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Cruz Azul Saúde – como tudo começou. Na década de 60, era grande o número de milicianos da Força Pública de São Paulo que ansiavam em serem atendidos pela Cruz Azul de São Paulo - CRAZ. Assim, sob o título de Majorados, os optantes aos planos da CRAZ, passaram a ter um sistema de saúde suplementar ao sistema público, oferecido pelo Hospital da Polícia Militar – HPM. Era dado o primeiro passo para o que mais tarde se tornaria a Cruz Azul Saúde. Em seguida, os familiares não inscritos como beneficiários da Caixa Beneficente, em especial os filhos maiores e as filhas casadas com respectiva prole, passaram a ser atendidos por esse sistema sob a denominação de Sócios Civis. Como ambas carteiras de beneficiários adotavam o regime de co-participação nas despesas decorrentes da assistência médica recebida, surge em 1998 um novo plano, que dispensa este custeio complementar pelo associado, denominado como PROCAM – Programa Complementar de Assistência Médica, que atrai novos associados e gera a migração de grande parte dos já inscritos nos planos Majorado e Sócio Civil. Paralelamente a CRAZ desenvolvia, desde 1994, um programa de descen- tralização da assistência médica ao Interior, no sentido de proporcionar a assistência local e regional aos benefi- ciários da CBPM, apoiada no modelo de criação das APAS (Associações Policiais de Assistência à Saúde), em todo Estado. Com a expansão destas novas associações, os associados daqueles planos (majorados e sócios civis), residentes na Região Metropolitana e Interior deixaram a CRAZ e optaram pelos planos ofereci- dos pelas APAS da respectiva região em que residiam. Como o segmento de saúde suplementar ainda não dispunha de regulamentação específica, é editada em 1998 a Lei Federal nº 9.656, que passa a dispor sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde, operados pelas pessoas jurídicas de direito privado, indicando a estas que voluntariamente requeiram autorização para encerramento de suas atividades ou obtenham autorização de funcionamento, na forma de Operadora de Planos de Saúde – OPS. Diante desta imposição legal, a Diretoria da CRAZ submete o assunto ao seu Conselho Deliberativo, que em reunião extraordinária em 20 de outubro de 1999, decide pela criação da CRUZ AZUL SAÚDE, na figura de sociedade civil sem fins lucrativos, cuja composição societária reservava à CRAZ condição de cotista majoritária no controle da nova pessoa jurídica. Posteriormente, com o advento do Novo Código Civil Brasileiro, (Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002), surge nova necessidade de adequação legal, visto que o art. 53 do novo Código define que as associações se constituem pela união de pessoas que se organizam para fins não econômicos, ao passo que o termo sociedade é reservado às entidades com finalidade econômica. Novamente o Conselho Deliberativo da CRAZ é convocado extraordinaria- mente em 31 de agosto de 2004 para decidir entre a manutenção da CRUZ AZUL SAÚDE na figura de Sociedade Civil, o que lhe conferiria fins lucrativos e, portanto, maior tributação em suas atividades, ou pela sua transformação em Associação, de modo a preservar a ausência de fins econômicos. Em face do interesse em se manter o seu caráter assistencial e visando a redução de seus custos administrativos, o Conselho deliberou por unanimidade pela mudança de sua personalidade jurídica. Assim sendo, em 12 de novembro de 2004 foi realizada com êxito a Assembléia Geral que conferiu a desejada trans- formação para Associação e eleição de sua primeira Diretoria e Conselho Fiscal, cujo mandato encerra-se em 2007, quando uma nova Diretoria, eleita em Assembléia Geral, tomará posse. Jornal da Cruz Azul Saúde • Ano 1 • Nº 01 Jornal Saúde

Saúde Jornal - cruzazulsaude.com.br · brada, há outras maneiras de evitar o aumento do colesterol e até mesmo diminuí-lo. Dentre elas, adotar a prática regular de atividade

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Cruz Azul Saúde – como tudo começou.Na década de 60, era grande o

número de milicianos da ForçaPública de São Paulo que ansiavamem serem atendidos pela Cruz Azulde São Paulo - CRAZ. Assim, sob otítulo de Majorados, os optantes aosplanos da CRAZ, passaram a ter umsistema de saúde suplementar ao sistemapúblico, oferecido pelo Hospital daPolícia Militar – HPM. Era dado oprimeiro passo para o que mais tardese tornaria a Cruz Azul Saúde.

Em seguida, os familiares nãoinscritos como beneficiários da CaixaBeneficente, em especial os filhosmaiores e as filhas casadas comrespectiva prole, passaram a ser atendidospor esse sistema sob a denominação deSócios Civis.

Como ambas carteiras de beneficiáriosadotavam o regime de co-participaçãonas despesas decorrentes da assistênciamédica recebida, surge em 1998 umnovo plano, que dispensa este custeiocomplementar pelo associado, denominadocomo PROCAM – Programa Complementarde Assistência Médica, que atrai novosassociados e gera a migração de grandeparte dos já inscritos nos planosMajorado e Sócio Civil.

Paralelamente a CRAZ desenvolvia,desde 1994, um programa de descen-tralização da assistência médica aoInterior, no sentido de proporcionar aassistência local e regional aos benefi-ciários da CBPM, apoiada no modelo decriação das APAS (Associações Policiaisde Assistência à Saúde), em todo Estado.Com a expansão destas novas associações,os associados daqueles planos (majoradose sócios civis), residentes na RegiãoMetropolitana e Interior deixaram a

CRAZ e optaram pelos planos ofereci-dos pelas APAS da respectiva região emque residiam.

Como o segmento de saúde suplementarainda não dispunha de regulamentaçãoespecífica, é editada em 1998 a LeiFederal nº 9.656, que passa a disporsobre os planos e seguros privados deassistência à saúde, operados pelas pessoasjurídicas de direito privado, indicando aestas que voluntariamente requeiramautorização para encerramento de suasatividades ou obtenham autorização defuncionamento, na forma de Operadorade Planos de Saúde – OPS.

Diante desta imposição legal, aDiretoria da CRAZ submete o assuntoao seu Conselho Deliberativo, que emreunião extraordinária em 20 de outubrode 1999, decide pela criação da CRUZAZUL SAÚDE, na figura de sociedadecivil sem fins lucrativos, cuja composiçãosocietária reservava à CRAZ condiçãode cotista majoritária no controle danova pessoa jurídica.

Posteriormente, com o advento doNovo Código Civil Brasileiro, (Lei nº10.406, de 10 de janeiro de 2002), surgenova necessidade de adequação legal,

visto que o art. 53 do novo Códigodefine que as associações se constituempela união de pessoas que se organizampara fins não econômicos, ao passo queo termo sociedade é reservado àsentidades com finalidade econômica.

Novamente o Conselho Deliberativoda CRAZ é convocado extraordinaria-mente em 31 de agosto de 2004 paradecidir entre a manutenção da CRUZAZUL SAÚDE na figura de SociedadeCivil, o que lhe conferiria fins lucrativose, portanto, maior tributação em suasatividades, ou pela sua transformaçãoem Associação, de modo a preservar aausência de fins econômicos. Em facedo interesse em se manter o seu caráterassistencial e visando a redução de seuscustos administrativos, o Conselhodeliberou por unanimidade pelamudança de sua personalidade jurídica.

Assim sendo, em 12 de novembro de 2004foi realizada com êxito a AssembléiaGeral que conferiu a desejada trans-formação para Associação e eleição desua primeira Diretoria e Conselho Fiscal,cujo mandato encerra-se em 2007,quando uma nova Diretoria, eleita emAssembléia Geral, tomará posse.

Jornal da Cruz Azul Saúde • Ano 1 • Nº 01

Jorn

al

Saúde

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ED

ITO

RIA

L

Uma nova fase

Diretor Presidente: José Miguel de Moraes JúniorSecretário Geral: Luciano Antonio da SilvaDiretor Financeiro: Edson GonçalvesGerente Administrativo: Edgar CuccoloConselho Fiscal: Pedro Antonio Carlini Pereira de Souza, Wagner Brusarosco e José Mário de SouzaCoordenador: Luciano Antonio da Silva

Associação Assistencial de Saúde Suplementar Cruz Azul SaúdeAv. Lins de Vasconcelos, 356 – Cj. 10 – Cambuci – 01538-000 – São Paulo – SPTel.: (11) 3348-4000 Projeto Gráfico e Coordenação GráficaEditora Tennis View Ltda.Editoração: Heidy Yara Krapf AertsJornalista Responsável: Mariana Maciel - Mtb 23.98625.000 ExemplaresTel. (11) 5533--5312 – E-mail: [email protected]

EXPEDIENTE

Diferente de outras associações,em especial aquelas criadas paraoferecer benefícios sociais comolazer, cultura, ensino, esportes e apoiofinanceiro, dentre outros, as associaçõesque atuam na área de saúde suple-mentar, onde se alinha a nossaassociação e as 34 (trinta e quatro)Associações Policiais de Assistênciaà Saúde - APAS, têm característicaspróprias, visto que suas existênciasdependeram de registro num órgãoregulador federal, a AgênciaNacional de Saúde Suplementar –ANS.

Existem atualmente no país 1.797operadoras de planos de saúde, queassistem aproximadamente 40 milhões

de brasileiros, sendo que nossaassociação atende pouco mais de 30mil, situando-se assim, dentre asoperadoras de médio porte, faixa estaocupada por apenas 22% de todas asexistentes no mercado.

A incessante busca por melhorescondições de saúde dos servidoresmilitares estaduais e de suas famílias,sempre teve registros na história daCorporação, desde a sua criação,sendo o seu maior marco a fundaçãoda CRUZ AZUL DE SÃO PAULO,pelo inesquecível Comandante Geralda então Força Pública, o Coronel PedroDias de Campos, nos idos de 1924.

A magnitude deste nobre exemploe a vocação pela realização do bemcomum, irradiou pelas gerações quelhe sucederam. Hoje nos deparamoscom novos desafios, que devem serenfrentados pelos ocupantes decargos de elevada responsabilidadenessas associações.

No tocante à CRUZ AZULSAÚDE reconhecemos que há aindamuito o que se fazer. A recenteautonomia administrativa agregada àsfortes mudanças impostas pela novaregulamentação de todo o segmentode saúde suplementar no país noscoloca sob as severas regras desteconcorrido mercado e nos indica quetoda a pressa e ansiedade por realiza-ções deve respeitar os ditames daserenidade, perseverança e a consciência

de que os novos caminhos deverãoser trilhados pelo amplo diálogo comnossos associados.

Em síntese, a nossa mensagemneste primeiro informativo é a deagradecer a todos os associados pelaconfiança e credibilidade em nossotrabalho, pelas palavras e demonstraçõesde apoio, por entenderem a árduamissão desta Diretoria. A consciênciacoletiva do bem comum deve prevale-cer sobre o individualismo de pseudosdireitos pessoais, que residem embases contributivas irrisórias, cujacontinuidade prejudicará a todos,indistintamente, pela cristalina invia-bilidade de propiciar a efetiva assistên-cia á saúde daqueles que a ela volun-tariamente se associaram.

José Miguel de Moraes Jr.Diretor Presidente da Cruz Azul Saúde

Este primeiro editorialdo jornal da

CRUZ AZUL SAÚDErepresenta um marco

importante no início deuma nova relação entre

a Operadora de Planos de Saúde e seus

beneficiários, queagora constituem o seu

quadro associativo.

ÍndiceHistória da Craz Saúde

Uma Nova Fase

Falando de Saúde

Estatuto

Perfil do Presidente

Informações ao Associado

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Falando de Saúde

No inverno nosso organismo consome mais energia para manter atemperatura corporal. Esta energia vem dos alimentos. Por isso, sentimosmais fome no frio. Porém, muitas pessoas abusam dessa maior necessidade decalorias e extrapolam no consumo de alimentos ricos em gorduras e açúcares.Resultado: ganho de peso e, em casos mais sérios, problemas de saúde comoaumento do colesterol, etc.

Uma boa opção para evitar esses problemas é adaptar os pratos que consumimosno frio e torná-los menos calóricos. Anotem estas dicas:

Aproveite as delícias do inverno sem engordar

A incômoda dorde garganta

• às sopas não acrescentecreme de leite ou massas.Prefira as feitas comlegumes batidos;• troque os queijos amarelospor brancos ou light;• substitua o chocolatequente por um chá comadoçante;• prefira fondues de queijomagros, preparados com leite desnatado e substitua o pão por legumes;• quando não resistir a uma feijoada, não coma as carnes muito gordas e prefira a couve sem bacon.

Se em funçãode uma gripe ouresfriado, ficarcom a gargantai n f l a m a d a ,alguns cuidadossão necessários paraque você não propague a virose.

Se possível, fique longe de pessoasque estejam com doenças respi-ratórias fortes, tais como resfriados egripes. Lave suas mãos freqüente-mente, especialmente antes dasrefeições. Tome corretamente osmedicamentos que seu médicoreceitou para que a inflamaçãomelhore. Para não irritar ainda mais agarganta tome líquidos mornos.

À noite desligue o aquecedor doquarto, pois ele pode secar o ar eirritar ainda mais a garganta.

As causas das doenças respiratórias são diversas: alergias, sedentarismo, estresse, tabagismo, alimen-tação inadequada, etc. Aliadas a elas, a queda brusca da temperatura e o aumento da poluição do ar, comuns no inverno,contribuem para que esta seja a época do ano em que elas mais atacam.

Para se prevenir, procure adotar os seguintes hábitos:

• mantenha-se hidratado, bebendo muita água;

• evite bebidas geladas;

• mantenha sua casa sempre bem ventilada,

principalmente o quarto;

• evite banhos muito quentes;

• pratique esportes, eles aumentam a

capacidade respiratória;

• saia de casa sempre agasalhado;

• evite ambientes sem ventilação.

Previna-se contra doenças respiratórias

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Colesterol é um tipo de gordura necessária para o

organismo. Sem ele, as célulasnão formam a membrana queas envolve. No entanto, o dese-

quilíbrio na produção dessasubstância pode acarretarsérios problemas de saúde.

O colesterolé desmembradoem frações,sendo a fraçãoHDL, ou bomcolesterol, a queprotege contradoenças coro-narianas e a

fração LDL, ou mau colesterol, a quefacilita o aparecimento de doenças

cardiovasculares. Em outraspalavras, o HDL retira

as gorduras dascélulas e facilitasua eliminação doorganismo e o LDL

ajuda as gordurasa entrarem nascélulas, fazendocom que o exces-

so seja acumulado nasartérias sob a forma de placas.

Pessoas com nível elevado deLDL estão mais propensas a sofrer dedoenças como as coronarianas e

arteriosclerose, que são graves epodem levar à morte.

Os fatores que contribuem para oaumento do colesterol são: tendênciasgenéticas ou hereditárias, obesidadefísica, sedentarismo e, principalmente,alimentação inadequada.

A dieta rica em colesterol incluialimentos de origem animal comoleite não-desnatado, carnes gor-durosas e ovos.

Além de uma alimentação equili-brada, há outras maneiras de evitar oaumento do colesterol e até mesmodiminuí-lo. Dentre elas, adotar aprática regular de atividade física, nãofumar e evitar o estresse.

Colesterol – aliado ou vilão?

De repente aparece uma dor muito forte na região lombar, do lado esquerdo ou direito do corpo, que seirradia para a frente. Para quem nunca teve uma cólica renal, a descrição pode não assustar, porém, para aspessoas que já sentiram, esta é uma dor realmente profunda que chega a causar até náuseas e vômitos.

Tudo se inicia quando uma (ou mais de uma) pedra que está instalada nos rins começa a se movimentar emdireção à bexiga. No meio deste caminho, a pedra passa por um canal chamado ureter e é nesta fase demovimentação que a dor se instala.

De acordo com o gerente técnico da Cruz Azul Saúde, Dr. Porfírio Jorge Starsde Carvalho, estas pedras são formadas por diversas substâncias, como cálcio evitamina C, que se depositam nos rins que possuem uma formação anatômicapropícia para este acúmulo. "Nestes casos, não existe um fluxo suficiente deurina no rim para expelir os cristais que formam as pedras", explica.

Ninguém está livre de ter o problema, porém existem algumas maneirasde prevenir. Os pacientes que já tiveram pedra no rim têm a chance dedescobrir o tipo de substância que a originou, fazendo análise da mesma.Assim, se o principal motivo foi o cálcio, por exemplo, o consumo destecomponente deve ser evitado ou então sua ingestão deve ser restrita.

Outra opção, e isto vale para qualquer pessoa, é a ingestão de líquidos. O médicoorienta a tomar pelo menos três litros de água por dia. "O fluxo e uma corrente maior delíquido dentro dos rins faz com que os cristais sejam carregados, não deixando quese depositem e formem as pedras. Neste caso, elas são expelidas naturalmente pelaurina, sem dor".

Infelizmente quem já teve a cólica renal não está livre de ter a dor novamente. Comojá existe a propensão para o acúmulo, a prevenção é fundamental, portanto, tenha umagarrafinha de água sempre à mão e hidrate-se várias vezes ao dia!

Dr. Porfirio Jorge Stars de CarvalhoGerente Técnico da Cruz Azul Saúde

Cólica Renal: a prevenção está na água!

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Associação Assistencial de Saúde Suplementar

Cruz Azul SaúdeCAPÍTULO I

Da Denominação, Prazo de Duração, Sede,Foro, Natureza e Objetivo da InstituiçãoArtigo 1º - A Associação Assistencial deSaúde Suplementar Cruz Azul Saúde, objeto datransformação da Cruz Azul Saúde SociedadeCivil, em face ao imperativo legal previsto noartigo 44, I, da Lei nº 10.406, de 10 de janeirode 2002, é pessoa jurídica de direito privado,sem fins econômicos, constituída por pessoasfísicas e jurídicas, interessadas nos benefíciosda atividade de operação de planos privados deassistência à saúde, regendo-se por esteEstatuto e pelas disposições legais que lhesejam aplicáveis.Parágrafo único – A Associação Assistencialde Saúde Suplementar - Cruz Azul Saúde poderáser simplificadamente denominada Cruz Azul Saúde.Artigo 2º - O prazo de duração da Cruz AzulSaúde é indeterminado.Artigo 3º - A Cruz Azul Saúde tem domicílio,sede e foro na Comarca da Capital do Estadode São Paulo.

§ 1º - A juízo da Diretoria, poderão serabertos, mantidos e encerrados escritóriosem qualquer ponto do Estado de São Paulo.§ 2º - A área geográfica de atuação da CruzAzul Saúde abrangerá grupos de municípiosdo Estado de São Paulo.

Artigo 4º - A Cruz Azul Saúde tem por objetivoa operação de planos privados de assistência àsaúde individuais, familiares e coletivos,através de meios de execução próprios e oumediante contratação e ou credenciamento deterceiros legalmente habilitados e de reembol-sos de despesas assistenciais a seus associados,nos limites da Lei e dos respectivos termos deadesão ou contratos.

§ 1º - Para viabilizar financeiramente ofuncionamento inicial da Cruz Azul Saúde,ambos os sócios da Cruz Azul SaúdeSociedade Civil, mediante doação semrestrições, cedem a importância de R$730.000,00 (setecentos e trinta mil reais),para constituir o Fundo Inicial daInstituição.§ 2º- A Associação poderá, nos termos daLei, para atingir seus objetivos, celebrarconvênios, termos de parceria e outrosacordos com o Poder Público, com entidadesprivadas ou com organismos governamen-tais ou não, nacionais ou internacionais.

CAPÍTULO IIDo Quadro AssociativoArtigo 5º - O quadro associativo é composto por:I - Associado Instituidor: Cruz Azul de São

Paulo, através de seu representante legal, comdireito a 1 (um) voto para cada R$ 50,00(cinqüenta reais) por ela disponibilizados paraintegralizar o Fundo de Instituição da CruzAzul Saúde, mais um voto para cada empregadoda Instituidora inscrito como beneficiário, noplano de saúde operado pela Instituição;II - Associado Padrão: pessoa física optante econtribuinte de um dos planos de assistência àsaúde, individual ou familiar, tendo direito a 1(um) voto por termo de adesão ou contrato,bem como 1 (um) voto para cada R$ 50,00(cinqüenta reais) disponibilizados, facultativa-mente, para integralizar o Fundo de Instituiçãoda Cruz Azul Saúde;III - Associado Empresarial: pessoa jurídicarepresentada por única pessoa física definidaem termo de adesão ou contrato, tendo direitoa 1 (um) voto para cada beneficiário titularcadastrado na Cruz Azul Saúde, bem como 1(um) voto para cada R$ 50,00 (cinqüenta reais)disponibilizados, facultativamente, para integralizaro Fundo de Instituição da Cruz Azul Saúde.

§ 1º - A inscrição de novos associados far-se-á mediante termo de adesão dos interessa-dos, condicionada à aceitação de um doscontratos (individual e/ou coletivo) deassistência à saúde operados pelaInstituição.§ 2º - As integralizações facultativas a quealudem os Incisos II e III deste artigo nãopoderão ultrapassar, individualmente paracada associado, 20% (vinte por cento) doFundo Inicial da Instituição.

CAPÍTULO IIIDos Direitos e Deveres dos AssociadosArtigo 6º - São direitos dos associados:I - usufruir todas as vantagens e benefícios pre-vistos no Estatuto, bem como em termo de adesãoou contrato, firmados com a Cruz Azul Saúde;II - participar das Assembléias Gerais, discutindoe votando os assuntos nelas tratados;III - votar e ser votado para membro daDiretoria, ou do Conselho Fiscal;IV - propor, por escrito, à Assembléia Geral,ou ao Conselho Fiscal ou à Diretoria, medidasde interesse da Cruz Azul Saúde e dosAssociados;V - comunicar à Assembléia Geral as faltas ouirregularidades cometidas por diretor ou con-selheiro, em detrimento da Cruz Azul Saúde;VI - cientificar a Diretoria das faltas ou dasirregularidades cometidas por associados,dependentes ou empregados, bem comodenunciar eventuais deficiências dos serviçosdecorrentes de convênios ou contratos;

VII - solicitar, por escrito, esclarecimentossobre as atividades da Cruz Azul Saúde, cujaresposta deverá ser dada no prazo máximo de30 (trinta) dias, contados da data de protocolo;VIII - pedir reconsideração de ato ao DiretorPresidente por penalidade imposta a si, seusdependentes ou beneficiários e, em grau derecurso, sem efeito suspensivo, recorrer àAssembléia Geral de penalidade não reconsiderada;IX - desligar-se a qualquer momento do quadroassociativo, desde que quitadas todas as suasobrigações sociais.Parágrafo único - Cessam os direitos do asso-ciado pertencente ao quadro de empregados doAssociado Instituidor, e dos empregados dosdemais Associados Empresariais, por rescisãodo contrato de trabalho.Artigo 7º - São deveres dos Associados:I - acatar as decisões da Assembléia Geral, e daDiretoria, e atender às disposições desteEstatuto, do termo de adesão ou contrato;II - exigir de seus dependentes e beneficiáriosestrita observância ao disposto no inciso anterior;III - pagar as contribuições sociais e outrosencargos, franquias, co-participações oudébitos de sua responsabilidade, estabelecidosem documento próprio, termo de adesão, oucontrato, dentro do prazo fixado;IV - exibir, sempre que solicitado, carteira deidentidade e social, o que se estende aos depen-dentes e beneficiários;V - indenizar prejuízos ou eventuais danos àCruz Azul Saúde, ainda que involuntários, cau-sados por si, seus dependentes e beneficiários;VI - submeter-se às penalidades de que pendamrecursos sem efeito suspensivo, ou definitivamenteimpostas, e fazer com que os seus dependentesou beneficiários punidos a elas se sujeitem;VII - manter atualizado o endereço onde rece-berá correspondência, mediante comunicaçãoescrita à Administração.Artigo 8º - Os associados que infringirem asregras estabelecidas neste estatuto poderãosofrer uma das seguintes penalidades:I - exclusão;II - suspensão, de 30 (trinta) a 90 (noventa) dias;III – advertência, por infrações de menorgravidade, em que não caiba a penalidadeprevista no inciso anterior;Parágrafo único - Aplicam-se as mesmas penali-dades aos beneficiários e aos dependentes.Artigo 9º - A exclusão do quadro associativodar-se-á:I - quando, tratando-se de Associado Padrão,por mais de sessenta dias consecutivos, ou não,deixar de recolher, nos últimos 12 (doze) mesescontratuais, as contribuições associativas em

– Estatuto –

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conformidade com a Lei Federal nº 9.656/98, eregulamentações subseqüentes, devendo ser oassociado comunicado até o qüinquagésimodia de inadimplência; II - quando, tratando-se de AssociadoEmpresarial, deixar de recolher as con-tribuições associativas, cuja mora não foremendada em 48 (quarenta e oito) horas, apóssua Notificação Extrajudicial para pagar oentão devido;III - por utilização indevida pelo associadoe/ou por seus dependentes ou beneficiários, dacarteira social de identificação da Cruz Azul Saúde;IV - pela tentativa, por qualquer meio ouforma, de iludir ou fraudar a Cruz Azul Saúde,atuando contra seus interesses ou usando meioilícito para obtenção das prestações asseguradas;V - por deliberação da Diretoria, sempre queconfigurada a violação dos deveres do associadoou a prática de ato contrário aos princípios eregras do Estatuto, do termo de adesão ou contrato; VI - por falecimento do Associado Padrão oupor extinção do Associado Empresarial;Parágrafo único - Uma vez preenchidos osrequisitos legais e estatutários, o associadoexcluído com base no Inciso V deste artigo,poderá solicitar sua readmissão à Diretoria,após o decurso de 180 (cento e oitenta) dias daexecução da pena, acatando as regras vigentesà época da reintegração.Artigo 10 - A suspensão do quadro associativoimplica na desobrigação contratual por parte daCruz Azul Saúde de disponibilizar os serviçosassistenciais cobertos pelos seus planos desaúde de conformidade com a Lei Federal nº9.656/98, e regulamentações subseqüentes ououtras que regulem a matéria.Artigo 11 - Os associados não respondem,sequer subsidiariamente, pelas obrigações edeveres assumidos pela Cruz Azul Saúde.

CAPÍTULO IVDos Órgãos da AssociaçãoArtigo 12 - São órgãos da Associação:I - a Assembléia Geral;II - a Diretoria;III - o Conselho Fiscal.SEÇÃO IDa Assembléia GeralArtigo 13 - A Assembléia Geral, órgão soberanoda Cruz Azul Saúde, será convocada e instaladade acordo com este Estatuto, tendo poderes paradecidir todas as questões de interesse daAssociação, especialmente aquelas relativas à:I - homologação e posse dos eleitos paraDiretoria e Conselho Fiscal, de acordo com oProcesso Eleitoral estabelecido no Capitulo Vdeste Estatuto;II - eleição e destituição dos diretores e conselheiros,nos casos e formas previstas neste Estatuto;III - apreciação e votação do relatório, dobalanço e das contas da Diretoria e do parecerdo Conselho Fiscal;IV - reforma, no todo ou em parte, desteEstatuto;V - dissolução da Associação;VI - decidir, mediante proposta da Diretoria,sobre compra e venda de bens imóveis.Artigo 14 - A Assembléia Geral será Ordináriaquando convocada para deliberar sobre osassuntos indicados no artigo 17, eExtraordinária nos demais casos.

§ 1º - A Assembléia Geral deverá ser realiza-da preferencialmente na sede da Cruz Azul

Saúde, e, se fora da sede, será obrigatoria-mente na cidade de São Paulo.§ 2º - As Assembléias Gerais, Ordinária eExtraordinária, poderão ser cumulativa-mente convocadas e sucessivamente real-izadas, no mesmo local, sendo instrumen-tadas em Livro-Ata.§ 3º - Somente poderão participar dasAssembléias os associados no gozo dos seusdireitos sociais, entendendo-se como tais osque estejam quites com a Cruz Azul Saúdee não se encontrem em cumprimento depena de suspensão.§ 4º - É facultada a convocação daAssembléia Geral, mediante o requerimentode 1/5 (um quinto) dos associados.

Artigo 15 - A convocação da Assembléia Geralserá feita pelo Diretor Presidente, medianteaviso público, em jornal local de grande circu-lação, na sede da Cruz Azul Saúde e em sítioque esta manterá na Rede Mundial (Internet),com antecedência máxima de 30 (trinta) dias, emínima de 8 (oito) dias, devendo mencionar olocal, data, hora e a pauta, sendo que, em setratando da reforma do Estatuto, conterá, ainda,a indicação da matéria.

§ 1º - A publicação do anúncio de convo-cação da Assembléia Geral, de que trata esteartigo, se dará por duas vezes, não podendohaver entre a data da última publicação e ada realização da assembléia, prazo inferior a8 (oito) dias.§ 2º - A presença dos associados será verifi-cada pelas assinaturas apostas em livropróprio, que o Secretário da AssembléiaGeral zelará por confrontar com a lista deassociados quites com as obrigações.§ 3º - A Assembléia Geral será presididapelo Diretor Presidente e secretariada peloSecretário Geral. Na falta destes, por um dosmembros do Conselho Fiscal, ou se tambémausentes, por quem os associados presenteselegerem.§ 4º - No caso de convocação de AssembléiaGeral pelos associados, caberá à AssembléiaGeral eleger a mesa diretora.

Artigo 16 - A Assembléia Geral será instalada,em primeira convocação, com a presença míni-ma de 1/3 (um terço) dos associados com direitoa voto e, em segunda convocação, trinta minutosdepois, com qualquer número.

§ 1º - A instalação de Assembléia Geral quetrate de destituição de Diretores ouConselheiros, ou de alteração do Estatuto, sedará, em primeira convocação, com a pre-sença da maioria absoluta dos associadoscom direito a voto, e em segunda convo-cação, 30 (trinta) minutos depois, com apresença mínima de 1/3 (um terço) dosassociados votantes.§ 2º - Para as deliberações do parágrafoanterior será exigido o voto concorde de 2/3(dois terços) dos associados votantespresentes à Assembléia Geral.§ 3º - A Assembléia Geral para destituiçãode Diretores ou Conselheiros, ou alteraçãodo Estatuto, será convocada exclusivamentepara esses fins.§ 4º - Salvo casos expressos em lei ou nesteEstatuto, as deliberações da AssembléiaGeral serão tomadas por maioria simplesdos votos dos presentes.§ 5º - Exceto nos casos do § 3º deste artigo,

admite-se a inserção de assuntos de interessegeral na pauta, a critério do DiretorPresidente.

Artigo 17 - A Assembléia Geral Ordinária daCruz Azul Saúde será convocada:I - todo ano par, sempre na segunda quinzenado mês de abril, para deliberação sobre ascontas da Diretoria;II - todo ano ímpar, na segunda quinzena domês de abril, para deliberação sobre as contasda Diretoria e eleição e posse dos membros daDiretoria e do Conselho Fiscal.Artigo 18 - As deliberações das AssembléiasGerais serão lançadas em Livro-Ata, assinadaspelos seus Presidente e Secretário, obrigatórioo registro das Atas nas repartições compe-tentes, no prazo máximo de 10 (dez) dias.SEÇÃO IIDa DiretoriaArtigo 19 - À Diretoria incumbe a função nor-mativa superior em nível de planejamentoestratégico, coordenação e controles globais e afixação de diretrizes fundamentais de funciona-mento da Cruz Azul Saúde, sendo compostapor:I - Diretor Presidente;II - Diretor Financeiro;III -Secretário Geral;Artigo 20 - Compete ao Diretor Presidente:I - supervisionar as atividades da Cruz AzulSaúde, através de contatos assíduos com inte-grantes da Diretoria e do Conselho Fiscal, como Gerente Administrativo e demais empregados;II - convocar e presidir as reuniões da Diretoriae as Assembléias Gerais, exceto na hipótese do§ 4º do artigo 15 deste Estatuto;III - autorizar os pagamentos de despesas, assi-nando, em conjunto com o Diretor Financeiro,os competentes documentos de movimentaçõesfinanceiras;IV - apresentar os relatórios e o balanço anual,bem como o parecer do Conselho Fiscal, paradeliberação da Assembléia Geral;V - contratar, exonerar e demitir empregadosou empresas para prestação de serviços internosou externos, necessários à Cruz Azul Saúde;VI - elaborar organograma da administração daCruz Azul Saúde, atribuindo funções aosresponsáveis pelos Departamentos;VII - representar a Cruz Azul Saúde em juízo efora dele e nomear procuradores com finsespecíficos e por prazo determinado;VIII - credenciar ou contratar profissionaispara a prestação dos serviços concernentes àssuas finalidades;IX - impor penalidades aos associados, seusdependentes ou beneficiários, bem como apre-ciar os pedidos de reconsideração em face daspenalidades aplicadas;X - aprovar e encaminhar aos órgãos compe-tentes novos planos de saúde a serem operadospela Instituição, incluindo sua precificação erespectivas notas técnicas atuariais;XI - indicar o responsável pela área técnica desaúde, em conformidade com a legislaçãovigente, para as operadoras de planos privadosde assistência à saúde;XII - elaborar o Regimento Interno da CruzAzul Saúde e suas posteriores modificações,submetendo-os à aprovação da Assembléia Geral;XIII - conhecer e decidir sobre reclamaçõescontra os empregados da Cruz Azul Saúde erecursos dos associados, no prazo de 30 (trinta)

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dias do recebimento dos mesmos.Artigo 21 - Compete ao Diretor Financeiro:I - arrecadar as receitas e depositar osnumerários disponíveis no Banco ou Bancosescolhidos conjuntamente com o DiretorPresidente;II - efetuar os pagamentos autorizados peloDiretor Presidente, através de chequesbancários e/ou por meio de processamentoeletrônico, ou ainda outro meio regular quevier a ser criado e aceito na área de atividadefinanceira e mercantil brasileira;III - assinar, conjuntamente com o DiretorPresidente, todas as movimentações denumerários, quaisquer que sejam os valores e fins;IV - proceder ou mandar proceder a escritu-ração do livro auxiliar de caixa, mantendo-osob sua responsabilidade, atualizado diariamente;V - elaborar e apresentar mensalmente àDiretoria e ao Conselho Fiscal, um balancete,sugerindo medidas para a solução dos problemasfinanceiros que surgirem;VI - elaborar e acompanhar as previsõesorçamentárias;VII - zelar para que a contabilidade da CruzAzul Saúde seja mantida em ordem e em dia;VIII - zelar pelo recolhimento das obrigaçõesfiscais, tributárias, previdenciárias e outras,devidas ou da responsabilidade da Cruz Azul Saúde.Artigo 22 - Compete ao Secretário Geral:I - assistir o Diretor Presidente em suasfunções;II - redigir e lavrar as atas das reuniões daDiretoria e responsabilizar-se pelos seus registros,em especial pelo Livro de Presenças;III - manter em dia a correspondência da CruzAzul Saúde, convocações e outras;IV - desenvolver outros trabalhos que lhesejam conferidos pela Diretoria, ou pelo DiretorPresidente, relativos à sua área de atuação.Artigo 23 - Nas suas faltas e impedimentos, eem caso de vacância, o Diretor Presidente serásubstituído pelo Secretário Geral, que, por suavez, será substituído, nos mesmos casos,pelo Diretor Financeiro, este em regime deacumulação.Parágrafo único - Os demais casos deimpedimento e vacância serão resolvidos pelaconvocação de suplente, cuja competência seráidêntica à dos titulares.SEÇÃO IIIDo Conselho FiscalArtigo 24 - Compete ao Conselho Fiscal:I - fiscalizar, por qualquer de seus membros, osatos dos integrantes da Diretoria, verificando ocumprimento dos seus deveres legais eestatutários;II - opinar sobre o relatório anual da Diretoria,fazendo constar do seu parecer as informaçõescomplementares que julgar necessárias ou úteisà deliberação da Assembléia Geral;III - denunciar, por qualquer de seus membros,à Diretoria e, se esta não tomar as providênciasnecessárias para a proteção dos interesses daCruz Azul Saúde, à Assembléia Geral, eventuaiserros ou irregularidades, e sugerir-lhesprovidências úteis;IV - analisar, mensalmente, o balancete edemais demonstrações financeiras elaboradasperiodicamente pela Diretoria;V - examinar as demonstrações financeiras doexercício social e sobre elas opinar;VI - conhecer e decidir sobre reclamações

contra membros da Diretoria;VII - propor à Assembléia Geral a destituiçãode membros da Diretoria, por faltas graves dev-idamente apuradas.

§ 1º - A Diretoria é obrigada, através decomunicação por escrito, a colocar à dis-posição dos membros em exercício doConselho Fiscal, dentro de 10 (dez) dias,cópias das atas de suas reuniões e, dentro de15 (quinze) dias do seu recebimento, cópiasdos balancetes e demais demonstraçõesfinanceiras elaboradas periodicamente e,quando houver, dos relatórios de execuçãode orçamentos.§ 2º - O Conselho Fiscal, a pedido de qual-quer dos seus membros, solicitará àDiretoria esclarecimentos ou informações,desde que relativas à sua função fiscalizadora,assim como a elaboração de demonstraçõesfinanceiras ou contábeis especiais.§ 3º - Os membros do Conselho Fiscalpoderão assistir às reuniões da Diretoria, emque se deliberar sobre os assuntos em quedevam opinar.§ 4º - O Conselho Fiscal, a pedido de qual-quer de seus membros e a qualquer tempo,poderá ter acesso aos pareceres das contasefetuados por auditores externos indepen-dentes registrados no Conselho Regional deContabilidade (CRC) e na Comissão deValores Mobiliários (CVM), bem como dasdemonstrações financeiras determinadaspelas Leis Federais nºs 6.404, de 15 dedezembro de 1976 e 9.656, de 03 de junhode 1998, ou legislação subseqüente.§ 5º - As atribuições e poderes conferidos aoConselho Fiscal não podem ser outorgados aoutro órgão da Cruz Azul Saúde.§ 6º - O Conselho Fiscal poderá, para apurarfato cujo esclarecimento seja necessário aodesempenho de suas funções, formular, comjustificativa, questões a serem respondidaspor perito e solicitar à Diretoria que indique,para esse fim, no prazo máximo de 30 (trinta)dias, 3 (três) peritos, que podem ser pessoasfísicas ou jurídicas, de notório conhecimentona área em questão, dentre os quais o ConselhoFiscal escolherá 1 (um), cujos honorários serãopagos pela Cruz Azul Saúde.

Artigo 25 - Os integrantes do Conselho Fiscaldeverão comparecer às reuniões da AssembléiaGeral e responder aos pedidos de informaçõesformulados pelos associados.

§ 1º - Os pareceres e representações doConselho Fiscal, ou de qualquer um de seusmembros, poderão ser apresentados e lidosna Assembléia Geral, independentemente depublicação, ainda que a matéria não consteda pauta.§ 2º - Os casos de vacância de qualquer dosmembros do Conselho Fiscal serão resolvidospela convocação do suplente, cuja com-petência será idêntica à dos titulares, sendoesta feita pelo Presidente da Diretoria.

Artigo 26 - Os membros da Diretoria e doConselho Fiscal não receberão remuneraçãopelos serviços prestados para a Cruz Azul Saúde.

CAPÍTULO VDo Processo EleitoralArtigo 27 - O processo eleitoral inicia-se naprimeira quinzena de março, nos anos ímpares,com a designação, pela Diretoria, de uma Junta

Eleitoral, que regerá todo o processo.Parágrafo único - Para participar da eleição oassociado deverá estar quite com suasobrigações perante a Cruz Azul Saúde e empleno gozo de seus direitos estatutários.Artigo 28 - A eleição da Diretoria e doConselho Fiscal será realizada observadas asseguintes condições:I - elegibilidade de associados que estejam emdia com os pagamentos das contribuiçõesassociativas;II - atendimento aos requisitos instituídos pelaregulamentação das operadoras de planosprivados de assistência à saúde; III - inscrição das chapas candidatas até 5(cinco) dias úteis antes do dia previsto no editalpara a votação, perante a Junta Eleitoral,especialmente constituída para esse fim; IV - eleição por voto secreto.

§ 1º - Será considerada eleita a chapa com omaior número de votos.§ 2º - O número total de votos será computadosegundo os valores atribuídos no artigo 5ºdeste Estatuto.§ 3º - Havendo única chapa inscrita, aeleição será efetuada por aclamação.

Artigo 29 - As chapas serão compostas naseguinte conformidade:I - para a Diretoria: Diretor Presidente, DiretorFinanceiro, Secretário Geral e 1(um) Suplente; eII - para o Conselho Fiscal: Presidente, 2 (dois)Titulares e 1 (um) Suplente.

§ 1º - Os candidatos aos cargos indicadosneste artigo deverão ser associados há maisde 1 (um) ano e estar no gozo dos direitossociais.§ 2º - Os candidatos deverão preencher osrequisitos estabelecidos em ResoluçãoNormativa da Diretoria Colegiada daAgência Nacional de Saúde Suplementar(ANS), ou norma equivalente que venha asubstituí-la.

Artigo 30 - Os mandatos têm o caráter pessoaldo eleito enquanto Associado ou representantedeste, nos casos de Associado Instituidor ouEmpresarial, tendo a seguinte duração:I - Diretoria - 2 (dois) anos, permitida umareeleição; eII - Conselho Fiscal - 2 (dois) anos, vedada asua reeleição.

§ 1º - O direito de reeleição aplica-se a cadapessoa, independentemente de chapa.§ 2º - O suplente só será afetado pela regrarestritiva de reeleição se exercer efetivamenteo cargo, por qualquer tempo.

Artigo 31 - A Junta Eleitoral compor-se-á por3 (três) associados quites com as obrigaçõessociais, não pertencentes à Diretoria ou aoConselho Fiscal ou parentes de candidatosconsangüíneos ou afins até 3º grau, nemconcorrentes à eleição. Parágrafo único - A Junta Eleitoral considerar-se-á empossada logo que designada, e dissolvidacom a proclamação dos resultados.Artigo 32 - Compete à Junta Eleitoral:I - escolher, entre seus membros, umPresidente, funcionando os demais comoescrutinadores, um dos quais secretariará ostrabalhos;II - decidir as impugnações às candidaturas edeferir os registros dos candidatos;III - expedir instruções para as eleições, o exer-cício do voto e as apurações;

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IV - dirigir e fiscalizar a votação durante aseleições;V - assegurar a lisura da votação e apurarpublicamente os votos após o sufrágio;VI - lavrar as atas de suas reuniões.

§ 1º - As impugnações aos votos serão deci-didas, de pronto, pela Junta Eleitoral.§ 2º - Das decisões da Junta Eleitoral, caberárecurso por escrito à própria AssembléiaGeral convocada para a eleição, devendo talrecurso ser decidido antes de qualquer atoque dele dependa.

Artigo 33 - Encerrados os trabalhos, a Junta,imediatamente, proclamará o resultado dasapurações e o encaminhará ao Presidente daAssembléia Geral, juntamente com os recursosporventura interpostos, e, decididos estes pelaAssembléia, fará o Presidente a proclamaçãooficial do resultado do pleito, empossando deimediato a chapa eleita.Parágrafo único - Se houver recurso contra aproclamação dos resultados este deverá serinterposto de imediato e desde logo decidido,encerrando-se a Assembléia somente após essadecisão, irrecorrível e impostergável.

CAPÍTULO VIDos Recursos FinanceirosArtigo 34 - Os recursos financeiros necessáriosao cumprimento dos objetivos da Cruz AzulSaúde serão obtidos por meio de:I - recolhimento das contribuições associativasdo respectivo quadro;II - recolhimento de franquias e co-participaçõesdo quadro associativo;III - rendimentos de aplicações de seus ativosfinanceiros e outros pertinentes ao patrimôniosob sua administração;IV - doações, legados e heranças destinados aapoiar suas atividades;V - recebimento de "royalties" e direitosautorais;VI - Fundo de Instituição integralizado deconformidade com o estabelecido nos § 1º doartigo 4º e artigo 5º deste Estatuto;VII - Recolhimento de contribuições associati-vas extraordinárias vinculadas à realização deinvestimentos ou programas ligados à assistênciaà saúde dos associados.VIII - outros que, porventura, lhe foremdestinados.

§ 1º - Os excedentes financeiros serãoobrigatoriamente investidos em ampliação emelhoria das atividades desenvolvidas pelaCruz Azul Saúde.§ 2º - A disponibilidade financeira da CruzAzul Saúde ficará depositada em contacorrente e ou em aplicações financeiras, embancos da rede oficial ou particular, escolhi-dos pelo Diretor Presidente e pelo DiretorFinanceiro;§ 3º - Parte dos recursos financeiros poderádestinar-se à aquisição de bens imóveis,mediante proposta da Diretoria aAssembléia Geral.

CAPÍTULO VIIDo Patrimônio Social e a Dissolução daAssociaçãoArtigo 35 - Constituem patrimônio daAssociação todos os bens móveis, imóveis,direitos e valores que esta detenha, possua ouvenha adquirir, bem como tudo o que vier a

receber como doação, legado, subsídio, auxílioou outras receitas, de quaisquer origens lícitase legais. O patrimônio deverá ser administradoe utilizado, exclusivamente, para o estritocumprimento das finalidades da Associação.

§ 1º - Todo o patrimônio e todos os recursosfinanceiros da Associação serão destinados,integralmente, à realização de seus projetose objetivos institucionais, que terão sua origemprioritária determinada pela Diretoria.§ 2º - Em nenhuma hipótese os recursosobtidos pela Associação poderão ser dis-tribuídos, direta ou indiretamente, entre osassociados, diretores, instituidores,benfeitores ou qualquer outra pessoa físicaou jurídica ligada à Associação.§ 3º- A Diretoria ou a Assembléia Geralpoderão rejeitar, mediante decisão funda-mentada, as doações ou os legados dirigidosà Associação, que sejam gravados ouapresentem encargos de qualquer espécie,ou, ainda, que sejam ilícitos, ilegais oucontrários aos seus objetivos.

Artigo 36 - Na hipótese de a Assembléia Geraldeliberar pela dissolução da Cruz Azul Saúde,o remanescente do seu patrimônio líquido serádestinado à Cruz Azul de São Paulo, ou, nafalta desta, à Entidade de fins semelhantes, aser indicada, na oportunidade, pela mesmaAssembléia.Parágrafo único - A Assembléia Geral quedeliberar sobre a dissolução da Cruz AzulSaúde, nomeará um liquidante que será respon-sável pela administração da associação até asua final liquidação, ressalvado, em qualquercaso, o disposto na legislação que regulamentaa operação de planos privados de assistência àsaúde, no país, cumprindo a este liquidante,como primeiro objetivo, pagar e quitar todos oscompromissos e obrigações da Associação.Artigo 37 - É vedada a distribuição de bens oude parcela do patrimônio líquido em qualquerhipótese.

CAPÍTULO VIIIDas Disposições GeraisArtigo 38 - As atividades da Cruz Azul Saúdereger-se-ão pelo contido na Lei Federal nº9.656, de 3 de junho de 1998, que dispõe sobreos planos e seguros privados de assistência àsaúde, e demais regulamentações subseqüentes,e, em caso de sua revogação, pela legislaçãoque lhe vier substituir.Artigo 39 - Exceto o que dispõe o "caput" doartigo 23, entre os membros da Diretoria e doConselho Fiscal não poderá haver acúmulo defunções. Artigo 40 - Observado o artigo 23, na hipótesede vacância de cargo da Diretoria, e doConselho Fiscal, será convocado para assumí-loo respectivo suplente.Parágrafo único - Os cargos serão consideradosvagos nos casos em que o titular tenha falecido,tenha sido destituído ou tenha se afastadodefinitivamente das funções por motivospessoais ou de força-maior, ou ainda, por nãomais representar Associado.Artigo 41 - O exercício social coincidirá com oano civil, com início no dia 1º de janeiro e tér-mino no dia 31 de dezembro de cada ano.Artigo 42 - As dúvidas e omissões desteEstatuto serão submetidas à Diretoria e assoluções adotadas serão referendadas, ou não,

pela primeira Assembléia Geral que se seguir àcomunicação delas às partes interessadas.Artigo 43 - Os Titulares, integrantes de planosprivados de assistência à saúde, operados pelaCruz Azul Saúde S/C terão a sua admissãoautomática no novo quadro associativo com aentrada em vigor do presente Estatuto, inde-pendentemente de pedido, admitido seudesligamento a qualquer momento, medianterequerimento do interessado.Artigo 44 - O presente Estatuto entrará emvigor na data de sua aprovação, devendo serregistrado perante as repartições competentesno prazo máximo de 10 (dez) dias após tal data.Parágrafo único - O prazo de elaboração doRegimento Interno é de 180 (cento e oitenta)dias a contar da aprovação deste Estatuto.

CAPÍTULO IXDas Disposições Transitórias

Artigo 45 - A Assembléia Geral que aprovareste Estatuto elegerá, logo após esse ato, aDiretoria e o Conselho Fiscal.

§ 1º - O primeiro mandato da Diretoria e doConselho Fiscal, terá início na data de posse,quando da realização da Assembléia Geralde Transformação e aprovação desteEstatuto, e término na segunda quinzena domês de abril de 2007, quando da realizaçãoda Assembléia Geral Ordinária desse exercí-cio, sendo que os demais mandatos seguirãoa regra constante do artigo 30 deste Estatuto.§ 2º - Exclusivamente para o processoeleitoral de que trata este artigo, dispensam-se as formas e prazos pertinentes, devendo aJunta Eleitoral ser nomeada no transcorrerda própria Assembléia Geral e as chapasinscritas perante ela na mesma ocasião, dis-pensando-se também a exigência de serassociado há mais de 01 (um) ano, conformeprevisto no § 1º do artigo 29 deste Estatuto.§ 3º - Havendo inscrição de apenas 01 (uma)chapa, dispensa-se a nomeação de juntaeleitoral e a eleição se fará por aclamação,nos termos do § 3º do artigo 28.

São Paulo, 12 de novembro de 2004.

IlegívelCel Res PM Luís Carlos NunesPresidente da Assembléia Geral

IlegívelCel Res PM Antônio Bernardes de SouzaSecretário da Assembléia Geral

Visto:Ilegível

Dagoberto José Steinmeyer LimaAdvogado – OAB/SP nº 17.153CRF/MF nº 024.256.618-91

Registrado em 12/01/2005 no 8º Cartóriode Registro Civil das Pessoas Jurídicas deSão Paulo sob nº 7854

Registrado em 24/11/2004 no ConselhoRegional de Medicina do Estado de SãoPaulo - Seção de Registro de Empresas sobnº 27.874 nos termos da Lei Federal nº6.839/80

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Desde o dia 12 de novembro de 2004 a Cruz Azul Saúde temcomo Diretor Presidente o Sr. José Miguel de Moraes Júniorque assumiu o cargo com a proposta de promover o crescimen-to sólido da instituição e mantê-la em conformidade com as nor-mas e exigências da ANS.

Conheça um pouco a trajetória deste profissional que pela suaformação, competência e experiência se habilitou a este importantecargo e espera ocupá-lo com dignidade, honra e eficiência.Jornal Craz Saúde: Que atividades já desenvolveu em sua carreira?Moraes: Sou Tenente Coronel da Reserva da Polícia Militar e servia Corporação entre 1972 a 2002. Pertenço à Turma de Aspirantes de1976. Lá exerci atividades de administração, ligadas às áreas deplanejamento, finanças e orçamento.

Jornal Craz Saúde: Fale um pouco sobre sua formação civil.Moraes: Sou formado em Direito pela Universidade de São Paulo, turma de 1986. Tenho pós-graduação em DireitoEmpresarial pela Universidade Faculdades Metropolitanas Unidas e especialização em Direito Tributário pela EscolaSuperior de Advocacia da OAB/SP. Atualmente sou pós-graduando em Administração de Planos e Seguros de Saúde, pelo Centro Universitário SENAC. Sou advogado inscrito na OAB, Subseção Santana, onde atuo como Coordenador da Comissão de Planos de Saúde.Jornal Craz Saúde: Qual sua experiência no segmento de saúde?Moraes: Em 1992 ingressei como membro da Diretoria da Cruz Azul de São Paulo. Entre 93 e 95 fui DiretorTesoureiro e de 2003 a 2004 passei a ser Administrador de Contratos, Convênios e Novos Negócios.

O Perfil do Presidente

Ficou esclarecido que o desequi-líbrio financeiro se deve ao baixovalor das contribuições associativasreferentes aos planos mais antigos(os então Majorados, PROCAM eSócios Civis).

Por esta razão, foi aprovada pela

Assembléia a designação de umaComissão mista, integrada porrepresentantes da Diretoria, ConselhoFiscal e Associados, para analisare sugerir propostas visando a apli-cação de reajustes diferenciadosnestes planos.

Na mesma oportunidade foiaprovado o Balanço Anual doExercício de 2.004 com apreciação deauditoria independente e parecerfavorável do Conselho Fiscal. Foramainda aprovados o Organograma e oRegimento Interno da nova entidadeassociativa.

Acha-se encartado neste Informativo,cópia fiel do Estatuto da AssociaçãoAssistencial de Saúde SuplementarCruz Azul Saúde.

Luciano Antonio da SilvaSecretário Geral

Assembléia Geral da Cruz Azul SaúdeNo último dia 18 de Abril,

ocorreu no auditório da CruzAzul São Paulo, a 1ª AssembléiaGeral Ordinária da Associação

Assistencial de SaúdeSuplementar Cruz Azul Saúde,

ocasião em que foi apresentadoum relatório gerencial sobre a

situação da Operadora, constandode uma análise que indica a

adoção de medidas visando amanutenção da estabilidade

financeira da instituição.

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Informações ao Associado

Utilização da redecredenciadaPara a comodidade do associado a Cruz Azul Saúde mantém umarede credenciada de médicos especialistas, clínicas e laboratóriosabrangendo a área da capital e região do ABC.Consulte a nossa Central deAtendimento pelos telefones (11) 3348-4200 e 3348-4105, paraobter informações sobre comorealizar consultas na especialidademédica desejada, exames e outrosprocedimentos, em local mais próximo de sua residência. Em breve, também disponibilizaremosestas informações via Internet.

Com alguma freqüência, algunsassociados têm solicitado oressarcimento de despesas decor-rentes de atendimento médicoocorrido fora da nossa área dea b r a n g ê n c i a c o n t r a t u a l (CAPITAL E REGIÃO DO ABC).Em tal circunstância, os atendimentoseletivos (normais), não desfrutam decobertura no que diz respeito aressarcimentos de qualquer natureza,conforme previsto em contrato.Diante de emergência médica ocorridano âmbito estadual, porém fora daárea de cobertura, o associado deverá

arcar particularmente com as despesas,diretamente com o prestador daassistência médica. Após o evento,solicitará o ressarcimento com ajuntada dos necessários comprovantesde emergência e custos, por força denorma contratual.Comprovada a emergência (dentrodo Estado de São Paulo), o reembolsoserá efetivado com base nos valorespraticados pela Cruz Azul Saúde, emrelação aos seus credenciados, medidacomum entre as operadoras, mas quepode resultar em prejuízo financeiroao associado.

Área de cobertura

Sempre que um paciente internado recebe alta hospitalar, os familiares sãoavisados e devem providenciar sua remoção ainda na data do evento. Istoporque a partir da liberação médica encerra-se o encargo da Cruz AzulSaúde em relação a posteriores custos hospitalares, dentre eles, diárias extras. Apesar da alta, caso o associado ou seu responsável resolva pela permanênciano hospital ou pela transferência para outro estabelecimento particular, as despesas decorrentes passarão a ser de sua responsabilidade.

Alta de paciente internado

A primeira convocação dar-se-áàs 09:30 horas da referida data, coma presença mínima de 1/3 (um terço)dos associados com direito a voto e,em segunda convocação, trinta minu-tos depois, com qualquer número,para tratar da seguinte ordem do dia:

1 – Apresentação da proposta

elaborada pela Comissão Mista,designada na Assembléia GeralOrdinária de 18 de Abril de 2005,visando a readequação das con-tribuições associativas deficitárias.

2 – Deliberação sobre a imple-mentação de Campanha Especial deMigração de Planos, na forma de

adesão facultativa, com base naproposta da Comissão Mista.

3 - Outros assuntos de interesseapresentados em plenário.

São Paulo, 11 de Julho de 2005.José Miguel de Moraes Júnior

Diretor Presidente da AASSCAS

Edital de convocação de Assembléia Geral ExtraordináriaO Diretor Presidente da AASSCAS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 20, inciso II do Estatuto

da entidade, convoca os associados que estejam no pleno exercício de seus direitos, para a SEGUNDAASSEMBLÉIA GERAL -EXTRAORDINÁRIA, a realizar-se no dia 09 de Agosto de 2005, no Salão Social daAssociação dos Oficiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Sede do Barro Branco, sito à R. Tenente JúlioPrado Neves nº 1.155, Bairro da Água Fria - Capital - SP.

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Gestão focada em qualidade

No cargo desde abril, ele afirma que para o alcance deste objetivo é precisopermitir e estimular a ampliação da capacidade de toda equipe de funcionários,promovendo assim, realização pessoal e profissional, estimulando um maior envolvi-mento e comprometimento. "Desta forma agregaremos valores e atuaremos em umbom ambiente de trabalho. Isto é essencial para que nossos associados continuemsendo atendidos com presteza", completa o gerente administrativo.

Edgar que possui ampla experiência no ramo de assistência médica, diz que buscaráa excelência do atendimento através de qualidade, rapidez e eficiência, consolidandoassim, a Cruz Azul Saúde como uma entidade bem sucedida.

"Buscarei ter uma gestão colegiada, assegurando o cumprimento de nossos objetivos e buscando sempre um diferencial de mercado através da excelência naprestação de serviços". Com estas palavras o novo gerente administrativo da CrazSaúde, Edgar Cuccolo, resume suas pretensões à frente da Cruz Azul Saúde.

Equipe Administrativa da Cruz Azul Saúde

Programa de Qualificação da Saúde SuplementarCom o intuito de garantir um

bom nível dos serviços prestadospelas operadoras de planos de saúdea Agência Nacional de Saúde(ANS) lançou em abril deste ano oPrograma de Qualificação daSaúde Suplementar. Através delea Agência propõe novos modelosassistenciais como forma deadequar sua ação reguladora.

A idéia central é a ênfase naqualificação do papel de todos os setores

envolvidos. Dentre eles, as operadoras,os prestadores, os beneficiários e opróprio órgão regulador. Além disso,todas as dimensões de funciona-mento do setor também devem serinseridas no processo, tais como aatenção à saúde, a estrutura, a operação,a situação econômico-financeira e asatisfação dos beneficiários.

Esta nova visão propõe a construçãode um setor de saúde suplementarcujo principal interesse seja a pro-

dução da saúde. Um setor que sejacentrado no usuário, realizandoações de promoção à saúde e deprevenção de doenças.

A Cruz Azul Saúde atua de acordocom normas que proporcionam asegurança e a satisfação do cliente.Considerando que todo esforçovisando melhorias deve ser incenti-vado, continuaremos atuandoconforme as exigências e regula-mentações da ANS.

Atualmente apenas 21%(vinte e em por cento) dapopulação brasileira tem

acesso aos serviços deassistência médica, ofereci-

da pelas operadoras deplanos de saúde. Estas

entidades atuam de formasuplementar ao sistema

público, representado peloSUS e pelas demais estru-

turas públicas de saúde.Reconhecidamente quase

todas as empresas destesegmento passam hoje por

dificuldades financeiras,devido a fatores elucidados

a seguir. Diante desta realidade, a Cruz Azul

Saúde pretende superar osdesafios investindo em seuspontos positivos e corrigindo

os seus pontos fracos,através de um planejamento

estratégico apoiado por seu Conselho Fiscal e

por representantes dos associados.

CORREIOS

ImpressoEspecial

7220699000/2003-DR/SPMCruz Azul Saúde

DEVOLUÇÃOGARANTIDACORREIOS

A realidade atual da Saúde Suplementar no Brasil.O sistema de saúde suplementar surge no Brasil nas décadas de 60 e 70, diante da deficiência do então

INAMPS. Este segmento de saúde teve a SUSEP - Superintendência de Seguros Privados como seu

primeiro órgão fiscalizador. Com a regulamentação do setor pela Lei Federal 9656/98, tornou-se

necessária a criação da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, na forma de autarquia espe-

cial, ligada ao Ministério da Saúde, porém, com autonomia administrativa própria (Lei nº 9.961/00).

Quase a totalidade das Operadoras de Planos de Saúde – OPS enfrentam hoje significativas dificuldades

financeiras, que têm como principais causas:

• elevação da sinistralidade (envelhecimento acelerado da população e maior utilização da rede credenciada);

• constante aumento dos custos hospitalares;

• agregação de novas tecnologias em materiais, diagnoses e fármacos, anteriormente não previstos;

• impossibilidade de repassar reajustes aos beneficiários;

• forte incidência de beneficiários de planos antigos e com valores defasados;

• significativa elevação dos custos administrativos, diante da necessidade da constante implementação

de bases informatizadas, contratação de assessorias especializadas e o pagamento de taxas a ANS.

Diante deste cenário a CRUZ AZUL SAÚDE tem a seu favor os seguintes fatores:

• utilização de hospital de referência com custos mais baixos;

• tradição na assistência dos servidores militares estaduais e familiares;

• seus planos têm preços acessíveis, se comparados com o mercado de planos de saúde;

• é dotada de confiabilidade por ser administrada por ex-componentes da Corporação;

• é patente o sentimento coletivo de seus beneficiários da importância dos serviços de assistência à saúde.

Concluindo, compete à atual Diretoria da CRUZ AZUL SAÚDE, definir um planejamento estratégico,

apoiado na participação de seu Conselho Fiscal e de representantes dos associados, no sentido de que os

obstáculos acima descritos sejam superados, preferencialmente nesta gestão, e que as perspectivas futuras

contemplem a viabilidade na consecução das seguintes metas:

• ser operadora que atue com vendas abertas ao público em geral.

• expandir a rede credenciada para atrair novos associados;

• reduzir a faixa etária média de 45 para 40 anos em curto prazo;

• incentivar a migração dos planos antigos para planos abrangidos pela nova regulamentação;

É necessário enfatizar que a implementação das mudanças acima descritas serão apoiadas pelas

Assembléias, que definirão o melhor caminho para o futuro da entidade.