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e bem-estarMANAUS, DOMINGO, 13 DE JULHO DE 2014 saudeebemestar@emtempo.com.br (92) 3090-1017

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AÇÃO

As piores dietas do mundoSaúde e bem-estar F4

Adote o pilates em sua vida, o corpo agradece Cada vez mais procurado nas academias, por homens e mulheres, o método tem se revelado de grande valia para manter a saúde em geral

A corrida pela saúde e bem-estar da mente e do corpo está cada dia mais acelera-da. Talvez para acompanhar

todo o estresse moderno com a com-petitividade no trabalho, os horários cada vez mais curtos e as exigências de uma vida cada dia mais atribulada com mil e uma funções a realizar. Não é de estranhar que o número de pessoas estressadas cresça de uma forma assustadora.

Para contrabalançar tudo isso é preciso estar vigilante e nadar contra essa maré de tarefas múltiplas que sobrecarregam o corpo e atribulam a mente. Meditação, ioga, muscu-lação, hidroginática, bike, corrida, caminhada, todas essas formas de aliviar as tensões são muito bem-vindas. O que não pode é fi car parado. Quem para, enferruja.

No ritmo da saúde, uma modali-dade vem ganhando cada vez mais adeptos nas academias: o pilates, um método de condicionamento físico e mental criado pelo ale-mão Joseph Pilates (1880-1967) que proporciona alongamento e fortificação do corpo de forma in-tegrada e individualizada.

Mas os benefícios do pilates não param por aí, além de elevar a autoestima, a prática melhora a respiração, diminui o stress, de-senvolve consciência e equilíbrio corporal, melhora a coordenação motora e a mobilidade articular e proporciona relaxamento.

A professora de pilates da acade-mia Personal Fitness Club, Adriane Monteiro, ressalta que o método, quando praticado corretamente, ajuda o aluno a se relacionar com o mundo e destaca que, entre as inúmeras vantagens, está o fato de poder ser praticado por pessoas das mais diferentes faixas etárias, inclusive quem sofre de problemas musculares ou dores crônicas que podem sentir uma acentuada me-lhora com os exercícios.

Não é à toa que quem faz pilates está satisfeito com os resultados. Para a publicitária Eliane Peccini, 59, praticante da atividade há um ano de dez meses, o pilates só tem trazido benefícios. “Comecei a fazer pilates porque achava a prática muito in-teressante embora desconhecesse a mecânica dos exercícios. Na época fazia academia e malhava três ve-zes por semana, mas sentia uma dor incômoda no joelho direito e já fazia determinados exercícios com difi culdade e com um tensor. Depois de apenas três meses no pilates a dor sumiu e hoje faço qualquer exercício que a professora mandar”, relata.

Para Adriane Monteiro, o pilates é um método adequado para quem almeja saúde e não é muito habitu-ado a “puxar ferro”. “Os exercícios oferecem todos os benefícios de uma atividade física comum com a vantagem de auxiliar na correção da postura, trabalhar o equilíbrio e au-mentar a fl exibilidade e elasticidade do corpo”, afi rma, lembrando que a prática é um excelente instrumento para combater o estresse.

Trabalhando o corpoJoseph Pilates pregava que com

dez sessões você perceberá, com 20 sessões os outros irão perceber a diferença e com 30 sessões você terá um novo corpo. O pilates tem isso, disciplina e perseverança podem, de fato, transformar você e o seu corpo. De acordo com Adriana Monteiro, para obter bons resultados o ideal é praticar pelo menos três vezes por semana. “As modifi cações no corpo são perceptíveis, mas respeitando as diferenças de um indivíduo para outro”, assinala.

VantagensO pilates apresenta diferenças

fundamentais em relação às outras modalidades, como a qualidade dos movimentos, a postura correta, res-piração coordenada de acordo com os movimentos, pouco desgaste físi-co e pouca repetição dos movimen-tos, geralmente suaves e lentos.

Há diferentes maneiras de fazer pilates. Bolas, bandas, rolos, apa-relhos ou solo são algumas formas de executar os movimentos. Por sua versatilidade e segurança, o pilates é benéfi co para jovens, porque ajuda a evitar cifoses e escolioses; para gestantes e até para idosos, que ganham em qualidade de vida com a prevenção de doenças como oste-oporose e dores nas articulações.

1. Melhora a postura2. Alivia dores nas costas3. Promove consciência corporal e equilíbrio4. Reduz as dores durante o ciclo menstrual5. Traz mais fl exibilidade6. Reduz a ansiedade;7. Ensina controle do corpo8. Combate o estresse9. Melhora a respiração10. Trabalha os músculos

Vantagens do método

VERA LIMAEquipe EM TEMPO

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MANAUS, DOMINGO, 13 DE JULHO DE 2014F2 Saúde e bem-estar

A medicina empírica nas-ceu como fruto da milenar relação dos homens e das mulheres com a natureza circundante”

EditoraVera Limaweralima@yahoo.com.br

RepórterMellanie Hasimoto

Expediente

www.emtempo.com.br

DICAS DE SAÚDE

Plantas medicinais, a cura que vem da terra! Costuma-se dizer que a fl ora brasileira se constitui na maior farmácia viva do mundo, se considerar que o Brasil detém a maior diversidade genética ve-getal, cerca de 55 mil espécies catalogadas de um total estimado entre 350 a 550 mil. Temos que considerar que a nossa fl ora tem grande potencial para a desco-berta de plantas com atividade farmacológica. Há, em todo o Brasil grupos de pesquisas tra-balhando com plantas medicinais originárias dos diversos biomas brasileiros, como a Amazônia, o Cerrado e a Mata Atlântica, com resultados consideráveis.

A partir de 1950, os medica-mentos vegetais foram sendo substituídos por medicamentos contendo as substâncias ativa deles extraídos ou seus derivados sintéticos. A razão mais impor-tante dessa mudança foi o difícil controle de qualidade (químico, físico-químico, farmacológico ou toxicológico), sobre os extratos vegetais até então utilizados.

No século 21, com técnicas mais modernas, a indústria far-macêutica se volta, novamente, para a natureza, retirando dela os princípios ativos em forma de extratos, que originam os fi tomedicamentos, o verde ge-

rando saúde.Trata-se de uma nova moda-

lidade de medicamentos fi to-terápico. A tendência é distin-guir entre fi toterápicos e fi tos medicamentos. Os primeiros se constituem de chás, extrato fl u-ído, cápsula com pós de plantas etc., produzidos sem padrão ou rigor científi co. Já os fi tomedi-camentos têm por base extratos terapêuticos padronizados, bem como pesquisas clínicas com-provadas sobre princípio ativo, mecanismos de ação, além de controle de qualidade.

A Alemanha é hoje o país mais desenvolvido na pesquisa e pro-dução científi ca de fi tomedica-mento. Com o surgimento da fi tomedicina, a ciência que alia o rigor científi co à riqueza terapêu-tica da natureza, essa farmácia viva só tende a crescer. No Brasil, com a criação da RDC 17 da An-visa, disciplinando o registro de medicamentos, esse segmento incorporou uma seriedade e uma confi abilidade que haviam sido perdidas no passado.

O mercado de fi toterápicos na Europa apresenta caracte-rísticas peculiares, sendo rela-tivamente bem distribuído em relação às classes terapêuticas. Assim, 28% dos medicamentos são destinados à terapia cardio-

vascular, 15% à terapia do apa-relho digestivo, 15% à terapia do aparelho respiratório, 14% são tônicos, 9% são hipnótico-seda-tivos, 7% de uso tópico e 12% para outros tratamentos.

No Brasil, a participação do mercado por classe terapêutica é diferente daquele do mercado internacional. Predominam os tônicos, seguidos pelos produtos para o trato digestivo, aparelhos respiratórios e cardiovasculares.

A fl oresta ainda hoje serve de botica para os caboclos. Nas margens dos nossos rios, a far-mácia viva continua no quintal das casas. Nas plantas estão os segredos fi toterápicos, caçados por pesquisadores e empresas multinacionais, dando margem à chamada bioterapia.

O crescimento dos fi toterápi-cos no setor farmacêutico amplia a necessidade de qualifi cação profi ssional. Vamos acordar para a criação do curso de farmácia na UEA e unir forcas com as entidades federais (Inpa, Ufam e CBA) e de uma vez por todas desbravar o tesouro de nossa fl oresta, produzindo e exportan-do num futuro próximo.

No coração da nossa fl oresta, talvez esteja escondido a cura de muitos males que hoje afl igem a humanidade.

Uma dieta conhecida como Whole30 está tomando conta das fotos compartilhadas no Instagram. Ela é extremamente rigorosa, rica em proteínas, sem qualquer carboidrato, com duração de 30 dias. Desde a criação, o programa alimentar foi divulgado em blogs, fóruns, seminários e workshops. Os adeptos passaram, então, a documentar o que comiam e como cozinhavam cada alimento, acrescentando a hashtag da dieta. No programa Whole30 é permitido comer carne, nozes, sementes, frutos do mar, ovos, vegetais e algumas frutas. Existe uma restrição total para leite e legumes. A regra é: se sair da dieta, deve começar o programa novamente.

Regimes rigorosos podem ser prejudiciais à sua saúde

Na busca por uma dieta com consumo controlado de sódio, muitas pessoas acabam cortando alimentos que acreditam ter muito sódio, quando na verdade não o tem. Por outro lado, acabam se descuidando no consumo de produtos que realmente impactam o organismo. As bebi-das diets, por exemplo, são apontadas equivocadamente como tendo alto teor de sódio. Já que para uma pessoa chegar ao limite de consumo de sódio (2.400 mg), a partir do refrigerante, ela precisaria “se entupir” da bebida. “O refrigerante zero tem cerca de 30 mg de sódio em um copo de 200 ml. Quanto tem em uma fatia de queijo minas? São 358 mg de sódio. Na água mineral também tem sódio, e a quantidade varia de acordo com a fonte. Porém, não é nada que gere contraindicações. Portanto, como tudo na vida, é só questão de equilíbrio.

Fique alerta com as dietas com redução de sódio

DiagramaçãoKleuton Silva

RevisãoDernando MonteiroGracycleide Drumond

Metamorfoses da vida e da morte

João Bosco Botelhojoaoboscobotelho@gmail.com

João Bosco Botelho

João Bosco Botelho

Doutor Honoris Causa na França

Humberto Figliuolo

Farmacêutico

Humberto Figliuolohfi gliuolo@hotmail.com

Farmácia viva

Existem fortes indicativos de que as muitas metamorfoses contribu-íram para moldar o pensamento e as ações em torno dos signifi cantes simbólicos da vida e da morte, da saúde e da doença, enfi m, do pró-prio modo com que as civilizações que desenvolveram a escrita.

A partir dos primeiros registros escritos, inicialmente, produzidos nas civilizações que se desenvolve-ram nas margens dos grandes rios Nilo, Indo, Tigre e Eufrates, a luta para entender os limites da vida identifi cam, com muita clareza, três tipos de medicinas:

1. Empírica: nasceu como fruto da milenar relação dos homens e das mulheres com a natureza circundante, em especial, dos sa-beres empíricos em torno do uso dos vegetais e minerais, mudanças nos corpos com o passar dos anos vividos, a observação dos movi-mentos dos astros, a importância do Sol na sobrevivência de tudo e todos, a decomposição dos corpos após a morte e a impressionante vontade coletiva para empurrar os limites da vida. Historicamen-te, tem sido utilizada por todos, sejam poderosos ou excluídos. Os mistérios e as práticas dessa complexa relação, no início, foram repassados oralmente, e depois

pela escrita, contribuindo para que os registros alcançassem geração em geração;

2. Divina: permeando a vontade de rejeitar a morte e as buscas das soluções para impedir o avanço das doenças, desde os tempos imemoriais, estão as muitas divin-dades curadoras, entendidas com poderes sobre-humanos capazes de curar;

3. Ofi cial: muito mais recente na história humana, o apareci-mento está diretamente relacio-nado com a estruturação social e religiosa, portanto, já claramente identifi cável nas primeiras civiliza-ções escravistas. Geralmente, se interage às anteriores e é a única autorizada pelo poder dominante para curar, de acordo com as regras da dominação muito específi cas que incluem à obediência aos deu-ses dominantes. O conhecimento gerado, tanto no passado quanto no presente, tem sido transmitido em escolas mantidas pela mesma autoridade. Os agentes curado-res desfrutam de pouca liberdade de inovação e são obrigados à obediência das normas ditadas pelo conhecimento reconhecido. As atitudes inovadoras, em busca de novas alternativas, obrigatoria-mente, devem passar pelo crivo da

comunidade fi scalizadora.O confronto e a cooperação entre

os agentes curadores, represen-tantes das três medicinas, refl ete o processo histórico, inserido nas mentalidades e nas culturas, com o objetivo de ampliar os limites da vida e evitar a dor, seja ela coletiva ou pessoal. Nesse sentido, os prin-cipais agentes curadores são:

1. Dos curadores empíricos: du-rante muitos milhares de anos, esses especialistas da cura, pro-vavelmente, semelhantes aos dos dias atuais, eram membros desta-cados nas respectivas sociedades, que dominavam o uso empírico de plantas e procedimentos específi -cos para aliviar a dor. Só recente, receberam denominações: massa-gistas, benzedeiras, erveiras, pa-dres, pastores pajé, médium, har-monizadores, umbandistas, mãe e pai de santo, padres e freiras carismáticas, entre outros;

2. Das divindades taumaturgas: incontáveis deuses e deusas são evocados no processo de cura;

3. Do curador ofi cial: como fruto da organização social e, principal-mente, da absoluta necessidade do Estado organizar e fi scalizar, o médico se impôs como e exclu-sivo agente da medicina ofi cial, a oriunda das universidades.

No século 21, com técnicas mais moder-nas, a indústria farmacêutica se volta, no-vamente, para a natureza, retirando dela os princípios ativos”

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MANAUS, DOMINGO, 13 DE JULHO DE 2014 F3Saúde e bem-estar

Desafi os na adolescência

Alguns estudos demonstram que todas as pessoas que sofrem de problemas mentais apresentam os primeiros sintomas a partir dos 14 anos, uma idade crítica, quando os pais devem fi car muito atentos

A depressão é a causa predominante de do-ença entre os adoles-centes. Essa afi rma-

ção vem do primeiro relatório completo sobre os problemas de saúde dos adolescentes, elaborado com os dados for-necidos por 109 países, pela Organização Mundial de Saú-de (OMS). Os dados são alar-mantes e os pais precisam fi car atentos aos sinais.

Os problemas nesta faixa de idade estão relacionados, com o cigarro, o consumo de drogas e bebidas alcoólicas, a Aids, os transtornos mentais, a nutrição, a sexualidade e a violência. “O mundo não dedica atenção sufi ciente à saúde dos adolescentes”, de-clarou a médica Flavia Bus-treo, subdiretora-geral para a saúde das mulheres e das crianças na OMS.

De acordo com a psicóloga Sandra Hayashi, o diagnós-tico clínico de depressão em adolescentes apresenta seus desafi os no sentido de exclu-são de outras possibilidades diagnósticas. E, por conta disso, o diagnóstico é funda-mental para um tratamento

efetivo e imediato, uma vez que adolescentes deprimidos apresentam risco aumentado para o uso de substâncias, abandono acadêmico e ten-tativa de suicídio.

“Alguns sintomas como: ir-ritabilidade, comportamento raivoso, baixa tolerância à frus-tração, retraimento social, sen-timento de inutilidade, baixa autoestima, imagem corporal empobrecida, desesperança e queixas somáticas podem ser confundidos com outros transtornos e com aspectos comportamentais bastante presentes nessa faixa etária, o que pode retardar o en-caminhamento por parte da família para um profi ssional adequado”, afi rma.

AlertaAlguns estudos demons-

tram que todas as pessoas que sofrem de problemas mentais apresentam os pri-meiros sintomas a partir dos 14 anos. Segundo a OMS, se os adolescentes fossem tratados a tempo, “mortes e sofrimentos durante toda uma vida poderiam ser evi-tados”. Ou seja, globalmen-te, a depressão é a prin-cipal causa de enfermidade entre os adolescentes.

O dado é alarmante, segun-do Sandra Hayashi, princi-palmente quando pesquisas apontam que o suicídio entre 15 e 19 anos triplicou nos últimos 30 anos, sendo hoje a segunda maior causa de morte entre adolescentes, fi -cando atrás apenas dos aci-dentes automobilísticos.

“É comum atendermos pa-cientes que manifestavam sintomas depressivos desde a infância e só foram enca-minhados para tratamento após tentativa de suicídio. Quando um adolescente fala a respeito de cometer sui-cídio a melhor coisa a se fazer é levar a sério, jamais desconsiderar a possibilida-de, encaminhando-o para o profi ssional adequado”, re-força a psicóloga.

Os pais, explica Sandra, devem fi car atentos e pro-curar ajuda para os fi lhos caso observem mudanças acentuadas no modo de ser do adolescente. “Alguns sin-tomas aparecem em forma de isolamento, mudanças drásticas na aparência, al-terações no padrão de sono, alterações extremadas nos hábitos alimentares, prejuízo no rendimento escolar. Há, ainda, casos em que o ado-

lescente pode provocar feri-mentos em si próprio, falar sobre morte ou suicídio com frequência ou apresentar ataques de pânico ou ansie-dade crônicos”, informa.

TratamentoA depressão pode assumir

muitas formas, logo o trata-mento irá depender do diag-nóstico e das possibilidades terapêuticas. Sandra Hayashi diz que, dependendo do caso, é necessário intervenção me-dicamentosa visando estabi-lização do humor e o acom-panhamento psicológico.

“Para outros pacientes, a terapia e o aconselhamento familiar já produzem os efei-tos desejados. A terapia de abordagem cognitivo-com-portamental propõe mudan-ças comportamentais aos pacientes de modo que ele adquira prazer em atividades rotineiras, aumente suas ha-bilidades sociais e seja capaz de identifi car e modifi car pa-drões cognitivos tais como o sentimento de incapacidade, muito presente nos casos de depressão. É fundamental no tratamento de adolescentes que a família esteja esclare-cida e envolvida no processo terapêutico”, fi naliza.

Os sintomas de de-pressão nos jovens nem sempre são per-cebidos logo de início

FOTOS: DIVULGAÇÃO

MELLANIE HASIMOTOEquipe EM TEMPO

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F4 Saúde e bem-estarMANAUS, DOMINGO, 13 DE JULHO DE 2014 F5

A receita é disciplina e perseverança

As piores dietas do mundoAlgumas dietas prometem milagres em poucos dias, outras são tão malucas que só quem não tem muito juízo pode se atrever a fazer, mas acredite se quiser, tem muita gente que topa qualquer coisa na ânsia de perder os quilos extras

MANAUS, DOMINGO, 13 DE JULHO DE 2014 F5

As piores dietas do mundo

Responda rapidinho qual foi a última vez que você experimen-tou uma dieta nova

que prometia milagres sem sacrifício. Antes disso me res-ponda se você conhece mui-tas mulheres que nunca tenha tentado pelo menos uma dieta na vida. A outra e última ques-tão é sobre a quantidade de revistas que lotam as bancas com dietas supostamente fan-tásticas que ajudam a reduzir quilos e quilos em questão de poucos dias.

A verdade é que, com essa mania de magreza extrema, p ra t i ca - m e n t e

não exis-te mulher que esteja plenamente satisfei-ta com seu corpo. A maioria insiste em que precisa perder pelo menos dois quilos para fi car no ponto. Pois é, parece até que es-tamos falando de uma picanha ao ponto. Mas é as-sim que a maioria se enxerga, como se precisasse fi car na medida certa para

se sentir gostosa.Daí que isso é um prato

cheio para dezenas de publi-cações semanais e mensais que enchem os bolsos com dietas milagrosas, fantásti-cas, extraordinárias que pro-metem resultados fabulosos com um mínimo de esforço. Basta você chegar à primeira banca de revistas para se de-parar com promessas como: dieta da Lua, do repolho, do limão, da sopa de cebola, a hipocalórica, a de 1200 calorias, a dos astronautas

e por aí vai. O que não falta é imaginação para quem quer vender

a idéia de ema-grecimento sem

esforço, sem sacrifícios e sem exercícios. Coisa que

defi nitivamente não existe.Portanto, se você está pen-

sando em eliminar os excessos acumulados durante o mês de comilanças juninas e muita comemoração dos jogos da Copa, com comidinhas caló-ricas e cerveja gelada, pode ir se preparando para enfren-tar uma verdadeira marato-na, que não inclui exatamente uma bola em campo, mas uma boa disposição para cortar as guloseimas, encarar muita salada de verdura e legumes e de sobremesa frutas variadas. Para entrar no pique, bastante atividade física, que pode ser

bike, caminhada, jogging ou malhação na academia.

São fantásticasFalar de dieta sempre dá

ibope, pelo menos com as mulheres. E não é de hoje que o assunto está em voga em jornais e revistas do mundo inteiro. Desde os idos de 1800 que as mulheres se rendem a uma boa (?) dieta. Princi-palmente quando ela anuncia coisas fantásticas e uma per-da de peso milagrosa. Quem não quer continuar comendo tudo o que dá vontade sem engordar um grama?

Daí que fi zemos um levan-tamento e descobrimos as dietas mais loucas que já foram sucesso no mundo. Dá uma conferida.

Nos idos de 1820, o poe-ta Lord Byron adotava uma dieta de água, vinagre, ovos cozidos e biscoito de água e sal. Chegou a perder 30 quilos e impulsionou a cultura de dieta malucas que existe hoje em dia. As mulheres do Reino Unido enlouqueceram e copiaram a famigerada dieta que foi o ponto de partida para tantas outras ideias malucas que vieram a seguir.

Já no início de 1900 surgiu uma dieta meio nojenta, mas que virou mania nacional. Conhecida como “dieta da Mastigação”, ela envolvia en-cher a boca a cada garfada, mastigar várias vezes e jogar fora tudo o que permaneces-se na boca. O regime permite que você “coma” qualquer coisa que desejar, mastigue pelo menos 100 vezes e cus-pa o que sobrar.

Em 1925 inventaram que o cigarro tirava o apetite e criaram a dieta do fumo. A ideia principal era: fume e não coma. Claro que emagrecia horrores. A criatura poderia até morrer de enfi sema pulmo-nar, mas morria magérrima.

Depois dessa veio a dieta da toranja, uma fruta mais comum no hemisfério norte. A dieta consistia em comer pelo menos uma toranja com cada refeição, já que a fru-ta supostamente ajudaria o corpo a queimar gordura. Como se não bastasse, em 1940 surgiu a famigerada dieta do repolho. Consiste em cozinhar e bater um cal-do simples, à base de água e repolho, e comer apenas isso. Você pode comer à vontade, mas só está libera-da essa “gororoba”. Cuidado com os efeitos colaterais. São terríveis.

Mas o pior ainda está por vir. Em 1950 surgiu a dieta da tênia. Se você achou a dieta do repolho meio as-querosa imagine deixar-se infectar com uma solitária – geralmente engolindo um fi lhote de verme vivo, ou to-mando uma pílula recheada de ovos do bicho.

Dizem as más línguas que a famosa cantora de ópera Maria Callas teria perdido quase 30 quilos com a dieta da tênia.

Em 1970 foi a vez da dieta

da Bela Adormecida. A ideia até que era boa para quem é chegado a uma cama. Dor-mia o tempo inteiro para evitar a fome. O problema – sempre tem um problema – é que as pessoas tomavam medicamentos para dormir e esquecer a barriga roncando. Óbvio que emagrecia.

Depois dessa surgiu a die-ta da bola de algodão, que poderiam ser molhadas em suco ou café para terem algum gosto e eram comi-das para criar a sensação de estômago cheio, fazendo com que seus adeptos consu-missem menos alimentos de verdade – e, portanto, menos

calorias. As mais re-

centes incluem a dieta do hCG (injeção de gona-dotrofi na coriônica humana), que consiste na combinação de um remédio para fertilidade com um regime restritivo de 500 a 800 calorias por dia. As refeições são bem es-pecífi cas e rigorosas, como uma fruta, um vegetal e um pão duas vezes por dia. O endocrinologista britânico Albert T. W. Simeons alegava que ela agia no hipotálamo para prevenir que o corpo queimasse músculos em die-tas de baixíssimas calorias – em vez disso, estimularia a queimar gordura.

Por fi m temos a dieta De-tox, que data mais ou menos de 2006 e se baseia numa combinação de água quente, limonada, xarope de bordo e pimenta caiena. O limão e a pimenta ajudariam a acele-rar o metabolismo, enquanto o xarope impede que você tenha um nível tão baixo de açúcar no sangue que mal consiga funcionar.

Exageros que podem matar

BOM SONOEm 1970 foi a vez da dieta da Bela Adorme-cida. A ideia até que era boa para quem é chegado a uma cama. Dormia o tempo intei-ro para evitar a fome. Óbvio que emagrecia, já que ninguém comia

VERA LIMAEquipe EM TEMPO

Tatiana MoreiraNutricionista

Após o tér-mino desses eventos, entre numa dieta rigorosa de limpeza e desintoxica-ção, inclua água, chás termogênicos, shake ema-grecedor e muita salada”

Mas depois de falar em tantas dietas que funcio-nam com efeito relâmpago – surtem resultados rá-pidos mas depois o peso volta, porque não dá para ter continuidade com de-terminados regimes ex-cessivamente restritivos, o Saúde e bem-estar foi consultar uma especialista para saber qual o melhor caminhos para remediar os males causados pelas comemorações juninas e da Copa.

A nutricionista clínica e esportiva Tatiana Moreira Barroso, da academia Per-

sonal Fitness Club, mostra o caminho das pedras para quem deseja eliminar possí-veis excessos e recuperar a boa forma. Veja o conselho da especialista.

“O mês de junho sempre foi conhecido por ser um mês festivo e de comidas típicas, mas especialmente nesse ano estamos dividin-do com a Copa do Mundo. E aonde esses eventos se tornam preocupantes? Exa-tamente na nossa rotina, inclusive alimentar. Somos agraciados com convites de arraial, seja no trabalho, na escola e até mesmo na aca-

demia. É impossível resis-tir aos doces típicos; arroz doce, mugunzá, mingau de banana, tortas, uva na cal-da de chocolate, churrasco, vatapá, salpicão e muito mais. Na copa, a cada jogo do Brasil, uma festinha com petiscos, pipoca, churrasca-da, bebidas em geral. Enfim, são situações repetitivas e que no final da semana é notório uns quilinhos a mais. E por que isso acontece? Porque somos levados a querer mais momentos de lazer, e esses momentos estão sempre acompanha-dos de comida e fugimos

da obrigação, dentre elas, se exercitar, dormir mais, comer no horário e seguir com disciplina. Mas para tudo há uma solução e dou 2 opções:

1. Mantenha a rotina de atividade física, aumente os dias e faça mais aeróbico nesse período de festas. Então poderá comer umas calorias as mais e manter o peso.

2. Após o término desses eventos, entre numa dieta rigorosa de limpeza e de-sintoxicação, inclua água, chás termo gênicos, shake emagrecedor, saladas e sus-

penda nessa fase alimen-tos doces, salgados, fritos e industrializados. Faça um verdadeiro SPA dentro do seu corpo.

Segundo Tatiana, a pri-meira opção, evita o efeito sanfona, as estrias, o mal estar por conta do peso e até gorduras indesejáveis que se tornam difíceis de serem eliminadas. A segun-da opção vai exigir mais disciplina, mais foco e mais treino. Mas o importante, acrescenta, é ter um plano de alimentação saudável em qualquer situação e mais que isso, ser saudável.

Carnes são fontes de proteína e não podem ser tiradas das dietas sem orientação

Uma alimentação equili-brada ainda é o melhor

caminho para chegar ao peso ideal com saúde

Combinando alimen-tação saudável e sem

exageros com ativida-des físicas é possível obter bons resultados

Na hora de adotar uma nova dieta procure se informar se o valor nu-tricional está adequado

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ABSURDOSParece mentira, mas desde os anos 1800 que as mulheres ado-tam dietas malucas que

prometem emagrecer rapidamente. A

maioria emagrece, mas acaba com sérios prejuízos

F04 e 05 - SAÚDE.indd 4-5 7/11/2014 9:56:30 PM

F4 Saúde e bem-estarMANAUS, DOMINGO, 13 DE JULHO DE 2014 F5

A receita é disciplina e perseverança

As piores dietas do mundoAlgumas dietas prometem milagres em poucos dias, outras são tão malucas que só quem não tem muito juízo pode se atrever a fazer, mas acredite se quiser, tem muita gente que topa qualquer coisa na ânsia de perder os quilos extras

MANAUS, DOMINGO, 13 DE JULHO DE 2014 F5

As piores dietas do mundo

Responda rapidinho qual foi a última vez que você experimen-tou uma dieta nova

que prometia milagres sem sacrifício. Antes disso me res-ponda se você conhece mui-tas mulheres que nunca tenha tentado pelo menos uma dieta na vida. A outra e última ques-tão é sobre a quantidade de revistas que lotam as bancas com dietas supostamente fan-tásticas que ajudam a reduzir quilos e quilos em questão de poucos dias.

A verdade é que, com essa mania de magreza extrema, p ra t i ca - m e n t e

não exis-te mulher que esteja plenamente satisfei-ta com seu corpo. A maioria insiste em que precisa perder pelo menos dois quilos para fi car no ponto. Pois é, parece até que es-tamos falando de uma picanha ao ponto. Mas é as-sim que a maioria se enxerga, como se precisasse fi car na medida certa para

se sentir gostosa.Daí que isso é um prato

cheio para dezenas de publi-cações semanais e mensais que enchem os bolsos com dietas milagrosas, fantásti-cas, extraordinárias que pro-metem resultados fabulosos com um mínimo de esforço. Basta você chegar à primeira banca de revistas para se de-parar com promessas como: dieta da Lua, do repolho, do limão, da sopa de cebola, a hipocalórica, a de 1200 calorias, a dos astronautas

e por aí vai. O que não falta é imaginação para quem quer vender

a idéia de ema-grecimento sem

esforço, sem sacrifícios e sem exercícios. Coisa que

defi nitivamente não existe.Portanto, se você está pen-

sando em eliminar os excessos acumulados durante o mês de comilanças juninas e muita comemoração dos jogos da Copa, com comidinhas caló-ricas e cerveja gelada, pode ir se preparando para enfren-tar uma verdadeira marato-na, que não inclui exatamente uma bola em campo, mas uma boa disposição para cortar as guloseimas, encarar muita salada de verdura e legumes e de sobremesa frutas variadas. Para entrar no pique, bastante atividade física, que pode ser

bike, caminhada, jogging ou malhação na academia.

São fantásticasFalar de dieta sempre dá

ibope, pelo menos com as mulheres. E não é de hoje que o assunto está em voga em jornais e revistas do mundo inteiro. Desde os idos de 1800 que as mulheres se rendem a uma boa (?) dieta. Princi-palmente quando ela anuncia coisas fantásticas e uma per-da de peso milagrosa. Quem não quer continuar comendo tudo o que dá vontade sem engordar um grama?

Daí que fi zemos um levan-tamento e descobrimos as dietas mais loucas que já foram sucesso no mundo. Dá uma conferida.

Nos idos de 1820, o poe-ta Lord Byron adotava uma dieta de água, vinagre, ovos cozidos e biscoito de água e sal. Chegou a perder 30 quilos e impulsionou a cultura de dieta malucas que existe hoje em dia. As mulheres do Reino Unido enlouqueceram e copiaram a famigerada dieta que foi o ponto de partida para tantas outras ideias malucas que vieram a seguir.

Já no início de 1900 surgiu uma dieta meio nojenta, mas que virou mania nacional. Conhecida como “dieta da Mastigação”, ela envolvia en-cher a boca a cada garfada, mastigar várias vezes e jogar fora tudo o que permaneces-se na boca. O regime permite que você “coma” qualquer coisa que desejar, mastigue pelo menos 100 vezes e cus-pa o que sobrar.

Em 1925 inventaram que o cigarro tirava o apetite e criaram a dieta do fumo. A ideia principal era: fume e não coma. Claro que emagrecia horrores. A criatura poderia até morrer de enfi sema pulmo-nar, mas morria magérrima.

Depois dessa veio a dieta da toranja, uma fruta mais comum no hemisfério norte. A dieta consistia em comer pelo menos uma toranja com cada refeição, já que a fru-ta supostamente ajudaria o corpo a queimar gordura. Como se não bastasse, em 1940 surgiu a famigerada dieta do repolho. Consiste em cozinhar e bater um cal-do simples, à base de água e repolho, e comer apenas isso. Você pode comer à vontade, mas só está libera-da essa “gororoba”. Cuidado com os efeitos colaterais. São terríveis.

Mas o pior ainda está por vir. Em 1950 surgiu a dieta da tênia. Se você achou a dieta do repolho meio as-querosa imagine deixar-se infectar com uma solitária – geralmente engolindo um fi lhote de verme vivo, ou to-mando uma pílula recheada de ovos do bicho.

Dizem as más línguas que a famosa cantora de ópera Maria Callas teria perdido quase 30 quilos com a dieta da tênia.

Em 1970 foi a vez da dieta

da Bela Adormecida. A ideia até que era boa para quem é chegado a uma cama. Dor-mia o tempo inteiro para evitar a fome. O problema – sempre tem um problema – é que as pessoas tomavam medicamentos para dormir e esquecer a barriga roncando. Óbvio que emagrecia.

Depois dessa surgiu a die-ta da bola de algodão, que poderiam ser molhadas em suco ou café para terem algum gosto e eram comi-das para criar a sensação de estômago cheio, fazendo com que seus adeptos consu-missem menos alimentos de verdade – e, portanto, menos

calorias. As mais re-

centes incluem a dieta do hCG (injeção de gona-dotrofi na coriônica humana), que consiste na combinação de um remédio para fertilidade com um regime restritivo de 500 a 800 calorias por dia. As refeições são bem es-pecífi cas e rigorosas, como uma fruta, um vegetal e um pão duas vezes por dia. O endocrinologista britânico Albert T. W. Simeons alegava que ela agia no hipotálamo para prevenir que o corpo queimasse músculos em die-tas de baixíssimas calorias – em vez disso, estimularia a queimar gordura.

Por fi m temos a dieta De-tox, que data mais ou menos de 2006 e se baseia numa combinação de água quente, limonada, xarope de bordo e pimenta caiena. O limão e a pimenta ajudariam a acele-rar o metabolismo, enquanto o xarope impede que você tenha um nível tão baixo de açúcar no sangue que mal consiga funcionar.

Exageros que podem matar

BOM SONOEm 1970 foi a vez da dieta da Bela Adorme-cida. A ideia até que era boa para quem é chegado a uma cama. Dormia o tempo intei-ro para evitar a fome. Óbvio que emagrecia, já que ninguém comia

VERA LIMAEquipe EM TEMPO

Tatiana MoreiraNutricionista

Após o tér-mino desses eventos, entre numa dieta rigorosa de limpeza e desintoxica-ção, inclua água, chás termogênicos, shake ema-grecedor e muita salada”

Mas depois de falar em tantas dietas que funcio-nam com efeito relâmpago – surtem resultados rá-pidos mas depois o peso volta, porque não dá para ter continuidade com de-terminados regimes ex-cessivamente restritivos, o Saúde e bem-estar foi consultar uma especialista para saber qual o melhor caminhos para remediar os males causados pelas comemorações juninas e da Copa.

A nutricionista clínica e esportiva Tatiana Moreira Barroso, da academia Per-

sonal Fitness Club, mostra o caminho das pedras para quem deseja eliminar possí-veis excessos e recuperar a boa forma. Veja o conselho da especialista.

“O mês de junho sempre foi conhecido por ser um mês festivo e de comidas típicas, mas especialmente nesse ano estamos dividin-do com a Copa do Mundo. E aonde esses eventos se tornam preocupantes? Exa-tamente na nossa rotina, inclusive alimentar. Somos agraciados com convites de arraial, seja no trabalho, na escola e até mesmo na aca-

demia. É impossível resis-tir aos doces típicos; arroz doce, mugunzá, mingau de banana, tortas, uva na cal-da de chocolate, churrasco, vatapá, salpicão e muito mais. Na copa, a cada jogo do Brasil, uma festinha com petiscos, pipoca, churrasca-da, bebidas em geral. Enfim, são situações repetitivas e que no final da semana é notório uns quilinhos a mais. E por que isso acontece? Porque somos levados a querer mais momentos de lazer, e esses momentos estão sempre acompanha-dos de comida e fugimos

da obrigação, dentre elas, se exercitar, dormir mais, comer no horário e seguir com disciplina. Mas para tudo há uma solução e dou 2 opções:

1. Mantenha a rotina de atividade física, aumente os dias e faça mais aeróbico nesse período de festas. Então poderá comer umas calorias as mais e manter o peso.

2. Após o término desses eventos, entre numa dieta rigorosa de limpeza e de-sintoxicação, inclua água, chás termo gênicos, shake emagrecedor, saladas e sus-

penda nessa fase alimen-tos doces, salgados, fritos e industrializados. Faça um verdadeiro SPA dentro do seu corpo.

Segundo Tatiana, a pri-meira opção, evita o efeito sanfona, as estrias, o mal estar por conta do peso e até gorduras indesejáveis que se tornam difíceis de serem eliminadas. A segun-da opção vai exigir mais disciplina, mais foco e mais treino. Mas o importante, acrescenta, é ter um plano de alimentação saudável em qualquer situação e mais que isso, ser saudável.

Carnes são fontes de proteína e não podem ser tiradas das dietas sem orientação

Uma alimentação equili-brada ainda é o melhor

caminho para chegar ao peso ideal com saúde

Combinando alimen-tação saudável e sem

exageros com ativida-des físicas é possível obter bons resultados

Na hora de adotar uma nova dieta procure se informar se o valor nu-tricional está adequado

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ABSURDOSParece mentira, mas desde os anos 1800 que as mulheres ado-tam dietas malucas que

prometem emagrecer rapidamente. A

maioria emagrece, mas acaba com sérios prejuízos

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MANAUS, DOMINGO, 13 DE JULHO DE 2014F6 Saúde e bem-estar

O ABC da saúde mentalO desenvolvimento da inteligência emocional é responsável por 80% do sucesso na vida de uma pessoa e pode ser ampliado com práticas mentais que podem incluir atividades isoladas ou combinadas como ioga, meditação e outras

Durante a meditação, o indivíduo entra em esta-do de profunda concen-tração e pode relaxar das tensões do dia a dia

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SERVIÇOPALESTRA SOBREMEDITAÇÃO

QuandoOnde

Entrada

14 de julhoParque Municipal do IdosoGratuita

Previna os problemas de visão Em 10 de julho foi co-

memorado o Dia da Saúde Ocular, data que ajuda a reforçar a importância dos cuidados com os olhos. A visão é um dos sentidos mais importantes, ela é res-ponsável por até 80% dos estímulos que resultam nos movimentos do corpo e pelo processamento de 36 mil in-formações por hora. Segun-do a Organização Mundial da Saúde (OMS), 39 milhões de pessoas no mundo não exergam e 246 milhões têm defi ciência visual modera-da ou grave, por isso os cuidados da saúde ocular, bem como a prevenção são fundamentais, uma vez que 80% dos casos podem ser prevenidos ou tratados.

“Só no Brasil existem mais de meio milhão de pesso-as cegas e 15 milhões que precisam de correção visu-al. Muitas doenças oculares são pouco perceptíveis em estágios iniciais. A preven-ção é fundamental para diagnosticar e tratar o mais

precocemente possível es-sas doenças e evitar a perda visual”, explica médica Wa-nia Freire, ost almologista e gerente médica da Johnson & Johnson Vision Care.

O hábito de cuidar da saúde ocular deve ser tra-

tado desde muito cedo e mantido durante todas as épocas da vida. “A visão é tão importante que 80% do aprendizado das crianças se dá a partir de estímulos vi-suais. Levar os pequenos ao ost almologista deveria ser um hábito. Porém, os pais

normalmente só procuram o médico quando seus fi lhos apresentam algum sintoma como a difi culdade de enxer-gar a lousa, por exemplo”, afi rma a especialista. “Os adolescentes e adultos não são diferentes e costumam procurar um especialista quando já apresentam pro-blemas como a diminuição da acuidade visual, além de dores de cabeça e cansaço, acentuados pelo uso contí-nuo do computador”.

O exame ocular é o primei-ro passo para o diagnósti-co e para o tratamento de doenças. De acordo com a OMS a principal causa de defi ciência visual é o erro de refração não corrigido (miopia, hipermetropia e as-tigmatismo). “A prevenção é sempre o meio mais fácil e econômico de cuidar da saú-de, por isso, aproveitamos o Dia da Saúde Ocular para reforçar a importância das pessoas visitarem regular-mente um ost almologista”, fi naliza doutora Wania.

Irritações que aparecem e demoram a passar podem ser indício de alguma anornalidade

EXAMESO exame ocular é o primeiro passo para o diagnóstico e para o tratamento de doen-ças. De acordo com a OMS, a principal causa de defi ciência visual é o erro de re-fração não corrigido

ATENÇÃO

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O grau de sucesso e felicidade depende da personalidade. E essa felicidade, alia-

da à saúde e bem-estar físico, mental e psicológico está ao alcance de todos. Mas, como a maioria das conquistas na vida, essa também tem um preço. Nada que seja tão difícil que não se possa pagar ou tão distante que não se possa atingir.

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) mais de 70% das doenças têm origem psicos-somática, doenças que podem ser curadas com precisão ma-temática usando a terapia de dianética, uma metodologia que pode auxiliar a aliviar sensações e emoções indesejadas, medos irracionais e doenças psicosso-máticas (doenças causadas ou agravadas pelo stress mental).

Segundo o terapeuta Belar-mino Holanda, especialista em tratamentos alternativos como reiki, neurolinguistica, medita-ção entre outros, no mundo dos negócios e relacionamentos o maior ganho vem com o de-senvolvimento da inteligência emocional responsável por 80% do sucesso e que pode ser am-pliada praticando meditação.

Ele explica que, na área da educação o reiki pode ser usado para dissolver difi culdade de aprendizagem, falta de concen-tração, esquecimento, violência

e estresse que prejudicam o desempenho dos alunos e a saúde do professor.

Com uma vasta experiência nessa área, o professor Belarmi-no Holanda já ministrou dezenas de conferências e seminários como um primeiro passo para a expansão do programa em várias cidades .

O especialista acrescenta que o programa ABC Mental é um

método científi co que pode ser praticado por pessoas de todas as idades, profi ssões e religiões. Para dar uma demonstração prática dos seus ensinamentos, Belarmino Holanda apresenta amanhã, no Parque Municipal do Idoso, um trabalho extenso sobre ABC Mental para quem quiser conhecer melhor as técnicas de aprofundamento na psique, meditação, relaxa-mento e autocura.

REIKINa educação, o reiki pode ser usado para dissolver difi culdade de aprendizagem, falta de concentração, esqueci-mento, violência e es-tresse que prejudicam o desempenho dos alunos e a saúde do professor

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MANAUS, DOMINGO, 13 DE JULHO DE 2014 F7Saúde e bem-estar

O Brasil já pode ser con-siderado um país velho, pelo fato de possuir um volume de pessoas na terceira idade que atingiu um total de 7,1% da população. A Organização Mun-dial de Saúde (OMS.) considera um país envelhecido quando a população idosa atinge 7% do seu total. O Brasil até o ano de 2025, terá um crescimento da faixa etária a partir dos 60 anos, que somará 14% da po-pulação e, deverá estar na sexta colocação do ranking mundial populacional, perfazendo um total de 34 milhões de idosos; IBGE, 2004.

Com isso, é preciso erradicar certos mitos como o de que pessoas da terceira idade estão impossibilitados de fazer de-terminadas atividades por res-trição de sua própria condição física. Com exceção de doenças graves que de fato impossibi-litam, os demais devem fazer atividades físicas com regu-laridade porque os benefícios

para a saúde são comprovados cientifi camente.

Mais qualidade de vidaLesões e sequelas adquiridas

ao longo da vida são mais visí-veis na maturidade, as doenças crônicas e degenerativas como diabetes, artrite, osteoporose, doenças cardíacas dentre ou-tras, também não são empeci-lhos para a realização de trei-nos contra resistência. Apenas adaptações e o respeito às li-mitações impostas por doenças e que devem ser observadas e tratadas com seriedade. Impor limitações e afastamento das atividades físicas sem uma base sólida, analisada cientifi camen-te por uma equipe multidis-ciplinar é, simplesmente uma atitude de total irresponsabili-dade profi ssional e desrespeito ao indivíduo.

O que se vê atualmente é um aumento considerável de pes-soas da terceira idade frequen-tando academias e mostrando

muita disposição e energia para fazer suas atividades. Para es-tímulo dos que ainda optam por uma cadeira de balanço na fase pós-aposentadoria, é bom destacar que estudos cien-tífi cos comprovam que exercí-cios físicos são fundamentais para a melhora da saúde e da qualidade de vida das pessoas. Doenças muito frequentes na vida moderna, como a obesi-dade, a hipertensão arterial e a diabetes podem ser agravadas com a ausência de exercícios fí-sicos, cuja prática regular pode auxiliar na redução da gravi-dade e no tratamento dessas doenças.

Mais energia e vigorO processo natural do en-

velhecimento está diretamente relacionado com a redução de algumas capacidades físicas, que podem ser melhoradas com exercícios regulares. Homens, mulheres, mesmo na terceira idade, necessitam do exercício

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ULG

AÇÃO Atividade física traz mais qualidade de vida

Está comprovado que exercícios fazem muito bem à saúde

físico para garantir a mobilida-de dos músculos e das articula-ções, a prevenção de quedas, o fortalecimento de ossos e músculos. Isso tudo sem falar que a prática regular de uma ati-vidade física eleva a autoestima e a qualidade do sono.

Obesos, diabéticos, hiperten-sos, mulheres no climatério e idosos são grupos especiais e devem realizar exercícios físi-cos diferenciados, com profi s-sionais qualifi cados.

Mitos e verdades sobre dor na coluna vertebralSentir dor não é normal, principalmente quando essa dor vem da coluna, mas afi nal de contas quais são as causas?

Segundo dados da Or-ganização Mundial de Saúde (OMS), a dor nas costas é uma das

doenças mais frequentes na população mundial, e a es-timativa é de que cerca de 80% da população mundial terá, ao menos uma vez na vida, um episódio de dor nas costas. No Brasil, um estudo feito pela Universidade Fe-deral de São Paulo (Unifesp) apontou que cerca de 70% dos adultos, entre 30 e 39 sofrem com algum tipo de doença na coluna vertebral.

Por se tratar de uma dor na coluna, muitas pessoas acabam recorrendo à auto-medicação para aliviar a dor o que é um erro.

De acordo com o Mauricio Mandel (CRM 116095), neuro-cirurgião formado pela USP e membro da Sociedade Brasi-leira de Neurocirurgia (SBN), diversos são os fatores que podem infl uenciar na dor na coluna. “Sedentarismo, obesi-dade, má postura, alterações das curvaturas da coluna, cres-cimento acelerado e envelhe-cimento estão entre as princi-

pais causas de dor na coluna. Além disso, algumas posturas ou movimentos como agachar ou levantar pesos excessivos também podem comprometer a região lombar”, explica.

Para prevenir as doenças na coluna, é importante evitar carregar peso e respeitar a

limitação do seu corpo. “Pra-ticar exercícios físicos regu-larmente, manter o equilíbrio do corpo, preservar a coluna, abaixar-se ou levantar sem-pre com a coluna reta são práticas simples do dia a dia que pode prevenir uma lesão mais grave na coluna”, afi rma o doutor Mauricio.

A prática regular de exercícios físicos é uma boa medida para reduzir e até evitar dores na coluna

FOTOS: DIVULGAÇÃO

PREVENÇÃOPor ser uma ocorrência muito comum entre os adultos, a dor na coluna deve ser vista como um sinal de alerta de que alguma coisa está er-rada. O melhor jeito de evitar ainda é ter cuida-dos com pesos

Para desvendar os mitos e verdades sobre a coluna, o neu-rocirurgião Mauricio Mandel lis-tou as principais dúvidas dos pacientes em seu escritório e revela o que é mito.

O sobrepeso pode causar dor nas costas

Verdade. Quem está acima do peso tem mais chances de sofrer com dores nas costas, pois o excesso de peso pode comprimir a coluna e prejudicar os discos intervertebrais.

O colchão duro é o mais indicado para quem tem dor nas costas?

Mito. O ideal é escolher um colchão de acordo com o seu peso. O colchão bom é aquele você consegue dormir e acordar bem

sem sentir dor nas costas. Se você sentir difi culdade em levantar e muita dor nas costas, procure um médico e talvez seja necessário trocar o colchão por um novo.

É importante sentar so-mente com a coluna ereta

Mito. No dia a dia às vezes é difícil manter a coluna ereta e você pode acabar se curvando. Se você passa o dia todo senta-da, é importante fazer algumas pausas, levantar e caminhar.

Apoiar o celular no ombro pode desencadear o torcicolo

Verdade. Ao curvar a cabeça para apoiar o celular no ombro pode dar um mau jeito no pes-coço, principalmente se a pessoa permanecer nessa posição por um longo tempo. A pessoa pode sofrer

uma tensão de um lado do pescoço e provocando o torcicolo.

A dor na coluna só pode ser tratada com cirurgia

Mito. Tudo vai depender do tipo de doença que afeta a coluna, em alguns casos, há necessidade do paciente se submeter ao trata-mento minimante invasivo para tratar o problema, mas poucos casos como de fratura cervical é indicada para cirurgia.

Permanecer muito tempo

em pé dá dores nas costasVerdade. Sim, fi car na mesma

posição pode provocar um enrijeci-mento da coluna vertebral e tensão muscular, a consequência pode ser uma dor forte na região.

Dormir de barriga para cima

pode dar dores nas costasMito. As melhores posições para

dormir e não sentir dor nas costas é de decúbito dorsal (deitar com a barriga voltada para cima) e lateral (para o lado esquerdo ou direito). Quem já apresenta um quadro de dor na coluna deve evitar dormir com a barriga para baixo.

Exercício físico prejudica a coluna

Parcialmente verdade. Os exercícios em excesso e sem a orientação de um profi ssio-nal podem interferir na saúde da coluna da vertebral, mas a ausência da atividade física também pode ser prejudicial.

O ideal é não abandonar a atividade física e praticá-la com moderação para evitar futuros problemas na coluna vertebral.

Principais dúvidas

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F8 MANAUS, DOMINGO, 13 DE JULHO DE 2014Saúde e bem-estar

As lesões graves podem tirar um atleta de campoUm exemplo desse risco aconteceu com o craque Neymar Júnior, que saiu de campo com uma vértebra fraturada

A prática de atividade física é uma recomen-dação universal de to-das as habilitações da

medicina. Por outro lado, o ris-co de lesões durante o esporte pode acontecer com facilidade. Lesões causadas por estresse é um dos temas do primeiro Meeting de Medicina dos Es-porte It’s Time Combat que será de 14 a 20 de Julho, no salão de eventos do piso L1, do Shopping Ponta Negra.

Geralmente, os atletas acu-mulam treinos além do pre-paro físico, também fazem jiu-jítsu, boxe, luta olímpica, mas será que isso acaba sendo um exagero para o corpo ou só melhora o desempenho do atleta? Para o doutor Edu-ardo Palhares, os atletas de alto rendimento se beneficiam com esses treinos, porém cabe ao preparador físico identifi-car o limite de cada um. “Não aconselhamos o mesmo treino para todos. O fato é a sobre-carga sem recuperação”.

Excessos prejudicamNo ano passado, o Brasil

e o mundo presenciou o aci-dente da perna do Anderson Silva. Nesta Copa do Mundo, a vítima foi o craque Neymar que teve uma vértebra fratu-

rada. Lesões que ocorrem pelo excesso de atividades físicas ou falta de recuperação são as principais causas de afas-tamento dos atletas. “Lesões podem acontecer em qualquer esporte”, explica Palhares.

Boa qualidade de sono, ali-mentação adequada e até banho no gelo podem ser uma boa ideia para a recu-peração do corpo após os treinos. “A redução do volume de treinamento até repouso, banho em imersão no gelo e em casos extremos afastar totalmente o atleta das ativi-dades físicas. podem ajudar a solucionar o problema”, aconselha Palhares.

Dói depoisO MMA é a junção de várias

artes marciais e essa mistu-ra ocasiona uma desidratação muito forte para o atleta. No ultimo sábado o lutador do UFC Uriah Hall aguentou dois rounds com o dedo quebrado durante a luta contra o brasi-leiro Thiago Santos Marreta. “O limiar de dor desses atletas é alto e no momento da luta o organismo inibe os receptores da dor, dói depois que o corpo esfria. A questão emocional com certeza tem uma parti-cipação importante”, diz. Lesões graves no esporte são muito frequentes e devem ser tratadas com muito cuidado

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AÇÃO

O neurocirurgião e médico do esporte Edu-ardo França Palhares é um dos convidados da programação acadêmi-ca que será realizada na próxima sexta-feira (18), às 20h, no Shop-ping Ponta Negra, com o tema Lesões Por Stress. Na ocasião acadêmi-cos de universidades, profissionais da edu-cação física, lutadores e demais profissionais envolvidos marcarão presença durante a pro-gramação educacional do It’s Time Combat. Todas as palestras são gratuitas, mas os estu-dantes da área de saúde que quiserem certifica-dos poderão receber ao final por uma taxa de R$ 20 equivalente a duas horas de ativida-de complementar.

Palestra com especialistas em esporte

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