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O que é a Reforma Psiquiátrica?
É a ampla mudança do atendimento público em Saúde Mental, garantindo o acesso da população aos serviços e o respeito a seus direitos e liberdade. É amparada pela Lei Nº 10.216/2001, conquista de uma luta social que durou 12 anos. Significa a mudança do modelo de tratamento: no lugar do isolamento, o convivio na familia e na comunidade. O atendimento é feito no CAPS – Centro de Atenção Psicossocial, Residências Terapêuticas, Ambulátórios, Hospitais Gerais, Centros de Convivencia. As internações, quando necessárias, são feitas em hospitais gerais ou nos CAPS/24horas.
O que são Transtornos Mentais?
São alterações do funcionamento da mente que prejudicam o desempenho da pessoa na vida familiar, na vida social, na vida pessoal, no trabalho, nos estudos, na compreensão de si e dos outros, na possibilidade de autocrítica, na tolerância aos problemas e na possibilidade de ter prazer na vida em geral. Isto significa que os transtornos mentais não deixam nenhum aspecto da condição humana intocado.
Dados Importantes
3% da população geral sofre com transtornos mentais severos e persistentes;
Mais que 6% da população apresenta transtornos psquiátricos decorrentes do uso de Álcool e outras drogas.
12% da população necessita de algum atendimento em saúde mental, seja ele contínuo ou eventual.
2,3% do orçamento anual do SUS vai para a Saúde Mental
Transtornos Mentais: Desafiando os Preconceitos
Durante séculos as pessoas com sofrimento mental foram afastadas do resto da sociedade, algumas vezes encarcerados, em condições precárias, sem direito a se manifestar na condução de suas vidas. Hoje em dia, as atitudes negativas os afastam da sociedade de maneiras mais sutis, mas com a mesma efetividade.
Direitos de Cidadão
É preciso que pessoas com transtornos mentais sejam reconhecidas como seres integrais, dignos, com direito à liberdade, à integridade física e moral, à reabilitação para o trabalho e à qualidade de vida. Para alcançar esses objetivos, devemos trabalhar em conjunto e diminuir o preconceito por parte dos profissionais de saúde, das famílias e das comunidade. Afinal, aceitar e tratar com respeito e afeto o portador de transtorno mental é o melhor caminho para sua reabilitação e para o fortalecimento de sua cidadania.