hormônio progestágeno que é liberado em pequenas doses no organismo fazendo com que a mulher pare de ovular aumentando a vis-

cosidade do muco cervical inibindo a entrada dos es-permatozoides. “O implante é indicado para mulheres que são indisciplinadas ou não podem usar substâncias que contenham o estróge-no”, frisa a especialista.

A sua vantagem é que tem validade de três anos e reduz a tensão pré-menstrual. Esse método pode causar em algumas mulheres dor nas ma-mas, tonturas, náuseas e diminuição da libido.

Se você tem interesse em algum dos métodos, consulte um ginecologista para que ele avalie o seu caso e indique o melhor contraceptivo.

Controle da TPM e das cólicas

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Antes de escolher um método anticonceptivo é bom fazer uma avaliação com um médico

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MANAUS, DOMINGO, 6 DE JULHO DE 2014 F7Saúde e bem-estar

Energéticos são muito bem vindos nas atividades físicas e presentes nas academias du-rante os exercícios. Entretanto, existem diversos mitos que cer-cam a bebida e que carecem de fundamento científi co. Então, antes de exagerar no consumo acreditando que está fazendo o melhor por sua saúde é melhor conferir o tira-teima abaixo.

A bebida ajuda a perder pesoFalso. Não há evidência científica que associe o con-sumo de energéticos à perda de peso. Essas bebidas contêm substâncias como taurina, ca-feína, glucoronolactona, inosi-tol e vitaminas do complexo B, que podem causar um au-mento de euforia, de energia e diminuição da sonolência e isso faz com que o indivíduo tenha mais disposição duran-te a atividade física e, conse-quentemente, acabe gastando um pouco mais de energia –

ocorrendo, assim, um possível emagrecimento.

Não se deve misturá-la com álcoolVerdadeiro. Há relatos e es-tudos científicos comprovan-do que a associação desses dois produtos faz com que os efeitos do álcool demorem mais a aparecer, retardando a sensação de embriaguez, e fazendo com que a pessoa consuma maior quantidade de bebida alcoólica.

Dá mais disposiçãoVerdadeiro. Os energéticos proporcionam mais disposição física graças aos efeitos das substâncias presentes na bebi-da. O sentimento de exaustão é retardado, e é provável que se tenha um melhor rendimento nos esportes.Pode ser consumida por todo mundo Falso. Nem todo mundo pode tomar, pessoas com problemas de coração,

pressão alta, que sofrem de insônia e hiperatividade não devem consumir energéticos, pois a bebida pode aumen-tar a frequência cardíaca e a pressão arterial.

Provoca a perda do sonoVerdadeiro. As substâncias presentes na bebida são esti-mulantes e energéticas, ou seja, ajudam a diminuir a sensação de sonolência e dão mais dispo-sição. Porém, isso vai depender do metabolismo de cada indiví-duo. É possível que uma pessoa consuma o produto e não tenha alterações no sono.

É feita com componentes naturais; logo, é nutritivaFalso. É comum encontrar, nos energéticos, taurina, cafeína, glucoronolactona, inositol e vi-taminas do complexo B, que são substâncias naturais quan-do encontradas nos alimentos. Entretanto, no caso desta bebi-da, esses componentes são adi-

SERVIÇOSUA MELHORACADEMIA

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AÇÃO O que você precisa saber sobre energéticos

Energéticos dão mais disposição para fazer os exercícios

cionados artificialmente, e em grandes concentrações. Assim se os energéticos forem consu-midos em excesso, podem gerar problemas para a saúde.

Faz bem para a memóriaVerdadeiro. Estudos científicos comprovam que a utilização deste tipo de bebida melhora o desem-penho psicomotor, au-menta a concentração e a memória imediata.

Carne faz bem

Fonte de polêmica, principalmente para quem adota uma dieta vegetariana, a carne vermelha tem sido apontada como vilã em alguns casos, mas quem não consegue sobreviver sem um bom bife no prato deve conferir seus benefícios

mal à saúde? ou

Engana-se quem pensa que a carne vermelha é inimiga da saúde. A carne é rica em prote-

ínas e fornece ao organismo nutrientes essências ao orga-nismo. Segundo o nutrólogo André Veinert, da Clínica Heal-thme Gerenciamento de Peso, não é indicado eliminar a carne do cardápio, sem antes con-sultar um nutrólogo. “A carne é fonte de proteína, portanto muito importante para o nosso corpo. Esse alimento não tem substituto e contém vitaminas que não são encontradas em ne-nhum outro alimento. Por isso, as pessoas devem consultar um médico antes de cortá-la da dieta”, explica.

Uma alimentação saudável deve ser composta de vitami-nas, minerais e macronutrien-tes como gorduras, proteínas e carboidratos. Excluir qualquer uma dessas fontes pode pre-judicar o funcionamento do organismo. “Quando consumi-

da na medida certa, a carne vermelha contribui para o bom funcionamento do nosso corpo. Portanto, a alimentação ba-lanceada deve conter grandes variedades de alimentos, in-cluindo carne branca, vermelha, peixe, laticínios, frutas, grãos e vegetais”, afi rma o nutrólogo.

“Entre os principais nutrien-tes da carne destacam-se as proteínas, vitamina B12, ferro e até as gorduras saturadas têm seus benefícios”, destaca o nutrólogo.

A carne suína, aves, caprina entre outras podem apresen-tar características diferentes, mas todas têm grande valor nutricional. Atualmente, com o avanço tecnológico, inspe-ções de órgãos de vigilância e desenvolvimento de rações e outros alimentos mais equili-brados ofertados aos animais, transformaram a carne de hoje muito mais saudável que dé-cadas atrás. Elas apresentam menor teor de gordura e co-

lesterol, maior teor de prote-ínas, além de maior seguran-ça de higiene e transmissão de doenças pelo consumo de carnes contaminadas.

Quanto devo comer?O segredo é moderar o con-

sumo das carnes, sendo que sua quantidade pode variar de acordo com o peso e composi-ção corporal do indivíduo, porém todos devem dar preferência às versões mais magras. “Quando for comprá-la, peça para que retire a gordura e faça assada, grelhada ou refogada para não aumentar o teor de gordura e o valor calórico da receita”, recomenda o nutrólogo.

Lembrando que as pessoas que apresentam doenças renais ou possuem níveis sanguíneos de colesterol elevados devem consumir carnes com orienta-ção médica ou de um nutri-cionista. Quanto às calorias, o nutrólogo diz que estão ligadas diretamente ao tipo de corte que

é consumido. “Se for fazer um churrasco, lembre-se que um fi lé mignon de 100 gramas possui cerca de 285 calorias. É um tipo de carne mais calórico que um bife de patinho, alcatra ou lagarto. Já em comparação ao frango, uma sobrecoxa contém 130 calorias”, exemplifi ca.

Cuidado com os excessosComo qualquer alimento, é

preciso manter alguns cui-dados na hora de consumir a carne. Prefi ra preparos as-sados, cozidos ou grelhados. Evite a fritura em imersão, pois aumenta muito a gordura e calorias ingeridas. “A carne faz mal quando é consumida em excesso e quando os cor-tes são mais gordos, pois são ricos em gordura saturada e colesterol. Opte pelos cortes mais magros, como patinho ou lagarto, deixando os mais gordurosos, como a picanha e cupim, para as ocasiões especiais”, aconselha. Como qualquer alimento, o ideal é não abusar da quantidade

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F8 MANAUS, DOMINGO, 6 DE JULHO DE 2014Saúde e bem-estar

Cigarro é fator agravante para as doenças bucaisO tabagismo pode levar ao câncer bucal, à doença periodontal e à halitose, além de outras complicações corriqueiras

A Organização Mundial de Saúde (OMS) apon-ta o tabagismo como a principal morte evi-

tável do mundo e a com o maior crescimento, com cerca de 5 milhões de mortes por ano. Segundo estimativas da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), no ano de 2002 cerca de 200.000 mor-tes no Brasil foram resultados do tabagismo. Com medidas adotadas pelo governo, tanto legislativas quanto educati-vas, a intenção é que os núme-ros diminuam cada vez mais.

O que pouca gente sabe é que os malefícios do cigarro não se restringem somente a enfisema ou ao câncer pulmo-nar. Há várias outras compli-cações resultantes do fumo da nicotina, como por exemplo, as doenças bucais.

“O cigarro é uma violação ao corpo. Ele diminui as defesas do organismo, prejudicando a cicatrização e a osteo-inte-gração de implantes. Além de causar mau hálito e diminuir o fluxo salivar, o tabaco destrói a proteção da carga dentária” ex-plica a Dra. Cristiane Munhoz, odontóloga da Life Clínica.

Entre os casos de pacientes que morrem de câncer bucal, 90% deles são fumantes. Na

boca as áreas que mais so-frem com a doença são a língua e o assoalho da boca, onde inicialmente aparecem pequenas lesões indolores ou manchas brancas e verme-lhas. “O cigarro destrói as áreas por onde passa, en-tão com a região bucal não seria diferente. Portanto, a região da boca não está isenta

das graves consequências do fumo” elucida Cristiane.

A doença periodontal é causada por um acúmulo de placa bacteriana na região dos dentes que leva a uma inflamação da gengiva ou dos tecidos de suporte dos dentes e pode levar até à perda dos dentes. A gravidade varia com a quantidade de consumo das substâncias do tabaco.

Além de causar mau hálito e diminuir o fluxo salivar, o tabaco destrói a proteção da carga dentária

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AÇÃO

PATOLOGIASEntre os casos de pa-cientes que morrem de câncer bucal, 90% deles são fumantes. Na boca as áreas que mais so-frem com a doença são a língua e o assoalho da boca. O ideal é fazer exames frequentes

O maior e mais eficaz tra-tamento de combate às do-enças causadas pelo tabaco é a desistência do fumo ou pelo menos a diminuição na quantidade. Ainda também,

fazer o acompanhamento com um dentista para sem-pre verificar e examinar a carga dentária, a gengiva e a mucosa bucal.

É possível fazer alguns au-

toexames, como verificar fe-ridas que não cicatrizam em pelo menos 15 dias, manchas ou placas esbranquiçadas ou vermelhas, lesões nodulares endurecidas e inchaços na

boca ou no pescoço. Mas é sempre importante pos-suir um acompanhamento profissional, uma alimenta-ção saudável e manter uma higiene bucal.

Cuidados frequentes com a higiene bucal

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